Experiência e Luxo_ações Estratégicas Do Mercado Do Sexo Em Goiânia-go

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Artigo sobre o mercado do sexo de luxo na cidade de Goiânia

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  • EXPERINCIA E LUXO: AES ESTRATGICAS DO

    MERCADO DO SEXO EM GOINIA-GO

    DANIEL MORAIS VIEIRA

    ORIENTADOR: PROF. DR. YCARIM MELGAO BARBOSA

  • Investigar a relao entre as estratgias do mundo empresarial

    e a explorao da prostituio como negcio de luxo.

    OBJETIVO

  • A Espetacularizao da oferta do sexo de luxo camuflou a

    prostituio transformando esta prtica em negcio ?

    PROBLEMA

    A espetacularizao da oferta do sexo de luxo, ao camuflar a

    prostituio, favoreceu a transformao desta prtica em negcio.

    A priori, supe-se que a segmentao do sexo de luxo e o

    posicionamento competitivo para diferenciar-se da concorrncia faz

    com que a prostituio assuma um carter mais aceitvel entre asociedade.

  • Geralmente, esses temas remetem a uma avaliao direcionada

    explorao sexual, trfico de pessoas ou outros assuntos de

    questo moral. Portanto, percebe-se uma movimentao financeira

    e econmica considervel neste ramo, construda historicamente, a

    exemplo dos bordis que surgiram uma estrutura empresarial

    complexa e suscetvel s mesmas foras que interferem a qualquer

    estrutura organizacional.

    JUSTIFICATIVA

  • Identificar estratgias que tornam a oferta do sexo um negcio

    direcionado a um mercado de luxo e a um pblico exclusivo,considerando o fato de que se trata de uma atividade que pode, de

    certa forma, fomentar a explorao sexual.

    OBJETIVOS

    Estratgias: posicionamento de mercado

    Economia do entretenimento;

    Economia da experincia.

  • CAPTULO 1 A evoluo da prostituio no tempo

    CAPTULO 2 Gesto estratgica na mercantilizao do sexo de

    luxo

    CAPTULO 3 Espetacularizao do sexo e a economia da

    experincia

    ESTRUTURA DA DISSERTAO

  • Pesquisa Bibliogrfica;

    Pesquisa Qualitativa (Observador participante e no-participante)

    Entrevistas Formais e Informais;

    Visitas in loco

    Entrevista com o proprietrio

    Entrevista com 3 garotas de programa

    Pesquisa pelo site da empresa

    Observao da divulgao da empresa na cidade de Goinia

    METODOLOGIA

  • [...] quanto maior o montante pago para adquirir o servio por ela

    oferecido, mais ela se afasta do esteretipo social ligado figurada prostituta. A prpria nomenclatura utilizada se modifica: ela deixa

    de ser prostituta e passar a ser garota de programa, e tal fato no

    indiferente; a fora social de um ou outro termo no pode ser

    desconsiderada (RUSSO, 2007, p. 503).

    A EVOLUO DA PROSTITUIO NO TEMPO

  • Conforme Cdigo Penal Brasileiro (Redao dada pela Lei

    12.015 de 2009

    Art. 227 induzir algum a satisfazer a lascvia de outrem:

    Art. 228 Induzir algum prostituio ou outra forma de

    explorao sexual, facilit-la, impedir ou dificultar que algum a

    abandone.

    Art. 229 Manter, por conta prpria ou de terceiro, estabelecimento

    em que ocorra explorao sexual, haja ou no, intuito de lucro ou

    mediao direta do proprietrio ou gerente (BRASIL, 2009).

    A EVOLUO DA PROSTITUIO NO TEMPO

  • Quando a maioria dos consumidores pode adquirir os bens que

    preenchem suas necessidades bsicas de sobrevivncia e ainda

    lhes resta algum dinheiro, tendem a adquirir produtos e servios que

    possuam significado emocional para eles

    (SILVERSTEIN et al. 2005, p. 15).

    GESTO ESTRATGICA NA MERCANTILIZAO DO SEXO DE LUXO

  • de um contexto socioeconmico com a finalidade de divertir, entreter

    (COAN, 2012)

    GESTO ESTRATGICA NA MERCANTILIZAO DO SEXO DE LUXO

  • paixo pelo luxo no exclusivamente alimentada pelo desejo de

    ser admirado, de despertar inveja, de ser reconhecido pelo outro,

    tambm sustentada pelo desejo de admirar a si prprio, de

    deleitar-se consigo mesmo e de uma imagem elitista

    (LIPOVETSKY, 2009, p. 52).

    GESTO ESTRATGICA NA MERCANTILIZAO DO SEXO DE LUXO

  • experincia ocorre quando a inteno da empresa aliada a

    estratgia usa servios como o palco, e bens como adereos, para

    envolver os clientes individuais de uma forma a criar um evento

    memorvel. Commodities so fungveis, bens tangveis, servios

    intangveis e experincias

    (PINE II; GILMORE, 1999, p. 98).

    ESPETACULARIZAO DO SEXO E A ECONOMIA DA EXPERINCIA

  • A PESQUISA

    A Empresa em questo o Real Priv.

    rea de 30 mil m;

    Localizao: BR 153 Km 11, sentido sada para So Paulo (Acesso fcil a

    bairros nobres de Goinia);

    Horrio de Funcionamento: Segunda a sexta a partir das 21:00h

    Fonte: web site da empresa

  • A PESQUISA

    A empresa j est no mercado Goiano h 23 anos;

    Compra do estabelecimento e mudana estratgica;

    bom atendimento, sofisticao e as melhores

    meninas .

    A casa oferece shows de strip-tease e no programas.

    Estrutura de back stage para montagem do espetculo (salo de beleza

    com cabelereiro e manicure)

    Armrios com chaves para as garotas de programa guardarem seus

    pertences e dinheiro dos programas

    Constantemente uma viatura da polcia aparece no estabelecimento

    Ticket mdio de consumo : R$ 500,00

    Luxo X Prestgio.

    Fonte: web site da empresa

  • Fonte: Folder distribudo pela empresa

  • A PESQUISA

    Mudana da publicidade para reforar o imaginrio sobre a

    empresa e reforar a procura por sexo.

    A concorrncia ajuda na criao desta imagem. mais

    elevada a procura por sexo, mais se eleva o desejo dos .

    A concorrncia impulsiona o negcio.

    Fonte: fotos feita pelo autor