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EXPERIÊNCIAS DE MEDIAÇÃO NO ESPAÇO DO CONHECIMENTO: DESDOBRAMENTOS DA EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA “SEU LIXANDRE – NARRATIVAS DE CATAÇÃO”
Lucas Lima Fernandes Padoan (Universidade Federal de Minas Gerais)
Resumo: O Espaço do Conhecimento é uma instituição de formação e divulgação cientifica, criada com o objetivo de diminuir a distância entre o conhecimento produzido dentro da universidade e a população de maneira geral. Por ser um espaço dinâmico, é frequentemente palco de exposições temporárias, como é o caso da exposição “Seu Lixandre – Narrativas de Catação”, onde, em parceria com a ASMARE (Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável), aborda sobre a trajetória dos catadores de materiais recicláveis, trazendo sua visão de mundo, os desafios e suas conquistas. Posto isso, contextualizamos a parceria e realizamos um levantamento histórico acerca das tentativa de implantar coleta seletiva no Espaço, a qual só foi possível estabelecer após o sucesso da exposição temporária idealizada. Por fim, apresentamos aqui os desdobramento de “Seu Lixandre” através da mediação feita pelos monitores bolsistas, evidenciando momentos de reflexão, quebras de paradigma e preconceito através da educação ambiental.
Palavras-chaves: Educação ambiental; Coleta seletiva; ASMARE; mediação.
ISSN 1984-9354
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 08 e 09 de agosto de 2014
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Introdução Os museus são idealizados em função de objetivos distintos e se configuram de diversas
formas, contudo, sempre exercem uma função social (SHCEINER, 2012). Nesse sentido, pode-se
afirmar que os museus desempenham um papel crucial no processo de formação e aprendizagem
de indivíduos, como é o caso do Espaço do Conhecimento UFMG.
O Espaço do Conhecimento é uma instituição de formação e divulgação cientifica, criada
com o objetivo de diminuir a distância entre o conhecimento produzido dentro da universidade e a
população de maneira geral. Assim, o Espaço oferece a possibilidade de mostrar o que está por de
trás da produção científica, bem como propor reflexões acerca do subjetivismo e rigidez da
ciência.
Por ser um espaço dinâmico, é frequentemente palco de exposições temporárias idealizadas
e coordenadas pelo Núcleo de Expografia com o apoio do Núcleo de Ações Educativas, sendo,
portanto, colocado em prática ideias de intervenções na exposição, como é o caso da exposição
temporária “Seu Lixandre – Narrativas de Catação”, fruto de uma parceria entre o Espaço e a
ASMARE (Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável), abordando a
trajetória dos catadores de materiais recicláveis, trazendo sua visão de mundo, os desafios e suas
conquistas.
Sendo assim, esse estudo pretende destacar as experiências vivenciadas através do
exercício da mediação por monitores bolsistas com alunos de diversas escolas, de idades variadas
e oriundas de lógicas e/ou racionalidades completamente distintas, proporcionando discussões
fantásticas, sendo facilmente observável momentos onde há quebras de paradigmas e
preconceitos.
Por fim, seguindo essa lógica, esse trabalho também tem como objetivo salientar e colocar
em evidência a realidade dos catadores de materiais recicláveis, uma racionalidade considerada
invisível em nossa sociedade, permeada por preconceitos, onde muitos acabam desconsiderando e
inferiorizando um indivíduo por sua atividade laboral.
Metodologia Esse estudo é produto de dois anos atuando como bolsista de extensão no Espaço o
Conhecimento UFMG, atuando em projetos que contemplam (i) implementação de coleta seletiva;
(ii) participação e contribuição na parceria com a ASMARE para a concepção da exposição “Seu
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Lixandre – Narrativas de Catação” e, por fim, (iii) a mediação entre a exposição idealizada e o
público espontâneo/turmas escolares.
A primeira etapa constituiu basicamente em tentativas de implementação da coleta seletiva
no Espaço do Conhecimento, considerando sua estrutura e regimento interno para a seleção do
material, assim como as possibilidades de coleta e entrega via prefeitura e parcerias.
Em um segundo momento descreveremos brevemente a formalização da parceria com
ASMARE, Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável, assim como os
encontros e reuniões que suscitaram na idealização da exposição.
Por fim, colocaremos em evidência os desdobramentos da exposição temporária “Seu
Lixandre” em função das experiências vivenciadas durante o exercício da mediação, bem como
breves relatos do impacto, principalmente, em grupos escolares.
Resultados e discussão a) Coleta seletiva no Espaço do Conhecimento UFMG
Antes da concepção da exposição “Seu Lixandre”, o 2° andar apresentava uma exposição cujo
temática abordada era a sustentabilidade e o consumo consciente. Posto isso, por se tratar de uma
instituição de peso, esperava-se que o mesmo desse o exemplo, contudo, o Espaço passou três
anos sem coleta seletiva, o que acabava gerando ironias quanto ao seu papel social, uma vez que
pregava-se uma posição e assumia-se outra.
Por se tratar de um museu localizado na Praça da Liberdade, uma região privilegiada de Belo
Horizonte, é de se esperar que o mesmo receba uma grande quantidade de visitantes. Assim, uma
das necessidades básicas do ser humano é a água, o que faz com que alguns locais públicos
implantem bebedouros, no entanto, o Espaço é abastecido com filtros em alguns andares do
prédio, os quais são acessíveis através de copos plástico.
Como não havia nenhum projeto relacionado a coleta seletiva, todo o resíduo produzido no
museu era recolhido da maneira convencional, incluindo as quantidades exacerbadas de copos
plásticos e, principalmente, material de escritório.
Visto a necessidade emergencial de implementação da coleta seletiva, foi proposto um
projeto envolvendo os copos plásticos, onde o mesmo seria coletado por um determinado período
de tempo afim de observar a quantidade de copos plásticos que eram gastos. Desse modo, foram
coletados copos plásticos entre os meses de junho a setembro do ano de 2012.
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Tabela 1. Coleta de copos plásticos no Espaço do Conhecimento entre os meses de junho a setembro.
Verificamos que o mês de julho configurou-se no período de maior consumo de copos
plásticos, o que se deve ao fato de constituir em um mês onde as escolas encontram-se de férias e
o número de visitantes aumentam consideravelmente.
Apesar de copos descartáveis serem economicamente baratos, o impacto do descarte desse
material é enorme para o meio ambiente se considerarmos a quantidade que é gasta no Espaço do
Conhecimento anualmente, para evitar tal desperdício, traçamos algumas possibilidades para
evitar que a mesma situação se prolongasse.
Foi realizado um levantamento onde constatou-se duas alternativas para realizar o descarte
desse material reciclável em Belo Horizonte, ambos a partir de dois programas públicos de coleta
seletiva: Porta a Porta e Ponto a Ponto.
1. Porta a Porta
Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, esse modelo de coleta é realizado pela rotação de
um caminhão da prefeitura em bairros pré-definidos, contudo, a população atendida por esse
serviço é ínfima, mesmo após a implementação do projeto de expansão concluído em novembro
de 2008, onde 30 bairros recebem esse serviço regularmente, sendo eles localizados em regiões
nobres
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Tabela 2. Bairros com atendimento de coleta seletiva Porta a Porta. Fonte: Prefeitura de Belo Horizonte.
Bairros atendidos em Belo Horizonte
Total de bairros
30 284
.
Tabela 3. População atendida pelo programa de coleta seletiva Porta a Porta. Prefeitura de Belo Horizonte.
População atendida População total
332.562 hab. 2.375.444 hab.
Como pode ser observada nas tabelas a cima, apenas 9% dos bairros são atendidos, ou seja,
apenas cerca de 14% dos belo horizontinos são agraciados por um serviço extremamente
importante, visto o ritmo de crescimento acelerado da capital.
2. Ponto a Ponto
O programa de coleta Ponto a Ponto foi proposto em 1993, consistindo em, basicamente,
na instalação de Locais de entrega voluntária – LEVs – em pontos específicos da cidade. Os
denominados LEVs configuram-se em uma série de containers preparados para a coleta de metal,
vidro, papel e plástico em locais públicos, ficando disponíveis 24 horas para a população. Segundo
a SLU, a Superintendência de Limpeza Urbana, no ano de 2008 era possível encontrar 150
containers em Belo Horizonte, no entanto, em 2012, esse número já cai para 97 containers.
Sintetizando, o Espaço do Conhecimento se encontra em uma região atendida por ambos
os programas, tanto a coleta de Porta a Porta, quanto a coleta de Ponto a Ponto. Contudo, o setor
administrativo se manteve inerte quanto as questões relacionadas à sustentabilidade e reciclagem,
principalmente o que diz respeito a coleta dos copos descartáveis, visto que a iniciativa partiu do
setor Educativo
.
b) Consolidação da parceria Espaço do Conhecimento – ASMARE
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Com a impossibilidade de usufruir dos programas da prefeitura de coleta seletiva, a equipe de
Ações Educativas buscou estabelecer novos contatos com a finalidade de sanar o problema dos
resíduos sólidos.
No primeiro semestre de 2013, estabelecemos um primeiro contato com a ASMARE,
Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável, onde foi discutido a
problemática dos resíduos sólidos em Belo Horizonte, bem como a inserção dos catadores de
papel nessa questão. Feito isso, foi proposto uma futura visita da equipe de mediadores do Espaço
ao galpão de trabalho da ASMARE.
Ao visitar o galpão de trabalho, conhecemos um pouco da trajetória de vida de alguns
catadores de materiais recicláveis, bem como suas condições de trabalho e a realidade em que o
mesmo está inserido, sendo possível abstrair um pouco do cotidiano em que os catadores
vivenciam.
Desse modo, conhecemos um pouquinho não só das histórias de vida de indivíduos, mas sim
da trajetória de um grupo, hoje legitimado como ASMARE, mas que a 20 anos atrás eram
considerados moradores de rua, mendigos e até mesmo, confundidos com lixo. Preconceito que
até hoje é difícil de quebrar.
Figura 1. Local de entrada e triagem do material coletado.
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A segunda etapa dessa parceria foi um segundo encontro realizado no restaurante Reciclo,
pertencente a Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável, onde todos
os funcionários são ex presidiários, moradores de rua e catadores de material reciclável. É válido
ressaltar que o restaurante localiza-se na região centro-sul de Belo Horizonte, porção nobre da
cidade.
É fascinante o fato de existir um restaurante em meio à um bairro nobre de Belo Horizonte,
onde a equipe é inteiramente formada por pessoas em que a sociedade julgaria problemática, no
entanto, lá recebem apoio para recomeçarem, provando que a ASMARE, além de reciclar resíduos
sólidos, também recicla pessoas. Em outras palavras, participa de um processo de reconstrução da
cidadania de seus funcionários.
Desse modo, conhecendo um pouquinho mais da realidade dos catadores, foi proposto o
inverso, que a história e trajetória de vida desses indivíduos e cidadãos brasileiros fossem levados
ao museu, evidenciando suas dificuldades e conquistas a toda a comunidade, uma vez que a
realidade de todos os catadores é invisível aos olhos de nosso cotidiano dinâmico e egoísta.
c) Implementação e desdobramentos da exposição “Seu Lixandre – Narrativas de Catação”
Durante o processo de concepção da exposição, conseguimos finalmente implementar um
sistema de coleta seletiva, onde com a conscientização do setor administrativo do museu, a equipe
nos auxiliou na coleta do material reciclável. Além do material de escritório e copos descartáveis,
estávamos recolhendo também material da casa dos próprios funcionários, resultando em um
acumulo significativo por mês.
Esse material entregue a ASMARE passa a obter uma significação ainda maior, uma vez que
ele não se dirige ao galpão de triagem da ASMARE, mas sim ao Restaurante Reciclo, ou seja,
trazendo o benefício da bolsa reciclagem aos funcionários.
A bolsa reciclagem, segundo a Agência de Minas, se configura por um benefício trimestral
para aqueles que exercem a função de coleta de materiais recicláveis, onde o valor é obtido a partir
do total coletado.
Sendo assim, inicia-se as pesquisas para implementação da exposição, a qual foi coordenada
pelo Núcleo de Expografia do Espaço, com o apoio e auxílio do núcleo de Ações Educativas.
Foram realizadas reuniões periódicas entre o Espaço e a ASMARE, afim de nortear os pontos
principais a serem tratados na exposição, desse modo, foi concedido pela Associação ao Espaço
uma compilação com reportagens do 20 anos de trajetória para subsidiar as pesquisas para a
implementação da exposição.
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Desse modo, a exposição foi idealizada de uma maneira que representasse de fato uma
narrativa acerca da trajetória de vida dos catadores de materiais recicláveis, onde, a primeira
instalação contextualiza o visitante sobre a problemática dos resíduos sólidos (figura 2).
Figura 2. Painel introdutório: quantidade de resíduos sólidos produzidos no mundo.
O painel contabiliza a quantidade de resíduos produzidos no mundo, aumentando cerca de
42 toneladas por segundo. Há seis pequenos painéis mostrando a quantidade de resíduos
produzidos por país, em função de sua população e consumo. Além de situar o visitante na questão
do lixo, ao lado temos um texto informativo sobre o crescimento populacional.
Em seguida, temos um segundo painel introduzindo ao visitante o conceito de consumo
consciente, além de trazer informações em blocos interativos sobre sustentabilidade de atitudes
sustentáveis.
No corredor paralelo às instalações já citadas, temos duas salas em que passam vídeos com
relatos dos catadores e documentos que corroboram com suas histórias. As cadeiras e a decoração
são todas elaboradas com materiais recicláveis (figura 3).
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Figura 3. Decoração da exposição feita de material reciclável.
Um dos elementos mais importantes da exposição configura-se em um carro de coleta
montado pelos próprios catadores no Espaço, bem na entrada do andar, justamente para causar
espanto em função do tamanho e peso (figura 4).
Figura 4. Carrinho montado por catadores de material reciclável na entrada do andar.
Desse modo, o ambiente foi reconstruído e, principalmente, resignificado para aproximar a
realidade vivenciada pelos catadores para o público visitante, facilitando também a mediação
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realizada pelos bolsistas, uma vez que contamos com algo palpável para legitimar o discurso
(GRUPELLI, 2008).
Seguindo a linha de raciocínio proposta pela exposição “Seu Lixandre”, a mediação com
grupos escolares se inicia no painel inicial, uma vez que é preciso contextualizar a problemática
do resíduos sólidos. Enquanto isso, é nítido como os olhares se desviam para o carrinho, inclusive
é frequente os comentários acerca de mal odor, sendo que o lixo presente no carrinho é
exclusivamente papel.
Durante a mediação é perceptível como os alunos tratam a profissão de catador em tom de
ironia, sempre rebaixando as atividades realizadas, sem se dar conta que o mesmo realiza um
atividade extremamente difícil e importante para a nossa sociedade. É nesse momento que o
carrinho entra, como uma forma de quebrar a visão preconceituosa de que a maior parte dos
alunos tem quando chegam ao andar, visto que, ao tentarem empurra-lo muitos percebem a quão
difícil é, mesmo que o peso (aproximadamente 250 kg) seja de ¼ do que geralmente é considerado
um carrinho cheio.
Após essa mudança de valores, sempre acaba suscitando discussões fantásticas acerca do
mundo dos catadores, a transformação súbita de pensamento após sentir nos braços por 15
minutos o que um catador vive dia-a-dia é fascinante. Feito isso, eles se sentem prontos a imergir
nos vídeos que evidenciam relatos dos catadores, assistindo com olhares atentos e curiosos, sobre
um grupo que anteriormente eles menosprezariam.
Conclusões Analisamos aqui toda a caminhada em busca de uma sustentabilidade prática em frente a
um discurso pré-concebido pela própria instituição. Permeamos as tentativas de implantar coleta
seletiva durante o ano de 2012 até o estabelecimento da parceria com a ASMARE, que ocasionou
na exposição “Seu Lixandre” e a coleta do material reciclável produzido pelo Espaço.
Enfatizamos a necessidade de que uma gestão, seja ela em uma empresa ou instituição
pública, tenha a comunicação como elemento primordial, uma vez que a complexidade dos
problemas enfrentados hoje é facilmente resolvido se houver alinhamento entre os diferentes
setores de trabalho.
A questão aqui discutida, abre espaço para um debate teórico sobre a organização do
espaço, assim como as dinâmicas existentes dentro da gestão social (PEREIRA, 2011), uma vez
que estamos falando de uma minoria discriminada e marginalizada.
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Assim, percebemos uma nítida luta pela significação do espaço, onde temos um grupo
historicamente excluído lutando pelo seu lugar na sociedade. Dessa maneira, vemos em “Seu
Lixandre” uma forma de garantir a concepção do espaço abstrato, a fim de equilibrar a
heterogeneidade do espaço concreto (LEFEBVRE, apud LASCHEFSKI, 2008).
Por fim, vemos a dificuldade da conquista do espaço e usamos a mediação como ferramenta
fundamental no exercício da função social do Espaço do Conhecimento, garantindo desse modo, um
ponto de reflexão importante para a mudança de comportamento, sendo considerado, portanto, um
primeiro passo para almejar uma transformação sócioespacial além do nível regional, uma vez que
iniciativas como essa podem e devem ser replicadas.
Referências bibliográficas ESPAÇO DO CONHECIMENTO. Seu Lixandre – Narrativas de Catação. Disponível: < http://www.espacodoconhecimento.org.br/?tag=asmare&stag=Asmare> Acesso em: 01/12/2013. ESTADO DE MINAS. Coleta seletiva atende apenas 14% da população de BH e não há planos de ampliação. Disponível em: <http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/08/13/interna_gerais,311480/coleta-seletiva-atende-apenas-14-da-populacao-de-bh-e-nao-ha-planos-de-ampliacao.shtml> acesso em 09/07/2012. GRUPELLI, Luciana. Arte educação e processos de mediação: do museu para a sala de aula. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Educação. Curso de Especialização em Pedagogia da Arte: 2008. LASCHEFSKI, Klemens; SOARES, Heloisa. Segregação social como externalização de conflitos ambientais: a elitização do meio ambiente na APA-Sul, Região Metropolitana de Belo Horizonte Ambiente & Sociedade [On-line] 2008, XI (Julio-Diciembre): Disponível em:<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=31713419007> Acesso em: 04/07/2012. METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE. Limpeza urbana em Belo Horizonte – parte 5. Disponível em: < http://www.metro.org.br/fatima/limpeza-urbana-em-belo-horizonte-%E2%80%93-parte-5> Acesso em: 13/07/2012. PEREIRA, Maria Cecília Gomes; TEIXEIRA, Marco Antonio Carvalho. A inclusão de catadores em programas de coleta seletiva: da agenda local à nacional. Cad. EBAPE.BR [online]. 2011, vol.9, n.3, pp. 895-913. ISSN 1679-3951. PROJETO MANUELZÃO. Coleta seletiva em BH tenta se expandir. Disponível em: <http://www.manuelzao.ufmg.br/comunicacao/extras/extras-da-revista-46/coleta-seletiva-em-bh-tenta-se-expandir> Acesso em: 09/07/2012. SCHEINER, Tereza Cristina. Repensando o museu integral: do conceito às práticas. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.[online]. 2012, vol.7, n.1, pp. 15-30. ISSN 1981-8122.