Explicação Catequética Do Credo-Francisco Xavier

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  • 7/23/2019 Explicao Catequtica Do Credo-Francisco Xavier

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    Explicao Catequtica do Credo, por So Francisco Xavier

    seguro assumir que este texto representa a maneira como So FranciscoXavier explicava os artigos da orao do Creio aos habitantes das terrasasiticas que catequizou. santo !undou" #unto com amigos" a ordem dos#esu$tas" reconhecida pelo %apa em &'(&" alguns anos ap)s o pedido serapresentado. So Francisco Xavier desembarcou na *ndia" na cidade de +oa"em , de -aio de &'(. /ali" at0 a sua morte" em 1 de /ezembro de &''"dedicou2se a catequizao da 3sia" tendo via#ado pela *ndia" Sudeste 4sitico"Filipinas" China e at0 o 5apo.

    6ste texto 0 uma traduo particular com base no livro 7ida e Cartas de SoFrancisco Xavier" pginas 1& a 118" dispon$vel no site 9he :nternet 4rchive . livro !oi publicado em &;;&" na :nglaterra. Como 0 um texto longo" publiquei empartes" na medida em que pude traduzi2loazar0" onde a 7irgem -aria residia. 6ste an#o" seguindo asordens de /eus" disse a ela< 5ve" cheia de graa" o Senhor 0 contigo.7ncontraste graa diante de /eus" concebers e dars = lu2 um !ilho" e lhepors o nome de 6esus Lc!. Hc &" ;21&M. 4o ouvir estas palavras" -ariarespondeu< 7is aqui a serva do Senhor. Faa3se em mim segundo a tuapalavra LHc &"1;M. >o instante que a santa virgem deu sua palavra deconsentimento ao que era proposto por /eus atrav0s do arcan#o" /eus !ormouem seu ventre" do seu puro sangue" um corpo humano" ao qual 6le uniu" nomesmo instante" a alma de seu Filho. 6nto a segunda pessoa da Sant$ssima9rindade se encarnou no ventre da 7irgem -aria" somando sua per!eita alma aum per!eito corpo" ambos in!initamente santos.

    #5$4p)s" transcorridos nove meses desde o dia da incarnao do Filho de/eus" deu2se seu nascimento. 5esus Cristo" o Salvador da humanidade"verdadeiro /eus e verdadeiro homem" nasceu da 7irgem -aria. :sto pro!essouSanto 4ndr0< Eu creio em *esus Cristo, o +nico Filo de eus, nossoSenor" e ao que So 5oo acrescentou< que 6oi conceido pelo !oder doEsp.rito Santo, nasceu da /irgem 0aria. 5esus" nosso Senhor e Salvadornasceu em Nel0m" pr)ximo a 5erusal0m. Foi l que os an#os" a 7irgem sua-e" So 5os0" os Keis -agos vindos do este e muitos outros" adoraram aoSenhor Soberano.

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    Explanao Catequtica do Credo - artigo I/: Creio em *esus Cristo, quepadeceu so !7ncio !ilatos, 6oi cruci6icado, morto e sepultado

    #)$Com a inteno de atingir a reputao de 5esus" ap)s tentaram constrange2Ho com perguntas inconveninetes" criar suspeitas" acusaes diretas" os che!es

    dos !ariseus persuadiram %ilatos" naquele tempo governador da 5ud0ia" aprender 5esus alegando que era necessrio para manter a ordem p=blica. governador estrangeiro deixou2se levar pelas maquinaes dos !ariseus" noque ele !osse ignorante que as alegaes !ossem mera e !raca #usti!icativa paradis!arar a inve#a que sentiam" mas se#a porque no dese#ava resistir Aquelespedidos inoportunos ou pelo dese#o que ganhar os !avores dos l$deres do povo#udeu" entendeu que lhe valeria tranquilidade e poderia melhor negociar !avoresno !uturo as custas de 5esus" que parecia ser apenas um novo 6lias ou5eremias entre os mais velhos" ou 5oo Natista entre os mais #ovens" pois eleno suponha ser superior A natureza humana. Se tivesse conhecimento que5esus era Filho de /eus" talvez nenhuma in!luDncia dos !ariseus teria

    prevalecido e 5esus no !osse entregue A !=ria dos seus inimigos.

    #1$ 9endo sido !eito prisioneiro pela autoridade do governo" Seus inimigostomaram medidas que garantissem que 5esus !osse tratado da maneira maiscruel e ignomiosa poss$vel. 6le !oi arrastado atrav0s das ruas e praas dacidade" em meio A multido que lhe o!endia de todas !ormas" de um local para

    outro" colocado a !rente de di!erentes tribunais" zombado" espetado" cuspidoe espancado" at0 que o conduziram A presena de %ilatos" com !alsastestemunhas contra 6le" em !rente A uma multido que clamava por morte" emorte na Cruz. 4inda assim o #uiz exitou" sabendo da inocDncia do acusado"at0 que sugeriram que ele perderia o !avor de Cesar se deixasse livre umhomem que se declarava Kei dos 5udeus e que poderia" em breve" liderar umarevolta. 6nto %ilatos cedeu aos apelos dos acusadores e sentenciou 5esus.4p)s ter sido !lagelado da cabea aos p0s" ele enviou 5esus para sercruci!icado pelos #udeus" como haviam pedido.

    #2$4ntes de cruci!ic2Ho" os emissrios dos !ariseus Hhe colocaram uma roupa

    de Kei" como zombaria" e uma coroa de espinhos em Sua cabea" uma canacomo cetro real em Sua mo" a#oelharam2se em !rente a 6le como ir@nica

    http://2.bp.blogspot.com/_vBEVDLY91Ww/S7X-lsMYxAI/AAAAAAAABqY/QryMw9pMU9I/s400/paix%C3%A3o+de+cristo+2.jpg
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    homenagem" dizendo ser o Kei dos 5udeus" pois lhe cuspiam na !ace" batiamem !ace repetidas vezes" tomavam a cana de suas mos e a utilizavam parabater em Sua cabea e cravar mais !undo a coroa de espinhos. 6nto amarraram em uma Cruz e o levaram para o -onte Calvrio" pr)ximo a cidadede 5erusalem. 5esus morreu na cruz" para salvar os homens pecadoresB sua

    mais Sagrada alma separou2se de seu corpo" embora desunidos" nuncacessou de so!rer intensamente Sua %aixo. 4ssim" o corpo # sem vida"enquanto ainda na cruz ou quando colocado na tumba" esteve sempre nacompanhia inseparvel da /ivindade.

    #4. 4inda" ao morrer 5esus Cristo" o Sol escureceu2se" o dia !icou escuro" aterra estrememceu" as pedras rolaram" as tumbas dos mortos abriram2se" emuitos corpos dos santos reviveram" sendo vistos por muitos dos habitantes dacidade de 5erusalem. 6m vista destes prod$gios" muitos dos que pediram amorte de 5esus convenceram2se e lamantaram< Kealmente este era Filho de/eus 9odos estes !atos esto na con!isso de !0 do ap)stolo So 9iago" que

    adicionou estas palavras As precedentes< GCreio em *esus Cristo, quepadeceu so !7ncio !ilatos, 6oi cruci6icado, morto e sepultado G. 5esusCristo era /eus" a segunda pessoa da Sant$ssima 9rindadeB ao mesmo tempoera verdadeiramente homem" nasceu da 7irgem -aria" tinha uma alma e corpohumanao. Kealmente morreu na cruz enquanto estava pregado a ela. %ois amorte nada 0 mais que a separao da alma do seu corpo" no qual e com oqual habitou. 6 a mais sagrada alma de 5esus Cristo !oi separada do corpoquando 6le expirou na cruz.

    Explicao Catequtica do Credo - artigo /: esceu 8 manso dos mortose ressuscitou no terceiro dia

    /escida de Cristo ao Himbo" de 4ndrea de Firenze" :gre#a de

    Santa -aria >ovella" Florena.

    %5$ 6 ento" a mais Sagrada alma" separada do corpo de 5esus epermanecendo unida A divindade do Filho de /eus" como tem sido desdesempre" desceu ao Himbo. Himbo 0 um local abaixo da terra onde esto asalmas dos santos padres" pro!etas" patriarcas e muitos outros" reunidas A

    espera da vinda do Filho de /eus" pois sabem que as conduzir para aab)boda do %ara$so. %ois desde o in$cio da criao" homens bons tem vivido"tem sido amigos e tementes de /eus" pois livremente entenderam e

    http://copiosa.org/images/Limbo3.jpg
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    pro!essaram as santas verdades e nunca abandonaram sua !0 !rente aosperversos que se opuseram a elas. 6stas almas reprovaram pecadores"corrigiram a maldade daqueles que se opuseram a /eus" o criador de todos.-as homens corruptos e criminosos no aceitaram suas censuras" pelainspirao e assistDncia do /em@nio" arran#aram !alsas testemunhas"

    perseguiram boas pessoas" amigas de /eus" com todo tipo de maldade"!azendo2as prisioneiras" banindo2as das cidades" in#uriando2as e insultando2as.%#$Correspondendo As grandes di!erenas de vida entre os homens bons e osperversos" 0 muito di!erente o estado destas almas que separaram2se de seuscorpos. 9odas almas daqueles que durante a sua vida !oram virtuosos" quandoa morte libertou a alma das ligaes com o corpo" dirigiram2se para este lugar apouco mencionado" chamado Himbo" localizado logo abaxo da super!$cie daterra. H no h" como no lugar chamado :n!erno" !ogos" tormentos ou dores.9ais punies so reservadas aos perversos" enquanto que as almas daquelesque agradaram a /eus repousam numa abenoada paz.

    %%$4baixo desta regio" h outra chamada %urgat)rio" por ser um lugar parapuri!icao e limpeza" que tornar as almas daqueles no culpados de pecadosgraves" almas levemente marcadas por pecados veniais" que no incorreramem pecados mortais e ainda no !izeram penitDncias adequadas para cobrir asd$vidas de seus pecados" que pela graa de /eus podero livrar2se das culpase pagar por seus erros. >este local" atrav0s de so!rimentos e privaes" livram2se dos velhos v$cios encrustados nas almas" at0 pagarem por todos pecadosatribu$dos a elasB at0 as almas tornaram2se limpas a ponto de brilharem comintensidade. 6nto 0 permitido a elas entrarem em posse de sua herana"sendo uma punio esperarem por esta puri!icao at0 o momento #usto.

    %&$4 =ltima destas ab)badas abaixo da 9erra 0 propriamente chamado de:n!erno" a mais miservel ab)bada de chamas que nunca extinguem2se etormentos to horr$veis e intolerveis" de di!erentes tipos" que se qualquerhomem aplicasse a si mesmo tais punies por apenas uma hora de sua vida"mesmo que de maneira imper!eita e como nosso estado permite" a natureza detais tormentos seria evidente" veria claramente o grande horror de !azer2seculpado de grandes crimes e maldades sem hesitao" por esporte oudiverso" e correr o risco de terem que suportar to grandes tormentos por todaeternidade. H est Huci!er" pr$ncipe dos esp$ritos que rebelaram2se contra

    /eus. H esto todos esp$ritos que o seguiram e desceram aos in!ernos #untocom Huc$!er. H esto todos homens que" desde o in$cio da humanidade"desprezaram a graa de /eus e tornaram2se culpados de pecados mortais.4queles que uma vez colocados nestas chamas do in!erno para so!rereternamente sem esperana e serem atormentados por imensas e inumerveisdores" sabem com certeza que nunca" por nenhum meio" por toda eternidade"#amais encontraro rem0dio ou consolao" por menor que se#a.

    %'$-eus queridos" que loucura 0 esta nossa" que nos !az vivermos de maneiradespreocupada" sem temer o :n!erno" enquanto estamos sempre alimentandoaquele !ogo eterno" empilhando em nossas consciDncias o peso de nossos

    pecados" cada dia mais e mais >o 0 este um sinal claro que nossa !0 0" noapenas !raca" mas inexistenteI %odemos pro!essar com nossas bocas" mas

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    nossos atos re!utam a /eusB pois aqueles que se chamam cristos epermitem2se pecar como se !ossem muulmanos e id)latras" devemcertamente pensar que podem enganar2se e mentir quando dizem acreditar emchamas eternas e punies reservadas aqueles que violam as leis de /eus. 4:gre#a" se#a aquela militante composta por pessoas na 9erra" ou a triun!ante"

    !ormada pelos Santos que reinam #unto com /eus" nunca reza por aqueles queesto no in!erno" pois sabe muito bem que o %ara$so lhes est negado por todaeternidade" toda esperana esta perdida e a ru$na 0 irreparvel. -as a :gre#a"tanto a que est na 9erra quanto nos C0us" a#uda de maneira caridosa asalmas que so!rem no %urgat)rio" e 0 cheia de cuidados para com aqueles queainda esto neste mundoB ela busca obter a graa de /eus para todos" paraque livrem2se da mis0ria e chamas eternas do in!erno.

    %($5esus Cristo morreu numa sexta2!eira" sua sagrada alma" sempre unida /ivindade" desceu ao Himbo" e livrou todas almas que l esperavam sua vindaBe no terceiro dia" no /omingo" ele subiu dos mortos" reunindo sua sagrada

    alma ao corpo que havia abandonado quando morreu na cruz. >este momentorecobrou a vida e" de posse total de sua imortalidade" apareceu primeiro aSagrada 7irgem -aria" ento aos ap)stolos" disc$pulos e a outros que lhequeriam. 4ssim" todas inseguranas e d=vidas que lhes acometeram quandode sua morte !oram eliminadas e abundantemente compensadas. 6le aindao!ereceu" atrav0s do testemunho de seus ap)stolos" o perdo aos inimigos eAqueles que lhe cruci!icaram" e concedeu sua graa a todos que a aceitaram.Oavia grande n=meros destesB e !oi maravilhoso como muitos daqueles queobstinadamente no acreditaram em 5esus quando ainda estava vivo"pregando e con!irmando seus ensinamentos com grandes milagresB quando6le # no era mais visto acreditaram no testemunho dos ap)stolos sobre a suaKessurreio e colocaram toda sua esperana >ele" pro!essaram sua crenaem /eus Salvador dos homens. 6 estes que assim consideraram a verdadecomo sua !ortaleza" isto a!irmaram com estas palavras< GCreio em *esusCristo, que desceu 8 manso dos mortos e no terceiro dia ressuscitouG.

    Explicao Catequtica do Credo - artigo /I: Creio em *esus Cristo, quesuiu aos cus e est9 sentado a direita de eus !ai "odo-!oderoso

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    5esus Cristo 9riun!ante conduz aos c0us ospatriarcas e santos homens e mulheres quelhe precederam" em !rente da 7urgem -aria"

    ap)stolos e outras testemunhas.

    %)$ 5esus permaneceu na 9erra ap)s sua Kessurreio dos mortos porquarenta dias" por duas razes< %rimeiro" para convencer totalmente seusdisc$pulos de sua KessurreioB e" em segundo lugar" ensinar para eles o quedeveriam !azer em suas vidas. 6les estavam to perturbados pelo inesperadoevento de sua morte" to consumidos pela dor" que era muito di!icil para elesacreditar na ressurreio. >o era su!iciente 5esus aparecer para eles uma ou

    duas vezes" era preciso mais tempo e uma multiplicao de provas paraa!irmar que 6le havia retornado A vida" para tanto muitas aparies !oramnecessrias. >osso Senhor" to cheio de condescendDncia e amor" para !azD2los crer plenamente" teve que adaptar2se A uma natureza humana" adiar porquarenta dias sua entrada triun!ante nos c0us. >este per$odo 6le instruiu Seusdisc$pulos" em !requentes discursos" no que deveriam acreditar" o quedeveriam ensinar a todas as naes e" ap)s convencD2los sobre sua doutrina"como deveriam orar e agir para estarem preparados e alcanar o reino dosc0us no tempo adequado" para segui2Ho" pois 6le estava indo adiante deles.

    %1$ 9endo alcanado estes dois ob#etivos" retirado todas as d=vidas quea!ligiam os disc$pulos quanto a sua morte e ressurreio" o verdadeiro Filho de/eus e Salvador da Oumanidade" tendo ensinado sobre todos temas acerca doreino de /eus" ou se#a" como deveriam !undar a :gre#a" a doutrina a ensinar" ossacramentos e todos pontos da disciplina crist" que os ap)stolos deveriamexpandir para todo mundo" ento" 5esus Cristo" no tendo mais razes parapermanecer na terra" dirigiu2se ao -onte das liveiras" acompanhado pela7irgem -aria" sua me" os 4p)stolos e muitos outros" e" A vista de todos"ascendeu aos mais altos c0us" levando consigo os patriarcas e almaslibertadas do Himbo. 6nto os portes do c0u abriram2se" todos an#os vieramencontrar o Senhor em seu triun!o e preparar para 6le um trono ao lado direito

    de /eus %ai. 5esus retornou ao lugar de onde saiu para assumir um corpohumano no santo seio da 7irgem -aria. >este trono est sentado" advogando

    http://www.estatevaults.com/bol/The_Resurrection_of_Jesus_Christ.jpg
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    pelos pecadores" pedindo por eles ao Seu %ai" desarmando sua ira" enviando2nos auxilio" a#udando aqueles que podem livrar2se do perigo da danaoeterna. 6ste 0 o signi!icado do artigo do Creio" atribu$do a So 9iago -enor)s" cristos" quando marcamos a n)s mesmos com o sinal da Cruz"pro!essamos nossa !0 na mais Sant$ssima 9rindade. mist0rio da Sant$ssima9rindade 0 este< adoramos um =nico /eus em trDs pessoas. 4 primeira pessoa

    0 /eus %ai" que no !oi !eito" criado ou nascidoB 4 segunda pessoa 0 /eusFilho gerado por /eus %ai" no produzido nem criadoB a terceira pessoa 0 /eus6sp$rito" que procede o %ai e Filho" tamb0m no !oi produzido ou criado. :stoindicamos toda vez que !azemos o sinal da Cruz. %or isso colocamos a modireita sobre a testa e dizemos G7m nome do %aiG" mostrando que /eus %aino !oi produzido nem criado. 6nto movemos a mo para o peito epronunciamos Ge do FilhoG" que signi!ica /eus Filho gerado por /eus %ai" masno criado nem produzido por 6le. Finalmente" tocamos com a mo o ombroesquerdo" !alando ao mesmo tempo Ge do 7sp$ritoG. e ento tocamos o ombrodireito dizendo a palavra GSantoG" assim declaramos que o 6sp$rito Santoprocede do %ai e do Filho.

    &%$ 6sta 0 a !0 que todo cristo 0 convidado a con!essar sem hesitao"adorando e glori!icando ao 6sp$rito Santo" consubstancial com o %ai e Filho"procedendo de ambosB que pela suas santas inspiraes nos chama de nossospecados e move nosso corao a observar os /ez -andamentos da lei de/eus >osso Senhor e aos preceitos de nossa me" a santa :gre#a Cat)licaB quenos dispe a realizar atos de miseric)rdia espiritual e corporal. 4 doutrina dadivindade do 6sp$rito Santo !oi pro!essada por So Nartolomeu com estaspalavras< Creio no Esp.rito Santo.

    Explanao Catequtica do Credo - artigo IX: Creio na Santa Igrea

    Cat;lica

    http://3.bp.blogspot.com/-xTy8hnfAe9E/Tb_qHpAeBFI/AAAAAAAAJbY/EPySa9kLJYI/s1600/santissima_trindade.jpg
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    4ssembl0ia reunida durante o Conc$lio 7aticano ::

    9odos n)s que abraamos a religio crist resolvemos observar seus preceitose manter a !0B devemos no apenas acreditar sem d=vidas nas verdadesnecessrias para a salvao e em tudo relacionado ao Cristo" >osso Senhor"/eus e homem" assim como os ap)stolos" disc$pulos e santos acreditaram. 4omesmo tempo" devemos estar per!eita e completamente convencidos que 6leinstituiu a :gre#a Cat)lica sobre a terra" cu#as regras !oram ditadas diretamentepelo 6sp$rito Santo. 4ssim" no 0 permitido a nenhum de n)s" de nenhummodo" imaginar que o prescrito pela :gre#a no deve ser observado e oensinado por ela no deve ser entendido como correto e verdadeiro. 6m todasas coisas que" por consenso" a :gre#a decretar que devem ser !eitas ouevitadas pelos homens" aquilo que ap)s estudo e maturao decidir a respeitode antigos dogmas ou controv0rsias acerca destes dogmas" que surgem detempos em tempos" a :gre#a tem a assistDncia do 6sp$rito Santo" con!orme !oiprometido" impedindo2a de errar. %ortanto" os canons sagrados dos Santos%adres" os decretos dos Conc$lios" os 0ditos dos Supremos %ont$!ices"

    con!irmados pelos Cardeais e outros prelados da :gre#a" devem ser recebidospor n)s com humilde venerao" !0 e pronta obediDncia. 9odas estaspalavras so ensinadas pela autoridade e sabedoria de >osso Senhor 5esusCristo" que continua a governar a Sua :gre#a e guia2la para o !inal de !elicidadeeterna atrav0s dos ministros que 6le tem colocado em Seu lugar. :sto 0 o que oSanto 4p)stolo e 6vangelista So -ateus con!irma quando disse< Creio naSanta Igrea Cat;lica.

    Explicao Catequtica do Credo - artigo X: Creio na comuno dossantos e na remisso dos pecados

    http://atriodeigentili.files.wordpress.com/2009/11/concilio-vaticano-ii.jpg
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    Santo %adre %io de %ietralcina tinha o domsobrenatural de ler as almas" isto 0" conhecer ospecados cometidos pelo con!essor sem que este

    os con!essasse.

    &'$utro ponto em que devemos acreditar" se no queremos levar !alsamenteo nome de cristos" 0 que atrav0s dos imensos m0ritos de 5esus Cristo" pelostrabalhos her)icos realizados durante sua vida mortal" suas aes e

    so!rimentos" sua obediDncia a /eus %ai" 5esus a#untou m0ritos para a salvaodos homens que so comunicados para todos os cristos que permanecem nagraa de /eus" como um in!luxo !avorvel a todos n)s. 4ssim como no corpomortal" os membros comunicam uns aos outros suas qualidades e ocomando vital parte da cabea para as extremidades" assim tamb0m no corpom$stico da :gre#a" do qual 5esus 0 a cabea" todos os membros" ou se#a" todos!i0is" recebem esta !ora vital de 5esus Cristo" que os nutre e !az crescer" o=nico Filho de /eus" ao qual" como cabea" esto unidos. 6ste alimentocelestial !lui /ele principalmente pelos canais dos sete sacramentos< Natismo"Con!irmao" comumente chamada Crisma" 6ucaristia" %enitDncia" 6xtremaQno" rdem e Casamento. 4queles que recebem os sagrados mist0rios com

    #usta disposio" recebem a graa" ou o aumento da graa" uma qualidadesalvadora da alma que /eus concede aos homens" no merecedores por elesmesmos desta graa" pelas sagradas obras realizadas por 5esus Cristo durantesua vida na terra. %ois" como 5esus obedeceu ao seu %ai" padecendo demuitas doenas" so!rendp por livre vontade muitas in#urias e insultos" o maispesado supl$cio" a cruz e a morte" 6le mereceu qualquer prDmio" por maior que!osse" por seus atos. -as possuindo 6le mesmo toda !elicidade" no precisavade nenhum prDmio ou retribuio" 6le trans!eriu seus direitos para todos n)s"que recebemos o lucro de seus so!rimentos. %ortanto" a graa concedida atodos n)s 0 !ruto dos m0ritos de 5esus Cristo" 0 uma in!luDncia positiva paratodos os membros do corpo.

    http://www.vatican.va/news_services/liturgy/img/p-pio.jpg
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    &($6" assim como no corpo natural no 0 apenas a cabea que nutre" d !orae vida aos membros do corpo" mas tamb0m os membros produzem e!eitosvis$veis em outros membrosB assim 0 principalmente" mas no apenas demaneira isolada" somos responsveis pelos tesouros acumulados por 5esusCristo atrav0s de seus m0ritos" quando so!reu pacientemente durante sua vida

    mortal. 6le dese#ou que algo restasse para realizarmos atrav0s de aesvirtuosas e laboriosos sacri!$cios. %ortanto" quando rezamos" recebemosgraasB quando so!remos por seu nome" somos libertados da #ustia de /eus.Finalmente" todas boas aes" enquanto permanecermos nas graas de /euse unidos ao corpo da :gre#a" nos bene!icia de vrias maneiras" umasuperabundJncia de bens que 0 comunicada aqueles unidos a 6le" !luindo deseu poder salvador.

    &)$ >)s reconhecemos e com!essamos que /eus >osso Senhor possuiautoridade e poder para perdoar nossos pecados" ou se#a" apagar as manchasdos pecados e eliminar punies por nossos maus atos" realizados pelo abuso

    do livre arb$trio" quando nos separamos de /eus e nos rebelamos contra 6le"merecendo nos a!astar de sua graa" na qual 6le gentilmente nos admite.9amb0m con!essamos e acreditamos que 5esus Cristo" atrav0s dos sacerdotesda :gre#a Cat)lica" pelo e!eito de comunicao de sua autoridade" absolve dosseus pecados todos que se acharem su!icientemente arrependidos de suas!racas condutas" perante /eus.

    &1$%or esta razo" aqueles que sentem2se culpados de terem o!entdido a/eus devem trabalhar honestamente" demonstrar arrependimento de suas!altas para obter perdo e assegurar a salvao de sua alma. 4 causa 0de!endida perante o tribunal sagrado ao qual comparecemos" o sacerdote#ulgando se o penitente 0 merecedor ou no de absolvioB e o acusador sendoa pr)pria pessoa acusada. sacerdote" como #uiz" deve tomar conhecimentoda causa" diligentemente considerar todos os aspectos deste o!$cio sagrado. penitente deve con!essar clara e completamente todos pecados mortais" excetose o tempo restante o impedir" como pode ocorrer em casos extremos. Euandotodos pecados so su!icientemente conhecidos e o padre pronuncia a sentenade absolvio" a graa de /eus #orra na alma do penitente" e atrav0s da graatodas manchas que des!iguravam a alma so limpas e a remisso dos pecadose livramento das punies eternas lhe 0 concedida. 6stes dois artigos dadoutrina cat)lica so assim resumidos nas palavras de So Simo< Creio na

    comuno dos santos e no perdo dos pecados.

    Explicao Catequtica do Credo - artigo XI: Creio na

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    5u$zo Final e a -issa de So +reg)rio.>o alto aparece 5esus Cristo" acompanhado dos santos"#ulgando as almas no /ia do 5u$zo Final. 4 esquerda"an#os salvam as almas do %urgat)rioB crianas esto

    no limbo eB em outra parte do %urgat)rio" almas nadamnum rio. 4 direita" dem@nios queimam e atormentam asalmas no :n!erno" enquanto o pr)prio /iabo ataca 5udas

    :scariotes. 4o centro" So +reg)rio celebra a Santa -issa.

    &2$ :n#ustia pode ser !eita A in!inita bondade e #ustia de /eus se noacreditarmos !irmemente que /eus no pode !alhar nunca ao retribuir de !ormaabundante todos aqueles que lhe servem !ielmente na obediDncia exata da suasanta lei" ou" por outro lado" !alhar ao punir adequadamente os $mpios eescarnecedores de /eus" obstinados transgressores de seus mandamentos.%ortanto" acreditamos" com certeza" que haver ressurreio do corpo" que

    todos homens" sem exceo" aqueles que viveram no passado" vivem ho#e emdia" e ainda vivero nesta terra" retornaro A vida e recebero os mesmoscorpos que lhes pertencia antes de morrerem" e passaro a eternidade emgl)ria ou tormentos. %orque 0 necessrio que o /eus >osso Senhor" o mais#usto e incorrupt$vel" con!orte com alegrias imortais os santos que durante suavida mortal su#eitaram seus membros e sentidos a cont$nuos combates parano separararem2se do amor de /eus" pois so!reram muitos insultos e golpesde seus perseguidores" que lhes perseguiam com violDncia selvagem para!ora2los a o!ender a /eus. /e maneira virtuosa" os santos mantiveram suasalmas e corpos no dever" privando2se de muitos prazeres" so!rendo dores"tormentos e" muitas vezes" cru0is castigos" 0 #usto ento que suas almas ecorpos recebam nos c0us seu quinho de descanso e gl)ria.

    http://3.bp.blogspot.com/-sbC6KvNmvDQ/TduUQqo3aQI/AAAAAAAAJbs/-rVUBbSK4NA/s1600/Juizo+Final.jpg
  • 7/23/2019 Explicao Catequtica Do Credo-Francisco Xavier

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    &4. 9amb0m 0 apropriado que os corpos dos homens $mpios" que durante suavida" apesar das advertDncias da lei divina" deixaram2se !artar nos prazeres dalicensiosidade e todo tipo de v$cio" seguindo suas paixes de glutonia eimpurezas contrrias aos mandamentos de /eus" devam ser punidoseternamente contra as suas vontades" em !ogos que nunca se extinguem"

    expiando seus apetites sexuais indulgentes e prom$scuos" e ento" ainda quemuito tarde" conheam o grande mal que provocaram e como 0 in=til umacriatura desprezar e provocar a /eus" adorvel acima de todas as coisas. %orestas razes" como disse" toda humanidade" bons e $mpios" iroo ressuscitarno /ia do 5ulgamento Final" suas almas retornaro aos seus corpos querecebero no primeiro nascimento e animaro at0 a morte. 6staro unidas deum modo que #amais se dissolver" e de acordo com os m0ritos de cada um"iro para os c0us reinar com 5esus Cristo na gl)ria do %ara$so" ou para o:n!erno" #unto com o /em@nio para o so!rimento eterno. :sto So 5udascon!essa quando dia< Creio na ressurreio do corpo$

    Explicao Catequtica do Credo - artigo XII: Creio na /ida Eterna%ostado As 1a 9erra os santos esto ressucitando" enquanto nos c0us osan#os honram a /eus" no centro da iamgem"

    '5$4 nossa alma" criada a imagem e semelhana de /eus 9odo2%oderoso" porter uma natureza espiritual" 0 enriquecida com !aculdades que representam aper!eio divina< vontade" inteligDncia e mem)ria. 4 partir da criao 0 impelidapor um certo dese#o inato" inspirado pelo Criador" de unir2se a 6le" sua imagem.

    >o podemos crer que to excelente criao de /eus" este instinto ativo dadopelo Criador" tenha sido em vo. 9odos n)s" cristos" estamos convencidos docontrrio e" sem d=vidas" achamos que a alma" exceto se lutar contra" buscarsatis!azer este dese#o e buscar aquele bem superior a tudo" a vida eterna. 6"at0 mesmo antes da ressurreio do corpo" as almas que houverem morrido nagraa de /eus e totalmente puri!icadas de todos pecados" estaro de possedesta vida eterna" sendo admitidas a partir deste momento A vista e alegrias de/eus.

    '#. %ortanto" estas almas" uma vez unidas aos seus corpos" em um estadomelhor e mais per!eito" iro aproveitar a !elicidade que estamos descrevendo"

    ininterruptamente pela eternidade. %or todo este espao de tempo" in!inito" asalmas dos santos rego#izaro com /eus nos c0us" #unto aos coros de

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  • 7/23/2019 Explicao Catequtica Do Credo-Francisco Xavier

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    inumerveis an#os" #ubilantes e triun!antes Santos" entre todos homens" todosna presena amorosa e beati!ica de /eus Criador e Senhor de tudo" quedespe#ar suas benos celestiais em cada um e sobre todos. 4 excelDnciadestas benos 0 to sublime" que por maior es!oro !aamos durante nossavida mortal pensando ou imaginando" nunca !ormaremos uma id0ia ou imagem

    que se aproxime" mesmo que a longa distJncia" da verdade. 4 magni!icDncia de/eus supera de tal modo nossa !oras que nem os Santos puderam imaginarquo grande 0 este amor de /eus. >o entanto" o menos que consigamosimaginar ou compreender sobre esta ine!vel !elicidade" 0 abundatementesu!iciente para nos convencer que devemos dese#2la.

    '%$>o c0us os santos vivem em paz e descanso" numa gloriosa paz" semreclamaes ou o!ensas contra qualquer um" todos em amor m=tuo" honrandoum ao outro" compartilhando todos bens. 6les no podem sentir nenhumimpulso ao mal" serem atacados por outros" ou temerem qualquer coisa. %oroutro lado" to abundante so os bens que possuem" bens de todos tipos" que

    ultrapassam todos dese#os e so su!icientes para a eternidade. 6 todasbenos so seguramente guardadas para eles" que no precisam temer"nem h risco" de serem retiradas ou diminu$das. :sto 0 o que So -atiascompreendia quando disse< Creio na /ida Eterna.