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Exportação e importação

Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

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Informações importantes sobre o mercado internacional para quem quer exportar:

1. Como atuam as empresas concorrentes naquele mercado; 2. Quais são as práticas comerciais e financeiras adotadas por

importadores, comerciantes e consumidores finais; 3. Como é a Legislação de importação e comércio interno; 4. Quais são o fatores culturais e educacionais da população; 5. Quais são os fatores demográficos; 6. Como funciona o regime político; 7. Quais são as restrições, barreiras alfandegárias e não-

alfandegárias e/ou tradições de consumo;8. Quais meus riscos cambiais.

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MARKETING INTERNACIONAL

Segundo Palácios & Sousa (2004, apud Cateora, 1995), “o marketing internacional é a realização das atividades mercadológicas que gerenciam o fluxo de bens ou de serviços desde uma empresa até aos seus consumidores ou usuários, em mais do que um país para se obter um benefício”. [...]

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O ambiente Externo: O macroambiente internacional

• O ambiente externo representa uma oportunidade ou ameaça à companhia que comercializa produtos ou serviços;

• No caso do comércio exterior, uma das primeiras medidas é verificar se o país faz parte de algum bloco econômico para conhecer quais normas e regulamentos são previstos nas práticas comerciais com outros países;

• Tem-se o estudo sobre cada país individualmente, sua cultura, economia, política, leis e normativos, regras de marcas, patentes e licenciamento, câmbio. Cada variável dessas pode facilitar ou dificultar o processo de marketing internacional;

• Keegan (2003) define sensibilidade ambiental como “o grau de adaptação dos produtos às necessidades culturais específicas dos diferentes mercados nacionais” (produtos alimentícios, por exemplo, têm um alto grau de adaptação ao mercado-alvo ou país, em função de sabor, ingrediente e composição);

• A cultura de um país deve ser respeitada pelos profissionais de marketing para que se tenha sucesso nos negócios. É fundamental entender sua língua, comportamento, preferência, valores e crenças.

• Em relação à economia, o marketing internacional deve avaliar a renda do país, capacidade de pagamento e se suas economias são predominantemente industriais, de serviços, comerciais ou agropecuárias.

• O ambiente governamental também é importante nas estratégias de marketing internacional. • Outras questões legais envolvendo marcas, patentes e licenciamento são intensamente fiscalizadas pelos

governos dos países, especialmente os mais ricos, que buscam proteger seus produtos da pirataria, contrabando e outros crimes;

• Cabe a análise da variável financeira e de câmbio dos países. O valor da moeda nacional em relação a de outro país influencia em um dos elementos do composto de marketing, o Preço. Dessa maneira, ao fixar preços é fundamental que a empresa acompanhe o câmbio e a situação financeira do país no qual faz negócio.

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"Não há estado politicamente organizado que permita ingressos e saídas de mercadorias de seu território à exclusiva conveniência das forças de mercado [...]. O Estado deve manter mecanismos capazes de proteger aqueles setores econômicos que sucumbiriam ante uma concorrência externa predatória,[...]. Assim, os Estados-nacionais sempre exercerão a Estados-nacionais sempre exercerão a função normativa, reguladora e função normativa, reguladora e controladora de seus fluxos comerciaiscontroladora de seus fluxos comerciais. " (Revista do Serviço Público, p.111, ano 45, V.118, nº 3, 1994).

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• Mercado• Comércio Internacional: Conjunto das relações de

trocas de bens e serviços entre nações• Comércio Exterior: Importação e Exportação

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Teorias do Comércio Internacional

• O que leva os países a comercializarem entre si?• Por que os países deveriam abrir suas economias para

o comércio internacional? • Muitas explicações podem ser levantadas como a

diversidade de condições de produção ou a possibilidade de redução de custos (a obtenção de economias de escala) na produção de determinado bem vendido para um mercado global.

• A melhor defesa da liberalização dos comércio internacional se encontra nas chamadas TEORIAS DO TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL.COMÉRCIO INTERNACIONAL.

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TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL• Teorias Clássicas: Os economistas clássicos forneceram a explicação teórica básica

para o comércio internacional através do chamado “Princípio das Vantagens Comparativas”. O princípio das vantagens comparativas sugere que cada país deve especializar-se na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha custo relativamente menor), que será, portanto, a mercadoria a ser exportada; por outro lado, este mesmo país deverá importar aqueles bens cuja produção implicar custo relativamente maior (cuja produção é relativamente menos eficiente). Deste modo explica-se a especialização dos países na produção de bens diferentes, a partir da qual se concretiza o processo de troca entre países.

• Teorias Modernas: A idéia básica por trás da moderna teoria do comércio internacional é a de que os países diferem quanto à dotação relativa de fatores de produção que agora passam a ser tanto a mão-de-obra (trabalho) quanto o capital. A moderna teoria coloca que as vantagens do comércio continuam existindo, ou seja, há um ganho real de renda quando o país passa da autarquia para uma situação de comércio internacional, ressaltando-se novamente as vantagens do livre comércio. Deve-se notar, porém, que, diferentemente do modelo clássico, aqui os países não se especializarão totalmente na produção das mercadorias relativamente mais vantajosas. Mas produzirão mais de um produto para poderem trocar por outro sem necessariamente ter que se atingir a especialização completa.

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Nova teoria do comércio internacional

• O s novos modelos não têm a mesma consistência teórica dos modelos clássico e moderno e ainda devem ser melhor testados.

• Regra geral, o livre comércio continua mostrando-se estaticamente a melhor situação, porém percebe-se nestas teorias certa recuperação de idéias protecionistas, em função da introdução de problemas relacionados à incerteza, economias de escala e estruturas de mercado não concorrenciais.

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O debate sobre as vantagens da liberalização do comércio externo

• Por um lado supondo que o consumidor valoriza a diversidade de opções de consumo, inegavelmente o comércio internacional abre uma gama muito variada de produtos o que traz ganhos de bem estar para a coletividade;

• Por outro lado os ganhos de eficiência e de escala também são ressaltados. • Os ganhos de eficiência se referem aos ganhos advindos do processo de

concorrência quando existe a liberalização do comércio, o que forçaria as empresas a adotarem estruturas de custo adequadas, ampliarem as buscas por melhor produtividade. A eficiência também adviria da diminuição de atividades paralelas, como o contrabando e o tráfico de influencias que existe quando da vigência de estruturas do comércio fechadas. Esta é a base para a defesa da abertura comercial como mecanismo indutor de um ajuste produtivo das empresas e serve também de sustentação para os efeitos benéficos que ela traria em um processo de estabilização.

• Os ganhos de escala são aqueles provenientes do ajuste tecnológico das firmas em direção a volumes de produção com custos unitários inferiores.

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Vantagens Comparativas

• O princípio das vantagens comparativas sugere que cada país deve especializar-se na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha custo relativamente menor), que será, portanto, a mercadoria a ser exportada; por outro lado, este mesmo país deverá importar aqueles bens cuja produção implicar custo relativamente maior (cuja produção é relativamente menos eficiente).

• Deste modo explica-se a especialização dos países na produção de bens diferentes, a partir da qual se concretiza o processo de troca entre países.

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FASES DE INTEGRAÇÃO

Alterações nas Alterações nas questões questões

econômicaseconômicas

Alterações na Alterações na esfera social, esfera social,

política e política e econômica econômica

RASA

Profunda

-Zona de livre comércio (regras de origem) - (European Free Trade Association (suiça, Islândia e Noruega); North American Free Trade Agreement); Alca; etc. - União aduaneira (TEC): Mercosul; Comunidade Econômica Europeia.

-Mercado comum-União econômica-Integração Total

Sen

tido d

a Integração

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Ambiente dos Mercados Globais

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União Européia1948

Congresso de Haia: Debate sobre sobre formas de cooperação na Europa.

1951Bélgica, França, República Federal da Alemanha, Itália, Luxemburgo e Países Baixos ( Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) - vigo em 23/07/1952

1957Tratados que instituem a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom) - vigor em 1/01/1958.

1992É assinado em Maastricht o Tratado da União Europeia, que entra em vigor em 1 de Novembro de 1993.

1993 É criado o mercado interno.

1999

Início da terceira fase da UEM: as moedas de 11 Estados-Membros são substituídas pelo euro. A moeda única é introduzida nos mercados financeiros. A partir deste momento, o Banco Central Europeu (BCE) passa a ser responsável pela política monetária europeia, que é definida e executada em euros.

2002 Entrada em circulação das moedas e notas em euros.

Cronologia da construção europeia

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General Agreement onTarifs and Trade (GATT )

• Criado a partir do previsto na Conferência de Bretton Woods, que determinou a criação de uma Organização Internacional de Comércio (OIC), com a finalidade de:

• reduzir obstáculos ao intercâmbio comercial;• elaborar um código de normas comerciais;• e desenvolver as trocas internacionais.

• Vigorou a partir de 01/01/48.• É um ACORDO norteador das regras de comércio internacional;• Princípios do GATT:

– O COMÉRCIO DEVE SER CONDUZIDO DE MANEIRA NÃO DISCRIMINADA, com referência basicamente a produtos, e não a países;

– O uso de restrições quantitativas é CONDENADO;

– As disputas devem ser resolvidas através de consultas.

• Rodadas: Última foi a Uruguai. 16

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NEGOCIAÇÕES MULTILATERAIS DE COMÉRCIO

DATA LOCAL Nº DE

PARTICIPANTES COMÉRCIO – U$$

1- 1947 Genebra-Suíça 23 10 bilhões

2- 1949 Annecy-França 13 n.d

3- 1951 Torquay-reino Unido 38 n.d

4- 1956 Genebra 26 2,5 bilhões

5- 1960-61 Rodada Dillon 26 4,9 bilhões

6- 1964-67 Rodada Kennedy 62 40 bilhões

7- 1973-79 Rodada Tóquio 102 155 bilhões

8- 1986-94 Rodada Uruguai 123 3,7 trilhões Fonte: OMC, 1998i . Obs: n.d. – não disponível

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•Origem: GATT – Rodada Uruguai - Início: 01/01/1995

Sede: Genebra (Suíça);Países Membros: 148 países (em 13/10/2004)Instrumentos jurídicos:•Ata final da rodada Uruguai•Acordos constitutivos da OMC•Acordos multilaterais sobre comércio de bens (anexo 1A)•Acordos setoriais:•Acordo geral sobre o comércio de serviços - GATS•Acordo sobre aspectos dos direitos de propriedade intelectual – TRIPS•Entendimento relativo às normas e procedimentos sobre solução de controvérsias (anexo 2).•Mecanismos de exame de políticas comerciais (anexo 3)

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIOORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO

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GATT OMC O GATT teve um caráter “ad hoc” e provisório. O Acordo Geral nunca foi ratificado pelos Parlamentos dos países contratantes, além de não conter nenhuma disposição sobre a criação de uma organização.

A OMC e seus acordos têm caráter permanente. Como Organização Internacional, a OMC tem uma sólida base jurídica porque seus membros ratificaram os Acordos da OMC, e estes estipulam o modo de funcionamento desta organização.

O GATT tinha “partes contratantes”, determinando oficialmente que o GATT era um texto jurídico.

A OMC tem “membros”.

O GATT ocupava-se do comércio de mercadorias.

A OMC abrange, além de mercadorias, o comércio de serviços e da propriedade intelectual.

O sistema de soluções de controvérsias da OMC é mais rápido e mais automático que o antigo sistema do GATT. Suas decisões não podem ser

objetos de entrave.

Principais diferenças entre GATT e OMC

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Consagrado no artigo 1º do GATT conhecido como “Consagrado no artigo 1º do GATT conhecido como “Cláusula de Não-Cláusula de Não-Discriminação entre as NaçõesDiscriminação entre as Nações”. Dispõe o artigo citado:”. Dispõe o artigo citado:

– ““Artigo I: Qualquer vantagem, favor, privilégio ou imunidade Artigo I: Qualquer vantagem, favor, privilégio ou imunidade concedida por uma parte contratante a um produto originário concedida por uma parte contratante a um produto originário de outro país ou destinado a ele, de outro país ou destinado a ele, será concedida imediata e será concedida imediata e incondicionalmenteincondicionalmente a todo produto similar originário dos a todo produto similar originário dos territórios de todas as demais partes contratantes ou a elas territórios de todas as demais partes contratantes ou a elas destinados.”destinados.”

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Práticas no CI

• Práticas Abusivas (desleais):

– Dumping;– Subsídios

• Direitos aplicáveis:

– Direitos Antidumping– Medidas Compensatórias

• Medidas de Salvaguarda

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Órgão de Resolução de Disputas

• HISTÓRICO DAS NEGOCIAÇÕES SOBRE RESOLUÇÃO DE DISPUTAS NA RODADA URUGUAI DO GATT:– O SRD (GATT): funcionou de 1947 até final de 60, mais

como foro de conciliação do que como um mecanismo de arbitragem;

– 1979: caráter de arbitragem propriamente dita;– 1989 (Rodada Uruguai): reconhecido o direito de se

constituição de um painel e nomeação de árbitros.

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REGRAS PROCESSUAIS DO SISTEMA DE RESOLUÇÃO DE DISPUTAS DA

OMC

• Pedido de consultas da parte de um membro a outro;• Comunicado ao ORD• O direito de ação cabe apenas ao estado soberano membro da OMC;• Jurisdição do sistema: estados soberanos;• O membro notificado: 10 dias para responder;• Membro prejudicado: poderá solicitar a formação de um painel de

arbitragem: terão 3 ou 5 árbitros;• Qualquer terceiro estado membro interessado em uma dada disputa

poderá fazer-se ouvir pelo respectivo painel;• Trabalhos do painel: confidenciais;• O sistema foi concebido por diplomatas e não por juristas: falhas

processuais;• Laudo do painel: máximo de 6 meses;• Recurso;• Árbitros: tanto em 1ª como em 2ª instância, funcionam em caráter "ad-

hoc“ (não permanente)

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CRONOLOGIA PARA O TRABALHO DO PAINEL

PRIMEIRAS SUBMISSÕES ESCRITAS PRAZO

(1) parte reclamante 3 a 6 semanas

(2) parte reclamada 2 a 3 semanas

b) Dia, hora e lugar do primeiro encontro substantivo com as partes; sessão do terceiro interessado

1 a 2 semanas

c) Recebimento dos rebotes escritos das partes 2 a 3 semanas

d) Dia, hora e lugar do segundo encontro substantivo com as partes 1 a 2 semanas

e) Emissão da parte descritiva do laudo às partes 2 a 4 semanas

f) Recebimento dos comentários das partes a parte descritiva do laudo 2 semanas

g) Emissão do laudo preliminar, incluindo razões e conclusões às partes 2 a 4 semanas

h) Prazo final para a parte requerer revisão de parte(s) do Laudo 1 semana

i) Período de revisão pelo painel, incluindo possível encontro adicional com as partes

2 semanas

j) Emissão de laudo final às partes da disputa 2 semanas

h) Circulação do laudo final aos Membros 3 semanas.24

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UNCTAD E O SGP

• Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento;• Estabelecida em 1964, em Genebra, Suíça;• Objetivo:

– atender às reclamações do países subdesenvolvidos, que entendiam que as negociações realizadas no GATT não abordavam os produtos por eles exportados, os produtos primários;

– incrementar o comércio internacional para acelerar o desenvolvimento econômico, coordenando as políticas relacionadas com países subdesenvolvidos.

• SGP (Sistema Geral de Preferências tarifárias):– Estabelecido em 1970;– É um acordo pelo qual os países desenvolvidos signatários reduzem os impostos de importação

incidentes sobre determinados produtos originários dos países subdesenvolvidos, sem pressupor concessões recíprocas dos países beneficiados.

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FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL - FMI

• Criado em 1944, na Conferência de Bretton Woods;• As finalidades:

– estabelecer um sistema de cooperação monetária internacional através de uma instituição permanente;

– facilitar o crescimento equilibrado do comércio internacional, contribuindo na obtenção de níveis mais altos de produção, renda e emprego;

– promover a estabilidade cambial e evitar uma corrida competitiva de desvalorizações cambiais;

– estabelecer um sistema multilateral de pagamentos das trocas internacionais e eliminar as restrições ao comércio internacional;

– proporcionar recursos financeiros em forma temporária para facilitar aos seus membros a corrigir os desequilíbrios no balanço de pagamentos;

– reduzir a duração e a intensidade dos desequilíbrios nos balanços internacionais de pagamentos.

• Seu capital é composto pelas quotas constituídas pelos países associados, integralizadas em ativos de reservas (Direitos Especiais de Saques) e em moeda nacional do pais associado. Os maiores quotistas são: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Grã Bretanha e França.

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Balanço de Pagamentos

É o registro sistemático contábil de todas as transações de bens e serviços que um país realiza com o resto do

mundo, entre residentes e não residentes (pessoas físicas, jurídicas, instituições com ou sem fins lucrativos e entidades governamentais), durante o período de um

ano.

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Balanço de PagamentosUS$ milhões

Discriminação 1974 1990 2003 2004

Balança comercial (fob) -4.690 10.752 24.794 33.693Exportação de bens 7.951 31.414 73.084 96.475Importação de bens -12.641 -20.661 -48.290 -62.782

Serviços e rendas (líquido) -2.814 -15.369 -23.483 -25.293Serviços -1.541 -3.596 -4.931 -4.773

Receita 809 3.752 10.447 12.442Despesa -2.350 -7.348 -15.378 -17.215

Rendas -1.274 -11.773 -18.552 -20.520Receita 749 1.158 3.339 3.199Despesa -2.023 -12.931 -21.891 -23.719

Transferências unilaterais correntes 1 833 2.867 3.268TRANSAÇÕES CORRENTES -7.504 -3.784 4.177 11.669CONTA CAPITAL E FINANCEIRA 6.531 4.592 5.111 -7.310

Conta capital 0 1 498 703Conta financeira 6.531 4.591 4.613 -8.013

Investimento direto 1.154 364 9.894 8.695Investimento brasileiro direto -54 -625 -249 -9.471Investimento estrangeiro direto 1.208 989 10.144 18.166

Investimentos em carteira 140 472 5.308 -4.750Investimento brasileiro em carteira -4 -107 179 -755Investimento estrangeiro em carteira 144 579 5.129 -3.996

Derivativos 0 2 -151 -677Outros investimentos 5.237 3.753 -10.438 -11.281

ERROS E OMISSÕES -68 -328 -793 -2.115RESULTADO DO BALANÇO -1.041 481 8.496 2.244

Fonte: Banco Central28

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Discriminação 1970 1980 1990 2000 2004Serviços e Rendas -1092 -10059 -15369 -25048 -25293Serviços -473 -3039 -3596 -7162 -4773

Transportes -185 -1936 -1644 -2896 -2081Receita 159 814 1348 1409 2325Despesa -344 -2750 -2991 -4305 -4406

Viagens internacionais -130 -241 -90 -2084 351Receita 30 126 1492 1810 3222

Fins educacionais, culturais ou esportivos 1 1 3 4 7Funcionários de governo 0 1 1 1 23Negócios 2 2 28 30 28Por motivos de saúde 0 1 4 5 9Turismo 26 120 1456 618 1550Cartões de crédito 0 0 0 1153 1605

Despesa -160 -367 -1582 -3894 -2871Fins educacionais, culturais ou esportivos -6 -26 -58 -77 -75Funcionários de governo -3 -7 -7 -9 -48Negócios -3 -16 -91 -197 -189Por motivos de saúde -1 -5 -21 -8 -7Turismo -148 -314 -1405 -1667 -960Cartões de crédito 0 0 0 -1935 -1592

Seguros -13 86 -68 -4 -544Receita 10 138 116 312 105Despesa -23 -52 -184 -317 -649

Serviços financeiros 28 -206 -608 -294 -77Receita 35 55 183 376 423Despesa -8 -261 -791 -670 -499

Computação e informação -5 -14 -51 -1111 -1228Receita 0 14 2 34 53Despesa -5 -27 -52 -1145 -1281

Royalties e licenças -9 -35 -75 -1289 -1082Receita 3 13 18 125 114Despesa -12 -48 -93 -1415 -1197

Aluguel de equipamentos -10 -292 -513 -1311 -2166Receita 1 1 3 91 59Despesa -11 -292 -516 -1401 -2225

Governamentais -69 -112 -328 -549 -180Receita 36 59 38 537 969Despesa -105 -171 -366 -1087 -1149

Empresariais, profiissionais e técnicos -67 -285 -122 2251 2656Receita 33 290 291 3888 4500

Encomendas postais 0 0 0 1 2Honorário de profissional liberal 0 0 0 58 67

Despesa -101 -575 -413 -1637 -1844Aquisição de medicamentos no exterior 0 0 0 0 -1Encomendas postais 0 0 0 -26 -33Honorário de profissional liberal 0 0 0 -14 -6

Rendas -619 -7020 -11773 -17886 -20520Salário e ordenado 11 12 -160 79 181

Receita 14 26 10 237 354Despesa -4 -14 -171 -158 -173

Renda de investimentos (líquido) -629 -7032 -11612 -17965 -20701Renda de investimento direto -395 -647 -1897 -3239 -5799

Receita 0 234 14 999 1061Despesa -395 -880 -1911 -4238 -6860Lucros e dividendos 2/ -119 -235 -1482 -2173 -4937

Receita 0 234 14 932 916Despesa -119 -469 -1496 -3105 -5853

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Análise do Balanço de Pagamentos• O nível de exportações e importações de determinado país depende basicamente das

condições de demanda interna e externa e das condições de competitividade dos bens e serviços do país frente aos do exterior

• As exportações do país correspondem à demanda de não-residentes por produtos nacionais, isto é, ampliam a demanda agregada do país; sendo assim, dependem do preço do produto e da renda no resto do mundo. Quanto menor o preço do produto nacional e quanto maior for a renda externa, maior será o volume de exportações. Já as importações ampliam a oferta interna e correspondem à demanda de residentes por produtos estrangeiros, dependerá do preço dos produtos e da renda interna do país. Quanto menor o preço do produto importado e quanto maior a renda interna, maior será o volume de importações. Além disto a taxa de câmbio é um elemento importante na determinação deste saldo. Sendo assim temos como elementos chaves na definição do saldo da Balança comercial:

a) o nível de renda ;b) as condições de competitividade dos produtos (preços) ;c) a taxa de câmbio.

• Considerando como dados, num primeiro momento, os preços tanto do produto nacional como do estrangeiro, podemos dizer que a expansão da atividade econômica do país tende a deteriorar o saldo em transações correntes e, o inverso, quando a economia se encontra em recessão.

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Mercado Cambial• Regido pelo Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI).• Corresponde ao mercado de divisas internacionais;• Abrangência:Abrangência: compras e vendas de moedas estrangeiras, as transferências internacionais

em reais, a compra e venda de ouro instrumento cambial, os capitais brasileiros no exterior e os capitais estrangeiros no Brasil.

• Tipos de Câmbio: Câmbio FixoTipos de Câmbio: Câmbio Fixo:: Institucional, isto é, o câmbio é determinado pelo Estado; Câmbio Flutuante:Câmbio Flutuante: Interação entre Oferta e Demanda por divisas estrangeiras, isto é, Lei da Oferta e da Procura.

• Taxa de câmbio: Oficial:Oficial: Para as contas de comércio e de capital; Turismo:Turismo: Viagens Internacionais; Paralelo (black):Paralelo (black): Transações não-autorizadas nos dois mercados anteriores.– Agentes: Bancos comerciais;– Bancos múltiplos;– Bancos de investimento;– Bancos de desenvolvimento;– Caixas econômicas;– Sociedades de crédito, financiamento e investimento;– Sociedades corretoras de câmbio ou de títulos e valores mobiliários;– Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários;– Agências de turismo e aos meios de hospedagem de turismo

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A burocracia da exportação• A palavra "burocracia" vem do francês "bureau", que significa

escritório, e do grego "cratos", que quer dizer governo. Assim, está diretamente ligada à gestão governamental. Isso inclui o controle de todas as operações do Governo Federal, incluída aí a exportação de bens e serviços.

• Como sistema de gestão, temos uma clara definição de política econômica, tributária, fiscal e aduaneira.

• As normas que definem o comércio internacional são representadas por portarias, instruções normativas, leis, decretos-leis, regulamentos, comunicados, resoluções, etc, todas estas com objetivo de unificar e normatizar as condutas dos agentes envolvidos e a classificação/identificação das mercadorias e serviços transacionados.

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Órgãos Intervenientes no CI

• Conforme estipulado pela Constituição Federal, somente a União tem competência para legislar sobre comércio internacional e isto cabe a 3 órgãos da administração direta, a saber: – Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do MDIC, na

esfera administrativa;– Secretaria da Receita Federal (SRF) do MF, na área

aduaneira, fiscal e tributária;– Banco Central do Brasil (BACEN), no controle cambial.

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Page 34: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Regras Administrativas

• As regras que regem as exportações de bens e serviços são normatizadas pela Portaria SECEX;

• As operações nas alfândegas são regidas pelo Regulamento Aduaneiro, formalizado pelo Decreto n°4.543, de 27/12/02, em substituição ao antigo Decreto n°91.030/85

34

Page 35: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Legislação Aduaneira

Tarifa Alves Branco 18441844

Tarifa Souza Franco 18571857

Tarifa Saraiva 18811881

Tarifa Rui Barbosa 18911891

Decreto-Lei nº 37(Regulamento Aduaneiro)

18/11/196618/11/1966

Lei nº LEI 3.244(Regulamento Aduaneiro)

14/08/195714/08/1957

Decreto nº 91.030 05/03/198505/03/1985

Decreto nº 4.543(Regulamento Aduaneiro)

26/12/200226/12/2002

Decreto 5.650(revisão setor têxtil)

19291929

Tarifa Osvaldo AranhaDecreto-Lei nº 24.343

19341934

Fonte: LEOPOLDI, Maria Antonieta P.. Fonte: LEOPOLDI, Maria Antonieta P.. Política e interesse na industrialização brasileiraPolítica e interesse na industrialização brasileira. Pg. 101.. Pg. 101. 35

Page 36: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Principais tributos incidentes no Comércio Exterior

Imposto de Importação (II): Imposto FederalImposto de Importação (II): Imposto Federal Imposto de Exportação (IE): Imposto FederalImposto de Exportação (IE): Imposto Federal Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): Imposto FederalImposto sobre Produtos Industrializados (IPI): Imposto FederalImposto sobre Operação de Circulação de Mercadorias e Imposto sobre Operação de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço de Transporte Interestadual e Prestação de Serviço de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS): Imposto estadualIntermunicipal e de Comunicação (ICMS): Imposto estadual Programa de Integração Social (PIS)/Programa de Formação do Programa de Integração Social (PIS)/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP): Contribuição FederalPatrimônio do Servidor Público (PASEP): Contribuição Federal Contribuição Para o Financiamento da Seguridade Social Contribuição Para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins);(Cofins);Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE)

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Page 37: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

O que importa é....O que importa é....

...reconhecer que os preços internacionais não são parâmetros fixos, imutáveis, sofrendo oscilações a maior ou a menor, e, portanto, também variam como base de cálculo dos TRIBUTOS.TRIBUTOS.

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Page 38: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Regimes Aduaneiros

• Geral ou Comum:Geral ou Comum: aplicado em regra às importações em caráter definitivo (mercadorias nacionalizadas).

• Especial Especial (Trânsito aduaneiro, drawback, exportação temporária, admissão temporária, entreposto aduaneiro e entreposto industrial).

• AtípicoAtípico (Depósito Especial Alfandegado, Depósito Franco, Loja Franca, Zona Franca de Manaus e Depósito Afiançado),

• Outros Outros (REPEX, REPETRO, RECOF, etc).

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Page 39: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Regimes Aduaneiros Especiais e Atípicos:

Importância:Importância:

•Na Logística•Para o País:Para o País: desenvolvimento, incremento às exportações, desenvolvimento industrial e tecnológico•Para as empresas: diminuição de custos e ganhos de competitividade.

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Page 40: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Local de Pagamento(OPERAÇÕES TRIANGULARES)

• II, IPI, PIS/Pasep e Cofins: por serem de competência Federal abrangem todo o país e são pagos por meio de débito automático pelo SISCOMEX.

• ICMS: LC 87/96, Art 11: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I – Tratando-se de mercadoria ou bem: (...) d) importado do exterior, o estabelecimento onde ocorrer

a entrada física.

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Page 41: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Base de Cálculo do imposto

TRIBUTO BASE DE CÁLCULO

II VAIPI VA + II

Pis/pasep VA + ICMS + Pis/Pasep + CofinsCofins VA + ICMS + Pis/Pasep + CofinsICMS VA + II + IPI + taxas + despesas + contribuições

Grandeza determinada em lei, e´utilizada, juntamente com a Grandeza determinada em lei, e´utilizada, juntamente com a alíquota, para apurar o valor da obrigação tributária.alíquota, para apurar o valor da obrigação tributária.

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Page 42: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Alíquota

TRIBUTO ALÍQUOTA

II TECIPI TIPI

Pis/Pasep Lei nº 10.865/04 (MP 164/04)Cofins Lei nº 10.865/04 (MP 164/04)ICMS Lei do ICMS de cada Estado

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Page 43: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Operações de comércio internacional não são para Operações de comércio internacional não são para leigos ou despreparados.leigos ou despreparados.

Assim, atente para que suas ações estejam dentro Assim, atente para que suas ações estejam dentro dos preceitos legais e não escute qualquer dos preceitos legais e não escute qualquer

incentivo à ilegalidade, pois com certeza não dará incentivo à ilegalidade, pois com certeza não dará certo! certo!

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Page 44: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Procedimentos básicos em uma exportação

1. Credenciamento junto à SRF como exportador / habilitação ao SISCOMEX / nomeação de despachante(s) aduaneiro(s);

2. Emissão de Nota Fiscal - se for utilizada uma empresa comercial exportadora para efetuar uma exportação de mercadorias recebidas de terceiros, neste caso atuando a exportadora como interveniente, se fará necessária a emissão da NF com fim específico de exportação, para poder contar com os incentivos creditícios desta operação;

3. Preparação de Fatura Comercial (Commercial Invoice);

4. Preparação do Registro de Exportação (R.E.) e Solicitação de Despacho Aduaneiro (S.D.), sendo que esta última se tornará uma Declaração de Despacho Aduaneiro (D.D.E.), após averbada;

5. Emissão de Certificado de Origem;

6. Contratar frete junto à cia. marítima ou aérea;

7. Embarque das mercadorias;

8. Aviso ao importado;

9. Recebimento do pagamento, se não for adiantado (neste caso, a operação cambial será efetuada antes do embarque);

10. Fechamento de câmbio.

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Page 45: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Registro da DI (Despacho)

Conferência

Desembaraço

Regra geral, o despacho se inicia em até 90 dias da descarga das mercadorias na zona 1ª ou 120 dias na zona 2ª + DI + SISCOMEX.

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Page 46: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX)

• Instituído pelo Decreto nº 660, de 25 de setembro de 1992;• É o instrumento administrativo que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, mediante fluxo único e computadorizado de informações;• O Siscomex Trânsito foi implantado em dezembro de 2002.

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Page 47: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

SISCOMEX

• REDE SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados onde residem os sistemas informatizados da Receita Federal, entre eles, o Siscomex.

• Acessado via emuladores Extra, IWW ou Hod, instalados nos computadores pes-soais pelo suporte local do Serpro.

• Banco do Brasil (SISBACEN);• Demais bancos que operam em câmbio (SISBACEN);• Corretoras de câmbio;• Receita Federal.

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Page 48: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

CONTRATOS BÁSICOS

• COMPRA E VENDA INTERNACIONAL;• Transporte Internacional de Carga;• Seguro de carga;• Pagamentos Internacionais.

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Page 49: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Conhecimento de Transporte Multimodal

• O Transporte Multimodal: único contrato e utiliza duas ou mais modalidades de transportes;

• Lei nº 9.611, 19/02/98 e Dec. 3411, de 12/04/2000.

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Page 50: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

INTERNATIONAL COMMERCIAL TERMS (INCOTERMS)INTERNATIONAL COMMERCIAL TERMS (INCOTERMS)

• Origem: Câmara Internacional do Comércio (CCI) – Paris (1936), através de sua Publicação n.º 500;

• Representados por siglas de 3 letras;• São 13 Termos Internacionais;• “Cláusulas de Preço”• Revisões: 1953 – 1967 – 1976 – 1980 – 1990 – 2000 (Brochura 560);• As primeiras publicações foram para se evitar ou definir conflitos gerados pela

interpretação de contratos de comércio internacional, inicialmente para transportes marítimos e terrestres e, finalmente, em 1976, para transportes aéreos;

• Não regulam as modalidades de transportes.

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Page 51: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Condições indispensáveis nas Regras dos INCOTERMS

• Ao meio de Transporte;Ao meio de Transporte;• Ao meio de Transporte;Ao meio de Transporte;

• Ao momento em que ocorrerá a transferência Ao momento em que ocorrerá a transferência de custos e despesas adicionais.de custos e despesas adicionais.

• Ao momento em que ocorrerá a transferência Ao momento em que ocorrerá a transferência de custos e despesas adicionais.de custos e despesas adicionais.

• Agentes: Comprador e Vendedor;Agentes: Comprador e Vendedor;• Agentes: Comprador e Vendedor;Agentes: Comprador e Vendedor;

• Objeto do contrato;Objeto do contrato;• Objeto do contrato;Objeto do contrato;

• Transferência de posse;• Transferência de posse;

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Page 52: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

CATEGORIAS DOS INCOTERMS

Ob

rigação do ven

ded

orO

brigação d

o vend

edor

Ob

rigação do ven

ded

orO

brigação d

o vend

edor

GRUPO INCOTERMS DESCRIÇÃO

E de Ex (PARTIDA - Mínima obrigação para o exportador)

EXW - Ex Works Mercadoria entregue ao comprador no estabelecimento do vendedor.

F de Free (TRANSPORTE PRINCIPAL NÃO PAGO PELO EXPORTADOR)

FCA - Free Carrier FAS - Free Alongside Ship FOB - Free on Board

Mercadoria entregue a um transportador internacional indicado pelo comprador.

C de Cost ou Carriage (TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO PELO EXPORTADOR)

CFR - Cost and Freight CIF - Cost, Insurance and Freight CPT - Carriage Paid To CIP - Carriage and Insurance Paid to

O vendedor contrata o transporte, sem assumir riscos por perdas ou danos às mercadorias ou custos adicionais decorrentes de eventos ocorridos após o embarque e despacho.

D de Delivery (CHEGADA - Máxima obrigação para o exportador)

DAF - Delivered At Frontier DES - Delivered Ex-Ship DEQ - Delivered Ex-Quay DDU - Delivered Duty Unpaid DDP - Delivered Duty Paid

O vendedor se responsabiliza por todos os custos e riscos para colocar a mercadoria no local de destino.

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Page 53: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

RiscoRisco

CustoCusto

EX WORK (EXW)

Local de origemLocal de origem

PAÍS DE ORIGEMPAÍS DE ORIGEM PAÍS DE DESTINOPAÍS DE DESTINO

CARACTERÍSTICAS:CARACTERÍSTICAS:• A mercadoria é colocada à disposição do comprador no estabelecimento do vendedor, ou A mercadoria é colocada à disposição do comprador no estabelecimento do vendedor, ou

em outro local nomeado (fábrica, armazém, etc.), NÃO DESENBARAÇADA PARA em outro local nomeado (fábrica, armazém, etc.), NÃO DESENBARAÇADA PARA EXPORTAÇÃO E NÃO CARREGADA;EXPORTAÇÃO E NÃO CARREGADA;

• Desde que o Contrato de Compra e Venda contenha cláusula explícita a respeito, os riscos e Desde que o Contrato de Compra e Venda contenha cláusula explícita a respeito, os riscos e custos envolvidos e o carregamento da mercadoria na saída, poderão ser do vendedor;custos envolvidos e o carregamento da mercadoria na saída, poderão ser do vendedor;

• EXW não deve ser usado se o comprador não puder se responsabilizar, direta ou EXW não deve ser usado se o comprador não puder se responsabilizar, direta ou indiretamente, pelas formalidades de exportação.indiretamente, pelas formalidades de exportação.

• Assim, toda operação comercial efetuada em lojas a compradores estrangeiros ou não Assim, toda operação comercial efetuada em lojas a compradores estrangeiros ou não residentes no País que seja entregue ao portador no ato se constitui uma venda EXW.residentes no País que seja entregue ao portador no ato se constitui uma venda EXW.

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Page 54: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

FREE CARRIER (FCA)

RiscoRisco

CustoCusto

Terminal de cargaTerminal de carga

PAÍS DE ORIGEMPAÍS DE ORIGEM PAÍS DE DESTINOPAÍS DE DESTINO

CARACTERÍSTICAS:• O vendedor completa suas obrigações quando entrega a mercadoria, DESEMBARAÇADA para a exportação,

aos cuidados do transportador internacional indicado pelo comprador, no local determinado; • utilizado para embarques aéreos, ferroviários e rodoviários e consiste no vendedor entregar a mercadoria à

custódia do transportador e em local designado por este, após a liberação alfandegária, que ocorre por conta do vendedor;

• Comprador responsável por todas as despesas e por quaisquer perdas ou danos que a mercadoria possa vir a sofrer;

• O local escolhido para entrega é muito importante para definir responsabilidades quanto à carga e descarga da mercadoria;

• O comprador poderá indicar outra pessoa, que não seja o transportador, para receber a mercadoria. Nesse caso, o vendedor encerra suas obrigações quando a mercadoria é entregue àquela pessoa indicada.

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Page 55: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

FREE ALONGSIDE SHIP (FAS)

RiscoRisco

CustoCusto

CaisCais

PAÍS DE ORIGEMPAÍS DE ORIGEM PAÍS DE DESTINOPAÍS DE DESTINO

CARACTERÍSTICAS:• O vendedor encerra suas obrigações no momento em que a mercadoria é colocada ao lado do navio transportador, no

cais ou em embarcações utilizadas para carregamento, no porto de embarque designado; • O vendedor é responsável pelo desembaraço da mercadoria para exportação.

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Page 56: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

FREE ON BOARD (FOB)

RiscoRisco

CustoCusto

Atravessa a Atravessa a Amurada do NavioAmurada do Navio

PAÍS DE ORIGEMPAÍS DE ORIGEM PAÍS DE DESTINOPAÍS DE DESTINO

CARACTERÍSTICAS:CARACTERÍSTICAS:• Na sua correta utilização, este termo indica que o vendedor deverá colocar a mercadoria Na sua correta utilização, este termo indica que o vendedor deverá colocar a mercadoria

livre de despesas para o comprador dentro do navio para transporte ao porto de destino no livre de despesas para o comprador dentro do navio para transporte ao porto de destino no exterior, ou seja, despesas e providências de liberação alfandegária, armazenagem e exterior, ou seja, despesas e providências de liberação alfandegária, armazenagem e capatazia correm por conta do vendedor;capatazia correm por conta do vendedor;

• A entrega se consuma a bordo do navio designado pelo comprador, quando todas as A entrega se consuma a bordo do navio designado pelo comprador, quando todas as despesas passam a correr por conta do comprador, BEM COMO AS PERDAS E DANOS; despesas passam a correr por conta do comprador, BEM COMO AS PERDAS E DANOS;

• O vendedor é o responsável pelo desembaraço da mercadoria para exportação.O vendedor é o responsável pelo desembaraço da mercadoria para exportação.56

Page 57: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

COST AND FREIGHT (CFR)COST, INSURANCE AND FREIGHT (CIF)

RiscoRisco

CustoCusto

Atravessa a Atravessa a Amurada do NavioAmurada do Navio

PAÍS DE ORIGEMPAÍS DE ORIGEM PAÍS DE DESTINOPAÍS DE DESTINO

CaracterísticasCaracterísticasCaracterísticasCaracterísticas

57

Page 58: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Características CFR• O vendedor é o responsável:O vendedor é o responsável:

• O comprador deverá receber a mercadoria no porto de destino e daí O comprador deverá receber a mercadoria no porto de destino e daí para a frente se responsabilizar por todas as despesas;para a frente se responsabilizar por todas as despesas;

Pagamento dos custos necessários para colocar a mercadoria a Pagamento dos custos necessários para colocar a mercadoria a bordo do navio;bordo do navio;Pagamento do frete até o porto de destino designado; Pagamento do frete até o porto de destino designado; desembaraço da exportação; desembaraço da exportação;

Características CIFCaracterísticas CIF

• Os riscos de perda ou dano da mercadoria são transferidos do Os riscos de perda ou dano da mercadoria são transferidos do vendedor para o comprador no momento em há que a mercadoria vendedor para o comprador no momento em há que a mercadoria cruze a murada do navio; cruze a murada do navio;

• O seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, de modo que O seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, de modo que compete ao comprador avaliar a necessidade de efetuar seguro compete ao comprador avaliar a necessidade de efetuar seguro complementar; complementar;

58

Page 59: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

CARRIAGE PAID TO (CPT)CARRIAGE AND INSURANCE PAID

TO (CIP)

RiscoRisco

CustoCusto

Terminal de CargaTerminal de Carga

PAÍS DE ORIGEMPAÍS DE ORIGEM PAÍS DE DESTINOPAÍS DE DESTINO

CaracterísticasCaracterísticasCaracterísticasCaracterísticas

59

Page 60: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Características CPT• O vendedor contrata e paga o FRETE;O vendedor contrata e paga o FRETE;

• Nesta modalidade, as responsabilidades do vendedor são as mesmas Nesta modalidade, as responsabilidades do vendedor são as mesmas descritas no CPT, acrescidas da contratação e pagamento do seguro até descritas no CPT, acrescidas da contratação e pagamento do seguro até o destino;o destino;

Características CIPCaracterísticas CIP

• A partir do momento em que as mercadorias são entregues à custódia A partir do momento em que as mercadorias são entregues à custódia do transportador, os riscos por perdas e danos se transferem do do transportador, os riscos por perdas e danos se transferem do vendedor para o comprador, assim como possíveis custos adicionais vendedor para o comprador, assim como possíveis custos adicionais que possam incorrer; que possam incorrer;

• A partir do momento em que as mercadorias são entregues à custódia A partir do momento em que as mercadorias são entregues à custódia do transportador, os riscos por perdas e danos se transferem do do transportador, os riscos por perdas e danos se transferem do vendedor para o comprador, assim como possíveis custos adicionais vendedor para o comprador, assim como possíveis custos adicionais que possam incorrer;que possam incorrer;

• O seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, de modo que O seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, de modo que compete ao comprador avaliar a necessidade de efetuar seguro compete ao comprador avaliar a necessidade de efetuar seguro complementar;complementar;

60

Page 61: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

DELIVERD AT FRONTIER (DAF)

RiscoRisco

CustoCusto

Na fronteira sem Na fronteira sem descarregardescarregar

PAÍS DE ORIGEMPAÍS DE ORIGEM PAÍS DE DESTINOPAÍS DE DESTINO

CARACTERÍSTICAS:CARACTERÍSTICAS:• O vendedor deve entregar a mercadoria no ponto combinado na fronteira, porém antes da divisa O vendedor deve entregar a mercadoria no ponto combinado na fronteira, porém antes da divisa

aduaneira do país limítrofe, arcando com todos os custos e riscos até esse ponto;aduaneira do país limítrofe, arcando com todos os custos e riscos até esse ponto;• A entrega é feita a bordo do veículo transportador, sem descarregar; A entrega é feita a bordo do veículo transportador, sem descarregar; • Após a entrega da mercadoria, são transferidos do vendedor para o comprador os custos e riscos de Após a entrega da mercadoria, são transferidos do vendedor para o comprador os custos e riscos de

perdas ou danos causados às mercadorias.perdas ou danos causados às mercadorias.

61

Page 62: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

DELIVERED EX SHIP (DES)

RiscoRisco

CustoCusto

À bordo do navioÀ bordo do navio

CARACTERÍSTICAS:CARACTERÍSTICAS:• O vendedor deve colocar a mercadoria à disposição do comprador, à O vendedor deve colocar a mercadoria à disposição do comprador, à

bordo do navio, NÃO DESEMBARAÇADA para a importação, no porto de bordo do navio, NÃO DESEMBARAÇADA para a importação, no porto de destino designado; destino designado;

• O vendedor arca com todos os custos e riscos até o porto de destino, O vendedor arca com todos os custos e riscos até o porto de destino, antes da descarga.antes da descarga. 62

Page 63: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

DELIVERED EX QUAY (DEQ)

RiscoRisco

CustoCusto

No CaisNo Cais

CARACTERÍSTICAS:CARACTERÍSTICAS:• A responsabilidade do vendedor consiste em colocar a mercadoria à disposição do A responsabilidade do vendedor consiste em colocar a mercadoria à disposição do

comprador, não desembaraçada para importação, no cais do porto de destino designado;comprador, não desembaraçada para importação, no cais do porto de destino designado;• O vendedor arca com os custos e riscos inerentes ao transporte até o porto de destino e O vendedor arca com os custos e riscos inerentes ao transporte até o porto de destino e

com a descarga da mercadoria no cais;com a descarga da mercadoria no cais;• A partir daí a responsabilidade é do comprador, inclusive no que diz respeito ao A partir daí a responsabilidade é do comprador, inclusive no que diz respeito ao

desembaraço aduaneiro de importação.desembaraço aduaneiro de importação.63

Page 64: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

DELIVERED DUTY UNPAID (DDU)

RiscoRisco

CustoCusto

Terminal de CargasTerminal de Cargas

• CARACTERÍSTICAS:• O vendedor deve colocar a mercadoria à disposição do comprador, no ponto de destino designado,

sem estar desembaraçada para importação e sem descarregamento do veículo transportador; • O vendedor assume todas as despesas e riscos envolvidos até a entrega da mercadoria no local de

destino designado, exceto quanto ao desembaraço de importação; • Cabe ao comprador o pagamento de direitos, impostos e outros encargos oficiais por motivo da

importação.

64

Page 65: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

DELIVERD DUTY PAID (DDP)

RiscoRisco

CustoCusto

Local de destino Local de destino designadodesignado

CARACTERÍSTICAS:CARACTERÍSTICAS:• O vendedor entrega a mercadoria ao comprador, desembaraçada para importação no local de destino O vendedor entrega a mercadoria ao comprador, desembaraçada para importação no local de destino

designado; designado; • É o INCOTERM que estabelece o maior grau de compromisso para o vendedor, na medida em que o É o INCOTERM que estabelece o maior grau de compromisso para o vendedor, na medida em que o

mesmo assume todos os riscos e custos relativos ao transporte e entrega da mercadoria no local de mesmo assume todos os riscos e custos relativos ao transporte e entrega da mercadoria no local de destino designado; destino designado;

• Não deve ser utilizado quando o vendedor não está apto a obter, direta ou indiretamente, os Não deve ser utilizado quando o vendedor não está apto a obter, direta ou indiretamente, os documentos necessários à importação da mercadoria.documentos necessários à importação da mercadoria.

65

Page 66: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Modalidade de Transporte

EXWEXWEXWEXW FCAFCAFCAFCA FASFASFASFAS FOBFOBFOBFOB CFR/CIFCFR/CIFCFR/CIFCFR/CIF CPT/CIPCPT/CIPCPT/CIPCPT/CIP DAFDAFDAFDAF DESDESDESDES DEQDEQDEQDEQ DDUDDUDDUDDU DDPDDPDDPDDP66

Page 67: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

São grandes navios para transporte de petróleo São grandes navios para transporte de petróleo bruto e produtos refinados (álcool, gasolina, bruto e produtos refinados (álcool, gasolina, diesel, querosene, etc.). diesel, querosene, etc.).

Navios Tanque:Navios Tanque:

67

Page 68: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

São os navios que transportam vários tipos de São os navios que transportam vários tipos de cargas: sacarias, caixas, veículos cargas: sacarias, caixas, veículos encaixotados ou sobre rodas, bobinas de encaixotados ou sobre rodas, bobinas de papel de imprensa, vergalhões, barris, barricas papel de imprensa, vergalhões, barris, barricas etc.etc.

Navios de Carga Geral:Navios de Carga Geral:

68

Page 69: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Navios Roll-on Roll-off (Rô-Rô):Navios Roll-on Roll-off (Rô-Rô):

São os navios em que a carga entra e sai dos porões São os navios em que a carga entra e sai dos porões e cobertas sobre rodas (automóveis, ônibus, e cobertas sobre rodas (automóveis, ônibus, caminhões) ou sobre veículos (geralmente carretas, caminhões) ou sobre veículos (geralmente carretas, trailers, estrados volantes etc.). trailers, estrados volantes etc.).

69

Page 70: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

São os navios semelhantes aos de carga geral mas São os navios semelhantes aos de carga geral mas normalmente não possuem além de um ou dois mastros normalmente não possuem além de um ou dois mastros simples sem paus de carga. As escotilhas de carga simples sem paus de carga. As escotilhas de carga abrangem praticamente toda a área do convés e são abrangem praticamente toda a área do convés e são providas de guias para encaixar os contêiners nos providas de guias para encaixar os contêiners nos porões. Alguns desses navios têm guindastes especiais.porões. Alguns desses navios têm guindastes especiais.

Navios Porta–Contêineres:Navios Porta–Contêineres:

70

Page 71: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

São os grandes navios destinados ao transporte de São os grandes navios destinados ao transporte de grandes quantidades de carga solta, ou seja, a granel: grandes quantidades de carga solta, ou seja, a granel: milho, trigo, soja, minério de ferro, etc. milho, trigo, soja, minério de ferro, etc.

Navios Graneleiros:Navios Graneleiros:

71

Page 72: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Modalidade de Pagamento no Comércio Internacional

1. Remessa Antecipada;2. Remessa sem saque;

3. Cobrança (ou cobrança documentária);4. Carta de Crédito (ou Crédito Documentário)

72

Page 73: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Remessa Antecipada

EXPORTADOREXPORTADORIMPORTADORIMPORTADOR

AlfândegaAlfândega AlfândegaAlfândega

Moeda nacional

Moeda Estrangeira

Pro Pro FormaForma

Pro Pro FormaForma

MoedaEstrangeira

Banco do ImportadorBanco do Importador Banco do ExportadorBanco do Exportador

11

22

33

44

5566

73

Page 74: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Remessa Sem Saque

EXPORTADOREXPORTADORIMPORTADORIMPORTADOR

AlfândegaAlfândega AlfândegaAlfândega

Banco do ImportadorBanco do Importador Banco do ExportadorBanco do Exportador

11

2244

55

66

Ordem de Compra“Purcilase Order”

Documentos

Documentos

33

77

74

Page 75: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Cobrança à Vista

EXPORTADOREXPORTADORIMPORTADORIMPORTADOR

AlfândegaAlfândega AlfândegaAlfândega

Banco do ImportadorBanco do Importador Banco do ExportadorBanco do Exportador

11

22

55

Ordem de Compra“Purcilase Order”

77

DOCUMENTOS

DOCUMENTOS

33

DOCUMENTOS44

66

88

99

75

Page 76: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Cobrança à Prazo

EXPORTADOREXPORTADORIMPORTADORIMPORTADOR

AlfândegaAlfândega AlfândegaAlfândega

Banco do ImportadorBanco do Importador Banco do ExportadorBanco do Exportador

11

22

Ordem de Compra“Purcilase Order”

77DOCUMENTOS

DOCUMENTOS

33

DOCUMENTOS44

66

88

99

AACCEEIITTEE

55

1010

76

Page 77: Exportação e importação Extraido de aula ministrada pela Profª Sonia Costa

Carta de Crédito (Crédito Documentário)

EXPORTADOREXPORTADORIMPORTADORIMPORTADOR

AlfândegaAlfândega AlfândegaAlfândega

Banco do ImportadorBanco do Importador Banco do ExportadorBanco do Exportador

22 DOCUMENTOS

DOCUMENTOS

66

88

55

1010

11Pro Pro

FormaForma

Pro Pro FormaForma

Carta de Crédito

Carta de

Crédito

33

44

77

99 77

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Avaliando a inserção no mercado internacional

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Planejamento da Exportação

• Quando uma empresa decide iniciar suas exportações, é muito comum surgirem dúvidas sobre como dar o primeiro passo;

• Existem alguns procedimentos que deverão ser inicialmente seguidos para que a experiência de exportação não seja frustrada e que o sucesso advenha por planejamento e não por pura sorte e que garanta a permanência desta empresa no mercado de exportação;– Considerações sobre o produto;– Verificando o mercado selecionado;– Iniciando-se na Exportação.

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Considerações sobre o produto

• Qual tendência de estilo seus produtos seguem? • Qual o mercado-alvo (país específico ou região) que melhor

se identifica com seus produtos? • A estratégia a ser desenvolvida para aquele mercado é

massificar o produto com baixos custos ou investir, por exemplo, em design arrojado e diferenciado?

• A empresa emprega modernas tecnologias para fabricação dos produtos?

• A embalagem é apropriada? • Especificações técnicas exigidas pelo mercado são seguidas? • Determinar/acompanhar ciclo de vida dos produtos para

substituição no momento correto 80