Exposição Bíblica - Tiago 1.1-27

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IGREJA PRESBITERIANA EM SO RAIMUNDO NONATOEXPOSIO BBLICA: Tiago 1.1-27.

Prof. Joo Ricardo Ferreira de Frana.Vs.1: Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, s doze tribos que se encontram na Disperso, saudaes.

Introduo: Vamos observar as situaes vivenciais desta comunidade que deram origem a esta carta, o Tiago aqui provavelmente o Tiago meio irmo de Jesus (Marcos 6.3). E Tiago decide escrever esta carta - que considerada como uma epistola geral, catlica ou universal. Ao escrever esta carta ele tinha dois propsitos:1) As dificuldades e provaes que as igrejas estavam passando naquele tempo.

Ser cristo naquela poca era muito dificil, era algo assustador, pois, o simples fato de se declarar cristo era colocar-se em risco, pois, o judasmo e o Imprio Romano estavam sempre a peresguir os que se declaravam seguidores de Cristo. Os pagos da poca consideravam os cristos como ateus, isto porque no Imprio onde havia vrios deuses e quem s tem um era considerado ateu. Os cristos eram considerados como pessmos cidados porque eles no se curvavam diante do Imperador que era chamado de Csar. E na mente daqueles pagos a Religio e o Estado estavam juntos, unidos. Os cristos do primeiro sculo eram presos, seus bens eram confiscados pelo estado, seus filhos eram tirados do seio da familia e levados para um campo de treinamento para serem guerreiros pelo Imprio.2) Uma chamada a Coerncia: este o segundo propsito de Tiago ao escrever esta carta, ele olha para o cristianismo vivenciado por estes irmos, e v que trata-se de um cristianismo superficial, ento, decide chamar estes irmos a coerncia com a profisso de f que declaravam. Pois, ser crentes no somente ouvir sermes, antes praticar aquilo que o evangelho nos ensina. Isso percebido aqui nesta carta, do que adiante dizermos que temos f, mas no temos obras - isso mostra um cristianismo morto, invlido. A chamada de Tiago aqui que eles deveriam viver o cristianismo em termos prticos.

I - AS DIFICULADADES DA VIDA COMO MOTIVO DE ALEGRIA .VS.2-4: 2 Meus irmos, tende por motivo de toda alegria o passardes por vrias provaes, 3 sabendo que a provao da vossa f, uma vez confirmada, produz perseverana. 4 Ora, a perseverana deve ter ao completa, para que sejais perfeitos e ntegros, em nada deficientes..

Tiago agora, passa mostrar o seu corao pastoral aquela igreja perseguida, comeando a dizer-lhes que eles deveriam estar alegres diantes destas provaes que sofrem! Isso parece loucura, como encontrar alegria no sofrimento? Tiago, nos diz que aqueles crentes deveriam considerar uma alegria absoluta no original grego assim que est! claro que Tiago no est dizendo que seja pecado dizer que est doendo, que est dificil enfrentar as vrias tribulaes, ou provaes que nos sobreveem. Devemos observar que o termo vrias provaes no texto no se refere a intensidade ou a constncia delas, mas se refere ao tipo de provao sofrida - arrastamento dos bens, filhos sendo mortos por professar a f, e coisas deste tipo.

E porque Tiago exorta aqueles crentes a se alegrarem diante das provaes? O versculo 3 nos responde: sabendo que a provao da vossa f, uma vez confirmada, produz perseverana. Deus tem usado todas as formas de provaes para testar a nossa f. Mas diz o texto que os crentes sabiam disso. ginw,skontej - a ideia de um conhecimento que jamais para de conhecer - aqui Tiago diz aos seus ouvintes que eles sabiam que o alvo daquelas lutas, daquelas provaes tem sido sempre fortalecer - confirmar a f, mas tambm gerar perseverana na vida crist. Tiago alerta a igreja que a alegria diante das tribulaes confirma esta f para gerar uma constncia na vida de cada membro da igreja, isto , a perserverana.

O propsito final de Deus com estas provaes a perfeio de carter oque aprendemos no versculo 4: Ora, a perseverana deve ter ao completa, para que sejais perfeitos e ntegros, em nada deficientes. A perseverana crist aqui conforme tiago implica na vida ntegra e perfeita - amadurecidos, esta a ideia aqui no texto, pois, estes dois termos implicam em maturidade. E o resultado desta maturidade crist consiste na ausncia de deficincia. E qui o sentido que nada na vida crist est parado ou enferrujado, mas tudo funcionando.II - DEVEMOS PEDIR SABEDORIA PARA VIVER E PASSAR POR ESTAS PROVAES.

VS-5-8: 5 Se, porm, algum de vs necessita de sabedoria, pea-a a Deus, que a todos d liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe- concedida. 6 Pea-a, porm, com f, em nada duvidando; pois o que duvida semelhante onda do mar, impelida e agitada pelo vento. 7 No suponha esse homem que alcanar do Senhor alguma coisa; 8 homem de nimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos.

No versculo 4 Tiago diz que o objetivo de Deus que a igreja no deve ter necessidade de nada, e no versculo 5 ele mostra como se deve fazer isso; o autor desta carta usa uma condicional se que na nossa lngua expressa possibiliadade - se, porm, algum de vs. Todavia, no isto que Tiago quer dizer, este se que aparece aqui na nossa traduo, poderia ser bem traduzido por visto que algum de vs necessita... Tiago est dizendo que estes crentes no esto agindo com sabedoria - isto porque no a pediram a Deus. Tiago volta e relembra esta verdade, a falta de sabedoria uma das razes da pelas quais no sabemos tomar decisices no meio das provaes. Tiago deixa implita que Deus a fonte da sabedoria. Ele fundamenta isso com duas verdades:1 - Deus d esta saberdoria liberalmente: a ideia que Deus derrama abundantemente a saberida que necessitamos.

2 - Deus no lana em rosto: A palavra lhes impropera que aparece aqui no texto significa que Deus no passa na cara aquilo que tenciona dar no campo do saber prtico. Ele no diz:

ontem voc me pediu, agora vc est aqui de novo. No ele sempre est nos recebendo como se fosse a primeira vez em cada vez que vamos at ele. E assim , lhe pedimos que nos conceda a sabedoria necessria para enfrentar as tribulaes e provaes desta vida. E ele o far, pois Tiago, assim nos assegura!

Esse pedido deve ter algumas condies:1) Deve ser pedido com f: a firme confiana. . 6 Pea-a, porm, com f, em nada duvidando; pois o que duvida semelhante onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Pois, o homem aqui descrito:a) Um ser semelhante onda do mar: conduzido pelas ondas, a ideia o homem que duvida, segue o curso de sua vida crist de acordo com o clima a tenso da provaes - se tudo vai bem, estou seguindo ao evangelho, mas se tudo vai mal, ento nada do evangelho.

b) Um pessoa de duas almas (vs.8): a figura da inconstncia este homem no sabe para onde ele vai.III - AS CIRCUNSTNCIAS DA VIDA NO PODEM ALTERAR A NOSSA CONFIANA EM DEUS.VS:9-11 9 O irmo, porm, de condio humilde glorie-se na sua dignidade, 10 e o rico, na sua insignificncia, porque ele passar como a flor da erva. 11 Porque o sol se levanta com seu ardente calor, e a erva seca, e a sua flor cai, e desaparece a formosura do seu aspecto; assim tambm se murchar o rico em seus caminhos.1 - Os irmos pobres: esses irmos so tentatdos a invejar a riqueza dos mpios. H uma dignidade em ser pobre que o apstolo estabelece aqui - ns precisamos entender que Deus assim o fez o o faz porque quer.2 - Os ricos deste mundo: Tiago relembra aos ricos deste mindo que els so passageiro, poque a a sua f e sua vida est na chamada instabilidade da riqueza. A expectiva de juzo, clara, confiar na conta bancria, achar que isso encerra a felecidade da vida. o pecado dos ricos, o cristo pobre, muitas vezes tentado a invejar este tipo de vida.IV - PRECISAMOS FAZER A DIFERENA ENTRE A TENTAO E A PROVAO:

Vs. 12-18: 12 Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverana, a provao; porque, depois de ter sido aprovado, receber a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam. 13 Ningum, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus no pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ningum tenta. 14 Ao contrrio, cada um tentado pela sua prpria cobia, quando esta o atrai e seduz. 15 Ento, a cobia, depois de haver concebido, d luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. 16 No vos enganeis, meus amados irmos. 17 Toda boa ddiva e todo dom perfeito so l do alto, descendo do Pai das luzes, em quem no pode existir variao ou sombra de mudana. 18 Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fssemos como que primcias das suas criaturas.

O ponto aqui que tiago diz que a igreja precisa fazer a distino entre a Tentao e a provao, tal distino dificil no grego, pois, temos as mesma palavra peirasmos.

Vs - 12 - a provao visa nos aprovar, e nos levar a termos a coroa da vida: Deus quem faz isso. A traduo pode ser a vida como coroa este homem bem-aventurado, pois, tem suportado as provaes e estado em perserverana.1 - depois, de provado - ourves = trabalhando burilando para ter um metal belo e resistente

2 - Que ele prometeu a quem o ama - somente aqueles que amam a Deus de fato ho de perserverar.

3 - Tiago rejeita a acusao de que a nossa tentao e nossa queda nela deva ser atribuda a Deus (vs.13)4 - Tiago apresemta a figura de uma protestuta em relao a nossa cobia:

1 - uma relao

2 - o nascimento do filho

3 - o assinato do pai parte do filho.

Somos responsveis pelos nossos pecados (vs14-16)

5 - todo bem vem de Deus (vs17-18: Deus no muda, no oscilam)1 - gerados fomos pela palavra da verdade:

2 - e somos suas primcias:

6 - saber usar as palavras: (vs.19-20):

6.1 - ouvir nos meio das dificulades

6.2 - reserve-se no silncio e no abrigue a ira em seu corao, e com isso no podemos tomar algo sem amaar a nossa profisso.

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