Upload
ngobao
View
215
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
07/03/2012
O adolescente exercita idéias no campo do possível e formula hi
COLÉGIO ESTADUAL NEWTON F. ALBACH- EFM
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
GUARAPUAVA
Ninguém ignora tudo.
Ninguém sabe tudo.
Todos nós sabemos
alguma coisa.
Todos nós ignoramos alguma coisa.
Por isso, aprendemos sempre.
(Paulo Freire)
SUMÁRIO
01. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ........................................................... 05
02. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS............................................ 09
03. DIAGNÓSTICO.......................................................................................................... 09
04. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E PEDAGOGIA DO COLÉGIO.............................. 25
05. PROPOSIÇÕES DE AÇÃO.........................................................................................59
06. REGIME DE FUNCIONAMENTO................................................................................71
07. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................... 72
ANEXOS............................................................................................................................75
1. PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO
2. PLANO DE AÇÃO EQUIPE PEDAGÓGICA
3. DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE
AGENTE EDUCACIONAL
4. GRADES CURRICULARES
5. CALENDÁRIO ESCOLAR
6. INSTRUÇÃO N 008/2011-SUED/SEED – Ensino 9 anos
7. P.P.C.– PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
5
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTOCOLÉGIO ESTADUAL NEWTON FELIPE ALBACH Endereço:
Rua Coronel Saldanha, 2754
Bairro:
Centro
Município:
Guarapuava
Telefone:
3623-3563
E-mail:
Entidade Mantenedora:
Governo do Estado do Paraná
NRE
Guarapuava
Dependência Administrativa:
Pública - Estadual
Localização:
( )Campo ( X ) Cidade
1.1 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
O governo do Estado do Paraná, usando das atribuições que confere, o Art. 47, item
XVI da Constituição Estadual, sob a proposta da Secretaria de Educação e Cultura, decreta:
- Art. 1o: Fica criada a Escola De 1o. Grau “Professor Newton Felipe Albach”, no
município de Guarapuava, que ministrará,progressivamente o ensino completo de
1o. Grau. Curitiba, em 30 de dezembro de 1971, Pedro Viriato Parigot de Souza –
Governador do Estado.
O Estabelecimento passou a ser nominado, Escola Newton F.Albach–Ensino de 1o.
Grau, para a partir de 1983, ser denominada Escola Estadual Newton F. Albach – Ensino 1 o.
Grau, conforme Decreto nº. 1401 de 23.12.75 para autorização de Funcionamento e
Resolução no. 2925 de 08.12.81 para Reconhecimento do Estabelecimento e do Curso.
A Escola funcionou desde 1972 em prédio próprio, construído em convênio com a
Prefeitura Municipal na gestão do Prefeito Moacyr Julio Silvestri.
Em 21 de dezembro de 2005, pela Autorização 3711/05 de 23 de dezembro de 2005,
a escola passou a denominar Colégio Estadual Newton Felipe Albach – Ensino Fundamental
e Médio. O Regimento Escolar está devidamente regulamentado pelo Ato Administrativo
nº.031/05 de 01 de fevereiro de 2005.
6
O Diretor e Diretor Auxiliar do Colégio, contam com os órgãos de apoio:
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES E FUNCIONÁRIOS, registrada no Cartório Oficial de
Registros de Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas, sob nº 33.242 e de acordo com a
Lei 10.406; CONSELHO ESCOLAR Ato nº 014/03; GRÊMIO ESTUDANTIL.
Como órgão de apoio funciona o Conselho Escolar, e como representante da
Comunidade Escolar a Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)
A APMF do Colégio Newton Felipe Albach, com a sua diretoria vem trabalhando para a
perfeita integração Escola/Comunidade.
Durante o ano letivo, o Colégio promove eventos, como a já tradicional Festa Junina,
Chá do Dia das Mães, Feira Com Ciência, Tarde do pastel, Tarde Cultural, tornando a
participação da comunidade escolar mais efetiva, a Gincana Internewton, com programações
especiais, atividades variadas e torneios poliesportivos, Semana Newtalina e diversas
atividades artísticas de dança e teatro, apresentadas à comunidade.
O Colégio participa do JESP e tem equipes premiadas de Xadrez e Handebol, Futsal,
Desafio Nacional, Paródia Ecológica, Canção Ecológica, Olimpíades de matemática, Língua
Portuguesa e Astronomia.
Com a presente equipe, o estabelecimento assume seu verdadeiro papel de Escola
Cidadã ofertando educação de qualidade para um ensino-aprendizagem nos moldes como
se preconiza para os dias atuais. Além de cumprir o Projeto Político Pedagógico, elaborado
no início do ano letivo dentro dos parâmetros fornecidos pela mantenedora (SEED e NRE).
1.2. BIOGRAFIA DO PATRONO DO COLÉGIO
Newton Felipe Albach, nasceu em Ponta Grossa, em 1o. de junho de 1931. Fez o
curso primário, ginasial, comercial e superior em sua terra natal. Foi um dos fundadores do
Centro de Estudos Históricos “Romário Martins” da Faculdade de Filosofia de Ponta Grossa.
Em 1968 e 1969, lecionou no Ginásio Industrial Presidente Kennedy de Ponta Grossa e no
mesmo ano substituiu o professor de Civilização Ibérica na mesma Faculdade.
Em fevereiro de 1969, veio a Guarapuava, sendo convidado para lecionar na
Faculdade de Filosofia, que passaria a funcionar a partir de 1970.
Em 1969, em Guarapuava, ocupou o cargo de Diretor do Colégio Estadual Santa Cruz
e lecionou a disciplina de História. Foi professor de OSPB no Ginásio Estadual Manoel
7
Ribas. Em 1970, foi presidente da APP do Ginásio Santa Cruz. Ainda nesse ano, foi
Secretário de Administração da Prefeitura Municipal de Guarapuava, se destacou pela
capacidade de trabalho, organização e responsabilidade. Nesse mesmo ano, também, foi
presidente da Associação Luterana da Igreja Cristo Redentor de nossa Guarapuava.
Aprovado em Concurso para o Ensino Médio, nas cadeiras de História e OSPB, foi
nomeado para a cidade de Campo Mourão, onde fez inúmeras
amizades.
Na FAFIG de Guarapuava, o professor Newton Felipe Albach organizou o Centro de
Estudos Históricos “Benjamim Teixeira”. Nessa instituição foi também o chefe do
Departamento de História e professores de Introdução aos Estudos Históricos e Estudos dos
Problemas brasileiros.
Faleceu no dia 26 de março de 1971, deixando um legado e com seu nome como
exemplo de pai, professor, administrador e amigo.
1.3. PROPOSTA DO P.P.P. - Projeto Político Pedagógico
Esta proposta pedagógica para o ano letivo de 2011, foi reelaborada atendendo a Lei
de Diretrizes da Educação Nacional (Lei 9394/94), em seu artigo 12, inciso I, prevê que “os
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e a de seu sistema de ensino,
tendo a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”, deixando explicita a
ideia de que a escola não pode prescindir da reflexão sobre sua intencionalidade educativa.
Assim sendo, o Projeto Político Pedagógico passa a ser objeto prioritário de estudo e de
muita discussão.
Segundo Vasconcellos (1995), o projeto político pedagógico “é um instrumento
teórico-metodológico que visa a ajudar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma
forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. É uma
metodologia de trabalho que possibilita
ressignificar a ação de todos os agentes da instituição” (p.143). E este trabalho é o resultado
de um projeto coletivo de toda comunidade escolar, voltado a reflexões e propostas de ações
frente aos novos paradigmas educacionais.
8
Essa proposta tem como grandes desafios proporcionar o acesso ao saber elaborado,
bem como possibilitar a construção de um cidadão consciente, crítico e participativo.
Proporcionar um ensino de qualidade, assegurando o desenvolvimento do processo
pedagógico que permita ao educando se apropriar dos saberes e conhecimentos
necessários para uma participação social e efetiva na sociedade.
Nossa proposta educativa buscará uma constante realimentação do processo das
práticas pedagógicas, atribuindo possíveis intervenções pedagógicas, frente às
necessidades e interesses dos envolvidos, procurando contribuir para a construção da
identidade de nossos alunos.
Parte também, de um levantamento situacional realizado em 2010, através de
questões relacionadas ao Colégio, aos educadores, à vida educacional e familiar dos alunos.
O resultado desse trabalho foi um diagnóstico das ações que nortearam parte dessa
proposta e assim, elencados planos de ações e realimentação de conceitos para sanar os
problemas administrativos e
pedagógicos durante o decorrer dos próximos anos.
Não deve ser visto como algo acabado e concluído, mas que necessitará ser uma
prática dialética, pois é um instrumento que norteia a direção aos desafios e finalidades
estabelecidas como horizonte do próprio Colégio.
Nosso compromisso é desenvolver, uma proposta de trabalho baseada no
compromisso e na realidade da comunidade escolar, tendo como:
1.3.1 OBJETIVOS GERAIS
_ Conhecer a escola e suas dinâmicas nas relações e interações que constituem seu
dia-a-dia;
_ Entender como ocorrem no interior da escola e das salas de aula as relações
pedagógicas;
_ Buscar uma nova forma de organização do trabalho pedagógico que “reduza os
efeitos da divisão do trabalho, da fragmentação e do controle hierárquico”;
_ Relacionar a organização do trabalho pedagógico da escola ao plano de trabalho
administrativo e pedagógico;
_ Eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias;
9
_ Permitir as relações horizontais no interior da escola;
_ Propiciar situações que lhes permitam aprender a pensar e a realizar
o fazer pedagógico de forma coerente; Elaborar suas próprias normas e orientações
escolares;
_ Definir o essencial e o complementar na organização do conhecimento curricular;
_ Conhecer a realidade escolar para explicar e compreender criticamente
as causas da existência dos problemas bem como suas relações e mudanças;
_ Discutir o Projeto Político Pedagógico fazendo uma reflexão acerca da concepção
da educação e sua relação com a sociedade e a escola.
2. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS
É ofertado as modalidades de Ensino Fundamental , que compreende 5ª à 8ª série,
passando a ser em 2012, 6º ao 9º ano, manhã e tarde. Ensino Médio Regular, manhã e
noite. CELEM – Espanhol e Francês, intermediário à tarde e noturno, atende aos alunos e a
comunidade.
O horário de funcionamento no período matutino é das 7h30min às 11h55min, atende
os alunos do 6ª ao 3º ano do Ensino Fundamental e Médio. No período vespertino das 13h
às 17h25min para os alunos de 6ª e 7ª anos do Ensino Fundamental e, Ensino Médio
noturno 1º e 2º ano das 18h50min as 22h50min. No intermediário à tarde, CELEM –
Espanhol, das 17h30min às 19h30min, Francês e Espanhol noturno, o curso inicia às 19h
até 22h30min.
3. DIAGNÓSTICO
3.1. Diagnóstico da realidade do Colégio
O Colégio está localizado na região central, o bairro, é considerado bom.
Através da pesquisa realizada no mês de agosto de 2010, com os alunos, tendo como
objetivo traçar o perfil dos estudantes do nosso Colégio num total de 471 (quatrocentos e
10
setenta e um) alunos matriculados, 384 (trezentos e oitenta e quatro) responderam as
questões propostas.
Os alunos vêm de vários bairros: Santa Cruz, Boqueirão, Concórdia, Centro, Trianon,
Vila Bela, Jardim das Américas, Sant'Ana, Batel, Vila Carli, Morro Alto, Tancredo Neves, São
Cristóvão, Sambra, Alto da XV, Rouxinol, Copersul, Cristo Rei, Jardim Carvalho, São João,
Vila Luiza.
Pode constatar que mais da metade de nossos educandos moram com pai e mãe, em
seguida moram com outros responsáveis sendo: tios, avós. Moram também somente com a
mãe e também só com o pai que é minoria. Numa média de quatro pessoas no geral, e
alguns até oito pessoas.
A maioria dos pais possuem o Ensino Fundamental incompleto, em seguida Ensino
Fundamental completo, o Médio incompleto, Médio completo, Superior completo e Superior
incompleto, alguns não sabem a escolaridade dos pais.
Mais da metade moram em casa própria, outros em casa alugada e
emprestada/cedida menor quantidade.
Possuem água encanada em quase todas as casas, energia elétrica, esgoto, telefone,
internet e TV a Cabo.
Utilizam computador em casa, logo em seguida na lan house, no Colégio e outros
lugares: irmãos, tios, amigos.
A religião Católica em primeiro lugar, Evangélica, alguns dizem não ter religião.
Dos alunos que responderam as questões, mais da metade não recebem bolsa
família, um terço mais ou menos recebem.
A renda familiar está entre os que recebem de dois a três salários mínimos, um
salário, de quatro a cinco, mais de seis salários e menos de um salário a minoria.
Nove por cento dos alunos mais ou menos trabalham, o restante não.
Setenta e cinco por cento dos alunos vem para o Colégio a pé, outros de carro,
ônibus, transporte escolar, bicicleta e de moto.
Quanto o acolhimento às famílias e aos alunos pelos serviços prestados pela Direção,
Secretaria, Pedagogas, Merendeiras, Serviços Gerais e Biblioteca mais de oitenta por cento
Ótimo, dez por cento mais ou menos Bom e o restante Regular.
11
Com relação às disciplinas no geral, Ensino Fundamental e Médio, por ordem de
preferência;
Ótimo: Educação Física, Arte, Ciências, Inglês, História, Geografia, Matemática,
Língua Portuguesa,Química=Sociologia, Física, Biologia, Filosofia.
Bom: Língua Portuguesa, Geografia, História, Matemática, Inglês, Educação
Física,Arte=Ciência, Física, Filosofia, Biologia, Química.
Regular: Geografia, Língua Portuguesa=Matemática, História, Inglês, Educação
Física, Biologia, Física, Arte, Filosofia, Química, Sociologia, Ciências.
Analisando a questão da importância da escola em sua família, podemos perceber
que é o local onde se aprende, para ficar mais inteligente, se educar, estudar, se formar, ser
alguém na vida...
O bom professor para os alunos é aquele que ensina bem, dá atenção, é paciente,
educado, respeita os alunos, explica e exige, tira as dúvidas, não põe sob pressão, não grita,
gosta de ser professor, que ajuda, se dá bem com os alunos, conversa de vez em quando
sobre outros assuntos, tem caráter e responsabilidade, acompanha o desenvolvimento dos
alunos, tem bom humor, ensina com alegria, é calmo, ensina com jogos e brincadeiras, se
importa com os alunos, ensina e sabe a importância do conteúdo, demonstra interesse em
ensinar, corrige todas as tarefas, sempre traz coisas novas, é atencioso entende os alunos,
não é estressado, ajuda e incentiva os alunos, ama sua profissão e ensina da melhor
maneira, sabe dar aulas diferenciadas, brinca sem perder a autoridade, procura sempre se
informar, busca conhecimento para sua carreira profissional, gosta do que faz, ensina
mesmo nas dificuldades, ajuda o aluno a ter mais confiança em si, acha novo meio de
ensinar sua matéria, se dedica aos alunos, impõe ordem na sala de aula com respeito e
educação, aula dinâmica não só teoria, cobra dos alunos o aprendizado, explica e tenta
compreender as dificuldades dos alunos, vê o aluno como amigo quando estão errados
corrige sem apontar os erros, sabe dialogar, domina o conteúdo e explica de uma forma não
cansativa...
Para atingir os objetivos frente as dificuldades, os alunos demonstram não ter; alguns
em entender rápido, História, Matemática, Cálculo, escrever.
12
O Colégio prioriza, o intercâmbio com a comunidade em momentos de eventos,
formação e informação pedagógica, visto que, é através desta interação, que construirá uma
escola que visa à formação integral do cidadão.
A democratização do ensino público da educação básica, levou o Colégio a sentir
necessidade de proporcionar mais espaços de ações pedagógicas, variadas e inclusivas,
visando uma maior participação e inclusão dos alunos e da própria comunidade em que a
escola está inserida. Com isso, programas de governo oferecem oportunidades para que as
escolas possam concretizar ações de impacto pedagógico que venham ao encontro do
objetivo de suprir as necessidades apresentadas pela comunidade que se atende na escola
pública.
Dentre os programas ofertados pelo Colégio destacamos: a Sala de Apoio à
Aprendizagem, Sala de Recursos, (com Professoras especialistas), FICA – (para alunos
ausentes), programa CELEM, Feira Com Ciência, Estágio não obrigatório dos alunos da
UNICENTRO e Faculdades locais com acompanhamento dos professores das disciplinas. O
Colégio também, atende os componentes da Universidade sem Fronteiras com trabalhos
ligados à Filosofia. PAC, ENEM.
No ano de 2010 o SESI propôs convênio com o Colégio. Os profissionais
desenvolveram atividades com os alunos das 7ªs e 8ªs séries em sua sede e na sala de
aula. Organizaram sensibilização com os professores numa reunião pedagógica. Espera-se
articular estas atividades anualmente.
3.2.Recursos Humanos
O Colégio consta com os funcionários:
1 AMARILDO JOSÉ JACOMEL DIRETOR QPM
2 CLEONICE Apª MALUF LENHANI DIRETORA AUXILIAR QPM
3 MARIZELY DE Fª MARCONDES ASSIS SECRETÁRIA QPM
4 BEGAIR DO BELÉM MILA PEDAGOGA QPM
5 CINTIA FRANKITA MAMEDI PEDAGOGA QPM
7 EDÍLSON SLOMPO DEDA AGENTE EDUCACIONAL II - Secretaria
QPM
13
8 PEDRO LEALDINO FILHO AGENTE EDUCACIONAL II- Secretaria
QPM
9 REGINALDO WIKUATS AGENTE EDUCACIONAL II- Secretaria
QPM
10 TEREZA SEDOR AGENTE EDUCACIONALII- Secretaria
QPM
11 HELITON LUIZ KARWOSKI AGENTE EDUCACIONAL I- Inspetor
QPM
12 ANA ANITA DA MAIA AGENTE EDUCACIONAL I- Merendeira
CLAD
13 ANA MARIA DE OLIVEIRA AGENTE EDUCACIONAL I- Infraestrutura
PR EDUCAÇÃO
14 CARMEM LUCIA FERREIRA DE MATOS AGENTE EDUCACIONAL I- Infraestrutura
QPM
15 ELZA WOLF AGENTE EDUCACIONAL I- Infraestrutura
QPM
16 ILMA INÊS MENEGON ALKEWBACK AGENTE EDUCACIONAL I- Infraestrutura
QPM
17 LUCIA OPUCHKEVICH AGENTE EDUCACIONAL I- Infraestrutura
PR EDUCAÇÃO
18 NATALIA PETRECKI DE LIMA AGENTE EDUCACIONAL I- Merendeira
QPM
O corpo docente é constituído por professores, todos graduados na disciplina que atuam.
PROFESSORES
1. ALCELI A. MUSSY LOURES GEOGRAFIA e ENSINO RELIGIOSO
QPM
2. ALESSAJDRO PAWLAS CARAZZAI EDUCAÇÃO FISICA PSS
3. ANGÉLICA DE SOUZA HRYSYK QUIMICA PSS
4. ANGÉLICA LANZINI XAVIER ARTES QPM
5. ANTONIO ALTAIR DE OLIVEIRA MATEMÁTICA QPM
6. ARIANE ANDRADE BIANCO MATEMÁTICA QPM
14
7. BERNADETE APARECIDA DA MAIA BIOLOGIA e CIÊNCIAS PSS
8. CAROLINA DESIRÉÉ MERISIO INGLÊS QPM
9. CELMA MARIA DE FARIA DOMINICO MATEMÁTICA QPM
10. CIRCE M. S. GONÇALVES CELEM - FRANCÊS QPM
11. CLEBER POSSA PIRES FISICA PSS
12. CLEIDE MARIA SENGER BIOLOGIA PSS
13. CLEONICE M. LENHANI EDUCAÇÃO ESPECIAL QPM
14. DANIELLE CRISTINA PADILHA EDUCAÇÃO FISICA (Licença gestação)
QPM
15. DEBORA DE ROCCO INGLÊS QPM
16. DIVA MARA COZECHEN PORTUGUÊS (readaptada Equipe Pedagógica)
QPM
17. DORIANA MARTINS LÍNGUA PORTUGUESA SCO2
18. EDISON CARLOS BUSS HISTÓRIA QPM
19. ELAINE LUCANTONIO FONTCLARA LÍNGUA PORTUGUESA QPM
20. ELEANE DA ROSA PADLESKI INGLÊS PSS
21. ELIZABETE FERREIRA SEBRENKI HISTÓRIA (readaptada de função)
QPM
22. ELIZA MUZZOLON HISTÓRIA QPM
23. FRANCIELE G. ALENSKI EDUCAÇÃO FISICA SCO2
24. FRANCISCA VALÉRIA I. ROCHA CIÊNCIAS QPM
25. GIBRAN R. LEUTNER EDUCAÇÃO FISICA QPM
26. GISELI APARECIDA NERONE TUROK INGLÊS QPM
27. GUARACI AMARAL CONTI MATEMÁTICA QPM
28. GUIOMAR GODOIS BOENO GEOGRAFIA QPM
29. JEAN CARLOS STELF QUÍMICA PSS
30. JEFFERSON AMARAL MUNHOZ MATEMÁTICA QPM
31. JOÃO PEDRO SILVEIRA PORTUGUÊS QPM
32. JOSÉ MARIA SITKO QUÍMICA QPM
33. JOSÉ RIBEIRO JUNIOR EDUCAÇÃO FÍSICA PSS
34. KARINA DE FÁTIMA VISENTIN BOCHNIA SOCIOLOGIA PSS
35. MARCELO CALLEYA EDUCAÇÃO FISICA QPM
36. MARCELO PRATES DE SOUZA FILOSOFIA PSS
37. MARCIA APARECIDA DE GÓES PONTES GEOFRAFIA QPM
15
38. MARIA Apª MEIRA HEIMOSKI ZANONA PORTUGUÊS QPM
39. MARIA MARTA ORTOLANI MATERA MATEMÁTICA QPM
40. MARIA SALETE RENILCE LEVINSKI PULGA EDUCAÇÃO ESPECIAL QPM
41. MARLI DE FÁTIMA MONTEIRODE ALMEIDA LÍNGUA PORTUGUESA QPM
42. NAIR LUCILDA JUNGES PORTUGUÊS (readaptada Laboratório de Informática)
QPM
43. NILCÉIA DE PAULA DA SILVA SALA APOIO PORT SCO2
44. NOELI WINHARKI BIOLOGIA PSS
45. OLGA SINDELAR BARCZAK CELEM - ESPANHOL QPM
46. PATRICIA SANSON BUSS DANIELLI MATEM e S.A. QPM
47. RAQUEL BEBICI LÍNGUA PORTUGUESA QPM
48. RITA DE FÁTIMA ROCHA LOURES CIESLAK HISTÓRIA PSS
49. ROSIMERI APARECIDA KINTOFLE CELEM ESPANHOL PSS
50. SALETE FERREIRA SALA APOIO SCO2
51. SILMARA BELISÁRIO MATEMÁTICA QPM
52. SOELI Apª SCHIMANSKI TEIXEIRA GEOGRAFIA QPM
53. SOLANGE DO CARMO BIOLOGIA QPM
54. SONIA MARA SCHIPITOSKI CIÊNCIAS QPM
55. TANIA MARA DA SILVA TEIXEIRA HISTÓRIA QPM
56. TEREZINHA ANTONIA DE SOUZA SOCIOLOGIA QPM
57. VALDIR SOKOLOVSKI MATEMÁTICA e FISICA QPM
58. YOLANDA T. DO NASCIMENTO PORTUGUÊS (readaptada Biblioteca diurno)
QPM
3.3. QUADRO DEMONSTRATIVO DE FUNÇÃO
FUNÇÃO NÚMERO DE PESSOAS
DIREÇÃO 1
DIRETOR AUXILIAR 1
SECRETÁRIA 1
PROFESSORAS PEDAGOGAS 2
16
AGENTE EDUCACIONAL I - SERVIÇOS GERAIS 7
AGENTE EDUCACIONAL I - INSPETOR 1
AGENTE EDUCACIONAL II - AUXILIAR ADMINISTRATIVO
4
PROFESSORES 04 readaptados em outra função01 em licença maternidade
3.4. FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada de professores constitui aspecto de fundamental importância para
a consecução de um ensino de qualidade.
A Equipe diretiva se esforça em ofertar um ambiente educacional agradável, para isso
propicia aos educadores a formação através de encontros, reuniões pedagógicas, grupo de
estudos, simpósios, DEBE Itinerante, GTR (Grupo de Trabalho em Rede), Jornada
Pedagógica, PDE, Cursos Educação Fiscal, PEP,Programa … Enfrentamento à violência e,
demais cursos ofertados pela SEED, presenciais e a distância.
Todavia, pensar a formação de professores exige o resgate destes enquanto
aprendizes e coautores de sua formação, superando as propostas e práticas centradas nos
discursos, nas regras e normas distantes do cotidiano escolar. Pensar a formação de
professores, principalmente daqueles inseridos no contexto de uma sala da aula,
pressupõe, fundamentalmente, reconhecer que eles também constroem
conhecimentos na interação com o objeto.
Antes de se constituir em simples receptor passivo de informações a serem
reproduzidas na realidade de trabalho, longe de se constituir em mero executor de ações por
outros concebidas, se faz necessário que o professor se construa, também, como
profissional capaz de realizar constante reflexão crítica sobre a prática desenvolvida,
desvelando as concepções a ela inerentes e reconstruindo constante e progressivamente.
Assim, a preocupação com a formação de professores deve priorizar um trabalho de
reflexão sobre as práticas docentes numa perspectiva constante de reconstrução de
identidade pessoal e coletiva dos profissionais em educação (Feil. 1995, p. 40).
17
A formação do profissional em educação, consequentemente, não pode persistir em
seu formato verticalizado e monológico, mas, considerando o homem enquanto sujeito —
histórico e social — em constante e permanente construção, deve privilegiar a troca de
experiências, a partilha de saberes consolidação de espaços de formação mútua, a
priorização de relação dialógica, de maneira a possibilitar ao professor o desempenho dos
papeis de formador e de formando concomitantemente.
Buscar e construir alternativas diversas para formação de professores em serviço é
uma necessidade.
A formação passa pela experimentação, pala inovação, pelo ensino de novos modos
de trabalho pedagógico. E pôr uma reflexão crítica sobre a sua utilização. A formação passa
também, por processos de investigação diretamente
articulados com, as práticas educativas.
Assim, o professor precisa estabelecer redes coletivas de trabalho, de reflexão, de
acumulação e de (re)construção de novos saberes e valores, de forma a conquistar
progressivamente um exercício autônomo da profissão docente.
A formação e consolidação do processo de formação continuada, portanto, deve
consolidar através de reflexão crítica constante acerca da prática docente, Somente a partir
do (re)pensar do próprio fazer, e dos fundamentos que o determinam, será possível o
exercício de novos saberes.
Os agentes educacionais também tem recebem formação através do Prófuncionário.
À partir da Semana Pedagógica de julho de 2011, inicaram-se oficialmente as
discussões e construções coletivas preparatórias para o ingresso do 6º ano (à partir de 2012)
na escola. Respaldada nos documentos enviados pela SEED, dente outros, neste momento
toda comunidade escolar teve oportunidade de incluir em sua formação continuada a
discussão sobre o ensino fundamental de 9 anos. Percebeu-se que o assunto já era do
conhecimento de todos, porém, ainda não havia sido introduzido o estudo de forma oficial.
Os professores puderam trocar experiências, bem como pensar como articular os anos
iniciais com os finais do fundamental. Neste debate ficou claro que além do grande desafio
de implementar ações para receber estes alunos, também será estabelecer propostas
inovadoras para articulação entre a escola Municipal e a Estadual, tendo em vista a ruptura e
resistência que há nesta passagem.
18
Está sendo discutida a concepção de infância e adolescência (pois até então discutia-
se apenas sobre o adolescente) e o ensino aprendizagem para fortalecer a construção e
reformulação do Projeto Politico Pedagógico, bem como as ações que serão desenvolvidas,
sendo um aspecto fundamental a articulação entre teoria e prática, e reflexão e ação.
HORA ATIVIDADE
De acordo com a Resolução 305/2004-SEED, que regulamenta a distribuição de aulas
nos estabelecimentos de ensino na rede estadual de educação básica e estabelece normas
para a atribuição de hora atividade e Lei Estadual no 3807 de 30/09/2002, a hora atividade é
o tempo reservado ao professor em exercício de docência, para estudos, avaliação e
planejamento. A organização da mesma deverá favorecer o trabalho coletivo dos professores
e cabe à Equipe Pedagógica coordenar as atividades coletivas e acompanhar as atividades
individuais a serem desenvolvidas durante a hora atividade. É atribuído 20% de hora
atividade sobre o total de horas aula assumidas pelo professor em efetiva regência de
classe.
O objetivo maior das horas atividades para o corpo docente do nosso Colégio é
compartilhar de um espaço e tempo para o estudo, reflexão e troca de experiências
vivenciadas em sala de aula. Visando formação pessoal e capacitação profissional. A hora
atividade acontece individualmente para cada professor, devido à organização do horário do
colégio. As atividades mais frequentes dos nossos docentes são:
- leitura e estudo de textos educativos;
- preparação de aulas;
- correção das atividades produzidas pelos alunos;
- confecção de material didático;
- planejamento de atividades extracurriculares;
- atender pais ou alunos com informações sobre a vida escolar;
- preenchimento de documentos pertinentes à função docente.
19
3.5. CONSTITUIÇÃO DAS TURMAS
TURMAS: NÚMERO DE TURMAS: Total de Alunos por Ano
6º anos 03 TARDE80
7ºs anos 03 = 02 MANHÃ - 01 TARDE 91
8ºs anos 03 MANHÃ75
9º anos 02 MANHÃ72
1º Ensino Médio 02 = 01 M ANHÃ – 01 NOITE 65
2º Ensino Médio 02 MANHÃ – 01 NOITE42
3º Ensino Médio 01 MANHÃ20
3.6. ATIVIDADES EM CONTRATURNO
Além das turmas regulares, o colégio dispõe de atendimento em contraturno com
Salas de Recurso Multifuncional Tipo 1 e Sala de Apoio de Língua Portuguesa e Matematica,
sendo em 2011 implantada a Sala de Apoio para 8ª séries (9º ano) de Português e
Matemática.
CELEM Francês e Espanhol
Sala de Recursos
Multifuncional Tipo 1
02 - MANHÃ e TARDE
Salas de ApoioLíngua Portuguesa e Matemática
01 para 6º anos- MANHÃ01 para 7º anos- TARDE e MANHÃ01 para 9º anos - TARDE
20
Tem sido ofertado aos aluno as atividades de Arte, português, línguas Educação
Física e matemática, ofertadas na Usina do Conhecimento, situada nas proximidades do
colégio
Aos alunos de 6ª e 7ª séries (7º e 8º anos) que não dispõem de salas de apoio tem
sido possível a participação nas oficinas de português e matemática oferecidas em
contraturno pela Usina do Conhecimento.
No horário intermediário da tarde é ofertada a atividade de Capoeira.
SALA DE RECURSOS
O Colégio dispõe de uma Sala de Recursos Multifuncional Tipo 1 , é organizada
conforme a INSTRUÇÃO 016/2011 – SUED/SEED. Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I,
na Educação Básica é um atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica
que complementa a escolarização de alunos que apresentam deficiência Intelectual,
deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos
funcionais específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino. Com objetivo de apoiar o
sistema de ensino, com vistas a complementar a escolarização de alunos com deficiência
Intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e
transtornos funcionais específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino.
Esse atendimento é destinado aos alunos matriculados na rede pública de ensino
com:
• Deficiência intelectual: Em conformidade com a Associação Americana de Retardo
Mental, alunos com deficiência intelectual são aqueles que possuem incapacidade
caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e no
comportamento adaptativo e está expresso nas habilidades práticas, sociais e
conceituais, originando-se antes dos dezoito anos de idade.
• Deficiência física neuromotora: aquele que apresenta comprometimento motor
acentuado, decorrente de sequelas neurológicas que causam alterações funcionais
nos movimentos, na coordenação motora e na fala, requerendo a organização do
21
contexto escolar no reconhecimento das diferentes formas de linguagem que utiliza
para se comunicar ou para comunicação.
• Transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de
alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações
sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição
alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno
desintegrativo da infância (psicose) e transtornos invasivos sem outra
especificação.
• Transtornos funcionais específicos: Refere-se a funcionalidade específica (intrínsecas)
do sujeito, sem o comprometimento intelectual do mesmo. Diz respeito a um grupo
heterogêneo de alterações manifestadas por dificuldades significativas: na aquisição e
uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas, na
atenção e concentração.
Os alunos atendidos na sala de recursos são os regularmente matriculados na Rede
Pública, ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico
significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que necessitam de apoio
especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na classe
comum.
A avaliação pedagógica para o ingresso é realizada no contexto do ensino regular pelo
professor da classe comum, professor especializado e equipe técnico pedagógica da escola,
com assessoramento de uma equipe multiprofissional (externo) e equipe do NRE.
O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos, parte dos interesses necessidades e
dificuldades de aprendizagens específicos de cada aluno, oferece subsídios pedagógicos
contribui para aprendizagem dos conteúdos na classe comum.
SALA DE APOIO
Conforme resolução 208/04 – SEED e Instrução 05/2005 – SUED/DEE, compete a
Sala de Apoio atender alunos da 6º e 9ºano e com dificuldades de aprendizagem na leitura,
na escrita e nos cálculos essenciais, (adição, subtração, multiplicação e divisão).
Os alunos deverão ser encaminhados pelos professores regentes de Língua
Portuguesa e Matemática, vindos estes participarem no contra turno, devidamente
22
estabelecido horário e os dias respectivamente da Escola. Tendo uma carga horária de 4
horas semanais para cada disciplina.
A Sala de Apoio comportará no máximo um número de quinze alunos. Todas as
atividades deverão ser registradas em fichas individuais pelo professor de Língua Portuguesa
e Matemática.
Os alunos serão dispensados da Sala de Apoio perante os avanços obtidos no
decorrer do atendimento.
O Colégio oferece também, Salas de Apoio para alunos do 6º ano que apresentam
defasagem nos conteúdos de matemática e português em contra turno.
A Sala de Apoio de Matemática e Língua Portuguesa são oferecidas para alunos de 6º
e 9º anos que apresentam dificuldades na expressão oral, escrita, interpretação e nas
operações básicas (adição subtração, multiplicação e divisão) e no raciocínio lógico
matemático. Os alunos com dificuldades são percebidos pelos(as) professores(as) regentes
da turma e encaminhado para o reforço.
Na matemática, o trabalho é desenvolvido de forma a possibilitar ao aluno fazer
ligação entre os conteúdos vistos na sala regular e sua realidade, principalmente as
operações básicas ( adição subtração , multiplicação e divisão) , conceitos, cálculos
geométricos como: perímetro, área de superfície, capacidade, dos sólidos entre outros.
Explorar a potencialidade lógico Matemática com a aplicação de práticas, as quais
oferecem aos alunos a oportunidade de interpretação, análise crítica e verificação por meio
dos conteúdos matemáticos.
Propor situações que permitam a fixação dos conteúdos, aproveitando os
conhecimentos prévios dos alunos levando a envolverem em atividades propostas tais como:
jogos, resolução de problemas, atividades práticas, leitura de histórias e produções de texto.
CELEM (Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna)
O ensino das línguas estrangeiras modernas no Paraná, é norteado pelas Diretrizes
Curriculares da Educação Básica – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº
9394/96, que aponta critérios para implantação e funcionamento de cursos básicos de
aprimoramento de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) ofertadas pelo CELEM.
23
Conforme instrução nº 019/2008 – SUED/SEED, o Colégio Estadual Newton Felipe
Albach – EFM, disponibiliza através da Instrução Normativa, nº 011/2009 – SUED/SEED,
oferta através do CELEM, curso de Espanhol e Francês, que visa assegurar ao aluno um
ensino de qualidade, além de possibilidade de matrícula facultativa.
Além de disponibilizar atendimento aos alunos o CELEM também é aberto à
comunidade.
No CELEM a carga horária semanal por turma é maior, o que viabiliza ao professor
mais tempo de trabalho com o idioma junto aos alunos, número menor de turmas e assim
melhores condições de estudo, planejamento e de aplicação.
ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
Conforme a Lei nº 11788/2008, a função social da escola vai para além do
aprendizado de competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai
para além da formação articulada às necessidades do mercado de trabalho.
Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a partir de
diferentes disciplinas, para se analisar as relações de trabalho. Isto implica em oferecer
instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação,
bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta
dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no
mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário, não
somente sua integração nas atividades produtivas, como sua participação nela, de forma
plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam.
Assim, cabe ao Pedagogo acompanhar as práticas do estágio desenvolvidas pelo
aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar a natureza do estágio e
as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de forma que os
conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais
relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente. Cabe ao
Pedagogo, também manter os professores das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades
24
de estágio, informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes possam
contribuir para esta relação práxica.
PROGRAMA FICA
Com base nas diretrizes da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED,
que contempla a articulação, integração e conscientização de todos os envolvidos no
processo de ensino da Rede estadual de Educação Básica do Paraná, a Coordenação de
gestão escolar e com o apoio do Ministério Público do Estado, temos o PROGRAMA FICA
COMIGO – ENFRENTAMENTO À EVASÂO ESCOLAR.
O programa FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente) tem por objetivo
auxiliar a escola na sistematização das suas ações e encaminhamentos de enfrentamento à
evasão.
A escola, deverá sempre representar (…) um espaço democrático e emancipatório por excelência, constituindo-se, juntamente com a família, em extraordinária agência de socialização do ser humano, destina aos propósitos de formação, valorização e respeito ao semelhante. É sobretudo na escola que a criança e o adolescente encontra condições de enriquecimento no campo das relações interpessoais, de desenvolvimento do senso crítico, de consciência da responsabilidade social, do sentimento de solidariedade e de participação, de exercício da criatividade, de manifestação franca e livre do pensamento, de desenvolvimento, em necessário preparo ao pleno exercício da cidadania. (SOTTO MAIOR NETO, 2004)
Portanto, é de responsabilidade de todos, Poder Público, família, comunidade ligada
direta ou indiretamente à educação escolar, preocupar-se com o enfrentamento da evasão
escolar.
3.7. RECURSOS FÍSICOS e ESTRUTURA DO ESTABELECIMENTO:
• 10 (dez) salas de aulas;
• 01 (uma) sala para os professores;
• 01 (uma) secretaria;
• 01 (uma) cozinha;
• 02 (dois) banheiros masculino;
• 02 (dois) mictório;
25
• 01 (um) banheiros feminino;
• 01 (um) banheiro para alunos especiais.
• 01 (uma) quadra de esportes;
• 01 (uma) sala de coordenação pedagógica;
• 01 (uma) sala de Direção;
• 01 (uma) sala de recursos audiovisuais;
• 01 (uma) sala com vinte e cinco computadores
• 01 (uma) Biblioteca;
• 01 (um) saguão coberto e fechado;
• 02 (dois) banheiros para professores e funcionários;
• 01 (uma) depósito para merenda;
• 01 (um) depósito de materiais;
• 01 (casa) construção no pátio da Escola.
O Colégio possui estrutura para atendimento de alunos com necessidades especiais.
O Colégio não possui Laboratório de Ciências, química e biologia devido a ocupação
de salas que acontece pela dualidade com o Município, sendo esta uma necessidade a ser
suprida.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E PEDAGÓGICA DO
COLÉGIO
Desde a década de 90, o Brasil vem passando por um amplo processo de
reformulação das políticas públicas e de modo especial das políticas educacionais, que em
sua estrutura de poder, figura o Estado como sendo o principal mediador do processo.
Uma das expressões dessas reformulações ocorridas nas políticas educacionais foi a
criação da Lei, nº 9.394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB que traz
26
como características marcantes nas organizações escolares concernentes a estratégias de
autonomia, flexibilidade de planejamento e de ação educacional, entre outras.
A Constituição Federal de 1988, em seu capítulo dedicado a educação, estabelece
como um dos princípios orientadores a gestão democrática dos sistemas de ensino público e
a igualdade de condições de acesso à escola e garantia de padrão de qualidade. E a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, regulamenta a gestão democrática da escola,
estabelecendo orientações para a organização do espaço físico, o trabalho pedagógico e a
participação dos atores escolares e para integração entre escola e comunidade.
A Lei de Diretrizes e Bases procura dar respostas desafiadoras aos questionamentos
formulados pelas organizações escolares quanto ao seu papel e sua função enquanto
instituição e espaço de saber.
O exercício da cidadania é também uma condição construída
historicamente, ser cidadão é participar de uma sociedade, tendo o direito a ter direitos, bem
como construir novos direitos e rever os já existentes, inclusive direitos previstos no Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA). É possibilitar aos nossos alunos a consciência dos seus
direitos e deveres, o direito de apropriar-se do saber elaborado, de um ensino com
qualidade, de estar bem informado para poder contribuir com as suas decisões, o direito de
manifestar seus pensamentos. Essa reflexão crítica dos direitos fundamenta os nossos
preceitos básicos de uma educação democrática.
É importante ressaltar que a sociedade a qual estamos inseridos é uma sociedade
injusta, competitiva e com muitas desigualdades sociais, econômicas e culturais e que muitas
vezes, a escola reproduz esses valores da sociedade. Através da realimentação desta
proposta estamos conscientes da responsabilidade de que a escola deva assumir papel
importante e decisivo na formação dos educandos, pois deve propiciar espaço de
convivência democrática onde se respeitam as diferenças e contemplem ações coletivas,
com objetivos humanos e sociais. A atividade educacional deverá ter como eixo propulsor a
preparação do cidadão para a vida social e sua transformação. È responsabilidade da escola
a formação política, social e cultural do aluno, preparando indivíduos capazes, que tenham
uma visão do mundo com consciência crítica, para que possam agir e mudar esta mesma
sociedade, numa sociedade mais justa, igualitária, organizada e atuante, à qual haja
valorização do ser humano, da solidariedade, fundamentada numa perspectiva humanista.
27
Esse projeto não só representa o cumprimento de uma exigência legal, baseados nas
Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental e Médio, Estatuto da Criança e do Adolescente, mas também uma
definição de identidade expressa pela prática pedagógica coerente com o projeto de
sociedade que se deseja, construir e que assegure o direito pleno à educação,
proporcionando-lhes uma formação humana e solidária, numa sociedade democrática e
cidadã.
Saviani define a educação como um processo de trabalho não material no qual o
produto não se separa do produtor. “O trabalho educativo é o ato de produzir direta e
intencionalmente, em cada indivíduo a humanidade que é produzida histórica e
coletivamente pelo conjunto de homens” (Saviani, 1991, p.21), e a escola é o principal meio
para adquirir essa humanidade. Saviani apoiado em Gramsci (1991, p.103) define a escola
como uma instituição, cujo papel consiste na socialização do saber elaborado e não do
saber espontâneo, fragmentado e da cultura popular.
Baseado na Pedagogia Histórico Crítica, através dos conceitos de Educação, de
Escola e de acordo com Saviani (1991, p.16,17), os objetivos do Colégio implicam em:
3.1 OBJETIVOS GERAIS
− identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber produzido
historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e compreendendo as suas
principais manifestações bem como as tendências atuais de transformação;
− conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo assimilável pelos
alunos no espaço e tempo escolar;
− utilizar dos meios, necessários para que os alunos não apenas assimilem o saber objetivo
enquanto resultado, mas aprendam o processo de sua produção bem como as
tendências de sua transformação levando sempre em conta a realidade do educando.
Assim como outras instâncias da sociedade, a escola tem um papel fundamental a
desempenhar no processo educativo na questão da construção do aluno cidadão, temos
também a clareza de que a escola sozinha não dá conta da tarefa de formar plenamente
esse cidadão, pois a formação da cidadania ultrapassa os espaços escolares, ela é também
28
construída no dia a dia das relações das pessoas e no conjunto das organizações da
sociedade.
A sociedade democrática é
A de possibilidades de se escolher um caminho de vida próprio, de poder ser
respeitado nessas escolhas e de poder se viver de modo digno e satisfatório em
qualquer alternativa, de acordo com as próprias aptidões, desejos e valores.
(Oliveira,1999 p.17).
A construção de uma sociedade democrática implica o desenvolvimento de uma
ação democrática real em todos os espaços de interação social, inclusive na escola, ou seja,
Pressupõe uma possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade
em todos os processos decisórios que dizem respeito à sua vida cotidiana, sejam eles
vinculados ao poder do estado, em casa, na escola, no bairro, etc. (Oliveira, 1999 p.7).
Temos a consciência de que não é só através da escola que a sociedade vai se
transformar, mas as mudanças que se podem produzir dentro da própria escola já modificam
a sociedade, e essa mudança caminhará para uma sociedade idealizada por todos, onde o
cidadão seja ciente de seus direitos e deveres, que as pessoas valorizem os princípios
morais, éticos e sociais, e que sejam comprometidos com a justiça e igualdade. Se
contrapondo a sociedade
capitalista que cria condições para um individualismo possessivo, com aspirações
à competição sem solidariedade, e que prega a cultura do consumismo do “ter”.
É fundamental organizar e, a escola, como um espaço vivo, onde a cidadania possa
ser exercida a cada momento por todos da comunidade escolar e, desse modo, seja
aprendida, fazendo com que principalmente nossos alunos se apropriem do espaço escolar e
reforcem os laços de identificação com a escola. É necessário garantir um conjunto de
práticas planejadas com o propósito de contribuir para que os educandos se apropriem dos
conteúdos de maneira crítica e construtiva promovendo o desenvolvimento e a socialização
dos mesmos. Pois “a escola é um espaço social privilegiado de democratização porque nela,
podemos contribuir para o desenvolvimento das aptidões cognitivas de todos e de cada um.
Reforçando a responsabilidade sócio-político da escola” (Wittmann, 1997).
29
No contexto da Lei Diretrizes Curriculares Nacionais se concebe a educação escolar
como prática que tem a possibilidade de criar condições para que todos os alunos
desenvolvam suas capacidades e se apropriem dos conteúdos necessários para construir
instrumentos de compreensão da realidade e de participações nas relações sociais, políticas
e culturais diversificadas e cada vez mais amplas, condições estas fundamentais para o
exercício da cidadania na construção de uma sociedade democrática e não excludente.
O sistema de educação prevê ações escolares e extraescolares para que o estudante
se supere cultural e tecnicamente de forma sistemática. O enfoque do sistema supõe entre
outras exigências, a planificação educacional, a organização da escola única articulada nos
diferentes tipos e níveis de educação com o propósito essencial de garantir uma formação
harmônica, integral e intelectual. Assim, espera o êxito do ensino partindo do esforço
conjunto de todos que integram o coletivo pedagógico e jamais do educador isolado.
O Colégio reconhece a importância da participação construtiva do aluno e, ao mesmo
tempo, da intervenção do professor para a aprendizagem de conteúdos específicos que
favoreçam o desenvolvimento dos conhecimentos necessários à formação do indivíduo e que
as ações pedagógicas garantam a aprendizagem de todos os alunos sem aceitar a
desigualdade e a injustiça, sem multiplicar a discriminação, sem reproduzir a organização
curricular tradicional e o processo de avaliação seletivo e punitivo, iniciando assim pela:
GESTÃO DEMOCRÁTICA, FORMAÇÃO CONTINUADA, HORA ATIVIDADE, INCLUSÃO,
SALA DE RECURSOS, SALA DE APOIO, VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR,
RECUPERAÇÃO CONCOMITANTE, DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS,
HISTÓRIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA, CULTURA INDÍGENA, PROGRAMA VIVA A
ESCOLA, CELEM, ESTÁGIO NÂO OBRIGATÓRIO, FICA, e as Instâncias Colegiadas:
CONSELHO DE CLASSE
APMF, CONSELHO ESCOLAR e GRÊMIO ESTUDANTIL.
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Os princípios que norteiam a Gestão Democrática são:
Descentralização: a administração, as decisões, as ações devem ser
elaboradas e executadas de forma não hierarquizada.
30
Participação: todos os envolvidos no cotidiano escolar, devem participar da gestão:
professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, pessoas que participam de
projetos na escola, e toda comunidade escolar ao redor da mesma.
Transparência: qualquer decisão e ação tomada ou implantada na escola tem que ser
de conhecimento de todos.
A Gestão Democrática é formada por alguns componentes básicos: Constituição do
Conselho Escolar; elaboração do Projeto Político Pedagógico de maneira coletiva e
participativa; definição e fiscalização da verba pela comunidade escolar; divulgação e
transparência na prestação de contas; Avaliação Institucional da escola, professores
dirigentes, estudantes, equipe técnica; eleição direta para diretor(a).
A escola que almeja uma Educação de qualidade tem que ter consciência do que se
faz, de como se faz e porque se faz. Para isso é necessário o conhecimento da realidade
situacional a qual está inserida; Qual a sociedade que se tem? Qual o papel do educador?
Qual é enfim a educação que se tem no momento e qual educação que se pretende?
Segundo Vygotsky o único bom ensino é aquele que se adianta ao desenvolvimento
e os procedimentos regulares que ocorrem na Escola, demonstração, assistência,
fornecimento de pistas, instruções são fundamentais na promoção do bom ensino. A
intervenção pedagógica deve partir da realidade vivencial do aluno, onde se inserem:
experiência de vida e de trabalho, experiência acumulada, visões e representações da
realidade social. Trabalhando a realidade, o aluno amplia o seu conhecimento sobre o
mundo físico e social, transformando-o e se transformando na ação. O educador
consciente assume como luta sua realização das possibilidades da escola servir aos
interesses reais dos educandos, na qual esses educandos, se apropriam do saber
historicamente acumulado, com o qual desvelarão a temporalidade do sistema sócio
econômico, criando um novo saber sobre a sociedade que pretendem transformar.
Considerando a ampliação da proposta de ensino para 9 anos, é importante
acrescentarmos os estudos desenvolvidos por Piaget, segundo ele o desenvolvimento da
inteligência acontece de forma crescente, sendo um estágio resultado do outro a isto chamou
de construtivismo sequencial. A compreensão desse processo e fundamental para que o
31
professor compreenda também com quem está trabalhando, cada fase apresenta
características e possibilidades específicas de organização mental para cada idade.
A Escola sofre influência do meio, não é neutra, é o resultado das ações, valores e
princípios da realidade histórica que interferem em seus procedimentos. “A escola, prepara,
instrumentaliza e proporciona condições para construção da cidadania para formação do
cidadão crítico, sujeito de sua própria história”. LIBÂNEO (2003). Sua função social é voltar-
se para a produção do conhecimento na construção dos bens sociais, culturais e materiais
para o exercício da cidadania, exigindo dos educadores uma postura crítica frente a esta
realidade.
De acordo com SAVANI (1992) a escola deve ser entendida como uma instituição
social, na qual, se aprenda e ensine algum tipo de saber, de conhecimento, não sendo
suficiente que o aluno aprenda qualquer conhecimento, mas aquele que ao ser aprendido
possibilite sua articulação com outros conhecimentos, estimule o desenvolvimento de
sua inteligência e o entendimento de sua realidade. Segundo ele, a escola revelou a
especificidade e a identidade da educação institucionalizando o trabalho pedagógico,
portanto ela participa da natureza do fenômeno educativo através do ensino.
Em suas pesquisas sobre o saber escolar, acrescenta que a principal tarefa da escola,
enquanto transmissora de conhecimentos, consiste em “destacar para os alunos as
propriedades diretas das coisas e suas possíveis interpretações no conceito teórico”. Faz
referências á importância da conversão do saber científico em saber escolar enfatizando que
a formação do pensamento científico teórico deve ser algo a ser perseguido desde o início da
escolarização.
Na escola o conhecimento, na maioria das vezes, significa transmitir informações para
que delas, os alunos retenham pequenas “pílulas”, em forma de memorização, sem se fazer
alusão á realidade, que permanece sem compreensão LUCKESI (1998).
Segundo FREIRE (1999) o conhecimento é considerado como a “matéria- prima” do
trabalho pedagógico da escola, porém não tem sido feita uma reflexão mais profunda sobre
o seu significado pelos educadores, pessoas responsáveis pela sua transmissão no
ambiente escolar. FREIRE destaca que a escola deve redefinir seu papel, enquanto
educadora, no sentido de que sua preocupação não seja o de memorizar dados, informações
ou aprendizagem de conhecimentos, porém que o principal enfoque esteja no
32
desenvolvimento da inteligência do aluno para que seja um indivíduo capaz de se apropriar
dos conhecimentos, dados e informações já produzidas e utilizá-las na construção de novos
conhecimentos e produção de novos dados e novas informações. COLL (1997) acrescenta
que o principal objetivo da educação escolar é modificar, enriquecer, diferenciar, construir e
coordenar progressivamente os esquemas de conhecimento do aluno, porque os alunos são
os agentes da aprendizagem deste conhecimento com diferentes níveis de inteligência, que
devem ser respeitados, destaca que a escola deve promover o crescimento pessoal do aluno
mediante a assimilação e a aprendizagem de experiência social culturalmente organizada,
que são os conhecimentos, os valores, as normas através das atividades educativas.
Podemos compreender com BORDENAVE & PEREIRA (1995), quando citam a teoria
piagetiana do pensamento como alicerce em que se assenta a aprendizagem e esta como
a manifestação da inteligência. Definem a inteligência como um “fenômeno biológico,
condicionado pela base neurônica do cérebro e do corpo inteiro, sujeita ao processo de
maturação do organismo” e a aprendizagem como o “conjunto de mecanismos que o
organismo movimenta para se adaptar ao meio ambiente”, através dos mecanismos de
assimilação e acomodação.
Partindo destas definições pode deduzir que a aprendizagem e a inteligência, estão
intrinsecamente relacionados, sendo que, a inteligência é essencial para a aquisição de
conhecimento, e o pensamento essencial para a aprendizagem. Tornando fundamental a
compreensão da exclusividade do conhecimento escolar e a maneira como deve ser tratado.
No entanto é de fundamental importância, definir quais são esses conhecimentos a serem
transmitidos a fim de possibilitar aos alunos a compreensão de sua realidade.
Portanto, a preocupação da escola deve ser a de oferecer condições para que o aluno
se insira em sua própria aprendizagem. O resultado será um aluno capaz de continuar
aprendendo dentro e fora da escola. Para isso é necessário que ele aprenda a utilizar o
pensamento para aplicar o conhecimento adquirido em diferentes situações da sua realidade.
Quanto à perspectiva da escola deve ter como principal objetivo o desenvolvimento da
inteligência do aluno, a aprendizagem dos conhecimentos deixa de ser considerada uma
finalidade e passa a ser uma maneira utilizada para se alcançar tal objetivo.
Entretanto, para que o Colégio atinja os objetivos acima mencionados, é necessário
comprometimento de todos os profissionais envolvidos no contexto escolar, no exercício de
33
sua função agir com responsabilidade e profissionalismo. Segundo Saviani a prática
pedagógica dentro da escola se caracteriza por momentos: o primeiro momento seria a
prática social que deveria ser praticada entre professores e alunos, depois seria a
problematização da prática social, cujo objetivo é identificar que questões precisam ser
resolvidas dentro da escola, e que conhecimento preciso para resolver estes problemas.
Sendo então o terceiro momento, a instrumentalização, ou seja, apropriação dos
instrumentos teóricos e práticos à solução dos problemas identificados que depende da
transmissão dos conhecimentos do professor para que essa apropriação aconteça junto da
escola e dos alunos, já que esses instrumentos são produzidos socialmente e preservados
historicamente. O quarto momento a catarse que é efetiva incorporação dos instrumentos
culturais e a forma elaborada de entender a transmissão social. E o último momento, é a
prática social definida como ponto de partida e chegada em que os alunos atingem uma
compreensão de todo processo de aprendizagem.
Por isso é necessário a reflexão e direcionamento de que a escola deve ser aquela
que se assume como um centro de direitos e de deveres que viabiliza a cidadania de quem
está nela e de quem vem a ela, que se exercita na construção da cidadania de quem usa o
seu espaço. Que é coerente com a liberdade, com o seu discurso formador, libertador, que,
brigando para ser ela mesma, lute para que os educandos - educadores também sejam eles
mesmos. E, como ninguém não pode ser só, é uma escola de comunidade, de
companheirismo de produção comum do saber e da liberdade que não pode ser jamais
licenciosa nem jamais autoritária. É uma escola que vive a experiência tensa da democracia,
GADOTTI e ROMÃO, 1997.
Por outro lado, refletindo sobre as dimensões que norteiam o fazer pedagógico,
segundo Candau (1991), a didática e a formação docente está centrada em quatro
perspectivas: dimensão normativa, dimensão técnica, humana e no contexto. A referida
autora afirma que estas dimensões estão inter-relacionadas, não podem ser visualizadas
como: “partes que se justapõem, ou, que são acrescentadas umas às outras sem guardarem
entre si uma articulação dinâmica e coerente”.
Os estudos centrados na dimensão normativa analisam a adequação da realidade
sem se preocupar em situar os instrumentos que a normatizam no contexto histórico social.
Nessa perspectiva, o importante é o cumprimento da lei sem que esta seja questionada. A
34
autora em referência menciona que outra dimensão do processo de formação de professores
denomina-se dimensão técnica. Na qual se destaca, a preocupação com a organização e a
instrumentalização dos componentes do processo ensino-aprendizagem. Nessa perspectiva
a instrumentalização técnica constitui a principal preocupação na formação dos educadores,
cabendo a eles, organizar as condições de ensino-aprendizagem, planejando rigorosamente
as técnicas para que os resultados esperados sejam alcançados.
Em prosseguimento, Candau refere que na dimensão humana situam-se os estudos
que priorizam a relação interpessoal no processo de formação . Nessa abordagem, as
variáveis do processo ensino-aprendizagem são tratadas, enfatizando os aspectos
relacionados à interação humana. A educação é entendida como um processo de
crescimento pessoal, interpessoal e grupal e o educador é o responsável em proporcionar
situações que favoreçam esse crescimento.
A quarta dimensão, centrada no contexto, tem como eixo principal o âmbito sócio
econômico e político em que se situa a prática de formação de educadores. Essa
abordagem adota uma perspectiva crítica em relação às demais mencionadas. Entende a
educação como uma prática social que só pode ser compreendida e analisada considerando
o contexto histórico, sócio econômico e político em que está inserida. Desta forma, a
compreensão que aflora é que nenhuma prática educativa é neutra, e necessariamente não
está somente a serviço da manutenção, mas, sobretudo, em busca da transformação social.
Candau propõe que a formação de educadores esteja centrada numa perspectiva
multidimensional que consiste na articulação das dimensões anteriormente mencionadas,
objetivando formar o educador consciente, competente e comprometido com a ação
educativa e que seja capaz de:
Identificar a função das dimensões nos seus pressupostos teóricos e metodológicos.
Perceber as limitações do fazer pedagógico no contexto escolar, apontando possíveis
intervenções. Relacionar o papel do professor, do aluno, dos conteúdos, dos métodos e a
relação do professor-aluno no fazer pedagógico.
A proposta do Colégio está baseada em uma filosofia histórico crítico social e
democrática, defendendo uma prática socializadora com os conhecimentos e
saberes científicos universais, fazendo uma interação professor-aluno-conhecimento. O qual
almeja em todos os aspectos, traduzir posições e sintetizar uma política de ação, alicerçada
35
no propósito de coordenar efetivamente o processo educativo. Processo este extremamente
relevante na reflexão da discussão dos problemas e na busca de procedimentos viáveis à
concretização dos objetivos traçados pela comunidade escolar.
O objetivo primordial do Projeto Político Pedagógico está voltado para a formação do
educando como um todo, crítico, responsável, participativo e transformador da sociedade,
bem como afirma Paulo Freire, “educar, promover e emancipar” (FREIRE, 2001).
Para que as atividades propostas atinjam resultados positivos, o ambiente
educativo priorizará sempre o “fazer coletivo”, entende-se que só assim estaremos
desenvolvendo atividades participativas.
Efetivar uma ação educacional desenvolvendo uma visão sócio educativa e cultural
valorizando a formação de atitudes para o exercício responsável da cidadania respeitando a
solidariedade, o senso critico. Incentivar a pesquisa preparando-os para uma participação
democrática na sociedade. “Construir o caminho é parte fundamental do processo do
conhecimento; não há um único caminho para se chegar a uma resposta, como há várias
respostas possíveis para o mesmo problema” (SAVIANE, 2003).
A preocupação do Colégio vai além do ler, escrever e calcular. O educando precisa
interpretar a realidade construindo suas próprias alternativas de sucesso, para isto, o
incentivo à pesquisa, se faz necessário em todos os ambientes da educação, fazendo-se real
através de propostas implantadas na grade curricular.
O principio de que a Educação, é dever do Estado contido na LDB, não implica no
individualismo da população que atinge. A Educação é, sobretudo dever de todos: pais,
alunos e comunidade. O aprender deve levar ao processo educacional emancipatório da
pessoa humana, o qual fornece as bases para se continuar aprendendo ao longo da vida.
CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA
Sabemos que em uma sociedade com tantas desigualdades, as crianças
desempenham, nos diversos contextos, papéis diferentes de infância na sociedade moderna,
sabemos que as visões sobre a infância são construídas social e historicamente. A inserção
concreta das crianças e seus papéis variam com as formas de organização da cada
sociedade.
36
Assim, a ideia de infância não existiu sempre e da mesma maneira. Ao
contrário, a noção de infância surgiu com a sociedade capitalista, na medida em que
mudavam a inserção e o papel social da criança na sua comunidade. Aprendemos com
esses estudos, que devemos considerar a grande diversidade do mundo infantil, estudando a
natureza histórica e social.
As contribuições do sociólogo francês Bernard Charlot, na década de 1970,
também foram fundamentais e ajudaram a compreender o significado ideológico da criança e
o valor social atribuído à infância: a distribuição desigual de poder entre adultos e crianças
têm razões sociais e ideológicas, com consequências no controle e na dominação de
grupos. As ideias de Charlot favorecem compreender a infância de maneira histórica,
ideológica e cultural: a dependência da criança em relação ao adulto, diz o sociólogo, é fato
social e não natural. Também a antropologia favorece conhecer a diversidade das
populações infantis, as práticas culturais entre crianças e com adultos, bem como
brincadeiras, atividades, músicas, histórias, valores, significados. E a busca de uma
psicologia baseada na história e na sociologia - as teorias de Vygotsky e Wallon e seu
debate com Piaget - revelam esse avanço e revolucionam os estudos da infância.
Nesta sociedade desigual, as crianças desempenham, nos diversos contextos,
papéis também interações, tensões e contradições entre crianças e adultos, um grande
desafio enfrentado atualmente.
Profissionais que trabalham na educação e no âmbito das políticas sociais
voltadas à infância enfrentam desafios como: questões relativas à situação política e
econômica e à pobreza das nossas populações, questões de natureza urbana e social,
problemas específicos do campo educacional que, cada vez mais, assumem proporções
graves e têm implicações sérias, exigindo respostas firmes e rápidas, nunca fáceis. . Refletir
sobre esses paradoxos e sobre a infância, hoje, é condição para se planejar o trabalho no
colégio e para implementar o currículo. Por tanto alguns questionamentos são levantados:
Como as pessoas percebem as crianças? Qual é o papel social da infância na sociedade
atual? Que valor é atribuído à criança por pessoas de diferentes classes e grupos sociais?
Qual é o significado de ser criança nas diferentes culturas? Como trabalhar com as crianças
de maneira que sejam considerados seu contexto de origem, seu desenvolvimento e o
acesso aos conhecimentos, direito social de todos? Como assegurar que a educação cumpra
37
seu papel social diante da heterogeneidade das populações infantis e das contradições da
sociedade?
Ao longo do século XX, cresceu o esforço pelo conhecimento da criança, em
vários campos do conhecimento. Desde que o historiador francês Philippe Ariès publicou,
nos anos 1970, seu estudo sobre a história social da criança e da família, analisando o
surgimento da noção diferentes. A ideia de infância moderna foi universalizada com base em
um padrão de crianças das classes médias, a partir de critérios de idade e de dependência
do adulto, característicos de sua inserção no interior dessas classes.
No entanto, é preciso considerar a diversidade de aspectos sociais, culturais e
políticos: no Brasil, as nações indígenas, suas línguas e seus costumes; a escravidão das
populações negras; a opressão e a pobreza de expressiva parte da população; o
colonialismo e o imperialismo que deixaram marcas diferenciadas no processo de
socialização de crianças e adultos.
Recentemente, outras questões inquietam os que atuam na área: alguns
pensadores denunciam o desaparecimento da infância. Perguntam "de que infância nós
falamos?", uma vez que a violência contra as crianças e entre elas se tornou constante.
Imagens de pobreza de crianças e trabalho infantil retratam uma situação em que o reino
encantado da infância teria chegado ao fim. Na era pós-industrial não haveria mais lugar
para a ideia de infância, uma das invenções mais humanitárias da modernidade; com a mídia
e a Internet, o acesso das crianças à informação adulta teria terminado por expulsá-las do
jardim da infância (Postman, 1999).
A idéia de infância surgiu no contexto histórico e social da modernidade, com a
redução dos índices de mortalidade infantil, graças ao avanço da ciência e as mudanças
econômicas e sociais. Essa concepção, para Ariès, nasceu nas classes médias e foi
marcada por um duplo modo de ver as crianças, pela contradição entre moralizar (treinar,
conduzir, controlar a criança) e paparicar (achá-la engraçadinha, ingênua, pura, querer
mantê-la como criança). A miséria das populações infantis naquela época e o trabalho
escravo e opressor desde o início da revolução industrial condenavam-nas a não ser
crianças: meninos trabalhavam nas fábricas, nas minas de carvão, nas ruas. Mas até hoje o
projeto da modernidade não é real para a maioria das populações infantis, em países como o
Brasil, onde não é assegurado às crianças o direito de brincar, de não trabalhar. Pode a
38
criança deixar de ser inf-ans (o que não fala) e adquirir voz num contexto que, por um lado,
infantiliza jovens e adultos e empurra para frente o momento da maturidade e, por outro, os
adultiza, jogando para trás a curta etapa da primeira infância? Crianças são sujeitos sociais e
históricos, marcadas, portanto, pelas contradições das sociedades em que estão inseridas. A
criança não se resume a ser alguém que não é, mas que se tornará (adulto, no dia em que
deixar de ser criança). Reconhecemos o que é específico da infância: seu poder de
imaginação, a fantasia, a criação, a brincadeira entendida como experiência de cultura.
Crianças são cidadãs, pessoas detentoras de direitos, que produzem cultura e são nela
produzidas. Esse modo de ver as crianças favorece entendê-las e também ver o mundo a
partir do seu ponto de vista. A infância, mais que estágio, é categoria da história: existe uma
história humana porque o homem tem infância.
As crianças brincam, isso é o que as caracteriza. Construindo com pedaços,
refazendo a partir de resíduos ou sobras (Benjamin, 1987b), na brincadeira, elas
estabelecem novas relações e combinações. As crianças viram as coisas pelo avesso e,
assim, revelam a possibilidade de criar. Uma cadeira de cabeça para baixo se torna barco,
foguete, navio, trem, caminhão. Aprendemos, assim, com as crianças, que é possível mudar
o rumo estabelecido das coisas.
Procurando entender a infância e as crianças na sociedade contemporânea,
de modo que possamos compreender a delicada complexidade da infância e a dimensão
criadora das ações infantis, encontramos na obra de Walter Benjamin interessantes
contribuições . Muitos de seus textos expressam uma visão peculiar da infância e da cultura
infantil e oferecem importantes eixos que orientam outra maneira de ver as crianças. Para
nossa discussão, propomos quatro eixos, baseados em Benjamin:
a) A criança cria cultura, brinca e nisso reside sua singularidade
As crianças "fazem história a partir dos restos da história", o que as aproxima dos inúteis e
dos marginalizados (Benjamin, 1984, p.14). Elas reconstroem das ruínas; refazem dos
pedaços. Interessadas em brinquedos e bonecas, atraídas por contos de fadas, mitos,
lendas, querendo aprender e criar, as crianças estão mais próximas do artista, do
colecionador e do mágico, do que de pedagogos bem intencionados.
39
A cultura infantil é, pois, produção e criação. As crianças produzem cultura e são produzidas
na cultura em que se inserem (em seu espaço) e que lhes é contemporânea (de seu tempo).
A pergunta que cabe fazer é: quantos de nós, trabalhando nas políticas públicas, nos
projetos educacionais e nas práticas cotidianas, garantimos espaço para esse tipo de ação e
interação das crianças? Nossas creches, pré-escolas e escolas têm oferecido condições
para que as crianças produzam cultura?
Nossas propostas curriculares garantem o tempo e o espaço para criar?
Nesse "refazer" reside o potencial da brincadeira, entendida como experiência de cultura.
Não é por acaso que, em diversas línguas, a palavra "brincar" – spillen, to play, jouer –
possui o sentido de dançar, praticar deporte, representar em uma peça teatral, tocar um
instrumento musical, brincar. Ao valorizar a brincadeira, Benjamin critica a pedagogização da
infância e faz cada um de nós pensarnos: é possível trabalhar com crianças sem saber
brincar, sem ter nunca brincado?
b) A criança é colecionadora, dá sentido ao mundo, produz história
Como um colecionador, a criança caça, procura. As crianças, em sua tentativa de descobrir e
conhecer o mundo, atuam sobre os objetos e os libertam de sua obrigação de ser úteis. Na
ação infantil, vai se expressando, assim, uma experiência cultural na qual ela atribui
significados diversos às coisas, fatos e artefatos. Como um colecionador, a criança busca,
perde e encontra, separa os objetos de seus contextos, vai juntando figurinhas, chapinhas,
ponteiras, pedaços de lápis, borrachas antigas, pedaços de brinquedos, lembranças,
presentes, fotografias.
A maioria de nós – adultos que estamos lendo este texto – tem também caixas e gavetas em
que verdadeiras coleções vão sendo formadas dia a dia, como partes de uma trajetória. A
história de cada um e cada uma de nós vai sendo reunida, e só pode ser contada por nós.
Nós conhecemos os significados de cada uma dessas coisas que evocam situações vividas,
conquistas ou perdas, pessoas, lugares, tempos esquecidos. Observar a coleção aciona a
memória e desvela a narrativa da história. Quantos de nós estamos dispostos a nos desfazer
de nossas coleções, ou seja, de nossa história? "Arrumar significaria aniquilar", diz Benjamin.
Quantos de nós estamos sempre dispostos a arrumar as coleções infantis? Como garantir a
ordem sem destruir a criação?
40
c) A criança subverte a ordem e estabelece uma relação crítica com a tradição
Olhar o mundo a partir do ponto de vista da criança pode revelar contradições e uma outra
maneira de ver a realidade. Atuar com as crianças com esse olhar significa agir com a
própria condição humana, com a história humana. Desvelando o real, subvertendo a
aparente ordem natural das coisas, as crianças falam não só do seu mundo e de sua ótica de
crianças, mas também do mundo adulto, da sociedade contemporânea. Imbuir-se desse
olhar infantil crítico, que vira as coisas pelo avesso, que desmonta brinquedos, desmancha
construções, dá volta à costura do mundo, é aprender com as crianças e não se deixar
infantilizar. ser Conhecer a infância e as crianças favorece que o humano continue sendo
sujeito crítico da história que ele produz (e que o produz). Sendo humano, esse processo é
marcado por contradições: podemos aprender com as crianças a crítica, a brincadeira, a virar
as coisas do mundo pelo avesso. Ao mesmo tempo, precisamos considerar o contexto, as
condições concretas em que as crianças estão inseridas e onde se dão suas práticas e
interações. Precisamos considerar os valores e princípios éticos que queremos transmitir na
ação educativa.
d) A criança pertence a uma classe social
As crianças não formam uma comunidade isolada; elas são parte do grupo e suas
brincadeiras expressam esse pertencimento. As crianças não são filhotes, mas sujeitos
sociais; nascem no interior de uma classe, de uma etnia, de um grupo social. Os em suas
ações e nos significados que atribuem às pessoas, às coisas e às relações. No entanto,
apesar do seu direito de brincar, para muitas o trabalho é imposto como meio de
sobrevivência. Considerar, simultaneamente, a singularidade da criança e as determinações
sociais e econômicas que interferem na sua condição, exige reconhecer a diversidade
cultural e combater a desigualdade de condições e a situação de pobreza da maioria de
nossas populações com políticas e práticas capazes de assegurar igualdade e justiça social.
Isso implica garantir o direito a condições dignas de vida, à brincadeira, ao conhecimento, ao
afeto e a interações saudáveis.
No que se refere aos desafios das relações contemporâneas entre adultos e
crianças, Sarmento alerta para os efeitos da "convergência de três mudanças centrais: a
41
globalização social, a crise educacional e as mutações no mundo do trabalho" (2001, p. 16).
Trata-se de um paradoxo duplo: os adultos permanecem cada vez mais tempo em casa
graças à mudança nas formas de organização do trabalho e ao desemprego crescente,
enquanto as crianças saem mais de casa, sobretudo por conta da sua crescente
permanência nas instituições. "Há, deste modo, como que uma troca de posições entre
gerações. Este é um dos mais significativos efeitos gerados pelas mutações no mundo do
trabalho" (Sarmento, 2001, p. 21). Além disso, a sociabilidade se transforma e as relações
entre adultos e crianças tomam rumos desconcertantes. O discurso da criança como sujeito
de direito e da infância como construção social é deturpado: nas classes médias, esse
discurso reforça a ideia de que a vontade da criança deve ser atendida a qualquer custo,
especialmente para consumir; nas classes populares, crianças assumem responsabilidades
muito além do que podem. Em ambas, as crianças são expostas à mídia, à violência e à
exploração.
Por outro lado, o reconhecimento do papel social da criança tem levado muitos adultos a
abdicarem de assumir seu papel. Parecem usar a concepção de "infância como sujeito"
como desculpa para não estabelecer regras, não expressar seu ponto de vista, não se
posicionar. O lugar do adulto fica desocupado, como se para a criança ocupar um lugar, o
adulto precisasse desocupar o seu, o que revela uma distorção profunda do sentido da
autoridade. E como valorizar e reconhecer a criança sem abandoná-la à própria sorte ou azar
e sem apenas normatizar? Pergunto: como atuar, considerando
as condições, sem expor e sem largar as crianças? Como reconhecer os seus direitos e
preservá-los? Na escola, parece que as crianças pedem para o professor intervir e ele não o
faz, impondo em vez de dividir com a criança em situações em que poderia fazê-lo, e
exigindo demais quando deveria poupá-la. A questão da sociabilidade tornou-se tão frágil
que os adultos – professores, pais – não vêem as possibilidades da criança e ora controlam,
regulam, conduzem, ora sequer intervêm, têm medo de crianças e jovens, medo de
estabelecer regras, de fazer acordos, de lidar com as crianças no diálogo e na autoridade. O
equilíbrio e o diálogo se perdem e esses adultos, ao abrirem mão da sua autoria (de pais ou
professores), ao cederem seu lugar, só têm, como alternativa, o confronto ou o descaso. No
centro dessa questão parece se manifestar uma indisponibilidade em relação às crianças,
uma das mais perversas mudanças de valores dos adultos: perguntas ficam sem respostas;
42
transgressões ficam sem sanção; dúvidas ficam sem esclarecimento; relatos ficam sem
escuta.
Aprendemos com Paulo Freire que educação e pedagogia dizem respeito à
formação cultural – o trabalho pedagógico precisa favorecer a experiência com o
conhecimento científico e com a cultura, entendida tanto na sua dimensão de produção nas
relações sociais cotidianas e como produção historicamente acumulada, presente na
literatura, na música, na dança, no teatro, no cinema, na produção artística, histórica e
cultural que se encontra
nos museus. Essa visão do pedagógico ajuda a pensar sobre a creche e a escola em suas
dimensões políticas, éticas e estéticas. A educação, uma prática social, inclui o
conhecimento científico, a arte e a vida cotidiana.
Educação infantil e ensino fundamental são frequentemente separados. Porém, do ponto de
vista da criança, não há fragmentação. Os adultos e as instituições é que muitas vezes
opõem educação infantil e ensino fundamental, deixando de fora o que seria capaz de
articulá-los: a experiência com a cultura. Questões
como alfabetizar ou não na educação infantil e como integrar educação infantil e ensino
fundamental continuam atuais. Temos crianças, sempre, na educação infantil e no ensino
fundamental.
No Brasil, temos hoje importantes documentos legais: a Constituinte de 1988, a
primeira que reconhece a educação infantil como direito das crianças de 0 a 6 anos de idade,
dever de Estado e opção da família; o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069,
de 1990), que afirma os direitos das crianças e as protege; e a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, de 1996, que reconhece a educação infantil como primeira etapa da
educação básica. Todos esses documentos são conquistas dos movimentos sociais,
movimentos de creches, movimentos dos fóruns permanentes de educação infantil.
O tempo da infância é o tempo
de aprender e ... de aprender
com as crianças.
A inclusão das crianças de seis anos no ensino fundamental provoca uma série
de indagações sobre o que e como se deve ou não ensiná-las nas diferentes áreas do
43
currículo. É na singularidade e não na padronização de comportamentos e ações que cada
sujeito, nas suas interações com o mundo sociocultural e natural, vai tecendo os seus
conhecimentos. Esse pressuposto traz um grande desafio para nós, professores – tanto na
educação infantil quanto no ensino fundamental.
Constata-se um grande interesse no Brasil em aumentar o número de anos do
ensino obrigatório. A Lei no 4.024, de 1961, estabelecia quatro anos; pelo Acordo de Punta
Del Este e Santiago, o governo brasileiro assumiu a obrigação de estabelecer a duração de
seis anos de ensino primário para todos os brasileiros, prevendo cumpri-la até 1976. Em
1971, a Lei no 5.692 estendeu a obrigatoriedade para oito anos. Já em 1996, a LDB sinalizou
para um ensino obrigatório de nove anos, a iniciar-se aos seis anos de idade. Este se tornou
meta da educação nacional pela Lei no 10.172, de 9 de janeiro de 2001, que aprovou o
PNE.
Conforme o PNE, a determinação legal (Lei no 10.172/2001, meta 2 do Ensino
Fundamental) de implantar progressivamente o Ensino Fundamental de nove anos, pela
inclusão das crianças de seis anos de idade, tem duas intenções: “oferecer maiores
oportunidades de aprendizagem no período da escolarização obrigatória e assegurar que,
ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças prossigam nos estudos,
alcançando maior nível de escolaridade”.
O PNE estabelece, ainda, que a implantação progressiva do Ensino
Fundamental de nove anos, com a inclusão das crianças de seis anos, deve se dar em
consonância com a universalização do atendimento na faixa etária de 7 a 14 anos. Ressalta
também que esta ação requer planejamento e diretrizes norteadoras para o atendimento
integral da criança em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, além de metas
para a expansão do atendimento, com garantia de qualidade. Essa qualidade implica
assegurar um processo educativo respeitoso e construído com base nas múltiplas dimensões
e na especificidade do tempo da infância, do qual também fazem parte as crianças de sete e
oito anos.
44
NOVA ORGANIZAÇÃO e NOVA NOMEMCLATURA
Etapa de ensino Faixa etária prevista Duração
Eduçação InfantilCrechePré-escola
Até 5 anos de idadeAté 3 anos de idade4 e 5 anos de idade
Ensino FundamentalAnos iniciais Anos finais
Até 14 anos de idadede 6 a 10 anos de idadede 11 a 14 anos de idade
9 anos5 anos4 anos
CONCEPÇÃO DE ADOLESCENCIA
Para as escolas, um grande desafio tem sido lidar com essa nova geração de
adolescentes do chamado mundo globalizado, com acesso a diversidade da mídia e
inúmeras tribos que surgem, algumas vezes de forma positiva e em outras levam-nos a
negação de sua própria cultura. Adolescentes que ao mesmo tempo são tão capazes e
atualizados, em outros aspectos são precoces e confusos em seu desenvolvimento,
impulsionados por uma gama de informações e até exageros que fazem com que a escola e
a aprendizagem real sejam ofuscadas e percam seu valor real. É um fato que a escola
precisa acompanhar as inovações ou até adiantar-se delas, renovar-se, mas é importante
que também não se perca de vista os limites do que é ser adolescente.
Mas o que é a adolescência? A palavra “adolescência”, vem do latim “adolesco”, que
significa crescer. É um período cheio de questionamentos, instabilidades, caracterizado pela
busca de sua própria identidade , de “si mesmo', os padrões pré-estabelecidos são
criticados, bem como as escolhas feitas pelos pais, numa busca por liberdade e
autoafirmação.
Este período entre a infância e a idade adulta, caracterizada por alterações no
desenvolvimento biológico, psicológico e social. Biologicamente o início é sinalizado pela
aceleração rápida do crescimento do esqueleto e pelo início do desenvolvimento sexual;
45
psicologicamente, o início da adolescência é sinalizado por uma aceleração do crescimento
cognitivo e da formação de personalidade; socialmente, este é um período de preparação
intensificada para o futuro papel de um jovem adulto. O início e a duração da adolescência
são variáveis, mas, conforme o ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente, é considerado
adolescente, a pessoa com idade entre 12 e 18 anos.
Para Piaget, é o período das operações formais, quando o sujeito será então capaz
de formar esquemas conceituais abstratos, conceituar termos como amor, fantasia, justiça,
esquema, democracia etc, e realizar com eles operações mentais que seguem os princípios
da lógica formal, o que lhe dará, sem dúvida, uma riqueza imensa em termos de conteúdo e
de flexibilidade de pensamento. Com isso adquire capacidade para criticar os sistemas
sociais e propor novos códigos de conduta; discute os valores morais de seus pais e constrói
os seus próprios. Torna-se consciente de seu próprio pensamento e lida com relações entre
relações.
A adolescência caracteriza-se por um “egocentrismo cognitivo”, pois o adolescente
acredita que é capaz de resolver todos os problemas que aparecem, considerando as suas
próprias concepções como as mais corretas. Por aqui permeiam os diversos conflitos e
desafios na escola.
CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO
Os anos finais do Ensino Fundamental que atendem os alunos de onze a quatorze
anos, sendo continuidade da primeira etapa de aprendizagem, devem favorecer as
especificidades do desenvolvimento do aluno em todas as suas potencialidades. A escola
deve ser entendida como o espaço de inserção cultural e de desenvolvimento humano pleno.
No art. 32, determina como objetivo do Ensino Fundamental a formação do cidadão,
mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes
e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
46
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil fornecem
elementos importantes para a revisão da Proposta Pedagógica do Ensino Fundamental que
incorporará as crianças de seis anos, até então pertencentes ao segmento da Educação
Infantil. Fica claro que as propostas pedagógicas devem promover em suas práticas de
educação e cuidados a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo
linguísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser total, completo e
indivisível. Dessa forma, sentir, brincar, expressar-se, relacionar-se, mover-se, organizar- se,
cuidar-se, agir e responsabilizar-se são partes do todo de cada indivíduo., devem também
buscar a interação entre as diversas áreas de conhecimento e aspectos da vida cidadã
como conteúdos básicos para a constituição de conhecimentos e valores. Dessa maneira,
os conhecimentos sobre espaço, tempo, comunicação, expressão, a natureza e as pessoas
devem estar articulados com os cuidados e a educação para a saúde, a sexualidade, a
vida familiar e social, o meio ambiente, a cultura, as linguagens, o trabalho, o lazer, a
ciência e a tecnologia.
Tudo isso deve acontecer num contexto em que cuidados e educação se
realizem de modo prazeroso, lúdico. Nesta perspectiva, as brincadeiras espontâneas, o
uso de materiais, os jogos, as danças e os cantos, as comidas e as roupas, as múltiplas
formas de comunicação, de expressão, de criação e de movimento, o exercício de tarefas
rotineiras do cotidiano e as experiências dirigidas que exigem que o conhecimento dos
limites e alcances das ações das crianças e dos adultos estejam contemplados.
As múltiplas formas de diálogo e interação são o eixo de todo o trabalho
pedagógico, que deve primar pelo envolvimento e pelo interesse genuíno dos educadores
em todas as situações, provocando, brincando, rindo, apoiando, acolhendo, estabelecendo
limites com energia e sensibilidade, consolando, observando, estimulando e desafiando a
curiosidade e a criatividade, por meio de exercícios de sensibilidade, reconhecendo e
alegrando-se com as conquistas individuais e coletivas das crianças, sobretudo as que
promovam a autonomia, a responsabilidade e a solidariedade.
47
A participação dos educadores é mesmo participação e não condução absoluta
de todas as atividades e centralização dessas em sua pessoa. Por isso, desde a
organização do espaço, móveis, acesso a brinquedos e materiais, aos locais como
banheiros, cantinas e pátios, até a divisão do tempo e do calendário anual de atividades,
passando pelas relações e ações conjuntas com as famílias e os responsáveis, o papel
dos educadores é legitimar os compromissos assumidos por meio das propostas
pedagógicas.
INCLUSÃO
O que é Inclusão Educacional?
A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas, devem satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais (com independência de ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu alunado e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social. (SANCHEZ, 2005)
Na INSTRUÇÃO CONJUNTA N.º 02/2010 – SEED/SUED/DAE considerando
o Parecer nº 04/09 do Ministério Público/Paraná e o Parecer CP/CEE nº 01/09, que
recomendam às instituições do Sistema Estadual de Ensino do Paraná, por meio de seus
colegiados, a promoção de amplo debate sobre a inclusão do nome social do aluno e/ou da
aluna travesti ou transexual nos documentos escolares internos, a Superintendência da
Educação e a Diretoria de Administração Escolar no uso de suas atribuições, instrui:
1- Que o nome civil, constituído por prenome e sobrenome é um dos principais
direitos de personalidade ou direitos personalíssimos, e estes, segundo o Código Civil,
são intransmissíveis e irrenunciáveis. O nome social é o nome pelo qual travestis e
transexuais, femininos ou masculinos se reconhecem e preferem ser chamados.
2- Os estabelecimentos do Sistema Estadual de Ensino do Paraná deverão incluir,
a partir do ano letivo de 2010, o nome social do aluno e/ou d a aluna travesti ou
transexual, maior de 18 anos, que requeira, por escrito, esta inserção, nos
documentos escolares internos das escolas, tais como: espelho do Livro Registro de
48
Classe, Edital de Nota e Boletim Escolar. No espelho do livro Registro de Classe,
Edital de Nota e Boletim, será emitido, automaticamente, do Sistema SERE WEB,
apenas o nome social pelo qual o aluno e/ou a aluna travesti ou transexual se
identificam.
3- A declaração de solicitação de inserção do nome social do aluno e/ou da aluna
travesti ou transexual nos documentos escolares internos deverá ficar arquivada na
Pasta Individual do aluno e/ou da aluna.
4- Os documentos escolares oficiais, tais como: Histórico Escolar, Certificado,
Diploma, Ficha Individual, Relatório Final e Edital de Classificação para ingresso nos
cursos técnicos profissionais, deverão permanecer inalterados.
5- As decisões tomadas sobre os procedimentos a serem adotados referentes ao
contido na presente Instrução deverão ser regimentadas.
6- No Sistema SERE/SEJA será criada uma nova função no Cadastro do Aluno
para a inclusão do nome social. O Sistema emitirá automaticamente no espelho do
Livro Registro de Classe, Edital de Nota e Boletim Escolar, apenas o nome social.
A inclusão educacional constitui a prática mais recente no processo de
universalização da educação. Ela se caracteriza em princípios que visam à
aceitação das diferenças individuais, à valorização da contribuição de cada
pessoa, à aprendizagem através da cooperação e à convivência dentro da
diversidade/humana.
Dessa forma, o papel da escola consiste em favorecer que, cada um, de forma
livre e autônoma, reconheça nos demais a mesma esfera de direito que exige para si.
Neste âmbito, a prática da inclusão social se baseia em princípios diferentes do
convencional: consideração das diferenças individuais, valorização de cada pessoa,
convivência dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio da cooperação.
Tendo em vista o exposto acima, podemos concluir que o conceito de inclusão
engloba também aqueles que de certa forma são excluídos da sociedade e não somente
alunos com deficiências. Sendo assim, a educação inclusiva abrange também alunos
acometidos de alguma doença ou impossibilidade, alunos oriundos de populações nômades
e etnias, além dos alunos em situação de risco, entre outros.
49
VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
AVALIAÇÃO DOS ALUNOS
Avaliar é analisar a prática pedagógica de todos os envolvidos, com o objetivo de
corrigir rumos e repensar situações para que a aprendizagem ocorra. Ao avaliar a
aprendizagem dos alunos está se avaliando a prática dos professores, a gestão e o currículo
escolar, bem como o próprio sistema de ensino como um todo.
A avaliação não se reduz aos instrumentos de avaliação:
Os instrumentos de avaliação são os meios e recursos utilizados para se alcançar
determinado fim, de acordo com os encaminhamentos metodológicos e em função dos
conteúdos e critérios estabelecidos para tal. O importante é destacar que este fim não é a
aquisição pura e simples de conhecimento, mas o seu processo de (re)elaboração e as
ações a que conduz os alunos em relação a uma prática social, tendo em vista a própria
condição humana.
Os instrumentos de avaliação podem ser: provas, seminários, trabalhos,
exposições orais e escritas... Todo processo de avaliação pressupõe clareza nos seus
critérios.
Ao remetermos sobre os critérios de avaliação estes são compreendidos como um
referencial que gera parâmetros que devem ser previamente estabelecidos e descritos na
Proposta Pedagógica Curricular e no Plano de Trabalho Docente. Estes devem ser
conhecidos pelos alunos, favorecendo a transparência, a orientação do trabalho discente e a
corresponsabilidade do aluno no processo de aprendizagem. Portanto, os critérios,
instrumentos, forma e conteúdo caminham numa mesma perspectiva.
Sendo assim, os critérios de avaliação devem revelar na sua prática a
relação coerente com as Diretrizes Curriculares, o Projeto Político Pedagógico -PPP e o
estabelecido na Proposta Curricular. Dessa maneira, os critérios de avaliação devem ser
previamente elaborados pelo professor a partir dos conteúdos estruturantes, básicos e
específicos propostos no Plano de Trabalho Docente, de cada disciplina e adequar às
necessidades educativas apresentadas no decorrer do processo.
50
A avaliação dentro do Plano de Trabalho Docente deve estar em consonância com o
Sistema de Avaliação definido pelo coletivo da escola. Uma vez expressa na Proposta
Pedagógica deve ser regimentada. E segundo o adendo no Regimento Interno do Colégio,
que entra em vigor a partir do ano de 2012.
Fica estabelecido que o professor deverá utilizar no mínimo 3(três) instrumentos de
avaliação em cada bimestre, sendo que um deve ser uma prova com questões discursivas e
objetivas, valendo 50% (cinquenta por cento) do total avaliado e os outros dois instrumentos
à sua escolha, conforme o perfil da turma valerão os outros 50% .
O professor, portanto, ao elaborar o seu Plano de Trabalho Docente deve considerar a
avaliação como parte inerente ao processo de ensino e aprendizagem. A mesma deve ser
realizada em função dos conteúdos e ser coerente com os pressupostos e metodologias da
disciplina.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos obedecerá ao disposto na legislação vigente, bem como as
diretrizes da proposta pedagógica definida pela Secretaria de Estado da Educação.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação
mediante a recuperação de estudos, proporcionada obrigatoriamente pelo estabelecimento
de forma concomitante.
A recuperação de estudos é entendida como parte do processo de aprendizagem no
desenvolvimento contínuo, permanente, cumulativo na qual o aluno de aproveitamento
insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos e
essenciais.
Para a recuperação de estudo concomitante, obrigatória para todas as
disciplinas, o professor selecionará as atividades dos conteúdos a serem retomados no
mesmo período proporcionando aos alunos oportunidade da retomada dos estudos, alem de
se adequar as dificuldades dos alunos.
A recuperação será realizada, concomitante ao período letivo,assegurando as
condições pedagógicas.
51
A Recuperação deve ser entendida como um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, no qual o aluno com aproveitamento insuficiente, dispõe de
condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
A recuperação de estudos se constituirá em um conjunto integrado ao processo de
ensino, alem de se adequar as dificuldades dos alunos.
A Recuperação Concomitante é realizada durante o processo ensino-aprendizagem,
destina a todos os alunos, principalmente aos alunos que apresentam rendimento
insuficiente nos conteúdos trabalhados, perante qualquer estratégia, metodologia ou recurso
didático.
A nota da avaliação da recuperação concomitante, deverá ser registrada e se for
maior, que a avaliação (a nota maior prevalece). Será recuperada toda nota atribuída que
ficar com baixo rendimento atendendo aos direitos do educando, conforme parecer do CEB
no 05/97, conforme aprouver ao professor e variando sua metodologia ou seja recuperando
sua ação de ensinar.
A avaliação bimestral deverá contemplar atividades individuais e/ou em grupo, sendo
no mínimo uma avaliação formal e outras duas poderão ser trabalho de pesquisas,
apresentações de seminários, leituras, produção de texto, dentre outras.
De acordo com Vasconcellos (2003) a Recuperação de Estudos consiste na retomada
de conteúdos durante o processo de ensino e aprendizagem, permitindo que todos os alunos
tenham oportunidades de se apropriar do conhecimento historicamente acumulado, por meio
de metodologias diversificadas e participativas. Portanto, sugerimos que a forma da
avaliação utilizada na recuperação da aprendizagem, seja diferenciada da usada
anteriormente.
No cotidiano escolar, ouvimos muitas vezes a expressão: recuperamos o conteúdo.
Cabe perceber que esta expressão pode revelar a perda de parte do sentido do processo.
Não recuperamos o que não adquirimos, portanto, a afirmação, recuperamos conteúdos,
está intrinsecamente ligado ao ensino. A recuperação, diz respeito a um processo de ensino
que precisa ser revisto, a luz das condições daquele que não aprendeu (educando).
A recuperação de estudos, portanto, concomitante ao processo letivo, tem por lógica
pedagógica recuperar os conteúdos não apropriados e não os instrumentos de avaliação. Ou
seja, os diferentes instrumentos de avaliação serão vias para perceber os conteúdos que não
52
foram apreendidos e que deverão ser retomados no processo de recuperação de estudos.
Como ocorre este processo? Ele é concomitante e ocorre de duas formas:
1 - A retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de
avaliação.
2 - A reavaliação do conteúdo já retomado em sala.“Um não nega o outro”.
Base Legal:
Lei de diretrizes e Bases da Educação n º 9394/96Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
III - zelar pela aprendizagem dos alunos;IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;V - ministrar os dias letivos e horas aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:VI - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;b) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.
CONSELHO DE CLASSE
É um órgão colegiado e uma instância avaliativa que analisa, discute e
delibera sobre os processos de ensino e aprendizagem nos estabelecimentos de ensino
É um organismo colegiado, constituído no espaço escolar, que prioriza a discussão
pedagógica em torno dos processos de ensino, de aprendizagem e de avaliação. É mais do
que uma reunião pedagógica, é parte integrante do processo de avaliação desenvolvido pela
escola. É o momento privilegiado para redefinir práticas pedagógicas com o objetivo de
superar a fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas de ensino
que realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem.
O Conselho de Classe pode se estruturar a partir de três dimensões:
• O Pré Conselho de Classe: este procedimento se configura como oportunidade
de levantamento de dados, os quais, uma vez submetidos à análise do colegiado,
53
permitem a retomada e redirecionamento do processo de ensino, com vistas à
superação dos problemas levantados e que não são privativos deste ou daquele
aluno ou desta ou daquela disciplina. É um espaço de diagnóstico do processo de
ensino e aprendizagem, mediado pela equipe pedagógica, junto com os alunos e
professores, ainda que em momentos diferentes, conforme os avanços e limites da
cultura escolar. Não se constituem em ações privativas, implicam em decisões
tomadas pelo grupo/coletivo escolar
• O Conselho de Classe: quando os professores se reúnem em Conselho (grande
grupo), são discutidos os diagnósticos e proposições levantados no pré conselho,
estabelece a comparação entre resultados anteriores e atuais, entre níveis de
aprendizagens diferentes nas turmas e não entre alunos.
A tomada de decisão envolve a compreensão de quais metodologias devem ser
revistas e que ações devem ser empreendidas para estabelecer um novo olhar sobre a forma
de avaliar, a partir de estratégias que levem em conta as necessidades dos alunos. A forma
como as reuniões são previstas no calendário levam em conta este modelo de Conselho do
qual falamos e não aquele que simplesmente legitima o fracasso a partir da sua constatação.
A escola tem autonomia para se organizar e realizar reuniões pedagógicas ao longo do ano,
desde que, previstas em calendário.
• O Pós Conselho de classe: se traduz nos encaminhamentos e ações
previstas no Conselho de classe propriamente dito, que podem implicar em: retorno aos
alunos sobre sua situação escolar e as questões que a fundamentaram (combinados
necessários); retomada do plano de trabalho docente no que se refere à organização
curricular, encaminhamentos metodológicos, instrumentos e critérios de avaliação; retorno
aos pais/responsáveis sobre o aproveitamento escolar e o acompanhamento necessário,
entre outras ações. Todos estes encaminhamentos devem ser registrados em ata.
Uma vez que a avaliação envolve, tanto a aprendizagem do aluno quanto a própria
ação de ensinar do professor, é possível estabelecer uma relação a partir da própria
organização do conselho de classe, a qual deve abranger:
organização das reuniões e momentos de articulação entre os diferentes sujeitos envolvidos
no processo de avaliação escolar. Faz parte da organização do trabalho pedagógico e é
responsabilidade direta de pedagogos, direção e
54
professores;
A autoavaliação do professor;
A autoavaliação da equipe pedagógica;
A análise diagnóstica das turmas;
A discussão, a tomada de decisão e o registro da proposta de ação pedagógica,
estabelecida coletivamente, é responsabilidade de todos os sujeitos do processo educativo
para colocar em prática.
O fundamental é compreender que o Conselho de Classe é muito mais complexo que
a simples retrospectiva do comportamento e notas do aluno no decorrer do período (mês,
bimestre, trimestre, etc.), e que, neste espaço, tornam possíveis as mudanças, ainda que
pequenas e gradativas, mas que sigam uma mesma direção. Expressa aqui, a
intencionalidade do ato educativo, que requer competência profissional, reflexão crítica sobre
a prática, comprometimento com a aprendizagem do aluno, sem que isso signifique, como
afirma Paulo Freire, excluir a “afetividade e a alegria” do processo educativo.
No processo de organização do Conselho de Classe é necessário considerar a
definição de critérios, os quais devem ser qualitativos e não quantitativos, e que sustentam a
função deliberativa e orientam a prática pedagógica. É importante ressaltar que as
discussões no Conselho de Classe final, as quais são mediadas pela equipe pedagógica,
bem como respaldadas e presididas pela direção escolar devem, por sua vez, se sustentar
sobre alguns parâmetros (critérios qualitativos):
• Avanços obtidos na aprendizagem;
• Trabalho realizado para que o aluno melhore a aprendizagem;
• Desempenho do aluno em todas as disciplinas;
• Acompanhamento do aluno no ano seguinte;
• Situações de inclusão;
• Questões estruturais que prejudicam os alunos (ex. Falta de professores sem repo-
sição);
• Não há nota mínima estabelecida: todos os alunos que não atingiram
média para aprovação devem ser submetidos à análise e decisões do
Conselho;
55
• Não há número de disciplinas para aprovar ou reprovar. Mesmo que o aluno tenha
sido reprovado em todas as disciplinas o que está em análise é sua possibilidade
de acompanhar a série seguinte;
• Questões disciplinares não são indicativos para reprovação. A avaliação deve prio-
rizar o nível de conhecimento que o aluno demonstra ter e não suas atitudes ou
seu comportamento;
• Ter sido aprovado em conselho de classe no ano anterior não quer dizer que não
possa ser novamente aprovado no ano seguinte. A análise, nestes casos, deve
voltar-se às ações e ao acompanhamento pedagógico deste aluno que não foram
efetivos de modo a mudar os encaminhamentos para que o aluno tivesse oportuni-
dade de outras formas de entendimento dos conteúdos;
Base legal
LDBEN Nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação NacionalPARECER Nº 12/1997 - Conselho Nacional de EducaçãoDELIBERAÇÃO Nº 007/ 99 - Conselho Estadual de EducaçãoDELIBERAÇÃO Nº 014/ 99 - Conselho Estadual de EducaçãoDELIBERAÇÃO Nº 002/ 2002- Conselho Estadual de Educação Resolução e Instrução específica do Calendário Escolar, editada anualmente pela SEED – Secretaria de Estado da Educação;
INSTÂNCIAS COLEGIADAS: CONSELHO DE CLASSE, APMF, CONSELHO ESCOLAR e
GRÊMIO ESTUDANTIL
APMF
A APMF representa o elo entre a família e a escola, onde os pais, os educadores e os
segmentos da escola devem desempenhar um papel integrador e de interação social com o
objetivo de executar ações que contribuam para um processo de inter-relação e de vida
associativa.
56
Redescobrir, discutir e construir uma nova prática pedagógica exige a efetiva
participação de todos os segmentos da escola, tendo cada um sua atribuição específica e
responsabilidade integradora para o exercício de uma gestão participativa e democrática.
A APMF tem um papel muito importante na vida da escola, pois é ela que
luta, trabalha e busca recursos para atender as necessidades imediatas da comunidade
escolar.
CONSELHO ESCOLAR
O conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de
natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização
do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as
políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de Estado de Educação observando a
Constituição Federal e Estadual, a Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional, O
Estatuto da Criança e do Adolescente, o Projeto Político – Pedagógico e o Regimento
Escolar, para o cumprimento da função social e específica da escola.
O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem com principal
atribuição, discutir, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico da
escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.
Poderão participar do Conselho Escolar, representantes dos movimentos sociais
organizados, comprometidos com a escola pública, previstos no Art. 16, o qual terá como
membro nato o Diretor do estabelecimento de ensino, eleito democraticamente para o cargo,
em conformidade com a legislação pertinente. Constitui no Presidente de referido Conselho.
O Conselho Escolar constituído elegerá seu Vice-presidente, dentro dos membros que o
compõe (maiores de 18 anos).
De acordo com o princípio da representatividade e proporcionalidade, previstos nos Art. 14 e 15, é constituído pelos seguintes conselheiros:
diretor; representante da equipe pedagógica; representante do corpo docente; representante da equipe técnico-administrativa e assistentes de execução; representante da equipe auxiliar operacional; representante dos pais de alunos e/ou responsáveis; representante do Grêmio Estudantil e/ou aluno; representante da APMF;
57
representante dos movimentos sociais organizados na comunidade.Cabe ao diretor da escolar, suscitar a participação de representantes dos movimentos
sociais organizados da comunidade, no conselho Escolar, que se comprometam com a efetivação da função social e específica da escola pública..
GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é uma organização diretamente ligada à União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas (UBES), se caracteriza, segundo a Lei Federal no 7.398, de 4 de
novembro de 1985 como “entidades autônomas representativas dos interesses dos
estudantes secundaristas com finalidades educacionais, culturais, cívicas esportivas e
sociais”. Sua importância é fundamental para o desenvolvimento do corpo discente da
escola devido o Grêmio ser o espaço apropriado para a aprendizagem do por que, para quê,
como e com quem na participação social.
PROGRAMA SÓCIO EDUCACIONAL
São demandas que possuem uma historicidade, por vezes fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isso,
prementes na sociedade contemporânea. São relevantes para a comunidade escolar, pois
estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidade dos educandos e
professores.
Buscando oferecer suporte às escolas para o enfrentamento destas questões os
Programas Socioeducacionais , vinculado ao recém criado Departamento da Diversidade,
concentrou seus trabalhos em três eixos: formação continuada dos profissionais da
educação, produção de material de apoio didático pedagógico e ações institucionais. Com
este conhecimento busca subsidiar os educadores, valorizar o conhecimento historicamente
construído.
Na análise da Coordenação de Gestão Escolar CGE/SEED – (julho2008)'
Segundo Frigotto (1993), “O conhecimento, é produto da realidade social, objetiva e
concreta – historicamente condicionada”. Portanto, os chamados Programas
Socioeducacionais devem passar pelo currículo como condições de compreensão do
58
conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na
disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas
múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e
Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência e
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.
Para estar em consonância com as demandas atuais da sociedade, é
necessário que a escola trate de questões que interferem na vida dos alunos e com os quais
se veem confrontados no seu dia-a-dia.
Os Programas sócio Educacionais correspondem as questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos
temas, buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica,
dando-lhes a mesma importância das áreas convencionais e no que diz respeito a Educação
Ambiental, Cidadania e Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção
ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade, Educação em/para os Direitos Humanos; História
e Cultura Afro Brasileira (Lei Nº 10.639/03), Cultura Indígena (Lei nº 11.645 /08). Cujos
objetivos dessa educação é a divulgação e produção de conhecimentos e atitudes, postura
de valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico racial, tornando-os capazes de
interagir, garantindo a todos o respeito e a valorização de identidade.
ACCC – ATIVIDADES COMPLEMENTARES EM CONTRATURNO
Estas atividades são desenvolvidas no contraturno escolar, quatro horas, priorizando
alunos que encontram-se em situação de vulnerabilidade social e as necessidades
socioeducacionais existentes no Colégio sendo 01(uma) proposta para Ensino Fundamental
e 01(uma) proposta para Ensino Médio. As atividades serão escritas pelos professores
interessados e serão selecionadas e aprovadas em reunião pelo Conselho Escolar e APMF
do Colégio Estadual Newton Albach e após, encaminhados, monitorados e avaliados através
de cópia de Ata pelo NRE/SEED. Os Macrocampos ofertados pela SEED são: -
Aprofundamento da aprendizagem
– Experimentação e iniciação científica
59
– Cultura e Arte
– Esporte e Lazer
– Tecnologias da informação, da comunicação e uso das mídias
– Meio ambiente
– Direitos Humanos
– Promoção da saúde
– Mundo do trabalho e geração de rendas
5. PROPOSIÇÕES DE AÇÃO
A GESTÃO
As relações que se desenvolvem no interior do Colégio estão sendo democráticas,
pois espera que a comunidade interna em conjunto com a comunidade externa participe da
análise, discussão e deliberação a respeito da proposta educativa a ser concretizada. A
decisão é coletiva do Projeto Político Pedagógico elaborado de forma compartilhada com
decisões que envolve
a comunidade escolar.
Considerando que a organização das sociedades democráticas demanda cidadãos
conscientes e participantes; que a organização do trabalho demanda trabalhadores
intelectualmente ativos; e que as inovações tecnológicas favorecem a ampliação da
informação; exigindo da escola, novas práticas de ensino, as políticas públicas precisam
estar comprometidas com o ingresso e a permanência do aluno na escola e a realização de
uma prática pedagógica direcionada para a
aprendizagem.
O Colégio conta com participação efetiva dos colegiados: Conselho Escolar, APMF,
GRÊMIO ESTUDANTIL, de forma a articular e contribuir para a unidade do trabalho escolar
dentro do PPP, proporcionando autonomia da escola nos seus vários segmentos.
A proposta da Gestão Escolar é de manter articulações com outros segmentos da
sociedade e membros da comunidade escolar tornando uma gestão democrática.
60
INCLUSÃO
Nosso Colégio segue a política estadual de educação especial e social, na
perspectiva da inclusão, que orienta o aluno da educação especial e deve estar,
preferencialmente, matriculado na rede regular de ensino, com os apoios especializados
disponibilizados para seu processo de aprendizagem.
Com esse propósito, busca-se que o processo de inclusão educacional e social seja
efetivo, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades. Isso não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços
especializados para que todos aprendam e participem, quaisquer que sejam suas
singularidades.
Este é um período histórico de democratização dos saberes, do fortalecimento e da
aproximação das pessoas, no sentido de pertencimento e de participação em ações que
contribuem para o enriquecimento de valores e de qualidade nas relações humanas.
VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
AVALIAÇÃO DE ESTUDOS
A avaliação está de acordo com o disposto na Res. 3794/04 de 23/12/04, as quais
foram contidas no Regimento Escolar aprovado pelo Ato 295/2000 - Alteração nº 01/2005.
Da avaliação da aprendizagem: a avaliação é um processo contínuo e permanente do
desempenho do aluno nas diversas áreas do conhecimento. Deve ser respeitado a
individualidade do aluno, enfatizando a atividade crítica e elaboração pessoal de cada aluno;
No Colégio a avaliação ocorre nas formas oral e escrita, seminários, debates testes,
trabalhos individuais ou coletivos, pesquisas(manuscritas), entrevistas, autoavaliação e,
demais instrumentos que se fizerem necessários para melhorar o aprendizado do aluno. O
sistema é bimestral, o professor deve ofertar no mínimo, 03(três) oportunidades para verificar
o rendimento durante o bimestre. Os resultados das avaliações são computados
bimestralmente e expressos em notas por disciplina de 0,0 a 10,0, sendo que o rendimento
mínimo exigido é 6,0.
61
Fica estabelecido que o professor deverá utilizar no mínimo 3(três) instrumentos de
avaliação em cada bimestre, sendo que um deve ser uma prova com questões discursivas e
objetivas, valendo 50% (cinquenta por cento) do total avaliado e os outros dois instrumentos
à sua escolha, conforme o perfil da turma valerão os outros 50% .
Para cálculo da média anual é utilizada a seguinte fórmula:
M.A. = 1ºB + 2ºB +3º B + 4ºB dividido por 4 = 6,0
Após o Conselho de Classe é marcada uma data para entrega de boletim impresso
aos pais/responsáveis. Nesse documento consta os resultados e a frequência no final de
cada bimestre.
Nesse dia, os professores de cada disciplina ficam à disposição dos pais para
informações tais como: critérios, instrumentos utilizados para chegar a tais resultados.
Também , há possibilidade de consulta ao site do Colégio, onde o aluno poderá
consultar através do CGM (Cadastro Geral da Matrícula) com um documento pessoal, RG ou
Certidão de Nascimento.
Como incentivo, os alunos que tiraram mais que a média ou estão na média recebem
os boletins em sala de aula.
Os pais/responsáveis para ter mais informação sobre a situação escolar do aluno
poderá agendar um horário na Equipe Pedagógica para conversar com
algum professor na hora atividade.
Porém, não é necessário esperar a entrega de boletins para ter ciência do rendimento
do aluno. Sendo direito, e antes de tudo dever, os pais/responsáveis podem procurar o
Colégio quando e quantas vezes achar necessário.
RECUPERAÇÃO CONCOMITANTE DE ESTUDOS
Acontece de acordo com a LDB, Lei 9394/96 Art.24, inciso V, onde se verifica a
obrigatoriedade de estudos da recuperação ao período letivo. O seu objetivo é proporcionar
ao aluno que demonstrar rendimento insuficiente, estudos complementares, oportunizando
aos mesmos a melhoria do aproveitamento. São utilizados instrumentos diversificados para
62
que o aluno apresente melhor desempenho nas atividades realizadas as quais ele não havia
obtido a média 6,0 (seis).
O papel do professor na recuperação concomitante é fazer com que o aluno cresça,
portanto, não basta identificar as dificuldades da turma, é essencial a intervenção
pedagógica para tornar efetivo o processo da recuperação.
A recuperação de estudos no Colégio é oferecida da seguinte forma:
Está sujeito a recuperação de estudos, durante o período letivo, os alunos do ensino
regular Fundamental e Médio, com aproveitamento insuficiente a 6,0 (seis virgula zero) em
cada disciplina ou área de estudo, sempre que for necessário. Enfim, todos os alunos têm
direito de fazer a recuperação se quiserem para melhorar sua média geral.
O professor deverá:
a) elaborar exercícios e atividades que explorem os conteúdos estruturantes, preparando
roteiros de estudos para os alunos, que no final do bimestre, alcançarem média inferior a 6,0
( Seis, vírgula zero );
b) Aplicar a nova oportunidade de avaliação em tempo hábil, antes da entrega de notas na
Secretaria;
c) Realizar o registro das retomadas dos conteúdos no Livro de Registro de Classe, assim
como, a recuperação.
Após a realização da recuperação concomitante prevalecerá a média maior, os
resultados melhores obtidos durante o bimestre preponderarão sobre os menores.
O resultado bimestral é comunicado ao aluno e seu responsável através do boletim
impresso ou no site do Colégio.
PROGRAMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Estes programas estão inseridos na modalidade de ensino, porque representam
necessidades reais dos sujeitos dentro e fora da escola.
63
Na capacitação de julho/2008, a equipe pedagógica do NRE, orientada pela SEED,
apresentou aos professores os temas e levou a refletir a importância dos mesmos serem
incluídos em todas as disciplinas e não apenas de forma isolada ou projetos.
No ano de 2010 e 2011, foram devidamente articulados em todas as disciplinas e
inseridas nas Propostas Pedagógicas Curriculares e Planos de Trabalho Docente sendo
implementadas anualmente.
ACCC - PROPOSTA DA ATIVIDADE CURRICULAR DE CONTRA TURNO
Macro-campo - Promoção da Saúde – Prevenção ao uso indevido de drogas(Prevenção ao consumo de drogas no contexto escolar)
O Projeto será desenvolvido no decorrer do ano letivo de 2012, pela Professora
Alceli Aparecida Mussy Loures, tendo como base a formação de crianças e adolescentes
multiplicadores, como protagonistas para a prevenção e combate as drogas.
Será trabalhado com a metodologia de aprendizagem individual e em grupo, na qual
os alunos participarão de atividades diversificadas como o uso do ambiente virtual, palestras
com profissionais da saúde, pesquisas, leitura e estudo sobre o tema, reflexão sobre
fragmentos de filmes, confecção de materiais de divulgação sobre prevenção, palestras dos
alunos envolvidos com a comunidade escolar.
A avaliação acontecerá durante todo o processo de realização das atividades,
também através de reflexão com os alunos participantes (autoavaliação).
Macro-campo – Esporte e Lazer
(Futsal)
Este Projeto será desenvolvido no decorrer do ano letivo de 2012, pelo
Professor Gibram Leutner, com o objetivo de proporcionar aos alunos o prazer pela
prática esportiva e cultura de lazer esportivo, considerando que no Brasil o futebol
mais que um esporte é a identidade nacional.
64
Como um projeto de cunho social, que se preocupa com as demandas
educacionais pautado na finalidade do esporte educacional, dentre seus benefícios
possibilitará a construção da cidadania, através da integração, de forma não seletiva
como o que acontece os clubes. O local utilizado prioritariamente será a quadra
poliesportiva do colégio.
A avaliação será constante no dia a dia do aluno no processo de realização das
atividades.
CELEM (Centro de Estudos de Língua Estrangeira)
O Colégio oferece cursos de língua estrangeira nos idiomas:
Espanhol com duração de dois (02) anos em quatro (04) semestres, com quatro (04)
aulas semanais seguindo legislação própria, com carga horária anual de 160 horas aula,
perfazendo um total de 320 horas aula ao final do curso.
Francês com duração de dois (02) anos em quatro (04) semestres, com quatro (04)
aulas semanais seguindo legislação própria e com carga horária anual de 160 horas aula,
perfazendo um total de 320 horas aula ao final do curso.
As médias serão registradas por idioma cursado, em livro de registro de classe próprio
juntamente com a frequência dos alunos.
Atualmente o curso de Espanhol é ofertado em dois turnos: intermediário à
(tarde) e à noite. O curso de Francês é ofertado apenas no período noturno.
ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
A Equipe Pedagógica e o corpo docente preocupados em oferecer oportunidades para
o melhor desenvolvimento dos educandos, superar dificuldades e estabelecer melhores
condições de aproveitamento, o Colégio faz parceria com a UNICENTRO, Faculdade
Guairacá, dentre outras instituições que procuram o Colégio.
Trata-se de temas do interesse dos educandos proporcionando ampliação de
conhecimentos e incentivando para aprender a buscar, pesquisar, enriquecer e aperfeiçoar
cada vez mais. Além disso, os estagiários trabalham com os alunos que possuem defasagem
65
na aprendizagem, oportunizam condições de (re)elaboração de conceitos e atividades das
disciplinas de estudos junto com os professores em sala de aula.
Tal esforço tem por finalidade recuperar o aluno nas dificuldades encontradas e
encaminhá-lo para acompanhar as atividades que estão sendo desenvolvidas em sala de
aula, com melhor aproveitamento e capacidade de refazer para aperfeiçoar.
PROGRAMA FICA
No sistema de operacionalização do Programa FICA Comigo – Enfrentamento à
Evasão Escolar – a atuação do Colégio é essencial, pois além da família, as instituições
educacionais também são responsáveis pelo desenvolvimento pessoal e social da criança e
do adolescente.
O principal agente desse processo no Colégio é o professor, na medida em que,
constatada a ausência do aluno no Livro de registro de classe. Atualmente, dispomos de um
funcionário que atua como inspetor escolar e faz o controle de faltas dos alunos
semanalmente, e, em seguida é repassado à Equipe Pedagógica para averiguação das
faltas de cada aluno e contato com a família para saber o motivo da ausência durante cinco
dias consecutivos ou sete dias alternados no mês, orientando e adotando procedimentos
que garantam o retorno do aluno.
Quando as tentativas forem esgotadas, A Equipe Pedagógica preenche e
encaminha a ficha do FICA ao Conselho Tutelar que tomará medidas cabíveis.
INSTÂNCIAS COLEGIADAS: Conselho de Classe, APMF, Conselho Escolar e Grêmio
Estudantil
O PRÉ Conselho de Classe
A Equipe Pedagógica, junto aos professores realizam na metade do bimestre o Pré
Conselho de Classe das turmas por disciplina. Este procedimento no Colégio, se faz como
diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem. Após o levantamento de dificuldades
dos alunos, os mesmos são chamados para conversar sobre as ocorrências demonstradas
66
em sala de aula, podendo também, ser comunicado os pais/responsáveis para uma análise
dos estudos dos alunos se realmente for necessário. Neste momento, também, é importante
ouvir os alunos e registrar sobre suas dificuldades, interesses, queixas, reclamações, dentre
outros, para junto à Direção, Equipe Pedagógica, Professores dialogar sobre as ocorrências.
CONSELHO DE CLASSE
É um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assunto didático
pedagógico, com atuação restrita a cada classe, tem por objetivo avaliar o processo de
aprendizagem na relação professor-aluno. O conselho de classe é constituído pelo Diretor,
pedagogo, professores e secretária.
As datas dos Conselhos de Classes no Colégio estão previstas em calendário,
aprovado pelo NRE, são realizados no final de cada bimestre.
O Conselho de Classe é o momento em que a Direção, Equipe Pedagógica,
Professores do Colégio se reúnem para discutir os diagnósticos e proposições levantadosno
pré conselho, estabelecendo os resultados atuais, a aprendizagem das turmas e dos alunos
em particular.
No Conselho de Classe, é levado também, em consideração a compreensão de quais
metodologias, instrumentos devem ser revistas e que ações devem ser empreendidas para
estabelecer diferentes formas de avaliar, a partir de estratégias que levem em conta as
necessidades dos alunos. Como instrumento para auxiliar neste processo são feitos os
gráficos de rendimento por turmas e proposições de ações.
Poderá ser incluído em fase de experimentação o conselho participativo com os
alunos representantes de turma e com alguns pais.
O Pós Conselho de classe: após o conselho de classe bimestral no Colégio,
a Equipe Pedagógica e os professores padrinhos de turmas fazem a articulação aos alunos
sobre seus avanços e retrocessos em sala de aula da situação escolar, no coletivo e
particular.
Retorno aos pais/responsáveis sobre o aproveitamento escolar e o acompanhamento
necessário, entre outras ações na entrega dos boletins bimestrais registrados em ata.
Os professores refletem na retomada do plano de trabalho docente no que se refere à
organização curricular, encaminhamentos metodológicos, instrumentos e critérios de
67
avaliação no prosseguimento de um bimestre para o outro, com a intenção de efetiva
aprendizagem
Uma vez que a avaliação envolve, tanto a aprendizagem do aluno quanto a própria
ação de ensinar do professor, é possível estabelecer uma relação a partir da própria
organização do conselho de classe, a qual deve abranger:
organização das reuniões e momentos de articulação entre os diferentes sujeitos envolvidos
no processo de avaliação escolar. Faz parte da organização do trabalho pedagógico e é
responsabilidade direta de pedagogos, direção e professores.
APMF
A APMF no Colégio Newton, é um órgão cooperador que tem por finalidade a
integração da família no processo educacional. É constituída por pais, professores, e
funcionários do estabelecimento. Suas atividades são regidas por estatuto próprio
devidamente aprovado em assembleia geral.
Componentes da APMF- Biênio: 2011 a 2013
Presidente: Edeson Inácio dos Santos
Vice-Presidente: Marli Aparecida Correa da Luz Duda
1º Tesoureiro: Elton Sebastião Machado
2º Tesoureiro: Sonia Maria Sydor
1º Secretário: Cleonice Aparecida Maluf Lenhani
2º Secretário: Tereza Sedor
Diretoria Sócio-cultural Esportivo:
Maria Aparecida Zanona
Heliton Luiz Karwoski
Pedro Lealdino Filho
Angelica Lanzini Xavier
Conselho Deliberativo Fiscal:
Ana Gleides F. Ferreira
Cristina O. Buny do Nascimento
Marco Aurélio Jacomel
Mariza Aparecida dos Santos
68
Ilma Ines Menegon Falkemback
Elza Wolf
Alceli Aparecida Mussy Loures
Soeli Aparecida Teixeira
Maria Lucia Makuch Ferreira
Sheila Regiany do Nascimento
Membro honorário: Laudenora Ferreira
Membro da Comunidade: Isabel Tomé Klosovski
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar por ser um órgão colegiado, representativo da Comunidade
Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar, abrange toda a
comunidade tendo como principal atribuição, discutir, aprovar e acompanhar as ações
desenvolvidas no Colégio.
De acordo com o princípio da representatividade e proporcionalidade, previstos nos
Art. 14 e 15, é constituído pelos seguintes componentes:
Amarildo José Jacomel - Diretor
Francisca Valéria Iatrino Rocha: Vice-Presidente .
Titular- Gisele Nerone Turok - Professora Representante do Ensino Médio
Suplente - Soeli Ap. S. Teixeira- Professora Representante do Ensino Médio
Titular - Francisca Valéria Iatrino Rocha – Professora Representante do Ensino
Fundamental
Alceli Ap. Mussy Loures - Professora
Maria Ap. Cherato – Pedagoga Ensino Fundamental
Begair W. Mila – E.F. - Pedagoga Ensino Fundamental e Médio
Titular- Marizely de F. Marcondes – Representante dos funcionários administrativos
Suplente - Edilson Slompo Deda- Representante dos funcionários administrativos
Titular - Natália Petrecki de Lima – Representante dos funcionários de serviços gerais
69
Titular - Martha Loureiro Gomes – Representante de Pais Ensino Médio
Titular - Edeson Inácio dos Santos – Representante de Pais Ensino Fundamental
Suplente- Gelson Carlos Ribeiro – Representante de Pais do Ensino Fudnamental
Titular- Letícia Gonçalves – Representante de alunos
Suplente - Gabriel Augusto Ribeiro – Representante dos alunos
Titular: Newton Apolinário de Oliveira – Representante da Comunidade
Suplente: Cinira Kaminski Agner – Representante da Comunidade
GRÊMIO ESTUDANTIL
No Colégio, o Grêmio foi organizado em 2008 e teve sua gestão efetivada em 2009,
desde o ano de 2010, não apresentou uma atuação muito efetiva devido estar ainda em
processo de organização e adaptação porque o Colégio não dispõe de um espaço específico
para reuniões, que deveriam acontecer periodicamente. Entretanto, percebe boa intenção da
parte de alunos e equipe diretiva da escola no que diz respeito a atuação dessa Instância,
para isso, precisará acontecer nova eleição.
PARCERIAS E ATIVIDADES CULTURAIS E ESPORTIVAS
Parceria Acadêmicos da UNICENTRO/ Universidade Sem Fronteira, Faculdade
Guairacá, Faculdade Campo Real, Faculdades Guarapuava, SESC e SESI.
A Direção, Equipe Pedagógica e o corpo docente do Colégio, preocupados em
oferecer oportunidades para o melhor desenvolvimento dos educandos, procuram a
integração, através de minicursos, atendimento coletivo e individual, com os estagiários nas
disciplinas específicas, atividades voltados à Filosofia com os componentes do programa
Universidade sem Fronteiras. Com o SESI, os professores desenvolvem, sensibilização no
Colégio e na sede, com 5 (cinco) turmas: 03 (três) 8ºs ano e 02 dois 9º anos e com os
professores na reunião Pedagógica. Os temas são do interesse dos educandos
proporcionando ampliação de conhecimentos e incentivando para aprender a buscar,
pesquisar, enriquecer e se aperfeiçoar, cada vez mais. Tal esforço tem por finalidade
70
recuperar o aluno nas dificuldades encontradas e encaminhá-lo para acompanhar as
atividades que estão sendo desenvolvidas em sala de aulas, com melhor aproveitamento e
capacidade de refazer para aperfeiçoar. Com o SENAC temos incentivado os alunos do
Ensino Médio a participação dos cursos gratuitos do PRONATEC.
Os acadêmicos pós-graduandos em psicopedagogia estarão desenvolvendo estágio
com uma atividade de intervenção nos 6ºs anos que com certeza auxiliará nas dificuldades
em sala de aula.
Festivais de Talento, Gincanas esportivas e culturais
Ao longo do ano letivo são desenvolvidas atividades artísticas com os alunos do
Colégio, sendo algumas delas apresentadas com mais ênfase, com isso se descobre novos
talentos. As gincanas esportivas e culturais também acontecem mobilizando alunos e
comunidade visando à participação e integração do corpo docente, discente e comunidade.
O convite é estendido aos pais para que possam apreciar, prestigiar e conhecer melhor o
que está sendo realizado no Colégio pelos professores e alunos havendo assim maior
dinamização e integração entre o Colégio e a comunidade com o intuito de abordar
conhecimentos elaborados e vivenciados na prática. Com isso há enriquecimento e se
impulsiona ao desenvolvimento de aptidões com maior satisfação e empenho por parte dos
educadores e valorização pela comunidade.
Jogos Educativos
Jogos educativos sendo professor o interventor e problematizador de situações que
levem à aprendizagem e com intuito de melhorar o aproveitamento são elaboradas e
desenvolvidas atividades com jogos educativos em diversas áreas, especialmente
matemática e inglês, afim de serem executadas no decorrer do período letivo para
elaboração e produção do saber de forma agradável, motivadora e integradora, pois os jogos
são de grande interesse e levam à competitividade, pesquisa e “busca do saber” para
integração, participação e aperfeiçoamento.
71
PLANO DE AÇÃO
Reunião com os pais
Painel informativo H1N1, Dengue - ambiental.
Homenagem ao dia da Mulher.
Reunião Pedagógica com os professores.
Confraternização da Páscoa.
Confraternização dia das Mães, Pais, do Professor...
Dia do Estudante.
Feira COM CIÊNCIA
Olimpíadas de Língua Portuguesa, Matemática e Astronomia.
Gincana Interdisciplinar (todos os professores envolvidos preparam atividades
selecionadas à disciplina).
PROVA BRASIL
JESP
JOCOPS
FUTSAL
Concurso de redações.
Paródias Ecológicas.
Canção Ecológica.
Tarde Cultural.
Momento Cívico: Nacional, Bandeira e do Município. (interpretações) E.F.M.
O resgate dos valores morais, cívicos e éticos, são realizados através de ciclo de
palestras por profissionais especialistas e entidades em momentos específicos e pelos
professores por meio de ações práticas dos inseridas nos conteúdos do currículo, bem como
a Cultura Afro Brasileira e Indígena, porque representam necessidades reais dos sujeitos
dentro e fora do Colégio.
O mesmo resgate, visa a conservação do Colégio, a convivência com colegas, em
sala de aula, procurando atingir a sensibilidade dos alunos, seu autocontrole, resgatando
valores humanos essenciais ao convívio. A vivência desses valores são preponderantes
nessa proposta, no sentido de revelar o papel do homem na sociedade e a valorização da
72
vida, desenvolvendo atitudes respeitosas e solidárias entre todos na comunidade escolar. A
atividade cívica é realizada no Colégio uma vez por semana durante todo o ano letivo.
Através de reuniões com o coletivo escolar, revendo o Projeto Político Pedagógico
temos discutido a necessidade e importância da implementação da estrutura física do
Colégio, com a cobertura do pátio e portão entrada e saída de alunos, devido aos dias
chuvosos, ampliação da estrutura física da Biblioteca, construção do Laboratório de
Ciências/Química e Biologia, a possibilidade de outras atividades e projetos para a escola
como: canto coral; projeto de jardinagem; entre outros, e ainda fortalecendo a prevenção do
uso indevido de drogas, bullyng, etc., o estabelecimento de novas parcerias como “Na contra
mão” que é organizado por jovens e adolescentes da comunidade.
6. REGIME DE FUNCIONAMENTO
TURMAS: NÚMERO DE TURMAS: Total de Alunos por Ano
6º anos 03 TARDE80
7ºs anos 03 = 02 MANHÃ - 01 TARDE 91
8ºs anos 03 MANHÃ75
9º anos 02 MANHÃ72
1º Ensino Médio 02 = 01 M ANHÃ – 01 NOITE 65
2º Ensino Médio 02 MANHÃ – 01 NOITE42
3º Ensino Médio 01 MANHÃ20
73
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORDENAVE & PEREIRA. Estratégias de Ensino Aprendizagem. 15.ed. Vozes, RJ,1995.
BRASIL. a Deliberação n. 03/2006-CEE/CEB. Ensino Fundamental de 9 anos;
CANDAU, Vera Maria (org). Rumo a uma nova Didática. 4ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1991.
COLL, César. Psicologia e Currículo: uma aproximação psicopedagógica à elaboração do
currículo escolar. São Paulo: Ática, 1997.
FARIA, Analia R. O desenvolvimento da criança e do adolescente segundo Piaget. São
Paulo, Ática, 1998.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 2001.
GADOTTI, Moacir e Romão (Orgs). Autonomia da escola: Princípios e propostas. São Paulo:
Cortez, 1997.
GRAMSCI, A . Os intelectuais e a organização da cultura. 8. ed. Rio de janeiro, Civilização
Brasileira, 1991.Luiz C. E KRAMER, Sonia. Infância, Educação e Direitos Humanos. São
Paulo, Cortez, 2003.
KRAMER, Sonia. Direitos da Criança e projeto político pedagógico de educação infantil. In:
BAZILIO, Lu
Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.
LUKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem escolar. SP: Cortez, 1998.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. VYGOTSKI- Aprendizado e desenvolvimento um processo sócio
histórico. Ed Scipione, 2000.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Instrucao_008/11.
ensino_fundamental_9_anos.
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Editora Forense Universitária.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. 32. ed. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 1999.
VASCONCELLOS, C. S. Para onde vai o professor? Resgate do professor como sujeito e
transformação. São Paulo: Libertad, 2003.
74
VYGOTSKI, Leontiev, Luria. - Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. SP, Icone,
1988.
_________ . Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras Aproximações, 2.ed. SP.: Cortez:
Autores Associados, 1991.
_________ . política e educação. São Paulo: Cortez, 1999.
___________________ . Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político
Pedagógico. São Paulo: Libertad, 2003/2005.
http://www.icb.ufmg.br/lpf/revista/revista2/ontogenia/cap7.htm
Lei 80669/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente. Presidencia da Republica, 1990.
75
ANEXOS1. PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO
2. PLANO DE AÇÃO EQUIPE PEDAGÓGICA
3. DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE AGENTE
EDUCACIONAL
4. GRADES CURRICULARES
5. CALENDÁRIO ESCOLAR
6. INSTRUÇÃO N 008/2011-SUED/SEED – Ensino 9 anos
7. P.T.D – PLANO DE TRABALHO DOCENTE
76
PLANO DE AÇÃO
DIRETOR: Amarildo José Jacomel
DIRETOR AUXILIAR: Cleonice Aparecida Maluf Lenhani
LINHAS BÁSICAS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
Analisando o projeto político pedagógico da escola relacionamos os principais objetivos os seus principais objetivos:
-Identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e compreendendo as suas principais manifestações bem como as tendências atuais de transformação;
-Conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo assimilável pelos alunos no espaço e tempo escolar;
-Utilizar dos meios, necessários para que os alunos não apenas assimilem o saber objetivo enquanto resultado, mas aprendam o processo de sua produção bem como as tendências de sua transformação levando sempre em conta a realidade do educando.
Assim como outras instâncias da sociedade, a escola tem um papel fundamental a desempenhar no processo educativo na questão da construção do aluno cidadão, temos também a clareza de que a escola sozinha não dá conta da tarefa de formar plenamente esse cidadão, pois a formação da cidadania ultrapassa os espaços escolares, ela é também construída no dia-a-dia das relações das pessoas e no conjunto das organizações da sociedade.
A sociedade democrática é “a de possibilidades de se escolher um caminho de vida próprio, de poder ser respeitado nessas escolhas e de poder viver de modo digno e satisfatório em qualquer alternativa, de acordo com as próprias aptidões, desejos e valores”,(Oliveira,1999 p,17).
A construção de uma sociedade democrática implica o desenvolvimento de uma ação democrática real em todos os espaços de interação social, inclusive na escola, ou seja, “pressupõe uma possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os processos decisórios que dizem respeito à sua vida cotidiana, sejam eles vinculados ao poder do estado, em casa, na escola, no bairro, etc.(Oliveira, 1999 p.7).
77
Temos a consciência de que não é só através da escola que a sociedade vai se transformar, mas as mudanças que se podem produzir dentro da própria escola já modificam a sociedade, e essa mudança caminhará para uma sociedade idealizada por todos, onde o cidadão seja ciente de seus direitos e sociedade idealizada por todos, onde o cidadão seja ciente de seus direitos e deveres, que as pessoas valorizem os princípios morais, éticos e sociais, e que sejam comprometidos com a justiça e igualdade. Se contrapondo a sociedade capitalista que cria condições para um individualismo possesivo, com aspirações à competição sem solidariedade, e que prega a cultura do consumismo do “ter”.
É fundamental organizar e, a escola, como um espaço vivo, onde a cidadania possa ser exercida a cada momento por todos da comunidade escolar e, desse modo, seja aprendida, fazendo com que principalmente nossos alunos se apropriem do espaço escolar e reforcem os laços de identificação com a escola. É necessário garantir um conjunto de práticas planejadas com o propósito de contribuir para que os educandos se apropriem dos conteúdos de maneira crítica e construtiva promovendo o desenvolvimento das aptidões cognitivas de todos e de cada um. Reforçando a responsabilidade sócio-político da escola”(Wittmann, 1997).
No contexto a Lei Diretrizes Curriculares Nacionais se concebe a educação escolar como prática que tem a possibilidade de criar condições para educação escolar como prática que tem a possibilidade de criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e se apropriem dos conteúdos necessários para construir instrumentos de compreensão da realidade e de participações nas relações sociais, políticas e culturais diversificadas e cada vez mais amplas, condições estas fundamentais para o exercício da cidadania na construção de uma sociedade democrática e não excludente.
O sistema de educação prevê ações escolares e extra-escolares para que o estudante se supere culturalmente e tecnicamente de forma sistemática. O enfoque do sistema supõe entre outras exigências, a planificação educacional, a organização da escola única articulada nos diferentes tipos e níveis de educação com o propósito essencial de garantir uma formação harmônica, integral e intelectual. Assim, espera o êxito do ensino partindo do esforço conjunto de todos que integram o coletivo e pedagógico e jamais do educador isolado.
O Colégio reconhece a importância da participação construtiva do aluno e, ao mesmo tempo, da intervenção do professor para a aprendizagem de conteúdos específicos que favoreçam o desenvolvimento dos conhecimentos necessários à formação do indivíduo e que as ações pedagógicas garantam a aprendizagem de todos os alunos sem aceitar a desigualdade e a injustiça, sem multiplicar a discriminação, sem reproduzir a organização curricular tradicional e o processo de avaliação seletivo e punitivo, iniciando assim pelos princípios que visam à
78
aceitação das diferenças individuais, à valorização da contribuição de cada pessoa, à aprendizagem através da cooperação e à convivência dentro da diversidade humana.
79
PLANO DE AÇÃO – EQUIPE PEDAGÓGICA
1. Planejamento de Atividades Pedagógicas.
A Educação é um dos fatores mais significativos para a promoção do ser humano. Ao
educar de forma organizada e sistemática, articulando e intervindo, auxiliando e
complementando, motivando e promovendo, estaremos mediando pedagogicamente o
trabalho educacional na busca da qualidade, do ensino.
2. OBJETIVOS:
• Apoiar a Direção no desenvolvimento do plano de ação da Escola;
• Promover, colaborar e propiciar mecanismos, para promoção e desenvolvimento
integral do educando;
• Mediar junto aos professores, pais e alunos, a busca de soluções, visando superar
dificuldades e facilitando a participação de todos na vida escolar;
• Realizar um trabalho preventivo de evasão e repetência junto aos professores;
• Desenvolver temas emergentes extracurriculares que venham informar, esclarecer,
prevenir e preparar os educandos para o exercício consciente da cidadania;
• Participar dos programas de capacitação dos Pedagogos – Reuniões Pedagógicas,
Grupos de Estudos e Jornadas Pedagógicas, objetivando a melhoria da qualidade do
ensino;
• Contribuir para a existência de um relacionamento humano e harmonioso na
comunidade escolar;
• Integrar Escola, Família e Comunidade;
• Sensibilizar a Comunidade Escolar na importância da “inclusão”, visando o
desenvolvimento sócio cultural e afetivo dos educandos.
Os trabalhos serão realizados pela Equipe Pedagógica, como agentes mediadores,
oferecendo uma relação de ajuda aos pais e professores nas áreas: intelectual, física,
emocional e social.
80
Casos especiais ou distúrbios de aprendizagem detectados nos alunos, será feita uma
prévia avaliação junto aos professores, e os mesmos serão encaminhados aos profissionais
especializados, psicólogos ou psicopedagogos.
As Reuniões Pedagógicas, os Grupos de Estudos o pré conselho, o Conselho de
Classe e pós conselho terão como objetivos principais prevenir a evasão e repetência,
melhorar o trabalho pedagógico e capacitar de forma continuada os professores.
3. ATIVIDADES:
• Orientação das normas de conduta dos alunos – direitos/ deveres e/ ou procedimentos
disciplinares do Colégio Estadual Newton F. Albach de acordo com o Regimento
Interno;
• Eleição dos representantes, padrinho/madrinha de turma e acompanhamento dos
trabalhos.
• Controle, atendimento e orientações aos alunos, quanto às ausências, chegadas
atrasadas, uniforme...
• Atendimento individual e grupal, de alunos encaminhados pelos professores;
• Atendimento, informação e orientações aos pais sobre aspectos disciplinares,
rendimento escolar, uniforme;
• Encaminhamento de alunos que necessitam de atendimento especial (sala de
recursos, sala de apoio.
• Encaminhamento FICA – Ficha de Comunicação do Aluno Ausente; procedimento
insatisfatório.
• Visto nos livros de Registro de Classe;
• Acompanhamento e apoio aos professores na construção do Plano de Trabalho
Docente, visando à melhoria do processo de ensino-aprendizagem;
• Acompanhamento das avaliações e recuperação dos alunos;
• Controle e acompanhamento dos professores na Hora atividade;
• Organização, elaboração e acompanhamento dos Exercícios Domiciliares;
• Organização e desenvolvimento de Propostas Interdisciplinares, Viva a Escola, Sala
de Apoio;
81
• Organização, preparação e coordenação das Reuniões Pedagógicas;
• Organização e acompanhamento dos Conselhos de Classe;
• Organização e acompanhamento dos alunos nas disciplinas em Dependência;
• Organização e coordenação na elaboração do Projeto Político Pedagógico do Colégio;
• Apoio e orientação nos trabalhos desenvolvidos pelo Grêmio Estudantil.
• Acompanhamento dos alunos do estágio não obrigatório (CIEE/ UNICENTRO) em
conformidade com a lei n° 11.788/08.
• Acompanhamento dos trabalhos elaborados pelo SESI no Colégio.
82
DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE AGENTE EDUCACIONAL
AGENTE I
Cabe ao Agente Educacional I:
● zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente físico
escolar;
● executar atividades de manutenção e limpeza;
● lavar, passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais;disponibilizar
lixeiras em todos os espaços da escola, garantindo coleta seletiva de lixo, orientando
os usuários – alunos ou outras pessoas que estejam na escola para tal;
● coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo destino correto;
● executar serviços internos e externos, conforme demanda apresentada pela escola;
● racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como
vassouras, baldes, panos, espanadores, etc;
● abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o bom
andamento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas ou
outras atividades da escola;
● guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso, ou
deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos; zelar pela segurança das
pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas dependências da instituição,
atendando para eventuais anormalidades, bem como identificando avarias nas
instalações e solicitando, quando necessário, atendimento policial, do corpo de
bombeiros, atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar
as ocorrências à chefia imediata;
● acompanhar os alunos em atividades extra classe quando solicitado;
● preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho;
● participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou outros encontros
correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado;
83
● agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do
ambiente físico, do meio ambiente e do patrimônio escolar;
● preparar a alimentação escolar; responsabilizar-se pelo acondicionamento e
conservação dos insumos recebidos para a preparação da alimentação escolar;
● verificar a data de validade dos alimentos estocados;
● organizar espaços para distribuição da alimentação escolar;
● acompanhar os educandos em atividades extracurriculares e extraclasse quando
solicitado;
● efetuar outras atividades correlatas às ora descritas.
AGENTE II
Cabe ao Agende Educacional II:
● realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar onde trabalha;
● auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como educador e
gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia;
● manter em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos;
● redigir e digitar documentos em geral e redigir e assinar atas;receber e expedir
correspondências em geral, juntamente com a direção da escola;
● emitir e assinar juntamente com o diretor, históricos e transferências escolares;
● prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial;prestar orientações e
esclarecimentos ao público em relação aos procedimentos e atividades desenvolvidas
na unidade escolar;
● lavrar termos de abertura e encerramento de livros de escrituração;
● manter atualizado dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do
estabelecimento de ensino;
● manter atualizada lista telefônica com os números mais atualizados no contexto da
escola;
● comunicar à direção fatos relevantes do dia-a-dia da escola;
● executar trabalho de mecanografia e de reprografia;
● acompanhar os alunos, quando solicitado, em atividades extraclasse ou
extracurriculares;
84
● participar de reuniões escolares sempre que necessário;
● participar de eventos de capacitação sempre que solicitado;
● manter atualizado o material de expediente da escola;
● zelar pelo controle e conservação dos documentos e equipamentos ;
● participar de capacitações propostas pela SEED ou outras de interesse da unidade
escolar;
● registrar empréstimo de livros e materiais didáticos;
● organizar agenda para utilização de espaços de uso comum;zelar pelas boas
condições de uso de televisores e outros aparelhos disponíveis em salas de aula;
● decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática
escolar;
● executar outras atividades correlatas às ora descritas.
85
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 14 – GUARAPUAVA MUNICIPIO: 0950 - GUARAPUAVA
ESTABELECIMENTO: 00088 – C. E. NEWTON FELIPE ALBACH - EFMENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011– SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS / SERIE 1 2 3
BASE
NACIONAL
COMUM
ARTE
BIOLOGIA
EDUCACAO FISICA
FILOSOFIA
FISICA
GEOGRAFIA
HISTORIA
LINGUA PORTUGUESA
MATEMATICA
QUIMICA
SOCIOLOGIA
2
2
2
2
2
2
4
3
2
2
2
2
2
2
2
2
4
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
3
2
2
SUB - TOTAL
23 23 23
PD
LEM - INGLÊS 2 2 2
*LEM - ESPANHOL4 4 4
SUB - TOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
86
MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 *DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA EM TURNO CONTRÁRIOESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 14 – GUARAPUAVA MUNICIPIO: 0950 - GUARAPUAVA
ESTABELECIMENTO: 00088 – C. E. NEWTON FELIPE ALBACH - EFMENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: 5 NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011– FORMA: GRADATIVA
DISCIPLINAS / SERIE 1ª 2ª 3ª
BASE
NACIONAL
COMUM
ARTE
BIOLOGIA
EDUCACAO FISICA
FILOSOFIA
FISICA
GEOGRAFIA
HISTORIA
LINGUA PORTUGUESA
MATEMATICA
QUIMICA
SOCIOLOGIA
2
2
2
2
2
2
4
3
2
2
2
2
2
2
2
2
4
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
3
2
2
SUB - TOTAL
23 23 23
PD
LEM - INGLÊS 2 2 2
*LEM - ESPANHOL4 4 4
SUB - TOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
87
*DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA EM TURNO CONTRÁRIO
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 14 – GUARAPUAVA MUNICIPIO: 0950 - GUARAPUAVA
ESTABELECIMENTO: 00088 – C. E. NEWTON FELIPE ALBACH - EFMENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ/TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 MODULO 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SERIE 5 6 7 8
BASE
NACIONAL
COMUM
ARTES
CIENCIAS
EDUCACAO FISICA
ENSINO RELIGIOSO
GEOGRAFIA
HISTORIA
LINGUA PORTUGUESA
MATEMATICA
2
3
3
1
3
3
4
4
2
3
3
1
3
3
4
4
2
4
3
0
3
3
4
4
2
3
3
0
3
4
4
4
23
SUB - TOTAL
23 23 23
PD
L.E.M*. - INGLÊS2 2 2 2
SUB - TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
88
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOAnexo da Resolução N º 4901/2011- GS/SEED
Considerados como dias letivos: semana pedagógica (06 dias); formação continuada (02 dias); replanejamento (01 dia);
reunião pedagógica (01 dias) – Delib. 02/02-CEE
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 1 2 31 2 3 4 5 6 7 5 6 7 8 9 10 11 16 4 5 6 7 8 9 10 228 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25 18 19 20 21 22 23 2422 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 25 26 27 28 29 30 3129 30 31
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 28 9 10 11 12 13 14 18 6 7 8 9 10 11 12 22 3 4 5 6 7 8 9 19
15 16 17 18 19 20 21 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias
22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 2329 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30
17 Festa Junina20 Encerramento 1º bimestre
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 3 1 2 3 4 18 9 10 11 12 13 14 dias 5 6 7 8 9 10 11 23 2 3 4 5 6 7 8 19
15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias
22 23 24 25 26 27 28 9 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2229 30 31 dias 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30
04 Encerramento 2º bimestre 07 Dia do Funcionário de Escola
28 Encerramento 3º bimestre
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 17 8 9 10 11 12 13 21 4 5 6 7 8 9 10 19 2 3 4 5 6 7 8 13
14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias
21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29
30 31
19 Encerramento 4º bimestre
Férias Discentes Férias/Recesso/DocentesJaneiro 31 janeiro/férias 30fevereiro 7 janeiro/julho/recesso 15julho 18 dez/recesso 12dezembro 12 outros recessos 3Total 68 Total 60
Início/TérminoPlanejamento FériasRecesso
Semana Pedagógica Formação Continuada SEED e NREConselho de ClasseReunião PedagógicaReplanejamentoFormação em Ação
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2012 DIURNO
1 Dia Mundial da Paz 02 Feriado20 a 22 Carnaval
6 Paixão 1 Dia do Trabalho 7 Corpus Christi
21 Tiradentes
7 Independência
12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra
89
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOAnexo da Resolução N º 4901/2011- GS/SEED
Considerados como dias letivos: semana pedagógica (06 dias); formação continuada (02 dias); replanejamento (01 dia);
reunião pedagógica (01 dias) – Delib. 02/02-CEE
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 1 2 31 2 3 4 5 6 7 5 6 7 8 9 10 11 16 4 5 6 7 8 9 10 228 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25 18 19 20 21 22 23 2422 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 25 26 27 28 29 30 3129 30 31
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 28 9 10 11 12 13 14 19 6 7 8 9 10 11 12 22 3 4 5 6 7 8 9 19
15 16 17 18 19 20 21 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 2329 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30
17 Festa Junina20 Encerramento 1º bimestre
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 3 1 2 3 4 18 9 10 11 12 13 14 dias 5 6 7 8 9 10 11 22 2 3 4 5 6 7 8 19
15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias22 23 24 25 26 27 28 9 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2229 30 31 dias 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30
04 Encerramento 2º bimestre 07 Dia do Funcionário de Escola
28 Encerramento 3º bimestre
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 17 8 9 10 11 12 13 21 4 5 6 7 8 9 10 19 2 3 4 5 6 7 8 13
14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29
30 31
19 Encerramento 4º bimestre
Férias Discentes Férias/Recesso/DocentesJaneiro 31 janeiro/férias 30fevereiro 7 janeiro/julho/recesso 15
julho 18 dez/recesso 12
dezembro 12 outros recessos 3Total 68 Total 60
Início/TérminoPlanejamento FériasRecesso
Semana Pedagógica Formação Continuada SEED e NREConselho de ClasseReunião PedagógicaReplanejamentoFesta Junina
obs. 23/05 e 10/09Formação em ação: DIURNO
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2012 NOTURNO
1 Dia Mundial da Paz 02 Feriado20 a 22 Carnaval
6 Paixão 1 Dia do Trabalho 7 Corpus Christi
21 Tiradentes
7 Independência
12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra
90
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
INSTRUÇÃO N 008/2011-SUED/SEED
Assunto: Ensino Fundamental de 9 anos
A Superintendente da Educação, no uso das suas atribuições e considerando:
• a Lei Federal n. 9394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
• a Resolução n. 7/2010-CNE/CEB, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos;
• a Deliberação n. 03/2006-CEE/CEB;
• o Parecer n. 407/2011-CEE/CEB, que responde a consulta da SEED quanto à
implantação do 6° ao 9° ano e;
• a obrigatoriedade da oferta do 6° ano do Ensino Fundamental em 2012, emite a
seguinte
INSTRUÇÃO
1 As instituições do Sistema Estadual de Ensino com oferta do Ensino
Fundamental anos finais, devem, a partir de 2012, implantar o 6º ao 9° ano do
Ensino Fundamental.
2 Nas instituições de ensino da rede pública municipal e da rede privada a
oferta do 6° ao 9° ano poderá ser de forma simultânea ou gradativa.
3 Nas instituições de ensino da rede pública estadual, a oferta do 6° ao 9° ano
será de forma simultânea.
4 A implantação do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental dar-se-á por meio da
adequação do Projeto Político-Pedagógico à esta oferta.
5 Compete ao Núcleo Regional de Educação acompanhar a elaboração dos
Projetos Político-Pedagógicos para a oferta do Ensino Fundamental com nove anos
de duração das instituições de ensino sob sua jurisdição, bem como orientar a sua
reconstrução e reelaboração.
6 O Projeto Político-Pedagógico deve contemplar:
91
a) concepção de infância e adolescência articulado à concepção de ensino
aprendizagem;
b) proposta de reorganização de tempo e espaço, assim como das condições
estruturais (mobiliário, equipamentos, acervo bibliográfico e materiais didáticos)
necessários à efetivação da Proposta Pedagógica Curricular da etapa de ensino;
c) concepção de alfabetização e letramento;
d) expectativas da população a ser atendida (profissionais na educação, famílias e
alunos);
e) propostas de articulação entre a Educação Infantil e anos iniciais do Ensino
Fundamental, anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental e entre esta etapa
e o Ensino Médio, conforme a oferta;
f) proposta de adaptação dos alunos oriundos dos anos iniciais à organização do
trabalho pedagógico nos estabelecimentos que ofertam os anos finais do Ensino
Fundamental (espaço, tempo e procedimento);
g) para as instituições de ensino que ofertam os anos iniciais, a organização do
tempo escolar nos três primeiros anos deve primar pelo princípio da continuidade,
não sendo passíveis de interrupção;
h) proposta de formação continuada aos professores, com vistas a assegurar o
entendimento dos objetivos do Ensino Fundamental de nove anos, bem como as
especificidades dos alunos.
7 A Proposta Pedagógica Curricular, que compõe o Projeto Político-Pedagógico
deve contemplar:
a) a organização dos três primeiros anos do Ensino Fundamental como um bloco
sequencial de conteúdos que assegurem o processo de alfabetização, para as
instituições de ensino que ofertam os anos iniciais;
b) coerência entre os conteúdos trabalhados nos anos iniciais e anos finais do
Ensino Fundamental;
c) a definição de encaminhamentos metodológicos com: os objetivos das etapas
de ensino, as concepções de infância e adolescência, bem como com a história de
vida escolar do aluno;
92
d) a definição de instrumentos e critérios de avaliação coerentes com os objetivos
de cada etapa de ensino e os encaminhamentos metodológicos adotados.
8 As Instituições do Sistema Estadual de Ensino do Paraná deverão elaborar
nova Matriz Curricular para os anos finais - 6º ao 9º ano - do Ensino Fundamental,
com implantação de forma simultânea ou gradativa, para o ano letivo de 2012.
9 A distribuição do número de aulas para cada disciplina na Matriz Curricular
deverá obedecer o princípio de equidade, uma vez que não há fundamento legal
ou científico que sustente o privilégio de uma disciplina sobre a outra.
10 Nos anos finais, que compreendem do 6º ao 9º ano, a Base Nacional
Comum das Matrizes Curriculares deverá ser composta , obrigatoriamente, pelas
disciplinas de Arte, Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua
Portuguesa e Matemática.
11 Na Parte Diversificada das Matrizes Curriculares deverá estar especificada
uma Língua Estrangeira moderna como disciplina obrigatória, nos anos finais que
compreendem do 6º ao 9º ano, definida pela comunidade escolar.
12 Nas Instituições da Rede Estadual de Ensino, as disciplinas da Base Nacional
Comum e da Parte Diversificada terão carga horária mínima de 02 (duas) horas
aula e máxima de 04 (quatro) horas-aula semanais, com exceção do Ensino
Religioso.
13 Nas instituições de ensino da Rede Estadual, as Matrizes Curriculares para
os anos finais do Ensino Fundamental 6º ao 9º ano, deverão prever 25 (vinte e
cinco) horas-aula semanais para todos os anos dos turnos manhã e tarde e para o
turno da noite serão previstas 26 (vinte e seis) horas-aula semanais, nos 6º e 7º
anos e 25 (vinte e cinco) horas-aula semanais, para 8º e 9º anos.
14 A disciplina de Ensino Religioso, nas instituições de ensino da Rede
Estadual, será
ofertada obrigatoriamente, com carga horária de 01(uma) hora-aula semanal, no
6ª e no 7º ano, com matrícula facultativa para alunos, em todos os turnos.
15 Na Matriz Curricular, para a rede estadual, a disciplina de Ensino Religioso
será destacada com asterisco e em nota de rodapé será especificado: Disciplina
93
de Matrícula Facultativa, sendo sua carga horária computada no Total Geral da
Matriz Curricular.
16 Caberá a Equipe do Núcleo Regional de Educação:
a) orientar as instituições do Sistema Estadual de Ensino do Paraná na
organização das Matrizes Curriculares, tendo como referência a legislação vigente
e o Projeto Político Pedagógico;
b) encaminhar as propostas de Matriz Curricular dos anos finais - 6º ao 9º ano - do
Ensino Fundamental de 9 anos de duração, das instituições do Sistema Estadual
de Ensino do Paraná ao Departamento de Educação Básica da Secretaria de
Estado da Educação, até a data de 31 de agosto de 2011;
c) acompanhar a implementação das novas Matrizes Curriculares nas instituições
do Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
17 A instituição de ensino com oferta somente das séries/anos iniciais do
Ensino
Fundamental que tiver Ato de autorização de funcionamento de 1º ao 5º ano,
deverá solicitar a cessação do Ensino Fundamental de 1ª à 4ª série, quando não
houver mais esta oferta.
18 A correspondência das séries finais do Ensino Fundamental de 8 anos de
duração para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 anos de duração será:
EF 8 anos de duração
séries finais
EF 9 anos de duração
anos finais
5ª série 6° ano
6ª série 7° ano
7ª série 8° ano
8ª série 9° ano
19 A instituição de ensino que oferta apenas as séries finais (5ª a 8ª série) do
Ensino Fundamental, fará mudança de nomenclatura e utilizará os mesmos Atos
94
de Autorização de Funcionamento, de Reconhecimento e de Renovação do
Reconhecimento para a oferta dos anos finais (6° ao 9° ano).
20 A instituição de ensino que oferta os anos iniciais (1° ao 5° ano) autorizado
por Resolução e oferta também as série finais (5ª a 8ª série) a partir de 2012, fará
a mudança de nomenclatura para 6° ao 9° ano, e utilizará os mesmos atos
concedidos ao Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série.
21 O Histórico Escolar do Ensino Fundamental será um documento único que
retratará a trajetória escolar do aluno.
22 A instituição de ensino deverá registrar no Histórico Escolar os estudos
realizados pelo aluno no Ensino Fundamental de 08 anos bem como no Ensino
Fundamental de 09 anos.
23 Para adequação das matrículas a instituição de ensino deverá observar as
situações abaixo:
a) os alunos aprovados na 4ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão ser
matriculados no 6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, a partir de 2012;
b) os alunos aprovados na 5ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão ser
matriculados no 7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, a partir de 2012;
c) os alunos aprovados na 6ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão ser
matriculados no 8º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, a partir de 2012;
d) os alunos aprovados na 7ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão ser
matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, a partir de 2012.
Considerando a aprovação
EF 8 anos - 2011 EF 8 anos - 2012 EF 9 anos - 2012
4ª série 5ª série 6º ano
5ª série 6ª série 7º ano
6ª série 7ª série 8º ano
7ª série 8ª série 9º ano
8ª série - -
Considerando a retenção
95
EF 8 anos- 2011 EF 9 anos - 2012
5ª série Retido 6º ano
6ª série Retido 7º ano
7ª série Retido 8º ano
8ª série Retido 9º ano
24 Nos Históricos Escolares do Ensino Fundamental em que surjam lacunas,
desde que não caracterize irregularidades deverá ser registrado no Campo
Observações:
“Estudos convalidados pelo Parecer 407/2011 - CEE/PR”
25 Casos omissos serão resolvidos pela Superintendência da Educação.
Curitiba, 04. de julho de 2011.
Meroujy Giacomassi Cavet
Superintendente da Educação