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Um Sapato em CADA PÉ Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Nº 70 Maio 2006 Palavra do presidente Pág. 02 FAÇA O SEU RECADASTRAMENTO e ganhe um seguro de vida: www.sbot.org.br FAÇA O SEU RECADASTRAMENTO e ganhe um seguro de vida: www.sbot.org.br Editorial Pág. 02 Entrevista Pág. 03 O O Dia Nacional de Mobilização pela Criança Protegida no Carro, promovido pelas Sociedades Brasileiras de Ortopedia e Traumatologia e Ortopedia Pediátrica no último dia 25 de maio ganhou as ruas e chamou a atenção da imprensa em todo o País. A campanha aconteceu simultaneamente em 12 estados, com grande participação dos ortopedistas e regionais da SBOT na distribuíção de panfletos em ruas e avenidas, bem como palestras de orientação em escolas públicas e privadas. A campanha teve cobertura de rádio, televisão e jornais de grande circulação. O presidente da SBOT, Arlindo Pardini afirmou que a Ortopedia Brasileira, mais uma vez, fez a sua parte. Págs. 05, 06 e 07 A ortopedia na COPA DO MUNDO A ortopedia na COPA DO MUNDO O presidente do Comitê de Traumatologia Desportiva da SBOT e médico da Seleção Brasileira de Futebol, José Luiz Runco falou ao Jornal da SBOT antes do seu embarque para a Alemanha. Segundo ele, os jogadores brasileiros estão bem preparados técnica e fisicamente. O excelente desempenho das comissões de Informática, Previdência e Campanhas Públicas mostra que a decisão da Comissão Executiva da SBOT em torná-las permanentes foi mais do que acertada. As novas COMISSÕES As novas COMISSÕES Um Sapato em CADA PÉ Há mensagens publicitárias que têm a incrível força de nos transportar para um passado feliz e despreocupado da nossa infância e adolescência. É uma sensação mágica de bem-estar e saudades de um tempo bom!

FAÇA O SEU RECADASTRAMENTO e ganhe um seguro de vida: … · 75 anos, realização de um sonho de pen-santes humanistas da época. Ergueram an-dares de atenção, dedicação e amor

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Maio 2006

Um Sapato emCADA PÉ

Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de

Ortopedia e Traumatologia Nº 70 Maio 2006

Palavra do presidente

Pág. 02

FAÇA O SEU RECADASTRAMENTOe ganhe um seguro de vida: www.sbot.org.br

FAÇA O SEU RECADASTRAMENTOe ganhe um seguro de vida: www.sbot.org.br

Editorial

Pág. 02

Entrevista

Pág. 03

OODia Nacional de Mobilizaçãopela Criança Protegida no Carro,promovido pelas Sociedades Brasileiras

de Ortopedia e Traumatologia e Ortopedia Pediátrica noúltimo dia 25 de maio ganhou as ruas e chamou a atençãoda imprensa em todo o País. A campanha aconteceu

simultaneamente em 12 estados, com grande participaçãodos ortopedistas e regionais da SBOT na distribuíção de

panfletos em ruas e avenidas, bem como palestras deorientação em escolas públicas e privadas.

A campanha teve cobertura de rádio, televisão ejornais de grande circulação. O presidente da

SBOT, Arlindo Pardini afirmou que aOrtopedia Brasileira, mais uma vez,

fez a sua parte.

Págs. 05, 06 e 07

A ortopedia naCOPA DO MUNDO

A ortopedia naCOPA DO MUNDOO presidente do Comitê de TraumatologiaDesportiva da SBOT e médico da SeleçãoBrasileira de Futebol, José Luiz Runco falouao Jornal da SBOT antes do seu embarquepara a Alemanha. Segundo ele, os jogadoresbrasileiros estão bem preparados técnica efisicamente.

O excelente desempenho das comissões deInformática, Previdência e CampanhasPúblicas mostra que a decisão da ComissãoExecutiva da SBOT em torná-las permanentesfoi mais do que acertada.

As novas COMISSÕES

As novas COMISSÕES

Um Sapato emCADA PÉ

Há mensagens publicitárias que têm aincrível força de nos transportar paraum passado feliz e despreocupado danossa infância e adolescência. É umasensação mágica de bem-estar e saudadesde um tempo bom!

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Jornal da SBOT

AS NOVASCOMISSÕES

Ligue grátis 0800 72772682

PALAVRA DO PRESIDENTE

Jornal da SBOT

EDITORIAL

AS NOVASCOMISSÕES

AAo assumirmos a presidência daSBOT em Janeiro deste ano,propusemos e foi aprovada pela

Comissão Executiva, a criação de mais trêscomissões permanentes que já existiamcomo comissões transitórias, a saber: a deCampanhas Públicas e Ações Sociais, a dePrevidência e a de Informática. Pouco maisde quatro meses após, a atuação destasComissões provou o acerto daqueladecisão, demonstrado pelo interesse eefetivo trabalho prestado não só aosOrtopedistas brasileiros como também àsociedade. Seus regimentos internos foramaprovados pela Comissão Executiva emabril último e o número de seus membrosaumentou, passando a haver agora umacontinuidade dos programas mesmoquando houver mudanças da diretoria.Nossos serviços dependentes de programasde informática eram realizados porempresas contratadas, que detinham oscódigos e senhas daqueles programas. Istonos colocava em uma situação muitovulnerável e numa dependência muitogrande de elementos de fora da SBOT.Trazer a informática para nosso controle eem nossas dependências nos propor-cionou, além de uma economia razoável,independência e segurança. Sob apresidência do colega Pedro Péricles e ogerenciamento do competente RobertoCampanella, a Comissão de Informáticadeslanchou. No início foi literalmenteatropelada pelas solicitações da diretoria,da Central de Eventos (leia-se CongressoBrasileiro), dos Comitês, das Comissões edas regionais e, é claro, um tumultoocorreu, mas que aos poucos foi sendocontrolado. Neste começo pedimos aoscolegas paciência e compreensão.A Comissão de Previdência se consolidou.A apólice do Seguro de Vida já foi enviadaa todos os sócios recadastrados, um totalde mais de 4.000 ortopedistas, benefícioque já foi concedido à família de um colegafalecido recentemente. Novas modalidadesde seguro estão sendo estudadas, e até umplano de previdência privada já foi

avaliado. O colega Ricardo Esperidião,presidente da Comissão deverá, em breve,apresentar o resultado destes estudos.No mês de maio, a Comissão da SBOT quemais se destacou foi a de CampanhasPúblicas e Ações Sociais. Seu presidente, ocolega Edílson Forlin planejou, programouminuciosamente e executou a exitosaCampanha da Criança Protegida noTrânsito. Orientações e folhetos foramdistribuídos a todas as regionais da SBOTno Brasil, e no dia 25 foi promovida umaMobilização Nacional, com a realização deblitzes educativas nas principais cidades.Nos maiores veículos de divulgaçãoextensas reportagens foram publicadas eapresentadas. Espaço razoável foi dado emvários jornais e em programas de televisão.De quase todo o Brasil recebemos comuni-cações de êxito da campanha. Na maioriados locais houve a colaboração dasautoridades militares e do trânsito. A pre-sença efetiva e ativa dos médicos ortope-distas na abordagem pessoal aos moto-ristas gerou a confiança e simpatia dapopulação, pela demonstração do nossointeresse pelo bem estar da comunidade.Ainda dentro das ações desta Comissão,por influência direta da SBOT e com apoiodo INTO, o Ministério da Saúde aprovou eestá implantando um Banco de Ossos noHospital das Clínicas da UniversidadeFederal de Minas Gerais. Os benefíciosdessa iniciativa para a população nós todossabemos, e manifestamos nossa esperançade que sejam instalados Bancos de Ossosem outras regiões.A SBOT tem crescido muito. Este cresci-mento demanda um espaço maior e porisso, com a aprovação da Comissão Execu-tiva, adquirimos mais uma sala no prédioonde funciona nossa sede. Teremos assimespaço para acomodar não só as novasComissões como também dar melhorescondições de trabalho principalmente àCET e à CEC, tradicionais comissões emconstante expansão.

Arlindo Gomes PardiniPresidente da SBOT

conhecimentos e, dentrodeles, da grande e eternaamizade cultivada a cadareencontro? É bom sentirsaudade, saudade detempos felizes e orgulhodo passado.Assim se ergueram íco-nes respeitáveis num país

que hoje se presta à destruição moral deinstituições sérias e à remoção de conceitoséticos para dar lugar ao vale tudo e aoinculto para passar a imagem de"moderno" e de "light". Não se faz assimnas nações respeitadas do velho e novomundo. A humanidade se constróicivicamente; não aparece e, muito menos,não se perpetua a cada falácia eleitoral. Épreciso respeitar o passado, quando sepretende construir um futuro sólido eprogressista para aprimoramento dasrelações humanas de um povo. De formaarrojada se ergueram, na primeira metadedo século 20, instituições de ensino ecultura com vistas a um futuro melhor.Sérias e pragmáticas tinham, já à época,a missão de embasar o conhecimento paraformação e capacitação humana deprofissionais cidadãos.Assim ergueu-se um Pavilhão, dentro desecular instituição assistencial – Santa Casade Misericórdia de São Paulo – há exatos75 anos, realização de um sonho de pen-santes humanistas da época. Ergueram an-dares de atenção, dedicação e amor aopróximo. Crianças desvalidas foram cui-dadas e o conhecimento dos mais experi-entes foi entregue aos mais novos, com oobjetivo único de expandir a atenção espe-cializada. Ali tudo começou, e hoje, mesmoface às dificuldades financeiras provocadaspor políticas governamentais questionáveis,tenta-se construir um futuro melhor. Para-béns, Pavilhão "Fernandinho Simonsen",casa de muitos que hoje sentem saudadesde um passado orgulhoso! Parabéns, "Fer-nandinho", casa de todo aquele que anseiaconstruir um futuro melhor dentro do es-pectro amplo de saúde ao povo brasileiro!

Cláudio SantiliEditor-chefe

“Eu sou feliz tendo vocêSempre a meu lado

E sonho sempre com vocêMesmo acordado

Você é dó, é ré-mi-fáÉ sol-lá-si”.

Fernando César

MManhãs típicasdessa cidade,sintonizo o dial

na fala mansa e inteli-gente de Décio Clemente,um ícone da propaganda.A cada programa esteexpert narra as condiçõese o envolvimento de pro-pagandas que se perpetuam na lembrançade uma geração que, a meu ver, em suamaioria estudou na cartilha "O caminhoSuave". É o símbolo que delimita uma faixaetária que hoje tenta "fazer para não deixaracontecer" como diria Vandré, mas estádifícil. Quem, dessa época, não se lembracom felicidade de jingles como "já é horade dormir, não espere....", ou então "nãoadianta bater, eu não deixo você entrar,nas casas....", ou do inesquecível jingle daVarig “estrelas brasileiras, de Norte a Sul,anunciando...”? E a locorregional "Eu souo pombo paulista, eu fico aqui nos fio..."?Argumenta Décio que não é exatamentepela qualidade, que aliás, era muito boapara as condições da época, mas sim, aincrível força que estas mensagens têm,hoje, de nos transportar para um passadofeliz e despreocupado da nossa infância eadolescência. É uma sensação mágica debem-estar e saudades de um tempo bom!Hoje, muitos de nós têm boas lembrançasde expressões e gírias, usadas "no tempodo onça"; de figuras criativas comoStanislau Ponte Preta, do pó-de-mico, dolança-perfume da Rodhia (usado nosentido original e inocente), do bolha e dosbailes de garagem ao som de uma“Sonata” e do hilário "ladrão de galinhas".Detalhes tão pequenos são coisas muitograndes para esquecer. Coisas insignifi-cantes ontem, mas que hoje carregam defelicidade a lembrança.Mas por que falo disso? Porque em umpaís, hoje cheio de conchavos e acertos,nos esquecemos, por vezes, da tradição,da cultura, do belo e da força deinstituições que permanecem. Qual devocês não guarda, ainda hoje, o orgulhodo seu colégio, mesmo que velho e malcuidado, da sua faculdade, mãe de seus

Um sapato em cada péPé com lé, lé com créPé com lé, lé com cré

Um sapato em cada péUm sapato em cada pé

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Maio 2006

ENTREVISTA

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ENTREVISTA

A partir do dia 13 dejunho o Brasil vai se

vestir de verde eamarelo para a Copa do

Mundo, maior eventoesportivo do planeta.

O presidente do Comitêde Traumatologia

Desportiva da SBOT echefe do Departamento

Médico da SeleçãoBrasileira de FutebolJosé Luiz Runco, falou

ao Jornal da SBOT antesdo seu embarque para

a Alemanha.

ortopedista Rodrigo Lasmar, os fisio-terapeutas Luiz Rosan e Odir doCarmo, o massagista Adenir Silva epela nutricionista Silvia Ferreira, res-ponsável pelo suporte alimentar.

O técnico Carlos Alberto Parreiradeclarou ter priorizado a convo-cação de jogadores que estavambem fisicamente. Por esse aspec-to, o elenco agradou ao senhor?Na sexta feira anterior ao anúnciotivemos uma reunião na casa doParreira com toda a equipe técnica daseleção e avaliamos caso a caso.Primeiro vimos quem estava bemfisicamente e quem estava bem doponto de vista médico, porque sãoduas coisas diferentes. Às vezesoptamos por um atleta que não estábem tecnicamente, mas com boacondição médica porque não há outropara substituí-lo. Então deixamos delevar jogadores que até tinham boacondição médica, mas que nãoestavam nas condições físicas ideais.Alguns jogadores estão em final detemporada na Europa e terão dificul-dades físicas, mas com treinamento ealimentação adequados e repousoeles estarão em forma até o ínicio daCopa do Mundo. Então, os 23 atletasrelacionados são aqueles que tinhamas melhores condições para disputara Copa da Alemanha.

Há casos de jogadores quemereceram maior discussão oucontrovérsia no momento daescolha, por exemplo, o Marcos...O caso do Marcos, Roque Júnior e oRicardo Oliveira foram discu-tidos, porque eram atletas que atépoderiam estar bem medicamente,mas não estavam nas condições fí-sicas ideais. Optamos por levar atletasque estavam em atividade e com

capacidade técnica.

Então a decisão foi com-partilhada...

Sem dúvida. Toda a ComissãoTécnica participou da decisãoe estudamos caso a caso.

E este grupo que hojecomanda a Seleção nãotem por história impor

opinião...Absolutamente ao contrário.

Posso dizer isso com muitapropriedade nestes oito anos em

que integro a Seleção Brasileira.Temos muita tranqüilidade paratrabalhar. Aliás, isso eu consegui em

toda a minha vida médica desportiva,sempre colocando a questão médicaacima de qualquer outro interesse.

Como o senhor mesmo disse, amaioria do grupo joga na Europae está em final de temporada.Como prolongar a condição físicadeles até a Copa?Teremos que nos basear na ali-mentação, repouso e treinamentosseletivos individuais.Alguns terão de ser maisexigidos, outros, pou-pados. Para alguns, fazerum trabalho muscularserá melhor do que ficarchutando bola no treino.Estamos trabalhandocom um grupo de elite eque historicamente têmboa técnica. Então oque precisamos é dar omáximo de condiciona-mento para que o técnicopossa usá-los nos treina-mentos táticos.

A Copa do Mundo costuma mexercom a cabeça dos jogadores. Háalgum trabalho sendo realizadonesse sentido?Especificamente, não, mas procu-ramos cuidar da parte motiva-cional, tanto daqueles que já dis-putaram um mundial quanto dequem nunca jogou uma compe-tição desta.

Que lesões preocupam mais oDepartamento Médico? Joga-dores com histórico de contusõesterão cuidados maiores noaspecto preventivo?As principais são as musculares.Como temos muitos jogadores emfinal de temporada teremos defazer um trabalho profilático des-tas lesões para que evitemos des-gaste muscular. Isso será feitoatravés de exercícios localizados,fortalecimento, muito alongamentoe, principalmente, cuidados no trei-namento. As lesões traumáticassão decorrentes do próprio dia adia, porém, se pudermos fazerexercícios localizados de forta-lecimento e exercícios pro-prioceptivos(de equilíbrio) certamente as ar-ticulações ficam mais fortale-cidas. Então as lesões muscu-lares são muito comuns pelo finalde temporada e pela necessidadede fazer o atleta estar em condiçãode jogar.

Muitos jogadores gostariam dejogar uma Copa do Mundomesmo sabendo que não estão100%. Ao mesmo tempo, aEquipe Técnica quer poder contarcom todos os atletas. Comoadministrar estas pressões semabrir mão da responsabilidademédica?A primeira coisa é ter em mente quenão podemos prejudicar o ser

humano. A saúde vemem primeiro lugar. Apartir daí precisamosavaliar caso a caso. Àsvezes o jogador podenão estar 100% clinica-mente, mas todo mundoquer jogar uma final, porexemplo. Então pela ne-cessidade de uma parti-da, e levando em consi-deração a auto-estimado atleta, em alguns ca-sos ele pode ser liberado,mesmo não estando100%. Mas a condição

básica, e aí é decisão pura e exclusi-vamente do médico, é que não seprejudique a saúde do profissional.

O Trauma Desportivo Brasi-leiro deve ganhar ainda maisnotoriedade?Nossa evolução independe doresultado da área competitiva, mascreio que uma competição destas fazcom que as pessoas se liguem maisno trauma do esporte. Hoje há umagama muito grande de ortopedistasque estão realmente interessados noComitê de Traumatologia Desportiva.Evidentemente, se conquistarmos otítulo esse panorama é intensificado.

Quais são as chances do Brasilde conquistar o hexa?Hoje eu diria sete. Só não trazemosesse título se houver fatores externos.O grupo todo está muito concentradonesse objetivo e pode ter certeza queessa história de favoritismo tem acon-tecido muito mais de fora para dentrodo que de dentro para fora.

Qual é sua sensação ao disputarmais uma Copa do Mundo?Como presidente do Comitê deTraumatologia Desportiva eu mesinto feliz em poder de novo exerceruma função tão importante eisso dignifica cada vez mais nãoapenas nosso Comitê, mas tambéma Sociedade Brasileira de Ortopediae Traumatologia.

Maio 2006

OOsenhor chegou à SeleçãoBrasileira em 1998 logoapós a Copa da França,

ajudou o Brasil a ganhar opentacampeonato com LuizFelipe Scolari e foi mantido nocargo por Carlos AlbertoParreira. É um reconhecimentoao trabalho da equipe médica?Não vejo isso como um reconheci-mento, mas como apoio da equipetécnica à linha de ação do Departa-mento Médico, que tem sido coerente.

Quais são os integrantes daequipe médica que estarão naAlemanha?Neste ano temos apenas uma alte-ração em relação ao grupo de 2002,que passou a contar com mais umfisioterapeuta. O grupo é compostopelo cardiologista Serafim Borges, o

José Luiz Runco

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Jornal da SBOT

representantes

Um voto deconfiançaVÍTIMA DO SISTEMA

O Médico é

Envie seu e-mail: [email protected]

existem atualmente são fruto daquelesque não respeitam o nosso trabalho,que não atualizam os nossoshonorários há mais de 10 anos,recebendo, no entanto, religiosascorreções anuais. Com isso, cada umquer resolver o problema à sua moda.O ortopedista "classe média" é"engolido" pelo sistema (plano desaúde, SUS, hospitais, fornecedores)e integra-se nele para poder ter tra-balho, continuar a freqüentar cursos,congressos e complementar a sua

precária renda. Por outro lado o SUS,que esperávamos fosse melhorar, sobo governo populista e decepcionantedo presidente mais "desinformado" dahistória da república que prometeusaúde para todos, com padrão equalidade, decepciou.O que vemos é um SUS totalmentedesmoralizado, com atendimentoprecário ou ausência dele. Filas inter-mináveis, fraturas transtrocanterianas"internadas" em pronto socorros por15 a 30 dias, aguardando vaga emalgum hospital filantrópico ou universi-tário, entre outros absurdos que cadaleitor deve ter conhecimento. O "orto-pedista classe média" credenciadopelo SUS deixou de receber seusmíseros honorários na sua conta ban-cária porque os responsáveis pela

assistência médica decidiram pagá-losao hospital filantrópico, geralmentefalido e que não repassa seus hono-rários ao médico.A única forma de reverter este quadroé participar ativamente como cidadãosdas atividades políticas que irão elegeros nossos representantes nas eleiçõesde outubro. Precisamos desmascararos corruptos e os que os alimentam.Não basta não votar neles. Como for-madores de opinião temos a obriga-ção de apoiar aqueles que têm com-

promisso sério com a saúdeda nossa população e coma classe médica brasileira.Temos de distinguir o joio dotrigo. Qual é o candidato aqualquer cargo eletivo quenão promete "lutar pelasaúde e a educação" do

nosso povo? Tudo balela, mentiras quenão colam mais. Precisamos identifi-car, fazer campanha e eleger candi-datos médicos comprometidos com aimplantação da CBHPM, da apro-vação da lei do Ato Médico e davalorização do salário do profissionalda saúde. Prover o SUS de verbassuficientes para pagar aos hospitaisaquilo que gastam para atender seussegurados e aos médicos uma tabeladecente e realista deve ser também aplataforma dos nossos candidatos. Aparticipação política é a única formade tentarmos reverter este perversoquadro que socializou a medicina numpaís capitalista. Dura missão a nossa,mas não impossível.

George BitarPres. Com. Defesa Profissional

O Médico éVÍTIMA DO SISTEMA

EDITORIAL DEFESA PROFISSIONAL

“O ‘ortopedista classe média’ credenciado pelo SUSdeixou de receber seus míseros honorários na sua

conta bancária porque os responsáveis pelaassistência médica decidiram pagá-los ao hospitalfilantrópico, geralmente falido e que não repassa

seus honorários ao médico”.

Muito temos escrito sobreproblemas éticos e compor-tamentais de alguns colegas,

porém, devemos reconhecer que já étempo de denunciar as insuportáveispressões que sofremos do sistema deatendimento aos planos de saúde(15% da população) e 85% dedesassistidos pelo SUS. Em todas assituações o médico fica na berlinda, évisto com desconfiança, obrigado aatender sem as mínimas condições delocal, medicação e material, caracte-rísticas do atendimento daperiferia em centenas demunicípios brasileiros.No outro extremo, paraalguns poucos privile-giados (que atendemtambém pacientes privile-giados) nada falta. Todo omaterial é importado, de 1ª linha, sen-do colocado à sua disposição em "hos-pitais cinco estrelas" com condiçõesideais de internação, centros cirúrgicoscom instrumentos de última geraçãoe outras facilidades afins. Nada contra.Vamos, no entanto, falar do ortope-dista "classe média", que trabalha de12 a 14 horas por dia, quando nãodá plantões no final de semana ou ficaà distância."Briga" diariamente com os auditores,geralmente de outras especialidades,curva-se aos rigores de inquéritos inter-mináveis, é inquirido por funcionáriosburocratas, que exigem dezenas delaudos e relatórios no sentido decaracterizar e "descobrir" farsas oufalcatruas do humilhado ortopedista.As distorções e o desrespeito que

M

TESOURARIA

Mais de 85% dos membros daSBOT já quitaram suasanuidades, fato que está

sendo interpretado pela Diretoriacomo um reflexo da confiança que osortopedistas depositam na sociedadeà qual são filiados. "O alto índice dequitação das anuidades tem sido umaconstante na história recente da SBOTe reflete a aprovação dos sócios emrelação aos projetos desenvolvidos emostra que estamos no caminhocerto", declarou o presidente ArlindoPardini. Discreto, o tesoureiro da SBOTafirmou apenas que a tesourariaagradece a manifestação de apoiodos ortopedistas através do paga-mento antecipado de suas anuidades.

M

PROJETODIRETRIZES

Um voto deconfiança

SBOT tem novosSBOT tem novosrepresentantes

Dez representantes da SBOTparticiparam do curso "APrática Clínica Baseada em

Evidências e Centrada no Paciente",ministrado nos dias 09 e 10 de junhopor Wanderley Marques Bernardo,integrante da equipe técnica doProjeto Diretrizes AMB/CFM. Emagosto e setembro do ano passadooutros 18 especialistas da SBOT jáhaviam se qualificado para elaborardiretrizes. A SBOT formou um grupoespecífico para este trabalho, quedeve mostrar seus primeiros resultadosnos próximos volumes do Projeto.

D

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Maio 2006

U

5Conheça a sede da SBOT: Al.Lorena, 427 - 14o andar - São Paulo - SP

A campanha pela segurança da criança no trânsito teve repercussãonacional graças ao envolvimento das regionais da SBOT e dos

ortopedistas brasileiros.

CAMPANHAS SOCIAIS

a imprensa deu à campanha sedeveu a três fatores: a importância

do tema, a organização dacampanha e o grande númerode profissionais envolvidos. "Asoma destes três ingredienteslevou a um resultado que su-

perou nossas ex-pectativas e extre-mamente positivopara a SBOT, queteve uma grandevisibilidade nacio-nal", avaliou. Eleelogiou a Co-missão de Cam-panhas Públicas eAções Sociais pe-

la iniciativa e pela coordenação dostrabalhos, e as regionais da SBOT

Uma grande demonstração desolidariedade. É dessamaneira que a diretoria da

SBOT Nacional referiu-se aoengajamento dos ortopedistasbrasileiros no Dia Nacional deMobilização pela Criança Prote-gida no Carro, promovido no dia25 de maio, com destaque paraa atuação das regionais da SBOTem todo o país. "O que aconteceuno dia 25 de maio foi algo histó-rico e a Ortopedia Brasileira mos-trou toda a sua capacidade demobilização em prol das gran-des causas sociais", afirmou opresidente da SBOT, Arlindo Pardini.Segundo ele, o grande destaque que

AA imprensa fez uma grandecobertura da mobilizaçãopromovida pela SBOT. A

Campanha Criança Protegida noCarro foi tema de reportagensnos grandes veículos em pra-ticamente todos os Estados par-ticipantes: Alagoas (TV Globoe Rádio Gazeta), Goiás (JornalO Popular, TV Globo, SBT eTV Cultura), São Paulo (TV Globoe TV Cultura em rede nacional,Folha de S. Paulo e Estado deS. Paulo), Paraná (TV Globo, TVEducativa, TV Bandeirantes, RedeRecord, O Estado do Paranáe Gazeta do Povo), Minas Gerais(TV Globo Minas e O Estado deMinas), Espírito Santo (TV Globo,SBT, TV Record, TV Antena eRádio América), Distrito Federal(TV Globo, SBT, TV Record, TVBrasília, TV Nacional, TV Bandei-rantes, Jornal da Comunidade,Correio Brasiliense, Radiobrás,Jornal Coletivo, Rádio Cultura,Rádio Jovem Pan, Jornal de Bra-sília e Rádio CBN), Rio de Janeiro(TV Globo e jornal O Globo), SantaCatarina (TV Globo e DiárioCatarinense), Bahia (A Tarde),Cuiabá (Diário de Cuiabá), RioGrande do Sul (Correio do Povo).

Sucesso na MídiaSucesso na Mídia

Diretoria engajada: o presidenteArlindo Pardini nas ruas de Belo

Horizonte e, no detalhe, osecretário-geral Cláudio Santili

durante entrevista.

Campanha da SBOTCONQUISTA O BRASIL

Campanha da SBOTCONQUISTA O BRASIL

U

Avaliação daCAMPANHA

Avaliação daCAMPANHA

Uma das maiores campa-nhas de mobilização socialjá realizada pela Socie-

dade Brasileira de Ortopedia eTraumatologia (SBOT) ganhouas ruas do Brasil no dia 25 demaio. As ações da CampanhaCriança Protegida no Carro le-varam a toda sociedade impor-tantes informações sobre comotransportar crianças de formacorreta em veículos com objetivode reduzir os índices de morta-lidade infantil no trânsito brasileiro.Hoje, mais de 2 mil crianças morrempor ano e perto de 40 mil ficamferidas, vítimas de acidentes deautomóveis.Cada regional da SBOT teveliberdade para organizar suaspróprias ações. Dessa forma, acampanha esteve presente namaioria das capitais brasileiras,do Acre ao Rio Grande do Sul.Foram realizadas palestras eblitzes com distribuição de ma-terial informativo em escolas e nosprincipais cruzamentos dessascidades. Tivemos apoio imediatode instituições como da Socie-dade Brasileira de Pediatria, ONGCriança Segura, Detrans estaduais,secretarias de Saúde, Unimeds,

empresas privadas e públicas e,principalmente, da população queentendeu a preocupação da SBOTem reduzir as fatalidades e lesõesem crianças e adolescentes.Para a Comissão de CampanhasPúblicas e Ações Sociais da SBOT epara a SBOP a campanha con-tinua e entra numa segundafase, que é a luta pela regu-lamentação do uso dos equipa-mentos no Código Brasileiro deTrânsito e a fiscalização do usodos equipamentos. O trabalhode conscientização vai continuar,mas precisamos agora fortalecera legislação para realmenteproteger as crianças brasileiras.As regionais que atuaram nestedia, ortopedistas, residentes,estudantes, voluntários cumpriramseu papel como agentes damudança, da melhora das con-dições de saúde, da prevenção e,com certeza, estão gratificados emsaber que do seu esforço foi evitadodor e sofrimento a muitas criançase famílias.

Comissão de CampanhasPúblicas e Ações Sociais da

SBOT (COCAPAS)

pela participação. A tradição daSBOT na promoção de eventoscomunitários foi resgatada pelosecretário-geral Cláudio Santili,que relembrou a importância dasiniciativas anteriores para o cres-cimento das ações da Ortopediana área social. "Tivemos grandescampanhas sociais nos últimos 10anos, como a Casa Segura, em 1996e 2000, Carnaval Sem Traumas eViver Melhor a Melhor Idade, em2003, e a Praça Ortopédica Segura,em 2004, entre outras. Estasiniciativas merecem reconhecimentoporque abriram nossos olhos paraas necessidades sociais do nossopaís", lembrou.

O Dia Nacional de Mobilização pela CriançaProtegida no Carro aconteceu em 12 estados.

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Jornal da SBOT6 Ligue grátis 0800 7277268

CAMPANHAS S

Jornal da SBOT

O Dia Nacional de Mobilização pela Criança Protegida no Carro, promovidopela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia no dia 25 de maiofoi um sucesso absoluto. A campanha aconteceu simultaneamente em váriosestados e teve cobertura dos principais veículos de comunicação do País. Aatuação das regionais e dos ortopedistas que se engajaram na campanhafoi elogiada pela diretoria da SBOT. Veja o depoimento dos presidentesdas regionais que aderiram à campanha.

ALAGOAS"Os ortopedistas de Alagoas realizaramuma verdadeira Força Tática para divulgara campanha, com visitas a nove escola eexplicações aos professores sobre oobjetivo da campanha. A orientação foipara que eles solicitassem que os alunosrealizassem tarefas educativas sobre o usodo cinto de segurança. Em todas as escolasafixamos cartazes e entregamos fôlderes dacampanha. Também houve entrevistas na TVGlobo Local e na Rádio Gazeta".

Sérgio Canuto, presidente SBOT-AL

MINAS GERAIS"O envolvimento da imprensa no nossoEstado foi impressionante, compraticamente 100% de todo os veículosde comunicação. Durante todo o diapromovemos blitzes educativas naporta de escolas de Belo Horizonte,com distribuição de fôlderes e houve

grande aceitação por parte dapopulação, que aplaudiu a iniciativa da

SBOT e agradeceu aos ortopedistas. Emtodas as seccionais da SBOT-MG houve

distribuição de material, como Uberlândia, Montes Claros, Sete Lagoas,Viçosa e Ipatinga, com participação dos ortopedistas, estudantes demedicina e de fisioterapia, assim como apoio da BHTrans, Policia Militar,Corpo de Bombeiros e de um grande número de pessoas envolvidas".

Glydson Gomes Godinho, presidente SBOT-MG

ACRE"Promovemos a campanha nos dias 25 e 26de maio e tivemos apoio do Corpo deBombeiros, do Detran e das secretarias de saúdeEstadual e Municipal. As ações foramdesenvolvidas em escolas, com orientação aos paissobre como transportar os filhos corretamente efizemos várias blitzes educativas para distribuir folhetos. A imprensa local deudestaque para a campanha com reportagens em rádios, TV e jornal".

Roberta do Couto Pinho, presidente SBOT-AC

DISTRITO FEDERAL"No Distrito Federal a campanha contou com oapoio do Detran, do Corpo de Bombeiros, daPolícia Militar e da Defesa Civil de Brasília eTaguatinga. Vários grupos de ortopedistas,pediatras, residentes e estudantes de medicinadevidamente identificados com camisas dacampanha cobriram nove pontos dedistribuição. Foram distribuídos cerca de 13 milfôlderes e tivemos grande cobertura da imprensalocal. A regional realizou uma pesquisa sobre ouso de dispositivo de segurança nas crianças e já detectouque grande percentual dos motoristas não coloca o cinto de segurança nosfilhos, por isso considerou a campanha da SBOT oportuna”.

Aloisio Bonavides, presidente SBOT-DF

ESPÍRITO SANTO“Na semana da mobilização aconteceu emVitória a Feira e Congresso Internacional naGestão de Cidades e a SBOT-ES conseguiufirmar parceria com a Prefeitura Municipal paraque a campanha da SBOT fosse lançada noseu estande. Por conta disso a Secretaria deComunicação Municipal abriu as portas depraticamente toda a imprensa capixaba para acampanha da SBOT. Distribuímos fôlderes dacampanha em várias escolas, com orientação aospais e alunos. Houve participação da Liga de Ortopediana divulgação e distribuição desses materiais, com apoio de entidades comoa Casa da Cultura Divertida na divulgação em escolas. Estamos buscandoparcerias com empresas locais para continuarmos essa campanha no Estado”.

Akel Nicolau Akel Junior, presidente SBOT-ES

SANTA CATARINA“Santa Catarina não ficou de braços cruzados no Dia Nacional deMobilização pela Criança Protegida no Carro, promovido pela SBOT. Todosos veículos de comunicação do Estado receberam releases enviados pelaSBOT-SC, com uma boa cobertura jornalística, como entrevistas para aRBS TV (TV Globo) no principal telejornal do estado e duas entrevistas paraa TV COM. Além disso, a campanha foi destaque no Diário Catarinense,maior jornal do estado, que fez uma reportagem de página inteira”.

Antoine Crisovergis, presidente SBOT-SC

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Maio 2006

NHAS SOCIAIS

7Visite o seu portal www.sbot.org.br

GOIÁS"Antes da mobilização fizemos uma pesquisapara saber como estava o uso de acessóriosde segurança por crianças e os dados foramimpressionantes: 78% das criançastransportadas não estavam usando esteacessório. A divulgação da pesquisa criouum fato importante e, no dia 25, acampanha da SBOT foi notícia principal nosmaiores veículos de comunicação do Estado.A Regional de Goiás instalou cerca de 50pontos de distribuição e firmou parceria com aUnimed local e com uma empresa que fabrica um modelo de cinto desegurança para a fabricação de 30 faixas relativas à campanha. O VilaNova, time goiano que disputa a série B do Campeonato Brasileiro, entrouem campo contra o Santo André no dia 23 carregando uma faixa dacampanha. As ações aconteceram simultaneamente em cidades comoAnápolis, Luisiânia, Rio Verde e Ceres".

Sandro Reginaldo, presidente SBOT-GO

SÃO PAULO“Na capital paulista a campanha da SBOTcomeçou uma semana antes, comdistribuição de folhetos em váriasescolas, num trabalho coordenado peloNACE - Núcleo de Ações ComunitáriasEspeciais. No dia da mobilização asações aconteceram em três grandescruzamentos da cidade, com farta

distribuição de material da campanha, das09h00 às 17h, com ampla cobertura da

imprensa local e nacional. Quero destacar otrabalho do NACE, grupo composto por mulheres

de ortopedistas que foi responsável pelas ações no estado e quederam exemplo, participando ativamente das frentes de trabalho.A regional mobilizou cerca de 30 pessoas durante todo o dia,com participação de alunos da Universidade de Santo Amaro,Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Ortopedia da SantaCasa de São Paulo - "Pavilhão Fernandinho Simonsen" e do Instituto deOrtopedia e Traumatologia da USP”.

Edgard dos Santos Pereira, presidente SBOT-SP

PIAUÍ“No Piauí a campanha da SBOT começoudurante o Congresso Norte-Nordeste deOrtopedia e Traumatologia, realizado entre os dias04 e 06 de maio em Teresina. Divulgamos a campanhaem todos os meios de comunicação, colocamos outdoors pelacidade para conscientizar os motoristas e organizamos ações numadas principais avenidas da capital, com farta distribuição de material. Umaboa notícia é que o Departamento Estadual de Trânsito gostou tanto danossa campanha que resolveu incluí-la no seu programa "Caminho daEscola", projeto permanente que tem por objetivo orientar as crianças comose dirigir à escola de forma segura. Recebemos adesão também daCompanhia de Trânsito Municipal, que participou conosco de algumas ações”.

José Renato Brandim Gomes, presidente SBOT-PI

RIO DE JANEIRO“A Regional da SBOT no Rio de Janeiro estevepresente na campanha da SBOT no dia 25de maio. No dia da mobilização fomos paraa porta de um tradicional colégio privadoda cidade do Rio de Janeiro no momentoda entrada dos alunos e realizamos umaverdadeira blitz de conscientização danecessidade da utilização do cinto desegurança pela criança, principalmente nobanco traseiro. Prospectos e camisas dacampanha foram distribuídos para as crianças epara os responsáveis, alertando-os para a importância do evento.A campanha da SBOT foi apresentada no Bom Dia RJ, principal telejornaldo Estado, e no jornal O Globo, com ênfase para o problema e para aimportância do uso do Cinto de Segurança pela Criança no carro”.

João Matheus Guimarães, presidente SBOT-RJ

Maio 2006

PARANÁ"Em Curitiba a mobilização envolveu a Ligado Trauma, composta profissionais eestudantes da área médica. Foramrealizadas várias blitzes nas proximidadesdos principais centros de atendimento aotrauma da cidade, como o Hospital Cajurue o Hospital do Trabalhador, comdistribuição de fôlderes e orientações sobrea maneira adequada de transportar ascrianças nos veículos. O Detran Estadual foinosso parceiro em todos os eventos, que tiveramampla cobertura da imprensa. A receptividade foi tamanha que as açõestiveram repercussão na semana seguinte à campanha, e as própriascrianças deram retorno positivo. Ao todo, mais de 100 profissionaisestiveram envolvidos nesse trabalho".

Ademir Antonio Schuroff, presidente SBOT-PR

RIO GRANDE DO SUL“As atividades da campanha no Sul foramcoordenadas pelo secretário de defesaprofissional da SOT-RS Osvaldo AndréSerafini, que também é vice-presidente daregional. A Empresa Pública de Transportese Circulação de Porto Alegre (EPTC), quecontrola o transito em Porto Alegre, firmouparceria com a regional para atuação conjuntaem dois cruzamentos de grande volume detráfego da capital, Porto Alegre, para distribuiçãode fôlderes e folhetos, com pessoal uniformizado”.

Antonio Carlos Fores dos Santos, presidente SOT-RS

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Jornal da SBOT

CondutaCondutaCondutaCondutaConduta8

ARTIGO

Envie seu e-mail: [email protected]

indiretamente, contribui para oachatamento de nossos honoráriosporque o aumento de gasto commaterial implica em achatamento deCH. Preocupado com isso, o Cremerjestá organizando um Fórum paradebate público sobre o assunto com aparticipação da SBOT, da AMB, doCFM, fornecedores e operadoras desaúde, no dia 19 de agosto próximona sede do Conselho, no Rio deJaneiro. (Informações no CREMERJ,telefone 21-31847050, ramalSECCAT).Em seu código de Ética, a AAOSaponta que o foco central, o objetivoda profissão, é o bem-estar dopaciente. O código diz também,claramente, que é antiético receberqualquer tipo de compensação parausar determinado implante. E ainda,que são deveres dos médicos o

aperfeiçoamento cons-tante e a participação nosprogramas de EducaçãoContinuada. A AAOSadmite e aceita a parti-cipação da indústria su-portando as atividadescientíficas, porém, quetodos os acordos devemser públicos e estaremaptos para ser minucio-samente investigados.Como exemplo disto, elespublicam no programacientífico do congresso americano,o nome da empresa que estárelacionada com cada conferen-cista. Assim fica mais fácil para aplatéia tirar suas conclusões sobredeterminado implante ou técnica.O Guia de Conduta publicado dentrodo Proceedings do Congresso esta-

belece algumas normasde conduta baseando-seprincipalmente no fato deque o ortopedista ame-ricano pode receber aju-da, bolsa, treinamento,inscrição para congresso,passagens, enfim, tudoque se relacionar com aEducação Continuada,desde que este suportenão implique na obriga-toriedade de indicar eusar o implante de seu

patrocinador. A AAOS reconhece queo médico que recebe comissão paracolocar implante acaba indicandoimplantes piores ou indicandooperações desnecessárias, apenaspara ganhar mais dinheiro. Osprincipais tópicos apontados pelo Guiade Conduta são:

NNo último congresso daAcademia Americana deCirurgiões Ortopédicos

(AAOS), este ano em Chicago, foiapresentado um Guia de Conduta aser seguido pelos americanos. Nossoscolegas do primeiro mundo tambémestão preocupados com a possíveltroca de favores, isto é, o fornecedorestimula financeiramente o médico eeste indica próteses do fornecedor. Esteé um assunto que precisa ser discutidotambém entre nós, brasileiros, tanto noâmbito da SBOT, quanto nosConselhos de Medicina. Afinal, recebercomissão por usar material não sóinfringe nosso Código de Ética comotambém colabora para aumentar opreço dos implantes, onera as fontespagadoras, os planos de saúde e,

Renato Graça

• O ortopedista pode receber honorário paraministrar aulas em atividades educacionais.• O ortopedista não deve receber dinheiro paraassistir determinada conferência, nem qualqueroutra atividade.• A indústria pode patrocinar a organização decongressos.• Bolsas de estudos e estágios podem serpatrocinados pela indústria desde que não hajaobrigatoriedade do cirurgião em usar aquelastécnicas aprendidas.• O relacionamento indústria-ortopedista deve sertransparente.

• Qualquer ajuda deve estar vinculada ao benefíciodo paciente.• Qualquer suporte não deve influenciar a escolhade implantes para o tratamento de seu paciente.• O ortopedista não deve aceitar ajuda (brindes ,alimentação , inscrições, viagens, estágios etc.) queestejam atrelados às condições impostas pelaindústria.• Nunca receber dinheiro para:

- Usar determinado implante- Mudar sua indicação de implante

• O ortopedista não deve participar de atividadessociais, como jantares , entrada para teatros, jogosetc., onde não haja propósito educacional.

Jornal da SBOT

Como deve ser o relacionamento entre a indústria e osortopedistas, na opinião da AAOS

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Maio 2006

aaaaa

ComunicadoComunicadoComunicadoComunicadoComunicadoRecertificaçãoÁreas de Atuação

ESPAÇO JURÍDICO

9Conheça a sede da SBOT: Al.Lorena, 427 - 14o andar - São Paulo - SP

Parecer solicitado por ortopedista após ter sido notificado que aGolden Cross do Rio de Janeiro negou autorização para cirurgia de

coluna sob alegação de que tal procedimento passara a serencaminhado para neurocirurgiões.

Áreas de Atuação

Primeiramente, com relação àsinformações prestadas sobre oprocedimento da Golden Cross, vale

salientar que é entendimento do ConselhoFederal de Medicina que o médico podeexercer a medicina em qualquer de seusramos, independentemente de título deespecialista, ressalvadas a competência ecapacidade técnica para tanto, sendo-lhevetado, contudo, anunciar que é especialista.Somente por este entendimento, a atitudeda Golden Cross, a meu ver, já estáequivocada. Num segundo momento écomum no meio médico a realização decirurgia de coluna por ortopedistas eneurocirurgiões.Quanto às especialidades, é importanteregistrar a Resolução CFM nº 1763/05que dispõe sobre a nova redação doAnexo II da Resolução nº 1666/2003,que celebra o convênio de reconheci-mento de especiali-dades médicas firmadoentre o Conselho Federal de Medicina, aAssociação Médica Brasileira e a ComissãoNacional de residência Médica. Nela estãorelacionadas as especialidades e áreas deatuação. No caso da cirurgia de coluna, nostermos da citada Resolução, é área deatuação das especialidades Ortopedia eNeurocirurgia. Assim, pela Resolução, oCertificado de área de atuação da Cirurgiade Coluna depende de concurso de convênio

entre a SBOT e a Sociedade de Neu-rocirurgia. Logo, tanto ortopedista, quantoo neurocirurgião podem ter certificadode área de atuação, desde que especialistasem ortopedia (no caso do ortopedista),ou em neurocirurgia (no caso doneurocirurgião). Vale ressaltar, ainda, queo citado convênio está prestes a serformalizado entre as sociedades.Em conclusão, no meu entender, a GoldenCross não tem justificativa para proceder damaneira informada, primeiro porque omédico, como acima dito, pode exercer aprofissão em qualquer área; segundoporque, tanto o ortopedista, quanto oneurocirurgião podem realizar cirurgia decoluna, já que a mesma é área de atuaçãode ambas as especialidades. Seria oportunoque o colega médico que atua na GoldenCross fosse orientado da Resolução 1763/05 do Conselho Federal de Medicina, assimcomo do posicionamento, devidamenteretratado em Pareceres do CFM e Regionais,de que o médico está apto ao exercício dequalquer área da medicina, indepen-dentemente de título. Mas, se os esforçosforem em vão, o assunto poderá ser levadoà apreciação do CREMERJ para apuraçãoda conduta do médico.

Adriana C. Turri JoubertAssessora Jurídica da SBOT

P

COMUNICADO

ComunicadoComunicadoComunicadoComunicadoComunicadoRecertificação

NOTAS & INFORMAÇÕES

Expansão da SEDE NACIONALExpansão da SEDE NACIONALAASBOT continua crescendo. No

último dia 26 de maio a diretoriaassinou o contrato de compra de

mais um conjunto na Sede Nacional, emSão Paulo. O presidente Arlindo Pardinideclarou que a aquisição da nova sala éum reflexo do aumento das atividades daSBOT e vai permitir melhor acomodaçãodas Novas Comissões permanentes daSBOT e, sobretudo, as comissões deEducação Continuada e Ensino eTreinamento.

Observado pelo tesoureiro Caio Nery e pelosecretário-geral Cláudio Santili, o presidente da

SBOT entrega os cheques à ex-proprietária.

AGuarda Municipaldo Rio de Janeirohomenageou 25

personalidades coma Medalha MarechalZenóbio da Costa, pa-trono da instituição emaior comenda da GM-Rio. A insígnia é con-cedida em reconheci-mento a quem tenhacontribuído para o cres-cimento da instituição.Um dos agraciadosfoi o ortopedista MarcosMusafir, 10 vice-presi-dente da SBOT. As me-dalhas foram entreguesno da 16 de maio pelocomandante da GM-Rio,Carlos Moraes Antunes.

Arlindo Pardini Jr.Presidente da SBOT

Moisés CohenPresidente da CEC-SBOT

Doutorado ou Livre DocênciaCongresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia - CBOTCongressos oficiais da SBOTMestrado na especialidadeCongressos não oficiais organizados pelas regionaise comitês da SBOTEdição completa de livro nacional ou internacionalCapítulo em livro nacional ou internacionalCongresso da especialidade no exteriorArtigo publicado em revista médicaConferência em evento nacional apoiado pela SBOTConferência em evento internacionalParticipação em banca examinadora(mestrado, doutorado, livre docência, concurso etc.)Coordenação de programa de residência médica(5 pontos por ano)Conferência em evento regional ou estadualApresentação de tema livre ou pôster em congressoou jornada da SBOT (máximo10 pontos)Outras jornadas, cursos e simpósios(mínimo 1 ponto, máximo 10)Programa de educação à distância por ciclo (hora/aula)

Categoria Pontos

20

15

10

05

02

0,5

Ortopedista éhomenageado no RJ

Ortopedista éhomenageado no RJ

Com este objetivo a Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC) lançouo site www.ombroecotovelo.org.br, seu portal Internet. O lançamento aconteceu durante

o VI Congresso Brasileiro de Ombro e Cotovelo, realizado entre os dias 01 e 03 de junho emGoiânia (GO). O site possui uma gama de informações variadas, como ex-presidentes, históriado comitê, estatutos, eventos, galerias de fotos etc. "Os membros do nosso Comitê poderãoencontrar todas as informações necessárias para reciclagem e atualização profissional ou,simplesmente, interagir com outros colegas do Brasil e do exterior numa relação dura-doura eprofícua", disse o presidente da SBCOC Marco Antonio de Castro Veado.

Um portal de CONHECIMENTOUm portal de CONHECIMENTO

O 1º vice-presidenteda SBOT Marcos

Musafir recebeu amais alta comenda daGuarda Municipal do

Rio de Janeiro.

AApartir de 01 de Janeiro de 2006, conforme determi-nação da Associação Médica Brasileira/ ConselhoFederal de Medicina, segundo Resolução CFM Nº

1.772/2005, os eventos que desejam obter créditos para aRevalidação do Título de Especialista deverão cadastrar-seno site www.cna-cap.org.br, para avaliação da ComissãoNacional de Acreditação - CNA, a qual comunicará àComissão de Educação Continuada da SBOT a decisãotomada. Ressaltamos a importância desse procedimento,para que possamos, de forma mais criteriosa, valorizar oseventos oferecidos aos membros da nossa sociedade.

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Jornal da SBOT

CARTAS

Ligue grátis 0800 727726810Jornal da SBOT

1) Na artrodese de colunadorsal e lombossacra usa-seentre outros, o Sistema de FixaçãoTransversal (= Cross Link = DTT).Entendo que por tratar-se deum sistema, este já contemplatanto a barra transversal como odispositivo (gancho) para suafixação. Esta é a forma cobrada dosconvênios, porém no SUS ofornecedor insiste em cobrar o STF+ dois ganchos para cada STF.Pergunto quem está certo?2) Na técnica para tratamentodas fraturas diafisiárias de fêmurcom fixação intramedular utili-zando haste bloqueada já sepressupõe a possibilidade deprecisar dinamizar a fratura pelaretirada do bloqueio em umadas extremidades (nem semprenecessária). Este procedimentoé simples e rápido com mínimaincisão e, no entendimento dosnossos auditores, deve serremunerado como retirada desíntese apenas (parafusos) en-quanto que um colega insisteem cobrar como tratamento depseudartrose. Qual seria a inter-pretação correta, já que o pos-sível retarde de consolidaçãodeve ser diagnosticado e tra-tado precocemente pela dina-mização antes da instalaçãode pseudartrose e esta aindanão ocorreu?

Celso Antonio Schmitz

A responsabilidade pelo uso domaterial é do cirurgião. Eviden-temente para um mesmo proce-dimento deve ser cobrado o mesmomaterial. As exceções devem serjustificadas. Pseudartrose é umapatologia bem caracterizada, assimcomo o retarde de consolidação,que é uma patologia cujo procedi-mento é mais complexo que aretirada de parafusos.

Reputo que a resposta sobre adinamização da haste intra-medular bloqueada é bastanteesclarecedora e vem reforçara nossa posição de coibir acobrança indevida de proce-dimento não realizado (pseu-dartrose), pois se trata de umaopinião altamente abalizada erespeitada como a do dr. Bitar.Quanto ao quesito sobre a co-brança pelos fornecedores de ma-terial de síntese, acho que não mefiz entender. Questionei se nacobrança da instrumentação usadapara artrodese de coluna, cabecobrar além de: hastes longitu-dinais, parafusos pediculados esistema de fixação transversal (DTTou cross link), cobrar mais doisganchos (usados para fixação da

PALAVRA DO PRESIDENTEGostaria de parabenizar o dr.Arlindo Pardini pela "Palavra doPresidente" de Abril/2006, na qualpudemos sentir com clareza anecessidade de uma posturaeticamente correta no exercício damedicina para sermos dignos derespeito pelos pacientes, pelasociedade, por nós mesmos e nossosfamiliares. Aqueles colegas queerroneamente continuam a denegrira imagem da Ortopedia e daMedicina recebendo vantagenspessoais para beneficiaremlaboratórios e/ou fabricantes demateriais e implantes sabem agoraque a SBOT não tem "dúvidas"quanto aos ditames do Código deÉtica Médica. Vindo estes recados deuma pessoa com autoridade moralcomo a sua, servem de estímulo atodos nós para que trilhemosmelhores caminhos e tenhamosesperança e vontade paramudarmos a triste realidade atual.

Sérgio de Oliveira BrunoBelluci

BIBLIOTECA VIRTUALGostaria de parabenizar a SBOT, aMerck Sharp & Dohme e osorganizadores desse site pela ótimaBiblioteca Online, a qual nos trazinformações de vanguarda, e acessoa livros, revistas e artigos. Mais umavez parabéns!

Massimo NelsonCaliman e Gurgel

CRIANÇA PROTEGIDASoube através da Folha de São Paulode 25/05/06, que houve o DiaNacional da Criança Protegida noCarro e fiquei muito feliz com estainiciativa. Como mãe de umamenina de cinco anos, que anda decarro em cadeirinhas desde a saídada maternidade, sou uma defensoraférrea do uso deste acessório quepode salvar a vida de nossos filhos.Creio até que devemos exigir que asautoridades se envolvam mais comesta discussão, pois ainda não é um"hábito" dos brasileiros. Cito comoexemplo de absurdo as peruasescolares que transportam criançaspequenas, sequer tem cadeirinhaspara acomodar as menores,alegando que não há legislaçãosobre o assunto. Lamentaremos nodia em que uma tragédia acontecer!Parabéns pela iniciativa! Adorei!Helena Maria Rivello Terzella

HONORÁRIOSAlém de Ortopedista, sou auditorda Unimed, do SUS e de umaempresa privada. Repasso minhasdúvidas enviadas anteriormente, asquais peço repassar aos setorespertinentes.

haste transversal e que, a meu ver,por tratar-se de um sistema, já estãoincluídos no STF).

Celso Antonio Schmitz

GLOSASTem acontecido freqüentemente naUnimed da cidade onde trabalho aglosa parcial ou a troca do códigoAMB (sempre para um menor valor)do procedimento solicitado, isso apósa cirurgia ser realizada, ou então apóspagarem o procedimento, em outromês descontarem o valor pago "amais", isto tudo sem nenhum pedidode esclarecimento da auditoria paracom o cirurgião. Cito um exemplo: hácerca de dois meses uma pacienteapresentava um tumor de partesmoles na face lateral no 1/3 proximalda perna e déficit neurológico leve amoderado com presença de Tinnelrelacionados à compressão do n.fibular comum. Foi autorizadaressecção de tumor + neurólise,porém, algumas semanas após acirurgia, a paciente foi chamada àauditoria quando foi notada a au-sência de déficit neurológico e mesmoa paciente relatando os sintomas pré-operatórios, o código de neurólise foiglosado, sendo pago apenas o códigode retirada de lipoma no valor deR$49,00. Sendo que após muitasdiscussões, foi pago o devido valor.Já pensou se resolvem fazer períciapós-operatória em pacientes sub-metidos à reconstrução de ligamentoscruzados no joelho? Serão todos glo-sados, haja vista a estabilidade pós-cirúrgica. A minha pergunta é: a audi-toria tem este poder de liberar acirurgia e depois glosar, mesmo sendodescrito o mesmo procedimento norelatório cirúrgico? Que validade tema perícia pós-operatória? Pode aUnimed descontar uma cirurgia mesesapós ter sido paga "a mais"?

Alexandre Jun Fukumitsu

A nosso ver, uma vez autorizada acirurgia ou qualquer procedimentopelo plano de saúde o médico tem odireito de receber seus hono-rários correspondentes. Nem a Unimednem qualquer plano de saúde tem odireito de glosar aquilo que eleautorizou fazer. O caso da audi-toria ocorre excepcionalmentequando o setor recebe denúncia deprocedimento irregular do seucooperado ou credenciado, e eviden-temente quem agiu de má fé deve serpenalizado, que pode chegar até aodescredencia-mento ou à expulsão docooperado.

HONORÁRIOS MÉDICOSOuvi dizer que a quarta versãoda CBHPM traz o direito artroscó-pico tabelado em UCO. Qual éo valor para a vídeo-artroscopia

em UCO quando o aparelho per-tence ao médico?

Eduardo Telles de M. Stewien

Já foi publicado no jornal da AMB eno jornal da SBOT nº 68: 33,8 UCO'saté o Porte 9C; 38,5 UCO's até oPorte 10ª; 42,9 UCO's do Porte 12Aem diante. O valor da UCO constana 4ª edição da CBHPM.

UNIMEDGostaria de uma orientação emrelação a uma carta recebida daUNIMED Rondonópolis, a qualinforma que o meu número deexames por paciente é de 2,39 e amédia da Unimed é de 1,98 e quese não ficar dentro da média seráaberto um processo administrativopara me excluir da UNIMED. Entreiem contato com os outros ortope-distas que atuam na cidade [total decinco] e todos estão acima da média.Estão usando uma média nacionalpara nos pressionar a pedir menosexames que não são auto gerados,e não são desnecessários. Comodevo proceder?

Oscar Milton Mello Muto

É assunto restrito à sua Unimed local,que deve ser resolvido em Assem-bléia. O cerceamento das atividadesdo médico, sob qualquer pretexto,não é um comportamento que aSBOT apóia. Cabe denúncia ao CRM.

CONTRATUALIZAÇÃOSou ortopedista em Viçosa (MG) e asecretária de saúde esta fazendouma contratualizacão com os hospi-tais e com isto impondo que os hos-pitais devem repassar o dinheiro dasAIH's e não mais às secretarias desaúde, só que os hospitais já atrasamo repasse dos convênios. Como re-solver? No congresso de Trauma dis-seram que algo semelhante acon-teceu em Natal. Outra coisa é queexiste atraso no faturamento de seismeses das AIH's e com estacontratualização não vão pagar poreste atraso.

Leonardo Gomes Conde

Infelizmente isto está ocorrendo noPaís todo. Os médicos recebiam peloCódigo 7 diretamente no banco. Emnível nacional decidiu-se pagar aoshospitais (Código 4) e como estesnunca têm dinheiro, atrasam ou nãopagam os repasses. Estamosestudando movimento em nívelnacional. Favor contatar o colegaElson Sousa Miranda ([email protected]), de Natal-RN, que lhedará maiores detalhes.

As respostas desta seção foram dadasAs respostas desta seção foram dadasAs respostas desta seção foram dadasAs respostas desta seção foram dadasAs respostas desta seção foram dadaspelo presidente da Comissão de Defesapelo presidente da Comissão de Defesapelo presidente da Comissão de Defesapelo presidente da Comissão de Defesapelo presidente da Comissão de Defesa

PPPPProfissional da SBOrofissional da SBOrofissional da SBOrofissional da SBOrofissional da SBOTTTTT, George Bitar, George Bitar, George Bitar, George Bitar, George Bitar.....

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Maio 2006

PresidenteArlindo Gomes Pardini

1º Vice-presidenteMarcos Esner Musafir

2º Vice-presidenteTarcísio Eloy P. B. Filho

Secretário-geralCláudio Santili

1º SecretárioAdalberto Visco

2º SecretárioJoão Maurício Barreto

1º TesoureiroCaio Nery

2º TesoureiroEdilson Forlin

Presidente doXXXVIII CBOT-2006

Francisco Machado

DIRETORIA 2006

Editor-chefeCláudio Santili

Editores associadosRene Abdalla

Geraldo Motta

Osvandré Lech

George Bitar

Rames Mattar

Glaydson Godinho

Editora SocialPatrícia Fucs

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CONSELHO EDITORIAL

Ensino e Treinamento: Arnaldo José Hernandez, SP (presidente), Wilson MelloAlves Jr. (SP), Jorge Suman Vieira (MG), Marco Antônio Percope (MG), OsmarPedro A. Camargo (SP), César Rubens da C. Fontenelle (RJ), Renato Brito A. Graça(RJ), João Batista G. dos Santos (SP), Roberto Luiz Sobania (PR). EducaçãoContinuada: Moisés Cohen, SP (presidente), Romeu Krause (PE), Idemar de Palma(RJ), Reynaldo Jesus-Garcia (SP), Kodi Edson Kojima (SP), Ingo Schneider (SC),Sérgio Nogueira Drumond (MG), Túlio Diniz Fernandes (SP), Francisco Machado(CE), Carlos Giesta (RJ), Arnaldo José Hernandez (SP) e Luiz Carlos Sobania (PR).Ética, Defesa Profissional e Honorários Médicos: George Bitar, SP(presidente). Subcomissão de Ética: Luiz Aurélio Mestriner (SP), Nelson Ono (SP),Kleber Elias Tavares (MG). Subcomissão de Defesa Profissional: Frederico Paz G.Oliveira (RJ), Hélio Barroso dos Reis (ES), Aloísio Fernandes Bonavides Jr. (DF).Subcomissão de Honorários Médicos: Leonardo Albertoni (SP), Paulo Roberto D.Santos (SP), Robson Paixão de Azevedo. Informática: Pedro Péricles R. Baptista,SP (presidente), Marcos Britto da Silva (RJ), Clark Masakazu Yazaki (ES), PauloRoberto Barbosa T. Lourenço (RJ), Leonardo Côrtes Antunes (MG), Eduardo SadaoYonamine - SP. Previdência: Ricardo Esperidião, GO (presidente), Pedro PériclesR. Baptista (SP), Marco Antônio C. Veado (MG), Walter Manna Albertoni (SP), ItiroSuzuki (SP). Campanhas Públicas e Ações Sociais: Edilson Forlin, PR(presidente), Rene Abdalla (SP), Marcos Esner Musafir (RJ), César Luiz A. Lima(MG), Patrícia M. Moraes Fucs (SP). Controle de Material: Luiz Carlos Sobania,PR (presidente), Sergio Okane (SP), Roberto Sérgio T. Canto (MG), Paulo RobertoB. T. Lourenço (RJ), Wagner Nogueira da Silva (MG). Estatuto e Regimentos:Marcelo Mercadante, SP (presidente), Osvandré Lech (RS), Itiro Suzuki (SP), WalterManna Albertoni (SP), Édison Antunes (DF). Congressos: Arlindo Gomes PardiniJr. (MG), Caio Augusto S. Nery (SP), Hélio Barroso dos Reis (ES), Francisco Machado(CE), Walter Manna Albertoni (SP). Publicação e Divulgação: Arlindo GomesPardini Jr. (MG), Adalberto Visco (BA), Caio Augusto S. Nery (SP), Carlos Giesta(RJ), Cláudio Santili. Assuntos Internacionais: Osvandré Lech, RS (presidente),José Sérgio Franco (RJ), Gilberto Luis Camanho (SP), Neylor Pace Lasmar (MG),Fernando Baldy dos Reis (SP). Assuntos da AMB/CFM: Akira Ishida, SP(presidente), Flávio Faloppa (SP), Hélio Barroso dos Reis (ES). Comissão Executivado Conselho Nacional de Defesa Profissional: George Bitar, SP (diretor),Celso Antunes Rodrigues (RJ), Luiz Antônio M. Cunha (PR), Marcos Henrique Marini(MS), Jomar Hygino M. G. Filho (PE), Afrânio Donato de Freitas (MG). ConselhoEditorial da RBO: Carlos Giesta, RJ (editor-chefe), Arlindo Gomes Pardini Jr.(MG), Karlos Mesquita (RJ), Roberto Attilio L. Santin (SP), Tarcísio Eloy P. Barros Fº.(SP), José Batista Volpon (SP), Flávio Faloppa (SP). Conselho Editorial do Jornalda SBOT: Cláudio Santili,SP (editor-chefe), Rene Abdalla (SP), Geraldo Motta (RJ),Osvandré Lech (RS), George Bitar (SP), Rames Mattar Jr. (SP), Glaydson Godinho(MG). Conselho Fiscal: Neylor Pace Lasmar (MG), José Sérgio Franco (RJ), RobertoAtíllio L. Santin (SP). Suplentes: Saulo Monteiro dos Santos (PE), Edgard dos SantosPereira (SP), Luiz Antônio M. Cunha (PR).

Projeto e execução

In FIn FIn FIn FIn Focus Marketing Ltda.ocus Marketing Ltda.ocus Marketing Ltda.ocus Marketing Ltda.ocus Marketing Ltda.TTTTTel.: (11) 2295-8115el.: (11) 2295-8115el.: (11) 2295-8115el.: (11) 2295-8115el.: (11) [email protected]@[email protected]@[email protected]

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AdministraçãoMonaliza AnieriVera Lúcia Anieri

JornalistaResponsável

AdimilsonCerqueira

MTb 21.597-SP

Designer gráficoVando Araújo

CTP e ImpressãoVan Moorsel,

Andrade & Cia. Ltda.Tiragem

8.000 exemplares

Periodicidade Mensal

Os artigos assinados não representam, necessariamente,a posição da diretoria da entidade. É permitida areprodução de artigos, desde que citada a fonte.

COMISSÕES DA SBOT

PET - Perguntas Essenciaisem Traumato-ortopedia

23 e 24 de junho Florianópolis, SC28 e 29 de julho Salvador, BA11 e 12 de agosto João Pessoa, PB11 e 12 de agosto Goiânia, GO11 e 12 de agosto Campo Grande, MS18 e 19 de agosto Belém, PA18 e 19 de agosto Brasília, DF18 e 19 de agosto Maceió, AL01 e 02 de setembro Manaus, AM01 e 02 de setembro São Luis, MA01 e 02 de setembro Cuiabá, MT

Simpósio Pós-AAOS 200610 de junho Fortaleza, CE

24 de junho Rio de Janeiro, RJ

01 de julho Curitiba, PR

08 de julho Recife, PE

15 de julho Brasília, DF

22 de julho Salvador, BA

29 de julho Belo Horizonte, MG

AGENDA

Jun

Jul

VI Congresso Brasileiro de Cirurgia do Ombro e CotoveloGoiânia / GO • F: (62) 3215-806901 a 03

IOF World Congress on OsteoporosisToronto/Canadá - www.osteofound.org/wco/2006/media_centre.php02 a 06

V Congresso Gaúcho de Ortopedia e TraumatologiaCanoas / RS • F: (51) 3330-1112 • www.sotulbra.com.br15 a 17

VII Congresso Brasileiro de Ortopedia PediátricaVitória / ES • F: (27) 3324-133315 a 18

IX Congreso Int. de Artroscopía y Medicina Del DeporteBuenos Aires/Argentina • F: (54 11) 4811-2089 www.artroscopia.com.ar04 a 07

Congresso de ArtroplastiaHotel Intercontinental / São Conrado • F: (21) 2543-384413 a 15

IV Congresso da Sociedade Latino Americana de TumoresMusculo EsqueléticosResort BlueTree Park / Angra dos Reis • www.slatme.org.br

26 a 29

II Congresso SLARDFoz do Iguaçu • F.:(11) 3887-3237 - www.slard.org03 a 05

4th SICOT/ SIROT Annual International ConferenceBuenos Aires/ Argentina • [email protected] a 26

XV Congresso Mineiro de Ortopedia e TraumatologiaPoços de Caldas/ MG • F.: (31) 3273-3066 / 3271- 385124 a 26

VIII Congresso Int. de Fixadores do Comitê ASAMIReconstrução e Alongamento Ósseo da SBOTFlorianópolis / SC • F.: (11) 3887-7772

07 a 09

Ago

38º Congresso Brasileiro de Ortopedia e TraumatologiaFortaleza / CE • F: (11) 3887-777211 a 14

E V E N T O S 2 0 0 6

Set

Nov

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Page 12: FAÇA O SEU RECADASTRAMENTO e ganhe um seguro de vida: … · 75 anos, realização de um sonho de pen-santes humanistas da época. Ergueram an-dares de atenção, dedicação e amor

Jornal da SBOT

Uma história de

Envie seu e-mail: [email protected] da SBOTJornal da SBOT

desse garoto, embora dramática,deu início ao processo de formaçãoe organização da Ortopedia Brasi-leira", conta o diretor do Pavilhão,Cláudio Santili.Santili conta que o pai de Fernando,o industrial Roberto Simonsen,

PAVILHÃO FERNANDINHO

ODepartamento de Orto-pedia e Traumatologia daSanta Casa de São Paulo,

conhecido como "Pavilhão Fernan-dinho Simonsen" – vai completar, nopróximo dia 19 de julho, 75anos de vida. Desde a fundação,em 1931, sua história foi escritatendo como pano de fundo apesquisa, o ensino e a assistênciasocial, mas seu nascimento está inti-mamente relacionado ao amor e àfrustração de um pai inconformadopor não ter conseguido salvar a vidade seu filho. No início do séculopassado o menino Fernandoadoeceu gravemente e, apesar doscuidados recebidos, faleceu nasdependências da Santa Casa, então

um dos únicos hospitaisda cidade.

"A morte

Conhecido como Berço da Ortopedia Brasileira o "PavilhãoFernandinho Simonsen" completa, em julho, 75 anos defundação. O Jubileu de Diamante terá como ponto alto o

lançamento de uma publicação comemorativa.

Uma história de

ficou inconformado com a faltade um centro médico especiali-zado no tratamento de doenças dainfância e resolveu iniciar ummovimento para a criação deum centro de cirurgia infantil. "Elefoi o principal doador de recursospara a construção do primeirohospital da América Latina total-mente dedicado à ortopedia eespecializado em cirurgia in-fantil", relembra o diretor do"Fernandinho". Para dirigir o novohospital o escolhido foi nadamenos que Rezende Puech, seu

idealizador, que cinco anos maistarde, em 1935, nas dependênciasdo "Fernandinho", fundaria aSociedade Brasileira de Ortopediae Traumatologia, da qual foi,também, o primeiro presidente. Poressa razão costuma-se dizer, comrazão, que o Pavilhão é o Berço daOrtopedia Brasileira.O "Pavilhão" serviu, inclusive, desala de aula para algumas dasprincipais universidades brasileiras,pois como a Santa Casa possuíao único hospital-escola do estado,era ali que se costumava treinaros futuros médicos. Tal experiênciapermitiu ao Pavilhão um nívelde especialização crescente, queveio a se tornar um dos maisimportantes centros de ensino eassistência à saúde do Brasil, comcerca de 240 mil pacientes atendidospor ano e a realização de mais dequatro mil cirurgias ortopédicas.Para contar sua história o "PavilhãoFernandinho Simonsen" vai editaruma publicação especial com pré-lançamento previsto para o dia 19de julho, dia em que completa seuJubileu de Diamante. O lançamentooficial e a distribuição serão feitosdurante o Congresso da SBOT, quevai acontecer em Fortaleza, entre osdias 11 e 14 de novembro de 2006.

O

7575anosanos

O pavilhão Fernandinho, durante sua construção, no ínicio doséculo passado e nos dias atuais: um centro dedicado à pesquisa,

ensino e assistência médica especializada.

A revista do Pavilhão,com pré-lançamento previstopara 19 de julho vai contara história do “Berço daOrtopedia Brasileira”.