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7/25/2019 Facebook e Comunicao e Sade (Interface)
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FACEBOOK E PROMOO DA SADE: um estudo de perfis brasileiros
Resumo
Neste artigo apresentamos resultado de pesquisa emprica realizada em 2012-
2013 sobre o tema das redes sociais online na plataforma do Facebook. Oleantamento mapeou e criou uma tipologia em rela!"o ao tipo de uso ep#blicos em a!$es de promo!"o da sa#de. % metodologia utilizada contou coma aplica!"o de t&cnicas de pesquisa bibliogr'fica( com an'lise de conte#do. )apesquisa( identificamos 20* perfis com predomnio dos +erfis ,nstitucionais(oltados para o tema da sa#de do oem. uanto ao conte#do aquele oltadopara prestar informa!$es sobre sa#de apresentou rele/ncia estatstica( aindaque com um percentual de perfis inculados diulga!"o religiosa.
Palaras!"#ae
edes ociais )igitais Facebook +romo!"o da a#de 4oem ,dosos
F%567OO8 %N) 96%:;9 +O of 7razilian profiles
Abstra"t,n t?is paper presente t?e results of empirical researc? conducted in 2012-2013on t?e topic of online social net@orks on t?e Facebook platform. ;?e sure>mapped and created a t>polog> in relation to t?e t>pe of use and public in?ealt? promotion actiities. ;?e met?odolog> used included t?e application ofbibliograp?ic researc? tec?niques( @it? content anal>sis. From researc?( @eidentified 20* profiles @it? a predominance of ,nstitutional +rofile( focused on
t?e t?eme of >out?As ?ealt?. %s for t?e content t?at aimed to proide ?ealt?information presented statistical significance( albeit @it? a percentage of profileslinked to religious disclosure.
8e>@ordsocial )igital Net@orks Facebook 9ealt? +romotion >oung enior 5itizens
Resume$6n este trabao se presentan los resultados de la inestigaciBn empricarealizada en 2012-2013 sobre el tema de las redes sociales en lnea en laplataforma de Facebook. :a encuesta asigna > creB una tipologa en relaciBncon el tipo de uso p#blico > en las actiidades de promociBn de la salud. :ametodologa utilizada inclu>B la aplicaciBn de t&cnicas de inestigaciBnbibliogr'fica( con el an'lisis de contenido. )e la inestigaciBn( se identificaron20* perfiles con predominio de perfiles institucionales( enfocados en el tema dela salud de los Benes. 6n cuanto al contenido que tuo como obetioproporcionar informaciBn de salud presentado significaciBn estadstica( aunquecon un porcentae de perfiles inculados a diulgaciBn religiosa.
+alabras claeedes )igitales sociales Facebook +romociBn de la alud Coung +ersonas
ores
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O "o$te%to da pes&uisa
O
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das limita!$es de espa!o e tempo( tornando a comunica!"o mais fleHel. 5om
apenas um clique( qualquer pessoa pode acessar uma informa!"o especfica e
manter contato com pessoas que est"o distantes. Os oens( neste cen'rio(
s"o integrantes da cibercultura( num modelo de comunica!"o que se d' por
meio de equipamentos que operam por meio da conergIncia de mdias. M a
tradu!"o da tecnocultura2( um processo em que as trocas simbBlicas que
iabilizam a comunica!"o de qualquer natureza s"o mediadas por signos
estritamente inculados eolu!"o tecnolBgica.
M importante tamb&m lembrar que esse cen'rio & alicer!ado na ideia da
participa!"o3. 6m decorrIncia do f'cil acesso s informa!$es e s tecnologias
de comunica!"o( as pessoas passaram a ter mais liberdade para eHpressar
suas opini$es( podem participam de forma atia dentro das mobiliza!$es e de
troca de informa!$es constantemente.
%l&m das quest$es de cun?o social( deemos pensar que o 7rasil & o
quinto pas no ranking mundial( onde as pessoas mais procuram orienta!$es
sobre sa#de na internet( dado reelado numa pesquisa da 7upa 9ealt? +ulse(
publicada no ornal O Elobo( em aneiro de 2011. 6ntre os pases pesquisados
- 7rasil( %ustr'lia( Er"-7retan?a( 5?ina( Fran!a( %leman?a( ndia( ,t'lia(
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fortalecimento de uma poltica transersal( integrada e intersetorial( que
promoa o di'logo entre 'rios setores( n"o eHclusiamente o setor da sa#de(
com a sociedade( compondo redes de compromisso e corresponsabilidade na
formula!"o de propostas e a!$es para garantir a qualidade de ida da
popula!"o. +ara isso( dee ?aer uma articula!"o ST...U sueitoVcoletio(
p#blicoVpriado( estadoVsociedade( clnicaVpoltica( setor sanit'rioVoutros
setores( isando romper com a eHcessia fragmenta!"o na abordagem do
processo sa#de-adoecimento e reduzir a ulnerabilidade( os riscos e os danos
que nele se produzemWX.
% +romo!"o da a#de & um processo de capacita!"o da comunidade
para atuar na mel?oria de sua qualidade de ida e sa#de( com uma maior
participa!"o no controle do processo. +ara atingir um estado de completo bem-
estar fsico( mental e social( os indiduos e grupos deem saber identificar
aspira!$es( satisfazer necessidades e modificar faoraelmente o meio
ambiente. % sa#de dee ser ista como um recurso para a ida( e n"o como
obetio de ier. Nesse sentido( a sa#de & um conceito positio( que enfatiza
os recursos sociais( naturais e pessoais( bem como as capacidades fsicas.
6ntendemos tamb&m que a +romo!"o da a#de & um mecanismo que
isa o fortalecimento de uma poltica transersal( integrada e intersetorial( que
promoe o di'logo entre 'rios setores( n"o eHclusiamente o setor da sa#de(
mas tamb&m com a sociedade compondo redes de compromisso e
corresponsabilidade na formula!"o de propostas e a!$es para garantir a
qualidade de ida da popula!"o.
% 5onferIncia de Otta@a foi um marco para o setor da sa#de em /mbito
internacional. Nela foram tirados alguns compromissos. )estacamos alguns
que fundamentam a ustificatia desta pesquisa= 1 agir contra a produ!"o deprodutos preudiciais sa#de( a degrada!"o dos recursos naturais( as
condi!$es ambientais e de ida n"o-saud'eis e a m'-nutri!"o 2 centrar
aten!"o nos noos temas da sa#de p#blica( tais como a polui!"o( o trabal?o
perigoso e as quest$es da ?abita!"o e dos assentamentos rurais 3 atuar pela
diminui!"o do fosso eHistente( quanto s condi!$es de sa#de( entre diferentes
sociedades e distintos grupos sociais( bem como lutar contra as desigualdades
em sa#de produzidas pelas regras e pr'ticas desta mesma sociedade Rrecon?ecer as pessoas como o principal recurso para a sa#de apoia-las e
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capacit'-las para que se manten?am saud'eis a si prBprias( s suas famlias
e amigos e X reorientar os seri!os de sa#de e os recursos disponeis para a
promo!"o da sa#de incentiar a participa!"o e colabora!"o de outros setores(
outras disciplinas e( mais importante( da prBpria comunidadeR.
O refor!o da a!"o comunit'ria & fundamental para trabal?ar a!$es
comunit'rias concretas e efetias em rela!"o s prioridades( para que as
comunidades possam tomar decis$es e definir estrat&gias isando mel?oria
das condi!$es de sa#de. Ficou eidente que a sa#de p#blica dos pases
desenolidos ou em desenolimento dee incrementar o poder das
comunidades( para que tomem a posse e o controle dos seus prBprios esfor!os
e destino( diminuindo( com isso( o impacto sobre o sistema p#blico de sa#de.
+ara tanto( o camin?o proposto & atuar no desenolimento desses grupos
para intensificar as a!$es de autoauda e o apoio social( e para desenoler
sistemas fleHeis para a participa!"o popular na dire!"o dos assuntos de
sa#de( o que requer um total e contnuo acesso dos cidad"os informa!"o e
s oportunidades de aprendizado sobre os assuntos de sa#de.
%l&m das a!$es comunit'rias( do ponto de ista indiidual( a poltica de
+romo!"o da a#de tamb&m prop$e que cada um desenola suas
?abilidades pessoais( a!"o essa alicer!ada na diulga!"o de informa!"o e
educa!"o para a sa#de. 5om isso( o que se espera & que aumentem as
op!$es para que a popula!"o possa eHercer maior controle sobre sua prBpria
sa#de e sobre o meio-ambiente.
6m ambas as estrat&gias efor!o %!"o 5omunit'ria e
)esenolimento das 9abilidades +essoais est"o colocadas a necessidade
de se desenoler iniciatias educatias e comunicacionais que leem
mudan!a de comportamento para ado!"o de ?'bitos de ida mais saud'eis.Neste sentido( a poltica de sa#de dee apoiar ST...U o desenolimento pessoal
e social atra&s da diulga!"o de informa!"o( educa!"o para a sa#de e
intensifica!"o das ?abilidades itaisWR.
egundo o documento( Organiza!"o
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a!$es deem se realizar atra&s de organiza!$eseducacionais( profissionais( comerciais e olunt'rias( bemcomo pelas institui!$es goernamentaisR.
+ara o setor da sa#de( especificamente( a poltica internacional preI
que seam adotadas posturas mais abrangentes dos profissionais( incluindo emsuas an'lises as peculiaridades culturais. %l&m disso( orienta que ?aa
mudan!as no processo de forma!"o dos profissionais para que assuma uma
ST...U mudan!a de atitude e de organiza!"o dos seri!os de sa#de focalizados
nas necessidades globais do indiduo( como pessoa integral que &WR.
Finalmente( o #ltimo eiHo de orienta!"o da +oltica da +romo!"o da
a#de( e pensamos que o mais significatio( & o que indica a forma de se
construir uma a!"o de promo!"o da sa#de. egundo o documento( ST...U a
sa#de & construda e iida pelas pessoas dentro daquilo que fazem no seu
dia-a-dia= onde elas aprendem( trabal?am( diertem-se e amamWR. +ortanto(
est' inculada com aspectos sociais e indiiduais( conteHtuais e ?istBricos(
locais e globais( ligados s a!$es cotidianas( iniseis.
9oe( com o acesso amplamente facilitado informa!"o proporcionado
pelas tecnologias da comunica!"o e informa!"o( n"o se ustifica ainda
eHistirem problemas b'sicos de sa#de. 9'bitos de ?igiene( de atiidade fsica(
se praticados pela popula!"o( eitariam uma enormidade de problemas que(
com o passar dos anos( se tornam crYnicos.
% alimenta!"o( por eHemplo( & considerada um dos fatores centrais para
a sa#de e a qualidade de ida. Gma alimenta!"o mais natural( equilibrada traz
enormes benefcios e contribui diretamente para a preen!"o e controle das
principais doen!as que acometem os idosos. egundo +ac?eco e
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praticidade substituindo o gosto( a religi"o( o pertencimento aum grupo et'rio( os rituais alimentares em festas e lazer.
Gm dos p#blicos mais ulner'eis a ado!"o de ?'bitos nocios sa#de
& o oem( em particular os adolescentes( em fun!"o dos apelos
mercadolBgicos para o consumo de produtos comesteis industrializados osquais s"o largamente ofertados em todos os espa!os coletios( s ezes
mesmo no dom&stico. % quest"o alimentar & estrat&gica para a sa#de p#blica(
afinal( a alimenta!"o nas primeiras fases da ida define( em grande medida( a
qualidade em termos de sa#de nas fases posteriores( em particular na terceira
idade. ,sso significa que( a falta de cuidado da popula!"o oem de ?oe em
termos alimentares trar'( com muita probabilidade( um alto impacto sobre os
gastos com sa#de p#blica nas prBHimas d&cadas. O quanto o sistema p#blicode sa#de ser' capaz de absorer & uma incBgnita( sabe-se que & um problema
de primeira ordem e que dee ser enfrentado.
O principal indicador na popula!"o oem & o crescimento dos ndices de
obesidade obserados nas #ltimas d&cadas. 6 a quest"o se agraa porque(
atualmente a obesidade entre os oens brasileiros & encontrada nas diferentes
faiHas econYmicas( mas principalmente( naquelas de classe mais alta. 6sse
fato pode ser eHplicado em fun!"o de que a [...] classe socioeconmicainfluencia a obesidade por meio da educao, da renda e da ocupao,
resultando em padres comportamentais especficos que afetam ingesto
calrica, gasto energtico e taa de metabolismoWZ.
Ou sea( n"o se trata de Sfalta de informa!"oW( pois a classe social mais
abastada tem acesso aos mais diersos recursos comunicacionais e
educacionais. +ortanto( ainda persiste o desafio de organizar estudos e
pesquisas para identifica!"o( an'lise e aalia!"o de a!$es de promo!"o da
sa#de que operem( n"o sB dentro das estrat&gias mais amplas definidas nas
diretrizes da +oltica Nacional de +romo!"o da a#de Dintegralidade( equidade(
responsabilidade sanit'ria( mobiliza!"o e participa!"o social( intersetorialidade(
informa!"o( educa!"o e comunica!"o e sustentabilidade( mas que tamb&m
seam eficazes do ponto de ista psicossocial.
+ara que esses compromissos assinalados possam efetiamente ser
implementados( & necess'ria uma articula!"o com as 'reas da comunica!"o e
a educa!"o. 5om a comunica!"o por se tratar de setor reticular em nossa
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sociedade. 6m todos os espa!os e momentos da ida cotidiana estamos
consumindo( produzindo e praticando comunica!"o mediada. 5ontudo( n"o
basta ser uma comunica!"o azia de sentido( para a promo!"o da sa#de o
desafio & promoer uma comunica!"o com car'ter educatio( atraente(
motiadora e instigante( capaz de apreender o sueito para uma mudan!a de
comportamento direcionado ao cuidado de si( do coletio e do meio-ambiente.
6sse desafio( e colocamos como ?ipBtese de pesquisa( tem maiores
c?ances de ser alcan!ado de for mediante a aproHima!"o dos uniersos l#dico-
comunicacional-educatio das tecnologias digitais em especial as redes
sociais digitais com o unierso da necessidade-eHpectatia-aspira!"o do
sueito. % mudan!a de comportamento em dire!"o s orienta!$es dadas nos
documentos de promo!"o da sa#de poder' acontecer se ?ouer conergIncia
em dire!"o s aspira!$es e necessidades do sueito. %lcan!ar essa
conergIncia & o grande desafio das polticas de promo!"o da sa#de na
atualidade.
+oe$s e idosos: sa)de e redes so"iais
6m particular( a rede internet( com as in#meras ferramentas de
armazenamento e circula!"o de dados( tornou-se uma fonte de pesquisa
bastante democr'tica Dainda que ten?amos 'rias quest$es a serem discutidas
em torno do seu car'ter democratizante. %l&m de um repositBrio de conte#do(
a segunda gera!"o da internet( a L67 2.0( incorporou ferramentas que
permitiram reolucionar a estrutura de comunica!"o mundial= samos de uma
estrutura de comunica!"o broadcast Dprodu!"o centralizada de conte#do e
disseminada para a massa para uma estrutura selfcast, em que todos tIm o
potencial de ser produtor de conte#do e este pode ser disseminado para a
massa ou para grupos especficos.
Gm eculo do unierso broadcast( como o canal de teleis"o aberta
Futura( dedicado educa!"o( por eHemplo( oga no ar a programa!"o que &
captada por um receptor sintonizado na frequIncia da emissora na cidade em
que mora. 9' pouqussima possibilidade de resposta aos estmulos da
programa!"o. +or isso( tanta crtica comunica!"o de massa( mas( ainda que
os militantes da democratiza!"o da informa!"o Im propondo alternatias a
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esse modelo( sugerindo a concess"o de canais comunit'rios e uniersit'rios( a
estrutura das mdias tradicionais & de centraliza!"o da produ!"o de conte#do.
% estrutura de comunica!"o possibilitada pela Leb 2.0( traz para a
sociedade( em especial em nossa pesquisa a escola e as institui!$es de sa#de(
a possibilidade de incorporar pr'ticas socioeducatias oltadas promo!"o da
sa#de das crian!as( adolescentes e idosos.
6m rela!"o ao p#blico oem( cada ez mais as redes sociais digitais
est"o sendo utilizadas como ferramenta cotidiana para estabelecimento de
rela!$es( buscas de informa!$es( entre tantos outros usos que surgem a todo o
momento.
6m outra ponta est' um p#blico idoso que em crescendo
significatiamente na internet( no 7rasil e no mundo. O nosso pas em
apresentando um noo padr"o demogr'fico que se caracteriza pela redu!"o da
taHa de crescimento populacional e por transforma!$es profundas na
composi!"o de sua estrutura et'ria( com um significatio aumento do
contingente de idosos.
Gm estudo do ,pea D,nstituto de +esquisa 6conYmica %plicada reelou
que o n#mero de idosos ' c?ega a mais de 20 mil?$es de pessoas.
egundo informa!$es diulgadas pelo ,7E6 do censo de 2010( a
representatiidade de todas as faiHas abaiHo de 2X anos & menor( se
comparada ao censo de 2000( ao passo que os demais grupos et'rios
aumentaram na #ltima d&cada. O alargamento do topo da pir/mide pode ser
obserado pelo crescimento da participa!"o relatia da popula!"o com *X anos
ou mais( que era de R(PQ( em 1KK1( passando a X(KQ( em 2000( e c?egando a
Z(RQ( em 2010. ,sso significa que aumentou a popula!"o adulta( com destaque
para a participa!"o da popula!"o idosa.O r'pido processo de enel?ecimento da popula!"o brasileira se d' em
raz"o da transi!"o de uma situa!"o de alta mortalidade e alta fecundidade(
para uma de baiHa mortalidade e gradualmente baiHa fecundidade como
ustificam as proe!$es estatsticas para os prBHimos anos. ;al mudan!a se
configura num desafio para as autoridades sanit'rias( especialmente para a
implanta!"o de noos modelos e m&todos para o enfrentamento do problema.
O idoso consome mais seri!os de sa#de( as interna!$es ?ospitalaress"o mais frequentes e o tempo de ocupa!"o do leito & maior do que o de
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outras faiHas et'rias sem que isto se reerta em seu benefcio. 6m geral( as
doen!as dos idosos s"o crYnicas e m#ltiplas( perduram por 'rios anos e
eHigem acompan?amento m&dico e de equipes multidisciplinares permanentes
e interna!$es frequentes. % maioria dos quadros de dependIncia desta
popula!"o est' associada a condi!$es crYnicas que podem ser
adequadamente manipuladas( muitas ezes( fora de institui!$es ?ospitalares
ou asilares*.
6m outras palaras( essa transi!"o demogr'fica repercute na 'rea da
sa#de( em rela!"o necessidade de Dreorganizar os modelos assistenciais e
de preen!"o. +or isso( foram refor!adas as a!$es em faor deste grupo( o que
se reflete na +oltica Nacional de a#de da +essoa ,dosa( que tem como foco
recuperar( manter e promoer a autonomia e a independIncia dos indiduos
idosos( direcionando medidas coletias e indiiduais de sa#de para esse fim(
em conson/ncia com os princpios e diretrizes do istema [nico de a#de.
O desafio & proporcionar um processo de enel?ecimento de forma
saud'el( de forma atia( lire de qualquer tipo de dependIncia funcional. 6ntre
as medidas que s"o estimuladas est"o= a a facilita!"o da participa!"o das
pessoas idosas em equipamentos sociais( grupos de terceira idade( atiidade
fsica( consel?os de sa#de locais e consel?os comunit'rios onde o idoso possa
ser ouido e apresentar suas demandas e prioridades b promoer a
participa!"o nos grupos de coniIncia( com a!$es inoadoras de informa!"o
e diulga!"o sobre a aten!"o sa#de da pessoa idosa em diferentes
linguagens culturais c identificar( articular e apoiar eHperiIncias de educa!"o
popular( informa!"o e comunica!"o em aten!"o sa#de da pessoa idosa.
Nestes dois #ltimos itens est' inserida uma a!"o crucial para esta
pesquisa que & a inser!"o digital e o acesso ao ambiente irtual. )iante disso(eHperiIncias que relacionam enel?ecimento e a inclus"o digital Im se dando(
em todos os neis( inclusie( no ambiente digital. 6Histem programas que
oferecem cursos de inform'tica pra idosos que costumam ter demanda
significatia em institui!$es n"o goernamentais e nas Gniersidades %bertas
;erceira ,dade. O acesso da popula!"o idosa era digital possibilita a
manuten!"o de seus pap&is sociais( do eHerccio de cidadania( a autonomia( e
a participa!"o em uma sociedade din/mica e compleHa( mantendo a menteatia.
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6ssas iniciatias Im( enfim( fazendo com que os idosos esteam
acessando de forma cada ez mais frequente as p'ginas de redes sociais(
sites e blogs.
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informa!$es de logotipo( nome( descri!"o e foco( tipo de registro( pas de
origem( ano de incio e fim da rede.
% busca pelo termo redes sociais deu-se por meio da ferramenta de
recupera!"o de informa!"o denominada Eoogle. O resultado trouHe as
defini!$es do termo redes sociais e n"o as ferramentas de redes sociais em si.
endo assim( o termo de busca foi alterado para Slista de redes sociaisW( e o
noo resultado gerou uma lista com diersas ferramentas que n"o eram muito
utilizadas e pouco con?ecidas.
+ortanto( foi elaborada uma noa pesquisa com o termo Slista de redes
sociais popularesW( no qual o resultado partiu do site Likip&diaque apresentou
uma lista com X2 nomes( que foram analisados e cruzados com dados de
'rios outros sites da busca.6ncontramos P3 edes ociais de acordo com os
crit&rios definidos. O leantamento realizado foi registrado em planil?a do 6Hcel
e importado no +acote 6statstico p?inH :&Hica X.0 para as an'lises. ;odos os
resultados foram calculados o alor do ui 2para dimensionar se as diferen!as
eram significatias.
obre ao ano de cria!"o da rede social digital( identificamos nos anos de
200R D1*(KQ e 200X D12Q os que tieram diferen!as significatias em rela!"o
aos demais. uanto forma de acesso( ?oue predomin/ncia das redes
%bertas DZZ(1Q sobre as demais formas descritas nas redes analisadas.
uanto ao pas de origem( tamb&m apresentou rele/ncia significatia as redes
com origem nos 6G% D31(33Q sobre as criadas nos demais pases. 6m
rela!"o a aplicabilidade( pudemos inferir que as redes sociais criadas est"o
oltadas para os relacionamentos D3P(*Q( ou sea( predominantemente atuam
sobre a base das rela!$es sociais no geral( inculada s potencialidades que
mostraram ter em colocar as pessoas em contato. 6m segundo lugar(aparecem aquelas com aplica!$es para o audioisual( aspecto que se mostrou
interessante nessa an'lise.
)iante deste cen'rio( definimos que a rede social digital sobre a qual
iramos realizar o leantamento dos perfis seria o Facebook( uma ez que era a
que se alin?aa ao perfil de rede com maior predomin/ncia no cen'rio
internacional.
http://www.wikipedia.org/http://www.wikipedia.org/7/25/2019 Facebook e Comunicao e Sade (Interface)
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Fa"eboo, e Promo'(o da Sa)de
%pBs a defini!"o da ede ocial( realizamos uma pesquisa sobre trIs
tipos de perfis posseis de serem criados no Facebook= perfis pessoais( perfis
de Erupo e perfis ,nstitucionais.
5riamos uma Fic?a 5atalogr'fica especfica para cada perfil= +essoal(
Erupo e ,nstitucional. 6laboramos busca dentro do Facebook com as seguintes
+alaras-c?ae= +romo!"o a#de( a#de 4oemV,doso e a#de
4oensV,dosos. %pBs a coleta dos dados( inclumos numa planil?a do 6Hcel e
importamos para o soft@are p?inH :eHica \ X.0 para analisar os dados.
% distribui!"o quanto ao ;ipo de +erfil e quanto +alara-c?ae de
busca est"o nas tabelas a seguir.
;abela 1)istribui!"o de frequIncia quanto ao ;ipo de +erfil selecionado.
;,+O Freq. Q+, 13Z **(XQE R2 20(RQ++ 2Z 13(1Q;O;%: 20* 100Q
O +erfis ,nstitucionais D+, D**(XQ tieram uma incidIncia
significatiamente maior em rela!"o aos dos grupos DE e os pessoais D++.
,nteressante obserar esse fato e relacion'-lo com as demais caractersticas
dos dados coletados.
;abela 2)istribui!"o de frequIncia dos +erfis em rela!"o s
palaras-c?ae utilizada para a busca.
+alara-c?ae Freq. Qa#de 4oem KP RZ(*Q
+romo!"o a#de P3 R0(3Qa#de ,doso 23 11(2Q,nser!"o ocial 2 1(0Q;O;%: 5,;. 20* 100Q
uanto ao conte#do dos perfis pesquisados( ?oue predomin/ncia
significatia daqueles cuo conte#do est' oltado sa#de do oem DRZ(*Q.
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;abela 3)istribui!"o de frequIncia quanto palara-c?ae de busca( por tipo de perfil.
;ipoV+alara-c?ae
,nser!"o ocial
+romo!"o a#de
a#de,doso
a#de4oe
m
;O;%:
E 2 2* R 10 R2
+, 0 R1 1R P2 13Z
++ 0 1* X * 2Z
;O;%: 2 P3 23 KP 20*
Os perfis inculados promo!"o da sa#de aparecem
predominantemente relacionados ao tipo Erupo( podendo nos indicar um perfil
coletio para o assunto da +romo!"o da a#de.
6m rela!"o quantidade de pessoas que circulamVatuamVinteragem
nesses perfis da rede social( pudemos obserar que a abrangIncia delas n"o &
muito grande. +redominou significatiamente os perfis com at& 100
participantes eVou isitantes Dli!esVcurtir( o que( de certa forma( descaracteriza
o potencial da rede social digital que & n"o apresentar restri!$es espaciais e(
portanto( ter o potencial de atingir um n#mero maior de pessoas em rela!"o s
redes sociais tradicionais.
;abela R)istribui!"o de frequIncia quanto ao :ikes D5urtir pelas faiHas de alores.
:,86 Freq. QN"o resposta 3 1(XQ
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;abela X)istribui!"o de frequIncia quanto ao ano em que
o perfil foi criado( por tipo de perfil
%noV;ipo E +, ++ ;O;%:Q
N R2 R 2Z Z3 3X(RQ
200* 0 1Z 0 1Z P(3Q
200K 0 2 0 2 1(0Q
2010 0 R 0 R 1(KQ
2011 0 3R 0 3R 1*(XQ
2012 0 Z* 0 Z* 3*(KQ
;O;%: R2 13Z 2Z 20* 100Q
Gm aspecto que mostrou muita rele/ncia para os estudos diz respeito
ao conte#do que & tratado nos perfis analisados.
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;abela Z)istribui!"o de frequIncia quanto +alara-c?ae de busca(
pela )escri!"o ;em'tica do perfil.
)escri!"o ;em'tica V +alara-c?ae
,nser!"oocial
+romo!"oa#de
a#de,doso
a#de4oem
;O;%:
%ssistIncia social 0 1 1 1 36ento sobre sa#de 0 R 2 1 Z,nforma!$es sobre sa#de 0 12 2 K 23+rofissionais - publicidade 0 3 1 2 *FisioterapiaV%tiidade Fsica 0 3 0 1 R+romo!"o da a#de 0 12 1 1 1R,nstitui!"o ligada a sa#de 1 11 1 2 1X,nforma!$es sobre empresa 0 R 2 * 12%dolescentes 0 2 0 11 13)iulga!"o religiosa 0 0 0 3X 3X
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tema da sa#de do oem DRZ(*Q tieram maior frequIncia( por&m com pouca
abrangIncia( pois a maioria possua at& 100 participantesVisitantes.
O que podemos considerar como releante para o estudo diz respeito ao
conte#do analisado dos perfis. %queles oltados para prestar informa!$es
sobre sa#de D1R(PQ apresentaram rele/ncia estatstica( ainda que com um
percentual de perfis inculados diulga!"o religiosa.
%l&m disso( eHistem 'reas carentes de refleH$es( especialmente( se o
obetio do pesquisador for utilizar as redes sociais para educar e promoer a
sa#de do p#blico da terceira idade. Ou sea( ainda & necess'ria muita pesquisa
de base enolendo as redes e os sueitos em processo de enel?ecimento. M
importante salientar tamb&m que( dee ?aer um mel?or inestimento em
trabal?os interdisciplinares.
,ndiscutielmente( as ;ecnologias da ,nforma!"o e 5omunica!"o )igitais
D;,5)]s transformaram radicalmente os ?'bitos de consumo de mdia de boa
parcela da popula!"o. %tualmente( as institui!$es p#blicas e priadas com
atua!"o em todos os setores da sociedade tIm adotado as ;,5)]s conectadas
internet como o eculo priorit'rio para atingir o seu p#blico-alo.
% libera!"o do polo de emiss"o nos processos de comunica!"o de
massa( possibilitou uma ampla coneH"o com diersos tipos de equipamentos e
estruturas( bem como a reconfigura!"o das institui!$es e da ind#stria cultural
de massa1. 5ontudo( coloca-se a comunica!"o mediada no centro do processo
de socializa!"o. )efende :emos1 que a cultura pBs-massia das redes tem
trazido impactos socioculturais( em particular pela possibilidade ?oe colocada
de qualquer um( em qualquer lugar poder produzir conte#do para serem
inculados( com a palara e os meios para sua dissemina!"o nas m"os de
todos.etomamos uma possibilidade de colocar na SsombraW do espa!o
p#blico a constitui!"o do espa!o de cidadania. % participa!"o na S^gora 1digitalW
tem o potencial de colocar o sueito numa condi!"o mel?or de participar do
1 Na Grcia antiga, a gora eram as praas pblicas onde o cidado ateniense
discutia e decidia sobre assuntos ligados vida da cidade; era o espao pblico por
excelncia para os cidados gregos
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processo social e democr'tico em escala mundial( ao menos & o que os
estudiosos indicam( em rela!"o ao espa!o irtual da cibercultura.
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Z.