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Facetas Laminadas -Começou em 1947 com Dr. Charles Pincus com a fixação de dentes de acrílico com pó adesivo sem qualquer deste dos dentes. -Novas perspectivas surgiram quando foi desenvolvida a técnica do condicionamento ácido por Buonocore, e as resinas compostas com BISGMA por Bowem. - Depois surgiram novas possibilidades com o desenvolvimento

Facetas laminadas

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Facetas Laminadas-Começou em 1947 com Dr. Charles Pincus com a fixação de dentes de acrílico com pó adesivo sem qualquer deste dos dentes.-Novas perspectivas surgiram quando foi desenvolvida a técnica do condicionamento ácido por Buonocore, e as resinas compostas com BISGMA por Bowem.- Depois surgiram novas possibilidades com o desenvolvimento das facetas laminadas de resina composta e de porcelana, dando destaque para esta ultima devido suas qualidades estéticas e funcionais.

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Indicações

• Modificação da forma ou posição dos dentesDentes: conóides, ectópicos, girovertidos, diastemas, microdontia, harmonização de espaços na odontologia cosmética.

- alguns casos pode não ser preciso o preparo no elemento dental.

• Correção estética de defeitos estruturaisCongênitos: amelogênese imperfeita.Adquirido: cáries extensas de esmalte, erosão, abrasão, abfração, etc.

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• Modificação de corDentes pigmentados principalmente vitalizados que não respondem ao clareamento dental, casos como fluorose, pigmentação por tetraciclina.

• Retentores de prótese de adesiva em porcelana puraFacetas vestibulares unidas aos pilares da prótese.

• Reabilitação oclusalRestabelecimento de guias oclusais por facetamento indireto.

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• Reparo de prótesesReposição de facetas perdidas ou deterioradas em coroas veneer.

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Contra indicações

• Perda estrutural com comprometimento da resistência dental

Não servem de reforço á estrutura dental remanescente dobre o qual são colocadas.

• Comprometimento oclusalcontatos oclusais devem estar em esmalte o que pode não ocorrer em Pacientes portadores de hábitos parafuncionais, classe III de angle, oclusão topo a topo.

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• Dentes vestibularizadosNestes casos exige-se um desgaste muito grande o que pode comprometer a estrutura do elemento dental.

• Indisponibilidade de esmalte a adesão da faceta ao esmalte é superior a dentina,

por isso quando aderida a faceta a dentina pode ocorrer infiltrações.

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Tipos de facetas

• Diretas

• Indiretas

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• Diretas – confeccionadas diretamente na boca do paciente.Material utilizado:resinas compostas fotopolimerizáveis de microparticulas e/ou resinas compostas híbridas.Vantagens – em relação as indiretas

- Única sessão- Reaparo fácil, rápido, seguro e eficaz- Dentista controla cor e forma- Custo reduzido- Preparo mais conservador do que o preparo para as

facetas indiretas- Dispensa etapas laboratoriais- Não requer provisório e moldagens

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• Desvantagens em relação as indiretas- Apresentam menor resistência ao desgaste do que

o esmalte dental.- Menor resistência do que as facetas de porcelana- Mais vulneráveis ao manchamento e desgaste- Menor estabilidade de cor do que as facetas de

porcelana- Apresenta contração a polimerização, podendo

gerar trincas no esmalte e/ou romper a união adesiva com a dentina

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• Indiretas- confeccionadas fora da boca do paciente geralmente em laboratórios.Material utilizado:porcelanasresinas compostas indiretasrecentemente os cerômeros

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Fatores de escolha do tipo de faceta

Nenhuma vai satisfazer todas as características ideais por isso deve-se observar alguns fatores a seguir para a escolha do tipo de facetas:

- Idade do paciente:Pacientes jovens – facetas diretas, pois ocorre menor desgaste adiando o procedimento de facetamento indireto.

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• Oclusões na faceta:Má posições dentarias, mordidas topo a topo, bruxismo, hábitos parafuncionais, etc.

• Custo:As indiretas independendo do material utilizado são mais caras.

• Condição clinica dos dentes vizinhosPara se fazer uma planejamento conjunto, avaliação quanto ao tipo de restauração, a coloração, ao posicionamento, à quantidade de estrutura de esmalte presente.

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• Exigências e expectativa estética do paciente:A expectativa do paciente deve estar condizente com o resultado que pode ser alcançado.

• Outros fatores:- A etiologia da alteração dental- Linha do sorriso do paciente- Verificar se há apinhamento dental- Observar a quantidade de espaço entre os dentes- Posição que o dente ocupa no arco- Tamanho e forma do dente- Grau de escurecimento- Limites do preparo, estes devem ser bem definidos e

estabelecidos

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Características do preparo dentário

• O preparo dentário pode não ser necessário, como no caso de dentes inclinados para lingual.

• Desgaste - de preferência deve-se limitar ao esmalte, podendo variar de 0,2 – 2,00 mm

• Entretanto nem sempre é possível evitar a exposição dentinária o que dependerá de fatores como alinhamento do dente na arcada e o seu grau de escurecimento (dentes desvitalizados).

• A exposição dentinária não se constitui como um problema, graças aos adesivos de ultima geração que formam a camada hibrida com forças de adesão satisfatórias.

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• Tentar manter o desgaste na espessura do esmalte que pode chegar a 0,6 mm dependendo de cada individuo e de cada dente, manter uma margem de esmalte ao redor de todo o preparo pode contornar o problema da infiltração.

• É importante o conhecimento da espessura média de esmalte nos dentes anteriores. Sendo assim de maneira geral:

Borda incisal – cerca de 1,0 – 1,3 mm Terço médio – cerca de 0,8 mm Região cervical – 0,4 – 0,6 mm Alem das espessuras de esmalte em diferentes regiões do

dente, o desgaste deve acompanhar as inclinações que vão guiar o posicionamento da fresa.

- O calibre das fresas pode servir de orientação para o grau de desgaste a ser realizado.

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• Superfícies proximais- manter os pontos de contato.• Terminação – chanfrado ao nível ou ligeiramente subgengival.• Termino na borda incisal: Término em lamina de faca: bisel no bordo incisal evitando-se

a terminação em topo.- Preparo mais conservador, boa resistência.- Boa guia de inserção e assentamento da peça Término em overlap: estende-se até a superfície lingual

envolvendo toda a borda incisal do dente, opção defendida pela maioria do autores.

- Segundo Mezzomo, indica-se este tipo de preparo quando se quer aumentar o comprimento da coroa, aumentado assim a espessura do material do no bordo incisal, conferindo maior resistência durante os contatos excursivos além de aumentar a área de esmalte disponível.

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Sequência clínica do preparo

• Delimitação periférica do preparo- Canaleta orientadora na cervical supra

gengival circundando toda a face vestibular do dente para mesial e distal sem romper os pontos de contato proximal, para facilitar a delimitação do chanfrado gengival

- Fresa: esférica – 1011, 1012, 1013 ou 1014.

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Definição da profundidade do preparo

• Canaletas geralmente em numero de 3, no sentido vertical ou horizontal, ou nos dois sentidos simultaneamente – tem a função de se estabelecer a extensão do desgaste a ser realizado.

• As canaletas devem levar em consideração a convexidade do dente. Devendo ser realizado em 3 planos:

- Cervical- Médio - Incisal

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Complementação do desgaste vestibular

• Usaremos como exemplo o desgaste no sentido vertical

• Fresa: pontas tronco-cônicas de extremidade arredondada nº 2135

• União do sulcos de orientação com fresas tronco-cônicas de extremidade arredondada.

• Fresas 2135, 4138, 3227.

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Extensão subgengival

• Após a redução da superfície vestibular, fazer a extensão subgengival requerida, na grande maioria das situações, por razões estéticas.

• Não é necessário o aprofundamento em mais de 2 mm o que levaria a dificuldades para controle de umidade no procedimento de cimentação e moldagem.