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FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E DE ADMINISTRAÇÃO DO VALE DO JURUENA - AJES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM MATEMÁTICA FINANCEIRA: ENSINO E EMPRESARIAL O COMPUTADOR E O ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA FINANCEIRA NA VISÃO DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DE ALTA FLORESTA-MT, NO ANO DE 2010 Prof. Ms. Cynthia Candida Correa Acadêmico: Leandro Dias de Oliveira ALTA FLORESTA 2010

FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E DE …biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20140226085744.pdf · FINANCEIRA NA VISÃO DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DE ALTA FLORESTA-MT,

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FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E DE ADMINISTRAÇÃO DO VALE DO JURUENA - AJES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM MATEMÁTICA FINANCEIRA: ENSINO E EMPRESARIAL

O COMPUTADOR E O ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA FINANCEIRA NA VISÃO DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DE ALTA

FLORESTA-MT, NO ANO DE 2010

Prof. Ms. Cynthia Candida Correa Acadêmico: Leandro Dias de Oliveira

ALTA FLORESTA 2010

FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E DE ADMINISTRAÇÃO DO VALE DO JURUENA - AJES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM MATEMÁTICA FINANCEIRA: ENSINO E EMPRESARIAL

O COMPUTADOR E O ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA FINANCEIRA NA VISÃO DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DE ALTA

FLORESTA-MT, NO ANO DE 2010

“Monografia apresentada como exigência parcial para obtenção do título de Especialização em Matemática Financeira: Ensino e Empresarial”.

ALTA FLORESTA 2010

Dedicatória,

Aos meus pais, que muito antes já idealizaram nossa vitória.

AGRADECIMENTO

Em primeiro lugar agradeço a Deus por sua excelência, amor e bondade sempre guiando nossos passos para mais uma conquista em nossas vidas e a certeza do sonho realizado;

Aos nossos pais, que muito antes já idealizaram nossas vitórias, a vocês nossa eterna admiração. E hoje agradecemos a essa vitória.

Aos nossos colegas que, de alguma forma contribuíram para essa vitória.

"Não é possível refazer este país,

democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo

sério, com adolescentes brincando de

matar gente, ofendendo a vida, destruindo

o sonho, inviabilizando o amor. Se a

educação sozinha não transformar a

sociedade, sem ela tampouco a

sociedade muda."

(Paulo Freire)

RESUMO

Esta monografia tem como principal objetivo definir a importância do uso do computador nas aulas de matemática. O trabalho procura investigar se existe uma integração entre computador e educação e se esse meio é bem aceito e bem trabalhado pelos gestores da educação. Sabe-se, porém, que isso não é o que acontece na realidade, pois grande parte dos educadores tem necessidade de ampliar seus conhecimentos na área da informática e não estão preparados para o uso do computador como uma ferramenta educacional. A exposição desse trabalho foi desenvolvida mediante pesquisa bibliográfica, permeando a atividade de campo, a elaboração do material escrito e análise de dados. As discussões acerca da pesquisa etnográfica e qualitativa coletada durante a prática interdisciplinar, envolveu professores de matemática de Alta Floresta, e confrontadas com as teorizações apresentadas, fazem crer que o computador pode ser uma ferramenta de mediação que contribui na formação do futuro cidadão, acreditando que a mudança e inovação devem ser buscadas por todos a fim de promover a melhoria da qualidade de ensino.

Palavras-chave: Matemática Financeira; Computador; dia a dia

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................................07

CAPÍTULO I - REFERENCIAL TEÓRICO........................................................09

1.1 A Matemática Financeira no dia a dia.........................................................09

1.2 A Matemática Financeira e o Computador.................................................11

1.3 As Mudanças Tecnológicas........................................................................16

CAPÍTULO II - METODOLOGIA ......................................................................17

CAPÍTULO III - ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS....................................18

CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................26

INTRODUÇÃO

A escolha do tema A utilização do computador nas aulas de Matemática

Financeira deu-se por acreditar que incorporar o computador como um instrumento

inovador do processo de ensino e aprendizagem da matemática financeira não

significa apenas instrumentalizar o aluno para sua utilização, nem instalar um

laboratório de informática na escola, significa sim, levar o aluno a construir o

conhecimento através de diferentes modos de representação e compreensão do

pensamento para que este possa atuar de modo crítico, criativo e reflexivo no

contexto social no qual está inserido.

Nesta perspectiva de que o computador constitui-se num desafio a ser

enfrentado e abraçado por todos os que estão diretamente ligados à gestão escolar

e que estejam realmente preocupados com novas formas de conduzir uma escola e

com a melhoria da educação é que se busca, num primeiro momento, investigar a

questão do uso do computador na gestão escolar, problematizando como os

diretores da Rede Pública Municipal de Alta Floresta podem organizar sua gestão

tendo em vista a inserção das novas tecnologias de comunicação, neste caso o

computador, na escola.

Neste sentido, a pesquisa tem como objetivo geral conhecer as práticas

atuais de utilização do computador na visão dos professores; e os objetivos

específicos são de verificar a importância do computador para a melhoria da

qualidade da educação escolar e ampliar o conhecimento sobre o seu uso na gestão

escolar.

As hipóteses são de que a maioria dos professores não conhece as

possibilidades de aprendizagem que o computador proporciona. Os professores

estão despreparados para o uso do computador na escola. A maioria dos

professores sente necessidade de ampliar seus conhecimentos quanto ao manejo e

a utilização do computador na escola. Como a Matemática Financeira pode

colaborar na vida cotidiana dos cidadãos, por ser um ramo da Matemática aplicada

que trata o valor dos bens e da moeda ao longo do tempo. Utilizar a Matemática

Financeira no Ensino Fundamental, tendo como objetivos desenvolver assuntos

relacionados com o uso do dinheiro e ampliar o senso crítico dos alunos para o

pleno exercício da cidadania.

Este estudo é realizado a partir de pesquisa de campo do tipo etnográfica e

bibliográfica, tendo o questionário como forma de coleta de dados e é apresentado

em três capítulos e cinco partes, sendo que no primeiro referencial teórico onde se

discute sobre a matemática financeira no dia a dia, a matemática financeira e o

computador, e as mudanças tecnológicas. No terceiro capítulo, apresenta-se, a

análise e discussão dos dados da pesquisa. No segundo capitulo se apresenta a

metodologia utilizada para a coleta de dados. No terceiro e ultimo capitulo se faz

uma discussão dos dados levantados na pesquisa.

CAPÍTULO I REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 A Matemática Financeira no dia a dia

De acordo com Rosetti (2003) Na vida profissional e no ambiente mundo do

trabalho é cada vez maior a exigência educacional significativa, desse modo o

ensino e aprendizagem da Matemática Financeira para aplicação e uso nos

problemas financeiros do dia-a-dia, de ser ensinada de uma maneira criativa e

prazerosa.

Escolher e modular as atividades de aprendizagem é uma competência profissional essencial que supõe não apenas um bom conhecimento dos mecanismos gerais de desenvolvimento e de aprendizagem, mas também um domínio das didáticas das disciplinas. (PERRENOUD,2000, p 48).

Para Assaf Neto (1998, p.13) matemática financeira é o "estudo do dinheiro

no tempo ao longo do tempo". Segundo Zentgraf (2003), além de se preocupar com

os aspectos temporais do dinheiro, tais estudos objetivam estabelecer relações entre

quantias monetárias registradas em tempos distintos. A matemática financeira pode

ser definida de forma mais simples sendo a aplicação da matemática para decisões de

gestão a respeito de operações financeiras.

De acordo com Rosetti ( 2003) Para que as operações financeiras sejam

executadas, é necessária a aplicação de cálculos apropriados, sendo que a análise

detalhada desses cálculos é o objeto de estudo e preocupação da matemática

financeira. Tendo por finalidade minimizar custos, reduzir riscos e incertezas, gerados

pelas constantes mudanças econômicas intensificadas pela refinada tecnologia

constante em todos os mercados mundiais, os agentes econômicos buscam sofisticados

mecanismos que lhes proporcione uma maior segurança e fundamentação para tomada

de decisão, com foco em resultados.

Apreender o sentido dos conteúdos de ensino implica conhecê-los como conhecimentos construídos historicamente e que se constituem, para o trabalhador, em pressupostos a partir dos quais se podem construir novos

conhecimentos no processo de investigação e compreensão do real. (RAMOS, 2005, p. 107)

Segundo Zentgraf (2003), os cálculos financeiros são ferramentas

fundamentais na de tomada de decisão e na gestão financeira de empresas,

comunidades, famílias e pessoas. O desconhecimento desse ferramental pode levar

a grandes perdas financeiras. Na sociedade moderna é comum o cidadão ter, em

seu cotidiano, diversas opções de pagamentos, adquirindo um bem ou efetuando o

pagamento suas contas, despesas correntes e impostos.

Na visão de Skovsmose (2001), ensinar uma Matemática financeira mais

significativa e voltada para aos interesses sociais é educar democraticamente,

visando alcançar a todos, para que a sociedade possa participar, discutir e refletir as

influências dessa ciência no dia-a-dia, formando um cidadão crítico.

Para Assaf Neto (1998) O estudo e o desenvolvimento da Matemática

financeira estão vinculados ao sistema econômico. O mundo, hoje, está de alguma

forma ligado à economia de mercado, de modo que é importante termos noções

sobre esse estudo matemático para melhor compreender os mecanismos das

operações financeiras.

Para D’Ambrósio , (2002) a Matemática Financeira é subárea da matemática

aplicada, especialmente ligada às aplicações. Por isso é importante que o aluno

perceba que as definições, demonstrações, encadeamentos conceituais e lógicos

tenham a função principal de construir novos conceitos e estruturas a partir de

outros.

Trata-se de transferência de renda, do sul ao norte, transferência de riqueza, do cidadão comum ao especulador. Pois o sistema atual, alavancado pelo predomínio do consumo sobre a produção, é uma forma de transferência de renda e riqueza, produzindo incessantemente novas desigualdades. (SHILLING, 2007, p. 34)

Para Miguel e Miorim (2004, p.12) é finalidade da educação matemática fazer

o estudante construir, “(...) por intermédio do conhecimento matemático, valores e

atitudes de natureza diversa, visando à formação integral do ser humano e,

particularmente, do cidadão, isto é, do homem público.”

De acordo com Dante , (2005) muitos conteúdos da disciplina de Matemática

exigem um esforço por parte do professor para justificá-los diante dos alunos, já que

não tem uma relação direta com o cotidiano “atual” dos educandos ou com a cultura

dos mesmos.

Por isso, nestes casos é importante que o professor ressalte a questão do

tempo, ou seja, faça com que o aluno compreenda que os saberes escolares devem,

em dado momento da sua vida, interferir no seu cotidiano.

(...) em geral os alunos, logo nos primeiros contatos com essa ciência, começam a detestá-la ou tornam-se indiferentes a ela. Isso pode ser atribuído ao exagero no treino de algoritmos e regras desvinculados de situações reais, além do pouco envolvimento do aluno com aplicações da Matemática que exijam o raciocínio e o modo de pensar matemático para resolvêlas. A oportunidade de usar os conceitos matemáticos no seu dia-a-dia favorece o desenvolvimento de uma atitude positiva do aluno em relação à Matemática. (DANTE, 2005, p. 13)

1.2 A Matemática Financeira e o Computador

Quando se fala no uso de computadores, deparamos com resistências dos

educadores e responsáveis De acordo com Paper (1994) Utilizar o computador

como recurso no período de educação,consiste em formar um indivíduo não ouvinte

e sim participante e questionador. Não aceitante a resultados preestabelecidos. Este

indivíduo, será aquele em que ao apresentarmos uma regra ou fórmula irá aceitá-la

somente após conhecer seus fundamentos.

De acordo com (1999, p.1): as novas tecnologias de informação e

comunicação podem potencializar a mudança do processo de ensino e de

aprendizagem e que, os resultados promissores em termos de avanços

educacionais

A utilização da informática na educação vem crescendo consideravelmente e

permitido a criação de várias experiências de aprendizagem.

De acordo com Fonseca (2001) a utilização da informática na educação

apresenta as seguintes características

• Explore a criatividade, a iniciativa e a interatividade, propiciando ao aluno a postura ativa diante da máquina e do sistema;

• Desperte a curiosidade; • Incentive o trabalho cooperativo e interdisciplinar; • Estimule a reflexão, o raciocínio, a compreensão de conceitos; • Provoque mudanças desejáveis no processo ensino/aprendizagem;

• Propicie a construção do conhecimento; • Contemple aspectos de linguagem (faixa etária, gênero, ambiente...); • Considere aspectos socioculturais, éticos, pedagógicos etc.; • Estimule o aluno a propor e resolver problemas.

Na visão de Moran, Masetto e Behrens (2000) a criança tem o computador

como um grande aliado no processo de construção do conhecimento porque quando

digitam suas idéias, ou o que lhes é ditado, não sofrem frente aos erros que

cometem.

Segundo Moran (2000), o acesso ao computador é, hoje em dia, um deles: há

programas de iniciação ao uso do computador (...) para adultos profissionais e para

crianças de pré-escola. Dada a velocidade com que esta tecnologia ingressou na

vida moderna, parece haver consciência de que ‘quanto antes melhor’.

De acordo com Gasperetti (2001), presença do computador na escola

depende fundamentalmente de sua forma de utilização. “Ele pode servir ao velho e

falido sistema de educação, “programando” o aluno para dar respostas

estereotipadas; pode ser usado apenas para treinar alunos na utilização de

programas atualmente exigidos no mercado de trabalho, que, em algum tempo,

provavelmente serão bem diferentes; mas também pode ser uma ferramenta

preciosa nas mãos do estudante para que ele aprenda a aprender.”

A inserção dos recursos computacionais na educação ainda gera polêmica,

devido a sua complexidade e/ou a resistência e indiferença demonstrada por alguns

educadores. Salienta-se, no entanto, que muitos educadores acreditam e afirmam

que o computador é uma ferramenta essencial para a educação pois pode favorecer

a assimilação de conceitos pedagógicos necessários à construção de competências

e habilidades que devem ser desenvolvidas na educação.

Nesta discussão defende-se a idéia de que o computador jamais irá ocupar o

lugar do professor, mas que ele é uma ferramenta de mediação educacional, que

tem a função de estimular a aprendizagem e desenvolver a construção do

conhecimento.

Isso fica claro nos PCNs (Parâmetros Curriculares de Matemática ) quando o

mesmo discute os mitos e verdades que permeiam a comunidade escolar em

relação a inserção do computador e de outras tecnologias na escola. Este diz:

Para isso será feita neste momento uma discussão das diretrizes nacionais

que permeiam a inserção do computador na educação, na perspectiva de que o

computador pode favorecer a aprendizagem significativa, refletida e buscada hoje na

educação brasileira.

Os PCNs (1998), afirmam que uma das funções da escola é favorecer a

produção e utilização das múltiplas linguagens, das expressões e dos

conhecimentos históricos, sociais, científicos e tecnológicos, sem perder de vista a

autonomia intelectual e moral do aluno, como finalidade básica da educação.

Ao destacar a importância dos recursos tecnológicos na sociedade

contemporânea dá uma idéia geral das mudanças geradas por este

desenvolvimento, principalmente nas últimas décadas e destaca a idéia de que a

educação pode contribuir para diminuir as diferenças e desigualdades na medida em

que acompanhar os processos de mudanças, oferecendo formação adequada às

novas necessidades da vida moderna.

Essas novas necessidades estão expressas quando os PCNs definem como

eixo norteador das ações educativas, que o professor deve proporcionar o ensino e

aprendizagem, tendo como princípio o aprender a conhecer, o aprender fazer, o

aprender a ser e o aprender a conviver.

Aprender a conhecer significa despertar no aluno o prazer de compreender,

de descobrir, de construir e reconstruir o conhecimento, trabalhando a curiosidade e

a autonomia desenvolvendo-as pedagogicamente.

Aprender a fazer significa tanto a aquisição de qualificação como a de

competências que o individuo precisa para enfrentar as variadas situações de

trabalho. O sujeito precisa ser um profissional qualificado, mas com competência

individual.

O aprender a conviver requer a compreensão do outro, o desenvolvimento da

percepção de interdependência, da não violência, da capacidade de administrar

conflitos e a valorização do outro. Isso significa aprender a viver junto na descoberta

progressiva do outro e da interdependência na participação de projetos comuns.

O aprender a ser significa contribuir para o desenvolvimento integral da

pessoa, da inteligência, do corpo e do espírito, tornando-se capaz de elaborar o

pensamento autônomo e crítico, a imaginação criadora e as potencialidades

individuais de cada um.

Isso requer comprometimento com as atitudes e habilidades que se quer

construir e re-construir com o aluno.

1.3 As Mudanças Tecnológicas

Como temos visto, na sociedade atual, muitos desafios surgem a partir da

rapidez das mudanças tecnológicas e demandam a formação de sujeitos com ampla

visão de conjunto, flexibilidade, adaptação, agilidade e inovação.

Nesta formação destaca-se a grande influência dos meios de comunicação e

informação, dos quais se sobressai o computador, nos diversos seguimentos da

sociedade, inclusive a educação.

Para German, (2000) estes seguimentos devem buscar neste contexto, um

posicionamento crítico e aberto às mudanças, com ênfase ao desenvolvimento de

competências e habilidades que ajudem ao aluno desenvolver-se na sua totalidade,

tendo em vista o exercício da vivência cooperativa e da cidadania.

Castells (2000) acredita que o computador e tudo o que ele pode oferecer

como recurso tecnológico no ensino e aprendizagem, abre canais de auto expressão

e interlocução do sujeito, reforçando os valores de competências comunicativas,

bem como, criando condições para que o aluno ao invés de ser somente receptor,

passe a produzir suas próprias mensagens, seus textos e muito mais,

desenvolvendo sua criatividade e criticidade, ampliando seus horizontes e sua visão

de mundo.

Para Ianni, (2002) além disso, o uso do computador pode incitar o educador a

um refazer constante das práticas pedagógicas, muitas vezes enraizadas a posturas

diretivas.

German, (2000) nestas novas formas de ação o educador deve ter claro que

o educando aprende a enfrentar desafios, através da mobilização de competências

frente a problemas significativos para eles.

Nesta visão acredita-se que só terão significado para o aluno problemas que

se referem ao seu contexto.

Castells (2000) cada aluno é único e diferente, com saberes e competências

acumulados com a escola e com a vida, neste sentido cabe ao professor ampliar os

conhecimentos que o aluno possui e mobilizá-lo a buscar seu desenvolvimento

pessoal. Por isso é importante a contextualização. German, (2000) É ela que

mobiliza as relações do que cada um possui, ampliando o conhecimento.

De acordo com Ianni, (2002) trabalhar a partir de situações significativas, que

tenham relação com a vida, para o aluno é contextualizar. Trabalhar assim, portanto,

é diferente de apenas dar exemplos. É preciso ter em vista, então, que

contextualização é princípio e não estratégia de ação.

Enfatiza-se na entanto, que contextualização, além de ser efetivada

pedagogicamente, a partir do que tem significado para o aluno, também se realiza

numa rede de conhecimentos, expressos nos conceitos e conhecimentos das

disciplinas.

Estes conceitos e conhecimentos são contextualizados no tempo, no espaço

e no próprio universo do conhecimento, efetivando-se desta forma a

interdisciplinaridade na educação.

Neste ponto de vista, para Castells (2000) a interdisciplinaridade, que articula

as disciplinas, buscando superar a fragmentação do ensino, que tanto dificulta a

compreensão dos mundos físico e social.

Construir o currículo de forma interdisciplinar, aponta a necessidade de

reconstrução do homem integral, através da interação de conhecimentos

específicos.

De acordo com German, (2000) este processo se dá através da negação, da

superação, da complementação e ampliação de conceitos, em permanentes

questionamentos.

Para Castells (2000) a metodologia dialética que está mais próxima ao

desenvolvimento do currículo por competências, elaborado interdisciplinarmente

através de contextos significativos, que contemplem cada vez mais os aspectos da

cultura dos alunos é a atividade. Atividades que viabilizem para o aluno situações de

aprendizagem que despertem seu interesse e a vontade de realizá-las.

As atividades são importantes, porque além de propiciar que tais concepções

e práticas sejam aplicadas, sua construção se dá no coletivo.

Segundo German, (2000) esta construção proporciona e oportuniza a reflexão

e o incentivo à práticas de valores, como o respeito as diferenças e a solidariedade,

pertinentes a aplicação da Teoria da Atividade, comentada anteriormente no

segundo capítulo.

É valiosa também esta metodologia por ser inerente a ela, um processo de

avaliação contínua, promovendo a avaliação diferenciada e a auto-avaliação e por

promover a construção da autonomia do aluno.

Conforme Castells (2000) ao se utilizar o computador como instrumento para

a assimilação de conceitos é necessário respeitar o livre arbítrio do aluno, ou seja,

respeitar sua capacidade individual de autodeterminação.

O computador já mostrou que na aprendizagem é importante também, saber

fascinar, saber despertar o ser pensante, crítico e criativo que o aluno tem dentro de

si.Ianni (2002) com isso o mesmo torna-se capaz de superar obstáculos e aos

poucos vai tornando-se capaz de inventar, de resolver e criar situações de

aprendizagens, ampliando seu conhecimento e tornando-se sujeito de sua própria

aprendizagem.

Considera-se também que a partir da pesquisa realizada, ficou evidente a

necessidade da formação dos diretores e professor para o uso do computador, pois,

cabe ao diretor e ao professor mediador a responsabilidade de orientar a

aprendizagem e o desenvolvimento do aluno, e isso só será possível se ambos

souberem, buscar, analisar, sintetizar informações que o levem a tomar as decisões

adequadas.

Lojkine , (2002) para tomar as decisões adequadas e fazer este trabalho de

mediação, o diretor e o professor mediador precisa também se apropriar de

informações que deixem clara a percepção de como se processa a produção do

conhecimento em sala de aula, com o uso do computador. Castells (2000) Eles

precisam ter claro quais e de que forma as atividades deverão ser desenvolvidas.

Ianni, (2002) tendo uma formação que aprimore o conhecimento quanto ao

uso do computador, o diretor e o professor serão capazes de atuar como

mediadores, elaborando e produzindo, juntamente com os alunos, atividades

significativas para eles, e que vão proporcionar a aquisição do conhecimento novo,

efetivando-se desta forma a aprendizagem, bem como a aquisição das

competências e habilidades, necessárias ao exercício da cidadania, objetivadas e

propostas pela Teoria da Atividade.

Lojkine, (2002) com base na idéia de se proporcionar aos educandos um

ensino não mais centrado nos saberes disciplinares, mas sim num ensino que

considere a construção de competências e habilidades é que a gestão escolar deve

firmar-se e construir um projeto educativo comprometido com a formação do

cidadão capaz de produzir e usufruir o conhecimento adquirido na realidade na qual

está inserido.

Neste sentido, o gestor deve mobilizar a escola para a construção do Projeto

Político Pedagógico da escola, garantindo nele a incorporação do computador. partir

Castells (2000) é a desta construção coletiva que a escola estabelece sua

identidade própria e consegue estabelecer uma gestão inovadora de aprendizagem.

Nesta perspectiva, a atuação do diretor da escola é fundamental. Ianni,

(2002) Este deve assumir a liderança de todo processo, fazendo a articulação dos

diferentes agentes do processo de construção do conhecimento e do projeto da

escola. Lojkine, (2002) sua liderança, porém, deve ser uma liderança democrática,

capaz de conciliar as decisões sobre os assuntos escolares com todos os agentes

do processo de ensino e aprendizagem, proporcionando e estimulando a

participação de todos. Castells (2000) somente com a participação efetiva e coletiva

de todos os agentes da comunidade escolar é que fica garantida que a verdadeira

aprendizagem se viabilize e se concretize.

Segundo Borges Neto (1998), o papel do computador no ensino de

Matemática é apresentar nova lógica de ver problemas antigos, por meio da

manipulação e simulação que a máquina produz, mas o seu papel não termina aí.

Assim, o desafio que os educadores enfrentam está relacionado à aplicação prática

do computador, como elemento integrador do processo de ensino-aprendizagem e

não como uma simples ferramenta que facilita ou automatiza cálculos.

Para Lopes (2001) (...) Calculadoras e computadores devem ser usados de

formas imaginativas para explorar, descobrir, e desenvolver conceitos matemáticos e

não somente para verificar resultados ou realizar exercícios práticos. A respeito à

Matemática Financeira Lopes (2001) afirma que o computador deve proporcionar:

��A capacidade de atacar problemas com as operações apropriadas. ��O conhecimento de várias técnicas para abordar e trabalhar em problemas. ��Compreensão dos aspectos matemáticos subjacentes a um problema. ��A capacidade para trabalhar em grupo na resolução de problemas. ��A capacidade para reconhecer a aplicabilidade de ideias matemáticas a problemas correntes ou complexos. ��Preparação para situações problemáticas abertas, dado que muitos problemas da vida real não estão bem formulados. (LOPES,2001,p.14)

Se a escola quiser de fato oportunizar um ensino significativo que proporcione

a aprendizagem significativa, ela deve evidenciar de forma objetiva e clara propostas

de mudanças no seu Plano Político Pedagógico, de forma a garantir bases sólidas e

verdadeiras, comprometidas com esse novo objetivo de formar um novo cidadão.

CAPÍTULO II

METODOLOGIA

Metodologia é o delineamento total da pesquisa científica, é o como fazer, é a

escolha do método, a opção pelo procedimento e o tipo de pesquisa adequado.

3.1 Método de abordagem

O método de abordagem utilizado nesta pesquisa foi o indutivo-dedutivo, esse

método indutivo, processo mental pelo qual partindo de dados particulares interfere-

se uma verdade geral ou universal não contido nas partes examinadas.

3.2 Método de procedimento

O método de procedimento adotado para a realização deste estudo é o

monográfico, também conhecido como estudo de caso ou exploratório. Para tal

utiliza-se processos distintos, através do estudo de caso.

Foi utilizada também a coleta de dados através de anotações das

observações feitas em sala de aula e atividade escrita, feita pelos alunos. O

pesquisado terá sua identidade preservada para se obter êxito nos resultados. Os

questionários foram tabulados através da regra de três simples e composta. Os

dados levantados foram analisados por meio de tabulação e demonstração por meio

de gráficos, de forma que possibilite uma visualização rápida dos fatos constatados

a partir da pesquisa.

O universo pesquisado foram 30 (trinta ) professores de matemática desta

rede e que estavam ou não em contato com as novas tecnologias educacionais. em

Alta Floresta– MT

O tipo de amostragem empregado foi a probabilística aleatória por grupos,

cuja seleção aleatória se faz de forma que cada membro da população tenha a

mesma probabilidade e ser escolhida, permitindo a utilização de tratamento

estatísticos.

CAPITULO III

ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS

A pesquisa aconteceu nas escolas da Rede Pública de Alta Floresta. Os

sujeitos da pesquisa foram os 30 (trinta ) professores de matemática desta rede e

que estavam ou não em contato com as novas tecnologias educacionais. O objetivo

da utilização de questionários foi obter uma análise essencialmente objetiva, que

transparecesse de forma clara a real situação dos estabelecimentos de ensino de

matemática financeira através da informática.

A pesquisa de campo aconteceu naturalmente através da entrega dos

questionários aos professores. Depois dos questionários respondidos, as

informações foram sendo ordenadas e assim visualizando as questões da pesquisa

presentes nos dados colhidos, foi possível a análise das respostas.

A análise das respostas registradas na pesquisa foi feita por agrupamento de

categorias.

QUADRO 1 Quanto ao Grau de Formação Profissional

Grau de Instrução População % Curso superior 15 50 Pós-graduação (Especialização) 15 50 Total 30 100

O quadro um (1) refere-se a formação dos professores. Na análise das

respostas constatou-se que: 50% dos professores possuem especialização no nível

de pós-graduação, e 50% têm formação completa em matemática.

QUADRO 2. Quanto ao Uso dos Recursos de Informática

Critério de utilização População % É usuário freqüente 10 50 É usuário eventual 10 25 Não é usuário 10 25 Outros - - Total 30 100

Fonte: Dados Escolares-2010

Este quadro dois (2) analisa se os professores pesquisados são usuários dos

recursos de informática. Constatou-se que 33,3% são usuários freqüentes tanto do

computador quanto da internet, 33,3% são usuários eventuais e 33,3% não é

usuário.

É possível, através destes dados, observar que de fato a maior parte dos

professores não tem acesso direto a estes recursos. Convém então destacar que

aquilo que se difunde nos meios de comunicação de que todas as escolas e todos

os cidadãos possuem condições de acesso a informação não acontece de fato.

Pode ser também que isso represente a acomodação dos professores na busca de

atualização.

Diante deste quadro, porém, verifica-se que é urgente investir em tecnologia

se a escola quiser acompanhar o processo de mudanças que vem ocorrendo na

sociedade, bem como investir na formação dos diretores e dos professores e na sua

valorização, proporcionando os meios, a experiência e a confiança para bem utilizar

estas tecnologias.

Quadro 3. Quanto aos Recursos Tecnológicos existentes nas escolas

estaduais de Alta Floresta

Recursos tecnológicos Quantidade de equipamentos nas escolas

%

Rádio 10 52 TV 4 12 Telefone 4 12 Vídeo 4 12 Computador 4 12 Internet 4 12 Total 30 100

Fonte: Dados Escolares-2010

Ao responderem esta questão que busca verificar os meios tecnológicos

existentes nas escolas, 52% dos professores responderam possuir na escola, rádio,

tv, telefone, vídeo, computador, internet, calculadora, mimeógrafo, quadro de giz e

biblioteca. 66,6% tem retroprojetor e videoteca.

Vê-se que todas as escolas dispõem de algum tipo de recurso e que os

diretores e os professores concebem os meios tecnológicos como artefatos ou

instrumentos.

Mesmo sabendo que as tecnologias permitem dar um grande salto nas

formas, na organização e conteúdos da educação, a escola permanece como que

anestesiada, cortada de boa parte do processo de pesquisa e desenvolvimento,

privada de uma visão mais ampla do desafio que tem de enfrentar.

A informática, o computador, os multimeios e tantos outros elementos se

generalizam rapidamente. Faz-se necessário então, repensar as funções dos

gestores e dos professores como mediadores desse processo e quebrar as

resistências, procurando organizar a assimilação produtiva de um conjunto de

instrumentos poderosos como o computador.

Quadro 4. Quanto a utilização dos Meios Tecnológicos nas aulas de matemática

Critério População % Sim 30 100 Não - - Total 30 100

Fonte: Dados Escolares-2010

Do universo dos que usam os meios tecnológicos disponíveis nas aula

de matemática, verificou-se que: 100% dos professores afirmam que são utilizados

alguns destes meios nas suas escolas, principalmente a tv/video, e o quadro giz.

Usam também a calculadora e retroprojetor.

Quadro 5. Quanto a freqüência de uso dos Meios Tecnológicos nas aulas de matemática

Critério População % Todos os dias 20 60 Uma vez por semana - - A cada 15 dias 10 40 Uma vez por mês - - Outros 30 100

Fonte: Dados Escolares-2010

Quanto à freqüência de uso expressa no quadro V percebe-se que

66,6% dos professores afirmam que esses recursos são usados todos os dias, e

33,3% usam a cada quinze dias.

Quadro 6. Quanto a Inserção do Computador nas aulas de matemática

Critério População % Uma vez por semana 16 60 A cada 15 dias 7 20

Uma vez por mês 7 20 Total 30 100

Fonte: Dados Escolares-2010

Ao serem questionados sobre a inserção do computador nas aulas de

matemática, percebeu-se que 60% dos professores acham que uma vez por semana

é ótimo .

Isso demonstra que os professores ao menos teoricamente acreditam

que não é mais possível permanecer na contra mão da história, porque, segundo

eles, o computador:

• É uma novidade que traz benefícios para todos.

• Será um incentivo a mais para os alunos.

• Proporciona mais qualidade no ensino onde o professor poderá ensinar mais os

seus alunos e terá mais conhecimento.

• O professor terá oportunidade de estar por dentro da tecnologia para não ficar em

defasagem.

• Representa uma nova forma de se atualizar.

• Permite que todos os alunos tenham acesso e a essa tecnologia e não apenas

uma minoria.

• É uma ferramenta poderosa que vale pelos mais modernos laboratórios e as mais

equipadas bibliotecas.

Quadro 7. Quanto a Contribuição do Computador na Melhoria na aulas de matemática

Critério População % Sim 30 100 Não - - Total 30 100

Fonte: Dados Escolares-2010

Verificou-se com a pesquisa que 100% dos professores acreditam que o

computador pode contribuir para a melhoria das aulas de matemática porque o

mesmo pode, segundo eles:

• Contribuir, no sentido de tornar as aulas mais atrativas, participativas e dinâmicas.

• Estimular o aluno e o professor a conhecer mais e desenvolver o raciocínio.

• Tornar as aulas mais agradáveis facilitando a aprendizagem.

• Auxiliar o professor e garantir ao educando maiores possibilidades de

desenvolvimento.

• Permitir a visualização, tornando o aprendizado mais próximo da realidade,

facilitando a compreensão.

• Permitir reconhecer que a educação vai muito além do que se ensina na escola.

• Contribuir para o ensino e aprendizagem desde que seja usada para pesquisa,

para o crescimento educacional e não apenas para cópias de transferir do

computador ou da internet para o papel ou para o disquete.

Os professores estão conscientes da necessidade de se aperfeiçoar, todavia

ainda permanece a idéia de que o conhecimento deve ser transmitido, tendo o

professor como dono do saber. Isso precisa acabar, pois não se pode utilizar a

informática apenas na forma de instrução, de exercício e prática.

É preciso possibilitar o contato com o conhecimento socialmente construído e

sendo os computadores e a internet equipamentos eficazes para isso, então, que

essa construção aconteça de forma interativa, concebendo o aluno um ser total

capaz de criar novas maneiras de aprender o mundo.

Temos também a internet que com certeza é um meio mais rápido de adquirir

informações ou pesquisar instantaneamente o que se deseja, fazendo inclusive com

que o pesquisador participe de determinadas discussões interagindo com o meio e

multiplicando informações.

Na escola o computador pode fazer com que o aluno motivado pelo novo e

diferente, investigue, pesquise, participe do processo criando textos para jornais da

escola, por exemplo, procurando textos sobre temas em estudo, construindo seus

próprios conceitos.

Quadro 8. Quanto à Formação para a Utilização do Computador

Critério População % Sim 30 100 Não - -

Total 30 100 Fonte: Dados Escolares-2010

Quanto a receber treinamento e formação para a utilização do

computador 100% dos professores responderam já ter feito cursos de computação.

Cabe salientar porém que todos eles fizeram apenas um curso para utilização do

computador no ambiente escolar.

Aqui é preciso observar a importância de não apenas disponibilizar os

novos recursos, mas haver também uma preocupação na atualização dos

professores, quanto ao uso desta tecnologia.

Quadro 9. Necessidade de Especializar-se no Manejo e Utilização do Computador

Critério População % Sim 30 100 Não - - Total 30 100

Fonte: Dados Escolares-2010

No quadro 9 que infere a necessidade de especialização para o uso do

computador, 100% dos professores sentem necessidade desta especialização para:

• Ter uma visão de mundo mais ampla;

• a oportunidade de usufruir os benefícios da tecnologia;

• ter mais conhecimento;

• especializar-se e adaptar-se aos novos conhecimentos e instrumentos;

• identificar-se com os alunos que já tem acesso ao computador, estando por

dentro do que acontece de novo na área da educação, conhecendo-o para operar

e utilizar na prática escolar;

• atender as exigências do mercado que requer pessoas especializadas na área da

informática;

• proporcionar aulas mais motivadas e menos monótonas, tendo-se mais

segurança.

Quadro 10. Quanto aos conteúdos da matemática financeira nas aulas de matemática

Critério População % Planilhas 16 60 A variação de juros 7 20 Aplicações e empréstimos 7 20 Outros 30 100

Fonte: Dados Escolares-2010

Ao serem questionados sobre a inserção dos conteúdos de matemática

financeira nas aulas de matemática, percebeu-se que 60% dos professores utilizam

o computador para se trabalhar com planilhas.

A realidade atual se apresenta como um momento singular para a utilização

de novas tecnologias no ensino. As investigações sobre vantagens do uso das

tecnologias no ensino são importantes para subsidiarem os professores no

processo de preparação de novas formas de abordagem dos conteúdos.

O auxílio da planilha eletrônica do Excel na Matemática Financeira pode ser

introduzida através de situações-problema, especificamente os conceitos de

capitalização simples e composta e desconto simples.

Segundo Borges Neto (1998), o papel do computador no ensino de

Matemática é apresentar nova lógica de ver problemas antigos, por meio da

manipulação e simulação que a máquina produz, mas o seu papel não termina aí.

As atividades em laboratório de informática com a planilha do Excel possibilita

abordar enfoques, que em um ambiente fora da planilha não seria tão claro e de

rápida resolução, a construção de tabelas e gráficos que possibilitam observação

das variações sofridas por estes.

A utilização das planilhas deve proporcionar ao aluno

a) utilizar o computador e a planilha eletrônica do Excel, pois se acredita ser

de fácil compreensão para os alunos;

b) deixar explícito que a planilha eletrônica do Excel é interativa, desde que

trabalhada com fórmulas indexadas a células;

c) introduzir os conteúdos de matemática financeira explorando sempre a

interatividade da planilha, pois através da interatividade o aluno será capaz de

construir as equações;

d) trabalhar em sala de aula sempre com situações-problema aplicáveis no

dia-a-dia.

A partir da pesquisa realizada, pode-se afirmar que é necessário reconhecer

que o novo padrão tecnológico traz a necessidade da adoção, por parte dos

professores de matemática, instrumentos e estilos organizacionais relativamente

comuns a muitos setores da sociedade.

O educador precisa juntamente com a escola incorporar o computador a fim

de utilizá-lo para superar os desafios do mundo moderno.

É fundamental que se façam investimentos na formação do profissional da

educação que leve em conta a nova relação professor-aluno e que o professor deixe

de ser o único portador do saber legítimo e passe a ser um investigador, provocador

e guia das formas próprias de construção do conhecimento, bem como um

descobridor e incentivador das habilidades específicas do aluno.

Os professores não podem ficar alheios às novas tecnologias, principalmente

a computacional, pois ela faz parte das transformações que ocorrem muito

rapidamente no mundo inteiro. Cabe ao professor orientar seus alunos a buscar o

conhecimento de modo que lhe seja útil a sua vida pessoal, profissional e social,

intensificando o trabalho educativo através do ensino da matemática financeira.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na busca de mudança no cenário do ensino de Matemática em nosso país,

entendemos que somente a reciprocidade entre formação, professor e aluno fará

com que seja recompensado o esforço para a queda dos estigmas da Matemática.

Ao trabalhar de forma integrada os saberes necessários à formação, o

programa estará promovendo uma formação com adequada preparação científica no

domínio da Matemática financeira e permitir ao futuro professor, com a maturidade

matemática adquirida, raciocinar com correção e segurança, obter um domínio

profundo dos conceitos que virá a lecionar e ensinar matemática de um modo eficaz

e motivador, a alunos com capacidades variadas e com diferentes atitudes frente à

disciplina, além de desenvolver no futuro educador atitudes de segurança e

autonomia, tão necessárias no exercício da atividade educativa.

O ensino de Matemática financeira por sua vez deve contribuir para a

preparação do indivíduo à convivência sócio-cultural, tornando-o capaz de ser

agente em seu meio. Isso acontecerá, à medida que forem exploradas, pelos

professores, metodologias que priorizem a argumentação e o pessoal e a autonomia

advinda da confiança na própria capacidade de conhecer e enfatizar desafios.

O uso da tecnologia nas aulas de matemática representa uma nova

possibilidade de lidar com o trabalho educativo, mas é ingênuo demais e altamente

arriscado apostar na aquisição do computador como algo, por si só, indicador de

bom futuro para o ensino. A escola pode ser muito boa se tiver computador, porém,

será realmente boa se tiver bons educadores.

Na escola faz-se necessário formar o usuário (aquele que faz uso do

computador para agilizar o seu trabalho) do futuro, e para isso a escola não pode

prender-se em ensinar apenas aquilo que está na moda, aquilo que já está

estabelecido, tem sim, que ensinar os alunos a usarem o computador para que sirva

a eles e não que eles sirvam ao computador.

Sendo os usuários da escola, e sendo a sua finalidade aprender, deve-se

ensinar os alunos a usarem o computador para aprender com maior agilidade, e não

apenas receber formação técnica pura.

É importante ressaltar, ao perceber-se que a sociedade está se

informatizando, que a escola também tem que se atualizar, mas é preciso analisar

de que forma isso deva acontecer, pois, mesmo sabendo que o computador pode

ser um grande auxiliar na aprendizagem, não se pode nem se deve aventurar-se em

experiências com os alunos num campo que nem o diretor e o próprio professor

dominam ainda.

A partir da pesquisa realizada, pode-se afirmar que é necessário reconhecer

que o novo padrão tecnológico traz a necessidade da adoção, por parte dos

gestores e professores de linguagens, instrumentos e estilos organizacionais

relativamente comuns a muitos setores da sociedade.

O educador precisa juntamente com a escola incorporar o computador a fim

de utilizá-lo para superar os desafios do mundo moderno.

É fundamental que se façam investimentos na formação do profissional da

educação que leve em conta a nova relação professor-aluno e que o professor deixe

de ser o único portador do saber legítimo e passe a ser um investigador, provocador

e guia das formas próprias de construção do conhecimento, bem como um

descobridor e incentivador das habilidades específicas do aluno.

Os diretores e professores não podem ficar alheios as novas tecnologias,

principalmente a computacional, pois ela faz parte das transformações que ocorrem

muito rapidamente no mundo inteiro. Cabe ao diretor promover na escola a inserção

desta tecnologia e ao professor orientar seus alunos a buscar o conhecimento de

modo que lhe seja útil a sua vida pessoal, profissional e social, intensificando o

trabalho educativo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ANEXOS

1

ANEXO 1

QUESTIONÁRIO

Caro (a) professores (as)

Solicito a sua colaboração para responder as questões do seguinte questionário.

O tema deste refere-se ao uso do computador na gestão escolar e como alternativa para a educação Matematica. Neste sentido, dado a importância do assunto, conto com a sua participação e agradeço a atenção dispensada.

Nome:

Cargos e experiências profissionais:

1 Qual o seu grau de instrução profissional?

( ) Curso Médio

( ) Pedagogia Incompleta

( ) Pedagogia

( ) Outro Curso Superior

( ) Pós-graduação (especialização)

( ) Outros

2 Quanto à utilização dos recursos de informática (computador, internet, software, cd, etc.), você:

( ) É usuário freqüente.

( )Tem interesse pelo assunto e é usuário eventual, pois, não tem acesso freqüente.

( ) Não é usuário

( ) outros

3 Quais os recursos tecnológicos existem na sua escola?

( ) rádio

( ) TV

2

( ) telefone

( ) vídeo

( ) computador

( ) internet

( ) parabólica

( ) retroprojetor

( ) calculadora

( ) TV escola

( ) biblioteca

( ) mimeógrafo

( ) quadro giz

( ) videoteca

( ) máquina datilografia

( ) filmadora

( ) gravador

( ) outros

4 Você utiliza algum meio tecnológico em sala de aula?

( ) sim ( ) não

5 Caso a resposta anterior seja afirmativa, com que freqüência costuma usar este meio tecnológico nas aulas de matemática?

( ) Todos os dias

( ) No mínimo uma vez por semana

( ) A cada 15 dias

( ) Uma vez por mês

( ) Outros

6 O que você pensa da inserção da tecnologia nas aulas de matemática .

( ) Ótimo

( ) Bom

( ) Regular

( ) Péssimo

Por quê?

3

7 Você acredita que o computador pode contribuir para a melhoria nas aulas de matemática financeira?

( ) sim ( ) não

Por quê?

8 Você já fez algum curso de formação para aprender a lidar com o computador?

( ) sim ( ) não

Por quê?

9 Você sente necessidade de especializar-se no manejo e no uso do computador?

( ) sim ( ) não

Por quê?

10) Quais os conteúdos que você costuma trabalhar nas aulas de matemática financeira através do computador? ..........................................................................................................................................................................................................................................................................................