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Faculdade Meridional – IMED
Escola de Saúde | Curso de Psicologia
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Dissertação de Mestrado
DESEMPENHO ESCOLAR ASSOCIADO A SINTOMAS DE DEPRESSÃO,
ANSIEDADE, ESTRESSE E ESTILOS PARENTAIS: UM ESTUDO COM
ADOLESCENTES
Ângela Maria Horn
Passo Fundo
2018
1
ÂNGELA MARIA HORN
DESEMPENHO ESCOLAR ASSOCIADO A SINTOMAS DE DEPRESSÃO,
ANSIEDADE, ESTRESSE E ESTILOS PARENTAIS: UM ESTUDO COM
ADOLESCENTES
Dissertação de Mestrado apresentada para o
Programa de Pós-Graduação em Psicologia da
Faculdade Meridional/IMED, sob Orientação da
Prof.ª Dr.ª Naiana Dapieve Patias.
Passo Fundo
2018
2
CIP – Catalogação na Publicação
H813d HORN, Ângela Maria
Desempenho escolar associado a sintomas de depressão, ansiedade, estresse e
estilos parentais: um estudo com adolescentes / Ângela Maria Horn. – 2018.
78 f., il. ; 30 cm.
Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Faculdade IMED, Passo Fundo, 2018.
Orientador: Profª. Drª. Naiana Dapieve Patias.
1. Desempenho escolar. 2. Exigência parental. 3. Depressão. I. Patias, Naiana
Dapieve, orientadora. II. Título.
CDU: 159.9
Catalogação: Bibliotecária Angela Saadi Machado - CRB 10/1857
2
Agradecimentos
Agradeço a Deus, por ter me dado o discernimento e forças para continuar realizando
a pesquisa e superado todos os obstáculos. Ao meu querido esposo Lino que sempre me
apoiou em tudo e meus filhos, Cléo e Thomas que são grandes incentivadores de minha
conquista e o motivo maior de me encontrar hoje nessa trajetória. Pelas palavras de carinho e
apoio incondicional. Obrigada!
À professora Orientadora da dissertação Dr.ª Naiana Dapieve Patias, pelas sugestões
apresentadas e pelo empenho em ajudar-me nesta caminhada. À IMED, seu Corpo Docente e
a todos os colegas com quem tive o prazer de conviver durante o Mestrado, proporcionando-
me um período de realizações e momentos agradáveis. Às amigas que sempre incentivaram
com uma palavra amiga Débora Rita Kujawa, Eliana Sardi Bortolon, Giovanna Nonemacher,
Kélin da Silva, Luciana Simor Verardi e Lucimara Verzeri dos Santos.
3
Resumo
Nesta pesquisa, verificou-se a relação entre o desempenho escolar e sintomas de depressão,
ansiedade e estresse e responsividade e exigência parental em adolescentes de ensino médio
de duas escolas públicas de uma cidade do norte do estado do Rio Grande do Sul. Trata-se de
uma pesquisa quantitativa, transversal, de caráter descritivo e correlacional. Participaram 432
adolescentes com idades entre 15 e 18 anos, onde responderam uma ficha de dados
sociodemográficos, a Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse versão adolescentes (EDAE-
A), a Escala de Responsividade e Exigência Parental. As notas das disciplinas,
correspondentes aos três trimestres letivos também foram coletadas. Assim, a dissertação é
composta por dois artigos. No Artigo I, os resultados indicam associação baixa e negativa
entre desempenho escolar e sintomas de ansiedade e depressão tendo os adolescentes de
escolas de turno integral maior desempenho e menores sintomas que adolescentes da escola
regular. Além disso, não foram encontradas diferenças por sexo com relação ao desempenho.
Os adolescentes mais novos e do sexo feminino apresentaram maiores sintomas de depressão,
ansiedade e estresse. Esses resultados indicam a necessidade de um olhar diferenciado
principalmente para as meninas. No Artigo II, os resultados apresentaram correlação fraca,
significativa e negativa entre desempenho escolar e exigência materna, além de associação
positiva entre responsividade materna e paterna e desempenho escolar. Apenas no
desempenho escolar houve diferenças estatisticamente significativas por faixa etária, tendo os
adolescentes mais novos, maior desempenho escolar. Os pais foram classificados, em sua
maioria, como negligentes, seguido de autoritativos / competentes. Embora as estratégias
educativas tenham papel significativo no desempenho escolar, outros fatores também estão
associados os quais devem ser investigados.
Palavras-chave: desempenho escolar, depressão, ansiedade, estresse, exigência
parental.
4
Abstract
In this research, we verified the relationship between school performance and symptoms of
depression, anxiety and stress and responsiveness and parental demand in high school
adolescents of two public schools in a city in the northern state of Rio Grande do Sul. It is a
quantitative, cross-sectional, descriptive and correlational research. A total of 432 adolescents
between the ages of 15 and 18 participated in a socio-demographic data sheet, the Teenage
Depression, Anxiety and Stress Scale (EDAE-A), the Responsiveness Scale and Parental
Demand. The subjects' scores, corresponding to the three academic quarters, were also
collected. Thus, the dissertation is composed of two articles. In article I, the results indicate a
low and negative association between school performance and symptoms of anxiety and
depression, with full-time school adolescents performing better and lower symptoms than
regular school adolescents. In addition, no gender differences were found in relation to
performance. Younger and female adolescents presented greater symptoms of depression,
anxiety and stress. These results indicate the need for a differentiated look mainly for girls. In
Article II, the results showed a significant and negative correlation between school
performance and maternal demand, as well as a positive association between maternal and
paternal responsiveness and school performance. Only in school performance, there were
statistically significant differences by age group, with younger adolescents having a higher
school performance. The parents were classified, for the most part, as negligent, followed by
authoritative / competent. Although educational strategies play a significant role in school
performance, other factors are also associated, which should be investigated.
Keywords: school performance, depression, anxiety, stress, parental requirement.
5
Sumário
Apresentação ............................................................................................................................. 6
Considerações Finais ............................................................................................................... 11
Referências .............................................................................................................................. 13
Anexo A – Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse para Adolescentes (EDAE-A) ......... 17
Anexo B – Parecer Consubstanciado do CEP ......................................................................... 18
Anexo C – Escala de Responsividade e Exigência Parental ................................................... 22
Apêndice A – Questionário Sociodemográfico ....................................................................... 23
Apêndice B – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para os Pais (TCLE) ............... 24
Apêndice C – Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (TALE) ..................................... 25
6
Apresentação
A adolescência é caracterizada por um período de grandes transformações físicas,
psicológicas e sociais. Sendo uma etapa da vida em que ocorrem inúmeras mudanças rápidas e
intensas, o adolescente pode vir a desenvolver sintomas depressivos na adolescência que podem
ter consequências, tais como a diminuição do rendimento escolar, fadiga, desregulação dos
padrões de sono, anedonia, comportamentos de risco e isolamento social, podendo repercutir
no aspecto acadêmico (Avanci, Assis, & Oliveira, 2008).
Além dos sintomas depressivos, os adolescentes estão mais propensos à ansiedade.
Miguel, Gentil e Gattaz (2011) referem que a ansiedade na adolescência está relacionada as
competências escolares e às situações sociais, tendo como comportamentos esquiva,
isolamento, irritabilidade e insegurança. Estes sintomas podem influenciar inúmeros contextos
do seu desenvolvimento como a família e a escola.
Sobre a escola e, de forma ampla, a educação, tem recebido considerável atenção de
pesquisadores de diversas áreas do conhecimento. No Brasil, com as mudanças propostas pela
Lei nº. 9.394 (Brasil, 1996), a educação tomou novos rumos, dos quais novos obstáculos se
estabeleceram. No momento atual, além de problemas como a evasão e a repetência, a
defasagem e o baixo aproveitamento escolar passam a integrar os problemas centrais da
educação brasileira (Osti & Martinelli, 2014). O Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica (IDEB), realizado de dois em dois anos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP), indicou que, apesar de alguns progressos nos anos
iniciais do ensino fundamental, o ensino médio continua sendo um desafio para o país. Esse
avançou apenas 0,1 ponto em 2017 totalizando 3,8 pontos, abaixo da meta prevista de 4,7 no
último levantamento realizado (INEP, 2018).
As taxas de rendimento escolar (aprovação, reprovação e abandono), propostas pelo
INEP juntamente com o Ministério da Educação, fazem parte dos indicadores educacionais e
7
atribuem uma medida estatística para avaliar a qualidade do ensino, abarcando tanto o
desempenho do aluno quanto o contexto no qual as escolas estão inseridas. Essas taxas
também retratam as dificuldades relacionadas ao ensino médio brasileiro, de modo que os
índices de reprovação e abandono aumentam consideravelmente principalmente na 1º série do
ensino médio (INEP, 2018).
No âmbito mundial, o relatório intitulado Low-Performing Students: Why They Fall
Behind and How to Help Them Succeed? produzido pela Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (Organization for Economic Cooperation and Development
[OECD], 2016) apresentou uma análise acerca dos dados do Programa Internacional de
Avaliação de Alunos (PISA) de 2012. O documento mostrou que mais de um em cada quatro
adolescentes de 15 anos de idade, nos países avaliados pela OECD, não alcançou um nível
básico de proficiência em pelo menos um dos três principais temas avaliados pelo PISA
(leitura, matemática e ciências). Indicou, ainda, alguns fatores de risco associados ao baixo
desempenho dos adolescentes, entre eles: desvantagem socioeconômica, ser menina (em
matemática), ser menino (em ciências e leitura), ser imigrante, idioma familiar diferente do
falado na escola, estudar em uma escola na zona rural, ter uma família monoparental, não ter
frequentado a pré-escola, ter repetido o ano e estar matriculado em um programa profissional
(OECD, 2016). Assim, o relatório destaca que múltiplos fatores de risco atuam em conjunto
para o baixo rendimento escolar de adolescentes (OECD, 2016).
O desempenho escolar refere-se a um conceito complexo e multifacetado, o qual é
estudado sob diferentes perspectivas tanto no contexto nacional como internacional
(Mahendra & Marin, 2015; Menezes-Filho, 2007). Apesar da literatura não demonstrar
consenso quanto a sua conceituação, um estudo brasileiro definiu-o como as modificações no
sujeito oportunizadas por meio da aprendizagem (Silva, Mascarenhas, & Nascimento, 2011).
No que diz respeito à sua avaliação, o mesmo pode ser mensurado de formas diferentes, tais
8
como: notas (Wang, Chan, & Lin, 2012) e testes de medidas padronizadas (Sy, Gottfried, &
Gottfried, 2013), além de classificar-se, por vezes, em fracasso e sucesso escolar e alto e
baixo rendimento escolar (Mahendra & Marin, 2015).
Os estudos que investigam os aspectos que influenciam no desempenho escolar
indicam fatores internos, que dizem respeito às variáveis da escola e fatores externos à escola,
como variáveis da família e da comunidade (Bonamino, Cazelli, Alves, & Franco, 2010;
Landstedt & Gadin, 2012). Dentre esses fatores destacam-se, também, os relacionados ao
próprio adolescente (Osti & Brenelli, 2012). Assim, estudos mostram, por exemplo, a
associação entre sintomas de depressão, ansiedade e estresse e desempenho escolar
(Benevides, Sousa, Carvalho, & Caldeira, 2015; Bhasin, Sharma, & Saini, 2010; Latiff, Tajik,
Ibrahim, Abubakar, & Ali, 2016), ao modo que adolescentes com menor desempenho
apresentaram pontuação significativamente maior nestes sintomas.
Outro aspecto significativo no desempenho escolar é a relação entre pais e filhos
(Camacho & Matos, 2007), o qual já foi demonstrado por Coleman (1988). O autor relatou
que os valores familiares, expectativas e crenças bem como o comportamento dos pais
desempenham um papel significativo no sucesso de um indivíduo ao longo da vida. Desta
forma, os estilos parentais assumem relevância na vida dos adolescentes (Musitu & García,
2004). Estes se referem às normas parentais diante de situações disciplinares, adequação do
comportamento, necessidades emocionais dos adolescentes e tomada de decisões (Hutz &
Bardagir, 2006) e podem sofrer alterações de acordo com cada cultura (Musiti & García,
2004). Diversos estudos já relataram associação entre os estilos parentais e o desempenho
escolar (Cia, Pamplin, & Williams, 2008; Gordon & Cui, 2012; Rauf & Ahmed, 2017;
Sapienza, Aznar-Farias, & Silvares, 2009; Spera, 2005).
No entanto, a literatura sugere inconsistência nas pesquisas relacionadas à associação
entre as dimensões dos processos parentais e o desempenho escolar dos adolescentes (Gordon
9
& Cui, 2012). Um estudo de revisão sistemática encontrou apenas quatro estudos brasileiros
que relacionavam o ambiente familiar com o desempenho escolar (Mahendra & Marin, 2015).
As autoras consideram que a temática tem sido pouco pesquisada no país sugerindo que o
desempenho escolar de adolescentes brasileiros deve ser investigado considerando os fatores
individuais. Acrescentam, ainda, o difícil acesso as informações familiares o que dificulta
ainda mais a análise.
Ademais, como já mencionado, o desempenho escolar de adolescentes de ensino
médio brasileiro, especificamente, vem sofrendo constantes dificuldades no contexto da
educação nacional, fazendo-se necessárias pesquisas que auxiliem nesse cenário. Além disso,
também foram encontradas limitações na literatura nacional quanto à avaliação do
desempenho escolar de adolescentes de ensino médio em conjunto com sintomas de
depressão, ansiedade e estresse sendo de essencial relevância a sua abordagem.
O presente trabalho compõe a Dissertação de Mestrado “Desempenho escolar
associado a sintomas de depressão, ansiedade, estresse e estilos parentais: um estudo com
adolescentes”, a qual buscou investigar a associação do desempenho escolar em adolescentes
com os sintomas de depressão, ansiedade e estresse bem como com os estilos parentais.
Delineou-se, assim, uma pesquisa quantitativa a qual será apresentada no formato de dois
artigos, conforme proposto pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Faculdade
Meridional/IMED.
No Artigo I, participaram do estudo 432 adolescentes, estudantes do 1º ao 3º ano no
ensino médio de escolas públicas do interior rio-grandense, com idades entre 15 e 18 anos,
tendo como objetivo verificar a associação entre desempenho escolar e sintomas de depressão,
ansiedade e estresse em adolescentes de ensino médio. Como objetivos específicos buscou-se
analisar se haviam diferenças estatisticamente significativas nos construtos investigados por
sexo, faixa etária e escola (turno regular e integral). Trata-se de um estudo quantitativo,
10
transversal, de caráter descritivo e correlacional. No Artigo II, objetivou-se verificar a
associação entre desempenho escolar e responsividade e exigência parental em adolescentes,
especificamente verificou-se se haviam diferenças estatisticamente significativas na
responsividade e exigência parental por faixas etárias e sexo. Além disso, buscou-se verificar
os percentuais de estilos parentais presentes na amostra. A amostra e método são os mesmos
do artigo I, diferenciando-se nos instrumentos utilizados de acordo com os conceitos
elucidados em cada estudo. As referências desta seção bem como as considerações finais
encontram-se ao final da dissertação.
11
Considerações Finais
Esta pesquisa objetivou investigar a associação do desempenho escolar em
adolescentes com os sintomas de depressão, ansiedade e estresse bem como com os estilos
parentais. No Artigo I verificou-se associação fraca e negativa entre desempenho escolar e
sintomas de ansiedade e depressão tendo os adolescentes de escolas de turno integral maior
desempenho e menores sintomas quando comparados com adolescentes de escola regular. No
Artigo II os pais foram classificados, em sua maioria, como negligentes, seguido de
autoritativos / competentes. Quanto ao alto e baixo rendimento e estilos parentais, indicou
diferenças apenas no estilo materno.
No Artigo I, os resultados indicam associação fraca e negativa entre desempenho
escolar e sintomas de ansiedade e depressão tendo os adolescentes de escolas de turno integral
maior desempenho e menores sintomas que adolescentes da escola regular. Não foram
encontradas diferenças com relação ao sexo no desempenho escolar. Os adolescentes mais
novos e do sexo feminino possuem maiores sintomas de depressão, ansiedade e estresse, não
havendo diferenças nos sintomas por faixa etária. Assim, faz-se necessário um olhar
diferenciado para os adolescentes mais novos e as meninas.
No Artigo II, os resultados evidenciaram aspectos importantes, principalmente, porque
a percepção de adolescentes sobre os pais indica que o principal estilo parental é negligente,
sendo este estilo considerado preocupante já que estudos anteriores revelam o seu impacto
negativo no desenvolvimento. Por outro lado, outros adolescentes percebem seus pais como
autoritativos, sendo este tipo de estilo, o melhor em termos de resultados desenvolvimentais.
Assim, evidencia-se que incentivam a autonomia, a comunicação efetiva e estão associadas a
melhores resultados acadêmicos, no qual sugere-se a necessidade de encontrar um equilíbrio
adequado entre a ajuda que os pais dão aos filhos e o apoio e incentivo a autonomia
12
Como limitações, destaca-se o tipo de medida utilizada na verificação do desempenho
escolar, pois nem sempre as notas são um bom instrumento para avaliação. No entanto, não
há, no Brasil, um instrumento de avaliação do desempenho escolar para adolescentes. No que
diz respeito aos sintomas de depressão, ansiedade e estresse, considera-se que os instrumentos
são de autorrelato o que pode influenciar nas respostas uma vez que podem relacionar-se com
questões de desejabilidade social.
No entanto, os resultados apresentados suscitam novas questões e implicam a
necessidade de que investigações futuras analisem de forma mais detalhada o Desempenho
Escolar e os Estilos Parentais. Futuros estudos podem investigar a fundo o impacto dos
diferentes níveis de responsividade e exigência parental no desempenho escolar de
adolescentes, buscando informações com os pais e professores de adolescentes. Pesquisas
como essa são fundamentais para se pensar acerca das temáticas abordadas levantando
possibilidades de estratégias de intervenção que auxilie estudantes adolescentes, pais e escola
na construção de uma educação adequada e efetiva.
13
Referências
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17
Anexo A – Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse para Adolescentes (EDAE-A)
(versão Patias, Machado, Bandeira, & Dell’Aglio, 2015)
Por favor, leia cada afirmativa e marque um dos números (0, 1, 2, ou 3) que indique quanto
a afirmativa aconteceu a você na última semana. Não há respostas certas ou erradas. Não
gaste muito tempo em nenhuma das afirmativas.
0 Não aconteceu comigo nessa semana
1 Aconteceu comigo algumas vezes na semana
2 Aconteceu comigo em boa parte da semana
3 Aconteceu comigo na maior parte do tempo da semana
1 Eu tive dificuldade para me acalmar 0 1 2 3
2 Eu percebi que estava com a boca seca 0 1 2 3
3 Eu não conseguia ter sentimentos positivos 0 1 2 3
4 Eu tive dificuldade para respirar (por exemplo, tive respiração
muito rápida, ou falta de ar sem ter feito esforço físico) 0 1 2 3
5 Foi difícil ter iniciativa para fazer as coisas 0 1 2 3
6 Em geral, tive reações exageradas às situações 0 1 2 3
7 Tive tremores (por exemplo, nas mãos) 0 1 2 3
8 Eu senti que estava bastante nervoso(a) 0 1 2 3
9 Eu fiquei preocupado(a) com situações em que poderia entrar
em pânico e fazer papel de bobo(a) 0 1 2 3
10 Eu senti que não tinha expectativas positivas a respeito de nada 0 1 2 3
11 Notei que estava ficando agitado(a) 0 1 2 3
12 Achei difícil relaxar 0 1 2 3
13 Eu me senti abatido(a) e triste 0 1 2 3
14 Eu não tive paciência com coisas que interromperam o que
estava fazendo 0 1 2 3
15 Eu senti que estava prestes a entrar em pânico 0 1 2 3
16 Não consegui me empolgar com nada 0 1 2 3
17 Eu senti que não tinha muito valor como pessoa 0 1 2 3
18 Eu senti que eu estava muito irritado(a) 0 1 2 3
19
Eu percebi as batidas do meu coração mais aceleradas sem ter
feito esforço físico (por exemplo, a sensação de aumento dos
batimentos cardíacos, ou de que o coração estava batendo fora
do ritmo)
0 1 2 3
20 Eu me senti assustado(a) sem ter motivo 0 1 2 3
21 Eu senti que a vida não tinha sentido 0 1 2 3
22
Anexo C – Escala de Responsividade e Exigência Parental
Abaixo há uma série de frases sobre atitudes de pais e mães. Para cada uma delas marque, à direita, a
resposta que melhor se aproxima à sua opinião de acordo com a chave de resposta abaixo. Você pode
usar os números 0, 1, 2, 3 e 4 dependendo da frequência ou intensidade com que ocorreram as situações
descritas nas frases (quanto maior o número, mais frequente ou intensa é a situação). Não esqueça que
você pode usar os números intermediários (1, 2 e 3) para expressar níveis intermediários de frequência
ou intensidade das situações, e não apenas as opções extremas representadas pelos números 0 e 4.
Assinale apenas uma resposta por frase, e não deixe nenhum item sem resposta.
Chave de respostas: (quase nunca ou bem pouco) 0 – 1 – 2 – 3 – 4 (geralmente ou bastante)
A respeito de teus pais considera as seguintes frases: MÃE PAI
1. Sabe aonde vou quando saio de casa. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
2. Controla as minhas notas no colégio 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
3. Exige que eu vá bem na escola. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
4. Impõe limites para as minhas saídas de casa. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
5. Me cobra quando eu faço algo errado. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
6. Tem a última palavra quando discordamos sobre um
assunto importante a meu respeito. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
7. Controla os horários de quando eu estou em casa e na rua 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
8. Faz valer as suas opiniões sem muita discussão. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
9. Exige que eu colabore nas tarefas de casa. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
10. Me cobra que eu seja organizado(a) com minhas coisas. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
11. É firme quando me impõe alguma coisa. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
12. Me pune de algum modo se desobedeço numa
orientação sua. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
13. Posso contar com a sua ajuda caso eu tenha algum tipo
de problema 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
14. Me incentiva a que eu tenha minhas próprias opiniões
sobre as coisas. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
15. Encontra um tempo para estar comigo e fazermos juntos
algo agradável. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
16. Me explica os motivos quando me pede para eu fazer
alguma coisa. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
17. Me encoraja para que eu melhore se não vou bem na
escola. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
18. Me incentiva a dar o melhor de mim em qualquer coisa
que eu faça. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
19. Se interessa em saber como eu ando me sentindo. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
20. Ouve o que eu tenho para dizer mesmo quando não
concorda. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
21. Demonstra carinho para comigo. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
22. Me dá força quando eu enfrento alguma dificuldade ou
decepção 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
23. Mostra interesse pelas coisas que eu faço. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
24. Está atenta (o) às minhas necessidades mesmo que eu
não diga nada. 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
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Apêndice A – Questionário Sociodemográfico
1. Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
2. Idade? ________ anos
3. Estado civil:
( ) Solteiro ( ) Casado ( ) Mora junto ( ) Separado/divorciado ( ) Viúvo
4. Qual a sua escolaridade?
( ) 1ºano EM ( ) 2º ano EM ( ) 3º ano EM
5. Qual turno você frequenta a escola?
( ) Manhã ( ) Tarde ( ) Integral ( ) Noite
6. Você já foi reprovado?
( ) Não ( ) Sim Quantas vezes? ___________
7. Com quem moras? (Marque mais de uma resposta se for o caso)
( ) Pai ( ) Mãe ( ) Padrasto ( ) Madrasta
( ) Irmãos ( ) Avô ( ) Avó ( ) Tios
( ) Pais adotivos ( ) Filhos ( ) Companheiro ( ) Sozinho
8. Quantas pessoas moram na sua casa incluindo você?
Quantos têm: Até 5 anos _________
Entre 6 e 14 anos _________
Entre 15 e 24 anos _________
Acima de 25 anos _________
9. Tens irmãos? ( ) Não ( ) Sim Quantos? _________
10. Sobre situação de trabalho remunerado:
( ) Nunca trabalhei
( ) Já trabalhei mas não trabalho atualmente
( ) Estou trabalhando
( ) Estou procurando trabalho
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Apêndice B – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para os Pais (TCLE)
Caros Senhores Pais e/ou responsáveis, estamos convidando os adolescentes para
participar da pesquisa de mestrado da IMED “Desempenho escolar na adolescência e sua
associação com sintomas de depressão, ansiedade e estresse”. A mesma é de responsabilidade
da psicóloga Ângela Maria Horn – CRP 07/26359 sob orientação da professora Dr.ª Naiana
Dapieve Patias. A pesquisa tem como objetivo, verificar se o desempenho escolar está
associado aos sintomas de depressão, ansiedade e estresse. O adolescente responderá uma ficha
de dados sociodemográfica e um escala de sintomas de depressão, ansiedade e estresse para
adolescente. Além disso, a escola fornecerá as notas do último trimestre letivo do aluno que
participará da pesquisa. Os instrumentos serão aplicados em sala de aula onde seu filho (a) ou
o adolescente de sua responsabilidade estuda. Ele (a) somente responderá mediante sua
autorização. Esta pesquisa oferece risco mínimo que é o desconforto em responder as questões.
Caso isso ocorra, o adolescente poderá desistir de participar da pesquisa, sem quaisquer
prejuízos. Além disso, caso houver necessidade, poderá ser encaminhado ao serviço de
Psicologia da IMED. Os benefícios serão a compreensão de como desempenho escolar e
sintomas se associam, permitindo a elaboração de intervenções futuras. O adolescente não terá
nenhum custo ao participar da pesquisa e caso isso venha a ocorrer, será sob reponsabilidade
da pesquisadora. Esclarecemos ainda que os resultados serão mantidos com a pesquisadora e
serão divulgados em eventos científicos e submetidos à publicação em revistas científicas,
mantidas as condições de sigilo. Pesquisadora: Ângela Maria Horn - Fone: (54) 999824555
______________________________________________________________________
CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Declaro que li as informações acima
sobre a pesquisa, e que me sinto perfeitamente esclarecido (a) sobre o conteúdo da mesma,
assim como os seus riscos e benefícios. Declaro ainda que, por minha livre vontade, autorizo a
participação de meu filho (a) ou do adolescente do qual sou responsável, na presente pesquisa.
Passo Fundo, ____ de ____de 2018.
________________________________________ Responsável pelo adolescente
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Apêndice C – Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (TALE)
Estamos convidando para participar da pesquisa intitulada “Desempenho escolar na
adolescência e sua associação com sintomas de depressão, ansiedade e estresse”. Tal estudo
prevê a participação de adolescentes que aceitem participar do projeto e que tenham autorização
dos pais e/ou responsáveis. Para o estudo, você responderá uma ficha de dados
sociodemográficos e um instrumento de sintomas de Depressão, Ansiedade e Estresse. Além
disso, nós teremos acesso as notas suas do último trimestre letivo. Você responderá aos
instrumentos em local e horário que a escola disponibilizará para a aplicação a qual será em
grupo.
Enquanto você estiver respondendo os instrumentos, os riscos são mínimos, ou seja,
você pode sentir algum desconforto devido as afirmativas dos instrumentos. Caso isso ocorra,
você pode parar de respondê-los imediatamente, sem qualquer prejuízo. Além disso, você pode
pedir auxílio para a pessoa que estiver aplicando e poderá ser encaminhado, se for necessário,
ao atendimento especializado em Psicologia da Faculdade Meridional (IMED). Cabe ressaltar
que você não terá nenhum custo e as despesas advindas do projeto ou suas, serão ressarcidas
pela pesquisadora do projeto. Se você concordar em participar, você estará nos auxiliando a
entender melhor as relações entre desempenho escolar e sintomas de depressão, ansiedade e
estresse. A partir disso, a pesquisa produzirá o benefício para o avanço científico. Também,
será devolvido para a escola, os resultados obtidos, podendo assim, resultar em intervenções
para os adolescentes.
Estes dados serão mantidos em sigilo, preservando a sua identidade. Isto quer dizer que
nós não vamos informar seus dados e nem suas respostas. Elas servirão para apresentação e
publicação de trabalhos científicos, sempre preservando o anonimato, ou seja, quando formos
publicar ou falar da pesquisa, nós falaremos que “os adolescentes de uma escola de uma cidade
do RS”. Foi-me assegurado o anonimato e a confiabilidade das informações por mim
fornecidas; resposta a quaisquer perguntas que eu possa ter sobre minha participação nesta
pesquisa; liberdade para solicitar desligamento da pesquisa a qualquer momento e, diante do
meu desejo e pedido, e após análise do pesquisador juntamente com sua orientadora.
Todas as minhas dúvidas foram respondidas com clareza e sei que poderei solicitar
novos esclarecimentos para a pesquisadora: Ângela Maria Horn (54) 99982 4555. Ressalta-se
que as informações obtidas pela entrevista poderão, eventualmente, ser utilizadas para a
produção de artigos científicos, sendo, entretanto, garantida aos participantes a
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confidencialidade em relação à sua identidade. Declaro que recebi cópia do presente Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido.
Nome do participante: ________________________________________________________
Assinatura: _________________________________________ Data: ______________
Nome do pesquisador: Ângela Maria Horn - CRP 07/26359
Assinatura: _________________________________________ Data: ______________