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FACULDADE UNIDA DE CAMPINAS – FACUNICAMPS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
MILENA SANTANA NERES
PEDRO ANTÔNIO NETTO
RODOLFO VITOR GUSMÃO
A LIRAGLUTIDA NO TRATAMENTO DA OBESIDADE
GOIÂNIA – GO
2019/1
1
MILENA SANTANA NERES
PEDRO ANTÔNIO NETTO
RODOLFO VITOR GUSMÃO
A LIRAGLUTIDA NO TRATAMENTO DA OBESIDADE
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado como
requisito para nota na disciplina de TCC, necessária para a
graduação do curso de Farmácia da Faculdade Unida de
Campinas – FacUNICAMPS.
Orientação do Prof° Me. Stone de Sá.
GOIÂNIA – GO
2019/1
2
A LIRAGLUTIDA NO TRATAMENTO DA OBESIDADE
THE LIRAGLUTIDA IN THE TREATMENT OF OBESITY
MILENA DA SILVA SANTANA NERES1
PEDRO ANTÔNIO NETTO2
RODOLFO JORDÃO VITOR GUSMÃO3
STONE DE SÁ4
RESUMO A obesidade é realidade e acomete milhares de pessoas ao redor do mundo, sendo uma das principais doenças
crônicas, não transmissíveis, juntamente com essa mazela, surgem as novas alternativas a auxiliar no seu
tratamento, quando as pessoas buscam auxílio na terapêutica farmacológica para alcançar seus objetivos no
quesito obesidade, isso, sem deixar de lado as principais indicações tais como a reeducação alimentar juntamente
com a prática de exercícios físicos. A revisão bibliográfica tem desenvolvimento através da revisão da literatura
relacionada à obesidade e à liraglutida. O objetivo da empiria é abordar o uso de medicamento hipoglicemiante,
usado no tratamento da obesidade, a liraglutida. Esta droga é utilizada para o tratamento do diabetes mellitus tipo
2, e foi observado que pessoas que faziam uso dele tinham auxílio na perda de peso, fato explicado pelo
mecanismo de ação da droga, que consiste em retardar o esvaziamento gástrico, o que aumenta o efeito da
saciedade. Diante das considerações deste trabalho, torna-se fato indiscutível que a obesidade seja preocupante
problema de saúde pública. O paciente com esse diagnóstico ou patologia deve procurar tratamento para evitar
complicações futuras.
Palavras-chave: Obesidade. Liraglutida. Diabetes.
ABSTRACT
Obesity is a reality and afflicts thousands of people around the world, being one of the main chronic, non-
communicable diseases, along with this malaise, new alternatives come to aid in its treatment, when people seek
help in pharmacological therapy to reach their objectives in the obesity issue, this, without leaving aside the
main indications such as dietary reeducation along with the practice of physical exercises. The literature review
has developed through the review of the literature related to obesity and liraglutide. The goal of empiria is to
address the use of hypoglycemic medication, used in the treatment of obesity, liraglutide. This drug is used for
the treatment of type 2 diabetes mellitus, and it was observed that people who used it had help in weight loss, a
fact explained by the mechanism of action of the drug, which consists of delaying gastric emptying, which
increases the effect of satiety. Considering the considerations of this work, it becomes indisputable fact that
obesity is a worrying public health problem. The patient with this diagnosis or pathology should seek treatment
to avoid future complications.
Key words: Obesity. Liraglutide. Diabetes.
1 Discente do curso de Bacharelado em Farmácia - FacUNICAMPS; e-mail: [email protected]. 2 Discente do curso de Bacharelado em Farmácia Campinas - FacUNICAMPS; e-mail: [email protected]. 3 Discente do curso de Bacharelado em Farmácia - FacUNICAMPS; e-mail: [email protected]. 4 Orientador Doutorando em Inovação Farmacêutica - FacUNICAMPS; e-mail: [email protected].
FACULDADE UNIDA DE CAMPINAS – FacUNICAMPS
Recredenciada pela Portaria MEC nº 262 de 18/04/2016
Publicada no D.O.U. em 19/04/2016
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1. INTRODUÇÃO
A obesidade é um distúrbio, ou seja, doença de condições heterogêneas descendentes
de múltiplas causas (FRANCISCHI; PEREIRA; FREITAS, 2000), que está associado ao
acúmulo de tecido adiposo no indivíduo, podendo ser desencadeado por vários motivos, tais
como a pré-disposição genética, distúrbio emocional, sedentarismo e má alimentação
(MIALICH; AIELLO; SILVA, JORDÃO, 2018; OLIVEIRA et al., 2018). A obesidade já está
sendo considerada epidemia mundial, com crescimento significativo no decorrer de curto
espaço de tempo (MAIA et al., 2018), sendo considerado um dos maiores fatores de risco para
diversas patologias não transmissíveis, como exemplo a hipertensão, diabetes e dislipidemia
(SCORSATTO et al., 2018). De fato, a obesidade é comprovadamente um grave problema de
saúde, mas há outro motivo pelo qual as pessoas que possuem esse distúrbio procuram por
tratamento, uma questão que está em evidências nos tempos modernos, a estética corporal
(ALMEIDA et al., 2006). Muitas pessoas, buscando uma forma rápida e fácil de obter o
objetivo, muitas vezes influenciadas pela mídia “emagrecedora”, na busca do corpo perfeito,
acabam atraídas pelo tratamento farmacológico, nesse contexto, o tratamento não apresenta
resultados satisfatórios, muitas vezes o paciente consegue até ter a evolução no quadro, mas
sem mudança de hábitos ela regressa no seu estado, não aproveitando os recursos
disponibilizados na terapêutica farmacológica. (FARANCISCHI; PEREIRA; FREITAS,
2000).
Na busca pelo emagrecimento e intuito de chegar ao objetivo, pacientes deparam com
várias opções, dentre delas, o tratamento farmacológico, principalmente as drogas
“inovadoras”, por acreditarem ser a dinâmica eficaz, quando na realidade o que se observa são
os mais diversificados pacientes fazer uso inadequado de medicamentos sem
acompanhamento de profissional, mudando a vida e os hábitos (LIMA; XIMENES, 2015).
A Liraglutida é um medicamento eficaz no tratamento do diabetes, controla a
hiperglicemia com o mecanismo de induzir a secreção de insulina e ser antiglucagon. E foi
observado em pacientes usuários dessa droga, que tiveram uma ajuda na perca de peso, o que
pode ser explicado pelo mecanismo que retarda o esvaziamento gástrico, ajuda aumentar o
efeito de saciedade e inibe o apetite (PAJECKI et al., 2013). Consequentemente despertou sua
procura por pessoas não hiperglicêmicas intensionadas com a finalidade de perder peso. A
Liraglutida é um análogo sintético do hormônio GLP-1 (Glucagon - like peptide - 1),
hormônio excretado pelo sistema gastrointestinal (DONATH; BURCELI, 2013). O GLP-1 é
um hormônio que pertence à família das incretinas (LOPEZ et al., 2016), tendo como função
4
aumentar a liberação de insulina pelas células beta pancreáticas em casos de aumento da
glicemia, diminuir a quantidade de glucagon, com efeito sobre a saciedade ao retardar o
esvaziamento gástrico, o que ajuda diminuir o apetite (SANAME et al., 2015). Diante da
realidade esse artigo tem como finalidade discutir o efeito emagrecedor da Liraglutida.
2. METODOLOGIA
A presente pesquisa leva em conta a revisão bibliográfica, o desenvolvimento se dá
através da revisão de literatura relacionada à liraglutida, obesidade, diabetes, via das
incretinas e emagrecimento. Além disso, foram realizadas buscas nas bases de informações
Scielo, Google Acadêmico, Organização Mundial da Saúde, Anvisa e Nordisk. Os critérios de
inclusão adotaram artigos publicados em idiomas das línguas portuguesa, inglesa e espanhola
disponíveis na íntegra, gratuitamente, no período de 1992 a 2019.
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 A obesidade
A obesidade é uma doença que tem como peculiaridade o acúmulo de tecido adiposo,
ou seja, um acúmulo de gordura no indivíduo, sendo considerado problema crônico que
predispõe o desenvolvimento de outras enfermidades tais como diabetes, hipertensão,
dislipidemia, câncer (MELO, 2009). Além de causar essas patologias, a obesidade é
classificada como precursor de outros distúrbios não menos graves como a depressão,
dispneia, dificuldade de locomoção, reclusão social, afetando a rotina diária do indivíduo
(SALVE, 2006). A obesidade é classificada pelo Índice de Massa Corporal (IMC), que é
calculado pela divisão da massa corporal em quilogramas pelo quadrado da estatura óssea em
metros (ANJOS, 1992). Outro método adotado é o índice abdômen/quadril, medindo a
circunferência do abdômen/quadril que tem como função indicar a obesidade
central/abdominal ou visceral.
Formula: IMC = PESO (kg)/ALTURA (metros ao quadrado)
A tabela a seguir demonstra a classificação do peso do indivíduo de acordo com o cálculo
IMC.
5
Tabela 1:
FONTE: (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 1997)
A obesidade é classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um
problema de caráter mundial, tendo aumento expressivo nos últimos anos (DA SILVA; DA
SILVA, FRANCINIE; OYAMA, 2013)
A origem desse distúrbio pode ser apontada por vários motivos: sedentarismo,
comodismo que pode ser exemplificado pelo consumo dos alimentos chamados “prontos” ou
congelados, são ricos em gorduras e sódio, predisposição genética, fatores psicológicos tais
como o estresse, depressão, ansiedade e falta de exercícios regulares, alguns dos fatores que
colaboram para o aumento dessa patologia (BARBIERI; MELLO, 2012).
A obesidade não é vista como patologia heterogênica de múltiplas causas tão somente.
Há uma busca pela perda do excesso de peso, também associada a um padrão estético. Vale
ressaltar que muitas oportunidades à questão de saúde e bem-estar, vêm sendo colocados em
segundo plano e a questão visual, protagonista na busca pelo tratamento, ocasiona muitas das
vezes um tratamento inadequado para o paciente (DA SILVA; DA SILVA, FRANCINIE;
OYAMA, 2013).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 49% da população
brasileira tem sobrepeso, e 14,8% desses indivíduos alcançam níveis de obesidade avançados.
3.2. O Diabetes Mellitus
O diabetes mellitus (DM) é um conjunto de doenças metabólicas heterogêneas,
caracterizado por altas taxas de açúcar na corrente sanguínea considerada hiperglicemia, que
se manifesta por indicadores tais como poliúria, polidipsia, perda de peso - sem causa
aparente - e visão turva, podendo ser resultado da destruição das células beta pancreáticas,
falhas na secreção de insulina ou ação da insulina na célula. É classificado como um conjunto
de distúrbios metabólicos de origem variada que tem como consequência a hiperglicemia
6
permanente, tendo como resultado a alteração no metabolismo de carboidratos, proteínas e
lipídeos (INZUCCHI et al., 2010)
O DM é patologia classificada como crônica, com perspectivas de progressão, de
caráter não transmissível, que tem como peculiaridade a deficiência na produção de insulina
no pâncreas, ainda a deficiência na resposta celular ao hormônio insulina, já produzido, ou
seja, podendo ser uma deficiência na secreção de insulina ou ação do mesmo na célula
(INZUCCHI et al., 2010). O diabetes mellitus é a principal patologia metabólica que atinge a
humanidade (GRILLO; GORINI, 2007).
O pâncreas através das células beta pancreáticas, e responsável pela produção e
secreção da insulina, hormônio que tem como incumbência manter a homeostase de glicose
no organismo. A produção desse hormônio pode variar de acordo com o nível de glicose na
corrente sanguínea (CAVALHEIRA; ZECCHIN; SAAD, 2002). A insulina também tem
como função estimular a lipogênese (síntese de ácidos graxos e trigliceris no fígado), também
a síntese de ácidos nucléicos e inibir a degradação de proteínas (CAVALHEIRA; ZECCHIN;
SAAD, 2002).
Os principais tipos de DM são do tipo 1 e tipo 2, a liraglutida é usada para o
tratamento do DM tipo 2 (ANVISA, 2015). O DM tipo 1 está presente entre 5% a 10% dos
casos (GROSS; SILVEIRA; CAMARGO; AZEVEDO, 2002). A doença resulta da destruição
das células betas pancreáticas, trazendo como consequências a falta de insulina. Na maioria
dos casos atinge crianças e jovens enquanto patologia autoimune, quando o sistema ataca o
próprio organismo (NASCIMENTO et al., 2009).
O DM tipo 2 afeta a capacidade do organismo em transformar o açúcar presente no
sangue na energia, ocasionado pela diminuição da sensibilidade dos tecidos alvos à atividade
da insulina, hormônio responsável por introduzir a glicose no interior das células (RAMOS;
ARJONA, 2013). Esse mecanismo pode ser desencadeado por fatores tais como a
predisposição genética, ou seja, histórico familiar, sobrepeso ou obesidade, sedentarismo,
idade avançada - acima de 45 anos de idade (SILVA; LIMA, 2002). O diabetes mellitus tipo 2
é o tipo mais frequente, tendo incidência de 90% a 95% dos casos (GROSS; SILVEIRA;
CAMARGO; AZEVEDO, 2002).
Por ser uma patologia de caráter progressiva, o DM tipo 2 pode levar a uma série de
complicações, podendo ser de natureza macrovascular ou microvascular. As complicações do
tipo macrovasculares podem ser definidas em hipertensão, doença arterial coronariana,
doença arterial periférica e até um possível acidente vascular cerebral (AVC). Já as
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complicações de caráter microvascular podem ser definidas em nefropatia (problemas renais);
retinopatia (danos na retina) e neuropatia - danos nos nervos (SCHEFFEL et al., 2004).
Existem outros tipos de diabetes expostos na diabetes gestacional - consiste no
diabetes desenvolvido no período gestacional, geralmente, segundo ou terceiro trimestre de
gestação (MASSUCATTI; AMORIM; MAIOLI, 2012); diabetes latente autoimune (LADA)
sendo um tipo de diabetes bem próximo do diabetes tipo 1 - por ter relação com a destruição
das células beta pancreáticas (ALVES et al., 2016) e a do tipo diabetes mody - originado de
mutação genética (OLIVEIRA; FURUZAWA; REIS, 2002).
3.6. A busca pelo emagrecimento
Atualmente, é vasta e incessante a procura por um modelo desejável de “corpo
perfeito”. Várias pessoas sacrificam em busca de conquistar a aparência de “modelo” -
julgada pela mídia - a partir de um corpo magro, ao invés de buscar pela saúde (AZEVEDO,
2007). Portanto, contar com boa forma é, atualmente, preocupação que ultrapassa todos os
limites da sociedade. A boa aparência atravessa variadas idades, gêneros, até mesmo as
classes socioeconômicas (SILVA; SILVA; OYAMA, 2013).
Existem várias estratégias utilizadas na busca do corpo magro, jovem e belo, que não
acontece imediatamente, e, para que ocorra o emagrecimento saudável a prática de exercícios
físicos e reeducação alimentar são fatores primordiais nesse processo. Com a grande procura
dos conhecimentos científicos e tecnológicos nessas respectivas áreas, a participação humana
tem melhorado, e emerge com inúmeras possibilidades de ação sobre o corpo. A indicação e
realização dessas práticas envolve uma rotina, cada vez mais, compromisso rumo à conquista
do corpo ideal. As formas de reeducação alimentares são práticas apreendidas que exige um
controle contínuo do corpo e de suas necessidades orgânicas. Os mesmos são de importância
central para a identidade, justamente por ligarem os hábitos a aspectos da aparência visível
que inferem na forma do corpo, quando não há uma resposta satisfatória as pessoas buscam
métodos tais como procedimentos cirúrgicos, o mais procurado, as medicações - em diversos
casos sem orientação médica (SANTOS, 2007).
Com o aumento frequente no uso de medicamentos para emagrecer, as pessoas não
analisam possíveis efeitos colaterais, tornado última opção de escolha, mas sim sem controle
numa procura cujo resultado seja mais rápido e fácil, portanto, sem se atentar para a
orientação que é de grande importância (SILVA; SILVA; OYAMA, 2013).
8
As várias tentativas na manutenção da perda de peso e as dietas indiscriminadas, sem
orientação profissional. Como resultados dessas consecutivas tratativas, sem discrição, a
redução de peso na fase inicial, nem sempre satisfatória ou de duração prolongada, logo, fica
exposta a satisfação quanto ao corpo, no corpo, o que induz o indivíduo os mais
diversificados métodos utilizados para emagrecer, e, por serem multifacetados, podem
apresentar reação de dependência, com resultados pouco mais satisfatórios. Isso causa o
aumento no investimento na indústria do emagrecimento que abrange os chás, shakes, até
mesmo as medicações as quais deveriam ser uma última escolha por parte do indivíduo
(CARVALHO; VASCONCELOS; CARVALHO, 2015).
Atualmente, há no mercado diversos medicamentos para perda de peso, a escolha por
estes medicamentos deveria ser a última opção, devido aos resultados insatisfatórios, pessoas
arriscam a saúde ao adotar o método. Entre os mais utilizados a prevalência na utilização de
medicamentos como a Sibutramina - um dos mais utilizados -, pois ajuda a diminuir o apetite,
e tem efeito passageiro. Sua vantagem é a diminuição do apetite, podendo provocar efeitos
colaterais, o que faz aumentar o risco de ataque cardíaco; outro, o Orlistate - medicamento
utilizado na obesidade por ser potente inibidor seletivo e reversível da lipase gástrica e
pancreática. Sua principal ação é a redução da absorção de gordura encontrada nos alimentos
eliminada pelas fezes; a Fluoxetina - medicamento antidepressivo cujos efeitos colaterais
aparecem na perda de peso, por exemplo, que deve ser utilizado por indicação médica; e a
Liraglutida - fármaco injetável que reduz o apetite podendo causar uma redução, de até 10%
do peso total, o que acontece quando aliado à dieta saudável e execução de atividades físicas
(SANTOS; SILVA; MODESTO, 2018).
Quando o medicamento passa a ser utilizado com finalidade oposta àquela para a qual
foi legalizado (por órgão regulatório no país) é identificado como off label, considerando seu
uso na indicação que difere ao descrito na bula, porém não é ilegal a prescrição off label - não
sendo permitida ao fabricante a promoção do produto. (PAULA et al., 2010). Na busca pelo
emagrecimento a liraglutida exemplifica a utilização de um off label, sendo que a mesma foi
projetada para o tratamento do diabetes mellitus tipo 2, porém, provoca efeito de saciedade o
que ajuda no emagrecimento. Dessa forma pessoas que não são portadoras do diabetes
utilizam o fármaco sem levar em consideração os efeitos adversos da utilização
indiscriminada de medicamentos (ANDREANI et al., 2009).
9
3.6. A via das incretinas
O intestino, além de ser um órgão responsável pela digestão e absorção dos alimentos,
também é responsável pela produção de hormônios conhecidos como incretinas, que têm o
papel de potencializar a secreção da insulina. Com isso elas auxiliam a baixar as taxas de
glicose no sangue, principalmente, após as refeições, quando esses níveis tendem a aumentar
(BRITO et al, 2014).
A existência de incretinas foi postulada na década de 1930, mas somente por volta dos
anos 1960 foram descobertas como hormônio insulinotrópico (capaz de estimular a ação e
secreção da insulina). Em 1986, pesquisadores obcecaram que essas substâncias eram
secretadas no trato gastrointestinal, devido à ingestão de grande quantidade de nutrientes,
aumentando a secreção de insulina. Estudos relatam que, após a ingestão oral de glicose, 75%
da sua absorção era devido à secreção de incretinas (BRITO et al, 2014).
As incretinas são hormônios secretados pelas células endócrinas que se localizam no
epitélio do intestino delgado, possuem dois principais hormônios que são o GLP-1 (peptídeo-
1 tipo glucagon) e o GIP (peptídeo insulinotrópico dependente de glicose). Apesar das
incretinas serem secretadas logo em seguida ao consumo de nutrientes as alimentações com
maior abundância em carboidratos e lipídios estimulam, com maior potencial, a secreção da
GIP. As incretinas têm papel essencial na projeção da resposta das ilhotas de Langerhans e
aumentam a liberação de insulina - por via das células beta pancreáticas, posteriores do
aumento dos níveis de glicemia seguido de uma ingestão de alimentos (SOUZA, 2012).
As incretinas, além de estimular a liberação de insulina e a proliferação de células
beta, demonstram outros efeitos, exemplo o GLP-1 secretado das células L endócrinas, que
ficam no íleo distal e no cólon, que também podem ser encontradas no intestino delgado. O
GLP no sistema nervoso central é responsável em regular o apetite, atrasando o esvaziamento
gástrico, distendendo o estômago, consequentemente provocando a sensação de saciedade, o
que contribui para a redução do peso corporal em pessoas obesas, diabéticas e saudáveis
(PEREIRA, 2010).
O GLP-1 - peptídeo de 30 aminoácidos (Figura 1) é considerado a principal incretina e
tem ação central nas ilhotas pancreáticas, células beta (promovendo a síntese de insulina) e
nas células alfa (cancelando a secreção de glucagon). Para isso ocorrer depende da glicemia,
para que não haja hipoglicemia (GABBAY, 2008).
10
Figura 1:
FONTE: (GABBAY, 2008) Acesso em 21/03/2019, às 21h27.
Além do GLP-1, o poli peptídeo inibitório gástrico (GIP) tem como efeito aumentar o
nível de glicemia, estimular a secreção de insulina. O receptor do GIP faz parte dos receptores
que ficam juntos à proteína G, se localiza espalhado nos órgãos periféricos e sistema nervoso
central (SNC). Algumas evidências sugerem que o GIP aumenta a reprodução de genes pró-
insulina, considerando um crescente das células beta do pâncreas. Esse efeito destaca a
capacidade de inibir a secreção gástrica. Pacientes com diabetes mellitus tipo 2 têm a
concentração plasmática de GIP normal ou elevada, seu efeito insulinotrópico não é
suficiente, mesmo em concentrações farmacológicas, por isso, para manter os níveis
glicêmicos próximos à normalidade são induzidos os peptídeos GIP e GLP-1, com isso, a
melhora da função do GLP-1, característica de miméticos da incretinas, exemplo da função da
liraglutida (FIGUEIREDO, 2009).
3.7. A liraglutida
A liraglutida é um novo fármaco no tratamento do diabetes mellitus tipo 2, análogo
sintético do GLP-1, que tem diversas ações para regular a glicose simulando à ação do GLP-1
dentro da célula. Ela oculta a glicemia pós-prandial, diminui a glicemia de jejum, eleva a
primeira fase da secreção de insulina após as alimentações e livra a produção pós-prandial de
glucagon (BRITO et al, 2014).
A liraglutida promove uma elevação da saciedade, portanto, diminui a ingestão de
alimentos por dois mecanismos, ou seja, tem ação sobre o centro de saciedade no cérebro
(aumento da concentração pós-prandial de leptina) e desacelera o esvaziamento do estômago.
Nos usuários diabéticos em que ocorre a hiperglicemia, a liraglutida estimula o pâncreas a
11
liberar insulina. Estes mecanismos provêm na eliminação do peso corporal, provocando
reação desejada em vários pacientes obesos (MORANTE; GALENDE, 2016).
O uso da liraglutida é realizado, uma vez ao dia, por via subcutânea e tem como
resultado a liberação de insulina de forma dependente da glicose, cessando a secreção de
glucagon, o que atrasa o esvaziamento gástrico. A concentração no plasma, em nível máximo,
é obtida, em média, entre 10 a 14 horas após sua administração. Devido ao tamanho
molecular sua absorção é atrasada em relação ao hormônio nativo (MORANTE; GALENDE,
2016; SANTOS; SILVA; MODESTO, 2019).
A ação de emagrecimento da liraglutida é uma combinação de efeitos sobre o SNC e o
TGI. O receptor de GLP-1 se encontra em variadas áreas do cérebro que regulam o apetite,
incluindo o hipotálamo. O GLP-1 é liberado a partir de células G no intestino, que pode
reduzir o apetite através dos nervos aferentes sensoriais, sinalizando o cérebro a sensação de
saciedade. Ela é 97% homóloga ao hormônio endógeno de GLP-1, com as substituições feitas
na posição 34 (substitui a lisina por arginina) e um lipofílico (Figura 2). Com os avanços
crescentes no tratamento da obesidade, há aprovação de novos métodos de tratamento, os
quais estão se tornando cada vez mais complexos. Sempre é recomendada a procura ao
profissional no tratamento específico ao paciente, assim, analisar fatores tais como IMC,
presença de outras morbidades e preferências do mesmo (NUFFER; TRUJILLO, 2015).
Figura 2:
FONTE: (GABBAY, 2008) Acesso em 21/03/2019, às 21h27.
12
3.8. Alguns mecanismos responsáveis pela sensação de saciedade
Um dos efeitos da liraglutida tem ação sobre a saciedade, processo que se inicia
através do hormônio precursor da fome, a grelina, conhecido por ser o estimulador do apetite.
Esse que, por vez, é formado tanto no estômago e intestino e estimula, no cérebro, o sinal da
fome. Os níveis deste hormônio acham-se elevados antes do consumo de alimentos, o que
gera, dessa forma, o instinto da fome. Porém, após as refeições, seu nível declina, proporciona
senso de saciedade. Esse processo compreende a fome e a saciedade que ocorrem na estrutura
cerebral do hipotálamo, tendo como diferença a região na qual acontece o estímulo. A fome
ocorre no hipotálamo lateral, já a saciedade, no
hipotálamo ventromedial (MORANTE; GALENDE, 2016; JÚNIOR et al., 2012;
LANDEIRO; QUARANTINI, 2011).
O modo pelo qual a saciedade é obtida envolve vários estímulos, um deles,
desencadeado pelo estômago, causando o alongamento da sua parede devido ao acúmulo
dos alimentos ingeridos. Outro estímulo ocorre por meio do hormônio intitulado indutor da
saciedade, a colecistocinina, produzida no intestino e ofertada na corrente sanguínea quando
alimentos ricos em proteínas e gorduras deixam o estômago e atingem o intestino, gerando o
indício de saciedade. Tendo em vista que uma das formas de se alcançar a saciedade é ingerir
alimentos, aquilo que irá controlar essa quantidade ingerida é a leptina. (PAPINI-BERTO;
BURINI, 2001).
O hormônio do sistema endócrino, leptina, possui como algumas de suas funções a
quantificação de gordura corporal e a interrupção da ingestão alimentar. É gerado em vários
órgãos, tais como a placenta, o estômago, porém em pequenas quantidades. Sua maior
produção é no tecido adiposo, local de estoque energético do corpo. Logo após ser produzida,
a leptina vai para a corrente sanguínea e chega ao cérebro, que gera um sinal de que os
nutrientes ingeridos já têm seu estoque suficiente. Por isso existe a necessidade deste
hormônio ser controlado, para haver consequentemente - também - o controle do consumo de
alimentos. E o responsável por receber, processar e transmitir esses sinais que regulam a
fome, saciedade, ingestão de alimentos, os graus de nutrientes e os hormônios é o hipotálamo.
Como mostra a Figura 3 (NEGRÃO; LICINIO, 2000; RIBEIRO et al., 2006).
13
Figura 3. Mecanismos responsáveis pela sensação da saciedade.
FONTE: (CONTE; CAMPOS, 2014); Acesso em 25/02/2019, às 22h.
3.9 O USO DA LIRAGLUTIDA COMO FÁRMACO PARA EMAGRECIMENTO
A liraglutida é a medicação validada no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), em 2011, para o uso exclusivo na terapia do Diabetes Mellitus tipo
2, quando o tratamento com outros antidiabéticos não promovem o equilíbrio glicêmico
satisfatório, sem dispor de qualquer parecer oficial que comprovasse sua atuação na redução
de peso. Porém, ocorreu-se o que se chama de uso off label, quando houve resultados
positivos na sua utilização como agente emagrecedor, mesmo não sendo essa a indicação
contida na bula (ANVISA, 2011; BRITO, 2012; BLACKMAN et al., 2016).
Com isso, vários estudos foram realizados no intuito de comprovar a segurança e
eficácia do efeito da liraglutida na redução de peso, cinco deles descritos a seguir. O primeiro
estudo, realizado na Europa, utilizou a liraglutida, placebo ou orlistat durando cerca de 20
semanas, quando 564 pessoas obesas - sem diabetes - foram submetidas a receber doses
14
da liraglutida, também acima da utilizada no tratamento da DM2. Ocorre que as pessoas que
receberam a dose (3,0 mg de liraglutida) tiveram 76% de perda no peso, enquanto os que
usaram orlistat alcançaram 44%. Além de diminuir hemoglobina glicada, glicemia de jejum e
pressão arterial, observou-se também a melhora no bem-estar, tanto na área física como na
autoestima (FARIA et al., 2010; ASTRUP et al., 2009).
Analisando esse estudo, os indivíduos que receberam doses de 1.2, 1.8, 2.4, e 3.0mg
de liraglutida, por dia, obtiveram perda de peso respectivamente de 4.8, 5.5, 6.3, e 7.2kg.
Aqueles tratados com orlistat 120mg, três vezes ao dia, perderam 4kg. E com placebo 2,8kg.
Percebe-se que o efeito redutor de peso que a liraglutida proporciona é semelhante ao de
outros fármacos, por exemplo, a anfepramona , conhecida como dietilpropriona, um
anorexígeno. Ela age estimulando a secreção de catecolaminas, quando o nível aumenta
propendem a eliminar o apetite e a fome. A sibutramina atua inibindo a recaptação de
serotonina e noradrenalina, levando à saciedade, diminuindo a ingestão de alimentos. Já
o orlistat age de forma reversível sobre a ação da lipase gastrintestinal, provoca inibição na
absorção de lipídios. E o topiramato, aprovado para utilização como antiepilético, revelou-se
com atividade promissora na perda de peso. Todos esses fármacos podem gerar perda de peso
corporal, a anfepromona de 3% a 8%, sibutramina de 8,9Kg, orlistat 8,76kg e topiramato de
5% a 6,3% (FARIA et al., 2010; MARTINS, 2013).
O segundo estudo foi realizado em 27 países, com 3.731 participantes obesos ou acima
do peso, com duração de 56 a 68 semanas dependendo do seu índice de massa corporal, sendo
desses, 2.254 pré-diabéticos com tratamento de 160 semanas. Utilizou-se liraglutida 3mg ou
placebo, uma vez ao dia, onde a liraglutida favoreceu uma perde de peso >10% no final da 50ª
semana e de forma mais significativa no final da semana de número 160, comparando-se com
o placebo. A liraglutida mostrou-se eficiente em reduzir o peso corporal, reverter o quadro
de pré-diabete e o risco de indivíduos pré-diabéticos desenvolverem diabetes tipo 2 (LE
ROUX et al., 2017; PI-SUNYER et al., 2015).
No terceiro estudo, feito em nove países e com duração de 56 semanas, participaram
846 pessoas com obesidades ou sobrepeso, além de portadores do diabetes mellitus tipo 2. Os
mesmos receberam liraglutida de 1.8mg, 3.0mg ou placebo, uma vez ao dia, associados ao seu
tratamento com antidiabéticos, exercícios físicos e dieta. A perda de peso alcançada ao final
dessas 56 semanas foi de 6.5kg na liraglutida - 1.8 mg; 8.8 kg na liraglutida; 3.0mg e 3.0kg -
com placebo. Sendo (DAVIES et al., 2015).
Já o quarto estudo durou 32 semanas, com pessoas obesas não diabéticas e eventos de
Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), algo diretamente ligado a pessoas com
15
obesidade. Administrou-se liraglutida 3,0mg ou placebo, associado a exercícios físicos e
dieta. No término das 32 semanas, os resultados foram que, a liraglutida 3,0mg além de
proporcionar perda de peso, maior que o placebo (-5,7% vs –1,6%), também reduziu os
índices de apnéia-hipopnéia, anteriormente de (15 a 30) eventos por hora, dependendo do seu
grau de gravidade, para (–12,2) eventos por hora. Confirmando que a redução de peso ajuda
na melhora dos índices de AOS (BLACKMAN et al., 2016).
O quinto e último estudo, realizado na América do Norte, durante 56 semanas, com
422 participantes obesos, sem diabetes, possuindo hipertensão ou dislipidemia, no início,
trouxe pessoas as quais passaram 12 semanas fazendo exercício físico e baixa ingestão
calórica, que perderam 6,0% de peso. Ao final dessas 12 semanas,
receberam liraglutida 3,0mg ou placebo, uma vez ao dia, durante 56 semanas, quando foi
observado a redução a mais de 6,2% com liraglutida e com placebo 0,2%. Concluindo que
a liraglutida, além de manter a perda de peso alcançada através da dieta e exercício, também
melhorou os fatores de riscos cardiovasculares, induziu maior perda de peso (WADDEN et
al., 2013).
Após esses e todos os outros testes feitos, no ano de 2016, o laboratório
Novo Nordisk empresa de saúde global com 90 anos de inovações e liderança no tratamento
do diabetes, lançou no mercado o fármaco liraglutida específico para controle crônico do
peso, utilizando doses a partir da quarta semana de 3,0mg (Anvisa, 2016; MARTINS, 2013).
Todavia por ser uma medicação relativamente nova, onde as informações sobre sua
segurança e eficácia encontram-se recém-chegadas no mercado, suas reações adversas
provocam preocupação, sendo as náuseas, vômitos, diarreia, cefaleia, frequência cardíaca
aumentada e gastrite, as chamadas temporárias ou comuns e aquelas consideradas incomuns,
raras ou muito raras tais como a pancreatite, distúrbio da tireoide, desidratação e insuficiência
renal (MARTINS, 2013).
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante disso pode-se concluir que, a liraglutida possuía indicação inicial para o
tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2, porém, aconteceu que, no ano de 2016 após vários
estudos, uma nova dosagem deste mesmo fármaco deu origem a novo medicamento chamado
Saxenda®. Este foi aprovado e lançado no mercado, porém, para o uso na redução e controle
de peso em pessoas obesas ou com sobrepeso, sempre associada a uma dieta hipocalórica e
exercício físico.
16
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