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FACULDADES ICESP/PROMOVE DE BRASÍLIA
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM
JORNALISMO
AMANDA MACIEL DA SILVA
RENATA SOUSA RODRIGUES
PROGRAMA DE RÁDIO MAIS ESPORTES
BRASÍLIA
DEZEMBRO DE 2015
FACULDADES ICESP/PROMOVE DE BRASÍLIA
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM
JORNALISMO
AMANDA MACIEL DA SILVA
RENATA SOUSA RODRIGUES
PROGRAMA DE RÁDIO MAIS ESPORTES
Relatório técnico do programa de Rádio Mais
Esportes, trabalho de conclusão do curso de
Comunicação Social com habilitação em jornalismo, das faculdades ICESP/Promove de
Brasília, desenvolvido sob orientação da
professora Ana Maria Fleury Seidl Pinheiro.
BRASÍLIA
DEZEMBRO DE 2015
PROPRIEDADE INTELECTUAL
CESSÃO DE DIREITOS
AUTORES: Amanda Maciel da Silva e Renata Sousa Rodrigues
TÍTULO DO TRABALHO: PROGRAMA DE RÁDIO MAIS ESPORTES SOBRE
O CENTRO OLÍMPICO DA CIDADE DE SANTA MARIA NO DF.
GRAU/ANO:
É concedida às Faculdades ICESP/Promove de Brasília permissão para reproduzir
cópias deste trabalho acadêmico de conclusão de curso ou emprestar tais cópias
somente para propostos acadêmicos e científicos.
Aos autores reservam-se outros direitos de publicação.
________________________________________
Amanda Maciel da Silva
e-mal: [email protected]
_________________________________________
Renata Sousa Rodrigues
e-mail: [email protected]
PROGRAMA DE RÁDIO MAIS ESPORTES
Memorial descritivo apresentado como trabalho de conclusão do curso de Jornalismo, das
Faculdades Icesp/Promove de Brasília.
Aprovado em /12/2015 por:
_________________________________________ Orientadora Professora Especialista Ana Maria Fleury Seidl Pinheiro
Faculdades Icesp/Promove de Brasília
_________________________________________ Avaliador (a) Prof. Dr. Dácio Renault
Faculdades Icesp/Promove de Brasília
_________________________________________
Avaliador (a) Prof. Esp. Romualdo de Souza
Faculdades Icesp/Promove de Brasília
“Se queres ser feliz amanhã, tenta hoje mesmo”.
Liang Tzu
“A persistência é o caminho do êxito”.
Charles Chaplin
RESUMO
Mais Esportes é um programa de rádio para a Faculdade Icesp/ Promove de
Brasília- Unidade Guará, com o objetivo de promover a informação e integração da
comunidade. O rádio proporciona interatividade, velocidade e informação.
O programa é semanal, com objetivo de promover entretenimento e
informações atualizadas voltadas ao esporte, com divulgações de notícias esportivas que
incentivam os jovens à prática de esportes, com participação de profissionais da área para
esclarecimentos de dúvidas.
Palavras-chave: comunicação, esporte, veículo, rádio e comunidade.
ABSTRACT
More Sports is a radio program for the Faculty ICESP / Promotes
Brasília Unit Guará, in order to promote information and community integration. The
radio offers interactivity, speed and information.
The program is weekly, in order to promote entertainment and
current information focused on sports, with sports news disclosures that encourages
young people to practice sports, with participation of professionals for clarification of
doubts.
Keywords: communication, sports, vehicle, radio, community.
Agradecimento
A minha família pelo apoio necessário, sem eles não conseguiria chegar até aqui,
meus amigos de estrada, aos professores e mestres em que confiaram no meu potencial.
Amanda Maciel da Silva
A Deus, a minha Mãe que acreditou em mim desde o primeiro momento que escolhi
o curso, minha família, amigos, professores e todas as pessoas envolvidas nesse projeto.
Renata Sousa Rodrigues
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------10
1.1 JUSTIFICATIVA ------------------------------------------------------------------------------11
2. OBJETIVOS -----------------------------------------------------------------------------------------11
2.1 OBJETIVOS GERAIS-------------------------------------------------------------------------11
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ---------------------------------------------------------------12
3. HISTÓRIA DO RÁDIO NO MUNDO----------------------------------------------------------12
3.1 HISTÓRIA DO RÁDIO NO BRASIL------------------------------------------------------13
4. O RÁDIO E A INTERNET-----------------------------------------------------------------------16
4.1 CENTRO OLÍMPICO-------- -----------------------------------------------------------------16
5. JORNALISMO ESPORTIVO -------------------------------------------------------------------17
5.1 PRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------19
5.2 REPÓRTER -------------------------------------------------------------------------------------21
5.3 ENTRETENIMENTO ------------------------------------------------------------------------ 22
6. PRODUTO -------------------------------------------------------------------------------------------23
7. METODOLOGIA-----------------------------------------------------------------------------------24
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ---------------------------------------------------------------------25
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS----------------------------------------------------------26
10. SITES PESQUISADOS---------------------------------------------------------------------------27
11. APÊNDICE -----------------------------------------------------------------------------------------28
12. ENTREVISTA--------------------------------------------------------------------------------------29
13. ANEXO----------------------------------------------------------------------------------------------34
10
1. Introdução
O presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem como propósito o
desenvolvimento e produção de um produto – um programa de rádio.
Mais Esportes é um programa de comunicação atual e dinâmico,que permite uma
integração com o público interessado em esportes. A participação de alunos da rede de
ensino público e privado, do nível fundamental, médio e superior em projetos esportivos e
que se estende aos demais interessados, como pessoas que gostam e praticam atividades
físicas, professores e estudantes.
O rádio como um meio de comunicação foi escolhido para ser o veículo do
programa, pois através do mesmo, podemos passar informações para os ouvintes e fazer
com que o mesmo aborde assuntos diversos para moradores de Brasília e entorno.
“O rádio foi o primeiro dos meios de comunicação de
massa, que deu imediatismo à notícia, graças à
possibilidade de divulgar os fatos no exato momento em
que eles ocorrem. Permitiu que o homem se sentisse
participante de um mundo muito mais amplo do que
aquele que estava ao alcance de seus órgãos sensoriais:
Mediante uma “ ampliação” da capacidade de ouvir,
tornou se possível saber o que está acontecendo em
qualquer lugar.” ( ORTRIWANO,1985, pag.84).
O programa piloto apresenta entrevistas com alunos do Centro Olímpico da cidade
de Santa Maria, que relatam suas experiências com o esporte e quais são os benefícios de
cada atividade escolhida. Também apresenta uma entrevista especial com o coordenador
pedagógico do Centro Olímpico Hélio Dombroski; que explica a importância do esporte
para a criança e o envolvimento da família através desta prática.
A motivação do trabalho vem da falta de informação sobre esportes na cidade, em
destaque no rádio, o que é oferecido por meio deste programa para alunos e para
praticantes do esporte e bem-estar.
11
O respectivo trabalho apresenta notícias ligadas ao esporte, saúde e atividades
esportivas, com intuito de obter uma valorização adequada para atletas que sonham com
um futuro na área do esporte e também para aqueles que buscam uma vida saudável.
1.1 Justificativa
O rádio é um veículo de comunicação que está presente no cotidiano, em casa, no
trabalho, no automóvel, no lazer. É capaz de atingir diversos públicos com programações
diferentes. A cada dez pessoas, nove escutam rádio, portanto, com ele será possível
transmitir a importância da prática de esporte e incentivar pessoas para uma vida mais
saudável por meio deste programa de rádio.
“A política de esportes deveria ter a força necessária
para formação de talentos, que tenha início desde a
educação física da escola até continuar em projetos
prioritários e que não sejam somente de ocasião.”
(BARBEIRO, RANGEL, 2006, p.121)
.
2.Objetivos
2.1 Objetivos gerais
Desenvolver um programa de rádio sobre o Centro Olímpico de Santa Maria,
informando sobre as modalidades esportivas e atividades físicas oferecidas.
2.2 Objetivos específicos
- Entrevistar estudantes que praticam esportes no Centro Olímpico e sonham
com um futuro melhor por meio desta prática.
- Incentivar a participação da comunidade na prática dos esportes.
- Informar ao aluno de Santa Maria como efetuar a inscrição no Centro Olímpico.
- Disponibilizar reportagens jornalísticas relacionadas aos esportes.
12
3.0 História do Rádio no mundo
Em 1864, foi comprovada a existência das ondas eletromagnéticas no ar, pelo
físico escocês Clerk Maxwell, sua demonstração foi no campo teórico e ainda não no
experimental. O que ocorreu em 1887, no campo experimental, pelo físico alemão
Heinrich Ruddoolf Hertz, baseada na teoria de Maxwell foram chamadas “ondas
hertzianas”. A partir da existência das ondas eletromagnéticas, estes cientistas tiveram a
intenção de transmitir sinais a distância.
“O jovem alemão era Heinrich Rudolf Hertz, que ganhou fama e entrou
para a Universidade de Berlim. Realizou-se pois o sonho de Maxwell.
As ondas descobertas foram chamadas “ondas hertzianas” em
homenagem a seu descobridor.Hertz depois verificou que essas ondas
viajavam com a mesma velocidade da luz: trezentos mil quilômetros por
segundo”. (TAVARES, 1999 p. 19).
Pode-se afirmar, é senso comum, que a invenção do rádio foi atribuída ao físico
italiano e empreendedor Guglielmo Marconi. No ano de 1895, ele se dedicou aos estudos
para avançar nas pesquisas de Hertz, e após dois anos, pode descobrir que era possível a
transmissão de sinais à distância com antenas, sem fios, porque até então, só era possível
por meio do telégrafo criado em 1837 por Samuel Morse. O italiano tinha uma empresa
que detinha patentes sobre vários inventos e o seu mérito era aprimorá-los, com o rádio
foi assim. Houve vários experimentos na casa de campo do pai de Marconi, com
rudimentares aparelhos, que resultaram em impulsos elétricos, atingindo mais de um
quilômetro. Ele concluiu que quanto mais subia a antena, maior distância o som
alcançava.
“Ele teve o mérito de reunir os conhecimentos obtidos no campo da
radioeletricidade, utilizando-os para construir um aparelho que pudesse
controlar aqueles sinais propagados pelo espaço. Naquele mesmo ano,
ele obteve em Londres, Inglaterra, a patente do seu invento.”
(TAVARES, 1999 p. 20).
13
Marconi já conseguia obter comunicação com os navios afastados da costa, assim,
o seu invento recebeu o nome de radiotelegrafia, ou seja, telégrafo sem fio, que gerou
grande repercussão no mundo inteiro. O invento de Marconi passou a ser utilizado não só
pelos navios, mas também pelos jornalistas.
Em 1898 foi feita a cobertura da prova esportiva das regatas de Kingston, por
radiotelegrafia pelo jornal Daily Express. As ondas eletromagnéticas puderam atravessar
o Atlântico, Marconi aperfeiçoou seu invento e no início do século XX criou um emissor
que produzia uma onda regular contínua. Ele teve a possibilidade de efetuar a
transmissão da voz humana a distância, mesmo de forma precária.
“No decorrer daquela importante prova esportiva, as notícias iam sendo
redigidas e enviadas em código Morse e eram captadas pela estação receptora
instalada em Kingston, a qual as transmitia, por telefone, para redação do
jornal, em Dublin. Aquela experiência obteve o maior êxito e serviu para
chamar a atenção do mundo todo, para as possibilidades comerciais do
telégrafo sem fio. Era a radiodifusão que começa a dar os seus primeiros
passos.” (TAVARES, 1999 p. 20 e 21).
3.1 História do rádio no Brasil
No Brasil, depois de um longo tempo sem reconhecimento, atualmente estudiosos
da área destacam o Padre Roberto Landell de Moura, nascido em Porto Alegre, Rio
Grande do Sul, em 21 de janeiro de 1861. As primeiras experiências realizadas no Brasil
de radiodifusão foram em 1892, três anos antes do surgimento do físico italiano
Guglielmo Marconi. No interior de Campinas, o Padre Roberto Landell de Moura utilizou
uma válvula amplificadora, de sua própria invenção e fabricação, com três eletrodos, para
emitir e receber a palavra humana através do espaço.
Repetiu essa experiência por mais dois anos, antes do aparecimento de Marconi na
capital de São Paulo. A nova demonstração foi feita numa distância de oito quilômetros
em linha reta, do alto da Avenida Paulista para o alto de Santana.
14
“Mas, afinal de contas – a essa altura insistirão os leitores com justificada
curiosidade –, quando se dirá quem foi esse tão louvado e ilustre desconhecido
Padre Roberto Landell de Moura? Como era ele? Onde nasceu? Onde estudou?
Como viveu e de que maneira morreu? E, sobretudo, o que restou de todos os
seus propalados inventos?” (TAVARES, 1999 p. 22).
Na companhia de seu irmão, o Padre Landell de Moura seguiu para Roma, Itália,
onde desenvolveu seus estudos religiosos e na área de ciências químicas e físicas, na
Universidade Gregoriana de Roma. Na capital, o jovem concebeu suas primeiras ideias
sobre a unidade das forças físicas e a harmonia do universo.
Em novembro de 1886 foi ordenado a sacerdote na Europa, no mesmo ano em que
voltou para o Brasil e iniciou seu trabalho religioso na cidade do Rio de Janeiro. Landell
de Moura dedicou-se ao ministério sacerdotal e aos estudos científicos, quando realizava
as primeiras experiências de radiodifusão no mundo, feitas na cidade campineira.
“Em 1896, Marconi patenteou seu telégrafo na Inglaterra. Um aparelho que
permitia a transmissão de mensagens telegráficas a distância, sem a utilização
de fios. Era a radiotelegrafia. Quatro anos depois, em 1900, o governo
brasileiro concedeu ao Padre Roberto Landell de Moura, a patente de número
3.279. para “ um aparelho apropriado à transmissão da palavra distância, com
ou sem fios, através do espaço, da terra e da água “ . (TAVARES, 1999 p. 22)
Sempre viajando e carregando seus misteriosos pacotes e embrulhos, o padre
realizava o seu trabalho de evangelização, montava o seu laboratório e dava continuidade
aos seus inventos. A própria Diocese (Bispo Dom Duarte Leopoldo e Silva) não
concordava com suas teorias e o chamavam de impostor, bruxo, louco, o considerando
como praticante de candomblé ou espiritismo.
“Uma tarde, ao regressar de uma visita a um moribundo, a quem fora ministrar
a extrema-unção, encontrou a porta de sua casa arrombada e seu pequeno
laboratório totalmente incendiado e destruído... – Máquinas infernais!” –
diziam os vândalos enfurecidos, destruindo todos os aparelhos, válvulas,
ferramentas e até os seus utensílios e suas anotações pessoais. “Não sobrou
nada, a não ser um monte de cinzas e uns pedaços de fios retorcidos, totalmente
inutilizados.”
(TAVARES, 1999 p. 25).
15
Ele aperfeiçoou seus conhecimentos, grandes descobertas, recebeu patentes, foi
obrigado a construir um modelo de cada um dos seus equipamentos, cumpriu todas as
formalidades nos Estados Unidos da América.
Regressando ao Brasil em 1905, o padre pretendia doar os seus inventos e patentes
ao governo brasileiro, mas não obteve sucesso. O então presidente da República,
Francisco de Paula Rodrigues Alves, enviou um de seus assessores para saber sobre o
padre, mas o enviado ficou assombrado com o entusiasmo de Landell de Moura,
afirmando logo após o encontro com o padre que ele era um maluco por acreditar que, em
alguns anos o homem, através da ciência, estaria se comunicando com outros mundos e
outros planetas. Logo após a informação passada pelo seu enviado ao presidente, o padre
recebeu um telegrama da Presidência afirmando não poder atender ao seu pedido, que
solicitava dois navios da esquadra brasileira para uma demonstração pública dos seus
inventos.
“No dia seguinte, um telegrama gentil da Presidência da República informava
ao Padre Roberto Landell de Moura, lamentavelmente, não ser possível no
momento atender a seu pedido para utilizar dois navios da esquadra brasileira
para demonstração dos seus invento; Landell de Moura deveria aguardar uma
nova oportunidade...
Houvesse o Presidente da República, Dr. Francisco de Paula Rodrigues Alves,
atendido ao desejo do Padre Roberto Landell de Moura, um navio da esquadra
brasileira ancorado na Baía da Guanabara e outro em alto mar – bem longe,
como o padre queria –a permutarem, pela primeira vez, mensagens pelo rádio,
que orgulho, que glória para o Brasil.” (TAVARES, 1999, p. 37).
Em Abril de 1928, o Padre se encontrava muito doente e, em Julho daquele mesmo
ano, o Monsenhor Roberto Landell de Moura morreu anonimamente aos 67 anos de
idade, em um quarto em Porto Alegre, rodeado de alguns amigos e poucos parentes. O
Padre que foi tido como lunático por prever que “transmissões poderiam ser feitas por
intermédio de um facho luminoso”, anos mais tarde isso foi comprovamod por meio do
funcionamento de sistemas de comunicação por raio laser.
16
Se o Presidente da República, Francisco de Paula Rodrigues Alves tivesse
atendido a petição do Padre Roberto Landell de Moura, o Brasil carregaria essa glória,
essa conquista.
4.0 O Rádio e a internet
A internet é um meio de comunicação que conecta várias partes do mundo com
apenas um simples click, surge assim a possibilidade do desenvolvimento da velocidade e
interatividade com o rádio, onde a internet fez com que o mesmo deixasse de ser apenas
um móvel dentro de casa e passou a ser um companheiro do ouvinte onde ele estivesse.
De acordo com Jung (2004, p. 66) “o apresentador com quem você simpatiza, o programa
que fala da sua cidade natal e a emissora de sua preferência estão a um clique do mouse.”
O rádio está cada vez mais presente e vinculado à internet, mesmo quando muitos
acharam que com a chegada da tecnologia, ele acabaria e não teria mais evolução,
surpreenderam-se pelo fato de que aumentou a facilidade e o alcance do ouvinte, que
agora também é um internauta. Os locutores de rádio jamais imaginaram que existiria
uma tecnologia que pudesse levar o som de um pequeno lugar para qualquer ponto do
planeta, a voz que embalava o coração dos ouvintes com músicas que marcaram suas
épocas no rádio móvel, hoje ela está mais treinada, moderna e veloz para ganhar o mundo
pelas ondas da internet.
“O rádio caiu na rede mundial de computadores, definitivamente, e de lá não
sai mais. Não vai sumir como muitos imaginavam. Vai evoluir. Nesse
momento, é o veículo que mais se beneficiou da internet. Aumentou o alcance e
proporciona facilidades, à medida que o som “baixa” com maior rapidez se
comparado à imagem, além de não exigir a atenção do internauta, que,
enquanto ouve o programa, pode continuar navegando.” (JUNG, 2004, p. 66).
4.1 Centro Olímpico
O programa é desenvolvido pela Secretaria de Estado do Esporte e Lazer do
Distrito Federal (GDF) sob a forma de parcerias. Baseado na política pública do GDF de
inclusão social por meio do esporte tem o objetivo de contribuir para a melhoria da
qualidade de vida da comunidade atendida.
17
De acordo com a administração de Santa Maria, a proposta do programa é
oferecer, prioritariamente, às crianças e adolescentes, alternativa diferente de vida usando
atividades sócio-recreativas esportivas e de lazer, nas quais os valores como cooperação,
solidariedade, pensamento crítico e autoestima propiciem enriquecimentos internos,
transformando assim as expressões de conduta.
O Centro Olímpico de Santa Maria tem a estrutura básica para melhor receber o
público, com prédio de administração, ginásio coberto, quadra polivalente coberta, quadra
polivalente descoberta, quadra de tênis, parque aquático, pista de atletismo, campo de
futebol society, playground, quiosques, campo de areia e vestiários.
Santa Maria conta hoje com 122 mil habitantes e é localizada a 26 quilômetros do
centro de Brasília, antigo Programa de Assentamento de Famílias de Baixa Renda. Como
a maioria das cidades administrativas do Distrito Federal, Santa Maria, nos primeiros
anos, era dotada de pouca infraestrutura urbana, que aos poucos foi sendo consolidada.
Hoje, a cidade tem 100% de asfalto, iluminação pública e água encanada, além de
esgoto tratado. A cidade é dividida em Sul, Central, Norte, Setor Habitacional Ribeirão,
Residencial Porto Rico, Residencial Santos Dumont, Setor Habitacional Meireles e Polo
JK. O Centro Olímpico de Santa Maria funciona em três turnos, matutino, vespertino e
noturno, de segunda a sexta feira de 06:00 às 22 :00 horas.
5. Jornalismo esportivo
As incertezas dúvidas e críticas vinham de todos, mas causavam mais impactos
quando eram feitas por pessoas formadoras de opinião, como no caso do escritor
Graciliano Ramos, que chegou a profetizar: “Futebol não pega, tenho certeza;
estrangeirices não entram facilmente na terra do espinho”. Não que o alagoano, escritor
de Vidas Secas, tivesse alguma coisa contra o futebol,ou o remo, esporte mais popular do
início do século.
O que verdadeiramente ele duvidava era se o que vinha de outros países poderia se
adaptar no Brasil, ou virar moda. Enfrentava o pessimismo de que o esporte jamais
entraria como notícia em uma página de jornal.
Coelho (2003) afirma que talvez, Graciliano tenha sido o primeiro a dar sua
opinião sobre o mundo esportivo, nos primeiros anos de cobertura esportiva era assim,
18
poucas pessoas acreditavam que o futebol fosse apenas um assunto para preencher
páginas de jornal e estampar manchetes. Até em relação ao remo, acreditava-se que o
mesmo não dava notícia, pois havia um consenso que era muito pequeno falar sobre as
vitórias nas raias ou nos campos, nos ginásios.
Dúvidas foi o esporte preferido até mesmo daqueles experientes, que viviam de
escrever para os cadernos especializados. João Saldanha, que prestou diversos serviços ao
esporte brasileiro, por exemplo, foi um deles, disse que a revista Placar não sairia da
primeira edição.
Os esportes começaram a ter importância na década de 1910. Havia divulgações
da editoria no jornal “Fanfulla”, não eram publicações voltadas para meios importantes,
não era para formar opinião, mas estava começando a atingir um público maior. Não eram
publicações sobre esportes, mas como se fundar um clube de futebol. O maior público
desse jornalismo eram os italianos. Até hoje, este jornal é a grande fonte de consulta dos
arquivos do Palmeiras, sobre os primeiros anos do futebol brasileiro.
A Fanfulla relatava grandes assuntos no tempo em que o esporte não era muito
conhecido por multidões, o jornal informava as fichas de jogos dos clubes de italianos,
mesmo com o preconceito das redações jornalísticas a esse assunto.
“Até mesmo dos que incluíam times de aspirantes palestinos contra os
segundos quadros de equipes do interior. Não existia o que se pode chamar hoje
jornalismo esportivo. Mas não fossem aqueles relatos e ninguém jamais
saberia, por exemplo, quando e qual foi o primeiro jogo da velha palestra. Nem
do velho Corinthians, nem dos Santos, nem que o futebol do Flamengo só
nasceu em 1911, apesar de o clube ter sido fundado para a prática do remo 16
anos antes. A primeira cesta no Brasil, o primeiro saque. Tudo foi registrado.
Tudo meio a contragosto, porque nas redações do passado – e isso se verifica
também nas de hoje em dia – havia sempre alguém disposto a cortar uma linha
a mais dedicada ao esporte.” (COELHO, 2003).
No fim de 1960, os grandes cadernos de esportes foram incluídos nos jornais.
Em São Paulo, por exemplo, surgiu o Caderno de Esportes, que originou o Jornal da
Tarde, que destacou grandes reportagens jornalísticas brasileiras. Desde essa época, os
principais jornais de São Paulo e do Rio têm o caderno de esportes como algo supérfluo,
19
Coelho (2003) relata que na época achavam que gastar folhas em jornais com esse tipo de
publicação sobre gols e campeonatos de futebol era algo sem prioridade.
O Brasil, o país do futebol, só deu vida às revistas esportivas nos anos 70. A Itália
e Argentina, por sua vez, lançavam seu primeiro exemplar de revista, dedicada
exclusivamente aos esportes, em 1927.
“De todo jeito, a partir da segunda metade dos anos 60, com cadernos
esportivos mais presentes e de maior volume, o Brasil entrou na lista dos países
com imprensa esportiva de larga extensão. Não quer dizer de alta ou baixa
qualidade. A primeira depende muitas vezes da quantidade de profissionais
indicados para trabalhar na área.” (COELHO, 2003).
5.1 Produção
As novas tecnologias são tentadoras, mas é preciso ter consciência que elas não
podem nunca atrapalhar a transmissão da informação real assim esta escrito em um trecho
do livro de Coelho. “É encontrada na televisão e no rádio, e aparece pouco em redações de
meios impressos. A produção sempre facilitou a vida de um repórter, para fazer a pauta,
na hora da entrevista etc. É comum acharem que o produtor é aquele que executa a parte
fácil, que marca entrevistas com maior facilidade. Se os mesmos se limitarem a isso,
poderiam virar um secretário esportivo.”
Para ser um produtor é necessário saber tudo que acontece no mundo esportivo,
competições, dos atletas, dos torneios e até da legislação. Podemos ver que o futebol é
uma das melhores armas para se ter audiência na TV. A Copa do Mundo, por exemplo, é
o maior evento do mundo e que gera maior audiência. As emissoras sempre investiram e
investem cada vez mais em produções esportivas nessa época. A produção, por meio
virtual, é feita por equipes responsáveis por imagens virtuais que são inseridas na emissão
dos programas esportivos.
É sempre bom usar computador em todas as matérias que são criadas na produção
jornalística, em textos, arquivos e páginas eletrônicas para se ter outros tipos de
informações, e até mesmo comunicar com o público que se deseja atingir. É preciso se
20
precaver com as notícias que são encontradas na internet, as pessoas escrevem o que
querem, sem mesmo ter consultado uma fonte confiável.
O produtor deve relacionar todo material que foi gravado dos comentaristas e
repórteres e ter a certeza que as entrevistas transmitidas ao vivo não sejam muito
prolongadas. O produtor não pode de forma alguma depender só do material de um jogo
que aconteceu no final de semana, a produção tem que agendar com antecedência ou
gravar entrevistas durante toda a semana, para poder ter um programa com mais notícias e
não ter espaços vazios durante a transmissão.
“Outra dica é não depender exclusivamente de material ao vivo dos jogos de
fim de semana.A produção pode e deve agendar com antecedência ou gravar
entrevistas durante a semana.Se por algum motivo mudar a pauta o produtor
deve imediatamente ligar para o entrevistado que estava agendado e
desmarcar.Deixar o entrevistado esperando é ótimo passo para perder a fonte e
o contato. “ (BARBEIRO e RANGEL 2006).
Sendo jornalista esportivo ou não, é desafiador estar no meio da nova era vivendo
de novas tecnologias, em meio de novas empresas que visam novas formas de terem seus
lucros, vivendo uma realidade, que elege a tecnologia da informação como o paradigma
das mudanças sociais. Estas reestruturam o modo de produção capitalista, era em que os
trabalhadores não tenham que fazem apenas uma função dentro de uma empresa, sempre
é preciso fazer mais daquilo que está no contrato de trabalho.
“Como bem retratou Charles Chaplin em Tempos Modernos. Assim, dentro do
período pelo qual o jornalista foi contratado, o jornalista tem de apurar,
escrever, falar, apresentar, enfim, participar de todas as etapas da produção.
Isso não quer dizer que não se possa se especializar neste ou naquele esporte e
conhecê-lo a fundo, o que aliás é desejável.Isso não livra ninguém de ter um
conhecimento geral dos esportes mais populares.Os que são conhecidos
merecem ser estudados.” (BARBEIRO e RANGEL 2006).
No rádio, principalmente, os programas esportivos são de longa duração, a grande
parte deles faz com que os ouvintes achem cansativos e chatos.Falam repetidamente
daquilo que não interessa mais para os que estão escutando o programa naquele momento.
Muitos jornalistas esportivos não querem perder o espaço, mas é algo que se
pratica e fica insuportável. Para Heródoto e Rangel (2006) para programa de qualquer
21
tamanho, a produção deve ter condições de apresentar atrações capazes de encantar o
ouvinte ou o telespectador.
5.2 Repórter
A essência do jornalismo é a reportagem, divulgar e apurar noticias, contar uma
boa história, que seja verdadeira com fontes confiáveis e bem checada, respondendo
todas as perguntas necessárias de uma matéria.
Essas são as características do bom jornalismo. Fazer boas perguntas é necessário
para se ter uma ótima entrevista no momento adequado. O repórter esportivo será sempre
um bom profissional se formular boas perguntas. O repórter, em qualquer área do
jornalismo, é um elemento fundamental no processo de produção, e no esporte não
poderia ser diferente.
“Os repórteres esportivos precisam por um fim nas piadas que fazem a respeito
do seu trabalho, e mostrar que é possível produzir boas reportagens, como em
qualquer outro assunto. Por isso, é essencial fugir daquelas perguntas
eternamente repetidas para os atletas antes, durante ou depois das competições
como “o que você acha do jogo” ou “como você esta vendo o jogo.” Caso
contrário, o repórter corre o risco de ouvir uma resposta como a que o técnico
Osvaldo Brandão deu certa vez “com os olhos.” (BARBEIRO e RANGEL
2006).
O repórter esportivo hoje chega às redações mais preparado do que há 15 ou 10
anos atrás, atualmente o perfil desse profissional, que fala no mínimo um idioma
estrangeiro e domina facilmente as ferramentas de trabalho, como e-mail, processadores
de texto,laptop, câmeras digitais etc.
O novo jornalista esportivo conhece várias modalidades esportivas, tem facilidade
em trabalhar tanto com o futebol como com diversas modalidades olímpicas. Estes novos
profissionais do mundo esportivo, pelo fato de ter uma carga muito maior de informações
do que seus antecessores estão nas redações exibindo traços de autossuficiência
incompatíveis com a profissão.
Isso se reflete na qualidade da apuração de algumas matérias, o que tem
consequência, porque pode ter uma qualidade ruim no final de cada reportagem.
22
5.2 Entretenimento
Jornalismo esportivo não é so entretenimento, o leitor/espectador não estar
interessado em entender o esporte, não quer aprofundar os saberes sobre os esportes. Ele
quer apenas uma divulgação de fato acerca dos jogadores, equipes, técnicos, dirigentes,
autoridades, campeonatos, olimpíadas, copas etc. Só se quer ficar a par dos jogos e
também (pra não dizer principalmente) ler “notícia” de esporte como quem lê matérias de
fofocas de revistas da tevê, sobre a vida de seus ídolos.
“Mas o jornalismo esportivo pode não ser só isso... Convém retomar o que é
informação sobre esporte? É o alimento para motivar cada vez mais a paixão do
leitor/torcedor? Prefiro acreditar, então, que seja possível investir em
divulgação científica sobre o esporte. Sem perfumaria mitificadora, sem essa
dependência de comercialização, longe dessa perspectiva que alia o esporte a
um mercado de bens simbólicos.” (MESSA,FABIO 2005)
O jornalismo esportivo diário é, na realidade, um jornalismo de variedades,
amenidades, cujo tema não é o esporte em si, mas o seus colaboradores que compõem
essa rede de mercadoria. Não existe, no jornalismo objetivo, informação sobre os
esportes, existe propaganda sobre o esporte, publicidade de marcas e logos, propaganda
ideológica sobre os suas relações de poder. Sensacionalismo e merchandising. As pautas
das editorias de esportes tentam se constituir a partir de uma “busca” de informação,
dentro de um contexto monótono dos jogos e treinos.
23
6. Produto
O programa de Rádio Mais Esportes foi desenvolvido e produzido pelas
alunas Amanda Maciel e Renata Rodrigues, com o objetivo de falar sobre esportes, o
primeiro programa transmite noticias do Centro Olímpico de Santa Maria, e os próximos,
abordarão notícias sobre o futebol e o basquete de Brasília. O programa também surgiu
como uma ideia de inovar as notícias divulgadas na rádio das Faculdades ICESP e
alcançar o público jovem.
O programa terá um cunho criativo, musical e com noticias esportivas a ser
veiculado na rádio ICESP e será retransmitido no horário do intervalo, de 21h às 21h15,
com uma linguagem coloquial, característica própria do veículo a rádio .
“Note que o ouvinte, atento as notícias divulgadas, retém mais informações três
dias após a emissão que o ouvinte que acompanhou um programa de rádio há
três horas. Portanto, a mensagem radiofônica tem de ser clara e precisa,
levando em consideração as dificuldades impostas pela própria característica do
veiculo. Mas não apenas por isso.Todo e qualquer cidadão que procura
comunicar alguma coisa ou informar a alguém - entre eles, os que representam
um grupo ou estão á frente de uma ideia e precisam divulgá-la deve saber que
comunicação não significa o que é dito mas o que o outro entende.” (JUNG,
2004, p. 16).
O programa de rádio Mais Esportes tem três blocos, com aproximadamente 5
minutos cada, sempre com matérias gravadas. As pautas foram baseadas nos esportes do
Centro Olímpico de Santa Maria, com entrevista do Diretor Didático Pedagógico, Hélio
Dombroski, e com alunos que praticam algumas modalidades dos esportes.
A princípio a rádio não trará custos à faculdade, pois a mesma já possui
equipamentos para a produção do programa, além de ser gerenciada pelos próprios
alunos. A edição do programa Mais Esportes foi feita na Rádio FIBRA Federação de
Indústrias de Brasília, editado no programa Sound Forge ou Sony Vegas.
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7. Metodologia
Para o desenvolvimento do presente trabalho, foi realizada uma pesquisa
com alunos do Centro Olímpico da cidade de Santa Maria, sendo aplicado um
questionário. Esta foi feita para saber se os alunos estão satisfeitos com o trabalho
realizado e sobre a importância de um programa de rádio voltado para o esporte.
Foi elaborado um questionário composto por três perguntas, para ambos os sexos,
com faixa etária de 13 a 44 anos, com diferentes níveis escolares.
As abordagens dos alunos e de alguns praticantes de esportes foram
realizadas durante o desenvolvimento do projeto e antes das gravações finais, no próprio
Centro Olímpico da cidade de Santa Maria. O local foi escolhido por motivo de ter o
maior número de envolvidos no esporte e por ser o foco principal do trabalho.
Para realização do relatório técnico foi realizada uma pesquisa bibliográfica.
Para Duarte (2009) a pesquisa bibliográfica busca um planejamento desde a identificação
do tema escolhido até a apresentação. “Pesquisa bibliográfica, num sentido amplo, é o
planejamento global inicial de qualquer trabalho de pesquisa, que vai desde a
identificação, localização e obtenção da bibliografia pertinente sobre o assunto, até a
apresentação de um texto sistematizado, onde é apresentada toda a literatura que o aluno
examinou, de forma a evidenciar o entendimento do pensamento dos autores, acrescido de
suas próprias ideias e opiniões.” (DUARTE, BARROS, 2009).
Conforme Duarte (2009) existe um conjunto de procedimentos dentro da
pesquisa bibliográfica, que seleciona e identifica documentos ao tema escolhido, para que
sejam utilizados durante a realização do trabalho acadêmico.
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8. Considerações finais
O presente trabalho teve por finalidade incluir na programação da
Faculdade Icesp/ Promove de Brasília- Unidade Guará o programa Mais Esportes,
voltado para o público que tem interesse em dicas de esportes e as novidades
esportivas que aparecem no DF.
Na pesquisa bibliográfica, abordaram-se vários conceitos referentes ao
jornalismo esportivo e a história do Rádio, desde sua origem no mundo e no Brasil
até os dias atuais.
Por meio das pesquisas, observou-se que o programa contribuirá com a
cultura dos alunos e da comunidade, pois é perceptível a carência desses tipos de
conteúdos esportivos. Desta forma, foi identificado o que os entrevistados
pretendem ouvir e suas preferências, e o que esperam de uma rádio esportiva
aberta à comunidade.
E de acordo com todas essas análises, surgiu o programa Mais Esportes,
com o propósito maior de levar a informação sobre a prática de esportes e o bem
estar das pessoas, seja criança, adolescente, jovens, idosos, independente de faixa
etária, afinal, saúde não tem idade!
Conclui-se que o esporte faz muito bem a saúde, e o rádio é um dos
veículos ideais para incentivá-lo, quando praticado corretamente, ele também se
faz presente na socialização das pessoas e na vida do ser humano, seja na
academia, num parque ou até mesmo nas calçadas da rua. O esporte além de trazer
benefícios inúmeros para a saúde, proporciona também bem estar para seus
praticantes, esporte é vida.
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9. Referências bibliográficas
AGUIAR, Ronaldo Conde. Almanaque da Rádio Nacional. Rio de Janeiro. Casa da
Palavra 2007.
BARBEIRO, H; RANGEL, P. Manual do Jornalismo Esportivo. São Paulo: Contexto,
2006.
COELHO. Paulo Vinicius. Jornalismo Esportivo. Editora Contexto, 2003.
DUARTE, BARROS, Antonio, Jorge. Métodos e técnicas de pesquisas em
comunicação. Editora Atlas, 2009.
LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
PRADO, Magaly. História do Rádio no Brasil, São Paulo, Boa Prosa, 2012.
DEL BIANCO, Nélia R.; MOREIRA, Sônia Virgínia. Rádio no Brasil: Tendências e
Perspectivas (organizadoras). Rio de janeiro/Brasília: UERJ/UnB, 1999.
MAGNONI, Antônio Francisco; CARVALHO, Juliano Maurício de (organizadores). O
novo rádio: cenários da radiodifusão na era digital. São Paulo: Editora SENAC, 2010.
MEDITSCH, Eduardo; ZUCOLOTO, Valci. Teorias do Rádio: textos e contextos.
Volume II. Florianópolis, SC: Insular, 2008.
PRETTO, Nelson de Luca; TOSTA, Sandra pereira (organizadores). Do MEB à WEB: o
Rádio na educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.
SANTAELLA, Lucia. A crítica das mídias na entrada do século XXI. In: ADAIR
PRADO, José Luiz (Org.). Crítica das práticas midiáticas: da sociedade de massa às
ciberculturas. São Paulo: Hacker, 2003.
TAVARES, Reynaldo C, Histórias que o rádio não contou, Editora Harbra,1999.
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10. SITES PESQUISADOS
http://www.significados.com.br/streaming/ (acessado em 24/11/2013 às 23h49)
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a_complicada_definicao_do_que_
e_banda_larga (acessado em 22/02/2014 às 23h26)
http://escola.mpu.mp.br/dicionario/tiki-
index.php?page=Participa%C3%A7%C3%A3o+popular (acessado dia 11/05/2014 as
19h54)
https://www.google.com.br/?gfe_rd=cr&ei=WeqyU5j5COyU8QemkoC4DQ&gws_rd=ssl
#q=conceito+de+radio&safe=active (acesso dia 01/07/2014 as 14h01)
http://www.esporte.df.gov.br/ (acessado em 10/07/2014 as 18h35)
http://www.clubedoesporte.com.br/ (acessado em 19/09/2014 as 20h30)
http://www.superesportes.com.br/ (acessado em 20/03/2015 às 16h)
http://www.esporte.df.gov.br/ (acessado em 10/09/2015 as 17h15)
http://www.fnpj.org.br/dados/grupos/jornalismo-esportivo-nao-e-so-
entretenimento%5b169%5d.pdf (acessado em 21/12/2015 as 09h34)
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11. APÊNDICE
Programa de rádio Mais Esportes
LOC1: Amanda Maciel
LOC2: Renata Rodrigues
Bloco 1-
TÉCNICA: Soltar vinheta de abertura
LOC1: Boa noite! Eu sou Amanda Maciel e começa agora o programa Mais Esportes na
Rádio Icesp Promove, o seu programa favorito!
Você pode acompanhar pelo youtube, na busca digite programa Mais Esportes!
Aqui você fica atualizado com o mundo esportivo e ainda curte sua música preferida.
LOC2: Olá, eu sou a Renata Rodrigues e hoje você vai acompanhar uma entrevista
exclusiva com o diretor do Centro Olímpico de Santa Maria.
Informações de como funciona o centro, como ingressar, entre outras.
Você também vai saber tudo sobre o programa Bolsa Atleta. Então não saia da sintonia,
porque o Mais esporte começa agora.
LOC1: E para levantar o Astral, aquecer os músculos e movimentar o corpo, vamos de
música!
LOC2: Summer, Calvin Harris!
TÉCNICA: Soltar música Summer. ( 0:56)
TÉCNICA: Vinheta para entrada dos locutores.
LOC1: Agora vamos falar de esporte! Todo mundo tem o sonho de ser atleta quando
pequeno seja jogador de futebol, de vôlei, de basquete ou praticar algum tipo de atividade
esportiva. Para que isso aconteça é necessário que haja apoio e alguma forma de
treinamento.
LOC2: Para isto, são criados centros de treinamentos particulares em clubes, mas existem
também os públicos, como por exemplo, o centro olímpico de Santa Maria, aqui no DF.
LOC1: E é sobre ele que falamos hoje! Quem explica detalhes sobre o seu funcionamento
do Centro é a nossa repórter Renata Rodrigues , ela ouviu o gerente didático pedagógico,
Helio Dombroski. Daqui a pouco você vai conferir aqui em nosso programa, a gente faz
agora um rápido intervalo e volta já.
TÉCNICA: Vinheta propagandas.
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LOC2: Este é o programa Mais esportes, o seu programa favorito!
LOC1: Não deixe de acompanhar hoje, entrevistas exclusivas com alunos do Centro
Olímpico de Santa Maria.
É bom lembrar que no Distrito Federal existem outros centros.
O Centro Olímpico é um programa desenvolvido pela Secretaria de Esporte nas cidades
do Distrito Federal sob forma de parcerias. Baseado na política pública do GDF de
inclusão social por meio do esporte tem o objetivo de contribuir para a melhoria da
qualidade de vida da comunidade atendida.
LOC2: A proposta do programa oferece, prioritariamente, às crianças e adolescentes,
alternativa diferente de vida usando atividades sócio-recreativas esportivas e de lazer,
como cooperação, solidariedade, pensamento crítico e autoestima, alem de serem
incentivados. As Vilas também oferecem atividades a adultos, idosos e pessoas com
deficiências.
TÉCNICA: Vinheta para entrar mudar de bloco.
Bloco 2 -
LOC2: Vamos continuar com o programa Mais Esportes, o seu programa favorito!
LOC1: Você sabe o que é o Bolsa Atleta? É um programa da Secretaria de Esporte do
Distrito Federal que visa garantir recursos para a manutenção pessoal dos atletas em
plena atividade esportiva e que não possuem patrocínio.
LOC2: Ao mesmo tempo, o programa busca dar condições necessárias para que os
atletas possam dedicar-se ao treinamento esportivo e participar de competições que
permitam o desenvolvimento de carreiras.
TÉCNICA: Vinheta para Mais Esportes Pesquisas.
LOC1: E dando sequencia ao programa vamos com mais informações. Foi realizada uma
pesquisa com alunos que praticam alguma modalidade esportiva no Centro Olímpico de
Santa Maria, sobre a qualidade das aulas e dos recursos oferecidos pelo Centro.
LOC2: De acordo com as pesquisas, 90 % dos entrevistados falaram que os esportes
trouxeram mais qualidade de vida, bem estar e satisfação.
TÉCNICA: Vinheta para Mais Esportes Entrevista.
LOC1: Vamos agora com a entrevista exclusiva, que a nossa repórter Renata Rodrigues
fez diretamente do Centro Olímpico de Santa Maria com o Diretor Didático Pedagógico ,
Hélio Dombroski.
TÉCNICA: Soltar entrevista com Helio
CABEÇA/ RENATA: Então Amanda, vamos conversar agora com o Diretor Didático
Pedagógico do Centro Olímpico de Santa Maria, Helio Dombroski.
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RENATA: Qual a importância do Centro Olímpico de Santa Maria e do esporte para os
alunos?
INÍCIO: “ O CENTRO OLIMPICO”
FIM : “ ... PARTE SOCIAL”
RENATA: A prática do esporte trás alguma mudança no comportamento do aluno?
INÍCIO: “ SIM, O ALUNO”
FIM : “ ... INTEGRAÇAO SOCIAL”
RENATA: Fale um pouco do projeto que o Centro Oferece e como faz para participar?
INÍCIO: “ O CENTRO OLIMPICO”
FIM : “ ... MODALIDADES OFERECIDAS”
RENATA: Voltamos aos estúdios.
LOC1: Obrigada Renata pelas informações obtidas com o Diretor Hélio Dombroski. Fica
a dica ai para você que tem interesse em ingressar nos esportes, oferecidos pela Secretaria
de Esportes do Governo do Distrito Federal. Então vamos de mais música!
TÉCNICA: Soltar música (0:44)
Bloco3-
LOC2: Você ouviu a música Quero ver gol com Victor e Leo, você está na Radio Mais
Esportes, não saia da nossa sintonia!
LOC1: O nosso programa fez uma pesquisa no Centro Olímpico de Santa Maria com
alunos de várias modalidades.
LOC2: Perguntamos sobre a importância do esporte e do trabalho realizado pelo Centro
Olímpico da cidade.
São alunos de várias modalidades, confira:
TÉCNICA: Soltar áudio dos alunos.
INÍCIO: “ ACHO MUITO IMPORTANTE”
FIM : “ ...E APRENDENDO AO MESMO TEMPO”
LOC1: Muito bem, chegamos ao fim de mais um programa Mais Esportes, agradecemos
a todos os ouvintes que nos ouviram na Radio ICESP Promove, mas
lembrando que a semana que vem tem mais, continue ligadinho no Mais Esportes!
LOC2: E eu espero vocês no próximo programa, cheio de informações e conteúdos
esportivos para todos os ouvintes. Mais Esportes, o seu programa de favorito, até o
próximo programa!
TÉCNICA: Vinheta de encerramento.
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12. ENTREVISTA
Entrevista com. Hélio Dombroski - Diretor Didático Pedagógico do Centro Olímpico de
Santa Maria- DF
1- Há algum esporte que ainda não foi implantado no Centro?
Temos vários esportes (modalidades) que ainda não foram implantados nos Centros
Olímpicos, devido o espaço físico e o número de professores que está previsto para
contratação nos planos de trabalhos.
2- Por que a cidade investiu em esportes do Centro Olímpico?
Na verdade, quem investiu no esporte no Centro Olímpico, foi a Secretaria de Esportes,
ou melhor, o Governo do Distrito federal. Não temos vínculos com a Administração de
Santa Maria.
3- A população acredita que o esporte ajuda a criança ou adolescente a livrar-se de
problemas futuros como drogas e marginalidade?
Por fazer parte das políticas públicas, o esporte é considerado um meio de se trabalhar
não só o rendimento físico do individuo, mas também uma categoria que proporciona a
coletividade, cooperação, respeito mútuo e qualidade de vida, fazendo com que haja uma
aproximação, estabelecimento e reconstrução de vínculos afetivos, em que se tem como
lema a união, força e determinação.
Portanto, a população que frequenta e que conhece o trabalho do Centro Olímpico
acredita que o esporte auxilia na redução de danos futuros como drogas e criminalidade,
pois além de se praticar as atividades físicas são repassadas aos participantes do Centro
Olímpico por meio dos professores e equipes internas temas transversais (drogas, saúde,
prevenção à violência, direitos da população, entre outros) na forma de dinâmicas que são
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realizadas a partir dos temas e assim a população vai recebendo informações ricas sobre a
realidade em que estão inseridos, com intuito de proporcionar melhores condições de
vida.
4- Os alunos do Centro Olímpico são felizes por praticarem os esportes? Por quê?
Sim, pois estes são vistos pelo Centro Olímpico como cidadãos que possuem direitos
fundamentais e futuros campeões não só no esporte, mas em toda sua vida, para que
tenham dignidade e respeito perante a sociedade.
Durante as atividades os mesmos são vistos e tratados como pessoas capazes e
valorizados perante aos desafios que lhe são impostos tanto socialmente quanto
fisicamente. Além disso, o esporte proporciona uma vida saudável, fazendo com que estes
tenham força e coragem para enfrentar seu cotidiano permeado por questões sociais que
muitas vezes se expressam em forma de exclusão social, criminalidade e a propagação
das desigualdades sociais.
5- Os alunos se sentem forçados pelos pais para praticarem os esportes?
Não, pois no ato da pré-matrícula os mesmos já escolhem a modalidade que querem
realizar, isso demonstra interesse pessoal do aluno, sem influencia dos pais.
6- Existem famílias que perceberam a mudança de seus filhos após participarem de
esporte?
Sim, as famílias relatam que seus filhos estão mais calmos, confiantes, com melhor
desempenho pessoal e intelectual nas atividades cotidianas e escolares. Estão respeitando
mais o próximo e pensam antes de agir de forma agressiva perante situações conflituosas.
7- O esporte pode mesmo livrar uma criança de envolvimento com drogas?
Sim. Se os mesmos e as famílias tiverem aproveitado todos os diálogos e informações
sobre a temática, que lhes foram repassadas ao longo de toda a pratica esportiva, por meio
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dos professores e da equipe de profissionais que trabalham na prevenção e promoção do
uso de drogas.
8- Algum aluno já viajou fora de sua cidade para competição?
Sim. Temos um aluno da Equipe de Basquete do Programa Futuro Campeão, dos centros
olímpicos, que viajou para França, para representar uma equipe de basquete do DF.
9- Os alunos acreditam que futuramente poderão ser grandes atletas?
Sim. Os mesmos se espelham em atletas renomados e alguns alunos já fazem parte do
projeto Futuro Campeão em que realizam treinamentos para se tornarem atletas
profissionais.
10- Os pais acreditam no sonho de seus filhos e sentem apoiados pelo governo?
Sim. Principalmente os pais dos atletas das Equipes do Projeto Futuro Campeão, os
mesmos recebem auxílio transporte e lanches nos treinos semanais.
11- Os professores são qualificados?
Sim. Todos possuem bacharel em Educação Física com diplomas reconhecidos pelo
Ministério da Educação entre outras especializações e os estagiários todos
regulamentados conforme as legislações específicas.
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13. ANEXO
TIPO DE PESQUISA PARA A ENTREVISTA GRAVADA
PESQUISA VILA OLÍMPICA SANTA MARIA-DF
1 - VOCÊ ESTÁ SATISFEITO COM O CENTRO OLÍMPICO DE SANTA
MARIA?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) SEM RESPOSTA
2- VOCÊ ACHA IMPORTANTE UM PROGRAMA DE RÁDIO SOBRE
ESPORTES?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) SEM RESPOSTA
3 - É IMPORTANTE O TRABALHO REALIZADO PELO CENTRO OLÍMPICO
NA CIDADE?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) SEM RESPOSTA
ALUNO/ IDADE: ___________________________________________
MODALIDADE: ___________________________________________