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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS ESCOLA DE NEGÓCIOS E HOSPITALIDADE CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA E MONOGRAFIA São Paulo 2017/2

FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS ESCOLA DE … · 3.7 Principais Periódicos de Economia..... 26 REFERÊNCIAS ... 1.6 Atribuições do Coordenador de Curso As atividades referentes

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

ESCOLA DE NEGÓCIOS E HOSPITALIDADE

CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA

E MONOGRAFIA

São Paulo

2017/2

2

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................................5

1 REGIMENTO DE MONOGRAFIA................................................................... 5

1.1 Conceito............................................................................................................... 5

1.2 Pré-requisito......................................................................................................... 5

1.3 Objetivo................................................................................................................ 5

1.4 Abrangência e Natureza dos Temas..................................................................... 6

1.5 Grupos de Temas de Pesquisa...............................................................................6

1.6 Atribuições do Coordenador de Curso................................................................. 6

1.7 Atribuições do Professor Orientador.................................................................... 6

1.8 Atribuições do Orientando................................................................................... 7

1.9 Avaliação.............................................................................................................. 7

1.9.1 Técnicas de Pesquisa em Economia..................................................................... 7

1.9.2 Monografia............................................................................................................ 7

2 METODOLOGIA DA CIÊNCIA......................................................................... 8

2.1 Pesquisa Monográfica........................................................................................... 8

3 NORMAS REGULAMENTARES DA MONOGRAFIA.................................... 9

3.1 Etapas.................................................................................................................... 9

3.2 Estrutura Obrigatória do Projeto........................................................................... 9

3.2.1 Escolha do Tema................................................................................................... 9

3.2.2 Justificativa......................................................................................................... 10

3.2.3 Problema de Pesquisa e ou Hipótese de Pesquisa............................................... 10

3.2.4 Objetivos............................................................................................................. 10

3.2.5 Metodologia........................................................................................................ 10

3.2.6 Estrutura da Monografia..................................................................................... 10

3.2.7 Referências e Revisão Bibliográfica................................................................... 11

3.2.8 Cronograma........................................................................................................ 11

3.2.9 Palavras-chave.................................................................................................... 11

3.3 Estrutura Obrigatória da Monografia.................................................................. 11

3.4 Normas de Entrega dos Trabalhos...................................................................... 12

3

3.4.1 Projeto de Pesquisa............................................................................................. 12

3.4.2 Monografia.......................................................................................................... 12

3.5 Normas de Apresentação.................................................................................... 12

3.5.1 Elementos Pré-textuais....................................................................................... 12

3.5.1.1 Capa.......................................................................................................... .......... 12

3.5.1.2 Folha de Rosto.................................................................................................... 12

3.5.1.3 Verso da Folha de Rosto (ficha catalográfica)................................................... 13

3.5.1.4 Folha de Aprovação............................................................................................ 13

3.5.1.5 Dedicatória.......................................................................................................... 13

3.5.1.6 Agradecimentos.................................................................................................. 13

3.5.1.7 Epígrafe.............................................................................................................. 13

3.5.1.8 Resumo............................................................................................................... 14

3.5.1.9 Abstract............................................................................................................... 14

3.5.1.10 Lista de Siglas e Abreviaturas.......................................................................... 14

3.5.1.11 Listra de Ilustrações e Figuras.......................................................................... 14

3.5.1.12 Sumário............................................................................................................. 14

3.5.2 Elementos Textuais............................................................................................. 15

3.5.2.1 Introdução........................................................................................................... 15

3.5.2.2 Desenvolvimento................................................................................................ 15

3.5.2.3 Conclusão........................................................................................................... 15

3.5.2.4 Considerações Finais.......................................................................................... 15

3.5.3 Elementos quanto à Formatação e Apresentação do Conteúdo.......................... 15

3.5.3.1 Formato............................................................................................................... 15

3.5.3.2 Paginação............................................................................................................ 16

3.5.3.3 Margens.............................................................................................................. 16

3.5.3.4 Espaço de Entrelinhas......................................................................................... 17

3.5.3.5 Parágrafos........................................................................................................... 17

3.5.3.6 Divisão do Texto................................................................................................ 18

3.5.3.7 Alíneas................................................................................................................ 18

3.5.3.8 Títulos................................................................................................................. 18

3.5.3.9 Ilustrações, Tabelas e Quadros........................................................................... 18

3.5.3.10 Citações............................................................................................................ 19

3.5.3.11 Notas de Rodapé............................................................................................... 21

3.5.3.12 Equações e Fórmulas........................................................................................ 21

4

3.5.4 Elementos pós-textuais....................................................................................... 21

3.5.4.1 Referências......................................................................................................... 21

3.5.4.2 Glossário............................................................................................... .............. 25

3.5.4.3 Apêndice............................................................................................................. 25

3.5.4.4 Anexo................................................................................................ .................. 25

3.6 Indicações de Sites de Economia e Base de Dados Econômicos....................... 26

3.7 Principais Periódicos de Economia..................................................................... 26

REFERÊNCIAS............................................................................................................ 27

ANEXOS........................................................................................................................ 30

ANEXO A – Modelo de Capa....................................................................................... 30

ANEXO B – Modelo de Folha de Rosto........................................................................ 31

ANEXO C – Modelo de Ficha Catalográfica................................................................. 32

ANEXO D – Modelo de Folha de Aprovação............................................................... 33

ANEXO E – Modelo de Resumo................................................................................... 34

ANEXO F – Modelo de Abstract................................................................................... 35

ANEXO G – Modelo de Sumário................................................................................... 36

ANEXO H – Calendário 2017 1º Semestre:................................................................... 37

5

INTRODUÇÃO

A elaboração da monografia do curso de Ciências Econômicas das Faculdades

Metropolitanas Unidas (FMU) atende ao disposto na Resolução nº 4, de 13 de julho de

2007, artigo 10, das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Ciências Econômicas. Literalmente tem-se que:

O Trabalho de Curso deve ser entendido como um componente curricular

obrigatório da Instituição a ser realizado sob a supervisão docente. É

desejável que tenha o formato final de uma Monografia, obedecendo às

normas técnicas vigentes para efeito de publicação de trabalhos científicos,

que verse sobre questões objetivas, baseando-se em bibliografia e dados

secundários de fácil acesso.

Para o professor Cunha Junior (Presidente do CORECON – 1993/94 e

coordenador do Manual de Orientação para Monografia do CORECON): “A

monografia é uma disciplina muito importante do curso de Economia, é um exercícios

dos mais úteis para a vida profissional”.

Este Manual de Monografia visa padronizar a apresentação das monografias,

segundo as normas vigentes. Assim, pretende-se que o manual possa servir de guia para

os alunos na resolução dos problemas mais comuns que surgem quando da elaboração

do trabalho.

1 REGIMENTO DE MONOGRAFIA

Neste tópico serão descritos os procedimentos que deverão guiar a elaboração

formal da monografia. Por formal, entende-se as técnicas de redação e apresentação

textuais e não textuais do trabalho, padronizados por determinações normativas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

1.1 Conceito

A elaboração formal da monografia está fundamentada no conhecimento

adquirido nas disciplinas do curso de Ciências Econômicas e constitui atividade

curricular obrigatória, correspondendo a 200 (duzentas) horas/aula de duração, a serem

cumpridas individualmente pelo aluno.

1.2 Pré-requisito

A disciplina de Monografia só poderá ser cursada após a conclusão, com

aprovação, de 1.800 (mil e oitocentas) horas letivas em disciplinas regulares do Curso

de Ciências Econômicas, sem as quais o aluno não estaria preparado para o esforço de

pesquisa requerido.

1.3 Objetivo

A monografia tem por objetivo capacitar o aluno a desenvolver

profissionalmente e academicamente trabalhos científicos que tratem de temas

econômicos em suas variadas manifestações teóricos.

O esforço de pesquisa será individual, sob orientação de um professor designado

no início do semestre, que poderá ser o mesmo orientador da disciplina de Técnicas de

Pesquisa em Economia.

6

1.4 Abrangência e Natureza dos Temas

A monografia exige, como condição necessária, a utilização dos conhecimentos

obtidos ao longo do curso, intermediando, assim, a passagem do aluno de sua vida

acadêmica para a vida profissional ou para o campo da pesquisa científica nas Ciências

Econômicas. Nesse sentido, deve preferencialmente abordar temas da economia

nacional ou internacional.

1.5 Grupos de Temas de Pesquisa

O tema a ser escolhido pelo aluno deverá estar inserido em um dos seguintes

temas de pesquisa do curso de Ciências Econômicas:

a) Políticas Públicas e Setor Público;

b) Finanças, Mercado e Indústria;

c) Desenvolvimento Sustentável, Economia do Meio Ambiente, Economia

Agrícola e Economia Rural;

d) Economia Política Internacional;

e) Economia do Bem-Estar Social e Economia Regional e Urbana;

f) Organização Industrial e Economia da Tecnologia.

1.6 Atribuições do Coordenador de Curso

As atividades referentes à orientação das monografias serão definidas pela

Coordenação do Curso de Ciências Econômicas, cabendo-lhe:

a) Informar aos orientandos sobre os grupos de pesquisa, bem como a

proximidade de cada professor orientador com os temas;

b) Supervisionar o controle do desenvolvimento do trabalho em todas as

suas etapas;

c) Orientar o corpo docente e discente para o bom andamento do trabalho,

intervindo quando necessário;

d) Convocar:

i. Orientandos para prestarem esclarecimentos sobre questões

referentes à preparação e à elaboração da monografia;

ii. Orientadores para reuniões de acompanhamento e avaliação;

e) Divulgar e enviar à Secretaria Geral as notas finais dos trabalhos.

1.7 Atribuições do Professor Orientador

Ao professor orientador cabe:

a) Orientar, analisar e aprovar ou não o projeto de monografia, sugerindo

alterações que entender pertinentes;

b) Comunicar e acompanhar os prazos determinados para a elaboração

projeto assim como da monografia além de sugerir bibliografias

relevantes ao tema da pesquisa;

c) Designar pesquisadores para compor bancas examinadoras dos trabalhos

finais;

d) Participar da avaliação final do trabalho, juntamente com os demais

pesquisadores designados para essa finalidade;

e) Presidir a banca examinadora que avaliará a defesa oral da monografia.

7

1.8 Atribuições do Orientando

Ao aluno orientando cabe:

a) Ponderar sobre as sugestões apresentadas pelo professor orientador de

monografia, quando da elaboração do projeto e da execução da

monografia;

b) Atender à convocação do professor orientador e do Coordenador do

Curso, no dia e hora previamente designados;

c) Justificar as questões apontadas pelos argüidores da banca examinadora

durante a defesa da monografia;

d) Observar e respeitar os prazos pré-estabelecidos pela Coordenação do

Curso para a entrega dos trabalhos;

e) Seguir as diretrizes normativas propostas pela Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT).

1.9 Avaliação

Os orientandos serão avaliados de acordo com os critérios abaixo descritos:

1.9.1 Técnicas de Pesquisa:

Projeto de monografia:

i. Conformidade do trabalho com as normatizações da ABNT;

ii. Conformidade do trabalho com o item 3.2 deste manual;

iii. Coerência na apresentação textual, metodológica e teórica dos

argumentos;

iv. Observação e cumprimento dos prazos pré-estabelecidos;

v. Frequência mínima igual o superior a 75% (setenta e cinco por

cento);

Serão aprovados os alunos que obtiverem média final igual ou superior a 5,0

(cinco).

A disciplina Técnicas de Pesquisa em Economia não está sujeita a exame

de reavaliação.

A nota da disciplina de Técnicas de Pesquisa em Economia, para alunos do sexto

semestre, será calculada considerando a seguinte ponderação:

i. Atividades de Pesquisa (1,0 ponto);

ii. Teste de progresso (2,0 pontos);

iii. Projeto de Pesquisa de Monografia (7,0 pontos);

A nota da disciplina de TCC I, para alunos do sétimo semestre, será calculada

considerando a seguinte ponderação:

iv. Teste de progresso (2,0 pontos);

v. Capítulo inicial (1,0 ponto);

vi. Capítulo 1 revisado e capítulo 2 (7,0 pontos)

O projeto de pesquisa é pré-requisito para apresentação do capítulo inicial da

pesquisa. A disciplina não exige a defesa de seu conteúdo mediante banca como critério

de avaliação.

8

Serão aprovados os alunos que obtiverem média final igual ou superior a 5,0

(cinco).

1.9.2 TCC II

Monografia:

i. Conformidade com os itens exigidos quanto às normas para

apresentação de trabalhos acadêmicos descritos nesse manual;

ii. Aprovação dos professores designados para a avaliação em banca

de monografia.

O aluno matriculado na disciplina Técnicas de Pesquisa na modalidade on-line

que cursa concomitantemente a disciplina de Monografia presencial continuará a ser

orientado pelo mesmo professor no semestre seguinte.

A nota da disciplina de monografia será calculada pela média aritmética das

notas atribuídas pelos professores avaliadores mediante banca. A defesa oral perante

banca examinadora é requisito obrigatório para a composição da nota final. É

considerado aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 (cinco).

Estão dispensados de apresentação mediante banca de monografia unicamente os

alunos que obtiverem, antes do prazo de agendamento de banca, a aprovação e

certificação de apresentação de sua pesquisa em congresso de ciências econômicas ou

áreas correlatas ou mesmo publicação em periódicos das mesmas áreas. Nesse caso, se a

pesquisa não apresentar indícios de plágio, o aluno é aprovado diretamente com nota

equivalente a 10,0 na disciplina de monografia. Para fins de validação desse critério,

não são aceitos eventos de iniciação científica ou eventos internos da instituição de

ensino.

A disciplina Monografia não está sujeita a exame de reavaliação.

A apresentação da monografia observará o prazo máximo de 7 (sete) anos,

previsto para a duração do curso, contado da data do exame vestibular ou do processo

seletivo.

2 METODOLOGIA DA CIÊNCIA

Como forma de potencializar o conhecimento científico, cientistas de quase

todos os tempos estabeleceram regras que guiassem o esforço da descoberta. Desde

muito tempo, sabia-se que esperar pelo acaso para desvendar mistérios da natureza era

uma forma insegura e demorada de aquisição de conhecimento. Dessa forma, a lógica

científica buscou métodos a serem seguidos, guiando os cientistas e filósofos em suas

buscas por mais saber.

Como tudo em ciência, o processo está inacabado e enfrentou diversos caminhos

até chegar aos modelos atuais. Para o propósito aqui estabelecido, basta entender que

Metodologia do Trabalho Científico são processos metodológicos de obtenção de

respostas científicas através de procedimentos críveis, verificáveis e reproduzíveis em

alguma medida, que tenham por objetivo explicar causas e efeitos sobre o objeto

estudado. Em poucas palavras, pode-se dizer que Metodologia da Ciência compreende o

“como fazer” uma pesquisa científica, de forma a aumentar seu alcance e credibilidade.

Por trazer plurais desafios, a Metodologia do Trabalho Científico tornou-se ele

próprio um campo de conhecimento. Em anos recentes ela desdobrou-se em Filosofia da

Ciência na qual se buscam respostas filosóficas acerca dos caminhos da verdade

9

científica, bem como em Metodologia da Ciência como uma disciplina prática

orientadora dos trabalhos de pesquisa. Neste manual, o interesse recai apenas sobre essa

última categoria. O uso aqui pretendido deverá nortear o processo de elaboração

metodológica das pesquisas monográficas.

2.1 PESQUISA MONOGRÁFICA

A pesquisa é parte essencial da metodologia uma vez que é através dela que o

cientista busca respostas a sua inquietação. Sem pesquisa, a metodologia perde sua

razão de ser. Há quem chame e Metodologia da Ciência de Metodologia da Pesquisa

Científica, uma vez que será sempre através dela que o conhecimento será alcançado ou

testado. De forma objetiva, o Método implica em passos a serem trilhados ao longo de

uma pesquisa científica, conduzindo o pesquisador em seus procedimentos e revelando

a ele seus resultados. Em poucas palavras, pesquisa é o procedimento metodológico

central do trabalho científico.

De maneira consensual, aceita-se como parte da metodologia da ciência treinar o

pesquisador. Esse processo de aprimoramento ocorre adicionando dificuldades teóricas

e empíricas na medida em que o pesquisador em treino se demonstra preparado para as

etapas mais complexas. Como primeiro degrau formal nessa empreitada, cabe ao

pesquisador realizar esforços monográficos, onde o objetivo da pesquisa é limitado a

reproduzir conhecimentos já adquiridos ou testar teorias reconhecidas. Nessa primeira

etapa, não será cobrado do pesquisador iniciante nenhuma dissertação ou tese original,

procedimentos esses reservados aos níveis de pós graduação stricto senso. Cabe ao

graduando demonstrar conhecimento suficiente sobre a teoria na qual está se

diplomando e ser capaz de propor uma análise sobre um problema tocante ao seu campo

de conhecimento. Sua pesquisa deverá demonstrar domínio de técnicas de pesquisa, de

forma que no resultado final fique patente relações de causa e efeito entre o objeto

escolhido para estudo e seu ambiente.

Deve-se lembrar que os métodos de pesquisa são os mesmos para os níveis

iniciais, intermediários ou avançados, de forma que a monografia da graduação não

suporta, em nenhuma medida, menor rigor científico do que suas versões mais

avançadas como dissertações ou teses. Apenas o alcance analítico é mais restrito.

3 NORMAS REGULAMENTARES DA MONOGRAFIA

De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso de Economia, o objetivo da

pesquisa em caráter monográfico é possibilitar o aluno concluir sua graduação com um

trabalho final de Curso, cuja atividade é permeada pela ideia de inter-relação e

integração da formação acadêmica do aluno com sua atividade prática profissional em

campo de aplicação da economia.

Segundo Bêrni (2002), um projeto de pesquisa consiste em organização de ideias

que o pesquisador possui de um determinado tema objeto, sobre o qual pretende avançar

sua investigação. Por essa razão, é entendida como etapa preliminar no esforço de

monográfico.

3.1 Etapas

Entende-se por monografia, a pesquisa realizada pelo aluno, sob orientação de um

orientador, realizada em dois semestres através das disciplinas denominadas Técnicas

de Pesquisa em Economia, cursada no sétimo semestre, e propriamente dita

Monografia, cursada no oitavo e último semestre.

Para facilitar a compreensão dos tópicos exigidos, o roteiro do trabalho deve pautar-

se pelas seguintes etapas:

10

i. Projeto de Pesquisa;

ii. Monografia.

3.2 Estrutura Obrigatória do Projeto

O projeto de pesquisa deverá conter um total de, no máximo, quinze páginas,

com um mínimo de sete páginas, sendo descontada a capa descrita no anexo A. Além

disso, o projeto deverá observar a seguinte estrutura:

3.2.1 Escolha do tema

Etapa fundamental do trabalho, uma vez que dela dependem todas as demais

decisões, sejam metodológicas, teóricas, práticas, orçamentárias, etc.

A escolha do tema deve ser pautada pela viabilidade de sua execução, dentro de

um dos grupos de pesquisa descritos no item 1.5 desse manual. Entende-se, como

condicionante, que tal escolha deve respeitar o nível conceitual exigido para uma

pesquisa de conclusão de curso de graduação; prazos de levantamentos de dados,

alcance metodológico e condições analíticas adequadas a um trabalho monográfico para

um curso de economia.

3.2.2 Revisão bibliográfica

O aluno pesquisador deverá demonstrar conhecimento prévio de outros autores

que empreenderam pesquisas no mesmo tema que o seu. Espera-se o respaldo da

monografia em pesquisas relevantes anteriores a sua. Em termos objetivos, o trabalho

em construção deverá respaldar-se em referenciais teóricos cujos princípios elementares

são conhecidos de antemão, mas sobre os quais imagina-se possíveis proposições

complementares conclusivas ou não.

As revisões bibliográficas servem ao propósito de aumentar o alcance analítico

sobre o tema. Dessa forma, demandarão ser estruturados, em conjunto com o orientador,

de forma a potencializar a compreensão sobre causas e efeitos do tema abordado.

3.2.3 Justificativa de pesquisa

Etapa destinada a demonstrar a relevância prática e/ou teórica da pesquisa

valendo-se de entendimentos reconhecidos pela literatura do tema. Nesse sentido,

imprescinde-se de conhecimento teórico, que sustentem e justifiquem um trabalho

investigativo. Na prática, o aluno deve apontar a contribuição de sua pesquisa.

3.2.4 Problema de Pesquisa

Entende-se por problema de pesquisa a pergunta chave condutora da

investigação, que deve ser limitada a algo plausível de ser alcançado dentro das

limitações estruturais pertinentes a uma monografia.

3.2.5 Hipótese de Pesquisa

A hipótese de pesquisa consiste num argumento teórico sobre o qual a

investigação se encarregará de refutar (negar) ou corroborar (confirmar). Portanto, é de

interesse averiguar se tal afirmação teórica é observada ou não.

3.2.6 Objetivos (geral e específicos)

A definição do objetivo geral é dimensionar a pretensão da pesquisa em seu

conjunto. Essa etapa requer, sempre que possível, delimitações temporárias, espaciais e

teóricas. Em síntese, trata-se de saber “o que” o trabalho quer descobrir.

11

Já o objetivo específico pressupõe etapas norteadoras da pesquisa na consecução

do objetivo geral. Na prática, os objetivos específicos orientam a atividade de cada um

dos capítulos empreendidos, levantando pontos que quando unidos, subsidiam as

respostas ao problema de pesquisa ou as hipóteses assumidas.

3.2.7 Metodologia

O método de pesquisa é o processo pelo qual o pesquisador irá demonstrar ao

seu leitor quais recursos irá valer-se para alcançar seus objetivos, indicando suas opções

por abordagens históricas, teóricas, aplicadas ou combinações dessas categorias.

Entende-se por recursos os domínios teóricos, levantamentos bibliográficos,

fontes de dados primários ou secundários (séries temporais ou cortes transversais),

modelos analíticos, técnicas quantitativas (estatísticas descritivas, etc) ou qualitativas.

Cabe ao aluno apresentar as fontes de dados que serão usadas, bem como as

variáveis de interesse da pesquisa, delimitando sua respectiva periodicidade. As

pesquisas que optarem por recursos econométricos deverão, necessariamente,

especificar o método a ser utilizado.

3.2.8 Cronograma

O modelo de cronograma deverá ser seguido conforma o diagrama abaixo,

considerando como “mês 1” o mês equivalente ao início de sua orientação, que

ocorrerá, normalmente nos meses de fevereiro ou agosto.

Mês

1

Mês

2

Mês

3

Mês

4

Mês

5

Mês

6

Mês

7

Mês

8

Mês

9

Mês

10

Levantamento bibliográfico

Redação do capítulo 1

Redação do capítulo 2

Levantamento e Tratamento dos dados

Redação do capítulo 3

Redação da conclusão

Redação da introdução

Referências, apêndices e anexos

Revisão do texto

Revisão final do texto

Entrega da monografia

Defesa oral

3.2.9 Estrutura da monografia

Recomenda-se o uso de monografias com três capítulos, embora há possibilidade

de contemplar um quarto capítulo. Esse item requer a descrição, em parágrafo único, de

maneira sucinta, do conteúdo a ser tratado em cada um, além de especificar que a

pesquisa também contempla introdução e conclusão (ou considerações finais,

dependendo do caso).

A pesquisa deve contemplar, obrigatoriamente, um capítulo inicial de natureza

teórica. Os demais devem seguir a proposta de interesse do pesquisador, isto é, pode ser

de caráter histórico, teórico ou aplicado.

12

3.2.10 Palavras-chave

Consiste nos termos mais relevantes a serem utilizados na pesquisa. Deverão ser

apresentados no mínimo 3 e no máximo 5 termos chaves, os quais devem estar

presentes no resumo da pesquisa.

3.2.11 Referências

A seção de referências bibliográficas contempla a descrição dos trabalhos

utilizados ao longo de toda a pesquisa, dispostos conforme item 3.5.4.1 desse manual.

As referências são pautadas nas normas da ABNT.

3.3 Estrutura obrigatória da Monografia

Após a aprovação do projeto de monografia, o aluno irá iniciar a etapa de

pesquisa propriamente dita, respeitando a previsão do cronograma. O professor

orientador irá estipular prazos de acompanhamento, onde o orientando deverá

demonstrar o estágio atual de seu trabalho.

O descumprimento reiterado das recomendações poderá implicar em reprovação

do aluno na disciplina.

A apropriação de argumentos, ideias, dados ou outras informações de autoria de

terceiros, sem os devidos e formalizados crédito ao seu autor, configura-se plágio. Tal

prática, em qualquer proporção, resultará na desaprovação compulsória do aluno

cabendo a instituição levar ou não a situação a instâncias judiciais outras. Segundo a Lei

dos Direitos Autorais, de número 9610/98, plágio é crime e está sujeito a sanções

penais.

3.4 Normas de Entrega dos Trabalhos

3.4.1 Projeto de Pesquisa

As entregas do Projeto deverão ser realizadas num único CD Rom e entregue ao

orientador na data definida pela Comissão de Monografia. O texto deverá conter os

elementos descritos na seção 3.2 desse manual em dois arquivos, redigidos um em

arquivo eletrônico “.doc” e outro em “.pdf”. A ausência de cumprimento dessa

exigência descaracteriza a entrega. A identificação do conteúdo entregue deverá ser

feita em etiqueta adesiva e respeitar os seguintes critérios:

i. Nome completo do aluno;

ii. Número do Registro de Acadêmico (RA);

iii. Identificação do nome e titulação do professor orientador;

iv. Título completo do trabalho;

3.4.2 TCC I e TCC II

A versão final da pesquisa deverá ser entregue em uma unidade eletrônica em

CD Rom (TCC I) e três unidades eletrônicas em CD Rom (TCC II) obedecendo os

prazos estabelecidos. O texto deverá conter os elementos textuais e não textuais em dois

arquivos, redigidos um em arquivo eletrônico “.doc” e outro em “.pdf”. A ausência de

cumprimento dessa exigência descaracteriza a entrega.

Esses arquivos serão entregues nos campi respectivos. O local de entrega será

confirmado pelo professor orientador. A identificação do conteúdo entregue deverá ser

feita em etiqueta adesiva e respeitar os seguintes critérios:

v. Nome completo do aluno;

vi. Número do Registro de Acadêmico (RA);

vii. Identificação do nome e titulação do professor orientador;

viii. Título completo do trabalho;

13

3.5 Normas de Apresentação

A monografia deve ser apresentada em um intervalo entre 25 e 35 páginas de

elementos textuais, isto é, a totalidade dos conteúdos dos capítulos deve compreender

essa quantidade de páginas. Os elementos de natureza pré-textual e pós-textual não se

enquadram nesse critério para definição de páginas da pesquisa.

O texto deverá ser apresentado em fonte Arial ou Times New Roman com

tamanho de fonte 12 (doze), inclusive os títulos de tabelas, mapas, gráficos e figuras

(denominadas aqui de ilustrações).

No caso de notas de rodapé, citações diretas (acima de três linhas), ficha

catalográfica, legendas e fontes de ilustrações e de tabelas, a fonte utilizada será

tamanho 10 (dez).

As expressões em língua estrangeira, bem como nomes científicos, deverão ser

escritas em estilo itálico. Para as referências, o título deve ser destacado em negrito. Em

todos os casos, devem ser observadas as regras prescritas pela Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT).

3.5.1 Elementos Pré-textuais

São aqueles elementos que apresentam ou classificam a pesquisa, tais como a

capa, a folha de rosto, a ficha catalográfica, dentre outros.

3.5.1.1 Capa

Contêm informações da filiação institucional, nome do autor, título e subtítulo

(se houver) do trabalho, local da instituição de ensino e ano de conclusão do trabalho.

Outras especificações, bem como modelos e exemplos, estão apresentadas no anexo A.

3.5.1.2 Folha de Rosto

Compreende informações específicas sobre a pesquisa. A redação deve conter:

nome completo do autor, título do trabalho, subtítulo (se houver), tipo de trabalho,

menção ao objetivo da pesquisa, filiação institucional, grupo de tema pesquisa,

orientador (grau da titulação e nome completo), local da instituição de ensino e ano de

conclusão do trabalho. Outras especificações, bem como modelos e exemplos, estão

apresentadas no anexo B.

3.5.1.3 Verso da Folha de Rosto (ficha catalográfica)

O verso da folha de rosto contém ficha catalográfica da pesquisa. O conteúdo

deve ser apresentado com alinhamento à esquerda. Outras especificações, bem como

modelos e exemplos, estão apresentadas no anexo C.

3.5.1.4 Folha de Aprovação

Consiste em informações administrativas sobre a formalização da aprovação da

pesquisa. Deve apresentar o nome do autor, título do trabalho, subtítulo (se houver), tipo

de trabalho, menção ao objetivo da pesquisa, filiação institucional e área de pesquisa,

ano de aprovação da pesquisa e banca examinadora (orientador e demais membros da

banca examinadora, contendo grau da titulação, nome completo e espaço para

assinaturas). Vide anexo D.

3.5.1.5 Dedicatória (opcional)

Consiste numa homenagem ou dedicatória à alguém de escolha do aluno. Deve

ser apresentado com alinhamento à direita e justificado, no canto inferior direito da

14

página, com fonte tamanho 12 (doze), em itálico, negrito e espaçamento simples, sem

aspas.

EXEMPLO:

3.5.1.6 Agradecimentos (opcional)

Forma de expressar agradecimento a quem diretamente ou indiretamente

contribuiu na elaboração da pesquisa. Deve ser apresentado com alinhamento à direita e

justificado, no canto inferior direito da página, com fonte tamanho 12 (doze), em itálico,

negrito e espaçamento simples, sem aspas.

EXEMPLO:

3.5.1.7 Epígrafe (opcional)

Remete a uma citação ou pensamento que possui alguma relação com o tema da

pesquisa. Deve ser apresentado com alinhamento à direita e justificado, no canto

inferior direito da página, com fonte tamanho 12 (doze) sem aspas.

EXEMPLO:

3.5.1.8 Resumo

Compreende uma síntese dos trechos mais relevantes da pesquisa. Além de ser

apresentada em terceira pessoa do singular, a redação deve conter em torno de 200

palavras em língua portuguesa, espaçadas com um centímetro e meio sem recuo (anexo

E).

3.5.1.9 Abstract

Trata-se da tradução do resumo para a língua inglesa. Mantendo-se inclusive as

mesmas especificações técnicas (anexo F).

3.5.1.10 Lista de Abreviaturas e Siglas (obrigatória no caso de 5 ou mais incidências)

Relação própria, em ordem alfabética, de siglas ou abreviaturas que constam no

trabalho. Deverão constar primeiramente listadas as siglas ou abreviaturas e, em

seguida, as palavras correspondentes por extenso, contendo espaçamento de um

centímetro e meio entre linhas. Ao longo do texto, na primeira menção deve ser

apresentada a redação por extenso acompanhado da sigla entre parênteses, para

posteriormente ser mencionada a sigla ou abreviatura diretamente em todo o texto.

Dedico essa monografia aos meus pais,

Augusto e Beatriz, por todo apoio ao longo

da realização do curso, e aos meus amigos,

colegas de curso e professores pelo

incentivo em todos os momentos.

Agradeço ao meu orientador pelos

ensinamentos na condução dessa pesquisa,

aos demais mestres pelo apoio ao longo do

curso e a instituição FMU pela

oportunidade de aprendizado.

A riqueza de uma nação se mede pela

riqueza do povo e não pela riqueza dos

príncipes.

Adam Smith

15

EXEMPLO:

3.5.1.11. Lista de Ilustrações e Tabelas (obrigatória no caso de 5 ou mais incidências)

Ilustrações compreendem mapa, gráfico, desenho, esquema, fluxograma,

fotografia, organograma, planta, quadro, retrato, imagem, figura entre outros. Cada uma

das listas deve constar em uma folha. O conteúdo a que se refere cada tipo de ilustração

deve ser apresentado conforme a ordem presente no texto com seu respectivo título e

página com espaçamento de um e meio entre linhas.

EXEMPLO:

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Pobreza extrema no Brasil por Unidade Federativas – 1990 a 2005........... 25

Tabela 2 – Renda média per capita do Brasil – 2005.................................................... 28

3.5.1.12 Sumário

Contém a estrutura enumerada de todas as seções e suas respectivas subdivisões

na ordem que serão apresentadas na pesquisa. Os elementos pré-textuais apresentados

até então não devem ser listados no sumário. O texto deve ser alinhado à esquerda

(Anexo G).

3.5.2 Elementos textuais

Compreendem o conteúdo da pesquisa, subdividido em introdução,

desenvolvimento dos capítulos, considerações finais ou conclusões.

3.5.2.1 Introdução

Texto introdutório da pesquisa. Nessa seção o autor deverá expor uma visão

geral do contexto de sua pesquisa, inclusive mencionando os autores mais relevantes, a

justificativa da pesquisa, os objetivos, os dados que serão utilizados (se for o caso), a

metodologia empregada e a estrutura monográfica. Caso a pesquisa contenha algum

fator inédito, então a menção deve ser feita nessa seção.

3.5.2.2 Desenvolvimento

Contempla a estrutura da pesquisa, compreendida em seus capítulos. É composto

de elementos teóricos e ou empíricos sob a forma de revisão de literatura, base de dados

(se houver), metodologia empregada, estimativa (se houver), resultados e discussões,

inclusive limitações da pesquisa.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BACEN Banco Central do Brasil

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IPEA Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada

UF Unidade Federativa

16

3.5.2.3 Conclusão

Remete à ideia dos resultados obtidos a partir dos objetivos propostos na

pesquisa. Recomenda-se uso de conclusões nas pesquisas aplicadas, cujos objetivos,

bem como as hipóteses de trabalho requereram métodos quantitativos. É vedado uso de

argumentos, dados, citações, referências ou quaisquer tipos de menções que não

constem no restante da pesquisa.

3.5.2.4 Considerações Finais

Seção na qual o pesquisador irá apontar quais foram as respostas encontradas

para o problema de pesquisa bem como os objetivos propostos. É vedado uso de

argumentos, dados, citações, referências ou quaisquer tipos de menções que não

constem no restante da pesquisa.

3.5.3 Elementos quanto à Formatação e Apresentação do Conteúdo

Compreende etapas essenciais quanto à apresentação do conteúdo, tais como

citações, formatação e também exposição de informações como dados, gráficos e

tabelas.

3.5.3.1 Formato

O texto deverá ser digitado exclusivamente na cor preta, em papel branco, em

formato “.doc”, compatível com impressões para papel no padrão A4 (21 cm x 29,7

cm). Tabelas, mapas, gráficos, figuras, imagens e outros recursos visuais diferentes de

texto serão entendidos como ilustrações e podem ser coloridos.

3.5.3.2 Paginação

Os elementos pré textuais devem ser contados a partir da folha de rosto mas não

numerados. As páginas deverão ser numeradas, a partir da Introdução, em todas as

folhas textuais e pós-textuais da pesquisa. Tal numeração deverá constar no canto

superior direito da página, em algarismos arábicos e com fonte tamanho 10. A

quantidade de paginas contendo elementos textuais de trabalho deverá ser superior a

vinte e cinco e inferior a setenta.

3.5.3.3 Margens

O texto deve ser redigido com as seguintes definições de margens:

i. Margens superior e esquerda: 3,0 centímetros;

ii. Margens inferior e direito: 2,0 centímetros.

17

Gráfico 1 – Descrição das Configurações de Página no Word.

Fonte: Elaboração própria a partir do software MS WORD

3.5.3.4 Espaço de Entrelinhas

No corpo do texto, resumo, abstract, títulos de seções e subseções o

espaçamento entre linhas a ser adotado é de uma unidade e meia, do padrão dos

programas editores de texto comuns. Para notas de rodapé, legendas de ilustrações e

tabelas e citações diretas acima de três linhas, o espaçamento entre linhas deve ser de

uma unidade simples.

Para as referências da pesquisa, o texto deve ser alinhado à esquerda com

espaçamento simples no corpo do texto. Ao longo de todo trabalho o alinhamento deve

ser justificado, exceto para títulos das seções, subseções e ilustrações e suas respectivas

fontes que devem constar com alinhamento à esquerda.

As seções e subseções devem ser separadas por dois espaços de um e meio entre

linhas.

3.5.3.5 Parágrafos

Os parágrafos deverão observar um recuo de 1,25 (um centímetro e vinte cinco

décimos de centímetro) a partir da margem esquerda.

18

Gráfico 2 – Descrição das Configurações de Paragrafo no Word.

Fonte: Elaboração própria a partir do software MS WORD

3.5.3.6 Divisão do Texto

Adotar o sistema de numeração progressivo, utilizando as seções primárias para

os capítulos. Cada seção primária pode ser dividida em seções secundárias, estas em

seções terciárias e assim, sucessivamente.

Modelo:

Seção primária Seção secundária Seção terciária

1 1.1 1.1.1

2 2.1 2.1.1

3 3.1 3.1.1

EXEMPLO:

1 TEORIAS DA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

1.1 Escola Clássica

1.1.1 A abordagem de Adam Smith

19

1.1.2 A abordagem de David Ricardo

1.2 Escola Marxista

3.5.3.7 Alíneas

As alíneas devem observar o recuo do parágrafo de 1,25 cm, podendo ser

apresentadas com letras minúsculas seguidas de parênteses. A segunda linha começa

sob a primeira letra do texto da própria alínea.

EXEMPLO:

Ao professor orientador incumbe:

a) orientar, avaliar e aprovar o projeto, sugerindo as alterações que entender

cabíveis;

b) cobrar sistematicamente o cumprimento dos prazos determinados no projeto

e, bem assim, a leitura de textos da bibliografia;

3.5.3.8 Títulos

Todos os títulos de capítulos, subseções e suas divisões devem ser grafados em

negrito e alinhados à esquerda. Os títulos dos capítulos devem ser grafados em letras

maiúsculas. Nas subseções, apenas a primeira letra de cada palavra do título deve ser em

letra maiúscula.

3.5.3.9 Ilustrações, Tabelas e Quadros

A identificação das ilustrações deve constar na parte superior, contendo o

respectivo tipo, número de ordem de ocorrência no texto de acordo com seu tipo e título

(em negrito e tamanho 12) da ilustração. A fonte da ilustração deve constar na linha

abaixo, sem destaque em negrito, em tamanho 10. O espaçamento simples entre linhas

deve ser adotado para esse caso. No caso de elaboração da ilustração pelo autor, a fonte

deve constar como elaboração própria do autor.

EXEMPLO:

Gráfico 2 – Relação entre a Δ% do Índice de Gini e a Δ% da Renda per capita dos

Estados brasileiros com IDH médio (1995-2005)

Fonte: Elaboração própria, a partir dos dados obtidos no IPEADATA e IBGE

20

As tabelas são adequadas para apresentar dados numéricos. Os quadros

apresentam dados verbais. Nas tabelas devem constar o tipo, número sequencial e título

acima da imagem (tamanho 12 e negrito) e a fonte (tamanho 10, sem destaque em

negrito) abaixo.

Exemplo:

Tabela 1 – Estatísticas descritivas – 1995-2000

Variáveis Média Desvio-padrão Min Max

renda per capita 3.297.084 7.572.574 1.184.386 13208.04

Gini .5745466 .0528678 .0016977 .691

Δrenda per capita 9.467.016 1.647.584 -3.768.656 28245.91

ΔGini -.0001518 .0452659 -.1616222 .1381796

Δ%renda per capita .1688279 .7209982 -.6419876 2.874.872

Δ%Gini .0030672 .0828427 -.2752474 .3246956 Fonte: Cálculos próprios a partir dos dados extraídos do Ipeadata e IBGE

3.5.3.10 Citações

As citações remetem a uma ideia ou informação obtida a partir de outro trabalho.

A apresentação pode ocorrer no início, no final ou ao longo do parágrafo do texto.

Ao invés de se fazer a citação da referência na nota de rodapé utilizando o

sistema numérico, recomenda-se utilizar o sistema autor-data-página no próprio texto,

que inclui sobrenome do autor, ano da publicação e página citada, separados por

vírgula.

São possíveis três tipos de citações: direta, indireta e citação da citação.

Direta: Consiste na transcrição literal do texto obtido de outro trabalho. Nesse

caso, há diferença na forma para as citações de até três linhas e para as que

possuem acima de três linhas.

a) Citações de até três linhas: Apresentação entre aspas dupla do conteúdo literal

inserida no próprio texto. É acompanhada do último do autor (em caixa alta

quando entre parênteses), do ano de publicação da pesquisa e do número da

página onde extraída a citação. Os termos são separados por vírgula.

EXEMPLOS:

“Em um processo de integração excludente, com forte luta competitiva e busca de

inserção produtiva no comércio mundial, aumenta o esforço para modernização

produtiva” (DINIZ, 2001, p. 8).

Diniz (2001, p.8) argumenta que “em um processo de integração excludente, com

forte luta competitiva e busca de inserção produtiva no comércio mundial, aumenta o

esforço para modernização produtiva”.

O homem sob o prisma teórico passa a “[...] preferir mais a menos, escolher a mais

alta taxa de rendibilidade, minimizar os custos unitários e, sobretudo, prosseguir o

interesse próprio sem qualquer atenção explícita para o bem-estar dos outros”

(BLAUG, 1994, p. 323-324, grifos acrescidos).

21

Dica: Após utilizar a citação no corpo do texto, inclua a obra na lista de referências.

b) Citações com mais de três linhas: Exigem destaque no texto, sendo separada

com recuo de 4 (quatro) cm da margem esquerda, com letra de tamanho 10 e

sem aspas, além de espaçamento simples entre linhas. Segue o mesmo requisito

para menção da obra original da citação com menos de três linhas.

EXEMPLOS:

Quando se trata de programas de transferência de renda, o primeiro

incentivo adverso que se suporia existir é o da redução da oferta de trabalho

dos beneficiários, aumentando seu grau de dependência em relação ao

programa, dada a redução da renda proveniente do trabalho (TAVARES,

2008, p. 4)

Dica: Tradução da citação pode ser elaborada, desde que contenha a expressão

“tradução nossa” após a menção do último nome do autor, ano de publicação e página.

Indireta: Compreende a reprodução da ideia do autor, mas com as próprias

palavras do autor que redige o texto

EXEMPLO:

Os resultados de trabalhos relacionados à pobreza, a partir de variáveis monetárias,

ainda são abordadas na literatura sobre o tema em questão (SEN, 2001).

Sen (2001) leva adiante a discussão dos resultados dos trabalhos sobre pobreza

relacionados às variáveis monetárias.

Evidências empíricas no formato de U invertido foram obtidas por Grossman e

Krueger (1991), Shafik e Bandyopadhyay (1992) e Panayotou (1993).

a) Citação da citação: Utilizada em casos de trabalhos raros ou de difícil acesso.

Trata-se de uma citação, direta ou indireta, de uma pesquisa consultada. Para

tanto, é necessário mencionar o sobrenome do autor do texto original (além do

ano de publicação) tal como na citação direta ou indireta, seguido do termo apud

e do último nome do autor do trabalho consultado, ano de publicação e página

onde conste o trecho citado.

Além disso, deve ser indicada, em nota de rodapé, em tamanho de fonte 10, a

menção ao trabalho original, tal como previsto nas referências. Ambos os trabalhos

devem constar nas referências.

Os casos de citação da citação devem ser evitados ao máximo durante a

pesquisa. Nesse caso, o autor deve sempre recorrer ao conteúdo da obra original para

confeccionar o conteúdo do texto. A apresentação de um trecho de citação da citação

nos moldes da citação direta ou indireta implica em plágio, uma vez que não demonstra

a obra que consta o trecho efetivamente lido pelo autor e sugere uma apropriação de

ideia indevida pelo mesmo.

22

EXEMPLO:

Outra definição, apresentada por Kakwani e Pernia¹ (2000 apud SALVATO,

2008, p. 3-4), contempla um método de decomposição proporcional.

Na nota de rodapé:

¹ KAKWANI, K.; PERNIA, E. What is pro-poor growth? Asian Development Review,

local. v.1, 2000. Página inicial-página final

Dica: O próprio Word apresenta o recurso de inserção de nota de rodapé (aba

referências e inserir nota de rodapé).

Há ainda outros pontos a serem observados nos casos de citações.

a) Em casos que a obra possui até três autores, citam-se todos.

EXEMPLO:

A economia brasileira passou por uma série de políticas macroeconômicas na

década de 1980 (AFONSO, SOUZA e SILVA, 1977, p. 32).

Ou:

Afonso, Souza e Silva (1977, p. 32) revelam que a economia brasileira passou por

uma série de políticas macroeconômicas na década de 1980.

b) Se houver mais de três autores, pode ser utilizado o termo et al. após a citação

do sobrenome do primeiro autor no corpo do texto e nas referências. O exemplo

abaixo vale tanto para o caso de citação no início quanto para final do parágrafo.

EXEMPLO: (VASCONCELLOS et al, 2007, p. 12)

3.5.3.11 Notas de Rodapé

Utiliza-se a nota de rodapé tanto como nota explicativa, caso a palavra ou termo

não seja alvo principal da pesquisa, mas necessite detalhamento para argumentação,

bem como nos casos de indicação de fontes consultadas para a pesquisa.

3.5.3.12 Equações e Fórmulas

Apresentadas no corpo do texto ou sob a forma de apêndice de maneira

numerada em algarismos arábicos e entre parênteses, alinhados à direita da fórmula.

Exemplo:

itiitititititititit cDidhDtRPCRPCGini 43210 2%%% (1)

3.5.4 Elementos pós-textuais (aparecem após o corpo do texto)

Compreende itens que fundamentaram a pesquisa tais como referências, anexos,

apêndices dentre outros.

23

3.5.4.1 Referências

Consiste na listagem dos trabalhos citados e ou consultados. Devem ser

apresentados em ordem alfabética única, a partir do sobrenome do autor salvo situações

onde o último nome determina adjetiva uma descendência específica como Filho, Neto,

Sobrinho, Júnior, ou equivalente. Nesses casos deve ser apresentada a filiação

juntamente com o último sobrenome que a antecede. EXEMPLO: (INÁCIO FILHO,

1995, p. 21)

A apresentação deve ser alinhada à esquerda com espaçamento simples no corpo

do texto.

As referências devem conter destaques em negrito. Para cada caso, deve-se

observar as seguintes regras:

i. Artigos (papers) apresentados em congressos ou seminários: destaque no

nome do evento;

ii. Artigos (papers) publicados em periódicos: destaque no nome do

periódico;

iii. Monografias, dissertação e teses: destaque no título do trabalho;

iv. Livros: destaque para o título da obra.

Apresentam-se a seguir as referências específicas

EXEMPLOS:

i) Artigo publicado em periódico:

Autor, Título, Periódico da Revista de Publicação, Volume e/ou Número,

Intervalo de Páginas e mês/ano de Publicação.

ACEMOGLU, D.; JOHNSON, S.; ROBINSON, J. A. The Colonial origins of

comparative development: an empirical investigation. The American Economic

Review, v.91, p.1369-1401, december/2001.

BATISTA JUNIOR, P. N. Dois diagnósticos equivocados da questão fiscal no Brasil.

Revista de Economia Política, v. 5, n. 2, p.16-38, abr./jun. 1985.

ASSAF NETO, A; LIMA, F. G; ARAÚJO, A. M. P. Uma proposta metodológica para o

cálculo do custo de capital no Brasil. Revista de Administração, v. 43, n. 1, p. 72-83,

2008.

SHARPE, W. F. Capital asset prices with and without negative holdings. The Journal

of Finance v 46 n 2, p. 489-509. 1977.

ii) Artigo apresentado em Anais de congresso:

Autor, Título, Evento, Cidade, Ano, Link do Trabalho e Data de Acesso.

BAGOLIN, I. P.; GABE, J.; RIBEIRO, E. P. Crescimento e desigualdade no Rio

Grande do Sul: Uma revisão da curva de Kuznets para os municípios gaúchos (1970-

24

1991). In: Anais do II Encontro de Economia Gaúcha, 2004, Porto Alegre.

Disponível em: <http://www.virtual.pucminas.br/idhs/02_pnud/paper/paper01_06.pdf>.

Acesso em: 15 jan. 2015.

iii) Livro:

Autor, Título, Edição, Local da publicação, Editora e Ano de publicação

AGOSTINHO, B. H. Sobre a potencialidade da alma. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.

HAZZAN, S.; POMPEO, J. N. Matemática Financeira. São Paulo: Saraiva, 2007.

FORTUNA, E. Mercado Financeiro: produtos e serviços. Rio de Janeiro:

Qualitymark, 2011.

CARVALHO, M. A.; SILVA, C. R. L. Economia Internacional. São Paulo: Saraiva,

2007.

iv) Partes de livros com autoria própria:

Autor da parte referenciada, Título da parte referenciada, Referência da publicação

no todo precedida de In:, Localização da parte referenciada (páginas inicial e

final).

ARIDA, P. Economia como pensamento e retórica. In: REGO, J. M. (Org.). A

Retórica na Economia. São Paulo, Ed. 34, 1996. p. 24-69.

SOUZA, E. C. L.; GUIMARÃES, T. A. O ensino do empreendedorismo em

instituições de ensino superior brasileiras. In: SOUZA, E. C. L. de, GUIMARÃES, T.

A. Empreendedorismo além do plano de negócios. São Paulo: Atlas, 2006. p. 241-

259.

CASTRO, C. Memórias de um orientador de tese. In: BIANCHETTI, L.; MACHADO,

A. (org.). A bússola do escrever: desafios e estratégias na orientação de teses e

dissertações. Florianópolis: Ed. da UFSC; São Paulo: Cortez, 2002. p. 200-250

OLIVEIRA, B. R. B.; MORAES, W. F. A.; KOVACS, E. P., A formação de

estratégicas internacionais de empresas, in: OLIVEIRA JUNIOR, M. M. e

colaboradores, Multinacionais brasileiras: internacionalização, inovação e

estratégia global, Porto Alegre, RS, Bookman, 2010. p. 58-102

v) Monografias, dissertações e teses:

Autor, Título, Tipo do trabalho (Monografia, Dissertação ou Tese) Grau obtido

com o trabalho, Local da publicação, Entidade onde o trabalho foi apresentado,

Número de folhas, Ano da publicação.

25

CARVALHO, M. A. Estabilização dos preços agrícolas no Brasil. Tese (Doutorado

em Economia de Empresas) - Escola de Administração de Empresas de São Paulo da

Fundação Getúlio Vargas, 170f., São Paulo, 1992.

GIRIOLI, L. S., Análise do uso de medidas de desempenho de empresas presentes

na pesquisa em contabilidade no Brasil. Dissertação (Mestre em Ciências). Faculdade

de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São

Paulo, Ribeirão Preto, 114f., 2010.

TAFFAREL, M., A influência dos indicadores contábil-financeiros no valor de

mercado das empresas brasileiras de capital aberto, no curto prazo. Dissertação

(Mestrado em Contabilidade). Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade

Federal do Paraná, Curitiba, 146f., 2009.

BARBOSA, P. R. A. Índice de sustentabilidade empresarial da Bolsa de Valores de

São Paulo (ISE-Bovespa): exame da adequação como referência para aperfeiçoamento

da gestão sustentável das empresas e para formação de carteiras de investimento

orientadas por princípios de sustentabilidade corporativa. Dissertação (Mestrado em

Administração) – Instituto Coppead de Administração, Universidade Federal do Rio de

Janeiro, Rio de Janeiro, 150f., 2007.

vi) Artigos em jornais:

Autor do artigo, Título do artigo, Título do jornal, Local de publicação, Data

(dia, mês e ano), Descrição física (número ou título do caderno e páginas do

artigo referenciado) e paginação.

ROMANO, R. Poderes e corrupção. Estado de São Paulo, São Paulo, 23 jun. 2013.

Opinião, p.A2.

vii) Artigos em jornais sem autoria:

Título do artigo com a primeira palavra em letras maiúsculas, Título do jornal,

Local de publicação, Data (dia, mês e ano), Descrição física (número ou título

do caderno e páginas do artigo referenciado) e paginação.

PROTESTO e contrato. Folha de S. Paulo, São Paulo, 24 jun. 2013. Opinião, p. A2.

viii) Internet:

Autor, Nome da página, Endereço eletrônico, Data da consulta.

FERNÁNDEZ, G. S.; CEZAR, M. S.; KÖRBRS, P. J. (Org.). A logística da cadeia

produtiva do arroz no estado de Mato Grosso. Sinop: [s.n.], 2005. Disponível em:

<http:dedalus.usp.br:4500/ALEPH/POR/USP/MONO/FULL/1445188?>. Acesso em:

17 set. 2012.

BRASIL, Lei nº 6.404/76 – Das Sociedades por Ações, disponível em

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm>, em 01 nov 2014.

26

______,Lei nº 11.638/2007, disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03

/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm>, em 01 nov 2014.

BRASIL. Congresso. Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004. Dispõe sobre

incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e

dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/

_ato2004-2006/2004/lei/l10.973.htm> . Acesso em: 25 ago. 2013.

Dica: Caso um mesmo autor possua duas ou mais obras citadas, deve-se

mencionar apenas uma vez o sobrenome do autor e em seguida utilizar travessão para os

demais trabalhos.

STIGLITZ, J. Whither socialism? Cambridge: MIT PRESS, 1996.

___________ Globalization and its discontents. New York: Norton, 2001.

Observ ações adicionais: Apresentar as referências seguindo estritamente a

ordem alfabética por sobrenome do autor. Não havendo local da edição, coloca- se entre

colchetes [S.l.]. Os elementos de natureza jurídica do editor (Editora, Livraria, Ltda.,

S.A. etc.) não devem constar da referência. Não havendo editor, indica-se entre

colchetes [s.n.]. Não aparecendo na obra o local e o nome do editor, coloca-se entre

colchetes [S.l.: s.n.]. Quando se indicam várias obras de um mesmo autor, o seu nome

deve ser substituído por um travessão com seis toques nas referências posteriores à

primeira. Os meses em português devem ser abreviados da seguinte forma: janeiro -

jan.; fevereiro - fev.; março - mar.; abril - abr.; maio – maio; junho - jun.; julho - jul.;

agosto - ago.; setembro - set.; outubro - out.; novembro - nov.; dezembro – dez.

3.5.4.2. Glossário (opcional)

Utilizado para listar termos ou palavras mencionadas no texto que sejam pouco

conhecidas e necessitam de definições. Devem ser apresentados em ordem alfabética.

3.5.4.3. Apêndice (opcional)

Necessário quando houver conteúdo elaborado pelo próprio autor como

justificativa para o argumento exposto na pesquisa. Podem ser citados como exemplo:

gráficos obtidos a partir de cálculos próprios, formulários gerados como pesquisa

primária e desenvolvimento de procedimento matemático adotado na pesquisa.

A apresentação do conteúdo requer alinhamento à esquerda e descrição do apêndice

com espaçamento de um e meio entre linhas.

EXEMPLO:

APÊNDICE A – Gráfico da estimativa da curva de crescimento pró-pobre para o Brasil

3.5.4.4 Anexo (opcional)

Consiste em trabalhos que fundamentam a pesquisa, mas não foram elaborados

pelo autor. Como exemplos podem ser citados: leis, decretos e relatórios de pesquisas

primárias de outros autores. Segue a mesma especificação de configuração do apêndice.

27

EXEMPLO:

ANEXO A – Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976

3.6 Indicações de Sites de Economia e Base de Dados Econômicos

Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia www.anpec.org.br

Banco Central do Brasil www.bcb.gov.br

Banco Interamericano de Desenvolvimento www.iadb.org

Banco Internacional de Pagamentos www.bis.org

Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento www.bancomundial.org

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social www.bndes.gov.br

Comissão Econômica para América Latina e Caribe www.eclac.org

Conselho Federal de Economia www.cofecon.org.br

Conselho Regional de Economia de São Paulo www.corecon.org.br

Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócioeconômicos

www.dieese.org.br

Fundação Getúlio Vargas www.fgv.br

Fundação Instituto de Pesquisa Econômica www.fipe.com

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados www.seade.gov.br

Fundo Monetário Internacional www.imf.org

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística www.ibge.gov.br

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada www.ipea.gov.br

Ministério da Fazenda www.fazenda.gov.br

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio www.mdic.gov.br

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão www.mpo.gov.br

Ministério do Trabalho www.mtb.gov.br

Organização das Nações Unidas www.un.org

Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico www.oecd.org

Organização dos Estados Americanos www.oea.org

Organização Internacional do Trabalho www.ilo.org

Organização Mundial do Comércio www.wto.org

3.7 Principais Periódicos de Economia

Análise Econômica

Conjuntura Econômica

Economia Aplicada

Ensaios FEE

Estudos Econômicos

Novos Estudos

Pesquisa e Planejamento Econômico

Planejamento e Políticas Públicas IPEA

Revista Brasileira de Comércio Exterior

Revista Brasileira de Economia

Revista da ANPEC

Revista de Economia Política

Revista Econômica do Nordeste

28

REFERÊNCIAS

AQUINO, Italo de Souza. Como escrever artigos científicos. 7.ed. São Paulo: Saraiva,

2010.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação de citações

em documentos – NBR 10520. Rio de Janeiro, abr. 1992.

_____. Apresentação de relatórios técnico-científicos – NBR 10719. Rio de Janeiro,

2011.

_____. Referências Bibliográficas - NBR 6023. Rio de Janeiro, 2002.

_____. Resumos – NBR 6028. Rio de Janeiro, 2003.

_____. Sumário – NBR 6027. Rio de Janeiro, 2003.

BÊRNI, Duílio de Ávila (Coord.). Técnicas de pesquisa em economia: transformando

curiosidade em conhecimento. São Paulo: Saraiva, 2002.

BOCCHI, João Ildebrando (Org.). Monografia para economia. São Paulo: Saraiva,

2003.

CARRAHER, David W. Senso crítico. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1997.

CASTRO, Claudio de Moura. A prática da pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill, 1977.

FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS. Normas para apresentação de monografia. São

Paulo: FGV-SP, 2005.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas,

1996.

___. Técnicas de pesquisa em economia e elaboração de monografias. 3. ed. São

Paulo: Atlas, 2000.

29

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho

científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina. Metodologia científica. São Paulo: Atlas,

1982.

LIMA, Manolita Correia. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São

Paulo: Saraiva, 2008.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 3. ed.

São Paulo: Atlas, 1996.

MATTAR, João. Metodologia científica na era da informática. 3.ed. São Paulo:

Saraiva, 2008.

MEKITARIAN, Eduardo. Manual de monografia. São Paulo: Faculdade de Economia

São Luís, 1999.

MIRANDA, José Luis Carneiro; GUSMÃO, Heloisa Rios. Apresentação e elaboração

de projetos de monografia. Niterói: EDUF, 1997.

MONTEIRO, Gilson. Guia para elaboração de projetos, trabalhos de conclusão de

curso (TCCs), dissertações e teses. São Paulo: Edicon, 1998.

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica. São Paulo: Atlas,

1998.

PRADO, Fernando Leme do. Metodologia de projetos. São Paulo: Saraiva, 2011.

SECAF, Victoria. Artigo científico: do desafio à conquista. São Paulo: Reis, 2000.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo:

Cortez/Moraes, 2000.

VIEIRA, Sonia. Como escrever uma tese. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1998.

30

ANEXOS

ANEXO A – Modelo de Capa

FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E GERENCIAIS

CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

(espaçamento entre linhas 1,5cms fonte 12 , negrito, centralizado)

CARLOS ALBERTO DA SILVA

(fonte 12, negrito, centralizado)

ANÁLISE MULTIDIMENSIONAL DA POBREZA:

UM ESTUDO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

(fonte 12, título em negrito e subtítulo sem negrito, centralizado)

São Paulo

2014

(fonte 12, negrito, centralizado, maiúsculo e minúsculo)

31

ANEXO B – Modelo de Folha de Rosto

CARLOS ALBERTO DA SILVA

(fonte 12, negrito, centralizado)

ANÁLISE MULTIDIMENSIONAL DA POBREZA:

UM ESTUDO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

(fonte 12, título em negrito, centralizado)

Trabalho apresentado como avaliação da disciplina TCC I

para obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas

na Faculdades Metropolitanas Unidas

(fonte 12, espaçamento simples, alinhamento à direita)

Grupo de Pesquisa: Economia do Bem-Estar Social, Economia

Economia Regional, Economia Urbana, Economia do Trabalho

e Economia da Educação

(fonte 12, espaçamento simples, alinhamento à direita)

Orientador: Prof. MSc. José da Silva Santos

(fonte 12, espaçamento simples, alinhamento à direita)

São Paulo

2014

(fonte 12, negrito, centralizado, maiúsculo e minúsculo)

32

ANEXO C – Modelo de Ficha Catalográfica

Ficha Catalográfica

Silva, Carlos Alberto da

Análise multidimensional da pobreza: um estudo para o Estado de São Paulo / Carlos Alberto da Silva

– 2014.

46 f.

TCC I (graduação) – Faculdades Metropolitanas Unidas

Orientador: Prof. MSc. José da Silva Santos

Inclui bibliografia.

1. Pobreza. 2. Desigualdade de Renda. 3. Nível de Renda. I. Teórico, José da Silva Santos. II.

Faculdades Metropolitanas Unidas. III. Título

(fonte 10, sem destaque em negrito)

33

ANEXO D – Modelo de Folha de Aprovação

CARLOS ALBERTO DA SILVA

(fonte 12, negrito, centralizado)

ANÁLISE MULTIDIMENSIONAL DA POBREZA:

UM ESTUDO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

(fonte 12, título em negrito e subtítulo sem negrito, centralizado)

TCC apresentado à Faculdades Metropolitanas Unidas

para obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas

(fonte 12, espaçamento simples, alinhamento à direita)

Aprovado em __/__/____

Pela banca examinadora

(fonte 12, espaçamento simples, centralizado)

________________________________

Orientador: Prof. MSc. José da Silva Santos

Faculdades Metropolitanas Unidas

_____________________________________________

Prof. MSc. Maria Joaquina do Orleans e Bragança

Faculdades Metropolitanas Unidas

________________________________

Prof. Dr. Francisco Machado de Assis

Faculdades Metropolitanas Unidas

34

ANEXO E – Modelo de Resumo

RESUMO

Este trabalho testa empiricamente a hipótese do U-invertido de Kuznets para os estados

brasileiros entre os anos de 1995 e 2005. Segundo essa hipótese, os países que

apresentam um crescimento econômico maior no curto prazo tendem a incorrer numa

elevação da desigualdade de renda. A desigualdade reduziria no longo prazo,

configurando uma relação de U-invertido entre crescimento econômico e desigualdade

de renda. O teste para a hipótese de Kuznets lança luz sobre a qualidade do crescimento

dos estados brasileiros ao longo desses 11 anos. A metodologia empregada baseou-se,

basicamente, nos modelos de painel estático e dinâmico. As evidências foram

favoráveis ao U-invertido, porém em poucos modelos encontrou-se significância

estatística para os coeficientes de interesse. A utilização do estimador de Arellano-

Bond permitiu verificar um efeito de inércia da desigualdade e os resultados sugeriram

que tal informação é relevante para a compreensão da dinâmica da desigualdade. Num

segundo momento, foram incluídos alguns controles para a realização dos testes de

robustez. Os resultados foram sensíveis à inclusão dos controles, porém permaneceram

apontando para um possível U-invertido.

Palavras-chave: Curva de Kuznets, Crescimento Econômico, Desigualdade de Renda

e Dados em Painel.

35

ANEXO F – Modelo de Abstract

ABSTRACT

This paper aims to test the inverted-U hypothesis for states of Brazil from 1995 to

2005. According to this hypothesis, inequality rise at first and then falling with

economic growth. In that way, countries which exhibit faster growth would tend to

present, in average, highest inequalities of income. Because inequality would reduce as

time goes by, this correlation between growth and inequality would configure a shape

similar to an inverted U. The test of Kuznets hypothesis could shed some light in to the

quality of growth of states over the period. The methodology used is basically based on

static and dynamic panel data. The evidences we found suggest, at some extent, that we

could not reject the hypothesis of inverted-U, although the coefficients were

statistically significant in a small group of regressions. The Arellano-Bond estimator

allows us both to deal with endogenous variables and verifying the effects of an inertia

component of inequality. The results were consistent to this specification. In a second

moment, we have included additional controls variables to the check of robustness. The

estimates were sensible to inclusion of these variables, but still favorable to Kuznets

hypothesis.

Keywords: Kuznets Curve, Economic Growth, Inequality of Income and Panel Data.

36

ANEXO G – Modelo de Sumário

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................. 8

1 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................10

1.1 Uma Abordagem Teórica da Pobreza..................................................................... 11

1.1.1 Insuficiência de Renda......................................................................................... 14

1.1.2 Pobreza Multidimensional.................................................................................. 17

2 ARCABOUÇO EMPÍRICO................................................................................... 19

2.1 Revisão Empírica Internacional.............................................................................. 20

2.2 Revisão Empírica Nacional..................................................................................... 23

3 BASE DE DADOS E METODOLOGIA................................................................. 26

3.1 Coleta e Tratamento dos dados............................................................................... 28

3.2 Metodologia e Testes............................................................................................... 30

4 ESTIMATIVA E ANÁLISE..................................................................................... 34

CONCLUSÕES............................................................................................................ 38

REFERÊNCIAS........................................................................................................... 40

37

ANEXO H – Calendário 2017 1º Semestre

6º semestre – Técnicas de Pesquisa em Economia.

Início das aulas até

31/05/2017 Período de orientação

05/04/2017 Entrega atividade de pesquisa I (parte do projeto) 03/05/2017 Entrega atividade de pesquisa II (parte do projeto) 31/05/2017 Entrega versão final do projeto (Impresso + CD)

7º semestre – TCC I

Início das aulas até

15/05/2017 (Liberdade) e

19/05/2017 (Itaim)

Período de orientação

03/04/2017 (Liberdade) e

07/04/2017 (Itaim) Entrega do capítulo inicial

15/05/2017 (Liberdade) e

19/05/2017 (Itaim) Entrega do capítulo inicial revisado mais

capítulo 2

8º semestre – TCC II

Início das aulas

até 13/04/2017 Período de orientação

13/04/2017 Versão final monografia – Entrega ao orientador (3 CD´s). O orientador irá especificar o local e horário de entrega.

A partir do dia

27/04/2017 Período de defesa das bancas – aluno regular. As datas específicas de cada aluno serão comunicadas pelo

professor orientador.