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Fake [ criação 2020 ] de Miguel Fragata e Inês Barahona Formiga Atómica © Pedro Macedo Framed Photos

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Fake [ criação 2020 ] de Miguel Fragata e Inês Barahona

Formiga Atómica

© Pedro Macedo Framed Photos

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Sinopse

Fake gravita em torno da figura de Norma B.: uma famosa escritora de romances policiais.

Na sua bibliografia, encontra-se um título curioso: Como Assassinar O Seu Marido, a história

de uma mulher que, como o próprio nome indica, não termina sem que o seu marido seja

assassinado. É esse título que lhe traz notoriedade, pela circunstância de, alguns anos depois,

Norma ser detida, acusada pela misteriosa morte do seu próprio marido - um famoso

professor de culinária.

Mesmo antes de poder pronunciar-se, Norma é julgada publicamente. A sua obra é a prova

irrefutável da sua culpa. Os textos escritos por si para dar voz às suas personagens, às suas

criaturas, são imputados à criadora. Os seus movimentos mudos, escrutinados em todas as

redes sociais. Um súbito close-up sobre a forma como transporta um saco de lixo parece dizer

tudo, segundo os seus vizinhos. Para a imprensa mundial, a autora de um título tão

sugestivo, só pode ter as piores das intenções. A verdade parece evidente, não?

Fake explora as tensões entre a verdade e a mentira, informação e desinformação, crenças

individuais, coletivas e a nossa propensão para acreditar nos preconceitos que carregamos.

Em Fake, o Teatro dialoga com o Cinema, numa tentativa de destrinçar a verdade da

mentira. A câmara faz o papel de um polígrafo implacável, procurando distinguir um bom

actor de um mau mentiroso, num derradeiro close-up.

Equipa

Encenação Miguel Fragata Texto Inês Barahona e Miguel Fragata Com Anabela Almeida, Carla Galvão, Duarte Guimarães e João Nunes Monteiro Participação especial Beatriz Batarda, Sandra Faleiro ou Teresa Madruga Interpretação vídeo Beatriz Batarda, Cirila Bossuet, Isabel Abreu, Madalena Almeida, Márcia Breia, Sandra Faleiro, Sílvia Filipe e Teresa Madruga Música Hélder Gonçalves Cenografia Henrique Ralheta Figurinos José António Tenente Desenho de luz Rui Monteiro Desenho de som Nelson Carvalho Vídeo Tiago Guedes (realização), João Gambino (direcção técnica), Bernardo Santos e Francisco Romão (operação) Direcção técnica Cláudia Rodrigues Construção da cenografia Thomas Kahrel Produção Clara Antunes e Luna Rebelo / Formiga Atómica Coprodução TNDMII, TNSJ, Cine-Teatro Louletano, Formiga Atómica Apoio à residência artística Centro Cultural de Belém, Pólo Cultural das Gaivotas | Boavista, Companhia Olga Roriz Apoio ETIC – Escola de Tecnologias, Inovação e Criação Agradecimentos Hospital das Bonecas, José Maria Senart, Manuel Silva, Nuno Madeira, Freepik.com A Formiga Atómica é uma entidade apoiada por

Público-alvo: todo o público M/16 Duração: 120min aprox.

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· Fake é um espectáculo de teatro que aborda uma problemática urgente e actual: as notícias

falsas. É um trabalho sobre a tensão e as sobreposições entre Verdade e Mentira, informação

e desinformação, crenças individuais e colectivas.

Fake propõe-se reflectir sobre a forma como, em conjunto, somos levados a acreditar numa

verdade, pelas mais variadas razões: das expectativas conjuntas aos hábitos culturais e sociais,

da intuição ao facilitismo.

No palco, quatro actores preparam filmagens. Filmam trechos da história de N. e,

ao mesmo tempo, procuram uma actriz que possa emprestar um certo grau de verdade à

personagem central. O problema é saber quem é a actriz mais credível, a que mais se

aproxima da nossa ideia preconcebida ou a que, pelo contrário, a torna concreta de uma

maneira inesperada.

As filmagens terminam e a verdade é revelada. Por um lado, escolhe-se a actriz e finalmente

confrontamos o personagem central. Por outro, emerge a manipulação de que fomos

vítimas. Afinal, talvez este "filme" não seja na realidade filme, talvez esta mulher não seja

factualmente um personagem, talvez a verdade esteja mais no teatro do que fora dele.

· A criação de Fake foi precedida por um período de pesquisa com o formato de uma semana

intensiva de actividades, nome Fake Week. Esta semana ofereceu várias propostas públicas

sobre o tema das notícias falsas, verdade e mentira:

• Um ciclo de cinema sobre o assunto de representação ou sua ausência;

• Conferências, com especialistas em filosofia, psicologia, justiça, ciência, marketing,

política e jornalismo;

• Oficinas de sensibilização para as notícias falsas e desinformação;

• A criação de uma equipa de redacção para um jornal de notícias falsas (Fake Weekly).

Esta mesma equipa mantém-se activa, tendo acompanhado o processo de criação do

espectáculo. Os seus contributos podem ser lidos na plataforma de notícias

orgulhosamente falsas “Fake Weekly”, com actualizações regulares: fakeweekly.com

• Uma proposta que sujeitou o trabalho dos actores à análise de um especialista em

detecção de mentiras: Crime, Disse Ela.

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Estreia LISBOA · Teatro Nacional D. Maria II · 19 março a 5 abril 2020

Digressão

LISBOA · Teatro Nacional D. Maria II · 19 março a 5 abril

CARTAXO · Centro Cultural do Cartaxo · 18 abril

LOULÉ · Cine-Teatro Louletano · 23 e 24 abril

PORTALEGRE · Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre · 30 maio

BRAGANÇA · Teatro Municipal de Bragança · 5 junho

PORTIMÃO · TEMPO – Teatro Municipal de Portimão · 13 junho

COIMBRA · Convento São Francisco · 20 junho

TORRES NOVAS · Teatro Virgínia · 17 outubro

ÍLHAVO · 23 Milhas · 20 novembro

Fotografia de ensaio © Filipe Ferreira / TNDMII

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Crime, Disse Ela Vídeo integral: https://vimeo.com/365657187

password : crimedisseela

1· "Os escritores não são mentirosos."

2· "Qualquer pessoa é capaz de matar."

3· "Isso não sou eu, é apenas uma das minhas personagens."

4· "Fui vítima de uma insuportável ironia do destino."

1· "Eu não posso escrever sobre mulheres que matam, sem nunca ter pegado numa arma."

2· "Há aquela ideia de que a arte imita a vida, mas comigo foi tudo ao contrário."

3· "A arma… A arma é uma história engraçada."

4· "Não está a pensar que fui eu? Eu nunca faria uma coisa dessas."

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Fake Weekly Link para download : http://bit.ly/2XBvRui

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Logística

Plano de trabalho

Previsão de 6 turnos de trabalho técnico, distribuídos em 3 dias + dia de estreia, incluindo

pré-montagem de luz (mediante desenho de luz adaptado a enviar de antemão).

D-3

Tarde – montagens (luz)

D-2

Manhã – montagens (cenografia)

Tarde – montagens e afinações (cenografia e luz)

D-1

Manhã – montagens e afinações / patch (video, som / luz)

Tarde – ensaios

Noite – ensaio geral

D

Manhã/Tarde – correcções técnicas (a confirmar)

Noite – espectáculo

Nota: sempre que o local de apresentação se situe a mais de 3h de carro de Lisboa, deverá

prever-se chegada da equipa técnica na noite anterior ao início das montagens (D-4) Equipa

Constituída por 12 pessoas: 1 encenador, 5 intérpretes, 1 técnico luz/direcção técnica,

1 técnico som, 3 técnicos vídeo, 1 produção

Origem: Lisboa | Nº veículos a definir (mínimo 4-5)

Fotografia de ensaio © Filipe Ferreira / TNDMII

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Estadia & Alimentação

Alojamento a prever em quartos single, hotel mínimo 3 estrelas (***), com pequeno-almoço

incluído. Perdiems mínimos equivalentes a 12,5€/pessoa/refeição.

O número de noites/refeições a suportar tem relação directa com o plano de trabalhos a

definir conjuntamente.

Transporte de cenário

Transporte dedicado em empresa transportadora.

Trajecto com origem em Lisboa, em carrinha de 6m de caixa (previsional).

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© Agathe Poupeney

Sobre nós

A Formiga Atómica é uma companhia de teatro, fundada e dirigida por Miguel Fragata e

Inês Barahona. As suas criações inscrevem-se em questões contemporâneas e destinam-se a

todo o público. Os espetáculos da Formiga Atómica são habitualmente antecedidos por

períodos de pesquisa motivados pela questão e/ou públicos que abordam. Entre as suas

criações destacam-se “A Caminhada dos Elefantes” (2013, +100 apresentações), “The Wall”

(2015), “A Visita Escocesa” (2016), “Do Bosque para o Mundo” (2016, +40 apresentações) e

“Montanha-Russa” (2018, +30 apresentações).

A companhia circula regularmente pelo território português, mas também francês e belga,

tendo concebido versões francesas de dois dos seus espetáculos, “La Marche des Eléphants”

(2016, +20 apresentações) e “Au-Delà de la Forêt, Le Monde” (2017, +30 apresentações, es-

pectáculo de abertura do Festival de Avignon 2018).

Contactos

Miguel Fragata Direcção Artística +351 914 611 220 [email protected]

Inês Barahona Direcção Artística +351 963 106 604 [email protected]

Clara Antunes e Luna Rebelo Produção e Difusão +351 910 074 029 [email protected]

Formiga Atómica – Associação Cultural Rua Capitão-Mor Pedro Teixeira, nº1, 5ºesq 1400-041 Lisboa

www.formiga-atomica.com

Facebook formiga.atomica.ac Instagram formigaatomica.ac

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