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FARMACOLOGIA Conceito amplo de droga: qualquer agente químico capaz de alterar uma função biológica EX: O giz por ser feito de cálcio poderia ser uma droga neste conceito. Conceito restrito de droga: Substancia química dotada de atividade biológica e utilizada no tratamento, diagnóstico e ou prevenção de doenças. EX: A cocaína é uma droga porque altera uma função biológica (coração), mas não existe nenhuma medicação que tenha cocaína na sua composição. Conceito de fármaco: Substância ou preparado utilizado como remédio OBS: fármaco é uma substancia preparado é químico. Conceito de remédio: Aquilo que combate o mal, a dor ou uma doença, ou seja, tudo aquilo que pode aliviar ou combater a dor (pode ser uma massagem, gelo, ou um fármaco EX: hipertensão: Pode se usar fármacos e medicamentos e também diminuir o consumo de sal, e mudanças de hábitos de vida. Isso também funciona como remédio 1

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FARMACOLOGIA

FARMACOLOGIA Conceito amplo de droga: qualquer agente qumico capaz de alterar uma funo biolgica EX: O giz por ser feito de clcio poderia ser uma droga neste conceito.

Conceito restrito de droga: Substancia qumica dotada de atividade biolgica e utilizada no tratamento, diagnstico e ou preveno de doenas. EX: A cocana uma droga porque altera uma funo biolgica (corao), mas no existe nenhuma medicao que tenha cocana na sua composio.

Conceito de frmaco: Substncia ou preparado utilizado como remdio OBS: frmaco uma substancia preparado qumico.

Conceito de remdio: Aquilo que combate o mal, a dor ou uma doena, ou seja, tudo aquilo que pode aliviar ou combater a dor (pode ser uma massagem, gelo, ou um frmaco EX: hipertenso: Pode se usar frmacos e medicamentos e tambm diminuir o consumo de sal, e mudanas de hbitos de vida. Isso tambm funciona como remdioFARMACOCINTICA: o estudo da absoro, distribuio, biotransformao e excreo das drogas no organismo, isto O Que O Organismo Faz Com As Drogas. ( a movimentao de um frmaco dentro do nosso organismo).

EX: Tenho uma dor muscular, vou tomar um cataflan. O sitio de ao o msculo. Tomei, da vai cair no estomago e intestinos, mas ele tem que cair no msculo, ento vai ter que ter absoro pela corrente sangunea que com a grande circulao, vai levar a medicao aos msculos e ter o sitio de ao neles.1. Absoro: passagem do frmaco para a corrente sangunea.

2. Distribuio: corrente sangunea grande e pequena circulao.

3. Biotransformao: fgado.

4. Excreo: principalmente pelas vias renais.

FARMACODINMICA: o estudo bioqumico e fisiolgico dos mecanismos de ao e dos efeitos farmacolgicos das drogas no organismo, isto O Que A Droga faz COM o organismo.

INTERAO FARMACOLGICA

quando duas ou mais drogas que so administradas juntamente, potencializam ou anulam a eficcia do medicamento.

EX: hipertenso com gripe:

Anti-hipertensivos_ composio: vasodilatador + diurticos + simpticos + inibidores do ECA (so trs grupos farmacolgicos diferentes que agem da mesma maneira diminuindo a PA). Antigripal- composio: Analgsicos/ antitrmicos + anti histamnicos + anticido + vitamina C. Quando um hipertenso que toma medicao hipertensiva toma outra medicao ao mesmo tempo, vai acabar potencializando o hipotensivo. A chance de um medicamento interagir com outro ser maior tanto quanto maior for quantidade de medicao tomada. No ambiente domstico, maior a chance de se ter interao medicamentosa.

INTERAO FARNACOCINTICA

uma alterao na absoro, distribuio, biotransformao e secreo de uma droga por outra, aumentando ou diminuindo sua concentrao no stio de ao. EX: analgsico local + vaso construtor (adrenalina). O analgsico dura em mdia 30 no nosso organismo, depois absorvido pela corrente sangunea e excretado posteriormente.

A adrenalina ao ser consumida conjuntamente com o analgsico acaba sofrendo alteraes, pois devido a vaso constrio que o analgsico exerce no nosso organismo, a circulao sangunea fica prejudicada, ficando a droga mais tempo no nosso organismo, ou seja, no sitio de ao. TOLERNIA MEDICAMENTOSA: um fenmeno caracterizado pela necessidade de se administrar doses crescentes da droga para se obter o mesmo efeito farmacolgico da dose inicial.

ALTERAO NA ABSORO DAS DROGAS:Exemplo de interao:

Ex 1: Vasoconstrictor (adrenalina) + anestsico local

Se tiver uma unha encravada, vai se aplicar um anestsico local para se extrair a unha, mas tambm vai associar um vaso construtor para aumentar o efeito do anestsico local, alterando a farmacocintica, pois se essa droga vaso construtora, vai diminuir a circulao sangunea local (isoladamente no tem efeito algum!), mas se o anestsico for administrado conjuntamente com o vaso construtor, vai potencializar o efeito do anestsico.O que vemos aqui uma substncia atuando na ao de outra substancia.

EX 2: Moa vai morar sozinha e tem uma intensa vida sexual, e para no ter problemas, toma anticoncepcional (dosagem normal).

Da essa moa pega uma infeco vaginal e toma antibitico aumentando assim a concentrao das enzimas, conseguindo com isso aumentar suas enzimas e por fim, terminar o seu tratamento.

Se essa moa continuar a tomar normalmente o anticoncepcional, o seu efeito farmacolgico estar reduzido por que a concentrao enzimtica vai estar aumentada e, portanto modificada diminuindo o efeito do anticoncepcional.OBS: INDUO ENZIMTICA= capacidade de algumas drogas (barbitricos, etanol, morfina, etc...) possuem em estimular e ou aumentar as enzimas metabolizadoras do nosso organismo, fazendo com que a biotransformao ocorra de forma mais rpida e a atividade farmacolgica fique prejudicada.

EX 1. ALCOOL x ANESTESIA.

O individuo alcolatra que necessite de uma anestesia, vai precisar de mais medicao, pois o lcool aumenta o seu volume enzimtico.

lcool-----aumento das enzimas = metaboliza mais rapidamente (fazendo com que o individuo precise de mais medicao).

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MEDICAMENTOS MAIS INGESTA ALCOLICA:

Bebida alcolica + medicamento pode ?????

NA !!Uma das reaes da bebida alcolica ser diurtica, levando assim a um aumento da excreo urinria. Alguns medicamentos so excretados do mesmo jeito que foram absorvidos, e como o lcool aumenta a excreo da urina, vai diminuir o efeito farmacolgico da medicao ingerida.

Quando comemos ou fazemos sexo, a dopamina e a serotonina (neuro transmissores) nos do a sensao de prazer.

O lcool libera a dopamina.

O desejo tambm estimula o SNS (Sistema nervoso simptico) ocorrendo uma vaso dilatao perifrica.

No inicio, o individuo que esta bebendo ficaalegre, pois o lcool deprime o crebro pensante, ou seja, a parte pensante do crebro, ficando esta parte pensante deprimida e s restando parte irracional do nosso ser. (Inibe o inibidor...). ANTIFLAMATRIOS: aumentam acidez estomacal, formando ulceras no estomago e o lcool tambm um irritante (aumenta a acidez) causando assim, problemas gstricos.

ANTIBITICOS: Se o individuo toma antibiticos, isso mostra que o seu organismo esta debilitado e o lcool debilita ainda mais o organismo dando oportunidade da patologia evoluir ao invs de involuir.

COCAINA: lcool (depressor) + cocana (estimulador). As duas substancias reagem formando uma terceira substancia (cocactileno) que age no SNC super estmulando-o.

MACONHA: lcool (depressor) + maconha (depressor do SNC TAMBM)

ORIGEM DOS MEDICAMENTOS:

1. Reino animal: Substancias medicamentosas extradas das glndulas e dos rgos dos animais. Ex: hormnios, insulinas, leo de peixe Omega 3...

2. Reino vegetal: Extrado de diversas plantas. Ex: Alcalides de Beladona, Atropina.

3. Reino mineral: Extrado de fontes de minrio. Ex: Iodo, ferro, clcio.

4. Medicamentos sintticos: So sintetizados em laboratrios. Ex: AAS, Sulfas.

FORMAS DE APRESENTAO:

1. SOLIDAS:

P: a medicao pura.

Comprimidos: medicao prensada. EX: aspirina.

Drgea: grnulos envolvidos em acar, polido e colorido (parece um confete ex: neosaldina). Cpsula: amido colorido contendo ps ou grnulos e podem ser gelatinosas.

Plulas: pequenas drgeas.

Prolas: podem ser gelatinosas e conter medicamentos oleosos em seu interior.

Supositrio ou vulos vaginais: tem forma alongada e ovide.

2. LIQUIDAS:

Soluo: o medicamento diludo em liquido que pode ser a soluo fisiolgica, glicosada, alcolica. EX: Soluo de KmmO4 (permanganato de potssio).

Soluo parenteral: so considerados os soros. Podem ser isotnicos ou hipertnicos.

Poo: resultado da mistura de vrios medicamentos dissolvidos em gua + um pouco de xarope. Xarope: gua + acar + medicao.

Tintura: a soluo alcolica forte. Elixir: medicamento + gua + acar + lcool.

Extrato: substncia semi-slida retirada de plantas que so colocadas em ter ou lcool, que se evaporam restando apenas o extrato etrico.

Emulso: a combinao de dois lquidos que no se misturam. Ex emulso escott( gua e leo).

suspenso: liquido contendo slido que no se dissolve, ficando o liquido suspenso. Agite antes de usar.

colrio: soluo medicamentosa para instalar no olho

Colutrio: liquido para gargarejo e lavagem bucal EX cepacol.

Ampolas: dispositivo de vidro contendo liquido estril para injetar por via parenteral ou mesmo administrar por via oral.

GASOSO:

So medicamentos administrados por inalao.

Oxignio O2): administrado por cateteres, mscaras.

Perotxico de azoto: gs anestsico, altamente inflamvel.

Carbognio: mistura de gs carbnico.

AO DOS MEDICAMENTOS:

ANTIBITICOS: so substncias que exercem ao antimicrobiana. Podem ser produzidos por agentes vivos como cogumelos e bactrias, ou ser elaborado sinteticamente. Podem agir predominantemente sobre as bactrias gran positivas, gran negativas ou em ambas. Neste ultimo caso, considerado antibitico de amplo espectro.As bactrias podem ser sensveis ou resistentes a um determinado tipo de antibitico.A escolha do antibitico mais eficiente pode ser facilitada atravs do exame laboratorial de cultura e antibiograma, que consiste no estudo da sensibilidade do microorganismo nos diversos tipos de antibiticos.Exemplos de antibiticos

PENICILINAS

penicilina G. Cristalina

G. Benzetatina cefalosporinas

cefalotina- keflin

ERITROMICINAS

llosone

aminoglicosdeos

gentamicina garamicina

ANTICONVULCIONANTES:

So medicamentos utilizados principalmente em pacientes epilticos, evitando o desenvolvimento das convulses.

fenobarbital gardenal fenitoina: hidantal.

ANALGSICOS, ANTIPIRTICOS E ANTI REUMTICOS

So medicamentos dotados da capacidade de suprimir a dor. Agem seletivamente sobre o sistema termo reguladores de pacientes com hipertermia, provocando a queda da temperatura nveis normais. Agem ainda como antiinflamatrios.

dipirona- novalgina

diclofenaco de sdio voltarem

CORTICIDES:

So drogas sintticas que imitam os hormnios naturais fabricados pelas supra renais. Diminuem a resposta alrgica e inflamatria por impedir a formao e atuao de vrios mediadores qumicos.

hidrocortisona solucortef

dexametazona decadron

predinisolona meticorten

INSULINAS E HIPOGLICEMIANTES ORAIS

A insulina um hormnio secretado pela ilhota de Langerthans do pncreas. Tem a funo bsica de controlar o metabolismo da glicose. A deficincia de insulina (hormnio retirado do pncreas do porco e do boi) indicada para um determinado tipo de diabetes mellitus, e para outro tipo o hipoglicemiante oral( droga sinttica). A falta de insulina faz com que a glicose fique retida no sangue, em vez de entrar na clula, aumentando a taxa de glicose.DROGAS QUE ATUAM NA CIRCULAO SANGUNEA E NO CORAO.

ANTIRRITMICOS OU ANTIDISRITIMICOS:

So os que evitam ou interrompem as arritmias cardacas.

Digital

digoxina lanoxim

Lanatosdeo C. Cedilanilde

VASODILATADORES (HIPOTENSORES):

Diminuem a resistncia circulao, baixando a PA, pois dilatam os vasos sanguneos.

Nifedipina aldalat

Cinarrizina Strugeron

VASOS CONTRUITORES

Agem contraindo os vasos sanguneos aumentando a PA.

Osoproterenol isuprel

Noraadrenalina levophed

Dopamina revivan

ANTIHIPERTENSIVOS:

Usados para combater a hipertenso arterial

Nifidipina adalat

Netroprussiato de sdio- nipride

Metildopa aldomet

DIURTICOS:

Substncias ativas que aumentam o fluxo urinrio.Combatem edema e hipertenso.

Hidroclorotiazida clorana Furozemida lasix

(osmtico) manitol

ANTIANGINOSOS:

Usados no tratamento da angina do peito, objetivando reduzir a durao das crises.

Verapramil - Isordil

Propatilnitato sustrate

BRONCO DILATADORES;

Produzem um relaxamento da musculatura dos brnquios, melhorando seu funcionamento.Usadp na asma brnquica e bronquite.

fenoterol berotec

teofilina aminofilina

salbutramol - aerolin

ANTI HISTAMNICOS Os anti-histamnicos bloqueiam a ao de substncias qumicas chamadas histaminas, produzidas pelo corpo em resposta presena de uma alrgeno. As histaminas causam inchao e congesto das vias nasais e maior produo de muco. Ao bloquear sua ao, os anti-histamnicos diminuem os sintomas alrgicos. bromofeniramina difenidramina clorfeniramina azatadina clemastina prometazina. ANTICIDOSTem a finalidade de reduzir a acidez gstrica, ajudando a aliviar o efeito irritante sobre lceras.

hidrxido de alumnio aldox, pepsamar

LAXANTES:

Atuam aumentando o peristaltismo intestinal, facilitando a eliminao das fezes.

leo mineiral + fenoftaleina + Agar Agar agarol

leo mineiral Nujol

ANTIEMTICOS:

Combatem e previnem a nusea e vmitos.

Dimenidrato dramin

metrocolpramida plasil

ANTIESPASMDICO:

Relaxam as contraes musculares que causam clicas e diminuem o peristaltismo intestinal.

N. butil escopolamina buscopan

ANTIHELMINTICOS;

Usados no tratamento das doenas causadas por vermes parasitas.

Mebendazol

metronizadol flagil

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