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DISCIPLINA
Professor
Data de início
Nº de Aulas para
desenvolver o Tema
HISTÓRIA
ADRIANA GOMES
MESSIAS
fascismo
2012
01 AULAS
OBJETIVO
Compreender o fascismo e como se consolidou na Itália
REFERÊNCIAS PARA
APROFUNDAMENTO, ESTUDO E
PESQUISA
http://educacao.uol.com.br/historia/fascismo-contexto-historico.jhtm
Itália na década de 20
A Itália vivia uma profunda crise. A unificação de seu território foi tardia, as guerras tinham durado entre 1859 e 1870, mas os problemas políticos e sociais ainda não tinham terminado: o papado romano não aceitava se submeter ao rei da Itália; as várias regiões, historicamente diferentes, se recusavam a falar o italiano, preferindo os dialetos locais.Além disso, os problemas econômicos eram sérios: a industrialização e a modernização da economia aconteciam de forma lenta; as diferenças entre o Sul do país, agrícola e muito pobre, e o Norte modernizado eram gritantes.
Fascismo
O que é fascismoTrata-se de uma doutrina totalitária de extrema-direita desenvolvida por Benito Mussolini na Itália, a partir de 1919,
Características do
Totalitarismo
Totalitarismo:o sistema fascista era antidemocrático e concentrava poderes totais nas mãos do líder de governo. Este líder podia tomar qualquer tipo de decisão ou decretar leis sem consultar políticos ou representantes da sociedade.
Nacionalismo
Nacionalismo: entre os fascistas era a ideologia baseada na ideia de que só o que é do país tem valor. Valorização extrema da cultura do próprio país em detrimento das outras, que são consideradas inferiores.
Militarismo
Militarismo: altos investimentos na produção de armas e equipamentos de guerra. Fortalecimento das forças armadas como forma de ganhar poder entre as outras nações. Objetivo de expansão territorial através de guerras.
Culto ás forças físicas
Culto à força física: Nos países fascistas, desde jovens os jovens eram treinados e preparados fisicamente para uma possível guerra. O objetivo do estado fascista era preparar soldados fortes e saudáveis.
Benito Mussolini resumiu a doutrina fascista numa regra concisa: "Tudo para o Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado."
Ditadura na Itália
A partir de 1925 a economia passou a ser firmemente controlada pelo Estado, com o apoio dos capitalistas italianos. Os prefeitos das cidades passaram a ser nomeados pelo rei, por indicação de Mussolini. A censura foi ampliada: a educação, as artes, os esportes, as rádios, o cinema e, até mesmo, o lazer da população seguiam as orientações fascistas. Foi criado o Tribunal Especial de Defesa do Estado, responsável pelo julgamento de "crimes" políticos, sendo juízes os oficiais da MVSN.
Tratado de Latrão (1929)As relações políticas entre a Igreja Romana e o Estado Italiano não foram fáceis desde o processo de unificação da Itália no século 19, principalmente por que o papado não aceitava perder o poder político sobre os antigos Estados Pontifícios.
Na perspectiva de resolver tal dilema e, ao mesmo tempo, ganhar o apoio dos católicos, Mussolini assinou com o papa Pio 11 três acordos, que ficaram conhecidos como Tratado de Latrão:
1. A Santa Sé teria sua soberania política dentro do Estado do Vaticano, ao mesmo tempo que reconheceria o Estado Italiano;
2. A Itália indenizaria o Vaticano pelos danos causados durante as guerras de unificação;
3. A religião católica seria a religião oficial do Estado Italiano, sendo ensinada obrigatoriamente em todas as escolas.
Política externa
Em termos de política externa, uma das principais propostas defendidas pelo fascismo era o direito da Itália ao seu "espaço vital", ou seja, para Mussolini e seus partidários, o direito de anexar territórios com o intuito de aumentar o crescimento econômico. Não era à toa, portanto, o discurso militarista e nacionalista que acompanhava o Partido Nacional Fascista (PFN) desde os seus primórdios.
Uma das primeiras atitudes expansionistas do Estado italiano foi incentivar a fundação de Fascios em países onde imigrantes italianos tinham se instalado, inclusive no Brasil, propagando o ideal do partido pelo mundo.
O Fim de Mussoline
preso por guerrilheiros da resistência italiana, que o fuzilaram a 28 de abril de 1945, juntamente com a sua companheira, Clara Petacci – que embora pudesse fugir, preferiu permanecer ao lado do Duce até o fim.As útimas palavras deste – em óbvia deferência à sua personalidade egocêntrica – foram: “Atirem aqui” (disse ele apontando o peito). “Não me destruam a figura”.Os seus corpo e o de Clara ficaram expostos à execração pública durante vários dias, numa praça de Milão.