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CURSO TÉCNICO PARA O SETOR DE PRODUTOS DE MADEIRA Telefone: 19 3402- 2166 Home page: www.anpm.org.br email: [email protected] Inês Cristina M. Galina Saly Takeshita INSTALAÇÃO DE PISOS DE MADEIRA

Fases da Instalação

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Page 1: Fases da Instalação

CURSO TÉCNICO PARA O SETOR DE PRODUTOS DE MADEIRA

Telefone: 19 3402- 2166 – Home page: www.anpm.org.br – email: [email protected]

Inês Cristina M. Galina

Saly Takeshita

INSTALAÇÃO DE PISOS

DE MADEIRA

Page 2: Fases da Instalação

Telefone: 19 3402- 2166 – Home page: www.anpm.org.br – email: [email protected]

MATERIAL MADEIRA -

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS

Page 3: Fases da Instalação

O material madeira

Page 4: Fases da Instalação

VANTAGENS

Matéria-prima ecológica e sustentável

(renovável – reciclável – reutilizável)

Baixo consumo energético na manufatura

Biodegradável

Boa trabalhabilidade

Absorção e fixação de CO²

Beleza estética e sensação de conforto

Isolante térmico, elétrico e acústico

Durabilidade

Page 5: Fases da Instalação

DESVANTAGENS

Quando proveniente de exploração não racional;

Susceptibilidade ao ataque de agente xilófagos

Desconhecimento de suas características básicas:

–Material higroscópico

–Material anisotrópico

Page 6: Fases da Instalação

Material Higroscópico:

Capacidade de

troca de umidade

com ar a qual está

exposta

Page 7: Fases da Instalação

Material Anisotrópico:

Variação dimensional de

acordo com os diferentes

sentidos de corte.

Page 8: Fases da Instalação

1. MADEIRA

PROVENIENTE DE UM VEGETAL

(ÁRVORE), QUE É

BIOLOGICAMENTE ATIVO

PORTANTO, A FORMAÇÃO DO

MATERIAL MADEIRA SERÁ

RESULTANTE DA INTERAÇÃO

ENTRE AS CARACTERÍSTICAS

GENÉTICAS E AS CONDIÇÕES

DO AMBIENTE

Page 9: Fases da Instalação

Conífera Folhosa

Page 10: Fases da Instalação

Conífera Folhosa

2. ESTRUTURA ANATÔMICA E COMPOSIÇÃO QUÍMICA

Page 11: Fases da Instalação

Harrington J., 1998

2. ESTRUTURA ANATÔMICA E

COMPOSIÇÃO QUÍMICA

COMPONENTES PRINCIPAIS

CELULOSE

HEMICELULOSES

LIGNINA

COMPONENTES ACIDENTAIS

EXTRATIVOS

ÁGUA

Page 12: Fases da Instalação

3. PROPRIEDADES FÍSICAS

massa e volume variam em função

do teor de umidade do material

RELAÇÃO MASSA / VOLUME

IMPORTÂNCIA: diretamente relacionada com propriedades

como resistência mecânica, variação dimensional e perda /

ganho de umidade.

MASSA ESPECÍFICA (densidade)

Page 13: Fases da Instalação

3. PROPRIEDADES FÍSICAS

X

Maior massa específica?

Page 14: Fases da Instalação

MASSA ESPECÍFICA:

- expressa a quantidade de matéria lenhosa por

unidade de volume, ou do volume de espaços

vazios existentes em uma madeira.

3. PROPRIEDADES FÍSICAS

Page 15: Fases da Instalação

4. RELAÇÕES ÁGUA MADEIRA

ÁGUA HIGROSCÓPICA

ÁGUA CAPILAR

Page 16: Fases da Instalação

H2O

ÁGUA CAPILAR

ÁGUA HIGROSCÓPICA

Page 17: Fases da Instalação

ÁGUA CAPILAR

ÁGUA HIGROSCÓPICA

Page 18: Fases da Instalação

U = 0%

U = PSF

U = MÁXIMA

U = UMIDADE

DE EQUILÍBRIO

ÁGUA

CAPILAR

ÁGUA

HIGROSCÓPICA

VARIAM MASSA,

VOLUME,

PROPRIEDADES

FÍSICAS E

MECÂNICAS

VARIA

APENAS

MASSA

Page 19: Fases da Instalação

UMIDADE

Exerce influência em grande parte das propriedades de resistência da madeira, afeta:

Trabalhabilidade,

Poder calorífico,

Susceptibilidade ao ataque de fungos,

Dimensões,

Resistência.

Page 20: Fases da Instalação

EXPRESSÕES DA UMIDADE

(madeira maciça, processada mecanicamente)

BASE SECA m

H2O m

MADEIRA SECA U = x

100

VALORES DE REFERÊNCIA

PONTO DE SATURAÇÃO DAS FIBRAS - PSF

Parede da fibra saturada e sem água capilar

UMIDADE DE EQUILÍBRIO - UE

Madeira em equilíbrio de umidade (higroscópica) com o

ambiente

Page 21: Fases da Instalação

UMIDADE DE EQUILÍBRIO

Temperatura

Umidade relativa

Fonte: Martins et al., 2003

Page 22: Fases da Instalação

MADEIRA AR

DESSORÇÃO RETRAÇÃO

ADSORÇÃO INCHAMENTO

UMIDADE

OCORRE NA FAIXA DE UMIDADE HIGROSCÓPICA (0 – 28%)

A MOVIMENTAÇÃO DIMENSIONAL É ANISOTRÓPICA

Tangencial > Radial >>> Longitudinal

MOVIMENTAÇÕES LINEARES = NOS SENTIDOS TANGENCIAL, RADIAL E

LONGITUDINAL

MOVIMENTAÇÃO VOLUMÉTRICA = SOMA DAS LINEARES

5. VARIAÇÃO DIMENSIONAL

Page 23: Fases da Instalação

RADIAL

TANGENCIAL

LONGITUDINAL

R

R T

T

R

R T

T

T

T

Page 24: Fases da Instalação

DISTORÇÕES CAUSADAS PELA PERDA DE UMIDADE

Page 25: Fases da Instalação

6. RESISTÊNCIA MECÂNICA

A RESISTÊNCIA MECÂNICA PODE SER DEFINIDA COMO A

PROPRIEDADE DE UM DADO MATERIAL EM SUPORTAR

TENSÕES EXTERNAS (CARGAS OU FORÇAS) SEM

APRESENTAR DEFORMAÇÕES DE FORMA OU DIMENSÕES

TENSÃO (CARGA)

RESISTÊNCIA DEFORMAÇÃO

Page 26: Fases da Instalação
Page 27: Fases da Instalação

EXEMPLO: ESTRUTURA DE UM TELHADO

peso próprio (madeira+telhas) = tensão (carga) constante

incidência do vento ou chuva = tensão (carga) esporádica

A RESISTÊNCIA

MECÂNICA DE UMA

DETERMINADA MADEIRA

(espécie) IRÁ DEFINIR A SUA

APLICABILIDADE EM

FUNÇÕES ESTRUTURAIS

(sujeita à aplicação de tensões

constantes ou esporádicas)

Page 28: Fases da Instalação

PRINCIPAIS PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA MECÂNICA

FLEXÃO ESTÁTICA (perpendicular)

COMPRESSÃO (perpendicular e paralela)

CISALHAMENTO (paralelo)

DUREZA JANKA (perpendicular)

TRAÇÃO (perpendicular)

MÓDULO DE ELASTICIDADE = RELAÇÃO ENTRE TENSÃO E

DEFORMAÇÃO, DENTRO DO LIMITE DE PROPORCIONALIDADE

Page 29: Fases da Instalação

7. SECAGEM DA MADEIRA

U = 0%

U = PSF

U = MÁXIMA

U = UMIDADE

DE

EQUILÍBRIO

ÁGUA

HIGROSCÓPICA

VARIAM MASSA,

VOLUME, PROPRIEDADES

FÍSICAS E MECÂNICAS

Quando exposta ao ar, a madeira úmida

tende, naturalmente, a perder umidade, até

atingir a umidade de equilíbrio

ÁGUA

Page 30: Fases da Instalação

AR QUENTE UMIDADE

UMIDADE

AR QUENTE

Page 31: Fases da Instalação

IMPORTÂNCIA DA SECAGEM DA MADEIRA

(principais aspectos)

TODA A RETRAÇÃO (E AS DEFORMAÇÕES DECORRENTES)

OCORREM DURANTE A SECAGEM;

REDUZ A MOVIMENTAÇÃO DIMENSIONAL (MADEIRA EM USO)

MELHORA AS PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA MECÂNICA;

AUMENTA A RESISTÊNCIA AO ATAQUE DE FUNGOS E INSETOS;

MELHORA A RESISTÊNCIA DAS UNIÕES FEITAS COM PREGOS E

PARAFUSOS;

MELHORA A COLAGEM E O TRATAMENTO QUÍMICO DA

MADEIRA;

FACILITA AS OPERAÇÕES DE USINAGEM;

MELHORA A QUALIDADE DO ACABAMENTO SUPERFICIAL.

Page 32: Fases da Instalação

PROCESSOS MAIS UTILIZADOS PARA A SECAGEM DA MADEIRA

SECAGEM EM

ESTUFAS

(CONVENCIONAL)

SECAGEM

AO AR

Page 33: Fases da Instalação

TIPO DE PISOS DE MADEIRA

Page 34: Fases da Instalação

Características das espécies

Page 35: Fases da Instalação

Principais espécies utilizadas na fabricação de pisos

Fonte: Setor Brasileiro de Pisos de Madeira (ANPM/CNPq) - 2012

Page 36: Fases da Instalação

Classificação

Maciço

Assoalho

Taco

Parquet

Deck

Engenheirado

Estruturado

Laminado

Estruturado maciço

Estruturado Lamela (Multiestruturado)

Estruturado Lâmina (Multilaminado)

Page 37: Fases da Instalação

MACIÇO: ASSOALHO

Peças de madeira maciça

Espessura: 8~22 mm

Largura: 57~210 mm

Comprimentos: 280~6000 mm

Peças: apresentam encaixes

macho/fêmea em 2 ou 4 laterais.

Page 38: Fases da Instalação

MACIÇO: TACO

Peças de madeira maciça

Espessura: 8~20 mm

Largura: Fixo

Comprimentos: Fixo

Peças: com ou sem encaixes

Várias dimensões

Comprimento múltiplo da largura

Page 39: Fases da Instalação

MACIÇO: PARQUET

Peças de madeira maciça

Espessura: 6~18 mm

Placas quadradas de 240x240 mm,

482x482 mm

Dimensões e formatos variados

Parquet mosaico

Page 40: Fases da Instalação

MACIÇO: DECK Peças de madeira maciça

Espessura: 18~30 mm

Largura: 60~150 mm

Comprimentos: variável

Área externa

Page 41: Fases da Instalação

ENGENHEIRADO: Estruturado Maciço

Base painel de madeira + Lamela

Lamela: 2~5 mm espessura

Base: madeira maciça unidas lateralmente

Espessura: Variável

Mais comum: 11, 15 e 19 mm

Page 42: Fases da Instalação

ENGENHEIRADO: Estruturado Maciço

Page 43: Fases da Instalação

ENGENHEIRADO: Estruturado Lamela

(Multiestruturado)

Base painel de madeira + Lamela

Lamela: 2~5 mm espessura

Base: painel compensado

Painel: Qnt de lâminas variável

Espessura: Variável

Mais comum: 9,5 e 19 mm

Page 44: Fases da Instalação

ENGENHEIRADO: Estruturado Lamela

(Multiestruturado)

Page 45: Fases da Instalação

ENGENHEIRADO: Estruturado Lâmina (Multilaminado)

Base painel de madeira + Lâmina

Lâmina: ↓ 0,6mm espessura

Base: painel compensado

Painel: Qnt de lâminas variável

Espessura: Variável

Mais comum: 7 e 15 mm

Page 46: Fases da Instalação

ENGENHEIRADO: Estruturado Lâmina (Multilaminado)

Page 47: Fases da Instalação

LAMINADO

Fonte: ABIPLAR

Overlay (camada superficial): é um filme cristalino de celulose + resina

melamínica

Laminado Decorativo: lâmina decorativa de celulose

Substrato: composto por painéis de fibra ou partículas de madeira de

alta densidade

Balanço: lâmina de celulose impregnada com resina melamínica

Page 48: Fases da Instalação

CONTRAPISO (cuidados e

impermeabilização)

Page 49: Fases da Instalação

Contrapiso

Superfície plana e regular que serve de base para a

colocação do piso de madeira

Geralmente composto de cimento e areia (1:3),

porém podem ser utilizados outros materiais como

chapas de compensado

Confecção do contrapiso pelo responsável da obra

Page 50: Fases da Instalação

Tipos de Contrapiso

Contrapiso Aderido = pode ser mais fino (30 a 40

mm de espessura e é feito no conjunto com a base

Contrapiso Flutuante = é feito separado da base

pelo material impermeabilizante, e pode ser

destacado desta, precisa ter maior espessura (+ que

50 mm) para ter resistência as movimentações do

conjunto

Page 51: Fases da Instalação

Tipos de Contrapiso

Instalação em área térrea

Page 52: Fases da Instalação

Tipos de Contrapiso

Instalação em área superior (sobre laje)

Page 53: Fases da Instalação

Construção do Contrapiso

Deve ser executado por profissional especializado,

e apenas verificado pelo instalador do piso de

madeira

Page 54: Fases da Instalação

Cuidados com o Contrapiso

A cura depende da temperatura e UR do ar

O contrapiso deve ser mantido sem o trânsito de

pessoas e equipamentos

Verificar se o contrapiso está adequadamente

seco

Uso de cura química do contrapiso - verificar a

compatibilidade entre o produto e o adesivo

Page 55: Fases da Instalação

Cuidados com o Contrapiso (antes da instalação)

# fazer limpeza adequada (vassoura ou aspirador de pó)

# verificação da integridade

# verificação da camada de regularização (planicidade)

# verificação da aderência do contrapiso a base

# verificação do alinhamento em todos os sentidos

da área, inclusive com áreas de divisa com outros

pisos

Page 56: Fases da Instalação

Defeitos Comuns em Contrapiso

Trincas de cura = secagem muito rápida

Page 57: Fases da Instalação

Defeitos Comuns em Contrapiso

Trincas de Movimentação = falta de juntas ou

vibração excessiva do conjunto

Page 58: Fases da Instalação

Defeitos Comuns em Contrapiso

Contrapiso Arenoso = quantidade excessiva de

areia na massa

Page 59: Fases da Instalação

Defeitos Comuns em Contrapiso

Contrapiso com Ondulações = em reinstalação ou

por erro na construção

Page 60: Fases da Instalação

Defeitos Comuns em Contrapiso

Depressões profundas ou buracos = refazer

contrapiso ou utilizar produto adequado ?

Com cimento queimado = porosidade diminuída

Umidade = residual ou ascendente

Page 61: Fases da Instalação

Determinação da Umidade do Contrapiso

Medidor de umidade elétrico por agulhas

Medidor de umidade elétrico por contato

Medição com cloreto de cálcio

Medição de UR (sonda interna)

Medição c/ higrômetro de carbureto

Page 62: Fases da Instalação

Determinação da Umidade do Contrapiso

- Medições em condições normais de T e UR

- Medições em várias partes do ambiente

- Medições feitas após período de secagem do

contrapiso

- Só fazer as medições depois da instalação de

janelas e portas – sem entrada de água.

- Valor de umidade ideal para instalação depende

do método utilizado, e do medidor

Page 63: Fases da Instalação

Testes para Avaliação do Contrapiso

1º) Teste de Resistência – para checagem do traço

da base e sua capacidade de suportar esforços.

prego escova de aço

Page 64: Fases da Instalação

Testes para Avaliação do Contrapiso

1º) Teste de Aderência – só para contrapiso

flutuante, checa a aderência da camada de

regularização a base

Page 65: Fases da Instalação

Testes para Avaliação do Contrapiso

3º) Teste da Umidade – parâmetro fundamental

para a instalação e continuidade do piso em boas

condições

Page 66: Fases da Instalação

Impermeabilização

É feita com o objetivo de proteger os ambientes, a

estrutura e seus componentes contra a passagem

indesejada de umidade.

É imprescindível em fundações, contrapiso e

interfaces com áreas úmidas.

Deve ser feita por profissional especializado ou

empresa que forneça garantia.

Page 67: Fases da Instalação

Impermeabilização

Produtos utilizados devem ser compatíveis com a

forma de instalação do piso de madeira, aplicados

na massa, em camada inferior ao piso de

regularização, ou sobre o contrapiso.

95% dos problemas com pisos de madeira são

causados por umidade no ambiente.

Page 68: Fases da Instalação

INSTALAÇÃO DO PISO DE

MADEIRA

Page 69: Fases da Instalação

O Profissional de Instalação de Pisos

Deve se municiar de informações técnicas, do

produto e da instalação em si.

Esclarecer o cliente dos cuidados necessários

antes, durante e após a instalação.

Usar equipamentos de segurança visando a

proteção de sua saúde.

Page 70: Fases da Instalação

O Armazenamento do Piso na Obra

Armazenar o material em local protegido da

umidade, da chuva, e da incidência de luz solar.

Não armazenar o material em contato com o solo.

Retirar o material da embalagem, para

climatização, no mínimo um dia antes da instalação.

Se possível 7 a 15 dias.

No caso de piso pronto abrir pelo menos as pontas

da caixa

Page 71: Fases da Instalação

O Armazenamento do Piso na Obra

As caixas devem ser estocadas em local seco,

coberto e a uma distância mínima de 20 cm do chão.

Quando guardar uma caixa já aberta certificar-se

de que esta se encontra bem lacrada para evitar o

contato com a umidade.

Quando se tratar de piso pronto, armazenar as

réguas com as faces envernizadas para baixo a fim de

evitar o contato com a luz.

Page 72: Fases da Instalação

O Armazenamento do Piso na Obra

Page 73: Fases da Instalação

O Armazenamento do Piso na Obra

Page 74: Fases da Instalação

Cuidados antes da Instalação

Instalação após o encerramento de outras áreas

como gesso, instalação de janelas e pisos frios

Identificar prováveis fontes de umidade, como

vazamentos e infiltrações

Para pisos térreos e superiores com divisa de

área fria, verificar se foi feita a impermeabilização

Avaliar o período de secagem do contrapiso –

secagem é diferente de cura

Page 75: Fases da Instalação

Cuidados antes da Instalação

Verificar o nivelamento do contrapiso em todas

as direções da área

Verificar a altura da instalação do piso em

relação as portas e outras áreas contínuas

Para pisos colados o contrapiso deve ser muito

bem limpo, mas sem uso de água

A umidade da madeira também deve ser

medida, antes de iniciar a instalação

Page 76: Fases da Instalação

Fases da Instalação

1º) Avaliação do Contrapiso

Verificação da resistência, aderência, umidade e

regularidade do contrapiso

Avaliação em pontos escolhidos de forma amostral

e em toda a área

Todo problema deve ser resolvido antes do início

da instalação

Page 77: Fases da Instalação

Fases da Instalação

2º) Limpeza do Contrapiso

Todo e qualquer resíduo aderido ao contrapiso

deve ser removido, seja gesso, massa ou outro

material.

Para os pisos de madeira colados deve se eliminar

o pó e os restos de material particulado, a fim de

obter uma aderência completa da madeira ao

contrapiso

Page 78: Fases da Instalação

Fases da Instalação

2º) Limpeza do Contrapiso

Page 79: Fases da Instalação

Fases da Instalação

3º) Impermeabilização do Contrapiso

Não pode faltar em pavimentos térreos e em áreas

com divisa de piso frio (banheiros, varandas, e etc)

Para obras novas a impermeabilização pode ser

realizada na massa da base ou abaixo da camada de

regularização

Em áreas impermeabilizadas deve se evitar

perfurar o contrapiso

Page 80: Fases da Instalação

Fases da Instalação

3º) Impermeabilização do Contrapiso

Reforma de piso – obra antiga

Page 81: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira

A fixação pode ser feita por Contato ou Cola e por

Prego ou Parafuso, ou ainda por uma mistura dos

dois insumos.

O método misto é mais utilizado para situações

mais prováveis de movimentação dimensional da

madeira

Page 82: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira - COLAGEM

Os adesivos são divididos em:

Monocomponentes (PVA) = resinas solúveis em

água, que pela evaporação promove a cura

Bicomponentes (PU) = resinas do tipo epóxi e/ou

poliuretânica, sem adição de água, e cura por

polimerização utilizando se um catalisador

Page 83: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira - Adesivo PVA

Têm boas propriedades de manuseio, resistência,

flexibilidade e durabilidade, mas apresentam água

em sua composição

Maior tempo de cura e secagem

Não indicado para piso pronto pela água na

fórmula

Page 84: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira - Adesivo PU

Estes adesivos apresentam força e flexibilidade

para a fixação do piso. Podem ser:

Monocomponentes - apresentam maior tempo de

trabalho, permitindo mais tempo p/ colocação do

piso de madeira

Bicomponentes – menor tempo de trabalho devido

a adição de um catalisador para mais rápida cura

Page 85: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira – Adesivos

Page 86: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira

O trabalho deve ser planejado em termos de produtos,

materiais, e situação local evitando problemas

Procurar no mercado por produtos adequados a

madeira e contrapiso na colagem

Seguir as recomendações do fabricante – não alterar o

produto sem consultar o fabricante ou ter experiência e

histórico positivo

Page 87: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira

Em contrapisos impermeabilizados verificar a

compatibilidade com o adesivo (menor porosidade)

Page 88: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira

Ferramentas Necessárias:

- Para limpeza do local: vassoura, espátula de

metal, marreta, talhadeira e aspirador de pó

- Preparo do adesivo: máquina furadeira e batedor,

no caso de adesivo bicomponente

Page 89: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira

Ferramentas Necessárias:

- Para aplicação do adesivo: espátula dentada de

plástico ou metal conforme orientação do

fornecedor. A espátula de metal tem a vida útil

maior

- Proteção Individual: Luva cirúrgica, protetor

auricular e máscara

Page 90: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira

Condições da Madeira:

= Em relação a umidade

= Em relação as superfícies e dimensões

= Em relação a tratamentos químicos

Page 91: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira – Prego ou Parafuso

A fixação através de pregos ou parafusos é

recomendada para o piso do tipo assoalho (com

maior largura), conforme as dimensões do piso de

madeira e a base onde será fixado (barrote ou

contrapiso)

Page 92: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira – Prego

Mais indicados para peças com menor largura

Feitos de vários tipos de metal: aço, ferro,

galvanizado (banho de zinco metálico), cobre (pode

tornar se escorregadio com oxidação)

De cabeça pequena e cônica, aplicado no encaixe

macho a ângulo de 45º - sem prejudicar o encaixe

fêmea da peça contínua – bater com ponteira

Page 93: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira – Parafuso

Mais indicado para peças com maior largura

Maior segurança na fixação e tempo de trabalho

Aplicados na superfície ou no encaixe macho,

com pré furação, e fechamento com cavilha

De vários metais e auto atarrachantes, com

bucha para fixação na alvenaria

Page 94: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira – Parafuso

Para réguas mais largas fixar sobre barrotes ou

granzepes, de madeira dura e densa

Barrotes devem ser colocados a espaços de 30 a

35 cm no máximo entre eles, fixados ao contrapiso

Espaço entre barrotes podem ser preenchidos

Parafuso na superfície p/ piso bruto

Page 95: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira – Prego ou Parafuso

Page 96: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira – Mista

Para réguas maiores que 9,5 cm de largura e 2,0

cm de espessura, e/ou com empenamentos

Sobre contrapiso de cimento ou placas/chapas

Distância entre parafusos de 30 cm a 50 cm de

acordo com as dimensões da peça; e empenamento

Dimensão dos elementos fixantes conforme as

peças do assoalho

Page 97: Fases da Instalação

Fases da Instalação

4º) Fixação do Piso de Madeira – TODOS

Juntas de dilatação

Page 98: Fases da Instalação

Fases da Instalação

5º) Lixamento da Superfície

Através de lixas com várias

granulometrias, para unifor-

mizar a superfície da peça

Page 99: Fases da Instalação

Fases da Instalação

6º) Calafetação das Frestas

Fechar frestas e pequenos

defeitos na superfície das

réguas do piso

Através de massa específica,

massa feita de cola e serragem

da madeira

Page 100: Fases da Instalação

Fases da Instalação

7º) Instalação do Rodapé

A fixação do rodapé deve ser realizada com

adesivo e prego, ou parafuso e bucha com cavilha

Tem a função de fazer o acabamento com as

paredes, encobrindo a junta de dilatação

Deve ser protegido de umidade proveniente da

parede

Page 101: Fases da Instalação

Fases da Instalação

8º) Limpeza do Piso

Remoção de todas as sujeiras e impurezas da

superfície do piso para a recepção do produto de

acabamento

Page 102: Fases da Instalação

Fases da Instalação

9º) Aplicação do Selador

Para proteção do piso antes do verniz

Page 103: Fases da Instalação

Fases da Instalação

10º) Aplicação do Verniz

Proteção da superfície do piso contra os atritos e

abrasão dos calçados e objetos de contato

Page 104: Fases da Instalação

Riscos na Instalação

Trânsito de outros profissionais (por ex. pedreiro,

gesseiro, pintor...)

Madeira inadequada para o uso (densidade baixa)

Madeira com defeitos ou atacadas por insetos e

fungos

Madeira demasiadamente seca ou úmida

Page 105: Fases da Instalação

Riscos na Instalação

Excesso de umidade do contrapiso antes da

instalação

Defeitos de colagem

Ausência ou insuficiência de juntas de dilatação

Tempo insuficiência para secagem ou cura dos

produtos utilizados (colagem, impermeabilização,

acabamento)

Page 106: Fases da Instalação

ACABAMENTO E MANUTENÇÃO

DO PISO DE MADEIRA

Page 107: Fases da Instalação

Acabamento Superficial

ETAPAS:

- Instalação do rodapé

- Lixamento

- Calafetação

- Aplicação de produtos de acabamento (seladores,

vernizes, etc)

Page 108: Fases da Instalação

Acabamento Superficial

1º) Instalação de Rodapé

Peça de acabamento entre o piso e a parede para

fechar o vão deixado como junta de dilatação

Page 109: Fases da Instalação

Acabamento Superficial

1º) Instalação de Rodapé

- Pode ser de madeira maciça ou de MDF, de

diferentes dimensões em altura e largura

- Fixação com cola PVA ou PU

- Fixação com prego ou parafuso

- Após a instalação do piso

Page 110: Fases da Instalação

Acabamento Superficial

1º) Instalação de Rodapé

- Piso para acabamento: rodapé lixado após o piso

- Fixação com prego ou parafuso: verificar

encanamento na parede antes da furação

- Após a instalação do piso

Page 111: Fases da Instalação

Acabamento Superficial

2º) Aplicação de Produto p/ Acabamento

Superfície já deve estar lixada e calafetada, limpa

e livre de poeira

A limpeza deve ser feita com vassoura, aspirador

de pó, e pano úmido = muito bem torcido

Antes do início do trabalho deve ser planejado o

processo de aplicação do produto, como o ponto de

início, direção, arremates, entre outros

Page 112: Fases da Instalação

Acabamento Superficial

2º) Aplicação de Produto p/ Acabamento - Selador

Os seladores são utilizados para preencher e

obstruir os poros da madeira, aumentando sua

impermeabilização nas camadas superficiais e

impedindo a penetração excessiva do verniz

Page 113: Fases da Instalação

Acabamento Superficial

2º) Aplicação de Produto p/ Acabamento – Selador

Dois tipos de seladores: Monocomponentes

(solúveis em água) e Bicomponentes poliuretânicos

Amplamente usado em madeiras, mas pode ser

incompatível com a química de algumas espécies,

verificar no rótulo da embalagem informações do

fabricante

Evitar efeito casca de laranja

Page 114: Fases da Instalação

Acabamento Superficial

2º) Aplicação de Produto p/ Acabamento - Selador

Consumo do produto depende da preparação da

superfície, do tipo de produto e indicação do

fabricante

Passar o produto no sentido do veio da madeira,

cobrindo toda a área

Evitar incidência de luz solar direta durante a

aplicação – escolher horário do trabalho

Page 115: Fases da Instalação

Acabamento Superficial

2º) Aplicação de Produto p/ Acabamento - Selador

Page 116: Fases da Instalação

Acabamento Superficial

2º) Aplicação de Produto p/ Acabamento - Verniz

São os produtos que proporcionam o acabamento

final do piso de madeira, podendo também

conferir resistência ao atrito.

Piso Pronto: Envernizado

Page 117: Fases da Instalação

VERNIZES PARA PISOS DE MADEIRA

à base de uréia-formol

poliuretano solvente

poliuretano a base de água

Alguns vernizes podem alterar a coloração

natural da madeira.

Page 118: Fases da Instalação

RENDIMENTO

Variável / tipo de madeira

10 a 12m2/litro/demão, de acordo com os

fornecedores de vernizes

Page 119: Fases da Instalação

APLICAÇÃO

- Verificar corrente de ar próxima às portas e janelas: bolhas, o

efeito casca de laranja e manchas.

- Primeira demão deve ser feita com um rolo de 5,0 mm (pêlo curto

de lã de carneiro)

- Tempo de secagem: ± 3 a 4 horas

- Caso alguma imperfeição seja notada após a primeira demão: um

novo lixamento leve e manual (baixa pressão) é necessário.

Page 120: Fases da Instalação

-Aplicação de outras demãos do produto (duas a três): conforme

recomendado pelo fabricante.

- Dependendo do trafego de pessoas e do cliente poderão ser

aplicadas mais demãos.

-Trânsito intenso (hotéis, restaurantes, etc) e para madeiras

muito porosas pode ser indicada a aplicação de uma demão a

mais

- Finalizar: 48 horas para utilização do ambiente.

APLICAÇÃO

Page 121: Fases da Instalação

CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO

Page 122: Fases da Instalação

CUIDADOS COM A UMIDADE

•Nunca limpe o piso de madeira com água ou pano molhado;

•Líquidos derramados devem ser enxugados imediatamente;

•Não colocar vasos diretamente sobre o piso;

•Cuidado com urina de animais domésticos;

• Manter o piso livre de umidade: banheiro/cozinha, fechar

janelas e portas chuva.

Page 123: Fases da Instalação

LIMPEZA

-Vassoura de pêlos;

- Pano levemente umedecido com água (muito torcido);

- Aspirador de pó (a ponteira não deve atritar com a superfície

de madeira);

-Limpar manchas e gorduras apenas com água e

sabão/detergente neutro (o mais rápido possível após a

ocorrência);

- Não utilizar produtos de limpeza com álcool, querosene ou

outros solventes.

Page 124: Fases da Instalação

CONSERVAÇÃO: verniz a base de água

Primeiros dias:

- Colocação de móveis: após 72 horas; não arrastar e protegendo os

pés com feltro.

- Ventilação natural

Durante 30 dias:

→ Não devem ser colocados tapetes;

→ Evitar o tráfego intenso de pessoas;

→ Não cobrir o piso com plásticos ou similares;

→ Para a proteção do piso em caso de tráfego para mudanças e

colocação de móveis: utilizar cobertores

Page 125: Fases da Instalação

CONSERVAÇÃO: verniz a base de uréia formol

Primeiros dois dias: não se pode transitar sobre o piso de

madeira.

Durante os primeiros 30 dias:

- Limpar apenas com pano seco e vassoura de pêlo;

- Não passar pano úmido, não acumular água sobre o piso;

- Evitar a incidência direta de luz solar sobre o piso;

- Não colocar tapetes (motivo - marcas);

- Não arrastar móveis.

Page 126: Fases da Instalação

CONSIDERAÇÕES GERAIS

- Capacho nas entradas para evitar poeira, areia ou pedras dos

calçados;

- Em caso de mudança proteger o piso com tapetes ou papelão;

- Os móveis devem ser levantados e não arrastados;

- Incidência solar: utilizar cortinas ou persianas nas janelas e

portas;

- Sujeiras mais persistentes: removidas com flanela,

ligeiramente umedecida em água limpa e sabão neutro de

maneira localizada;

Page 127: Fases da Instalação

CONSIDERAÇÕES GERAIS

- Nunca limpe um piso resinado com palha de aço: retira a

camada protetora do piso de madeira;

-Residência fechada por um período longo: proteger janelas e

portas contra a insolação

- Manter um local arejado – longe da área de piso (por exemplo:

janela de banheiro, cozinha ou lavanderia).