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PESQUISA PRÉ – CLÍNICA E CLÍNICA Fases de desenvolvimento de novo Fármaco

Fases de desenvolvimento de novo Fármaco. Nesta etapa os estudos são realizados 1. Experimentos “in vitro”. 2. Depois disso, estas substâncias são testadas

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PESQUISA PRÉ – CLÍNICA E CLÍNICAFases de desenvolvimento de novo Fármaco

Nesta etapa os estudos são realizados1. Experimentos “in vitro”.2. Depois disso, estas substâncias são testadas em cobaias

animais (camundongos, coelhos, cães, macacos).

Pesquisa pré – clínica

1. Substância nova. Fase pré-clínica

Estudos da nova molécula em animais, após identificada em experimentações “in vitro” como tendo potencial terapêutico

Informações preliminares sobre atividade farmacológica e segurança As substâncias com atividade farmacológica específica e perfil de

toxicidade aceitável passam à seguinte fase Mais de 90% das substâncias estudadas em esta fase são eliminadas.

Neste estagio não se pensa ainda no desenvolvimento da formulação final.

Pesquisa pré - clínica

Pesquisa clínica

Avaliação inicial em humanos voluntários sadios 20 a 100 voluntários,.

Avaliar como o corpo humano responde à nova substância Determinar melhor forma de administração e efeitos

tóxicos e colaterais. Estabelecer o perfil farmacocinético do novo fármaco:

Maior dose tolerável Menor dose efetiva Duração do efeito Efeitos colaterais Relação dose/ efeito

Pesquisa clínica fase I

Primeiros estudos realizados em pacientes com a doença para a qual o medicamento está sendo desenvolvido.

São estudos controlados em número limitado de pacientes (100 a 200)

Indicação da eficácia Confirmação da segurança (medida do índice terapêutico) Estudos dose/ resposta são realizados para determinar a dose ótima. Biodisponibilidade e bioequivalência de diferentes formulações.

A formulação final é desenvolvida.

Pesquisa clínica fase II

Estudo terapêutico ampliado. Mínimo 800 pacientes.

Compara-se o novo medicamento com outro existente no mercado.

Risco/ benefício a curto e longo prazo. Estabelecimento do perfil terapêutico:

Indicação Dose e via de administração Contra indicações e efeitos colaterais

Demonstração da vantagem terapêutica Podem aparecer novos efeitos tóxicos que não foram evidenciados antes. Características especiais do medicamento como:

Interações relevantes Efeitos modificadores como idade, etc.

É utilizada a formulação final desenvolvida.

Solicita-se autorização à ANVISA para produção semi industrial.

Pesquisa clínica fase III

O medicamento já foi aprovado para comercialização. Estudos pós comercialização Farmacovigilância. Pesquisas de novas indicações, novos métodos de

administração, novas associações (extensão de linha).

Após o pedido de registro e antes da aprovaçaõ da ANVISA para comercialização do produto iniciam-se os estudos de “scale up”. Algumas modificações podem acontecer na formula como resultado

dos estudos de “scale up”.

Pesquisa clínica fase IV

Desenvolvimento de um novo medicamento

3. Genéricos Após expiração da patente do produto de linha Contêm o mesma quantidade de fármaco na mesma forma farmacêutica. Devem ser bioequivalentes com o produto de referência e portanto

apresentar a mesma resposta clínica. Podem diferir nos excipientes e na aparência final.

Os estudos são realizados em voluntários sadios. O pedido de registro precisa de um relatório resumido

Os estudos pré-clinicos de segurança e eficácia foram realizados pelo produto inovador.

Somente são exigidos os estudos de bioequivalência

Pesquisa clínica

Produção industrialEstudos de pré-formulação

Estudos de formulação

Obtenção de um protótipo

Produção em escala Piloto

Produção em escala industrial

“Scale up”

“O farmacêutico responsável deve assegurar que em uma caixa de um medicamento amostrada ao acaso em um lote do produto final da empresa,

tenha o conteúdo correspondente a sua composição que consta no rótulo embora nunca tenha tocado ou visto aquela caixa”

(A. Le Hir, Noções de Farmácia Galênica)

Produção industrial