29
FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS www.imagens.usp.br

FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

FAUNA, FLORA E AMBIENTE

PROJETO VARIABILIDADE

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOINSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

www.imagens.usp.br

Page 2: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

OBJETIVO GERAL

Pesquisar padrões de variabilidade dentro de uma

população (CUASO) e interpretar esses padrões em

termos da teoria apresentada na aula

CUASO: Cidade Universitária Armando Salles Oliveira

Page 3: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Comprimento da sépala calcarada de Impatiens walleriana Hook.f.

• Coletar 10 flores em cada indivíduo, de 10 indivíduos da espécie (100 amostras no total)

• Pelo menos três locais diferentes no campus (500 m de distância entre eles)

I. wallerianaNome popular: Maria-sem-vergonhaFamília: Balsaminaceae

Sépala calcarada

commons.wikimedia.org

Metodologia

1

Page 4: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Número de gemas em segmentos pré-terminais de Rhipsalis baccifera (J.S.Muell.) Stearn

• Coletar 10 segmentos de cada indivíduo, de 5 indivíduos dessa espécie (50 amostras no total)

• Pelo menos três locais diferentes no campus (500 m de distância entre eles)

R. bacciferaNome popular: ripsális, cacto-macarrão, mistetlo,e cactusFamília: Cactaceae

www.rhipsalis.com

Metodologia

2

Page 5: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Comprimento de frutos secos de Tipuana tipu (Benth.) Kuntze

• Coletar 10 frutos secos de cada indivíduo, de 10 indivíduos da espécie (100 amostras total)

• Pelo menos três locais diferentes no campus (500 m de distância entre eles)

T. tipu

Nome popular: amendoin-acácia

Família: Leguminosae

Wikipedia.org

Metodologia

3

Page 6: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

• Utilizar 20 indivíduos dessa espécie para contagem• Pelo menos três locais diferentes no campus (500 m de distância entre eles)

P. luteaNome popular: planta-camarão, camarão-amareloFamília: Acanthaceae

Número de inflorescências da Pachystachys lutea Nees

Inflorescência

www.jardineiro.net

Metodologia

4

Page 7: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

• Coletar 25 frutos maduros (amarelos) de cada indivíduo, de 10 indivíduos da

espécie (250 amostras no total)

• Pelo menos três locais diferentes no campus (500 m de distância entre eles)

D. erecta

Nome popular: pingo-de-ouro ou violeteira

Família: Verbenaceae

Massa dos frutos de Duranta erecta L.

Frutowww.smgrowers.com

Metodologia

5

Page 8: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Número de sementes de Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit

• Coletar 20 vagens secas de cada indivíduo, de 10 indivíduos dessa espécie (200 amostras total)

• Pelo menos três locais diferentes no campus (500 m de distância entre eles)

L. leucocephala

Nome popular: leucena, acácia-pálida

Família: Fabaceae (Leguminosae)

Vagens

Sementes

Metodologia

6

Page 9: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Número de flores em inflorescência de Ixora chinensis Lam.

•Coletar 3 inflorescências de cada indivíduo, de 30 indivíduos da espécie (90 amostras no total) para a contagem das flores em antese.

• Pelo menos três locais diferentes no campus (500 m de distância entre eles)

I. chinensisNome popular: ixora-chinesa ou

ixora-vermelha,

Família: Rubiaceae

www.panoramio.com

Metodologia

7

Page 10: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Número de foliolos em Schinus terebinthifolius Raddi

• Utilizar 20 indivíduos dessa espécie, em 10 ramos de cada indivíduo, e contar o número de folíolos da terceira folha adulta antes da gema apical (200 amostras)

• Pelo menos três locais diferentes do campus (500 m de distância entre eles)

S. terebinthifolius

Nome popular: aroeira-pimenteira

Família: Anarcadiaceae

Metodologia

8

Page 11: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Comprimento da corola de Allamanda cathartica L.

• Obter 100 medidas da corola de flores de A. cathartica

• Pelo menos três locais diferentes no campus (500 m de distância entre eles)

A. cathartica

Nome popular: Alamanda, dedal-de-dama

Família: Apocynaceae

herbaria.plants.ox.ac.uk

cm

commons.wikimedia.org

Metodologia

9

Page 12: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Comprimeto das anteras de Hedychium coronarium J.Koenig

• Obter 5 medidas em cada indivíduo, de 20 indivíduos da espécie (100 amostras)

• Pelo menos três localidades diferentes (500 m de distância entre eles)

H. coronarium

Nome popular: Lírio-do-brejo

Família: Zingiberaceae

www.pbase.com commons.wikimedia.org

Metodologia

10

Page 13: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Diâmetro da abertura de flores de Plumbago auriculata Lam.

• Coletar 5 flores abertas de cada 10 inflorescências de cada indivíduo, em 10 indivíduos da espécie (500 amostras no total)

• Pelo menos três locais diferentes no campus (500 m de distância entre eles)

P. auriculata

Nome popular: bela-emília

Família: Plumbaginaceae

www.jardineiro.net/br

Metodologia

11

Page 14: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Tamanho do pecíolo em Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos

• Usar 20 indivíduos, em 5 ramos de cada indivíduo, medir o pecíolo de ambas as folhas do terceiro nó antes da gema apical (200 amostras)

• Pelo menos três locais diferentes do campus (500 m de distância entre eles)

H. chrysotrichus

Nome popular: Ipê amarelo

Família: Bignoniaceae

ww.wikipedia.org.www.flickriver.com

Metodologia

12

Page 15: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Comprimento do estandarte de Arachis repens Handro

• Obter 100 medidas do tamanho do estandarte (na posição central) de Arachis repens

• Pelo menos cinco locais diferentes do campus (500 m de distância entre eles)

A. repensNome popular: Grama-amendoimFamília: Fabaceae (Leguminosae)

Estandarte

www.minhasplantas.com.br

Metodologia

13

Page 16: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Tamanho do hipanto em Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn.

• Obter 10 medidas de cada indivíduo, de 10 indivíduos da espécie (100 amostras no total)

• Pelo menos três localidades diferentes (500 m de distância entre eles)

T. granulosa

Nome popular: Quaresmeira

Família: Melastomataceae

www.fazfacil.com.brwikipedia.org

Metodologia

14

Page 17: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Diâmetro a Altura do Peito (DAP) em Poincianella pluviosa (DC.) L.P. Queiroz

• Medir o DAP (1,2m do solo) em 60 indivíduos

• Pelo menos três localidades diferentes (500 m de distância entre eles)

P. pluviosa

Nome popular: Sibipiruna

Família: Fabaceae (Leguminosae)

www.clickmudas.com.br fr.wikipedia.org

Metodologia

15

Page 18: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Método amostral

O que medir?1

Identificar variáveis

Instrumentos de medição: observação, régua, fita métrica, etc.

Característica de interesse que é medida em cada elemento da amostra ou população

Como medir?

2

3

Quais critérios de amostragem

utilizar?

4

Page 19: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Método amostral

3

Quais critérios utilizar?

CyperaceaeRemirea marítima Aubl.

Page 20: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Método amostral

CyperaceaeRemirea marítima Aubl.

3

Quais critérios utilizar?

Page 21: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Método amostral

3

Quais critérios utilizar?

Page 22: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Método amostral

3

Quais critérios utilizar?

Como medir?

4

Padronização!

Page 23: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Variáveis Quantitativas

Descritas por números

•VARIÁVEIS DISCRETAS: é avaliada em número contável, por isso, somente faz sentido números inteiros.

•VARIÁVEIS CONTÍNUAS: é avaliada em números em uma escala contínua, são resultados de medições e podem assumir valores com casas decimais.

TIPOS DE VARIÁVEIS

18.0 18.5 19.0 19.5Altura da Árvore (cm)

Fêmeas Machos

Gênero Graduação Mestrado Doutorado

Nível de escolaridade

18 19 20 21Idade (anos)

50 70 150 24 42

Page 24: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

X= DiscretasY= Frequências (No. vezes)

de s

emen

tes

Localidades

Análise gráfica da variabilidade

1 2 3

Y

X

Page 25: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Altura do arbusto/árvore

A (0-50 cm) 6

B (51-100 cm) 15

C (101-150 cm) 19

D (151-200 cm) 4

Apresentação gráfica da variabilidade

(se pode categorizar)

A B C D

Y

X0-50 51-100 101-150 151-200

Núm

ero

de in

diví

duos

6

15

19

4

Nº indv.

Page 26: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Apresentação gráfica da variabilidade

(se pode categorizar)

0-25 cm 226-50 cm 451-75 cm 6

76-100 cm 9101-125 cm 12126-150 cm 7151-175 cm 3176-200 cm 1

Altura do arbusto/árvore Nº indv.

Page 27: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

Avaliação do Projeto de Variabilidade

• Entrega dos dados brutos - Tabelas

• Análise dos dados (Estatística)

Apresentação oral◦ 5 slides

◦ Introdução◦ Metodologia◦ Resultados ◦ Discussão◦ Conclusão

Page 28: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

#ficaadicaA floração e a frutificação podem acontecer em períodos curtos de tempo, não demorem muito

para iniciar as coletas.

Bom trabalho!!!

Page 29: FAUNA, FLORA E AMBIENTE PROJETO VARIABILIDADE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

#ficaadicaNo. Projeto Grupo Monitor

2 9 Wataru

3 2 Wataru

4 1 Wataru

5 3 Augusto

6 10 Augusto

7 7 Augusto

8 8 Camila

10 6 Camila

11 5 Matheus

12 2 Matheus

13 11 Chucho

15 4 Chucho