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Faz Parte do seu negócio

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Razões para Emissão do IFRS 9

Reclamação constante dos usuários de que o IAS 39 é difícil de entender, interpretar

e aplicar;

Pleito dos usuários por uma norma baseada em princípios e menos complexa;

Publicação em 2008 do Discussion Paper: Reducing Complexity in Reporting of

Financial Instruments (FASB e IASB);

Baseados na recomendação do G20, com uma resposta aos

organismos internacionais, em 2009 o IASB anunciou que iria acelerar o

cronograma de substituição do IAS 39.

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Fases do projeto

Fase I

(2009)

Classificação e mensuração de ativos

financeiros e passivos financeiros -

“Business Model”

Fase II

(2014) Metodologia de Impairment “Expected

Credit Losses”

Fase III

(2013) Hedge Accounting

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Classificação inicial de ativos financeiros

Custo Amortizado

Valor Justo Através do Resultado

Valor Justo Através de ORA

Modelo de Negócio para Gerenciamento de Ativos

Fluxos de Caixa do Ativo Financeiro

Se houver mudança no modelo de negócio, não há restrições para a reclassificação entre categorias, exceto nos casos das designações irrevogáveis.

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Apesar das novas bases de classificação aceitáveis custo amortizado e valor

justo ou por meio de outros resultados abrangentes (PL) ou resultado (VJR) -

serem similares ao IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e

Mensuração, o critério para classificação em cada categoria mudou

significativamente.

Instrumentos Financeiros - IFRS 9

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IFRS 9 – Reclassificação entre categorias

Se houver mudança no modelo de negócio da entidade, os ativos podem ser

reclassificados entre categorias.

Passivos financeiros não podem ser reclassificados.

De Para Resultado PL

Reversão

MtM

Nova

Curva

Amortized Cost VJ através do Resultado

Amortized Cost VJ através do ORA

VJ através do Resultado Amortized Cost

VJ através do Resultado VJ através do ORA

VJ através do ORA Amortized Cost

VJ através do ORA VJ através do Resultado

Reclassificação dos Ganhos / Perdas

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O modelo de impairment do IAS 39 (baseado em perdas incorridas), foi bastante criticado

como uma deficiência do padrão contábil estabelecido pela IAS 39 para a

mensuração/reconhecimento de impairment;

A crítica principal era referente ao atraso no reconhecimento das perdas, pois a mesma só

“era” capturada contabilmente após o evento de default, devido à necessidade da

existência do evento que gera a perda (impairment event);

O modelo se justificava para evitar provisões excessivas (big bath provisions);

Por outro lado, o modelo possibilitou outro tipo de gerenciamento de resultado: “Perdas

Adiadas’” (Postpone Losses);

O principal objetivo dos novos requerimentos de impairment foi proporcionar aos usuários

das Demonstrações Financeiras informações mais úteis sobre a Expectativa de Perdas

de Créditos da entidade;

O IFRS 9 requer que a entidade baseie a Perda Esperada em informações razoáveis e

suportáveis, disponíveis sem um custo ou esforço indevido, e que inclua informações

históricas, correntes e futuras.

IFRS 9 - IMPAIRMENT – Considerações Iniciais

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Simplified Approach

Unificação e Simplificação dos modelos de Impairment:

Ativos Financeiros Mensurados ao Custo Amortizado;

Ativos Financeiros Mensurados pelo Valor Justo Através de OCI;

Recebíveis de Operações de Leasing (IAS 17);

Recebíveis de Vendas (IFRS 15);

Compromissos de Empréstimos;

Contratos de Garantia (IAS 37)

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Impairment: Abordagem Geral

Perda Esperada: Reconhecimento inicial

Perda esperada deve ser

reconhecida quando da preparação

da primeira Demonstração

Financeira;

A expectativa de perda a ser

reconhecinda representará a Perda

Esperada em 12 meses em relação

a data base analisada.

Qua

l o

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do

IAS

39

?

Qual o impacto esperado no Patrimônio Líquido dos bancos

quando compararmos o IFRS 9 com a prática atual do IAS 39 ?

Reconhecimento da provisão para perda sempre no resultado do exercício

Para todos instrumentos financeiros originados ou adquiridos

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IFRS 9: Impairment

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IFRS 9: Impairment

Mudança na Qualidade do Risco de Crédito

Sem aumento

significativo de

risco ou default

Com aumento

significativo de

risco ou default

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IFRS 9 - Aumento Significativo no Risco de Crédito

Risco de

Crédito na

Concessão

Risco de

Crédito na

Data-Base

Preferencialmente deve utilizar informações prospectivas (ex. expectativa de

aumento de inadimplência em determinado setor);

Se não houver informações prospectiva e o custo e esforço para obtê-las for

muito significativo, a entidade pode utilizar apenas informações históricas

Premissa “Irrefutável”: 30 dias de atraso

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IFRS 9: Impairment

Estágio 1: Operações sem aumento significativo de risco de crédito

… porção da perda esperada por dentro dos próximos 12 meses após a data

de preparação das demonstrações financeiras.

Estágio 2 e 3: Operações com aumento significativo de risco e Default

….. expectativa de perda de crédito resultante de todas as possibilidades de

eventos de default durante a expectativa de vida do instrumento financeiro.

O que é Default ?!?!?!

Falta de cumprimento de uma obrigação (HOUAISS, 2001)

Premissas Importantes

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Portfólio de Crédito Imobiliário Originado em um país

Reconhecimento Inicial – Reconhecimento da Perda Esperada para 12 meses (contra

resultado) – Estágio 1

Avaliação Subsequente – Informações dão conta que uma região do país está

enfrentando duras condições econômicas.

= Perda Esperada para a Vida é reconhecida para as operações de crédito concedidas

naquela região – Estágio 2

Avaliação Subsequente – Mais informações dão conta de que existem algumas

operações de crédito estão em “default” ou situação eminente de “default”.

= Avaliação individual das operações, manutenção da Perda Esperada para a Vida da

Operação de Crédito e Juros apropriados pelo Valor Contábil Líquido de Perda

Esperada – Estágio 3

IFRS 9 EXEMPLO

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Expectativas da Supervisão em relação ao cálculo de PE

• Consistência: concessão, escoragem e classificação de riscos;

• Visão Prospectiva do Risco;

• Visão histórica, conjugada com abordagem prospectiva

• Testes de uso e backtesting

• PDs, LGDs e a estimação da Perda Esperada

• Valor da Exposição e o uso de FCC (Fatores de Conversão em Crédito)

• Probabilidades de Default (PD) para curso normal e descumprimento; e

• Perda dado o descumprimento (LGD) em cenário esperado (não “downturn”)

Perda Esperada – Visão Regulador

PE = PD*LGD*EAD

PE = Perda Esperada

PD = Probabilidade de Default

LGD = Perda dado Default

EAD = Vl Vencer+Valor Vencido+Valor em Prejuízo

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Exemplo – matriz perda esperada

Atraso 0 dias 14 dias 29 dias 59 dias default

0,50% 3% 10% 50% 100%

Financiamento Imobiliário 1% 0,01% 0,03% 0,10% 0,50% 1,00%

CDC Veículos 10% 0,05% 0,30% 1,00% 5,00% 10,00%

Corporate 30% 0,15% 0,90% 3,00% 15,00% 30,00%

Capital de Giro 70% 0,35% 2,10% 7,00% 35,00% 70,00%

Consignado 90% 0,45% 2,70% 9,00% 45,00% 90,00%

Em default > 270 dias 100% 0,50% 3,00% 10,00% 50,00% 100,00%

PD - Probabilidade de Default

LGDCarteira

Notas:

(1) Valores Hipotéticos

(2) Atual critério de atraso deve ser respeitado

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Definições Regulatórias

• Percentuais indicados nos incisos do art. 6º da Resolução nº 2.682/99 são os mínimos de

cada faixa

– Provisão para cobertura de toda a perda esperada

– Quando a perda esperada for inferior ao percentual mínimo por atraso, este último

prevalece.

Res. 2682/99

[...]

Art. 6º A provisão para fazer face aos créditos de liquidação duvidosa deve ser constituída

mensalmente, não podendo ser inferior ao somatório decorrente da aplicação dos

percentuais a seguir mencionados, sem prejuízo da responsabilidade dos

administradores das instituições pela constituição de provisão em montantes

suficientes para fazer face a perdas prováveis na realização dos créditos:

[...]

Perda Esperada – Resolução 2.682/99

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A entidade reduz diretamente o valor contábil bruto do ativo financeiro

quando a entidade não possui mais expectativas razoáveis sobre a

recuperação do instrumento financeiro. Um “write-off” constitui um evento

de baixa (derecognition).

Write-off

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Questões para equalização – IFRS 9 X 2.682/99

Expectativa de Perda para 12 meses / Expectativa de Perda para Vida

Estimada X Perda Esperada Basiléia II;

Modelos de Perda Esperada – Consideração de visão prospectiva (maioria

dos bancos calculam pelas bases históricas)

Suspensão de Reconhecimento de Juros com 60 dias – Sem fundamentação

no IFRS 9, onde os juros passam a ser reconhecidos sobre o montante

líquido de Impairment;

Write off com 360 dias de atraso- Sem fundamentação no IFRS 9;

Classificação das operações em três estágios de crédito – Necessidade de

investimento em processos e sistemas de crédito.

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OBRIGADO!

IVAN NACSA

[email protected]