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001. CONHECIMENTOS GERAIS E REDAçãO PROCESSO SELETIVO – 1.º SEMESTRE DE 2014 Confira seus dados impressos neste caderno. Esta prova contém 60 questões objetivas e uma proposta de redação, e terá duração total de 4 horas. Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa. Com caneta de tinta azul ou preta, assine a folha de respostas e marque a alternativa que julgar correta. O candidato somente poderá entregar a folha de respostas e sair do prédio depois de transcorridas 3 horas, contadas a partir do início da prova. 17.12.2013

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  • 001. conhecimentos gerais e redao

    Processo seLetiVo 1. semestre de 2014

    Confira seus dados impressos neste caderno.

    Esta prova contm 60 questes objetivas e uma proposta de redao, e ter durao total de 4 horas.

    Para cada questo, o candidato dever assinalar apenas uma alternativa.

    Com caneta de tinta azul ou preta, assine a folha de respostas e marque a alternativa que julgar correta.

    O candidato somente poder entregar a folha de respostas e sair do prdio depois de transcorridas 3 horas, contadas a partir do incio da prova.

    17.12.2013

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    03

    Observe a tirinha.

    Voc

    preguioso.

    No Estouconduzindo

    uma experinciacientfica.

    Preguioso!Estou testando

    a primeira lei

    da Fsica.

    Preguioso.Preguioso.Preguioso!

    Corpos emrepouso tendem apermanecer em

    repouso.

    Jim Davis Garfield

    A personagem Garfield refere-se ao Princpio da

    (A) Ao e Reao.

    (B) Conservao da Energia.

    (C) Conservao da Quantidade de Movimento.

    (D) Inrcia.

    (E) Transmissibilidade das Foras.

    04

    O esquema mostra uma cidade situada numa regio de relevo bastante acidentado.

    ETA

    A

    B

    CD

    E

    Visando aperfeioar sua estrutura de distribuio de gua encana-da, a estao de tratamento (ETA) da cidade pretende bombear a gua tratada para um nico reservatrio. Para que possa abastecer todos os edifcios dessa cidade, o melhor ponto para a instalao desse reservatrio seria o

    (A) ponto A.

    (B) ponto B.

    (C) ponto C.

    (D) ponto D.

    (E) ponto E.

    01

    No poema Lio sobre a gua, o poeta portugus Antnio Gedeo descreve algumas propriedades da gua:

    Este lquido gua.Quando pura inodora, inspida e incolor.Reduzida a vapor, sob tenso e a alta temperatura,move os mbolos das mquinas que, por isso,se denominam mquinas de vapor.

    um bom dissolvente.Embora com excees mas de um modo geral,dissolve tudo bem, cidos, bases e sais.Congela a zero graus centesimaise ferve a 100, quando presso normal.

    Foi neste lquido que numa noite clida de vero,sob um luar gomoso e branco de camlia,apareceu a boiar o cadver de Ofliacom um nenfar na mo.

    (www.sbfisica.org.br)

    As temperaturas de solidificao e ebulio da gua dependem das

    (A) quantidades de gelo e gua.

    (B) condies de presso.

    (C) formas dos recipientes que a contm.

    (D) temperaturas iniciais em que so tomadas.

    (E) fontes de calor.

    02

    Uma cooperativa de coleta e separao de materiais recicl-veis forneceu uma tonelada do produto da moagem de gar-rafas PET a um cliente. Este, ao verificar um alto grau de contaminao com resduos de ferro, devolveu o produto. Utilizando um mtodo adequado de separao de misturas, os profissionais da cooperativa resolveram o problema. O mtodo de separao de misturas usado nesse caso foi a

    (A) centrifugao.

    (B) decantao.

    (C) destilao fracionada.

    (D) filtrao a vcuo.

    (E) separao magntica.

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    07

    Em uma estao de tratamento, a gua passa por diversos pro-cessos para tornar-se potvel. Um deles consiste na retirada de coloides, substncias muito dispersivas que precisam ser neu-tralizadas eletricamente para constiturem precipitados que so agrupados em flocos. Para tanto, em uma das etapas, adiciona-se xido de clcio e sulfato de alumnio gua, segundo a equao:

    A2(SO4)3 (aq) + 3 Ca(OH)2 (aq) 2 A(OH)3 (s) + 3 CaSO4 (aq)

    A etapa do tratamento da gua em que ocorre essa reao deno-minada

    (A) coagulao.

    (B) decantao.

    (C) filtrao.

    (D) destilao.

    (E) esterilizao.

    08

    Faz um ms que Lucas deixou de usar sedativos. Ao nascer, o franzino beb, agora com quatro meses, era agitado, chorava muito, sofria tremores e taquicardia, sintomas da abstinncia.

    Lucas filho de uma usuria de crack e consumiu a dro-ga durante os sete meses de vida uterina. Nasceu prematuro, com apenas 1,8 kg.

    A operao policial iniciada em 3 de janeiro jogou luz sobre as dezenas de grvidas dependentes que perambulam pelo cen-tro paulistano atrs da droga.

    Os bebs dessas mulheres tendem a nascer prematuros e com atraso de desenvolvimento. Tambm tm mais chances de apresentar sequelas neurolgicas, retardo mental, dficit de aprendizagem e hiperatividade.

    (Cludia Collucci e Rogrio Pagnan. Grvidas do crack. Folha de S.Paulo, 12.01.2012. Adaptado.)

    Sobre o consumo de crack durante a gravidez, correto afirmar que

    (A) bebs gerados por usurias de crack tornam-se dependentes de sedativos por toda a vida.

    (B) bebs gerados por usurias de crack apresentam sintomas da abstinncia do crack at os primeiros sete meses de vida.

    (C) mulheres que usam crack nesse perodo certamente geram crianas que sero, no futuro, adultos usurios de crack.

    (D) o consumo de crack nesse perodo no causa efeitos a longo prazo nos bebs.

    (E) usurias de crack grvidas fazem com que os bebs consu-mam essa droga durante a gestao.

    05

    A granja So Pedro se espalha por 250 hectares no muni cpio de So Miguel do Iguau, oeste do Paran, onde Jos Carlos Co-lombari toca uma criao de 5,2 mil porcos com a ajuda do pai e do filho. Com tantos animais na engorda, dar destino a esterco e urina sempre foi uma dor de cabea para os criadores.

    A situao comeou a mudar quando a famlia adotou o bio-digestor. O principal produto do biodigestor, o biogs, alimenta a miniusina da granja. O gerador funciona ao longo do dia e a energia dos dejetos atende a todas as necessidades da granja e ainda sobra eletricidade, que vendida para a rede.

    (http://g1.globo.com. Adaptado.)

    No processo de queima do biogs para gerao de energia, ocor-re a transformao de um importante gs causador do efeito es-tufa. Esse gs tem potencial de aquecimento vinte e uma vezes maior quando comparado ao dixido de carbono. O gs que sofre essa transformao o

    (A) butano.

    (B) metano.

    (C) monxido de carbono.

    (D) oxignio.

    (E) oznio.

    06

    A sndrome metablica caracterizada pela associao de fato-res de risco para diabetes, doenas cardiovasculares e vasculares perifricas. O grfico apresenta a probabilidade de ocorrncia da sndrome metablica segundo a idade e o ndice de massa corporal (IMC), no perodo de 2004 a 2005, em uma rea rural de Minas Gerais.

    80

    70

    60

    50

    40

    30

    20

    10

    0

    18-29 30-39 40-49 50-59 60

    Idade (anos)

    Pro

    bab

    ilid

    ade

    (%)

    IMC (kg/m )30

    2

    30

    (Adriano Maral Pimenta. Fatores associados sndrome metablica em rea rural de Minas Gerais, 2008.)

    De acordo com o grfico, a probabilidade de ocorrncia da sn-drome metablica maior em pessoas

    (A) acima de 60 anos e com IMC maior ou igual a 30.

    (B) acima de 60 anos e com IMC menor que 30.

    (C) entre 40 e 49 anos e com IMC menor que 30.

    (D) entre 50 e 59 anos e com IMC maior ou igual a 30.

    (E) entre 50 e 59 anos e com IMC menor que 30.

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    A vegetao nativa do Parque Estadual de Vila Velha, no Paran, vem enfrentando graves problemas, devido infestao de rvores de Pinus. A fcil adaptao do Pinus s condies ambientais desse parque tem feito com que as espcies tpicas dos campos, cerrado e florestas de araucria encontrem dificul-dades em seu desenvolvimento, com grandes riscos de extino, especialmente devido ao sombreamento e formao de densa serrapilheira. O Pinus considerado uma espcie e uma soluo para esse problema a sua .

    As lacunas do texto so, correta e respectivamente, preenchidas por

    (A) extica invasora erradicao.

    (B) extica invasora conservao.

    (C) extica invasora proliferao.

    (D) nativa invasora conservao.

    (E) nativa invasora erradicao.

    11

    Uma escola vai encomendar caixas retangulares, todas com 20 L de volume e 30 cm de profundidade, para organizar materiais utilizados nas aulas prticas.

    Para que o fabricante possa realizar seu trabalho, ele ainda ter que determinar

    (A) a altura e a largura da caixa.

    (B) a largura e o peso da caixa.

    (C) a largura e o dimetro da caixa.

    (D) o peso e o dimetro da caixa.

    (E) a largura e a distncia entre duas caixas.

    12

    Uma escola de ensino superior tem 1 500 alunos matriculados, dos quais 800 chegam escola de nibus ou metr. 50% dos demais alunos no usam transporte coletivo, eles vo escola com seus prprios carros.Nesta escola, o nmero de estudantes que utilizam carro prprio igual a

    (A) 150.

    (B) 200.

    (C) 350.

    (D) 400.

    (E) 750.

    09

    Os agrotxicos so compostos sintticos usados no combate a pragas em plantaes. No entanto, estima-se que somente 0,1% do agrotxico aplicado se mantm no alvo, enquanto que o res-tante dispersado no ambiente. A figura a seguir uma repre-sentao esquemtica dos processos determinantes do comporta-mento e do destino dos agrotxicos.

    Solo

    Aplicao

    Volatilizao

    RetenoTransformao

    Deriva

    Carreamento Superficial

    Atmosfera

    guaSubterrnea

    guaSuperficial

    (Cludio Aparecido Spadotto e Marco Antonio Ferreira Gomes. Perdas de agrotxicos, 2005-2007.)

    Um estudo realizado pela Fundao Oswaldo Cruz em comuni-dades pesqueiras do Rio de Janeiro, cuja alimentao tem como base o peixe de gua salgada, evidenciou a presena significativa de agrotxicos em amostras de sangue dos pescadores.

    Com base no comportamento dos agrotxicos no ambiente, assi-nale a alternativa que explica corretamente a contami nao des-sas pessoas.

    (A) Na cadeia alimentar dos peixes, h organismos que tm vegetais produzidos com aplicao de altas concentraes de agrotxicos como base da dieta. A contaminao da cadeia atinge as pessoas que consomem esses peixes.

    (B) O processo de volatilizao dos agrotxicos aplica-dos nas lavouras do interior faz com que essas substn-cias sejam carregadas pelas correntes atmosfricas at a regio litornea, ocasionando a contaminao das pessoas por inalao.

    (C) Os rios que desaguam no mar so contaminados por agro-txicos provenientes das lavouras, que so carregados pelas guas superficiais ou subterrneas. A contaminao das guas afeta a cadeia alimentar marinha, atingindo as pessoas.

    (D) Os peixes consumidos pelos pescadores so contaminados por correntes martimas vindas de pases onde h alta utili-zao de agrotxicos nas lavouras, uma vez que o Brasil tem reduzida utilizao dessas substncias.

    (E) O preparo dos peixes para consumo nessas comunidades envolve, tradicionalmente, a utilizao de vegetais, oriun-dos de lavouras com alta concentrao de agrotxicos.

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    Para realizar uma competio de literatura entre os alunos da manh e da tarde, uma escola convidou 7 alunos de cada um desses turnos para compor equipes com 4 integrantes, que repre-sentaro cada um dos turnos na competio.Considere que cada grupo de 4 alunos distinto de outro quando pelo menos um de seus integrantes for diferente.O nmero de equipes distintas que podero ser formadas para cada turno

    (A) 7.

    (B) 11.

    (C) 28.

    (D) 35.

    (E) 70.

    15

    O dono da lanchonete da escola colocou venda todos os san-duches que chegaram da cozinha industrial. No total, eram 108 sanduches de atum, frango e queijo. A quantidade de san-duches de atum era igual ao triplo da quantidade de sanduches de frango, e a quantidade destes, por sua vez, era igual ao dobro da quantidade de sanduches de queijo. Ao final do dia, no res-taram sanduches.

    correto afirmar que o nmero total de sanduches de frango vendidos nesse dia foi igual a

    (A) 9.

    (B) 12.

    (C) 24.

    (D) 36.

    (E) 72.

    13

    Para acompanhar a aprendizagem de seus alunos, uma professora organiza uma tabela com a pontuao semestral de cada turma.

    turma pontuao semestral

    I 250

    II 400

    III 180

    IV 360

    O grfico que representa corretamente os dados reunidos na tabela

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    500

    400

    300

    200

    100

    0

    pontuao semestral

    II

    III

    IV

    I

    500

    400

    300

    200

    100

    0

    pontuao semestral

    II

    III

    IV

    I

    500

    400

    300

    200

    100

    0

    pontuao semestral

    II

    III

    IV

    I

    500

    400

    300

    200

    100

    0

    pontuao semestral

    II

    III

    IV

    I

    500

    400

    300

    200

    100

    0

    pontuao semestral

    II

    III

    IV

    I

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    A cada canto um grande conselheiro,Que nos quer governar cabana e vinha;No sabem governar sua cozinha,E podem governar o mundo inteiro.

    Que os Brasileiros so bestas,e estaro a trabalhartoda a vida por mantermaganos* de Portugal.

    (Gregrio de Matos. Poemas escolhidos, 1975.)*Magano: trapaceiro.

    Estas estrofes, extradas de dois poemas do escritor baiano Gregrio de Matos (1633-1696), apelidado de Boca do Inferno, referem-se

    (A) decadncia da administrao da Metrpole portuguesa no Brasil e ao empobrecimento econmico da colnia.

    (B) situao poltica da sociedade colonial brasileira e s rela-es econmicas da colnia com a Metrpole.

    (C) incapacidade dos funcionrios metropolitanos de valori-zarem economicamente a colnia e grande religiosidade dos brasileiros.

    (D) honestidade da nobreza portuguesa instalada no Brasil e oposio poltica dos colonos brasileiros a Portugal.

    (E) corrupo da burocracia metropolitana no Brasil e de-sonestidade dos colonos brasileiros.

    19

    O grande objetivo da entrada do homem em sociedade con-siste na fruio da propriedade em paz e em segurana e, sendo o grande instrumento e meio disto as leis estabelecidas nessa so-ciedade, a primeira lei positiva e fundamental de todas as comu-nidades consiste em estabelecer o poder legislativo. Esse poder legislativo no somente o poder supremo da comunidade, mas sagrado e inaltervel nas mos em que a comunidade uma vez o colocou; nem pode qualquer dito, de quem quer que seja, ter a fora e a obrigao da lei se no tiver sano do legislativo escolhido e nomeado pelo pblico; porque, sem isto, a lei no teria o consentimento da sociedade sobre a qual ningum tem o poder de fazer leis seno por seu prprio consentimento e pela autoridade dela recebida.

    (John Locke. Segundo tratado sobre o governo, 1963. Adaptado.)

    O filsofo ingls John Locke publicou o Segundo tratado sobre o governo em 1690. Um dos argumentos do livro, resu mido no excerto transcrito, foi essencial para que transformaes polti-cas ocorressem na Europa e na Amrica, porque

    (A) denunciou a explorao econmica dos trabalhadores indus-triais.

    (B) sustentou que a propriedade particular das terras provocava lutas sociais.

    (C) demonstrou que a democracia seria possvel apenas em pe-quenos grupos sociais.

    (D) elaborou, por oposio aos Estados absolutistas, a teoria do governo representativo.

    (E) considerou a paz social, garantida pelo rei, como a condio da felicidade humana.

    16

    Os gregos possuam um vasto repertrio de histrias mti-cas. O mito permitia aos gregos da poca arcaica apreender e conhecer seu passado histrico. Mas o mito no estendia seu controle sobre tudo. Os gregos estavam, cada vez mais, em pre-sena de explicaes e de justificaes divergentes, at mesmo inconciliveis, mas coexistentes: umas eram mti cas, outras no. A partir do sculo VI a.C., alguns exprimiram sua dvida e seu ceticismo; eles no foram, entretant o, numerosos, pois a maior parte das pessoas no estudava os mitos, contentando-se, simplesmente, em repeti-los.

    (Moses Finley. Os primeiros tempos da Grcia, 1980. Adaptado.)

    O excerto, que faz uma sntese significativa da cultura do final do perodo arcaico da histria grega, alude ao surgimento

    (A) de direitos polticos concedidos maioria do povo pela de-mocracia grega, com a excluso dos militares.

    (B) do atesmo e da incredulidade na Grcia Antiga, que abarca-ram o conjunto do mundo grego.

    (C) de crticas s interpretaes tradicionais, que se mantiveram restritas a um pequeno nmero de indivduos.

    (D) da noo de beleza ideal nas artes gregas, elaborada pelas filosofias platnicas e aristotlicas.

    (E) da unio poltica das cidades gregas, que foi sustentada por fundamentos filosficos e crenas religiosas comuns.

    17

    Em torno de 1030, os clrigos do norte da Frana procla-maram que, de acordo com os desgnios divinos, os homens es-to divididos em trs categorias, os que rezam, os que combatem e os que trabalham, e que a concrdia entre eles baseia-se numa troca mtua de servios.

    (Georges Duby. Arte e sociedade na Idade Mdia, 1997. Adaptado.)

    No trecho transcrito, o historiador Georges Duby descreve a

    (A) oposio da Igreja medieval explorao dos servos pela nobreza.

    (B) razo econmica da baixa produtividade da agricultura me-dieval.

    (C) submisso dos sacerdotes cristos ao poderio militar dos no-bres medievais.

    (D) diviso igualitria da riqueza produzida pelos camponeses medievais.

    (E) maneira como eram justificadas as divises sociais na Idade Mdia.

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    A DOUTRINA DE MONROE

    Por emquanto applicada na America Central

    (O Pirralho, 23.05.1914.)

    O Pirralho foi uma revista satrica publicada em So Paulo entre 1911 e 1917. As charges dessa revista tinham ntido contedo poltico, alm de estarem sempre sintonizadas com os aconte-cimentos do momento histrico. A charge acima, por exemplo, refere-se

    (A) dominao dos mercados consumidores dos pases america-nos pela economia industrial da Inglaterra.

    (B) imposio da democracia, pelo governo norte-ameri cano, aos pases do continente dominados por ditaduras militares.

    (C) crescente interveno do governo norte-americano na Am-rica Latina, contrastando com sua antiga posio de defesa da independncia das colnias ibricas.

    (D) iminente entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial com a finalidade de proteger os pequenos pases da Amrica.

    (E) poltica de unio dos povos da Amrica, como nico re-curso capaz de impedir a sua anexao pelas potncias im-perialistas.

    23

    A Revoluo de 1930, no Brasil, aboliu a Primeira Rep blica e levou Getlio Vargas presidncia do pas. Em 10 de novembro de 1937, Getlio Vargas, por meio de um golpe poltico, instituiu o Estado Novo, o qual

    (A) estabeleceu o sufrgio universal masculino, concedeu o di-reito de voto aos analfabetos e reprimiu a Revolta da Ar-mada.

    (B) reduziu os direitos sociais dos trabalhadores urbanos, rea-lizou uma reforma agrria e privatizou empresas estatais.

    (C) fortaleceu os poderes polticos das oligarquias, nos estados, incentivou a expanso da economia cafeeira e impediu a par-ticipao do Brasil na Segunda Guerra Mundial.

    (D) aboliu o federalismo, substituiu os governadores por inter-ventores do governo central e exerceu severo controle sobre a imprensa falada e escrita.

    (E) legalizou o Partido Comunista, favoreceu o crescimento do Partido Integralista e foi favorvel Itlia e Alemanha du-rante a Segunda Guerra Mundial.

    20

    Em meados do sculo XIX, a economia brasileira passou por ligeiro processo de desenvolvimento econmico, no qual se destacam os empreendimentos de Irineu Evangelista de Sousa, o Baro de Mau. Esse processo foi favorecido, entre outras razes,

    (A) pela elevao de impostos sobre produtos importados, incluin-do os ingleses, e pela liberao de capitais devido extino do trfico de escravos.

    (B) pela ampliao da procura, pelo governo brasileiro, de pro-dutos blicos e pela ecloso da Guerra do Paraguai.

    (C) pela reduo do fornecimento de mercadorias industriais euro peias para o mercado brasileiro e pela abertura de amplos mercados na ndia e na China.

    (D) pela desorganizao da economia industrial europeia e pela instabilidade poltica provocada pelas unificaes da Ale-manha e da Itlia.

    (E) pela industrializao dos Estados Unidos da Amrica e pela perda da hegemonia econmica inglesa na Amrica Latina.

    21

    No foi seno em 1888 que se registrou um esforo bem sucedido de reforma, liderado pelo Visconde de Ouro Preto e pelo Partido Liberal. Um fator sugeriu a necessidade de refor-ma monetria. A escravido tinha sido abolida em 1888. A transio para uma economia monetria nas fazendas de caf seria feita com base na atrao de imigrantes europeus. Com a Proclamao da Repblica em 15 de novembro de 1889, Rui Barbosa foi nomeado Ministro da Fazenda e continuou as refor-mas de Ouro Preto.

    (Carlos Manuel Pelaz e Wilson Suzigan. Histria monetria do Brasil, 1981. Adaptado.)

    O excerto refere-se ao conjunto de modificaes histricas ocor-ridas no Brasil, no final do sculo XIX. Descreve, mais particu-larmente, a reforma na rea econmica implementada pelo lti-mo gabinete do Imprio e pelo primeiro governo da Repblica, que consistiu na

    (A) implementao de uma poltica de emisso de moedas, fato que gerou uma diminuio do poder de compra da populao.

    (B) aplicao de uma poltica deflacionria, com a retirada do mercado de grande volume de dinheiro.

    (C) compra do estoque excedente de caf retido nas fazendas paulistas, com o objetivo de ajudar monetariamente os fa-zendeiros atingidos pela abolio.

    (D) contrao dos crditos por meio do estabelecimento de um nico banco emissor de dinheiro, objetivando, assim, retirar do mercado os empresrios incompetentes.

    (E) ampliao do auxlio aos imigrantes europeus recm-chega-dos ao Brasil, com o aumento de seus ganhos monetrios.

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    Lderes mundiais, juntamente com milhares de participantes do setor privado, ONGs e outras organizaes, trabalharo em conjunto para formular solues que possam ajudar a reduzir a pobreza, promover maior igualdade social e assegurar a segu-rana ambiental para um planeta que experimenta um tremendo crescimento populacional. uma oportunidade histrica para definirmos os caminhos para um futuro sustentvel, com mais emprego, mais fontes de energia limpa, mais segurana e um padro de vida decente para todos.

    (www.ofuturoquenosqueremos.org.br. Adaptado.)

    A reunio supranacional abordada no texto

    (A) o Frum Econmico Mundial.

    (B) o Frum Social Mundial.

    (C) a Cpula do G20.

    (D) o Conselho Mundial da gua.

    (E) a Conferncia Rio+20.

    27

    So organizaes que tm como objetivo, entre outros, a coope-rao entre os povos e a regulamentao do comrcio mundial, respectivamente:

    (A) Otan e Mercosul.

    (B) ONU e OMC.

    (C) Mercosul e ONU.

    (D) ONU e Unio Europeia.

    (E) FMI e OMC.

    24

    O conceito de Diversidade Cultural refere-se tanto ao quadro de diversidade existente em uma sociedade especfica quanto di-menso internacional de trocas de bens e servios diversos entre pases. O tema da Diversidade Cultural tem sido objeto de deba-tes internacionais permanentes, tendo-se em vista

    (A) a inexistncia da presena cultural das sociedades desenvol-vidas sobre os pases do Terceiro Mundo.

    (B) o apoio internacional ao fechamento das fronteiras s in-fluncias externas, implementado por pases submetidos a regimes ditatoriais.

    (C) o fim da dominao das potncias nucleares, da poca da Guerra Fria, sobre amplas regies do globo.

    (D) a emergncia da noo de que as identidades artsticas de camadas populares e de grupos tnicos ameaados de ex-tino so pouco importantes face globalizao cultural.

    (E) a tendncia homogeneizao cultural global, facilitada pelas novas tecnologias e pelas redes de comunicao con-temporneas.

    25

    O Colgio Rio Branco, uma das mais tradicionais escolas particulares de So Paulo, instalou cmeras de vigilncia nas salas de aula. At onde devemos avanar na utilizao de tecno-logias de monitoramento? Para o filsofo prus siano, Immanuel Kant, um homem pode fazer a coisa certa ou por temer a sano ou por reconhecer a racionalidade por trs da norma. S na segunda hiptese ele age de forma moral e livre. Avanando um pouco mais no raciocnio, as cmeras, ao jogar o interesse para o mesmo lado da obrigao, na verdade nos privam da liberdade de fazer o que certo, isto , impedem nosso crescimento como agentes morais.

    (Hlio Schwartsman. Sorria, voc est sendo filmado. Folha de S.Paulo, 28.09.2012. Adaptado.)

    Este comentrio pode ser interpretado pelo leitor de mltiplos pontos de vista. Ele baseia-se, no entanto, num pressuposto es-sencial, segundo o qual

    (A) h um distanciamento to grande entre os contedos filos-ficos e a histria contempornea, da mesma forma que os princpios filosficos distam da vida cotidiana das pessoas.

    (B) a existncia social contempornea, determinada pelo avan-o tecnolgico, pode ser pensada e problematizada luz de questes significativas discutidas pela tradio filosfica.

    (C) a reflexo filosfica sobre as aes humanas, a tica, con-cluiu que as atividades dos homens so determinadas pelo interesse individual e monetrio.

    (D) os atos dos homens so determinados por foras mate riais, se-jam elas sociais, biolgicas ou econmicas, de forma que a ao humana pode ser prevista pelos cientistas.

    (E) o homem inteiramente responsvel pelos seus atos, de ma-neira que necessrio que se institua uma forma de fiscali-zao social sobre o seu comportamento.

  • 10FCIG1201/001-ConhecGerais

    30

    A natureza reavaliada e valorizada como informao sobre a vida e os recursos potenciais, de modo que a valorizao dos elementos condicionada por novas tecnologias. o caso da natureza como fonte de informao para a biotecnologia, com base na decodificao, leitura e instrumentalizao da bio-diversidade. Em outras palavras, a natu reza valorizada como capital de realizao atual ou futura e como fonte de poder para a cincia contempornea. No entan to, os estoques de natureza esto localizados em territrios de Estados ou em espaos ainda no regulamentados juridicamente, e a apropriao da deciso sobre o uso de territrios e ambientes como reservas de valor, isto , sem uso produtivo imediato, torna-se uma forma de con-trolar o capital natural para o uso futuro. Constitui-se assim um novo componente na disputa entre as potncias detentoras da tecnologia pelo controle dos estoques de natureza, localizados, sobretudo, nos pases perifricos e em espaos no apropriados.

    (Edu Silvestre Albuquerque (org.). Que pas esse?, 2005. Adaptado.)

    Essa concepo de natureza entendida como uma verdadeira reserva de valor atribui importncia geopoltica e geoeco-nmica estratgica ao Brasil. Em razo de suas caractersticas naturais, a regio brasileira mais valorizada nesse contexto a

    (A) Nordeste.

    (B) Sudeste.

    (C) Norte.

    (D) Centro-Oeste.

    (E) Sul.

    31

    A atual poltica do governo brasileiro de apoio produo de biocombustveis traz consigo alguns objetivos e produz conse-quncias especficas, entre os quais podemos mencionar, respec-tivamente,

    (A) a busca pela reduo das emisses de gases causadores do efeito estufa e a tendncia ampliao das reas destinadas produo da cana-de-acar no territrio nacional.

    (B) a busca pela reduo das emisses de gases causadores do efeito estufa e a tendncia ao fortalecimento do consumo dos combustveis fsseis no pas.

    (C) a busca pelo aumento das emisses de gases causadores do efeito estufa e a tendncia ampliao das reas destinadas produo da soja no territrio nacional.

    (D) a busca pela mudana da matriz energtica nacional e a tendncia reduo das reas destinadas produo de cana-de-acar no territrio nacional.

    (E) a busca pela reduo da rea total destinada produo de alimentos e a tendncia ampliao das reas destinadas produo da soja no territrio nacional.

    28

    No primeiro trimestre de 2011, os dados de comrcio ex-terior trazem nmeros que demonstram melhora na balana comercial [brasileira]. O saldo positivo de US$ 3,2 bilhes o maior resultado em primeiro trimestre nos ltimos quatro anos. No entanto, o saldo total da balana comercial das inds-trias de mdia-alta e de alta tecnologia registrou, em 2011, o pior resultado trimestral em 22 anos. Entre janeiro e maro, o dficit chegou a US$ 17,8 bilhes, cerca de US$ 4 bilhes maior do que o contabilizado no mesmo perodo de 2010.

    (Protec. Monitor do dficit tecnolgico, 2011.)

    As informaes do texto permitem afirmar que

    (A) o Brasil possui uma balana comercial superavitria em to-dos os grupos de produtos, tanto quando so considerados os produtos de baixa como os de alta tecnologia.

    (B) o Brasil possui uma balana comercial deficitria em todos os grupos de produtos, tanto quando so considerados os produtos de baixa como os de alta tecnologia.

    (C) a exportao, principalmente de produtos de baixa e mdia-baixa tecnologia, responsvel por assegurar o supervit da balana comercial brasileira.

    (D) o Brasil possui um alto grau de desenvolvimento tecnolgi-co, j que, especialmente em relao aos produtos definidos como de alta e mdia-alta tecnologia, o valor das suas ex-portaes supera o de suas importaes.

    (E) o maior dficit na balana comercial brasileira localiza-se junto ao grupo de produtos definidos como de baixa e mdia-baixa tecnologia, em que o valor das impor taes brasileiras supera o das exportaes.

    29

    H o mito de que o Brasil , e continuar a ser, um pas com uma populao predominantemente jovem, muito diferente daquela dos pases europeus, onde sobressaem os mais idosos. Tambm nesse caso h evidncias que colaboram com o ima-ginrio, pois, de fato, a estrutura etria da populao do pas ainda est muito distante da realidade demogrfica do Velho Mundo. Entretanto, as mudanas ocorridas na segunda metade do sculo XX foram to rpidas que o Brasil ficou mais prximo dos pases europeus do que geralmente se imagina.

    (Edu Silvestre Albuquerque (org.). Que pas esse?, 2005. Adaptado.)

    Os fenmenos recentes que atestam um significativo processo de mudana da estrutura demogrfica brasileira so

    (A) a estagnao da taxa de natalidade e a diminuio da expec-tativa de vida no pas.

    (B) o aumento da taxa de natalidade e a estagnao da expecta-tiva de vida no pas.

    (C) o aumento da taxa de natalidade e a diminuio da expecta-tiva de vida no pas.

    (D) a diminuio da taxa de natalidade e o aumento da expecta-tiva de vida no pas.

    (E) a diminuio da taxa de natalidade e a diminuio da expec-tativa de vida no pas.

  • 11 FCIG1201/001-ConhecGerais

    34

    Analise a tabela.

    Perfil dos domiclios brasileiros, segundo o IBGE, 2011

    tipo de servio domiclios atendidos (%)

    rede de gua 84,6

    rede de esgoto 54,9

    coleta de lixo 88,8(http://noticias.uol.com.br)

    Com relao disseminao dos servios de saneamento bsi-co no Brasil, correto afirmar que

    (A) os servios de tratamento de gua, rede de esgoto e coleta de lixo encontram-se universalizados, j que atendem toda populao do pas.

    (B) a atual escala de disseminao dos servios de saneamento bsico evita a possibilidade de poluio do meio ambiente.

    (C) a sade da populao brasileira encontra-se protegida de doen as transmitidas a partir da contaminao da gua.

    (D) a situao de oferta parcial da rede de esgoto potencia liza a poluio do meio ambiente e a difuso de doenas junto populao do pas.

    (E) a atual difuso da rede de gua pe em risco a sade da maior parte da populao do pas, enquanto a atual dissemi-nao da rede de esgoto e coleta de lixo evita a poluio do meio ambiente.

    35

    Observe o mapa.

    Mapa-mndi

    I

    II III

    (www.mundovestibular.com.br. Adaptado.)

    Os chamados desastres naturais podem ter causas variadas, dependendo da sua localizao no globo. A maioria dos desastres naturais que ocorrem nas reas I, II e III esto associados, respec-tivamente, a

    (A) furaces, deslizamentos e terremotos.

    (B) deslizamentos, furaces e terremotos.

    (C) deslizamentos, maremotos e furaces.

    (D) terremotos, furaces e maremotos.

    (E) terremotos, deslizamentos e maremotos.

    32

    Os problemas associados urbanizao brasileira levaram constituio de movimentos sociais, polticos e culturais que lu-tam por melhores condies de vida nas cidades do nosso pas. So exemplos destes movimentos

    (A) o movimento dos trabalhadores rurais sem-terra e o movi-mento dos atingidos por barragens.

    (B) o movimento dos trabalhadores sem-teto e o movimento dos trabalhadores rurais sem-terra.

    (C) o movimento por igualdade racial e o movimento pela de-marcao das terras indgenas.

    (D) o movimento hip hop e o movimento dos atingidos por bar-ragens.

    (E) o movimento dos trabalhadores sem-teto e o movimento hip hop.

    33

    Na plancie avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia intei-ro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem trs lguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apare-ceu longe, atravs dos galhos pelados [...].

    (Graciliano Ramos. Vidas secas, 2006.)

    A vegetao e o tipo de clima predominante na regio brasileira descrita no texto so

    (A) o domnio da caatinga e o clima semirido.

    (B) o domnio da caatinga e o clima equatorial semimido.

    (C) o domnio dos cerrados e o clima semirido.

    (D) o domnio dos cerrados e o clima tropical.

    (E) os campos naturais e o clima subtropical.

  • 12FCIG1201/001-ConhecGerais

    37

    No poema, o eu lrico declara que

    (A) a borboleta gerada para ter uma vida de alegria, ao contr-rio do que acontece com as pessoas que amam.

    (B) a viso de uma crislida a se transformar em borboleta o fez questionar se vale a pena viver o amor com o ser amado.

    (C) a transformao para a vida, da mesma forma que acontece com a borboleta, fruto dos devaneios mais ntimos.

    (D) a transformao em sua vida, passando figurativamente de crislida a borboleta, se deu com a descoberta do amor.

    (E) o sonho de quem ama cultivar a beleza, tal como acontece com a crislida ao se tornar uma borboleta.

    38

    No verso Tu olhaste e do letargo, o termo letargo est empre-gado com sentido de

    (A) indolncia.

    (B) insensatez.

    (C) dissimulao.

    (D) xtase.

    (E) inquietao.

    39

    Segundo o Dicionrio Eletrnico Aulete, a metfora uma figura de linguagem que consiste em estabelecer uma analogia de significados entre duas palavras ou expresses, empregando uma pela outra. Considerando-se o contexto do poema, essa definio exemplificada com o seguinte verso:

    (A) Repara: a imvel crislida

    (B) J se agitou inquieta,

    (C) Ressurgir borboleta.

    (D) Que misteriosa influncia

    (E) Crislida entorpecida,

    40

    No poema, a interlocuo se estabelece entre o eu lrico e

    (A) o leitor.

    (B) o ser amado.

    (C) a borboleta.

    (D) um amigo.

    (E) a sua alma.

    36

    Examine a charge.

    A ELEIO AMANH.ACHO QUEPERDI MEU

    TTULO!

    NO ME FALEEM PERDER TTULO

    QUE EU LEMBRODO GALO*!

    (www.chargeonline.com.br)

    *Galo: referncia ao time do Atltico Mineiro.

    O efeito de humor da charge decorre, entre outras razes,

    (A) da relao de antonmia com o uso do termo amanh.

    (B) do uso conotativo dos verbos achar e lembrar.

    (C) da polissemia no emprego do termo ttulo.

    (D) do duplo sentido presente no substantivo eleio.

    (E) da ambiguidade no uso dos pronomes meu e me.

    Instruo: Leia o poema de Jlio Dinis para responder s ques-tes de nmeros 37 a 41.

    Metamorfose

    Repara: a imvel crislidaJ se agitou inquieta,Cedo, rasgando a mortalha,Ressurgir borboleta.

    Que misteriosa influnciaA metamorfose opera!Um raio de Sol, um soproAo passar, a vida gera.

    Assim minhalma, inda ontemCrislida entorpecida,J hoje treme, e amanhVoar cheia de vida.

    Tu olhaste e do letargoMago influxo me desperta;Surjo ao amor, surjo vida, luz de uma aurora incerta.

    (www.dominiopublico.gov.br)

  • 13 FCIG1201/001-ConhecGerais

    Instruo: Leia o texto para responder s questes de nmeros 43 e 44.

    Se as pessoas estivessem mais atentas para o foco das preo-cupaes dos governantes das trs maiores potncias globais, certamente no teriam alimentado a esperana de grande empe-nho de americanos, chineses e alemes em assumir compromissos firmes durante a Rio+20 para evitar o ecossuicdio do planeta em data incerta, l pelos anos 2052 Vamos pensar um pouco: Obama, Hu Jintao e Angela Merkel esto envolvidos at a medula nos problemas da transio do poder cuja definio se dar antes do fim do ano. Seus governos enfrentam o desafio (cada um em sua prpria dimenso) de lidar com a desacelerao econmica e as consequncias do descontentamento popular com as atuais lideranas.

    (Antnio Delfim Netto. Crescer, incluir e esperar. CartaCapital, 27.06.2012. Adaptado.)

    43

    Uma concluso coerente com as informaes apresentadas :

    (A) perigoso, portanto, deixar que esses lderes se responsabi-lizem pela produo de energia limpa, pois administram mal a economia de seus pases.

    (B) evidente, portanto, que esses lderes apoiaro de forma mais intensa as polticas que incentivem a produo de ener-gia limpa em seus pases.

    (C) inadequado, portanto, pensar que esses lderes deixaro de lado compromissos para que a produo de energia limpa seja uma realidade global.

    (D) desejvel, portanto, que esses lderes se dediquem aos seus governos e deixem que os outros pases decidam sobre a produo de energia limpa.

    (E) iluso, portanto, esperar que esses lderes assumam com-promissos que estejam totalmente voltados produo de energia limpa.

    44

    O neologismo corresponde ao emprego de palavras novas, deri-vadas ou formadas de outras j existentes. Um exemplo de neo-logismo presente no texto :

    (A) foco, indicando a convergncia de ideias entre os lderes.

    (B) Rio+20, indicando que viro mudanas aps 20 anos.

    (C) ecossuicdio, indicando o aniquilamento da vida do pla-neta.

    (D) medula, indicando o comprometimento dos lderes com a vida.

    (E) descontentamento, indicando o descrdito do povo pela po-ltica.

    41

    So caractersticas do poema, quanto ao contedo e quanto for-ma, respectivamente,

    (A) o egocentrismo e o uso dos versos livres sem a preocu-pao com a mtrica.

    (B) o sentimentalismo exagerado e o uso da medida nova o verso decasslabo.

    (C) a conteno na expresso dos sentimentos e o uso da mtrica popular a redondilha menor.

    (D) o amor de forma contida e o uso da mtrica popular a redondilha maior.

    (E) a idealizao do ser amado e do amor e o uso da medida nova o verso decasslabo.

    42

    (www.tarsiladoamaral.com.br)

    Pintado por Tarsila do Amaral em 1933, o quadro Operrios retrata

    (A) o entrave econmico e social do pas.

    (B) a explorao do povo pelo sistema econmico.

    (C) o desenvolvimento e a equidade social.

    (D) a garantia das diferenas individuais.

    (E) a resistncia do povo educao e cultura.

  • 14FCIG1201/001-ConhecGerais

    46

    Como recurso de expresso e de sentido, predominam no texto as sequncias de

    (A) termos e ideias em oposio.

    (B) expresses sinonmicas.

    (C) inverses sintticas.

    (D) frases nominais.

    (E) expresses genricas.

    47

    Com este movimento antipositivista e anticientificista, nota-se o despontar de uma poesia nova que ressuscitava o culto do vago em substituio ao culto da forma e do descritivo. No tocante mtrica, seus adeptos defendem o verso livre, os metros sonoros, coloridos, evocativos, com sinestesias, tudo convergindo para o ritmo, logo para a musicalidade do verso. , em suma, a busca da poesia pura, isenta de contgio do mundo material, cria-o de um mundo utpico, apenas intuvel por vias msticas ou metafsicas.

    (Massaud Moiss. A literatura portuguesa, 1994. Adaptado.)

    O texto em questo refere-se ao movimento

    (A) parnasiano.

    (B) naturalista.

    (C) simbolista.

    (D) realista.

    (E) modernista.

    Instruo: Leia o texto para responder s questes de nmeros 45 e 46.

    Falao

    O Cabralismo. A civilizao dos donatrios. A Querncia e a Exportao.

    O Carnaval. O Serto e a Favela. Pau-Brasil. Brbaro e nosso.A formao tnica rica. A riqueza vegetal. O minrio. A cozi-

    nha. O vatap, o ouro e a dana.Toda a histria da Penetrao e a histria comercial da

    Amrica. Pau-Brasil.Contra a fatalidade do primeiro branco aportado e domi-

    nando diplomaticamente as selvas selvagens. Citando Virglio para tupiniquins. O bacharel.

    Pas de dores annimas. De doutores annimos. Sociedade de nufragos eruditos.

    Donde a nunca exportao de poesia. A poesia emaranhada na cultura. Nos cips das metrificaes.

    Sculo XX. Um estouro nos aprendimentos. Os homens que sabiam tudo se deformaram como babis de borracha. Rebenta-ram de enciclopedismo.

    A poesia para os poetas. Alegria da ignorncia que desco-bre. Pedrlvares.

    Uma sugesto de Blaise Cendrars: Tendes as locomotivas cheias, ides partir. Um negro gira a manivela do desvio rota-tivo em que estais. O menor descuido vos far partir na direo oposta ao vosso destino.

    Contra o gabinetismo, a palmilhao dos climas.A lngua sem arcasmos. Sem erudio. Natural e neolgica.

    A contribuio milionria de todos os erros.(Oswald de Andrade. Pau-Brasil, 2000.)

    45

    Sobre o texto em questo correto afirmar que se trata de

    (A) um poema-programa da potica modernista de Oswald de Andrade, permeada por uma reflexo crtica sobre os valo-res nacionais.

    (B) uma crnica acerca da nova tendncia potica, da qual Oswald de Andrade participou, calcada no modelo europeu.

    (C) um poema-sntese que traz as linhas gerais da potica modernista, no qual Oswald de Andrade condena a xenofobia do artista brasileiro.

    (D) um relato exaltando a modernidade e o pensamento do ho-mem do sculo XX, no qual Oswald de Andrade ratifica sua adeso nova arte.

    (E) um poema-piada em que Oswald de Andrade desqualifica o cenrio da nova arte potica que comea a se disseminar no Brasil.

  • 15 FCIG1201/001-ConhecGerais

    49

    Assinale a alternativa em que se reescreve corretamente a infor-mao textual, sem que haja alterao do sentido original.

    (A) Olhe: tem uma preta, Maria Lencia, longe daqui no mora [...].= Olhe, Maria Lencia, tem uma preta que no mora perto daqui.

    (B) [...] as rezas dela afamam muita virtude de poder.= [...] as rezas da preta, ainda que no tenham poder, so muito conhecidas.

    (C) [...] encomenda de rezar por mim um tero, todo santo dia, e, nos domingos, um rosrio.= [...] a preta reza um tero para mim, nos dias santos; e um rosrio, no domingo.

    (D) [...] j mandei recado para uma outra, do Vau-Vau, uma Izina Calanga, para vir aqui, ouvi de que reza tambm com grandes meremerncias [...].= [...] mandei recado para Izina, uma preta do Vau-Vau, que reza melhor que a outra, para vir aqui rezar para mim.

    (E) Quero punhado dessas, me defendendo em Deus, reunidas de mim em volta...= Quero muitas benzedeiras, todas ao meu redor, interce-dendo por mim junto a Deus...

    50

    Estudo feito por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) analisou quando e em que circunstncias ocorreram os 1 034 gols marcados pelos 20 times que disputa-ram 380 jogos na primeira diviso do campeonato brasileiro de 2008.

    O levantamento mostra que a maioria dos gols 579 tentos, cerca de 56% do total foi anotada no segundo tempo de jogo.

    (Pesquisa Fapesp, setembro de 2012. Adaptado.)

    Um ttulo coerente com as informaes do texto, e em conformi-dade com a norma-padro da lngua portuguesa, :

    (A) A hora em que mais sai gol.

    (B) Na hora que mais sai gol.

    (C) A hora em que mais sai gols.

    (D) Na hora na qual mais saem gol.

    (E) A hora que mais saem gols.

    Instruo: Leia o texto para responder s questes de nmeros 48 e 49.

    Olhe: tem uma preta, Maria Lencia, longe daqui no mora, as rezas dela afamam muita virtude de poder. Pois a ela pago, todo ms encomenda de rezar por mim um tero, todo santo dia, e, nos domingos, um rosrio. Vale, se vale. Minha mulher no v mal nisso. E estou, j mandei recado para uma outra, do Vau-Vau, uma Izina Calanga, para vir aqui, ouvi de que reza tambm com grandes meremerncias, vou efetuar com ela trato igual. Quero punhado dessas, me defendendo em Deus, reunidas de mim em volta... Chagas de Cristo!

    (Guimares Rosa. Grande Serto: Veredas, 2001.)

    48

    Analisando a narrativa de Guimares Rosa, fica evidente

    (A) o jogo intencional feito entre a linguagem erudita e a regio-nal, explorando ritmos e neologismos para a criao de uma prosa racional e de sentidos claros.

    (B) a preocupao com a construo sinttica e meldica da frase, explorando recursos lingusticos e semnticos, o que sinaliza para uma prosa altamente potica.

    (C) o interesse por retratar a fala do sertanejo, com seu ritmo, suas aliteraes e seus sentidos, para isso se valendo de uma linguagem simples e denotativa.

    (D) a naturalidade com que a forma de expresso do sertanejo se constitui no texto literrio, j que o autor elimina dela todo o aspecto de artificialidade.

    (E) a lapidao das construes lingusticas, com termos e cons-trues que remetem a uma linguagem arcaizante e notada-mente fora do universo do regionalismo.

  • 16FCIG1201/001-ConhecGerais

    51

    Segundo o texto, ao usar uma lngua estrangeira, as pessoas

    (A) comearo a perceber cores muito mais intensas na lngua materna.

    (B) transformam sua maneira de ver o mundo e sua cultura.

    (C) devem aprender listas de vocabulrio e de regras gramaticais.

    (D) tero facilidade de aprender outra lngua estrangeira, como o japons.

    (E) demoram mais para se tornarem totalmente fluentes, como as bilngues.

    52

    Segundo o Dr. Panos Athanasopoulos,

    (A) a cultura japonesa mais desenvolvida do que a inglesa, devido ao seu sistema de cores.

    (B) os bilngues falantes de ingls e grego so mais inteligentes que os monolngues.

    (C) a variedade de cores que uma pessoa identifica mostra sua proficincia na lngua.

    (D) no mundo dos negcios, basta se comunicar na lngua franca, que a inglesa.

    (E) h um vnculo forte entre lngua, cultura e cognio.

    53

    According to the text,

    (A) a business that communicates with partners in their own language may be more successful.

    (B) the European Union managed to promote a single European business culture.

    (C) the Greek culture, as well as Latin, is the basis for most of European cultures.

    (D) if businesses negotiate in their own language, national pride will be boosted.

    (E) international corporate culture is completely different from the one on the streets.

    54

    No trecho do primeiro pargrafo And you dont need to be fluent in the language to feel the effects , you refere-se

    (A) aos pesquisadores da Universidade de Newcastle.

    (B) ao Dr. Panos Athanasopoulos.

    (C) s pessoas em geral.

    (D) ao leitor do texto.

    (E) aos japoneses e ingleses.

    Instruo: Leia o texto para responder s questes de nmeros 51 a 60.

    Bilinguals see the world in a different way, study suggests

    Learning a foreign language literally changes the way we see the world, according to new research. Dr Panos Athanasopoulos, of Newcastle University, has found that bilingual speakers think differently to those who only use one language. And you dont need to be fluent in the language to feel the effects his research showed that it is language use, not proficiency, which makes the difference.

    Working with both Japanese and English speakers, he looked at their language use and proficiency, along with the length of time they had been in the country, and matched this against how they perceived the colour blue. Colour perception is an ideal way of testing bilingual concepts because there is a huge variation between where different languages place boundaries on the colour spectrum. In Japanese, for example, there are additional basic terms for light blue (mizuiro) and dark blue (ao) which are not found in English.

    Previous research has shown that people are more likely to rate two colours to be more similar if they belong to the same linguistic category. We found that people who only speak Japanese distinguished more between light and dark blue than English speakers, said Dr Athanasopoulos, whose research is published in the current edition of Bilingualism: Language and Cognition. The degree to which Japanese-English bilinguals resembled either norm depended on which of their two languages they used more frequently.

    Most people tend to focus on how to do things such as order food or use public transport when they learn another language to help them get by, but this research has shown that there is a much deeper connection going on. As well as learning vocabulary and grammar youre also unconsciously learning a whole new way of seeing the world, said Dr Athanasopoulos. Theres an inextricable link between language, culture and cognition. If youre learning language in a classroom you are trying to achieve something specific, but when youre immersed in the culture and speaking it, youre thinking in a completely different way.

    He added that learning a second language gives businesses a unique insight into the people they are trading with, suggesting that EU relations could be dramatically improved if we all took the time to learn a little of each others language rather than relying on English as the lingua-franca.

    If anyone needs to be motivated to learn a new language they should consider the international factor, he said. The benefits you gain are not just being able to converse in their language it also gives you a valuable insight into their culture and how they think, which gives you a distinct business advantage. It can also enable you to understand your own language better and gives you the opportunity to reflect on your own culture, added Dr Athanasopoulos, who speaks both Greek and English.

    (www.sciencedaily.com. Adaptado.)

  • 17 FCIG1201/001-ConhecGerais

    55

    No excerto do primeiro pargrafo his research showed that it is language use, not proficiency, which makes the difference , o trecho language use, not proficiency pode ser reescrito, sem alterao de sentido, como

    (A) language use, nevertheless proficiency.

    (B) language use, unless proficiency.

    (C) language use, besides proficiency.

    (D) language use, rather than proficiency.

    (E) neither language use, nor proficiency.

    56

    No trecho do segundo pargrafo Colour perception is an ideal way of testing bilingual concepts because there is a huge variation between where different languages place boundaries on the colour spectrum , because introduz uma

    (A) condio.

    (B) razo.

    (C) consequncia.

    (D) comparao.

    (E) exceo.

    57

    No trecho do terceiro pargrafo Previous research has shown that people are more likely to rate two colours to be more similar , more likely equivale, em portugus, a

    (A) gostam mais.

    (B) mais propensas.

    (C) preferem mais.

    (D) as mais parecidas.

    (E) as mais apreciadas.

    58

    No trecho do quarto pargrafo As well as learning vocabulary and grammar youre also unconsciously learning a whole new way of seeing the world , as well as equivale, em portugus, a

    (A) de modo algum.

    (B) mesmo assim.

    (C) to bem.

    (D) melhor ainda que.

    (E) alm de.

    59

    No trecho do quarto pargrafo Theres an inextricable link , s pode ser substitudo, sem alterao de sentido, por

    (A) is.

    (B) was.

    (C) does.

    (D) goes.

    (E) has.

    60

    No trecho do sexto pargrafo It can also enable you , it refere-se, no texto, a

    (A) understand your language better.

    (B) reflect on your own culture.

    (C) learn a new language.

    (D) the international factor.

    (E) to be motivated.

  • 18FCIG1201/001-ConhecGerais

    REDAO

    texto 1

    (www.amarildo.com.br. Adaptado.)

    texto 2

    As grades do condomnioSo para trazer proteoMas tambm trazem a dvidaSe voc que est nessa priso

    (O Rappa. Minha alma. Lado B Lado A, 1999.)

    texto 3

    De dia, ande na rua com cuidado, olhos bem abertos. Evite falar com estranhos. noite, no saia para caminhar, principalmen-te se estiver sozinho e seu bairro for deserto. Quando estacionar, tranque bem as portas do carro e no se esquea de levar o som consigo. De madrugada, no pare em sinal vermelho. Se for assaltado, no reaja entregue tudo.

    provvel que voc j esteja exausto de ler e ouvir vrias dessas recomendaes. Faz tempo que a ideia de integrar uma comu-nidade e sentir-se confiante e seguro por ser parte de um coletivo deixou de ser um sentimento comum aos habitantes das grandes cidades brasileiras. As noes de segurana e de vida comunitria foram substitudas pelo sentimento de insegurana e pelo iso-lamento que o medo impe. O outro deixa de ser visto como parceiro ou parceira em potencial; o desconhecido encarado como ameaa. O sentimento de insegurana transforma e desfigura a vida em nossas cidades. De lugares de encontros, troca, comunidade, participao coletiva, as moradias e espaos pblicos transformaram-se em palco do horror, do pnico e do medo.

    A violncia urbana subverte e desvirtua a funo das cidades, drena recursos pblicos j escassos, ceifa vidas especialmente as dos jovens e dos mais pobres , dilacera famlias, modificando nossas existncias dramaticamente para pior. De potenciais cida-dos, passamos a ser consumidores do medo. O que fazer diante desse quadro de insegurana e pnico, denunciado diariamente pelos jornais e alardeado pela mdia eletrnica? Qual tarefa impe-se aos cidados, na democracia e no Estado de direito?

    (Paulo Srgio Pinheiro e Guilherme Assis de Almeida. Violncia Urbana, 2003.)

    texto 4

    De acordo com uma pesquisa encomendada pelo Ministrio da Justia no incio de 2000, cerca de 50% dos moradores das capitais evitavam sair noite com medo da violncia. A classe mdia estava em pnico e debatia se valia a pena andar com arma, alm de pagar segurana particular e adotar outras medidas de preveno em um Brasil que parecia estar entregue aos bandidos. Em 2006, os moradores da maior cidade do pas sentiram na pele que o poder parecia estar nas mos do crime. O PCC, grupo crimi-noso coman dado de dentro dos presdios, espalhou terror pela capital paulista com diversos ataques, incendiando nibus e atacando bases da Polcia Militar com tiros e bombas.

    (http://veja.abril.com.br. Adaptado.)

    Com base na leitura dos textos, redija uma dissertao, em norma-padro da lngua portuguesa, sobre o tema:

    A vIolncIA urbAnA e suAs ImplIcAes nos hbItos cotIdIAnos dos cIdAdos

  • 19 FCIG1201/001-ConhecGerais

    RASCUN

    HO

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    Os rascunhos no sero considerados na correo.