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FECOMÉRCIO VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 05.05.17 EDITORIA: ECONOMIA

FECOMÉRCIO VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 05.05.17 ... · para o combate à corrupção. Em decisão divulgada ontem, Moro escreveu que, diante da ... os investigadores ofereceram

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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 05.05.17 EDITORIA: NOTAS & COMENTÁRIOS

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VEÍCULO: PORTAL G1 DATA: 02.05.17

No RN, empresas investem em qualificação de funcionários

Presidente da Fecomércio/RN acredita que 'qualificação é

o caminho para manutenção da carreira'.

Merendeiras passam por curso de capacitação (Foto: Divulgação)

“O nível de qualificação oferecido pelas instituições refletem diretamente na

melhoria dos serviços prestados, na satisfação dos consumidores e,

consequentemente, nos resultados para o empresariado”. A avaliação é do

presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do

Rio Grande do Norte (Fecomércio-RN), Marcelo Queiroz, que vê na capacitação

um importante instrumento de valorização profissional.

Pensando nisso, muitas empresas têm investido fortemente na qualificação da mão

de obra. Vendo a qualificação como investimento, algumas optam em oferecer

cursos e reciclagens de forma gratuita aos seus funcionários.

A recepcionista Priscila Adna do Nascimento é um exemplo de profissional que se

capacitou com o apoio da empresa. Ela trabalha em uma agência da Caixa

Econômica Federal e venceu a barreira da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras)

após participar de capacitação custeada pela JMT Service. “Antes de aprender os

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gestos, me sentia analfabeta. Hoje, converso com qualquer deficiente auditivo sem

o menor obstáculo”, comemora a profissional, que também agrega no currículo

capacitações nas áreas de recepção e atendimento ao cliente.

O mesmo sentimento é compartilhado com o orientador turístico Hugo David

Souza, 28 anos, que durante os preparativos da passagem da Tocha Olímpica pelo

Cajueiro de Pirangi, em Parnamirim, Região Metropolitana de Natal, fez o curso de

combate a incêndio. “Antes, eu não tinha noção de como manusear um extintor e

de como agir em caso de acidente com fogo. Se alguma vez precisar, até mesmo

em casa, saberei fazer os procedimentos da maneira correta”, conta.

Para a gerente administrativa da JMT, Shylana Medeiros, as necessidades do

mercado de trabalho exigem investimento em treinamentos e capacitações

frequentes. “A prática é refletida no ambiente de trabalho e é uma maneira de

valorizar tanto o profissional, quanto os clientes que atendemos”, disse. A empresa

atua na área de serviços de terceirização, com ênfase nas atividades de limpeza,

higienização e conservação predial.

Segundo o presidente da Fecomércio-RN, Marcelo Fernandes de Queiroz, diante

da crise econômica, a educação profissional tem recebido grande atenção por

desempenhar função primordial na melhoria da qualidade de vida, por meio da

inserção profissional. “A qualificação é o caminho para abertura de novas portas e

também para a manutenção da carreira de forma competitiva. Uma vez beneficiado

por um curso de qualificação, o cidadão está mais preparado para conseguir se

inserir e permanecer no mercado de trabalho”, lembra.

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SESC VEÍCULO: PORTAL AGORA RN DATA: 05.05.17

Sebrae espera atender 8 mil empreendedores na Semana do MEI Redação Redação O Sebrae potiguar preparou uma programação diferenciada para orientar e capacitar os Microempreendedores Individuais (MEI), além de formalizar potenciais empresários. A partir da próxima segunda-feira 8, empreendedores serão mobilizados em função da realização da Semana do MEI, um grande mutirão de atendimentos, que acontece simultaneamente em todo o país. Durante seis dias, serão oferecidas 2,3 mil vagas de capacitação gratuita em todo o estado. A expectativa é realizar cerca de 8 mil atendimentos no Rio Grande do Norte. Informações sobre a programação podem ser obtidas pelo 0800 570 0800. Em Natal, haverá programação em cinco pontos de atendimentos: a sede do Sebrae, que fica no bairro de Lagoa Nova, a unidade da Universidade Potiguar (UnP) da Zona Norte, o Assaí Atacadista da BR-101 e o do Gancho de Igapó, além da Praça Gentil Ferreira, no Alecrim. >> “Olhar mais atento”. A Galeria Sesc continua seu calendário de exposições 2017 no próximo dia 10 de maio. O projeto do Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Norte (Sesc RN), instituição do Sistema Fecomércio, apresenta “Olhar mais atento”, do Urban Sketchers Natal. A vernissage será às 19h30 no espaço, que fica no Sesc Cidade Alta, em Natal. Já a mostra fica em cartaz até dia 7 de junho, das 9h às 19h. A entrada é gratuita. >> Inadimplência. O Indicador de Inadimplência de Pessoas Jurídicas mostra que a quantidade de empresas inadimplentes aumentou 5,15% em março, em comparação ao mesmo período de 2016. Apesar disso, o crescimento do número de pessoas jurídicas negativadas no país perdeu força durante 2016 e segue estabilizado em 2017 – em março do ano passado, a variação anual havia sido de 11,08%. >> Varejo. As vendas no varejo de material de construção cresceram 3% no primeiro quadrimestre de 2017, na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, o setor apresenta retração de 8%. Os dados são da Pesquisa Tracking mensal da Anamaco, que entrevistou 530 lojistas entre os dias 25 a 30 de abril. >> Água mineral. Representantes de órgãos de fiscalização estadual e nacional se reuniram com os empresários de águas minerais e adicionadas de sais do RN para explicar e sanar dúvidas da categoria com relação à execução e inspeção do novo Selo de Controle Fiscal, que entrou oficialmente em vigor na terça-feira 2 e circulará colado no lacre dos garrafões de 10 e 20 litros dentro do Estado. O Selo, validado pela Vigilância Sanitária no RN (Anvisa) e pela Secretaria Estadual de Tributação (SET), é concedido às fontes de água que estão em dia com as obrigações tributárias e sanitárias. >> Dia das Mães. A data deve fazer com o que sete em cada dez (73%) brasileiros realizem pelo menos uma compra no período. Embora o percentual de consumidores que devem ir às compras seja elevado, a maior parte dos compradores está receosa para aumentar gastos na comparação com o ano passado, procurando manter o orçamento livre de dívidas. Apenas 10% desses consumidores disseram que têm a intenção de desembolsar mais com os presentes do que o que foi gasto em 2016.

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VEÍCULO: BLOG LIEGE BARBALHO DATA: 04.05.17

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VEÍCULO: BLOG DO FM DATA: 04.05.17

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VEÍCULO: NOVO JORNAL DATA: 29.04.17 EDITORIA: RODA VIVA

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SENAC VEÍCULO: NOVO JORNAL DATA: 29.04.17 EDITORIA: RODA VIVA

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NOTÍCIAS DE INTERESSE: VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 05.05.17 EDITORIA: POLÍTICA

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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 05.05.17 EDITORIA: NEGÓCIOS & FINANÇAS

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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 05.05.17 EDITORIA: E-TURISMO

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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 05.05.17 EDITORIA: GERAL

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VEÍCULO: O GLOBO DATA: 05.05.17 EDITORIA: PRIMEIRA PÁGINA

Lava-Jato _ defende prisões contra corrupção sistêmica Fachin acerta com Cármen Lúcia de levar casos polêmicos ao plenário Moro afirma que, sem as detenções, corre-se o risco de ‘agravamento do quadro criminoso’, e procurador da operação diz que somente com a manutenção das prisões será possível ‘deter essa o

“Enquanto não houver respeito a uma investigação em andamento, como está acontecendo nesse caso, é necessário que o Poder Judiciário demonstre firmeza com as prisões realizadas” Carlos Fernando Santos Procurador da Lava-Jato “Excepcional não é a prisão cautelar, mas o grau de deterioração da coisa pública revelada pelos processos na Operação Lava-Jato” Sergio Moro Juiz federal

O juiz Sergio Moro e a força-tarefa da Lava-Jato defenderam as prisões preventivas para o combate à corrupção. Em decisão divulgada ontem, Moro escreveu que, diante da “corrupção sistêmica e profunda, impõe-se a prisão preventiva para debelá-la, sob pena de

agravamento do quadro criminoso”. O relator da Lava-Jato no STF, Edson Fachin, combinou com a presidente Cármen Lúcia de levar questões polêmicas ao plenário após a 2ª Turma mandar soltar condenados como o ex-ministro Dirceu. -SÃO PAULO- Dias após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar a soltura de quatro réus investigados pela Operação Lava-Jato, entre eles o ex-ministro José Dirceu, a força-tarefa reagiu defendendo o instrumento da prisão preventiva. Em despacho divulgado ontem, o juiz

Sergio Moro afirmou que, embora recebam “pontualmente críticas”, as detenções são

necessárias para acabar com a “corrupção sistêmica e profunda”. O procurador Carlos Fernando dos Santos disse que o Poder Judiciário deve demonstrar “firmeza” quando não há respeito a investigações em andamento.

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ADRIANA LORETE/29-11-2016Proteção. O juiz federal Sergio Moro, que em decisão

divulgada ontem defendeu a importância das prisões preventivas na Operação

Lava-Jato para combater a “corrupção sistêmica”

“Excepcional não é a prisão cautelar, mas o grau de deterioração da coisa pública revelada pelos processos na Operação Lava-Jato, com prejuízos já assumidos de cerca de R$ 6 bilhões somente pela Petrobras e a possibilidade, segundo investigações em curso no Supremo Tribunal Federal, de que os desvios tenham sido utilizados pazadas ra pagamento de propina a dezenas de parlamentares, comprometendo a própria qualidade

de nossa democracia”, escreveu o juiz Moro no despacho que autorizou a deflagração da Operação Asfixia, a 40ª da Lava-Jato. Para ele, diante da “corrupção sistêmica e profunda, impõe-se a prisão preventiva para debelá-la, sob pena de agravamento do quadro criminoso”.

Divulgado ontem, o documento de Moro foi anexado ao processo em 11 de abril, dias

antes de o STF liberar o operador do PP João Genu, o pecuarista José Carlos Bumlai e o

ex-ministro José Dirceu. A soltura desses investigados gerou questionamentos de que outros investigados que atualmente estão presos em Curitiba poderiam voltar à liberdade, o que poderia atrapalhar investigações e negociações de delações premiadas.

“PAÍS JÁ PAGA UM PREÇO ELEVADO” “O país já paga, atualmente, um preço elevado,

com várias autoridades públicas denunciadas ou investigadas em esquemas de corrupção,

minando a confiança na regra da lei e na democracia. Não há como ocultar essa realidade sem ter que enfrentá-la na forma da lei”, escreveu Moro, citando, como fundamento para as prisões, o artigo 312 do Código de Processo Penal, que disciplina a utilização deste instrumento.

Durante coletiva de imprensa para explicar a 40ª fase da operação, os procuradores

argumentaram que as prisões da Lava-Jato são necessárias, já que investigados

continuam cometendo crimes mesmo depois do início da operação, há três anos. A ação de ontem teve como principal alvo o ex-gerente da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira,

que, segundo a investigação, tentou lavar recursos de propina utilizando-se da lei de

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repatriação de janeiro de 2016. Era uma forma indireta de insistir no ponto de que as prisões preventivas não são arbitrárias, mas instrumentos legítimos de combate ao crime.

— Enquanto não houver respeito a uma investigação em andamento, como está

acontecendo nesse caso, é necessário que o Poder Judiciário demonstre firmeza com as prisões reali— afirmou o procurador Carlos Fernando Santos.

Nos últimos dias, procuradores e ministros do Supremo Tribunal Federal trocaram

farpas públicas sobre a necessidade de manter encarcerados por meses alguns dos réus. Poucas horas antes que os membros da Corte decidissem por conceder o habeas corpus a

José Dirceu, os investigadores ofereceram a terceira denúncia contra o ex-ministro da Casa Civil no âmbito da Lava-Jato. O chefe do MPF na força-tarefa, Deltan Dallagnol, admitiu que a proximidade do julgamento levou o grupo a acelerar a finalização de suas

conclusões: — Evidentemente, esta acusação já estava sendo amadurecida. É uma acusação que

estava para ser oferecida e, em razão da análise de um habeas corpus, teve uma precipitação no objetivo de oferecer novos fatos ao STF.

Durante seu voto, o ministro Gilmar Mendes respondeu indiretamente ao procurador

Deltan Dallagnol ao dizer que procuradores da República não podem exercer qualquer influência sobre a Corte.

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VEÍCULO: O GLOBO DATA: 05.05.17 EDITORIA: PRIMEIRA PÁGINA

Meirelles pede que não haja novas concessões Com resistências até na base aliada, proposta da Previdência pode mudar no plenário da Câmara

Apesar da aprovação do texto na comissão, ainda há resistências à reforma na base aliada. O ministro Meirelles disse que não podem ser feitas novas concessões. -BRASÍLIA E

SÃO PAULO- A aprovação do texto principal da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara por 23 votos favoráveis — mais do que três quintos dos 37 membros —, que foi comemorada pelo governo, está longe de garantir resultado equivalente no plenário da Casa. Por se tratar de mudança constitucional, a reforma da Previdência precisa do aval em plenário de três quintos dos deputados, ou 308 dos 513 parlamentares. O governo esperava garantir na comissão especial não só um placar folgado, como

também a aprovação de um texto de consenso, que facilitasse sua votação em plenário. Mas, apesar das concessões que garantiram a votação em comissão, ainda existem muitas resistências, inclusive na base aliada.

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ANDRE COELHO/3.5.2017Ajuste. Meirelles diz que a reforma da Previdência não pode ser

fundamentalmente alterada a partir de agora

Isso pode fazer com que voltem à estaca zero, no plenário, questões que pareciam pacificadas, como trabalhadores rurais e benefícios assistenciais pagos a idosos da baixa renda. Há, ainda, o impasse envolvendo os servidores públicos, que querem manter a integralidade (último salário da carreira) e a paridade (mesmo reajuste salarial dos ativos), e os agentes penitenciários.

A bancada do Nordeste, onde a aposentadoria rural tem peso político relevante, alega

condições de trabalho adversas e critica a criação de uma contribuição individual para trabalhadores do campo, apesar de o governo ter recuado no tempo de contribuição, que

ficará em 15 anos, e não nos 25 anos que serão exigidos dos demais. Também houve concessão na idade mínima de aposentadoria, que se manteve nos atuais 60 anos para

homem e menor para as mulheres, de 57 anos. Deputados da bancada do PSDB também querem mais concessões nos benefícios

assistenciais concedidos a idosos de baixa renda (BPC-Loas). O governo aceitou manter a vinculação ao salário mínimo, mas elevou na proposta a idade para requerer o benefício, dos atuais 65 anos para 68 anos. Alguns parlamentares defendem a manutenção das regras atuais para os idosos, como foi feito para os deficientes.

O lobby de algumas categorias do serviço público continua firme no Congresso e já

conta com a sensibilidade de parlamentares da base sobre a necessidade de criar regra de transição para a paridade e a integralidade. Pela proposta, os funcionários públicos terão de atingir idade de 65 anos (homem) e 62 (mulher) para manter esses dois benefícios. A regra começa a valer a partir da aprovação da reforma. Já há, inclusive, um destaque

preparado para derrubar essa exigência durante a votação do plenário. Mesmo os agentes

penitenciários que invadiram a comissão na noite de quarta-feira, irritando parlamentares, têm o apoio de vários deputados.

Integrantes da equipe econômica afirmaram ao GLOBO que a inclusão de policiais

legislativos e agentes penitenciários num regime especial de aposentadorias na reforma é pior do ponto de vista político do que do fiscal. Os policiais legislativos foram incluídos no

projeto pelo relator da matéria, deputado Arthur Maia (PPS-BA). Já os agentes ficaram de fora em um primeiro momento, mas o governo já está disposto a negociar que eles sejam incluídos por meio de uma emenda ao texto que será votado em plenário.

— Esses dois grupos são pequenos. Não é muita gente, e tem pouco impacto do

ponto de vista econômico. O problema é o sinal que isso passa ao mercado — admitiu um integrante do governo.

SEM ESPAÇO PARA MUDANÇAS SUBSTANCIAIS O ministro da Fazenda, Henrique

Meirelles, afirmou ontem que o projeto da reforma da Previdência aprovado na comissão mantém 75% da proposta original do governo, mas que, daqui para frente, não pode sofrer mudanças substanciais:

— A reforma da Previdência é fundamental no projeto de assegurar o ajuste fiscal e

não pode ser fundamentalmente alterada a partir de agora. Nada que modifique muito esse percentual.

As contas de Meirelles levam em consideração a economia que seria gerada pela

proposta original de reforma em um prazo de dez anos. Com as concessões feitas, essa economia caiu para 75% do desenhado pela equipe econômica.

A coesão da base — fundamental para aprovar uma reforma como a previdenciária —

foi posta em teste durante a votação do destaque favorável aos agentes penitenciários. O PSDB contrariou a indicação do governo e encaminhou voto favorável, contaminando

outros partidos, como DEM e PP. Diante do risco de derrota, o presidente da comissão,

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CONTINUAÇÃO: deputado Carlos Marun (PMDB-MS), suspendeu a votação e pediu ao autor do destaque para retirar a emenda — o que provocou a invasão da sala da comissão pelos agentes.

Segundo o líder da maioria na Câmara, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), o governo

ainda não tem a maioria para aprovar a reforma no plenário. Porém, há potencial para ganhar entre 80% e 85% votos dos 411 deputados da base na Casa.

O vice-líder do governo, deputado Beto Mansur (PTB-SP), que está auxiliando o Planalto na comunicação da reforma, disse que, assim que a comissão especial concluir a

votação, na terça-feira, vai reforçar a distribuição de cartilhas, com foco nas entidades representativas, como CNBB, OAB e sindicatos patronais e de trabalhadores.

Os líderes governistas foram escalados para começar um trabalho de contagem de

votos, disparando telefonemas a partir deste fim de semana. Eles acreditam que a reforma possa ir à votação no plenário da Casa na última semana deste mês.

O ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, prefere não fixar um prazo: — Será no momento em que for consolidada a maioria dos votos — reiterou o

ministro.

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VEÍCULO: O GLOBO DATA: 05.05.17 EDITORIA: PAÍS

Casos polêmicos da Lava-Jato irão ao plenário do STF, determina Fachin Mudança de procedimento é para evitar maioria pela libertação dos presos formada na Segunda Turma

-BRASÍLIA- Depois de seguidas derrotas na Segunda Turma, o relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, decidiu levar ao plenário do STF não apenas o julgamento sobre o habeas corpus do ex-ministro Antonio Palocci, mas todos

os casos mais polêmicos sobre as investigações. A decisão foi tomada em conjunto com a presidente do tribunal, ministra Cármen Lúcia, na quarta-feira à tarde. Depois de uma conversa de cerca de uma hora, o ministro Fachin tomou a primeira providência nesse

sentido: liberou para julgamento em plenário o habeas corpus de Palocci, cuja liminar tinha acabado de negar.

As decisões da Segunda Turma, que pôs em liberdade quatro investigados na Lava-

Jato que cumpriam prisão preventiva ou aguardavam o julgamento de recurso detidos, como era o caso do petista José Dirceu, também provocaram reações do juiz Sergio Moro,

Normalmente, os processos da LavaJato são julgados pela Segunda Turma do STF,

composta por Fachin e outros quatro ministros. Oficialmente, a mudança de procedimento em casos mais rumorosos tem a intenção de dividir a responsabilidade dessas decisões entre os onze integrantes do tribunal. Mas existe uma outra consequência, não declarada. Enquanto na Segunda Turma tinha se formado uma maioria sólida em favor da liberação dos presos da Lava-Jato, com votos de Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli

contra os de Fachin e Celso de Mello, no plenário a decisão volta a ficar em aberto. Recentemente, com o voto contrário de Fachin, a Segunda Turma decidiu libertar três

investigados na Lava-Jato: o ex-assessor parlamentar João Cláudio Genu, o pecuarista José Carlos Bumlai e, o mais polêmico de todos, o ex-ministro José Dirceu. Já na Primeira Turma do STF, com os outros cinco ministros — a presidente não integra nenhum dos dois colegiados —, a tendência era a de manter os investigados presos. Assim, a decisão em

plenário pode fixar um entendimento de todo o tribunal. Os habeas corpus concedidos aos três investigados da Lava-Jato na semana passada

deixaram nítida a divergência entre a Primeira e a Segunda Turma do STF. Isso porque, também na semana passada, a Primeira Turma determinou o retorno do goleiro Bruno Fernandes para a prisão. Em todos os casos, havia condenação apenas em primeira

instância, sem confirmação de um tribunal de segunda instância.

TÁTICA FOI USADA OUTRAS VEZES Na Primeira Turma, a jurisprudência é que um habeas corpus apresentado contra prisão preventiva não deve ser sequer analisado se já

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houver condenação em primeira instância. Na Segunda Turma, a jurisprudência é outra. O habeas corpus pode ser analisado, mesmo que já haja condenação em primeira instância.

Outro fator pesou na decisão. Fachin e Cármen ficaram sensibilizados com a reação

da opinião pública depois da libertação de Dirceu. Desde então, secretárias dos gabinetes do tribunal e também da presidência receberam telefonemas de cidadãos com

xingamentos e fortes demonstrações de indignação. A tática de enviar ao plenário casos mais polêmicos já foi usada outras vezes. O

ministro Teori Zavascki, que morreu em um acidente aéreo em janeiro, era o antigo

relator da Lava-Jato e costumava proceder dessa forma, especialmente diante de recurso apresentado pela defesa a um habeas corpus negado liminarmente.

Aconteceu isso, por exemplo, em um dos pedidos de libertação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Também foi julgado em plenário um pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que as investigações sobre ele saíssem das mãos de Sergio Moro e fossem transferidos para o STF. Os dois recursos foram negados em plenário. O caso Palocci é diferente porque vai a plenário em um momento de divergências entre os ministros da Corte sobre a concessão ou não de habeas corpus, em um momento decisivo da Lava-Jato.

Os três ministros que votaram a favor da liberação dos presos na Segunda Turma não

se manifestaram sobre a decisão de Fachin de levar os casos para o plenário. Toffoli está fora de Brasília e não foi localizado. Procurados pelo GLOBO, Lewandoswski e Gilmar não quiseram comentar a decisão de Fachin de mandar para o plenário o habeas corpus de

Palocci.

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VEÍCULO: O GLOBO DATA: 05.05.17 EDITORIA: PAÍS

Alvo da Lava-Jato usou lei de repatriação Ex-gerente da Petrobras legalizou R$ 54 milhões em conta nas Bahamas

-SÃO PAULO- Deflagrada ontem com a prisão de ex-funcionários da Petrobras, a 40ª fase da Operação Lava-Jato trouxe um fato inédito às investigações. Pela primeira vez, a

lei de repatriação foi usada por um suspeito de participação nos esquemas da estatal para “lavar” dinheiro de corrupção que estava no exterior. Ex-gerente do setor de Gás e Energia, Marcio de Almeida Ferreira, de 72 anos, tentou regularizar a situação de R$ 54 milhões existentes em uma conta nas Bahamas e que, para o Ministério Público Federal, são provenientes de propina.

Aprovada em 2015, a lei de repatriação permitiu a regularização de recursos mantidos no exterior e não declarados mediante o pagamento de multa e impostos. O procurador da Lava-Jato Diogo Castor de Mattos alertou ontem sobre fragilidades no controle das autoridades brasileiras para evitar que recursos ilícitos sejam repatriados.

— O que pudemos apurar é que o controle em relação à declaração da origem dos

ativos é muito superficial. Basta uma mera autodeclaração do interessado sem

necessidade de comprovação de que os recursos no exterior têm origem lícita — disse o procurador.

A operação de ontem, batizada de Asfixia, cumpriu quatro mandados de prisão, cinco

de condução coercitiva e ainda 16 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Outras três pessoas foram presas: Maurício de Oliveira Guedes, ex-gerente da Petrobras, Marivaldo do Rozário Escalfoni e Paulo Roberto Gomes Fernandes, ambos

representantes da estatal. Eles são acusados de receber propina de pelo menos duas empresas, Akyzo e

Liderroll, usadas por empreiteiras para repassar recursos indevidos a funcionários da Petrobras, em troca de contratos e facilidades. Segundo a investigação, R$ 5 bilhões em

18 contratos da Petrobras foram fraudados.

PATRIMÔNIO CRESCE 2.576% Funcionário por 38 anos da Petrobras, Ferreira teve um crescimento patrimonial de 2.576% entre 2006 e 2015. Conforme relatório da Receita Federal, o patrimônio dele saltou de R$ 2 milhões para R$ 64 milhões.

A maior parte desse dinheiro (R$ 54 milhões) era mantida no exterior em uma conta

da offshore Domus Consultant Limited, mantida no Banco Banif International, nas

Bahamas. Até março, os recursos permaneciam lá. No processo de regularização pela lei de repatriação, o executivo teria informado que os recursos eram provenientes da venda de um imóvel e pagou R$ 14 milhões em impostos e multas.

Um dos motivos alegados pela Lava-Jato para pedir a prisão de Ferreira foi “evitar a

dissipação dos ativos milionários no exterior e para prevenir eventual fuga”. (*Especial para O GLOBO)

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VEÍCULO: O GLOBO DATA: 05.05.17 EDITORIA: ECONOMIA

Com reforma, dívida pública deve parar de crescer em 2020 Estimativa de interlocutores do governo é um pouco mais otimista que a do mercado

-BRASÍLIA- Se o texto da reforma da Previdência passar pelo plenário da Câmara dos Deputados e pelo Senado como está, a mudança no sistema de aposentadoria deve fazer com que a relação entre a dívida pública e o tamanho da economia se estabilize entre 2020 e 2021. A avaliação é de interlocutores do presidente Michel Temer, ouvidos pelo GLOBO.

As apostas governistas são um pouco mais otimistas que as do mercado financeiro.

Os analistas preveem que as contas públicas ficarão no azul — ou seja, o Brasil gastará

menos do que o dinheiro que arrecada — somente em 2021. Apenas com o equilíbrio das contas anuais, a equipe econômica conseguirá fazer com que a dívida pública pare de subir.

Ouvidos numa pesquisa feita pelo Banco Central, os economistas do mercado

financeiro acreditam em uma melhora progressiva das contas públicas. Estimam que o

país saia de um rombo de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano para um superávit primário de 0,35% do PIB em 2021.

Até lá, a dívida bruta do país não para de crescer. Alcançou R$ 4,5 trilhões em março,

o que representa 71,6% do PIB.

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO DA DÍVIDA Segundo especialistas, o problema não é apenas o tamanho do endividamento do

Brasil, mas, principalmente, sua dinâmica. A velocidade com que a dívida cresce é o que mais chama a atenção dos investidores. Somente no mês passado, a alta foi de um ponto percentual na relação com o PIB.

Tanto para o governo quanto para economistas, a aprovação da reforma é o sinal mais importante pela ancoragem das expectativas dos investidores num futuro mais equilibrado para o endividamento.

— Nas nossas contas, a reforma só deve estabilizar a dívida em 2023 ou até mesmo

em 2025 — disse o economistachefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, levando em consideração a aprovação da reforma da Previdência como ela está na Câmara.

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Ferraço diz que não vai fazer ‘enrolation’ sobre trabalhista Romero Jucá, líder do governo, será o relator na Comissão de Constituição e Justiça

-BRASÍLIA- O relator da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Ricardo Ferraço (PSDB-ES), afirmou que pretende entregar seu relatório no fim deste mês. Ele disse que não quer atropelar a discussão, mas que também não pretende fazer “enrolation” com o tema. Ferraço afirmou que não faz sentido chamar novamente para o Senado pessoas que já foram escutadas em dezenas de audiências públicas na Câmara dos Deputados e disse que a “reforma aproxima o Brasil do mundo civilizado”:

— Estou convencido de que é necessário modernizar as leis trabalhistas. Não vou atropelar, mas não vou fazer lerolero, “enrolation” sobre um tema que é muito importante para a sociedade brasileira.

O senador afirmou que analisa o relatório e que prefere não se posicionar sobre um

ponto específico. Adiantou, no entanto, que tem uma “inclinação” favorável ao fim da

obrigatoriedade do imposto sindical e à regulamentação da jornada intermitente. Este tipo de contrato permite que o empregado receba por hora, para trabalhar alguns dias na semana.

Ferraço comentou, ainda, a oposição do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros,

às reformas trabalhista e da Previdência. Para ele, é um risco ter o líder da maior bancada

da base militando contra, mas pontuou que “esse é um problema que o governo tem que resolver”.

Uma das preocupações do governo era com a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida por Edison Lobão (PMDB-MA), aliado de Renan. Mas a questão foi resolvida, ontem, com a indicação do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), para a relatoria.

— Se tivesse que indicar alguém ligado a Renan, indicaria a mim mesmo. O senador

Jucá está aparelhado para fazer um bom trabalho, mas poderia ter escolhido outro senador — disse Lobão. — Acho que é direito dele (Renan) ter as posições que quiser. Nosso partido, tradicionalmente, cultua a liberdade de cada um dos seus membros. Ele não nos obriga a segui-lo.

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Mudanças em Refis alarmam equipe econômica Relator inclui em medida provisória redução de multas e juros para empresas que quitarem dívidas tributárias

-BRASÍLIA- A equipe econômica ficou de cabelo em pé com as mudanças feitas pelo Congresso na medida provisória (MP) 766, que cria o Programa de Regularização Tributária (PRT), uma espécie de Refis, para os contribuintes com dívidas junto à União. O texto modificado foi aprovado anteontem na comissão mista encarregada de analisar o assunto e, agora, segue para votação no plenário da Câmara dos Deputados. Segundo técnicos do governo, a MP foi completamente desvirtuada e deixou de ser um programa de regularização para se tornar uma ampla anistia que compromete os cofres públicos. Por

isso, caso ela seja aprovada pelo Legislativo no formato atual, só restará à equipe

econômica recomendar ao presidente Michel Temer o veto. Conforme noticiou a colunista do GLOBO Lydia Medeiros ontem, as mudanças no texto

surpreenderam pela abrangência dos benefícios concedidos. Originalmente, a MP tinha como objetivo aliviar o caixa das empresas, permitindo que

elas utilizassem prejuízos fiscais para abater débitos num limite de até 80%. Os 20% restantes poderiam ser pagos à vista ou parceladamente, em 24 meses. Quem não tivesse prejuízo a abater poderia pagar o valor devido em 120 meses, dando 20% de entrada. Não havia qualquer redução de multas ou juros. A proposta, no entanto, não agradou ao setor produtivo.

Diversas entidades, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), reclamaram das condições do programa. Houve reuniões com o Ministério da Fazenda, na qual os empresários pediram a anistia de multa e juros sobre as dívidas negociadas. Eles também

alegaram que a MP só iria beneficiar um grupo reduzido de grandes empresas. A pressão funcionou. O relator da MP, deputado Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG),

incluiu em seu parecer redução de multa e juros, acabou com restrições ao uso de créditos

fiscais, permitiu que empresas em recuperação fiscal participem do regime e dobrou o prazo de parcelamento de 120 para 240 meses. Ele criou ainda um bônus de adimplência que reduz os encargos para quem mantiver o pagamento regular por seis meses.