8
,-', .. . ----------------------------------------------------------- FELICIDADE 1 . A felicidade está relacionada com a essencia de Deus e é par- te do Seu caracter. Ele sempre possuiu perfeita felicida~. 2 - A Felicidade está limitada ao Plano de Deus. a) O homem entra neste plano através da fé em Cristo. João 20: 31,Actos 16:31,Joã03:26. . J b) Ser salvo significa que tal felicidade é um potencial, não uma realidade. c) A salvação não implica felicidade automática. d) O momento da salva - ser acompanhado por uma res- posta emocional e de ai e) A potencial idade da fell o crente opera debaixo da von a f) O único caminho para a erf aaplicaçãodoensino.biblico.J r.15: a-se uma realidade quando I João 1:4 deé o conhecimento e -se na sua 4 - O descrente tem po zes alguma espécie de felicidade: a) para ele existe uma pseudo-felicidade que é temporária e super- ficial. b) A fEllicidade humana depende nos detalhes da vida, i.e. ambien- te agradável, circunstâncias estimulantes, procedendo segundo a sua própria vontade etc. c) aborrecimento, frustação, instabilidade, neutraliza esta felici- dade. d) A felicidade humana não sustém adversidade. e) A felicidade humana está em contraste com a felicidade divi- na. 5 - A felicidade divina não depende das circunstâncias. É pos- sivel para o crente ser feliz com um bilião de dolares e a doutrina Bi- blica, ou com um dolar e a doutrina biblica. O crente que actua debaixo da vontade de Deus tem capacidade para gozar a vida sem olhar ás circunstâncias. 6 - A felicidade interior realça a capacidade para o amor. "Amar os irmãos" não significa ter d,e gostar de todos os crentes - significa, sim, ter uma atitude mental moderada para com eles, não ter inveja, não ter amargura, não ser 'vingativo, implacável etc. Assim, o cren- te terá discernimento, e não aborrecimentos com os outros. 7 - A felir::idade interior é um mandamento. Fil. 4:4 A Dooian UNIÃO E COMUNHÃO Depois de termos visto a fera é tão amorosa, que necessidade de uma unida- muitos se dispõem a despir de visível, e alguns dos peri- as suas máscaras, e reve- gos que ameaçam destruir larem-se .corno realmente esta unidade ou comunhão são. Existe uma prontidão (Koinonia), deviamos agora para confessar faltas e perguntar: "Que posso fraquezas. No momento em fazer para promover que confessamos as nos- uma maior e mais pro- sas fraquezas nós fundimo- funda comunhão na mi- -nos na autêntica cornu- nha assembleia?". O pa- nhão - Tiago 5:16. Quando drão para as reuniões foi es- agimôs de forma a dar en- tabelecido em Actos 2:42:" tender que não temos faltas E perserveravam na doutri- nem fraquezas, estam os a na dos apóstolos, e na co- dar provas de imaturidade. munhão, e no partir do pão, Assim, muitas igrejas locais- e nas orações." Sem d' I tornam- e ais onde as que a maior pa pessoa: á ias podem sembleias se e e todas i juntamen- drão. Elas tê leitur sós. onde as sino da Bíbti ac duas ou nhor é ·ráldrilj~~ijl'l*.~~ ana, vol- vada, e há eu isola- ões de oraçã~,,_~~:t:=Ime~oõí! MMuito s hante a está o lugar nas reun"- :~, embro de um clube para que cada um possa ~~ compartilhar as suas aleqri- Não há dúvida que a cornu- as e tristezas? Ouvi falar nhão necessita de ser culti- acerca de uma igreja que se vada. Somos responsáveis denomina: " Comunhão do por manter a unidade do cor- Coração Aberto: Os mem- po, no vínculo da paz. Para bros da mesma são encora- que tal aconteça, é essen- jados a, após um tempo con- cial que os crentes se co- veniente para meditação da nheçam uns aos outros, se Bíblia e oração, "abrirem-se" amem mutuamente, tomem uns aos outros num nível interesse nas vidas dos ou- profundo e pessoal. É lem- tros e estejam disponíveis brado a todos que são ape- para ajudar quando neces- nas cristãos amda " na for- sário. [a", e que portanto nenhum Todos sabemos que não é atingiu ainda a perfeição. coisa fácil nos ajustarmos Ninguém é pressionado a compartilhar, mas a atrnos- (Continua na pág. 2)

FELICIDADE - Refrigério · FELICIDADE 1 . A felicidade está relacionada com a essencia de Deus e é par-te do Seu caracter. Ele sempre possuiu perfeita felicida~. 2 - A Felicidade

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    FELICIDADE1 . A felicidade está relacionada com a essencia de Deus e é par-

    te do Seu caracter.Ele sempre possuiu perfeita felicida~.

    2 - A Felicidade está limitada ao Plano de Deus.a) O homem entra neste plano através da fé em Cristo. João

    20: 31,Actos 16:31,Joã03:26. . Jb) Ser salvo significa que tal felicidade é um potencial, não uma

    realidade.c) A salvação não implica felicidade automática.d) O momento da salva - ser acompanhado por uma res-

    posta emocional e de ai •e) A potencial idade da fell

    o crente opera debaixo da von af) O único caminho para a erf

    aaplicaçãodoensino.biblico.J r.15:

    a-se uma realidade quandoI João 1:4

    deé o conhecimento e

    -se na sua

    4 - O descrente tem po zes alguma espécie de felicidade:a) para ele existe uma pseudo-felicidade que é temporária e super-

    ficial.b) A fEllicidade humana depende nos detalhes da vida, i.e. ambien-

    te agradável, circunstâncias estimulantes, procedendo segundo asua própria vontade etc.

    c) aborrecimento, frustação, instabilidade, neutraliza esta felici-dade.

    d) A felicidade humana não sustém adversidade.e) A felicidade humana está em contraste com a felicidade divi-

    na.

    5 - A felicidade divina não depende das circunstâncias. É pos-sivel para o crente ser feliz com um bilião de dolares e a doutrina Bi-blica, ou com um dolar e a doutrina biblica.

    O crente que actua debaixo da vontade de Deus tem capacidadepara gozar a vida sem olhar ás circunstâncias.

    6 - A felicidade interior realça a capacidade para o amor. "Amar osirmãos" não significa ter d,e gostar de todos os crentes - significa,sim, ter uma atitude mental moderada para com eles, não ter inveja,não ter amargura, não ser 'vingativo, implacável etc. Assim, o cren-te terá discernimento, e não aborrecimentos com os outros.

    7 - A felir::idade interior é um mandamento. Fil. 4:4 A Dooian

    UNIÃO E COMUNHÃODepois de termos visto a fera é tão amorosa, que

    necessidade de uma unida- muitos se dispõem a despirde visível, e alguns dos peri- as suas máscaras, e reve-gos que ameaçam destruir larem-se .corno realmenteesta unidade ou comunhão são. Existe uma prontidão(Koinonia), deviamos agora para confessar faltas eperguntar: "Que posso fraquezas. No momento emfazer para promover que confessamos as nos-uma maior e mais pro- sas fraquezas nós fundimo-funda comunhão na mi- -nos na autêntica cornu-nha assembleia?". O pa- nhão - Tiago 5:16. Quandodrão para as reuniões foi es- agimôs de forma a dar en-tabelecido em Actos 2:42:" tender que não temos faltasE perserveravam na doutri- nem fraquezas, estam os ana dos apóstolos, e na co- dar provas de imaturidade.munhão, e no partir do pão, Assim, muitas igrejas locais-e nas orações." Sem d' I tornam- e ais onde asque a maior pa pessoa: á ias podemsembleias se e e todas i juntamen-drão. Elas tê leitur sós. onde assino da Bíbti a c duas ounhor é ·ráldrilj~~ijl'l*.~~ ana, vol-vada, e há eu isola-ões de oraçã~,,_~~:t:=Ime~oõí! MMuitos hante aestá o lugar nas reun"- :~, embro de um clubepara que cada um possa ~~compartilhar as suas aleqri- Não há dúvida que a cornu-as e tristezas? Ouvi falar nhão necessita de ser culti-acerca de uma igreja que se vada. Somos responsáveisdenomina: " Comunhão do por manter a unidade do cor-Coração Aberto: Os mem- po, no vínculo da paz. Parabros da mesma são encora- que tal aconteça, é essen-jados a, após um tempo con- cial que os crentes se co-veniente para meditação da nheçam uns aos outros, seBíblia e oração, "abrirem-se" amem mutuamente, tomemuns aos outros num nível interesse nas vidas dos ou-profundo e pessoal. É lem- tros e estejam disponíveisbrado a todos que são ape- para ajudar quando neces-nas cristãos amda " na for- sário.[a", e que portanto nenhum Todos sabemos que não éatingiu ainda a perfeição. coisa fácil nos ajustarmosNinguém é pressionado acompartilhar, mas a atrnos- (Continua na pág. 2)

  • cont. pág. 1aos outros e aos seus pon-tos de vista. Por isso, a mai-or parte de nós prefere nãose envolver com relaciona-mentos pessoais, mas sim-plesmente ir e voltar das reu-niões e, viver as nossas pró-prias vidas sem qualquerperturbação. Mas as Escri-turas ensinam-nos que nósestamos intimamente lig?-dos uns aos outros. O Cor-po de Cristo não consistede um membro só mas demuitos - 1 Cor. 12.14. JohnWesley dizia ser um homemenviado por Deus" para per-suadir as pessoas a coloca-rem Cristo como centro dosseus relacionamentos".

    Uma forma positiva emque podemos aumentar anossa comunhão com os ou-tros é reconhecermos que avida no Corpo é incorpora-da. A nossa vida como cren-tes não é algo individualista-nós somos parte de um cor-

    po. Os cientistas dizem-nosque uma célula cancerígenaé aquela que não ministraao resto do corpo, mas queinsiste em ser servida. Elanão contribui para o bem es-tar do corpo, mas alimenta-

    -se a si mesma continua-mente. Alguns crentes ve-em apenas aquilo que po-dem receber, em vez daqui-lo com que podem contribuircomo um todo.

    Uma outra forma positivaatravés da qual podemosdesenvolver a " Koinonia" éencontrarmo-nos tantas ve-zes quantas for possível -

    -Heb. 10.25. E nas reu-niões, estejamos dispos-tos a cedermos em coisaspequenas que não envol-vem princípios importantesou fundamentais. Há muitosassuntos pequeno~ que sepassam dentro de um grupoe que se tornam obstáculosintransponlveis, só porquealguém insiste em fazer dis-

    IFICAÇÃO• •so a go mUI o gran e. ma

    das lições mais duras deaprender é como manter ascoisas pequenas, peque-nas, e as grandes, grandes.

    Lembre-se também quenão existe nenhum grupoperfeito, por isso aceite aspessoas como elas são.Jesus escolheu os doze,não porque soubesse queeles' eram perfeitos, masporque sabia que eles ansi-avam ser diferentes. Emqualquer grupo de pessoasexistem imperfeições. Al-guém disse: "Se encontra-res uma igreja perfeita, nãote juntes a ela, porquesenão ela deixará de serperfeita". A comunhão é pos-sível se nos lembrarmosque temos de nos entenderconnosco próprios, apesarde sermos nós, por isso se-ria bom aprendermos a nosentendermos com os ou-tros, apesar das suas imper-feições - 1 João 1:7.

    Um factor importante amanter em mente, de forma3 desenvolvermos a comu-nhão, é tratar de cada pro-blema na altura em que elesurge. Diferenças entremembros deve ser resolvidacom um espírito de amor ehumildade. O factor tempo émuito importante" Concilia--te depressa com o teu ad- .

    versário" - Mal. 5:25. Je-sus tratava dos problemasimediatamente.

    Contudo, que devemos fa-zer quando a comunhão érompida por um sério desen-tendimento?Compreendamos em primei-ro lugar que estamos debai-xo de uma obrigação de re-parar e restaurar uma comu-nhão que foi rompida. Conti-nuar a permitir que tal situa-ção continue é negar as ver-dades essenciais da Escri-tura e a realidade da uniãodo Corpo. Não é possível vi-vermos em boas relaçõescom Jesus Cristo, se nãoestivermos num relaciona-mento certo com o resto daSua família. E 1 João 4:20,21 ainda está na Bíblia. Seeu recusar perdoar outrapessoa, e se permitir queum relacionamento fractu-rado continue sem que eu

    faça tudo quanto esta aomeu alcance para restaurara comunhão, irei experi-mentar uma escravidão in-terior que irá paralisar a mi-nha eficácia espiritual. Nãoobstante o quanto eu possaestar empenhado em acti-vidades cristãs ou o quantotrabalho eu possa fazer, amenos que eu faça tudo quepossa para restaurar a co-munhão, o Senhor continua-rá a estar magoado. Diz-seque o tempo é um bom remé-dio, que curará tudo, massó a obediência aos princí-pios da Escritura é que irárestaurar comunhões que fo-ram quebradas. Muitos cren-tes ficam satisfeitos em dei-xar as coisas andar, enco-brindo os problemas, semque os resolvam, e dizendo:"Está tudo nas mãos deDeus". Não podemos contu-do escapar à ordem bíblicade nos perdoarmos uns aosoutros ~ Col. 3.13. Pode-selevantar a questão: "Quaissão os prícipios bíblicos pa-ra restaurar a comunhãoquando existem fortes de-sentendimentos que condu-zem a divisões?" Eles estãobasicamente prescritos emMal. 18: 15-20. - É a instru-ção "passo-a-passo" maisclara que Cristo jamais deuaos Seus discípulos. Osprincípios contidos nessetrecho da Escritura desen-rolam-se através de todo oN.T. Se cada crente esti-vesse totalmente compro-metido com esta passagemda Escritura, a comunhãona assembleia local tomariaum novo poder. Os cristãostornar-se-iam numa torçacorrectora, uns para comosoutros, e o mundo veria overdadeiro amor de Cristo.Comunhão eunidads tornar-se-iam uma realidade visí-vel, não apenas um sonhoidealístico.

    Leia de novo Mal. 18:15-20, examine o seu própriocoração assim como eu exa-mino o meu, e seja honestoperante o Senhor. E aqueleirmão/irmã em Cristo comquem não tem falado hátanto tempo? Será que você

    ,pode sentar-se à volta damesa do Senhor, Domingo

    após Domingo, sabendoque a sua comunhão comaquela outra pessoa foi rom-pida há tanto tempo? Comoisso deve magoar o Senhorque orou "para que todossejam um"! "Se Me amar-des" - diz o Senhor, -"guar-dareis os Meus mandamen-tos"- João 14:15. Um dosSeus mandamentos é: "Con-cilia-te com o teu adver-sário: - Mal. 5:25. Quandoconflitos e agitações, inca-pacidade ou relutância emrestaurar ou reparar comu-nhões quebradas continu-am na assembleia local, nãopoderá' existir verdadeira"Koinonia" nem verdadeiracomunhão.

    Contudo, terminemos co. . \uma nota positiva e en>corajadora. O mesmo Espí-rito Santo que encheu osdiscípulos primitivos aindaestá connosco. A atmosfe-ra do Espírito que rodeava aigreja primitiva e que fez

    dela uma força tão pode-rosa, ainda nos rodeia hoje.Alguém disse que os céusde Deus estão cheios dePentecostes, e que Deusanseia em nos dar a nós,neste século 20; as rnesmas bênçãos que a igreja~primitiva recebeU. O Espíri-to Santo é o Espírito deamor e poder. Quando nosrendemos a ELe, Ele enche-rá os nossos corações atétransbordar, com o Seuamor e com o Seu poder,capacitando- nos a perdoartal como fomos perdoados,amar como Ele nos amou, ea experimentarmos as ines-timáveis alegrias da comu-nhão uns com os outros. En-tão, o mundo saberá quenós somos Seus discípulos -João 13:34,35. Então, e só

    então o Seu Nome seráglorificado. O potencial estiáaí, possamos nós não des-cansar até que experimen-temos essa realidade.

    FIMA.Doolan

    REFRIGÉRIO O

  • o NASCIMENTO DO MOVIMENTO DOS IRMÃOSA INQUIÉTUDE DE UM HOMEM "

    Parece estranho que um repa-ro de consciência fosse capazde produzir a crise decisiva. An-tony Norris Groves abandonariaa sua profissão e passaria a es-tudar para o ministério na IgrejaAnglicana. A sua maior ambiçãoera partir para os países doOriente. como missionário. En-tretanto, um amigo procurou-- o em busca de conselho. Este

    amigo estava empregado numaempresa de honradez duvido-sa e exigiam-lhe que vendesseos seus produtos sob falsas

    Ascnções Oue devia fazer?oves deu-lhe o conselho ló-

    gico e o seu amigo deixou oemprego. Quando Groves sou-be disto, a sua consciência co-meçou como que a dizer-lhe:Faz tu o mesmo.

    Antony Norris Groves nasceuem 1 Fevereiro de 1795 e aca-bara de cumprir trinta e doisanos quando teve esta crise deconsciência. Nasceu perto deLymington, em Hampshire, ou-de seu pai, antes um prósperohomem de negócios, tinha per-dido quase todos os seus bens,

    sua profissão.Durante a sua estadia em Ply-

    mouth, Groves frequentou acompanhia de um grupo de ho-mens cultos e piedosos, e conti-nuou a mantêr contacto comeles, depois que se transladoupara Exeter. Aqui providenciouum Lar refúgio para vários deseus amigos e parentes neces-sitados. Um rapazinho surdo, fi-lho de pedreiro, e que tinha sidoeducado pelos seus amigos dePlymouth, foi recibido por Gro-ves neste Lar refúgio.' Mais tar-de, este jovem chegou a ser co-nhecido erudito bíblico, Dr. Kit-to, e do seu benfeitor disse o se-guinte: " O senhor Graves é orepresentante' daquilo que eu,antes de sair ao mundo, pen-sava que devia ser cada ho-mern.i..e quando eu caía elesempre saíu, uma e outra vez, asocorrer-me".

    Outro homem que fOI aju";",dopor Groves, foi Michael Solo-mon Alexandre, que em 1841 foinomeado o 12 bispo anglicanode Jerusalém. Tinha sido anteso rabi judeu Plymouth e após o

    ao associar-se a negócios pou-co honrosos. Norris Greves es-tudou medicina dentária e quí-mica, e serviu a seu tio, umpróspero dentista estabelecidopróximo a Hannover Square.Aos 19 anos, começou a tra-balhar por sua conta, em Ply-mouth, e como obteve bastanteêxito, casou com sua prima, Ma-ry Bethia Thornpson, a filha doseu tio dentista; aos- 21 anos emeio. Fixou-se então -em Ex-eter, e passou ali a exercer a

    seu baptismo cristão sofreuuma considerável oposição, is-o em 1825. Foi, pois, na casade Groves que encontrou alívioe sossego, durante este tempode prova.

    O contacto com os seus ami-gos de Plymoulh, exerceu umaprofunda influência espiritual. Aconvicção de um chamamentomissionário passou a ser a am-bição central da sua vida. Gro-ves. mais tarde, dizia "Muitasvezes, com tudo o que o mundo

    pode oferecer a um homem, sen-tia-me abatido. Tinha uma espo-sa amorosa, crianças pracio-sas e uma profissão rendosa e,contudo, não gozava de presen-ça do Senhor como antes, sen-tindo-me por isso, infeliz"

    Estas circunstâncias dura-ram seis anos. Em tal estado deânimo, Groves cerca do ano de1822 começou a ler a sua Bibliacom grande entusiasmo. Suaprofissão rendia-lhe umas millibras anuais - soma muito res-peitável para a época - e cadaano aumentava. Devido à in-fluência da leitura bíblica, ele esua esposa juntos decidiramdistribuir uma décima parte dosseus rendimentos, de formaregular, entre os mais neces-sitados do seu bairro e suaesposa tomou a responsabili-dade pessoal da necessáriavisitação e distribuição. Istoproduziu uma crise decisiva emMaria Groves, ao encontrar-secom casos de uma indigênciaespantosa, o que criou nelauma fé viva e verdadeira.

    A!gum tempo depois , e devi-do a tantas carências de mui-tos, acordaram em dar não sóuma décima parte, mas sim umaquarta parte dos seus ingres-sos. Tinham 3 filhos e em suaspróprias palavras queriam queos seus donativos representas-sem "outro", ou seja, um quarto"filho". Não passou muito tempoe esta decisão também foi re-vista: os Groves passaram adar tudo o que possuiam, de-pois de cobrirem as suas mo-destas necessidades mais im-perativas, ao serviço de Deus.

    Estas convicções, já amadu-recidas, foram plasmadas porGroves num livrito, cuja primei-ra edição foi publicada em1825. "A Mordomia Cristã" foiuma publicação notável. Suaresposta era pessoal e prática.As possessões para ele eramsimplesmente um meio para oserviço do Senhor. As rique-zas, eram um perigo positivo pa-ra os seus possuidores e seusdependentes. Tomando as pala-vras de Cristo « letra, Grovesconsiderava que o ajuntar deli-berado de riquezas era um es-torvo mui claro para a piedadepessoal. Sinceramente, ele criaque era um claro dever usartodos os bens ao serviço deDeus. Resumiu assim a suafilosofia: "O lema cristão deveser, trabalhar muito, consumirpouco, dar muito, e tudo a Cris-to". Groves estava longe de ser

    A.N Graves

    um radical ou um revolucioná-rio, porém nao nos deve surpre-ender que alguns, ao daremconta das implicações sociaisdestes princípios (coisa' queparece que ele mesmo apenasfez), opuseram-se fortementeao seu panfleto.

    Embora pareçam algo ex-tremistas algumas das suasdeduções biblicas, é difícil nãose sentir atraído pela força esimplicidade da sua fé e, defacto pela lógica da sua posi-ção. A raíz das suas ideias erafruto da sua devoção pessoal;a inteira consagração das suaspossessões e talentos, que eleadvoga como resultado de umaprofunda devoção a Cristo. Oamor cristão que ele encontra-va na igreja primitiva queria-over na prática, e em seu própriotempo. Ele cria que esta ma-nifestação de amor foi feita pelainteira e efectiva - não teórica -

    consagração de eles mesmos,seus bens, squ tempo ,e seustalentos a Cristo, seu Senhor eRei.

    Não era característico de Gra-ves expressar-se com durezafalando de outras pessoas. Noentanto, podemos detectar umacerta impaciência, quanto a al-guns dos lugares comuns deseu tempo, numa' nota de roda-pé de página do seu folheto:

    ". .as dedicações e discur-sos benéficos dos ricos che-gariam a ser totalmente des-necessárias, porque um sóacto de verdadeira dedicaçãofalaria mais forte que mil dis-cursos acerca dela, feito pelosque vivem rodeados de todosos luxos e comodidades destavida, e seria de mais proveitoque mil guinéus". (mais de millibras, N.T.)

    Criticar as ideias de Groves éfácil, porém há um facto que fazcalar toda a crítica. Groves nãosó falava acerca destes prin-cípios, mas também os punhaem prática.

    ConQn,uaráCarIos Alves

    REfRlGÉRlO Q

  • ~a,~\~~R~R~~~~,~~~ ~i~~U~:::i:~:~I~OeS ;:I~;~~~actualidade. Acima da atitude que tenhamos para com omundo corrompido, é o que damos e fazemos que melhordefine o nosso relacionamento com Deus e a Sua Obra.Este assunto, convenhamos, é de uma grande sensi-bilidade. Para o desenvolvermos com exactidão eaceitamento, carecemos muito da sábia assistiência doEspírito que está em nós. Confrange-nos saber dos maustratos que a doutrina sobre a contribuição dos crentes temsofrido. Muitos são, infelizmente, os que, a este respeito,procedem na Dispensão da Graça como se ainda esti-vessemos na Dispensação da Lei. Ninguém tem o direito deabusar da ignorância dos crentes. Daqueles crentes quenão sabem mais do que aquilo que esses mestres lhesdizem.

    Nenhum Filho de Deus deve ser instigado a dar dízimo soba ameaça de que, se o não fizer, haverá maldição na sua vi-da. Também não deve ser mentalizado no sentido de que,se ele for dizimista, Deus lhe dará mundos e fundos. Isso éuma barganha. É ensina-lo a fazer qualquer coisa com osolhos postos no lucro. É o "dou-Te, para que Tu me dês". Éassim como que um "totodízimo" evangélico. A generosida-de cristã seja exercida espontâneamente, mas nunca pres-sionada pelo medo ou motivada pela usura. Há razões muitomais convincentes e inquestionáveis, que se sobrepõem aquaisquer outros motivos, para honrarmos e servirmos comos nossos bens o Senhor que graciosamente nos salvou.Essas, sim, importa conhecê-Ias e concretizá-Ias.

    Essas razões são-nos incutidas na mente e no coraçãopelo exemplo mais sublime, que é o amor divino - tanto doPai como do Filho. São elas que nos inspiram o maisprofundo sentido da gratidão, devida a Quem tanto fez econtinua a fazer por nós e em nós .

    • Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu FilhoUnigénito". Deu o Seu Filho único. Não podia Dar mais doque deu. " Ninguém tem maior amor do que este: de daralguém a sua vida pelos seus amigos" - Jo. 3:16; 15: 13. Sea dádiva da vida pelos amigos é assim valorizada, dequanto maior apreço não é ela merecedora, sabendo-se queisso foi feito a favor de inimigos! O Senhor Jesus deu aSua Vida por nós, quando éramos Seus inimigos. TambémEle não podia dar mais do que deu. "Cristo amou a Igreja,e a Si mesmo Se entregou por ela" - Efés. 5:25. O Paiamou o mundo. Ele amou a Igreja. Cada Um deu o máximoque tinha pelo objecto amado. Nós éramos mundo.Agora somos Igreja. A dádiva da Sua vida envolveu aentrega de SI mesmo. Tudo isto nos diz directamenterespeito. Por consequência destas verdades lapidares, emuitas mais, também nós queremos dizer com Paulo:"Graças a Deus pelo Seu Dom inefável" -11Cor. 9:15.

    Pelo que vimos, a salvação gloriosa e eterna que agorapossuímos é fruto das duas Dádivas referidas. O efeitodeste conhecimento deve ser tão forte e decisivo sobre a

    nossa vontade que nos leve a também dizer como Paulo: "Oamor de Cristo nos constrange!" - 11Cor. 5:14. Estas sãoalgumas das rn'~:~ds razões pelas quais cada crente é, oudeve ser, um contribuidor agradecido e generoso. E assim,tanto o que fazemos como o que damos nada tem a ver commedo ou ambição. Somos tão somente constrangidos peloamor de' Cristo.

    b@M& - Não existe doutrina nem mandamentoespecíficos relativamente à entrega do dízimo, no NovoTestamento. Isso teve força na Dispensação da Lei, a qualdeu lugar à da Graça. O dízimo foi fixado e era exigido peloSenhor em contormidade com as bênçãos prometidas aIsrael. Ora, como sabemos, essas bênções, condicionadaspela obediência, eram de natureza terrena e temporal.Encontramo-Ias expostas ordenadamente em Deut. 28:1--14. - Connosco, porém, não acontece o mesmo. Não nos é

    garantida a totalidade dos benefícios materiais e terrenosprometidos a Israel. Em vez disso - mas com grandevantagem - fomos abençoados" com todas as bênçãos es-pirituais nos lugares celestiais em Cristo" - Efés. 1 :3. Pau-lo, cheio do gozo que este conhecimento produz, orava pa-ra que os crentes de Éfeso - e nós também - com os olhos

    do entendimento iluminados soubessem quais são asriquezas gloriosas da herança que temos em Cristo. E àsmesmas chamou ele também " as riquezas incompreensí-veis de Cristo" - Efés. 1:.18; 3:8. Somos, por isto e pelaparte restante que as Escrituras contêm, incomparavelmen-te mais devedores de gratidão ao Senhor do que quaisquercrentes de todas as dispensaçães passadas.

    Apresentamos o preâmbulo. Se o Senhor permitir, o assun-,to do dízimo e a doutrina da contribuição do crente serão de-senvolvidos no próximo número com os necessários deta-lhes.

    (Continua)

    J.FONTOURA

    REFRIGÉRIO O

  • SÃ DOUTRINA.:.:;/.;.: :-:.;.:-;.:-:-:.::>: .:;:;:;:;:::;::::::;:::::::;:;:; ;:::;:.; ':'::';:;::', }::::::::::\{: :-:.;.:-;:::::::::::; ::::::)

  • ROCHA NOVA - CoimbraDesde 9 de Janeiro realiza-se no salão desta Igreja um curso Bí-

    blico por extensão ministrado por Professores do Instituto BíblicoPortuguês.

    COIMBRAA Igreja desta cidade recebeu do Ir.Varandas, presente nos

    E.U.A. a seguinte carta:Prezados Irmãos no Senhor: Baseados na Palavra de Deus e na

    experiência de que a oração feita por um Justo pode muito nosseus efeitos, vimos por meio do Boletim Informativo, pedir-vos asvossas preciosas e indespensáveis orações a favor do nosso Mi-nistério entre os imigrantes Portugueses, quer crentes, quer des-crentes, para a qual, fomos convidados para um periodo de algu-mas semanas desde meados de Janeiro a Março, em Farungville-- Long Island, no Estado de New York e Herrison e Nervark no esta-

    do de New Jersey. Confiados no Senhor e no poder das vossas ora-ções, despedimo-nos de todos vós com muito afecto cristão e cor-diais saudações.

    Vossos Irmãos e conservos nEle: ainda e João Varandas.VALADARESRealizou-se no passado dia 29 de Janeiro da sede desta Igreja lo-

    cal, uma homenagem pelo 89Q aniversário do missionário Erik Bar-ker, presentemente a exercer o ministério no Norte.

    AMOR EIRAS• No passado dia 16 de Janeiro, teve lugar nas instalações

    desta Igreja uma homenagem póstuma ao pioneiro evangéÍ"T'l-co-+-}ÇI~'ê.Lllidio Freire.

    Sob a direcção do Ir.Dr. J.D. Bravo e num espaço de 3 horas fo-ram entoados vários hinos da autoria de J.I.Freire, várias poesiasdeclamadas, recordações de Irmãos seus contemporaneos apre-sentadas e o salmo 23 lido por toda a Assembleia numa manifesta-ção de alegria pelo trabalho realizado por aquele pioneiro ao serviçode Deus e de sentimento pela sua partida.

    • Em 23 de Janeiro realizou-se uma Conferência sobre a Família -"Renovação e Evangelismo na Familia" da responsabilidade da Co-

    munhão das Igrejas dos Irmãos-Sul, sendo oradores convidados osIr.5 Miguel/Jessica Shore eArnoldlGrace Doolan.

    ALTO DO INDIODecorreu no dia 28 de Novembro passado, o culto de consagra-

    ção da nova Casa de Oração neste lugar com a presença de muitoscrentes interessados que durante duas horas puderam dar louvor aDeus por aquela inauguração.

    • De 24 a 29 de Janeiro, tiveram lugar as reuniões especi-ais no Silveiro, que foram dirigidas pelos servos do Senhor,Irmãos Ribeiro, Carlos Alves, Frank Smith, J. Duarte, DanielPereira e J. Fontoura. Com a Casa de Cultos sempre cheia ecom muitos descrentes, tivemos a alegria de ver colaborarneste esforço, Irmãos de Perrães, Mamadeira, Sangalhos eParedes do Bairro. Necessitamos muito das orações dos Ir-mãos em geral, no sentido dos assistentes não salvos, seentregaram a Jesus. ".

    • De 14 a 19 de Fevereiro esperamos realizar as reuruoesespeciais em Perrães, e contar com a participação dos ser-vos de Deus que estão sendo convidados. Rogamos tam-bém para este esforço as orações de todos os Irmãos, nu-ma verdadeira intercessão dos santos em favor dos perdi-dos.

    • de 6 a 11 de Março vai realizar-se em Sangalhos as reu-ni6es do 30º aniversário daquele trabalho para o Senhor,que terá o seu ponto alto no dia 9, dia do aniversário.

    Esperamos a colaboração de diversos servos do Senhorpara ministrar a Palavra, como também a colaboração dasAssembleias da área e as orações dos santos em favor daevanqelizaçào deste povo Bairradino.

    • Para o Refrigério e seus Directores desejo um futuroabençoado e que ele continue a ser um meio de benção eedificação para o povo de Deus.

    Vosso no amordo SenhorManuel Ribeira

    COM o SENHORTomamos conhecimento da partida para o Senhor da D.

    Ana Pereira da Silva de 82 anos, membro da Igreja na Mada-lena-Valadares, no passado dia 8 de Dezembro de 1987.Aos seus familiares desejamos o conforto do Senhor.

    REUNiÕES ESPECIAIS

    • De 10 a 15 de Janeiro realizaram-se em Mamodeiro ashabituais reuniões especiais que tiveram a colaboração dosservos do Senhor, Irmãos Ribeira, Varandas, Alberto, Joséda Cruz, Carios Alves e Fontoura. Colaboraram também osIrmãos de Silveiro, Perrães, Sangalhos e Paredes do Bair-ro. Assistiram alguns amigos ainda não convertidos ao Se-nhor, pelos quais devemos orar.

    REFRIGÉRIO @

  • NOTICIAS

    CONGRESSOJOVEM/SS23 E 24 DE ABRIL - ALBERGARIA-A-VELHA

    1 A 4 DE DEZEMBRO - FEIRA

    mlnl JOVEM 8823 e 24 de Abril, em ALBERGARIA-A-VELHA, no Cine-tea-

    tro Alba.Tema: O Jovem na Igreja (apresentai os-vossos corpos

    em sacrifício vivo).Programa e inscrições a distribuir brevemente. Filme "Hud-

    son Taylor", grupos musicais e drama.

    INFORMAÇÕES:Congresso "JOVEM 88"Rua Cândido dos Reis, n2153800 AVEIRO

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  • JUVENTUDEUMA ESTÁTUA COMPÉS DE BARRO'

    Desde o alfa, e até um presu-mível ômega deste planeta a-pontado pelas mais modemasteorias científico-cosmológi-cas, sempre existiram homens.E homens que só podem serconcebidos como seres pensan-tes e actuantes. É evidenteque, partindo dos primórdios dacivilização humana, poderemostraçar uma linha evolutiva dopensamento humano. Para atin-gir o estado actual de pensa-mento racional e entendendo ohomem como produtor de cul-tura, teremos forçosamente deconsiderar estados anteriores opensamento mágico e míticoque permitiram a efectivação eo avanço até ao pontoactual.

    Embora se considere actual-mente apenas como um factohistórico, já na Grécia antiga di-versos filósofos procuravam deforma racional o elemento pri-mordial como origem do univer-so apesar de não terem ao seudispor todos os instrumentosde análise cosmológica exis-tentes hojeem dia.

    Mas a partir do momento emque esses meios apareceram,foram imediatamente manipula-dos por diversos "cientistas"que, em vez de os utilizarem pa-ra contemplação da criação divi-na, tentaram desacreditar Deuscomo Criador. Nos meus conta-ctos diários com professores ealunos, tenho a sensação deque já é ideia comum entre qua-se todos, considerarem a bíblia~Itrapassada pelos meios técni-cos. Só que esta ideia não pas-stI de uma excelente manifesta-ção de surrealismo comparávela um dos mais belos quadros deSalvador Dali. Seria semprebom recordar que todo o come-ço Humanamente concebido écontingente e de natureza con-juntura!. É preciso não esque-cer: "Passará o céu e a terramas as minhas palavras não

    se passou para depois tirarconclusões mais acertadas.Em 1912 o astrónomo VestoSlipher descobriu no observató-rio Lowel, Arizona, que algumas

    passarão"Marcos 13:31. galáxias se afastavam da terra.É à conclusão que chega- Algumas delas atigiam mesmo

    mos se fizermos uma análise velocidades consideráveis (1,6mais ou menos pormenorizada milhões de kilómetros). Foiàs duas teorias científicas expli- então levantada a hipótese decativas da origem do universo. um universo em expansão. E-Ambas provêm da teoria da rela- dwin Hubllàusouem 1926oefei-tividade geral de Einstein. Uns to Dopplerparaconduirquemui-partilham a teoria do estado re- tas galáxias se afastam em ve-guiar fixo enquanto outros de- locidades directamente propor-fendem a teoria da 'grande ex- cionais às distãncias a que seplosão atómica. Estas duas teo- encontravam. Este príncipio fi-rias são frequentemente deno- cou conhecido por Lei deHublle.minadas por Steady State e Big Foi então sugerido pelo belgaBang respectivamente. Em rela- George Lemaitreque toda a ma-ção à teoria do Steady pouco téria constituinte do universohaverá para dizer. Apesar de estaria contida, hà muitos rni-ter sido defenida em 1948 pelos Ihõesde anos atrás, num átomoastrónomos Fred Hoyle, Her- original de enorme densidade aman Bendie e Thomas Gold to- que chamou ovo cósmico. Devi-dos eles britãnicos, é já ul••m•••at--~do à elevada temperatura, esseteoria quase ultrapassada. De- ovo teria explodido lançado osfende um universo sem prínci- fragmentos no vazio formando-pio nem fim com mudanças mui- se assim galáxias. Nasceu des-to lentas onde a matéria está te modo a teoria do Big Bang.continuamente a ser criada mo- Não é minha intenção nestedificada e envelhecida. M~s a momento fazer uma análisesegunda lei da termodinâmica exaustiva desta teoria. Seria im-afirma que algo dotado ao aban- possível inserir todaa documen-dono tem tendência para a tação neste boletim informativodesorganização. Em qualquer que está lendo. Noentanto, pro-processo ou sistema no qual a curei seleccionar e sintetizar oenergia se transforma noutras que de facto é fundamental masformas, haverá sempre uma que levanta também mais pro-porção transformada em ener- blemas. Até agora, e segundogia térmica que é irremediá- afirmações de cientistas, nãovelmente perdida. Logo, se o se chegou a dados concretos euniverso é infinito, o estado de os valores apresentados pelosdesordem total já teia sido atin- cientistas diferem espectacuiar-gido. Como esse facto ainda mente entre si. Por esta razão anão se verificou, então o univer-so não pode ser infinitamentevelho. Teve de ter um princípioo que põe em causa toda ateoria do estado regular fixo.Quase todos os cienistas con-cordam que realmente houveum princípio. É curioso notarque esta conclusão confirmaGen.1:1.

    Esse princípio é já admitidona teoria da grande explosãoatómica ou Big Bangque é acei-te por quase todos os cien-tistas. Mas vejamos como tudo

    teoria do. Big Bang pouco ounada avançou para além dahipótese e é importante que istose refira. Mas esta teoria pare-ceu sair um tanto reforçadacom os trabalhos de AmoPenzias e Robert Wilson; doisradioastrónomos americanosgalardoados em 78 com o Pré-mio Nobelda Física.Amboscon-seguiram captar e registar on-das curtas de proveniência es-pacial e que serviam para a exe-cução da curva característicado espectro de um corpo negro.Mais observações semelhantespareceramconfirmarqueaem~são cósmica consistia na rad)"-,,çãodum corpo negro. "A tempe-ratura de três graus absolutos".Estaria desta forma descober-to, e segundo a teoria, o núcleo,da grande explosão. Apesar detudo e interrogado sobre o queseria. antes da explosão, AmoPenzias afirmou não existir o an-tes nem fazendo sentidopergun-tar o que seria antes do BigBang.

    É a partir daqui que apare-~em problemas e interrogaçõesque nem sempre se levantamporque são difíceisde resolver..

    (continua)DanielSeabra

    CONCURSO BíBLICO'

    Como dissemos no últimonúmero vamos continuar arealizar concursos bíblicoscuja solução poderá ser en~viada para a redacção des-te boletim, Este 32 problemaconsiste em completar o dia-

    grama com nomes da frasecentral.

    Esperamos as vossas res-postas. Os concorrentes po-derão enviar as soluções pa-ra a Redacção do "Refrigé-rio",