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FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA VEIGA TATIANE MEDEIROS MELO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL PARA O SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL Trabalho de Conclusão do Curso de Tecnólogo em Gestão Ambiental apresentado à Coordenação de Meio Ambiente do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás. Professor Orientador: M. Sc. Jerônimo Rodrigues da Silva. GOIÂNIA 2004

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FERNANDA SOUSA DOS SANTOS

ROSÂNGELA MENDANHA DA VEIGA

TATIANE MEDEIROS MELO

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL PARA O SETOR DA

CONSTRUÇÃO CIVIL

Trabalho de Conclusão do Curso de Tecnólogo em Gestão

Ambiental apresentado à Coordenação de Meio Ambiente

do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás.

Professor Orientador: M. Sc. Jerônimo Rodrigues da Silva.

GOIÂNIA

2004

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FERNANDA SOUSA DOS SANTOS

ROSÂNGELA MENDANHA DA VEIGA

TATIANE MEDEIROS MELO

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL PARA O SETOR DA

CONSTRUÇÃO CIVIL

Trabalho de Conclusão do Curso de Tecnólogo em Gestão

Ambiental apresentado à Coordenação de Meio Ambiente

do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás.

Professor Orientador: M. Sc. Jerônimo Rodrigues da Silva.

GOIÂNIA

2004

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FERNANDA SOUSA DOS SANTOS

ROSÂNGELA MENDANHA DA VEIGA

TATIANE MEDEIROS MELO

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL PARA O SETOR DA

CONSTRUÇÃO CIVIL

Banca examinadora

Professor Jerônimo Rodrigues da Silva

Professor Jadson de Araújo Pires

Professor Álvaro Sampaio de Lima

Avaliação

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

Goiânia 03 / 12 / 2004.

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EPÍGRAFE

Quem, de três milênios,

Não é capaz de se dar conta

Vive na ignorância, na sombra,

À mercê dos dias, do tempo.

Johan Wolfgang von Goethe

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DEDICATÓRIAS

Aos meus irmãos, Rubens dos Santos Filho e Vinícius Aparecido Ramos, a meu pai, Rubens

dos Santos e, especialmente, à minha mãe Alba Valéria de Sousa dos Santos, por existir e ser

o meu norte. Também a todos aqueles que me deram ânimo e força para persistir na longa

jornada em busca do conhecimento.

Fernanda Sousa dos Santos

Dedico este trabalho especialmente à minha mãe, Irene Medeiros da Cunha, à memória do

meu pai, Walter Bernardes de Melo, aos meus irmãos Adriane Medeiros Melo e Murilo

Bernardes Melo, às minhas companheiras de TCC e ao Edson Ribeiro Filho, bem como a toda

sua família, a qual nos últimos anos passou a fazer parte da minha.

Tatiane Medeiros Melo.

A meus pais, Maurício da Veiga Jardim e Pujani Mendanha da Veiga, pelo apoio irrestrito que

sempre me deram, a minha irmã, Suely Mendanha da Veiga, quem me indicou o caminho e a

memória do meu avô, Antenor da Veiga Jardim, uma pessoa “formidável”.

Rosângela Mendanha da Veiga

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AGRADECIMENTOS

A Deus, pela vida, por tudo...

Ao CEFET-GO, instituição pública cuja existência permite a tantos acessar e produzir

conhecimento.

A Sousa Andrade Construtora e Incorporadora Ltda, por permitir acesso irrestrito às suas

dependências e colaborar no fornecimento de materiais que subsidiaram este trabalho.

A SANEAGO, em especial à equipe da Gerência de Proteção de Mananciais P-GPM, pelo

compartilhamento de informações extremamente relevantes.

A Neotropica Tecnologia Ambiental, toda equipe técnica, especialmente ao André Schäfer

pelo importante material concedido.

À Associação para Recuperação e Conservação do Ambiente (ARCA), pelas valiosas

informações lá recolhidas.

Ao SINDUSCON Goiás, pela colaboração e receptividade ao nosso trabalho.

Ao nosso orientador, Professor Jerônimo Rodrigues da Silva, pela paciência e disposição de

ensinar.

Ao Professor Jadson de Araújo Pires pelas observações oportunas.

A Professora Mad'Ana Desirée Ribeiro de Castro por generosamente nos receber como

ouvintes no seu curso sobre metodologia do trabalho científico.

Aos nossos familiares e pessoas de convívio íntimo pela compreensão de nossa ausência.

A todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram e auxiliaram para a concretização

deste trabalho.

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RESUMO

O cenário sócio-econômico e ambiental brasileiro tem pressionado as empresas a

buscar soluções que sirvam como respostas às diversas questões impostas pelo mercado ou

pela legislação. A construção civil, importante setor produtivo do país, também sofre os

reflexos destas pressões. Como uma das respostas às diversas pressões ambientais, propõe-se

neste trabalho, um modelo de Sistema de Gestão Ambiental para construtoras que atuam no

meio urbano brasileiro, em construção imobiliária de obras verticais, em escala industrial, em

conformidade com os requisitos legais e com as normas da série ISO 14000. O modelo se

aplica especificamente a obras, desde o início até a entrega. Embora baseado nas normas ISO

14001:1996 demonstra a possibilidade de integração aos demais Sistemas de Gestão (ISO

9001:2000 – PBQP-H, OHSAS 18001:1999).

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APRESENTAÇÃO

O Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (CEFET GO) é uma instituição

pública que deve contribuir para a formação de pesquisadores e produção de conhecimento.

Portanto, além das atividades de ensino, deve se envolver também no campo da pesquisa e

extensão, desenvolvendo formações, práticas e projetos que venham ao encontro das

necessidades da sociedade.

O Trabalho de Conclusão de Curso consiste numa atividade necessária ao

desenvolvimento da instituição, dos cursos por ela oferecidos e do corpo docente e discente.

Ainda, é um componente curricular obrigatório dos cursos superiores.

Contudo, a obrigatoriedade de execução do trabalho cai para um segundo plano

quando ocorre a percepção de que devemos devolver à sociedade a oportunidade única e

preciosa do acesso ao ensino público, gratuito e de qualidade. E uma das formas de retribuir o

que recebemos durante os três anos que passamos dentro dessa instituição é realizar, da

melhor forma possível, este trabalho e desejar, realmente, que ele seja útil e esteja à

disposição da comunidade em geral.

O tema escolhido foi investigado e resultou no presente trabalho que se encontra

estruturado em sete capítulos e dois anexos.

O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as considerações iniciais a

respeito do tema, a justificativa, os objetivos (geral e específicos) e o método de pesquisa.

O capítulo 02 apresenta a metodologia de concepção do modelo de Sistema de

Gestão Ambiental, proposto para construtoras que atuam no meio urbano brasileiro, em

construção imobiliária de obras verticais, em escala industrial, em conformidade com os

requisitos legais e com as normas da série ISO 14000.

O capítulo 03 é uma revisão bibliográfica sobre Sistemas de Gestão. Foram

considerados para estudo: o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) – ISO 14001:1996, o

Sistema de Gestão da Qualidade – ISO 9001:2000, o Sistema de Gestão de Segurança e

Higiene no Trabalho – OHSAS 18001:1999 e o Programa Brasileiro de Qualidade e

Produtividade no Habitat – PBQP-H.

O capítulo 04 traz o resultado do levantamento da Legislação Ambiental e normas

pertinentes às atividades das construtoras (Resoluções, Normas Técnicas, e Decretos).

No capítulo 05 foram identificados os aspectos e impactos ambientais na construção

de edifícios através de planilhas que se encontram em Anexo II.

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O capítulo 06 apresenta os resultados conclusivos do capítulo anterior, ou seja,

contém a avaliação dos impactos significativos, a classificação dos resíduos gerados de

acordo com a NBR 10004:1987 e a Resolução CONAMA 307:2002 e descreve as medidas

mitigadoras preventivas e corretivas.

O capítulo 07 apresenta as conclusões da pesquisa realizada. Logo após encontra-se o

Anexo I, contendo parte das fotografias registradas durante as visitas, que foram selecionadas

segundo sua significância e relevância para o trabalho e o Anexo II, citado anteriormente.

A Bibliografia encerra o trabalho.

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SUMÁRIO

Lista de figuras 13

Lista de quadros 14

Lista de tabelas 15

Lista de abreviaturas e siglas 16

Apresentação 09

1 – Introdução 17

1.1 – Considerações iniciais 17

1.2 – Justificativa 20

1.3 – Objetivos 21

1.3.1 – Objetivo geral 21

1.3.2 – Objetivos específicos 21

1.4 – Método de pesquisa 22

2 – Metodologia de concepção do modelo de SGA 23

3 – Sistemas de gestão 25

3.1 – Sistema de Gestão Ambiental (SGA) – ISO 14001:1996 26

3.1.1 – Etapas do SGA 29

3.1.1.1 – Avaliação ambiental inicial 29

3.1.1.2 – Requisitos gerais 29

3.1.1.3 – Política Ambiental 29

3.1.1.4 – Planejamento 30

3.1.1.5 – Implementação e Operação 31

3.1.1.6 – Verificação e Ação Corretiva 33

3.1.1.7 – Análise Crítica pela Administração 34

3.1.2 – Benefícios associados ao SGA 34

3.2 – Sistema de Gestão da Qualidade – ISO 9001:2000 35

3.3 – Sistema de Gestão de Segurança e Higiene no Trabalho – OHSAS 18001:1999 36

3.4 – Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat – PBQP-H 37

3.5 – Relação entre ISO 14001, ISO 9001, OHSAS 18001 e PBQP-H 38

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4 – Legislação ambiental e normas pertinentes às atividades das construtoras 46

4.1 – Resoluções 51

4.2 – Normas Técnicas 53

4.3 – Decretos 54

5 – Identificação dos aspectos e impactos ambientais na construção de edifícios 55

6 – Avaliação dos impactos significativos 72

6.1 – Classificação dos resíduos gerados de acordo com a NBR 10004:1987 e a

Resolução CONAMA 307:2002 83

6.2 – Proposição de medidas 88

6.2.1 – Medidas Mitigadoras Preventivas 89

6.2.2 – Medidas Mitigadoras Corretivas 91

7 – Conclusão 93

7.1 – Sugestões para futuros trabalhos 94

8 – Anexo I – Galeria de fotos 96

9 – Anexo II – Planilhas de levantamento de aspectos e avaliação de impactos

ambientais em processos e serviços 109

10 – Bibliografia 139

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LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Etapas da metodologia de concepção do modelo de SGA 24

Figura 02 – Ciclo gerado quando ocorre a implantação de um único Sistema de

Gestão 45

Figura 03 – Entradas e saídas na etapa 01 – Serviços iniciais 59

Figura 04 – Entradas e saídas na etapa 02 – Infra-estrutura 59

Figura 05 – Entradas e saídas na etapa 03 – Superestrutura 60

Figura 06 – Entradas e saídas na etapa 04 – Impermeabilização 60

Figura 07 – Entradas e saídas na etapa 05 – Alvenaria 61

Figura 08 – Entradas e saídas na etapa 06 – Cobertura 61

Figura 09 – Entradas e saídas na etapa 07 – Revestimento de paredes 62

Figura 10 – Entradas e saídas na etapa 08 – Esquadrias 62

Figura 11 – Entradas e saídas na etapa 09 – Instalações elétricas 63

Figura 12 – Entradas e saídas na etapa 10 – Instalações hidro-sanitárias 63

Figura 13 – Entradas e saídas na etapa 11 – Revestimento de pisos 64

Figura 14 – Entradas e saídas na etapa 12 – Vidros 64

Figura 15 – Entradas e saídas na etapa 13 – Pintura 65

Figura 16 – Entradas e saídas na etapa 14 – Serviços externos 65

Figura 17 – Entradas e saídas na etapa 15 – Serviços finais de limpeza 66

Figura 18 – Entradas e saídas na etapa 16 – Paisagismo e jardinagem 66

Figura 19 – Modelo da planilha utilizada para levantamento dos aspectos e avaliação

de impactos em processos e serviços 70

Figura 20 – Entradas e saídas no canteiro de obra 87

Figura 21 – Medidas preventivas e corretivas 89

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LISTA DE QUADROS

Quadro 01 – Comparação entre as normas ISSO 14001:1996, ISSO 9001:2000 e

OHSAS 18001:1999 com relação a política ambiental, planejamento,

implementação e operação, verificação e ação corretiva e auditoria

40

Quadro 02 – Indústrias fornecedoras da construção civil, descritas no anexo VIII da

Lei 10165, de 27 de dezembro de 2000, sujeitas ao pagamento da Taxa de Controle

e Fiscalização Ambiental (TCFA)

49

Quadro 03 – Entradas e saídas da construção civil – Balanço de Massa 56

Quadro 04 – Legenda para interpretação das planilhas 69

Quadro 05 – Classificação dos resíduos segundo suas classes de periculosidade 84

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LISTA DE TABELAS

Tabela 01 – Impactos detectados na construção de edifícios verticais 72

Tabela 02 – Listagem e pontuação dos impactos ambientais na construção de

edifícios verticais

72

Tabela 03 – Classificação das etapas de obra segundo a pontuação dos impactos

resultantes de suas atividades

73

Tabela 04 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Serviços Iniciais) 74

Tabela 05 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Infra-estrutura) 74

Tabela 06 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Superestrutura) 75

Tabela 07 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Impermeabilização) 76

Tabela 08 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Alvenaria) 76

Tabela 09 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Cobertura) 77

Tabela 10 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Revestimento de Paredes) 77

Tabela 11 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Esquadrias) 78

Tabela 12 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Instalações Elétricas) 79

Tabela 13 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Hidro-sanitárias) 79

Tabela 14 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Revestimentos de Pisos) 80

Tabela 15 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Vidros) 80

Tabela 16 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Pintura) 81

Tabela 17 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Serviços Externos) 81

Tabela 18 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Serviços Finais de Limpeza) 82

Tabela 19 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Paisagismo e Jardinagem) 82

Tabela 20 – Classe, descrição, exemplo e destinação dos resíduos 86

Tabela 21 – Classificação dos resíduos segundo a Resolução CONAMA 307/2002 86

Tabela 22 – Impactos ambientais na construção civil e suas origens 90

Tabela 23 – Descrição dos resíduos e sua destinação segundo a Resolução

CONAMA 307:2002

91

Tabela 24 – Medidas mitigadoras para resíduos e outros impactos 92

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

BSI British Standards Instituition

CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente

CPIC Cadeia Produtiva da Indústria da Construção

EIA Estudo de Impacto Ambiental

IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

ISO International Organization For Standardization

MMA Ministério do Meio Ambiente

NBR Norma Brasileira

OHSAS Occupational Health and Safety Assessment Series

ONU Organização das Nações Unidas

PBQP-H Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat

PCA Plano de Controle Ambiental

PGA Plano de Gestão Ambiental

PRONAR Programa Nacional de Controle da Qualidade do ar

RIMA Relatório de Impacto Ambiental

SEMA Secretaria de Meio Ambiente

SGA Sistema de Gestão Ambiental

SGQ Sistema de Gestão da Qualidade

SISNAMA Sistema Nacional do Meio Ambiente

SSSO Sistema da Saúde e Segurança Ocupacional

TCFA Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental

UNCED Comissão Mundial da ONU sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento

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1 – INTRODUÇÃO

1.1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A preocupação da comunidade internacional com os limites do desenvolvimento

econômico no planeta data da década de 60, quando começaram as discussões sobre os riscos

da degradação do meio ambiente.

Tais discussões tornaram-se intensas e levaram a Organização das Nações Unidas

(ONU) a promover, em 1972, uma Conferência sobre o Meio Ambiente em Estocolmo

(SECRETARIA DE IMPRENSA DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 1991). No mesmo

ano, os pesquisadores do Clube de Roma, publicaram o estudo Limites do Crescimento

(MEADOWS, 1978). Em 1973, o canadense Maurice Strong lançou o conceito de

Ecodesenvolvimento, cujos princípios foram formulados por Ignacy Sachs. Os debates em

torno do ecodesenvolvimento foram precursores do conceito de Desenvolvimento

Sustentável.

Outra contribuição à discussão veio com a Declaração de Cocoyok, das Nações

Unidas e também de um outro relatório, o Dag-Hammarskjöld, preparado pela fundação de

mesmo nome, com a participação da ONU, de políticos e pesquisadores de 48 países, em

1975 (ECONOMIANET, 2004).

No ano de 1987, a Comissão Mundial da ONU sobre o Meio Ambiente e

Desenvolvimento (UNCED), presidida por Gro Harlem Brundtland e Mansour Khalid,

apresentou um documento chamado Our Common Future, mais conhecido por Relatório

Brundtland. O relatório diz que "Desenvolvimento sustentável é desenvolvimento que satisfaz

as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações

satisfazerem suas próprias necessidades" (COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO

AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1988).

O relatório não apresenta as críticas à sociedade industrial que caracterizaram os

documentos anteriores, demanda crescimento tanto em países industrializados como em

subdesenvolvidos, inclusive ligando a superação da pobreza nestes últimos ao crescimento

contínuo dos primeiros. Assim, foi bem aceito pela comunidade internacional.

A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento,

realizada no Rio de Janeiro, em 1992, mostrou um crescimento do interesse mundial pelo

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futuro do planeta e muitos países deixaram de ignorar as relações entre desenvolvimento

sócio-econômico e modificações no meio ambiente. (ECONOMIANET, 2004).

As mudanças de pensamento e postura relacionadas ao meio ambiente tiveram, dessa

forma, seu nascimento e desenvolvimento. O alcance de sua maturidade provavelmente dar-

se-á nesse princípio de século.

As constantes e crescentes modificações e exigências do mercado atual, sejam elas

internas ou externas ao limite geopolítico brasileiro, têm pressionado as empresas, em geral, a

buscar adequação.

Nesse cenário surge o conceito de Responsabilidade Social, o qual engloba um outro:

a Responsabilidade Ambiental.

Tais conceitos dizem respeito às expectativas econômicas, legais, éticas e sociais,

que as empresas devem atender num determinado período de tempo, onde são assumidos

entre outros, a proteção ambiental, os projetos filantrópicos, educacionais, o planejamento da

comunidade, serviços sociais em geral e eqüidade nas oportunidades de emprego (DONAIRE,

1999).

Espera-se que a idéia da Responsabilidade Ambiental conduza à transformação de

modos de produção e consumo, ditos insustentáveis, e à conseqüente reversão do processo,

exigindo das empresas investimentos em produtos e serviços de qualidade e sustentáveis do

ponto de vista ambiental.

O conceito de Responsabilidade Ambiental é relativamente novo. Entretanto, as

ações para buscar a melhoria dos processos produtivos surgem na década de 40, no século

passado. Em fevereiro de 1947, com sede em Genebra na Suíça, foi fundada a Organização

Internacional para Normalização (International Organization for Standardization – ISO).

O Reino Unido foi o precursor na área de normalização dos sistemas de gestão da

qualidade, através da BS 5750, cujos conceitos foram refletidos na ISO 9000. Com relação à

gestão ambiental, a British Standards Instituition (BSI) publicou em 1992 a norma BS 7750,

sobre Sistemas de Gestão Ambiental. Em março de 1993, foi instalado em Toronto no

Canadá, o Comitê Técnico 207 (TC – Technical Committee), com o objetivo de elaborar a

série de normas de gestão ambiental denominada ISO 14000. Como resposta a tais

necessidades, surgem posteriormente o Sistema de Gestão da Qualidade e o Sistema de

Gestão Ambiental. (INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION,

2004).

A implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) proporciona a

padronização e o monitoramento de toda a cadeia produtiva, pois se torna possível identificar

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e padronizar os aspectos ambientais significativos e propor as respectivas medidas de

prevenção, mitigação ou eliminação dos potenciais impactos ambientais negativos, conforme

as condições do empreendimento e as exigências legais e de mercado. E, para que sejam

atingidos os objetivos ambientais e econômicos, é necessário o comprometimento de todos os

níveis e funções da organização em questão, especialmente da alta administração, a quem

cabe a iniciativa pela implantação e coordenação dos sistemas.

A adoção desses sistemas de gestão se faz necessária devido às inúmeras

degradações sofridas pelo meio ao longo dos anos, gerando impactos ambientais negativos

capazes de comprometer a sadia qualidade de vida e criando passivos ambientais, muitas das

vezes maiores que o próprio patrimônio das empresas.

Uma das atividades humanas impactantes do meio ambiente é a construção civil,

onde o modo de produção adotado pelas empresas afasta –as cada vez mais do que se

denomina desenvolvimento sustentável – progresso social e crescimento econômico aliados

ao respeito ao meio ambiente.

Nas empresas construtoras ainda são bastante incipientes as iniciativas voltadas à

gestão adequada dos recursos naturais empregados e dos resíduos depositados no meio

ambiente; sobre este último, é marcante a despreocupação com seu grande volume e destino

final. Talvez isso se deva a falta de informações a respeito dos impactos ambientais

decorrentes das práticas construtivas atuais e talvez também ao desconhecimento de

ferramentas e metodologias de gestão que possam auxiliar as empresas construtoras.

(DEGANI, 2003).

O setor é também um dos maiores consumidores de recursos naturais e energia, gera

resíduos que impactam a qualidade do ar, da água e do solo, possui processos perigosos e

insalubres, além de apresentar um alto índice de desperdício.

Há que se adotar novos critérios para a seleção dos insumos a serem empregados nos

empreendimentos e para a sua utilização e também novas formas de lidar com os resíduos

gerados nos canteiros de obras. A questão ambiental deve passar a fazer parte do dia a dia das

empresas do setor. (DEGANI, 2003).

Diante da necessidade de mitigação desses impactos e do desenvolvimento de

ferramentas para uma gestão integrada, aplicável no âmbito das construtoras, a implantação

de Sistemas de Gestão Ambiental se apresenta como uma ótima resposta.

O presente trabalho apresenta um modelo de Sistema de Gestão Ambiental (SGA)

para construtoras, que atuam no meio urbano brasileiro, em construção imobiliária de obras

verticais, em escala industrial. Esta pesquisa restringe-se ao segmento de edificações e não

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20

discutirá a questão do desenvolvimento sustentável relacionado às múltiplas facetas da

construção civil.

A metodologia utilizada para a criação do modelo fundamenta-se na revisão

bibliográfica e nas informações obtidas nas visitas realizadas nos canteiros de obras em

diferentes fases e encontra-se descrita ao longo desse trabalho.

A metodologia proposta na concepção do SGA integra o Sistema de Gestão

Ambiental ao Sistema de Gestão da Qualidade, orienta as construtoras no processo de

implantação e está descrita mais a frente com mais detalhes.

Proporciona também o atendimento à legislação, a redução dos custos operacionais

(através da otimização dos recursos disponíveis), satisfação do cliente interno e externo,

respeito ao meio ambiente e segurança. Pode ser um instrumento na obtenção de

financiamentos, caso as instituições financeiras façam tal exigência. Oferece ainda, a

oportunidade de inclusão do empreendedor no seleto grupo de empresas que possuem um

diferencial competitivo, tornando-a capaz de se destacar e ampliar cada vez mais seu

mercado, possibilitando a maximização dos lucros, porém de forma socialmente responsável.

1.2 – JUSTIFICATIVA

As vantagens da implantação de Sistemas de Gestão ambiental estão sendo

vivenciadas por todo o globo, pois a responsabilidade civil por danos ambientais está sendo

cobrada em todos os tipos de empreendimentos. A presente pesquisa justifica-se basicamente

por três aspectos:

• Necessidade – as atividades exercidas pelas construtoras no canteiro de obras

e fora deles pelos seus parceiros e fornecedores, interferem

significativamente no meio ambiente. Essas interferências geram impactos

ambientais negativos que, por sua vez, dão origem a passivos ambientais.

Paralelamente, a legislação e a comunidade exercem pressões na forma de

cobranças, sejam elas pecuniárias ou denegrindo a imagem das organizações;

• Interesse – é provável que as construtoras busquem implantar Sistemas de

Gestão Ambiental estimuladas por fatores tais como: movimentação e

desenvolvimento do setor, busca por diferencial competitivo, constatação de

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resultados favoráveis obtidos com a implantação do sistema, necessidade de

adequação às exigências legais e de mercado.

• Aplicabilidade: existem alternativas e tecnologias disponíveis para evitar e

minimizar os impactos negativos decorrentes das atividades realizadas nas

diversas etapas da obra. Além disso, as pesquisas continuam no sentido de

obter cada vez mais eficiência e melhoria contínua nos processos produtivos.

Diante do exposto torna-se oportuno o estudo do tema e a proposição de um modelo

de um Sistema de Gestão Ambiental para o Setor da Construção Civil.

1.3 – OBJETIVOS

1.3.1 – OBJETIVO GERAL

Propor um modelo de Sistema de Gestão Ambiental para construtoras que atuam no

meio urbano brasileiro, em construção imobiliária de obras verticais, em escala industrial, em

conformidade com os requisitos legais e com as normas da série ISO 14000.

1.3.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1) Contribuir para a formação de um referencial teórico referente a aplicação de

Sistemas de Gestão ambiental em construtoras de edifícios;

2) Analisar a integração do Sistema de Gestão Ambiental, do Sistema de Gestão da

Qualidade e do Sistema de Segurança e Saúde Ocupacional;

3) Identificar os aspectos e impactos ambientais envolvidos nas atividades, produtos

e serviços da construção civil;

4) Buscar alternativas desenvolvidas para a aplicação na indústria da Construção

Civil que poderiam minimizar os impactos ambientais e que estejam em conformidade com a

legislação ambiental e as normas da série ISO 14000;

5) Reunir elementos e argumentos que possam provocar a sensibilização dos

empresários do setor da construção civil, no sentido de trabalhar de forma ambientalmente

correta e socialmente responsável;

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6) Propor a aplicação do modelo e sugerir futuros trabalhos.

1.4 – MÉTODO DE PESQUISA

Este trabalho foi realizado por meio de revisões bibliográficas e pesquisas de campo.

Para a revisão bibliográfica foram utilizados as fontes acadêmicas tradicionais

(livros, relatórios, papers, artigos e monografias) e documentos eletrônicos disponíveis na

Internet.

Através da revisão bibliográfica foi possível:

• Revisar conhecimentos sobre métodos e normas para planejamento e

elaboração de trabalhos acadêmicos;

• Levantar informações relacionadas ao desenvolvimento sustentável e sua

relação com as empresas de construção civil;

• Apreender conceitos relativos ao Sistema de Gestão Ambiental (SGA), ao

Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) e ao Sistema da Saúde e Segurança

Ocupacional (SSSO);

• Entender de que forma as atividades das construtoras interferem no meio

ambiente, ou seja, quais são os aspectos e impactos ambientais delas

decorrentes;

• Coletar informações relativas às pesquisas em construção civil que

beneficiam o meio ambiente;

As pesquisas de campo possibilitaram o contato com a realidade nos canteiros de

obra, permitindo confrontar a teoria registrada nas fontes bibliográficas com a prática de

trabalho das construtoras. Para tanto foi empregado o método “ad hoc” em reuniões com

engenheiros responsáveis por obras e proprietários de construtoras. Durante as visitas foi

aplicada uma lista de verificação e as cenas julgadas significativas foram documentadas por

fotografias.

Além da revisão bibliográfica e das pesquisas de campo utilizamos informações

obtidas através da experiência profissional de uma das pesquisadoras do grupo, referente às

etapas e processos da construção de edifícios.

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2 – METODOLOGIA DE CONCEPÇÃO DO MODELO DE SGA

Para conceber o modelo, objeto desse trabalho, foi necessário, em um primeiro

momento, levantar a legislação ambiental, as normas técnicas e as normas da série ISO 14000.

Logo após foi realizada a análise desse conjunto identificando aquelas que são

aplicáveis ao setor da construção civil e mais especificamente às atividades das construtoras

em questão.

Em seguida procedeu-se à identificação dos vários aspectos e impactos ambientais

significativos que ocorrem em cada etapa da obra e são decorrentes das atividades, produtos e

serviços desenvolvidos pela construtora ou seus parceiros e fornecedores.

O passo seguinte foi propor as respectivas medidas preventivas, mitigadoras ou

eliminadoras dos potenciais impactos ambientais negativos, objetivando o atendimento da

legislação e das exigências de mercado.

Esses procedimentos, se implantados, conduzirão à formulação de uma série de

diretrizes e controles ambientais, que deverão ser adotadas em todos os níveis da empresa que

pretender implantar o modelo.

Uma vez adotado o Sistema de Gestão Ambiental, é preciso fazer a verificação dos

procedimentos e adotar medidas corretivas para ajuste das não conformidades. Segue então, a

realização de auditorias internas e / ou externas para promover a contínua melhoria dos

procedimentos adotados pela empresa.

A figura 01 na página seguinte resume as etapas da metodologia utilizada para a

concepção do SGA.

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Figura 01 – Etapas da metodologia de concepção do modelo de SGA

Fonte: Adaptado de Moreira (2001).

1 – LEVANTAMENTO DOS SISTEMAS DE

GESTÃO, DA LEGISLAÇÃO

AMBIENTAL E NORMAS TÉCNICAS

PERTINENTES ÀS ATIVIDADES DAS CONSTRUTORAS

2 – ANÁLISE DO CONJUNTO DE INFORMAÇÕES

LEVANTADAS NO ITEM ANTERIOR

4 – PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS: PREVENTIVAS

E MITIGADORAS

6 – OPERAÇÃO

8 – AUDITORIAS INTERNAS E / OU EXTERNAS PARA

PROMOVER A CONTÍNUA MELHORIA

DOS PROCEDIMENTOS

3 – IDENTIFICAÇÃO DOS ASPECTOS E IMPACTOS

SIGNIFICATIVOS

5 – PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DAS

MEDIDAS

7 – VERIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA

CORREÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES

SGA

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3 – SISTEMAS DE GESTÃO

A maioria das organizações industriais, comerciais ou governamentais, produz

produtos ou serviços destinados a atender as necessidades ou requisitos de um usuário. Tais

requisitos são freqüentemente incorporados em especificações técnicas que podem não

garantir, em si mesmas, que os requisitos de um consumidor sejam consistentemente

atendidos, caso existam deficiências nas especificações ou no sistema organizacional para

projetar e produzir o produto e serviço. Conseqüentemente, isso tem levado ao

desenvolvimento de normas para sistemas de qualidade e diretrizes que complementam os

requisitos específicos de produtos e serviços apresentados nas especificações técnicas. Essa

preocupação encontra-se refletida nos Sistemas de Gestão da Qualidade ISO 9000:2000,

analisado mais adiante nesse trabalho.

Além da qualidade de seus produtos e serviços, atualmente, a empresa que pretende

ser competitiva deve possuir uma relação harmônica com o meio ambiente, procurando

otimizar a utilização dos recursos disponíveis e reduzir os custos de manuseio e descarte de

resíduos.

Isso porque as normas ambientais estão cada vez mais rígidas, acompanhando o novo

perfil do consumidor, causando desta forma, o comprometimento das empresas que não

dispuserem de consciência e tecnologia para atender às solicitações dos órgãos reguladores.

Os governos no mundo todo estão, cada vez mais, restringindo a prática de empresas

que produzam impactos ambientais negativos, limitando com isso sua participação no

mercado.

Sendo assim, a correta relação com o meio ambiente, e conseqüente melhoria na

imagem pública da empresa, permite a manutenção dos atuais nichos de mercado, cada vez

mais exigentes, bem como a identificação de novas oportunidades em mercados fechados às

empresas poluidoras.

Por esta razão, as empresas devem buscar alternativas que atuem na redução do

resíduo gerado e em seu reaproveitamento e devem, inclusive, adotar novos critérios para

seleção de matéria-prima e tecnologias. Neste cenário, surgem como ferramentas gerenciais as

normas para gestão ambiental, preconizadas no Sistema de Gestão Ambiental ISO

14001:1996.

A expectativa mundial do consumidor sempre esteve ligada à qualidade dos produtos

e serviços oferecidos por uma organização. Acompanhando esta tendência, houve por parte

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das organizações uma crescente tomada de consciência de que a melhoria contínua na

qualidade é necessária para atingir e assegurar um bom desempenho econômico.

Em relação à gestão dos assuntos referentes à segurança no trabalho e saúde

ocupacional nas empresas, o que se relata na prática, salvo algumas exceções, são apenas

reações frente à ocorrência de acidentes. Embora seja exigido legalmente, o planejamento

para o controle dos riscos inerentes às atividades empresariais não é tratado com a devida

estrutura e formalidade. Por isso, além da qualidade de seus produtos e serviços um grupo de

organismos certificadores e entidades nacionais de normalização desenvolveram requisitos

para a gestão eficiente da segurança e saúde ocupacional que podem ser observados no

Sistema de Gestão de Segurança e Higiene no Trabalho – OHSAS 18001:1999.

Tratando-se especificamente da construção civil, foi identificada, devido ao impacto

ambiental causado por sua cadeia produtiva, a necessidade de inovação, com objetivo de criar

soluções e meios de acelerar a evolução dos processos de produção, porém numa direção mais

sustentável. Desta forma, foram criados requisitos na busca-se proporcionar ganhos de

eficiência ao longo de toda a cadeia produtiva, promovendo a qualidade e produtividade do

setor, com vistas a aumentar a competitividade dos bens e serviços por ele produzidos. Esses

requisitos encontram-se descritos no Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no

Habitat – PBQP-H.

Os sistemas de gestão citados acima são analisados e comparados nos itens que se

seguem.

3.1 – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA) – ISO 14001:1996

A nossa sociedade urbana e industrial pecou por, durante seu desenvolvimento, não

conhecer limites, principalmente ambientais. Isto fez com que se desenvolvesse de forma

desordenada, sem planejamento e as custas de níveis crescentes de poluição e degradação

ambiental, os quais são responsáveis pelos impactos ambientais negativos significantes, que

comprometem a qualidade dos recursos naturais, bem como da saúde humana e ambiental.

Com o passar dos anos vimos essa situação ficar cada vez mais crítica. Em função

disso foram surgindo equipamentos, tecnologias e métodos de planejamento para contribuir

de forma efetiva na correção dos problemas existentes, como também na estimativa

antecipada de efeitos e situações hipotéticas adversas.

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Desta forma, passou-se a admitir que os limites existem e devem ser respeitados e

que a tecnologia é fundamental, mas sozinha não é capaz de solucionar todos os problemas

relativos ao desempenho ambiental adequado.

Diante deste panorama, verificou-se que o encaminhamento da solução de conflitos

internos à humanidade e desta com os demais seres vivos, passou a depender, além do

disciplinamento da natureza genética, de outros disciplinamentos criados pela própria

humanidade (BRAGA, 2002).

Neste contexto surgiu o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) que provê ordenamento

e consistência para que as organizações abordem suas preocupações ambientais, através da

alocação de recursos, definição de responsabilidades e avaliação contínua de práticas,

procedimentos e processos. Sendo um processo dinâmico e interativo, essencial para capacitar

uma organização a antecipar e atender a seus objetivos ambientais, além de assegurar o

contínuo cumprimento das exigências nacionais e / ou internacionais. (ISO 14004:1996).

Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é o conjunto de ações (procedimentos e

controles) e recursos (humanos, financeiros e materiais) organizados cuja finalidade é garantir

que todos os produtos e atividades da empresa sejam ecologicamente corretos, ou seja, não

prejudiquem o Meio Ambiente.

Norma é um documento que contém a descrição de um procedimento, atividade ou

especificação que deve ser aceita e obedecida por pessoas físicas e / ou jurídicas: leis,

determinações da Corporação, regulamento disciplinar de uma escola, especificações técnicas

dos clientes, instruções de trabalho e procedimentos padronizados etc.

A International Organization For Standardization (ISO) tem como propósito

elaborar e promover normas e padrões mundiais, isto é especificações e procedimentos que

devem ser seguidos no mundo inteiro, de forma a facilitar o comércio internacional. A sigla

ISO é uma referência à palavra grega “isso”, que significa igualdade. Possui 91 países

membros e o Brasil dela participa através da Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT).

A ISO emitiu a norma ISO 14001:1996, especificando os requisitos para a

implantação, manutenção, auditoria e melhoria contínua do SGA. Esta norma permite a uma

organização formular uma política e objetivos que levem em conta os requisitos legais e as

informações referentes aos impactos ambientais significativos. Ela se aplica aos aspectos

ambientais que possam ser controlados pela organização e sobre os quais presume-se que ela

tenha influência. Portanto, qualquer organização que deseje:

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• Implementar, manter e aprimorar um SGA;

• Assegurar-se da sua conformidade com sua política ambiental definida;

• Demonstrar tal conformidade a terceiros;

• Buscar certificação / registro do seu sistema de gestão ambiental por uma

organização externa;

• Realizar uma auto-avaliação e emitir autodeclaração de conformidade com

esta norma. (ISO 14001:1996).

O SGA é, portanto, uma maneira pela qual a empresa consegue se mobilizar na busca

da qualidade ambiental, pois é capaz de prover às organizações os elementos de um sistema

de gestão ambiental eficaz, passível de integração com outros requisitos de gestão, de forma a

auxiliá-las a alcançar seus objetivos ambientais e econômicos.

Recomenda-se, que seja periodicamente monitorado e analisado criticamente, a fim

de que as atividades ambientais da organização possam ser corretamente dirigidas e

respondam às mudanças de fatores internos e externos. Desta forma, o sucesso do sistema

depende do comprometimento de todos os níveis e funções, principalmente da alta

administração.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) adotou essa norma como

Norma Brasileira, dando-lhe o nome NBR ISO 14001:1996.

Depois que o SGA está implantado e operando ele pode ser certificado, isto é, pode

obter o reconhecimento oficial de que atende os requisitos da norma NBR ISO 14001:1996.

Para tanto, é necessário contratar uma empresa certificadora que fará uma auditoria

do sistema. Se o mesmo estiver de acordo, essa certificadora recomendará a certificação ao

Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), que é o

órgão acreditador brasileiro, isto é, o órgão que valida oficialmente as certificações no Brasil.

A série ISO 14000 compõe-se por várias normas as quais podem ser separadas em

diversas áreas, cujos documentos aplicam-se genericamente a todas as organizações,

distinguindo-se em seu contexto de aplicação.

No Brasil, a ABNT publicou as seguintes normas desta série:

• NBR ISO 14001:1996 – Sistema de Gestão Ambiental – Especificação e

diretrizes para uso;

• NBR ISO 14004:1996 – Sistema de Gestão Ambiental – Diretrizes gerais

sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio;

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• NBR ISO 19011:2002 – Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da

qualidade e / ou ambiental, em substituição às normas: NBR ISO 14010,

14011 e 14012;

• NBR ISO 14040:2001 Gestão Ambiental – Avaliação do ciclo de vida –

Princípios e estrutura;

• NBR ISO Guia 66:2001 – Requisitos gerais para organizações que operam

avaliação e certificação / registro de sistemas de gestão ambiental.

As etapas do SGA, segundo a NBR ISO 14.001:1996 estão sucintamente descritas a

seguir.

3.1.1 – ETAPAS DO SGA

3.1.1.1 – AVALIAÇÃO AMBIENTAL INICIAL

É a etapa que fornece a base para o Sistema de Gestão Ambiental, onde são colhidas

e avaliadas as informações sobre entradas, processamento e saídas (emissões), para

identificação de problemas ambientais reais e potenciais; ocorrências de acidentes; questão de

saúde ocupacional; outros sistemas de gestão em exercício; leis e regulamentação relevantes

para guiar a formulação de uma política ambiental e a implantação do SGA. Entretanto, não é

um requisito da ISO 14001:1996, ou seja, fica a critério da empresa realizar ou não esta etapa.

3.1.1.2 – REQUISITOS GERAIS

Pretende-se nessa etapa que a organização estabeleça e mantenha um Sistema de

Gestão Ambiental que atenda aos requisitos desta norma.

3.1.1.3 – POLÍTICA AMBIENTAL

Deve ser definida pela alta administração, declarando as intenções e princípios da

organização em relação ao seu desempenho ambiental global, propondo uma estrutura para

ação e definição de seus objetivos e metas ambientais. Desta forma a organização assume o

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compromisso formal com a proteção e melhoria do meio ambiente, através da mitigação da

poluição, do respeito às leis ambientais e da melhoria contínua do SGA. Aliados a esta

política todos os colaboradores, cada um em sua função, pode e deve colaborar para que ela

seja cumprida.

3.1.1.4 – PLANEJAMENTO

É a fase onde se faz:

a) A identificação dos aspectos e avaliação dos impactos ambientais associados,

sendo que:

Aspecto Ambiental: é o elemento da atividade, produto ou serviço da organização

que pode ter um impacto benéfico ou adverso sobre o meio ambiente;

Impacto Ambiental: é a alteração que ocorre no meio ambiente como resultado do

aspecto.

A relação entre aspectos e impactos ambientais é de causa e efeito, portanto para que

haja a identificação dos aspectos ambientais e a avaliação dos respectivos impactos algumas

etapas podem ser seguidas, a saber:

• Seleção de uma atividade ou serviço;

• Identificação de aspectos ambientais da atividade, produto ou serviço;

• Identificação de impactos ambientais e avaliação da importância dos

impactos;

b) Requisitos Legais e outros requisitos: a organização deve obter os requisitos

legais e outros requisitos por ela subscritos, diretamente aplicáveis aos

aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços. Para tanto, pode

estabelecer e manter uma relação de todas as leis e regulamentos pertinentes

as suas atividades, produtos ou serviços;

c) Critérios Internos de Desempenho: devem ser desenvolvidos e

implementados quando normas externas não cobrirem as necessidades da

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organização ou não existirem. Tais critérios em conjunto com normas

externas, auxiliam a organização no desenvolvimento de objetivos e metas;

d) Objetivos e metas: as prioridades de desenvolvimento da organização

precisam ser expressas na forma de objetivos e metas que podem ser

posteriormente usados com base para medição da melhoria no desempenho

ambiental. Os objetivos são os propósitos globais para o desempenho

ambiental, identificados na política ambiental. Já as metas podem ser

estabelecidas para atingir estes objetivos dentro de prazos específicos.

e) Plano de Gestão e Controle Ambiental (PGA e PCA): devem ser criados

PGAs que abranjam cronogramas, recursos e responsabilidades, que

permitam alcançar os objetivos e metas. Deve ser um plano dinâmico com

descrição clara das ações planejadas (o que será feito, como será feito, quem

fará e quando será feito) para condução de processos individuais, projetos,

produtos, serviços, localidades ou instalações. Abaixo seguem algumas

sugestões de PGAs para construtoras:

• Programa de redução do consumo de energia;

• Programa de redução do gasto com água;

• Programa de redução da geração de resíduos sólidos;

• Programa de redução da emissão de ruídos.

3.1.1.5 – IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO

Para que essa etapa seja bem sucedida, é preciso:

a) Estrutura e responsabilidade: para assegurar a eficácia no desenvolvimento e

implementação de um SGA, é necessário atribuir responsabilidades

apropriadas. Sendo assim, é recomendado que as responsabilidades

ambientais não se restrinjam à função ambiental. À alta administração cabe

estabelecer a política ambiental e designar representantes específicos, com

responsabilidades e autoridade definidas para a implementação do SGA.

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Cabe a ela também fornecer recursos necessários para garantir a

implementação e manutenção do SGA;

b) Treinamento, conscientização e competência: a alta administração deve

determinar o nível de experiência, competência e treinamento necessários

para assegurar a capacitação do pessoal, especialmente daqueles que

desempenham funções especializadas. Para tanto devem ser identificadas as

necessidades de treinamento através do estabelecimento de procedimentos

que as identifique;

c) Comunicação: deve haver comunicação interna e externa à organização. A

comunicação interna abrange processos de divulgação e sensibilização

ambientais e as reclamações internas. A comunicação externa deve receber

tratamento especial conforme a estrutura da organização. O treinamento com

a mídia, por exemplo, pode ficar a critério da assessoria de comunicação com

o aval do meio ambiente;

d) Documentação: processos e procedimentos operacionais devem ser definidos

e apropriadamente documentados e atualizados quando necessário. Esse

procedimento possibilita a avaliação do sistema e do desempenho ambiental,

no caso de empresas mais complexas é recomendada a elaboração de um

manual que relacione os principais elementos do sistema e a interação entre

eles, citando os requisitos da Norma e como são atendidos;

e) Controle Operacional: é necessário padronizar procedimentos, instruções de

trabalho e métodos de ensaio para que todos executem suas tarefas de forma

ambientalmente correta em seus postos de trabalho. É isso que se chama

controle ambiental e esse controle é que dá algumas garantias como:

• Todo lixo e resíduos serão coletados de acordo com a Coleta Seletiva,

separados e descartados do jeito certo, de modo a não causar poluição;

• Os efluentes líquidos (esgotos sanitários e de processo) e emissões

atmosféricas (gases, vapores, fumaça) serão tratados, monitorados

(analisados) e descartados obedecendo aos limites definidos pela

legislação, sem agredir o meio ambiente;

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• O gerenciamento ambiental será cada vez melhor, assim como o

desempenho ambiental, ou seja, a Organização estará poluindo cada

vez menos e protegendo cada vez mais o meio ambiente.

f) Preparação e Atendimento a Emergências: todos os processo, serviços,

instalações e atividades que apresentem algum risco de sérios danos ao meio

ambiente devido à explosão, incêndio, derrame ou vazamento de produtos

químicos e outros têm que ser inseridos em um Plano de Atendimento a

Emergências Ambientais. Esse plano deve descrever o que tem que ser feito

para combater cada tipo de emergência ambiental. Que pessoas e órgãos

devem ser acionados dentro e fora da organização. Quais as responsabilidades

de cada um em caso de emergência ambiental. Que meios de comunicação

devem ser usados. Quais as possíveis rotas de fuga e quais as principais

características de cada produto perigoso. Deve ainda prever a realização

periódica de treinamento em simulações de emergências ambientais, para que

todos estejam sempre preparados.

3.1.1.6 – VERIFICAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA

Deve haver:

a) Monitoramento e Medição: devem ser elaborados, documentados e

implantados procedimentos para medir, acompanhar e assegurar que o

desempenho ambiental da organização está de acordo com o sistema

estabelecido. Isto pode ser feito através de calibração de instrumentos,

equipamentos de ensaios e verificação amostral de programas e

equipamentos. Com isso é possível que os resultados sejam analisados e

utilizados para determinar as áreas de êxito, sendo possível identificar as

atividades que exigem ação corretiva e melhoria;

b) Não-conformidade e ações corretiva e preventiva: não conformidade é uma

situação ou ocorrência que não está de acordo com os procedimentos e

requisitos legais e outros aplicáveis ao SGA. Uma ação corretiva visa a

correção da não-conformidade real, evitando que ela volte a ocorrer. Uma

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ação preventiva visa a ação antecipada, para evitar a ocorrência de uma

possível não-conformidade. É preciso elaborar, documentar e implementar

procedimentos para identificar e eliminar as causas das não-conformidades e

evitar que estas ocorram ou se repitam;

c) Registros: a gestão efetiva dos registros de dados de monitoramento, licenças,

atividades de treinamento, aspectos ambientais e impactos associados, entre

outros, resulta numa gama complexa de informações de fundamental

importância para o sucesso do SGA;

d) Auditoria do Sistema de Gestão Ambiental: é uma avaliação sistemática e

periódica do desempenho ambiental de uma organização. Com ela é possível

verificar o cumprimento da legislação ambiental aplicável, bem como da

política ambiental da empresa, verificação do gerenciamento da empresa em

relação às práticas ambientais, e verificar o comprometimento com a

melhoria contínua. As auditorias podem ser internas – realizadas por

iniciativa da própria organização, em fornecedores – com o propósito de

pressionar para que haja melhorias na gestão ambiental dos fornecedores e as

externas – normalmente remuneradas e executadas por uma organização que

seja independente daquela que será auditada. Observação: os critérios para a

qualificação de auditorias ambientais são fornecidos pela norma NBR ISO

19011:2002.

3.1.1.7 – ANÁLISE CRÍTICA PELA ADMINISTRAÇÃO

Nessa etapa é realizado o controle contínuo da conformidade, adequabilidade e

eficiência do sistema, baseado em resultados das auditorias, dados de inspeções e

monitoramento, além dos diversos registros. De acordo com os objetivos e mudanças de

circunstâncias medidas para corrigir falhas e garantir a melhoria contínua devem ser

acionadas.

3.1.2 – BENEFÍCIOS ASSOCIADOS AO SGA

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São benefícios potenciais associados a um SGA eficaz, segundo a NBR ISO

14004:1996:

• Assegurar aos clientes o comprometimento com uma gestão ambiental

demonstrável;

• Manter boas relações com o público / comunidade;

• Satisfazer os critérios dos investidores e melhorar o acesso ao capital;

• Obter seguro a um custo razoável;

• Fortalecer a imagem e a participação no mercado;

• Atender aos critérios de certificação do vendedor;

• Aprimorar o controle de custos;

• Reduzir incidentes que impliquem responsabilidade civil;

• Demonstrar atuação cuidadosa;

• Conservar matérias-primas e energia;

• Facilitar a obtenção de licenças e autorizações;

• Estimular o desenvolvimento e compartilhar soluções ambientais;

• Melhorar as relações entre a indústria e o governo.

3.2 – SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - ISO 9001:2000

A ISO 9000 é uma série de cinco padrões internacionais para “Gestão da Qualidade”

e “Garantia da Qualidade”. Ela não é destinada a um “produto” nem para alguma indústria

específica. Tem como objetivo orientar a implantação de sistema de qualidade nas

organizações.

A série ISO 9000 foi adotada no Brasil, pela ABNT com o nome de NBR 9000, é um

guia para seleção e uso das outras normas da série, descrito a seguir:

• NBR ISO 9001:2000 – Especifica um modelo de Sistema da Qualidade para

uso, no qual a organização precisa demonstrar sua capacidade para prover

consistentemente o produto e / ou serviço que atenda aos requisitos do cliente

e aos requisitos regulamentados aplicáveis, além de atingir a satisfação do

cliente por meio de efetiva aplicação do sistema, incluindo processos para

melhoria contínua e prevenção de acidentes.

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Enquanto os sistemas de gestão ambiental atendem às necessidades de um vasto

conjunto de partes interessadas e às crescentes necessidades da sociedade sobre proteção

ambiental, os sistemas da qualidade tratam das necessidades dos clientes. A ISO 9001:2000

contempla, portanto, requisitos para documentação, operação e controle do sistema da

qualidade, sendo essencial, assim como na ISO 14001:1996, comprometimento da alta

direção. Este comprometimento também deve estar evidenciado em sua política que, neste

caso é de qualidade, no planejamento, na definição de responsabilidades, autoridades e canais

de comunicação; na realização de auditorias internas e reuniões de análises críticas e,

finalmente, na provisão de recursos necessários, inclusive por meio de ações para formar

competências na empresa, como por exemplo, treinamentos.

Em relação ao produto, a norma sugere o seu planejamento e a relação dos processos

envolvidos, especificando diretrizes para: planejamento, desenvolvimento e análise crítica do

projeto, aquisição de produtos e serviços; monitoramento da produção e controle do produto

final. Desta maneira, a norma requer rotinas de identificação e controle das não-

conformidades, as quais serão detectadas durante medições e monitoramentos, auditorias,

reuniões de análise crítica, além das originadas de reclamações de colaboradores, clientes ou

mesmo fornecedores.

3.3 – SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO –

OHSAS 18001:1999

OHSAS é uma sigla em inglês: Occupational Health and Safety Assessment Series,

cuja tradução é Série de Avaliação de Saúde e Segurança Ocupacional.

As normas OHSAS 18001:1999 são um guia para implementação de sistemas de

gestão de segurança e higiene ocupacional. Sua certificação acentua uma abordagem pela

minimização do risco, através da redução, com sua implementação, dos acidentes e doenças

no trabalho, dos tempos de paragem, e conseqüentemente dos custos econômicos e, sobretudo

humanos. Sendo assim, tal norma serve para:

• Evidenciar o funcionamento do sistema de higiene e segurança da

organização;

• Eliminar / mitigar os riscos de acidentes, contribuindo para a proteção dos

colaboradores contra os riscos laborais;

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• Adoção de boas práticas de higiene, segurança e saúde no trabalho, por parte

da organização e dos colaboradores;

• Cumprir os requisitos legais, contratuais e financeiros de segurança e higiene

no trabalho;

• Adaptar Sistema de Gestão de Higiene e Trabalho que permita cumprir os

requisitos legais, compatível com outros tipos de sistema de gestão existentes,

permitindo um sistema de gestão integrado.

Em se tratando da implementação da norma, devem ser adotados alguns passos, tais

como:

• Avaliação do estado inicial;

• Definição e divulgação da política;

• Identificação, avaliação e controle dos riscos laborais, com apropriação à

natureza e aos riscos da organização;

• Cumprimento da legislação e documentação;

• Verificação e ação-corretiva;

• Revisão e manutenção da política visando a melhoria contínua e o

envolvimento com a direção.

A OHSAS 18001:1999 pode ser aplicada genericamente por qualquer empresa e as

mesmas podem obter certificados de terceira parte para o seu sistema implementado.

3.4 – PROGRAMA BRASILEIRO DE QUALIDADE E PRODUTIVID ADE NO

HABITAT – PBQP-H

O Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H) é um

programa do Governo Federal, que visa a implantação da qualidade evolutiva no setor da

construção, exigindo que as empresas construtoras atendam a um conjunto de requisitos,

baseados na norma ISO 9001:2000. Em todo o país o PBQP-H ocorre em nível estadual, com

adesão da Caixa Econômica Federal como instituição financeira, dos governos estaduais

como instituição pública, e das empresas de construção como setor privado (MINISTÉRIO

DAS CIDADES, 2004).

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O surgimento de tal programa se deu com a iniciativa da Presidência da República

através da Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano. Trata-se de uma ação de caráter

evolutivo, adaptada ao setor da construção e às características regionais, que tem como

referencial o modelo preconizado pelas normas da série ISO 9000. Atualmente as ações do

PBQP-H estão vinculadas ao Ministério das Cidades.

O programa tem por objetivo a melhoria da qualidade e produtividade das

edificações, além da modernização produtiva, de forma a combater as não-conformidades,

promover a qualidade de materiais e serviços e aumentar a produtividade em todos os

segmentos do setor. Pretende ainda, atuar em várias áreas que necessitam de aumento de

qualidade intrínseca, tais como: gestão de projetos, materiais e componentes de sistemas

produtivos, introdução de novas tecnologias, elaboração e difusão de normas técnicas, troca

de informações e também a formação e requalificação da mão de obra.

O processo de certificação deste programa é evolutivo, apresentando quatro estágios:

D, C, B e A. Sendo que o nível de exigência aumenta a partir do nível D até abranger todos os

requisitos no Nível A. A Caixa Econômica Federal está exigindo estas certificações para a

concessão dos financiamentos habitacionais.

3.5 – RELAÇÃO ENTRE ISO 14001:1996, ISO 9001:2000, OHSAS 18001:1999 E

PBQP-H

Da descrição que se antecedeu fica claro que a norma ISO 14001:1996, para sistema

de gestão ambiental, corresponde e integra a ISO 9001:2000, para gestão da qualidade,

também as especificações OHSAS 18001:1999, para gestão da segurança e saúde ocupacional

e finalmente aos objetivos gerais do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no

Habitat (PBQP-H) (DEGANI, 2003).

Diante das especificações de cada modelo de sistema de gestão foram identificadas

algumas similaridades entre eles:

• A estruturação dos requisitos destas normas é igualmente alinhada para

facilitar o entendimento e interpretação;

• Ênfase na melhoria contínua do sistema adotado;

• Capacidade da empresa em atender à legislação e demais normas

regulamentares exigentes;

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• Estabelecimento da política da organização, de acordo com sua

especificidade;

• Planejamento do sistema de gestão, onde há a elaboração de programas

correlatos aos objetivos e metas estipulados pela organização, além do

atendimento aos requisitos da norma;

• Definição de funções, responsabilidades e autoridades para que haja

implementação e controle do sistema de gestão;

• Nomeação do representante específico da alta administração para o sistema;

• Registro dos documentos e dados obtidos;

• Controle operacional;

• Monitoramento e medição dos processos e equipamentos;

• Comunicação entre os vários níveis e funções da organização;

• Controle das não-conformidades;

• Ações preventivas e corretivas;

• Realização de auditorias

• Análise crítica pela alta administração.

Em se tratando especificamente dos requisitos do sistema de gestão ambiental e da

segurança e saúde ocupacional há a semelhança entre ambos na exigência de diagnosticar a

situação inicial da organização, em se tratando do atendimento à legislação e aos aspectos

interferentes no ambiente ou na segurança e saúde ocupacional, e da mesma forma na

necessidade de preparação para atendimento às situações de emergência.

Devido às semelhanças apresentadas entre os sistemas de gestão, as instituições e

empresas estão se interessando cada vez mais por sistema de gestão integrados, uma vez que a

adoção de múltiplos sistema de gestão pode representar uma multiplicação de esforços,

acarretando em dificuldades administrativas.

Embora o PBQP-H não seja um sistema de gestão, o mesmo foi referenciado no

trabalho, pois se trata de um plano específico do setor da construção civil que, adotado em

conjunto com a integração dos sistemas descritos, possibilita contínuos ganhos significativos

de produtividade e competitividade no ramo habitacional em estudo. Observe a seguir o

quadro comparativo entre as normas citadas.

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Quadro 01 – Comparação entre as normas ISO 14001:1996, ISO 9001:2000 e OHSAS

18001:1999 com relação à Política Ambiental (continua)

ISO 14001 ISO 9001 OHSAS 18001 COMPARAÇÃO

DEVE:

Ser definida pela alta administração; Ser apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de sua atividade, produtos e serviços; Incluir o comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção de poluição; Incluir o comprometimento com o atendimento à legislação, normas aplicáveis e valores da organização; Fornecer estrutura para estabelecimento e revisão dos objetivos e metas ambientais; Ser documentada, implementada, mantida e comunicada a todos os empregados; Estar disponível ao público. Ser periodicamente revisada e analisada.

DEVE:

Ser definida pela alta administração; Ser apropriada aos propósitos da organização; Ser estruturada para possibilitar o estabelecimento e análise crítica dos objetivos da qualidade; Ser comunicada e compreendida nos níveis apropriados da organização; Ser analisada criticamente para uma contínua adequação.

DEVE:

Ser definida pela alta administração; Comprometer em atender às condições de saúde higiene, e segurança no trabalho; Divulgar as metodologias individuais e coletivas de segurança a todos os colaboradores.

POLÍTICA AMBIENTAL

Fonte: Adaptado de ISO 14001:1996, ISO 9001:2000 e OHSAS 18001:1999.

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Quadro 01 – (continuação) Comparação entre as normas ISO 14001:1996, ISO

9001:2000 e OHSAS 18001:1999 com relação ao Planejamento, Implementação e

Operação

ISO 14001 ISO 9001 OHSAS 18001 COMPARAÇÃO

ABRANGE:

Aspectos Ambientais; Requisitos legais e outros; Objetivos e Metas; Programas de Gestão Ambiental;

ABRANGE:

Administração; Generalidades; Responsabilidade e autoridade; Representante da administração; Comunicação interna; Manual da qualidade; Controle de documentos e registros da qualidade; Análise Crítica do sistema, das entradas e dos resultados; Processos do sistema da qualidade, considerando exclusões permissíveis; Os recursos necessários; A melhoria contínua do sistema da qualidade.

ABRANGE:

Requisitos Legais; Objetivos e metas.

PLANEJAMENTO

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ABRANGE:

Estrutura e responsabilidade; Treinamento, conscientização e competência; Comunicação; Documentação do sistema de gestão ambiental; Controle de documentos; Controle operacional; Preparação e atendimento a emergências.

ABRANGE:

Provisão de recursos; Recursos humanos; Designação de pessoal; Treinamento, conscientização e competência; Instalações; Ambiente de trabalho.

ABRANGE:

Estrutura e responsabilidade; Formação, conscientização e responsabilização; Divulgação; Documentação do H&S; Controle de documentos e requisitos; Controle das operações; Preparação e respostas a situações de emergências.

IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO

Fonte: Adaptado de ISO 14001:1996, ISO 9001:2000 e OHSAS 18001:1999.

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Quadro 01 – (continuação) Comparação entre as normas ISO 14001:1996, ISO

9001:2000 e OHSAS 18001:1999 com relação à Verificação e ação corretiva e Auditoria

ABRANGE:

Monitoramento e medição; Não-conformidade e ações corretiva e preventiva; Registros.

ABRANGE:

Planejamento; Medição e Monitoração; Controle de não-conformidades; Ação corretiva; Ação preventiva.

ABRANGE:

Monitoramento e medição; Controle das não conformidades e ações corretivas e preventivas.

VERIFICAÇÃO E AÇÃO

CORRETIVA

ABRANGE:

Conformidade do SGA para sua manutenção; Fornecer informações à administração sobre os resultados da auditoria.

ABRANGE:

Análise dos dados; Melhoria contínua; Observação: a norma não usa o termo auditoria.

ABRANGE:

Conformidade do SH&S; Fornecer informações à administração sobre os resultados da auditoria.

AUDITORIA

Fonte: Adaptado de ISO 14001:1996, ISO 9001:2000 e OHSAS 18001:1999.

Através deste quadro comparativo foi possível identificar as semelhanças entre os

Sistemas de Gestão abordados. Isto significa que a integração dos mesmos, além de

perfeitamente possível é ainda extremamente recomendável.

A justificativa é igualmente perceptível, pois com a integração dos Sistemas de

Gestão o meio ambiente e o ser humano enquanto empreendedor, cliente ou colaborador se

beneficia.

Uma vez que se trata da implantação de um único sistema, os gastos do

empreendedor serão menores. Se o mesmo optasse por implantar cada um individualmente os

custos e o tempo empregados seriam maiores.

Há ainda, ganhos obtidos com a otimização de toda a cadeia produtiva pela redução

dos custos operacionais e aumento da lucratividade através do crescente número de clientes,

atraídos pela disponibilidade no mercado de um produto capaz de satisfazer suas necessidades

sem comprometer a qualidade do meio, nem a saúde dos colaboradores que o elaboraram.

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Sendo assim, podemos resumir as vantagens da integração dos sistemas de gestão

observando os itens abaixo, os quais geram automaticamente um ciclo quando ocorre a

implantação de um único Sistema de Gestão, que aqui chamaremos de Sistema de Gestão

Integrado. Observe a figura 02, a seguir.

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Figura 02 – Ciclo gerado quando ocorre a implantação de um único Sistema de Gestão

1) Respeito ao meio ambiente;

2) Satisfação do cliente;

3) Cuidado com a saúde ocupacional dos colaboradores;

4) Motivação do trabalhador;

5) Melhor imagem institucional;

6) Mais consumidores;

7) Mais vendas;

8) Melhores empregados;

9) Melhores fornecedores;

10) Mais fácil acesso aos capitais;

11) Sobrevivência da empresa;

12) Continuidade da lucratividade

13) Investimento na melhoria contínua dos processos.

SGI – Sistema de Gestão Integrada

04

02

03

05

06

07

08

09 10

11

12

13

01

SGI

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4 – LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E NORMAS PERTINENTES ÀS

ATIVIDADES DAS CONTRUTORAS

Segundo Blumenschein (CREA – GO, 2003), a gestão ambiental enfrenta sérios

problemas contemporâneos, sendo um dos mais sérios a geração de resíduos sólidos dos

vários processos de produção econômica, através de sua disposição clandestina e seu

potencial para reciclagem desperdiçado, sendo o principal responsável individual por este

impacto o processo de produção da cadeia principal da Cadeia Produtiva da Indústria da

Construção (CPIC).

Blumenschein, supra, ilustra que ao longo de todo o processo de materialização de

edifícios e obras de infra-estrutura; resíduos poluentes e tóxicos têm sido devolvidos à

natureza, muitas vezes sem nenhum critério ou responsabilidade.

Essas constatações deram origem a reflexões que pouco a pouco foram se

materializando em forma de legislação e normas pertinentes às atividades das construtoras,

objeto de análise dessa parte do trabalho.

A preocupação com os resíduos sólidos (em geral, aqui incluídos os da construção

civil), deu-se inicialmente, sob enfoque da saúde humana, com a edição da Lei 2312, de 03 de

setembro de 1954, a qual prescrevia que a coleta, o transporte e o destino final do lixo dever-

se-iam dar em condições que não importassem inconvenientes à saúde e ao bem-estar público.

Essa norma foi regulamentada pelo Decreto 49974-A, de 21 de janeiro de 1961, denominado

Código Nacional de Saúde (MILARÉ, 2000).

Em 1988 a Constituição Federal, trouxe em seu capítulo VI, artigo 225 o seguinte:

“todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo

e essencial à sadia qualidade de vida, impondo ao poder público e à coletividade o dever de

defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Esse é o primeiro princípio do

Direito Ambiental Brasileiro: princípio do direito à sadia qualidade de vida.

Um outro princípio, o da responsabilidade, institui a figura do usuário-pagador e do

poluidor-pagador e atribui ao poluidor o custo social da poluição por ele gerada,

responsabilizando-o por dano ecológico abrangente dos efeitos da poluição sobre bens,

pessoas e a natureza (MILARÉ, 2000).

Desta forma, procura-se corrigir este custo adicionado à sociedade, impondo-se sua

internalização. Ou seja, o objetivo deste princípio, segundo Machado (2003), é fazer com que

estes custos resultantes da possível utilização do recurso, bem como os advindos de sua

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própria utilização, sejam suportados pelo utilizador (usuário-pagador). Não justificando, no

entanto, a imposição de taxas que aumentem o preço do recurso a ponto de ultrapassar seu

custo real e levando em conta as externalidades e raridades.

A Lei 6938 de 31 de agosto de 1981, que institui a Política Nacional do Meio

Ambiente, no artigo 4°, inciso VII, diz que esta política visará entre outros, a imposição, ao

poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e / ou indenizar os danos causados e, ao

usuário da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.

O decreto 99.274 de 06 de junho de 1990 relata em seu artigo 1° sobre a execução da

Política Nacional do Meio Ambiente, atribuindo ao poder público nos diferentes níveis de

governo, entre outros, manter a fiscalização permanente dos recursos ambientais, visando à

compatibilização do desenvolvimento econômico com a proteção do meio ambiente e do

equilíbrio ecológico.

Ainda neste decreto, o Capítulo IV fala do Licenciamento das Atividades, o artigo 17

diz que a construção, instalação, ampliação e funcionamento de atividades utilizadoras de

recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem assim os

empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão

de prévio licenciamento do órgão estadual competente integrante do Sistema Nacional do

Meio Ambiente (SISNAMA), sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis. Cita

ainda, em seu artigo 1°, que caberá ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)

fixar os critérios básicos exigidos para os estudos de impacto ambiental para fins de

licenciamento. Sobre este Conselho teremos mais detalhes ao longo do trabalho, na parte

sobre normas técnicas.

Em se tratando do princípio da prevenção e da precaução, primeiramente há que se

distinguir ambas as expressões.

Prevenção significa ato ou efeito de antecipar-se com intuito conhecido. Dispor com

antecedência, preparar, chegar antes de, antecipar-se. Dizer ou fazer antecipadamente, ou

antes que outro diga ou faça. Avisar antecipadamente. Impedir que se execute ou que

aconteça; evitar.

Precaução sugere cuidados antecipados, cautela para que uma atitude ou ação não

venha a resultar em efeitos indesejáveis. Acautelar-se, premunir-se, prevenir-se para resistir a

algum mal.

Ou seja, a diferença entre estes conceitos é que o primeiro possui uma idéia mais

ampla, enquanto o segundo refere-se à atitude medida antecipada, voltada preferencialmente

para coisas concretas.

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O princípio da precaução, portanto, consiste em dizer que não somente somos

responsáveis sobre o que nós sabemos, sobre o que nós deveríamos ter sabido, mas também,

sobre o que nós deveríamos duvidar (MACHADO, 2003).

Sendo assim, entende-se que a prioridade deve ser dada às medidas que evitem o

nascimento de atentados ao meio ambiente, de modo a reduzir ou eliminar as causas de ações

suscetíveis de alterar a sua qualidade.

A Lei de Crimes Ambientais 9605, de 12 de fevereiro de 1998, dispõe sobre as

sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente

e fala no Capítulo V artigo 54 sobre a incriminação de todas as formas de poluição: “causar

poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à

saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da

flora”. Diz ainda no parágrafo 3° que incorre nas mesmas penas de reclusão, de um a cinco

anos quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de

precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.

Sobre essa perspectiva, a organização deve estar atenta na compra de seus insumos e

matérias-primas, isto porque ela é responsável pela aquisição destes produtos, portando deve

cobrar o atendimento à legislação por parte de seus fornecedores. Por exemplo, o Decreto

3179 de 1999, artigo 32 diz que “receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais,

madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição de licença

do vendedor, outorgada pela autoridade competente, e sem munir-se de via que deverá

acompanhar o produto até o beneficiamento, está sujeito a multa simples de R$ 100,00 (Cem

Reais) a R$ 500,00 (Quinhentos Reais), por unidade, estéreo, quilo, mdc, ou metro cúbico”.

No parágrafo único do mesmo artigo do decreto retromencionado diz que incorre nas

mesmas multas, quem vende, expõe a venda, tem depósito, transporta ou guarda madeira,

lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem licença válida para todo o tempo da

viagem ou do armazenamento, outorgada pela autoridade competente.

Sendo assim os fornecedores de matérias-primas e insumos devem estar atentos às

exigências legais.

Mais uma delas é a Lei 10165, de 27 de dezembro de 2000, que dispõe sobre os fins

e mecanismos de formulação e aplicação da Política Nacional do Meio Ambiente. No artigo

17, institui a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), cujo fato gerador é o

exercício regular do poder de polícia conferido ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e

dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para o controle e fiscalização das atividades

potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais.

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Dentro do setor de estudo identificamos alguns fornecedores da construção civil que

foram descritos no anexo VIII desta lei, logo estão sujeitos ao pagamento desta taxa,

trimestralmente. O quadro 02, a seguir, ilustra tais atividades, segundo esta lei.

Quadro 02 – Indústrias fornecedoras da construção civil, descritas no anexo VIII da Lei

10165, de 27 de dezembro de 2000, sujeitas ao pagamento da Taxa de Controle e

Fiscalização Ambiental (TCFA)

CATEGORIA DESCRIÇÃO POTENCIAL

DE POLUIÇÃO

Indústria de Produtos minerais não-metálicos

Beneficiamento de minerais não metálicos, não associados a extração; fabricação e elaboração de produtos minerais não metálicos tais como produção de material cerâmico, cimento, gesso, amianto, vidro e similares.

Alto

Indústria de madeira

Serraria e desdobramento de madeira; preservação de madeira; fabricação de chapas; placas de madeira aglomerada prensada e compensada; fabricação de estruturas de madeira e de móveis.

Médio

Indústria de Produtos de matéria plástica

Fabricação de laminados plásticos e artefatos de material plástico.

Pequeno

Indústrias diversas

Usinas de produção de concreto e asfalto. Pequeno

Indústria Química

Produção de substâncias de fabricação de produtos químicos, fabricação de produtos derivados d processamento de petróleo, de rochas betuminosas e da madeira; fabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes, solventes e secantes, entre outros.

Alto

Fonte: Adaptado da Lei 10165 de 27 de dezembro de 2000, anexo VIII.

Sobre a problemática dos resíduos gerados na cadeia produtiva de qualquer

empreendimento, a SOS Mata Atlântica relata que, em 2001, a Câmara Técnica dos

Deputados instalou uma Comissão Especial para estudar 77 projetos de resíduos sólidos em

tramitação, e propor um Projeto de Lei para a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Em

2003, esta Comissão apresentou uma proposta que procurou ser conciliatória, mas que não

obteve consenso. Este é um projeto de lei bastante polêmico, pois estabelece as

responsabilidades de todos os setores, poder público, produtores, importadores, distribuidores

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e do cidadão com relação ao lixo. De acordo com o relator do projeto, deputado Emerson

Kapaz (PPS-SP), um dos pontos principais é a obrigatoriedade das empresas de elaborar

planos de gerenciamento de resíduos sólidos gerados durante a fabricação dos produtos.

Apesar da importância deste Projeto de Lei não há unanimidade quanto a sua prioridade. Na

parte que trata das resoluções do CONAMA serão disponibilizados mais detalhes sobre a

proposta desta Política.

Desta forma o presente trabalho ilustra que inúmeras são as exigências para a correta

adequação das atividades produtivas à capacidade suporte do meio. Com isso as legislações

são criadas no âmbito Federal, Estadual e local. Como o trabalho não definiu uma região

específica de implantação do modelo proposto de SGA, não entramos em detalhe de

exigências legais dos níveis Estadual e Municipal, embora quando ocorrer a implantação deste

modelo será necessário levantar e analisar as referidas legislações.

Baseado nestas citações legais e diante da constatação do impacto gerado pela

construção civil, torna-se possível prever que o atendimento antecipado a estas exigências

ocorrerá. Paralelamente, o atendimento às exigências legais gera um diferencial competitivo

nas organizações que se adequarem trazendo retornos, tais como:

• Financeiros: os clientes estão preferindo cada vez mais produtos obtidos

através de “processos limpos”, ou seja, ecologicamente adequados. Além

disso, há uma redução de custos, pois os desperdícios são diminuídos, os

materiais são reaproveitados, há um melhor aproveitamento de matérias-

primas e insumos;

• Redução dos riscos de acidentes;

• Menor risco de autuação pelos órgãos ambientais, devido à adequação à

legislação;

• Maior facilidade na obtenção de recursos financeiros.

A organização conta ainda com uma melhor qualidade de vida dentro e fora dela,

pois as pessoas tornam-se mais atentas e sensibilizadas dentro da empresa e tendem a repassar

o aprendizado sobre a necessidade da preservação ambiental para seus familiares e amigos.

O ambiente de trabalho fica mais limpo, organizado e agradável e os níveis de

poluição e o volume de lixo diminuem na organização, nas casas, na cidade e no meio

ambiente.

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Tudo isso contribui para uma melhor imagem da organização com os clientes,

parceiros, fornecedores, governo e comunidade em geral que passam a enxergar de forma

mais positiva a organização.

Para que todos estes benefícios sejam alcançados as normas do SGA devem ser

rigorosamente seguidas concomitantemente às exigências legais e técnicas específicas da

construção civil, conforme descritos nos itens que se seguem.

4.1 – RESOLUÇÕES

Compete ao Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) entre outros:

a) Estabelecer, mediante proposta ao IBAMA, normas e critérios para o

licenciamento de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras, a ser

concedido pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios e

supervisionado pelo referido Instituto;

b) Determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas

e das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou privados,

requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a

entidades privadas, as informações indispensáveis para apreciação dos

estudos de impacto ambiental, e respectivos relatórios, no caso de obras ou

atividades de significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas

consideradas patrimônio nacional;

c) Deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões

compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à

sadia qualidade de vida;

d) Propor sistema de monitoramento, avaliação e cumprimento das normas

ambientais, sendo que as normas e critérios para o licenciamento de

atividades potenciais ou efetivamente poluidoras deverão estabelecer os

requisitos necessários à proteção ambiental.

São resoluções do CONAMA relacionadas com as atividades da cadeia produtiva da

construção civil:

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• Resolução CONAMA 001 de 23 de janeiro 1986. Estabelece critérios básicos

e diretrizes gerais para o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de

Impacto Ambiental (RIMA) como instrumento da Política Nacional do Meio

Ambiente, para determinados tipos de empreendimentos. Por enquanto as

edificações verticais não estão dentre estes empreendimentos, no entanto seus

fornecedores (principalmente aqueles que exploram recursos naturais), devem

estar em dia com esta exigência. Há que se considerar ainda que existe uma

tendência a incluir os empreendimentos de que trata esse trabalho nesta

exigência. Atualmente a exigência se restringe a alguns fornecedores de

matérias-primas e “... XV – projetos urbanísticos, acima de 100ha (cem

hectares) ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério

da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes; ...”.

• Resolução CONAMA 237 de 19 de dezembro de 1997. Dispões sobre o

licenciamento ambiental, como instrumento de gestão ambiental, instituído

pela Política Nacional do Meio Ambiente, visando o desenvolvimento

sustentável e a melhoria contínua. Esta resolução se aplica a obras civis nos

seguintes casos: rodovias, ferrovias, hidrovias, metropolitanos; barragens e

diques; canais para drenagem; retificação de curso de água; abertura de

barras, embocaduras e canais; transposição de bacias hidrográficas e outras

obras de arte. Atualmente não é exigido licenciamento para construção de

edifícios de que trata esse trabalho. Porém existe uma tendência a incluir os

empreendimentos de que trata esse trabalho nesta exigência.

• Resolução CONAMA 307 de 05 de julho de 2002. Dispõe sobre a gestão dos

resíduos da construção civil, está diretamente relacionada às atividades das

construtoras e suas particularidade encontram-se detalhadas na parte final do

trabalho que fala sobre proposição das medidas mitigadoras.

O CONAMA promoveu entre os dias 18 e 19 de agosto de 2004, no Centro de

Excelência e Turismo da Universidade de Brasília, um seminário para discutir a proposta

interministerial para a Política Nacional de Resíduos Sólidos e segundo o secretário executivo

do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Cláudio Langone, o objetivo é contribuir para as

discussões no Congresso Nacional para a aprovação de um marco regulatório para o setor. O

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secretário considera que, a partir da lei geral para o setor, as normas reguladoras para cadeias

produtivas específicas podem ser implementadas por resoluções do CONAMA ou por

decreto.

4.2 – NORMAS TÉCNICAS

• NBR 15112 de junho de 2004. Fixa requisitos exigíveis para projeto,

implantação e operação de áreas de transbordo e triagem de resíduos da

construção civil e resíduos volumosos. O principal objetivo é fazer a

triagem, armazenamento temporário, eventual transformação e posterior

remoção dos materiais para destinação adequada.

• NBR 15113 de junho de 2004. Especifica diretrizes para projeto,

implantação e operação dos aterros de resíduos sólidos Classe A (os

reutilizáveis ou recicláveis) e inertes (rochas, tijolos, vidros, entre outros).

• NBR 15114 de junho de 2004. Fixa requisitos mínimos para projeto,

implantação e operação das áreas de reciclagem dos resíduos da

construção civil, especificando as medidas necessárias para o perfeito

funcionamento desses locais.

• NBR 15115 de junho de 2004. Define critérios para orientação quanto a

execução de camadas de reforço, sub-base e base de pavimentos com

agregados reciclados da construção civil, denominados Agregados

Reciclados.

• NBR 9800 de abril de 1987. Estabelece critérios para o lançamento de

efluentes líquidos industriais no sistema coletor público de esgoto

sanitário.

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4.3 – DECRETOS

• Decreto-lei 1413 de 14 de agosto de 1975. Dispõe sobre o controle da

poluição provocada por atividades industriais.

• Decreto-lei 37952 de 10 de maio de 1999. Regulamenta a coleta,

transporte e destinação final de entulho, terra e sobras de materiais de

construção que trata a lei 10.315 de 30 de abril de 1987.

• Decreto-lei 42217 de 24 de julho de 2002. Regulamenta a lei 10.315 de

30 de abril de 1.987 no que se refere ao uso de áreas destinadas ao

transbordo e triagem de resíduos da construção civil e resíduos

volumosos, na forma que especifica e dá outras providências.

• Decreto municipal 18082 de 13 de novembro de 1998. Regulamenta a lei

n° 16377 de 1998 sobre transporte e disposição de resíduos da construção

civil e outros resíduos não abrangidos pela coleta regular e dá outras

providências.

Durante as visitas técnicas realizadas constatou-se o que já havia sido levantado na

revisão bibliográfica, ou seja, o setor em estudo está entre os segmentos que mais produzem

resíduos volumosos e sólidos recicláveis ou não (comumente nomeado entulho de obra). Em

função de sua natureza, são potencialmente impactantes durante todo seu ciclo de vida, seja

nas dependências da empresa ou, principalmente, na etapa de destinação final.

Com o objetivo de reduzir danos ambientais, os órgãos governamentais, juntamente

com entidades representantes da construção civil, têm discutido e buscado regulamentar tanto

as atividades do construtor quanto o gerenciamento dos resíduos e efluentes.

A implementação do SGA, fundamentado nas exigências legais e técnicas, é um

importante instrumento para atingir principalmente metas ambientais, porém indo muito além

delas, passando pela otimização dos processos construtivos, conduzindo as empresas a uma

atuação ética e responsável e contribuindo para o alcance de metas legais, econômicas e

financeiras.

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5 – IDENTIFICAÇÃO DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAI S

NA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

No capítulo 03 levantamos e analisamos os Sistemas de Gestão e em seguida, no

capítulo 04, a legislação ambiental e normas pertinentes às atividades das construtoras, tendo

assim cumprido as duas primeiras etapas definidas na metodologia de concepção do modelo

de SGA.

Dando prosseguimento às etapas propostas pela metodologia, passamos agora à

identificação dos aspectos e impactos ambientais na construção de edifícios. Essa

identificação é o primeiro requisito da etapa de planejamento do SGA.

O objetivo desse item é que a organização identifique todos impactos ambientais

significativos, reais, potenciais, relacionados com suas atividades, produtos e serviços, para

que possa controlar os aspectos sob sua responsabilidade e procurar, na medida do possível,

influenciar seus fornecedores. (MOREIRA, 2001).

Para proceder ao levantamento de aspectos e a avaliação de impactos ambientais é

necessário conhecer a maneira como a indústria funciona e produz, ou seja, os processos

industriais.

Os processos industriais são realizados em etapas que por sua vez se subdividem em

ações e atividades. Nas atividades exercidas no processo industrial de qualquer organização

ocorre a entrada de matérias-primas, insumos (produtos auxiliares), água e energia que após o

processamento geram produtos acabados ou semi-acabados e também resíduos e efluentes,

que são as chamadas saídas do processo.

Antes de identificar os aspectos e impactos ambientais é preciso conhecer as

entradas, o processamento e as saídas. Trata-se de estabelecer o Balanço de Massa.

O quadro 03, na página seguinte, lista as entradas e saídas envolvidas em cada etapa

de uma obra convencional de edifícios verticais.

Foram consideradas dezesseis etapas que no quadro estão listadas na coluna

“processos”. Algumas dessas etapas podem ser visualizadas em Anexo I (Galeria de Fotos).

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Quadro 03 – Entradas e saídas da construção civil – Balanço de Massa (continua)

ENTRADAS PROCESSO SAÍDAS

Água e energia elétrica, máquinas e implementos, madeiras, pregos, arame galvanizado, cimento, areia, brita, tijolos e telhas.

01 Serviços Iniciais

Água residuária, terra, aparas de madeira e serragem, restos de pregos e arame galvanizado, sobras de argamassa, tijolos e telhas, embalagens de papelão e plástico, ruído e vibrações.

Água e energia elétrica, máquinas e implementos, cimento, areia, brita, aço, arame recozido, madeiras e pregos.

02 Infra-estrutura

Água residuária, pó, terra, sobras de argamassas, restos de aço, arame recozido e pregos, aparas de madeira, serragem, embalagens de papelão e plástico, ruído e vibrações.

Água e energia elétrica, máquinas, cimento, areia, brita, aço, arame recozido, madeiras, pregos, papelão, isopor e escoras metálicas.

03 Superestrutura

Água residuária, sobras de argamassas, restos de aço, arame recozido e pregos, aparas de madeira, serragem, embalagens de papelão e plástico, restos de isopor, ruído e vibrações.

Água e energia elétrica, ferramentas, cimento, areia, impermeabilizantes diversos e telas de proteção.

04 Impermeabilização

Água residuária, sobras de argamassas, resíduos do impermeabilizante, restos de telas de proteção, embalagens plásticas e de papelão, emissão de gases tóxicos e ruído.

Água e energia elétrica, ferramentas, cimento, areia cal e tijolos.

05 Alvenaria

Água residuária, sobras de argamassas, restos de tijolos, pó, embalagens plásticas e de papelão e ruído.

Água e energia elétrica, ferramentas, areia, cimento, tijolos, madeiras, pregos, estruturas metálicas, parafusos e telhas.

06 Cobertura

Água residuária, sobras de argamassas, tijolos e telhas, aparas de madeira, serragem, restos de pregos e parafusos, aparas metálicas, embalagens plásticas e de papelão, pó e ruído.

Água e energia elétrica, ferramentas, cimento, areia, cal e revestimentos diversos (azulejo, cerâmicas em geral, pastilhas, vidrotil, pedras naturais, etc).

07 Revestimento de

paredes

Água residuária, sobras de argamassas, restos de revestimentos diversos (azulejo, cerâmicas em geral pastilhas, vidrotil, pedras naturais, etc), embalagens plásticas e de papelão, pó e ruído.

Água e energia elétrica, máquinas e ferramentas, madeira, ferro, alumínio, PVC, cola, pregos, parafusos, arrebites, solda, cimento, areia e cal.

08 Esquadrias

Água residuária, aparas de madeira, limalha de ferro e alumínio, sobras de PVC, restos de cola, pregos parafusos e arrebites e solda, sobras de argamassas e ruído.

Água e energia elétrica, ferramentas, cimento, areia, caixas e canalizações elétricas, arame galvanizado e fios.

09 Instalações

Elétricas

Água residuária, sobras de argamassa, aparas de canalizações, arame galvanizado e de fios e pó.

Água e energia elétrica, ferramentas, cimento, areia, brita, tijolos, madeira, pregos, aço, arame recozido, pasta lubrificante, adesivo para PVC, material para calefação, tubos e conexões de PVC.

10 Instalações

Hidro - sanitárias

Água residuária, sobras de argamassa, restos de tijolos, madeiras, pregos, aço, arame recozido, pasta lubrificante, adesivo para PVC, material para calefação, aparas de tubos de PVC e embalagens plásticas e de papelão e pó.

Fonte: Adaptado de Araújo (2002).

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Quadro 03 – (continuação) Entradas e saídas da construção civil – Balanço de Massa

ENTRADAS PROCESSO SAÍDAS

Água e energia elétrica, ferramentas, cimento, areia, brita, cal, argamassas de assentamento, revestimentos diversos (cerâmicas em geral, pedras naturais, madeira, laminados, etc), materiais para acabamento e limpeza.

11 Revestimento de

pisos

Água residuária, sobras de argamassas, restos de revestimentos diversos (cerâmicas em geral, pedras naturais, madeira, laminados, etc), embalagens plásticas e de papelão, resíduos de materiais para acabamento e limpeza, serragem, pó e ruído.

Água e energia elétrica, ferramentas, vidro, massa de vidraceiro, material de limpeza.

12 vidros

Água residuária, resíduos de massa de vidraceiro, embalagens plásticas e de papelão, aparas e cacos de vidro, restos de material de limpeza.

Água e energia elétrica, ferramentas, massa corrida, seladora, tinta látex, tinta acrílica, tinta a óleo, tinta esmalte, solventes, vernizes, estopa, lixa, papel jornal, e material de limpeza.

13 Pintura

Água residuária, sobras de massa corrida, seladora, tintas, solventes, vernizes, restos de estopa, lixa, papel jornal, material de limpeza, embalagens plásticas e de papelão, vasilhames plásticos e de metal, odor e pó.

água e energia elétrica, ferramentas equipamentos, cimento, areia, brita, cal, tijolos, madeiras, pregos aço, arame recozido e ferro.

14 Serviços externos

Água residuária, sobras de argamassas, restos de tijolos, madeiras, pregos, aço, arame recozido, aparas de ferro, embalagens plásticas e de papelão, serragem, limalha de ferro, pó e ruído.

Água e energia elétrica, máquinas, equipamentos e material de limpeza (esponjas, panos, estopa, lixa, palha de aço, baldes, escovas, vassouras, raspadores), produtos químicos para limpeza, sabão e detergentes.

15 Serviços finais de

limpeza

Água residuária, máquinas, equipamentos, ferramentas, mobílias, resíduos e sobras aproveitáveis e não aproveitáveis, restos de material de limpeza (esponjas, panos, estopa, lixa, palha de aço, baldes, escovas, vassouras, raspadores), resíduos de produtos químicos, sabão, detergentes e embalagens plásticas e de papelão.

Água e energia elétrica, equipamentos e materiais para jardinagem, plantas ornamentais, terra preta, adubos orgânicos e químicos, seixos rolados.

16 Paisagismo e jardinagem

Água residuária, embalagens plásticas e de papelão, sobras de plantas, terra preta, adubos e seixos rolados.

Fonte: Adaptado de Araújo (2002).

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Cada etapa do processo construtivo, por sua vez, é composta por várias atividades,

cada qual com suas respectivas entradas e saídas. Com a finalidade de compreender melhor e

detalhadamente, o balanço de massa, as atividades e as particularidades de cada etapa, foi

elaborado um fluxograma para cada uma delas, de acordo com o quadro visto anteriormente.

Para elaborar os fluxogramas é preciso conhecer o “modo de fazer” de cada etapa, ou

seja, as atividades praticadas durante sua execução. Só assim é possível extrair as informações

necessárias para compô-los.

Esse conhecimento pode ser obtido em pesquisas bibliográficas, mas é fundamental

verificar “in loco” o desenvolvimento de cada etapa. As visitas devem ser feitas no início de

cada etapa no canteiro de obras, ou sempre que elas estejam acontecendo simultaneamente,

situação bastante comum, para que não se perca nenhum detalhe, os quais posteriormente

serão importantes na avaliação do impacto. É necessário documentar as visitas com

fotografias e relatórios, ou qualquer outro instrumento que possa registrar o que foi visto e

percebido na obra. Em Anexo I (Galeria de Fotos) podem ser vistas parte das fotografias

realizadas durante as visitas às obras, aquelas que julgamos mais significativas.

Observando os fluxogramas é possível perceber no sentido vertical a evolução das

atividades que compõem cada etapa do processo construtivo. No sentido horizontal, à

esquerda, estão listados os elementos de entrada, e à direita, os de saída, específicos de cada

etapa. Portanto observando os fluxogramas no sentido horizontal percebe-se o balanço de

massa.

Posteriormente, os fluxogramas servem como base para a elaboração das planilhas na

etapa de levantamento de aspectos e avaliação de impactos ambientais.

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Figura 03 – Entradas e saídas na etapa 01 – Serviços Iniciais

Na etapa 01 (acima) ocorre muita movimentação de máquinas e terra, devido às

escavações para execução da fundação (etapa 02, abaixo), conseqüentemente há muita poeira

e ruído cuja fonte são as máquinas pesadas. Na etapa 02 (abaixo) o consumo de água e

energia é alto e começa a produção de resíduos sólidos, principalmente apara de madeira.

Figura 04 – Entradas e saídas na etapa 02 – Infra-estrutura

INSTALAÇÃO DE CANTEIRO

CONSTRUÇÃO DE TAPUMES

MARCAÇÃO DA OBRA

CONSTRUÇÃO DAS EDIFICAÇÕES PROVISÓRIAS

REALIZAÇÃO DE ESCAVAÇÃO COM

MÁQUINAS

MOVIMENTO TRANSPORTE E

REMOÇÃO DE TERRA

ENTRADAS:

ÁGUA E ENERGIA

ELÉTRICA, MÁQUINAS E

IMPLEMENTOS, MADEIRAS,

PREGOS, ARAME

GALVANIZADO, CIMENTO,

AREIA, BRITA, TIJOLOS E TELHAS.

SAÍDAS:

ÁGUA RESIDUÁRIA,

TERRA, APARAS DE MADEIRA E SERRAGEM, RESTOS DE PREGOS E

ARAME GALVANIZADO,

SOBRAS DE ARGAMASSA,

TIJOLOS E TELHAS,

EMBALAGENS DE PAPELÃO E

PLÁSTICO, RUÍDO E

VIBRAÇÕES.

01 - SERVIÇOS INICIAIS

EXECUÇÃO DE FORMAS

CONCRETAGEM

ENTRADAS:

ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA, MÁQUINAS

E IMPLEMENTOS, CIMENTO, AREIA,

BRITA, AÇO, ARAME RECOZIDO,

MADEIRAS E PREGOS.

SAÍDAS:

ÁGUA RESIDUÁRIA, PÓ, TERRA, SOBRAS

DE ARGAMASSAS, RESTOS DE AÇO,

ARAME RECOZIDO E PREGOS, APARAS DE

MADEIRA, SERRAGEM,

EMBALAGENS DE PAPELÃO E

PLÁSTICO, RUÍDO E

02 - INFRA-

EXECUÇÃO DE FERRAGEM

DESFORMA

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Figura 05 – Entradas e saídas na etapa 03 – Superestrutura

Durante a execução da estrutura do edifício (etapa 03, acima), o consumo de água e

energia é muito alto, bem como o de cimento, agregados e madeira. No caso da

Impermeabilização (etapa 04, abaixo), pode ocorrer emissão de gases tóxicos, dependendo do

produto empregado na execução do serviço.

Figura 06 – Entradas e saídas na etapa 04 – Impermeabilização

EXECUÇÃO DE FORMAS

CONCRETAGEM

ENTRADAS:

ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA,

MÁQUINAS, CIMENTO, AREIA, BRITA, AÇO, ARAME RECOZIDO,

MADEIRAS, PREGOS, PAPELÃO, ISOPOR E

ESCORAS METÁLICAS.

SAÍDAS:

ÁGUA RESIDUÁRIA, SOBRAS DE

ARGAMASSAS, RESTOS DE AÇO,

ARAME RECOZIDO E PREGOS, APARAS DE

MADEIRA, SERRAGEM,

EMBALAGENS DE PAPELÃO E

PLÁSTICO, RESTOS DE ISOPOR, RUÍDO E

VIBRAÇÕES.

03 -

EXECUÇÃO DE FERRAGEM

DESFORMA

REGULARIZAÇÃO DO PISO

PROTEÇÃO DA CAMADA

IMPERMEABILIZADA

ENTRADAS:

ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA,

FERRAMENTAS, CIMENTO, AREIA,

IMPERMEABILIZANTES DIVERSOS E TELAS

DE PROTEÇÃO.

SAÍDAS:

ÁGUA RESIDUÁRIA, SOBRAS DE

ARGAMASSAS, RESÍDUOS DO

IMPERMEABILIZANTE, RESTOS DE TELAS DE

PROTEÇÃO, EMBALAGENS

PLÁSTICAS E DE PAPELÃO, EMISSÃO

DE GASES TÓXICOS E RUÍDO.

04 - IMPERMEABILIZAÇÃO

APLICAÇÃO DO MATERIAL

IMPERMEABILIZANTE

EXECUÇÃO DO CONTRAPISO

REALIZAÇÃO DE TESTE COM ÁGUA

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Figura 07 – Entradas e saídas na etapa 05 – Alvenaria

A Alvenaria (etapa 05, acima) é seguinte à execução da Superestrutura. Trata-se do

fechamento das paredes externas e internas do edifício. O consumo de argamassa e tijolos é

alto, conseqüentemente, a geração de resíduos sólidos (restos de tijolos e sobras de

argamassa) e de efluente industrial (proveniente do preparo de argamassa), também. No caso

da Cobertura (etapa 06, abaixo), a quantidade de resíduos sólidos e efluentes é menor,

entretanto a variedade dos resíduos é maior, como pode ser observado na figura abaixo.

Figura 08 – Entradas e saídas na etapa 06 – Cobertura

MARCAÇÃO DA ALVENARIA

ENTRADAS:

ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA,

FERRAMENTAS, CIMENTO, AREIA CAL

E TIJOLOS.

SAÍDAS:

ÁGUA RESIDUÁRIA, SOBRAS DE

ARGAMASSAS, RESTOS DE TIJOLOS,

PÓ, EMBALAGENS PLÁSTICAS E DE

PAPELÃO E RUÍDO.

05 - ALVENARIA

ASSENTAMENTO DOS TIJOLOS

TRAVAMENTO DA ALVENARIA

EXECUÇÃO DE PLATIBANDA, CALHA E

RUFO

ENTRADAS:

ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA,

FERRAMENTAS, AREIA, CIMENTO,

TIJOLOS, MADEIRAS, PREGOS,

ESTRUTURAS METÁLICAS,

PARAFUSOS E TELHAS.

SAÍDAS:

ÁGUA RESIDUÁRIA, SOBRAS DE

ARGAMASSAS, TIJOLOS E TELHAS,

APARAS DE MADEIRA, SERRAGEM, RESTOS

DE PREGOS E PARAFUSOS, APARAS

METÁLICAS, EMBALAGENS

PLÁSTICAS E DE PAPELÃO, PÓ E

RUÍDO.

06 - COBERTURA

EXECUÇÃO DE ESTRUTURA DE MADEIRA E / OU

METÁLICA

ASSENTAMENTO DAS TELHAS

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Figura 09 – Entradas e saídas na etapa 07 – Revestimento de Paredes

A etapa 07 (Revestimento de Paredes), ocorre após a conclusão da Alvenaria. Trata-

se de recobrir as paredes internas e externas com argamassa. É alto o consumo de cimento,

agregados, água e energia para preparo de argamassa. Há geração de resíduos sólidos (sobras

de argamassas) durante a execução do serviço e de efluente industrial (proveniente do preparo

da argamassa). No caso da etapa 08, (Esquadrias), a quantidade de resíduos sólidos é menor e

constituídos, na sua maior parte de material metálico.

Figura 10 – Entradas e saídas na etapa 08 – Esquadrias

MARCAÇÃO DO REVESTIMENTO

(TALISCAMENTO)

ENTRADAS:

ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA,

FERRAMENTAS, CIMENTO, AREIA, CAL

E REVESTIMENTOS DIVERSOS (AZULEJO,

CERÂMICAS EM GERAL, PASTILHAS, VIDROTIL, PEDRAS NATURAIS, ETC).

SAÍDAS:

ÁGUA RESIDUÁRIA, SOBRAS DE

ARGAMASSAS, RESTOS DE

REVESTIMENTOS DIVERSOS (AZULEJO,

CERÂMICAS EM GERAL PASTILHAS, VIDROTIL, PEDRAS NATURAIS, ETC),

EMBALAGENS PLÁSTICAS E DE PAPELÃO, PÓ E

RUÍDO.

07 - REVESTIMENTO DE PAREDES

EXECUÇÃO DE EMBOÇO (PEPARO DO

FUNDO)

EXECUÇÃO DE REBOCO (FUNDO)

ASSENTAMENTO DOS REVESTIMENTOS

ASSENTAMENTO DE CONTRAMARCOS

ENTRADAS:

ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA, MÁQUINAS

E FERRAMENTAS, MADEIRA, FERRO,

ALUMÍNIO, PVC, COLA, PREGOS,

PARAFUSOS, ARREBITES, SOLDA, CIMENTO, AREIA E

CAL.

SAÍDAS:

ÁGUA RESIDUÁRIA, APARAS DE MADEIRA, LIMALHA DE FERRO E ALUMÍNIO, SOBRAS DE PVC, RESTOS DE

COLA, PREGOS PARAFUSOS E

ARREBITES E SOLDA, SOBRAS DE

ARGAMASSAS E RUÍDO.

08 - ESQUADRIAS

EXECUÇÃO DE REQUADRAÇÃO DO

VÃO

EXECUÇÃO DAS ESQUADRIAS

ASSENTAMENTO DAS ESQUADRIAS

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Figura 11 – Entradas e saídas na etapa 09 – Instalações Elétricas

A geração de resíduos nessas etapas (Instalações Elétricas e Hidro-Sanitárias) está

relacionado ao fato de que é necessário cortar a alvenaria para passagem de tubulações e

assentamento de peças metálicas ou de PVC. Técnicas construtivas modernas diminuíram

bastante a necessidade de abrir a alvenaria, mas em alguns casos é inevitável.

Figura 12 – Entradas e saídas na etapa 10 – Instalações Hidro-sanitárias

CORTE DA ALVENARIA PARA PASSAGEM DE

TUBULAÇÃO ENTRADAS:

ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA,

FERRAMENTAS, CIMENTO, AREIA,

CAIXAS E CANALIZAÇÕES

ELÉTRICAS, ARAME GALVANIZADO E FIOS.

SAÍDAS:

ÁGUA RESIDUÁRIA, SOBRAS DE

ARGAMASSA, APARAS DE CANALIZAÇÕES,

ARAME GALVANIZADO E DE FIOS E PÓ.

09 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

ASSENTAMENTO DAS CAIXAS DE PASSAGEM

E TUBULAÇÃO

PASSAGEM DA FIAÇÃO

FECHAMENTO DA ALVENARIA

ACABAMENTO NO REVESTIMENTO DA

ALVENARIA

CORTE DA ALVENARIA PARA PASSAGEM DE

TUBULAÇÃO

ENTRADAS:

ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA,

FERRAMENTAS, CIMENTO, AREIA, BRITA, TIJOLOS,

MADEIRA, PREGOS, AÇO, ARAME

RECOZIDO, PASTA LUBRIFICANTE,

ADESIVO PARA PVC, MATERIAL PARA

CALEFAÇÃO, TUBOS E CONEXÕES DE PVC.

SAÍDAS:

ÁGUA RESIDUÁRIA, SOBRAS DE

ARGAMASSA, RESTOS DE TIJOLOS,

MADEIRAS, PREGOS, AÇO, ARAME

RECOZIDO, PASTA LUBRIFICANTE,

ADESIVO PARA PVC, MATERIAL PARA

CALEFAÇÃO, APARAS DE TUBOS DE PVC E

EMBALAGENS PLÁSTICAS E DE

PAPELÃO.

10 - INSTALAÇÕES HIDRO - SANITÁRIAS

ASSENTAMENTO DA TUBULAÇÃO

FECHAMENTO DA ALVENARIA

ACABAMENTO NO REVESTIMENTO DA

ALVENARIA

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Figura 13 – Entradas e saídas na etapa 11 – Revestimento de Pisos

Com relação ao Revestimento de Pisos (etapa 11, acima), é interessante observar que

quanto menos planejada for a obra, principalmente na fase em que são concebidos os projetos,

maior será a geração de resíduos provenientes de corte e quebra dos revestimentos. No caso

da etapa 12, (Vidros), a quantidade de resíduos sólidos é menor e constituídos, na sua maior

parte de massa de vidraceiro, embalagens e restos de material de limpeza.

Figura 14 – Entradas e saídas na etapa 12 – Vidros

EXECUÇÃO DO CONTRAPISO

ENTRADAS:

ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA,

FERRAMENTAS, CIMENTO, AREIA,

BRITA, CAL, ARGAMASSAS DE ASSENTAMENTO, REVESTIMENTOS

DIVERSOS (CERÂMICAS EM GERAL, PEDRAS

NATURAIS, MADEIRA, LAMINADOS, ETC), MATERIAIS PARA ACABAMENTO E

LIMPEZA.

SAÍDAS:

ÁGUA RESIDUÁRIA, SOBRAS DE

ARGAMASSAS, RESTOS DE

REVESTIMENTOS DIVERSOS

(CERÂMICAS EM GERAL, PEDRAS

NATURAIS, MADEIRA, LAMINADOS, ETC),

EMBALAGENS PLÁSTICAS E DE

PAPELÃO, RESÍDUOS DE MATERIAIS PARA

ACABAMENTO E LIMPEZA, SERRAGEM,

PÓ E RUÍDO.

11- REVESTIMENTO DE PISOS

ASSENTAMENTO DOS REVESTIMENTOS

REALIZAÇÃO DE ACABAMENTO

(COLOCAÇÃO DE RODAPÉ E

REJUNTAMENTO)

LIMPEZA E PROTEÇÃO DO PISO

RECEPÇÃO E ESTOCAGEM DOS VIDROS NA OBRA

ENTRADAS:

ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA,

FERRAMENTAS, VIDRO, MASSA DE

VIDRACEIRO, MATERIAL DE

LIMPEZA.

SAÍDAS:

ÁGUA RESIDUÁRIA, RESÍDUOS DE MASSA

DE VIDRACEIRO, EMBALAGENS

PLÁSTICAS E DE PAPELÃO, APARAS E

CACOS DE VIDRO, RESTOS DE MATERIAL

DE LIMPEZA.

12 - VIDROS

DISTRIBUIÇÃO DOS VIDROS

ASSENTAMENTO DOS VIDROS

LIMPEZA E PROTEÇÃO DOS VIDROS

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Figura 15 – Entradas e saídas na etapa 13 – Pintura

Durante a pintura dos edifícios (etapa 13, acima) o maior problema com relação aos

resíduos sólidos são os produtos químicos, alguns deles tóxicos, presentes na massa corrida,

seladora, tintas, solventes e vernizes. A execução da atividade, na fase de preparo das

superfícies, produz muito pó e na fase de pintura, propriamente dita, muito odor. Com relação

a etapa 14 (Serviços Externos) ocorre geração de resíduos sólidos, conforme descritos na

figura abaixo.

Figura 16 – Entradas e saídas na etapa 14 – Serviços Externos

PREPARO DA SUPERFÍCIE A SER

PINTADA

ENTRADAS:

ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA,

FERRAMENTAS, MASSA CORRIDA, SELADORA, TINTA

LÁTEX, TINTA ACRÍLICA, TINTA A

ÓLEO, TINTA ESMALTE,

SOLVENTES, VERNIZES, ESTOPA,

LIXA, PAPEL JORNAL, E MATERIAL DE

LIMPEZA.

SAÍDAS:

ÁGUA RESIDUÁRIA, SOBRAS DE MASSA

CORRIDA, SELADORA, TINTAS, SOLVENTES, VERNIZES, RESTOS DE ESTOPA, LIXA, PAPEL JORNAL, MATERIAL DE

LIMPEZA, EMBALAGENS

PLÁSTICAS E DE PAPELÃO,

VASILHAMES PLÁSTICOS E DE

METAL, ODOR E PÓ.

13 - PINTURA

PINTURA DA SUPERFÍCIE

LIMPEZA DO LOCAL

EXECUÇÃO DE CALÇADAS, MEIO FIO, JARDINEIRAS, MUROS,

MURETAS E GRADIS

ENTRADAS:

ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA,

FERRAMENTAS EQUIPAMENTOS, CIMENTO, AREIA,

BRITA, CAL, TIJOLOS, MADEIRAS, PREGOS

AÇO, ARAME RECOZIDO E FERRO.

SAÍDAS:

ÁGUA RESIDUÁRIA, SOBRAS DE

ARGAMASSAS, RESTOS DE TIJOLOS, MADEIRAS, PREGOS,

AÇO, ARAME RECOZIDO, APARAS

DE FERRO, EMBALAGENS

PLÁSTICAS E DE PAPELÃO,

SERRAGEM, LIMALHA DE FERRO, PÓ E

RUÍDO.

14 - SERVIÇOS EXTERNOS

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66

Figura 17 – Entradas e saídas na etapa 15 – Serviços Finais de Limpeza

Na etapa 15, acima, o consumo de água é alto, bem como a geração de efluente (água

servida de limpeza). Quanto aos resíduos sólidos, são de natureza diversa e em grande

quantidade. O inverso de dá na etapa 16, abaixo.

Figura 18 – Entradas e saídas na etapa 16 – Paisagismo e Jardinagem

DESMONTE DO CANTEIRO DE OBRAS

ENTRADAS:

ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA, MÁQUINAS,

EQUIPAMENTOS E MATERIAL DE LIMPEZA

(ESPONJAS, PANOS, ESTOPA, LIXA, PALHA DE AÇO, BALDES, ESCOVAS,

VASSOURAS, RASPADORES),

PRODUTOS QUÍMICOS PARA LIMPEZA, SABÃO E

DETERGENTES.

SAÍDAS:

ÁGUA RESIDUÁRIA, MÁQUINAS,

EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS, MOBÍLIAS,

RESÍDUOS E SOBRAS APROVEITÁVEIS E NÃO

APROVEITÁVEIS, RESTOS DE MATERIAL DE LIMPEZA

(ESPONJAS, PANOS, ESTOPA, LIXA, PALHA DE AÇO, BALDES, ESCOVAS,

VASSOURAS, RASPADORES), RESÍDUOS DE PRODUTOS QUÍMICOS, SABÃO, DETERGENTES E EMBALAGENS PLÁSTICAS

E DE PAPELÃO.

15 - SERVIÇOS FINAIS DE LIMPEZA

RETIRADA DE MÁQUINAS,

EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E

MOBILIÁRIO

REMOÇÃO E DESCARTE DE

RESÍDUOS E SOBRAS APROVEITÁVEIS E NÃO

APROVEITÁVEIS

LIMPEZA GERAL

LIMPEZA DOS CANTEIROS E JARDINEIRAS

ENTRADAS:

ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA,

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PARA

JARDINAGEM, PLANTAS

ORNAMENTAIS, TERRA PRETA,

ADUBOS ORGÂNICOS E QUÍMICOS, SEIXOS

ROLADOS.

SAÍDAS:

ÁGUA RESIDUÁRIA, EMBALAGENS

PLÁSTICAS E DE PAPELÃO, SOBRAS DE

PLANTAS, TERRA PRETA, ADUBOS E SEIXOS ROLADOS.

16 - PAISAGISMO E JARDINAGEM

PREPARO DA TERRA DOS CANTEIROS E JARDINEIRAS PARA

PLANTIO

PLANTIO E REGA DOS CANTEIROS E JARDINEIRAS

MANUTENÇÃO DOS CANTEIROS E JARDINEIRAS

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67

A identificação das entradas e saídas de cada atividade do processo torna possível o

levantamento dos aspectos e a avaliação dos impactos ambientais que ocorrem no processo

construtivo. Antes de seguir adiante, cabe aqui uma revisão de conceitos a respeito de aspecto

e impacto ambiental. A norma ISO 14004:1996 assim os define:

• Aspecto ambiental: “refere-se a um elemento de atividade, produto ou serviço

da organização que pode ter um impacto benéfico ou adverso sobre o meio

ambiente. Por exemplo, ele poderia envolver uma descarga, uma emissão,

consumo ou reutilização de um material ou ruído”;

• Impacto ambiental: “refere-se à alteração que ocorre no meio ambiente como

resultado do aspecto. Exemplo de impactos podem incluir poluição ou

contaminação da água ou esgotamento de um recurso natural”.

A identificação dos aspectos deve ser um processo contínuo para determinar os

impactos passados, presentes ou potenciais das atividades de uma organização sobre o meio

ambiente (ISO 14004:1996).

Revistos os conceitos acima e concluídos os fluxogramas, inicia-se a identificação

dos aspectos e impactos significativos, propriamente dita. Até aqui, tudo o que foi feito foi um

trabalho detalhado de pesquisa que produziu dados que agora serão apresentados em

planilhas, com a finalidade de serem analisados e avaliados a respeito de sua significância,

realidade e potencialidade enquanto impacto ambiental.

Nas planilhas são relacionadas em linhas as tarefas, atividades ou ações, seguidas dos

seus respectivos aspectos e impactos e nas colunas os fatores para avaliação. Elas se

encontram em Anexo II e referem-se a cada etapa da obra. Depois de analisadas, indicam a

significância de cada impacto e servem como base para a proposição de medidas mitigadoras

preventivas e corretivas, de acordo com as condições legais, estruturais e orçamentárias da

organização.

Uma vez identificado o processo construtivo, as etapas da obra e as tarefas realizadas

em cada uma delas, é o momento de analisar tudo o que foi levantado até aqui, conforme os

passos indicados por Moreira (2001):

1) Análise da situação operacional: os aspectos ambientais podem variar de

acordo com a situação operacional, que pode ser normal (rotina de operação na

fase plena), anormal (fora da rotina, do funcionamento normal) e de risco

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(situação indesejável que pode provocar impactos ambientais adversos e deve

ser prevenida);

2) Escopo (SGA ou SSSO): o escopo do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) são

as questões relacionadas com o meio ambiente, enquanto que aspectos

relacionados à saúde e à segurança do operador são escopo do Sistema de

Segurança e Saúde Ocupacional (SSSO);

3) Responsabilidade pela geração do aspecto: é preciso definir se o aspecto é

gerado pela própria empresa, por terceiros contratados ou, ainda, por ambos.

Assim a responsabilidade pode ser direta, indireta ou ambas.

4) Natureza do impacto: um impacto ambiental pode ser benéfico (quando

apresenta benefícios para o meio ambiente) ou adverso (quando causa danos ao

meio ambiente). Existem atividades que podem causar impactos tanto de

natureza benéfica quanto adversa;

5) Relevância: o impacto adverso pode ser avaliado pelos seguintes fatores:

• O grau de sua abrangência no meio ambiente, ou seja, a extensão do

dano. A abrangência pode ser pontual, local ou regional;

• O grau de sua gravidade em relação à capacidade do meio ambiente

de suportar ou reverter os efeitos do impacto. A gravidade pode ser

baixa, média ou alta;

• A freqüência com que ocorre o aspecto associado ou o grau de

probabilidade de sua ocorrência. Pode ser baixa, média ou alta;

Observação: a cada fator citado acima é atribuído um peso diferente

conforme o grau para facilitar a avaliação final do impacto. Os pesos são

somados e a cada impacto é atribuída uma nota.

6) Situação de controle: dependendo de como o aspecto estiver sendo controlado

podem ser identificadas três situações básicas: satisfatória, razoável ou

insatisfatória;

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69

7) Conclusão: os aspectos e impactos, depois de analisadas suas notas, são

classificados como significativos, não significativos ou desprezíveis.

O quadro 04 abaixo apresenta um resumo de tudo o que foi explicado até aqui e é

também uma legenda para interpretação das planilhas elaboradas para cada uma das dezesseis

etapas de obra, já analisadas anteriormente através do Balanço de Massa e dos fluxogramas

contidos nas figuras de número 03 a 18.

Quadro 04 – Legenda para interpretação das planilhas

LEGENDA PARA INTERPRETAÇÃO DAS PLANILHAS

N = NORMAL A = ANORMAL SITUAÇÃO OPERACIONAL R = RISCO SSSO = SISTEMA DE SEGURANÇA E SAÚDE OPERACIONAL ESCOPO SGA = SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL D = DIRETA

RESPONSABILIDADE I = INDIRETA A = ADVERSO

NATUREZA B = BENÉFICO P1 = PONTUAL (peso 1) L3 = LOCAL (peso 3) ABRANGÊNCIA R5 = REGIONAL (peso 5) B1 = BAIXA (peso 1) M3 = MÉDIA (peso 3) GRAVIDADE A5 = ALTA (peso 5) B1 = BAIXA (peso 1) M3 = MÉDIA (peso 3)

FREQUENCIA / PROBABILIDADE

A5 = ALTA (peso 5) NOTAS SOMATÓRIO DOS PESOS

S = SATISFATÓRIA R = RAZOÁVEL SITUAÇÃO DE CONTROLE I = INSATISFATÓRIA S = SIGNIFICATIVO NS = NÃO SIGNIFICATIVO CONCLUSÃO D = DESPREZÍVEL

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Através do conhecimento das etapas, foi possível identificar os aspectos de cada

atividade, bem como os respectivos impactos ambientais relacionados ao processo produtivo

dos edifícios. As planilhas contidas em Anexo II apresentam a avaliação dos possíveis

impactos identificados, segundo cada critério exposto no quadro acima. Observe a seguir, na

figura 19, um modelo da planilha utilizada para levantamento dos aspectos e avaliação de

impactos em processos e serviços e consulte o Anexo II para ver as planilhas preenchidas

conforme exposto.

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70

Figura 19 – Modelo da planilha utilizada para levantamento dos aspectos e avaliação de impactos em processos e serviços

Abr

angê

ncia

Gra

vida

de

Fre

qüên

cia

/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Aspecto 01 Impacto A

Aspecto 02 Impacto B

Aspecto 03 Impacto C

Aspecto 01 Impacto A

Aspecto 02 Impacto B

Aspecto 03 Impacto C

Aspecto 04 Impacto D

Tarefa III Aspecto 01 Impacto A

Aspecto 05 Impacto E

Aspecto 06 Impacto F

Tarefa I

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

ETAPA 0X - SERVIÇO Y

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Nat

urez

a

Filtros

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

Tarefa II

Tarefa IV

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Com a avaliação de todo o processo produtivo de edifícios verticais, feita através das

planilhas, obteve-se para cada impacto, uma pontuação, de acordo com sua relevância. Sendo

assim, houve a avaliação de todos os impactos relacionados às atividades de cada etapa.

Obteve-se, ainda, a soma dos pesos de cada impacto, para cada etapa de uma obra

convencional.

Com isso, no próximo capítulo, será feita a soma das notas atribuídas a cada impacto

em dois momentos:

• No primeiro momento será realizada a soma de todos os pontos das planilhas

atribuídos a cada impacto, independente das etapas a que estejam

relacionados. Neste momento então, será identificado o impacto mais

relevante da construção de edifícios verticais;

• Num segundo momento será feito o somatório do total de pontos de cada

impacto, referente a cada etapa. Feito isto, será identificada a etapa mais

impactante da construção de edifícios verticais. Observe o resultado destas

somas no capítulo 06, a seguir.

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6 - AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SIGNIFICATIVOS

No levantamento ambiental, realizado no capítulo 05, foram observados diversos

aspectos e impactos ambientais referentes à construção civil (ver planilhas em Anexo II). A

tabela 01, abaixo, apresenta os principais impactos ambientais negativos e significativos da

construção de edifícios verticais, em ordem aleatória, conforme visto nas planilhas.

Tabela 01 - Impactos detectados na construção de edifícios verticais

IMPACTOS Degradação sonora Danos à saúde do operador e da comunidade Degradação do solo Alteração da paisagem Comprometimento da disponibilidade dos recursos Contaminação do solo Contaminação da água Degradação atmosférica Comprometimento da qualidade do ar

Cada etapa do processo tem um impacto característico, que conseqüentemente

necessita de um cuidado maior e uma medida mitigadora adequada àquela fase operacional do

processo.

A partir das planilhas será realizada a soma dos pontos de cada impacto, listados na

coluna “nota” de todas as planilhas. Observe o resultado, por ordem decrescente, na tabela 02,

Abaixo.

Tabela 02 – Listagem e pontuação dos impactos ambientais na construção de edifícios

verticais

ORDEM IMPACTOS PONTOS 01 Comprometimento da disponibilidade do recurso 380 02 Danos à saúde do operador e da comunidade 209 03 Degradação sonora 179 04 Degradação do solo 156 05 Contaminação da água 155 06 Contaminação do solo 115 07 Alteração da paisagem 46 08 Degradação atmosférica 18 09 Comprometimento da qualidade do ar 10

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Através da metodologia empregada vimos que a maior pontuação foi atribuída ao

comprometimento da disponibilidade do recurso, com 380 pontos. Com isso o maior impacto

na construção de edifícios é o comprometimento da disponibilidade dos recursos, hídrico ou

elétrico, seguido pelos danos à saúde do operador e da comunidade (209 pontos) e, em

terceiro lugar, a degradação sonora (179 pontos), conforme ilustra a tabela 02.

Em seguida foi executada a soma dos pontos de cada etapa de uma obra

convencional para identificar a mais impactante, conforme tabela 03, abaixo.

Tabela 03 – Classificação das etapas de obra segundo a pontuação dos impactos

resultantes de suas atividades

ORDEM ETAPAS PONTOS 01. Superestrutura 149 02. Revestimento de Paredes 142 03. Revestimento de Pisos 140 04. Impermeabilização 138 05. Serviços Iniciais 136 06. Infra-estrutura 102 07. Alvenaria 73 08. Pintura 61 09. Serviços Finais de Limpeza 60 10. Cobertura 55 11. Esquadrias 55 12. Instalações Elétricas 43 13. Serviços Externos 31 14. Paisagismo e Jardinagem 29 15. Instalações Hidro-Sanitárias 27 16. Vidros 27

A etapa denominada Superestrutura foi indicada como a mais impactante ao meio

ambiente por possuir atividades que registraram maior pontuação (149 pontos), enquanto que

o Revestimento de Paredes e de Pisos estão em segundo e terceiro lugar (142 e 140 pontos,

respectivamente). Observe novamente a tabela acima.

A partir da página seguinte estão as tabelas que resumem a pontuação dos impactos

em cada etapa da obra, as quais permitem demonstrar como foi realizada a soma total,

identificando, assim, a etapa mais impactante.

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Tabela 04 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Serviços Iniciais)

SERVIÇOS INICIAIS

IMPACTOS Instalação do Canteiro

(a)

Instalação do Canteiro

(b)

Escavação (c)

TOTAL POR IMPACTO

Degradação sonora 3 5 18 26 Danos à saúde do operador e da comunidade

3 3 36 42

Degradação do solo 3 3 - 6 Alteração da paisagem 3 3 18 24 Comprometimento da disponibilidade do recurso

- 14 - 14

Contaminação do solo - 3 - 3 Contaminação da água - 3 - 3 Degradação atmosférica - - 18 18 Comprometimento da qualidade do ar

- - - -

Total nessa etapa 136

Na etapa inicial, chamada de Serviços Iniciais, o impacto mais significativo está

relacionado aos danos à saúde do operador e da comunidade com 42 pontos. Em seguida, a

degradação sonora, enquanto que a contaminação do solo e da água foram os dois impactos

que registraram menor pontuação (tabela 04).

Tabela 05 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Infra-estrutura)

INFRA-ESTRUTURA

IMPACTOS Execução da Infra-Estrutura

(a)

Execução da Infra-Estrutura

(b)

TOTAL POR IMPACTO

Degradação sonora 8 14 22 Danos à saúde do operador e da comunidade

8 14 22

Degradação do solo 6 6 12 Alteração da paisagem - 7 7 Comprometimento da disponibilidade do recurso

5 18 23

Contaminação do solo - 7 7 Contaminação da água - 9 9 Degradação atmosférica - - - Comprometimento da qualidade do ar

- - -

Total nessa etapa 102

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Já na etapa de Infra-Estrutura pode-se observar que o comprometimento da

disponibilidade do recurso é o impacto mais significativo dentre todos na atividade de

construção civil, foi o impacto indicado com a maior pontuação (tabela 05), em segundo lugar

a degradação sonora e os danos à saúde do operador empataram com 22 pontos e em último

lugar, com 07 pontos, a alteração da paisagem e a contaminação do solo.

Tabela 06 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Superestrutura)

SUPERESTRUTURA IMPACTOS Execução de

Super-Estrutura (a) Execução de

Super-Estrutura (b)

TOTAL POR IMPACTO

Degradação sonora 9 20 29 Danos à saúde do operador e da comunidade

16 20 36

Degradação do solo 14 10 24 Alteração da paisagem - 9 9 Comprometimento da disponibilidade do recurso

9 22 31

Contaminação do solo - 9 9 Contaminação da água - 11 11 Degradação atmosférica - - - Comprometimento da qualidade do ar

- - -

Total nessa etapa 149

Na Superestrutura (tabela 06), terceira etapa da construção e indicada como a fase

mais impactante, foi avaliado como impacto significativo os danos à saúde do operador

seguido pelo comprometimento da disponibilidade do recurso e empatados em último lugar a

alteração da paisagem e a contaminação do solo.

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Tabela 07 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Impermeabilização)

IMPERMEABILIZAÇÃO IMPACTOS

(a) (b) (c) (d)

TOTAL POR

IMPACTO Degradação sonora 3 3 3 3 12 Danos à saúde do operador e da comunidade

3 5 3 3 14

Degradação do solo 3 3 3 3 12 Alteração da paisagem - - 3 3 6 Comprometimento da disponibilidade do recurso

5 12 14 14 45

Contaminação do solo 5 3 5 5 18 Contaminação da água 7 5 7 7 26 Degradação atmosférica - - - - - Comprometimento da qualidade do ar - 5 - - 5 Total nessa etapa 138

A Impermeabilização tem como maior impacto o comprometimento da

disponibilidade do recurso (vide tabela 07 acima) registrando 45 pontos, em segundo lugar a

contaminação da água com 26 pontos e em último lugar com 05 pontos o comprometimento

da qualidade do ar.

Tabela 08 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Alvenaria)

IMPACTOS ALVENARIA TOTAL POR IMPACTO

Degradação sonora 7 7 Danos à saúde do operador e da comunidade 7 7 Degradação do solo 9 9 Alteração da paisagem - - Comprometimento da disponibilidade do recurso

26 26

Contaminação do solo 11 11 Contaminação da água 13 13 Degradação atmosférica - - Comprometimento da qualidade do ar - - Total nessa etapa 73

Novamente o comprometimento da disponibilidade do recurso foi indicado como o

impacto mais significativo com 26 pontos na etapa Alvenaria. Colocado em segundo lugar

com 13 pontos está a contaminação da água e empatados em último com 07 pontos, a

degradação sonora e os danos à saúde do operador e da comunidade (tabela 08 acima).

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Tabela 09 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Cobertura)

COBERTURA IMPACTOS Cobertura (a) Cobertura (b)

TOTAL POR IMPACTO

Degradação sonora 3 6 9 Danos à saúde do operador e da comunidade

3 6 9

Degradação do solo 3 6 9 Alteração da paisagem - - - Comprometimento da disponibilidade do recurso

10 10 20

Contaminação do solo 3 - 3 Contaminação da água 5 - 5 Degradação atmosférica - - - Comprometimento da qualidade do ar - - - Total nessa etapa 55

Na etapa Cobertura, com 20 pontos, foi cotado em primeiro lugar, o

comprometimento da disponibilidade do recurso (tabela 09 acima). Em segundo lugar estão a

degradação sonora e do solo e os danos à saúde do operador e da comunidade, todos eles com

09 pontos enquanto que, com 03 pontos, está a contaminação do solo.

Tabela 10 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Revestimento de Paredes)

REVESTIMENTO DE PAREDES IMPACTOS Revestimento de

paredes (a) Revestimento de

paredes (b)

TOTAL POR IMPACTO

Degradação sonora 7 9 16 Danos à saúde do operador e da comunidade

7 9 16

Degradação do solo 9 9 18 Alteração da paisagem - - - Comprometimento da disponibilidade do recurso

26 26 52

Contaminação do solo 9 9 18 Contaminação da água 11 11 22 Degradação atmosférica - - - Comprometimento da qualidade do ar

- - -

Total nessa etapa 142

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Como se observa na tabela 10 o impacto denominado como comprometimento da

disponibilidade do recurso atingiu 52 pontos na etapa Revestimento de Paredes. Com 22

pontos e em segundo lugar está a contaminação da água e, em último lugar, empatados com

16 pontos, a degradação sonora e os danos à saúde do operador e da comunidade.

Tabela 11 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Esquadrias)

ESQUADRIAS IMPACTOS Esquadrias

(a) Esquadrias

(b)

TOTAL POR IMPACTO

Degradação sonora 3 5 8 Danos à saúde do operador e da comunidade

3 5 8

Degradação do solo 5 5 10 Alteração da paisagem - - - Comprometimento da disponibilidade do recurso

14 7 21

Contaminação do solo 3 - 3 Contaminação da água 5 - 5 Degradação atmosférica - - - Comprometimento da qualidade do ar - - - Total nessa etapa 55

Na etapa Esquadria o comprometimento da disponibilidade do recurso novamente é

indicado como o impacto mais significativo com 21 pontos. Em segundo lugar vem a

degradação do solo com 10 pontos e em último, com 03 pontos, a contaminação do solo,

observe a tabela 11.

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Tabela 12 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Instalações Elétricas)

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS IMPACTOS Instalações

Elétricas (a) Instalações Elétricas (b)

TOTAL POR IMPACTO

Degradação sonora 3 3 6 Danos à saúde do operador e da comunidade

3 3 6

Degradação do solo 5 3 8 Alteração da paisagem - - - Comprometimento da disponibilidade do recurso

10 5 15

Contaminação do solo 3 - 3 Contaminação da água 5 - 5 Degradação atmosférica - - - Comprometimento da qualidade do ar

- - -

Total nessa etapa 43

Em último lugar, na etapa Instalações Elétricas, com 03 pontos está a contaminação

do solo (tabela 12). Em segundo lugar observa-se a degradação do solo com 08 pontos e em

primeiro lugar está o comprometimento da disponibilidade do recurso com 10 pontos.

Tabela 13 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Hidro-sanitárias)

IMPACTOS INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

TOTAL POR IMPACTO

Degradação sonora 3 3 Danos à saúde do operador e da comunidade

3 3

Degradação do solo 3 3 Alteração da paisagem - - Comprometimento da disponibilidade do recurso

10 10

Contaminação do solo 3 3 Contaminação da água 5 5 Degradação atmosférica - - Comprometimento da qualidade do ar - - Total nessa etapa 27

O comprometimento de disponibilidade do recurso aparece, também nesta etapa,

Instalações Hidro-Sanitárias, como o primeiro impacto com 10 pontos, seguido da

contaminação da água com 05 pontos e os demais indicados foram registrados com 03 pontos.

Vide tabela 13.

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Tabela 14 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Revestimentos de Pisos)

REVESTIMENTO DE PISOS IMPACTOS Revestimento

de Pisos (a) Revestimento de Pisos (b)

TOTAL POR IMPACTO

Degradação sonora 7 9 16 Danos à saúde do operador e da comunidade

7 9 16

Degradação do solo 9 9 18 Alteração da paisagem - - - Comprometimento da disponibilidade do recurso

26 24 50

Contaminação do solo 9 9 18 Contaminação da água 11 11 22 Degradação atmosférica - - - Comprometimento da qualidade do ar

- - -

Total nessa etapa 140

Na etapa Revestimento de Pisos, registra-se também o comprometimento da

disponibilidade do recurso como o primeiro impacto significativo, com 50 pontos, a seguir

temos a contaminação da água com 22 pontos e por último estão dois impactos com a

pontuação de 16 pontos sendo: a degradação sonora e danos à saúde do operador e da

comunidade. Vide tabela 14.

Tabela 15 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Vidros)

IMPACTOS VIDROS TOTAL POR IMPACTO Degradação sonora 3 3 Danos à saúde do operador e da comunidade 3 3 Degradação do solo 3 3 Alteração da paisagem - - Comprometimento da disponibilidade do recurso 10 10 Contaminação do solo 3 3 Contaminação da água 5 5 Degradação atmosférica - - Comprometimento da qualidade do ar - - Total nessa etapa 27

Podemos observar na tabela 15, que o comprometimento da disponibilidade do

recurso, pontuado com 10 pontos, é o primeiro impacto ambiental significativo desta etapa

(Vidros), seguido pela contaminação da água registrada com 05 pontos e por último temos

vários impactos com a pontuação igual a 03.

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Tabela 16 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Pintura)

PINTURA IMPACTOS

Pintura (a) Pintura (b)

TOTAL POR

IMPACTO Degradação sonora 3 3 6 Danos à saúde do operador e da comunidade 3 8 11 Degradação do solo 5 3 8 Alteração da paisagem - - - Comprometimento da disponibilidade do recurso 5 14 19 Contaminação do solo - 5 5 Contaminação da água - 7 7 Degradação atmosférica - - - Comprometimento da qualidade do ar - 5 5 Total nessa etapa 61

Na etapa Pintura aparece em último lugar, com a pontuação de 05 pontos e em

situação de empate, a contaminação do solo e o comprometimento da qualidade do ar. Em

segundo lugar, com 11 pontos aparecem os danos à saúde do operador e da comunidade,

enquanto que em primeiro lugar está o comprometimento da disponibilidade do recurso com

19 pontos (tabela 16).

Tabela 17 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Serviços Externos)

IMPACTOS SERVIÇOS EXTERNOS

TOTAL POR IMPACTO

Degradação sonora 3 3 Danos à saúde do operador e da comunidade

3 3

Degradação do solo 3 3 Alteração da paisagem - - Comprometimento da disponibilidade do recurso

14 14

Contaminação do solo 3 3 Contaminação da água 5 5 Degradação atmosférica - - Comprometimento da qualidade do ar - - Total nessa etapa 31

Na etapa Serviços Externos (tabela 17), o impacto mais significativo é o

comprometimento da disponibilidade do recurso com 14 pontos, em seguida com 05 pontos

está a contaminação da água e por último com 03 pontos estão a degradação sonora, danos à

saúde do operador e da comunidade e a degradação do solo.

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Tabela 18 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Serviços Finais de Limpeza)

SERVIÇOS FINAIS DE LIMPEZA IMPACTOS

Serviços Finais de Limpeza (a)

Serviços Finais de Limpeza (b)

TOTAL POR IMPACTO

Degradação sonora 7 3 10 Danos à saúde do operador e da comunidade

7 3 10

Degradação do solo 5 5 10 Alteração da paisagem - - - Comprometimento da disponibilidade do recurso

- 18 18

Contaminação do solo - 5 5 Contaminação da água - 7 7 Degradação atmosférica - - - Comprometimento da qualidade do ar

- - -

Total nessa etapa 60

Na etapa Serviços Finais de Limpeza, por último, com pontuação de 05 pontos está a

contaminação do solo. Em segundo lugar estão a degradação sonora e do solo e os danos à

saúde do operador e da comunidade, com 10 pontos. E em primeiro lugar, com 18 pontos, está

o comprometimento da disponibilidade do recurso. Vide tabela 18.

Tabela 19 – Pontuação dos impactos por etapa de obra (Paisagismo e Jardinagem)

IMPACTOS PAISAGISMO E JARDINAGEM

TOTAL POR IMPACTO

Degradação sonora 3 3 Danos à saúde do operador e da comunidade 3 3 Degradação do solo 3 3 Alteração da paisagem - - Comprometimento da disponibilidade do recurso

12 12

Contaminação do solo 3 3 Contaminação da água 5 5 Degradação atmosférica - - Comprometimento da qualidade do ar - - Total nessa etapa 29

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Na última etapa da construção de um edifício está o Paisagismo e a Jardinagem, onde

novamente o comprometimento da disponibilidade do recurso está em primeiro lugar com 12

pontos, em segundo lugar a contaminação da água com 05 pontos, seguido pela degradação

sonora e do solo e os danos à saúde com 03 pontos. Vide tabela 19.

Após análise de todas as tabelas, concluiu-se que a etapa Superestrutura, dentre

todas, é a mais impactante de todo o processo industrial e de que o impacto mais significativo,

de modo geral, da construção civil é o comprometimento da disponibilidade do recurso (tanto

hídrico quanto elétrico).

Sendo assim, com a implantação do SGA proposto, fica possível administrar os

processos envolvidos neste setor, mais especificamente na construção de edifícios verticais,

através do monitoramento das atividades e equipamentos, conforme explicação dada no

capítulo 03, item 3.1 – Sistema de Gestão Ambiental (SGA) – ISO 14001:1996.

Ou seja, ao seguir corretamente os passos descritos pelo SGA proposto, ocorrerá a

otimização de todo o processo, evitando o desperdício. Com isso, haverá respeito do limite

disponível dos recursos, bem como a mitigação dos demais impactos envolvidos,

beneficiando toda a cadeia produtiva.

Em se tratando dos resíduos gerados pelo setor estudado, o item seguinte abordará a

classificação dos mesmos segundo as normas técnicas pertinentes.

6.1 – CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS DE ACORDO COM A NBR

10004:1987 E A RESOLUÇÃO CONAMA 307:2002

A classificação da periculosidade de um resíduo é a primeira providência a ser

adotada para se obter um correto gerenciamento dos resíduos gerados nas indústrias. Apenas

com o conhecimento da classe de periculosidade dos resíduos poderão ser definidas as

soluções de tratamento ou de disposição final dos mesmos.

De acordo com a Norma NBR 10004:1987 os resíduos sólidos no Brasil se

classificam em:

• Classe I – Perigosos;

• Classe II – não inertes;

• Classe III – inertes.

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No Quadro 05 estão descritas as origens mais comuns dos resíduos e as suas classes

de periculosidade.

Quadro 05 – Classificação dos resíduos segundo suas classes de periculosidade

CLASSIFICAÇÃO TIPOS DE RESÍDUOS E ORIGENS Industrial químico Industrial farmacêutico Explosivo Combustível Radioativo

Classe I – Resíduos Perigosos

Hospitalar patogênico Domiciliar Industrial degradável Classe II – Resíduos Não Inertes Industrial orgânico Entulhos Resíduos da demolição Resíduos da construção civil Areia

Classe III – Resíduos Inertes

Pedras Fonte: Orth, 2003.

São considerados como perigosos, os resíduos que apresentam pelo menos uma das

seguintes características:

• Inflamabilidade;

• Corrosividade;

• Reatividade;

• Toxicidade ou patogenicidade.

Os resíduos classificados como: Resíduos Não Inertes (Classe II) são aqueles que

não se enquadram na Classe de Resíduos Perigosos (Classe I) ou de Resíduos Inertes (Classe

III).

Nos termos da norma NBR 10004:1987 os Resíduos Não Inertes (Classe II) podem

ter propriedades, tais como:

• Combustibilidade;

• Biodegradabilidade;

• Solubilidade em água.

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São Resíduos Não Inertes (Classe III) quaisquer uns que, quando amostrado de forma

representativa, segundo a norma NBR 10007:1987 (Amostragem de Resíduos), e submetidos

a um contato estático ou dinâmico com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente,

conforme teste de solubilidade, segundo a norma NBR 10006:1987 (Solubilização de

Resíduos), não tiveram nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores

aos padrões de potabilidade da água, excetuando-se os padrões de aspectos: cor, turbidez e

sabor. Como exemplo destes resíduos, citam-se: tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas

que não são prontamente decompostos.

Entretanto, a norma NBR 10004:1987 dispõe, de maneira geral, sobre os resíduos e o

gerenciamento dos mesmos nas indústrias. Para a construção civil há resoluções e leis mais

específicas, uma delas é a Resolução CONAMA 307 de 05 de julho de 2002, que estabelece

diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. O artigo 3º

classifica os resíduos, enquanto que o artigo 10º estabelece a destinação dos resíduos de

acordo com cada classe. A Tabela 20, a seguir, mescla as informações contidas nos artigos

citados.

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Tabela 20 – Classe, descrição, exemplo e destinação dos resíduos

CLASSE DESCRIÇÃO EXEMPLO DESTINAÇÃO

Classe A São aqueles resíduos reutilizáveis ou recicláveis.

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e / ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras.

Encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil

Classe B Estes resíduos são os recicláveis para outras destinações.

Plástico, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e outros.

Devem ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário.

Classe C

São resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam sua reciclagem / recuperação.

Produtos oriundos do gesso.

Devem ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas.

Classe D

Estes resíduos são considerados perigosos oriundos do processo de construção ou aqueles contaminados oriundos de demolições.

Exemplos da construção: tintas, solventes, óleo e outros; Exemplos de demolições: reformas, reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais, etc.

Devem ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas.

Fonte: Adaptado da Resolução CONAMA 307:2002.

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Os principais resíduos da construção de obras verticais são:

• Materiais inertes (comumente chamados de entulho);

• Material inerte não aproveitável (devido à mistura do material inerte com

outros resíduos, tais como: matéria orgânica, restos de madeira, restos de

telha, ponta de ferro, etc.);

• Resíduos e efluentes domésticos;

• Sobras de materiais, metais em geral;

• Resíduos químicos.

O fluxograma abaixo (figura 20) demonstra de forma simplificada as entradas e

saídas no canteiro de obra.

Figura 20 – entradas e saídas no canteiro de obra

Fonte: adaptado de Araújo, 2002.

ENTRADAS � Água; � Energia elétrica; � Equipamentos; � Vidros; � Tubos; � Cerâmicas; � Materiais de construção em geral (areia, cimento, cal,

tijolos, etc);

PROCESSO INDUSTRIAL

SAÍDAS � Material inerte (entulho) � Material inerte não aproveitável; � Sobras de materiais; � Metais em geral; � Resíduos químicos; � Efluentes industriais; � Resíduos domésticos; � Efluentes domésticos; � Ruídos; � Odor.

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Logo, de acordo com a resolução supracitada, podem-se classificar estes resíduos de

acordo com a tabela a seguir.

Tabela 21 – Classificação dos resíduos segundo a Resolução CONAMA 307/2002

CLASSIFICAÇÃO RESÍDUOS Material inerte (entulho) Classe A Sobras de materiais;

Classe B Metais em geral; Classe C Material inerte não aproveitável; Classe D Resíduos químicos.

Fonte: Adaptado da Resolução CONAMA 307:2002.

O manejo dos resíduos, no âmbito interno dos estabelecimentos, deve obedecer a

critérios técnicos que conduzam à minimização do risco à saúde pública e à qualidade do

meio ambiente. E sua disposição final deve ser realizada de acordo com as características e

classificação, podem do ser objeto de tratamento (reprocessamento, reciclagem,

descontaminação, incorporação, co-processamento, re-fino, incineração) ou disposição em

aterros: sanitário ou industrial (SISTEMA ESTADUAL DE INFORMAÇÕES

AMBIENTAIS, 2004).

6.2 – PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS

Não conformidade ambiental é uma situação ou ocorrência que não está de acordo

com os procedimentos, requisitos legais e outros aplicáveis ao Sistema de Gestão Ambiental

(SGA), segundo a ISO 14001:1996. Assim, as medidas mitigadoras são ações que devem ser

tomadas a fim de reduzir estas não conformidades e, no caso específico da construção civil,

atingir o objetivo da Resolução CONAMA 307:2002, artigo 1º, que diz:

• “Estabelecer diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos

da construção civil, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar

os impactos ambientais”.

As medidas mitigadoras são classificadas de acordo com as ações tomadas perante as

não conformidades, podendo ser dividas em:

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• Medidas mitigadoras de ação preventiva;

• Medidas mitigadoras de ação corretiva;

Uma não conformidade real é aquela que aconteceu, que foi constatada. Para este

tipo de não conformidade é necessária uma ação corretiva. Enquanto que uma não

conformidade potencial é aquela que ainda não ocorreu, mas que pode vir a se tornar real

logo, é necessária uma ação preventiva.

Portanto, as medidas preventivas se dão no planejamento da atividade, com o

objetivo de evitar que ocorra uma possível não conformidade, enquanto que as corretivas se

dão na fase operacional do processo, pois é uma ação tomada para corrigir uma não

conformidade real e evitar que ela volte a ocorrer. Observe a figura 21 abaixo.

Figura 21 – Medidas preventivas e corretivas

A partir das diretrizes e procedimentos estabelecidos pela resolução supracitada,

dentre outras também pertinentes, se definem as medidas mitigadoras a serem tomadas para

atingir a melhor maneira de gerenciar os resíduos sólidos, dentre outros impactos, com o

objetivo de minimizar os prováveis e reais impactos decorrentes da construção civil.

6.2.1 – MEDIDAS MITIGADORAS PREVENTIVAS

Os impactos podem ser controlados e minimizados através das medidas mitigadoras,

porém segundo a ISO 14001:1996 “qualquer ação corretiva ou preventiva adotada para

eliminar as causas das não-conformidades, reais ou potenciais, deve ser adequada à magnitude

dos problemas e proporcional ao impacto ambiental verificado”. Para tanto, é necessário

PLANEJAMENTO

ENTREGA DO PRODUTO OU SERVIÇO

PROCESSO

MEDIDAS CORRETIVAS

MEDIDAS PREVENTIVAS

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conhecer as origens dos respectivos impactos que já foram apresentadas nas planilhas em

Anexo II. Observe a Tabela 22 abaixo.

Tabela 22 – Impactos ambientais na construção civil e suas origens

IMPACTOS ORIGEM DOS IMPACTOS Degradação sonora Geração de ruídos e vibrações

Geração de ruídos e vibrações Danos à saúde do operador e da comunidade Geração de odor Degradação do solo Geração e disposição dos resíduos sólidos Alteração da paisagem Geração e disposição dos resíduos sólidos

Consumo de água Comprometimento da disponibilidade do recurso Consumo de energia elétrica Contaminação da água Geração de efluente (água residuária) Contaminação do solo Geração de efluente (água residuária) Degradação atmosférica Geração de poeira em suspensão

Geração de poeira em suspensão Geração de gases tóxicos Comprometimento da qualidade do ar Geração de odor

Portanto, observa-se a necessidade de se fazer um plano de gerenciamento de

resíduos sólidos voltado especificadamente para este setor que, segundo Blumenschein, é

considerada uma das grandes contribuintes para a geração de resíduos sólidos no Brasil

(CREA – GO, 2004).

Para uma boa eficácia do gerenciamento de resíduos sólidos é, também necessária a

complementação de outras ações, tais como:

• Adequação do descarregamento e armazenamento de materiais mais frágeis

(por exemplo, cimento, areia, tijolos, etc) visando evitar o desperdício de

material;

• Coleta seletiva: é uma medida necessária, pois é o início do plano de

gerenciamento, acabando por determinar toda a execução do plano;

• Educação Ambiental com enfoque para os trabalhadores da obra, para

integração dos funcionários na fase de execução do plano de gerenciamento.

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6.2.2 – MEDIDAS MITIGADORAS CORRETIVAS

A Tabela 23 traz recomendações preconizadas pela Resolução CONAMA 307,

porém existem outras soluções não consideradas por esta lei como, por exemplo, no caso do

material inerte que é passível de utilização como base e sub-base de pavimentação em geral e,

no caso dos metais encaminhá-los para fundição.

Tabela 23 – Descrição dos resíduos e sua destinação segundo a Resolução CONAMA

307:2002

RESÍDUOS MEDIDAS (CONAMA 307:2002) Material inerte Aterro industrial Sobras de materiais Destinar para a reciclagem / aterro industrial Metais em geral Destinação para reciclagem Resíduos químicos Enviar para aterro industrial

Fonte: Resolução CONAMA 307/2002.

Contudo a Resolução CONAMA 307:2002 se limita aos resíduos sólidos ditos como

característicos da construção civil. Porém no levantamento ambiental e no quadro de balanço

de massa foi indicada a existência de quatro tipos de resíduos tipicamente urbanos:

• Resíduos e efluentes domésticos que advém dos restos de comida e dos

banheiros instalados nos canteiros de obras;

• Efluente industrial da construção civil oriundo das lavagens de equipamentos

e elaboração de argamassas;

• Ruídos.

Esses outros resíduos, suas respectivas destinações finais e os impactos deles

decorrentes, não são contemplados nem pela NBR 10004 nem pela Resolução CONAMA

307:2002. Suas respectivas medidas, descritas na tabela 24, a seguir, foram escolhidas

conforme as tecnologias e normas disponíveis.

No caso específico do efluente industrial foi utilizada a NBR 9800 de abril de 1987,

onde se estipula critérios para lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor

público de esgotos sanitários.

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Tabela 24 – Medidas mitigadoras para resíduos e outros impactos

RESÍDUOS / IMPACTOS MEDIDAS MITIGADORAS Resíduos domésticos Encaminhar para aterro sanitário Material inerte contaminado Aterro industrial Efluente doméstico Lançar na rede pública de esgoto

Efluente industrial Separação do efluente doméstico, pré-tratamento e lançamento na rede pública de esgoto.

Degradação atmosférica Plano para a redução da geração de material particulado em suspensão..

Degradação Sonora Odor

Utilização de equipamentos de proteção individual (EPI`s).

Comprometimento da disponibilidade do recurso

Programas de racionalização de água e energia elétrica.

É extremamente importante ressaltar a necessidade da melhoria constante, que

significa uma redução contínua do desperdício e um constante melhoramento da qualidade em

todas as atividades realizadas pela empresa, tais como compras, transporte, engenharia, etc. A

maior responsabilidade por este melhoramento contínuo recai sobre a administração, a qual

melhora o processo mediante uma participação com especialistas no assunto (COSTA, 1994).

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7 – CONCLUSÃO

A caracterização dos aspectos e impactos ambientais negativos, identificados nas

atividades pertinentes ao processo construtivo dos edifícios, reforça a afirmativa de que é

necessária a gestão ambiental do mesmo.

Este trabalho demonstra a tendência pela construção sustentável impulsionada por

pressões legais e externas. Porém a intenção é alcançar a melhoria do desempenho ambiental

do setor como um todo através da sensibilização, principalmente dos empreendedores e seus

administradores. Um outro intuito é apontar fatores capazes de despertar o interesse das

empresas construtoras, conduzindo-as a ações efetivas que minimizem suas interferências, a

fim de que possam contribuir enquanto agentes da cadeia produtiva.

Um desses fatores é a discussão que começa a surgir no setor sobre a certificação

ambiental de edifícios. Um outro é a percepção dos benefícios proporcionados pela gestão

ambiental, pois são poucas as construtoras comprometidas com esta questão. Isto porque a

grande maioria ainda insiste na postura de quem aguarda o surgimento e o fortalecimento de

outras pressões externas e de mais benefícios que as estimulem a atuar sustentavelmente. Por

isso certamente as construtoras brasileiras certificadas segundo a norma NBR ISO

14001:1996 serão as primeiras a constituir o seleto grupo das construtoras ambientalmente

conscientes e socialmente responsáveis.

O Sistema de Gestão Ambiental é, portanto, perfeitamente aplicável no contexto das

empresas construtoras de edifícios adequando-se integralmente ao sistema de gestão pré-

existente, quando presente, além de conseguir envolver e responsabilizar os demais

intervenientes de seu sistema de produção (colaboradores, fornecedores e clientes internos e

externos).

Para que haja a integração supracitada, recomenda-se uma avaliação ambiental

inicial. No caso da pré-existência de um sistema de gestão ela exerce o papel de uma lista de

verificação que cobre o desempenho do sistema de gestão existente na empresa, seu

comprometimento com a questão ambiental, seu histórico, o contexto em que se insere; a

presença de elementos facilitadores e motivadores e, especialmente, a listagem de algumas

práticas ambientais viáveis.

A metodologia proposta é específica para as empresas construtoras de edifícios

verticais, pois demonstra a aplicabilidade do modelo de sistema de gestão proposto nas

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mesmas, e pode servir ainda, como referencial teórico a ser adotado na implementação da

gestão ambiental das atividades de produção desenvolvidas nos canteiros de obras.

O trabalho reúne desta forma diversas informações que permitem a identificação dos

impactos ambientais significativos decorrentes das atividades das construtoras, bem como a

análise da aplicação de SGA nestas empresas e sua integração com os sistemas de gestão da

qualidade e segurança do trabalho. Também provê uma visão geral de como o setor se

encontra com relação aos requisitos ambientais legais e regulamentares atuantes e suas

tendências.

A importância da realização deste trabalho reside no fato de que este setor carece

destas informações para correta adequação às exigências legais, ambientais e sociais.

Além disso, a execução deste estudo foi de grande valia para cada uma de nós

enquanto profissionais e integrantes do meio em que vivemos. Isto porque a geração de

resíduos e os demais impactos gerados pelas atividades industriais como um todo,

comprometem cada vez mais a qualidade do meio em que estamos inseridos. Sendo assim,

cabe a nós profissionais, contribuir com o nosso conteúdo acadêmico para propiciar uma

convivência harmônica entre os seres humanos e deles com o meio em que vivem.

Enquanto profissionais devemos utilizar mecanismos capazes de proporcionar a

melhor administração dos recursos (matérias-primas, insumos e resíduos) envolvidos numa

atividade industrial para, desta forma, garantir os diversos usos múltiplos dos mesmos,

conforme exigência legal. Com isso, é possível compatibilizar o desenvolvimento econômico-

social com a preservação da qualidade do meio ambiente e o equilíbrio ecológico.

Espera-se, ainda, provocar a sensibilização de todos aqueles que tiverem acesso a

este trabalho a respeito da urgência do desenvolvimento sustentável na construção civil, sob o

enfoque ambiental.

7.1 – SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS

Sugerimos os seguintes temas para trabalhos futuros relacionados ao presente:

• Pesquisar sobre a criação / elaboração da Política Nacional de Gerenciamento de

Resíduos Sólidos e suas implicações para o setor da construção civil, citada no

capítulo 04, item 4.1. No Brasil, o tema Gerenciamento de Resíduos Sólidos vem

adquirindo importância cada vez maior na pauta de discussões e de planejamento, não

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só no âmbito da administração pública, mas também na área do comércio e da

indústria. Atualmente, a política nacional de gerenciamento de resíduos sólidos está

tramitando na Câmara Federal, portanto pode resultar num outro trabalho de pesquisa.

• Ainda se tratando do assunto “resíduos” podem ser feitos estudos do tratamento e

disposição final dos resíduos sólidos e líquidos gerados pela construção civil, seja na

produção de edifícios verticais ou em qualquer outra atividade do setor não abordada

neste trabalho;

• É preciso estar atento às reformulações e atualizações dos sistemas de gestão, da

legislação ambiental e das normas técnicas pertinentes às atividades das construtoras,

para que este trabalho esteja sempre atual e adequado. Ou seja, o acréscimo de

informações, a correção e / ou, adequação dos referidos itens pode gerar futuros

trabalhos;

• Como sugestão para um trabalho de caráter prático recomendamos a implementação

do modelo proposto.

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8 – ANEXO I – GALERIA DE FOTOS

Foto 01

Acima, o Engenheiro Luiz Cesar Moraes e nosso grupo de trabalho (da esquerda para

a direita): Tatiane, Fernanda e Rosângela. Abaixo, obra da Souza Andrade Construtora (Bela

Vista Residence), onde foi implantado um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

Foto 02

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Fonte: arquivo pessoal do Engenheiro Civil Luiz Cesar Moraes.

Foto 03

As Fotos 03 (acima) e 04 (abaixo) ilustram a etapa 01, Serviços Iniciais, onde são

realizadas a limpeza do terreno (demolição, caso exista edificação no local, capina e remoção

de entulho), instalação de canteiro, escavação e a construção das edificações provisórias.

Fonte: arquivo pessoal do Engenheiro Civil Luiz Cesar Moraes.

Foto 04

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Fonte: arquivo pessoal do Engenheiro Civil Luiz Cesar Moraes.

Foto 05

A Foto 05 (acima) mostra o serviço de escavação concluído e a execução da Infra-

estrutura (etapa 02). A foto 06 (abaixo) ilustra o início da Superestrutura (etapa 03).

Fonte: arquivo pessoal do Engenheiro Civil Luiz Cesar Moraes.

Foto 06

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Fonte: arquivo pessoal do Engenheiro Civil Luiz Cesar Moraes.

Foto 07

As fotos ilustram tarefas relativas à etapa 03 (Superestrutura). A Foto 07 (acima)

refere-se a execução de formas de vigas, enquanto a Foto 08 (abaixo), mostra a laje coberta

pela camada de isopor, antes da concretagem.

Fonte: arquivo pessoal do Engenheiro Civil Luiz Cesar Moraes.

Foto 08

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100

Fonte: arquivo pessoal do Engenheiro Civil Luiz Cesar Moraes.

Foto 09

Essas fotos também se referem à etapa 03 (Superestrutura). A Foto 09 (acima)

mostra a laje preparada para receber o concreto. Estão concluídas todas as tarefas (formas,

execução de ferragem, tubulação). A Foto 10 (abaixo), mostra a concretagem.

Fonte: arquivo pessoal do Engenheiro Civil Luiz Cesar Moraes.

Foto 10

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101

Fonte: arquivo pessoal do Engenheiro Civil Luiz Cesar Moraes.

Foto 11

As fotos ilustram a etapa número 05 da obra, Alvenaria (assim considerada por este

trabalho para fins de sistematização). A Foto 11 (acima) refere-se à marcação da alvenaria

interna enquanto que a Foto 12 (abaixo) à alvenaria externa.

Fonte: arquivo pessoal do Engenheiro Civil Luiz Cesar Moraes.

Foto 12

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102

Foto 13

A foto acima mostra o efluente proveniente do preparo de argamassas e lavagem de

betoneira.

Ainda não há nas obras, de uma maneira geral, um controle efetivo e nenhum tipo de

pré-tratamento do efluente. A solução adotada, no caso acima, foi abrir um buraco no piso do

subsolo do edifício e canalizar o efluente para o mesmo. A água servida vai aos poucos se

infiltrando no solo, bem como os sólidos dissolvidos, óleo, graxa e produtos químicos

presentes no efluente.

A grande maioria das construtoras não adota nenhum procedimento para controle

desse aspecto ambiental. Os motivos são os mais variados. Alguns desconhecem as formas de

controle e / ou as normas e legislação pertinente, enquanto outros desconsideram a variável

ambiental, seus aspectos e impactos.

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103

Foto 14

A foto 14 (acima) e a Foto 15 (abaixo) mostram recipientes para coleta seletiva de

resíduos sólidos na obra do edifício Bela Vista Residence. A iniciativa é parte integrante do

Plano de Gerenciamento de Resíduos sólidos, implantado pela Souza Andrade Construtora.

Podem-se encontrar esses recipientes em todos os pavimentos da obra, distribuídos segundo o

tipo de resíduo que é gerado no local, dependendo da etapa de obra que está sendo executada.

Foto 15

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104

Foto 16

Os materiais e insumos devem ser estocados de forma adequada, observando seu

prazo de validade, mantendo a limpeza e organização periódica do almoxarifado, para evitar

perdas de materiais e conseqüente descarte do mesmo (Foto 16, acima). Da mesma forma,

avisos devem ser colocados em locais de risco, a fim de prevenir e evitar acidentes tanto

humanos quanto ambientais (Foto 17, abaixo).

Foto 17

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105

Foto 18

A caçamba ilustrada na Foto 18 (acima) contém resíduos sólidos variados (areia,

ferro, alumínio, isopor, matéria orgânica, etc.), misturados entre si. O Plano de Gerenciamento

da Souza Andrade não prevê aproveitamento desse resíduo. Por outro lado os resíduos na

caçamba da Foto 19 (abaixo) são encaminhados para a pedreira da prefeitura onde passam por

moagem e são transformados em material para base e sub base de pavimentação.

Foto 19

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106

Foto 20

A fabricação de tijolos em tamanhos variados, com a finalidade de encaixá-los

melhor durante o assentamento, evita quebras, perdas e sobras. A estocagem em pallets

(plataforma que suporta as cargas e permite movimentação mecanizada das mesmas por meio

de empilhadeiras), permite estocagem vertical e propicia melhor aproveitamento do espaço

físico disponível e a preservação dos tijolos durante sua movimentação (Vide Fotos 20 e 21).

Foto 21

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107

Foto 22

As fotos 22 (acima) e 23 (abaixo) mostram as baias de estocagem dos resíduos

sólidos, no edifício Bela Vista Residence. Permanecem nesse local, devidamente separados e

abrigados de intempéries (chuva e sol), enquanto aguardam sua destinação final. A madeira é

carregada pelo fornecedor de tijolos que a utiliza nos fornos da olaria. Os demais resíduos são

destinados à reciclagem.

Foto 23

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108

Foto 24

A Foto 24 (acima) aponta uma solução simples, eficiente e barata, para evitar o

rompimento das embalagens de cimento durante o descarregamento e para facilitar o trabalho

dos carregadores. O cimento escorrega pela rampa e é recolhido na mesa. É comum sobrar

concreto na obra durante a execução da Superestrutura. Para tanto é preparado um local para

receber essas sobras e assim evitar o descarte desse material (Foto 25, abaixo).

Foto 25

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109

9 – ANEXO II – PLANILHAS DE LEVANTAMENTO DE ASPECTO S E

AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM PROCESSOS E

SERVIÇOS

O quadro 04 abaixo foi apresentado no capítulo 05 e está novamente na introdução

desse anexo porque é uma legenda para interpretação das planilhas elaboradas para cada uma

das dezesseis etapas de obra, que se encontram nas páginas seguintes.

Quadro 04 – Legenda para interpretação das planilhas

LEGENDA PARA INTERPRETAÇÃO DAS PLANILHAS

N = NORMAL A = ANORMAL

SITUAÇÃO OPERACIONAL

R = RISCO SSSO = SISTEMA DE SEGURANÇA E SAÚDE OPERACIONAL ESCOPO SGA = SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL D = DIRETA RESPONSABILIDADE I = INDIRETA A = ADVERSO NATUREZA B = BENÉFICO P1 = PONTUAL (peso 1) L3 = LOCAL (peso 3) ABRANGÊNCIA R5 = REGIONAL (peso 5) B1 = BAIXA (peso 1) M3 = MÉDIA (peso 3) GRAVIDADE A5 = ALTA (peso 5) B1 = BAIXA (peso 1) M3 = MÉDIA (peso 3)

FREQUENCIA / PROBABILIDADE

A5 = ALTA (peso 5) NOTAS SOMATÓRIO DOS PESOS

S = SATISFATÓRIA R = RAZOÁVEL

SITUAÇÃO DE CONTROLE

I = INSATISFATÓRIA S = SIGNIFICATIVO NS = NÃO SIGNIFICATIVO CONCLUSÃO D = DESPREZÍVEL

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

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110

Abr

angê

ncia

Gra

vida

de

Fre

qüên

cia

/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A P1 B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 B1 3

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Alteração da paisagem SGA D A P1 B1 B1 3

Marcação da obra N _ _ _ _ _ _ _ _ _ 0

Construção de tapumes N

Geração e disposição de resíduos sólidos (aparas de madeira, serragem, restos de arame e pregos)

Geração de ruídos

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

ETAPA 01 - SERVIÇOS INICIAIS - INSTALAÇÃO DE CANTEI RO (a)

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Nat

urez

a

Filtros

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

Page 111: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

111

Abr

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ncia

Gra

vida

de

Fre

qüên

cia

/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A L3 B1 B1 5

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 B1 3

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Alteração da paisagem SGA D A P1 B1 B1 3

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 M3 B1 7

Contaminação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Contaminação da água SGA D A P1 B1 B1 3

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 M3 B1 7

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Geração de efluente (água residuária)

Relevância Filtros

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Res

pons

abili

dade

((D

,I)

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Nat

urez

a

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Aspectos Impactos

Geração e disposição de resíduos sólidos (aparas de madeira, serragem,restos de pregos e arame galvanizado, sobras de argamassa, tijolos e telhas e embalagens de papelão e plástico)

AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Esc

opo

(SG

A)

ETAPA 01 - SERVIÇOS INICIAIS - INSTALAÇÃO DE CANTEI RO (b - continuação)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS

Geração de ruídos

Construção das edificações provisórias

N

Esc

opo

(SS

SO

)

Page 112: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

112

Abr

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Gra

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de

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/ Pro

babi

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e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D/I A L3 M3 M3 9

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D/I A L3 M3 M3 9

Geração de resíduos sólidos (terra) Alteração da paisagem SGA D A P1 M3 M3 9

Degradação atmosférica SGA D/I A L3 M3 M3 9

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D/I A L3 M3 M3 9

Degradação sonora SGA D/I A L3 M3 M3 9

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D/I A L3 M3 M3 9

Geração de resíduos sólidos (terra) Alteração da paisagem SGA D A P1 M3 M3 9

Degradação atmosférica SGA D/I A L3 M3 M3 9

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D/I A L3 M3 M3 9

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Geração de poeira em suspensão

Movimento, transporte e remoção de terra

N

Geração de ruídos e vibrações

Esc

opo

(SG

A)

Esc

opo

(SS

SO

)

Res

pons

abili

dade

((D

,I)

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Aspectos Impactos

Realização de escavação com máquinas

N

Geração de ruídos e vibrações

Geração de poeira em suspensão

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

Nat

urez

a

Relevância Filtros

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

ETAPA 01 - SERVIÇOS INICIAIS - ESCAVAÇÃO (c - conti nuação)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

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Abr

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Not

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oma)

Req

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utro

s

Par

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inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A L3 B1 B1 5

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A L3 B1 B1 5

Geração e disposição de resíduos sólidos(restos de pregos, aparas de madeira, serragem, embalagens de papelão e plástico)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Consumo de energiaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 B1 5

Degradação sonora SGA D A P1 B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 B1 3

Geração e disposição de resíduos sólidos (restos de aço, arame recozido, embalagens de papelão e plástico)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Nat

urez

a

Filtros

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

ETAPA 02 - EXECUÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA (a)

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Execução de formas N

Geração de ruídos

Geração de ruídos

Execução de ferragem N

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114

Abr

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Gra

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Not

a (s

oma)

Req

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s le

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utro

s

Par

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inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D/I A L3 M3 M3 9

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D/I A L3 M3 M3 9

Geração e disposição de resíduos sólidos inertes(sobras de argamassa - concreto)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D/I A L3 M3 M3 9

Contaminação do solo SGA D/I A P1 M3 M3 7

Contaminação da água SGA D/I A L3 M3 M3 9

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D/I A L3 M3 M3 9

Degradação sonora SGA D A L3 B1 B1 5

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A L3 B1 B1 5

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Alteração da paisagem SGA D A P1 M3 M3 7

Geração de ruídos

Desforma N

Geração de efluente (água residuária)

Concretagem N

Geração e disposição de resíduos sólidos (restos de pregos, peças e aparas de madeira, serragem)

Geração de ruídos e vibrações

ETAPA 02 - EXECUÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA (b - continu ação)

Esc

opo

(SS

SO

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Nat

urez

a

Relevância Filtros

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

((D

,I)

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

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Abr

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/ Pro

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e

Not

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oma)

Req

uerim

ento

s le

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utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A L3 B1 A5 9

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A L3 B1 A5 9

Geração e disposição de resíduos sólidos(restos de pregos, aparas de madeira, serragem, embalagens de papelão e plástico, sobras de isopor)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 A5 7

Consumo de energiaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 A5 9

Degradação sonora SGA D A P1 B1 A5 7

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 A5 7

Geração e disposição de resíduos sólidos (restos de aço, arame recozido, embalagens de papelão e plástico)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 A5 7

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Execução de formas N

Geração de ruídos

Geração de ruídos

Execução de ferragem N

ETAPA 03 - EXECUÇÃO DE SUPER ESTRUTURA (a)

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Nat

urez

a

Filtros

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

Page 116: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

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Abr

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Gra

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Fre

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/ Pro

babi

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Not

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oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D/I A L3 M3 A5 11

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D/I A L3 M3 A5 11

Geração e disposição de resíduos sólidos inertes(sobras de argamassa - concreto)

Degradação do solo SGA D/I A P1 B1 A5 7

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D/I A L3 M3 A5 11

Contaminação do solo SGA D/I A P1 M3 A5 9

Contaminação da água SGA D/I A L3 M3 A5 11

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D/I A L3 M3 A5 11

Degradação sonora SGA D A L3 B1 A5 9

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A L3 B1 A5 9

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Alteração da paisagem SGA D A P1 M3 A5 9

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS

Geração de ruídos

Desforma N

Geração de efluente (água residuária)

Concretagem N

Geração e disposição de resíduos sólidos (restos de pregos, peças e aparas de madeira, serragem)

ETAPA 03 - EXECUÇÃO DE SUPER ESTRUTURA (b - continu ação)

Nat

urez

a

Relevância Filtros

Geração de ruídos e vibrações

Esc

opo

(SS

SO

)

AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

((D

,I)

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

Pla

no d

e em

ergê

ncia

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Abr

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Not

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Req

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utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A PI B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 B1 3

Geração e disposição de resíduos sólidos (sobras de argamassas e embalagens plásticas e de papelão)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A P1 M3 B1 5

Contaminação do solo SGA D A P1 M3 B1 5

Contaminação da água SGA D A L3 M3 B1 7

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Geração de efluente (água residuária)

Filtros

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

RelevânciaS

ituaç

ão o

pera

cion

al (

N,A

,R)

Nat

urez

a

Geração de ruídos

ETAPA 04 - IMPERMEABILIZAÇÃO (a)

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Regularização do piso N

Tarefa

Page 118: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

118

Abr

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Gra

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Fre

qüên

cia

/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

degradação sonora SGA D A P1 B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 M3 B1 5

Geração de gases tóxicosComprometimento da qualidade do ar SGA

D A P1 M3 B1 5

Geração e disposição de resíduos sólidos (restos do material impermeabilizante, embalagens plásticas e de papelão)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Consumo de energiaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 B1 5

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 M3 B1 7

Contaminação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Contaminação da água SGA D A L3 B1 B1 5

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Realização de teste com água

N

N

Geração de efluente (água residuária)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

((D

,I)

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Aspectos Impactos

Geração de ruídos

Aplicação do material impermeabilizante

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Relevância Filtros

Esc

opo

(SS

SO

)

AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Nat

urez

a

ETAPA 04 - IMPERMEABILIZAÇÃO (b - continuação)

Page 119: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

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Abr

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ncia

Gra

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de

Fre

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/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A P1 B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 B1 3

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Alteração da paisagem SGA D A P1 B1 B1 3

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 M3 B1 7

Contaminação do solo SGA D A P1 M3 B1 5

Contaminação da água SGA D A L3 M3 B1 7

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 M3 B1 7

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

N

Geração e disposição de resíduos sólidos (sobras de argamassas, embalagens plásticas e de papelão)

Proteção da camada impermeabilizada

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

Relevância Filtros

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Geração de efluente (água residuária)

Aspectos

Geração de ruídos

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

((D

,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

Nat

urez

a

Impactos

ETAPA 04 - IMPERMEABILIZAÇÃO (c - continuação)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Page 120: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

120

Abr

angê

ncia

Gra

vida

de

Fre

qüên

cia

/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A P1 B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 B1 3

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Alteração da paisagem SGA D A P1 B1 B1 3

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 M3 B1 7

Contaminação do solo SGA D A P1 M3 B1 5

Contaminação da água SGA D A L3 M3 B1 7

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 M3 B1 7

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Geração e disposição de resíduos sólidos (sobras de argamassas, embalagens plásticas e de papelão)

ETAPA 04 - IMPERMEABILIZAÇÃO (d - continuação)

Geração de efluente (água residuária)

Execução do contrapiso N

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS

Geração de ruídos

AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Esc

opo

(SS

SO

)

Res

pons

abili

dade

((D

,I)

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

Nat

urez

a

Relevância Filtros

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Page 121: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

121

Abr

angê

ncia

Gra

vida

de

Fre

qüên

cia

/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Marcação da alvenaria N _ _ _ _ _ _ _ _ _ 0

Degradação sonora SGA D A PI B1 A5 7

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 A5 7

Geração e disposição de resíduos sólidos (sobras de argamassas, restos de tijolos, embalagens plásticas e de papelão e pó)

Degradação do solo SGA D A P1 M3 A5 9

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 A5 A5 13

Contaminação do solo SGA D A P1 A5 A5 11

Contaminação da água SGA D A L3 A5 A5 13

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 A5 A5 13

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Geração de ruídos

N

ETAPA 05 - ALVENARIA

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância

Tarefa

Assentamento de tijolos e travamento da alvenaria

Nat

urez

a

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Filtros

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

Geração de efluente (água residuária)

Page 122: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

122

Abr

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Gra

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Fre

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/ Pro

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Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A PI B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A PI B1 B1 3

Geração e disposição de resíduos sólidos (sobras de argamassas, restos de tijolos, embalagens plásticas e de papelão e pó)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 B1 5

Contaminação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Contaminação da água SGA D A L3 B1 B1 5

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 B1 5

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Execução de platibanda, calha e rufo

N

ETAPA 06 - COBERTURA (a)

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Nat

urez

a

Geração de efluente (água residuária)

Geração de ruídos

Filtros

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

Page 123: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

123

Abr

angê

ncia

Gra

vida

de

Fre

qüên

cia

/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A P1 B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 B1 3

Geração e disposição de resíduos sólidos(aparas de madeira, serragem, restos de pregos e parafusos, aparas metálicas, embalagens plásticas e de papelão)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Consumo de energiaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 B1 5

Degradação sonora SGA D A P1 B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 B1 3

Geração e disposição de resíduos sólidos(sobras de telhas, restos de pregos e parafusos, embalagens plásticas e de papelão e pó)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Consumo de energiaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 B1 5

Esc

opo

(SS

SO

)

Filtros

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Geração de ruídos

Execução de estrutura de madeira e/ou metálica

N

ETAPA 06 - COBERTURA (b - continuação)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Tarefa

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

Relevância

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Nat

urez

a

Assentamento das telhas

N

Geração de ruídos

Page 124: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

124

Abr

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ncia

Gra

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Fre

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cia

/ Pro

babi

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e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Marcação do revestimento (taliscamento)

N _ _ _ _ _ _ _ _ _ 0

Degradação sonora SGA D A PI B1 A5 7

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 A5 7

Geração e disposição de resíduos sólidos (sobras de argamassas, embalagens plásticas e de papelão e pó)

Degradação do solo SGA D A P1 M3 A5 9

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 A5 A5 13

Contaminação do solo SGA D A P1 M3 A5 9

Contaminação da água SGA D A L3 M3 A5 11

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 A5 A5 13

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Geração de efluente (água residuária)

Geração de ruídos

Execução de emboço (preparo do fundo) e reboco (fundo)

N

ETAPA 07 - REVESTIMENTO DE PAREDES (a)

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Nat

urez

a

Filtros

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

Page 125: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

125

Abr

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ncia

Gra

vida

de

Fre

qüên

cia

/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A PI M3 A5 9

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 M3 A5 9

Geração e disposição de resíduos sólidos (sobras de argamassas, restos de revestimentos diversos (azulejo, cerâmicas em geral, pastilhas, vidrotil, pedras naturais, etc.) embalagens plásticas e de papelão e pó)

Degradação do solo SGA D A P1 M3 A5 9

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 A5 A5 13

Contaminação do solo SGA D A P1 M3 A5 9

Contaminação da água SGA D A L3 M3 A5 11

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 A5 A5 13

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Geração de efluente (água residuária)

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Esc

opo

(SS

SO

)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Assentamento dos revestimentos

N

Geração de ruídos

ETAPA 07 - REVESTIMENTO DE PAREDES (b - continuação )

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Tarefa

Nat

urez

a

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

Relevância Filtros

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Page 126: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

126

Abr

angê

ncia

Gra

vida

de

Fre

qüên

cia

/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A PI B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 B1 3

Geração e disposição de resíduos sólidos (sobras de argamassas, restos de tijolos, embalagens plásticas e de papelão e pó)

Degradação do solo SGA D A P1 M3 B1 5

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 M3 B1 7

Contaminação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Contaminação da água SGA D A L3 B1 B1 5

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 M3 B1 7

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Geração de efluente (água residuária)

Geração de ruídos

Assentamento de contramarcos e requadração dos vãos de alvenaria

N

ETAPA 08 - ESQUADRIAS (a)

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Nat

urez

a

Filtros

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

Page 127: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

127

Abr

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/ Pro

babi

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e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

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utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A PI M3 B1 5

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 M3 B1 5

Geração e disposição de resíduos sólidos (madeira, limalha de ferro e alumínio, sobras de PVC, restos de cola, pregos, parafusos, arrebites e solda, embalagens plásticas e de papelão)

Degradação do solo SGA D A P1 M3 B1 5

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 M3 B1 7

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

ETAPA 08 - ESQUADRIAS (b - continuação)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Tarefa

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

Relevância Filtros

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Execução e assentamento das esquadrias

N

Geração de ruídos

Nat

urez

a

Esc

opo

(SS

SO

)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Page 128: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

128

Abr

angê

ncia

Gra

vida

de

Fre

qüên

cia

/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A PI B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 B1 3

Geração e disposição de resíduos sólidos (aparas de canalizações, sobras de argamassas, restos de tijolos, embalagens plásticas e de papelão e pó)

Degradação do solo SGA D A P1 M3 B1 5

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 B1 5

Contaminação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Contaminação da água SGA D A L3 B1 B1 5

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 B1 5

ETAPA 09 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (a)

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância Filtros

Aspectos

Nat

urez

a

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Geração de ruídos

Corte da alvenaria para passagem de tubulação, assentamento de caixas de passagem e tubulação, fechamento e acabamento no revestimento da alvenaria

N

Esc

opo

(SG

A)

Geração de efluente (água residuária)

ImpactosTarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Page 129: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

129

Abr

angê

ncia

Gra

vida

de

Fre

qüên

cia

/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A PI B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 B1 3

Geração e disposição de resíduos sólidos (aparas de arame galvanizado e fios, embalagens plásticas e de papelão)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 B1 5

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

Passagem da fiação N

Geração de ruídos

Nat

urez

a

Relevância Filtros

Pla

no d

e em

ergê

ncia

ETAPA 09 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (b - continuação)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Esc

opo

(SS

SO

)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Page 130: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

130

Abr

angê

ncia

Gra

vida

de

Fre

qüên

cia

/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A PI B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 B1 3

Geração e disposição de resíduos sólidos (sobras de argamassas, restos de tijolos, madeiras, pregos, aço, arame recozido, pasta lubrificante, adesivo para PVC, material para calefação, aparas de tubos de PVC, embalagens plásticas e de papelão e pó)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 B1 5

Contaminação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Contaminação da água SGA D A L3 B1 B1 5

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 B1 5

Esc

opo

(SS

SO

)

Aspectos

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Nat

urez

a

Geração de ruídos

Corte da alvenaria para passagem de tubulação, assentamento de caixas, tubos e conexões hidro - sanitárias, fechamento e acabamento no revestimento da alvenaria

N

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Impactos

Geração de efluente (água residuária)

ETAPA 10 - INSTALAÇÕES HIDRO - SANITÁRIAS

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância Filtros

Page 131: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

131

Abr

angê

ncia

Gra

vida

de

Fre

qüên

cia

/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A PI B1 A5 7

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 A5 7

Geração e disposição de resíduos sólidos (sobras de argamassas, embalagens plásticas e de papelão e pó)

Degradação do solo SGA D A P1 M3 A5 9

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 A5 A5 13

Contaminação do solo SGA D A P1 M3 A5 9

Contaminação da água SGA D A L3 M3 A5 11

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 A5 A5 13

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Filtros

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

Geração de efluente (água residuária)

ETAPA 11 - REVESTIMENTO DE PISOS (a)

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Nat

urez

a

Geração de ruídos

Execução do contrapiso N

Page 132: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

132

Abr

angê

ncia

Gra

vida

de

Fre

qüên

cia

/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

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utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A PI M3 A5 9

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 M3 A5 9

Geração e disposição de resíduos sólidos (sobras de argamassas, restos de revestimentos diversos - cerâmicas em geral, pedras naturais, madeira, laminados, etc. - embalagens plásticas e de papelão, resíduos de materiais para acabamento e limpeza, serragem e pó)

Degradação do solo SGA D A P1 M3 A5 9

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 A5 A5 13

Contaminação do solo SGA D A P1 M3 A5 9

Contaminação da água SGA D A L3 M3 A5 11

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 A5 A5 13

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Aspectos

Esc

opo

(SS

SO

)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Relevância Filtros

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Tarefa

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Geração de efluente (água residuária)

Assentamento dos revestimentos, acabamento (colocação de rodapé e rejuntamento), limpeza e proteção do piso

N

Geração de ruídos

ETAPA 11 - REVESTIMENTO DE PISOS (b - continuação)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS

Nat

urez

a

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133

Abr

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Req

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Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A PI B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 B1 3

Geração e disposição de resíduos sólidos (resíduos de massa de vidraceiro, embalagens plásticas e de papelão, aparas e cacos de vidro, restos de material de limpeza)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 B1 5

Contaminação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Contaminação da água SGA D A L3 B1 B1 5

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 B1 5

Filtros

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

ETAPA 12 - VIDROS

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Nat

urez

a

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Geração de efluente (água residuária)

Geração de ruídos

Recepção, estocagem, distribuição, assentamento, limpeza e proteção dos vidros

N

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134

Abr

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Fre

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e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

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gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A PI B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 B1 3

Geração e disposição de resíduos sólidos (sobras de massa corrida, lixa, embalagens plásticas e de papelão e pó.

Degradação do solo SGA D A P1 M3 B1 5

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 B1 5

Filtros

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

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(D

,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

ETAPA 13 - PINTURA (a)

Pla

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ergê

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Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Nat

urez

a

Geração de ruídos

Preparo da superfície a ser pintada

N

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Page 135: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

135

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/ Pro

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e

Not

a (s

oma)

Req

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ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A PI B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 B1 3

Geração e disposição de resíduos sólidos (sobras de seladora, tintas, solventes, vernizes, restos de estopa, papel jornal, material de limpeza, embalagens plásticas e de papelão, vasilhames plásticos e de metal)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Comprometimento da qualidade do ar

SGA D A PI M3 B1 5

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 M3 B1 5

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 M3 B1 7

Contaminação do solo SGA D A P1 M3 B1 5

Contaminação da água SGA D A L3 M3 B1 7

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 B1 5

Filtros

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Esc

opo

(SS

SO

)

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

Pintura da superfície e limpeza do local

N

Geração de ruídos

Geração de efluente (água residuária)

Geração de odor

Nat

urez

a

Relevância

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Pla

no d

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ncia

ETAPA 13 - PINTURA (b - continuação)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Page 136: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

136

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Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A PI B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 B1 3

Geração e disposição de resíduos sólidos (sobras de argamassas, restos de tijolos, madeiras, pregos, aço, arame recozido, aparas de ferro, embalagens plásticas e de papelão, serragem, limalha de ferro e pó)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 M3 B1 7

Contaminação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Contaminação da água SGA D A L3 B1 B1 5

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 M3 B1 7

Filtros

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Impactos

Geração de efluente (água residuária)

ETAPA 14 - SERVIÇOS EXTERNOS

Pla

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Situ

ação

de

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(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância

Esc

opo

(SS

SO

)

Aspectos

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Nat

urez

a

Geração de ruídos

Execução de calçadas, meio fio, jardineiras, muros, muretas e gradis

N

Esc

opo

(SG

A)

Page 137: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

137

Abr

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Not

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ento

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e o

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s

Par

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inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A L3 M3 B1 7

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A L3 M3 B1 7

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

ETAPA 15 - SERVIÇOS FINAIS DE LIMPEZA (a)

Pla

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e em

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ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Nat

urez

a

Filtros

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

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(D

,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

Geração e disposição de resíduos sólidos (máquinas, equipamentos, ferramentas, mobílias, resíduos e sobras aproveitáveis e não aproveitáveis)

Degradação do solo

Desmonte do canteiro de obras, retirada de máquinas, equipamentos, ferramentas e mobiliário, remoção e descarte de resíduos e sobras aproveitáveis e não aproveitáveis

N

Geração de ruídos

SGA D A P1 M3 B1 5

Page 138: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

138

Abr

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lidad

e

Not

a (s

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Req

uerim

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Par

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inte

ress

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Pol

ítica

Degradação sonora SGA D/I A PI B1 B1 3

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D/I A P1 B1 B1 3

Geração e disposição de resíduos sólidos (embalagens plásticas e de papelão, sobras de plantas, terra preta, adubos e seixos rolados).

Degradação do solo SGA D/I A P1 B1 B1 3

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D/I A L3 M3 B1 7

Contaminação do solo SGA D/I A P1 B1 B1 3

Contaminação da água SGA D/I A L3 B1 B1 5

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D/I A L3 B1 B1 5

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Geração de efluente (água residuária)

Geração de ruídos

Limpeza, preparo da terra, plantio e manutenção dos canteiros e jardineiras

N

ETAPA 16 - PAISAGISMO E JARDINAGEM

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Nat

urez

a

Filtros

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abili

dade

(D

,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

Page 139: FERNANDA SOUSA DOS SANTOS ROSÂNGELA MENDANHA DA … · O capítulo 01 é a introdução do trabalho e apresenta as ... Sistema de Gestão da Qualidade ... Quadro 02 – Indústrias

139

10 – BIBLIOGRAFIA

ARAUJO, Alexandre Feller de. A aplicação da metodologia de produção mais limpa:

estudo em uma empresa do setor de construção civil. Florianópolis, 2002. 120 p.

Dissertação de Mestrado – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001:1996 e

14004:1996.

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construção civil. Disponível em:

www.bndes.gov.br/conhecimento/setorial

Acesso em 01 de Setembro de 2004.

BRAGA, Benedito; HESPANHOL, Iranildo; CANEJO, João G. Lotufo; BARROS, Mário

Tadeu L. de; JUNIOR, Milton Spencer Veras; PORTO, Mônica F. Do Amaral; NUCCI,

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Ambiental. 1° reimpressão. São Paulo: Editora Makron Books, 2002.

BRASIL. Lei Ordinária n° 18.082, de 13/11/1998. Regulamenta a Lei 16.377/98 no que tange

ao transporte e disposição de resíduos de construção civil e outros resíduos não abrangidos

pela coleta regular e dá outras providências. Disponível em:

http://www.mma.gov.br/port/spa/brasiljl/doc/normaser.pdf

Acesso em 01 de Setembro de 2004.

BRASIL. Decreto n° 42.217, de 24/07/2002. Regulamenta a lei 10.315 de 30/04/1987 no que

se refere ao uso de áreas destinadas ao transbordo e triagem de resíduos da construção civil e

resíduos volumosos, na forma que especifica e dá outras providências. Disponível em:

http://www.sindusconsp.com.br/secao/secao.asp?area=Legisla%E7%F5es&numpai=40&desc

pai=Juridico

Acesso em 01 de Setembro de 2004.

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140

BRASIL. Decreto-lei n° 1.413, de 14/08/1975. Dispõe sobre o controle da poluição do meio

ambiente provocada por atividades industriais. Disponível em:

http://www2.ibama.gov.br/cgi-bin/wxis/

Acesso em 01 de Setembro de 2004.

COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso

futuro comum. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1988.

CONAMA. Resolução 005. 15/06/1989. Institui o Programa Nacional de Controle da

Qualidade do Ar – PRONAR. Disponível em:

http://www.mma.gov.br/port/conama/

Acesso em 01 de Setembro de 2004.

CONAMA. Resolução 307. 05/07/2002. Dispõe sobre a gestão dos resíduos da construção

civil. Disponível em:

http://www.mma.gov.br/port/conama/

Acesso em 01 de Setembro de 2004.

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CREA - GO. Prêmio CREA Goiás de Meio Ambiente - Compêndio dos trabalhos

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Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

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ORTH, Maria Helena de Andrade. Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais.

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www.siamar.com.br/pastavi

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http://www.seia.ba.gov.br/cra_seia/ARQUIVOS_UPLOAD/FORMULARIOS__MODELOS_

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