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IMPORTÂNCIA E FUNÇÃO DOS FERTILIZANTES NUMA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL E COMPETITIVA Adjentina B. de Lima Spirandeli Amarílis Severino e Souza Bianca Guimarães Camila Ferreira Pinto Jéssica Terra Teodoro da Silva Mariana Oliveira Alves 1

Fertilizantes e Sustentabilidade Slide

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Slide Fertilizantes e sustentabilidade apresentado à disciplina de tecnologia dos fertilizantes (UFTM).

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  • IMPORTNCIA E FUNO DOS FERTILIZANTES NUMA

    AGRICULTURA SUSTENTVEL E COMPETITIVA

    Adjentina B. de Lima Spirandeli Amarlis Severino e Souza

    Bianca Guimares Camila Ferreira Pinto

    Jssica Terra Teodoro da Silva Mariana Oliveira Alves

    1

  • EVOLUO DA AGRICULTURA

    2

    PR-HISTRIA

    Incio: Idade da pedra lascada perodo neoltico

    Localizada em vales fluviais habitados por antigas civilizaes.

    Os gros j eram selecionados de acordo com tamanho, produtividade, sabor...

    IDADE ANTIGA

    Sistemas de irrigao Surgimento do arado

    Figura 1- Agricultura

    Figura 2 Agricultura da idade antiga

  • EVOLUO DA AGRICULTURA

    3

    IDADE MDIA (476-1453)

    Inveno do moinho e da charrua Rotatividade de terras Tcnicas de adubamento

    IDADE MODERNA (1453-1789) Surgimento do capitalismo e da

    agronomia como cincia Descobrimento da fotossntese Semeadoras mecnicas Aumento da populao urbana

    Figura 3 Agricultura na idade mdia

  • IDADE CONTEMPORNEA (1789-?)

    Agricultura cientificamente racionalizada

    Fertilizantes e defensivos agrcolas

    Engenharia gentica, reas da nutrio de plantas, qumica dos solos, fertilidade, biotecnologia

    4

    EVOLUO DA AGRICULTURA

    Figura 4 Agricultura na idade contempornea

  • TRANSGNICOS

    > Mais produtivos e resistentes a pragas

    > Reduzem o uso de pesticidas *

    > Utilizam menos recursos naturais

    > Alimentos mais nutritivos e duradouros

    > Intoxicao de animais e vegetais por elementos transgnicos/reaes alrgicas

    > Resistncia aos pesticidas *

    > Prejuzos agricultura familiar

    > Perda de controle sobre indivduos originais danos genticos 5

  • TRANSGNICOS LEI DE ROTULAGEM

    Substitui o smbolo T pelos dizeres Contm transgnicos em produtos que contenham substncia transgnica em mais de 1% de sua composio. (Aprovado em 28/04/2015)

    6 Figura 5 Smbolos de substncias transgnicas.

  • ESTRUTURA AGRRIA DO BRASIL

    7

  • COLHEITAS - 2015

    Aumento de 0,7% em relao ao que foi estimado mais de 200 milhes de toneladas

    Safra de soja: 95 milhes de toneladas

    8

    Figura 6 Crescimento da produo de soja por regio.

  • DISTRIBUIO GEOGRFICA/DIMENSES DAS PROPRIEDADES AGRCOLAS NO BRASIL (%)

    Regio 2000 ha

    Norte 30,4 48,3 17,0 2,8 0,9

    Nordeste 68,1 26,2 4,8 0,8 0,1

    Centro-

    Oeste 13,4 45,8 25,9 10,8 4,1

    Sudeste 34,1 51,0 12,6 2 0,3

    Sul 37,7 55,4 5,6 1,2 0,1

    Total Brasil 49,7 39,6 8,5 1,8 0,4 9

    Fonte: (IBGE, 2003).

  • FERTILIZANTES E SUSTENTABILIDADE

    A agricultura uma atividade essencial para a produo de alimentos;

    10

    Figura 7 Grfico Teoria de Malthus

  • CONSEQUNCIAS DO CRESCIMENTO POPULACIONAL

    Ocupao de reas destinas a agricultura

    Maior demanda por alimentos

    Poluio do solo

    Produzir mais em uma

    menor rea

    Fertilizantes

    11

  • FERTILIZANTES E SUTENTABILIDADE

    12

  • A aplicao de fertilizantes minerais repem perdas de

    nutrientes do solo;

    Se esses nutrientes no forem fornecidos pelos fertilizantes, eles

    sero absorvidos das reservas do solo:

    Reduo da oferta de alimentos

    Menor reteno de gua pelo

    Menor fornecimento de nutrientes

    Reduo da matria orgnica

    Esgotamento do solo

    13

  • IMPORTNCIA E FUNO DOS FERTILIZANTES NUMA AGRICULTURA SUSTENTVEL

    Os fertilizantes so produtos ou substncias que aplicadas aos solos, fornecem s plantas os nutrientes necessrios ao seu bom desenvolvimento e produo;

    Desempenham funes especficas no crescimento da planta e na produo alimentar;

    Um nutriente no pode ser substitudo por outro . 14

  • FUNO DOS NUTRIENTES

    NITROGNIO : Crescimento da planta, absoro de outros nutrientes pelas plantas.

    Efeitos da falta de N:

    Perda de cor entre as nervuras da folha

    Afinamento das folhas

    Diminuio da fotossntese e do crescimento geral da cultura

    15

  • FSFORO: Transferncia de energia, essencial para a fotossntese e para outros processos fisiolgicos.

    Efeitos da falta de P:

    Diminuio no crescimento

    Desenvolvimento de reas necrosadas nas folhas, frutos e

    caule Menor produo e menor qualidade dos produtos

    16

  • POTSSIO: Ativa mais de 60 enzimas desempenha um papel vital na sntese dos carboidratos e das protenas, melhora o regime hdrico das plantas, aumenta a resistentes a doenas.

    Efeitos da falta de K: Crescimento vagaroso; Escasso desenvolvimento radicular; Sementes e frutos pequenos e enrugados; Pouca resistncia a doenas; Menor teor de acar na cana;

    Secagem das margens das folhas Menor tamanho nos frutos ctricos

    17

  • Nutriente Funo Falta

    Mg Ativao do sistema enzimtico;

    componente da clorofila (fotossntese).

    Perda de cor entre as nervuras da folha; folhas

    quebradias; afinamento das folhas;

    diminuio da fotossntese e do crescimento.

    Ca

    Reduo da acidez dos solos; transformao

    dos restos das culturas em matria orgnica;

    liberao dos nutrientes; aumento da capacidade de reteno de gua nos solos;

    fixao do N atmosfrico, aumento da capacidade de absoro dos

    nutrientes pelas razes.

    Acidez dos solos; concentrao txica de Al,

    Mn e Fe.

    S

    Desenvolvimento das culturas; formao de

    aminocidos e protenas; nodulao de leguminosas (feijo, soja, ervilha),

    forrageiras; fixao de N do ar.

    Crescimento raqutico das plantas;

    amarelecimento geral das folhas.

    18

  • FERTILIZANTES E SUSTENTABILIDADE NO BRASIL

    O Brasil um dos maiores produtores agrcolas mundiais;

    Possui cerca de 383 milhes de hectares de rea agriculturvel,

    distribudas da seguinte forma:

    Fonte: STU / CNA

    19

    Figura 8 reas agricultveis.

  • Pontos fracos da agricultura brasileira:

    Baixa produo de matrias-primas e de produtos intermedirios para fertilizantes em relao a demanda nacional ;

    E o quarto maior consumidor mundial;

    Importa fertilizantes;

    Apresenta dficits em macronutrientes (NPK)

    20

  • Balano de Fertilizantes no Brasil de 2008 a 2013

    (em 1000 toneladas de produto)

    Fonte: ASSOCIAO NACIONAL PARA DIFUSO DE ADUBOS - ANDA, In: FEREIRA , VERGO 2014

    21

  • QUALIDADE E RESPONSBILIDADE SOCIAL NOS PRODUTOS ALIMENTARES

    O uso de fertilizantes de maneira adequada est ligado a qualidade dos

    alimentos produzidos . E ela marcante na comercializao de um produto

    alimentar.

    22

  • Pesquisa realisada em sete pases da Europa:

    16,5%

    14,4%

    9,4%

    9,4 %

    25,2%

    25,1%

    Importncia relativa na escolha de um produto

    Preo

    Marca

    Frescor

    Garantia

    Outros

    Qualidade

    Fonte: CETEM, 2008, modificado

    23

    Figura 9 Importncia relativa na escolha de um produto.

  • PRODUO E CONSUMO MUNDIAL DE FERTILIZANTES

    O uso de fertilizantes comeou a intensificar-se na segunda metade da dcada de 40, mas em 1960/61, o consumo mundial ainda era de apenas 30 milhes de toneladas.

    Hoje o consumo mundial superior a 154 milhes de toneladas.

    24

  • Em 2005/06, a produo mundial de matria-prima para a indstria de fertilizantes N-P-K foi de 376,28 Mt

    A produo mundial do Brasil foi de 4,19 Mt.

    25

    Figura 10 Produo de matrias- primas para a indstria de fertilizantes (106 t).

  • O consumo mundial de N-P-K atingiu 154,07 Mt em 2005/06.

    Diferena entre pases desenvolvidos e pases em desenvolvimento (27,7 vezes).

    Diferente aumento do consumo dos macronutrientes.

    26

    Figura 11 Consumo mundial de nutrientes (106 t).

  • O consumo por regio tambm se verificam diferenas sensveis.

    O consumo de fertilizantes mais cresceu na sia e na Amrica Latina.

    27

    Figura 12 Variao decenal do consumo de macronutrientes, em Mt.

  • PRODUO, IMPORTAO E CONSUMO DE FERTILIZANTES NO BRASIL

    O Brasil no um grande produtor de fertilizantes, e o 4 maior consumidor mundial, o que o transforma em grande importador.

    28

    Figura 14 Consumo de fertilizantes, por pas, em milhares de toneladas de nutrientes NPK.

  • Em 2005, foram mais de 15,3 milhes de toneladas de importao (3,2 Mt de matrias-primas e 12,1 Mt de produtos intermedirios).

    A partir de 1998, o volume das importaes ultrapassou o da produo interna.

    A produo brasileira, embora elevada, vem-se revelando insuficiente para satisfazer o consumo interno de nutrientes.

    A situao tende a se agravar pelo aumento das elevadas taxas de crescimento da agricultura e pela modesta taxa de produo, quando se considera o consumo de nutrientes por hectare.

    29

  • Produo, Consumo, Exportao e Importao de Fertilizantes Nitrogenados (2004)

    ( Fonte: site BNDES)

    30

    Figura 15 Produo, consumo, exportao e importao de fertilizantes nitrogenados.

  • Produo, Consumo, Exportao e Importao de Fertilizantes Fosfatados (2004)

    ( Fonte: site BNDES)

    31

    Figura 15 Produo, consumo, exportao e importao de fertilizantes fosfatados.

  • Produo, Consumo, Exportao e Importao de Fertilizantes Potssicos (2004)

    ( Fonte: site BNDES)

    32

    Figura 16 Produo, consumo, exportao e importao de fertilizantes potssicos.

  • Participao no consumo nacional (2004)

    ( Fonte: site BNDES)

    33

    Figura 17 Participao no consumo nacional - 2004

  • Importao de 1,6 Mt de enxofre, substncia largamente utilizada direta ou indiretamente na agricultura.

    Apesar de o Brasil ter produzido 3,1 Mt e importado 5,9 Mt de nutrientes N-P-K, em 2006, persiste um forte dficit na agricultura nacional.

    34

  • AGRICULTURA E DEMANDA DE FERTILIZANTES NO BRASIL

    35

  • A modernizao atingiu o pice na dcada de 60, de 1965 1985, onde ocorreu a industrializao da agricultura.

    36

  • Consumo de fertilizantes

    37

  • 1964

    Modernizao do setor agrcola pela poltica desenvolvimentista.

    Os programas de pesquisa extenso rural criaram os orgos: EMBRAPA e EMBRATER.

    Houve a expanso para o centro-oeste do pas.

    1969 a 1973

    Elevao do consumo de fertilizantes mesmo com a produo sendo pequena.

    Produtos importados.

    At 1974

    produo de fosfatados foi de 250 mil toneladas, quantidade maior que a necessidade.

    maioria do setor que produzia esses fertilizantes eram empresas privadas que apenas produziam esses fosfatados simples.

    Os poucos nitrogenados eram produzidos por empresas estatais e os potssicos eram importados.

    38

  • PROGRAMAS DE INCENTIVO A PRODUO

    Programa Nacional de Fertilizantes e Calcrio Agrcola (PNFCA).

    Petrofrtil e incorporao da Ultrafrtil.

    Linha de crdito do Banco Nacional de Desenvoolvilmento Econmico.

    Fundao do Instituto Brasileiro de Fosfatos (IBRAFOS).

    Criao do Centro de Estudos de Fertilizantes (CEFER)- estudo dos termofosfatados.

    Capacitao alcanada pelas empresas brasileira S/A nos projetos bsicos de

    concentrao de rocha fosftica.

    Encontros regulares promovidos pelos IBRAFOS nos quais se reuniam empresrios,

    tcnicos das empresas, pesquisadores da Universidade e de Centros de Pesquisas e

    entidades governamentais.

    39

  • RESULTADOS DOS PROGRAMAS

    1979

    Consumo atingia 1,7 milho de toneladas.

    De 1975 a 1988

    A produo/ consumo passava de 51,4% para 93,01%

    Em 1982

    O pas de tornou autosuficente em produo de rocha fosftica.

    40

  • PERIODIZAO DOS FERTILIZANTES NO BRASIL

    41

  • PRIMEIRA FASE (1950 1974)

    Fase de estruturao do setor de fertilizantes.

    A produo interna de N-P-K subiu 80 vezes e o consumo aparente 20 vezes.

    Ampliou-se a capacidade de mistura, de armazenagem e distribuio.

    Num segundo momento inicia-se a produo de fertilizantes simples, utilizando a matria-prima importada.

    42

  • SEGUNDA FASE (1974 -1980)

    Acentuou-se a oferta interna de fertilizantes.

    A primeira crise do petrleo fez com que o preo das importaes aumentasse e isso pressionou a balana de pagamentos e incentivou a produo interna por empresas privadas e pelo governo.

    43

  • TERCEIRA FASE (1980 - 1983)

    Houve um crescimento aparente negativo no consumo de fertilizantes. E novos choques ocorreram com a crise internacional do petrleo.

    44

  • QUARTA FASE (1984 1989)

    A demanda de fertilizantes volta a ser positiva em 13% ao ano.

    Essa fase significou ausncia quase total de novos investimentos nesse setor assim como antes de 1984.

    Assim novamente o aumento do consumo pode e veio a acarretar novas importaes trazendo prejuzos para esse setor, pelo grande desembolso em dlares.

    45

  • QUINTA FASE (1990)

    De 1955 at 2013 o consumo de fertilizantes acompanhou o crescimento da agricultura mesmo com retrocessos como falta de uma poltica de financiamento.

    Mesmo com o aumento da produo as importaes no deixaram de aumentar tanto em volume como em desembolso de dlares, pelo pequeno investimento no setor.

    46

  • SEXTA FASE (LTIMA DCADA DO SCULO XX)

    As Importaes cresceram em relao aos produtos

    intermedirios necessrios para a produo de fertilizantes e tambm as matrias-primas. Esses aumentos foram de 212% e 89% respectivamente.

    47

  • EVOLUO DA AGROINDSTRIA NO BRASIL

    Houve nas dcadas de 80 e 90, principalmente a partir de 1986, uma reduo drstica do volume de recursos direcionados para a agricultura.

    Figura 18 - Demanda de Fertilizantes (em mil toneladas de nutrientes)

    48

  • Os censos elaborados pelo IBGE revelam bem a

    importncia/dimenso da agricultura nacional.

    O crescimento da agricultura brasileira mostrado na

    Figura 18

    A agroindstria brasileira cresceu 0,4% no primeiro semestre de 2013, ritmo superior ao observado nos seis primeiros meses de 2012 (-4,0%), mas abaixo do registrado pela indstria geral, de janeiro a junho de 2013 (1,9%).

    49

  • Figura 19 - Grfico da Produo da Indstria Geral e da Agroindstria.

    50

  • Figura 20 - Grfico Indicador Trimestral da Produo Industrial

    Os setores vinculados agricultura (+0,8%), de maior peso no total da agroindstria, mostraram maior dinamismo do que os setores associados pecuria (-0,7%) e do que o grupo inseticidas, herbicidas e outros defensivos para uso agropecurio (-0,8%).

    51

  • Figura 20- Indicador Trimestral da Produo Industrial

    Em bases trimestrais, comparado a igual perodo do ano anterior, a agroindstria recuou 6,0%, de janeiro a maro de 2013, mas avanou 5,9%, no perodo abril-junho.

    52

  • Figura 20- Indicador Trimestral da Produo Industrial

    A ligeira variao positiva na produo agroindustrial de janeiro a junho de 2013 deve-se, principalmente, recuperao na agricultura e pecuria no segundo trimestre do ano

    53

  • PARTICULARIDADES DA INDSTRIA BRASILEIRA DE FERTILIZANTES

    A utilizao de fertilizantes minerais foi iniciada, de forma incipiente, no comeo dos anos 30, coincidindo com as primeiras tentativas de produo de concentrados a partir da rocha fosftica de depsitos nacionais, operao essa que se associou produo de superfosfato simples.

    Foi neste perodo que a utilizao de fertilizantes qumicos comeou a ser mais efetiva, principalmente com a prtica da lavoura introduzida pelos japoneses e com as plantaes de algodo.

    54

  • Figura 21- Famlia de imigrantes japoneses

    Figura 22- Plantao de algodo

    55

  • O setor de fertilizantes um dos setores de maior crescimento mundial, e, no Brasil, superou de maneira consistente o crescimento nos demais pases do mundo nos ltimos anos. Os principais fatores que influenciam o crescimento da demanda por fertilizantes so:

    Crescimento populacional e disponibilidade limitada de terras agricultveis

    Crescimento do PIB per capita em pases em

    desenvolvimento Potencial de terras explorveis Economia Agrcola

    Energia renovvel

    56

  • As entregas no mercado brasileiro de fertilizantes em 2014 somaram 32,2 milhes de toneladas, aumento de 4,9% em relao a igual perodo de 2013.

    Em nutrientes, as entregas de fertilizantes nitrogenados (N) apresentaram evoluo de 4,7%, em funo do aumento de demanda para as culturas do milho safrinha, algodo, caf e trigo.

    Os fertilizantes fosfatados (P2O5) registraram aumento de

    2,4%, com nfase para cultura da soja. Nos fertilizantes potssicos (K2O), foi registrado

    crescimento de 5,9%, nas coberturas na forma de elementos simples, sobretudo para o milho safrinha, algodo, trigo e soja.

    57

  • Figura 23 - Grfico da distribuio do consumo NPK

    O consumo mundial de fertilizantes vem se comportando como mostra o grfico abaixo:

    58

  • O Brasil o 4 maior consumidor mundial de nutrientes para a formulao de fertilizantes

    Figura 24 - Grfico do Consumo Mundial de NPK

    59

  • O fato da demanda por fertilizantes crescer mais do que a capacidade produtiva nacional aumenta a vulnerabilidade do Brasil em relao s variaes dos preos no mercado internacional, das taxas de cmbio, dos fretes e dos problemas logsticos dos portos brasileiros.

    O Brasil tem importncia no mercado mundial no s pelo volume, mas tambm pelo fato de sua demanda estar principalmente concentrada no segundo semestre (outros principais pases compradores concentram suas compras no primeiro semestre em virtude de seus calendrios agrcolas), o que lhe possibilita algum poder de barganha. 60

  • Figura 25 -Grfico da quantidade de vendas de fertilizantes.

    As necessidades naturais da cultura da soja e do milho interferem significativamente na sazonalidade das vendas nacionais de fertilizantes.

    61

  • O consumo de fertilizantes no Brasil concentrado em quatro principais culturas: soja, milho, cana-de-acar e caf.

    Figura 26 - Grfico da distribuio do consumo das culturas

    62

  • A safra 2014 teve seu ndice composto de crescimento anual de consumo de fertilizantes no Brasil, de 7% em comparao com a safra de 1970.

    Figura 27 - Grfico da porcentagem de crescimento anual

    63

  • POTENCIAIS E PROJEES

    64

  • POTENCIAL - MUNDIAL

    65

    Figura 28 Estimativa de crescimento populacional.

  • POTENCIAL - MUNDIAL

    Consumo de fertilizantes dever ultrapassar 200 Mt em 2015

    Populao mundial ir atingir 7,7 bilhes

    Crescimento da populao urbana, que tem padres de dietas mais altos

    Demanda de fertilizantes dever crescer em mdia 3% a.a. at 2019

    Pases em desenvolvimento iro apresentar os maiores crescimentos com o Brasil crescendo a 5%a.a.

    66

  • POTENCIAL - MUNDIAL

    67 Figura 29 Populao

    mundial x Terras arveis per capita.

    Figura 30 Projeo do consumo de fertilizantes.

  • POTENCIAL - BRASIL

    68

    Figura 31 Uso da terra no Brasil.

  • POTENCIAL - BRASIL

    69

    Grandes reas de baixa

    fertilidade Grande

    dependncia de fertilizantes.

    Figura 32 Fertilidade do solo.

  • POTENCIAL - MUNDIAL

    Consumo de gros dever atingir nveis recordes, exigindo cada vez mais aumento da produtividade devido a limitao de gua potvel e terras agrcolas.

    70

    Soja Milho Trigo

    Figura 33 Consumo de gros em bilhes de toneladas.

  • POTENCIAL - BRASIL

    71

    Maior crescimento mundial

    Figura 34 Consumo de fertilizantes em milhes de toneladas de nutrientes.

  • PROJEES - DEMANDA PARA AGRICULTURA E PASTAGEM

    Ausncia de programas de prospeco e pesquisa em

    escala nacional

    Perspectivas modestas de

    implantao de projetos para

    aproveitamento de depsitos de

    minrios fosfatados e potssicos.

    Aumento progressivo da importao de

    matrias primas e produtos

    intermedirios.

    72

  • DINMICA DO MERCADO

    Os mercados de energia, alimentos, agricultura e fertilizantes esto cada vez mais inter-relacionados.

    Forte demanda de fertilizantes:

    Crescimento da populao

    Crescimento da renda e mudana da dieta

    Altos preos de petrleo aumentando o consumo de biocombustveis

    Necessidade de aumento de produtividade e da produo de alimentos

    Limitados recursos agrcolas

    Reduo reas arveis per capita

    Limitada disponibilidade de gua potvel

    73

  • DINMICA DO MERCADO

    Oferta curta de fertilizantes:

    Falta de novas capacidades de produo

    Grande necessidade de capital

    Longo tempo para implantao

    Preocupao ambiental

    Barreiras exportao e subsdios.

    74

  • DEPENDNCIA EXTERNA

    75

    Figura 35 Demanda de fertilizantes produzidos internamente e importados.

  • 76

  • DEMANDA PROJETADA DE FERTILIZANTES 2006 E 2025

    77

    Figura 36 Projeo para demanda de fertilizantes produzidos internamente e importados.

  • CONSUMO E PRODUO DE NPK -2005

    78

    Figura 37 Produo e consumo de fertilizantes (milhes de toneladas).

  • IMPORTAO E EXPORTAO - 2005

    79

    Figura 38 Importao e exportao milhes de toneladas.

  • INVESTIMENTOS - BRASIL

    80

  • PRINCIPAIS INVESTIMENTOS- BRASIL

    81

  • PRINCIPAIS INVESTIMENTOS- BRASIL

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  • PRINCIPAIS INVESTIMENTOS- BRASIL

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  • PRINCIPAIS INVESTIMENTOS- BRASIL

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  • PRINCIPAIS INVESTIMENTOS- BRASIL

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  • PRINCIPAIS INVESTIMENTOS- BRASIL

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  • REFERNCIAS CAMARGO, MNICA SARTORI . A importncia do uso de fertilizantes para o meio ambiente.

    Pesquisa & Tecnologia, vol. 9, n. 2, Jul-Dez 2012 . Disponvel em: < http://www.aptaregional.sp.gov.br/acesse-os-artigos-pesquisa-e-tecnologia/edicao-2012/julho-dezembro-2/1317-a-importancia-do-uso-de-fertilizantes-para-o-meio-ambiente/file.html>. Acesso em: 4 de maio 2015.

    CONSELHO DE INFORMAES SOBRE BIOTECNOLOGIA. Disponvel em: < http://cib.org.br/> Acesso em 17 de maio de 2015.

    RIEDEL, EDUARDO CORREIA. Painel: Agronegcio, Agricultura Familiar e Heterogeneidade Estrutural do Setor Agrcola Brasileiro. In:Congresso Brasileiro de Economia (CBE), 21, 2011, Bonito. Disponvel em: < http://slideplayer.com.br/slide/67957/>. Acesso em: 5 de maio 2015.

    FERREIRA, CLIA R. R. P. T., VERGO, CELSO L. R. Fertilizantes: previso de novo recorde de vendas em 2014. Disponvel em: < http://www.iea.sp.gov.br/out/LerTexto.php?codTexto=13475>. Acesso em: 5 de maio 2015.

    GIRACCA , ECILA MARIA NUNES; SILVA, JOS LUIS. Ecil .Sintomas de deficincias nas plantas Disponvel em: .Acesso em: 7 de maio 2015.

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  • OBRIGADA PELA ATENO!

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