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 FESTAS BÍBLICAS (Hag) Festa, Festa Religiosa (Hagag) Celebrar, observar uma festa religiosa A idéia básica é, "observar uma festa" ou celebrar um dia de santificação.  O verbo é usado especificamente para a celebração de uma das três principais festas bíblicas (Ex 23:14-19). As festas assinalam importantes momentos de transição ou acontecimentos de vulto na vida do indivíduo de uma comunidade ou de uma nação. Israel é essencialmente uma nação separada por "Adonai", para promover e  desenvolver muitas festividades importantes que irão refletir a sua adoração e gratidão a Elohîm pelos acontecimentos significativos que marcaram a nação inteira, as estações do ano que envolvem a colheita, e os ciclos anuais. Base Bíblica: (Lv 23:1-44) Festividades Semanais: O Sábado. "Shabat": O Sábado foi santificado pelo Senhor, a fim de comemorar o ato da criação (Gn 16:22-30). Também relembrando o descaso que o Senhor conferiu a Israel, libertando seu povo da servidão dos egípcios (Dt 5:15). Assim sendo, o "Shabat" tornou-se "Sinal" do pacto que Adonai estabeleceu com Israel (Ex 31:16-17). O Sábado é observado desde o pôr-do-sol (de nossa Sexta-feira) até o pôr-do-sol (de Sábado). "Pessach" Páscoa: Instituída por Adonai (Ex 12) ela acontece no décimo quarto dia do primeiro mês (Abibe ou Nisã, entre a metade de Março e a metade de Abril). É seguida no  décimo quinto dia, pela Festa dos Pães Asmos, que dura uma semana com uma celebração especial no último dia. (Ex 13:3-10) (Lv 23:4-8) (Dt 16:1-8)

FESTAS BÍBLICAS

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FESTAS BÍBLICAS

(Hag) Festa, Festa Religiosa

(Hagag) Celebrar, observar uma festa religiosa

A idéia básica é, "observar uma festa" ou celebrar um dia de santificação.O verbo é usado especificamente para a celebração de uma das três principaisfestas bíblicas (Ex 23:14-19).

As festas assinalam importantes momentos de transição ou acontecimentos devulto na vida do indivíduo de uma comunidade ou de uma nação.

Israel é essencialmente uma nação separada por "Adonai", para promover edesenvolver muitas festividades importantes que irão refletir a sua adoração egratidão a Elohîm pelos acontecimentos significativos que marcaram a nação

inteira, as estações do ano que envolvem a colheita, e os ciclos anuais.

Base Bíblica: (Lv 23:1-44)

Festividades Semanais:

O Sábado. "Shabat":

O Sábado foi santificado pelo Senhor, a fim de comemorar o ato da criação (Gn16:22-30).

Também relembrando o descaso que o Senhor conferiu a Israel, libertando seupovo da servidão dos egípcios (Dt 5:15).

Assim sendo, o "Shabat" tornou-se "Sinal" do pacto que Adonai estabeleceu comIsrael (Ex 31:16-17).O Sábado é observado desde o pôr-do-sol (de nossa Sexta-feira) até o pôr-do-sol(de Sábado).

"Pessach" Páscoa:

Instituída por Adonai (Ex 12) ela acontece no décimo quarto dia do primeiro mês(Abibe ou Nisã, entre a metade de Março e a metade de Abril). É seguida nodécimo quinto dia, pela Festa dos Pães Asmos, que dura uma semana com umacelebração especial no último dia. (Ex 13:3-10) (Lv 23:4-8) (Dt 16:1-8)

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Essas duas festas (Páscoa e Pães Asmos) são consideradas uma só festa.

Com a celebração da Páscoa, expressamos a nossa alegria interior pela libertaçãooferecida pelo Eterno a cada um de nós.

"Quando vossos filhos vos perguntarem: que cerimônia é esta? Respondereis:este é o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou por cima das casas dos filhosde Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então opovo se inclinou e adorou." (Ex 12:26-27)

Todos nós, que estamos no Messias podemos celebrar e participar dessa festaconforme as Escrituras. O apóstolo Paulo fala-nos a respeito dessa celebração."...pois Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós." (I Co 5:7 b)

Podemos celebrar a Páscoa, seguindo toda tradição judaica, estaremosexpressando nossa alegria pela libertação que Yeshua (Jesus) nos deu através do

seu sangue derramado pela redenção de nossas almas.Festas das Semanas ou das Primícias, mas tarde conhecida como

"Hag Shavuot", Festa de Pentecoste.

Ela é observada 50 dias depois do primeiro dia da Festa dos Pães Asmos.

Originalmente, é uma celebração do começo da colheita (Dt 16:9-11)

A Festa de Pentecoste comemora a entrega da lei no Monte Sinai, O aniversárioda Toráh, da Lei de D-us dada a Moisés.

Nós, judeus Messiânicos, celebramos o aniversário da Torah com alegria. Muitomias, celebramos o dia maravilhoso no qual, nesta festa, a Igreja primitiva recebeuos Espírito Santo. (At 2:1-4)

"Cumprindo-se o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos no mesmo lugar. Derepente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casaonde estavam assentados. E vieram línguas repartidas, como de fogo, os quais

pousaram sobre cada um deles. Todos foram cheios do Espírito Santo..."O TEMPO DOS GRANDES DIAS SANTOS.

Mês de; Ethanim ou Tishri, meio de Setembro a meio de Outubro.

"Hag Zikarou Teruah" Festa das Trombetas - O alarme das trombetas.

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"No sétimo mês, no primeiro dia do mês, tereis santa convocação" (Lv 29:1)

No hebraico é: (terêuva) alarme, som de trombeta.

O sentido básico é o de fazer barulho mediante grito, ou com algum instrumento,

especialmente uma trombeta."Disse o Senhor a Moisés: Faze suas trombetas de prata batida..." (Nm 10:1-2)

Ou o tradicional chifre de carneiro que é o "Shofar". "Sete sacerdotes levarão setetrombetas de chifres de carneiros diante da arca..." (Js 6:4)

Essa trombeta representa a ocorrência súbita de algum acontecimento, como feitode Adonai.

1º Descreve a exaltação do povo de Israel quando a arca da aliança foi trazida

para o acampamento. Posteriormente, descreve a exaltação do povo quando Davitraz a arca até Jerusalém. "Assim Davi e toda a casa de Israel subiam, trazendo aarca do Senhor com Júbilo e ao som de trombeta." (II Sm 6:15)

Entretanto, dentre todos os termos empregados , a raiz da palavra dá origem maisforte e mais comum aos avisos de guerra, gritos de guerra, com extensões aosgritos de alarme.

"Para ajuntar a congregação, tocar-se-á sem retinir. Os filhos de Arão, ossacerdotes, tocarão as trombetas. Será isto para vós e para vossas gerações emestatuto perpétuo. Quando na vossa terra sairdes a pelejar contra o inimigo que

vos oprime, tocareis as trombetas retinindo, e perante o Senhor vosso D-ushaverá lembrança de vós, e sereis salvos de vossos inimigos." (Nm 10:7-9)

no livro de Levítico encontramos uma ordem. (Lv 29) "No sétimo mês ao primeirodia do mês..."

toque da trombeta simbolizando o som do alarme de D-us para todos nós. NoNovo Testamento o apóstolo Paulo se refere em (I Ts 4:16-18) (I Co 15:52) "...aosoar a última trombeta." Esta festa se entenderá por dez dias. O primeiro dia éconhecido como "Rosh Hashanah" que quer dizer em hebraico, cabeça do ano.Ou seja, o primeiro dia do ano novo judaico. Esse dia terá relacionado com os dez

dias de arrependimento, que começam neste primeiro dia do ano novo, até odécimo dia do primeiro mês. "No dia dez deste sétimo mês..." que é o dia doarrependimento "Yom Kippur".

"Hag Sucot" Festa dos Tabernáculos:

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A festa da colheita ou da Sega dura uma semana, começando com o décimoquinto dia do mês. Celebra o fim da colheita.

"Guardarás a Festa da Sega dos primeiros frutos do teu trabalho, que houveressemeado no campo. Guardarás a Festa da Colheita à saída do ano, quandotiveres recolhido do campo os frutos do teu trabalho." (Ex 23:16)

Ocorre uma conjunção, união, com a Festa dos Tabernáculos (Sukkot), quecomemora o tempo em que Israel viveu em Tendas. Constrói-se cabanas, feitas

de ramos de árvores para recordarmos a época em que os descendenteshabitaram em tendas.

"Sete dias habitareis em Tendas: todos os naturais em Israel habitarão emTendas, para que saibam as vossas gerações que Eu Fiz habitar os filhos deIsrael em Tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu Sou o Senhor vosso D-us."(Lv 23:43-44)

As duas festas; Festa da Colheita ou Sega, e Festa dos Tabernáculos sãoconsideradas uma só.

Você que deseja saber porque celebramos as festas bíblicas judaicas, que estãototalmente inseridas no Antigo Testamento; gostaria que parássemos umpouquinho para meditarmos juntos e orarmos.

Quando eu me dispus a estudar a Bíblia de maneira sistemática procurei oseminário batista da minha cidade, pois esta era a denominação onde eu servi aoSenhor por muitos anos.

A primeira base que eu recebi no seminário batista foi: A Bíblia não contém apalavra de D-us. A Bíblia é a palavra de D-us de Gênesis a Apocalipse.

Mas, a realidade não é esta. Este princípio não é observado pelos irmãos. Retiramdo Antigo Testamento o que desejam de declaram; "Estamos no período dagraça". Não temos que guardar tradições que são judaicas. Se esqueceramcompletamente, do momento descrito por (Mt 17:1-12) (Mc 9:1-13) (Lc 9:28-36). Orelato da transfiguração de Yeshua e a confirmação da veracidade do AntigoTestamento.

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O apóstolo Pedro, foi testemunha ocular deste momento, declara: "E temos aindamais firme a palavra dos profetas, (Simbolizado na transfiguração por Elias) a qualbem fazeis em estar atentos, como a uma luz que ilumina em lugar escuro, atéque o dia clareie e a estrela da alva surja em vossos corações." (II Pd 2:19)

Moisés simboliza na transfiguração a Toráh.Estaria D-us satisfeito ao ver ignorada a sua Toráh? Seria para Ele uma questãoindiferente? Tendo nos dão uma Toráh santa, justa e boa, cujos caminhos são depaz, deixaria à nossa escolha obedecer ou não?

Nós não precisamos buscar citações bíblicas para convencer você meu, amigo,meu irmão. Apenas necessitamos que você deixe de lado todo preconceito, tudoque você aprendeu através de teólogos americanos, romanos, ou qualquer outro,não necessariamente teólogo. Eu concordo com você que eles nos trouxeram boacontribuição. Mas, o momento atual é: fazer valer a Bíblia como a Palavra de D-us

inspirada pelo Espírito Santo, de Gênesis à Apocalipse.As Festas que celebramos são ordenanças do nosso D-us inseridas na Torah parao seu povo, tanto judeus quanto gentios. "Mas agora em Cristo Jesus, vós, queantes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é anossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede deseparação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dosmandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois umnovo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com D-us em umcorpo, matando com ela as inimizades." (Efésios 2:13-16)

Oremos: Senhor, tenha misericórdia de cada um de nós. Dá-nos da tua graça pararecebermos no nosso coração a tua palavra como ela é. Nós não temos o direitode acrescentar ou tirar nem uma vírgula dela, nossa função é observá-la. PerdoaSenhor os nossos pecados.

Em nome de Yeshua HaMashiach.

Festas Bíblicas Festas Bíblicas

 

(Hag) Festa, Festa Religiosa (Hagag) é um verbo que significa: “Festejar” deriva provavelmente da raiz “houng” que significa “círculo”, devem a idéia de fazer uma roda, dançar evocando o rito das danças Sagradas, ou de andar em volta dealtar sacrificial, um rito de peregrinação quase universal.

A idéia básica é: Observar uma festa ou celebrar um dia de “santificação”. Ordem de Deus para Faraó. “Dforam Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: deixa ir o meu povo, para que muma Festa no deserto.” (Ex 5:1)

O Substantivo “Hag” designa as vocações Sagradas durante as quais são realizados os ritos próprios de cad

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solenidade. Na Bíblia “todas as Festas” tem como origem um mandamento de Adonai, mesmo quando suas raencontram nos ciclos da natureza e das estações. O Mandamento é usado para expressar autoridade D

 Todos esses dias estão baseados em Mandamentos específicos da Torah e será como memorial; no hebraico é“Zikarôm”.“Este dia vos será por memorial, e celebrá-lo-eis por Festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por eperpétuo.”(Ex 12:14)

“Dize aos filhos de Israel: No sétimo mês, ao primeiro do mês, tereis descanso solene, um memorial com som trombeta, santa convocação.”(Lv 23:24)

Este é um termo técnico muito preciso mediante o que as pessoas tem em sua memória avivada, trazendo a là essência do culto religioso para proveito do homem.

- A raiz da palavra memorial significa: Ferroar, espinhar, fazendo-nos lembrar o que foi dito. Aquilo que espinpenetra ou estimula a mente e serve-nos de lembrete.

Exemplo: A Páscoa faz-nos lembrar como o Senhor poupou o seu povo, tirando-os das mãos de Faraó. “Portanguardai isto por estatuto para vós e para os vossos filhos, para sempre. Quando tiverdes entrado na terra quevos dará, como tem dito, guardareis esta cerimônia. Quando vossos filhos vos perguntarem: Que cerimônia é Respondereis: Este é o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Equando feriu os egípcio, e livrou as nossas casas. Então o povo se inclinou e adorou.” (Ex 12:24-27)

No Novo Testamento a palavra Memorial aparece por três vezes.1º. A Mulher que ungiu a Yeshua com ungüento caro, preparando o seu corpo para sepultamento. O Memorial em favor dela (Cf Mt 26:13)2º. Oração do justo Cornélio servirá de perene Memorial em favor dele. (Cf At 10:4)3º. Todas as vezes que celebramos a “ceia” temos o propósito de relembrar, trazer a memória à pessoa de YeLc 22:19) (I Co 11:24-25)

As Memórias servem para destacar aquilo que é importante do comum. O Shabat é relacionada no Deccomo um memorial.“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar”. (Ex 20:8)

A primeira Festa citada no Código de Santidade é o “Shabat”. “Disse o Senhor a Moisés: Fala aos filhos de Isralhes: As festas fixas do Senhor, que proclamareis, serão santas convocações; são estas as minhas festas. Seistrabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábaSenhor em todas as vossas moradas.” (Lv 23:1-3).

O Sábado vem à frente, como a primeira Festa, como que encabeçando, ou melhor, convencendo o homem epersuadindo-o, a um objetivo único “Santidade”. “... sem a santificação ninguém verá o Senhor.” (Hb 12:14b)

A guarda do Sábado é um dia de “Festa” onde devemos “honrar” esse dia que nos é dado pelo Criador como upresente, uma dádiva dos céus. O “Shabat” significa no hebraico descansar, cessar algo que se estava fazendrepouso.

Em Êxodo 20:10 o mandamento associa a guarda do “Shabat” ao fato do próprio Deus ter descansado no sétidepois de seis dias de trabalho. (Cf Gn 2:2-3)O Sábado, portanto é um convite a reconhecer a “Soberania de Deus”.O Sábado é um sinal da Aliança de Deus com o homem. “Os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrandosuas gerações por aliança perpétua. Entre Mim e os filhos de Israel será ele um sinal para sempre, pois em seo Senhor o céu e a terra e ao sétimo dia descansou e tomou alento.” (Ex 31:16-17) (Cf Ez 20:12)

Após o “Shabat” haver terminado, a “havdalá” é dita. A palavra “havdalá” significa: “separação”. A cerimôniser realizada para assinalar a divisão entre o “Shabat” (que é santo) e o resto da semana que são dcomuns.

Podemos compreender bem, a profundidade desta cerimônia, e a necessidade que temos como povo de Deuscolocá-la em prática; porque a cada semana que guardamos o “Shabat”, estamos profetizando queiremos separar com firmeza aquilo que é santo do profano. O profeta Ezequiel, quando fala da “Restauraçdeixa bem claro que a tarefa dos sacerdotes e levitas é ensinar o povo à diferença, a divisar e identificar entreo profano.“O meu povo ensinarão a distinguir entre o Santo e o profano, e o farão discernir entre o impuro e o puro.” (Ez

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 Assim sendo, as celebrações bíblicas que estão prescritas na Torah são tão necessárias para nós, que voltarmos a celebrá-las como fazia a Igreja primitiva, deve ser considerado uma honra, um privilégio cotambém um grande benefício espiritual individual e coletivo para o povo de Deus.

“... As minhas leis e os meus estatutos em todas as minhas festas fixas guardarão, e os meus sábados santific44:24b)

Zacarias profetiza que as nações celebrarão as Festas. Então compreendemos que elas são determinadas pelonão apenas para os judeus, como também para os gentios. “Então todos os que restarem de todas as nações vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e celebrar a Festa Tabernáculos. Se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitosobre ela a chuva. Se a família dos egípcios não subir, nem vier, cairá sobre eles a praga, com que o Senhor fenações que não subirem a celebrar a Festa dos Tabernáculos. Este será o castigo dos egípcios e o castigo de tnações que não subirem a celebrar a Festa dos Tabernáculos.”(Zc 14:16-19)

O profeta Jeremias no capítulo quatorze e quinze compartilha da indignação de Adonai por causa dos pecadosO Senhor estava irado, principalmente com os líderes, pois não ensinavam o seu povo separar o santo dprofano. Porque o modelo de serviço dos líderes é o interesse próprio. A Bíblia Sagrada classifica esse compocomo aquele que busca alguma coisa de valor para si mesmo, e não visa o bem estar da comunidade. (Cf Ez 3

O ensino de Yeshua está em perfeita harmonia com a Torah e os profetas, cujo objetivo é orientar e encaminh

homem, a fim de que seu comportamento seja modificado; a alma tratada. A principal coisa na RestauraçãBíblica é a recuperação, o conserto, pondo em bom estado as nossas almas.

 Yeshua diz assim: “... Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo...”. (Mt 16:26a)“... renuncie-se a si mesmo...”. É aquele que conseguir libertar-se do seu próprio “Eu” (ego); pode então serviSenhor completamente. O ego é a personalidade do indivíduo, a alma humana.

A segunda ordenança de Yeshua é: “... tome a sua cruz e siga-me.” (Mt 16:24b)

Para entendermos melhor a citação do Senhor a respeito da “cruz”, vejamos o contexto histórico da época. Qu Yeshua era criança, tinha acabado de voltar do exílio no Egito com seus pais, que haviam fugido do furor assaHerodes, (Cf Mt 2:13-16) havia explodido a revolta de Judas o Galileu; todo o grupo de pessoas unidas a ele codeterminações de Roma (ano 6 d.C) foram impiedosamente reprimidos pelo governo romano, e a cruz foi o insde tortura usado para que dois mil homens fossem crucificados. Você encontra no livro de Atos dos apóstolos

se referindo a Judas o Galileu. (Cf At 5:37)

Não devemos nos esquecer que a “cruz” é ferramenta de tortura dos romanos e de outros povos produzindo vfísica. A ocupação militar romana executava seus condenados à morte com uma lei de escravo. Assim fizeramnosso rabino Yeshua HaMashiach.

Hoje, Roma e outras nações pagãs, não usam a cruz física para submeter seus oponentes à morte. Porém, landardo espiritual inflamado tão poderoso, que é capaz de aprisionar os homens a eles mesmos e aos seídolos.

A conseqüência é o cativeiro do ser humano às suas doutrinas filosóficas pagãs, ao misticismo, vivendo num mimaginário. Tudo isso produz intenso sofrimento moral, muita angústia que pode gerar a morte. Esta é uma foporém, violenta de submeter às pessoas a tortura.O profeta Jeremias recebeu do Senhor uma amarga responsabilidade: retornar com o povo de Deus para aPalavra, principalmente para a Torah.

“Portanto assim diz o Senhor: Se tu voltares, então te trarei, e me servirás...”. (Jr 15:19a)

Para que isto acontecesse, seria necessário um processo de refinamento (ato de separar uma substância dos eque lhe são estranhos, purificar) através do juízo de Adonai (cativeiro babilônico) a fim de separar a escóriaverdadeiro e precioso metal, como a prata e o ouro. “... se apartares o precioso do vil, serás o meu porta-v15:19b)

Se, obedecermos ao Senhor e confessarmos os nossos pecados, principalmente a nossa infidelidade, como recEsdras e Neemias, os líderes do período da Restauração; (Cf Ed 9:1-15) (Ne 9:1-38) com certeza o Eterno nos

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ficaremos livres dos juízos do Senhor.

Porque Deus insiste tanto na celebração das Festas?

Primeiro: Porque as celebrações Bíblicas nos restituem o nosso Direito de Unidade da nossa Fé com Israacertando assim a nossa situação jurídica que estava pendente, pois, a Lei (Torah) prescreve: “... as Festas doque proclamareis como santas convocações são estas.” (Lv 23:2)

Se deixarmos de cumprir a ordenança do Eterno, a nossa situação relativa ao direito fica como que penduradapendente, mais inclinada para a queda que qualquer outra coisa. Se obedecermos ao que está prescrito, entraacordo com as normas da Torah e então ganhamos a estima, a regeneração moral perante Israel, nossverdadeiros pais espirituais, podendo assim cumprir em nossa vida as palavras do profeta Malaquias.“Lembrai-vos da Lei de Moisés, meu servo, a qual lhe mandei em Horebe, para todo o Israel, os estatutos e juíEu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor. Ele converterá o coração dofilhos, e o coração dos filhos aos pais, para que Eu não venha e fira a terra com maldição.” (Ml 4:4-6)A devolução do nosso Direito de Unidade da nossa Fé com Israel é um bem muito precioso que teremos de voretornará às mãos da Igreja de Yeshua.

Vejamos no livro de Bereshit (Gênesis) para tentarmos entender com base bíblica o que estamos afirmando.“Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou, então uma das suae fechou a carne em seu lugar. Então da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou a mulher, e a thomem.” (Gn 2:21-22)

Os Rabinos ensinam que o fato de a mulher ter sido tirada do corpo do homem explica o desejo que “Ele” posestar unido a ela. Então podemos afirmar que a unidade entre os dois foi celebrada e determinada pelo Eternocriação da mulher. O apóstolo Paulo escrevendo aos Efésios ele diz assim: “Afinal de contas, nunca ninguém oprópria carne, antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à Igreja; pois somos membros do seu corpdeixará o homem o seu pai e a sua mãe, e se unirá a sua mulher, e serão os dois uma só carne. Grande é estemas eu me refiro a Yeshua e a Igreja.” (Ef 5:29-32)

O Mistério que o apóstolo está se referindo, consiste na Restauração da unidade entre Israel e a Igreja, arevelação oculta, mas agora descoberta e declarada.

E porque a mulher foi tirada de uma costela, de um osso? Para chamar a nossa atenção em relação quanto a Vocação Sacerdotal, nosso chamado espiritual. Nosso chamado está limitado a um corpo e no interior dele.“Disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, carne da minha carne; ela será chamada mulher, pois do

foi tomada.” (Gn 2:23)

 Tradução Original: “... Esta aqui, esta vez, é osso dos meus ossos, carne da minha carne e esta será chamadapois do homem foi tomada.” Esta no hebraico é “zôt” é empregado três vezes neste versículo para marcar a ahomem quando ele recebe sua mulher. Ele a acolhe com uma tríplice benção: “... Esta aqui, esta vez é osso dossos... esta será chamada mulher”.O corpo é sustentado pelo arcabouço (esqueleto) os ossos. Assim, podemos afirmar que nos “ossos” está a esIgreja; e que o seu chamado é limitado a um corpo e no interior dele. Quando o Rei Davi consolidou o Reino e osobre todo o Israel, ele unificou o reino, reunindo-o como um só corpo. (Atenção: O Reino de Davi simboliza o  Yeshua, firme, forte, sólido e durável; e Ele fará convergir todos para um só fim). Os anciões de Israel, represedas tribos, vieram a Davi que estava em Hebrom, porque reconheceram a sua autoridade sobre toda a nação.diz que uma multidão juntou-se ao grupo e assim ocorreu uma grande assembléia, com numerosos representvindos de todo o país, a fim de dar posse a rei. “Dia a dia vinha Davi para o ajudar, até que se fez um grande como o exército do céu. Ora estes são os números dos chefes armados para a peleja, que vieram a Davi em Hpara transferir a ele o reino de Saul, conforme a Palavra do Senhor.” (I Cr 12:22-23)

A aliança foi selada com os mesmos termos usados pelo homem para marcar a sua alegria quando ele recebemulher.“Todo o Israel se ajuntou a Davi em Hebrom, e disse: Somos teus ossos e tua carne.”(II Sm 5:1) (Cf I Cr 11:1)

Cremos irmãos, que Adonai não aceitará, outro termo de compromisso para selar a unidade entre Israel e Igreser o que já foi estabelecido na sua palavra. “... Esta aqui, esta vez, é osso dos meus ossos, carne da minha caesta será chamada mulher, pois do homem foi tomada.” (Gn 2:23)

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Cabe a nós clamarmos ao Eterno por misericórdia, sabedoria, discernimento, coragem para declararmos com atitudes a unidade da nossa Fé com Israel. 

Segundo – Porque as celebrações bíblicas contêm elementos espirituais muito ricos que tratarão o nosso ser.

Terceiro – As celebrações nos ajudarão a preservar em nossa memória aquilo que Deus aprova.

Então, precisamos ser bem criteriosos, comedidos, sinceros, cheios de discernimento nas celebrações, pois elresumem no “Shabat”. Se ficarmos apenas no Shabat, temos uma meia verdade, e uma meia verdade não é vO Calendário Bíblico Religioso dá início do mês de Nissân (março e abril) ele marca o começo dos meses religi“Disse o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito: Este mês será para vós o primeiro mês, o primeiro mês d(Ex 12:1-2) (Cf Lv 23:5)

Dotado de dois calendários especiais o povo de Deus possui o Ano Religioso e o Ano Civil. O ano civil dá início “Tishri” (setembro e outubro). Esse é também o ano judaico. Entre os dias festivos principais chamados “Os GDias Santos” se encontram “Rosh Hashaná” (Ano Novo) e “Hag Zikaron Teruah” (Festa das Trombetas) (Cf L“Yom Kippur” (O dia do Perdão) no hebraico são chamados: “Yomim Noraim” (Dias de Temor).

As três Festas que são denominados “Festa da Peregrinação” em hebraico, são chamados “Shalosh Regalim” Peregrinações): “Sucot” (Tabernáculos), “Pessach” (Páscoa) e “Shavuot” (Pentecostes). Porque os judeus em oa Torah faziam uma peregrinação, de todas as partes de Israel, até o templo em Jerusalém.

“Três vezes no ano me celebrareis Festa. A Festa dos pães asmos guardarás, sete dias comerás pães asmos, cordenei, ao tempo apontado, no mês de Nissân, pois nele saíste do Egito, ninguém apareça de mãos vazias peMim. Guardará a Festa da sega dos primeiros frutos do teu trabalho quando tiveres recolhido do campo os frutrabalho. Três vezes no ano, todos os homens aparecerão diante do Senhor Deus.”(Ex 23:14-17) (Cf Dt 16:16-17)

“Rosh Hashaná”e “Hag Zikaron Teruah”

“Rosh Hashaná” é o Ano Novo Judaico. O primeiro dia é conhecido como “Rosh Hashaná” que quer dizer em h“Cabeça do Ano”. Trata-se de uma festividade alegre, mas ao mesmo tempo, solene, celebrada durante dois dcom a Festa das Trombetas em hebraico “Hag Zikaron Teruah”. “Dize aos filhos de Israel: No sétimo mês, ao pdo mês, tereis descanso solene, um memorial com som de trombeta, santa convocação.” (Lv 23:24) (Cf Nm 29

O termo “Zikaron Teruah” significa o som (alarme) das Trombetas.

1º. O Som do Shofar, nós temos a obrigação de tocar e ouvir. Maimônides diz que: o Som do Shofar é umchamamento à nossa consciência, cujo objetivo é despertar-nos, dando-nos um impulso inspirador para nosdedicarmos a Torah.2º. O Som do Shofar nos liberta do engano dos sentidos ou do espírito que faz tornar a aparência em realidaquais nós nos perdemos enganados pelo inimigo e levados pelos nossos próprios instintos, que juntos trabalhaencobrir-nos a verdade (Torah).3º. O Som do Shofar confunde Satanás que tenta nos subjugar e nos derrotar, quando nós nos despertamosverdade e para o serviço de Deus.4º. O Shofar é um instrumento de convocação dos pecadores ao arrependimento.5º. O Som do Shofar anuncia a vinda do Senhor. (Cf I Co 15:52) (I Ts 4:16-17)6º. O Som do Shofar anunciará os juízos de Deus. (Cf Ap 8:7, 8, 10, 12)) (Ap 9: 1,13) (Ap 9:11-15)

Bênçãos do Shofar:

“Baruch ata Adonai Eloheinu Melech Haolam, Asher Kedshanu Bemitzvotav vertzvanu lishmoa Kol Shofar. B’Sh Yeshua HaMashiach.“Abençoado é você Senhor nosso Deus, criador do universo, que nos torna sagrados com suas bênçãos e conca ouvir o som do Shofar. Em nome de Yeshua HaMashiach.“Baruch ata Adonai Eloheinu Melech Haolam, Shehecheyanu Vekinanu V’Higuianu Lazman Hazé. B’Shem YeshHaMashiach.“Abençoado é você Senhor nosso Deus, criador do universo, por nos dar a vida, sustentar-nos e permitir-nos aeste momento. Em nome de Yeshua HaMashiach.

A partir do primeiro dia do mês de “Ellul” um mês antes de “Rosh Hashaná” são recitados orações pelos judeu

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“sefaradin” com uma preparação para o “Grande dia do juízo Divino”; pois, esse dia abre o julgamento decisivtemeroso dos dez dias que se seguem até “Yom Kippur”.

Em “Rosh Hashaná” o Eterno se coloca em seu trono de juízo onde todas as criaturas passam ante d’Ele comorebanho de ovelhas. O julgamento vai determinar não somente o nosso destino material, durante o Ano quecomo também a avaliação espiritual de cada um segundo os frutos produzidos. “Todo ramo em Mim que nãEle corta, e todo ramo que produz fruto Ele o poda, para que produza mais fruto ainda.”( Jo 15:2)

Mas a decisão que o Eterno toma a nosso respeito nesse dia, não é selada até o dia de “Yom Kippur”. Entãocompreendemos que ela pode ser mudada para melhor no decorrer dos dez dias intermediários. Esses são diade exame da alma e arrependimento, o que em hebraico significa literalmente “mudar”. Então a ênfase rsó em sentir-se culpado pelo que tenha feito ou deixado de fazer, mas também “decidir mudar” o estilo de vidque se vinha seguindo e agir de modo diferente no novo ano que inicia. Em “Rosh Hashaná” Deus apresenta-scomo rei e isso nos compromete aceitar sua vontade expressa na Torah.

O serviço de “Rosh Hashaná” é seguido em casa por um “Kidush” (cálice com vinho) e uma Festa. A “Chalá” (servido em forma de trança como o resto do ano, mas redonda simbolizando o ano que apenas começoucostume comer o pão mergulhado no mel, a fim de indicar a “Esperança” de que o ano vindouro seja badoce. Usam também Maçãs com Mel. Algumas famílias tradicionais comem a cabeça de peixe nesta noite, ppalavra “Rosh” significa na verdade a cabeça do Ano.

“Yom Kippur”

Depois do juízo Divino que teve lugar em “Rosh Hashaná”, fixando o destino de cada um para todo o Ano Novsegue, um prazo nos é outorgado até o grande e temeroso dia de “Yom Kippur” que sela o juízo.

Esse período de “Dez dias”, entre “Rosh Hashaná” e “Yom Kippur” é designado como os “Dez Dias” de “teshuPeríodo durante o qual temos que fazer um exame de consciência e passar em revista nossas ações e nossa cprocurando ver se elas estão em harmonia com a Vontade do Eterno, expressa em sua palavra. Devemos procreparar nossas faltas e buscar a purificação de nossas almas. Assim realizamos uma “teshuvá” completa.

De acordo com a “Midrash”. “O Senhor é a minha luz...” em “Rosh Hashaná”. E em “Yom Kippur” “... é a minhsalvação...” (Sl 27:1)“Yom Kippur” é chamado em inglês “Day of Atonement” (Dia da Expiação) e em português (Dia do Perdão). “Iserá por estatuto perpétuo; No sétimo mês, aos dez do mês, afligireis as vossas almas, e nenhuma obra fareisnatural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós”. (Lv 16:29) (Cf Lv 23:27) (Cf Nm 29:7)

Ambas as denominações Dia da Expiação e Dia do Perdão estão corretas, embora as palavras expiação e perdsignifiquem a mesma coisa.

A palavra “Kippur” contém ambos os sentidos: expiação e perdão. Expiação significa: remissão dos pecadosnesse dia far-se-á expiação por vós, para serdes purificados. Diante do Senhor sereis purificados de todos os vpecados.” (Lv 16:30)

O significado literal: “... far-se-á expiação por vós...” no contexto da Torah é que enquanto o templo existiu o “Gadol” (Sumo Sacerdote) fazia expiação por Israel inteiro nesse dia, como representante do povo Judaico. Nãopensar que durante o serviço do templo o Sumo Sacerdote concedeu obsolvição. As palavras “... sereis purificperante o Senhor...” indicam que ele apenas oficiava como o representante do povo. O perdão provém somenDeus.

O profeta Isaías anuncia aquele que faria expiação por nós perante o Eterno. (Cf Is 53:4-11)

O apóstolo João anuncia-o como o Cordeiro de Deus que fará expiação pelos nossos pecados. “... Eis o cordeirque tira o pecado do mundo.” (Jo 1:29b)

Assim, por meio d’Ele os homens têm acesso a Deus, reconciliando tanto judeus quanto gentios. “E pela cruz rambos com Deus em um só corpo, matando com ela a inimizade. E, vindo, Ele evangelizou a paz a vós que eslonges, e aos que estavam pertos. Pois por Ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo espírito”.(Ef 2:16-1

As palavras “estatuto perpétuo”. “Será sábado de descanso para vós, e afligireis as vossas almas; é estatuto p(Lv 15:31) (Cf Lv 16:29) (Lv 23:31)

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 Mostra-nos claramente que a expiação continuará a ser feita por nós. Fazemo-la através do jejum, da oração econfissão dos nossos pecados tanto individuais como comunitários. Devemos fazê-la como uma “Mitsvot” emobediência ao calendário Bíblico, como está determinado pelo Senhor em sua Torah.

“No dia dez deste sétimo mês será o dia da expiação. Tereis santa convocação, afligireis as vossas almas, e ooferta queimada ao Senhor.” (Lv 23:27)

A oração de Davi suplicando ao Eterno que purifique o seu ser. (Cf Sl 51:2) (I Jo 1:7-8)

A visão judaica é bem clara quando ensina que em “Yom Kippur” só são perdoados os pecados comepelo homem contra Deus. O pecado contra Deus é pecado deliberado (decidido, proposital, premeditado). Adeixa bem clara a diferença entre o pecado por ignorância (Cf Nm 15:25-28) e o pecado deliberado. Nós devediscernir entre os dois casos. “Mas a pessoa que fizer uma coisa deliberadamente quer seja dos naturais, querestrangeiros, injúria ao Senhor; tal pessoa será eliminada do meio do seu povo. Porque desprezou a palavra de anulou o seu mandamento, totalmente será eliminada essa pessoa, e a sua iniqüidade será sobre ela”. (Nm

Exemplo: Pecados dos filhos de Elí. (Cf I Sm 2:25)Pecado Saul. (Cf I Sm 13:8-14) (I Sm 15:1-26)“... Rejeitaste a palavra do Senhor e Ele te rejeitou...”. (I Sm 15:26b)

Os pecados cometidos pelo homem contra os seus semelhantes, não serão perdoados por Deus, até que tenh

perdoado pela pessoa contra quem foi cometido.

As palavras: “... é um sábado solene para vós...”. (Lv 16:31) mostra-nos que todas as leis que se aplicam ao “Scom referência ao trabalho aplicam-se também ao “Yom Kippur”, e que devemos flagelar nossas almas pelo jepropósito do jejum nesse dia não é por sinal de luto como acontece com “Tisha B’Av”. (9º dia de Av); mas simde nossos pensamentos e buscar a graça e a misericórdia do Eterno em nosso favor.

No encerramento do dia de “Yom Kippur”, pronunciamos o:“Shemá Israel, Adonai Eloheinu, Adonai Echad”(Ouve, ó Israel, O Eterno é nosso Deus, o Eterno é único)

 Três vezes se repete:“Baruch Shem Kvod Malchutei Leolam Vaed”(Bendito seja o nome daquele cujo glorioso nome é Eterno)

Por sete vezes seguidas se pronuncia a profissão de Fé:“Adonai Hu HaElohim”(Só o Eterno é Deus)

Faz-se então o toque do Shofar, que é pronuncio a “Redenção Final” ao acompanhamento da proclamação de“Leshaná Habá B’Yerushalaím”(No ano vindouro em Jerusalém)