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Festividade de 2012 reprisa esplendor anual do maior evento da “família Seicho-No-Ie” Sejam quais forem as palavras utilizadas, qualquer definição soará “rasa” para descrever a “apoteose” da fé celebrada no dia 15 de abril de 2012, na Academia Sul-americana de Treinamento Espiritual de Ibiúna-SP. A 56ª Festividade do Santuário Hoozo do Brasil e a 28ª Cerimônia no Monumento aos Anjinhos Anônimos dos Países Ibero-americanos e Angola tiveram proporções que fizeram jus às edições anteriores. Os eventos, que foram conduzidos e orientados pelo Oficiante-Mor prof. Yoshio Mukai, Presidente Doutrinário para a América Latina, receberam 15 mil pessoas e foram transmitidos para 15 países via Internet, através de 5.170 links que foram acionados no Brasil e no exterior. Cont. na pág. 10 Reconhecimento Câmara Municipal de São Bernardo do Campo-SP concede título a pioneiros da Seicho-No-Ie no ABC Paulista. Pág. 15 Gratidão à prof.ª Teruko Taniguchi Cerimônia do 24º ano de falecimento da fundadora da Associação Pomba Branca foi envolta de uma paz semelhante à que a homenageada transmitia. Pág. 6 AJSI/BR em destaque! SNI/BR, através da Associação dos Jovens, prepara o futuro do Movimento em eventos para Juvenis e Teens e em concurso nacional de oratória. Foi um desfile de criatividade por parte dos organizadores e um show à parte a participação da galera. Pág. 4 e 5 Sede Internacional Confira, na íntegra, as palavras do Supremo Presidente da Seicho-No-Ie, prof. Masanobu Taniguchi, proferidas por ocasião da Solenidade Comemorativa do 83º ano de fundação do Movimento e que deixam bem clara a posição da Organização em relação ao uso de energia nuclear. Pág. 7 a 9 Foto: Fábio Yukio Foto: Vera Lúcia Akimi Matsubara Foto: Haresh Manickchand Foto: Carlos Petelinker Foto: Vinícius da Rocha Carvalho Foto: Haresh Manickchand

Festividade de 2012 reprisa esplendor anual do maior ... · que foram conduzidos e orientados pelo Oficiante-Mor prof. Yoshio Mukai, Presidente Doutrinário para a América Latina,

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Page 1: Festividade de 2012 reprisa esplendor anual do maior ... · que foram conduzidos e orientados pelo Oficiante-Mor prof. Yoshio Mukai, Presidente Doutrinário para a América Latina,

Festividade de 2012 reprisa esplendor anual do maior evento da“família Seicho-No-Ie”

Sejam quais forem as palavras utilizadas, qualquer definição soará “rasa” para descrever a “apoteose” da fé celebrada no dia 15 de abril de 2012, na Academia Sul-americana de Treinamento Espiritual de Ibiúna-SP. A 56ª Festividade do Santuário Hoozo do Brasil e a 28ª Cerimônia no

Monumento aos Anjinhos Anônimos dos Países Ibero-americanos e Angola tiveram proporções que fizeram jus às edições anteriores. Os eventos, que foram conduzidos e orientados pelo Oficiante-Mor prof. Yoshio Mukai, Presidente Doutrinário para a América Latina, receberam 15 mil pessoas e foram transmitidos para 15 países via Internet, através de 5.170 links que foram acionados no Brasil e no exterior. Cont. na pág. 10

ReconhecimentoCâmara Municipal de São Bernardo do Campo-SP concede título a

pioneiros da Seicho-No-Ie no ABC Paulista. Pág. 15

Gratidão à prof.ª Teruko TaniguchiCerimônia do 24º ano de falecimento da fundadora da Associação Pomba Branca foi envolta de uma paz semelhante à que a homenageada transmitia. Pág. 6

AJSI/BR em destaque!SNI/BR, através da Associação dos Jovens, prepara o futuro do Movimento em eventos para Juvenis e Teens e em concurso nacional de oratória. Foi um desfile de criatividade por parte dos organizadores e um show à parte a participação da galera. Pág. 4 e 5

Sede InternacionalConfira, na íntegra, as palavras do Supremo Presidente da Seicho-No-Ie,

prof. Masanobu Taniguchi, proferidas por ocasião da Solenidade Comemorativa do 83º ano de fundação do Movimento e que deixam bem clara a posição da

Organização em relação ao uso de energia nuclear. Pág. 7 a 9

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CirCulo de harmonia - Junho de 2012

mensagem do presidente doutrinário

Avancemos diariamente

Diretora-Presidente: Marie MurakamiSuperintendente Responsável: Ariovaldo Adriano Ribeiro

Redação: Fábio Dummer CamargoTiragem: 37.000 exemplares

Impressão: Plural Editora e Gráfica Ltda.Correspondência para o

Boletim In for ma tivo Cír culo de HarmoniaAv. Engenheiro Ar mandoa de Ar ruda Pe reira, 348

Jaba quara - CEP 04308-000 - São Paulo - SPTel.: (11) 2578-8399 – Website: http://www.sni.org.br

E-mail: [email protected]

Registro no 23.575 - Órgão Informativo da Seicho-No-ie do BraSil

O tempo não para um instante e avança segundo a segundo. Será que nós tam-bém avançamos sempre den-tro desse fluxo de tempo?

Será que não podemos pensar que a avaliação do avanço tem um componente espiritual muito grande?

Em resumo, devemos sa-ber inicialmente se um obje-tivo está ou não estabelecido. Se ainda não temos um obje-tivo, basta estabelecê-lo, mas, se não conseguirmos estabe-lecê-lo, não tem importância. O correto é determinar um

Este produto é impresso na PLURAL com papel certificado FSC - garantia de manejo florestal responsável, e com tinta ecológica Agriweb - elaborada com matérias-primas bioderivadas e renováveis.

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objetivo maior do que a nos-sa capacidade atual, pois com isso estamos estabelecendo um objetivo para o futuro, por isso ele deve ser naturalmente maior que a nossa capacidade atual.

Se você determina se é capaz ou não de realizá-lo ba-seando-se na sua capacidade atual, não será possível come-çar um novo empreendimen-to. Ao ler a autobiografia de pessoas bem-sucedidas, nota-mos que, se não houver uma forte determinação de “fazer custe o que custar aquilo que

não pode ser feito com a ca-pacidade atual”, não será pos-sível abrir novos campos nem conseguir alcançar metas ele-vadas.

Há muitos episódios so-bre Thomas Edson de quan-do ele inventou a lâmpada. Certa vez, ele foi entrevista-do por um repórter que lhe perguntou: “Ouvi dizer que

o senhor obteve sucesso de-pois de fracassar 5.000 ve-zes. O senhor é muito perse-verante”. Ao que Edson res-pondeu: “Eu não fracassei nem uma vez. Cada vez que não deu certo, aprendi que tal processo não dá certo e, após desafiar 5.000 vezes, a lâm-pada acendeu”. Neste último experimento, ele pediu para o auxiliar instalar a lâmpada no soquete, mas este a deixou cair, e a lâmpada quebrou. Imediatamente, Edson fez ou-tra lâmpada e entregou-a no-vamente ao auxiliar para que ele instalasse o soquete, mas o auxiliar recusou-se a insta-lar. Nesse momento, E dson chamou forteme nte a sua atenção, dizendo: ”Eu repe-ti 5.000 vezes a experiência, mas você ficou amedrontado ao errar uma única vez. Desse jeito, não é possível ser bem--sucedido”.

A Seicho-No-Ie ensina que o homem possui infini-ta capacidade e, por isso, ao acreditar firmemente e pô-la

em prática, com certeza será bem-sucedido. Por isso, mani festemos ainda mais essa força infinita. Você pos-sui algo que só você conse-gue realizar. Como Deus não criou duas pessoas iguais nes-te mundo, você nasceu com uma missão que só você con-segue realizar. Às vezes, há a possibilidade de surgirem problemas difíceis na nossa vida, mas o importante é re-cebê-los como uma oportuni-dade para extrair a força ima-nente dentro de nós. Pensem seriamente nos momentos difíceis e manifestem a força para orar com seriedade.

O prof. Masaharu Tani-guchi disse para brincar com a dificuldade. Ao enfrentar a dificuldade como sendo a me-lhor oportunidade para polir a si mesmo, significa que se está na iminência de oportu-nidade do sucesso: por isso, avancemos com coragem, acreditando no Deus interior que está dentro de nós. Há so-mente gratidão.

“Tudo é Vida de Deus! Recicle! A natureza agradece.”

Yoshio MukaiPresidente Doutrinário da Seicho-No-Ie para a

América Latina

mensagem de LuZ

Construa a sua vidasobre a base divina

Antes de começar o dia purifique a sua mente. Inicie seu cotidiano colocando-se sobre a sólida base chamada fé em Deus. Mentali-ze o seguinte durante a Meditação Shinsokan: “Sou filho de Deus. A Vida de Deus se mani-festou aqui na imagem de ... (seu nome), para realizar Suas obras sublimes. Minha vida está sendo conduzida sobre uma sólida base divina. Nenhuma tempestade da vida consegue abalar esta paz proveniente de Deus”. A vida fenomê-nica é manifestação da mente e, dependendo do quanto você estiver consciente de sua Imagem Verdadeira – que está ligada a Deus –, poderá ser feliz ou infeliz. Por isso, faça com que sua mente se mantenha serena sobre o alicerce di-vino, praticando no início do dia a Meditação Shinsokan. Assim, você erigirá sua vida sobre uma base pacífica e desfrutará uma felicidade duradoura.

Do livro Viver Junto com Deus – A Verdade em365 Preceitos, pg.160

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CirCulo de harmonia - Junho de 2012

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O Sagrado Mestre Ma-saharu Taniguchi nos legou as Normas Fundamentais dos Praticantes da Seicho-No-Ie como um manual a ser segui-do pelos praticantes da Sei-cho-No-Ie. É o modo de vida adequado ao filho de Deus, isto é, uma prática fundamen-tal para conectar-se com Deus e manifestar Deus para tornar a Terra um paraíso, assim como é.

A “prática” não significa simplesmente saber e pensar dentro do cérebro, mas pôr em prática esse pensamento. Mesmo que tenha excelentes pensamentos, se não forem colocados em prática, não frutificarão. Quando não há unidade entre saber e praticar, quando se fala uma coisa e faz outra, por mais que acre-dite em Deus, não é possível manifestar bons resultados.

Conta-se que um profes-sor de uma faculdade xingou a esposa ao sair de casa por ela não ter engraxado o sa-pato dele. A esposa também não estava num dia feliz e retrucou: ”Por que você mes-

pronunciar nenhuma palavra. Quem abrisse a boca primeiro perderia a disputa. Passaram--se três dias e todos permane-ceram calados, sem falar nada. Chegou a manhã do quarto dia. Um dos três monges dis-se: “Já não falamos nada há três dias”. O segundo monge disse: “Você acabou de falar”.

Nesse momento, o terceiro monge disse, com orgulho es-tampado no rosto: ”Só eu não pronunciei nenhuma palavra”. Como nesta história, aconte-cem fatos semelhantes se não tomarmos cuidado, deixando de olhar os próprios pés.

O ideograma 持 da pala-vra 行持 (Normas Fundamen-tais) é o 持 de 持続 (conti-nuação). Não é um capricho momentâneo em que prati-camos uma ou duas vezes e abandonamos logo depois. As Normas Fundamentais dos Praticantes da Seicho-No-Ie indicam resumidamente as normas que devemos praticar diariamente, sem falta, e é o eixo, a pedra angular que in-dica em oito itens principais o que os praticantes da Seicho--No-Ie devem observar, pois nada poderemos concretizar sem ela.

Existe uma funcioná-ria na SEICHO-NO-IE DO BRASIL chamada dona Elza

que trabalha todos os dias na limpeza. Ela trabalha alegre e feliz, dizendo sempre “Mui-to obrigada” a todo instante, tratando todas as pessoas com gentileza. Há dois anos, ela iniciou o estudo do espanhol para poder responder aos vi-sitantes provenientes dos paí-ses latino-americanos à Sede Central, quando solicitada. Ela diz que pretende estudar também o japonês. É uma praticante do item 4 das Nor-mas Fundamentais dos Prati-cantes da Seicho-No-Ie, que diz: “Ser atencioso com todas as pessoas, coisas e fatos”.

Vamos dar importância a cada uma das oito normas, reflitamos diariamente sobre quanto estamos praticando e dediquemo-nos mutuament e para que todas as pessoas digam que “Aquela pessoa é real mente uma maravilho-sa pra ticante da Seicho-No--Ie”.

mo não engraxa o seu sapa-to? Você fica falando sempre da boca para fora sobre de-mocracia e respeito humano com ares de superioridade, mas...”. “Eu estou arrepen-dido por ter-me casado com você. Casar-me com você foi o maior erro da minha vida!” Começou assim uma gran-de discussão, cada um ma-nifestando o ódio que sentia pelo outro. Como a discussão aconteceu na entrada da casa, a vizinha assistiu a tudo. Ela foi ler o jornal, balbuciando: “Nossa, que discussão hor-rível!”. O jornal do dia noti-ciava que esse professor uni-versitário que discutiu com a mulher faria uma palestra neste dia sobre a paz. Aquela terrível discussão na entrada aconteceu justamente quando o professor saía de casa para falar sobre a paz.

Também há outra histó-ria que conta que havia an-tigamente três monges que resolveram fazer o “voto de silêncio”. Durante essa dis-puta os três monges teriam de ficar dentro de uma sala sem

mensagem da diretora-presidente

MUNIC./UF EMISSORA DIA/HORA

OtacílioCosta-SC

Assoc. Rádio Comunit. Com e Cultura FM 98,3

Seg à Sex - 23:50

Ubatuba-SP Rádio Comunitária Ma-nancial FM 104,9

Sábado - 07:00

São Domingos do Sul-RS

Rede Colinas FM 88,7 (Região da Produção)

Seg à Sex - 07:00

Faria Lemos-MG Assoc.Com.F.-Lemense p/o Desenv.Art..Cultural

105,9 FM

Dom -11h, Ter/Qui 16:30

Carangola-MG Rádio Nova FM 87,9 Dom - 11h, Diário 18h

Tabatinga-SP Rádio CentenárioFM 104,9

Sábado - 11:30

BragançaPaulista-SP

Rádio O Caminho FM 105,9

Domingo - 07:30

Marie MurakamiDiretora-Presidente da

SEICHO-NO-IE DO BRASIL

Pensando sobre as Normas Fundamentais dos Praticantes da Seicho-No-Ie

mensagem de LuZNo mundo desconhecidoexistem infinitos tesouros

Seja alegre, manifeste coragem, você não tem nada para temer. Você não é filho de Deus, dotado de capacidade infinita? Não tema o mundo desconhecido, pois o mundo desconhecido é como o subsolo que contém muitos tesou-ros. Se você escavar o mundo desconhecido com coragem, encontrará infinitos tesouros resplandecentes. O diamante mais precioso geralmente se encontra no subsolo de um vale profundo. Deus oferece os tesouros mais valiosos so-mente àquele que, com coragem, persevera até o fim.

Do livro Viver Junto com Deus - A Verdade em365 Preceitos, pg. 92

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ajsi/br4

Juvenis e Teens viveramfinal de semana “mágico”

Convenção Nacional para Juvenis, Conferência para jovens de 15 a 20 anos e Concurso de Narração, Oratória e Desenho movimentaram Sede Central e Subsede, emSão Paulo-SP

Em três palavras: Dou-trina, colorido e talento. Cla-ro que não é possível descre-ver somente com esse tripé a magnitude da 21ª Convenção Nacional para Juvenis e a 2ª Conferência Nacional para Jovens de 15 a 20 anos (AJSI Teen), que ocorreram no sá-bado, dia 21 de abril de 2012, e do Concurso Nacional de Narração Juvenil, de Oratória para Jovens e do Concurso Cultural de Desenho da As-sociação dos Jovens da SEI-CHO-NO-IE DO BRASIL (AJSI/BR), que foram reali-zados no domingo, 22.

Uma convenção movi-da pelo amor – O tema ge-ral era “A magia do bem” e quem teve o privilégio de pi-sar no Salão Nobre da Sede Central no dia 21 não teve dúvida alguma de que se tra-tava da mais colorida de to-das as convenções juvenis de todos os tempos. Compare-

ceram mais de 550 pessoas. “Foi uma convenção movida pelo amor”, definiu a Divul-gadora Patrícia Akinaga da Silva, Diretora Nacional do Departamento Juvenil (DJU) da AJSI/BR, que elogiou a parceira, a Divulgadora Emy Murakami, também diretora nacional, só que da organiza-ção dos Junias (juvenis des-cendentes da colônia japo-nesa). “A Emy e sua equipe fizeram cada centímetro qua-drado da decoração à mão, pondo muito amor e carinho em todos os detalhes”, afir-mou Patrícia.

O mundo dos “contos de fada” é aqui – Apresenta-dores e membros da comissão transformaram-se nos per-sonagens mais queridos do imaginário infanto-juvenil. Como que “brotassem” do chão, surgiam no palco e na plateia magos, elfos, bruxas do bem e duendes, fazendo fluir uma programação como quem vive dentro de um con-to de fadas 3D. Ingressar no

recinto era ter mesmo a sen-sação de ingressar num mun-do de magia. No entanto, a temática ricamente retratada pela decoração girou em tor-no da doutrina “Homem Fi-lho de Deus”, presente prin-cipalmente nas palestras dos orientadores, e estampada nas várias bandeiras da AJSI/BR estendidas em vários pontos, supremo símbolo a emoldurar com a “Verdade” aquele universo encantado. O evento teve como orientado-res o Presidente da AJSI/BR, Preletor da Sede Internacio-nal Carlos Alberto da Silva, da Presidente da Associação Pomba Branca da SNI/BR, Aspirante a Preletora da Sede Internacional Lilian Suzi Ba-ffi Norimatsu, e os Líderes da Iluminação Francismar de Mesquita Santos e Márcio Soares Salmi.

“Grito” e exemplo de “Paz” – Os “gritos de paz” eram precedidos por vinhe-tas, dentre as quais o hit “Cadê o grito da galera?”,

que “fez a cabeça” da garo-tada. Criativos e cheios de rimas, eram apenas um dos itens avaliados para a esco-lha de melhor torcida organi-zada. Eram observados tam-bém quesitos como respeito à coleta seletiva e participação harmoniosa e efetiva nas ati-vidades. Saiu-se vencedora a galera da Regional SP-SÃO MIGUEL PAULISTA.

Entrega das premia-ções – Com direito ao clima de expectativa gerado pela fumaça de gelo seco, o prel. Carlos Alberto da Silva en-tregou troféus às mãos de dirigentes da Caravana da Regional SP-CAMPINAS (maior caravana), da Regio-nal PR-MARINGÁ (Carava-na mais distante) e da já cita-da SP-SÃO MIGUEL PAU-LISTA, a melhor torcida or-ganizada. Ao sentir a energia vinda da plateia, o prel. Car-los Alberto emocionou-se e confessou, a plenos pulmões: “Dá vontade de mandar fazer

troféu para todo mundo”.Um dia “construído” –

Apresentadores virtuais, tri-lha sonora eletrizante e uma apresentação de teatro feita pelos dirigentes das Regio-nais SP-ARICANDUVA e SP-SANTO ANDRÉ, que montaram uma adaptação da história de “O Mágico de Oz” para os dias atuais, foram ou-tros destaques que a diretora Patrícia chamou de um “um dia construído por juvenis e junias e que se acabou se tor-nando muito especial para o resto de nossas vidas”.

Conferência Teen – Si-multaneamente à Conven-ção do DJU, na Subsede da SNI/BR, que fica próximo da Sede Central, acontecia a 2ª Conferência Nacional para Jovens de 15 a 20 anos (AJSI Teen), que teve como tema central “Pratique o bem: a vibe da galera”. O even-to foi orientado por exper ts do Ensinamento, a prel.ª Li-lian Suzi Baffi Norimatsu, o

Alegria e busca constante por respostas no Ensinamento“Homem Filho de Deus”: duas características que puderam

ser percebidas no público da Conferência Teen.

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A galera estava “com a corda toda” na convenção para juvenis um evento para marcar época.

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CONCURSO DE NARRAÇÃO JUVENILNarração B (11 e 12 anos)

1o João Carlos do Nascimento Augusto RN-NATAL2o João Felipe Ribeiro Teixeira SP-S. JOÃO DA BOA VISTA3o Brendha da Costa Machado PR-CURITIBA

Narração A (13 e 14 anos)

1o Maria Victória Marques Polo SP-OURINHOS2o Patrícia Midori Morooka PR-LONDRINA3o Guilherme Eiji Ishida SP-CAMPINAS

CONCURSO DE ORATÓRIA PARA JOVENSOratória B (15 a 20 anos)

1o Giovana Cardoso SP-LAPA2o Pedro Henrique Ityro Hayashi SP-SÃO PAULO 23o Camila Akinaga da Silva SP-CAMPINAS

Oratória A (21 a 35 anos)

1o Luís Eduardo Leão Duarte MG-BH-CAIÇARA2o Cairo Guilherme Milhomem Bastos MG-TRIANGULO E ALTO

PARANAÍBA3o Lucas Faria Gomes SP-S. JOÃO DA BOA VISTA

CONCURSO CULTURAL DE DESENHO DA AJSI/BR

Jovem A (21 a 35 anos)

1o Vânia Silva de Araujo SP-SÃO MIGUEL PTA2o Alexandre da Silva Martins SP-SÃO MIGUEL PTA

Jovem B (15 a 20 anos)

1o Julia de Souza Siécola Moreira PR-LONDRINA2o Mariane Hissae Yokomizo SP-GUARULHOS3o Camila Akinaga da Silva SP-CAMPINAS

Juvenil A (13 e 14 anos)

Marcelo Morais de Almeida RN-NATALAna Beatriz Santos da Silva RN-NATALJoelson Gomes da Silva RN-NATAL

Juvenil B (11 e 12 anos)

Bianca Dutra dos Santos SP-SÃO MIGUEL PTASinthia da Silva de Morais RN-NATALAna Paula Bernardino de Melo RN-NATAL

Preletor em Grau Máster Milton Ka-zuo Norima tsu e pelo LI Francismar de Mesquita Santos. De acordo com o novo diretor na cional do Departa-mento Teen da AJSI/BR, divulgador Breno Duarte Silva Koet z, “todos saí-ram muito felizes e maravilhados com as palestras e atividades”, resultado que ele também atribui ao seu ante-cessor, divulgador Vinícius da Rocha Carvalho. Compareceram 220 jovens que interagiram ativamente durante as músicas e hinos sagrados tocados ao vivo, dos momentos de perguntas e respostas aos orientadores e até de um Game Show entre meninos e me-ninas, o momento passa ou repassa.

Concursos de alto nível – A cada ano ganham mais corpo e reper-cussão os concursos nacionais na área cultural, promovidos pela AJSI/BR. Neste ano, foi a vez das disputas de narração juvenil, oratória para jovens e desenhos. Ao todo, concorreram 21 candidatos que passaram por seleti-vas em nível regional. Mais de 200 pessoas prestigiaram a performance dos competidores. Para o Diretor Na-cional do Departamento Cultural da AJSI/BR, Líder da Iluminação Lucia-no do Lago Sundin, “esta edição dos concursos foi marcada pela evolução da qualidade dos textos, escritos pe-los próprios candidatos”, que ele atri-buiu à uma valorização deste quesito dentro do regulamento. Ele também

elogiou e agradeceu à participação animada das torcidas de cada regio-nal representada.

Destaque – Dentre os vencedo-res, cuja lista completa por categoria você confere abaixo, o destaque foi para o jovem João Carlos Nascimen-to Augusto, de apenas 12 anos, que cursa o 7º ano do Ensino Fundamen-tal no Centro de Educação Integrada de Maracajaú, Ceimar, escola manti-da pela Fundação Grande Harmonia, na cidade de Maxaranguape-RN, cuja mantenedora é a SEICHO-NO-IE DO BRSIL. Ele se sagrou campeão de sua categoria contando a própria história de vida, que remonta a superação e a solidariedade. Desinibido, ele revela que graças ao apoio que recebeu dos professores da escola, que aplicam a Educação da Vida, sentiu vontade de retribuir as graças que vem receben-do com as práticas do Ensinamento da Seicho-No-Ie. Espontaneamente ele reúne em sua casa, nos finais de sema-na, cerca de 25 crianças para ajudá-la com aulas de reforço, visto que ele é um excelente aluno. “Pratico a Me-ditação Shinsokan, a leitura da Sutra Sagrada e preencho o Caderno de Elo-gios”, explica João Carlos, que está vencendo, paulatinamente, problemas familiares e da própria escassez de re-cursos, uma rotina em seu lar.

João Carlos Nascimento Augusto venceu em sua categoria ao narrarsua história pessoal de superação depois que passou a praticar osEnsinamentos da Seicho-No-Ie. Ele posou ao lado de baluartes do

Ensinamento, que também foram jurados do concurso.

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O vívido sorriso do quadro emoldurado com a foto da Sagrada Irmã Teruko Taniguchi era, por si só, um convite à serenidade.

Para sintetizar o evento bastariam duas palavras: delicadeza e paz. Mas é evidente que quem compareceu agre-gou à memória uma experiência de su-blime magnitude. Um profundo “amor materno” acolheu as centenas de pes-soas que presenciaram a Cerimônia do 24º ano de falecimento da Sagrada Irmã Teruko Taniguchi (1896-1988), ocorrida no último dia 23 de abril, no Salão Nobre da Sede Central da SEI-CHO-NO-IE DO BRASIL (SNI/BR), em São Paulo-SP. Conduziu o even-to o prof. Yoshio Mukai, Presidente Doutrinário para a América Latina. Também estava presente a Diretora Presidente da SNI/BR, prof.ª Marie Murakami. A completar de significa-dos o ato solene, efetuou a leitura da Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade a atual Presidente Nacional da Associação Pomba Branca (APB), Aspirante a Preletora da Sede Interna-cional Lilian Suzi Baffi Noritmatsu.

Legado – A obra da fundadora da Associação Pomba Branca remete ao companheirismo incondicional ao seu marido, o fundador da Seicho-No-Ie, Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Na aurora do Movimento, em 1930, era ela quem enviava os exemplares da Revista Seicho-No-Ie. Mais do que empurrar o pesado carrinho de bebê repleto de revistas até o correio, ela também fazia a revisão dos textos,

tratava de atender à vasta correspon-dência e administrava a contabilidade. Sua história pessoal funde-se à da Sei-cho-No-Ie. Escreveu artigos e livros, viajou o mundo ao lado do marido (esteve no Brasil, junto com ele, em 1963 e 1973) e legou ao século XX, de tantas controvérsias sobre o papel da mulher, o ensinamento de que fe-minilidade e docilidade são sinôni-mos, sim, de força – a força do “espí-rito” que assume o dom de ser mulher e a tudo envolve de amor e harmonia.

Palavras da Diretora Presiden-te – Fervorosa seguidora do exemplo de mãe e esposa deixado pela prof.ª Teruko Taniguchi, a prof.ª Marie Mu-rakami é portadora de um incalculá-vel repertório de histórias da vida da homenageada, que ascendeu ao plano espiritual no dia 24 de abril de 1988. Por ocasião da cerimônia, ela sempre

compartilha alguma passagem signifi-cativa: “A Sagrada Irmã viveu ao lado do Mestre por 65 anos e, após o pas-samento dele para o mundo espiritual, ela afirmou que ‘nossos sentimentos não mudaram, mesmo que agora este-jamos em mundos diferentes’”, citou a Diretora-Presidente.

Decoração “de coração” – Da recepção ao altar, os participantes fo-ram presenteados por uma decoração de contornos em encantadora simetria. Da disposição das velas à forma como foram dispostas as oferendas diante do quadro com o retrato do sorriso da homenageada, tudo era um “presen-te” aos sentidos. Dizer que o palco foi “montado” não explica a verdadei-ra “obra de arte” ali posta. As figuras geo métricas que formavam flores fo-ram recortadas à mão em papel reci-clável, material que também foi usado

para a confecção das flores. A equipe de voluntárias responsável pela deco-ração do salão nobre veio da Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO, composta pelas senhoras Haydée Fer-reira do Nascimento Alves, Apare-cida Rosilene Alves, Cleusa Gomes Vasquez de Azevedo, Helena Hiroko Kunigami e Eugenia Maria Camilo Teixeira, uma equipe que, não apenas nesta oportunidade, mas também em outras tem se mostrado especialista na arte de colorir harmoniosamente cenários para importantes eventos da SNI/BR.

Após a cerimônia, foi realizado um Seminário Especial em Homena-gem à Sagrada Irmã Teruko Taniguchi sob a orientação da prel.ª Julia Shio-guiri Yamamoto, Vice-Presidente Na-cional da APB para a divulgação em idioma japonês.

Cerimônia homenageia fundadorada Associação Pomba Branca

Cerimônia foi de “encher” os olhos e transbordar o coração: carinho na decoração eambiente tomado pela gratidão emocionaram os participantes.

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Confira, na íntegra, aspa lavras do SupremoPre si dente daSeicho-No-Ie, Pro fessor MasanobuTani guchi, emevento realizadoem março,no Japão.

A todos, meus parabéns pelo aniversário de fundação. (aplausos)

Ontem e anteontem o tempo não estava bom. Mas, mesmo sob neve, muitas pes-soas vieram participar da reu-nião dos representantes. Hoje vejo algumas pessoas que es-tiveram presentes na reunião e agradeço pela presença de tanta gente, que veio até aqui, andando sobre a “neve da pu-rificação”. Muito obrigado. (aplausos)

Hoje o tempo mudou, e o dia está claro e quente. Pela manhã vi a paisagem pela janela do primeiro andar da casa oficial do Supremo Pre-sidente, onde moro, e notei que as flores das ameixei-ras estão brotando nos locais onde ainda resta um pouco de neve. A florada das amei-xeiras deste ano está atrasada em cerca de um mês, mas as cinco ou seis flores abertas,

pontilhando o cenário branco da neve, traziam beleza real à cena que pude apreciar antes de vir para cá. No passado, tivemos vários tipos de “1o de março”, mas este ano eu o senti especialmente bonito.

Como reagiremos às usinas nucleares? – Mui-tos já conhecem a história de como o dia 1º de março se tor-nou o dia da fundação. Estou sendo repetitivo, mas o prof. Masaharu Taniguchi e a profa Teruko publicaram o primeiro volume da revista Seicho-No--Ie há 83 anos. Tenho aqui a reedição desse volume. Esse memorável primeiro volume da Seicho-No-Ie foi publica-do em 1o de março. No co-lofão desse primeiro volume está impresso: 1o de março de 1930. Mas, em publicações do prof. Masaharu, consta que, na realidade, o livro já havia sido impresso no fim do ano anterior. Os professores entregaram e enviaram pelo

correio para as pessoas co-nhecidas, com as quais man-tinham relação, durante dois meses, até chegar o dia 1o de março. Isso quer dizer que já haviam sido iniciadas as ati-vidades de distribuição dos mil exemplares do primeiro número, antes mesmo da data da publicação, quando nin-guém ainda conhecia o nome Seicho-No-Ie.

Todos os anos, no dia 1o de março, uso a primeira edição da revista para apre-sentar a todos os sentimentos dos dois professores na épo-ca, e a vastidão da Verdade da Seicho-No-Ie nela pregada. Desta vez também pretendo fazer isto. Nela já está relata-do o pensamento fundamen-tal que embasa o “princípio do relógio de Sol”. Também está refletida nela a universa-lidade dos ensinamentos. Ou seja, as ideologias de diversas pes soas do exterior estão re-sumidas em conformidade à

maneira de pensar da Seicho--No-Ie. É surpreendente, mas são muitas as pessoas que não percebem isso... Portanto, a primeira edição da Seicho--No-Ie contém muitos ele-mentos que se tornaram “mo-delos” para nosso movimento atual. A publicação parecia prever a história do nosso movimento a partir de 1930.

Como o Diretor Presi-dente comentou em detalhes há pouco, pude agora publi-car meu novo livro com essa mesma data – 1o de março. O título é Jisedai e no Ketsudan (N. da T.: Decisão para Gera-ções Futuras – O motivo de um religioso ter decidido pelo “abandono da energia nu-clear”), e seu conteúdo tam-bém já foi explicado. Esta é a primeira vez que a Seicho--No-Ie publica um livro sobre o “abandono da energia nu-clear”, sem se ater somente às diretrizes do movimento. Ve-nho escrevendo em um blog, desde o ano passado, que o ser humano deve abandonar a geração de energia elétrica via usinas nucleares. Quem já leu deve estar ciente da ideia que defendo. No entanto, como talvez seja possível aprofun-dar a compreensão sobre o as-sunto ao reunir os escritos em um livro, resolvemos fazer a impressão em um volume.

Essa publicação obvia-mente teve como motivação o acontecido há cerca de um ano – o grande terremoto de 11 de março de 2011 e o aci-dente com a usina nuclear. Es-ses dois acontecimentos fo ram um choque não somente para a sociedade japonesa, mas tam-

Palavras da Solenidade Comemorativa do 83o Ano de Fundação da Seicho-No-Ie e da Transmissão da Sagrada Tocha da Verdade

bém para o mundo, e muda-ram o pensamento de muitas pessoas. Foi comentado que a Alemanha, que até os eventos considerava aumentar o nú-mero de suas usinas nucleares, deu uma guinada completa no sentido de parar totalmente o funcionamento delas. Poste-riormente, também outros paí-ses europeus decidiram seguir o exemplo e abandonar a ge-ração de energia elétrica por usinas nuclea res.

Mas como está o Japão? Nosso país ainda está confuso. Um dos fatos é que nós, japo-neses, não tínhamos uma ideia clara sobre usinas nucleares. A Seicho-No-Ie também manti-nha uma postura mais ou me-nos parecida à da maioria dos japoneses. Ou seja, mais tole-ramos do que questionamos a energia nuclear. Por que a to-lerávamos? Porque o governo e o pessoal das empresas de energia elétrica enfatizavam que “usina nuclear é absolu-tamente segura”, e passamos simplesmente a acreditar, sem refletir mais profundamen-te sobre o uso da energia que acompanha a vida cotidiana do ser humano atual.

Assim, cada vez mais usinas nucleares foram cons-truídas no pós-guerra, e a so-ciedade foi se transforman-do visivelmente. Claro que a Seicho-No-Ie continuou pregando que não devería-mos ter uma vida baseada somente em coisas materiais, mas não entendia muito bem como essa vida materialista estava sendo sustentada. Não questionávamos sobre o que viabilizava a vida nas gran-

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Prof. Masanobu Taniguchi, Supremo Presidente da Seicho-No-Ie

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des cidades. Só que, desta vez, começamos a entender isso muito bem. Além disso, diversos fatos, como as liga-ções entre a política e a indús-tria e o desnível da zona rural em relação às grandes cidades ficaram claros graças a esse acidente... Isso soa estranho, uma vez que um acidente nu-clear é algo que não deveria acontecer, mas foi em função dele que muitas reflexões sur-giram no Japão.

No momento atual, ao analisar as maneiras de enca-rar as usinas nucleares, acre-dito que existam duas corren-tes. Uma delas crê que “não há problemas” em nosso estilo de vida. E que mesmo que exis-tam problemas, já não é possí-vel efetuar mudanças. A con-clusão seria: como não existe outro meio para continuar o caminho dos japoneses, que não seja depender das usinas nucleares, continuamos usan-do-as, mas dedicando esforços para torná-las 100% seguras.

A outra corrente entende que as usinas nucleares sejam realmente perigosas, portanto dever-se-ia parar de usá-las. E, para completar a quanti-dade de energia necessária, poderia se expandir o uso de energias alternativas, princi-palmente as energias da natu-reza. Como o Japão detém ca-pacidade tecnológica, deveria também adotar contramedi-das para economizar energia. Acredito que as maneiras de pensar podem ser divididas nessas duas.

O governo atual do Par-tido Democrático balança en-tre essas duas posições. Não sabemos direito qual dos dois rumos vai tomar. A Seicho--No-Ie fundamentalmente assu miu a segunda corrente. Mas, dentro dessa segunda maneira de pensar, acredi-to que não está bem clara a questão sobre nosso estilo de vida atual. Se disserem que esse estudo apenas acaba de

começar, podemos dizer que é esse nosso estágio atual.

A Seicho-No-Ie vem re-forçando a maneira de viver pelo “princípio do Relógio de Sol”, muitos anos antes desse acidente da usina nu-clear e desde a época em que prof. Masaharu pregava que “não devemos ser materialis-tas”. Sendo essa nossa histó-ria, penso que possuímos um certo know-how sobre como alterar, daqui em diante, o es-tilo de vida materialista, tão priorizado nas grandes cida-des. O livro inclui esse know--how, além de outros assun-tos. Quero que todos saibam – e aqueles que já sabem que transmitam isso para mais pessoas – por qual corrente o ser humano deve viver dora-vante, a corrente que não seja a consumista. Claro que esse know-how é algo fundamen-tado na fé religiosa. Contudo, quero que a fé correta se ex-panda amplamente. Foi com esse sentimento que publi-quei esse livro.

As Quatro Virtudes Infinitas pregadas no primeiro volume de Seicho-No-Ie.

E agora, qual seria a rela-ção que existe entre a questão do estilo de vida do homem atual e o primeiro volume da revista? Hoje eu gostaria de falar sobre isso.

Nos últimos anos, tenho sugerido em Grandes Semi-nários e em outras oportunida-des a adoção das práticas das “Quatro Virtudes Infinitas” não somente nas relações hu-manas como também em rela-ção à natureza. No primeiro vo lume da “Seicho-No-Ie”, não há menção às Quatro Virtu des Infinitas, mas algo com o mesmo conteúdo é pre-gado usando outras palavras. E eu gostaria muito hoje de que todos tomassem conhecimento disso.

Acho que já apresentei isso há algum tempo. No pri-meiro volume, há um texto do professor Masaharu intitula-do “Três tipos de amor”. É um texto curto. A propósito, vo-cês devem conhecer as Qua-tro Virtudes Infinitas, não? Há pouco tempo foi cantado o hino sagrado do prof. Seicho intitulado “Porque eu amo”, cujas estrofes de 1 até 4 falam cada qual sobre uma “forma de amor”. No budismo seria o “coração de Buda”. As Qua-tro Virtudes Infinitas, chama-das caridade infinita, pieda-de infinita, alegria infinita e abnegação infinita, são pre-gadas nas quatro estrofes, res-pectivamente. Ou seja, aquele canto é o das Quatro Virtudes Infinitas. No primeiro volume da revista são citados “Três ti-pos de amor”, e as formas de amor são três. Mas, quando lemos com cuidado, podemos entender que o que está sen-do pregado é exatamente as Quatro Virtudes Infinitas, por meio de outras palavras. Vou apresentar isso agora para vo-cês, fazendo uma leitura. Co-meça na página 28. Vou ler.

Ama. Ama sem nada es-perar. Este é o segredo do amor.

Não te queixes dizen-do “Estou dedicando tanto amor, mas não sou corres-pondido”. Não reclames.

Não amamos visando à retribuição. Amamos porque o próprio ato de sentir amor é o caminho de Deus.

Amamos porque no pró-prio ato de amar está a feli-cidade.

Quem ama esperando re-compensa acaba sempre na infelicidade.

A minha vista está fican-do cansada (risos). Está difí-cil de ler letras pequenas. Não trouxe meu óculos ... Estou lendo um pouco devagar.

Três estágios de amor:No primeiro estágio, a

pessoa imagina o que pode

ganhar em conseqüência do seu amor. É um sentimento interesseiro. Se não tiver re-compensa, transforma-se em rancor.

No segundo estágio de amor, a pessoa ama o próxi-mo e quer vê-lo contente. En-tretanto, apesar de não ser um amor interesseiro, ela se sentirá decepcionada ou tris-te se o próximo não se ale-grar ou não perceber a sua boa intenção.

Podemos dizer que este segundo estágio engloba as três primeiras das quatro vir-tudes. Vamos ao terceiro es-tágio:

O terceiro é o mais ele-vado estágio de amor. Tanto no primeiro quanto no se-gundo estágios existe apego ao “eu”. Enquanto a pes-soa tiver pensamentos como “Eu fiz isso e aquilo por ele; no entanto, o que ele fez por mim?”, ainda não está livre desse apego ao “eu”.

No seu grau supremo, o amor é completamente livre de apego ao “eu”. Ele é to-talmente despojado e não se apega a nada.

O amor em seu grau su-premo é aquele em que a pes-soa, mesmo tendo feito gran-de bem ao próximo, esquece--se do que fez. O que difere da mera simulação da pessoa que, quando alguém lhe agra-dece por algo, faz-se de desen-tendida dizendo: “Puxa! Eu fiz isso? Já nem me lembro...”.

Esse amor manifesta-se naturalmente quando esta-mos com Deus. Portanto, os atos norteados por esse amor não nos deixam a mais leve sensação de que “fomos nós que os praticamos”.

O amor abnegado é o amor segundo a vontade de Deus, é o amor que vem de Deus, é o amor que brota de Deus, é o amor de quem está com Deus. Em linguagem bu-dista, é o amor do Grande Bosatsu (Bodisatva).

Creio que podemos en-tender que este último dos três estágios se refere à abne-gação infinita das Quatro Vir-tudes Imensuráveis de Buda. Segue o texto:

A família que deseja pro-gredir deve avançar tendo como meta esse grandioso amor.

Aqui foram usados os ca-racteres “Seicho” da Seicho--No-Ie. O que será que ele está indicando, quando fala da “família que deseja pro-gredir”, ou Seicho-No-Ie? A organização religiosa Seicho--No-Ie ainda não existia na-quele momento. A Seicho--No-Ie na época era apenas o nome de uma revista men-sal. Como está escrito “famí-lia que deseja progredir” no primeiro volume da revista “Seicho-No-Ie”, isso signifi-ca “lar da pessoa que está em consonância com a revista”, ou seja, significa “os fiéis da Seicho-No-Ie”. Afinal, a pa-lavra “Seicho-No-Ie” apa-rece pela primeira vez neste mundo no primeiro volume... (aplausos). Portanto, o que o prof. Masaharu escreveu é que “os fiéis da Seicho-No-Ie devem avançar tendo como meta esse grandioso amor”.

Os atritos no lar, os con-flitos entre sogros e nora, ma-rido e mulher, pais e filhos, por exemplo, ocorrem devido ao sentimento de queixa como “Eu fiz isso por ele(a); no en-tanto, ele(a) não reconhece...”

O fato de sentir tais des-contentamentos é prova de que a pessoa está distancia-da de Deus. Ao sentir-se in-satisfeito, em vez de queixar--se aos outros, repreenda a si próprio.*

O texto termina aqui (aplausos).

Assim, o prof. Masaha-ru Taniguchi está pregando

* Páginas 28 a 31 da revista. Original está em ideogramas, ortografia e silabário antigos.

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claramente que “nós, fiéis da Seicho-No-Ie, temos a missão de praticar as Quatro Virtudes Infinitas”. Por isso, estamos desenvolvendo o movimento para cumprir essa missão.

Se compararmos a era atual à de 1930, podemos di-zer que a diferença existente é o atrito sério na relação do ser humano com a natureza. Isso é algo que em 1930 não exis-tia. Infelizmente enfrentamos agora esse problema. Portanto, o fato de devermos praticar as Quatro Virtudes Infinitas não somente em relação aos seres humanos como também em relação à natureza está firme-mente enraizado no espírito do primeiro volume. Gostaria que vocês entendessem isso.

Vamos mudar o estilo de vida que prioriza os desejos

Para terminar vou citar a partir do livro que foi publi-cado na data de hoje. Permita--me citar alguns fatos inexis-tentes em 1930 e que ocorrem na atualidade. O trecho co-

meça na página 81. Está rela-cionado ao grande terremoto e fala sobre como devemos compreender o que hoje cha-mam de “desastre natural”. Vou ler.

“Como mais um ponto por mim mencionado em uma palestra de Grande Seminá-rio e relacionado ao fato de acontecerem ‘desastres na-turais’, existem ‘as ativida-des dos seres humanos’. Isso deve ser fácil de compreender ao relacionar o aquecimento global às atividades humanas. Dizem que a população mun-dial ultrapassou os 7 bilhões. A grande maioria dessas pes-soas vive concentrada em estuários e perto das costas marítimas, usa combustíveis fósseis em grande quantida-de na onda da modernização e metropolização, emitin-do grande quantidade de gás carbônico na atmosfera. Com isso, a neve das altas monta-nhas como Himalaia e Alpes está derretendo, as geleiras estão recuando, os gelos pola-res estão derretendo e escoan-

do para os mares e a elevação do nível do mar está sendo observada no mundo intei-ro. Nem é preciso dizer que isso afeta diretamente a vida das pessoas que vivem em estuários e próximo às cos-tas. Os estudos dos cientistas indicam que o aquecimento global intensifica os tufões e tornados e agrava fenôme-nos de chuvas concentradas e secas prolongadas. Quando temos esses fatos em men-te, fica extremamente difícil julgar até aonde os desastres naturais são fenômenos que acontecem naturalmente, no seu verdadeiro sentido, e a partir de onde são resultados das “atividades dos seres hu-manos”, ou seja, são desastres criados pelos homens.

Sob essas circunstâncias, como seriam os pensamentos e ações de quem vive com a fé de que “o ser humano é filho de Deus”? A resposta é viver e agir com a consciência de que “tudo é da minha respon-sabilidade”. O que de repente nos assalta não é um “monstro

enorme”, sem nenhuma rela-ção conosco, chamado “desas-tre natural”. O que está aconte-cendo é que, mesmo não sen-do por nossa vontade, estamos colhendo os resultados (apesar de termos previsto em parte) do acúmulo das ações do pas-sado dos seres humanos, entre os quais eu me incluo. Portan-to, para evitar esse tipo de ca-lamidade, é importante julgar-mos e agirmos corretamente, baseados em conhecimentos acertados. Está sendo exigido que revisemos a maneira de vi-ver em que os padrões do nos-so comportamento se ajustam aos “desejos”. Precisamos fa-zer uma reviravolta, adotando uma maneira de viver que não use combustíveis fósseis e que não destrua o ecossistema.” *

O teor aqui resumido está

* Páginas 81 a 82 de Jisedai e no Ketsudan (Livro ainda não editado em português. Título provisório “Decisão para Ge rações Futuras”

Delicadeza, suavida-de e amor desfilaram pela Academia Sul-Americana de Treinamento Espiritual Ibiúna-SP entre os dias 6 a 8 de abril de 2012. No feria-do da Páscoa, cerca de 300 seminaristas aproveitaram para aprender mais sobre a importância de ser mulher e manifestar os dons femini-nos no “Seminário para Jo-vens Mulheres”, promovido pela Associação dos Jovens da SEICHO-NO-IE DO BRASIL (AJSI/BR).

A programação contou com palestras, orações, prá-ticas, cerimônias e oficinas culturais, como coral, origa-

e manifeste”, o seminário foi orientado pelos preleto-res Heitor Miyazaki, Lílian Súzi Baffi Norimatsu, Katia Metran Saita, Daniela Se-ghessi e Aníbal Ferreira de Lima Neto. “Você não pre-cisa procurar onde está o amor, porque você é o pró-prio amor”, disse a preleto-ra Daniela Seghessi em uma das suas palestras. Com cer-teza, as seminaristas saíram de lá cheias de amor para distribuir em seus lares e em todos os ambientes de seus convívios.

Escrito por Vinícius da Rocha Carvalho

contido de maneira mais deta-lhada em todo o livro. Quero muito que um grande número de pessoas o leia. E quero que transmitam para muitas pes-soas a compreensão de que o nosso movimento está firme-mente assentado sobre a fun-dação que o prof. Masaharu Taniguchi iniciou há 83 anos, atualmente em pleno avanço.

O mundo todo está mui-to atento sobre a direção que o Japão vai tomar daqui em diante. Também nesse senti-do são importantes as nossas ações atuais. Desejo que vo-cês mobilizem as ideias cria-tivas e a capacidade de execu-ção, baseadas na consciência de que somos filhos de Deus e de que podemos contribuir para o progresso do mundo para o rumo correto.

Isso é o que sinto neste dia comemorativo do ani versário da fundação. Obrigado pela sua atenção. (aplausos)

mi, scrapbook, além de culiná-ria, limpeza de pele, prática do elogio, falar bem em público, “netiqueta” (etiqueta no uso da Internet), alongamento, en-tre outras. Um dos momentos mais emocionantes do semi-nário foi a elaboração da “Car-ta aos Pais”, quando as parti-cipantes puderam manifestar seu amor em palavras a essas pessoas especiais. Depois da prática do Shinsokan de Ora-ção Mútua, muitos relatos emocionantes provaram que o seminário provocou gran des transformações positivas nas vidas dessas jovens mulheres.

Com o tema geral “Mu-lher, transforme-se, renasça

Mais de 300 Jovens Mulheres participam de Seminário na Academia de Ibiúna-SP

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Dimensionar a 56ª Festividade do Santuário Hoozo do Brasil e a 28ª Ce-rimônia no Monumento aos Anjinhos Anônimos dos Países Ibero-america-nos e Angola em números pode nos fornecer, de princípio, uma noção da “estatura” dos eventos: 15 mil pes soas presentes; 15 países e todo o Brasil re-cebendo o sinal em áudio e vídeo, via Internet, através de 5.170 links; cer-ca de 500 preletores-evocadores; um total de 1.403 veículos; comissão or-ganizadora com mais de 1.000 com-ponentes; 24 barracas na praça de ali-mentação; 50 postos de coleta seleti-va e o dado que melhor sintetiza esse marco histórico do Movimento: exa-tos 2.502.798 Registros Espirituais (RE) foram evocados e consagrados.

Muito além dos números – To-davia, são justamente os números que

15 mil pessoas ao vivo e público de 15 países via Internet deram dimensão

global à Festividade de 2012

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não são apuráveis que exprimem a importância desses eventos. Não é lu-gar-comum afirmar que a quantidade de RE enviados para a festividade é apenas a “ponta do iceberg” quando se trata de mensurarmos a soma de al-mas beneficiadas, com certeza na casa dos muitos milhões.

Outro dado que nos escapa pela enorme incidência é o número de re-latos de pessoas que recebem graças após participarem das cerimônias. A dar sustentação a esse cenário “para-disíaco”, três “vigas” indissociáveis uma da outras: o sentimento de gra-tidão dos participantes, elevado a um grau superlativo; a orientação espiri-tual do prof. Yoshio Mukai, que se re-tirou para ficar em completo “estado de oração” até o momento das ceri-mônias, e também da Diretora Presi-

dente da SEICHO-NO-IE DO BRA-SIL (SNI/BR), prof.ª Marie Muraka-mi; e o amor incansável da comissão

organizadora, presidida pelo Diretor Vice-Presidente da SNI/BR, prel. Tu-guio Teramae.

Cerimônias foram todas conduzidas pelo Professor Yoshio Mukai, Presidente Doutrinário para a América Latina, que estava como Oficiante-Mor, máxima

autoridade da Festividade.

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Cada um dos cerca de 500 preletores-evocadores evocou cerca de 5 mil Registros Espirituais, somando os de sábado (14) e os de domingo (15) pela manhã .

Diretores da SNI/BR participaram concentradamenteda sequência de cerimônias.

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Fusão plena entre tra-balho e oração – A Acade-mia de Ibiúna não dormiu à espera das caravanas. Muitas frentes de trabalho seguiram os preparativos durante toda a madrugada. Quem conse-guiu descansar um pouco das exaustivas, mas aprazíveis tarefas do sábado (14), às 5 da manhã já estava em pé e em silenciosa, mas diligen-te atividade. Exceto os inte-grantes da Divisão do Trânsi-to, que às 3h30 já ocupavam seus postos. Ainda na reunião da comissão organizadora do dia 14, às 19h, a prof.ª Ma-

rie Murakami sintetizou o “espírito” coletivo que reina-va. “Neste momento, muitas caravanas já estão viajando e desde já estamos recep-cionando-as, em forma de oração, e também emanando vibrações de amor através da total entrega de cada um à ta-refa que lhe foi incumbida. A todos, meus parabéns”, elo-giou.

Por sua vez, o prel. Tera-mae fez questão de agradecer, em especial, aos membros das Regionais Doutrinárias SP-SUDOESTE (divulgação em idioma japonês) e SP-SO-

ROCABA (idioma português) que, dada a proximidade com a academia, todos os anos contribuem decisivamente para a montagem e desmonta-gem da infraestrutura e tam-bém durante as cerimônias de véspera.

Véspera: cerimônias e respeito ao meio ambiente – Quando o grande público chega, no domingo cedo, na verdade acompanha o ápice de uma série de atividades que preparam a Cerimônia Principal. As cerimônias co-meçam ainda na sexta-feira e seguem no sábado pela ma-

nhã. Há a transferência dos RE do santuário (os que fo-ram enviados previamente para a academia) para o Sa-lão Nobre, é feita a desvin-culação das almas dos RE do ano anterior, é realizada a Purificação pelo Fogo e tam-bém a Cerimônia de Vincula-ção das Almas dos registros consagrados na Festividade de 2011. Segue-se, a partir de então, a evocação (leitu-ra, em voz alta, de registro por registro), que vai das 9h às 18h.

Vale destacar que junto aos seis incineradores (onde

os RE do ano anterior são queimados) foram instalados três “lavadores de fumaça”, que são filtros que impedem, por alta pressão, que os resí-duos incinerados sejam emi-tidos à atmosfera. “Pela pri-meira vez 100% dos registros foram incinerados de acordo com os critérios de preser-vação ambiental”, informou o Diretor-Vice Presidente da SNI/BR, prel. Ceueti Naka-no. A SNI/BR é detentora do Certificado ISO 14.001, que faz dela referência em gestão ambiental.

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Já na antevéspera da Festividade, RE que chegaram com antecedência ao santuário foram

solenemente transportados para o Salão Nobre,onde foram evocados.

Prof. Yoshio Mukai repassa Tocha do Fogo Sagrado

às mãos do prel. Fernando Marques.

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Centenas de caixas com RE são abertas e cada unidade é conduzida com respeito cerimonioso às mãos dos evocadores, que os lêem em voz alta e com absoluta

devoção e seriedade.

Divisão de Trânsito: Eles são os primeiros a chegar e os últimos a sair,quase não dormem e mesmo assim orientam o trânsito e recebem as pessoas com

um largo sorriso. É muito amor por essa sagrada bandeira!

Que cansaço, que nada! Os participantes que vêm de longe viajama noite inteira e descem dos ônibus assim, sorriso largo na face e muita

gratidão para devotar aos antepassados, diante do santuário.Na foto, o pessoal da Regional SC-JOINVILLE.

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É chegada a hora – Não pode haver momento mais “encantador” para um adepto da Seicho-No-Ie do que perceber a chegada de pessoas de todos os cantos do Brasil, e até do ex-terior, que aos poucos compõem, em torno do santuário, uma comovente paisagem de muitos sotaques, mas um só idioma: a gratidão aos antepassa-dos. Às 8h40, quando já era pouco o espaço para se locomover em meio à multidão, foi proferida a palestra que antecedeu a cerimônia propriamente dita. O Preletor da Sede Internacional Ênio Maçaki Hara baseou sua expla-nação no livro O Amor entre Pais e Filhos: “Não oramos a eles com sen-timento de barganha, mas de sincero agradecimento, e é justamente por conta disso que tantas graças aconte-cem na vida de quem se propõe a re-verenciar os antepassados”, ensinou o prel. Ênio. Em seguida, foi dado ao público um espaço de 15 minutos a fim de que todos pudessem preencher mais Registros Espirituais.

A Cerimônia Principal – É ab-solutamente impossível estabelecer uma ordem de momentos mais ou me-nos emocionantes durante a Cerimô-nia Principal, que se iniciou às 9h30. O “mar” de peregrinos mergulhou em reverencioso silêncio para cada eta-

pa. Cabe destacar a explicação que o prof. Yoshio Mukai fez a respeito da origem da cerimônia, realizada desde o ano 1957. Mais adiante, a multidão foi chamada a romper o silêncio. Con-duzida ao microfone por voz profun-damente solene, foi realizada, em con-junto, a leitura, em voz alta, da Sutra

Sagrada Chuva de Néctar da Verdade.Encerrada a cerimônia, todos

acompanharam as palavras da Direto-ra Presidente: “Vossas vozes lendo a sutra com o fervor costumeiro calaram o gemido dos espíritos um dia oprimi-dos ou torturados, fizeram desapare-cer os gritos de ordem e de desespero

das batalhas campais, enfim, aplaca-ram todas as discórdias do mundo. Por isso, como é maravilhoso olhar para os senhores e poder afirmar, após essa cerimônia: A Humanidade já está salva”, disse a prof.ª Marie Muraka-mi, às lágrimas, diante de milhares de olhares imersos em profunda paz.

Quando chega a Cerimônia Principal, a multidão mergulha em um sacro silêncio, euma emoção difícil de definir toma conta do ambiente.

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Nos momentos que antecederam a Cerimônia Principal, o Prel. Ênio Maçaki

Hara, que também fez a palestra, levou informações e falou da importância das obras sagradas. Para tanto, contou com

ilustres companheiros, como oprel. Carlos Alberto da Silva.

Momento solene da Cerimônia Principal, captado com zoompela lente do fotógrafo, que só pode se aproximar até certo ponto,a fim de não adentrar no perímetro consagrado pelas divindades

e que só pode ser ocupado por pessoas previamenteautorizadas para ajudar na condução da cerimônia.

Prof.ª Marie Murakami: momento tradicionalmente esperado pelo público, a Diretora Presidente presenteia a todos, ao término

da Cerimônia Principal, com seu imenso amor de “grande mãe” do

Movimento, no Brasil.

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CirCulo de harmonia - Junho de 2012

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Cerimônia aos Anjinhos – A 28ª Cerimônia no Monumento aos Anjinhos Anônimos dos Países Ibero--americanos e Angola teve início às 13h. Como de costume, para a parte da tarde a multidão não arredou pé e orou em conjunto às almas vitimadas por aborto, espontâneo ou não, e que por ventura ainda sofrem, no anonima-to, no mundo espiritual por não terem

sido reconhecidas por seus pais. “Se os espíritos aqui acolhidos nunca tiveram históricos escolares ou cadernos de ca-ligrafia, se nem batismo ou nome lhes foi concedido, os senhores e senhoras os ungiram e os inscreveram no Livro da Vida”, definiu assim a importância da presença de cada um a prof.ª Marie Murakami, ao final da cerimônia.

Cobertura da Imprensa – Além

da equipe de reportagem do Gabinete de Marketing da SNI/BR, que gravou matéria para ser exibida no Progra-ma Seicho-No-Ie na TV, ampliou-se este ano o alcance da repercussão da festividade. Fruto de um intensivo trabalho de Assessoria de Imprensa desenvolvido pela Superintendência de Comunicação da SNI/BR, vários veículos de mídia impressa, virtual

e televisiva fizeram a cobertura dos eventos. Destaque para uma matéria gravada pela afiliada do SBT da re-gião de Sorocaba-SP, que levou ao ar, no dia 16 de abril, em seu telejor-nal noturno (19h15) uma reportagem completa sobre a FSH de 2012. Cer-ca de 28 cidades do interior do Esta-do de São Paulo recebem o sinal da emissora em tevê aberta. O material está disponível, via Internet, no link http://www.tvsorocaba.com.br/noti-cidade.html

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Equipe do Gabinete de Marketing da SNI/BR produziu reportagem sobreos eventos, que vai ao ar nas mais de 20 emissoras que retransmitem

o sinal do Programa Seicho-No-Ie na TV.

Generosamente, os participantes ofertam a leitura das palavras da Verdade para o conforto das almasque ainda possam estar sofrendo por terem sido vítimas de aborto.

Um belo exemplo dos pais para com os filhos: famílias inteiras acompanham as

cerimônias de forma compenetrada.Fo

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Auxiliares cumprem ritualmente e com toda a seriedade cada momento das cerimônias, mas nos intervalos, convidadas a um sorriso, revelam a imensa felicidade

por terem a oportunidade de atuar em tão sublime tarefa.

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Preletores da Seicho-No-Ie que cumpriram sua missão neste mundo eascenderam ao mundo espiritual

REGIONAL PRELETOR(A) FALECEU EM

SP-MARÍLIA Natalino José de Santana 16/03/2011, aos 66 anos

SP-SANTANA Nice Nogueira Benedetti 21/05/2011, aos 87 anos

SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO Carmine Giovannone 02/07/2011, aos 79 anos

SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO Rodrigo de Lima 07/10/2011, aos 32 anos

SC-FLORIANÓPOLIS Rosoita Maria de Araujo Scheffer 13/10/2011, aos 67 anos

SP-PENHA Holanda Ferreira dos Santos 17/12/2011, aos 95 anos

PR-FOZ DO IGUAÇU Alcides Correia de Melo 21/12/2011, aos 60 anos

MA-SÃO LUÍS Astrogilda Mendes Ahid 30/12/2011, aos 84 anos

ASCENSÃO AO MUNDO ESPIRITUAL

QuestÃo para reFLetir14

Eduardo Nunes da Silva:Aspirante a Preletor da

Sede Internacional

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Resposta

No primeiro volume do livro Sabedoria da Vida Co-tidiana em 365 Preceitos, o mestre Masaharu Taniguchi escreve: “Como nos livros da Seicho-No-Ie há citações das palavras de Cristo, de Buda, de Shinran, do fundador da seita xintoísta Tenrikyō e ou-tros líderes espirituais, muitas pessoas julgam erroneamen-te que ela seja uma mistura

Seicho-No-Ie é mistura de religiões?de diversas religiões, e há até pessoas que caluniam”.

Hoje em dia a maioria das pessoas olha a Seicho--No-Ie com bons olhos e mesmo os que não são adep-tos, simpatizam com os ensi-namentos. Mas ainda existem alguns que se obstinam a te-cer críticas e tachar a Seicho--No-Ie como mistura de reli-giões. Se admitirmos que ela seja apenas uma mistura de religiões, forçosamente che-garíamos à conclusão de que ela não precisaria existir, uma vez que tudo o que ela diz já teria sido dito por outras re-ligiões. Mas a Seicho-No-Ie, reconhecendo o valor da he-rança espiritual legada pelas boas religiões, e acrescenta ao mundo filosófico, religioso e cultural novos valores.

Para compreendermos bem esta questão, creio que seja importante atermo-nos ao que o professor Masaharu Taniguchi escreveu no prefá-cio do volume 27 de A Ver-dade da Vida: “Sugiro uma

religião alegre que não tenha sequer um ponto sombrio. As religiões tradicionais en-cerram pontos sombrios. [...] Pregamos uma religião extre-mamente positiva e alegre, de otimismo absoluto, admitin-do com existência verdadei-ra unicamente Deus, a luz de Deus e o reino de Deus”.

Se ainda encontramos expressões como “A Seicho--No-Ie é a mais eclética das religiões” e afirmações de que ela não passa de mistu-

ra de ensinamentos de outras tradições religiosas, devemos observar o que o professor Masaharu Taniguchi esclare-ce no prefácio do volume 5 de A Verdade da Vida: “Todas as religiões retornam à original unidade quando deixamos de prender-nos aos aspectos externos de suas doutrinas e captamos essa ‘Verdade úni-ca’; [...] isso não é um simples ecletismo, nem a descoberta do máximo divisor comum das doutrinas de todas as re-

ligiões, e sim a exata compre-ensão da ‘Verdade que salva efetivamente’”.

Espero, sinceramente, qu e os caros leitores com-preen dam bem este ponto e colaborem para divulgação cada vez maior dos ensina-mentos da Seicho-No-Ie, de modo que cada vez mais pes-soas alcancem a verdadeira felicidade, compreendendo os princípios e as leis que regem a Vida e também a essên cia de suas religiões de origem.

Atenção, você que é jor-nalista e atua como dirigen-te, adepto ou simpatizante da Seicho-No-Ie, e que gos-taria de contribuir como cor-respondente/colaborador da Superintendência de Comu-nicação da SEICHO-NO-IE DO BRASIL!

Estamos cadastrando pro fissionais da área como voluntários para eventuais coberturas de eventos nas suas cidades/ regiões e/ou produção de releases. Venha

Jornalistas voluntáriossentir a alegria de se somar à “luz” transmitida pelos nossos veículos de comu-nicação e, através desse ato de amor e doação, veja seu brilho pessoal resplandecer cada vez mais, em todos os sentidos.

Para mais informações, envie e-mail para comuni-caçã[email protected], ou ligue para (11) 2578.8399, e con-tate os preletores Ariovaldo Adriano Ribeiro ou Fábio Dummer Camargo.

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Homenageada 15

A sra. Momoko Sonoda recebeu o título de Cidadã Emérita de São Bernardo do Campo, São Paulo, deu “aula” de humildade e serviu de exemplo do “espírito” de doação que norteia a atuação dos dirigentes da Organização.

Uma sessão solene da Câ-mara Municipal de São Ber-nardo do Campo, São Paulo, realizada no Teatro Cacilda Becker no dia 2 de março de 2012, marcou a celebração do Dia da Seicho-No-Ie naquela cidade, estabelecido pela Re-solução no 2.722, de 4 de fe-vereiro de 2010, de iniciativa do vereador Hiroyuki Mina-mi, que é também o presiden-te do Legislativo Municipal. Com a presença do Diretor Vice-Presidente da SEICHO--NO-IE DO BRASIL (SNI/BR), preletor Tuguio Tera-mae, a cerimônia teve seu significado ampliado porque também foi lembrado o Dia

O Dia da Seicho-No-Ie em cidade do ABC paulista teve sessão solene que homenageou

a pioneira local do Movimento

Internacional da Mulher (8 de março) na pessoa da home-nageada, a sra. Momoko So-noda, que recebeu o título de Cidadã Emérita.

Lição de amor ao Mo-vimento – A homenageada, que hoje está com 86 anos de idade, conheceu a Seicho--No-Ie em 1959. Na época, as reuniões eram realizadas em locais emprestados e/ou alu-gados. Tocada pelas palavras da Verdade “Homem, filho de Deus”, revestiu-se da co-ragem legítima dos desbrava-dores e decidiu se somar aos esforços de todos em prol da construção do prédio onde hoje funciona o Núcleo da Seicho-No-Ie (divulgação em idioma japonês) em São Ber-nardo do Campo, São Paulo. Entre outras proezas, organi-zava ações, como a venda de roupas, para angariar fundos.

“Aula” de humildade – Em entrevista concedida à editora do Boletim Informa-tivo Enkan, Vera Lúcia Aki-

mi Matsubara, a sra. Sonoda conferiu o mérito da homena-gem às suas companheiras da época, hoje já falecidas. “Eu não teria o direito de rece-ber esta homenagem sozinha. Na verdade, foi um grupo de pessoas que, unindo forças, mobilizou-se em prol do mes-mo ideal, levar a luz do En-sinamento ao maior número possível de pessoas, e, para tanto, era necessário construir uma sede própria”, salientou a homenageada, que fez uma revelação de foro íntimo, mas de profunda significância. Nos dias que se seguiram à sessão solene, ela dirigiu-se ao cemitério e, diante do tú-mulo de cada saudosa amiga, exibiu o diploma e pronun-ciou as seguintes palavras: “Fulana, eis aqui o título que

fui receber em seu nome, pois ele também é seu de direito”, e à sra. Matsubara ela ainda acrescentou: “Não sou mere-cedora, e sim todos os que es-tiveram juntos, naquele mo-mento, em prol da expansão do Movimento de Iluminação da Humanidade”.

Encerramento de gala – Também recebeu o título por ocasião da sessão sole-ne o preletor Iukiyoshi Shi-nohara. O ato oficial, todo permeado de superiores sig-nificados, teve um encerra-mento digno da estatura es-piritual dos homenageados. O coral da Sei cho-No-Ie (da Regional ABC, divulgação em japonê s), composto de 40 vozes, presenteou a todos com canções em português e japonês.

Na foto, o exato instante em que título é concedido: a homenageada creditou o mérito a todas as suas amigas que a ajudaram, à época,

e que já ascenderam ao mundo espiritual.

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2012

ACADEMIAS ATIVIDADES ORIENTADORES

Ibiúna 2 e 3 Seminário para Funcionários da SEICHO-NO-IE DO BRASIL

Fernando Antonio Mendes Marques, Carlos Alberto da Silva, Ariovaldo Adriano Ribeiro Convidados Especiais: Seichisti Saita, Mario Gabriel França Silva

Ibiúna 7 a 10 Seminário de Treinamento Espiritual de Oferenda de Trabalho para Preletores e Líderes da Iluminação

Heitor Miyazaki, Lilian Suzi Baffi Norimatsu, Katia Metran Saita, Paulo Cesar Rocha Ribeiro Convidado Especial: Yoshio Mukai

Ibiúna 9 Treinamento para Presidentes da Associação dos Preletores Regionais

Eduardo Nunes da Silva, Adriano Campos Brittes, Kati Satoko Miura, Paulo Cesar Rocha Ribeiro Convidado Especial: Heitor Miyazaki

Ibiúna 23 e 24 Seminário para Casais (Associações Fraternidade e Pomba Branca)

Lilian Suzi Baffi Norimatsu, Ivone Gomes Holanda, Milton Kazuo Norimatsu Convidado Especial: Luiz Hideo Tamaru

Santa Tecla 7 a 10 Seminário de Treinamento Espiritual de Oferenda de Trabalho para Preletores e Líderes da Iluminação

Fernando Antonio Mendes Marques, Belisa da Rocha Braga, Antoninha Soleny Garcia, Daniela Cristina Seghessi

Santa Tecla 9 Treinamento para Presidentes da Associação dos Preletores Regionais

Fernando Antonio Mendes Marques, Belisa da Rocha Braga, Daniela Cristina Seghessi

Santa Fé 7 a 10 Seminário de Treinamento Espiritual de Oferenda de Trabalho para Preletores e Líderes da Iluminação

Sinji Takahashi, Ivone Gomes Holanda, Maria Luciglei Lima Casseano, Ricardo Freitas Viana

Santa Fé 7 a 10 Seminário Geral de Treinamento Espiritual de Oferenda de Trabalho (Seminário da Meditação)

Juvenal Augusto Guedes de Santana, José Maria Ferreira, Serveny Araujo Cid Convidados Especiais: Sinji Takahashi, Ivone Gomes Holanda, Maria Luciglei Lima Casseano

Santa Fé 9 Treinamento para Presidentes da Associação dos Preletores Regionais

Sinji Takahashi, Ivone Gomes Holanda, Maria Luciglei Lima Casseano

Santa Fé 23 e 24 Seminário Geral (Seminário Junino - São João) Carlos Alberto da Silva, Cilene Luiza da Costa, Maria Cristina Watanabe Arata

Curitiba 7 a 10 Seminário de Treinamento Espiritual de Oferenda de Trabalho para Preletores e Líderes da Iluminação

Marie Murakami, Romeu Pace Filho, Frank Junior Miyoshi Arimori, Iracema Packer

Curitiba 9 Treinamento para Presidentes da Associação dos Preletores Regionais

Marie Murakami, Regina Celia Feichas Vieira, Romeu Pace Filho

Amazônia 2 e 3 Seminário Geral (Seminário de Orações) Tuguio Teramae, Joana Lima Trajano, Aldenize de Freitas Velasco

Amazônia 7 a 10 Seminário de Treinamento Espiritual de Oferenda de Trabalho para Preletores e Líderes da Iluminação

Junji Miyaura, Deuzarina Gonzaga Santos, Claudia Leticia Al-meida da Fonseca, Rafael Fraga de Andrade

Amazônia 9 Treinamento para Presidentes da Associação dos Preletores Regionais

Junji Miyaura, Deuzarina Gonzaga Santos, Rafael Fraga de Andrade

Amazônia 23 e 24 Seminário p/ Casais (Associações Fraternidade e Pomba Branca)

Licinio Gabrieli, Filomena Gamero Gabrieli, Paulo Cesar Rocha Ribeiro

Amazônia 30 e 1/7 Seminário para Educadores Milton Kazuo Norimatsu, Léa Maria Carrer Iamashita, Joao Batista da Silva Listo

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ACADEMIAS ATIVIDADES ORIENTADORES

Ibiúna 6 a 8 Seminário de Treinamento Espiritual para Juvenis Carlos Alberto da Silva, Amélia Escotto do Amaral Ribeiro, Marcio Soares Salmi, Gicelia Silveira Pacheco

Ibiúna 18 a 21Seminário Geral de Treinamento Espiritual de Oferenda de Trabalho (Seminário do Despertar da Natureza Divina)

Ivone Gomes Holanda, Emílio Santiago Ribas Rodrigues, Susana Guimaraes Barroso, Daniela Cristina Seghessi Convidados Especiais: Marie Murakami, Fernando Antonio Mendes Marques, Carlos Alberto da Silva, Lilian Suzi Baffi Norimatsu, Luiz Hideo Tamaru

Santa Tecla 6 a 8 Seminário de Treinamento Espiritual da Assoc. Pomba Branca (Seminario da Alegria da Mulher)

Lilian Suzi Baffi Norimatsu, Zeli Terezinha Bellan Khan, Sonia Regina dos Santos Hyppolito Convidados Especiais: Saul Antonio Brandalise, Sonia Maria Forster

Santa Tecla 7 Curso para Líderes da APB/BR (Voa Pomba Branca)Lilian Suzi Baffi Norimatsu, Sonia Regina dos Santos Hyppolito Convidados Especiais: Sonia Maria Forster, Rosane dos Santos Pires

Santa Tecla 28 e 29 Seminário para Educadores Marcos Rogerio Silvestri Vaz Pinto, Nilva Maria Torrel Telöken, Fernando Loch

Santa Fé 7 e 8 Seminário para Educadores Luis Antonio Gomes, Maria do Socorro Marques Luz, Ricardo Freitas Viana

Santa Fé 14 e 15 Seminário para Casais (Associações Fraternidade e Pomba Branca)

Fernando Antonio Mendes Marques, Eliana Maria Guimarães Costa Lima, Fernando Bianchi Rufino Convidados Especiais: Tania Sueli Araujo Conceição Rocha

Curitiba 28 e 29 Seminário para Educadores Belisa da Rocha Braga, Luis Antonio Gomes, Virginia de Mello Shinzato

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