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Mensário da Junta de Freguesia | Ano V | Edição N.º 62 | FEVEREIRO de 2010 | Distribuição gratuíta | www.noticiasdafreguesia.blogspot.com | [email protected] Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte A decorrer Recenseamento Agrícola P.3 Jovens da freguesia no Dia da Defesa Nacional P.5 Lei dos Poços até 31 de Maio Relembramos, mais uma vez, que o prazo li- mite para o registo das captações de água termina no próximo dia 31 de Maio. Assim, e estando a data limite de registo a aproximar-se, importa saber que: - Poços com profundidade superior ou igual a 20 metros e/ou com bombas de extracção com potência superior a 5Cv (cavalos) são de registo obrigatório; - Poços com profundidade inferior a 20 metros e/ou com bombas de extracção com potência infe- rior a 5Cv (cavalos) são de registo facultativo; - No que respeita a furos, segundo informação da ARH Centro, todos deverão ser registados. Para proceder ao registo deverá dirigir-se à Ad- ministração da Região Hidrográfica (ARH) do Cen- tro, I.P. – Núcleo de Leiria, que disponibiliza todos impressos e formulários necessários. Os formulá- rios estão ainda disponíveis em www.arhcentro.pt e, além da via presencial, podem ser entregues por email ([email protected]), correio ou fax (239 850 200). Contactos: Administração da Região Hidro- gráfica (ARH) do Centro, I.P. – Núcleo de Leiria; Rua Henrique Sommer, n.º 4 R/C; 2410-107 Leiria (Junto ao Hotel São Luís). Bodas de Ouro P.8 Ministros extraordinários da comunhão A missão de levar Jesus Cristo a quem mais precisa no Souto da Carpalhosa P.4 Encontro de Futebol de Rua Craques de palmo e meio na Charneca do Nicho P.7 PEDRO JERÓNIMO/O MENSAGEIRO DIREITOS RESERVADOS

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Edição de Fevereiro de 2010 do jornal NOTÍCIAS DA FREGUESIA SOUTO DE CARPALHOSA.

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Mensário da Junta de Freguesia | Ano V | Edição N.º 62 | FEVEREIRO de 2010 | Distribuição gratuíta | www.noticiasdafreguesia.blogspot.com | [email protected]

Director José Carlos GomesEditor Ângela Duarte

A decorrer Recenseamento Agrícola P.3

Jovens da freguesia no Dia da Defesa Nacional P.5

Lei dos Poços até 31 de Maio

Relembramos, mais uma vez, que o prazo li-mite para o registo das captações de água termina no próximo dia 31 de Maio.

Assim, e estando a data limite de registo a aproximar-se, importa saber que:

- Poços com profundidade superior ou igual a 20 metros e/ou com bombas de extracção com potência superior a 5Cv (cavalos) são de registo obrigatório;

- Poços com profundidade inferior a 20 metros e/ou com bombas de extracção com potência infe-rior a 5Cv (cavalos) são de registo facultativo;

- No que respeita a furos, segundo informação da ARH Centro, todos deverão ser registados.

Para proceder ao registo deverá dirigir-se à Ad-ministração da Região Hidrográfica (ARH) do Cen-tro, I.P. – Núcleo de Leiria, que disponibiliza todos impressos e formulários necessários. Os formulá-rios estão ainda disponíveis em www.arhcentro.pt e, além da via presencial, podem ser entregues por email ([email protected]), correio ou fax (239 850 200).

Contactos: Administração da Região Hidro-gráfica (ARH) do Centro, I.P. – Núcleo de Leiria; Rua Henrique Sommer, n.º 4 R/C; 2410-107 Leiria (Junto ao Hotel São Luís).

Bodas de Ouro P.8

Ministros extraordinários da comunhão

A missão de levar Jesus Cristo a quem mais precisa no Souto da Carpalhosa P.4

Encontro de Futebol de Rua

Craques de palmo e meio na Charneca do Nicho P.7

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2 | FEVEREIRO2010 | NOTÍCIASDAFREGUESIA | OPINIÃO

FICHA TÉCNICA

Notícias da Freguesia de Souto da Carpalhosa

Título anotado na ERCDepósito Legal 282840/08

DirectorJosé Carlos Gomes

EditorÂngela Duarte

Colaboradores Albino de Jesus Silva, Carlos Duarte, Cidalina Reis, Eulália Crespo, Gas-tão Crespo, Guilherme Domingues, Hugo Duarte, João Batista, José Baptista (Pe.), Luís Carreira, Márcio Santos, Mário Duarte, Orlando

Cardoso, Simão João, Associações e Escolas da Freguesia.

Propriedade Junta de Freguesia Largo Santíssimo Salvador, nº 4482425-522 Souto da Carpalhosa

Telefone 244 613 198Fax 244 613 751

E-mail [email protected]

Website noticiasdafreguesia.blogspot.com

Tiragem 1000 exemplares

Periodicidade Mensal

Distribuição Gratuita

Projecto gráfico www.3do3.blogspot.com

Impressão OFFSETLIS, Marrazes, LeiriaTel.: 244 859 900 Fax: 244 859 910E-mail: [email protected]

AberturaJosé Carlos Gomes E tudo se

transformará

Pe. José BaptistaAs palavras do senhor prior

Pouco mais de meia dúzia de horas chegaram para que as chu-vas, em jeito de torrente, fizessem desabar tudo o que se opunha à ordem natural das coisas: a água corre para baixo. A quantidade caída dos céus foi implacável e arrastou tudo o que se opunha à velocidade com que descia encosta abaixo. Uma ribeira, por sinal encantadora, como encanta-doras são todas as paisagens da Madeira, tem o sugestivo nome de Ribeira Brava. Nome atribuído pela violência com que noutros tempos as águas se moviam desde lá de cima, do Curral das Freiras. Agora, depois de muito se ter feito e desfeito no seu leito, leito onde as águas nunca dormiram sonos tranquilos, tudo foi levado rumo ao mar. Caso para dizer que a Ri-beira nos exigiu o seus direitos já ancestrais.

Casas e carros e animais e estradas e pedras e terras e igre-jas e pessoas foram tomadas e arrastadas. “Talvez leve 10 anos a reconstruir-se”, ouve-se já dizer. Reconstruir casas e estradas e muros e pontes, esperamos que agora se tenha a consciência de que quando as gentes deste pe-queno Portugal lá chegaram já as águas haviam rasgado as rochas abrindo os sulcos e caminhos de que precisava para chegar ao mar e que não será o homem que a pára de um momento para o outro. Reconstruir muitas coi-sas, e tentar reconstruir vidas e famílias, mas essas destruíram-se

para sempre. A memória das ima-gens e das palavras permanecerá muitas e muitas gerações, mas estas gerações passarão sem que alguém possam prever o que será daqui a algumas dezenas de anos. Dizem os especialistas do tempo que a água vai minguar, causan-do tragédia essa míngua, e que as intempéries, entenda-se: verões muito quentes e invernos muito chuvosos e frios, ao jeito daquilo que já se vai mostrando por cá, vão ser muito mais frequentes.

Atentos ao que pelo mundo tem vindo a suceder, vínhamos, até há muito pouco tempo, di-zendo e assumindo que vivíamos num cantinho do céu. Mas porque vivemos num mundo global e se-guindo a conhecida tese de que, teoricamente, uma borboleta que inicie o seu voo na China pode, com esse gesto, provocar uma tempestade na América, ninguém poderá dizer, em tempo algum, que está livre seja do que for. Não

sei se foi esse céu, que nos havia emprestado um cantinho para vi-vermos, que se cansou e revoltou contra nós, mas o que é certo é que aquela paz com que a atmos-fera nos vinha envolvendo parece ter-se desvanecido de vez.

Somos gente de memória cur-ta, como sói dizer-se, e porque, com toda a certeza, não abando-naremos a visão ultra-economi-cista das coisas, do mundo e da vida, a natureza continuará a ser agredida em larga escala e actuará segundo as suas próprias leis.

Muitos porquês se levantam, muitas revoltas e muita fé se manifestam, reagindo cada ser humano segundo as directrizes com que vem sendo educado e das quais se vai embebendo. Eu tenho a convicção de que muito mais, porque pequeninos somos, podemos fazer do que em cada pensamento, em cada gesto di-ário, termos presente a justiça, a que arrisco chamar de justiça

divina, porque só essa pode realmente dar a cada ser o que de si é natural e lhe compete. A justiça humana é falível em todas as situações. Se somos falíveis, é precisamente devido ao nosso ser humano limitado, mas porque acredito que somos chamados a uma permanente comunhão com o Ser Divino podemos chegar mais longe, bem mais longe. Se a “mas-sa” da sociedade o não faz, deve fazê-lo o indivíduo, consciente de que é um dos infinitos seres dessa “massa”. Voltando agora à Madeira, ou a essa Europa de-vastada, damo-nos conta de que foram apenas gotas de água o que fez tal estrago naquelas para-gens. Gotas pequenas e isoladas, caídas lá do alto, que juntando-se se acometeram encosta abaixo arrastando um mar de pedras a que nada nem ninguém resistiu. Muitas pequeninas gotas fazem os oceanos profundos e infini-tos. Muitos pequenos gestos de respeito pela natureza e pelo ser humano, que natureza é também, farão o mundo parecer e ser me-lhor. Gestos de partilha, gestos e palavras de lamento e conforto, que é preciso deixarmos definiti-vamente que aconteçam apenas, e só, em momentos de catástrofe e dor para serem acto permanente, habitual e natural no pensar e no agir de nossas vidas.

PrevenirA intempérie que assolou a

nossa região nos últimos dias de Fevereiro, veio, mais uma vez, mostrar que é necessário tomar medidas de prevenção de forma a se evitarem os mais va-riados tipos de acidentes, sobre-tudo quando a chuva é muita e os ventos são muito fortes.

De forma a se escusarem inundações, sugiro que na imediação das nossas habita-ções, procedamos à limpeza das sarjetas e não fiquemos à espera que outros o venham fazer, porque quando isso acontecer já poderá ser tarde. A freguesia é muito grande e a Junta de Freguesia não pode chegar a todo o lado. De facto, temos tido muitos pedidos de auxílio e temos ajudado nas situações que consideramos mais complicadas.

Um dos problemas que se tem revelado mais perigoso e que mais prejuízos têm causa-do, sobretudo quando temos ventos fortes, prende-se com a queda de árvores. Faço um apelo para quem tem árvores secas ou não estando secas que apresentem risco de que-da, junto a estradas, caminhos e habitações, que procedam ao seu abate antes causem vítimas e provoquem danos materiais.

Dou como exemplo o caso de um pinheiro que já apresen-tava uma inclinação há algum tempo, sobre a EN 109, em Arroteia e na noite de 24 para 25 de Fevereiro se abateu sobre uma viatura que, só por grande sorte, não fez vítima o condutor da viatura.

Para além de ser uma ques-tão de cidadania, penso que se todos estivermos mais atentos e se nos preocuparmos um pouco com aquilo que poderá acontecer de mal aos nossos vizinhos, tomando as medidas de prevenção que estiverem ao nosso alcance, todos vive-remos com a consciência mais tranquila.

Vi este texto na Internet. Não sei quem é o autor, mas concordo plena-mente com o seu conteúdo.

À maneira dos 10 mandamentos, traça o caminho a seguir por um edu-cador.

Transcrevo a seguir o texto com esses 10 mandamentos:

1.º - Amar. Amar a criança, o adoles-cente e todos os que nos são confiados.

2.º - Não se irritar em vão. Pelo con-trário, ter muita paciência.

3.º - Guardar o respeito devido à personalidade do educando.

4.º - Honrar a virtude. Dar sempre ao que nos está confiado o exemplo da Caridade, da Justiça, da Humildade.

5.º - Não matar a iniciativa e o entu-siasmo do educando.

6.º - Guardar uma janela aberta aos ideais elevados e um coração sensível aos puros afectos.

7.º - Não se furtar a trabalhos.8.º - Não levantar dificuldades à ma-

nifestação espontânea dos interesses e das tendências dos outros, mas, ao contrário, favorecê-las, para melhor os poder dirigir.

9.º - Não desejar fazer tudo em um só dia. A educação é obra de persistên-cia e continuidade. Em educação, gastar tempo é ganhá-lo.

10.º - Não cobiçar elogios e honrarias, nem sequer compreensão; mas trabalhar na certeza reconfortante de realizar obra de mérito e de contribuir para a felicida-de dos homens e dos povos.

Estes 10 mandamentos resumem-se em dois: amar verdadeiramente os que estão confiados e pormos tudo ao serviço da sua realização.

Texto cedido por Serafim dos Santos

Os 10 mandamentos do educador

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| 3SOCIAL | NOTÍCIASDAFREGUESIA | FEVEREIRO2010

O Inverno já se faz notar há alguns meses. Algumas pessoas já estão à espera de dias mais quentes mas, o frio e a humidade desta estação do ano traz consigo problemas típicos da época. Tendemos a modificar a postura e atitudes corpo-rais, através da contracção muscular, que podem pro-vocar problemas lombares e cervicais muito penosos, que em muitos casos são até incapacitantes, mo-dificamos os padrões de respiração, ficamos mais desanimados o que leva, em alguns casos, ao apa-recimento de depressões dita sazonais (depressões do Inverno).

A Acupunctura é uma técnica chinesa milenar. No entanto, e cada vez mais, o mundo Ocidental reconhece o valor desta técnica, no tratamento de inúmeras doenças.

Dores LombaresAs dores lombares são

das mais comuns e inca-pacitantes nesta época. Este problema não escolhe idade, raça ou sexo. A dor lombar, também chamada de Lombalgia, pode ser classificada como aguda (duração até 3 semanas) ou crónica (mais de 3 sema-nas) e a dor pode irradiar a perna, então é chamada de dor ciática e/ou Lombo-ciatalgia. As causas podem ser muito diversas, desde a postura até inflamações ou problemas internos

e também as chamadas pontadas de frio (corrente de ar ou a permanência em temperaturas baixas fazem com que o frio se instale in-ternamente), o que podem provocar contracções das musculaturas que passam nas costas. Na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) a Lombalgia pode ser defi-nida por uma debilidade crónica da energia do rim. Factores como o stress, a alimentação desregulada, as emoções, a posição ao dor-mir e a qualidade de vida podem ser determinantes na duração da dor.

Quando a dor é motiva-da pelo frio, por exemplo, deverá ser desfeita esta estagnação, ao promover a circulação dos meridianos, regenerar os tecidos e for-talecer os músculos e liga-mentos. O tratamento de MTC terá isso em conta ao tonificar a energia do rim, com recurso a acupunctura e a fitoterapia com ervas chinesas.

Depressão SazonalA Depressão é mais

uma doença cujos estudos da aplicação da acupunc-tura, registam elevadas taxas de sucesso, quando se trata de depressão leve ou moderada. A sabedoria chinesa diz-nos que o corpo e a mente de um indivíduo são partes de um todo, de um mesmo sistema. A Acu-punctura trata o corpo e a mente, através da manipu-lação de agulhas, em pontos

específicos e determinantes para a passagem do fluxo de energia inerente à vida. A acupunctura tem também uma acção muito impor-tante na estimulação do sistema nervoso central, regulando a produção de neuro-hormônios natu-rais, já existentes no nosso organismo, como as endor-finas, responsáveis pelo sentimento de bem-estar, de satisfação.

É importante estarmos abertos ao conceito da ener-gia da vida. Um indivíduo com um fluxo de energia re-duzido ou descontínuo está significativamente mais sujeito a todas e quaisquer doenças, nomeadamente, a depressão.

Em relação ao tempo necessário para tratar uma depressão, este está depen-dente de diversos factores, como o grau de gravidade da doença, o estilo de vida do paciente, a sua vontade em recuperar a força de vi-ver, entre outros. Normal-mente, e ao contrário das depressões tratadas com medicamentos, a acupunc-tura não apresenta efeitos secundários. Considera-se um complemento natural, e como tende a agir sobre a origem real da depressão, existe uma boa possibilida-de do tratamento impedir uma nova depressão no futuro.

É com muito prazer e orgulho que inicio a cola-boração com o “NotÍcias da Freguesia de Souto da Carpalhosa”. Espero que apreciem os temas e que estes contribuam para uma melhora da qualidade de vida de todos.

“A arte de viver é acor-dar a cada dia, levantar a cada tombo e sorrir a cada tristeza”.

Saúde e Paz para todos.

* Medicina Tradicional Chinesa

Dr. Gustavo Desouzart*Espaço Saúde Males e

dores de Inverno

Sofia Alves Coelho, de 7 anos, faleceu no dia 22 de Fevereiro. Residia em Arroteia e era filha de Rui Fernando Remígio Coelho e de Cláudia Sofia Vieira Alves. Foi a sepultar no cemitério de Várzeas.

Augusto de Oliveira, de 90 anos, faleceu dia 25 de Fevereiro. Residia em Car-palhosa e era viúvo de Jo-aquina Mendes Fernandes. Foi a sepultar no cemitério de Vale da Pedra.

Trabalhos da JuntaAo longo do mês de Fevereiro foram levados a cabo

vários trabalhos um pouco por toda freguesia. Como de hábito, deixamos aqui a anotação de alguns de-les. Assim, regista-se a realização de pequenos arranjos em diversas ruas das Várzeas, colocação de tout-venant, para a execução de serventia, no Penedo e, ainda, também o cumprimento de uma serventia no lugar de Casal Telheiro.

Durante este mês foram ainda concretizados vários arranjos nas escolas, mais concretamente em Moita da Roda e Souto da Carpalhosa.

No lugar de Casal Telheiro foi ainda altura de se executarem vários trabalhos de limpeza. O mau tempo que se abateu nos últimos dias levou ainda à cumprimento de vários trabalhos de limpeza por toda a freguesia, nomeadamente em estradas nos lugares de Várzeas, Souto e Conqueiros e, ainda, junto à Estrada Nacional 109.

Recenseamento Eleitoral

Consulta dos cadernos

Encontram-se dispo-níveis, na sede da Junta de Freguesia, para con-sulta pública durante o mês de Março, os cader-nos de recenseamento desta freguesia com data de referência de 31 de Dezembro de 2009.

Os cadernos disponi-bilizados, contemplam a organização por postos e incluem todos os eleito-res efectivos.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) está a realizar o RA09 – Recensea-mento Agrícola 2009 - operação de grande dimensão, através da qual vai recolher informação que, depois de devidamen-te tratada, irá permitir a divulgação de estatísticas oficiais sobre a agricultura portuguesa.

Na freguesia de Souto da Carpalhosa esta recolha de informação decorrerá ao longo do mês de Março e será feita junto da população por profissionais de-vidamente identificados. Pelo que, se for abordado por algum destes profissionais, seja colaborativo.

O Recenseamento Agrícola contribui, de forma decisiva, para a caracterização da agricultura do país, das estruturas de produção, da população rural e dos mo-dos de produção agrícola. Este tipo de levantamento é realizado em cada ciclo de dez anos, a nível nacional, e respeita os sectores agrícola, pecuária e plantação de viveiros.

Os dados recolhidos são para tra-tamento estatístico, estando, assim, salvaguardada a confidencialidade e anonimato dos contactados. Ao mesmo tempo, não há quaisquer custos implíci-tos a este levantamento.

Quem realiza o Recenseamento Agrí-cola?

O INE é o responsável pela coorde-nação do RA09. O INE conta com a par-ticipação do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Intervêm também os Organismos de Es-tatística dos Açores e da Madeira.

Como se realiza?Através de entrevista feita por

entrevistadores do INE, devidamente credenciados.

A resposta é obrigatória?Sim, é obrigatório responder (Lei n.º

22/2008, de 13 de Maio).

Para que serve o RA09?- Para conhecer a agricultura portu-

guesa, até ao nível de Freguesia;- Para obter indicadores sobre as prá-

ticas agrícolas e o ambiente;- Para actualizar a base de dados do

INE, indispensável para os inquéritos agrícolas a efectuar nos anos seguintes.

A decorrer na freguesia

Recenseamento Agrícola

Necrologia

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4 | FEVEREIRO2010 | NOTÍCIASDAFREGUESIA | FESTIVIDADES . SOCIAL

Carnaval no Souto da Carpalhosa…

A Escola do Souto da Carpalhosa comemorou o Carnaval na sexta-feira, dia 12 de Fevereiro.

Os alunos do Ensino Pré-Escolar e do 1º Ciclo desfilaram pelas ruas da localidade e passaram por lojas e instituições com os seus bonitos trajes. Uns vestidos de gatos e de bruxas, outros com uma grande diversidade de personagens, alegraram quem veio à rua para os ver passar e ouvir as suas cantorias.

Todos se divertiram muito: alunos, educadora, professores do ensino regular e das actividades de enriquecimento curricular e auxiliares.

… e no Vale da PedraTambém no Vale da Pedra o frio não intimidou

nem impediu os mais pequenos de sair à rua. Vestidos a preceito, de abobrinhas, as crianças da Pré do Vale da Pedra desfilaram pelas ruas do lugar. Aqui ficam alguns registos.

Espaço para a Poesia

O CarnavalO Carnaval é para brincarNa rua dançarVamos cantar e desfilarPorque é um dia de arrasar.

Vamos todos cantarVamos todos dançarVamos todos festejarVamos todos para a rua desfilar.

Vamos a tocar e a cantarA dançar e a abanarTodos contentes passearEste dia é de encantar.

No Carnaval todos se vão mascararDe princesa para encantarDe bruxa para tudo transformarDe vampiro para assustar.

Alunos do 4º ano da EB1 Souto da Carpalhosa

São homens e mulhe-res, leigos, que todos os domingos de manhã saem em serviço em nome de Deus. Levar a comunhão a quem não a pode ir receber à eucaristia, e/ou a quem a solicite é o objectivo prin-cipal.

Em todos os lugares da freguesia encontramos homens e mulheres que se predispõem a esta missão. Que não é fácil.

Maria Emília tem 60 anos, e desde há um ano que todos os domingos de manhã sai em missão, pelo Souto da Carpalhosa, indo a casa de quem não pode, ou solicita receber a comunhão em casa, e aos utentes do lar.

O convite já tinha sido feito tempos antes, mas mostrava-se reticente. Até

que, um dia, lhe soou di-ferente.

“É uma responsabilida-de muito grande”, afirma Maria Emília, dizendo ainda que gosta do que faz e sente muito bem.

Todos os domingos, antes de ir à eucaristia do-minical, Maria Emília vai às casas que, previamente, sabe que tem quem preten-da receber a comunhão. “Trata-se de uma missão. É prestar um serviço, é servir

em nome de Deus”, diz. E, para Maria Emília trata-se de uma missão a cumprir enquanto conseguir. “En-quanto puder, irei fazê-lo”, diz.

Também ministra da comunhão no lugar do Souto, Deolinda Lancha Morgado está nesta missão há 17 anos. “Já não havia pessoas para irem a casa de quem pretendia receber a comunhão e os padres já não tinham capacidade de

responder a tudo”, relata Deolinda, recordando assim o seu impulso para começar uma missão que diz gostar muito de praticar.

Habitualmente, Deo-linda sai com Maria Emília pelas ruas do Souto, antes da missa dominical, a fim de darem a comunhão às 24 pessoas do lugar.

“Quem dá, recebe”, é a frase com que Deolinda melhor resume esta sua incumbência. “É uma graça muito grande poder estar ao serviço de Deus e somos sempre muito bem recebidas”, conta.

Apesar dos seus 79, Deolinda afirma que “en-quanto Deus lhe der força nas pernas”, continuará nesta missão.

Tem 39 anos, reside na Ortigosa e é formadora numa escola de estética. Além de tudo isso, Fátima Kimmel é ainda voluntária no Centro Social de Souto da Carpalhosa.

Um módulo de geriatria, que teve contacto enquanto formadora, foi o ponto de partida para Fátima Kim-mel estar hoje a fazer voluntariado no lar de idosos.

“Não havia nos lares ninguém que o fizesse. Ou porque não havia meios… ou porque não havia dinhei-ro…”, conta Fátima. Também por parte das utentes, a reacção inicial

não foi a mais calorosa, pois “tinham receio porque pensavam que era a pagar”. “Agora até fazem fila”, diz a profissional.

Fátima vai ao lar todas as segun-das quintas-feiras de cada mês, des-de há ano e meio. Da sua passagem por lá, faz parte uma massagem às mãos e maquilhagem nas unhas,

que depois do receio inicial, já não conseguem passar sem o tratamento de Fátima.

“Tenho gostado muito, é muito gratificante”, diz Fátima sobre a sua experiência. “Gosto de fazer o bem e sinto-me bem com os sorrisos”, afirma ainda, reforçando a ideia de continuidade nesta sua missão.

Ministros extraordinários da comunhão

Levar Jesus Cristo a quem precisa

Voluntariado no Souto da Carpalhosa

Estética no lar de idosos

O ministro extraordinário da co-munhão (MEC) é, na Igreja Católica, um leigo a quem é dada permissão, de forma temporária ou permanente, de distribuir a comunhão aos fiéis, na missa ou noutras circunstâncias, quando não há um ministro ordena-do (bispo, presbítero ou diácono) que o possa fazer.

Chamam-se extraordinários por-que só devem exercer o seu minis-tério em caso de necessidade, e por-que os ministros ordinários (isto é, habituais) da comunhão são apenas os fiéis que receberam o sacramento da ordem.

Os ministros extraordinários da comunhão surgiram na Igreja Católi-ca após o Concílio Vaticano II, como resposta à escassez de ministros or-

denados, e à necessidade de pessoas que pudessem auxiliar os ministros ordenados na distribuição da comu-nhão em diversas circunstâncias, tarefa que para muitos se tornava demasiado extenuante devido ao tempo e esforço despendido. A introdução de ministros leigos que pudessem auxiliar na ausência de outros ministros ordenados teve como finalidade trazer mais eficá-cia e dignidade à distribuição da Eucaristia.

Os ministros extraordinários da comunhão devem ser escolhidos en-tre a comunidade cristã respectiva e devem ser pessoas idóneas e com boa prática cristã. Na maior parte das dioceses, os candidatos, antes de as-sumirem as suas funções, recebem

uma formação litúrgica e doutrinal que lhes permita exercer a sua função com a máxima dignidade e decoro.

São estas as funções dos minis-tros extraordinários da comunhão:

- distribuição da comunhão na missa.

- distribuição da comunhão fora da missa, aos doentes ou outras pes-soas que com razão o solicitem.

- administração do viático. - exposição do Santíssimo Sacra-

mento para adoração dos fiéis (mas não a bênção com o mesmo).

Todas estas funções devem ser realizadas em caso de necessidade, ou seja, quando não houver minis-tros ordenados disponíveis ou em número suficiente.

O que são os ministros extraordinários da comunhão?

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Pela primeira vez a Base Aérea n.º 5 (BA5), Monte Real, foi um dos centros do Dia da Defesa Na-cional (DDN).

O NOTÍCIAS DA FREGUESIA acompanhou cinco jovens da fre-guesia de Souto da Carpalhosa, que se apresentaram no último dia, 8 de Fevereiro, na BA5.

A recepção foi feita logo com um reforço de pequeno-almoço, seguindo-se a cerimónia do has-tear da Bandeira Nacional. Depois, seguiu-se o check-in de cada um dos participantes e foi tempo de palestras acerca da Defesa Nacio-nal e o ser cidadão.

Oficiais das três forças arma-das - Marinha, Exército e Força Aérea – colocaram estes jovens em contacto com a realidade militar, mas acima de tudo, com a reali-dade do ser cidadão português. Qual a importância daquele dia – um dia que surge em substitui-ção à “tropa” -, para que servem as Forças Armadas, a importância do serviço militar, e o que é ser-se cidadão português e o dever de cidadania.

Segundo o Tenente-Coronel António Lobo, presente naquele dia em representação do Ministé-rio da Defesa Nacional, afirma que o “DDN tem sensibilizado bastan-

te o país para a realidade militar.” “A verdadeira importância do dia prende-se com a sensibilização dos jovens do que é ser-se cida-dão, o recrutamento não é priori-dade neste dia”, afirma António Lobo. Contudo, a verdade é que o despertar para a vida militar nos jovens, nasce, muitas vezes, com este primeiro contacto.

Marco Reis, do Picoto, foi um dos jovens presentes neste último dia de apresentações. “Gostava de ingressar nas forças armadas, já tinha esta ideia antes de vir aqui” afirma Marco, dizendo ainda que já tinha procurado, há algum tem-po, informações sobre o ingresso no mundo militar. “Mas, também gostava de entrar na PSP”, conta ainda, o que lhe tem suscitado al-gumas dúvidas para a tomada de opções. O facto de o DDN ser de presença obrigatória não lhe fez qualquer tipo de incómodos. Ali-ás, para este jovem até lhe pareceu bem assim. “Se não fosse obrigató-rio, mais de metade não vinha. E é bom que tenhamos consciência desta actividade e daquilo que so-mos, enquanto cidadãos.” O facto de esta apresentação ser em Mon-te Real, à porta de casa, também foi muito bem vista por parte do jovem, pois “se fosse em Santa

Margarida, por exemplo, não me motivaria tanto”.

Por estarem num centro da Força Aérea, também neste dia os jovens tiveram oportunidade de conhecer, ao pormenor, um F-16 e conhecer um pouco da realidade de quem pilota aquelas “máquinas.”

A equipa de oficiais que neste dia fez o DDN, os alferes das 3 for-ças que acompanharam os jovens na BA5, estava de partida para Vila Real de Santo António, onde arrancou, ainda nessa semana, mais uma fase do DDN. Segundo o Tenente-Coronel, “não há equi-pas suficientes para que este Dia decorra da forma perfeitamente desejável”, justificando, assim, a “ginástica” que tem de ser feita entre meios humanos e estrutu-rais para se chegar a tudo e a todos da melhor forma possível.

Este foi o último dia de apre-sentações dos jovens de 18 anos, da região Centro, no DDN. Na BA5, as apresentações retomarão no final do ano, para receber os jovens que façam 18 anos em 2010. Um dia que, certamente, ficará na memória de todos os que participaram.

Ângela Duarte

“Elas” também marcam presença

Este ano, e apesar de não ser ainda de comparência obrigatória, algo que já não será facultativo a partir do segun-do trimestre deste ano, as raparigas de 18 anos também foram convidadas pelo Ministério da Defesa Nacional a estarem presentes neste dia.

Micaela Rodrigues (na foto, ao lado, cima) e Vanessa Gomes (na foto, ao lado, baixo), ambas de 18 anos, vie-ram de Óbidos ao DDN. Receberam o convite e decidiram aproveitar a opor-tunidade do contacto com a realidade das Forças Armadas.

Micaela gostava de ser instrutora de condução e a oportunidade de poder tirar a carta recorrendo às oportunidades que oferecem as Forças Armadas, foi um dos motivos que a atraiu para conhecer o mundo militar. “Gostava de ingressar nas Forças Armadas, no Exército ou na Força Aérea, mas ainda não sei bem o que fazer…” Sobre o convite que recebera, Micaela afirma que foi do seu agra-do. “Acho bem que as raparigas tenham sido convidadas. Aliás, parece-me muito bem que seja de comparência obrigatória para raparigas também. Os rapazes têm o direito e dever de vir a este dia tal como nós, raparigas, devemos ter”, defendeu a jovem. Por sua vez, a sua colega e amiga Vanessa Gomes, partilha da mesma ideia realçando ainda a importância de “desmistificar a ideia das diferenças entre rapazes e raparigas.” Vanessa foi atraída pela curiosidade da realidade militar e afirmou estar “fascinada com a organização e funcionamento da BA5”.

Base Aérea N.º 5 de Monte Real

Jovens da freguesia no Dia da Defesa Nacional

Marco ReisPicoto

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6 | FEVEREIRO2010 | NOTÍCIASDAFREGUESIA | OPINIÃO . SOCIAL

Não verdade

Carlos Duarte

O Entrudo

Orlando Cardoso*

Uma crónica de vez em quando...

Objectivos para 2010? De que estás à espera?

Gastão CrespoOpinião

DaTerra

Quando era miúdo pouco se usava a palavra Carnaval. A palavra Entru-do, que significa intróito ou entrada, era muito mais po-pular, distantes que ainda estávamos do período em que os artistas das teleno-velas viriam abrilhantar os mais importantes desfiles carnavalescos com o seu exotismo abrasileirado.

Jogava-se, então, ao Entrudo, normalmente com máscaras de cartão e vestidos de roupas velhas. A intenção principal era conseguir um disfarce que escondesse, por completo, a identificação. O nosso Entrudo de há 50 anos faz lembrar um pouco Trás-os-Montes, em especial os de Podence e de Lazarim, nas proximidades de Vila Real, em que as máscaras de ma-

deiras, as roupas garridas e os chocalhos são os princi-pais encantos.

Entrudo significa, pois, “entrada”. Para os romanos seriam as “Saturnálias”, as festas em honra do deus Sa-turno cujo culto tinha a ver com o renascer da natureza, a Primavera. Daí que se pos-sa concluir que o Entrudo, na sua origem, seria uma festa pagã recuperada pela cultura cristã, mais tarde, que a ligou à entrada do período de abstinência que caracteriza a Quaresma.

O Entrudo ou Carnaval, que significam o mesmo pe-ríodo do ano, são desde há séculos festas universais, que cada cultura caracteriza com o seu próprio cunho. O Carnaval do Brasil, que tem a sua origem no En-trudo introduzido pelos

portugueses no século XVII, poucas semelhanças apresenta hoje com os nos-sos velhos “entrudos”. Ele autonomizou-se e seguiu os seus próprios caminhos, como aconteceu na Baviera e em Veneza, para citar os mais famosos.

O Entrudo é hoje uma sobrevivência dos velhos ri-tuais que se perdem no fun-do dos séculos. O Carnaval é o seu sucessor, aculturado e plastificado, que se impôs com a sociedade de consu-mo, com os seus fatos de fancaria comprados e alu-gados, com “zorros” e “bru-xas” exactamente iguais em todas as esquinas.

Se é possível ter sauda-des eu tenho-as do tempo em que havia Entrudo na nossa terra. Eram poucos os que se disfarçavam, mas valia a pena.

* [email protected]

No princípio do “cava-quismo”, poucos podiam ter um automóvel, mas em caso de doença tinham os cuidados de saúde assegu-rados pelo Estado.

Olhava-se ainda para a Europa como um lugar em que os salários eram muito bons, e notava-se que o regresso dos emigrantes era um factor de desenvol-vimento e crescimento com os capitais que amealharam e traziam para investir na terra natal.

Tal como hoje, falava-se muito em fuga ao fisco. Fa-lava-se que os retornados é que tinham dado umas “golpadas” nos subsídios a que tiveram acesso. Come-çavam as fraudes(zitas) com as formações subsidiadas pela CEE.

Na década seguinte cresceu a economia, e as fraudes(zitas) aumentaram em volume, e generali-zaram-se. Havia dinheiro para as grandes obras do Estado, e os orçamentos apresentados ao Estado tinham sempre 10% de “lu-vas”. Portugal encheu-se de

estradas, e estas de carros. Foi o tempo das multas por excesso de velocidade.

Nessa época, cada por-tuguês tinha de ter um polícia atrás. Eu até costu-mava dizer que o Estado só passaria a cobrar impostos se os professores, a partir da infância, obrigassem os garotos a recitar “temos de pagar impostos”.

Mas, comparando com a situação actual, eram todos bons rapazes, ainda havia referências e valores que se respeitavam.

Recordei, recentemente, um escândalo que circulou nos jornais nos finais dos anos 90 com um ministro que tinha adquirido uma propriedade no Alentejo sem pagar a devida SISA (actual IMT) e que face aos primeiros rumores, logo apresentou a demissão. Julgo que não foi conde-nado.

Agora, os casos são tantos que já não há es-cândalos. Fugas ao fisco. Gestão danosa do dinheiro público. Corrupção. São só notícias, umas verdades,

outras mentiras (ou não verdades, como agora se refere para não incomodar o mentiroso).

Para agravar, porque as provas nunca são suficien-tes, e a Justiça não pode condenar, no final de cada julgamento, os acusados dizem-se inocentes porque não foram condenados, e se por acaso o foram, recorrem porque estão inocentes. Mas eu pergunto: foram absolvidos por serem ino-centes, ou por falta de provas do crime?

Graças a este clima, uma larga maioria dos jovens não sente dificuldades, pensa que quando for grande vai ganhar tanto dinheiro como os jogadores de futebol, vai

ser tão gira como os Moran-gos com Açúcar, vai vencer um concurso e ser artista, adere a um partido e vai ter um cargo importante para toda a vida.

Face a tais expectativas de facilidades esses jovens descuram a escola, não sa-bem trabalhar, e à primeira contrariedade podem perder-se num mundo de marginalidade.

Hoje o Estado está à beira da falência, já não assegura saúde, nem educa-ção, nem o trabalho, nem a reforma, nem a justiça. Até quando Portugal se manterá como um país pacífico?

Se não sabes para onde vais, como podes lá chegar? O sábio ditado: “Todos os caminhos vão dar a Roma” vem de certa forma mostrar melhor o que quero dizer. Ter a morada para onde pretendes ir, mas não saber o caminho é fácil resolver. Agora não ter a morada e não saber o caminho…. Não direi que é impossível, mas é com certeza muito difícil achar uma resolução para esta situação.

Felizmente, são cada vez mais aqueles que dedicam um pouco do seu tempo para definir o caminho e a morada. Isto é, onde pre-tendem chegar…. E o que querem encontrar. Para uns, o castelo ou palácio gigantesco é o destino, para outros, o carro da moda. Existem outros que querem

encontrar o amor, outros, o perdão, a saúde, etc.

O final de cada ano é o período habitual de fazer avaliações, analisar o ca-minho percorrido e tomar consciência do caminho a percorrer.

Por vezes, quando falo com alguém e lhe falo de objectivos “chutam para canto”, e dizem que isso de objectivos é para as empre-sas, para quem tem dinhei-ro, para quem não o tem, para quem é novo, para quem é velho. E o “eu” fica esquecido. Mas, uma coisa é certa, se não definirmos o nosso caminho alguém o definirá por nós.

Todos os anos, no início do ano, paro um dia para avaliar o ano que passou e definir objectivos para o ano seguinte. Este ano,

por circunstâncias diver-sas, apenas agora consegui tirar esse tempinho para me reorganizar e definir objectivos que me irão, minimamente, orientar durante o ano 2010.

Agora passei a fazer parte do grupo das pessoas que tem objectivos escritos. Sabias que segundo estudos efectuados, calcula-se que apenas 2% da população mundial tem objectivos escritos?

Eu dou o exemplo. Já defini que no ano 2010, vou entre outras coisas:

- Comprar uma bici-cleta;

- Fazer uma conta-pou-pança;

- Fazer um chek-up ao meu corpo, incluindo o dentista;

- Aderir definitivamente à reciclagem;

- Ler 4 livros; - E por último, para

descansar de tudo isto, fazer um SPA.

No entanto esta lista está em constante actuali-zação. E a sua já foi feita ou vai fazê-la hoje mesmo?

Seja Feliz! Faça alguém Feliz! E já agora escreva os seus objectivos.

Leiria com novos serviços no Atendimento Social

A Câmara Municipal de Leiria faz saber que disponibiliza novos serviços de atendimento na área social, mais acessíveis ao público, situados no Mercado Sant’Ana - lojas 14, 15 e 16.

Desde o início de Fevereiro que entraram em funcionamento três novos gabinetes: Atendimento Social, Inserção Profissional e Apoio Psicossocial.

O gabinete de Atendimento Social presta a infor-mação acerca dos serviços e apoios a disponibilizar pelo município de Leiria, e divulgar outros recursos de apoio social existentes no concelho. No que res-peita ao gabinete de Inserção Social, está na sua área de competências colocar informação disponível para desempregados, divulgando ofertas de emprego e actividades de colocação e outras medidas de encami-nhamento e apoio ao emprego. A apresentação peri-ódica de beneficiários das prestações de desemprego é também ainda um dos parâmetros a abarcar. Por fim, o gabinete de Apoio Psicossocial desenvolverá o acompanhamento junto dos munícipes e famílias cuja natureza das situações em que se encontrem o justifique e se insira no âmbito das competências dos municípios.

Este gabinete nasce da responsabilidade da autar-quia em contribuir para a inclusão social e profissio-nal dos munícipes com necessidades específicas.

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| 7DESPORTO . SOCIAL | NOTÍCIASDAFREGUESIA | FEVEREIRO2010

O 3.º encontro da edição deste ano do Futebol de Rua irá decorrer na nossa fre-guesia, mais precisamente na Charneca do Nicho, no sábado, dia 13 de Março. O encontro, organizado pela AFL, conta com o apoio da A.C.D. Santa Bárbara, da Chã da Laranjeira. Este será o primeiro encontro em que participa a Santa Bárbara, este ano, e decor-rerá entre as 10h e as 13h,

sendo extensível a toda a comunidade.

Para a edição de 2010, estão calendarizados dez encontros de Futebol de Rua, dois dos quais já se realizaram em Fevereiro, na Guia e em Leiria.

O Futebol de Rua é uma actividade desenvol-vida pela Associação de Futebol de Leiria (AFL) e visa promover a actividade desportiva, neste caso, o

futebol, junto de crianças de 5 e 6 anos.

Raul Caetano, da A.C.D. Santa Bárbara, Chã da Laranjeira, leva a este encontro a única equipa da freguesia de Souto da Car-palhosa. À data de fecho, estavam “convocadas” oito crianças para representar a freguesia, entre meninos e meninas.

Este ano, o Futebol de Rua conta com a participa-

ção, para além da Santa Bár-bara, das equipas Guiense, Mirense, Carnide, Caldas, Beneditense, Marrazes, U. Leiria, Vieirense, Leiri-foot, Amarense, Alcobaça e Batalha.

Posteriormente ao en-contro, segue-se ainda um encontro em Março, no dia 20, em Alcobaça. Os restan-tes encontros distribuem-se até Junho.

Arnal x Santa Bárbara (2-1)O primeiro jogo do segundo encontro de futsal Esco-

las realizou-se no dia 24 de Janeiro. Depois de uma para-gem de cerca de um mês, à espera do novo calendário, em que participam as melhores equipas dos grupos do primeiro encontro, a Santa Bárbara deslocou-se à Maceira para defrontar uma equipa reconhecida pela formação. O jogo teve um início equilibrado, com as duas equipas a tentarem chegar ao golo, apesar da pressão defensiva do adversário. E foi a Santa Bárbara a conseguir fazê-lo em primeiro, depois de uma bola ganha no meio campo, o jogador isolou-se e frente-a-frente com o guarda-redes não falhou.

A partir do golo, o Arnal acelerou e tomou conta do jogo, conseguindo o empate já no segundo tempo. O jogo estava partido com o Arnal a atacar e a Santa Bárbara a explorar o contra-ataque. Houve várias oportunidades de golo, com duas bolas enviadas aos ferros da baliza para cada equipa e várias intervenções dos guarda-redes. O golo acabou por aparecer para o Arnal, com alguma felicidade, mesmo no último minuto do jogo.

Jogaram: André, Daniel, Miguel, Leo(1), Gonçalo, Ricardo, Wilson, André Caetano, José Carlos.

Santa Bárbara x U. Leiria (1-1)Foi o segundo jogo da segunda fase da competição

de Escolas, que se realizou no dia 31 de Janeiro, no polidesportivo das Sobreiras. Um jogo equilibrado, bem disputado, mas com poucas oportunidades de golo, em que talvez na primeira jogada bem executada a Santa Bár-bara chegou ao golo, no início do segundo tempo. A U.D. Leiria tentou responder mas a Santa Bárbara defendia bem, e o seu guarda-redes era quase um espectador, ao contrário do guarda-redes da União, que começou a ter mais trabalho com os contra ataques rápidos da Santa Bárbara, mas conseguia defender tudo. Foi já no terceiro tempo que a UDL marcou, aproveitando uma perca de bola, no meio campo. Daí até ao fim foi a Santa Bárbara atacar, mas a bola já não voltou a entrar, terminando o jogo empatado a uma bola.

Jogaram: André, Daniel, Miguel, Wilson, Ricardo, Leo (1), José Carlos, André Lucas, Gonçalo.

Agenda ...Santa Bárbara6 de Março – Jantar convívio e entrega de prémios

do Torneio de Matraquilhos.13 de Março – Encontro de Futebol de Rua, a rea-

lizar na Charneca do Nicho durante a manhã.14 de Março – A Santa Bárbara vai organizar um

almoço para angariação de fundos para a construção da sua sede social. Da ementa consta: Carne de Porco à Alentejana, bebida, sobremesa e café.

Meados de Março (dia a definir) – Terá início novo Torneio de Sueca. As inscrições devem ser feitas na sede da associação ou para o telemóvel 916 330 649 (Laurindo Guerreiro).

Calendário da equipa de escolas de futsal 7 de Março, 16h00, Porto de Mós – Serro Ventoso

x Santa Bárbara (5.ª Jornada) 14 de Março, 16h00, Chã da Laranjeira – Santa

Bárbara x Qta. Sobrado e Palmeiros (6.ª Jornada).

Calendário da equipa de juniores femininos de futsal

7 de Março, 16h00, Chã da Laranjeira – Santa Bárbara x Vidais (14.ª Jornada)

14 de Março, 18h00, Fátima – C.E.Fátima x Santa Bárbara (15.ª Jornada).

...veteranos das Várzeas6 de Março, Vimieiro x Várzeas20 de Março, Martingança x Várzeas10 de Abril, Várzeas x Cumeira24 de Abril, Amor x Várzeas

RESULTADOS

Craques de palmo e meio na Charneca do Nicho

ARQU

IVO

NF

“Amigos do alheio” voltam a passar em São Miguel

Na noite de Carnaval, de 15 para 16 de Feverei-ro, São Miguel voltou a ter a visita dos “amigos do alheio”. No ano passado, em Agosto, o NOTÍCIAS DA FREGUESIA noticiou o roubo feito ao bar de apoio aos bailes, da comissão festas de S. Miguel. Na altura foi levado um moinho de café, uma vitrina pequena de refrigeração, bebidas brancas, uma frigideira grande e grades completas, resultando tudo num prejuízo à volta dos 800 euros.

Tristemente, o mesmo se repetiu na noite de Carnaval. Um fogão industrial, bebidas brancas, um frigorífico de pequena dimensão – e o seu conteúdo –, 150 colheres de sopa e um moinho de café, com-prado em Dezembro depois daquele que tinham ter sido roubado no Verão.

Uma janela quebrada e as fechaduras forçadas e um roubo acima dos 500 euros foi o conseguido pelos assaltantes.

Sílvia Ginja, da comissão, afirma que o assalto fora muito semelhante, “talvez os mesmos, e não sei se vão de novo”.

Os relatos de assaltos na nossa freguesia têm sido constantes. Muitos relatados no NOTÍCIAS DA FREGUESIA, mas longe de estarem todos, pois, infelizmente, não estamos a falar de casos pontuais. Todo o cuidado é pouco.

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FEVEREIRO2010 O medo é um impulso da alma, que se sacode ou cede diante do perigo real ou imaginário. Jean de La Bruyère, escritor francês [1645-1696]

A Câmara Municipal de Leiria faz saber que, no âm-bito da vistoria que efectuou às estradas nacionais do dis-trito, a Direcção Regional de Leiria das Estradas de Portu-gal, EPE, verificou a existên-cia de algumas árvores que, por razões diversas, podem resultar em consequências desagradáveis.

Estas árvores que ofe-

recem situações de perigo estão relacionadas com as características dos terrenos, a orografia e o respectivo estado vegetativo e repre-sentam um factor de risco para a circulação rodoviária, devido à inclinação exibida, podendo eventualmente afectar as condições de se-gurança de pessoas e bens, de que poderão resultar con-

sequências desagradáveis.Assim, e face ao período

de Inverno rigoroso, que faz aumentar a possibilidade de eventuais quedas para a faixa de rodagem e/ou até mesmo sobre veículos e pessoas, bem como do desconhecimento da iden-tificação dos respectivos proprietários, e tendo em consideração o previsto na

Lei (disposto do n.º 2 do artigo 5.º e da alínea o) do artigo 4.º do Decreto-lei n.º 13/71, de 23 de Janeiro), soli-cita-se aos proprietários das árvores que estejam em con-dições de constituir perigo, a tomada de das adequadas medidas preventivas, que poderão ser a remoção ou poda, conforme será o mais adequado.

Silvina Ferreira e Ma-nuel Rodrigues Sobreira, residentes em Souto da Carpalhosa, celebraram no dia 21 de Fevereiro as suas bodas de ouro matri-moniais.

Mas, qual será a sensa-ção de fazer 50 anos de casa-do? “É fixe! É lindo! Não me importava de o aturar mais 50 anos”, afirma Silvina, muito entusiasta.

Conheceram-se nas descamisadas, começaram a namorar por volta dos 20 anos, e seguiu-se o casa-mento, na igreja do Souto da Carpalhosa.

Tal como era da época, depois do enlace, a festa do matrimónio deu-se em se-parado. “Depois da cerimó-nia, ele foi ter a festa com a família dele e eu com a minha”, recorda Silvina.

Do casamento nasceram cinco filhos, “três rapari-gas e dois rapazes”, numa família que já conta com dez netos.

Ao falar destes anos de vida em comum, Silvina recorda os cerca de 14 anos em que o marido esteve a trabalhar na Alemanha, fi-cando ela cá com os filhos.

“Foi como quem o matou. Ele estar longe daqui… dos filhos”, recorda. “Ele traba-lhava lá e mandava-nos dinheiro. Mas, mesmos assim, eu também ia traba-lhando como costureira… tudo para que ele pudesse regressar o mais cedo pos-sível”, relembra.

“É preciso muito amor e é também preciso orar mui-to”, diz Silvina ser a fonte da receita para se chegar a esta idade matrimonial.

Renovaram os votos na missa dominical, na igreja paroquial, onde no fim se benzeram as alianças e fo-ram cantados os parabéns aos noivos, na presença da família e amigos do casal.

O NOTÍCIAS DA FREGUESIA perguntou a opinião a Silvina sobre o casamento entre casais do mesmo sexo. “Por amor de Deus! Calem-se com isso!”, foi firme na resposta. Para ela, falar-se em casamento entre homossexuais é falar em algo contra-natura.

Também em Fevereiro, uma semana depois deste primeiro casal, Lucinda Lopes e Joaquim dos Reis

Júnior, das Várzeas, cele-braram também os 50 anos de matrimónio.

Começaram a namorar tinha Lucinda 20 anos e Jo-aquim 19. Casaram a 27 de Fevereiro de 1960, depois de dez anos de namoro. Ela fora sinaleira da CP, na estação de Monte Real e ele trabalhava “no norte”, o que prolongou o tempo de namoro.

“Nós queríamos casar no dia 28 de Fevereiro, o dia dos meus anos, mas como era Domingo Gordo, e o padre não aceitava… adiantámos um dia”, re-corda Joaquim.

Da mesma forma que o primeiro casal, também este celebrou a festa do matrimónio em separado. “Como era do tempo, festa com a família foi à parte”, conta Joaquim, “mas, no fim da festa, fui ter com ela.”

Sem filhos, mas pais. É assim que Lucinda descreve os frutos do seu casamento. “Não tivemos filhos, mas uma sobrinha, Ana Maria, que é como nossa filha. E os filhos dela, nossos netos”, conta Lucinda.

“Resumo estes 50 anos a muita felicidade, graças a Deus”, afirma Joaquim. É certo que há altos e baixos. “às vezes lá há uma coisita ou outra, mas depois pas-sa”. A esposa, por sua vez, diz que o segredo está em duas coisas: amor e paci-ência.

A renovação dos vo-tos deu-se no dia 28 de Fevereiro, após a missa dominical, com a bênção das alianças. Joaquim, ao contar-nos como foi esse dia, não conseguiu contar umas lágrimas de emoção. “Foi um dia tão feliz. Eu não esperava tanto”, conta.

No fim, foi altura de reunir família e amigos, num total de cerca de 60 pessoas para continuar a festa.

Também questionados sobre os divórcios e casa-mentos entre pessoas do mesmo sexo, Lucinda diz que nem quer ouvir falar nisso. “Casam-se, faz-se uma festa, um compromis-so… e depois divorciam-se? Então não se casem! E dos outros nem posso ouvir falar! Acha que é casamen-to?!”, remata.

Associação do Picoto em festa

Porco no espetoA Associação do Picoto (APCRDP) comemora, dia 14

de Março, domingo, o seu 26.º aniversário. Para assi-nalar a data a associação promove um almoço gratuito, com porco no espeto, a partir das 13h, na sua sede.

São Miguel

Festa das SopasNo próximo dia 13 de Março, sábado, a comissão

da capela do lugar de São Miguel irá promover uma Festa das Sopas.

Esta é a primeira vez que se realiza uma festa do género, no lugar de São Miguel. O certame decorrerá no salão da capela, a partir das 19h30. Da ementa faz parte uma panóplia de sopas, nomeadamente Caldo Verde, Sopa da Pedra, Creme de Alho Francês, Sopa de Peixe, Sopa à Lavrador, Canja, Sopa de Agrião e Sopa da Isabel.

O preço estipulado é de 5 euros por pessoa, e inclui uma bebida e a taça. Taça esta que pode ser cheia com qualquer sopa e quantas vezes se quiser. As crianças até aos 12 anos pagam 50 por cento.

Esta festa conta ainda com animação musical, com o organista Luís Crespo.

Dia 20 vamos Limpar Portugal

Iniciativa chega à freguesiaPartindo do relato de um projecto desenvolvido na

Estónia em 2008, um grupo de amigos decidiu colocar mãos à obra e propor “Vamos limpar a floresta portu-guesa num só dia”. Em poucos dias estava em marcha um movimento cívico que conta já com dezenas de milhares de voluntários registados em todo o país.

Neste momento, já muitas pessoas acreditam que é possível. O objectivo é juntar o maior número de vo-luntários e parceiros, para que todos juntos possamos, no dia 20 de Março, fazer algo de essencial por nós, por Portugal, pelo planeta, e pelo futuro dos nossos filhos.

No caso da freguesia de Souto da Carpalhosa estão já identificados algumas lixeiras e alguns pontos ecologi-camente negros. E são estes os alvos do movimento.

Contudo, para que o projecto seja bem sucedido são precisos meios. Principalmente meios humanos. Mãos para ajudar neste “dia de limpeza”. A freguesia tem para já cerca de 30 voluntários. Mas são precisos muito mais.

Assim, todos os interessados em fazer parte deste dia para que deixem a indicação de nome, localidade e contactos (email ou telefone) na Junta de Freguesia, ou o indiquem directamente ao representante do movimento no Souto da Carpalhosa, Ruben Ginja (963635401 ou [email protected]).

O encontro de todos os voluntários será na manhã do dia 20, em local ainda a definir.

Mas, mesmo que não queira ser um dos voluntários, passe a palavra. Com toda a certeza que haverá um vizi-nho, familiar ou amigo que quer também participar.

O projecto Limpar Portugal também está aberto a parcerias com instituições e empresas, públicas ou pri-vadas, que, através da cedência de meios (humanos ou materiais, à excepção de dinheiro) estejam interessadas em dar o seu apoio ao movimento.

No dia 20 de Março de 2010, por um dia, vamos fazer parte da solução dei- xando de ser par-te do pro- blema. Ajude a limpar Portugal.

Responsabilidade Civil

Prevenção de queda de árvores

Souto da Carpalhosa e Várzeas

Bodas de Ouro matrimoniais

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