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ffl folitécuico1 dalGuarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Gestão

b-.

Joana Patrícia Pereira Rodrigues

dezembro 1 2017

t

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Gesp.010.03

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Instituto Politécnico da Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Joana Patrícia Pereira Rodrigues

RELATÓRIO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM

GESTÃO

dezembro de 2017

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues ii | P á g i n a

Ficha de Identificação

ALUNA

Nome: Joana Patrícia Pereira Rodrigues Número: 1011659

Licenciatura: Gestão e-mail: [email protected]

INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Instituto Politécnico da Guarda (IPG)

Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda (ESTG)

Contactos: Tel.: 271220120 E-mail: [email protected]

EMPRESA ACOLHEDORA DO ESTÁGIO

Moneris Douro e Beiras – Serviços de Gestão, S.A. | Lamego

Morada: Encosta dos Remédios, Espaço Eurocidadão Douro e Beiras

5100-054 Lamego

Contactos: Tel.: 254 619 580 Fax: 254 677 564

E-mail: [email protected]

Supervisor na Empresa: Dr. António Ferro

ESTÁGIO CURRICULAR

Duração: 400 horas Período de estágio: 1 de junho a 11 de agosto de 2017

Nome do docente orientador: Doutora Manuela Natário

Contactos do docente orientador: [email protected]

Grau académico: Doutoramento em Economia

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues iii | P á g i n a

Plano de Estágio

As atividades propostas a desenvolver no decorrer do estágio foram essencialmente no

âmbito da contabilidade financeira. O plano de estágio foi elaborado pelo Dr. António

Ferro, supervisor do estágio na empresa Moneris Douro e Beiras, e contemplava as

seguintes atividades:

Acolhimento:

- Apresentação da organização (grupo, colaboradores, valores corporativos e

política de confidencialidade);

- Definição do plano de estágio e objetivos.

Processo Contabilístico e Fiscal:

- Tipo de entidades e normativas aplicáveis.

Processamento Contabilístico:

- Receção de documentos e validação;

- Arquivo;

- Classificação do Registo;

- Reconciliação Bancária e Conferência de contas correntes;

- Balancetes e mapas de Reporting;

- Obrigações fiscais e calendário (declarativas e de pagamento).

Software:

- Primavera / módulo da contabilidade;

- Utilitários.

Avaliação Final.

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues iv | P á g i n a

Resumo

A realização do presente relatório de estágio curricular tem como finalidade cumprir a

última fase para a conclusão da Licenciatura em Gestão da Escola Superior de

Tecnologia e Gestão (ESTG), do Instituto Politécnico da Guarda (IPG). O estágio foi

realizado entre o dia 1 de junho e dia 11 de agosto na empresa Moneris Douro e Beiras -

Serviços de Gestão, S.A., cuja sua atividade principal é a prestação de serviços de

contabilidade.

Este estágio curricular é a primeira experiência da estagiária no mundo do trabalho. No

estágio a aluna desenvolveu novas competências e colocou em prática os conceitos

adquiridos ao longo de três anos na licenciatura em Gestão no IPG.

O relatório tem como objetivo dar a conhecer a empresa recetora do estágio e as tarefas

realizadas durante 400 horas e está estruturado em três capítulos.

O capítulo 1 apresenta a empresa acolhedora do estágio, o segundo capítulo define

alguns conceitos de contabilidade e o último capítulo aborda as atividades

desenvolvidas ao longo do estágio.

Palavras-chave: Contabilidade, Documentos, Gestão

JEL Classification: M10 Business Administration (General)

M41 Accounting and Auditing (General)

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues v | P á g i n a

Agradecimentos

Em primeiro lugar gostaria de agradecer à minha família pelo apoio e pelo incentivo à

minha formação principalmente aos meus pais, ao meu irmão e ao meu namorado. Um

agradecimento à minha orientadora de estágio, Professora Manuela Natário, pela

disponibilidade, ajuda, conselhos, avisos e preocupação. Quero agradecer também a

todos os docentes da ESTG que tive ao longo da licenciatura de Gestão.

Agradeço também à empresa ― Moneris Douro e Beiras – Serviços de Gestão, S.A. por

me ter deixado realizar o estágio curricular durante dois meses e meio, bem como ao

meu supervisor, Dr. António Ferro. Não posso também esquecer os restantes colegas de

trabalho, pela disponibilidade, prontidão, simpatia e ajuda nos momentos que

necessitava.

Por último, quero agradecer a todos os meus amigos por todo o apoio que me deram

durante o percurso académico.

A todos o meu muito obrigado!

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues vi | P á g i n a

Índice

Ficha de Identificação................................................................................................................ ii

Plano de Estágio ....................................................................................................................... iii

Resumo ......................................................................................................................................iv

Agradecimentos ........................................................................................................................ v

Índice .........................................................................................................................................vi

Índice de Figuras ....................................................................................................................... ix

Índice de Quadros ..................................................................................................................... x

Lista de Siglas ............................................................................................................................ xi

Introdução ................................................................................................................................. 1

Capítulo I - Apresentação da Empresa Acolhedora do Estágio ..................................................... 2

1.1. Enquadramento............................................................................................................. 3

1.2. Identificação .................................................................................................................. 3

1.3. Localização da Empresa Acolhedora e a Rede Moneris ................................................ 5

1.4. Organograma da Moneris Douro e Beiras .................................................................... 6

1.5. Visão .............................................................................................................................. 8

1.6. Missão ........................................................................................................................... 8

1.7. Valores ........................................................................................................................... 9

1.8. Estratégia ....................................................................................................................... 9

1.9. Política da Qualidade..................................................................................................... 9

1.10. Análise SWOT .......................................................................................................... 11

Capítulo II – Alguns Conceitos da Contabilidade ......................................................................... 12

2.1. Enquadramento........................................................................................................... 13

2.2. Definição ..................................................................................................................... 13

2.3. Divisão da Contabilidade ............................................................................................. 13

2.4. Circuitos da Contabilidade .......................................................................................... 14

2.5. Imposto sobre o Valor Acrescentado .......................................................................... 17

2.5.1. Definição.............................................................................................................. 17

2.5.2. Regime de Tributação do IVA .............................................................................. 19

2.5.2.1. Regime Normal ............................................................................................ 20

2.5.2.2. Regime Especial ........................................................................................... 21

2.5.3. Taxas de Imposto ................................................................................................ 24

2.5.4. Apuramento do IVA ............................................................................................. 25

2.5.4.1. IVA - Dedutível ............................................................................................. 25

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues vii | P á g i n a

2.5.4.2. IVA - Liquidado ............................................................................................ 26

2.5.4.3. IVA - Regularizações .................................................................................... 26

2.5.4.4. IVA - Apuramento ........................................................................................ 27

2.5.4.5. IVA a Pagar e IVA a Recuperar ..................................................................... 29

Capítulo III – Atividades Realizadas Durante o Período de Estágio ............................................. 30

3.1. Enquadramento........................................................................................................... 31

3.2. Apresentação da Empresa Car Solutions, Lda ............................................................. 31

3.3. Receção dos Documentos e Organização ................................................................... 32

3.4. Separação e Arquivo de Documentos ......................................................................... 34

3.5. Classificação e Lançamento dos Documentos Contabilísticos .................................... 36

3.5.1. Compras .............................................................................................................. 38

3.5.2. Vendas e Prestação de Serviços .......................................................................... 40

3.5.3. Fornecimentos e Serviços Externos .................................................................... 43

3.5.3.1. Subcontratos ............................................................................................... 43

3.5.3.2. Serviços Especializados – Trabalhos Especializados .................................... 44

3.5.3.3. Serviços Especializados - Publicidade e Propaganda................................... 45

3.5.3.4. Serviços Especializados - Vigilância e Segurança......................................... 45

3.5.3.5. Materiais - Ferramentas e Utensílios de Desgaste Rápido ......................... 46

3.5.3.6. Materiais- Material de Escritório ................................................................ 46

3.5.3.7. Energia e Fluídos - Eletricidade ................................................................... 47

3.5.3.8. Energia e Fluidos - Combustíveis ................................................................. 48

3.5.3.9. Deslocações, Estadas e Transportes - Deslocações e Estadas .................... 50

3.5.3.10. Serviços Diversos - Rendas e Alugueres ...................................................... 51

3.5.3.11. Serviços Diversos - Comunicação ................................................................ 53

3.5.3.12. Serviços Diversos - Seguros ......................................................................... 54

3.5.3.13. Serviços Diversos - Limpeza, Higiene e Conforto ........................................ 48

3.6. Processamento de Salários ......................................................................................... 49

3.6.1. Enquadramento ................................................................................................... 49

3.6.2. Processamento .................................................................................................... 50

3.6.3. Pagamento de Salários e de Contribuições e Impostos ...................................... 59

3.7. Reconciliação Bancária ................................................................................................ 61

3.8. Apuramento do IVA do 3º Trimestre da Car Solutions, Lda ........................................ 63

3.8.1. Preenchimento da Declaração Trimestral do IVA ............................................... 65

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues viii | P á g i n a

Conclusão .................................................................................................................................... 69

Bibliografia .................................................................................................................................. 70

Índice de Anexos ..................................................................................................................... 72

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues ix | P á g i n a

Índice de Figuras

Figura 1: Rede Moneris ................................................................................................................. 5

Figura 2: Organograma da Moneris Douro e Beiras ..................................................................... 6

Figura 3: Circuito Real ................................................................................................................. 14

Figura 4: Circuito Monetário ....................................................................................................... 14

Figura 5: Circuito Económico....................................................................................................... 15

Figura 6: Conjugação dos Circuitos ............................................................................................. 16

Figura 7: Regimes de Tributação do IVA ..................................................................................... 20

Figura 8: Apuramento do IVA ...................................................................................................... 28

Figura 9: IVA a Pagar ou IVA a Recuperar ................................................................................... 29

Figura 10: Recibo de Vencimento ............................................................................................... 50

Figura 11: Conferência de Movimentos ...................................................................................... 61

Figura 12: Documentos Pendentes ............................................................................................. 62

Figura 13: Reconciliação Bancária ............................................................................................... 62

Figura 14: Balancete da conta do IVA ......................................................................................... 63

Figura 15: Apuramento do IVA .................................................................................................... 64

Figura 16: Balancete do plano de IVA ......................................................................................... 65

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Joana Rodrigues x | P á g i n a

Índice de Quadros

Quadro 1: Análise SWOT ............................................................................................................. 11

Quadro 2: Taxas de IVA ............................................................................................................... 24

Quadro 3: Apresentação da Car Solutions, Lda........................................................................... 32

Quadro 4: Classificação dos Documentos ................................................................................... 36

Quadro 5: Explicação da Classificação dos Documentos ............................................................ 36

Quadro 6: Contabilização da Fatura de Compra de Matéria-Prima ............................................ 38

Quadro 7 : Contabilização da Devolução de Matéria-Prima ....................................................... 39

Quadro 8: Contabilização das Vendas de julho ........................................................................... 40

Quadro 9: Contabilização das Vendas de agosto ........................................................................ 41

Quadro 10: Contabilização das Vendas de setembro ................................................................. 42

Quadro 11: Contabilização de uma Fatura de Subcontratos ...................................................... 43

Quadro 12: Contabilização de uma Fatura de Trabalhos Especializados .................................... 44

Quadro 13: Contabilização de uma Fatura de Publicidade ......................................................... 45

Quadro 14: Contabilização de uma Fatura de Vigilância e Segurança ........................................ 45

Quadro 15: Contabilização de uma Fatura de Ferramentas e Utensílios de Desgaste Rápido ... 46

Quadro 16: Contabilização de uma Fatura de Material de Escritório ......................................... 46

Quadro 17: Contabilização de uma Fatura de Eletricidade ........................................................ 47

Quadro 18: Contabilização de uma Fatura de Gasóleo ............................................................... 49

Quadro 19: Contabilização de uma Fatura de Deslocações e Estadas ........................................ 50

Quadro 20: Contabilização de uma Fatura- Recibo de Renda .................................................... 51

Quadro 21: Pagamento da Retenção Predial .............................................................................. 52

Quadro 22: Contabilização de uma Fatura de Comunicação ...................................................... 53

Quadro 23: Contabilização de um Seguro ................................................................................... 54

Quadro 24: Contabilização de uma Fatura de Limpeza, Higiene e Conforto .............................. 48

Quadro 25: Taxa Contributiva ..................................................................................................... 51

Quadro 26: Contabilização dos Vencimentos ............................................................................. 52

Quadro 27: Contabilização do Subsídio de Férias ....................................................................... 54

Quadro 28: Contabilização do Subsídio de Natal ........................................................................ 56

Quadro 29: Pagamento de Salários dos 5 funcionários .............................................................. 59

Quadro 30: Pagamento da Segurança Social .............................................................................. 60

Quadro 31: Pagamento de Retenção de Imposto ....................................................................... 60

Quadro 32: Apuramento de IVA .................................................................................................. 64

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues xi | P á g i n a

Lista de Siglas

AT - Autoridade Tributária

BUMP - Business Unit Managing Partner

CAE - Classificação Portuguesa das Atividades Económicas

CDCC- Código Deontológico dos Contabilistas Certificados

CGD - Caixa Geral de Depósitos

CIVA - Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado

CTT - Correios e Telecomunicações de Portugal

DR - Demonstração de Resultados

EDP - Eletricidade de Portugal

ESTG - Escola Superior de Tecnologia e Gestão

GPL - Gás de Petróleo Liquefeito

IES - Informação Empresarial Simplificada

IPG - Instituto Politécnico da Guarda

IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social

IRC - Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas

IRS - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

IVA - Imposto Sobre o Valor Acrescentado

MN - Mercado Nacional

MP - Matérias – Primas

OBS - Outros Bens e Serviços

OCC - Ordem dos Contabilísticas Certificados

PME - Pequenas e Médias Empresas

PT - Portugal Telecom

RH - Recursos Humanos

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues xii | P á g i n a

RITI - Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias

SAFT - Standard Audit File for Tax Purposes

SGQ - Sistema de Gestão da Qualidade

SNC - Sistema de Normalização Contabilística

TRF - Transferência

UE - União Europeia

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues 1 | P á g i n a

Introdução

O presente relatório é o resultado final do estágio no âmbito da Licenciatura de Gestão

da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda tem como

objetivo principal apresentar todas as atividades realizadas ao longo do período estágio.

O estágio realizou-se na empresa Moneris Douro e Beiras - Serviços de Gestão, S.A.

onde foram colocadas em prática as competências adquiridas na área da contabilidade.

No decorrer do estágio foram aplicados conhecimentos adquiridos ao longo da

licenciatura.

O relatório apresenta três capítulos. O primeiro capítulo apresenta a Moneris Douro e

Beiras, empresa de contabilidade, onde decorreu o estágio.

O segundo capítulo retrata alguns conceitos da contabilidade, incluindo a sua divisão e

os seus circuitos.

O terceiro capítulo aborda as atividades desenvolvidas durante o período de estágio,

sintetiza o método como a contabilidade se organiza, como se rececionam os

documentos, como se efetua a separação e arquivo dos mesmos, como se realiza os

lançamentos contabilísticos, o processamento de salários, as reconciliações bancárias e

o apuramento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), fundamentadas com

figuras e quadros. Por último apresenta-se a conclusão.

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues 2 | P á g i n a

Capítulo I - Apresentação da

Empresa Acolhedora do

Estágio

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues 3 | P á g i n a

1.1. Enquadramento

Este capítulo pretende dar a conhecer a empresa acolhedora do estágio a Moneris Douro

e Beiras, através da sua história, da sua visão, da sua missão, dos seus valores, da

estratégia e da política da qualidade. Para apresentar esta empresa da melhor forma

serão ainda apresentadas outras informações, tais como a sua localização, o seu

organograma e a análise SWOT.

1.2. Identificação1

O grupo Moneris foi criado em 2007 com o objetivo de estabelecer parcerias

estratégicas com um conjunto de empresas dispersas geograficamente ao longo do

território nacional. Este grupo implementou uma plataforma alargada na prestação de

serviços de Contabilidade Financeira e Reporting, Assessoria Fiscal, Recursos

Humanos, Consultoria Económica, Financeira e de Gestão, Gestão de Seguros e

Aconselhamento Financeiro.

O grupo surgiu para responder de forma dedicada às necessidades de todas as atividades

industriais e comerciais no território nacional, através de serviços de excelência,

soluções inovadoras, centros de competências, redes de especialistas, equipas de

profissionais experientes, conselhos sábios e métodos eficientes. O grupo presta apoio

na contabilidade de empresas de várias dimensões, desde as Micro às Grandes Empresas

passando pelas Pequenas e Médias Empresas (PME).

O grupo Moneris está presente de norte a sul do país, com mais de 20 escritórios e 300

profissionais e são líderes na prestação de serviços de contabilidade, consultoria e apoio

à gestão em Portugal, contando com, aproximadamente, 4000 clientes.

Esta entidade tem um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) que tem por base os

princípios definidos nas seguintes normas NP EN ISO 9001 e NP EN ISO 19011.

A entidade de acolhimento do estágio é a "Moneris Douro e Beiras - Serviços de

Gestão, S.A.", situada em Lamego e presta serviços na área da contabilidade tal como o

1 A informação do capítulo 1 foi retirada do site da empresa: www.moneris.pt/home.php

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues 4 | P á g i n a

grupo Moneris. Inicialmente esta empresa designava-se "Eurogestão Mais, S.A.", mas

por decisão do grupo, adotaram o nome "Moneris" que passou a ser usado para todas as

empresas do grupo distribuídas pelo país, apenas as diferenciando com o nome da

região a que pertencem. A "Moneris Douro e Beiras" possui uma vasta carteira de

clientes, nos diferentes sectores, nomeadamente, na agricultura, construção civil, Juntas

de Freguesias e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).

Para o Grupo Moneris Douro e Beiras exercer a sua atividade de forma eficaz e

eficiente, utiliza os seguintes programas informáticos:

"Primavera Executive" - Este é um programa de Contabilidade, onde se

efetuam os lançamentos referentes aos documentos dos clientes e

consequentemente se extraem os mapas necessários e se efetua o processamento

de salários;

"Primavera Fiscal Reporting" - O Fiscal Reporting serve para importar os

dados do Primavera Executive e para preencher as Declarações Fiscais, como

por exemplo, o modelo do IVA, o Modelo 22 e o Modelo 10;

"Primavera SAFT" - Serve para importar o SAFT dos clientes para o

Primavera Executive;

"Primavera Office Extensions"- Trabalha diretamente com o Microsoft Excel

e com toda a informação relativa aos Recursos Humanos (RH), as Vendas e à

parte Financeira;

"Defir" - É uma ferramenta que analisa e contempla as Demonstrações de

Resultados (DR), Balanços, Tributações Autónomas, entre outros;

"Microsoft Office" - O Excel e o Word são ferramentas básicas na elaboração

de documentos auxiliares no serviço da Contabilidade.

O Software "Módula C" é utilizado para o lançamento dos documentos das Juntas de

Freguesia.

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues 5 | P á g i n a

1.3. Localização da Empresa Acolhedora e a Rede Moneris

A Moneris Douro e Beiras está dividida em três gabinetes: o gabinete de Lamego, o de

Tarouca e o de Viseu.

O gabinete de Lamego possui oito colaboradores, sendo seis deles do género feminino.

Este gabinete tem 5 contabilistas e/ou consultoras, dois supervisores e uma assistente.

O escritório de Tarouca tem duas contabilistas e/ou consultoras.

O gabinete de Viseu possui um supervisor e dois contabilistas e/ou consultores.

Para além destes gabinetes, o grupo Moneris dispõe de uma rede alargada de

colaboradores e centros de competência em praticamente todo o país, como se pode ver

na figura 1. Assegura uma cobertura global do território nacional, de forma a estar mais

perto dos seus clientes e acompanhar os seus trajetos de crescimento, enfrentando assim

os desafios da sustentabilidade dos seus negócios.

Figura 1: Rede Moneris Fonte: http://www.moneris.pt/home.php

Legenda:

Gabinetes da Moneris

Portugal

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues 6 | P á g i n a

1.4. Organograma da Moneris Douro e Beiras

O organograma é um gráfico que representa os órgãos da empresa, com diferentes

níveis hierárquicos, os departamentos e as relações de comunicação (Poças, 2015).

A empresa Moneris Douro e Beiras apresenta a seguinte estrutura organizacional

(Figura 2).

Figura 2: Organograma da Moneris Douro e Beiras Fonte: Arquivo Moneris

O sucesso da Moneris Douro e Beiras, passa pelo bom desempenho dos colaboradores e

na forma como estes se conseguem organizar de modo a coordenar as suas tarefas,

atingindo assim de forma mais eficaz e mais eficiente os seus objetivos. Como se pode

observar na figura 2 o organograma é composto pela gerência, pela direção e pelos

gabinetes que estão divididos pelo Departamento de Recursos Humanos e pelo

Departamento de Contabilidade.

Direção e Gerência: A Direção Comercial e a Direção Operacional têm como função

planear, orientar, coordenar e controlar as diversas áreas funcionais da empresa, assim

como tomar decisões importantes. A empresa é liderada pelo Doutor Domingos

Nascimento e pela Doutora Anabela Amorim. O Doutor Domingos Nascimento

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues 7 | P á g i n a

desempenha a função de Business Unit Managing Partner (BUMP) e a Doutora

Anabela Amorim desempenha a função de Diretora operacional.

Departamento de Recursos Humanos: Este departamento está presente em todos os

gabinetes da Moneris Douro e Beiras e trata dos processos relacionados com o pessoal,

de forma a conseguir uma eficiente gestão dos Recursos Humanos. Este departamento

realiza várias tarefas, como por exemplo:

Regista as entradas e saídas dos colaboradores de cada empresa;

Regista as faltas dos trabalhadores, se são justificadas ou injustificadas;

Efetua o registo das ajudas de custos ou remunerações adicionais;

Elabora os mapas de férias;

Efetua o processamento de salários e os respetivos subsídios.

Este setor é responsável pelo cumprimento dos prazos do processamento de salários,

pela emissão dos recibos e pelo pagamento das retenções na fonte. Este processamento

é realizado através do Primavera.

Departamento de Contabilidade: Este setor também está presente em todos os

gabinetes do grupo, sendo o setor mais importante, pois a principal função da Moneris

Douro e Beiras é a prestação de serviço na área da contabilidade.

Este departamento trata de dois tipos de contabilidade, nomeadamente, Contabilidade

Organizada e Contabilidade Não Organizada.

A Contabilidade Organizada tem a responsabilidade de organizar com rigor os

documentos contabilísticos das empresas enquadradas no regime de contabilidade

organizada, com o objetivo de efetuar uma boa gestão.

No caso da Monerias a Contabilidade Não Organizada tem como competência o

tratamento contabilístico de empresários em nome individual, que não tenham

obrigação de possuir contabilidade organizada.

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues 8 | P á g i n a

1.5. Visão

Segundo Teixeira, (2011, p. 41), "a visão traduz uma aspiração ambiciosa que desafia e

motiva o pessoal proporcionando um significado para, e uma realização do seu

trabalho.".

O grupo Moneris (de acordo com a informação do seu site2), na definição da sua visão,

ambiciona ser reconhecido como uma organização global, com especial atenção à

realidade das empresas e ao seu contexto social, procurando distinguir-se pela

excelência dos seus serviços e na criação de valor aos seus clientes e exceder as suas

expectativas:

No contexto social, procura ter um impacto positivo nos mercados e

comunidades onde estão presentes, eliminando as barreiras da interioridade e

promovendo o acesso à inovação e ao desenvolvimento;

Na excelência dos serviços, a atuação pauta-se por uma melhoria contínua dos

métodos e processos colocados em prática, através de um forte investimento no

capital humano;

Na criação de valor, apoiam os clientes nos seus projetos empresariais, com

serviços e soluções inovadoras, potenciando a obtenção de vantagens

competitivas nos seus negócios.

1.6. Missão

A missão por sua vez, e conforme Teixeira, (2011, p. 41), "é uma declaração do

propósito fundamental de uma organização e da gama das suas operações em termos

de produtos e mercados."

A missão da Moneris (conforme a informação disponibilizada no site) consiste em

apoiar o desenvolvimento dos projetos e negócios dos seus clientes, através da prestação

integrada e de excelência de serviços, tendo em vista criar valor e potenciar vantagens

competitivas aos seus clientes:

2 A informação sobre a Visão, Missão, Valores, Estratégia e Política da Qualidade foi retirada da página

web: www.moneris.pt/home.php

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues 9 | P á g i n a

Pretendem ser líderes na prestação de serviços de consultoria, contabilidade e

apoio à gestão, contribuindo para um desenvolvimento sustentado da economia

portuguesa e dos seus agentes, através da promoção das melhores práticas e

princípios de governo das sociedades e da solidez dos seus instrumentos de

relato financeiro.

1.7. Valores

"Os valores são constituídos pelos princípios e regras morais a que devem ser

submetidas as decisões e ações na empresa." (Oliveira, 2014)

Os valores da Moneris (segundo a informação do seu site) baseiam-se num conjunto de

princípios e de normas de conduta que determinam a forma como prestam os seus

serviços e o modo como apresentam as soluções aos clientes. Assim os valores da

Moneris são:

Integridade, Rigor e Transparência;

Conhecimento, Criação de Valor e Qualidade;

Partilha, Respeito e Trabalho em Equipa.

1.8. Estratégia

A estratégia do grupo Moneris passa por deter um vasto conhecimento do mercado no

seu todo e por dominar em profundidade setores específicos de atividade.

1.9. Política da Qualidade

O grupo Moneris, enquanto empresa de referência na área da contabilidade utiliza a

qualidade como um fator chave do grupo, e assume o compromisso de melhoria

contínua da qualidade dos processos e serviços, para satisfazer na totalidade as

necessidades dos clientes e alcançar os objetivos.

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Grupo Moneris

Joana Rodrigues 10 | P á g i n a

A política da qualidade assenta nos seguintes vetores:

Colaboradores;

Clientes;

Fornecedores;

Acionistas;

Entidades Oficiais;

Comunidade.

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Joana Rodrigues 11 | P á g i n a

1.10. Análise SWOT

Segundo Teixeira (2011), a análise SWOT é uma análise relacionada e sistematizada

das oportunidades e ameaças do ambiente externo e dos pontos fortes e pontos fracos do

ambiente interno da empresa.

Para a Moneris Douro e Beiras desenhou-se uma análise SWOT (Quadro 1):

PONTOS FORTES

Disponibilidade e dedicação dos

colaboradores;

Sistema de Gestão da Qualidade;

Formações internas;

Parcerias com a Ordem dos

Contabilistas Certificados (OCC),

Primavera, Xerox e com a DELL;

Realização de contabilidade em

diversos setores, tais como: Setor

Social (Setor Não Lucrativo), Setor

Público e Desenvolvimento Local,

Seguros, Turismo, Agricultura e

Investimento;

Ferramentas de Trabalho Adequadas.

PONTOS FRACOS

Dimensão das carteiras das

empresas (Micro);

Empresas Familiares e Locais;

Reduzido contacto com os clientes;

Poucos clientes com contabilidade

realizada nas suas sedes.

OPORTUNIDADES

Empresas a nível nacional;

Internacionalização;

Melhoria da conjuntura económica;

Alterações legislativas.

SUGESTÕES

Ao realizarem contabilidade em

diversos setores conseguem assim

angariar novas empresas.

SUGESTÕES

Angariar empresas com maior

dimensão.

AMEAÇAS

Localização;

Elevada concorrência no setor da

contabilidade;

Contínuo aumento de exigência por

parte dos clientes;

Alterações legislativas;

Crise económica.

SUGESTÕES

Com o SGQ tentar combater a

exigência dos clientes.

SUGESTÕES

Combater a concorrência através

da diferenciação.

Quadro 1: Análise SWOT Fonte: Arquivo Moneris

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Joana Rodrigues 12 | P á g i n a

Capítulo II – Alguns

Conceitos da

Contabilidade

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Joana Rodrigues 13 | P á g i n a

2.1. Enquadramento

Neste capítulo irão ser apresentados alguns conceitos da contabilidade, sendo a área

contabilística a principal atividade da empresa onde foi efetuado o estágio curricular.

2.2. Definição

Conforme Marques (2014),"a Contabilidade é a ciência que tem como objetivo o estudo

das modificações do património, evidenciando em qualquer momento a sua composição

quantitativa e qualitativa tornando-se, assim, um precioso auxiliar da gestão."

2.3. Divisão da Contabilidade

A contabilidade divide-se em três tipos: Contabilidade Financeira, Contabilidade

Analítica e Contabilidade Orçamental (Marques, 2014).

A Contabilidade Financeira está relacionada com a situação económico-financeira das

empresas, diz respeito ao registo das operações que a entidade realiza com o exterior, à

elaboração do Balanço, Demonstração de Resultados (DR) e Balancete.

A Contabilidade Analítica torna-se importante para as tomadas de decisões. Visa o

apuramento dos custos e dos resultados por produtos e setores.

A Contabilidade Orçamental permite o planeamento e o controlo das atividades e

procura orçamentar a atividade da empresa no futuro, ou seja, analisam-se desvios face

ao previsto tanto em termos acumulados como para cada mês.

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Joana Rodrigues 14 | P á g i n a

2.4. Circuitos da Contabilidade

A sistematização dos fluxos entre as empresas e os consumidores (famílias ou

empresas) gera circuitos que podem ser classificados em circuito real, monetário e

económico (Natário e Tomé, 2014).

Na figura 3 está representado o circuito real, este caracteriza-se pela entrada e/ou saída

de bens e serviços da empresa para as famílias e/ou empresas.

Figura 3: Circuito Real Fonte: Marques (2014)

Na figura 4 encontra-se o exemplo do circuito monetário, este circuito contempla os

pagamentos e recebimentos, ou seja, representa os fluxos monetários da entrada e saída

de dinheiro entre as empresas e as famílias.

Figura 4: Circuito Monetário Fonte: Marques (2014)

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Joana Rodrigues 15 | P á g i n a

O circuito económico é a junção entre os circuitos anteriores, como mostra a figura 5.

Este circuito representa a entrada e saída dos fluxos de bens e serviços e a contrapartida

entre os fluxos financeiros e monetário entre empresas e famílias.

Figura 5: Circuito Económico Fonte: Marques (2014)

A figura 6 representa os seguintes circuitos (Marques, 2014):

Circuito Financeiro: "Representado pelas Despesas e Receitas que decorrem

da atividade da empresa e consubstancia o endividamento (mesmo que

momentâneo) da empresa com o exterior e o endividamento do exterior com a

empresa. Este circuito subdivide-se em:

- Despesa: Representa a aquisição, por parte da empresa de qualquer

bem ou serviço ao exterior, independentemente do seu pagamento;

- Receita: Representa a transmissão por parte da empresa, de qualquer

bem ou serviço para o exterior, independente do seu recebimento.";

Circuito Tesouraria: "Representa a entrada (recebimento) e saída (pagamento)

de meios monetários da empresa devido aos fluxos financeiros ocorridos. O

circuito de tesouraria reparte-se em:

- Pagamento: Representa o fluxo monetário de saída originado pelo

fluxo financeiro de entrada (despesa);

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Joana Rodrigues 16 | P á g i n a

-Recebimento: Representa o fluxo monetário de entrada originado pelo

fluxo financeiro de entrada (receita).";

Circuito Económico: "Representa o consumo de inputs no processo produtivo

de empresa (gastos) e os outputs gerado pelo mesmo processo produtivo

(rendimentos).

-Gastos: Incorporação no processo produtivo da empresa de Inputs que

são necessários ao desenvolvimento da sua atividade.

- Rendimentos: Resultado final do processo produtivo da empresa

(outputs).";

Figura 6: Conjugação dos Circuitos Fonte: Marques (2014)

Fornecedores

Clientes

Fornecedores

Clientes

Recebimentos

Caixa/Depósitos

Pagamentos

Receitas

Despesas EMPRESA

Vendas

Produção

Compras

Gastos

Rendimentos

Circuito Financeiro Circuito Económico Circuito Económico

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Joana Rodrigues 17 | P á g i n a

2.5. Imposto sobre o Valor Acrescentado

2.5.1. Definição

Segundo Egret, (1978, p.31) "O Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) é um

imposto geral sobre os produtos e serviços que assegura uma igualdade de tributação

ao nível do consumidor final entre os produtos criados no país e os importados, e isto

independentemente da extensão dos circuitos de produção e de distribuição ou da

natureza dos meios intervenientes".

O Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) é segundo Borges, Rodrigues e Rodrigues

(2010):

Um imposto harmonizado ao nível da União Europeia (UE) resultando da

adoção do sistema comum do IVA, regulado por várias diretivas, entre as quais

assume especial relevo a chamada «6ª diretiva» (77/388/CEE, de 17 de Maio de

1977), que procedeu à uniformização da base tributável do imposto a aplicar em

todos os Estados membros;

Um imposto assente no princípio da tributação no país de destino;

Um imposto indireto, ou seja, é um imposto que incide sobre o consumo de bens

ou serviços;

Um imposto plurifásico, pois incide sobre todas as fases do circuito económico,

fracionando o pagamento pelos sucessivos operados com base no chamado

método do crédito de imposto;

Um imposto não cumulativo, pois a soma do imposto pago em cada uma das

fases do circuito económico corresponde exatamente ao imposto que se cobraria

se incidisse, de uma vez só, na última fase (consumidor final);

Um imposto proporcional ao preço do produto, isto é, garante igualdade

tributária.

O IVA tem dois tipos de incidência, a objetiva e a subjetiva.

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Joana Rodrigues 18 | P á g i n a

De acordo com o nº1 do artigo 1º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado

(CIVA), estão sujeitas a IVA:

" a) As transmissões de bens e as prestações de serviços efectuadas no território

nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal;

b) As importações de bens;

c) As operações intracomunitárias efectuadas no território nacional, tal como são

definidas e reguladas no Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias.".

Segundo o nº1 do artigo 2º do CIVA, são sujeitos passivos do imposto:

" a) As pessoas singulares ou colectivas que, de um modo independente e com carácter

de habitualidade, exerçam actividades de produção, comércio ou prestação de serviços,

incluindo as actividades extractivas, agrícolas e as das profissões livres (…);

b) As pessoas singulares ou colectivas que, segundo a legislação aduaneira, realizem

importações de bens;

c) As pessoas singulares ou coletivas que mencionem indevidamente IVA em fatura;

d) As pessoas singulares ou colectivas que efectuem operações intracomunitárias, nos

termos do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias;

e) (…)".

Geralmente, as atividades económicas estão sujeitas a IVA, mas existem algumas

isenções, a saber segundo Palma (2006):

Isenções incompletas, assumem esta designação uma vez que não conferem o

direito à dedução. Também são conhecidas como isenções simples com

tributação oculta;

Isenções completas, são aquelas operações que apesar de isentas permitem a

dedução do imposto suportado. Conhecidas como verdadeiras isenções de

tributação zero.

As isenções incompletas, elencadas no artigo 9.º do CIVA, correspondem a atividades

que foram consideradas de interesse geral e social, como sendo a saúde, a educação, o

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Joana Rodrigues 19 | P á g i n a

desporto e a cultura. Constituem por norma serviços prestados a consumidores finais.

As operações bancárias, financeiras e de seguro também se encontram abrangidas por

esta isenção, assim como a locação e transmissão de bens imóveis.

As isenções completas, decorrem da aplicação da regra de tributação no país de destino

e asseguram a dedução do imposto suportado. As operações mais usuais aqui

enquadráveis são:

Exportações de bens;

Transmissões intracomunitárias de bens.

2.5.2. Regime de Tributação do IVA

Por razões técnicas relacionadas com a dimensão dos operadores económicos ou com a

natureza dos bens transacionados e dos serviços prestados foram criados alguns regimes

especiais e particulares.

O IVA é composto por dois regimes de tributação: O Regime Normal e o Regime

Especial (Figura 7). Em relação ao Regime Especial decidi abordar os mais importantes

para a realização das atividades. O enquadramento destes regimes depende,

principalmente, do volume anual de negócios do sujeito passivo, como se irá ver de

seguida.

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Figura 7: Regimes de Tributação do IVA Fonte: Marques 2014

2.5.2.1. Regime Normal

O Regime Normal abrange os sujeitos passivos que são obrigados a possuir

Contabilidade Organizada e que não beneficiem de nenhum dos Regimes Especiais.

Segundo o artigo 29º do CIVA os sujeitos passivos enquadrados neste regime devem

cumprir algumas obrigações, nomeadamente, obrigações de faturação, de pagamentos,

contabilísticas, declarativas entre outras.

Os sujeitos passivos devem preencher a declaração periódica de IVA, respeitando os

prazos de entrega determinados no nº1 do artigo 41º do CIVA.

A Car Solution, Lda inclui-se neste regime normal e com periodicidade trimestral.

Regimes de Tributação

Regime Normal Regimes Especial

Regimes Especial

De Isenção

Regimes Especial

Dos Pequenos

Retalhistas

Regimes Especial

dos Combustíveis

Líquidos Aplicáveis

aos Revendedores

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2.5.2.2. Regime Especial

Os regimes especiais que vão ser abordados são: o regime especial de isenção, o regime

especial dos pequenos retalhistas e o regime de tributação dos combustíveis líquidos

aplicáveis aos revendedores.

A - Regime Especial de Isenção

O Regime Especial de Isenção está regulamentado nos artigos 53º a 59º do CIVA. Neste

regime os sujeitos passivos não possuem contabilidade organizada, não liquidam nem

deduzem IVA, logo não são obrigados a enviar as declarações periódicas, nos termos do

nº3 do artigo 59º do CIVA.

De acordo com o nº1 e no nº2 do artigo 53º do CIVA, as entidades que queiram

beneficiar da isenção do imposto têm de cumprir algumas condições, tais como:

" 1 - (…) os sujeitos passivos que, não possuindo nem sendo obrigados a possuir

contabilidade organizada para efeitos do IRS ou IRC, nem praticando operações de

importação, exportação ou actividades conexas, nem exercendo actividade que consista

na transmissão dos bens ou prestação dos serviços mencionados no anexo E do

presente Código, não tenham atingido, no ano civil anterior, um volume de negócios

superior a (euro) 10 000.

2 - Não obstante o disposto no número anterior, são ainda isentos do imposto os

sujeitos passivos com um volume de negócios superior a (euro) 10 000, mas inferior a

(euro) 12 500, que, se tributados, preencheriam as condições de inclusão no regime dos

pequenos retalhistas.".

As faturas emitidas pelos sujeitos passivos com o regime de especial de isenção devem

sempre conter a expressão "IVA- regime de Isenção", de acordo com o artigo 57º do

CIVA.

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B - Regime Especial dos Pequenos Retalhistas

O regime especial dos pequenos retalhistas encontra-se regulamentado desde o artigo

60º ao artigo 68º do CIVA. Segundo o artigo 60º, os sujeitos passivos devem reunir

algumas condições, tais como:

Ser singulares e que não possuam nem sejam obrigados a possuir contabilidade

organizada para efeitos do IRS;

Ter no ano civil anterior um volume de compras inferior a 50 000,00€;

Ter um volume de compras destinados a venda sem transformação superior ou

igual a 90% do total das compras;

Não realizar importações, exportações ou atividade, operações intracomunitárias

ou prestação de serviços não isentas de valor anual superior a 250,00€, nem

aqueles cuja atividade consista na transmissão dos bens ou prestação dos

serviços incluídas no anexo E deste código;

Os sujeitos passivos apuram o imposto aplicando um coeficiente de 25% ao

imposto suportado nas aquisições de bens destinados a venda sem

transformação.

As faturas emitidas pelos pequenos retalhistas devem ter a seguinte expressão: "IVA-

não confere direito à dedução", de acordo com o artigo 62º do presente código.

O pequenos retalhistas são obrigados segundo o nº1 do artigo 67º do CIVA, a:

" a) Declarar o início, a alteração e a cessação da sua actividade nos termos dos

artigos 31.º, 32.º e 33.º;

b) Pagar nos locais de cobrança legalmente autorizados, por meio de guia de modelo

aprovado, e até ao dia 20 do 2.º mês seguinte a cada trimestre do ano civil, o imposto

que se mostre devido; nos casos em que não haja imposto a pagar, deve ser

apresentada, no serviço de finanças competente e no mesmo prazo, declaração

adequada;

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c) Apresentar, no serviço de finanças competente, em triplicado e até ao último dia do

mês de Março de cada ano, uma declaração relativa às aquisições efectuadas no ano

civil anterior.".

C - Regime Especial dos Combustíveis Líquidos Aplicáveis aos Revendedores

O regime especial dos combustíveis líquidos aplicáveis aos revendedores encontra-se

legislado nos artigos 69º a 75º do CIVA.

Este regime aplica-se aos sujeitos passivos que revendam combustíveis líquidos tais

como: gasolina, gasóleo e petróleo carburante (artigo 69º do CIVA).

O valor tributável corresponde à diferença verificada em cada período de tributação,

entre o valor das transmissões de combustíveis realizadas, IVA excluído, e o valor de

aquisição dos mesmos combustíveis, IVA excluído (artigo 70º do CIVA).

Em relação à dedução por parte dos revendedores, o artigo 71º do CIVA, refere que:

" 1 - Os revendedores dos combustíveis referidos no artigo 69.º não podem deduzir o

imposto devido ou pago nas aquisições no mercado nacional, aquisições

intracomunitárias e importações desses bens.

2 - O imposto suportado em investimentos e demais despesas de comercialização é

dedutível nos termos gerais dos artigos 19.º e seguintes.".

As faturas emitidas pelos revendedores devem conter a seguinte expressão: "IVA- não

confere direito à dedução" ou a expressão similar, (artigo 72º do CIVA).

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2.5.3. Taxas de Imposto

O IVA possui três taxas de tributação ao consumo, a taxa reduzida, a intermédia e a

normal.

Em anexo ao CIVA, constam duas listas onde se descrevem os bens e serviços sujeitos

às taxas reduzidas (Lista I) e à taxa intermédia (Lista II). Todos os outros bens e

serviços que não estejam incluídos nessas duas listas, são sujeitos à taxa normal.

O quadro 2 exemplifica as várias taxas de IVA a aplicar ao território Português:

Portugal Continental, Açores e Madeira.

Portugal Continental Açores Madeira

Taxa Reduzida 6% 4% 5%

Taxa Intermédia 13% 9% 12%

Taxa Normal 23% 18% 22%

Quadro 2: Taxas de IVA

Fonte: CIVA (2017)

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2.5.4. Apuramento do IVA

O apuramento do IVA é aplicado ao sujeito passivo que possui Regime Normal de IVA,

mensal ou trimestral, é necessário apurar o imposto para preencher e enviar a declaração

periódica.

Em termos contabilísticos a conta 243 - Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)

divide-se em várias subcontas:

2431 - IVA - Suportado;

2432 - IVA - Dedutível;

2433 - IVA - Liquidado;

2434 - IVA - Regularizações;

2435 - IVA - Apuramento;

2436 - IVA - A pagar;

2437 - IVA - A recuperar;

2438 - IVA - Reembolso pedido;

2439- IVA - Liquidações oficiosas.

2.5.4.1. IVA - Dedutível

A conta 2432 - IVA Dedutível é debitada pelo imposto relativo às aquisições. As

deduções estão regulamentadas nos artigos 19º ao 26º do CIVA, excetuando-se as do

artigo 21º do mesmo código.

Esta conta subdivide-se em:

24321 - Existências;

24322 - Imobilizado;

24323 - Outros Bens e Serviços.

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Esta conta é creditada, para transferir o saldo respeitante ao período de imposto em

contrapartida do débito da conta 2435 - IVA Apuramento.

2.5.4.2. IVA - Liquidado

O IVA liquidado regista-se a crédito, e é utilizado quando se faz uma venda.

A conta de IVA liquidado subdivide-se:

24331 - Operações gerais;

243311 - Transmissões Internas de Bens e Serviços;

243312 - Aquisições Intracomunitárias;

243313 - Aquisições Serviços;

24332 - Autoconsumos e operações gratuitas;

O IVA - liquidado debita-se em contrapartida do crédito da conta 2435 - IVA

Apuramento.

2.5.4.3. IVA - Regularizações

Nesta conta registam-se as correções de imposto apuradas nos termos do Código do

IVA (Autoridade Tributária, 2017a). Estas correções podem originar imposto a favor da

empresa ou a favor do Estado.

A conta 2434 desdobra-se, nas seguintes subcontas:

24341 - Mensais (ou trimestrais) a favor da empresa;

24342 - Mensais (ou trimestrais) a favor do Estado;

A subconta 24341 - IVA Regularizações a favor da Empresa, debita-se pelo montante

de imposto resultante de operações que reduzem o montante de imposto líquido ou que

aumente o imposto dedutível. Por exemplo: Devoluções de vendas por clientes,

descontos concedidos a clientes, erros, entre outros.

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Esta subconta tem saldo devedor que será transferido para IVA - Apuramento.

A outra subconta 24342 - IVA Regularizações a favor do Estado, credita pelo imposto

resultante de operações que aumentem os montantes liquidados pela empresa ou que

reduzam o imposto suportado e dedutível. Por exemplo: Retificações ou correções de

faturas emitidas pela empresa (notas de crédito), descontos comerciais, entre outros.

A conta 24342 tem saldo credor e irá ser transferido para a conta 2435.

2.5.4.4. IVA - Apuramento

Esta conta destina-se a centralizar as operações registadas nas contas 2432, 2433, 2434

e 2437, para que o saldo corresponda ao imposto a pagar ou a recuperar.

Como já referido nas contas acima, a conta 2435 será debitada pelo saldo devedor da

conta 2432 e subconta 24341 e será creditada pelos saldos credores da conta 2433 e

subconta 24342.

A conta do IVA - Apuramento é ainda debitada pelo saldo credor da conta 2437 - IVA a

Recuperar, respeitante ao montante de crédito do imposto reportado do período anterior,

sobre o qual não pediu reembolso.

O apuramento do IVA resulta da diferença entre o IVA Liquidado e o IVA Dedutível

num determinado período, sendo-lhe retirado ou adicionado o IVA Regularizações,

apurando assim o saldo final, conforme ilustra o Figura 8.

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2435 IVA Apuramento

2432 IVA Dedutível 2433 IVA Liquidado

2434 IVA Reg. a F. da Empresa 2434 IVA Reg. a F. do Estado

2437 IVA a Recuperar

Figura 8: Apuramento do IVA Fonte: Marques 2014

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Joana Rodrigues 29 | P á g i n a

2.5.4.5. IVA a Pagar e IVA a Recuperar

Após o apuramento do IVA, este fica com saldo devedor ou saldo credor.

Se o saldo do imposto apurado for devedor, existe IVA a recuperar. Nesta situação e de

acordo com o artigo 22º do CIVA, a empresa poderá reportar o imposto para períodos

seguintes ou pode pedir o reembolso.

Se o saldo do imposto for credor, existe IVA a pagar. De acordo com o artigo 27º do

CIVA, o sujeito passivo é obrigado a pagar o imposto no prazo legal, previsto no artigo

41º do mesmo código (Figura 9).

2435 IVA Apuramento

Saldo Credor Saldo Devedor

2436 IVA a Pagar 2437 IVA a Recuperar

Figura 9: IVA a Pagar ou IVA a Recuperar Fonte: Marques (2014)

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Capítulo III – Atividades

Realizadas Durante o

Período de Estágio

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Joana Rodrigues 31 | P á g i n a

3.1. Enquadramento

Neste terceiro capítulo serão apresentadas as atividades realizadas no estágio, para o

efeito foi escolhida uma empresa de nome fictício. Assim inicia-se o capítulo com a

apresentação dessa empresa.

As atividades realizadas durante o estágio foram:

Receção e organização dos documentos;

Separação e arquivo de documentos;

Classificação e lançamento de documentos;

Reconciliações Bancárias;

Preenchimento da declaração do IVA.

3.2. Apresentação da Empresa Car Solutions, Lda

Para o presente relatório foi escolhida uma empresa com o objetivo de exemplificar as

atividades realizadas durante o estágio. A Car Solutions, Lda, é a denominação fictícia

da empresa, os documentos originais foram todos alterados de modo a não ser

identificada a empresa e assim cumprir o sigilo profissional, de acordo com o artigo 10º

do Código Deontológico dos Contabilistas Certificados (CDCC).

Artigo 10.º Confidencialidade

1 - Os contabilistas certificados e os seus colaboradores estão obrigados ao sigilo

profissional sobre os factos e documentos de que tomem conhecimento no exercício das

suas funções, devendo adotar as medidas adequadas para a sua salvaguarda.

2 - O sigilo profissional abrange ainda documentos ou outras coisas que se

relacionem, direta ou indiretamente, com os factos sujeitos a sigilo.

3 - A obrigação de sigilo profissional não está limitada no tempo, mantendo-se

mesmo após a cessação de funções.

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Joana Rodrigues 32 | P á g i n a

4 - Cessa a obrigação de sigilo profissional quando os contabilistas certificados

tenham sido de tal dispensados pelas entidades a que, prestam serviços, por decisão

judicial ou ainda quando previamente autorizados pelo conselho diretivo, em casos

devidamente justificados.

5 - Os membros dos órgãos da Ordem não devem revelar nem utilizar informação

confidencial de que tenham tomado conhecimento no exercício dos cargos associativos,

exceto nos casos previstos na lei.

A empresa Car Solutions, Lda, tem como atividade a reparação de veículos automóveis,

e teve início de atividade em 17 de Maio de 2013 (Quadro 3).

Identificação Car Solutions, Lda

Capital Social 10.000€

Estrutura Jurídica Sociedade por Quotas

Nº de Identificação Fiscal (NIF) 599 999 999

CAE 45200 - Manutenção e reparação de veículos

automóveis;

Regime de IVA Regime Normal Trimestral

Número de Sócios 3

Número de Trabalhadores 5

Endereço Rua de Santo António

5100- 999

Horário Dias úteis das 9:30 às 18:30 horas

Sábado das 9:30 às 13:00 horas

Quadro 3: Apresentação da Car Solutions, Lda

Fonte: Elaboração Própria

3.3. Receção dos Documentos e Organização

A receção dos documentos é a primeira etapa para a realização da contabilidade de uma

empresa. Na Moneris Douro e Beiras, os documentos são entregues pelos clientes à

Moneris, por via Correios e Telecomunicações de Portugal (CTT) ou um Técnico dos

Serviços Externos desloca-se às instalações do cliente.

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Os documentos são entregues mensalmente ou trimestralmente, de acordo com o regime

do Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA) de cada cliente.

No Regime Mensal ficam enquadrados os clientes com um volume de negócios igual ou

superior a 650 000€ no ano civil anterior, e têm de entregar a declaração periódica

mensal até ao dia 10 do segundo mês àquele a que respeitam as operações, segundo a

alínea a) do nº1 do artigo 41º do Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado

(CIVA).

Os sujeitos passivos com um volume de negócios inferior a 650 000€ no ano civil

anterior ficam enquadrados no regime normal de periocidade trimestral com a obrigação

de entregar a declaração periódica até dia 15 do segundo mês seguinte ao trimestre, de

acordo com a alínea b) do nº1 do artigo 41º do Código do Imposto Sobre o Valor

Acrescentado (CIVA).

Os documentos necessários para a realização da contabilidade são, nomeadamente:

extratos bancários, cópia de cheques, notas de lançamento dos bancos, pagamentos de

impostos, recibos de vencimento, recibos das vendas, mapa de vendas ou faturas de

venda, despesas diversas e bancárias e faturas das compras. É muito importante verificar

se os documentos recebidos por parte dos clientes estão de acordo com os n.os

. 4 e 5 do

artigo 36º do Imposto Sobre o Valor Acrescentado (CIVA) que referem:

" 4 - Os documentos referidos nos números anteriores devem ser processados em

duplicado, destinando-se o original ao cliente e a cópia ao arquivo do fornecedor.

5 - As faturas devem ser datadas, numeradas sequencialmente e conter os seguintes

elementos:

a) Os nomes, firmas ou denominações sociais e a sede ou domicílio do fornecedor de

bens ou prestador de serviços e do destinatário ou adquirente, bem como os

correspondentes números de identificação fiscal dos sujeitos passivos de imposto;

b) A quantidade e denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços prestados,

com especificação dos elementos necessários à determinação da taxa aplicável; as

embalagens não efectivamente transaccionadas devem ser objecto de indicação

separada e com menção expressa de que foi acordada a sua devolução;

c) O preço, líquido de imposto, e os outros elementos incluídos no valor tributável;

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d) As taxas aplicáveis e o montante de imposto devido;

e) O motivo justificativo da não aplicação do imposto, se for caso disso;

f) A data em que os bens foram colocados à disposição do adquirente, em que os

serviços foram realizados ou em que foram efectuados pagamentos anteriores à

realização das operações, se essa data não coincidir com a da emissão da factura.

No caso de a operação ou operações às quais se reporta a factura compreenderem bens

ou serviços sujeitos a taxas diferentes de imposto, os elementos mencionados nas

alíneas b), c) e d) devem ser indicados separadamente, segundo a taxa aplicável.".

3.4. Separação e Arquivo de Documentos

Quando um cliente entrega os documentos é necessário fazer a separação entre aqueles

que são relevantes para o processo contabilístico e os que não são relevantes. Os

documentos que não são relevantes para o processo contabilístico de uma empresa são

as guias de remessa, as despesas pessoais, as faturas sem contribuinte da empresa, entre

outros.

Na Moneris Douro e Beiras existem os dossiers fiscais e os dossiers contabilísticos.

O dossier fiscal contém os documentos do encerramento de contas, documentos da

Administração Fiscal, nomeadamente, a escritura da constituição da empresa, o Modelo

22 do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC), o Modelo 3 do Imposto

Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), a declaração de não dívida, a

Informação Empresarial Simplificada (IES), a Ata, a Demonstração de Resultados

(DR), o Balanço, entre outros.

O dossier contabilístico é constituído pelos diários, nomeadamente, os diários de

vendas, de caixa de recebimento, de caixa de pagamento, de despesas, de compras e de

bancos que incluem extratos bancários, cópias de cheques, recebimentos de clientes e

pagamento a fornecedores.

Os documentos, desde a sua receção na empresa, passam por várias etapas,

nomeadamente, a separação por meses, seguidamente separação por diários (Anexo 1)

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e, nesta etapa, ordenação por fornecedor, número da fatura e data mais antiga (início do

mês) para a data mais recente (final do mês).

Os diários adotados pela maior parte das empresas são:

Diário 30 (Bancos): contém extratos bancário, documentos das movimentações

nas contas bancárias, principalmente, pagamentos de impostos, recebimentos

dos clientes através do banco, recibos de pagamento aos fornecedores pagos por

dinheiro, cheque ou transferência, comissões, juros, encargos bancários e notas

de lançamento do banco;

Diário 20 (Caixa Recebimentos): contém os recebimentos realizados pelos

clientes;

Diário 21 (Caixa Pagamentos): contém os pagamentos a dinheiro;

Diário 50 (Vendas e Prestação de Serviços): inclui as faturas de vendas e de

prestação de serviços, notas de crédito, ou seja, os mapas de venda;

Diário 44 (Compras Outros Bens e Serviços): contém todos os gastos

necessários para a realização da atividade da empresa, a nível de serviços

prestados, tais como serviço de contabilidade e subcontratos e a nível do

consumo da empresa, como por exemplo, água, luz, seguros, comunicação,

combustível, donativos, rendas, quotas, portagens, refeições, material de

escritório, ferramentas, entre outros;

Diário 40 (Compras): inclui as faturas de compras de mercadorias e de Matéria-

Prima (MP), notas de crédito e notas de débito dos fornecedores, relacionadas

diretamente com a atividade da empresa;

Diário 49 (Imobilizado): contém as faturas de imobilizado, tais como, compra de

veículos, máquinas agrícolas, entre outros.

A separação e o arquivo dos documentos pelos diários torna as tarefas que se seguem

mais rápidas e com menos probabilidade de ocorrência de erros.

As empresas poderão ser alvo de fiscalização por parte da Autoridade Tributária (AT).

Os dossiers contabilísticos devem ser guardados segundo o nº1 do artigo 52º do CIVA:

"1 - Os sujeitos passivos são obrigados a arquivar e conservar em boa ordem durante

os 10 anos civis subsequentes todos os livros, registos e respectivos documentos de

suporte, incluindo, quando a contabilidade é estabelecida por meios informáticos, os

relativos à análise, programação e execução dos tratamentos.".

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3.5. Classificação e Lançamento dos Documentos Contabilísticos

Após a organização dos documentos, estes são devidamente classificados. A

classificação dos documentos é uma das fases mais importantes em todo o processo

contabilístico, pois exige rigor, concentração, responsabilidade e profissionalismo por

parte dos profissionais que realizam a classificação de modo a realizar um trabalho

eficiente e eficaz. Esta tarefa é feita manualmente com uma esferográfica vermelha,

tendo em conta o diário, o mês de emissão da fatura e a ordem em relação aos outros

documentos.

Por exemplo: A fatura de compra ao fornecedor XXX, emitida no mês de Novembro,

terá os seguintes registos de classificação como se pode ver nos quadros 4 e 5.

Quadro 4: Classificação dos Documentos Fonte: Elaboração Própria

Quadro 5: Explicação da Classificação dos Documentos Fonte: Elaboração Própria

Na Moneris Douro e Beiras após a classificação dos documentos, passa-se logo para o

lançamento no programa contabilístico "Primavera". Relativamente ao Código de Conta

adotado pela empresa, este é baseado no Código de Contas do Sistema de Normalização

110.001

40

11 Mês de Novembro - 11

0.001 Número do documento contabilístico

40 Diário 40: Compras

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Contabilística (SNC) e está dividido em classes e subclasses. O Código de Contas do

SNC é constituído pelas seguintes classes:

Classe 1: Meios Financeiros Líquidos;

Classe 2: Contas a Receber e a Pagar;

Classe 3: Inventário e Ativos Biológicos;

Classe 4: Investimentos;

Classe 5: Capital, Reservas e Resultados Transitados;

Classe 6: Gastos;

Classe 7: Rendimentos;

Classe 8: Resultados.

De seguida são apresentados exemplos práticos de contabilização de documentos da

empresa Car Solutions, Lda.

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3.5.1. Compras

Para classificar uma fatura relativa a uma compra tem que se ter atenção à atividade da

empresa e ao tipo de materiais da compra (Mercadorias ou MP).

Na classe 3 - Inventários e Ativos Biológicos, são inseridos todos os movimentos de

bens adquiridos que façam parte da atividade principal da empresa.

O quadro 6 mostra como se efetua o registo e classificação de uma fatura de compra de

matéria-prima (Anexo 2), no mercado nacional, ao fornecedor WWW. Debitam-se a

conta 31211 - Compras de Matéria- Prima e a conta 2432113 - IVA Dedutível de

Existências à Taxa Normal 23% no Mercado Nacional (MN) em contrapartida do

crédito da conta 221110045 - Fornecedor WWW pelo valor total da fatura.

Descrição Débito Crédito Valor

Compras de Matéria-Prima no

MN

31211 7,77€

IVA Dedutível de Existências à

Taxa Normal 23% no MN

2432113 1,79€

Fornecedor WWW 221110045 9,56€

Quadro 6: Contabilização da Fatura de Compra de Matéria-Prima Fonte: Anexo 2

Devolução de matéria-prima

As compras podem ser devolvidas quando as matérias- primas não estão em condições

de serem utilizadas ou quando não estão de acordo com a encomenda.

Como na compra o IVA já foi deduzido, na devolução existe a necessidade de efetuar a

sua regularização.

De acordo com o nº5 do artigo 78º do CIVA:

" (…) a regularização a favor do sujeito passivo só pode ser efectuada quando este

tiver na sua posse prova de que o adquirente tomou conhecimento da rectificação ou de

que foi reembolsado do imposto, sem o que se considera indevida a respectiva

dedução.".

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O fornecedor tem de efetuar uma Nota de Crédito. O quadro 7 exemplifica a

regularização da devolução de uma compra, através da Nota de Crédito (Anexo 3).

Descrição Débito Crédito Valor

Devolução de Matéria-Prima

no MN

317211 2,70€

IVA Regularizações a Favor do

Estado de Existências à Taxa

Normal 23% no MN

2434213 0,62€

Fornecedor WWW 221110045 3,32€

Quadro 7 : Contabilização da Devolução de Matéria-Prima Fonte: Anexo 3

Ao lançar-se a nota de crédito, debita-se a conta 221110045 relativa ao fornecedor

WWW pelo valor total da Nota de Crédito e creditam-se a conta 317211 - Devolução de

Matéria-Prima no MN e a conta 2434213 - IVA Regularizações a Favor do Estado de

Existências à Taxa Normal 23% no MN.

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3.5.2. Vendas e Prestação de Serviços

A Classe 7 diz respeito às receitas do período através da venda de mercadorias ou

prestação de serviços. A venda é um contrato entre duas entidades: o vendedor e o

comprador, determinando uma transmissão onerosa de bens ou de prestação de serviços.

A Car Solutions, Lda é uma empresa de prestação de serviços, os quadro 8, 9 e 10

representam a contabilização do mapa de vendas do mês de julho, agosto e setembro.

Vendas de julho

As vendas de julho são contabilizadas debitando a conta 211110001 - Cliente J e

creditando a conta 7211 - Vendas de Prestação de Serviço no MN e a conta 2433313 -

IVA Liquidado de Outros Bens e Serviços (OBS) à Taxa Normal de 23% no MN

(Quadro 8).

Descrição Débito Crédito Valor

Vendas - Prestação de Serviço

no MN

7211 10 877,54€

IVA Liquidado de OBS à Taxa

Normal 23% no MN

2433313 2 501,84€

Cliente J 211110001 13 379,38€

Quadro 8: Contabilização das Vendas de julho Fonte: Anexo 4

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Vendas de agosto

Como se pode ver no quadro 9 relativo às vendas do mês de agosto (Anexo 5), debita-se

a conta 211110001 - Cliente J em contrapartida da conta 7211 - Vendas de Prestação de

Serviços no MN, da conta 2433313 - IVA Liquidado de OBS à Taxa Normal de 23% no

MN e a conta 7131 - Venda de Subprodutos no MN. A venda de subprodutos no MN é

uma venda isenta, logo não existe uma conta de IVA nesta contabilização.

Quadro 9: Contabilização das Vendas de agosto Fonte: Anexo 5

Descrição Débito Crédito Valor

Vendas - Prestação de Serviço

no MN 7211 12 119,05€

IVA Liquidado de OBS à Taxa

Normal 23% no MN 2433313 2 787,42€

Vendas - Subprodutos no MN 7131 70,88€

Cliente J 211110001 14 977,35€

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Vendas de setembro

No mês de setembro para além das vendas está presente uma nota de crédito, esta nota

de crédito é a correção de uma fatura de venda, esta nota de crédito contabiliza-se a

débito (Quadro 10).

Quadro 10: Contabilização das Vendas de setembro Fonte: Anexo 6

A débito regista-se a conta 7211 - Vendas de Prestação de Serviço no MN, a conta

2434133 - IVA Regularizações a Favor da Empresa de OBS à Taxa Normal 23% no

MN e a conta 211110001 - Cliente J. A crédito contabiliza-se a conta 7211 - Vendas de

Prestação de Serviço no MN, a conta 2433313 - IVA Liquidado de OBS à Taxa Normal

de 23% no MN e a conta 7131 - Vendas - Subproduto no MN. A venda de subprodutos

no MN é uma venda isenta de IVA, logo não existe uma conta de IVA nesta

contabilização.

Descrição Débito Crédito Valor

Vendas - Prestação de Serviço

no MN

7211 8 079,24€

IVA Liquidado de OBS à Taxa

Normal 23% no MN

2433313 1 858,23€

Vendas – Subproduto no MN 7131 100€

Vendas - Prestação de Serviço

no MN

7211 357,73€

IVA Regularizações a Favor da

Empresa de OBS à Taxa

Normal 23% no MN

2434133 82,28€

Cliente J 211110001 9 597,46€

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3.5.3. Fornecimentos e Serviços Externos

A conta 62 - Fornecimentos e serviços externos é uma subconta da classe 6 - Gastos, e

nela se registam os movimentos sobre os serviços prestados por terceiros.

Esta conta desdobra-se em:

621 - Subcontratos;

622 - Serviços especializados;

623 - Materiais;

624 - Energias e fluídos;

625 - Deslocações, estadas e transportes;

626 - Serviços diversos.

3.5.3.1. Subcontratos

Nesta conta estão registados os gastos com a aquisição de serviços necessários ao

próprio processo produtivo. A Car Solutions, Lda realizou um subcontrato de pintura

(Anexo 7).

Descrição Débito Crédito Valor

Subcontratos no MN 6211 228,76€

IVA dedutível OBS à Taxa

Normal de 23% no MN

2432313 52,61€

Fornecedor TTT 221110052 281,37€

Quadro 11: Contabilização de uma Fatura de Subcontratos Fonte: Anexo 7

Esta operação regista-se da seguinte forma: debita-se a conta 6211 - Subcontratos no

MN e a conta 2432313 - IVA Dedutível de OBS à Taxa Normal 23% no MN e credita-

se a conta 221110052 - Fornecedor TTT pelo valor total da fatura (Quadro 11).

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3.5.3.2. Serviços Especializados – Trabalhos Especializados

Os trabalhos especializados são serviços prestados por outras entidades, tais como

serviços de contabilidade, serviços informáticos, serviços de manutenção, serviços de

limpeza, entre outros.

No anexo 8 é apresentado uma fatura referente aos trabalhos especializados, mais

concretamente, serviços prestados na área da contabilidade.

O lançamento realizado nestes casos está exemplificado no quadro 12.

Descrição Débito Crédito Valor

Trabalhos Especializados 6221 105,00€

IVA Dedutível OBS à Taxa

Normal de 23% no MN

2432313 24,15€

Fornecedor XXX 221110001 129,15€

Quadro 12: Contabilização de uma Fatura de Trabalhos Especializados Fonte: Anexo 8

Como se pode verificar no quadro 12 debita-se a conta 6221 - Trabalhos especializados

e a conta 2432313 - IVA dedutível OBS à Taxa Normal de 23% no MN e credita-se a

conta 221110001 - Fornecedor XXX pelo valor total da fatura.

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3.5.3.3. Serviços Especializados - Publicidade e Propaganda

No quadro 13 apresenta-se a contabilização relativo à aquisição de um serviço de

publicidade para divulgar a entidade.

Descrição Débito Crédito Valor

Publicidade e Propaganda 6222 209,00€

IVA Dedutível OBS à Taxa

Normal de 23% no MN

2432313 48,07€

Fornecedor YYY 221110002 257,07€

Quadro 13: Contabilização de uma Fatura de Publicidade Fonte: Anexo 9

Como se pode ver no quando 12 debitou-se a conta 6222 - Publicidade e Propaganda e a

conta 2432313 - IVA Dedutível de OBS à Taxa Normal de 23% no MN em

contrapartida do crédito da conta 221110002 - Fornecedor YYY pelo valor total da

fatura.

3.5.3.4. Serviços Especializados - Vigilância e Segurança

A maior parte das empresas, têm um sistema de segurança para a sua proteção.

A fatura relativa à Vigilância e Segurança (Anexo 10), contabiliza-se conforme se pode

ver no quadro 14. Credita-se a conta 221110199 - Fornecedor KKK e debita-se a conta

6223 - Vigilância e Segurança e a conta 2432313 - IVA Dedutível de OBS à Taxa

Normal de 23% no MN.

Descrição Débito Crédito Valor

Vigilância e Segurança 6223 49,38€

IVA dedutível OBS à Taxa

Normal 23% no MN

2432313 11,36€

Fornecedor KKK 221110199 60,74€

Quadro 14: Contabilização de uma Fatura de Vigilância e Segurança Fonte: Anexo 10

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3.5.3.5. Materiais - Ferramentas e Utensílios de Desgaste Rápido

Na conta 6231 contabilizam-se todas as faturas de ferramentas e utensílios de desgaste

rápido. Ao lançar esta fatura, credita-se a conta 120401 - Pagamento através de cartão

de crédito da CGD e debita-se a conta 6231 - Ferramentas e Utensílios de Desgaste

Rápido e a conta 2432313 - IVA Dedutível de OBS à Taxa Normal 23% no MN

(Quadro 15).

Descrição Débito Crédito Valor

Ferramentas e Utensílios de

Desgaste Rápido

6231 10,72€

IVA dedutível OBS à Taxa

Normal 23% no MN

2432313 2,46€

CGD 120401 13,18€

Quadro 15: Contabilização de uma Fatura de Ferramentas e Utensílios de Desgaste Rápido Fonte: Anexo 11

3.5.3.6. Materiais- Material de Escritório

A fatura de compra de material de escritório (Anexo 12), contabiliza-se conforme se

pode ver no quadro 16. A débito regista-se a conta 6233 - Material de Escritório e a

conta 2432313 - IVA Dedutível de OBS à Taxa Normal de 23% no MN, por

contrapartida do crédito da conta 111 - Caixa Pagamentos.

Descrição Débito Crédito Valor

Material de Escritório 6233 16,91€

IVA dedutível OBS à Taxa

Normal 23% no MN

2432313 3,89€

Caixa Pagamentos 111 20,80€

Quadro 16: Contabilização de uma Fatura de Material de Escritório Fonte: Anexo 12

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3.5.3.7. Energia e Fluídos - Eletricidade

A Car Solutions, Lda tem um contrato com a empresa Eletricidade de Portugal (EDP),

relativo aos gastos de eletricidade.

O quadro 17 mostra a contabilização da compra de serviço de eletricidade (Anexo 13).

Descrição Débito Crédito Valor

Eletricidade 6241 34,43€

IVA dedutível OBS à Taxa

Normal 23% no MN

2432313 7,91€

Outras Taxas 6813 5,70€

IVA dedutível OBS à Taxa

Reduzida 6% no MN

2432311 0,34€

Caixa Pagamentos 111 48,38€

Quadro 17: Contabilização de uma Fatura de Eletricidade Fonte: Anexo 13

Para efetuar esta contabilização debita-se a conta 6241 - Eletricidade, a conta 2432313 -

IVA Dedutível de OBS à Taxa Normal de 23% no MN, a conta 6813 - Outras Taxas

referente à taxa áudio visual e a conta 2432311 - IVA Dedutível de OBS à Taxa

Reduzida de 6% no MN. Em contrapartida é creditada a conta 111 - Caixa Pagamentos.

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3.5.3.8. Energia e Fluidos - Combustíveis

A Car Solutions, Lda possui uma viatura comercial, ou seja, uma viatura para as

deslocações da atividade da empresa. Em relação ao fornecimento de combustíveis,

existem três situações diferentes em relação ao IVA. Esta pode ser 50% dedutível,

totalmente dedutível ou não ser dedutível de acordo com o estipulado na alínea b) do

nº1 do artigo 21º do CIVA:

"1 - Exclui-se, todavia, do direito à dedução o imposto contido nas seguintes despesas:

b) Despesas respeitantes a combustíveis normalmente utilizáveis em viaturas

automóveis, com excepção das aquisições de gasóleo, de gases de petróleo liquefeitos

(GPL), gás natural e biocombustíveis, cujo imposto é dedutível na proporção de 50 %,

a menos que se trate dos bens a seguir indicados, caso em que o imposto relativo aos

consumos de gasóleo, GPL, gás natural e biocombustíveis é totalmente dedutível:

i) Veículos pesados de passageiros;

ii) Veículos licenciados para transportes públicos, exceptuando-se os rent-a-car;

iii) Máquinas consumidoras de gasóleo, Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), gás natural

ou biocombustíveis, bem como as máquinas que possuam matrícula atribuída pelas

autoridades competentes, desde que, em qualquer dos casos, não sejam veículos

matriculados;

iv) Tractores com emprego exclusivo ou predominante na realização de operações

culturais inerentes à actividade agrícola;

v) Veículos de transporte de mercadorias com peso superior a 3500 kg;".

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Joana Rodrigues 49 | P á g i n a

Relativo à viatura da Car Solutions, Lda, só é dedutível 50% do IVA pois é um ligeiro

de mercadorias os restantes 50% são inseridos na conta de gastos. A contabilização da

fatura de combustível é apresentada no quadro 18, tendo como suporte o anexo 14.

Descrição Débito Crédito Valor

Combustíveis - Gasóleo

Rodoviário

624203 17,47€

IVA dedutível 50% OBS à

Taxa Normal 23% no MN

2432313 1,80€

CGD 120401 19,27€

Quadro 18: Contabilização de uma Fatura de Gasóleo Fonte: Anexo 14

A contabilização de uma fatura de gasóleo é feita debitando a conta 624203 -

Combustível - Gasóleo Rodoviário, a conta 2432313 - IVA Dedutível a 50% de OBS à

Taxa Normal de 23% no MN e creditando a conta 120401 - Pagamento por Banco

(CGD).

Cálculos Auxiliares:

Valor sem IVA 19,27/1,23 = 15,67€ (Conta 624203)

Valor do IVA 15,67*0,23 = 3.60€

Valor do IVA não dedutível 3,60*0.5 = 1,80€ (Conta 624203)

Valor do IVA dedutível 3,60*0.5 = 1,80€ (Conta 2432313)

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Joana Rodrigues 50 | P á g i n a

3.5.3.9. Deslocações, Estadas e Transportes - Deslocações e Estadas

As deslocações e estadas incluem refeições, despesas de transporte, entre outros. De

acordo com as alíneas c), d) e e) do nº1 do artigo 21º do CIVA, estas despesas apesar de

sujeitas a IVA não têm direito a dedução:

"1 - Exclui-se, todavia, do direito à dedução o imposto contido nas seguintes despesas:

c) Despesas de transportes e viagens de negócios do sujeito passivo do imposto e do

seu pessoal, incluindo as portagens;

d) Despesas respeitantes a alojamento, alimentação, bebidas e tabacos e despesas de

recepção, incluindo as relativas ao acolhimento de pessoas estranhas à empresa e as

despesas relativas a imóveis ou parte de imóveis e seu equipamento, destinados

principalmente a tais recepções;

e) Despesas de divertimento e de luxo, sendo consideradas como tal as que, pela sua

natureza ou pelo seu montante, não constituam despesas normais de exploração.";

A despesa de refeição (Anexo 15) foi debitada pela conta 6251 - Deslocações e Estadas

e creditada pela conta 111 - Caixa Pagamentos. Como estas despesas não são dedutíveis

de IVA, logo não existe uma conta de IVA nesta contabilização desta operação (Quadro

19).

Descrição Débito Crédito Valor

Deslocações e Estadas 6251 5,50€

Caixa Pagamentos 111 5,50€

Quadro 19: Contabilização de uma Fatura de Deslocações e Estadas Fonte: Anexo 15

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Joana Rodrigues 51 | P á g i n a

3.5.3.10. Serviços Diversos - Rendas e Alugueres

A Car Solutions, Lda paga uma renda da Oficina (Anexo 16). Esta contabiliza-se da

seguinte forma, regista-se a débito a conta 62611 - Renda e Alugueres de Imóveis, por

contrapartida credita-se a conta 221110099 - Fornecedor UUU e a conta 2424 -

Retenção Predial. Esta retenção é aplicada a 25% sobre o valor da renda.

Segundo o número 29º do artigo 9º do CIVA, a locação de Imóveis é isenta, exceto:

“a) As prestações de serviços de alojamento, efectuadas no âmbito da

actividade hoteleira ou de outras com funções análogas, incluindo parques de

campismo

b) A locação de áreas para recolha ou estacionamento colectivo de veículos;

c) A locação de máquinas e outros equipamentos de instalação fixa, bem como

qualquer outra locação de bens imóveis de que resulte a transferência onerosa da

exploração de estabelecimento comercial ou industrial;

d) A locação de cofres-fortes;

e) A locação de espaços para exposições ou publicidade;”;

Como nestas despesas não se deduz o IVA, logo não existe uma conta de IVA nesta

contabilização desta operação. O registo desta operação está esquematizado no quadro

20.

Descrição Débito Crédito Valor

Serviços Diversos - Rendas e

Alugueres de Imóveis

62611 800,00€

Fornecedor UUU 221110099 600,00€

Retenção de Imposto - Prediais 2424 200,00€

Quadro 20: Contabilização de uma Fatura- Recibo de Renda Fonte: Anexo 16

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Joana Rodrigues 52 | P á g i n a

Pagamento da Retenção Predial

O Anexo 17, apresenta um exemplo da declaração de Retenção na Fonte IRS - Prediais.

O quadro 21 apresenta o registo do pagamento da retenção: debita-se a conta 2424 -

Retenção de Imposto Predial e credita-se a conta 120401 - Pagamento por Transferência

(CGD).

Descrição Débito Crédito Valor

Retenção de Imposto - Prediais 2424 200,00€

Pagamento por Transferência

CGD 120401 200,00€

Quadro 21: Pagamento da Retenção Predial Fonte: Anexo 17

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Joana Rodrigues 53 | P á g i n a

3.5.3.11. Serviços Diversos - Comunicação

As comunicações são fundamentais na atividade de uma empresa, nesta conta são

registados os gastos relacionados com o telefone, telemóveis, CTT, entre outros. O

quadro 22 mostra como se efetua o tratamento contabilístico de uma fatura da Portugal

Telecom (PT).

Descrição Débito Crédito Valor

Comunicação 6262 39,42€

IVA dedutível OBS à Taxa

Normal 23% no MN

2432313 9,07€

Fornecedor - PT Empresas 221110010 48,49€

Fornecedor - PT Empresas 221110010 48,49€

CGD 120401 48,49€

Quadro 22: Contabilização de uma Fatura de Comunicação Fonte: Anexo 18

A débito regista-se a conta 6262 - Comunicação e a conta 2432313 - IVA Dedutível de

OBS à Taxa Normal no MN em contrapartida do crédito da conta 221110010 -

Fornecedor PT pelo valor total da fatura.

De seguida procedeu-se ao pagamento da fatura, este pagamento foi feito por

multibanco como mostra o anexo 18, ou seja, salda-se a conta 221110010 - Fornecedor

PT em contrapartida do crédito da conta 120401 - Conta Bancária da CGD.

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Joana Rodrigues 54 | P á g i n a

3.5.3.12. Serviços Diversos - Seguros

Os seguros acautelam as situações de risco das empresas, por isso asseguram a

cobertura de danos ou prejuízos de forma a garantir eventuais indemnizações.

Todos os seguros relativos à atividade da empresa são registados na conta 6263 -

Fornecimentos e Serviços Externos - Serviços Diversos - Seguros.

De acordo com o número 28 do artigo 9º do CIVA são isentos: “As operações de

seguro e resseguro, bem como as prestações de serviços conexas efectuadas pelos

corretores e intermediários de seguro.”.

Como nestas despesas não se deduz o IVA, logo não existe uma conta de IVA nesta

contabilização.

O exemplo do quadro 23 diz respeito ao seguro de acidentes de trabalho (Anexo 19),

para salvaguardar os trabalhadores, este seguro é pago anualmente. No caso,

corresponde ao período de 29 de Agosto de 2017 a 28 de Agosto de 2018, conforme o

anexo 19.

A débito regista-se a conta 626301 - Seguro de Acidentes de Trabalho e a conta

2810201 - Diferimentos de gastos a reconhecer relativo ao seguro de acidentes de

trabalho em contrapartida do crédito da conta 120401 - CGD.

Descrição Débito Crédito Valor

Seguro Acidente de Trabalho 626301 162,27€

Diferimentos de gastos a

reconhecer – Seguro de

Acidentes de Trabalho

2810201 316,56€

CGD 120401 478,83€

Quadro 23: Contabilização de um Seguro Fonte: Anexo 19

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Joana Rodrigues 55 | P á g i n a

Para efetuar os cálculos utilizamos o ano comercial, ou seja, cada mês tem 30 dias.

2017 ago. set. out. nov. dez. Total

Nº de dias mensais 2 30 30 30 30 122

2018 jan. fev. mar. abr. mai. jun. jul. ago. Total

Nº de dias mensais 30 30 30 30 30 30 30 28 238

Cálculos Auxiliares

Valor de 2017:

478,83€ 360 dias

X 122 dias

X = (478,83 × 122) /360 = 58 417,26/360 = 162,27 €

Valor de 2018:

478,83€ 360 dias

X 238 dias

X = (478,83 × 238) /360 = 113 961,54/360 = 316,56 €

360

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Joana Rodrigues 48 | P á g i n a

3.5.3.13. Serviços Diversos - Limpeza, Higiene e Conforto

No anexo 20, consta uma fatura de serviços de limpeza, higiene e conforto, cuja

contabilização se apresenta no quadro 24. Debita-se a conta 6267 - Limpeza, Higiene e

Conforto e a respetiva conta 2432313 - IVA Dedutível de OBS à Taxa Normal 23% no

MN em contrapartida do crédito da conta 221110015 - Fornecedor RRR pelo valor total da

fatura.

Descrição Débito Crédito Valor

Limpeza, Higiene e Conforto 6267 107,13€

IVA dedutível OBS à Taxa

Normal 23% no MN

2432313 24,64€

Fornecedor RRR 221110015 131,77€

Quadro 24: Contabilização de uma Fatura de Limpeza, Higiene e Conforto Fonte: Anexo 20

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Joana Rodrigues 49 | P á g i n a

3.6. Processamento de Salários

3.6.1. Enquadramento

As empresas são constituídas por colaboradores que prestam serviços, assegurando um

bom funcionamento e em contrapartida estes recebem um salário. Para efetuar o

processamento de salários a Moneris utiliza o programa “Primavera Executive”.

O registo dos gastos com o pessoal é efetuado na conta 63 – Gastos com o Pessoal, estes

englobam:

As remunerações fixas e/ou variáveis recebidas pelos colaboradores e pelos

órgãos sociais da empresa;

Contribuições para a Segurança Social.

Para se efetuar o processamento salarial é necessário ter em conta:

O subsídio de férias e de natal;

O subsídio de alimentação;

As faltas justificadas e injustificadas;

As baixas médicas;

As outras remunerações adicionais;

As outras situações relevantes.

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Joana Rodrigues 50 | P á g i n a

3.6.2. Processamento

O processamento de salários dos colaboradores é efetuado mensalmente com base na

informação dada pela empresa. Os dados relevantes para introduzir no “Primavera

Executive”, relativo ao mês em causa, são: as faltas, as horas extraordinárias, as taxas

contributivas da Segurança Social, entre outros.

A Car Solutions, Lda opta por processar o subsídio de férias e de natal aos seus

trabalhadores por duodécimos.

Após esta etapa, procede-se à emissão dos respetivos recibos de vencimento (Figura 10),

das guias de Pagamento à Segurança Social e das guias de pagamento das Retenções na

Fonte de IRS.

Figura 10: Recibo de Vencimento Fonte: Primavera

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Joana Rodrigues 51 | P á g i n a

Retenção na Fonte de IRS

A empresa efetua retenções na fonte de IRS a este funcionário, a taxa de retenção incide

sobre o vencimento base e os subsídios de férias e de natal. Neste caso como é casado com

dois titulares com zero dependentes a taxa é de 6 % - Anexo 21 – Tabela III ((661,80 *

0,06 =39,00) + (55,15 * 0,06 =3) + (55,15 * 0,06 =3) = 45€ ). A retenção na fonte deve ser

paga até ao dia 20 do mês seguinte ao do processamento salarial.

Segurança Social

No que se refere aos descontos para a segurança social, estes são calculados tendo por base

o vencimento e os subsídios de Natal e de férias do trabalhador aplicando a taxa em vigor.

Neste caso, é considerado trabalhador em geral e para o cálculo é utilizada a taxa de 11%

referida no quadro 25.

O quadro 25 mostra as taxas contributivas da segurança social em 2017.

Quadro 25: Taxa Contributiva

Entidade Empregadora Trabalhador

Global

23,75% 11%

34,75%

Fonte: www.seg-social.pt

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Joana Rodrigues 52 | P á g i n a

Lançamento Contabilístico

No Primavera o registo contabilístico dos salários dos 5 colaboradores (Anexo 22) está

dividido em três lançamentos: o de vencimento, o de subsídio de Férias e o de subsídio de

Natal.

O quadro 26 refere-se ao processamento contabilístico do total dos vencimentos dos 5

colaboradores, tendo por base o Anexo 23, o qual nos mostra a nota de lançamento

imprimida através do programa informático anteriormente referido.

Descrição Débito Crédito Valor

Remunerações a Pagar ao

Pessoal

2312 2949,51€

Remuneração do Pessoal -

Vencimento

63201 3102,43€

Subsídio de Refeição 63204 177,10€

Contribuição Obrigatória para

a Segurança Social

2451 1150,83€

Encargos sobre Remunerações

do Pessoal

6352 786,54€

Retenção – Trabalho

Dependente

2421 175,00€

Remunerações do Pessoal –

Prémios

63207 209,27€

Quadro 26: Contabilização dos Vencimentos Fonte: Anexo 23

Em relação aos valores do quadro 26, os mesmos foram registados e calculados da

seguinte maneira:

A Débito a conta 63201 (Remuneração do Pessoal - Vencimento), calculada pelo

somatório dos cinco vencimentos base dos trabalhadores em geral;

661,80 + 896,63 + 557,00 + 422,00 + 565 = 3102,43€

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Joana Rodrigues 53 | P á g i n a

A Débito a conta 63204 (Subsídios de refeição), pelo valor do subsídio de refeição.

Dos 5 colaboradores só 3 é que recebem o subsídio de refeição;

50 + 62 + 65,10 = 177,10€

A Débito a conta 6352 (Encargos sobre Remunerações do Pessoal), os encargos

pagos pela entidade com os vencimentos base e os prémios à taxa em vigor da

Segurança Social de 23,75% (Quadro 25);

(3102,43 + 209,27 (Prémio)) * 0,2375 = 786,54€

A Débito a conta 63207 (Remunerações do Pessoal - Prémios), um colaborador

recebeu um prémio no valor de 209,27€;

A Crédito a conta 2451 (Contribuição Obrigatória para a Segurança Social), este é

o valor total dos encargos, relativos à Segurança Social, pagos pela entidade e pelo

trabalhador. Este valor calcula-se através do somatório do vencimento base e do

prémio no qual incide a taxa de 34,75% (Quadro 25);

(3102,43 + 209, 27) * 0,3475 = 1150,83€

A Crédito a conta 2421 (Retenção – Trabalho Dependente), pelo valor de retenção

deste imposto, que é calculado multiplicando o vencimento base e a percentagem

correspondente à retenção na fonte (Anexo 21);

661,80 * 0,06 = 39,71€ = 39€ (Casado 2 Titulares)

896,63 * 0,11 = 98,63€ = 98€ (Casado 2 Titulares)

(565 + 209,27) * 0.05 = 38,71€ = 38€ (Casado 1 Titular)

Assim, credita-se a conta 2421 pelo montante de 175,00€.

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Joana Rodrigues 54 | P á g i n a

A Crédito a conta 2312 (Remunerações a pagar ao Pessoal), pelo valor líquido dos

Vencimentos e o Prémio;

(661,8 + 50 - 72,8 - 39) = 600€

(896,63 – 98,63 - 98) = 700€

(557 + 62 – 61,27) = 557,73€

(422 – 46,42) = 375,58€

(565 + 65,10 + 209,27 – 85,17 -38) = 716,20€

O total das remunerações a pagar ao Pessoal é de 2 949,51€.

No quadro 27 apresenta-se o registo contabilístico do processamento do Subsídio de Férias

de todos os funcionários da Car Solutions, Lda, tendo por base o Anexo 24.

Descrição Débito Crédito Valor

Remunerações a Pagar ao

Pessoal

2312 219,09€

Subsídio de Férias 63203 258,54€

Contribuição Obrigatória para

a Segurança Social

2451 89,85€

Encargos sobre Remunerações

do Pessoal

6352 61,40€

Retenção – Trabalho

Dependente

2421 11,00€

Quadro 27: Contabilização do Subsídio de Férias Fonte: Anexo 24

Assim a débito registam-se as seguintes contas:

A conta 63203 (Subsídios de Férias), pelo valor total da base dos subsídios de

férias. Os trabalhadores desta empresa recebem os subsídios por duodécimos,

significa que o valor total do subsídio de férias é processado nos 12 meses;

55,15 + 74,72 + 46,42 + 35,17 + 47,08 = 258,54€

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Joana Rodrigues 55 | P á g i n a

A conta 6352 (Encargos sobre Remunerações do Pessoal), é o resultado da

aplicação da taxa da Segurança Social de 23,75% (Quadro 25) sobre valor base do

subsídio de férias, este valor corresponde aos encargos suportados pela empresa

neste mês;

258,54 * 0, 2375 % = 61.40€

A Crédito regista-se:

A conta 2451 (Contribuição Obrigatória para a Segurança Social), com o valor total

que os trabalhadores e a entidade vão pagar à Segurança Social. Este valor é

calculado através do total do subsídio de férias do mês de setembro, aplicando a

taxa da Segurança Social de 34,75% (Quadro 25);

258,54 * 0, 3475 = 89,85€

A conta 2421 (Retenção – Trabalho Dependente), pelo valor da retenção deste

imposto que é calculado tendo por base o subsídio de Férias e a percentagem

correspondente à retenção na fonte (Anexo 21);

55,15 * 0,06 = 3,31€ = 3€ (Casado 2 Titulares)

74,72 * 0,11 = 8,23€ = 8€ (Casado 2 Titulares)

Assim, temos a conta 2421 creditada pelo valor de 11,00€.

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Joana Rodrigues 56 | P á g i n a

A conta 2312 (Remunerações a pagar ao Pessoal), é o valor líquido que o trabalhador

recebe no que diz respeito ao subsídio de férias, ou seja, é o subsídio base retirando todas

as contribuições obrigatórias;

(55,15 – 6,07 – 3) = 46,08€

(74,72 – 8,22 - 8) = 58,50€

(46,42 – 5,11) = 41,31€

(35,17 – 3,87) = 31,30€

(47,08 – 5,18) = 41,90€

O total das Remunerações a pagar ao Pessoal é de 219,09 €.

O quadro 28 refere-se ao processamento contabilístico do Subsídio de Natal de todos os

funcionários da Car Solutions, Lda, tendo por base o Anexo 25.

Descrição Débito Crédito Valor

Remunerações a Pagar ao

Pessoal

2312 219,09€

Subsídio de Natal 63202 258,54€

Contribuição Obrigatória para

a Segurança Social

2451 89,85€

Encargos sobre Remunerações

do Pessoal

6352 61,40€

Retenção – Trabalho

Dependente

2421 11,00€

Quadro 28: Contabilização do Subsídio de Natal Fonte: Anexo 25

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Joana Rodrigues 57 | P á g i n a

A Crédito regista-se:

A conta 2451 (Contribuição Obrigatória para a Segurança Social), é o valor total

que os trabalhadores e a entidade vão descontar para a Segurança Social. Este valor

calcula-se pela multiplicação da taxa da Segurança Social, 34,75% (Quadro 25)

pelo subsídio de natal;

258,54 * 0, 3475 = 89,85€

A conta 2421 (Retenção – Trabalho Dependente), a retenção deste imposto é

calculada através da taxa de retenção na fonte (Anexo 21) e do valor base do

subsídio de natal;

55,15 * 0,06 = 3,31€ = 3€ (Casado 2 Titulares)

74,72 * 0,11 = 8,23€ = 8€ (Casado 2 Titulares)

Assim, temos a conta 2421 creditada pelo valor de 11,00€.

A conta 2312 (Remunerações a pagar ao Pessoal), é o valor líquido do subsídio de

natal que o trabalhador recebe, retirando todas as contribuições obrigatórias;

(55,15 – 6,07 – 3) = 46,08€

(74,72 – 8,22 - 8) = 58,50€

(46,42 – 5,11) = 41,31€

(35,17 – 3,87) = 31,30€

(47,08 – 5,18) = 41,90€

O total das Remunerações a pagar ao Pessoal é de 219,09€.

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Joana Rodrigues 58 | P á g i n a

A Débito regista-se:

A conta 63203 (Subsídios de Natal), é o valor total base dos subsídios de férias,

este subsídio é pago aos trabalhadores em duodécimos, sendo o seu valor repartido

pelos 12 meses,

55,15 + 74,72 + 46,42 + 35,17 + 47,08 = 258,54€

A conta 6352 (Encargos sobre Remunerações do Pessoal), este é o valor

correspondente aos encargos suportados pela entidade no que diz respeito ao

subsídio de natal, ao valor do subsídio de natal incide a taxa da Segurança Social

de 23,75% (Quadro 25);

258,54 * 0, 2375 % = 61.40€

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3.6.3. Pagamento de Salários e de Contribuições e Impostos

Pagamento de Salários

Os pagamentos dos salários são feitos através de Transferência Bancária (TRF).

Contabiliza-se debitando a conta 2312 (Remunerações a Pagar ao Pessoal) em

contrapartida da conta 120401 (CGD).

O quadro 29 mostra os registos contabilísticos de acordo com o valor dos recibos de

vencimento (Anexo 22).

Descrição Débito Crédito Valor

Remunerações a Pagar ao Pessoal 2312 692,16€

Remunerações a Pagar ao Pessoal 2312 817,00€

Remunerações a Pagar ao Pessoal 2312 640,35€

Remunerações a Pagar ao Pessoal 2312 438,18€

Remunerações a Pagar ao Pessoal 2312 800,00€

TRF - CGD 120401 692,16

TRF - CGD 120401 817,00€

TRF - CGD 120401 640,35€

TRF - CGD 120401 438,18€

TRF - CGD 120401 800,00€

Quadro 29: Pagamento de Salários dos 5 funcionários Fonte: Anexo 22

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Pagamento da Segurança Social

O Anexo 26 mostra a declaração de rendimentos com o valor total das contribuições

(89,85 + 89,85 + 1150,83 = 1330,53 € = 1330,50€), este valor foi calculado a partir dos

quadros 26, 27 e 28. De acordo com o quadro 30, debita-se a conta 2451 e credita-se a

conta bancária 120401.

Descrição Débito Crédito Valor

Contribuição Obrigatória para

a Segurança Social

2451 1330,50€

Pagamento pela CGD 120401 1330,50€

Quadro 30: Pagamento da Segurança Social Fonte: Anexo 26

Pagamento da Retenção de Imposto

O quadro 31 mostra como se efetuam os registos do pagamento da retenção do imposto.

Credita-se a conta 120401 (depósito à ordem - CGD) por contrapartida da conta 2421

(retenção de imposto por trabalho dependente), a débito. O valor 197,00€ (11 + 11 + 175),

foi calculado a partir dos quadros 26, 27 e 28, é pago por transferência bancária.

Descrição Débito Crédito Valor

Retenção – Trabalho

Dependente

2421 197,00€

TFR - CGD 120401 197,00€

Quadro 31: Pagamento de Retenção de Imposto Fonte: Anexo 27

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3.7. Reconciliação Bancária

A Reconciliação Bancária, não é mais do que a comparação dos movimentos evidenciados

na conta bancária com os registados na contabilidade. Com esta conferência consegue-se

identificar eventuais erros e omissões nos registos, assim como elencar, se houver, as

diferenças temporais que justificam a diferença entre o saldo expresso pelo banco e o

expresso na contabilidade.

A reconciliação bancária é uma tarefa fundamental, para se aferir a integridade da

informação contabilística prestada, pelo que deve ser realizada com uma periodicidade

mensal.

Na Moneris Douro e Beiras, o procedimento de conferência utilizado é totalmente manual,

tendo como suporte a cópia do extrato bancário, sendo que os registos contabilísticos são

conferidos diretamente no software com recurso a um utilitário de conferência de

movimentos. Assinalando-se com o visto “CONFERIDO” (Figura 11) os movimentos que

constam de ambos os extratos.

Figura 11: Conferência de Movimentos Fonte: Primavera

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Depois identificam-se e analisam-se os movimentos não conferidos, ou seja, os

movimentos que só constam apenas num dos extratos. Os valores não conferidos serão

evidenciados na conferência de movimentos da contabilidade (Figura 12).

Figura 12: Documentos Pendentes Fonte: Primavera

O mapa da reconciliação bancária deve ser lido em conjunto com esta listagem pois, por

economia processual, agrega esta informação numa única linha (Figura 13).

Figura 13: Reconciliação Bancária Fonte: Elaboração Própria

Ao conferir os valores deve-se de ter presente que se para a empresa a conta bancária é um

ativo para a instituição bancária esta representa um passivo, assim os movimentos a crédito

no extrato bancário devem corresponder a débitos no extrato da conta e vice-versa.

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Em anexo apresenta-se, respetivamente, o extrato do Banco (Anexo 28), o extrato da

contabilidade referente à conta de depósitos à ordem 120401 (Anexo 29), o acumulado da

conta (Anexo 30) e a reconciliação bancária (Anexo 31) do mês de agosto de 2017.

3.8. Apuramento do IVA do 3º Trimestre da Car Solutions, Lda

A Car Solutions, Lda. está enquadrada no regime normal de periodicidade trimestral, pois

dispõe de contabilidade organizada e um volume de negócios inferior a 650 000€.

No terceiro trimestre do ano esta empresa apresenta o seguinte balancete parcial das contas

do IVA (Figura 14):

Figura 14: Balancete da conta do IVA Fonte: Primavera

O apuramento do IVA é efetuado através do programa “Primavera” utilizando o utilitário

abaixo (Figura 15).

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Figura 15: Apuramento do IVA Fonte: Primavera

Esse apuramento consiste em debitar as contas do IVA Liquidado e das Regularizações a

favor do Estado, pelo saldo credor que estas evidenciam no período e creditar as contas do

IVA dedutível e das regularizações a favor da empresa, pelo valor saldo devedor destas,

ambas em contrapartida da conta IVA Apuramento. Neste caso não existe reporte de

períodos anteriores. O Saldo credor da conta 2435 é depois transferido para a conta 2436

IVA a Pagar (Quadro 32).

Descrição Débito Crédito Valor

IVA – Dedutível – Existências à Taxa

Normal 23% no MN

2432113 4251,10€

IVA – Dedutível de OBS à Taxa Reduzida

de 6% no MN

2432311 1,39€

IVA – Dedutível de OBS à Taxa Normal de

23% no MN

2432313 570,46€

IVA – Regularizações a Favor da Empresa

– OBS à Taxa Normal 23% no MN

2434133 82,28€

IVA Apuramento 2435 4905,23€

IVA – Liquidado – OBS à Taxa Normal

23% no MN

2433313 7147,49€

IVA – Regularizações a favor do estado –

OBS à Taxa Normal 23% no MN

2434213 584,42€

IVA Apuramento 2435 7731,91€

IVA Apuramento 2435 2826,68€

IVA a Pagar – Resultado Apuramento

Normal

24361 2826,68€

Quadro 32: Apuramento de IVA Fonte: Anexo 32

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3.8.1. Preenchimento da Declaração Trimestral do IVA

No software Primavera, o tratamento do IVA é feito com recurso a um plano de IVA que

permite obter toda a informação necessária ao preenchimento das declarações fiscais.

Figura 16: Balancete do plano de IVA Fonte: Primavera Nota: Desagregado até ao grau 6

Após o apuramento do imposto, a declaração periódica do IVA (Anexo 33) é gerada

através do “Primavera Fiscal Reporting” e posteriormente validada e submetida no portal

das finanças.

Durante o processo de submissão é gerado o documento de pagamento se houver lugar a

tal.

Os valores da declaração do IVA, confirmam-se a partir da figura 14 e da figura 16. Os

valores da base tributável são conferidos pelo balancete do plano de IVA (Figura 16) e os

valores do imposto são conferidos pelo balancete da conta do IVA (Figura 14).

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Vejam como foi preenchida a respetiva declaração:

Quadro 01: Neste quadro deve-se assinalar se a declaração é submetida dentro ou fora do

prazo (assinalar com uma cruz no campo 1).

Quadro 02: No quadro 02 deve conter as informações da empresa, o n.º de identificação

fiscal do sujeito passivo (599 999 999), o nome do sujeito passivo (Car Solutins, Lda) e o

ano e o período declarativo do imposto a que se refere a declaração Periódica (2017/09T).

Quadro 03: Espaço territorial em que se localiza a sede (Campo 1 Continente).

Quadro 04: Operações realizadas em espaço diferente do da sede. (Este quadro não foi

preenchido, pois a Car Solutions, Lda só tem um espaço onde realiza as suas operações).

Quadro 04 – A: Caso se tenha realizado vendas intracomunitárias na UE deve preencher-

se a declaração recapitulativa nos termos do artigo 30º Regime do IVA nas Transações

Intracomunitárias (RITI), (Este quadro não foi preenchido, pois a Car Solutions, Lda não

realizou vendas fora de Portugal).

Quadro 05: Segundo o n.º 2 do artigo 29.º do CIVA, a obrigação declarativa subsiste,

ainda que, num determinado período de imposto, não tenham havido operações tributáveis

(tanto activas como passivas). Se tiver imposto a reportar, devem preencher-se os campos

61, 95 ou 96, submetendo em seguida a declaração.

Quadro 06: Apuramento do imposto respeitante ao período a que se refere a declaração.

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De seguida referem-se apenas os campos deste Quadro que foram preenchidos.

Campo 3:

Neste campo é colocada a base tributável referente as vendas, prestações de serviço

e alienações de imobilizado no Mercado Nacional à taxa de 23% no valor de 31.075,83€,

ou seja o somatório da conta 7211.

Campo 4:

Neste campo será inserido o imposto líquido a favor do Estado, ou seja, o valor

do IVA das vendas, prestações de serviço e alienações de imobilizado no mercado à

taxa de 23%, cujo valor é 7.147,49€.

Campo 8:

No Campo 8 é apresentado o valor das vendas que tem direito a isenção de IVA,

autoliquidação e regista o valor de 170,88€.

Campo 22:

Apresenta o valor de 4.251,10€, referente ao IVA dedutível das existências à taxa

normal, somatório da conta.

Campo 24:

Contém o valor do IVA referente a outros bens e serviços, cujo montante é 571,85€

Campo 40:

Este campo diz respeito às regularizações a favor da empresa, calculado através do

somatório da conta 24341 com um valor de 82,28€.

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Campo 41:

É referente ao montante das regularizações a favor do Estado, contabilizada na

conta 24342 e apresenta o valor de 584,42€.

Campo 90:

Este campo destina-se a controlar a base tributável, somatório dos valores inscritos

nos campos 1, 5, 3, 7 a 10, 16 e 18, sendo registado o valor de 31.246,71€.

Campo 91:

Total do imposto a favor do sujeito passivo, ou seja o somatório das contas 20 a 24,

40, 61, 65 e 67, cujo o valor é de 4.905,23€.

Campo 92:

Total do imposto a favor do Estado, sendo registado o valor de 7.731.91€.

Campo 93:

Apresenta o valor a entregar ao Estado, isto é, a diferença entre o campo 92 e o

campo 91, a Car Solutions, Lda, terá de pagar 2.826,68€.

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Joana Rodrigues 69 | P á g i n a

Conclusão

O estágio realizado na empresa Moneris Douro e Beiras representou um primeiro contacto

com o mundo do trabalho, contribuindo para aprofundar os conhecimentos académicos

adquiridos e conhecer um pouco a realidade das empresas, que nem sempre é aquilo que se

imagina. Ao longo do estágio apercebi-me ainda da importância da contabilidade para o

bom desenvolvimento e funcionamento das empresas, onde o rigor e o correto tratamento

dos documentos contabilísticos possibilitam a realização de uma contabilidade isenta de

erros para que desta forma se possam cumprir as obrigações fiscais.

Fica a consciência que apesar de algumas dificuldades, o esforço e a dedicação pessoal

foram constantes para alcançar os objetivos. As maiores dificuldades que senti foi

distinguir as compras de algumas despesas, pois para a separação dos documentos

precisamos de conhecer bem a atividade da empresa.

A componente prática do estágio conjugada com a elaboração do presente Relatório, foram

uma forma de tomar conhecimento de todo o processo contabilístico efetuado na empresa

O estágio foi, de igual modo, enriquecedor a nível pessoal, uma vez que a relação próxima

com os colegas de trabalho e o trabalho em equipa foram fatores importantes na contínua

aprendizagem.

Em suma, o estágio contribuiu de uma forma muito positiva para desenvolver novas

competências e melhorar a preparação para o futuro.

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Joana Rodrigues 70 | P á g i n a

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Índice de Anexos

Anexo 1: Diários ............................................................................................................................... 73

Anexo 2: Fatura de Compra ............................................................................................................. 76

Anexo 3: Nota de Crédito ................................................................................................................ 78

Anexo 4: Vendas de julho ................................................................................................................ 80

Anexo 5: Vendas de agosto .............................................................................................................. 82

Anexo 6: Vendas de setembro ......................................................................................................... 84

Anexo 7: Fatura de Subcontratos .................................................................................................... 86

Anexo 8: Fatura de Trabalhos Especializados .................................................................................. 88

Anexo 9: Fatura de Publicidade e Propaganda ................................................................................ 90

Anexo 10: Fatura de Vigilância e Segurança .................................................................................... 92

Anexo 11: Fatura de Ferramentas ................................................................................................... 94

Anexo 12: Fatura de Material de Escritório ..................................................................................... 96

Anexo 13: Fatura de Eletricidade ..................................................................................................... 98

Anexo 14: Fatura de Combustível .................................................................................................. 101

Anexo 15: Fatura de Deslocação e Estadas.................................................................................... 103

Anexo 16: Fatura-Recibo de Renda ............................................................................................... 105

Anexo 17: Retenção Predial ........................................................................................................... 107

Anexo 18: Fatura de Comunicação ................................................................................................ 109

Anexo 19: Seguro ........................................................................................................................... 111

Anexo 20: Fatura de Limpeza, Higiene e Conforto ........................................................................ 113

Anexo 21: Tabelas de Retenção ..................................................................................................... 115

Anexo 22: Recibos de Vencimento ................................................................................................ 122

Anexo 23: Contabilização de Vencimentos .................................................................................... 128

Anexo 24: Contabilização do Subsídio de Férias ............................................................................ 130

Anexo 25: Contabilização do Subsídio de Natal............................................................................. 132

Anexo 26: Pagamento da Segurança Social ................................................................................... 134

Anexo 27: Retenção IRS ................................................................................................................. 136

Anexo 28: Extrato do Banco........................................................................................................... 138

Anexo 29: Extrato da Contabilidade .............................................................................................. 140

Anexo 30: Acumulado de Conta .................................................................................................... 143

Anexo 31: Reconciliação Bancária ................................................................................................. 145

Anexo 32: Contabilização do Apuramento .................................................................................... 147

Anexo 33: Declaração IVA .............................................................................................................. 149

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Anexo 1: Diários

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Anexo 2: Fatura de

Compra

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Anexo 3: Nota de Crédito

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Anexo 4: Vendas de julho

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Anexo 5: Vendas de

agosto

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Anexo 6: Vendas de

setembro

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Anexo 7: Fatura de

Subcontratos

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Anexo 8: Fatura de

Trabalhos Especializados

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Anexo 9: Fatura de

Publicidade e Propaganda

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Anexo 10: Fatura de

Vigilância e Segurança

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Anexo 11: Fatura de

Ferramentas

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Anexo 12: Fatura de

Material de Escritório

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Anexo 13: Fatura de

Eletricidade

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Anexo 14: Fatura de

Combustível

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Anexo 15: Fatura de

Deslocação e Estadas

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Anexo 16: Fatura-Recibo

de Renda

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Anexo 17: Retenção

Predial

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Anexo 18: Fatura de

Comunicação

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Anexo 19: Seguro

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Anexo 20: Fatura de

Limpeza, Higiene e

Conforto

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Anexo 21: Tabelas de

Retenção

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Anexo 22: Recibos de

Vencimento

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Anexo 23: Contabilização

de Vencimentos

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Anexo 24: Contabilização

do Subsídio de Férias

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Anexo 25: Contabilização

do Subsídio de Natal

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Anexo 26: Pagamento da

Segurança Social

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Anexo 27: Retenção IRS

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Anexo 28: Extrato do

Banco

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Anexo 29: Extrato da

Contabilidade

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Anexo 30: Acumulado da

Conta

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Anexo 31: Reconciliação

Bancária

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Anexo 32: Contabilização

do Apuramento

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Anexo 33: Declaração IVA

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