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www.cbic.org.br NOTÍCIAS FGTS ATRAI ATENÇÃO DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E CONSTRUÇÃO CIVIL DEFENDE SUA VOCAÇÃO SOCIAL Com o saldo do ativo total do Fundo de Garan- tia do Tempo de Serviço (FGTS) ultrapassando a ordem de R$ 498 bilhões, o patrimônio líqui- do do Fundo atingiu a marca histórica de R$ 100 bilhões na comemoração dos seus 50 anos na última terça-feira (13). Os dados são da Caixa Econômica Federal, agente operador dos recur- sos do Fundo. Com a escassez de recursos no mercado, o ativo do FGTS gera interesse nos bancos privados, que estariam dispostos a pagar mais pela poupança compulsória do trabalhador brasileiro. “Não podemos perder o foco principal dessa discussão: o FGTS tem uma função social, pois ele dá segurança ao trabalhador no caso de demissão, além de fomentar políticas públicas, como habitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana”, explica o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. “O que precisamos é equalizar os lucros obtidos pelo Fundo. Ano pas- sado, o lucro foi de quase R$ 20 bilhões. Porque não dividir os lucros com os cotistas do fundo?”, indaga. O Fundo de Garantia apresentou evolução expressiva em todos os seus números nessa última década O ativo total do Fundo avançou 167% nos últimos dez anos de R$ 186 bilhões para R$ 498 bilhões O patrimônio líquido saltou 376%, desde 2006, saindo de R$ 21 bilhões para os atuais R$ 100 bilhões A arrecadação bruta do FGTS, que era de R$ 36 bilhões anuais, alcançou R$ 114 bilhões; uma evolução de 216% no período O total de contas administradas também cresceu: o Fundo possuía 514 milhões de contas vinculadas e hoje o total ultrapassa 719 milhões CBIC DEFENDE DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS ENTRE COTISTAS E QUE OS RECURSOS DO FUNDO CONTINUEM ATRELADOS A POLÍTICAS PÚBLICAS COM IMPACTO SOCIAL Informativo da Indústria da Construção Newsletter :: Edição 60 :: 16/09/2016

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NOTÍCIAS

FGTS ATRAI ATENÇÃO DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E CONSTRUÇÃO CIVIL DEFENDE SUA VOCAÇÃO SOCIAL

Com o saldo do ativo total do Fundo de Garan-tia do Tempo de Serviço (FGTS) ultrapassando a ordem de R$ 498 bilhões, o patrimônio líqui-do do Fundo atingiu a marca histórica de R$ 100 bilhões na comemoração dos seus 50 anos na última terça-feira (13). Os dados são da Caixa Econômica Federal, agente operador dos recur-sos do Fundo. Com a escassez de recursos no mercado, o ativo do FGTS gera interesse nos bancos privados, que estariam dispostos a pagar mais pela poupança compulsória do trabalhador brasileiro. “Não podemos perder o foco principal

dessa discussão: o FGTS tem uma função social, pois ele dá segurança ao trabalhador no caso de demissão, além de fomentar políticas públicas, como habitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana”, explica o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. “O que precisamos é equalizar os lucros obtidos pelo Fundo. Ano pas-sado, o lucro foi de quase R$ 20 bilhões. Porque não dividir os lucros com os cotistas do fundo?”, indaga.

O Fundo de Garantia apresentou evolução expressiva em todos os seus números nessa última década

O ativo total do Fundo avançou 167% nos últimos dez anos de R$ 186 bilhões para R$ 498 bilhões

O patrimônio líquido saltou 376%, desde 2006, saindo de

R$ 21 bilhões para os atuais R$ 100 bilhões

A arrecadação bruta do FGTS, que era de R$ 36 bilhões anuais, alcançou R$ 114 bilhões; uma evolução de 216% no período

O total de contas administradas também cresceu: o Fundo possuía 514 milhões de contas vinculadas e hoje o total

ultrapassa 719 milhões

CBIC DEFENDE DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS ENTRE COTISTAS E QUE OS RECURSOS DO FUNDO CONTINUEM ATRELADOS A POLÍTICAS PÚBLICAS COM IMPACTO SOCIAL

Informativo da Indústria da ConstruçãoNewsletter :: Edição 60 :: 16/09/2016

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“O que precisamos é equalizar

os lucros obtidos pelo Fundo.

Ano passado, o lucro foi

de quase R$ 20 bilhões.

Porque não dividir os lucros

com os cotistas do fundo?”

José Carlos Martins

Hoje, mais de 80% das contas ativas são de trabalhadores que ganham até R$ 2 mil mensais, sendo que por volta de 4% são trabalhadores que ganham entre R$ 10 mil e R$ 20 mil. “A maio-ria dos trabalhadores não perderiam nada em relação aos rendimentos anuais do FGTS. Esses trabalhadores de menor renda, além de ter essa remuneração anual e multa de 40%, ainda têm acesso ao financiamento da casa própria”, disse o conselheiro do Conselho Curador do FGTS (CCFGTS), Abelardo Campoy Diaz.

O dinheiro depositado no Fundo rende 3% a mais que a Taxa Referencial (TR), que está em 2% no acumulado dos últimos 12 meses, abaixo da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 9,62% (agosto/16) em 12 meses. Para o economista da CBIC, Luís Fer-nando Melo Mendes, se o funding do FGTS pas-sar de 3% para 6%, por exemplo, o financiamen-to de 5% para moradias para famílias de baixa renda torna-se inviável. “Hoje, dois terços dos financiamentos da casa própria realizados pelo Fundo de Garantia são feitos por trabalhadores cotistas e de baixa renda. Qualquer aumento na prestação inviabiliza a compra da casa própria”, disse o economista.

“De fato, a remuneração precisa ser melhora-da. O FGTS dá resultados anuais expressivos”, analisa Campoy. “Os resultados são utilizados da seguinte forma: mais da metade vai para sub-

sídios e a outra metade vai para patrimônio líqui-do. Acho que uma forma de melhorar a remuner-ação para o trabalhador é distribuir resultado”, complementa. O conselheiro do CCFGTS ainda diz que é errado pensar que o trabalhador sem-pre perde na remuneração dos seus depósitos compulsórios. “O trabalhador, quando perde o em-prego, recebe uma multa de 40% do valor aplica-do no FGTS. Por exemplo, se um trabalhador que ficou dois anos em um emprego, ele receberá o valor referente a 20% ao ano. Esse valor é muito maior do que qualquer aplicação que ele possa fazer no mercado. Então, não dá para dizer que o trabalhador está perdendo dinheiro.”

CÂMARA DOS DEPUTADOS APROVA CORREÇÃO DO FGTS

Segundo dados da Caixa Econômica Federal,

mais de 4 mil municípios brasileiros possuem, neste momento, pelo menos uma obra sendo financiada pelo FGTS. Em reportagem publica-da pela Folha de S. Paulo na última quarta-feira (14), o presidente da República, Michel Temer, destacou que os recursos recebidos por meio da contribuição dos trabalhadores para o Fundo foram “utilíssimos” para a ampliação de moradias. Ele anunciou que serão aplicados mais de R$ 218 bilhões em habitação, saneamento básico e in-fraestrutura urbana. “Vamos continuar a usar es-tes recursos para ampliar estas e outras atividades do poder público”, disse.

Em agosto de 2015, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o substitutivo do depu-tado Rodrigo Maia (DEM-RJ) para o Projeto de Lei 4566/08, que reajusta o FGTS com índices maiores que os atuais. A matéria ainda aguarda apreciação pelo Senado Federal. Segundo o texto do PL, os depósitos feitos a partir de 1º de janei-ro de 2016 seriam reajustados, a partir de 2019, pelo mesmo índice da poupança (TR mais 6% ao ano). De 2016 a 2018, haveria uma transição. Em 2016, deveria ser usado parte do lucro do FGTS para remunerar as contas individuais dos trabalhadores em montante equivalente a 4% ao ano. Em 2017, o reajuste deverá ser de 4,75%; e, em 2018, de 5,5%.

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O governo federal apresentou nessa semana o Programa Crescer, conjunto de 25 projetos que serão desencadeados nas modalidades de con-cessão e privatização em 2017 e 2018. Para isso, serão realizados 34 leilões de concessões, na esfera do Programa de Parceria em Investimento (PPI), contemplando rodovias, ferrovias, terminais portuários, mineração, geração e distribuição de energia, saneamento – o governo também pri-vatizará parte das loterias da Caixa Econômica Federal – com a expectativa de amealhar R$ 30 bilhões. As primeiras concessões transferirão quatro aeroportos e dois terminais portuários, cu-jos editais serão lançados ainda em 2016 para que os leilões aconteçam no primeiro semestre de 2017. Muitos dos ativos do Programa Crescer constaram de outras iniciativas de gestões ante-riores, cujas licitações não foram realizadas. Os

projetos terão financiamento de bancos públicos e privados, além de recursos do FI-FGTS. “É um começo de caminhada”, diz José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). “O governo apresentou as linhas gerais e vamos aguardar o detalhamento e regulamentação. Nesse primeiro momento, há um sinal importante e positivo de fazer apenas aquilo que tiver viabilidade”, acrescentou.

O Programa Crescer foi anunciado após a primeira reunião do Conselho do Programa de Parceria em Investimento (PPI), no Palácio do P l ana l to . Em seu discurso, o presidente da República, Michel Temer associou o programa à geração de empregos e reiterou a expectativa de forte atuação da iniciativa privada. “A ideia básica, este programa de parceria de investimentos, nat-

GOVERNO FEDERAL LANÇA PROGRAMA CRESCER, COM 25 PROJETOS, PARA RECUPERAR O INVESTIMENTO

EMPRESÁRIOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, QUE APOSTAM NAS CONCESSÕES, AVALIAM A MEDIDA COMO POSITIVA, MAS ESPERAM POR REGULAMENTAÇÃO

AeroportosPrevisão do edital: 4º tri.2016Aeroporto Salgado Filho (Porto Alegre)Aeroporto Hercílio Luz (Florianópolis)Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães (Salvador)Aeroporto Pinto Martins (Fortaleza)

PortosPrevisão do edital: 4º tri.2016Terminais de Combustíveis de SantarémTerminal de Trigo do Rio de Janeiro

FerroviasPrevisão do edital: 2º sem.2017EF-151 SP/MG/GO/TO Norte-SulEF-170 MT/PA FerrogrãoEF-334/BA Fiol (Ferrovia de Inte-gração Oeste-Leste)

RodoviasPrevisão do edital: 1º sem.2017BR-364/365, entre GO e MGBR-101/116/290/386, no RS

Minas e energiaPrevisão do edital: 2º sem.20164ª rodada de licitações de campos marginais de petróleo e gás natural (campos terrestres) sob o regime de concessãoPrevisão do edital: 1º sem.201714ª rodada de licitações de blocos exploratórios de petróleo e gás natural sob o regime de concessão2ª rodada de licitações sob o regime de partilha de produção (áreas unitizáveis)Ativos da CPRM (Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais): fosfato (Miriri, PE/PB); cobre, chumbo e zinco (Palmeirópolis, TO); carvão (Candiota, RS) e cobre (Bom Jardim, GO)

Saneamento (BNDES)Previsão do edital: 2º sem.2017Cedae (RJ)Caerd (RO)Cosanpa (PA)

Distribuição de energia elétricaPrevisão do edital: 2º sem.2017Cia. de Eletricidade do AcreCentrais Elétrica de RondôniaAmazonas Distribuidora de EnergiaBoa Vista EnergiaCia. de Energia do PiauíCia. Energética de Alagoas

Usinas hidrelétricasPrevisão do edital: 2º sem.2017São Simão (entre MG e GO)Miranda (MG)Volta Grande (MG)

CaixaPrevisão do edital: 2º sem.2017Lotex - loteria instantânea (privatização)

Programa

25 projetos que integram o programa de concessões e privatizações dogoverno federal

CRESCER

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uralmente visa em primeiro lugar ao crescimen-to econômico no País. Mas, como consequência natural exatamente a abertura de empregos”, afirmou. “No instante em que nós tivermos uma atividade bastante expressiva na área industrial, na área da construção, nas rodovias, aeroportos, ferrovias, tudo que vamos dar abertura para essa atividade, ou continuar a dar abertura, eu acho que a ideia básica é exatamente esta. Será uma produção pública com vistas ao incentivo nessa parceria público-privada para que haja muitos empregos no País”.

Secretário-executivo do PPI, o ministro Wel-lington Moreira Franco sinalizou rigor técnico na preparação dos editais, assim como a orientação para que os projetos garantam segurança jurídi-ca para os investidores nacionais e internacio-nais. Os editais serão publicados somente após análise do Tribunal de Contas da União (TCU) e comprovação de sua viabilidade ambiental. Para atrair investidores estrangeiros, o governo publi-cará peças bilíngues (português e inglês) e am-pliará o prazo mínimo de análise das propostas de 45 para 100 dias. A execução de parte dos projetos incluídos no Programa Crescer exigirá aprovação prévia do Congresso Nacional. “O Bra-sil precisa crescer para criar um País de opor-tunidades, para que nós possamos restabelecer a possibilidade de o brasileiro ter um emprego e conquistas sociais”, disse Moreira Franco.

AÇÃO COMBINADA

Empresários da construção civil receberam de forma positiva o Programa Crescer. A expecta-tiva, agora, é pela regulamentação para avaliar sua eficácia. “O sinal inicial é de que não haverão obras de ficção. Esse é um grande avanço, pois no passado houveram projetos inconsistentes”, disse o presidente da CBIC. Para ele, o suces-so do programa depende de ações combinadas do governo, como a aprovação das medidas de ajuste fiscal e reformas estruturais no Congres-so Nacional, especialmente a fixação de um teto para os gastos públicos; assim como de um es-forço para redução das taxas de juros. “É preciso avançar, ao mesmo tempo, na questão macro-econômica”, frisa Martins.

“O PPI não traz grandes novidades, são pro-jetos que já sabemos. O desejo de fazer isso,

trazer a iniciativa privada, de buscar financiamen-to e fazer o país andar é que é o importante. É uma grande sinalização para o setor privado”, afirma Carlos Zveibil Neto, vice-presidente ad-junto da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (APEOP). “Na nossa avaliação a iniciativa é extremamente positiva, mas ainda existem problemas para ser implementado e é preciso esperar”, diz Ricardo Portella, presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Es-tradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral (SICEPOT) do Rio Grande do Sul. Se-gundo ele, o programa terá impacto importante sobre a construção civil, mas não o suficiente para recuperar as perdas acumuladas nos últi-mos anos nem para resolver todos os gargalos da infraestrutura nacional.

LIVRE CONCORRÊNCIA

Presidente da Comissão de Obras Públicas, Privatizações e Concessões (COP) da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge aguarda o detalha-mento da modelagem dos projetos, tema que tem sido discutido pela construção civil com o gover-no federal em reuniões técnicas. A CBIC apre-sentou um conjunto de sugestões da construção civil para aperfeiçoar os projetos e vem fazendo seminários para debater o assunto e capacitar o setor para atuar nas modalidades de concessões e Parceria Público-Privada (PPP). “O governo apresentou as diretrizes gerais do programa, mas não conhecemos as condições específicas”, afir-mou. Uma das interrogações, adianta, é o novo papel a ser desempenhado pelo BNDES. “O que temos hoje é um BNDES sem condições para juros subsidiados, então teremos de atrair ban-cos privados e buscar outros instrumentos para financiamento desses projetos”, diz o presidente da COP.

Segundo Carlos Eduardo, do que já se conhece, as premissas do Programa Crescer contemplam preocupações da construção civil, especialmente no que diz respeito à ampliação do número de empresas que participarão dos projetos, em um modelo menos concentrador, e o aperfeiçoamen-to de outras regras. “Uma grande novidade é o gatilho de demanda para obrigar a duplicação e melhoria de rodovias quando houver demanda assegurada”, comentou.

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“ O que temos hoje é um BNDES sem condições para juros subsidiados, então teremos de atrair bancos privados e buscar outros instrumentos para financiamento desses projetos”.

Carlos Eduardo Lima Jorge presidente da COP/CBIC

“Na nossa avaliação a iniciativa é extremamente positiva, mas ainda existem problemas para ser implementado e é

preciso esperar”.

Ricardo Portella presidente do SICEPOT - RS

“O governo apresentou as linhas gerais e vamos aguardar o detalhamento e regulamentação. Nesse primeiro momen-to, há um sinal importante e positivo de fazer apenas aquilo

que tiver viabilidade”

José Carlos Martins presidente da CBIC

“O PPI não traz grandes novidades, são projetos que já sabe-mos. O desejo de fazer isso, trazer a iniciativa privada, de bus-car financiamento e fazer o país andar é que é o importante. É uma grande sinalização para o setor privado”.

Carlos Zveibil Netovice-presidente adjunto APEOP.

GUILHERME KARDEL

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O ministro das Cidades, Bruno Araújo, defendeu nessa quinta-feira (15), em reunião promovida pela Comissão de Obras Públicas, Privatizações e Concessões (COP) da Câmara Brasileira da In-dústria da Construção (CBIC), a reestruturação da governança do País nas áreas de saneamento básico, habitação e mobilidade urbana. O evento contou com a presença de cerca de 80 empresári-os da construção pesada, além do ministro e dos secretários nacionais de Saneamento, Alceu Se-gamarchi Júnior, e de Habitação, Maria Henrique-ta Arantes Ferreira Alves, e do assessor especial do Ministério das Cidades, Rafael Queiroz. Bru-no Araújo comparou sua pasta ao Sistema Único de Saúde (SUS), pois segundo ele é muito pul-verizada e bastante próxima das administrações dos prefeitos e governadores do Brasil inteiro. “O Ministério das Cidades é o SUS da estrutura”,

disse. O presidente da COP/CBIC, Carlos Edu-ardo Lima Jorge, completou dizendo “o papel do Ministério das Cidades é o de uma prefeitura de todas as cidades brasileiras”.

O ministro destacou também a penúria financei-ra que atingiu o Estado brasileiro e a necessidade da participação da iniciativa privada na retoma-da econômica do Brasil. “O governo quer ser o catalizador dos projetos de parcerias públi-co-privadas (PPPs)”, disse Araújo. Para ele, só com a participação do capital, da expertise e da tecnologia privadas será possível atender a população com ampl iações e benefíc ios que ainda não chegaram a algumas áreas do Brasi l . O ministro das Cidades frisou que isso pode ser alcançado por meio das PPPs e com colaboração do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Secretaria Executiva do

MINISTRO DAS CIDADES APOSTA NA INICIATIVA PRIVADA PARA AVANÇAR NO SANEAMENTO BÁSICO E MOBILIDADE

BRUNO ARAÚJO ADIANTA QUE O GOVERNO FEDERAL TAMBÉM PLANEJA APROVEITAR RESÍDUOS SÓLIDOS PARA GERAR ENERGIA

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Programa de Parcerias de Investimentos, liderada pelo secretário executivo Wellington Moreira Fran-co.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, men-cionou a importância dos bancos públicos e do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) na função de estruturar grandes projetos de PPPs. “Nós estamos conversando com o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, sobre essa questão e nós queremos preparar um tool kit para entregar aos novos prefeitos para a re-alização de novas obras estruturantes, como de água, esgoto, resíduos sólidos, iluminação pública e revitalização dos centros urbanos”, disse Martins. “Estamos trabalhando fortemente nas PPPs e con-cessões, pois acreditamos que elas são grandes ferramentas”, completou.

RESÍDUOS SÓLIDOS

O ministro das Cidades antecipou que vai lançar em outubro a proposta de um programa de finan-ciamento para reforma de moradias, o Cheque Reforma. “Existem mais de 10 ou 15 milhões de residências no Brasil que, na estatística, contam como habitação, embora sejam habitações pre-cárias, com pouca qualidade para o desenvolvi-mento de uma família”. O programa vai disponibi-lizar R$ 500 milhões e gerar 100 mil cartões de 5 mil reais para ajudar as famílias.

Bruno Araújo citou ainda um projeto embrionário do governo com foco na demanda de geração de energia através do lixo. “Há uma tendên-cia do governo de tratar os resíduos sólidos como energia. Existe uma ideia inicial de o Ministério das Cidades mapear todo o com-ponente de produção de lixo no Brasil para que

nós possamos fazer um mapa nacional e oferecer às empresas que estão com interesse em gerar energia a partir do lixo a formação de consórcios para o fornecimento garantido de energia”, disse o ministro.

Para 2017, o ministro das Cidades adiantou que haverá o dobro do orçamento para as áreas de sa-neamento básico e mobilidade urbana. “No sanea-mento básico, nós conseguimos sair de um orça-mento de R$ 400 milhões para R$ 1,3 bilhão, e na mobilidade urbana de R$ 500 milhões para R$ 1,2 bilhão. Sabemos que esses valores não vão resolver o problema do Brasil, mas já é um avanço do ponto de vista real e nominal”, afirmou Bruno. O presidente da CBIC, José Carlos Martins, elo-giou a iniciativa na divulgação do planejamento, pois segundo o dirigente “não tem um setor que dependa mais de planejamento do que o nosso, pois trabalhamos a longo prazo”.

EMPRESÁRIOS APOSTAM EM NOVOS MERCADOS

O empresário Luiz Antônio Messias questionou o ministro sobre o cronograma das obras paralisadas e sobre as PPPs de resíduos sólidos e se colocou à disposição para colaborar com a pasta. Messias lembrou que o mercado precisa ter regulamenta-ção. Bruno Araújo informou que os empresários nessa situação devem procurar o governante que tem a sanção da obra para pactuar a dívida, pois o Ministério quer liquidar todas as dívidas.

O vice-presidente da Associação Paulista de Em-presários de Obras Públicas (APEOP), Carlos Zveibil Neto, afirmou que o saneamento é um dos setores que vem sendo ocupado pela iniciativa pública e que tem muito espaço para a iniciativa privada possa assumir uma posição. “Nós temos que propagar a ideia de que a iniciativa privada assumir o saneamento básico das cidades não é errado, pois não irá causar prejuízo à população. O corporativismo mata o saneamento”, alertou Zveibil. A outra questão colocada pelo dirigente da APEOP foi sobre os modelos de financiamentos

Nilson Sarti, presidente da Comissão de Meio Am-biente da CBIC, acrescentou que os resíduos só-lidos são uma grande solução para a geração de energia. “Nós precisamos criar um modelo para as pequenas e médias empresas entrarem nas con-cessões e PPPs”, disse Sarti.

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CBIC DISSEMINA DIRETRIZES SOBRE USO EFICIENTE DA ÁGUA EM EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS E DE ENERGIA RENOVÁVEL EM CONSTRUÇÕESPREOCUPADA COM A ESCASSEZ HÍDRICA E ATENTA À NECESSIDADE DE MINIMIZAR O IMPACTO NA DEMANDA DO SISTEMA ENERGÉTICO BRASILEIRO, INSTITUIÇÃO LANÇA PUBLICAÇÕES NA ÁREA DE SUSTENTABILIDADE

A Comissão de Meio Ambiente da Câmara Bra-sileira da Indústria da Construção (CMA/CBIC), com a correalização do SENAI Nacional, lançará no próximo dia 23 de setembro duas importantes publicações sobre temas prioritários para o setor da construção: Água e Energia. Os estudos Gestão de Recursos Hídricos na Indústria da Construção – Uso eficiente da água em edifícios residenci-ais e Gestão Eficiente da Energia na Indústria da Construção – Energia solar fotovoltaica em condomí-nios oportunidades, aplicações e boas práticas serão lançados durante a 3ª Reunião Ordinária de 2016 da CMA/CBIC, que ocorrerá das 10h às 15h, na sede da Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário do Estado do Rio de Janei-ro (Ademi-RJ), no Rio de Janeiro, e contará tam-bém com a participação de representante da Fed-eração Interamericana da Indústria da Construção (FIIC). As publicações estarão disponíveis para download a partir do dia 26 de setembro, no site da entidade, na área Publicações CBIC – CMA. “As publicações estão espetaculares. A de Recursos Hídricos, além de tratar da parte tecnológica, o que deve ter nos projetos, fala também de como operar o empreendimento no que se refere à gestão das perdas”, destaca o presidente da CMA/CBIC, Nil-

son Sarti. “Já o de Energia Renovável, apresenta uma série de orientações para o empreendedor de como fazer análise do empreendimento, local-ização, incidência da luz solar, o que deve ter no projeto para maximizar o projeto na parte de ener-gia solar”, complementa.

Os temas das duas publicações serão ampla-mente debatidos durante a reunião pelos consul-tores da CBIC sobre Recursos Hídricos, Orestes Gonçalves, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), e Energia Renováveis, Osvaldo Soliano, do Centro Brasileiro de Energia e Mudanças Climáticas (CBEM). Reforçando a importância de ações como essas da CMA/CBIC, durante a reunião a jornalista Sônia Bridi fará uma palestra sobre “Sustentabilidade como Oportuni-dade de Negócio para a Indústria da Construção”.

RECURSOS HÍDRICOS

A publicação da CBIC sobre Recursos Hídricos é a primeira a estabelecer diretrizes em torno do tema Uso Eficiente da Água em Edifícios Residenciais, contextualizando a indústria da construção no cenário atual de escassez hídrica, na dis-

AS PUBLICAÇÕES SERÃO LANÇADAS NO PRÓXIMO DIA 23/09 NO RIO DE JANEIRO

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cussão sobre a gestão da demanda e no novo cenário pós-COP 21. O estudo apresenta formas de como o setor pode contribuir para o uso efici-ente e consciente da água, além de influenciar o comportamento da sociedade com vistas a uma maior qualidade de vida. É possível observar que a implementação de ações tecnológicas pode tor-nar a utilização da água mais eficiente e viabilizar a obtenção de melhores indicadores de consumo. Entretanto, “é a Gestão da Demanda de Água que vai garantir a manutenção desses indicadores ao longo do tempo e impedir a elevação do consumo, por meio do acompanhamento permanente e da promoção de correção imediata quando identifica-da uma ocorrência de elevação de consumo não esperada ou não desejada”, destaca o presidente da CBIC, José Carlos Martins.

No Brasil, a Gestão da Demanda de Água em edifícios, em especial nos centros urbanos, já é uma questão emergencial, independen-te de falta de chuva em determinada época ou região. Garantir água na quantidade e qualidade necessárias e suficientes é fundamental para a manutenção das atividades existentes e para im-pulsionar novos investimentos, sob risco de inviabi-lidade econômica. De acordo com o estudo da CMA/CBIC, a necessidade da redução da demanda de água em centros urbanos impõe a construção de novos edifícios que atendam aos requisitos de de-sempenho com foco no uso eficiente da água e, também, a modernização dos Sistemas Hidráuli-cos Prediais de edifícios existentes, a exemplo do que vem sendo realizado em outros países, como nos Estados Unidos e no Canadá. “A construção de edifícios que possibilitem a eficiência na uti-lização da água faz parte do conjunto de ações necessárias para a sustentabilidade das cidades”, destaca Martins.

Ainda de acordo com o estudo, o Princípio dos 3 Rs da Sustentabilidade resume o consumo consci-ente em “Reduzir, Reutilizar, Reciclar”. Ações para redu-zir o consumo de água promovem o Uso Eficiente da Água; enquanto ações que implicam na reuti-lização ou reciclagem desse recurso estão conti-das no âmbito da Conservação de Água. O estudo apresenta ainda alguns exemplos de característi-cas do Sistema Hidráulico Predial que podem cau-sar impacto no indicador de consumo de água de um edifício. “Ao utilizar os conceitos apresentados

na publicação e ao considerar as ações tecnológi-cas necessárias para o uso eficiente da água, a indústria da construção exerce seu papel de con-tribuir para a implantação de edifícios sustentáveis nos centros urbanos”, destaca Martins.

USO DA ENERGIA FOTOVOLTAICA

Já o estudo inédio obre Energias Renováveis defende o uso de sistemas solares fotovoltaicos como uma das possibilidades para se reduzir a demanda de energia do sistema elétrico e, even-tualmente, até neutralizar essa demanda. A pub-licação também apresenta dados do Intergovern-mental Panel on Climate Change (IPCC) que indicam que as reduções do uso de energia, com a geração de eletricidade por meio de instalações fotovoltai-cas, geralmente ficam numa faixa média de 15% a 58% do consumo original. De acordo com o IPCC de 2010, as construções foram responsáveis por 32% do consumo total de energia final no mundo. O uso de energia esteve relacionado com 19% das emissões de gases de efeito estufa e com um terço das emissões de carbono negro.

No Brasil, dados do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) mostram que, em 2010, o parque edificado (segmentos residencial, comer-cial e público) consumiu 15% do total de energia utilizada pelo País e 47,6% da eletricidade. Para colaborar com a redução de energia, o governo brasileiro se comprometeu, no âmbito do Acordo de Paris, a expandir o uso doméstico de fontes de energia não fóssil no fornecimento de energia elétrica para ao menos 23% até 2030, aumentan-do a participação de energias renováveis como eólica, biomassa e solar, além da energia hídrica. O que se torna uma oportunidade para o setor da construção.

Para acelerar a disseminação da energia solar fotovoltaica, a publicação da CMA/CBIC apresen-ta algumas linhas de financiamento já definidas e outras em estudo para atender o mercado. O BNDES, a Caixa Econômica, o Banco do Brasil, o Banco do Nor-deste e alguns outros bancos privados viabilizam empréstimos para quem pretende instalar os siste-mas de conversão de energia solar em elétrica. O Sistema de Aquecimento Solar (SAS) é a tecnolo-gia termo solar mais difundida no Brasil, enquanto a tecnologia predominante de aproveitamento da

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energia solar para produção de eletricidade no País é a fotovoltaica.

A publicação mostra ainda que em um condomínio residencial, seja ele horizontal ou vertical, é pos-sível instalar painéis fotovoltaicos em uma área comum, como o telhado da edificação da área de conveniência, e repartir a energia gerada entre os condôminos participantes do sistema de compen-sação através dos créditos obtidos. Além disso, o documento traz o conceito de “geração com-partilhada”, que caracteriza-se pela reunião de consumidores dentro de uma mesma área de concessão ou permissão, por meio da criação

de uma pessoa jurídica (consórcio ou cooperati-va), que possuam uma unidade consumidora com micro geração ou mini geração de energia, sen-do esta distribuída em local diferente do gerado. Como oportunidade de negócio, atualmente no Brasil a microgeração fotovoltaica já possui cus-to mais atrativo do que aquele pago a conces-sionárias de energia em várias capitais brasileiras. Os valores das tarifas consideram a isenção do imposto estadual (ICMS) sob a energia injetada na rede, prática que já é adotada pela maioria dos Estados no País.

Para participar do evento de lançamento das pub-licações, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link. As vagas são limitadas. Participe!

CIIPerenidade dos Programas Habitacionais – Realizado pela Comissão da In-dústria Imobiliária (CII) da CBIC, com conteúdo da FGV e correalização do SENAI Nacional, o relatório é resultado do projeto estudo sobre a importância do Pro-grama Minha Casa Minha Vida (PMCMV), desenvolvido pela FGV para a CBIC. O estudo envolveu a estimativa do impacto dos investimentos realizados e em execução pelo Programa; a análise do efeito da descontinuidade do Programa, ou seja, os impactos econômicos e sociais da não realização dos investimentos do Programa; e considerações para o aperfeiçoamento do PMCMV.

Conheça a seguir, algumas das publicações das comissões técnicas/fórum da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A biblioteca virtual completa pode ser conhecida e acessada pelo site

da CBIC, na página principal, na área Publicações. Clique aqui e confira.

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COMATColetânea Implementação do BIM para Construtoras e Incorporadoras – Rea-lizada pela Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (Comat) da CBIC, com a correalização do SENAI Nacional, a publicação sobre a plataforma tecnológica Building Information Modeling (BIM) é um passo a passo completo para adesão à revolução que está mudando a forma de construir. Dividida em cinco volumes (Fundamentos BIM; Implementação BIM; Colaboração e Integração BIM; Fluxos de Trabalho BIM, e Formas de Contratação BIM), a coletânea foi precedida da publicação 10 Motivos para evoluir com o BIM.

COPPPPs e Concessões – Propostas para ampliar a participação de empresas (2ª edição) – Realizado pela Comissão de Obras Públicas, Privatização e Con-cessões (COP) da CBIC, com a correalização do SENAI Nacional, o estudo bus-ca contribuir com a sociedade brasileira no objetivo de fomentar a realização de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Concessões, por acreditar que as parcerias e concessões constituem instrumento fundamental para o desenvolvimento da in-fraestrutura e para o crescimento sustentado do País. Para a CBIC, o amplo aces-so a esses mecanismos pelo setor privado poderá contribuir para o aumento do investimento e atenuação da atual recessão.

COP PPPS e Concessões – Guia sobre Aspectos Jurídicos e Regulatórios – Rea-lizado pelo Vernalha Guimarães & Pereira Advogados (VG&P), a pedido da COP/CBIC e com a correalização do SENAI Nacional, o guia é uma das ferramentas utilizadas para facilitar a compreensão dos aspectos jurídicos e regulatórios das concessões e PPPs, passo fundamental para o sucesso dos empreendimentos. O objetivo é preparar o setor para disputar e executar obras nos diversos segmentos atendidos por concessões e PPPs, vetor para a abertura de um novo horizonte para o setor da construção.

COP PPPs e Concessões – Propostas para Ampliar a Aplicação em Estados e Municípios - Realizado pela COP/CBIC e com a correalização do SENAI Nacio-nal, o estudo sugere mecanismos institucionais capazes de fortalecer e estimular a formação de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Concessões em empreendi-mentos nos diversos segmentos de infraestrutura econômica e social nos Estados e Municípios. As PPPs e concessões constituem instrumento fundamental para o desenvolvimento da infraestrutura e, consequentemente, para o crescimento sus-tentado do país.

COP PPPs e Concessões – Guia para Organização das Empresas em Consórcios – Realizado pela COP/CBIC e com a correalização do SENAI Nacional, o trabalho visa auxiliar, de forma prática e realista, as empresas do setor da construção a se organizarem em torno da figura do Consórcio. O objetivo é garantir o desenvolvi-mento seguro e eficaz dos programas de Concessões e PPPs (Parcerias Públi-co-Privadas), ajudando a fortalecer a economia nacional. Tendo em vista que o avanço dos processos de Parcerias entre o poder público e a iniciativa privada se dá basicamente através de projetos de Concessões e PPPs

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CPRTGuia Orientativo de Incentivo à Formalidade – Guia Básico de Exigências Tra-balhistas de Segurança, Previdenciária e Técnicas na Construção de Obras - Realizado pela Comissão de Políticas e Relações Trabalhistas (CPRT) da CBIC, com a correalização do SESI Nacional, a publicação apresenta ações que visam unir o setor da construção para o combate da informalidade a fim de garantir a reversão de um quadro incômodo em que apenas a metade dos trabalhadores da construção são formais, resgatando os benefícios da formalidade – a falta do registro em carteira retira do trabalhador a proteção da legislação trabalhista e da Previdência.

FASCÉtica & Compliance na Construção Civil: Fortalecimento do Controle Interno e Melhoria dos Marcos Regulatórios & Práticas – Realizado pelo Fórum de Ação Social e Cidadania (Fasc) da CBIC, com a correalização do SESI Nacional, o Guia de Ética e Compliance para Instituições e Empresas da Construção Civil, apresenta as mais modernas premissas e iniciativas de compliance, alinhadas aos padrões internacionais como referência e sugestão para que entidades do setor e empresas subsidiem suas próprias políticas de compliance. Contém diretrizes que apontam as melhores práticas concorrenciais no relacionamento empresarial com o poder público e outros atores.

FASC Ética & Compliance – Guia de Ética e Compliance para Instituições e Empre-sas do setor da construção – Realizado pelo Fasc/CBIC, com a correaliação do SESI Nacional, o guia contém premissas e iniciativas modernas, alinhadas aos pa-drões internacionais, que aprimoram as regras de atuação da CBIC, como referên-cia e sugestão para que entidades e empresas subsidiem suas próprias políticas de compliance. O volume é composto por um guia referencial de ética; um guia de compliance e representação política; um código de conduta concorrencial para a construção civil e o mercado imobiliário, e um manual de avaliação de risco de corrupção.

FASC Ética & Compliance - Código de Conduta Concorrencial – Realizado pelo Fasc/CBIC, com a correalização do SESI Nacional, o Código visa à elaboração de dire-trizes que sirvam de referência para melhores práticas de defesa da concorrência pelos associados da CBIC em Concessões e PPPs, a fim de prevenir infrações concorrenciais e garantir o ambiente competitivo do setor. Elaborado com base no Guia para Programas de Compliance do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e na cartilha elaborada em 2009 pela extinta Secretaria de Direito Econômico (SDE) sobre Combate a Cartéis em Sindicatos e Associações.

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EXPEDIENTE:

Presidente da CBIC: José Carlos MartinsEquipe de Comunicação:Doca de Oliveira – [email protected] Ana Rita de Holanda – [email protected] Bezerra – [email protected]

Paulo Henrique Freitas de Paula – [email protected]

Contato comercial: (61) 3327-1013 / [email protected] Gráfico: RadiolaDiagramação: Paulo Henrique Freitas de Paula

AGENDA

27 de SetembroII ENCONTRO NACIONAL DE SEGURANÇA E SAÚDE NA CONSTRUÇÃO DO BRASILLocal: no Unique Palace, em Brasília-DF. Horário: 9h às 17h

30 de SetembroFIM DAS INSCRIÇÕES DOPRÊMIO CBIC DE INOVAÇÃOE SUSTENTABILIDADEInscreva-se AQUI

30 de Setembro“PERU REGIÕES NO BRASIL 2016 APRESENTAÇÃO DE GRANDES PROJETOS DE INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA DOS GOVERNOS REGIONAIS DO PERU” Local: Auditório da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP – São Paulo-SP INFORMAÇÕES PELO SITE

26 de SetembroREUNIÃO FASC/CBICHorário: 14h às 17h Local: Auditório da CBIC

23 de SetembroREUNIÃO CMA – Lançamento das publicações Gestão de Recursos Hídricos na Indústria da Construção e Gestão Eficiente da Energia na Indústria da Construção Local: Ademi-RJ ( Av. Portugal, 466 – Rio de Janeiro)Horário: 9h às 15hPara realizar sua inscrição, clique aqui.Vagas limitadas

22 de SetembroREUNIÃO DOS BANCOSLOCAL: CBIC - BRASÍLIAHORÁRIO: 10H ÀS 17H

CBIC DADOS

SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL SINAPI

Agosto/16

Unidades Federação e Regiões Geográficas

Não considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da

Construção Civil

Considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da

Construção Civil

Custos Médios R$/m²

Variações % Custos Médios R$/m²

Variações %

MêsAcumuladas

MêsAcumuladas

Ano 12 Meses Ano 12 Meses

Brasil 1.086,66 0,26 5,30 6,18 1.012,16 0,24 5,07 5,98

Região Norte 1.085,78 0,02 2,25 6,26 1.018,02 0,03 2,28 6,17

Rondônia 1.142,62 -0,22 3,81 4,93 1.069,68 -0,23 3,62 4,84

Acre 1.200,77 0,00 5,31 6,04 1.122,90 0,00 5,07 5,73

Amazonas 1.054,08 -0,18 -0,64 1,39 988,25 -0,18 -0,72 1,42

Roraima 1.104,17 -0,23 0,16 2,77 1.028,64 -0,23 0,28 2,31

Pará 1.070,37 0,00 3,05 9,64 1.004,61 0,01 3,26 9,57

Amapá 1.075,86 0,74 2,02 7,91 1.009,39 0,79 2,13 7,65

Tocantins 1.115,85 0,49 3,79 5,49 1.047,72 0,51 3,83 5,57

Região Nordeste 1.005,67 0,11 5,93 7,17 939,93 0,10 5,61 6,89

Maranhão 1.031,61 -0,12 6,19 7,86 965,55 -0,12 5,82 7,50

Piauí 1.022,05 0,14 6,26 7,49 959,22 0,14 6,00 7,24

Ceará 1.018,12 0,27 6,77 7,80 952,38 0,29 6,33 7,54

Rio Grande do Norte 936,59 0,29 0,94 6,08 877,72 0,31 1,03 5,86

Paraíba 1.052,51 1,37 5,69 6,48 984,74 1,23 5,42 6,06

Pernambuco 971,19 -0,25 6,08 6,99 908,23 -0,27 5,80 6,76

Alagoas 1.006,14 -0,19 5,88 7,19 941,25 -0,20 5,61 6,97

Sergipe 968,61 0,15 5,17 5,40 906,18 0,16 4,89 5,10

Bahia 1.009,02 0,04 6,27 7,10 939,87 0,04 5,91 6,80

Região Sudeste 1.142,93 -0,08 6,09 6,19 1.059,87 -0,09 5,82 5,92

Minas Gerais 1.021,70 -0,30 7,13 7,44 952,85 -0,32 6,88 7,22

Espiríto Santo 987,58 1,89 4,49 5,74 919,97 1,82 4,30 5,51

Rio de Janeiro 1.241,13 -0,19 6,35 5,85 1.147,14 -0,21 6,06 5,53

São Paulo 1.189,01 -0,04 5,56 5,74 1.100,54 -0,05 5,30 5,46

Região Sul 1.113,04 0,06 3,49 4,16 1.034,72 0,07 3,49 4,24

Paraná 1.089,86 0,00 1,43 1,99 1.011,69 0,03 1,55 2,17

Santa Catarina 1.204,48 -0,06 5,86 6,89 1.115,24 -0,08 5,68 6,87

Rio Grande do Sul 1.063,81 0,29 4,58 5,10 995,78 0,29 4,59 5,15

Região Centro-Oeste 1.095,67 2,68 5,26 5,74 1.025,21 2,51 5,07 5,56

Mato Grosso do Sul 1.089,34 0,20 6,83 7,15 1.020,48 0,22 6,56 6,92

Mato Grosso 1.111,67 5,36 6,02 6,95 1.037,13 5,06 5,78 6,76

Goiás 1.081,98 3,40 5,92 5,81 1.012,37 3,14 5,63 5,53

Distrito Federal 1.097,72 -0,03 2,32 3,00 1.030,43 -0,02 2,44 3,19