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I RlO DE JãNKIRO Quarta feira, 25 de julho de 1849. fi**™*»™^ Anuo VI, N. 20i; ri CORTE. Por um anno . . 16$>000 Por seis mezes. . 8#>0í!í! ' POB TRES MEZES . 4íJ500l' 0 CORREIO MERCANTIL é proprledacK de Rodrigues e C.» O Cork mo Mercantil publica os tetos offlclaes, mas náo ó oflicial. ¦Hmaosas. CORREIO MERCANTIL ULTIMAS DATAS. INTERIOR. Bahia l6de julho Pernambuco. Ceará 3o dejunho Porto Alegre. Maranhão ... 27 de Junho .Rio Grande . Pará 22 de junho Is Catharlna. EXTERIOR. Londres 4 de junho Llverpool.... 3 de junho Havre 2 de junho Baltlmore, Paris 3 du junho New-Vork Lisboa28 de nvilo Trleste. Porto30 de mulo < uiiuerpiã! Madrld 18 de maio Hamburgo Valparalio.. 29 demaio. Gênova... 10 de julho 12 de julho lli de julho ISde julho Montevidéo. Io de junho auenos Ayres 27 de junho ¦ 29 de maio . 29 de maio . 25 de mulo 2G de maio 1 25 de maio 30 de abril PROVINCílS. Pon um anno. . . 18-75000 Bon sws viiízfts. . 9-^000 Por tr.es mbzks . 5^000 íij.tíanaíuriii comoção nos rflas I o te, de emlii mez. Os artigos Communicadot de Inte resse geral tem Inserção gratuita FRETES. 48 s. 45 a 80 s Antuérpia. Canal....._ Constantlnoplti HO s Bstad-Unldos.. 65 8t)c. Hamburgo nominal |Havre40 f. Llverpool.... 40 s. Londres ;,o s. Mnrsellle .... 40 f. Trleste48 s. PARTIDA DOS CORREIOS. Odro Preto, Goyaz, Matto Grosso, S. João de El-Rel X Vas"°"rfls' Parahyba, Iguassú, Pa.ty do A fere Parahybuna, Rio Honlto. e nòres. 1, 6, ti, 16, Ql e26. noLP.ADr "' l,!,8u«hy, S. João do Príncipe, Rezende, Bae- 5ÍSSL'i.CSmpa _"• Pnuso AI(!Ere- Pouso Alto, P rahy] Campo», província do Espirito Santo, Macahé, 8. João moXl: Zl S e8-28?á0-Ald* *!8-Pedrn *M __& ?a,°.ílB'ab0«hy, Santa Anna e S. JomidoRlo freioi *, 14, e ih, o'',!;«(>Ã?d,EL;R,l!l;t'suassú' Vassouras. Valença. Rio Pretfl, ffoyaz e Cuiabá, 8.18, e «8. Sapucaia e Appareclda, i«, 20, eaa. HAGé,'Paquetá, Porto da Estrella, e Petropoll» todos 03 (llnfl. Nictiibrot todoi os dias ás il horas da manhã eàss da tarde. CALENDARIOi JULHO TEM 31 DIAS. nus santos no mez. (**)alMR*u25. "INAÇÕES. Cheia a 8. ás 9 h. e 3o. m. da manhã Mlng. .1 13. as 4 h. e 15, m. da inanh Nova a 19. a; 6 h. e 23, m. da tarde. Cresc. a 26, As 9 h. e 59 m. da tarde. Quarta 25»- S. Tiago. Niisc. sol do As 6 h. e 38 m.— Oc. àí Maré cheia asoh.eO m. damarih.' » » flson. e33 m. da Tard. 5 e 25. ESTAÇÕES DO ANNO. O outono principia a 20 de março. O inverno » a 21 dejunho. A. primavera » a 22 de setemb. O estlo¦ a 2i de dezem. PARTIDA DOS OMNIBUS. .m _ \__7,KV *."• 7í8!9' ,,6« horas dam.; i,3, 4, 8,6e7datarde.-Volta:ás7,8,9,Ueii. 12 m.:a, »,5,o,7 es da tarde. '"•'•"0"» "«¦ Areai, das Lara Nc.-lda: ás ei u, tii2,8 in, e II da tn.; j 1,3, * 112,8 l|l e 6 i,s da t. no domingo ha mais umearro ás lotiida m.- Volta: ás 7m 811S t._,J.,ndaHn,:.e,,i!1'' 3 ,wi 5»I», 6 112 6 7 Ilida ma h d(,n,mB0 "a mais um carro ás 11 ||« da ^o^rêm1?-.*'.6' en8 ldom'nR°» ? dias santos 10 ms) dam.; ej, » e a da I.-Volta : ás 7, e 9 (do- ¦m rE d'.a? S\nt0''' 1 ,a) h- da m.; e 3,5 e 7 da t. RlvÍ'SMP*,Tw.aÃa',8,|,6,,,l«dan,M3 1l»e.'HBdai volta: ás7,1|2 e 91,1 da m.:» m ènt t da t. _ »A «VhPkq-~Ida,: á*««l» dam., e 41 4da t.-Voi- ia : ás 8 da m. e 6 da t. 8. Ciirist.—lda:ás 6,7,8e9dam.; e 2 na siia 1 llí, 81|2 e o ms da tard. - Volta: às 7 á 9 e lodí Ü,„•J;.3,,S• * i,"a' 5 W 8 e 7 ,, da ta'rd. Eaos do0.,ía,nrmee.,o"d9.a8.anl0, de gUa'rtaS' ,dn as «K RDdA. tN> "vnT*. 7 lda: as 6 _*e 8 ">da m-; 3O8 dat.7 a 9 m da m. ; i a CÂMBIOS. Cambio sobre Londres . » » Pariz . . ¦ » Hamburgo Metaes Ouro em barra I » Onças hespanholas. . !» da pátria. !peça ido r.»*oo velhas. » . D» novas. » Moeda ide 4»000 . . pesos hespanhoes n... - d&Patrla. »•?"<» u-aou Pa'«oeal»980a2»ooo Prala107 a 108 . " c?Drei'a'8p cantb dedeio Apólices de 6 por.'.. . . . 8u 3i4 a 87 ¦ provlnniatv. . . . soiia] COMPANIHS PUBLICAS. 25. 374 a 370 098 180 32»000 3l»000a 31»100 I80OOO11 I8»400 IOS800 a n»soi) 9».M)(1 1 0S800 l»9S0 a 1»970 l»9SOa2»000 líomei dai oomp». Paquetes de vapor.. Nlctheroy Inhomerim Omnlbus Monte do Soccorro.. Banco Commerc... \)uant. pao. 3609000 100» 000 300»000 I0HO000 |00»000 810900» Ultimai vimdos. 4 de maio. 280»000 Nominal. 28 (Io dez,. 3409000 31 de niiilii 12-, 000 18 de maio liOiOt»' 4 dejulh 70.1 a 000 PARTE OFF CÍAL. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Decreto de 20 de julho de 1849, nomeando ¦Jo?é Carlos Soares, Manoel José Rodrigues, An- tomo Joaquim do Oliveira e Zeferino Jnsé Sua- res, 2°.30, 4o e supplente* do súbdeleWdi. da freguezia da ilha do Governador MINISTÉRIO DA GUERRA. EXPEDIENTE DO DIA 9 DE JUUIO. Ao Sr. ministro da fazenda , rcmcttonúo-lho os re- querlrncntos documcntiidos de João Ignaclii dc Lücena pedindo pagamento du quantia de réis 1119 70 perten- centea exercidos ílndos; de Gaspar Josd de Muitos, du de9709303 rs., c deUlcardo Antônio Ilodilsiics de Araújo, da de 134 91199 rs. : para ,|„e se sirva nrde- nar que semelhantes dividas si-Jõo Incluídas na relação que tom de apresentar ao corpo legislativo *r~A.°,mesmo> 'dom, o balanço recita édêspeza 00 ministério da guerra no município da corto do 1849"'"'no, relativo ao exercido de 1848 a -Ao Inspcclor da pagadorla das tronas da curte, 9?niwv!?iS? fiagnr a..Plnt0 e P,",enta " «luanlla o:n^*6,0,1r,ils'.a "onrlcitre Josd Gamlnhà o Comp. 2.0009 rdls, a Araújo Lima e Comp 2:011.19 róis , a Lourenço Martins Ferreira eComp. 3:8829400 reis, do gêneros que vondôrão para o arsenal Ue guerra da MINISTÉRIO DA MARINHA. EXPEDIENTE DO DIA 1" DE JUNHO. dAAl(S0II?JC(",lfiin Inspcclor do arsenal de marinha 1.? ? nle'ordu""n'10 *m Informo com urgência o que SharKr. ÍJp"?" doMm° °"a,! esth collocado o ?Milid^'b0,Ir.10, Proiwdo ao mesmo tempo o que ¦Julgar convonlento a respeito de somelhanto ubjeclo. DIA 2. Aochefo do divisão Intendente da marinha do cúr- le, mondando aceitar uma letra sacada pelo cotnman- dante da divisão naval estacionada no Hloda Praiu a favor do iiaiiucl Luiz da Silva Lossa.-Commuiilcou.se íi cuiitadorla geral. ²Ao mesmo chefe de divisão, pa ra aceitar outra lo- tra sacada pelo dito coinmandaiitoa favor do Josd Ma- ria Monteiro. Commtmlçou-so ,'t conladorla geral. DIA 4, Ao presidente da província Santa Catíiatlna, com munlcando quo pela suiiima nacional Nossa Senhora da Conceição se remetteos seis baldes para a bomba do apagar incêndios, que se mandarão aproinptar. em conseqüência da sua requisição. ²Ao chefe de divisão Intendente da marinha dacôr- te, roínottendo as guias relativas a objoctos precisos pa- ra os navios da divisão naval do Itlo da Prata, allm do dar as necessárias providencias a tal rcspoIlo.-Com- rnunlcou-so ao encarregado do quartel general da ma- rlnha. ²Aocherededivisão Inspoclordoarsenal dainarlnha da rOrto, ordenmdo quo se nprompto com brevidade o brigue Oriente, allm de levar inaiilimcntos e oiitroí objectos para a divisão naval estacionada no Itio da Prata.-Commuiilroii-so nn encarregado do quartel gr- ncral da marinha, ao contador geral o ao Intendente para sua Intolllgeucla e execução na parte que lhe tora' „Z.Al íüe„^i?* n"rn."'";bulxa lli,s coinpanhUs de ar- llllces a Josd Moura Forolru. DIA 5. ministro do Imporio. solicitando a expedição ordens, aflin de que no pi Imelro paqueto do Ao Sr. dos suas xa,í?„rcqu?»parllr parn" Província do Rio 'GroTifíõ do Norte 10 passagem ao ca|iilão-lenciile Dovld Pctra deBarros, capliao do porto d'aquella província. ²Ao presidente da província da Itahla. aulorlsan- (lo-ji n fazer a construcção do pharol, para que rol consig- nada na Icl do orçamento cm vigor a quantia dc vinte contos de reis; na Intclllgoncla do que, estando L- dar o corrente cxci ciclo, esla autorisação começará a correr do I.» de Julho próximo futuro em diante visto haver-sc feito a competente dlstrlbuIção-Sollcitou- do Sr. ministro d,, [tenda a expedição dos íerca. «rias ordens, afim de ser posta A disposição d'a.i.e ia província a mencionada quantia, que devoro mlilr da ílb,an":pharü(!s *da "lt"'""'"'-''' "'•' marinha 5a côr e ê communlcou.se A contódorla geral da marinha. .i«~„.A.UiCh.cre Uc dlv,sâ». I «comniaiidanie da academia de marinha, manaondo rornecer aocommanda U u„ brigue escuna Koto, um chronomelro c um u.iromeiro -Communlcou-se ao quartel general««romeiro, ²Ao engenheiro militar tia ropartlcio demarinhn S"rí2íSfS "Pr"»","^ o lagcdo pVeciso para « -\ üa frente do ar-cnal de marinha. eiilenrt>nrtn í •„ respeito com o respectivo liiu„ •,,r !_ £>Wlil " ,;l1 Sr. ministro do Império rSS^__,_2i_9 "" anm de que a IlInS.Wm^íSKíS-a^ílS S. licnto até k ma dos Pescadores por ondedam?«. cscúadas as águas da chuva, que ora são » por um cano que passa pelo mesmo arsenal a"",",",a!, ,«~AlCi c. ('ediv,s5o liilcndenlcda marinha da còr- le, mandando fornecer c remcticr na primelnw__>M oppprtuna an commandante da divisa,, , S2 ,m, '' ESSHSS" nu;dl,amc...us e mais .,hJerio."Cn'hmc ' gula que se lhe envia— Commui.tcou-se ao bJ„m £'. -Ao mesmo chere de divisão, para receber o rtwãomiii d.WUnMl. hírrruPa .t S ^^Smtm^Si Dcpou pua ctiarrua carioca, nu por (miro nualouer m m nn ^U,,,°. 25S M ülrfRlr ¦* P™' «'« dc Per,iam S ²Ao cheíe de divisão Inspcclor do a>senat da mtrt nha. para.rateraquaririarnarragau> Prh.clpr /mSl o orphao lUndido J.uqtitm da Roch,Santo' d. K o requerimento, sobre que Infurmira eiUfflclún.sw DIA 6. \ Ao Sr. ministro do Imprrin. enviando .1 rar_ .in^„ mgeral d-ste império na Prússia. aZÃnbS^e.m projerto para uma companhia dc Rarearia r«r .,_ entre o Brani e a Allemanha; ll"Tm_fc_ ,nZ Í2 ""'f* . ° «"Premo militar de ju.tira. envMn.í..' __S_£__ sfs"ailn marinhclru a e grurnete Josi inioiiio de Souu ne«í da m Íh__ c^uidnt en^rresado do quartrl ro- de niirinh."' ff dhíí*0 '•' «wnnwndanieda acadfmií SUS,JS_at____P!M __ .ir" S"1»<rtnifn„"dí SSStndmb Ph__S "^-O» r*lo» lenles da para serem mtüjdosda H-perção uo-rsenal de nun! OS ilnti. Fausllnn. nha, e remctlidosna charrna Carioca, os dois carros quo se mandarão aproinptar, allm de se empregarem na ar- rumaçao das madeiras do deposito de Jaraguá, na pro- vlncin das Alagoas. Cominunicou se ao Inspector do dito arsenal. ²Ao rhefe dc divisão Inspector do arsenal dc marl- nha da corte, declarando, em resposta ao seu olllrlo 11,0 •IS3. que a charrna Carioca pude conduzir alguma por- çao de pedra, aifim do respectivo lastro para o llm in- (lieailo 110 snbrcdllo officio. ²Ao contador geral da marinha, rcmcltendo duas contas das obras feitas na ofílclna do esculptura dc Joa- quim Alves da Silva Alao ; aflm de serem processadas Ç pagas na forma do costume. Communlcou-so ao inspector do arsenal. ²Ao capitão de fragata, Jozulno Lomego Cosia no- meando-o para tomar o commando da barca do vapor Affomp, em substituição ao capitão de mar e guerra Joaquim Marques Lisboa. - Flzerão-se as convenl- entes communlcações e ordenou-se ao chefe de esquadra encarregado do quartel general da ma- rlnha que passasse guia de desombarqtio ao dito ca- pitao de mar e guerra, por assim o haver pedido; bem coiiin que lho nzesso constar que S. M. o Imperador intuiria louva-lo, pelo hem que desempenhou a commls- sao, de que ora 6 exonerado. DIA 8. Ao chefe de esquadra encarregado do quartel general da marinha, rcmcltendo, allm de serem destrlbüldos lulns olliciaes da armada, que ainda o não tlverao, cln- coonta exemplares do regimento provlsloiiol. ²Ao mesmo, enviando para remetter ,1 blhllothoca dc marinha, aflm de lerem o conveniente destino, du- zentos exemplares da planta do porto doltlod Janeiro, levantada pelo capitão tenente Joaoulin Itaymundo de I.amare. ²Ao presidente da província dc Pernambuco orde- nando que a fragata Paraauassü parla Immedlatanien- to para_a província da Bahia, como rôra dctortnlnado, visto nao convir de forma alguma que a dita fragata continuo a estar ancorada 110 Lameirao d'aquolla pro- Vlncla na presente estação. dia 9i An presidente da província do Ksplrlto Santo, envlan- do cinco copias dos conhecimentos de recibo do< objoc- ms, que ora sao rcmettld»s pelo patacho nacional fir - síiicnse, e furão pelo mesmo presidente requisitados otn olllclo do 3 do mez passado, e pelo capitão tenente Ha- phael i.npes Anjo, cm cotiimlssão n'oqticlla província. ²Ao chefe do divisão l.ocommaiHliuiloda academia do niarinlia, remettendo, para doforlr na lórrna do eus- iiinie, o requerimento do Augusto Antônio do Couto, piloto dos navios do coininorclo, que pede ser oxamlnit- do pelos lentes da referida academia, a vista da sua der- rota. cisas ordens ao quarlel general, para se crtectuarem 11 ellas as referidas lições, e ao inspector do arsenal allm de mandar aprnmplar ocompeleiiio alvo ecolloca-Io na divida posição; na Intclllgencla (leque a desoe/a çnin os tiros deve ser fólio por conta da sobrcdlla fortá- eza, o deque seria conveniente que as mencionadas lições tivessem logar nos dias destinados para os exer- liclnsjiratlcos das praças dos corpos da armada.- Fx- pedirao-siiiis ordens a este respeito. - Ao chef" de divisão Inspector do arsenal de marl- nua da cOrH, approvando a proposta, que li/era 0011- senhe ro Ciu-los Houlieli, dos aprendizes Carlos Frcdo- rico d'AImiMa, Antônio Lucln Duarte Heis, Fcllppe Josd Hiiilrigils o Ellzarlo Custodio do Amaral, para aprendizes de conduetores das machlnas a bordo dos vapores Paquete do Sul Guapiassü, com o vencimento mensal de vinte cinco mil rtíis, Ao chefe de divisão capitão deste porto, aulorlsan- do-o. em resposta ao olllclo n. 44, acerca dos objectos precisos a execução em Campos do novo regimento de slgnaesde navio « .1 perigo de Incêndio, ou de naufra- glo, a mandar fa/er os respectivos pedidos, como pro- púz no citado olllclo, pelo capitão tenente encarregado do soccorro naval nesta corte, afim de por seu Inlerme- (lio chegar tudo ao competente destino. - Coniniunlcoti- se a intcndcncla da curte, ²Ao contador geral da marinha, remettendo anota acerca dc uma bola grande da amarração, que se extra- vlou por occasiào do lemporaideü do mez passado, afim de que 11 dita lioia seja ahonona ao patrão mor Interino João Ignaclo dos Santos, a cujo cargo se achava. ~S^H-¦¦*¦!_9S* «Ki«mii«i._iiãwS ílSVÍif6mb,éa "ma ™n*a8Gm sobl'« " si- tffo para o numero do morlos. A Gií-Bretonlia tuaçaointenor^xterior clopiiz. F atnnnltíi, 4 achate em frente d_nu> popuMo quo conta 3,560,000 pobres a quo t$ preciso valer, e quo lho ciistso, por anno, 7,9o0,()00 libras esterli- uns. Os inglezes, quando so trata dos operfqi- çoamentns induslriaes sempre cslíio promptos, DIA 18. Ao chero do divisão capitão deste porto, remettendo o requerimento o justificação a olleonnoxa doJosdGon- çaivesde Amorlm, quo pedo ser matriculado na respec tiva capitania, como mestre do brigue nacional ,l,Mom- oro; aflm de que lhe delira, praticando a tal respeito o mesmo que em aviso de !l de fevereiro ultimo se orde 11011 acerca de Antônio Josd Ribeiro, mostre da sumaca Conceição DIA II, Ao chefe do divisão inspeetor dn arsenal da marinha da corto, ordenando que mando construir 110 diio urso- mil a caldeira requisitado pelo engenheiro militar dds- le ministério, para a machliia ompregatla tia obra do dique. Communlcou-se ao referido engenheiro. Ao capitão do porto da província do Pernambuco, enviando o requerimento o papeis annoxos de José Faus- lln.o Porlo, mestie do trossn e velas do arsenal de marl- nha da dlia provindo, pedindo ser hoirtcado pratico mor da barra da capital com a gradii ição de 2." Icneiile da aimada: para quo Iníbrmo novamente sobre esta pre- lençao, á vista do que expendera 0'capllão dn porlo des- ta corte em olllclo, que se lhe remetle por copia,' sob 11. 41.' DIA 12. Ao presldcnledà.província de Matto (!russo, para 111.111 dar dar baixa aos grumetes da companhia de Imperiais marinheiros d'aquella província, Salvador Josd do Vvllla e Siniao Perdia do Arruda, cm conseqüência do seu mau eslado dc saude. ²Ao das Alagoas, romellendo para Informar, o roque- rlmento em que João Gahrlol dn TrlndndO (Ü.lno Josi' Nogueira, pedem licença para construir diiaftarcas de conduzir caixas ²Ao l." commandante do artilharia da marinha or- deiiaiido que se di) baixa iloseivle.i, como pedira ao aspirante a guarda marinha Clncliiato Ccrquelra lima -Communlcoii-soã contadorlo geral. ²ao tenente-coronel encarregado dos obras militares da repartição da marinho, enviando o nfllclo 11 300 da inspeeção do arsenal da marinha da ciirle, o .1 planta que O acompanhou do novo edifício, cm que deverá ser montada a serraria a vapor; allm de que, A vi.la das h ervaçoes feitas pela mesmo Inspeee.io, Informe com seu parecer o quo ocrorrer a tal respeito. ²Ao Inspector do arsenal da marinha da corte, para que se proceda ás obras dc que carece n barca de vapor rama, na liirtiM inilicad.i em >eu olllclo n. íOI. ²vo chefe de divisão presidenie da coitimlssão do armamento da repartição do marinha, remeliondo o offl dn Inspcclor do arsenal dc marinha da côite n, 3S« bem como as peças a que se refere, á cerca de variai bocas de Togo de calibre â4, vindas de Inglaterra, que existem na Ilha das Cobras, aflm de que a dlia roí mis- mio Informe a tal respeito, emlltindo a sua opinião. pia lli. An Sr. ministro da guerra, IraiismlllIndoaguladcCon- calo Josd dc SantWnna, praça do cxtlnrlO corpo dc ani liaria da iti.irinha.c que hoje pertence an exercito niliin ¦lescr pela repartição da guerra pago do que se lhe cs tiver a dever. - Ordenou-se á ronladorla geral da marl- _ «iffif. m.a-n,2a?° pa „ar ° <"»'P'-lenle titulo do que ao relerldo soldado se tirou devendo de fordameniot como praçad_quellOextlnclOcorpo, para sercinetlcráò lhesouro publico, c ser contemplada esta divida no cre- dh(i que selem de pedir, visto pertencera exercícios iln- 1 ,7 a011'1 ftand», enviando a conta do suppilmento lello por este ministério em abril ultimo aquella rct»ar- Içao.a liem desera Intendencla da marinha da còrle Inilemiilsada de sua importância ; c declarando que .1 •obrcdlta conta nao vai com os competentes documen- tos |Mir estarem servlndode prova .10 lançamento da c- rrlplurario, que .1 este.respeito se vcrlflca na referida r"..iadorla; masque ora se exigem lar, documentos cm duplicata, anm dc poderem de hoje em diame «rrlr uns de prova an dito lançamento, o acompanharem n< ..nir.^i as respectivas contas.-Expcdirãosc ordeno resp-it,. disto quarlel general. A losperçáo do in. uai e a Inlendencfa da r.Uie. ²Ao Sr. ministro d.i guerra sobre o mesmo nbiectn reenviando n conta, que devlovera em aviso dc de iimiço ultimo, para sereompelenlcmeniedocumcntad.v e declarando que não é po»lvel atbtánr se a esta re" qui.lç.10 por rslarem os documentos servindo de prova *obredlio lançamento.* -Ao presidenie da RahU. enviando, aflm de ler o do coiTcnto, quo esse documento verá a luz. No dia 30 um incidente de sÜmrna gravidade produziu na assombíéa seenas as mais tumultua- nas do que haja noticia nos corpos delibiTantes. I ralava-se do commando das forças destinadas a pròtegrir a assemblóa no "exercício de suas func- cões dominando quo, por suggosISo do general i.hangarnior, o prosidente interino havia cnnfo- rido ao general Foresl. Tendo o Sr. Ledru-Uol- lin subido á tribuna para fa liar sobre esseassump- "1, foi inierrompido polo presidente, quo nesta part- estorvou a liberdade da discussão, e mostrou a calma necessária. O tumulto tocou o maior auge, ale que cedendo o presidente em dar uma solisfaçffo an orador offendido, restabdè- c"ti-se a ordem. Suçcessos dessa natureza süpns vezes bastantes para produzirem uma rovóluçiío Orgonisada a mesa. foi eleito o Sr Dupin pre- porém 11S0 ha como olles para ir do vagar quando se trata de reformas políticas". Na verdade, co- nhecflin o estado I.XTI.RIOI.. » orresp. do Correio Mercantil. 1'auis, 3 nu junho. PuANQA Nu dia em que mandámos a nos- sa ultimafiurrispòniloncin faziUo-so na assnmbldá itilerpellnçoes n respniin dn um artigo publicar] m.ücma.cramuPaci/ica^nU* Sr. Considerantj rótlaclor dcsiâ folha-, o ropresóntente ilo povo. Disse nessHeiicripto odiscipulo Fòurior, qin> o governo queria dar um golpe du eslado em 28 de maio Dtiianle dous dias calorosas disclíssOes livorffo lugar na assemblóa. O ministorio pneu- rou jusliflçar-so das^consaçlies qun snbro olle |ies:ivão; e o Sr. 'Loilfu-Uiillin, que, com os mi- cialisias parecia fecoiar uma parodia* do 18 brü- \maire, disso quo ns íoninlivas ãn Sliasburgoo de lloliriiha'po(li5.i'la/,er acreditar nogolpo 'lé^es- lado preparado fiara o dia -2S, e pediu^ assemblóa que devassasse das provas da onnspiraçõo dcnuii- ciada. A prnpnsiçfln do ehefa- dos republicanos exidlailos foi repellida, e com isto jjilgou o iniuis- ier.io ter ganho nina vicloria.. Como se vo, iiilu levo tinia esia referia o menor; ítísultadn. As l'u- lhas socialistas' bccus/ir/io o (Jovorno de troinar uma revnliK.âo a favor do império; as folbas*lo- gitimjstns allcgiirão ipie 0^ republicam s conspi- ravão para operar no mesiuo dio um movinion- loa prol de suas idéas, equo devia deriiharti ministério eo presidente; As ultimas sessões da assemblóa nacional nada oíTererôrfío de interessantH',"fl hffu sit uma discus- sSo renhida ;i cerca d"S negneins da Itália o da iiilervonçán da Rússia contra a Hungria j dis- eussáo que leriniiiQu com a adnpçlln de uma or- 'lem ilo dia, proposta pelo general Civaignac, e mijo piiisainciiio nem exprime paz nem guerra Sempre a mesma polilien indecisa, sem direcçCo iiHiri Om; política rji.d lom todos os perigos da guerra, sem os benellc.ios da paz nem as compon- sai,0*s da gloria. A ultima sessxi da assemblóa consliluinta l^ve i'-»ar no dia 2(! de maio; fol.ogilada, convulsiva, como a ultima hora ilo mu moribundo. O presi- dente da assemblóa leu um e<piriiuosn c brilhante discurso, para provar sem duvido que, seexpi- rava o estadista, ressuscitava p efcriptnr Enifim, encerrou-se a ses-So com o grito unanime de Iftfn a republica! A hi-tòri é que ha de julgar esta assemblóa, (|tie leve detraclorna e defensores, uns e outros exageradas. Sa rommcllou erros, n5o deixou d- prestai algun> seiviços. Etnsuinma, leve a pru rjencia que «Basti os perigos/ tíias faltou-lhe a ra- pacidude para pr-vcni-los, e vontade para lomi- ni-lo<. A as-emliléi Consliltiüile de I8t8. eonm a assembléa legislativa de 1791. leve oradores, niK nSo leve hi.nie sdeo'ulo. No dia 28 dc maio, no mi mento em qnc .1 as- scmhlca ronsliiuitile entNu no iloniiuio da bis- toiia. aasseuihlé. legislativa penetrava as poila< do fulurn, e reveslia-c do p.nlcr eonsiiturionaL Estreou a novo assembléa os s- ns trabalhos com a Ide Invalida de marinhi Anionlo Franelsen"ÍomlOccüpo.l-Sfl da verificação do* poderes. O Sr Ké- I n 7, A? "f Mi""l,Gr?"f• nM'",»nd<» «lar hai\a áo cm- I ralr.v, s^ndo o mais tcll 0 do° r mclr da companhia de Impcriaes marinheiro* daouel- U proviiirIa. joarjiiim Ferreira do* Sanios, quanto ,. i.wiiio p,^i4r ,er ..: -i-, 1, por atsum reciiii.i. ou vo- luniatio.-««.mmunic.iu-íe ao quarlel general. „."_rf . ewi,'Md,a ?•«"^"Teaado do quartel ee- v,i.o ôm°e V"Ú*Z_***"' wra a «mpanhla de in- E JB^"Prtlro Broou- "w » wbí a l»'«i» i-m.-n,.,. devolvendo a planta dopo to deT»- H^í âl! ie '"**"'!_ «^^nwndanieda acadrrau deminnhv nmiinunffando em reírwsU aoomrio n. M. àrerra da* hç.** prati*»* d(, atuii^rij S(M j!!jmr.írf- do t »aniv> da diu irademia na bateria«visiruid,, na prcsenuinles as- sumi. interinamente as funmies de presidente. Abriu-se a primeira *c>-â<i tni presença .le loilo^ o* mini-tr.^, á cxrei^áo d > Sr. Rulb ères. Os •lous sirçentos, Boiebot c Ratlier, in-janifo os se.s uniformes, as>eniàrio->e |*rlo do Sr. Lelm ftolhn, qu*j| df-fronii», n*nm banco oppr<<i.» do SiF£r"-«£Íif ínaiii^nte insprado efri.imenie ac.lh«do. Skm orca*á ¦ o povo que csiuva fora r.»:ni*ii cm gntos «I- ~jy*ta a amníftm! O presidente concelho án;*i,,pj(,u que o ir-íidenie da repu fortaleadeWUIesaisnon, queonsct;; J.m a»pre-1Uica, logo de^ii da comp^içia d T^a, iram- siderite da assembléa legislativa por 33(J volos d'en- ire (10!). Esto primeiroresultado.tendn sidodivi- ditlo os outros votos por differenles nomes, dn uma maioria considerável ao partido da resistência contra o do movimento.os dous quo, na verdade. mi pchflo bom discriminados na assemblóa. O pri- incirn, a maioria, distingue-se pela intolerância; o segundo, a minoria, distinguo-so pela violência: 'luas anuas extremas sabidas do mesmo arsenal. •\ intolerância óo abuso da força; a violência, a desosper. çno da fraqueza. Os vice-presidentes silo os Srs Hiirnche, Bodeáii; Lasteyrie, Houoist, De- sèze o Tocquev;lle. lia na nova assembléa legislativa 175 antigos egilimislas;200 socialistas reunidos com os n pu- blicnnnsexaltados; lüOorleanislas, o maisile200 republicanos moderados. Não falíamos dos bona- partislas, porquo esso partido, graças ao compor- lamontu do (iresi>lêtiie[da republica póde-se dizer que n/to existo; As eleiçdes Argélia quasi que levarão á assHinbjóa legislativa o duqued'Aumaln; cnubu-Hia porém a honra da eleiçfin de Emilm de (iirardui, rodaclor tio jornal La Pressa Devemos lizcr de passagem, hojnqueos fados são maiscu- iihecidos, que as nomoaijOcs dos Srs. Ledru Rol- lin, Boichoi e llaiiér suo verdadeiros actos poli- ticos. So o povo quiz reiinmpehsar, nomeando ao Sr. Ledrii-Rnlliii, o eloqüente orador, a eleiçffn dos outros mio é mnisquo um instrumento par» protestar energicamente a favor do tliroilodoexer- cito, o mais onergicomoiitii ainda contra mu mi- nisloriocpgo o retrogrado, l)-p"is d- mil combinações, de uma ospecio de '•riso ipie tornava u paiz impaciente, conipoz-se eniliiti um gabinete, ou atues modilicou-se o mi- nislorio da maneira segiiintii: os Srs. Odillou- Itarrni, ministro da justiça o presidente do c.once- lho; Dufaiire, ministro do interior; Tocqueville, dos negócios estrangeiros; Hulhièivs, da guerra; Irâiliuix, da instriicçno publica; Passy, da fn/on da; Tracy, da mari dia; Lanjulnais,dücommor- cio; Lacrosso, dos trabalhos públicos. Ivn vqz de um ministorio de ncçllo, escolheu Lm/. Napoleão um ministeri ¦ de resistência; o o<- Ia polilien, que é o fiiiclodn fraqueza n vertigem roíidi^Miiievitnyel.faialmenleènumarevoliiçíro. A política da resistência, recuando ante a i»inia- livi dasmodidas neressarias, oindnziu Carlos X a Holy-Rood, eLuizPhilippe a Londres. O pre- Mdenlcil 1 republica segue a rotina d.is velhas mo- '-arclras; a roliunóo prefacio dos revolucOes. Todos os^ homens do ii.telligniicia deverião agora em França reiinirein-so para sustentar n republica, em vez de se dividirem em dons nu ires campos, como o fazem ; pois nfio é possível a monarcllia hoje sem a guerra civil, nu uma CoaliçflO etnopéa, uma invasão estrangeira, em- liui, uma cal islrophe terrível, qualquer que seja Com o socialismo que vai progredindo, a questão não está posta entra É republica p,i monarehia, pote no Ire a republica oa sociedade Ou a some- d,.de ha de sticcumbir, ou ha de fundar as leis de uma republica appropríada ao caracter da naçfio, ás necessidades do paiz. O Sr. Prudhon disse que o< republicanos exaltados compromellôriln a re- pubiici com suas excentricidades furibundas; lal vez a protejiooslegilimisla», em naioría na ra- mara, com suas loucuras tan.b-m excêntricas. Os antigo* republicanos exaltados c«nduzir3o a França ádiciadura, depois á monarebia; os le- gilimistas sem que o queirJo, h5o dc (irescrvar a França da dicladura e da monarebia, e tini» Ruis fácil nente, que para a dicladura nSu ha lio- mens, e pira a monan-hia ha de mai«. .Muilo pouca sensaçSo causou aqui o reeonhe- rin.emo da repoblici franceza pelo imperador da Rússia. Ninguém aerediia franco este procedi eicido; a ¦;¦>¦!! -. geral é qu- o Ri»*erno, p^ra chegar a semelhante resulhdo, fez conces-(k« que nunca «le em fazer n»ç,>s como a França. !•>•.! \ti rr \. Nenhuma importância apre- sentSo os «lebaies das câmaras \ guerra é a m-- n«r das pneoccupaçü s da dos lord*. Tcran so- m-nle as vi*ilasque fazem os Inglezes a Paris; a s-ia materna solieitude faz com. que receie à -¦'. ¦ - j! »;". ¦ das ideas liberacs. deste pehgoo mal, »q«iena Europa se chami o mal [rance:. Du- raOlá as *eri*s dises-ões de *n»$senhorias, a IramJa e«faimada requer debalde reformas ;ndis- f^tiS-aveii; cs tüiniüros da relígüt. -penas bas- na Grfi-Brelanba; o por isso reeeiiib bolir em sua velha machina cnnstitu- cional, pois sabem qoe, carcomida comoé, po- deria desmoronar-se de uma vez! Eslã agora o Punjanb annexado ás possessões mglezas. As rasOos quo allega a Grfi-Brotunha para justilicar-so desta usurpaçlio do território do imporio da índia, podem-se reduzir ás sòguintos palavras: o governo da índia emprestou dinheiro aos estados de Labore, esle dinheiro não íoi res- ntuido, os sikes não se qui/orão suhmetter aos Inglezes. Tudo se resume nisto. Dailip-Sing, que perdeu sua coroa, receberá tuna dotação an- nua de 50,000 libras slorlinas. Conlóm o Pun- ja.úb uma suporíleie do 125,000 milhas qua- (Iradas. Itália.—-Os negócios do Roma achüo-so na maior complicarão. OsAuslriacos, senhores da Ioscana, onlrárflo lambem em Florença, e ósiffo du posso das legações. No dia 19 do maio, o ge- "Prol (íaribaldi encontrou, porlo do \'ell(ilri, a retaguarda do exercito napolitano, que constava de 7,000 homens. BatOU-OS, o estes, repellidos, fngiiãosuccessivameiiiedeFrascati, Valmontono, Marioo, Palestrina, Gensaiio o Vellelri. Gari- balili foi fiu-iilo no braço, e acha-se agora em Ter- rapina. Diz-se quo o exercito romano vai conti- iHiar a sua marcha om duas columnas, unia por Terracina, outra por Arragui, o quo (Íaribaldi iqnciona invadir o reino de Nápoles, o que não é provável, carecendo Roma dos seus .serviços. 15' quanto ás negociações diplomáticas que a questão romana se mostra mais intrincada. Os I' ranoezps doviffo atacar Roma rio dia 15 do maio; poróm, lendo o plònipotènciário Losseps ordem de apresentar um ultimatum, suspènrfdrtip-so as hostilidades. As propósitos do ministro francoz lerão as seguintes: 1,», os estados romanos, ro- quererão a proleççlto da republica franceza; 2.\ ás populações romanas ficará o livre direito do pronnncitir-SO sobro a sua fôrma do governo; ôV1, Roma receberá o exercito francoz como um exercito do irmãos; o serviço da cidade será feito por osio conjuntamente com as tropns romanas. Os Romanos rejeitarão estas proposições, O rei do Nápoles protestou centra ellas, edeixou Vel- lelri, declarando abandonar o território romano por bavcroin os agentes do governo franrez con- cliiido um armisiieiu sem a sua participação, o porque nada lizerão para impedir as tropas ro- manas de aiaca-lo no seu quarle|-géiierál. Tem pois agora a Trança contra si a republica de Ilo- ma, B as potências que trabalhai) pela restaurarão do papa. Um artigo publicado no Monitoro de Roma ox- plira oflicialnienloas rasOes por (pie so não acei- Ia o ultimatum : é porquo a França não reco- nhe.-o a Icniiniidaile do governo republicano do lloma; tudo o mais decorro desta base nfio acei- lavei. Esperava (pie o governo franrez iimdilicasso a natureza de sua intervenção. No dia '20, o Sr. Losseps deu ordem ao* Franceses para sahiremde Ruma, e era um imminente ataque. O triumvira- 10 pediu (lotisdias pararellectir, porém o plenipo- iciiciario francez respondeu que a França dictava e não ouvia condições. Roma eslá muilo agitada; a população, sempre do sentinella ás barricadas, prepara-se parn uma resistência enérgica. Por sua parte, o general Oudinot diz que ha de entrar na cidade, custe o quo custar. Nas ultimas noticias dn Roma ha muila confu- são; comtudo sabe-se com certeza que no dia 21 do maio ainda nao se tiiihSo renovado as hoslili- d ide; mas, apezar de dizer um 1 folha da Tosca na que tudo em breve lerminar-se-hi pacificamente, o Sr. Lesseps mostra ter perdido a esperança de uma conclusão pacifica. Esta guerra desagrada tanto aos soldados fran- re/is, que muitos vSn passando do campo do ge- ncral Oudin.it para i>s Romanos. Enifim, no dia 23 de maio, teve o Sr L*3*eps uma entrevista com Mazziiu, em que esle de via apre-eniar um novo prnjccto de tratado. Tudo pa- WCia muilo bem disposto, quando inopinaifamen- le, nodii *2V, o Sr. Lessops retira-se para o aram- pamentu do g-neral Oudinot. tendo dirigi <o uma nola á assembléa, n* qual Jizque.sedeixou Roma tao repentinameule, foi porque ttre provas de que o querião assassinar, como sendo a causa da agitação publica: que, ausenlando-Sf, deixara ao paiz, â assembléa, aos poderes públicos, a inteira liberdade de reflectir, discutir e deci- dir. Finalmente, diz o.Sr. L-sráps, que deu uma proya desna» boas disposições em um artigo adlicirtnal às proposiç/Ses r-jeitadas peb as- sembléa. Esie attigo declara que : « A republic- franceza garintirá contra qti »l«juer invasio estrana getra o terrílorio dos estados romams. oceupado por suas te»p«s._ ,stu è o mesmo qued.viarir immediabmente a gu»rra » Áustria, ã II -spa- nha, e »o rei de Nápoles. Ha p-m, em todo ísfe, alguma cousa de m\-5teriow, de occalto, d' -nft*

fi**™*»™^ CORREIO MERCANTIL - BNmemoria.bn.br/pdf/217280/per217280_1849_00201.pdf · Sapucaia e Appareclda, i«, 20, eaa. HAGé,'Paquetá, Porto da Estrella, e Petropoll» todos

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I

RlO DE JãNKIRO Quarta feira, 25 de julho de 1849.fi**™*»™^ Anuo VI, N. 20i;

ri

CORTE.Por um anno . . 16$>000Por seis mezes. . 8#>0í!í!' POB TRES MEZES . 4íJ500l'0 CORREIO MERCANTIL é proprledacK

de Rodrigues e C.»O Cork mo Mercantil publica os

tetos offlclaes, mas náo ó oflicial.

¦Hmaosas.

CORREIO MERCANTILULTIMAS DATAS.

INTERIOR.Bahia l6de julho Pernambuco.Ceará 3o dejunho Porto Alegre.Maranhão ... 27 de Junho .Rio Grande .Pará 22 de junho Is Catharlna.

EXTERIOR.Londres 4 de junhoLlverpool.... 3 de junhoHavre 2 de junho Baltlmore,Paris 3 du junho New-VorkLisboa 28 de nvilo Trleste.Porto 30 de mulo < uiiuerpiã!Madrld 18 de maio HamburgoValparalio.. 29 demaio. Gênova...

10 de julho12 de julholli de julhoISde julho

Montevidéo. Io de junhoauenos Ayres 27 de junho¦ 29 de maio. 29 de maio. 25 de mulo

2G de maio 125 de maio30 de abril

PROVINCílS.Pon um anno. . . 18-75000Bon sws viiízfts. . 9-^000Por tr.es mbzks . 5^000

4» íij.tíanaíuriii comoção nos rflasI o te, de emlii mez.Os artigos Communicadot de Interesse geral tem Inserção gratuita

FRETES.48 s.45 a 80 s

Antuérpia.Canal..... _Constantlnoplti HO sBstad-Unldos.. 65 8t)c.Hamburgo nominal

|Havre 40 f.Llverpool.... 40 s.Londres ;,o s.Mnrsellle .... 40 f.Trleste 48 s.

PARTIDA DOS CORREIOS.

Odro Preto, Goyaz, Matto Grosso, S. João de El-Relp» X

Vas"°"rfls' Parahyba, Iguassú, Pa.ty do A fereParahybuna, Rio Honlto. e nòres. 1, 6, ti, 16, Ql e26.

noLP.ADr "' l,!,8u«hy, S. João do Príncipe, Rezende, Bae-5ÍSSL'i.CSmpa _"• Pnuso AI(!Ere- Pouso Alto, P rahy]

Campo», província do Espirito Santo, Macahé, 8. JoãomoXl: Zl S e8-28?á0-Ald* *!8-Pedrn *M__& ?a,°.ílB'ab0«hy, Santa Anna e S. JomidoRlofreioi *, 14, e ih,

o'',!;«(>Ã?d,EL;R,l!l;t'suassú' Vassouras. Valença. RioPretfl, ffoyaz e Cuiabá, 8.18, e «8.Sapucaia e Appareclda, i«, 20, eaa.HAGé,'Paquetá, Porto da Estrella, e Petropoll» todos03 (llnfl.

Nictiibrot todoi os dias ás il horas da manhã eàssda tarde.

CALENDARIOi

JULHO TEM 31 DIAS.

nus santos no mez.(**)alMR*u25.

"INAÇÕES.Cheia a 8. ás 9 h. e 3o. m. da manhãMlng. .1 13. as 4 h. e 15, m. da inanhNova a 19. a; 6 h. e 23, m. da tarde.Cresc. a 26, As 9 h. e 59 m. da tarde.

Quarta 25»- S. Tiago.Niisc. sol do As 6 h. e 38 m.— Oc. àíMaré cheia asoh.eO m. damarih.'

» » flson. e33 m. da Tard.

5 e 25.

ESTAÇÕES DO ANNO.O outono principia a 20 de março.O inverno » a 21 dejunho.A. primavera » a 22 de setemb.O estlo ¦ a 2i de dezem.

PARTIDA DOS OMNIBUS.

.m

_ \__7,KV *."• 7í8!9' ,,6« horas dam.; i,3,4, 8,6e7datarde.-Volta:ás7,8,9,Ueii. 12 dám.:a, »,5,o,7 es da tarde. '"•'•"0"» "«¦Areai, das Lara Nc.-lda: ás ei u, tii2,8 in, e II I»da tn.; j 1,3, * 112,8 l|l e 6 i,s da t. no domingo hamais umearro ás lotiida m.- Volta: ás 7m 811S

t._,J.,ndaHn,:.e,,i!1'' 3 ,wi 5»I», 6 112 6 7 Ilidama h

d(,n,mB0 "a mais um carro ás 11 ||« da

^o^rêm1?-.*'.6' en8 ldom'nR°» ? dias santos10 ms) dam.; ej, » e a da I.-Volta : ás 7, e 9 (do-¦m rE

d'.a? S\nt0''' 1 ,a) h- da m.; e 3,5 e 7 da t.RlvÍ'SMP*,Tw.aÃa',8,|,6,,,l«dan,M3 1l»e.'HBdaivolta: ás7,1|2 e 91,1 da m.:» m ènt t da t._ • »A «VhPkq-~Ida,: á*««l» dam., e 41 4da t.-Voi-ia : ás 8 da m. e 6 da t.

8. Ciirist.—lda:ás 6,7,8e9dam.; e 2 na siia 1llí, 81|2 e o ms da tard. - Volta: às 7 á 9 e lodíÜ,„•J;.3,,S• * i,"a' 5 W 8 "« e 7 ,, da ta'rd. Eaosdo0.,ía,nrmee.,o"d9.a8.anl0, de gUa'rtaS' ,dn as «K

RDdA. tN>

"vnT*. 7 lda: as 6 _*e 8 ">da m-; 3O8

dat. 7 m» a 9 m da m. ; i a

CÂMBIOS.

Cambio sobre Londres .» » Pariz . .¦ » HamburgoMetaes — Ouro em barra

I

» Onças hespanholas. .» da pátria.peça ido r.»*oo velhas.» . » novas.» Moeda ide 4»000 . .• pesos hespanhoes

n... - • d&Patrla. • • »•?"<» u-aouPa'«oea l»980a2»oooPrala 107 a 108. " c?Dre i'a'8p cantb dedeioApólices de 6 por.'.. . . . 8u 3i4 a 87¦ provlnniatv. . . . soiia]

COMPANIHS PUBLICAS.

25.374 a 37009818032»0003l»000a 31»100I80OOO11 I8»400IOS800 a n»soi)9».M)(1 1 0S800l»9S0 a 1»970l»9SOa2»000

líomei dai oomp».Paquetes de vapor..Nlctheroy InhomerimOmnlbusMonte do Soccorro..Banco Commerc...

\)uant. pao.3609000100» 000300»000I0HO000|00»000810900»

Ultimai vimdos.4 de maio. 280»000Nominal.28 (Io dez,. 340900031 de niiilii 12-, 00018 de maio liOiOt»'

4 dejulh 70.1 a 000

PARTE OFF CÍAL.MINISTÉRIO DA JUSTIÇA.

Decreto de 20 de julho de 1849, nomeando¦Jo?é Carlos Soares, Manoel José Rodrigues, An-tomo Joaquim do Oliveira e Zeferino Jnsé Sua-res, 2°.30, 4o e S° supplente* do súbdeleWdi. dafreguezia da ilha do Governador

MINISTÉRIO DA GUERRA.EXPEDIENTE DO DIA 9 DE JUUIO.

Ao Sr. ministro da fazenda , rcmcttonúo-lho os re-querlrncntos documcntiidos de João Ignaclii dc Lücenapedindo pagamento du quantia de réis 1119 70 perten-centea exercidos ílndos; de Gaspar Josd de Muitos, dude9709303 rs., c deUlcardo Antônio Ilodilsiics deAraújo, da de 134 91199 rs. : para ,|„e se sirva nrde-nar que semelhantes dividas si-Jõo Incluídas na relaçãoque tom de apresentar ao corpo legislativo*r~A.°,mesmo> 'dom, o balanço d» recita édêspeza00 ministério da guerra no município da corto do1849 "'"'no,

relativo ao exercido de 1848 a-Ao Inspcclor da pagadorla das tronas da curte,

9?niwv!?iS? fiagnr a..Plnt0 e P,",enta " «luanlla dèo:n^*6,0,1r,ils'.a "onrlcitre Josd Gamlnhà o Comp.2.0009 rdls, a Araújo Lima e Comp 2:011.19 róis , aLourenço Martins Ferreira eComp. 3:8829400 reis, dogêneros que vondôrão para o arsenal Ue guerra da

MINISTÉRIO DA MARINHA.EXPEDIENTE DO DIA 1" DE JUNHO.

dAAl(S0II?JC(",lfiin Inspcclor do arsenal de marinha1.? ? nle'ordu""n'10 *m Informo com urgência o queSharKr. ÍJp"?" doMm° °"a,! esth collocado o?Milid^'b0,Ir.10, Proiwdo ao mesmo tempo o que¦Julgar convonlento a respeito de somelhanto ubjeclo.

DIA 2.Aochefo do divisão Intendente da marinha do cúr-le, mondando aceitar uma letra sacada pelo cotnman-dante da divisão naval estacionada no Hloda Praiu afavor do iiaiiucl Luiz da Silva Lossa.-Commuiilcou.seíi cuiitadorla geral.Ao mesmo chefe de divisão, pa ra aceitar outra lo-tra sacada pelo dito coinmandaiitoa favor do Josd Ma-ria Monteiro. — Commtmlçou-so ,'t conladorla geral.

DIA 4,Ao presidente da província dó Santa Catíiatlna, communlcando quo pela suiiima nacional Nossa Senhorada Conceição se remetteos seis baldes para a bombado apagar incêndios, que se mandarão aproinptar. emconseqüência da sua requisição.

Ao chefe de divisão Intendente da marinha dacôr-te, roínottendo as guias relativas a objoctos precisos pa-ra os navios da divisão naval do Itlo da Prata, allm dodar as necessárias providencias a tal rcspoIlo.-Com-rnunlcou-so ao encarregado do quartel general da ma-rlnha.Aocherededivisão Inspoclordoarsenal dainarlnhada rOrto, ordenmdo quo se nprompto com brevidadeo brigue Oriente, allm de levar inaiilimcntos e oiitroíobjectos para a divisão naval estacionada no Itio daPrata.-Commuiilroii-so nn encarregado do quartel gr-ncral da marinha, ao contador geral o ao Intendente

para sua Intolllgeucla e execução na parte que lhe tora'„Z.Al íüe„^i?* n"rn."'";bulxa lli,s coinpanhUs de ar-llllces a Josd Moura Forolru.

DIA 5.ministro do Imporio. solicitando a expediçãoordens, aflin de que no pi Imelro paqueto do

Ao Sr.dos suasxa,í?„rcqu?»parllr parn" Província do Rio

'GroTifíõ doNorte 10 dô passagem ao ca|iilão-lenciile Dovld PctradeBarros, capliao do porto d'aquella província.Ao presidente da província da Itahla. aulorlsan-(lo-ji n fazer a construcção do pharol, para que rol consig-nada na Icl do orçamento cm vigor a quantia dc vintecontos de reis; na Intclllgoncla do que, estando -dar o corrente cxci ciclo, esla autorisação começará acorrer do I.» de Julho próximo futuro em diante vistohaver-sc Já feito a competente dlstrlbuIção-Sollcitou-„ do Sr. ministro d,, [tenda a expedição dos íerca.«rias ordens, afim de ser posta A disposição d'a.i.e iaprovíncia a mencionada quantia, que devoro mlilr da

ílb,an":pharü(!s *da "lt"'""'"'-''' "'•' marinha 5a côr e • êcommunlcou.se A contódorla geral da marinha..i«~„.A.UiCh.cre Uc dlv,sâ». I «comniaiidanie da academiade marinha, manaondo rornecer aocommanda U u„brigue escuna Koto, um chronomelro c um u.iromeiro-Communlcou-se ao quartel general ««romeiro,Ao engenheiro militar tia ropartlcio demarinhnS"rí2íSfS "Pr"»","^ o lagcdo pVeciso para « -\üa frente do ar-cnal de marinha. eiilenrt>nrtn „ í •„respeito com o respectivo liiu„ •,,r !_ £>Wlil " ,;l1Sr. ministro do Império rSS^__,_2i_9 ""anm de que a IlInS.Wm^íSKíS-a^ílS

S. licnto até k ma dos Pescadores por ondedam?«.cscúadas as águas da chuva, que ora são »por um cano que passa pelo mesmo arsenal a"",",",a!,

,«~AlCi c. ('ediv,s5o liilcndenlcda marinha da còr-le, mandando fornecer c remcticr na primelnw__>Moppprtuna an commandante da divisa,, , S2 ,m, ''

ESSHSS" nu;dl,amc...us e mais .,hJerio."Cn'hmc 'gula que se lhe envia— Commui.tcou-se ao bJ„m £'.

-Ao mesmo chere de divisão, para receber o rtwãomiiid.WUnMl. hírrruPa .t S ^^Smtm^SiDcpou pua ctiarrua carioca, nu por (miro nualouer mm nn ^U,,,°. 25S M ülrfRlr ¦* P™' «'« dc Per,iam S

Ao cheíe de divisão Inspcclor do a>senat da mtrtnha. para.rateraquaririarnarragau> Prh.clpr /mSlo orphao lUndido J.uqtitm da Roch,Santo' d. Ko requerimento, sobre que Infurmira eiUfflclún.swDIA 6.

\ Ao Sr. ministro do Imprrin. enviando .1 rar_ .in^„mgeral d-ste império na Prússia. aZÃnbS^e.mprojerto para uma companhia dc Rarearia r«r .,_entre o Brani e a Allemanha; ll"Tm_fc_

,nZ Í2 ""'f* . ° «"Premo militar de ju.tira. envMn.í..'

__S_£__ sfs"ailn marinhclru ae grurnete Josi inioiiio de Souune«í da m Íh__ c^uidnt en^rresado do quartrl ro-

de niirinh."' ff dhíí*0 '•' «wnnwndanieda acadfmiíSUS,JS_at____P!M __ .ir" S"1»<rtnifn„"díSSStndmb Ph__S "^-O» r*lo» lenles da

para serem mtüjdosda H-perção uo-rsenal de nun!

OS ilnti.Fausllnn.

nha, e remctlidosna charrna Carioca, os dois carros quose mandarão aproinptar, allm de se empregarem na ar-rumaçao das madeiras do deposito de Jaraguá, na pro-vlncin das Alagoas. — Cominunicou se ao Inspector dodito arsenal.Ao rhefe dc divisão Inspector do arsenal dc marl-nha da corte, declarando, em resposta ao seu olllrlo 11,0•IS3. que a charrna Carioca pude conduzir alguma por-çao de pedra, aifim do respectivo lastro para o llm in-(lieailo 110 snbrcdllo officio.Ao contador geral da marinha, rcmcltendo duascontas das obras feitas na ofílclna do esculptura dc Joa-quim Alves da Silva Alao ; aflm de serem processadas

Ç pagas na forma do costume. — Communlcou-so aoinspector do arsenal.Ao capitão de fragata, Jozulno Lomego Cosia no-meando-o para tomar o commando da barca do vaporAffomp, em substituição ao capitão de mar e guerraJoaquim Marques Lisboa. - Flzerão-se as convenl-entes communlcações e ordenou-se ao chefe deesquadra encarregado do quartel general da ma-rlnha que passasse guia de desombarqtio ao dito ca-pitao de mar e guerra, por assim o haver pedido; bemcoiiin que lho nzesso constar que S. M. o Imperadorintuiria louva-lo, pelo hem que desempenhou a commls-sao, de que ora 6 exonerado.

DIA 8.Ao chefe de esquadra encarregado do quartel generalda marinha, rcmcltendo, allm de serem destrlbüldos

lulns olliciaes da armada, que ainda o não tlverao, cln-coonta exemplares do regimento provlsloiiol.Ao mesmo, enviando para remetter ,1 blhllothocadc marinha, aflm de lerem o conveniente destino, du-zentos exemplares da planta do porto doltlod Janeiro,levantada pelo capitão tenente Joaoulin Itaymundo deI.amare.Ao presidente da província dc Pernambuco orde-nando que a fragata Paraauassü parla Immedlatanien-to para_a província da Bahia, como rôra dctortnlnado,visto nao convir de forma alguma que a dita fragatacontinuo a estar ancorada 110 Lameirao d'aquolla pro-Vlncla na presente estação.

dia 9iAn presidente da província do Ksplrlto Santo, envlan-do cinco copias dos conhecimentos de recibo do< objoc-ms, que ora sao rcmettld»s pelo patacho nacional fir -

síiicnse, e furão pelo mesmo presidente requisitados otnolllclo do 3 do mez passado, e pelo capitão tenente Ha-phael i.npes Anjo, cm cotiimlssão n'oqticlla província.Ao chefe do divisão l.ocommaiHliuiloda academiado niarinlia, remettendo, para doforlr na lórrna do eus-iiinie, o requerimento do Augusto Antônio do Couto,piloto dos navios do coininorclo, que pede ser oxamlnit-do pelos lentes da referida academia, a vista da sua der-rota.

cisas ordens ao quarlel general, para se crtectuarem11 ellas as referidas lições, e ao inspector do arsenal allmde mandar aprnmplar ocompeleiiio alvo ecolloca-Iona divida posição; na Intclllgencla (leque a desoe/açnin os tiros deve ser fólio por conta da sobrcdlla fortá-eza, o deque seria conveniente que as mencionadaslições tivessem logar nos dias destinados para os exer-liclnsjiratlcos das praças dos corpos da armada.- Fx-pedirao-siiiis ordens a este respeito.- Ao chef" de divisão Inspector do arsenal de marl-nua da cOrH, approvando a proposta, que li/era 0011-senhe ro Ciu-los Houlieli, dos aprendizes Carlos Frcdo-rico d'AImiMa, Antônio Lucln Duarte Heis, FcllppeJosd Hiiilrigils o Ellzarlo Custodio do Amaral, paraaprendizes de conduetores das machlnas a bordo dosvapores Paquete do Sul Guapiassü, com o vencimentomensal de vinte cinco mil rtíis,Ao chefe de divisão capitão deste porto, aulorlsan-do-o. em resposta ao olllclo n. 44, acerca dos objectos

precisos a execução em Campos do novo regimento deslgnaesde navio « .1 perigo de Incêndio, ou de naufra-glo, a mandar fa/er os respectivos pedidos, como pro-púz no citado olllclo, pelo capitão tenente encarregadodo soccorro naval nesta corte, afim de por seu Inlerme-(lio chegar tudo ao competente destino. - Coniniunlcoti-se a intcndcncla da curte,Ao contador geral da marinha, remettendo anotaacerca dc uma bola grande da amarração, que se extra-vlou por occasiào do lemporaideü do mez passado, afimde que 11 dita lioia seja ahonona ao patrão mor InterinoJoão Ignaclo dos Santos, a cujo cargo se achava.

~S^H-¦¦*¦!_9S* «Ki«mii«i._iiãwS

ílSVÍif6mb,éa "ma ™n*a8Gm sobl'« " si- tffo para o numero do morlos. A Gií-Bretonliatuaçaointenor^xterior clopiiz. F atnnnltíi, 4 achate em frente d_nu> popuMo quo conta3,560,000 pobres a quo t$ preciso valer, e quolho ciistso, por anno, 7,9o0,()00 libras esterli-uns. Os inglezes, quando so trata dos operfqi-çoamentns induslriaes sempre cslíio promptos,

DIA 18.Ao chero do divisão capitão deste porto, remettendo orequerimento o justificação a olleonnoxa doJosdGon-

çaivesde Amorlm, quo pedo ser matriculado na respectiva capitania, como mestre do brigue nacional ,l,Mom-oro; aflm de que lhe delira, praticando a tal respeito omesmo que em aviso de !l de fevereiro ultimo se orde11011 acerca de Antônio Josd Ribeiro, mostre da sumacaConceição

DIA II,Ao chefe do divisão inspeetor dn arsenal da marinhada corto, ordenando que mando construir 110 diio urso-mil a caldeira requisitado pelo engenheiro militar dds-le ministério, para a machliia ompregatla tia obra dodique. — Communlcou-se ao referido engenheiro.

Ao capitão do porto da província do Pernambuco,enviando o requerimento o papeis annoxos de José Faus-lln.o Porlo, mestie do trossn e velas do arsenal de marl-nha da dlia provindo, pedindo ser hoirtcado praticomor da barra da capital com a gradii ição de 2." Icneiileda aimada: para quo Iníbrmo novamente sobre esta pre-lençao, á vista do que expendera 0'capllão dn porlo des-ta corte em olllclo, que se lhe remetle por copia,' sob11. 41. 'DIA 12.

Ao presldcnledà.província de Matto (!russo, para 111.111dar dar baixa aos grumetes da companhia de Imperiaismarinheiros d'aquella província, Salvador Josd do Vvlllae Siniao Perdia do Arruda, cm conseqüência do seumau eslado dc saude.

Ao das Alagoas, romellendo para Informar, o roque-rlmento em que João Gahrlol dn TrlndndO (Ü.lno Josi'Nogueira, pedem licença para construir diiaftarcas deconduzir caixasAo l." commandante do artilharia da marinha or-deiiaiido que se di) baixa iloseivle.i, como pedira aoaspirante a guarda marinha Clncliiato Ccrquelra lima-Communlcoii-soã contadorlo geral.ao tenente-coronel encarregado dos obras militaresda repartição da marinho, enviando o nfllclo 11 300 dainspeeção do arsenal da marinha da ciirle, o .1 plantaque O acompanhou do novo edifício, cm que deverá sermontada a serraria a vapor; allm de que, A vi.la dash ervaçoes feitas pela mesmo Inspeee.io, Informe comseu parecer o quo ocrorrer a tal respeito.Ao Inspector do arsenal da marinha da corte, paraque se proceda ás obras dc que carece n barca de vaporrama, na liirtiM inilicad.i em >eu olllclo n. íOI.vo chefe de divisão presidenie da coitimlssão doarmamento da repartição do marinha, remeliondo o offldn d» Inspcclor do arsenal dc marinha da côite n, 3S«bem como as peças a que se refere, á cerca de variaibocas de Togo de calibre â4, vindas de Inglaterra, queexistem na Ilha das Cobras, aflm de que a dlia roí mis-mio Informe a tal respeito, emlltindo a sua opinião.

pia lli.An Sr. ministro da guerra, IraiismlllIndoaguladcCon-

calo Josd dc SantWnna, praça do cxtlnrlO corpo dc aniliaria da iti.irinha.c que hoje pertence an exercito niliin¦lescr pela repartição da guerra pago do que se lhe cstiver a dever. - Ordenou-se á ronladorla geral da marl-_ «iffif. m.a-n,2a?° pa „ar ° <"»'P'-lenle titulo do queao relerldo soldado se tirou devendo de fordameniotcomo praçad_quellOextlnclOcorpo, para sercinetlcráòlhesouro publico, c ser contemplada esta divida no cre-dh(i que selem de pedir, visto pertencera exercícios iln-

1 ,7 a011'1 ftand», enviando a conta do suppilmentolello por este ministério em abril ultimo aquella rct»ar-Içao.a liem desera Intendencla da marinha da còrleInilemiilsada de sua importância ; c declarando que .1•obrcdlta conta nao vai com os competentes documen-tos |Mir estarem servlndode prova .10 lançamento da c-rrlplurario, que .1 este.respeito se vcrlflca na referidar"..iadorla; masque ora se exigem lar, documentos cmduplicata, anm dc poderem de hoje em diame «rrlruns de prova an dito lançamento, o acompanharem n<..nir.^i as respectivas contas.-Expcdirãosc ordenoresp-it,. disto a» quarlel general. A losperçáo do in.uai e a Inlendencfa da r.Uie.Ao Sr. ministro d.i guerra sobre o mesmo nbiectnreenviando n conta, que devlovera em aviso dc i« deiimiço ultimo, para sereompelenlcmeniedocumcntad.ve declarando que não é po»lvel atbtánr se a esta re"qui.lç.10 por rslarem os documentos servindo de provaa» *obredlio lançamento. *

-Ao presidenie da RahU. enviando, aflm de ler o

do coiTcnto, quo esse documento verá a luz.No dia 30 um incidente de sÜmrna gravidadeproduziu na assombíéa seenas as mais tumultua-nas do que haja noticia nos corpos delibiTantes.I ralava-se do commando das forças destinadas apròtegrir a assemblóa no "exercício de suas func-cões dominando quo, por suggosISo do generali.hangarnior, o prosidente interino havia cnnfo-rido ao general Foresl. Tendo o Sr. Ledru-Uol-lin subido á tribuna para fa liar sobre esseassump-"1, foi inierrompido polo presidente, quo nestapart- estorvou a liberdade da discussão, e nã •mostrou a calma necessária. O tumulto tocou omaior auge, ale que cedendo o presidente em daruma solisfaçffo an orador offendido, restabdè-c"ti-se a ordem. Suçcessos dessa natureza süpnsvezes bastantes para produzirem uma rovóluçiíoOrgonisada a mesa. foi eleito o Sr Dupin pre-

porém 11S0 ha como olles para ir do vagar quandose trata de reformas políticas". Na verdade, co-nhecflin o estado

I.XTI.RIOI..» orresp. do Correio Mercantil.

1'auis, 3 nu junho.PuANQA — Nu dia em que mandámos a nos-

sa ultimafiurrispòniloncin faziUo-so na assnmbldáitilerpellnçoes n respniin dn um artigo publicar]m.ücma.cramuPaci/ica^nU* Sr. Considerantjrótlaclor dcsiâ folha-, o ropresóntente ilo povo.Disse nessHeiicripto odiscipulo d« Fòurior, qin>o governo queria dar um golpe du eslado em 28de maio Dtiianle dous dias calorosas disclíssOeslivorffo lugar na assemblóa. O ministorio pneu-rou jusliflçar-so das^consaçlies qun snbro olle|ies:ivão; e o Sr. 'Loilfu-Uiillin, que, com os mi-cialisias parecia fecoiar uma parodia* do 18 brü-

\maire, disso quo ns íoninlivas ãn Sliasburgoode lloliriiha'po(li5.i'la/,er acreditar nogolpo 'lé^es-lado preparado fiara o dia -2S, e pediu^ assemblóaque devassasse das provas da onnspiraçõo dcnuii-ciada. A prnpnsiçfln do ehefa- dos republicanosexidlailos foi repellida, e com isto jjilgou o iniuis-ier.io ter ganho nina vicloria.. Como se vo, iiilulevo tinia esia referia o menor; ítísultadn. As l'u-lhas socialistas' bccus/ir/io o (Jovorno de troinaruma revnliK.âo a favor do império; as folbas*lo-gitimjstns allcgiirão ipie 0^ republicam s conspi-ravão para operar no mesiuo dio um movinion-loa prol de suas idéas, equo devia deriihartiministério eo presidente;

As ultimas sessões da assemblóa nacional nadaoíTererôrfío de interessantH',"fl hffu sit uma discus-sSo renhida ;i cerca d"S negneins da Itália o daiiilervonçán da Rússia contra a Hungria j dis-eussáo que leriniiiQu com a adnpçlln de uma or-'lem ilo dia, proposta pelo general Civaignac, emijo piiisainciiio nem exprime paz nem guerraSempre a mesma polilien indecisa, sem direcçCoiiHiri Om; política rji.d lom todos os perigos daguerra, sem os benellc.ios da paz nem as compon-sai,0*s da gloria.

A ultima sessxi da assemblóa consliluinta l^vei'-»ar no dia 2(! de maio; fol.ogilada, convulsiva,como a ultima hora ilo mu moribundo. O presi-dente da assemblóa leu um e<piriiuosn c brilhantediscurso, para provar sem duvido que, seexpi-rava o estadista, ressuscitava p efcriptnr Enifim,encerrou-se a ses-So com o grito unanime de —Iftfn a republica!

A hi-tòri • é que ha de julgar esta assemblóa,(|tie leve detraclorna e defensores, uns e outrosexageradas. Sa rommcllou erros, n5o deixou d-prestai algun> seiviços. Etnsuinma, leve a prurjencia que «Basti os perigos/ tíias faltou-lhe a ra-pacidude para pr-vcni-los, e vontade para lomi-ni-lo<. A as-emliléi Consliltiüile de I8t8. eonma assembléa legislativa de 1791. leve oradores,niK nSo leve hi.nie sdeo'ulo.

No dia 28 dc maio, no mi mento em qnc .1 as-scmhlca ronsliiuitile entNu no iloniiuio da bis-toiia. aasseuihlé. legislativa penetrava as poila<do fulurn, e reveslia-c do p.nlcr eonsiiturionaLEstreou a novo assembléa os s- ns trabalhos com a

Ide Invalida de marinhi Anionlo Franelsen"Íom lOccüpo.l-Sfl da verificação do* poderes. O Sr Ké-I n 7, A? "f Mi""l,Gr?"f• nM'",»nd<» «lar hai\a áo cm- I ralr.v, s^ndo o mais tcll 0 do° rmclr da companhia de Impcriaes marinheiro* daouel-U proviiirIa. joarjiiim Ferreira do* Sanios, quanto ,.i.wiiio p,^i4r ,er ..: -i-, 1, por atsum reciiii.i. ou vo-luniatio.-««.mmunic.iu-íe ao quarlel general.

„."_rf .« . ewi,'Md,a ?•«"^"Teaado do quartel ee-v,i.o ôm°e V"Ú*Z_***"' wra a «mpanhla de in-E &« JB^"Prtlro Broou- "w » wbí a l»'«i»

i-m.-n,.,. devolvendo a planta dopo to deT»-

H^í âl! ie '"**"'!_ «^^nwndanieda acadrraudeminnhv nmiinunffando em reírwsU aoomrio n.M. àrerra da* hç.** prati*»* d(, atuii^rij S(M j!!jmr.írf-do t »aniv> da diu irademia na bateria«visiruid,, na

prcsenuinles as-sumi. interinamente as funmies de presidente.Abriu-se a primeira *c>-â<i tni presença .le loilo^o* mini-tr.^, á cxrei^áo d > Sr. Rulb ères. Os•lous sirçentos, Boiebot c Ratlier, in-janifo osse.s uniformes, as>eniàrio->e |*rlo do Sr. Lelmftolhn, qu*j| df-fronii», n*nm banco oppr<<i.» doSiF£r"-«£Íifínaiii^nte insprado efri.imenie ac.lh«do.Skm orca*á ¦ o povo que csiuva fora r.»:ni*ii cmgntos «I- ~jy*ta a amníftm! O presidente d»concelho án;*i,,pj(,u que o ir-íidenie da repufortaleadeWUIesaisnon, queonsct;; J.m a»pre-1Uica, logo de^ii da comp^içia d T^a, iram-

siderite da assembléa legislativa por 33(J volos d'en-ire (10!). Esto primeiroresultado.tendn sidodivi-ditlo os outros votos por differenles nomes, dn umamaioria considerável ao partido da resistênciacontra o do movimento.os dous quo, na verdade.mi pchflo bom discriminados na assemblóa. O pri-incirn, a maioria, distingue-se pela intolerância;o segundo, a minoria, distinguo-so pela violência:'luas anuas extremas sabidas do mesmo arsenal.•\ intolerância óo abuso da força; a violência, adesosper. çno da fraqueza. Os vice-presidentes siloos Srs Hiirnche, Bodeáii; Lasteyrie, Houoist, De-sèze o Tocquev;lle.lia na nova assembléa legislativa 175 antigosegilimislas;200 socialistas reunidos com os n pu-blicnnnsexaltados; lüOorleanislas, o maisile200republicanos moderados. Não falíamos dos bona-

partislas, porquo esso partido, graças ao compor-lamontu do (iresi>lêtiie[da republica póde-se dizerque já n/to existo; As eleiçdes dá Argélia quasi quelevarão á assHinbjóa legislativa o duqued'Aumaln;cnubu-Hia porém a honra da eleiçfin de Emilm de(iirardui, rodaclor tio jornal La Pressa Devemoslizcr de passagem, hojnqueos fados são maiscu-iihecidos, que as nomoaijOcs dos Srs. Ledru Rol-lin, Boichoi e llaiiér suo verdadeiros actos poli-ticos. So o povo quiz reiinmpehsar, nomeando aoSr. Ledrii-Rnlliii, o eloqüente orador, a eleiçffndos outros mio é mnisquo um instrumento par»protestar energicamente a favor do tliroilodoexer-cito, o mais onergicomoiitii ainda contra mu mi-nisloriocpgo o retrogrado,

l)-p"is d- mil combinações, de uma ospecio de'•riso ipie tornava u paiz impaciente, conipoz-seeniliiti um gabinete, ou atues modilicou-se o mi-nislorio da maneira segiiintii: os Srs. Odillou-Itarrni, ministro da justiça o presidente do c.once-lho; Dufaiire, ministro do interior; Tocqueville,dos negócios estrangeiros; Hulhièivs, da guerra;Irâiliuix, da instriicçno publica; Passy, da fn/onda; Tracy, da mari dia; Lanjulnais,dücommor-cio; Lacrosso, dos trabalhos públicos.Ivn vqz de um ministorio de ncçllo, escolheuLm/. Napoleão um ministeri ¦ de resistência; o o<-Ia polilien, que é o fiiiclodn fraqueza n vertigemroíidi^Miiievitnyel.faialmenleènumarevoliiçíro.A política da resistência, recuando ante a i»inia-livi dasmodidas neressarias, oindnziu Carlos Xa Holy-Rood, eLuizPhilippe a Londres. O pre-Mdenlcil 1 republica segue a rotina d.is velhas mo-'-arclras; a roliunóo prefacio dos revolucOes.

Todos os^ homens do ii.telligniicia deveriãoagora em França reiinirein-so para sustentar nrepublica, em vez de se dividirem em dons nuires campos, como o fazem ; pois nfio é possívela monarcllia hoje sem a guerra civil, nu umaCoaliçflO etnopéa, uma invasão estrangeira, em-liui, uma cal islrophe terrível, qualquer que sejaCom o socialismo que vai progredindo, a questãojá não está posta entra É republica p,i monarehia,pote no Ire a republica oa sociedade Ou a some-d,.de ha de sticcumbir, ou ha de fundar as leis deuma republica appropríada ao caracter da naçfio,ás necessidades do paiz. O Sr. Prudhon disse queo< republicanos exaltados compromellôriln a re-pubiici com suas excentricidades furibundas; lalvez a protejiooslegilimisla», em naioría na ra-mara, com suas loucuras tan.b-m excêntricas.Os antigo* republicanos exaltados c«nduzir3o aFrança ádiciadura, depois á monarebia; os le-gilimistas sem que o queirJo, h5o dc (irescrvar aFrança da dicladura e da monarebia, e tini»Ruis fácil nente, que para a dicladura nSu ha lio-mens, e pira a monan-hia ha de mai«.

.Muilo pouca sensaçSo causou aqui o reeonhe-rin.emo da repoblici franceza pelo imperador daRússia. Ninguém aerediia franco este procedieicido; a • ¦;¦>¦!! -. geral é qu- o Ri»*erno, p^rachegar a semelhante resulhdo, fez conces-(k«que nunca «le em fazer n»ç,>s como a França.

!•>•.! \ti rr \. — Nenhuma importância apre-sentSo os «lebaies das câmaras \ guerra é a m--n«r das pneoccupaçü s da dos lord*. Tcran so-m-nle as vi*ilasque fazem os Inglezes a Paris;a s-ia materna solieitude faz com. que receie à-¦'. ¦ - j! »;". ¦ das ideas liberacs. deste pehgoo mal,»q«iena Europa se chami o mal [rance:. Du-raOlá as *eri*s dises-ões de *n»$senhorias, aIramJa e«faimada requer debalde reformas ;ndis-f^tiS-aveii; cs tüiniüros da relígüt. -penas bas-

na Grfi-Brelanba; o por issoreeeiiib bolir em sua velha machina cnnstitu-cional, pois sabem qoe, carcomida comoé, po-deria desmoronar-se de uma vez!Eslã agora o Punjanb annexado ás possessõesmglezas. As rasOos quo allega a Grfi-Brotunha

para justilicar-so desta usurpaçlio do território doimporio da índia, podem-se reduzir ás sòguintospalavras: o governo da índia emprestou dinheiroaos estados de Labore, esle dinheiro não íoi res-ntuido, os sikes não se qui/orão suhmetter aosInglezes. Tudo se resume nisto. Dailip-Sing,que perdeu sua coroa, receberá tuna dotação an-nua de 50,000 libras slorlinas. Conlóm o Pun-ja.úb uma suporíleie do 125,000 milhas qua-(Iradas.

Itália.—-Os negócios do Roma achüo-so namaior complicarão. OsAuslriacos, senhores daIoscana, onlrárflo lambem em Florença, e ósiffodu posso das legações. No dia 19 do maio, o ge-"Prol (íaribaldi encontrou, porlo do \'ell(ilri, aretaguarda do exercito napolitano, que constavade 7,000 homens. BatOU-OS, o estes, repellidos,fngiiãosuccessivameiiiedeFrascati, Valmontono,Marioo, Palestrina, Gensaiio o Vellelri. Gari-balili foi fiu-iilo no braço, e acha-se agora em Ter-rapina. Diz-se quo o exercito romano vai conti-iHiar a sua marcha om duas columnas, unia porTerracina, outra por Arragui, o quo (Íaribaldiiqnciona invadir o reino de Nápoles, o que nãoé provável, carecendo Roma dos seus .serviços.15' quanto ás negociações diplomáticas que aquestão romana se mostra mais intrincada. OsI' ranoezps doviffo atacar Roma rio dia 15 do maio;poróm, lendo o plònipotènciário Losseps ordemde apresentar um ultimatum, suspènrfdrtip-so ashostilidades. As propósitos do ministro francozlerão as seguintes: 1,», os estados romanos, ro-quererão a proleççlto da republica franceza; 2.\ás populações romanas ficará o livre direito dopronnncitir-SO sobro a sua fôrma do governo;ôV1, Roma receberá o exercito francoz como umexercito do irmãos; o serviço da cidade será feitopor osio conjuntamente com as tropns romanas.Os Romanos rejeitarão estas proposições, O reido Nápoles protestou centra ellas, edeixou Vel-lelri, declarando abandonar o território romanopor bavcroin os agentes do governo franrez con-cliiido um armisiieiu sem a sua participação, oporque nada lizerão para impedir as tropas ro-manas de aiaca-lo no seu quarle|-géiierál. Tempois agora a Trança contra si a republica de Ilo-ma, B as potências que trabalhai) pela restaurarãodo papa.

Um artigo publicado no Monitoro de Roma ox-plira oflicialnienloas rasOes por (pie so não acei-Ia o ultimatum : é porquo a França não reco-nhe.-o a Icniiniidaile do governo republicano dolloma; tudo o mais decorro desta base nfio acei-lavei. Esperava (pie o governo franrez iimdilicassoa natureza de sua intervenção. No dia '20, o Sr.Losseps deu ordem ao* Franceses para sahiremdeRuma, e era um imminente ataque. O triumvira-10 pediu (lotisdias pararellectir, porém o plenipo-iciiciario francez respondeu que a França dictavae não ouvia condições. Roma eslá muilo agitada;a população, sempre do sentinella ás barricadas,prepara-se parn uma resistência enérgica. Por suaparte, o general Oudinot diz que ha de entrar nacidade, custe o quo custar.

Nas ultimas noticias dn Roma ha muila confu-são; comtudo sabe-se com certeza que no dia 21do maio ainda nao se tiiihSo renovado as hoslili-d ide; mas, apezar de dizer um 1 folha da Tosca naque tudo em breve lerminar-se-hi pacificamente,o Sr. Lesseps mostra ter perdido a esperança deuma conclusão pacifica.

Esta guerra desagrada tanto aos soldados fran-re/is, que muitos vSn passando do campo do ge-ncral Oudin.it para i>s Romanos.

Enifim, no dia 23 de maio, teve o Sr L*3*epsuma entrevista com Mazziiu, em que esle de viaapre-eniar um novo prnjccto de tratado. Tudo pa-WCia muilo bem disposto, quando inopinaifamen-le, nodii *2V, o Sr. Lessops retira-se para o aram-pamentu do g-neral Oudinot. tendo dirigi <o umanola á assembléa, n* qual Jizque.sedeixou Romatao repentinameule, foi porque ttre provas de queo querião assassinar, como sendo a causa daagitação publica: que, ausenlando-Sf, deixaraao paiz, â assembléa, aos poderes públicos, ainteira liberdade de reflectir, discutir e deci-dir. Finalmente, diz o.Sr. L-sráps, que deu umaproya desna» boas disposições em um artigoadlicirtnal às proposiç/Ses r-jeitadas peb as-sembléa. Esie attigo declara que : « A republic-franceza garintirá contra qti »l«juer invasio estranagetra o terrílorio dos estados romams. oceupadopor suas te»p«s._ ,stu è o mesmo qued.viaririmmediabmente a gu»rra » Áustria, ã II -spa-nha, e »o rei de Nápoles. Ha p-m, em todo ísfe,alguma cousa de m\-5teriow, de occalto, d' -nft*

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fuso, quo boje não nos 6 dado, com os dados quepossuímos, elucidar perfeitamente.Os Austríacos estão na Toscana; 18,000 aca-hão de tomar posse deFlorença. O general d'As-pre, que os comrganda, declara que a interven-cão austríaca teve logar a pedido do grão duque.A cidade acha-se sob a protectora lei marcial, eninguém pôde andar armado sem incorrer empena capital.

O novo duque de Parma reinante, C#los IIIde Bourbon, declarou tomar posse dos seusestados, que lhe são devolvidos por direitos he-reditarios, e confirmar o governoprovisorio mili-tar emquanto não fôr de lodo restabelecida a or-dem publica. Isto feito, partiu silenciosamenteda capital de seus estados, onde não voltará senãoquando o horisonte político estiver mais claro.Deixou dous milhões de dividas. Esta agora emMilão sob a protecção dos Austríacos

Uma pequena modificação teve logar ro gabi-nele da Sardenha. O Sr! Costa de Beauregareficou encarregado da pasta dos negócios estran-geiros; o Sr. d'Azeglio conservou a presidênciasem pasta. OSr. Bruch, plenipotonciario d'Ans-tiia, e o marechal Radetzky, partirão ambos paraas conferências de Milão, onde se deve redigirum projeelo de constituição destinada para oreino lombardo-veneziano.

No dia 15 de junho convocar-se-hão em Tu-rim os collegios eleitoraes; e no primeiro de ju-lho lera logar a abertura das câmaras. O reiVictor Manoel eslá muito doente, foi sangradotreze veY.es. Durante a sua moléstia, o duque deGênova, seu irmão, foi autorisado para assignar osdecretos reaes. No dia 21 de maio fui executadoò general Romarino. Morreu militarmenle, com omaior sangue írio. Foi elle quem ordenou o fogo,porém antes disse com voz enérgica: protestocontra a minha condemnação, e declaro peran-te Deus qne morro innocentel

Depois de um anno de enérgica e valorosa re-sislencia, a fortaleza de Malghera, que os Aus-triacos bombardearão durante um mez consectt-tivo,> disparando iodos os dias 7 o 8 mil tiros decanhão, rendeu-se no dia 27 do maio.

Allemanha.— Uma folha de Francfort refereque o archiduqne João recebeu ordem categóricade depositar os seus poderes nas mãos do rei daPrússia, por não reconhecer este maiso podercen-trai, mas a própria assembléa destituiu o vigáriodo império. Levada pelas numerosas deserções deseus membros, que abandonarão a causa da na-cionalidadeallçrnã.adoplou a assembléa de Franc-fortumn resolução que convida os 29 estados quereconhecerão a constituiçíio para conjuntamentetomarem promplas providencias, e organisarem asforças lederaes. Em 24- do maio passou outra re-solução, segundo a qual as tropas dos estados querecusarem reconhecer a assembléa e suas decisõesserão retiradas do território dos estados fieis áconstituição.salvo soderem juramento deobedien-cia á constituição. Pelas numerosas domissües quetem havido, a assembléa nunca conta muito maisde cem membros presontes, talvez por esta rasãn,em breve, fique incompleta para deliberar, sendoo numero para esse fim indispensável, conformeella decroiâra ultimamente, o de cem membros.Na sessão do dia 30, decidiu reunir-se em Stutt-gard, o que motivou a demissão iiiiniediata do pre-sidenlo: torna-se agora ainda mais difficil reuniros cem membros necessários. Parece pois ler aassembléa de Francfort terminado a sua missãoparlamentar So conseguir consüluir-so cm Stutt-gard, obrará, sem duvida, como poder insurreccio-nal.

A Prússia acaba de publicar o projeelo de cons-tituição, do acordo com a Saxonia e o llanover.Tornar-se-ba obrigatória depois de revista peladieta do império, quo em breve su devo convocar.Muito tempo e espaço lòrn precisu para comineii-tar, ou somente traduzir esta constituição, ondeso lêem cousas bons o péssimas, sobretudo relati-vãmente ás leis eleitoraes. Todos os governos alie-mãos devem pronunciar-se sobro esta coiislilui-

cipio da concentração, não pôde o governo de Ha-nover aceitar a constituição por ella votada, a qualnão exprime mais a vontade do povo allemão, eautorlsa ihdírectamento a guerra civil: torna,por isso, a chamar ossotis deputados.

A situação da Allemanha é, como se vè, sem-..pre muito agitada. A assembléa de Francfort está'quasi

a expirar; depois de destituir 0 vigário doimpério, oííereceu sua suecessão aos reis de Wur-lomberg e daBaviera, que a nao quizerão aceitar.Quanto ao rei da Prússia, não recua ante qual-quer meio para esmagar os democratas.

Passemos agora á Áustria. A Hungria ésem-pre a maior preoecupação deste paiz. A tomadade Buda pelos Hungaros ó hoje noticia ofiicial;G.eorgey a domina agora com 30,000 homens. Avanguarda do exercito russo foi batida por Dem-binski, os Russos perderão 2,000 homens. Pro-clamou-se a republica húngara em Katchan ; ati-rárão-se pelas janeilas os retratos da família Ilabs-burgo. Pesth está quasi inteiramente destruídapelos Húngaros. Eis ahi o numero das tropas rus-sas quo entrarão nos estados d'Austria: na Gal-Meia lJi-O.OOO; na Transylvania 42,600; seiscorpos de reserva, composlosde 220,000 homens,ficarão nas fronteiras. Ha pois 400,000 homensdn tropas auxiliares á disposição do imperadord'Austria.

Uma conferência devia ter logar em Olmutzentre o imperador da Rtissia, o da Áustria e o reida Prússia. Hoje acha-se o imperador d'Austriaem Vienna, onde se espera o czar.

Rússia.—Houve uma conspiração cmMoscow.Aifirma-se que o fim era assassinar o imperadorpara derribar a dynastia de Romonow o substituir-lhe a doDemitrow. Algumas 300 pessoas, entreas quaes moços de famílias illustres, forão presas.

Diz-se que a França adheriu á convenção quese acaba de concluir entre a Turquia e a Rússia,para quo o czar possa dirigir todus os seus esfor-ços contra os movimentos revolucionários do oesteda Europa. Devemos confessar quo nos negocio?inoldo-valaquios que ncabfio do ter logar, a Rus-sia triumphou completamente da França e da 1 ri—glaterra. A rasão foi porquo a Rússia obrou roso-luta, o que não fizerão a França e a Inglaterra.O fim da Rússia é invadir os províncias moldo-valaquios, etrabalha maravilhosamente para esselim.

SuiSSA.—A questão do capitulações militares,tão controvertida, acaba deter uma solução con-forme á honra e/t dignidade da Confederação Hei-vetica. Na sessão da dieta de 2o de maio adup-lou-se a lei seguinte:

1.° As capitulações militares são declaradasincompatíveis com a honra edignidade da Suissa;2.", o concelho federal chamará e retirará suastropas, se cll.is forem empregadas contra a libnr-(bidê dos povos; 3.", o recrutamento para o ser-viço estrangeiro é prohibido em toda a extensãodo território da Confederação.

Hespanha.—Duas folhas do Londres, o Ti-mes o o Standard, annnnciárão o casamento doconde Montemolin com miss Horsey, filha dumInglez. Segundo as mesmas folhas a rainha deHespanha devia dólar a noiva, sob a condição derenunciar o filho de D. Carlos, chefe da linhamasculina, sua prelonçâo á coroa da Hespanha.O Morning-Post desmente o fac.to.

CiitKCiA.VUma modificaçíio ministerial levelogar na Grécia. Metade do novo gabinete per-lence ao partido russo, a outra metade ao partidofrancez. Chrislidcs é presidonlo do concelho.

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CORREIO MERCANTIL.

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SITUAÇÃO POLÍTICA DA ALLEMANHA.

Os negócios da Allemanha cnmplicão-so todosos dias mais, o as diíTerentes classes da populaçãoinlorveotn nelles uma após d'oulra de tal manei-ra que, toda a nnção acha-se nelles envolvida. Aprincipio erão somente os publicistas, os pluloso-phos, os professores, os estudantes das uniVersi-dades e os membros do corpo legislativo; yoitl de-pois a hurguezia ouu seus concelhos miinici-

ção; a Bnvioro resorvou-so faze-lo ukerioriiiento, pães; ciníini, sob a influencia do abalo causadoo diz-so quo o llanover, a final, não a quiz reco- pe|a revolução de 1848, os obreiros das cidadesnhecor.

O governo da Prússia multiplica os meios derepressão contra as idéas revolucionárias.Na nui-te de 24 de maio, por ordem do ministério, pien-dérão-so alguns membros e o próprio presidenteda ussombléa, quo erão conhecidos por seus prin-cipins políticos ; ordens forão expedidas para seprenderem alguns indivíduos em outras cidades.Numerosas tropas se dirigem para o dticado deBaden o a Prússia Rlienana; 100 mil homens es-tão promptos para atravessar a Saxonin, um cor-po do exercito so concentra na baixa Franconia,outro so dirige para Francfort.

Apezar dos obstáculos que lhe Irouxerão osgovernos interessados, o congresso, dos Bit'1,annunciadu havia algum tempo , finalmentereunÍU-S0. Vinte o Ires cidades forão nel-le representadas; ontre ns mais importantes ei-taremos Kumisberg, Tilsit, Cumbinney, Eylau,Elbing, 1'illnu, Marienverder. ÁdoptirSo-senestecongresso as seguintes resoluções, em no ne dahonra o da prosperidade da pátrio: 1.\ demissãodo ministério Drandeburgo, iiomeaildo-se outromais libeial; 2.", applicação imtned:atn da consli-tuição do império; 3.%convocação das câmaras;<?.», annullaçJo do lei respectiva ao eslado de Til-sit; 5.a, mudança da política do gabinete da Prus-sia roque diz respeito á alliança ausiro-russa.

Algumas folhas nnnunciàrfio que uma frotarussa sahiti de Cronstodtcom fim hostil, apezar dasboas relações quo existem enlre a Rússia ea Prus-sia. Deve, diz-se, a fruta russa soecorrer os Diua-marque/es, e bloquear todos os portos da Allcma-nha.

O Sr. I.urde, ministro da republica franceza,protestou energiramei le contra a entrada dastropas alhmãesno Julland. No entanto vai ctii-tiiiuando a guerra entre a Prússia e a Dinamar-ca pela questão dos durados.

No grão-ducado de Baden continua a irsur-reiçSo no estalu quo, tomando porém um carac-ler mais milhar. Uma Mha allems refere que ogoverno francez havia atsignado um tratado dealliança com o governo provisório de li ' ; eslanoliria, porem, não parece provável. As opera-ções miliiarcs j.i prinèipiáião em 28 de maiocontra os insurgentes; diz-se que a Iropa já lo-mou a cidade de Worms.

Parece hoje lóra de duvida qne o Landenwald-hessex uniu-se ã insurreição do Palalinrdo, c queum levantamento leve lojiar em Erbach. O mi-nislro da guerra badense mandou ocrupr mili-Urmente a fronieira eulre o ducado de Baden eodellsse.

Em llanover o conde Benipen, ministro dosnegocies estrangeiros, dirigiu una noia aos pie-nij . iene nri- s haiwverianos em que declara q e,Uodo a ajK-tuLícj de Frani i<ri rejeitado o prin-

liimboni apparecètão em scoua, e representarão opapel que lhes pertence quando se trata du resol-vor uma questão pela força material. Agora hamais ainda ; os próprios camponezes se levanlão,arinão-so o reiinein-so, e orvorflo, para a defesada liberdade, a bandeira da landwchr, que reco-bérão para defendor os governos; o não queremvollar ás suas condições normaes senão depois dehaverem com segurança conquistado novas insli-llliçõcS.

Eis as que so deve bem allentar para compre-hondor-so o gravidade dos negócios politicosda Al-lemanha. Nao para o movimento na superfície jeiitranhou-se profundamente no paiz; nSo se con-centra em alguns pontos, eslá por Inda a parto aomesmo tempo, no campo, nas cidades, nasebou-panas como nos auditórios dos academias, o aténo fundo das minas da Silesia o da Saxonia ; omovimento não ó geral, mas não csiá lambem li-milndo a certas classes: é uni movimento nacio-nal em Ioda a extensão da palavra.

Deve-se,nlém disso.accresceiilarocaracter nbs-linadodosAlleniães; por Uns ser preciso muitotempo para levantar-se, lambem lhes é precisomuito temi o para voltar ao estado normal. Umaídéa custa ;i intritluzir-se no espirito delles, masuma vez inoculoda permanece. Ila alguns annos,perguntava-se o quo faziffo os Allemflos, com suaslei* da idade media e seus governos airazados: Ira-balhav.io eniãopara bemcumprehonderas cousas,medião o terreiio,soiidav5o-iio antes de nello poremo pé. Os Allemães esperavãn o dia, a hora, a oc-ensino própria; ajuulavSo convicções e forças.Hoje estão em armas e em pé. Quem uns puderadizer quando voltarão á sua vida tranquilla, ode-pois de que lulas?

Conhecia-se lio pouco a Allemanha, na Euro-pa, que esta licou espantada com as revoluções deBerlim, Vienna, Muuich, StUltgard e II moverO que escrovilo rcrios jornah-la* democratiro-d'aléin Rheno era considerado como exrenin-ridade individual; agora reconhece-se c errro. OsAllemles rec.dièráo a influencia de 1789 e de1830, são homens do século XIX, em políticacomo no mm; íoráo mais serodios que cs Fran-cezes. tal»c/. fejão mais constantes.

Se se indagar quaes são as causas do vaslo epníiind ¦ movimenloda Allemanha, aebar-se-hãovarias, e de diverso oracier.

Minlos soberanos da Confederação Germânicahaviáo feito magníficas pr»nic*s»s em 1813 -18i5. Emquanio reinou NapoieSo, arvorarãomais alto e altivo doque ninguém a bandeira dasidéas lihcracs. 11 • -, ira\:,. $uí$ \ n«Iam -ç."».* ar-dente dedieaçío à democrarii. Nào queremos di-zerqueo* |*>V(<s da Al einnha esperarãofkire*!'?pntípeiios da realeza fará erguerem-se diante djCt-nqmsladc r. A nKiomliJade os oecupava ainda

mais qne a liberdade. Porém tinhSo-se feitopromessas, e estos nãotiverão realização. Empre-gára-scesta alavancada hora do perigo, e passa-do este, qnebrárflO«na. Houve nisso um daquelleserros quo parece perdoar-se facilmente, e que,na realidade, nunca os povos perdoão. Aâ con-sciencías toem mfils memória que as intelligen-cias; á recusa dos liberdades promettidas erauma conta que estava guardada, para saldar-se aum tômpo capital ejufos.

Comtudo, esta única rasão não teria levantadoa Allemanha. Outra rasão, mais poderosa, devoser notada ; é que havia em Allemanha immensovazio entre as leis e costumes, entre as instituiçõese as idéas, enlre o que estava na ordem políticae o que reclamava a educação commum das popu-loções. Ha estadistas na Allemanha qne setnprefallão do que cbamão o desenvolvimento histo-rico. Teem rasão em muitos sentimentos: o des-envolvimento histórico é na expressão scieniificao que indica dever-se na legislação presente ter emconta o passado; que deve existir estreita rela-ção enlre ss cousas e as opiniões. Nao era estaindeclinável necessidade, que devia apressar osgovernos a fazerem grandes modificações nos fò-ros civis e políticos de seus povos ? Porquedesconhecerão a força do principio de qne forão osmais fogosos apologistas ? Como não comprehen-dèrão que existia grande desacordo, uma distan-cia sempre crescente enlre o pensamento publicoe o que leimavão em sustentar ? Se a máximado direilo ou desenvolvimento histórico não osdevia conduzir alli, do que podia servir? Eraacaso uma phrase de dissimulação para ostentarlindos de publicista intolligente, ao mesmo passoque se gtiardavão as tradições das monarchiasabsolut-s ?

Deu-nos que pensar, um facto quemoslra queDeos dirijo, apezar delles, os homens que se julgãoos mais babeis. Vemos o governo da Prússia,lego que acabou com os embaraços da fjierra es-tranpeira, tomar a peito multiplicar a^ escolas eas bibliothecas nas aldèns; tornar k educaçãoobrigatória; forçar todo o Prussiano'saber ler eescrever, desde o mais humilde camponoz ale aoherdeiro do mais illuslre nome feudal. Derão-selivros a todos os membros da sociedade, livrosmais ou menos impregnados do espirito do séculoem que vivemos; era pois impossível, por maisrelrogrados quo fossem, não beberem as opiniõesgera es.

Ora, no entanto que assim procedia, o quepor outra parte forja o gabinete de Berlim? Nada,ou quasi nada mudou da antiga sociedade. Pri-vilegios, prerogaliva njibiliaria, distincçOOs declasse a classe, de religião a religião ; o gentil-homem feito ollieial, por causa de suas cartas denobreza, o soldado ficando soldado apezar de seumerecimento, a justiça pronunciando secreta-mente um código em que certos castigos datãoainda da barbaria da idade media, depois, comosupremo esforço do liberalismo, uma assembléaconsiillaliva nomeada pela dobrada aristocraciada nobreza o do dinheiro eque se manda emboraquando quer faltar, como so a coroa não pro-viesse senão da si mesma I Quanto tempo podiadurar esto desacordo entro os fados o as idéas?Não era ser conseqüente, d'um lado derramar aiiistrucção, o por outro querer quo a sociedadepolítica ficasse o que era.

Uma terceira causa da agitação política da Al-lemanha juzna necessidade do união qiie animaas populações. O Allemão ó Allemão antes de serAustríaco, Prussiano, Bávaro, Saxoiiio.IIessezoWurleinliergiiez. E' uma das suas mais caras eperseverantes tradições. Quer estabelecer, bementendido em outras bases, o que a reforma, apaz de Westpbalia, a espada do Frederico II, eos tratados de Napoleão teem desfeito. Tendo amesma origem, fatiando a mesmo língua, o nofundo conservando os mesmos costumes e usos,apezar da diversidade das conimuniões religiosas,q eretn do novo osAllemães não formar senãouma só nação. Quem os poderá censurar ? Equoin não vô que estão mais lieis quo os sobera-nos ao mesmo direito histórico que se lhes oppõecomo uma barreira insuperável ?

Demais, a unidado não ó somente uma tradi-ção da Alleniauha : é uma das grandes leis daépoca, uma das mais fortes tendências da huina-nidaile civilisada. So esta unidade não oxistissocmiFinnça, era sem duvida a primeira do todasas questões políticas. A Suissa a fortificou ulti-inanieiite. Na Itália, aspira-se a institui-la. Tam-bom trabalhão os Esclavonios para isso com osmeios que lhes são próprios. A necessidade denexo nacional sente-se om Ioda a parte, c não éella mais quo 0 precursor dessa unidade mais /as-Ia da unidade humana, consagrada sob o pontodo vista religioso iiochrislianistno, e que so deverealizar sob o puniu do vista social nas institui-ções dos povos; alvo a que tendem as lellras, ossciencías, as aries, todas as descobertas, todos osesforços do espirdo humano.

Os Allemães querem pois realizar o plano deDeus, querendo que a sua pátrio seja unin, comuma única instituição, com um só pudor executi-vo supremo. As divorsidadoS dos estados poderãosubsistir, mas quanto ás hierarchias o nuiorida-des secundarias. II j m paiies ou ciniões da Rus-sia, da Saxonia, da Baviera, do Wurioinberg ;mas não haja senão uma única pátria, uma uni

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% m íüLllo.O correio declarou ler hôntóm recebido a mala

do paquete Seagull ás 4 horas ô40 minuto», etioentanto só ás 8 horas è fnèia nos foi entregue ftcarta do nosso correspondente de Paris. A desidia,ou o que quer que seja da repartição do correio,ó uma verdadeira tyrannia para o mísero jorna-lista.

A gazeta ofiicial confirmou hoje a noticia quodemos da nomeação do Sr. desembargador ManoelVieira Tosta para ministro da marinha..

POLÍTICA INTElirVA.

CONQUISTA ELEITORAL NO RIO DEJANEIUO. • . •

O ofiicio, que publicamos, do respeila,vt)l ei-dadão o Sr. Manuel Vieira de Aguiar, bem queapenas refira um infinitesimo do que ds heroesdo voto livre teem feito em outros pontos da pro-vincia, e ameação levara effeito no dia da eleição,comprova o caracter dos agentes que a policia teminstaurado nos diíTerentes municípios. Quem faliaé um homem honrado, e eminentemente ordeiropor sua idade e posição. Apezar da reserva e cor-dura que seu gênio e hábitos lhe impuzerão, oSr. Vieira de Aguiar diz quanto é bastante paradar a pedra de toque da moralidade da época.

« Illm. Sr. — Sendo eu o juiz de paz do cor-rente anno, e como tal competindo-mo a presi-ilencia da mesa parochial, o mais trabalhos elei-toraes durante o aclual quatriennio, me foi porintermédio da respectiva câmara transmittida acircular do Exm. Sr. presidente da província,datada de 28 de fevereiro do.corrente anno, naqual declara, que o governo imperial eslá nafirme intenção de manter, c fazer respeitar a maisplena liberdade de voto, o que sondo de rigorosaobrigação em toda e qualquer eleição, com maiorrasão cumpre, que se pratique no presente caso,em qiièse appella para o juizo imparcial da nação,cuja opinião é misler que seja manifestada coma mais decidida espontaneidade; entretanto vejonesta freguezia praticar-se inteiramonte o con-trario; porque havendo o aclual primeiro substi-tuto do subdelegado feito varias demissões de ins-pectoros, os tem substituído por pessoas incapa-zes de exercerem semelhante encargo; pois queacaba de nomear para inspector de quarteirãodesta freguezia a um indivíduo que por duas ve-zes tem respondido ao jury pelo crime de ladrão

« Esto, e outros que taos inspectores vão áscasas dos votantes, pedem para que votem nosdo sua communhão, eso respondem que não, fimgem que tonTSo o nomp dellos, e os ameação di-zendo que, acabada a eleição, hão de ir para acadeia; o ainda ha pouco me vierão dizor que oinspector Antônio Baplista Movier tinha ido ailha do Jardim pôr em pratica essas gentilezas.

« Havendo a câmara municipal mandado allixarum edital, por ondo publicava a nomeação de es-crivão deslo juizo separado do dastibdolegacia,foi elle logo arrancado; entretanto que aquelles,(pio o mesmo subdelegado tem mandado allixar,se conservão intactos.

« Estes, o outros fados somolhanles bem mos-trão, quo tem «le volvorom para esla freguezia osluciuosos dias de 1839 o annos quo o seguirão,eque, se não forem reprimidos, trarão com ellesdeploráveis maios,

« Sabiamente o |1,' do art. G2 do regula-mento li, 120 do 31 de janeiro de 1842. dando áV. S. as atlribuiçOes consignadas nus §§ H e 15do arl. 58 do prccilado regulamento, me nulo-risa, para quo dirigindo-me a V. S , tenha di-rcito de esperar do sua recüdão e zelo, quo um sómomoulo não hesitará om usar do taes allribui-çõos, fazendo com que aquella subdelegado cseus subalternos cumprão oxactamonlo os seus do-veres, o não pratiquem tão escandalosos abusos,inquestionável origem do futuros crimes, o decompleta dosmnralisação.

« Deus guarde a V. S. Freguezia do Ilaco-ruça do município de Mangarntibn, om IV dejulho do 18VO.—Illm. Sr. conego Antônio Cor-réa de Carvalho, delegado do policia do termo.—(WiintieZ Vieira de Aguiar, juiz de paz do cor-rente anno.

lemnisar este acto de extremado patriotismo, invmolando, talvez em honra do seu furibundo che-fe, uma viclitna illuslre escolhida entre os homensqtíe fecusão jungir-se ao seu carro triumphal.

Em um communicado sob a rubrica W, quesé lê na mesma folha citada acima, em seguidaao artigo de que já falíamos, descarrega a oligar-ehiã terríveis golpes na reputação de um cidadão,ctijo Home oceultou adrede, para descreve-lo comcircumstancias taes, que ninguém ficasse igno-rando ser ao Sr. conselheiro Cândido Baptista deOliveira que se endereção as grosseiras invecti-vas, e as imputações calutnntosas que gratuita-mente lhe fizera, pelo simples motivo de osup-pôr homem influente na direeção das eleições, emfavor do lado político que ella tem om abona-nação.

Algum tempo ha qtie o Sr. conselheiro Can-dido Baptista se recolhera a esta capital, de voltada excursão que fizera pela campanha, no desem-penlio da importante comn>issão de que fora in-cttmbido pelo governo imperial: e é cousa sabidade todos quantos tratão de perto esse nobre con-selheiro, que desde a sua chegada se acha elleconstantemente oecupado em passar á escriplo asobservações que fizera na mencionada excursão.Accresce a isto acirctimstancia, muito attendivel,de estar o mesmo nobre conselheiro hospedado nacasa de um amigo seu, cidadão respeitável pormuitos títulos, e inteiramente estranho aos mane-jos políticos.

E' nesta situação que a oligarchia ralada deraiva e de inveja, pelas numerosas ebem signifi-cativas provas de estima o de geral consideraçãoque na província tem recebido o Sr. conselheiro;e receiando provavelmente que elle pudesse coma sua influencia fazer vingar a candidatura de umou outro dos seus amigos, nas próximas eleições;não duvidou ella postergar a decência, a verdadee a dignidade própria para denegrir-lhe a repu-tação, denunciando-o ao publico e ao governo im-perial como homem perigoso, desleal e conspí-radorl

Quem tiver lido com mediana atlenção esseapontuado de contradicçõos pueris, julgará cora-nosco qoe tão estúpida producção não merece re-futação séria. Não ó nossa intenção qualificaraqui as opiniões políticas do Sr. conselheiro Con-ilido Bapiisia, quaesquer que ellas sejão, estamosna persuasão de que o interesse que porventurahaja elle tomado em favor da candidatura de ai-gum amigo seu, de nenhuma maneira poderá jus-lificar a imputarão que lhe fora gratuitamente as-sacada, deopposicionista.

Ahi estão os bem conhecidos precedentes davida publica desse distíneto servidor do estado,para o garantirem contra os ataques da inveja ouda malevolencia.

Pensamos fazer relevante serviço a moral pu-blica, dedicando estas poucas linhas á defesa deum cidadão honesto, brutalmente aggredido; como intuito do poupar-lho o dissabor de travar pelaimprensa um combate que ésompre desigual parao homem de honra. [Porto-Alegrense.)

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ra nação. Serão politicamente os Allemães o qilesão moralmente todos os homens, mais sento-Ihanles do que dulinclos. Se os interesses discasas reinantes seoppOem a isto, épena; poder-se-hia, com certa medida, ter isso em conta;porém não deve ser um obstáculo insuperável.Não é uma barreira sagrada para as populações.O bem eslar e a vida de todos devem prcvale^cersobre os descontentamento! de dynasliis. Os pe-quenos reis d.i Allemanha estavão outr'ora sub-in- in 1. > ao príncipe de Melternick, que dicLivaas decisões da diela; hão do sé-lo, se a tonsii-tuição vigorar, a uma assembléa nacional e aum imperador. A única dilTercnçi é que a sujeição ccculla tornar-se-ha uma submissão legalc aberta. Nao é outra cousa, no fundo, que umamudança de supremacia.

Depois de considerar as causas da revoluçãoda Allemanha, poderia examinar as suas difli-ruldades: a resistência dos príncipes, a diffe-rei ça de religiões, que exerce ainda muila in-:'¦¦.-. na questão da unidade allems; os exces-sos do* pailidüí evlremus que querem logo arepublica, como se o paiz estivesse maduro pararccebe-li; outros que vSo alé ao communismo;a triste necessidade de fazer de uma vez uma re-u-hiçáo civil e politica; a espida da Rússia,suspensa .«¦}.•,« a cabeça da Allemanha; a Uno-cria, a B-hemia, ln.lt* o? povos esclavonto*, ne-

RIO GRANDE DO SUL.A CHAPA DE IlllONZK K OS CANDIDATOS.

A oligarchia quo domina a redoeção do Cor-reio de Porto Alegre acaba do fazer a sua cs-uva na importante questão eleitoral, que vai serbrevemente decidida nas umas desta província;publicando cm o n. V daquella folha a chapa doscandidatos que chama seus, e com toda a rasão,por haver ella modestamente destribuido os cincolugares da deput.ição geral por outras lautas no-tnbilidadcs tiradas do sou próprio seio, ou avas-saltadas sob a sua influencia c poder.

Estes conquistadores da urna eleitoral arro-gão-se sem ecremonia a qualificação insólita decandidatos necessários do partido constitucional 1e em um breve artigo de burlesca composição, noqual são esses caudidalo3 recumineiidados aos fu-luroí eleitores, procura a oligarchin justificar tãoabsurda pretenção da sua pane, dizendo, com ml-miravel ingenuidade, que n província abunda deuol íbilidades iguaes a aquelfas de que se compõea sua chapa ; mas que perigo immiiienie correráa causa publica se mão praiana locar nesse pre-cioso mosaico, trocando umas pedras por outras,embora do mesmo valor. A constituinte, a repu-blica, aanarchii cinfim vira ("na opiniãodaquel-les senhores) plantar o seu domínio na província,c talvez em toda a lerra de Santa Cruz; se os (u-luros eleitores não se preservarem do contagio daopposiçâo, munindo-se do magiro t disman (or-m.ido pelaco>nbiuaç.io inalterável daquelles cinconomes, para leva-los fielmente á urna eleitoral.Ai 1 do eleitor que, consultando o impulso de suaprópria consciência, ousar modificara respeito deum ou de outro nome a chapa de bronze da ine-\ -r.it 11 oligarchia : o menor castigo que o aguar-da, por tamanho arrojo, é > inLllivel expiiL- <do grêmio sagrado do partido constitucional, deque a oligarchia se ronsiiiue competente e iegi-limo contraste; se por cima disso não soffrer emseguida a perseguição da policia como conspira-

MOFINA.A conquista eleitoral na província de Mi-

nas, desenvolvendo os seus recursos, tom jáproduzido, alem do outros, os seguintes ré-suüudos *

Na Diamantina foi nculilndo em presen-ça do uma ronda José Carlos da CunhaValle, o occoinetlido o vereador Clemen-tino Rebello Campos por dous assassinos ,que o deixarão por morto.

lim Morriuhos se impoz com o baca-morto silencio eterno ao opposicionistaManoel de Souza Santos, pai de dez filhos.

Em Formigas insulta os liberaes diária-monto uma soldadesca desenfreada ;açou-tou-se um velho de 80 annos para queconfessasse ser o vigário Chaves o arrom-bodor da cadòn ; o ao próprio vigário dorachar-lhe a coroa em cruz.

Em Minas Novas um bastardo, quo de-mandava om juizo a Silvorio Josó da Cos-t», para herdar com elle, por so dizerseu irmão consanguineo, armado com apolicia , pronunciou , mandou prender ,ameaçou de morte o exterminou o seu ad-versario, que com os filhos andão pelomulo: evita opposição ao seu pleito, o ar-reda influencias eleitoraes adversas * con-quista para si uma herança, para o minls-lerio uma urna.

Na mesma cidade, quatro scelerados, ásAve Maria, matarão a oacele a Jusè Yiei-ra Otloni, defronte de um quartel, o reli-rárào-se mansa e pacificamente pelo meiodo patrulhas, senlinellas o destacamentos.

O ministério responde a tudo isto :Que os assassinatos da Diamantina são

inucro.siwieis.Que tanto nào morreu il/. de Souza San-

tos em Morrinlioi, que M. de Souza SU-va na Januaria está vivo o são como umpero. •

Que o podre Chave» mentiu, quandopediu protecção contra a» fui ias do tonen-te P.icc.-i; c que demais aquelle padre an-da armado.

Que José Vieira Ottoni tinha pouca im-porlanoia , era opposicionista moderado,o não tinha inimizades particulares.

Que finalmente Silverio quiz fazer umarusga, sem duvida para proclamar a repu-blica do Gcquitiiiunlia.

O ministério manda assim escrever erecusa imprimir as participações ofliciaesdos seus agentes ; o publico ainda não sebenzeu com um officio de Minas Noras!!

ressariamenle envolvidos na quesiSo. E*le csmpo\ dor on anarthistaesperamos para entrar nelie o resultado I Inaugurada desTarte a prestigiosa chapa dos

«coolííiffiíutes.

COIUlf.Sl>O.M>i.ACIA.¦ — ' ¦ in I i _—_É_ÜÉ|

FARRICAS DE VELAS.O Sr. Jacínlho Joaquim B irges, vendedor e

fabricante de telas de sebo, ct-rtiGca no Mer-cantil de hontem, que nSo havendo enlre nós fa-brica de velas de composição, (es<as levâo arse-nico, Sr. Borges, e se levâo, para que é?}, todasas outras de sebo e de fôrma são feitas com ácidosulphurico. A esle desmentido que me dá o Sr.Jacmtlio, fabricante t vendedordtxtlas, eu res-pondo o seguinte:

Para esclarecimento da autoridade, ceruBoo ecandidatos, julgou a" oligarchia o dever so- prot_rei,seoquizerem,quealg4jnas_brictóteiai

Page 3: fi**™*»™^ CORREIO MERCANTIL - BNmemoria.bn.br/pdf/217280/per217280_1849_00201.pdf · Sapucaia e Appareclda, i«, 20, eaa. HAGé,'Paquetá, Porto da Estrella, e Petropoll» todos

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f**MiM&mâ;tiiimi*iMinmiMeremntu.

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;

empregado d ácido arsetiioso para endurecer o se-bo ; que esse uso pode ser funestissimo aos pro-prioft fabricantes, aos consumidores de taes velasassim preparadas; além do grande risco que haem passar por mãos de escravos e outros indivi-duos uma droga tão corrosiva. O Sr Jacintho fazbem em defender as suas velas: Deus permitiaque sejão ellas isentas de arsênico, mas não des-minta a quem sem outro interesse mais do que oda saúde publica asseverou um fado de muitagente conhecido. Por ora basta.

Ezequiel Corrêa dos Santos.

MJBLIC4C10 A FEDIDO.o

INVENTO ALLO-HOMOEOPATIGO. (*)O Dr. Luciano Lnpes Pereira, medico

das faculdades do Paris o de Coimbra, queha quasi dous annos se acha no Brasil,pefcorrendo a província do Rio de Janeiro,e que, nos tempos da inllueneia homwopu-thica, em Paris e na Europa, havia frequen-tado a clinica particular do Dr. Hanrie-man, quando este estabeleceu o seu con-sultorio naquella capital, seguido enlàopor tantos facultativos, assim francezesComo estrangeiros, e que apezar de todoo brilho da theoria homoeopalhiea haviaabandonado a hómceopathia, noino tantosoutros doutore» professores da escola me-dica de Paris, por não ter observado nosmedicatnantos /toma;opai7iicos a sua tão pie-couisada inlhfoncia, que mesmo pareciadeduzir-se dos princípios homocopalhicos;vai agora mandar construir um apparellmelectro-gaUanico particular, ha tantos an-nos por elle ideado, que, segundo as maio-res probabilidades, deve emfim alcançar oimmenso resultado da formação do alomohomceopalhico, cuja existência até hoje temsido, a seu ver, tão justamente contesta-da pêlos doutores aílopalhas.

O Dr. L. Lopes lenciona fazer uma me-moriade todas as suas experiências e obser-vações, acompanhada de uma estatísticamedica, para ser uffertada á escola medicadesta corte, afim de elucidar a nebulosaquestão da homonopalhia,que, sobretudo noRrasil, tem dado logar a urna controvérsiatão interminável e inooncludente, polo messou no sentido da conciliação e das opiniõcdos clínicos diambas as escolas.

E como o alomo homceopalhico, umavez achado,deve obrai'essencialmente emvirtude dn sua força dijnamica,o Dr. L. Lo-pes pretende applicar com especialidade osmedicamentos preparados por meio doseuapparelho eleclro-galvanico as moléstias decausas verdadeiramente Uynamicas; comosão todas as resultantes d'affecções moraes,de paixões exasperadas o transtornadas,como as filhas dos desapontamentos doamor, que conduzam particularmente aphtisica; as do infortúnio, que tantas vc-zes produzem o suiciáio, o finalmente aspróprias alienações mentaes.

De tudo o Dr. L. Lopes espera tirar re-sulladosqtie, quando não sejão os que fo-rão para desejar, pelo monos esclarecerãoo publico sobro a verdadeira conta om quedeva ter-se a homoeopalhia, mesmo depoisdo melhoramento introduzido na prepara-ção dos medicamentos com o seu novo ap-parelho electrico-galvunieo.

Dr. Luciano Lopes Pereira.

As ventfds desde 24 de abril cuilüliiu de 2,730 saccas,cujos preços regularão para a segunda ordem até à pri-melra boa, a n. 21 - 23, e de 3',t saccas do lavado, nuerealizou n. 2(i -- 31, para as qualidades de segunda or-dinarla ali! a superior.CouroS: - Sendo a exportação para Hungria inteira-monlc interrompida, o mercado está multo frouxo. Ossupprimenlos são moderados, o que contrtbue para sus-tentar os preços.Assucar:-- A procura para as qualidades Inrerlorcscontinua a ser limitada, e os preços convldão a com-

prar.

EXISTÊNCIAS BE CAFÉ H ASSUCAB.nos 6 mercados principaes da Europa no 1 ° de maionos 4 armo» 18'iG —1849.

CAFÉ.1846.

Ilollanda 83,ooo,oooAntuérpia S.20O.O00Hamburgo i:t,GoO,O0oTrleste...... lo.ttoo.oooHavre 3,800,000Inglaterra 3!),S0o,(i00

1857.S3,200,n00 lbs.7,000,000

le.üoo.ooo7,(ino,000

10.Ü0O.O0028,300,000

Total. 1S.'S.f>00,000 12,1,700,000

Hnllanda..Antuérpia.II,yii burgo.Trleste....Havre.....

.Inglaterra...*

.Total..

1S48.81,800,000is.iioo.titm22.SOO.00018,000,00010,800,00038,8(10,000

1S49.3(1,800,000 IbS.11,200,001)11,000.0006,800,0008,200,000

30,600,000

18ii,IOO,000 101,300,000

ASSUCARi1846.

Hnllanda 31,000,000Antuérpia 10,800,000Hamburgo 13,800,000Trleste 9,000, nonHavre 2,(100.000Inglaterra 112,000,000

neste em Inglaterra,proveniente dascolônias inglezas

Ilollanda,...Antuérpia...Hamburgo...TrlesteHavreInglaterra...

178,000,000

71,000,000

107,000,000

I8'i8.02,000.0009,300.000

22,000,00018,800,0008,600,000

179,700,000

297,100,000Deste em Inglaterra,

provenientes dascolônias Inglezas 122,Soo,000

174,300,000

1847.4i.ooo.ooo lbs.3,800,0006,8(10,0(10

14,000,0001,000,000

146,000,000

212,300,000

93,800,000

118,800,000

1SÍ984,000,000 lbs

8,100,(100(>,000,0ii0

111,7110,0003,200,0110

191,000,000

,11,300,000

128,000,000

151,300,000

EMBARCARÃO NO DIA 24.

CAFÉ.

Phipps Irmííos o C. (Baltimore) 900A. e R. Bartels (Fãlmoulh). S00N. A. da Silva (Antuérpia). 195M. Lo Cocq e C. (Anlnerpia). 172Zieso o C. (Antuérpia). ... 112

saccas,»»

»

Total.

E desde o 1." do mez.

. 1,799 »

. 74,130 »

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MMMEtlOO.PRAÇA, 24 DE JULHO.-As 5 horas datahdk.

As noticias pouco salisfaclorias, recebidas liou-tom pelo paquete, conlribiiirflo para a continua-çlío do oslailo apalbico do mercado dos nos-osproduetos.

De café bouvo bojo vendas moderadas aospreços anteriores.

De outras iransacçõcs não consta nada.

BNTRAOÀS POR CAüOTAGliM NO DIA 24.

Rio Grande—Pãt. nao. NovõLima, — Carne:(i,001 arrobas.—Graxa : 183 ditas.—Sebo:518 ditas.

Campos—Top. Maçahense.—Assucnr: 53 cai-xas, ko burricas, 751 saccos e 5 fechos.—Café: 290 saccas.—Doce: 10 caixas.

Lagiliia—Hiato nac. Promplidão. — Farinha:fcb'0 alqueires.—Feijão : 20(1 ditos.

— Stun. nac. Santa Therezn de Jesus.—Va-rinba; 850saccos.—Feijão: 280ditos.—Ml-lho: 1,600 ditos.

Guaratiba— Fsc. nac. fíella Màrilia.—Atroz:12 saccos.—Erva-mató: 1 surrílo.—Farinha:200 alqueires.—Lenha: 1,000 achas.—Ma-(loira : 20 dúzias.Total: — Arroz: 12saccos; assucar: 5:1 cai-

xas, ha burricas, 75í saccos o 5 fechos; eame:G,(i()t arrobas; cafú: 290 saccas; graxa: 183arrobas; madeira: 20 dúzias; sebo: 818 or-robas.

e 1/2 pipa de aguardente, 7'caixas corri cha-rutos, 275 saccos de feijão, 365 ditujMe fa-rinha, 100 arrobas de peixe salgado, 28 ditasde carnesecca, 1 barrica oom lingoas, 12 far-dos com fumo em folha, 1 pipa de vinlio e 97volumes com diversas mercadorias; reexp. 1lata com queijos, 440 arrobas do carne secca,MO barris cum pólvora e 36 volumes comdiversas mercadorias.

Califórnia— Esc. amer. El Dorado, de 230tons., consig. o capitão; segue com a mesmacarga com quo entrou.

DESPACHOS DR RXP0HTAÇÃ0 NO DIA 24.

ANTUÉRPIA—na esc. belga National, Zieso eC, 32 saccas de café, N. A. da Silva, 195ditas de dito. Mtller Le Cocq, 172 ditas dedito.

África — na barca franc. Paqucbot do Rio,Paulo Emilio da Cunha, 1 caixão com c-lin-r«itos. A. A. Gomes, C saccos do arroz e 1(ídiios di! feijão. J. S. Coelho, 10 rolos defumo.

Angola — no berg. port; Duque de Bragança,.1. do Nascimento Gil, 5 pipas do aguardente.

Fauiouth — na barca itigt- Cijnlhia, A. eR.Bartels, 500 saccas de café.

Lisboa— nò berg. iiac. Àtlantc, F. J. Mon-des, 139 saccos de arroz.

Montevidéu —na barca surda Catharina, Mar-cos e Adnlpho, k rftixóe? com chi

Porto-na barca port. Almirante Cabo Verde,José F. Pacheco, 50 saccos de arroz.

— No berg. port, Flor de Beiriz, Faria o C., 8barris com banha.

Rio da Prata-^ho berg. franc. Eúfràsiè,Domingos Gomes Flores, 150 saccos,de fari-nha. Machado Guimarães o Trovisquera, 20caixas com tijolos de goiabada.

TVT^»*3.*d.«^*Í. tsucts mtstrstmsaaamatt umes. \

iÇAO da POLICIA.Pàrje do dia 23 de jwifeò de 1849.

Na frcRiicmi dc^uita Rita rol apresentada ao sub-delegado (la«',esma pelo inspcctor do l» quarteirão amão esquerda de uma pessoa branca, cortada pelajunta do bruto, anual foi encontrada pelos marinhei-ros Manuel Joaquim e AnUnlo Teixeira, na ilha dasCobras, no logar eiri i|ue se gürifdüo asgalcutas: pro-cede-so a minuciosas indagações. Foi preso, í\ ordemdo respectivo subtlelegado, o escravo Francisco , por In-sul tos.Na de S. Josd , o prelo oionislo , e Manuel iicrnardes,

vulgo o Krtiguta , por uso de armas, Eihllfá Còtístançae dous Inglozes , por desordem.Na do Sacramento.sete marinheiros, por serom cn-con irados em terra 1'óraMe horas.NitdcSlinla Anna, rol recolhido á santa casa da ml-

sorlcordlll José Antônio Ferreira ,1a Silva, por alienadoDa parto tio corpo dopenj|ianontcs consta que forão

presos, á ordem do cheCe <rc policia , a escrava Maria,por lurto.eá do suiidelegado de Santa Rita, Lucasi.opes, por tornar-se suspeito,

Pessoas despachadas no dia 23.Madeira por Llsuoa-João Abreu e sua mulher. Por-tuguezes.

DIA 21.s. Paulo— Aurélio Joaquim do Sousa Fernandes,

Portllguoz.— ArmcA —Joaquim Maria Cordeiro e umcriado de nome Joaquim Moreira da Câmara , dito;Francisco Antônio do Campos o um criado do nomeJostí l.elle llasins, dito. — Santos — Dr. Emílio Win-llier, Dlnamarquez.—Cii.iroiiNiA —Tayot Elle, Suis-sii; .loshela Nnrt ln;;le/. — I.isiioa — JoaquimMartins Vlanilíl, Itrasilclro

Secretaria da policia da edite, em 24 de julho de 1840.-•./. /•'. Guimarães Júnior.

EDITAESé

ALFÂNDEGA.Rendimento dos dias 9 a 23. . . S'»8:709tf980

» do dia 2* 32:525^001

lis. 581:235^0^1

CONSULADO.Rendimento dos dias 2a 23. . 99:573©217

» do dia 24 1:458^129

Rs 101:03iC3'«G

rjAUBDROO, 2r, iif. MAto.Café:—Ks ordens do Interior para esle nrilsnrnn-

tlnuan a ser escassas c ns vendas do ultima srmnunnio circdtVão de i.ooo Miras, os preços não lofrrítrioalterar,¦!.,, c se os pouuldorei qulic.<»rm modillrar aslii.u pretenções, poderião realizar vendas Importantespara especulação.

Couros: — i.in conseqüência do bloqueio, vários car-recniiciii,,.. deslln dos para aqui, fiirao dirigidos a ou-tros portos, c o nusso mercado mal provido não dalugar a transarei** «le maior importância.

nOTTEBDAM. St DE MAIO.O nosso mercado subsiste Inartlvo, mas não perdemosa espe anca de n vir cm pouco tempo mais animado.

atteuU a esrassci «ias ctistriicias e o ausmcnlo de con-sumo, nao obstante os movimentos pollilcoi.Café: — A procura c diminuta ; e iioenlrelantn nãotepóJecompraroordiuailodcJavaameiiosdeiOlijrs.

At 3,800 saccas «lo . in _• ..|., pelo i ¦ (, . do.Rio não stvenderão aluda. (".Iiesáraumais 3,300 pelo /,.•>,. t.ioopelo Jfinna, e t,9IS pela AdeUmr.

AM-II lil> \M. J5 DE MAIO.Café: — Reina a maior esngnaçâo neste artigo. Nas

qualidades do Rio nã„ houve iranutçio.TRICSTE, ii DE MAIO.

Café: — o no<so mercado continua tYouto, quanlois qualidades do Rio, apeiar «Ias n ti i • que nosan-ounciâo poucos supprimentos, e daí eilslciitias eiceí-tlvameole diminutas.

(*) O apparelbo tletlm-galranic^ do Or. L Lop« de-te aertlr nio to para as preparaçí>es hotmmpathtctii,mas ainda para o aperfeiçoamento das alloftaihlan.jwndo-ihe uma superioridade d'a«tão que rx.je lhe fíl-u. m ,! >... .-.e que o deve farer ewpiecar pnr um dis-iinria taeuluUso desla eérte, particular aml?» donr.I- Lopes, no entalo de algumas prepaiaçóesolfíjwlfti-G&S.

Tao depressa o arparelbo esteja em esttdo de sen ir.com a» sarij.-eof <jue & ejper*> «lelle, s*íi roewno p«-toeta«ec>Ja nn todas a, pbirrrwcUs que o quitei em•fartar.

IMPORTAÇÃO.MANIFESTOS.

nAUCt AMKII1CANA—S, JAMES—BB PIIII.AIini.l'IIIA.llanha: :i"!> barrilinliiis.—Ilieu: Joo liagls — Culel-

ros: 4odu/ias.—iiinisde balanço: 10.—Corno do porcosalttadn: :io barris.—Dita do vaccó salgada: 8o barris.—Chá hyson: tis caixas com ',,:ikü libras.-Kstolras: 4a— farinha: i.aoii barrlcas.— Fazendas de algodão: sovolumes.—Licores: I caixa.— Medicamentos: I caixa.Papel de palha: l.ooo resinas.—Pimenta 1 íüo sac-cas. Vem a Maxwell o G,

llllliili; NACIONAL—CASCUDO—PU BUBS08-AYIIBS.Carne: 4,020 quintaes.—Couros: loo a F. X. Dias da

Fonseca,IIHUIAMIM SAIUIO — SO.MMAItIVA — DB BUENOS-ATOBS

Carne: 3,491 quintaes.—Couros: 48.-Lingoas: ii,oooa Pedro Agulnaya o C.

BARCA AMKIIICANA—liKI.AXVAniAN—])H LONDRES.

Ácido talarlco: l barril a l.assalle. — Aguardente: 4quartolasa Campbell, - barris a lloudcu. - Alvaiadc :lo barricai a Campbell.—Armamento! 13 caixas a >a-llinn. — lie/erros: i caixas a MOSS, — (íabos: a 14 rolos6orilciii.—Canliamaço: 18 Volumes í ordem.—Carneiras:s volumes a llogz Adam.-Carvão: 3S toneladas a liou.-Cerveja: n.t burricas a Kllngelhoeíer, ',iui a llalll. - Cha-pdosdo soldealgoiliio: .1 caixas a Plowcs.— Chitas cm rtí-talho: in caivns a I'ry. —Conservai: !>o caixas a Mos«.—Couros preparadosepapel: l calva á or. cm.— Drogas:4 volumes a Fiy, I7a Iloclia nilm c Moreira. — K<rous::i barrlcas,« raltaa M„ss.— Bslantioi rs imrris a sinss -PaiCfldas de seda <¦ algodio: i calvas a Nathan. — Fio: 2volumes a Moss.— Folha de riaiulres: loli caixas a II,,cgAdam.—Ganga i 7 caixas â «irileiu.-Louça : I caixa .,l(,i-cha llllioc Moreira. — Macliini-iim: I caixa a Samuel.—Mercúrio: 6 laias a ll.ml>uii, 5a Xathan.—Uotlanlo : Ccaixas a Moss. — Objectos de armarinho: i\ calvas aSamuel, .¦ a Moss. — Ditos de esrrlptorlo: I calva aIMottes.— DltoS de relojoeiro : 1 vnlumca W. l'ox.—iiieo:13 barris a Nathan. — Dllo «le llnhaça : II pipas a Moss,20 quaitolas a Campbell, 10 ., Plowrs. — Dllo de rlrlno :.*> caixas a lincha filhoc Moreira.—Pianos: a Fryou.-PI-menia: 5 saccos a Ilorha niho o Moreira.--Pixe: loobarris a Nathan.—Presos: 31 cascos a Samuel.—Sacosvailos: a «olumes a Nathan. —Sal CiiSOfl: lo barrlcas nMoss.—Salitre: 50 barris a N.itli.ui, 173 a A. F. Alves, 80á ordem, 5» a Uoss.—Sola 18 volumes a Samuel, a aMoss. — Tintas: 6 raivas a Campbell, so barria a lloga.Adam. 125a Moss.-Diladccscrocr: t caixa a Plowes —Velas de composição: 7 raivas a Nalban Zuartc : 4 vo-lumes à ordem.

ALFANDROA. —o Dr. Ângelo Mutilz da Silvo For-raz, inspcctor da alniridcga desta corto, etc: razsalier que, no (Ila 21) do concilie mcz, ás-2horas datardo, se hão de arrematar em praça, Aporta da al-fanddgo, por consumo, polo maior lanço quo so oito-recor, o seguinte , jáanniiuciado emcilllal do.24 domaio do correu to :

ilt barrlcas com cal de pedra , 2 barris com verniz decarvão, -22 liairicas roui cerveja com 264 garrafas, ha-vendo algumas quebrados, III burricas com 4,080 gar-ralas de vidro licaiuo , próprias para remédio , I ditacon 280 ditas Cledllo, dito.

li para que chegue a noticia o todos esle se publl-con.

Alnuulcga, 24 de julho do Is40. — Ângelo SlunlsdaSilva Ferra;.

— O Dr. Ângelo Muni/, da Silva Ferra/, Inspcctor daalfândega desta corto, etc: Ia/ saber qiio achaudo-seas nicrcadoriosseguintes no caso de serem arremata-das por consumo, os seus donos oli Conslgnalarlos de-vem nos prazos abaixo declarados despacha-los, sol)pena de serem vendidas cm praça A 8U0 custa, por suaconta, sem que lhes lique compelindo allcgar cousaalguma contra 0 olVello desta venda.Mercadorias que devem ser despachadas no prazo do 30

dias, e que se acliao nu arma/em ri. 2.j. I. Souto , um embrulho, vindo dollavro 114 navio

(imrille, enteado em janeiro do 1817; Charles Pral , 1caixote, vliidi, de llordeaiix 110 navio Aeliilles, entradoem ik do Icvcrelro de 1847! .1. da Costa GuimarãesPinto, 1 embrulho, vindo de Lisboa 110 navio Gtpsey,entrado em 90 dctnorço de 1847 ; It II, I caixote 11.880,Vindo do Antuérpia no lia vio lleuif/iond, entrado emlòdOabril dü 1817|J II ll.n. I a 7:1,1 cesto . vindo deLlverpool no navio Cftartoft, entrado em 13 do abril da1847 i I caixote t vindo do Oonova no navio Geoiania,entrado cm 3o do abril do is',7, s peças de chita emniorlm, IgUOia-SO a entrada ; P 1°, n. 111 a l.,0 , I cesto,vindo do Llverpool no navio Jom, entrado cm 20 deabril de 1847 : S CCOIII D cm baixo, 1 caixote , vindo doNcw-Vork no navio KumontlS, entrado em Junho de1817.

K para que chegue a noticia aquém competir, estese publicou,

Alftndcgo,'3< de julho de 1840.—Ângelo Muni: daStlva terra:.

ALFAKDRGA. — Rm vlrlude.de ordem do Sr, Inspec-tor da air.iuiicaa. publica-se que. ictido-so apresenta-du differentes propostas para fornecimento dos «ene-ms para o costela da» barcas e escalorcs da alfândega ,O sendo 0 do Sr. Anionio Josi1 de Azevedo Mala a quenffercco mais vantagens á lâzcnda nacional, foi estepreferido a r,i/er o iiicnclonado fbrneclmcnto , duran-le 0,111110 financeiro de isvo a is:to , devendo compare-ecr nesta repartição allm de asslgnor o termo respecll-vo. Airandega da cario . 24 do Julho de 1849. — o ama-nuense, Jos«' Alexandre Fortuna.

EXPORTAÇÃO.RVtGXRCAÇAF^ nUSPACIUDAS NO DIA 31

Igiapk — Pat. nac. Bom Fim, de JOG Ir-n*.,consig. Manuel Gomes de Araújo; tnanif. va-rio? gêneros.

PEnxAMiirco—Pat. nac. Francellina, de 107tons., o>nsig. José Francisco da Costa; ma-nit vários gêneros.

Rio de S. Francisco—Sum. nac. .Yora Telles,de 75 li ns., consig. Domingos Gomes Flores;nunif. vários gcncn>«.

Sajítos—Vap. nac. Fluminense, de 1*6 tons.,c ¦ -!_* a com|«aiihía Macahé e G-in|-.-: ma-nif. Tarits gêneros.

Costa «'África — Pol. sarda Thertsa, de 217tons., consig. J. S. tCeva; manif. 325 barris

são sujeitos os armazéns, labernas, bote1"quins ele, que vendtím aguardente dopaiz, pertencente ao 1.° semestro do anfiofinanceiro de 1849—50. Recebeiloria domunicípio, em 24 dn julho dè 1849. Iler-menegildo Duarte Monteiro.

TIlBSOUnARIA lios ORDBNAUOS. — Pela lhesoura-ria dos ordenados pagâo-se, 110 dia ir, do correu-le, Dté a I hora da tarde, as rolhas dos mestres daimperial família c secretaria do senado o mcz ven-rido.

Thesouraria dos ordenados, si de julho de 18(9. —Manoel Monteiro de llarros.

Hoje quarta feira, 25 do corrente, ceiobrar-so-ha com a pompa do costume, nacapella de S. Christováò, â festa do Glo-rioso Martyr, Orogo da mesma capella,sefido orador ào evangelho o Rov. padreBarbosa. A mesa da irmandade de N. S.do Soccorro, cortiò pfòtectnra desta devo-çãn, convida a todos os irmãos e devotospara que hajão de abrilhantar este actocom as suas presenças, e aquelles queoccupào cargos nesta festividade, a snsti-fazerem suas jóias na fôrma do costume.

O Dr. A. /?. aVOlivctrOi escrivão.

S. GONCALO GARCIA.a

Tendo-se de festejar no dia 25 do corrente oglorioso martyr S. GONÇALO GARCIA, na suaíàpella da rua d'Allande|i,a, esquina do Campo deSant'Anna, com missa cantada e Te-l)euin, pré-gando ao Evangelho o reverendo padre mestraepregador imperial Fr. Antônio do CoráçSÒ de Ma-ria e Almeida, e á noite o reverendo padre mes-tre Fr. Joãode Santa Cândida; a mesa da irman-dade convida a todos os seus irmSos e aos devotosdo seu padroeiro, para que se dignem compareceraos referidos actos, para os tornarem mais brilhou-tes, concorrendo igualmente com suas jóias, an-nuaes>e esmolas, qnenosta oocasiSo, mais do queem nenhuma outra, süu necessárias, tondo-se emconsidoraçSu as grandes despezas quo se tem foilocom o reparo o pinturas da igreja. Còhsislorió dairmandade do S. GçríçajpGarciaj cm 22 dejtilltodu 18'i!). — O secretario, Francisco de OliveiraGuimarães Júnior.

A pròssiçáo cíé Corpus-Cliristi da fie-giiezia de Santa Anna ó hoje 25 do correu-te, ás 4 horas da tarde, roga-se as pessoasque tem de para ella mandar anjos que ás 3horas os devem alli Inancler; igualmente seroga As confrarias da mesma froguezia,de se acharem cedn, e aos moradores dasruas por onde tulu de tramitar doas teremlimpas o suas ca<as armndus.— Ojsecreta-rio. /?¦ M. F.

BO.o I.OI1ÍI1IA DA SANTA CASV DA MISKHICOItDIADKSTA CQlttE.

Resumo da exlracção dos prêmios da 50.ahleria da santa casa da misericórdiadesta corte, em 24 de julho de 1849.

N. tial» 7«íD 57:11

801)!>',li!tIIÍÍ8—14.10-2040—2218—2(112-2033 -3BÍS - 4902—8,189—8748 .

iiiio-7',2-losi-l.'isi-liis:i-17(18 -2ll.'l»—J!l48-27(I9-- tltKI-3313—83Bfl-:i420—llri87—3885—.|!!',2—.l.lãK—4:iS9-!ii)!)(l—Üllll .lül— :t2!i- -.128- 3111— «ali—(102— li'.IH— 7118— 827— H!i'.l—«sii— '.itn-lthl—io:;:t—tr.iti—

1137—1371-1381-1011—1040—171(1-1111-2198-2109—2l!lll—2051—27l',:i-27i',7 2S',7 2ÜK;I—3234—33IB—330(1—3408—3477-'.'i!t:i7-',l«ii-43o:i—4:ii:i -4373-4378—43911-4422—444o—480.1—4842—4887—48117 - 4882—41)70—

49,111 - 8082-811 () -8111:1—«2118 -«i7(l-n.»ll-R!ils 8880—8720-1

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-1 r, 13-2497-379.-1—3827-

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1:000*000

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200»()00

100 de1,800 de

100*00040O00020*000

2,00o prêmios,o pauaiueiiln dos prêmios desta loteria principiasexta lelra 27 do corrente em casa do lliesoureiro JoãoPedro da Voiya, rua da Qultaíllili n.» l',4. Itio de Janel-ro,2í do Julho de 184o.—descri vão, Franrlsco de AssisTavares,

LEILÕESi.i:ii.Ao nu Movnis nu mocno r ,i vcauan-

1)A, CltYSIAÜS, CASOllIMIAS, HTC.

CAMPBELL li GltKKNVOOl) fazem lei-lilo, hoje quarta-feira, 2íi do corrente, ás10 e meia horas em pnnlo, na rua da llealGrandeza, em S. Cloiuonlo, chãonra do Sr.Botelho, de toda a mobília de mògtln e ja-carandá, etc, que existe na dita chácara,pertencente a Uma pessoa que se reliradesta corte, constando du mesa de jantarolastica pira 2í pessoas, apara,lor, conso-los, cadeiras, Sofás, mesas redondas e desofá, «iilas do jogo, guarda-roupas, com-mudas, piano forte iiiglez, do DulT e lio-dgvon, lavalorios, espelhos, camas de me-lal, copos, cálices e garrafas de cryslallapidado, serviços de jantar e de dessort,ditos de almoço u de chá, casquinhas, etc.

Também uma paretba de cavallos.

ARSENAL DK c.l KltitA. - Nas oiiicinas do arsenal de.o, ¦¦ ¦ i são precisos dous marcinelros cum cntalhador,porem que seja» peritos ufliclaes.

Srrrctaria do arsenal de guerra dacdrtá, cm 24 dejulho de Ist9. -o secretario. jMé lllppiilyto ele Araújo.

IHPERtAt SOCIBOAI18 AMANTE DAIJtSTRUCÇXo.

Hoje haverá sessão do concelho ás6 horas Ha tarde. Rio , 2õ de julho de18i9. — Dr. Camargo, 1° societário.

POIJCIA FISCAL.-0n<ral da r--.--i.-i,, de S. Josí htp,ii,lio, que $* arhio previs na ¦•!•'¦. por ,i.i.-1. ,., deposturas, nsescratosscauinirs: Ac.Ktlnho , Mucambl-que. de Anionio Lute; Vanoel, Rensiiella . de J«>a-quim Vicente: eJImuel. Monjollo, «le I*. Felicla oüI». Aiitonla ; «tij<>$ csçraiosnfideclarâo a morada «leseus senhora*, nii. i»i de julho «le ISla.—AntônioJoaquim Xacitr di Mello.

RECEBEUOKIA I)í) MLXICIPIO.—Ileriiienegildn Duaitc Monteiro, adminis-IratSiirda recebedoria do muniripio da tòt-te, ele, faz *ahcr que, no fim d« correntemez !:!,'--! o leni|'0 para a cobrança aboca do cofre do imposto de paleule a que

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Forão lodoá os medicamentos prepara-dos pelo Dr. B. Mure, e são aviados emfiascos de vidro de cor quadrados, e tendoescripto em relevo nas quatro faces o se-»íjuinte :

BOTICA CBNTIlÀÍ ilÒMrcOPAÍnicA, IXU.V DR S. JOSÉ N. 59,1110 DE JANEIRO,

e são envoltos os fiascos em uma lira de pa-pel lithographado em que vai escripto — onumero do registro — o nome do doente— o numero do remédio — a rubrica doDr. Mure.

l'r< parão-sè todai as óncoinmendas doglóbulos e tineturas de tidas as dynami-tsiiçôes ; fornocem-se todos os livros noôos-saries ao ensino e ft pratica da hominopa-thia pura.

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iNNUNCIOS.£

0 Itèfim iiieionalJORNAL DO POVO E DO EXERCITO.

Com este titulo publica-se hoje,ao meioiliu.um novo e iiilercssanli-siino periódico,contendo as seguintes maiorias: — I.*, Oexercitoe a liberdade, devores e direitosdns militares, dogma da Obediência pas-sivn j —2.", O Irama contra a guarda na-cional; — 3.°, Catalogo dos crimes e trai-rões cominetlido* pelo governo imperialde.de 2!) de setembro «le 1818; — 4.°, Osoldado « a cliibah ; — 5.*. S lu li dnexercito para o Campinho: — 6.°, 4. mu*sica «ia Vasco da tiama ; — 7.*, A carni»(icuia das Neves em Maraln*. Vende-se a80 r*. nas lojas dot Srs Passos, rua do Ou*vidor n. 52, e Praça da Constituição n 5?i.

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lia mais, além destas, outras muitas cai-xas com glóbulos o ílneturas poi*preços va-riavois, conformo o tamanho e nqualidadodas caixas, o a qualidade dos remédios c assuas dynamisações, &c.

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por J. V. Martins , 8 volumes, Mff) rs.Pratica ui.emhntar da homoiíopatiIIa por

Dr. R. Mure e .1. V. Martins, Obra in-dispensável a todo o pai do familla ouchefe de qualquer estabelecimento paratratar muitos enfermos som carocor deInedico, 1 vol. eiieadornado, 3." edicao,8©rs. * •

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sores da escola hommopalliica o pelos so-cios «Ia episcopal nsMiciiiçSò — Ensaio

philosophico, 10-77? ri. anniiaes.

Em francez:Publicalions de 1'inslittít homeoopatique dn

llrésil.DOCTRINK DF. L'ÉC0LE DE RlO DE Ja.VEIRO

et PATitodRNésiB nniísii.iENXB.—Dr.Mitie. — A Paris.— 18Í9.Esla oi, r, ê o fr ti. to de cinco annos de

trabalho, ella vem preencher uma grandelacuna que existia alé agora na pratica daliom.-eopaibia.eera a falta de unia matériamedica homccipatliica brasileira. Contémesla obra sessenta e duas experiências pu-ras sobre trinta e o-to jiedicatnenlos hra-sileiros, e outros, cuja eilicacia já tem sidoverificada na pratica. Traz a descripçà*o damaior parte destes medicamentos, açora-panhada de exarlos de«enhoi >¦ de todos osesclarecimentos iud,spensaveis. Tambémdescreve as novas marb nas que possui-mos para triturar, e vascolejar os oiedi«ra-mento* preservando-os du contacto do arpara ficarem inalteráveis Apresenta a maisclara exposição das doutrinas homaopathi-

I cas, e uma nova maneira de estabelecer

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tecer algodão, em S. Aleixo ,rua do Hospício n. TI, fio ur-dido e tecido, barbante de ai-godãOj fio para coser, ditopa-ra fazer redes, dito para tor-cidas de velas de todas as qua-lidades.

Também no mesmo depo-sito se compra algodão limpo,ou em caroço.

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CUMIMLUVELDEERYSIPELA. RHEUMATISMO, IIYDROPESIA, 1NCHAÇÕES NOS ESCROTOS,

NAS PERNAS, E FINALMENTE EM QUALQUER PARTE DO CORPO.Quem padecer das enfermidades acima indicadas, e quizer ficar radicalmente eu-

rado, basta tomar alguns banhos por pouco tempo Ao LYRIO DO JAPÃO, que se achaunicajnente no beco de Rragança e rua da Quitanda n 188, no Rio de Janeiro. Umimpresso indica a fôrma de usar deste efficacissimo remédio.

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1P0LICES.

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Gomes e Paiva, com casa de cambiona rua Direita n. 43, comprão e vendemapólices, e descontão letras do thesouro,do banco e da praça.

HOM0EOPATHIA. }1$ O Dr. em medicina Rraz Dias da w2 Matta pôde ser procurado no largo 2§ do Rocio n. 641 sobrado , a todas as *$ horas. Ii

DELGAMBRE,DENTISTA, RUA DO OUVIDOR N. 126.

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Rua dos Ourives n. 142, entre a rua dcS. Pedro e Violas.

iram DiTMSivo.Três annos de experiência tem mostrado

quo este unguonlo cura em muito poucotempo toda a qualidade de feridas, sejãoulcoras, chagas, etc; vonde-se somente narua dos Ourives n. 81, botica.

A' CASA DO COLLETE PRETO,RUA DA AJUDA N. 10.

Recebeu pelo ultimo naviouma porção de colletcs detodas as qualidades e muitobons ; de cintura cumpri-da ; ditos de Maria Stuart;ditos á preguiçosa e sem

costura; ditos do meninas a 2, 4 e 6$ rs.;de senhora a 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10$ .havendo até 25$ ; cm porções dc 25dará cima se venderá muito mais em con-ta. Aspossoas que fizorom cncommendEjserão servidas com toda a brevidade. Ro-iga-sc que quando hojSo de ir a dita lojareparem na taboleta que tem a mesmaloja para não haver engano.

DE QUERRADURAS E ROTURAS.Às pessoas que padecerem de quebraduras e roturas (por mais antigas que ellas

sejâo), e que quizerem ter uma cura radical, não sendo necessário resguardo ou dieta,queirão dirigir-se á rua da Quitanda n. 188, esquina do becco de Rragança, que ahiacharão a verdadeira e legitima PELLE DE PEIXE ROL Um impresso, o qual acom-panhará este eflicacissimo remédio, explica o methodo de o applicar. Recommenda-seaos Srs. fazendeiros que teem escravos, e.a todas as pessoas que soffrem esta terrivt»'enfermidade.

XAROPE DO BOSQUEpara cura da phthisica erri todos os seus differentes graus, que motivada por cons-

tipações, tosse, asthma, pleuriz, escarros de sangue, dor de costado e peito,palpitnção no coração, coqueluehé, bronchite, dôr na garganta e todas asmoléstias dos órgãos pulmonares.

AGENTES GERAIÍS NO RRASIL,Rio de Janeiro, rua do Hospício n. ftO.

A introducção do Xarope do Bosque em o Brasil foi animada por um suecesso semigual nos Estados-Unidos, onde depois de sete annos de experiência e uso foi elevadoa tão alto mérito que ás vezes as exigências excedião muito á quantidade que se podiamanufàcturar.

No principio de sua introducção aqui não se pôde logo asseverar o seu ma.ilo nes-te clima; mas as immensas provas que os agentes recebem diariamente das erras ma-ravilhosas que elle produz os habilita a certificar que oÀaropo do Bosque éy.aia curacerta para a phthisica em todos os seus differentes graus, quer motivado por(f

240 a libra, Chá hisson bom a 1$)800, ditode S Paulo a l$'i00, a libra ; na rua deD. Manoel n. 60.

ta

LliGA-SEuma preta e u--n preto que.cozinha muito bem e d,e boaconduc-

na rua da Valia n. 129. '<

Bonnefoy, rua do Ouvidor N. 126, roga

aos seus devedores antigos de irem sal-dar suas contas o mais breve possível, docontrario terão o dissabor de verem seusnomes nas folhas publicas.

PECHINCHA.Chegou á Praça do Mercado n. 2 a mor-

te das panellasde barro, e de ferro, que sãoas de pedra vindas de Minas, junto comfrigideirase cassarolas; esta louça é a maissuperior que se tem conhecido, tanto noaturar, comono fazer bua comida, es pes-soas que teem conhecimento delia aprovei-tem a oceasião. Também ha talhas com tor-neira e quartinhas da Bahia, assim comolouça branca, pintada e azul, por preçocommodo, e alguidares de lavar criança.'

ConstipaçCes. I Coqueluche. I Asthma. | Palpitações no coração.Tosse. | Pleumz. [ Hronciiites . | iiôn de costaiio e peito.

E TODAS AS MOLÉSTIAS DOS ÓRGÃOS PULMONAKES.

I Escaiwos de sangue.| Dor na garganta.

j\ü FABRICADE

EM BOTAFOGO.Vendem-se os produetos seguintes:

Óleo de mcino , approyado pela acade-mia imperial dc medicina, a 500 rs, agarrafa, o 5^000 a dúzia.

Azeite de mamona, purificado , para luz,a 1^)000 a medida.

Azeite de amendoim , dito, a 1$>600 rs.a medida.

Depois de tantas provas do seu merecimento, como outrosim depois de se teste-munhar um firme augmonio da venda deste remédio, como igualmente a accumulaçàode tantos Cactos que comprovão o seu bom suecesso durante a experiência de 24 me-zes, os agentes não serão aceusados de terem imposto sobre o publico, recommendandoum remédio de um valor incerto, ou de exigir de qualquer invalido'que fixe as suasesperanças de cura por um allivio imaginário. O uso principal do Xarope do Bosquetem sido feito unicamente na cidade do Rio de Janeiro e suas vizinhanças ; mas agoraque as suas virtudes se podem conscienciosamente asseverar, os agentes o off-recetn aopublico com a mais segura confiança, e que em qualquer caso se achará um remédio deinfallivel mérito como de feliz suecesso.

Ha casos destas moléstias, quando por negligencia se deixa que a moléstia tomecorpo sobre a substancia dos bofes, até que os restos destes fiquem insuíTiciontos (se asua declinução puder ser reprimida ) a poder fornecer o sangue aos elementos necessa-rios á vida de uma pessoa, o similhantes casos são e serão sempre além do conhecimen-to da assistência humana, e é peior que charlatão aquello que quizer enganar a alguémcom esperanças falsas do cura ; mas ha muitos casos quo apparecem sem esperanças,mas podem ser curados com remédios próprios.

Com alguns a tendência para estas moléstias vem de pais para filhos, e por estes6 novamente transmitittida ás suas descendências. Isto é geralmente conhecido por« Phlhysica constitucional. » Em semelhantes casos a doença appareee geralmente namesma família em uma certa idade , e famílias inteiras fallecom á proporção que vãochegando áquelle período. Como dissemos acima, remédio algum pôde remediar estescasos, onde uma longa moléstia se acha arreigada , c por conseguinte tem consumidotodos os recursos da vida, mas ú pelo uso de semelhante remédio, como o Aaiope doBosque, o o muito cuidodo na saúde, quo ostes períodos críticos so podem passar, e avida so pôde prolongar ale uma idade avançada.

Em casos de moléstia de bofes, oceasionados por exposição ou negligencia, a mo-leslia approxima-se por differentes fôrmas, mas quer no brochial ou aslhmalica, as mem-hranas são affectadas, c as suas secreções impróprias ou mais que excitadas fazemlogo sentirem-se symptomasque não se deverão desprezar ; uma constipação podo pro-duzir uma inllammação nas delicadas membranas que guarnecem os tubos brochiaes,esta irritação produz uma tosse, e em seu turno a tosse augmenta a inllammação ; c seso despreza, as membranas dos bolos tornão-se semelhantemente affectadas, e por fima mesma substancia destes é atacada. É verdade que muitos bofes são bastante fortes,às vezes, pura resistir ao primeiro curso, se esto não for muito forte ; mas ninguém cs-capa de unia maneira fácil, uma vez quo tenha padecido moléstia que tenha atacadonquellcs. E' portanto que elles precisão de algum remédio seguro para ajudar o sys-tema, afim dc corrigir as secreções, o restaurar força aos órgãos pulmonares ; cm casescomo ostes o Xarope do Bosque tem-se tornado infallivel, e não é só no principio comona forma simples destas moléstias que este remédio é uma cura, Tem já havido muitosexemplos em que a saúde se tem restaurado a pessoas que havião sido abandonadas pe-los seus médicos o amigos.

O Xarope do Bosque não se offereco como um remédio para qualquer doença,mas sim 6 otterceido com uma perfeita confiança como o mais ulil remédio até aquidescoberto para as moléstias de garganta e dos bofes, o qual é composto unicamentedc vegetaes, e que so podo tomar sem aquello cuidado em pratica , quer na dieta ou noexercício.

L<ja do baratoLARGO DE SANTA RITA N. 217.Chegou um sorti mento de chitas em re-

talhos cores fixas a 180 rs. ; ditas sem serem retalhos de 160 a 240 rs.; em cassa a240 ; riscado a 120 rs. e 240; morinsemretalhos 3$400 e 3®800; ditos 4$600 e5$600; merinóa 1$400 e 4£>i00; pan-nos de cores de 23D000 a 4«ff)400; cortesde chita em cassa de 2<JT400 a 3t#>500; emescossia brancas 3#D200 a 7^000; cassaspara bab»dose cortinados2^!)500 á3^)000;algoilâosinho americano de l^DOOO a4ÍJ5000; emfim utn sortimento de tudo ebarato.

ES-VPARliCEUhotitem de bordo dovapor Imperatriz um cão grande da

lerra nova todo preto com uma pequenamalha branca no peito,muito felpodo açodepelo nome de leão ; quem o achar se daráülviçaras a bordo do mesmo vapor, ou narua da Alfândega n. 40.

LATIM E FRANCEZ.Quem precisaQp.de um mestre procure

informações na rua da Misericórdia n. 24,liotica.

do celebre Mestre Marcos Antônio Por-tujial, composta da referida scena, ária e Vdueto cantados pelo beneficiado e Mlle. \Fayrjchon.

Terminará o espectaculo com a farça,As entrevistas nocturnas.

O beneficiado, que em tempos mais fe-lizes mereceu do publico desta capital nãoequívocas provas de acolhimento e favor,espera hoje igualmente oble-las, para oque recorre aos antigos e novos protectoresdos artistas afim de que se dignem ani-ma-lo; pois mesmo no resto de seus diassaberá mostrar-se grato aos seus protec-tores

Os bilhetes vendem-se, por obséquio,na loja do Sr. Paula Brito, na do Sr. Fer-reira, rua do Ouvidor n. 116, e, no diado espectaculo, no escriplorio do theatro.

m'SkW*» !/«

Ü

i 55&600 rs. aAzeite de pinuão , dito,medida.

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também se vende por conla da fabrica , narua dos Pescadores n. 10.

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detn apólices geraes e provinciacs, acçõesdo todos as repartições publicas, descontãolelra> do thesouro, do banco e da praça.

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BAÍÜERREOTIPO,RUA DOS LATOEIROS.

Officina mui- fk A levarão a admira-to conhecida pela^i|'vel descoberta de|ierfeição a queosjj|||M. Daguerro. Ti-seus proprietários" vrão-séretratos emfumo e coloridos, desde chapa inteira atéo tamanho do botões de camisa.

Nao se entregão os rotratos senão depoisde completo contentamento dos seus do-nos. Acha-se também na dita officina omais lindo e rico sortimento de quadros,medalhões, caixinhas, c ixilhos. ele., etc

THEATROS.DE S. PEDRO Dl«] ALCÂNTARA.

COMPANHIA DRAMÁTICA.

Quarta feira, 25 de julho.Segunda ropresentação do apparatoso

e muito applaudido drama em três actose quatro quadros :A DUdUBZA DE BRAGANÇA.

Composição do Sr. A. de Rnuchart.Os intervallos serão preenchidos com

dansado|iTerminará o espectaculo com a graciosa

comedia em um acto :Um baile do grande tom.

Os bilhetes vendem-se no escriploriodo theatro.

Principiará ás sole horas e meia.

COMPANniV DRAMÁTICA.

Grande e variado espectaculo.Hoje quarta feira, 25 de julho.

Terminada a execução de uma esco-Ihida

OUVERTURA,Representar-se-ha o muito applaudido

drama em cinco actos e seis quadros:T1UNTA ANNOS

ou

A VIDA DE UM JOGADOR.Findo o drama o Sr. Noronha execu-

tara na rabeca:Grande fantasia original.

Seguir-se-ha, composto pelo Sr De-Vecchy, sendo a musica do Sr. Deme-trio,

UM NOVO TERCETOdansado pelo Sr. De-Vecchy, Sra. Velutie C. Ricciolini, que pela primeira vez (de-pois dos seus incomoiodos) apparecerà noexercício da sua arte.

O Sr. Noronha executará ainda bellaseagradáveis variações subre o motivo daopera:

Domino noir.Finalizando o espectaculo com a farça ;

ou

O aviso á gazeta :

executando o papei de Poeta o Sr, Mar*Unho.

Os bilhetes vendem-se no escriptoriodo theatro. E os vendidos para os espeo-taculos de IS o 22 que não liverao logarpor causa do mau tempo e moléstias dealguns artistas, teem entrada hoje 25 docorrente.

Principiará ás oito horas.

O beneficio da educação de üm joven,annunciado para hoje 25 do corrente nâopódu ter logur, c brevemente so aiinun-ciará o dia.iB&B&staasmMiMmamMmmmMiomaituswtimBnausftastfm

MOVIMENTO OO PORTO.

J. C. DUVEVIER M.in

llua do Ouvidor n. 57.Ornamentos para igrejas, rapellas c oratórios , constando de banquetas tle cas-

iiuinha e metal dourado, ihorybulos c navel.is. lanternas, cruzes de procissão c de guião,lâmpadas, calix o patenas, custodiai • ualh>'las, nmlittlas, caixas para os santos óleos,caldeirinhas, campas, e campainhas, Ac., fite.; assim como ricos lustres e candelabrosde rrvstal e de bronze, serpentinas, arandellas. carliçaes. tudo de Iodos os tamanhos,e do melhor gosto possível, e por preço couuuodo, na loja de casquinhas e quiuquilha-rias do numero acima. .. S

YENDE-SE um terreno de tre* braças

e Ires palmos de frente e grande fun-do, na rua nova do Príncipe, defrotue dacasado capitão João Antônio de Carva-Iho. Um outro ter.eno de três braças defrente e dezese s de fundo; na mesma r»a

junto das casas do Sr. Bombarda; para in-formações procura-se a» rua da Quitandab. 97, e para tratar na do Rozario n. 59.

ATTENÇAÕ.Na casa de pasto da rua do Sacramento

n. 1, junto ao botequim da F.ima doca-fé com leite, haverá hoje, do meio dia emdiante, ostras de forno e outras differrn-te* igur-rias. Na mesma casa apromplào-se almi ços e janlarcs c cèas para fóia poipreço commudn.

ÍMthCISA->E de um professor de la-

lim e francez; anuncie por esta folha.

im e francez; a quem convier .

VENDE-SE uma vacea tourina pren-

lie, e uma cria ; na cocheira da ruado Aljuhe n. 6.

LUGA-SE uma rapariga ama com. a muilo bom e abundante leite ; na4

rua de S. Jorge n. 1 C

IT ENDE-SE azeite doce ordinário aY 1 O^OO a medida, vinho «uperior de

Li !>oa a I ,-''íHi: dilo bom a 900. dito aSOO, manteiga boa a 640, dita de tempero a

DE S. JANUÁRIO.Quinta feira, 2G dc julho.

Beneficio do velho cantor italianogoel Vaccani, pai.

Finda orna das melhores symphonias.a companhia dramática do Sr. J. C. dosSantos representará o muito divertido einteressante drama de Molière, om Iresactos:

mr. de i'iii'I!(;i:ah;\ u;ou

O provinciano na corte.O Sr. Martioho fará, como sempre, o

jocoso papel de Mr. de Pourceaugnac.Findo o primeiro aclo, o beneficiado e

o Sr. Calcagno cantarão o dueto da opera£/ísii c Cláudio, de Mercadanle,

Cláudio, ritorna fra Ic bracia paterna |Mlle. Fiivrichon cantará logo em segui-

da, da opera os Lombardos, de Verdi,UMA ÁRIA.

Findo o segundo aclo haverá, canUdopela mesma Sra. Favrtchon e o Sr. Cal-cagno, da opera o Pirata, dc Bellini,

UM DUETO.Em seguimento a Sm. Clara Ricciolini

DA.VSARV UM LINDO SOLO.No fim do drama será executado pelo

Sr. De-Vecchy e as Sras. Yeluli c JesuinaUoatani

[UM TERCETO.Eui seguida será executada a grande

scena cômica da operaO sapateiro, ou as damas trocadas,

SAIIIDAS NO DIA 24.

Norfolk — Transp. do guerra amer. Supply, comm.Sinclair.SAntos—Vap. V/iIran^satons., m.JosdLnurençoda

Rocha, equlp. 18 : c. vnrlos gêneros; passags. o Kxm.uilgaüelro Henrique Miirqucs Ue Oliveira Lisboa, opaUre Mamede José Gomes .ia Silva. Manoel Ferreirada Silva llertholdo, JFranelsco Soares Ue Abreu, Fer-liando GabrielF.leodoro, Zepljorlno Ferreira de Faria.João Antônio Ulcrrcinbaeh ; .o Prussiano João Ulcr-rembach, e o Poriuguez Seraphtm Gonsalvcs da Cosia.

ENTRADAS NO DIA 24.Piiit.AiiE!.pnu-7o ds., barca amer. HYirirícfc,337toni.,

m. L. W. Anthony, equlp. 13: c. vários gêneros a Dlr-kliead ; passags. I para Califórnia.'Nkw-Yoiik-0» ds., brig. -esc. amor. Cnico, 105 tons., m.Samuel Naghel, equlp. 8: c. vários gêneros á ordem.Segue para Califórnia.LONimKS-üods., barca am cr. Delaicarlan, 223 tons., m.1*. Ilayiilc, equip s: o. vários gêneros a Xutiian Irs.—05 ds., brig. Inglei Sarah, i"8 tuns., m. D.Lamo,equlp. 9: c vários gêneros a Samuel Irmãos; passa..o Inglez Aiulrc Taylur. *Livkiipool-63(Is., brig. Ing. Chaullegcr, 30t tonsm. J. Garnilcbael, equlp. 9, c vários geneios a SamuelIrmãos.

5i Us., brig. brem. Burgermctter Smtth, -200 tons.m. F. Volkniatin, equlp. io, c. vários gêneros a Avr-rlsuneC'

STocKtioLjto-81 ds., pat. sueco Hebe. 145 (ons., m. A.II. Xordsiron, equlp. 8, c. madeira Le Brelon,BAncKt.o>A-62ds.,pol.hcsp. JoieuDolorcs. 137 lons.,

m. Salvador Coll, equlp. Io, c. vinho c gêneros a A.Aranaga,

Bahia —18 ds., palacho Santa Cruz, 180 tons., m.Mclchladcs Josá dos Santos, equlp. 13: c. vários pe-ncros a Manoel Martins "Nogueira; passag. o Port.

Manoel da Silva Lopes Cardoso.Campos—3di.,ium. //oa.vot-a, 6otons., m. Domlo-

gos Francisco Ouarte, equlp. 7: c. assucar c gênerosa Josd Pedro Monteiro.3 ds., sum. Firmeza, 113 tons., m. Manoel João Car-doto, equlp. lo: c. madeira a Joaquim Mendes •Braga.3 ds , lancha .vvií-i. 20 tons., m. Domingos José Cor-

rta, equlp. t: c cafe a Sampaio Guimarães.< ds., sum. Nova Inveja. 138 tons., m. FranciscoGomes Rangel, equlp. 8: c. madeira c gêneros a A.n. Souia Castro ; passags. Joiqulm Luli Machado eCandidu Ue Snu?a Oliveira.

Cvitros- 3 d>.. Mim. SanV.inna Felicíssima, 31 tous.,m. Joio de Castro Souza, equlp, 6; c. mele assucar aMendes e Biasa.3d>., sum, Joaquina, 98 ion«., m. José Pinto Porto,equlp. 7: c. assucar e gêneros a vários: pas>ag. o Port.Jr*o de Medeiros Tavares.

M.\>garaiiia— I d., brig.-esc. /"-incip. O kffonso,III lons., m. Manoel Pereira de Rezende, equlp. 11;c. caré a J. II. llrich; passag. o Port. Jo*é PintoCoelho.

Jt.miMiiM-ti hs.. vap. II. Sfíonso. 124 tons., m.loureuçoMachado, equip 17: r.raté a Guerra eMon-lero; pasMgs. José Tertelra. da Cunha. Antônio D*-masfeno da Co*U. IVIU João de Araújo, D. MariaJosé Peiiot". e os Pnrts. Francisco Loureuço MartinsAiauj.v. e Anselmo Ferreira Conde, sua rnulher e 3ulhiís menores.

¦AMBCCJUU - li hs., vap. Caríofo, Ir.t lons.. m. JnséNarciso de Almeida, equip. 15: c. caréa Manuel Cor-nelio«losSantos: rassags. Luiz Antônio PaesdeAI-meída, e Anlon o Duarle Plnio.Macaiié— _ ds.. brií.-e,»e. Bom Suecesso. SI tr>>.m.Jo»é Luiz Pereira, equip. 6; c. caré a José Alves Car-r*i; p*>tag. 1 escrava.

í^cão _ tana i berganUm e isumacos.

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