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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL - FIBRA | COMPROMISSO ATRAVÉS DO TEMPO | ANO 24 | N° 178 | MAIO 2012 DEVOLUÇÃO PARA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR R. Comendador Araújo, 551 9º andar 80420-000 Curitiba PR FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT Fibra vai ter Programa de Educação Financeira Com tantos e irresistíveis apelos para o consumo, obrigações familiares e a dinâmica da vida moderna, que criou uma sociedade baseada no uso de muitos produtos descar- táveis, é natural que as pessoas façam dívi- das. O problema é o descontrole sobre o que se ganha e o que se gasta que traz consigo transtornos emocionais, familiares, depres- são, ansiedade, mudanças de humor e queda na produtividade, levando a uma acentuada redução na qualidade de vida das pessoas. Para melhor conviver com este mundo, surgiu a educação financeira que se transformou em algo imprescindí- vel para que as pessoas possam se entender bem com os riscos e oportunidades que se apresen- tam quase que diariamente. É pensando em melhorar a qua- lidade de vida dos seus benefi- ciários assistidos, dependentes e ativos, portanto, que a Fibra irá iniciar, neste segundo se- mestre de 2012, o seu Progra- ma de Educação Financeira. Para isso, está sendo criado um site de informações espe- cífico que será acessado através de um link localizado no Portal da Fundação e com a publicação de artigos e matérias sobre o tema no Fibra Notícias. No site serão disponibili- zados vídeos, apostilas, dicas econômicas, artigos, entre outros materiais. O objetivo é desenvolver habilidades, fornecer maior segurança aos seus beneficiários e informar onde obter auxílio, quando necessário, a fim de proporcionar as melhores escolhas. O Programa está sendo criado a partir de uma pesquisa que detectou a necessi- dade de se desenvolver e implementar um programa de educação financeira continu- ada para Participantes Ativos e Assistidos, onde se irá fazer a difusão de conceitos de finanças e poupança, inclusive entre os fa- miliares dos participantes, para deixá-los aptos a gerir melhor seus recursos, visando ganhos em qualidade de vida. Foram encon- trados indicadores como o fato de que 95% dos entrevistados consideraram importante receber este tipo de informação, 70% nunca tiveram qualquer contato com o tema e 40% informaram que estão na faixa de crédito rotativo do seu cartão de crédito que co- bra, por sinal, a maior taxa de juros que existe no mundo. Apenas 4,9% dos entrevistados admitiu que suas finanças estavam organizadas. O projeto tem cunho mera- mente informativo e educativo e está baseado em textos e ví- deos elaborados em linguagem de fácil compreensão e que des- pertam o interesse geral, uti- lizando inclusive material de apoio consolidado pela expe- riência de instituições como a BM&F BOVESPA e a PREVIC. Não se trata, portanto, de fornecer consul- toria ou assessoria financeira às pessoas. Nesta edição do Fibra Notícias vamos dar uma pequena amostra do que está por vir com a publicação de um primeiro artigo que aborda Educação Financeira na pági- na 5, com o título "Família e Patrimônio". Doravante, neste espaço, haverá sempre al- gum tipo de informação para os participante abordando este tema, num tipo de coluna fixa. E, desde já, contamos com o engajamen- to de todos. A Fibra irá iniciar, neste segundo semestre de 2012, o seu Programa de Educação Financeira NOVO PARTICIPANTE Há 12 meses em Itaipu e com uma filha pequena, Flaviano da Costa Masnik fala um pouco da sua nova rotina Página 2 PESQUISA DE OPINIÃO A Fibra vai medir o índice de satisfação de seus participantes ativos e assistidos entre junho e julho Página 4 EDUCAÇÃO FINANCEIRA "A Família Feliz e o Patrimônio" é o primeiro artigo sobre educação financeira que a Fibra vai publicar a partir dessa edição Página 5 JANELA DE OPORTUNIDADES NA PREVIDÊNCIA Quinze estados preparam mudanças nos seus regimes previdenciários Página 3 RONCO FORTE PODE AUMENTAR CHANCES DE CÂNCER Estudo Norte-Americano estabeleceu correlação importante entre ronco forte e o aparecimento do câncer Página 6 ONDE ANDA VOCÊ Com muita história para contar, Dari Luiz Kunzler conta um pouco da sua trajetória e das suas aventuras sobre duas rodas Página 7 ENCONTRO FUNDOS DE PENSÃO Curitiba foi sede, no final de maio, do 4 o Encontro de Previdência Complementar da Região Sul Página 8

Fibra vai ter Programa de Educação Financeira · na produtividade, levando a uma acentuada redução na qualidade de vida das pessoas. ... ceu sua esposa, sua conterrânea de União

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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL - FIBRA | COMPROMISSO ATRAVÉS DO TEMPO | ANO 24 | N° 178 | MAIO 2012

DEVOLUÇÃO PARA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR R. Comendador Araújo, 551 • 9º andar • 80420-000 • Curitiba • PR

FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT

Fibra vai ter Programa de Educação Financeira

Com tantos e irresistíveis apelos para o consumo, obrigações familiares e a dinâmica da vida moderna, que criou uma sociedade baseada no uso de muitos produtos descar-táveis, é natural que as pessoas façam dívi-das. O problema é o descontrole sobre o que se ganha e o que se gasta que traz consigo transtornos emocionais, familiares, depres-são, ansiedade, mudanças de humor e queda na produtividade, levando a uma acentuada redução na qualidade de vida das pessoas.

Para melhor conviver com este mundo, surgiu a educação fi nanceira que se transformou em algo imprescindí-vel para que as pessoas possam se entender bem com os riscos e oportunidades que se apresen-tam quase que diariamente. É pensando em melhorar a qua-lidade de vida dos seus benefi -ciários assistidos, dependentes e ativos, portanto, que a Fibra irá iniciar, neste segundo se-mestre de 2012, o seu Progra-ma de Educação Financeira. Para isso, está sendo criado um site de informações espe-cífi co que será acessado através de um link localizado no Portal da Fundação e com a publicação de artigos e matérias sobre o tema no Fibra Notícias. No site serão disponibili-zados vídeos, apostilas, dicas econômicas, artigos, entre outros materiais. O objetivo é desenvolver habilidades, fornecer maior segurança aos seus benefi ciários e informar onde obter auxílio, quando necessário, a fi m de proporcionar as melhores escolhas.

O Programa está sendo criado a partir de uma pesquisa que detectou a necessi-dade de se desenvolver e implementar um

programa de educação fi nanceira continu-ada para Participantes Ativos e Assistidos, onde se irá fazer a difusão de conceitos de fi nanças e poupança, inclusive entre os fa-miliares dos participantes, para deixá-los aptos a gerir melhor seus recursos, visando ganhos em qualidade de vida. Foram encon-trados indicadores como o fato de que 95% dos entrevistados consideraram importante receber este tipo de informação, 70% nunca tiveram qualquer contato com o tema e 40% informaram que estão na faixa de crédito

rotativo do seu cartão de crédito que co-bra, por sinal, a maior taxa de juros

que existe no mundo. Apenas 4,9% dos entrevistados admitiu que suas

fi nanças estavam organizadas.O projeto tem cunho mera-

mente informativo e educativo e está baseado em textos e ví-deos elaborados em linguagem de fácil compreensão e que des-pertam o interesse geral, uti-lizando inclusive material de apoio consolidado pela expe-riência de instituições como a BM&F BOVESPA e a PREVIC.

Não se trata, portanto, de fornecer consul-toria ou assessoria fi nanceira às pessoas.

Nesta edição do Fibra Notícias vamos dar uma pequena amostra do que está por vir com a publicação de um primeiro artigo que aborda Educação Financeira na pági-na 5, com o título "Família e Patrimônio". Doravante, neste espaço, haverá sempre al-gum tipo de informação para os participante abordando este tema, num tipo de coluna fi xa.

E, desde já, contamos com o engajamen-to de todos.

A Fibra irá iniciar, neste segundo

semestre de 2012, o seu Programa

de Educação Financeira

NOVO PARTICIPANTEHá 12 meses em Itaipu e com uma fi lha

pequena, Flaviano da Costa Masnik fala um pouco da sua nova rotina

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PESQUISA DE OPINIÃOA Fibra vai medir o índice de

satisfação de seus participantes ativos e assistidos entre junho e julho

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA "A Família Feliz e o Patrimônio"

é o primeiro artigo sobre educação fi nanceira que a Fibra vai publicar a

partir dessa edição Página 5

JANELA DE OPORTUNIDADES NA

PREVIDÊNCIA Quinze estados preparam mudanças nos

seus regimes previdenciários Página 3

RONCO FORTE PODE AUMENTAR CHANCES DE

CÂNCEREstudo Norte-Americano estabeleceu

correlação importante entre ronco forte e o aparecimento do câncer

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ONDE ANDA VOCÊ Com muita história para contar, Dari Luiz

Kunzler conta um pouco da sua trajetória e das suas aventuras sobre duas rodas

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ENCONTRO FUNDOS DE PENSÃO

Curitiba foi sede, no fi nal de maio, do 4o Encontro de Previdência

Complementar da Região SulPágina 8

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editorial

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Escritório em Foz do Iguaçu:

Centro Executivo de Itaipu

Telefone: (45) 3520-5210

DIRETORIA EXECUTIVA Silvio Renato Rangel Silveira (Diretor Superintendente), Denyse Gubert Rocha (Diretora de Administração e Processos), Florício Medeiros da Costa (Diretor de

Seguridade)

CONSELHO DELIBERATIVO

João Emílio Correia da Silva de Mendonça (Presidente),

Ariel da Silveira (Presidente Substituto) e Rosimeri Fauth Ramada Martins. Representantes dos Ativos: José Carlos Siqueira Peçanha e Laerti Alves Quadrado Representante dos Assistidos: Heraldo Soares

CONSELHO FISCAL

João Carlos Ferrer Garcia (Presidente) e Andréa Silva Medeiros (Presidenta

substituta)

Representante dos Ativos: Nilson Camargo CostaRepresentante dos Assistidos: Luiz Júlio Zancopé

COMITÊ DE INVESTIMENTOS

Márcia Abreu de Aguiar Buerger (Presidenta), Mariana Favoreto Thiele (Presidenta Substituta), Luiz Covello Rossi Representante dos Ativos: Nilson Nagata e Humberto Ventura Godinho Representante dos Assistidos: Luiz Fernando Teigão

EDITOR RESPONSÁVEL

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Reg. Prof. Mtb 641/05/22V – PR

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PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO,

JORNALISMO E REVISÃO

Consiglieri (41) 3573-6315

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As matérias publicadas no FibraNotícias são de caráter meramente informativo, não gerando qualquer espécie de direito ou obrigação por parte da Fibra.

DIRETORIA EXECUTIVA

A Educação Financeira e a melhor escolha

novo participanteMais tempo para a família

“Estar bem e feliz é uma questão de escolha, e não de mero acaso”. Esta frase, do filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche, do século 19, pode muito bem ser aplicada a várias situações do cotidiano mas, em pleno século 21, talvez seja de maior utilidade se a ligarmos a administração das nossas finanças pessoais. Como para ser feliz é preciso uma boa escolha, nada melhor do que deci-dirmos com embasamento e segurança sobre tudo o que se refere a decisões de consumo, compreensão do orçamento doméstico,

poupança, investimentos, seguros, aposentadoria, financiamentos. Ou seja: a planejar o futuro. Estar bem e feliz é ter qualidade de vida. Quando acertamos nas decisões que influenciam tudo o que envolve nosso universo financeiro damos razão ao pensamento de Nietzsche. É esse o resultado que a Fibra quer alcançar, acima de tudo, com a criação do seu Programa de Educação Financeira, que nossos participantes tenham uma vida mais organizada e feliz financeiramente.

Em Itaipu há 12 meses, Flaviano da Costa Mas-nik, 36 anos, hoje está curtindo a nova rotina de pai de primeira viagem. Se, por um lado, diminuiu a frequência em que ele e sua esposa Carla S. Oberdiek saiam para jantar ou mesmo para se encontrar com os amigos, por outro, cada novidade no dia a dia do desenvolvimento da filha se tornam recompensado-ras. Nascido em União da Vitória, Flaviano passou boa parte da adolescência na sua cidade natal, apenas saindo de lá para morar um tempo em Maringá, já que sua mãe, que é professora universitária, foi fazer mestrado naquela cidade. “Depois de três anos no norte do Estado, voltamos para União da Vitória. Mas acabei ficando só mais um ano por lá, quando resolvi vir para Curitiba para estudar e trabalhar. Nessa época meu irmão mais velho já estava mo-rando aqui na capital”, lembra Flaviano.

Em 1995 Flaviano passou em Administração na UFPR e, no decorrer da sua vida acadêmica, fez estágios na Receita Estadual do PR, lidando com treinamento de pessoal, e no Banco do Brasil, atu-ando na câmara de compensação. Nesse período participou ativamente junto ao centro acadêmico, ajudando a fundar a empresa júnior do setor de Ci-ências Sociais Aplicadas da UFPR. “Estudava de manhã e trabalhava a tarde e a noite. Tive expe-riências ótimas, tanto para entender o funciona-mento de um RH, trocas financeiras como para aprender a colocar na prática aquilo que aprendía-mos na faculdade. Depois disso, logo que me formei, comecei a trabalhar em uma instituição financeira”, conta.

Em 1999, depois de passar por um processo seletivo, Flaviano entrou no HSBC, empresa que ficou por 11 anos e meio. Entrou para trabalhar com se-guro de ramos elementares. “Atuava na análise da contratação de seguro, observando diversos fatores como riscos, locais, etc, atrelando dados de estatística e probabilidade”, conta ele que, com algum tempo de empresa, fez uma pós-graduação em 2002, o que o ajudou a conseguir um reposicionamento interno na área de planejamento da seguradora do HSBC. “Quando comecei nesse cargo, trabalhei com a parte orçamentária por três anos, até que assumi a coordenação financeira”, conta ele que, depois disso, foi para a área de planejamento, depois gerência de projetos e por final, gerência da área de operações de cartão de crédito.

Foi nesse período no banco que Flaviano conhe-ceu sua esposa, sua conterrânea de União da Vitória.

Por obra do acaso, vieram a se encontrar pela primeira vez em uma festa de amigos em Curitiba. “Estáva-mos em um aniversá-rio e o curioso é que a gente teve que vir morar em outra cida-de para se conhecer. Estamos casados há quase 9 anos e te-mos nossa filha Ivy que está com 2 ani-nhos”, lembra. E foi justamente o nasci-mento da filha, um dos fatores que mais pesaram sobre sua permanência na instituição finan-ceira. Na época, Flaviano chegava a realizar uma jornada de 12 horas de trabalho diário, e faltava tempo para ficar com a família. “Sabe o que todo mundo fala sobre os primeiros anos de quando nasce seu filho, de que eles são as coisas mais bonitinhas e engraçadinhas e tudo mais? É verdade. É uma di-versão diária, sempre aparecem novidades, eles têm umas tiradas que você não espera. Surge uma pa-

lavra nova a cada dia”, relata ele sobre sua filha. Agora em Itaipu, Flaviano está na área da AFRC/DF, atuando na gestão da divida da Itaipu e o proces-so de prestação de contas ao FOCEM, referente ao projeto Linha de 500 kV PYG. “Vir para Itaipu foi uma opção muito familiar e pensada a longo pra-zo. Busquei me informar bem antes de

optar pela binacional, e a Fibra foi um dos fatores que pesou na decisão, bem como os benefícios da Itaipu”, ressalta ele, que tinha claro a importância do fundo de pensão até pela experiência de ter tra-balhado com seguros na empresa anterior.

Para o futuro, Flaviano conta que pretende fazer um mestrado ou MBA, mas não quer fazer muitos planos a longo prazo por este já ser um momento de muitas mudanças. Diz que, por enquanto, quer conhecer melhor a Itaipu e suas áreas e aproveitar mais o tempo em família, bem como alguns lazeres como passear nos parques da cidade ou assistir cor-ridas automobilísticas, hábito que diz gostar muito.

expediente

"Vir para Itaipu foi uma opção

muito familiar e, também, pensada em longo prazo"

Na foto, Flaviano com a esposa e a filhinha Ivy

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notasConfiançaSegundo a Pesquisa Global de Opinião dos Investidores de 2012, realizada pela Franklin Templeton, 60% dos brasileiros poupam até 15% de sua renda e estão confiantes em relação à economia do país e aos seus investimentos. Assim, economi-zar uma parte da renda para a aposentado-ria parece ter se tornado rotina para uma parte da população. A pesquisa apurou também que as decisões sobre investi-mentos para a aposentadoria são influen-ciadas mais pela opinião de familiares do que a de profissionais especializados em investimentos, ao contrário do que ocorre quando a decisão é sobre contas.

Fonte: Infomoney

Desenhando o FuturoA ABRAPP iniciou no dia 5 de junho pesquisa destinada a captar entre as associadas sugestões de inovações capazes de fazer o nosso sistema retomar o seu crescimento com mais velocidade. "O contexto é o das mudanças que acontecem no mundo e, particularmente, no mercado de trabalho e seu impacto sobre o nosso sistema, tema presente aliás em diferentes eventos que realizamos, inclusive os dois últimos congressos anuais. A pesquisa decorre da percepção de que, sendo tantas e tão variadas as mudanças, é preciso agir rápido", disse o Coordenador da Comissão Técnica Nacional de Fomento, Reginaldo José Camilo.

Fonte ABRAPP

Inflação no centro da metaCom os preços do álcool comportados, queda nos preços internacionais do petró-leo e a revisão da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), pelo IBGE, cujo impacto sobre a redução da inflação foi calculado em cerca de 0,3 ponto, está ocorrendo na economia brasileira uma conjunção de fatores que pode levar a inflação medida pelo IPCA para um patamar muito próxi-mo do centro da meta, de 4,5%, este ano. Como este é um ano de eleições munici-pais, também não se espera o tradicional reajuste nas tarifas de transporte público.

Fonte: Valor

Consumo familiar continua crescendoO consumo das famílias foi um dos princi-pais fatores a influenciar o crescimento da economia brasileira no primeiro trimestre deste ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o con-sumo familiar cresceu 1% na comparação com o último trimestre de 2011. Na com-paração com o primeiro trimestre do ano passado, o consumo das famílias cresceu 2,5%, a 34ª alta consecutiva nesse tipo de comparação. “Isso é muito influenciado pela continuidade do crescimento da mas-sa salarial real e do emprego. Além disso, o crédito continua crescendo, apesar de ter dado uma desacelerada nesse primei-ro trimestre”, disse a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

Fonte: IBGE

Janela de oportunidade para mudança de regimes previdenciários

A reforma do regime de previdência do setor público federal acabou, mas a de Estados e municípios está apenas começando. Ao todo, 15 esta-dos estão preparando uma reforma aos moldes da realizada pelo governo Dilma Rousseff, que instituiu os fundos de previdência complementar (Funpresp) para os servidores federais, em substituição ao antigo regime, que garantia o salário integral. Além do Rio de Janeiro, os Estados de Santa Catarina, Espírito Santo e Pernambuco já têm projetos de reforma previdenciária prontos, que devem ser aprovados ainda neste ano. Já os Estados do Mato Grosso do Sul, Rondônia e Paraná estão com estudos avançados nesse sentido.

“Os Estados perceberam que a União conseguiu concluir a reforma iniciada em 1997, e que o esforço do governo federal abriu caminho para reformas semelhantes”, afirmou o ministro da Previ-dência Social, Garibaldi Alves Filho. Para Jaime Mariz, secretário de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência, “há uma janela de oportu-nidade”, aberta pela determinação de Dilma em apro-var o Funpresp, para que Estados e municípios façam reformas.

O objetivo é semelhante ao perseguido pelo go-verno federal: equacionar o elevado déficit nas contas públicas causado pelo rombo previdenciário, excluindo a garantia de salário integral na aposentadoria. No Espírito Santo, o déficit previdenciário dos 120 mil beneficiados foi de R$ 1,8 bilhão em 2011 - para 2012, o Estado estima que o déficit será de R$ 2,1 bilhões. Hoje, a contribuição de Estados e municípios nos regimes de previdência vai de 11% (Rio de Janeiro), no mínimo, a 22%, no máximo (no Rio Grande do Norte). Com os fundos, as alíquotas de contribuição cairão a 7,5%, como foi aprovado em São Paulo, ou 8,5%, no Funpresp.

Fonte: (Valor)

A criatividade e as tentativas de aplicar “golpes” contra apo-sentados são rotina no país. A ABRAPP recebeu um novo alerta a respeito, desta vez vindo de um ex-diretor, Mauro Santos Ferreira. Trata-se de uma correspondência enviada que tem como remetente um "Departamento Administrativo de Previdência Privada - DAPP", com sede na Rua Jandiro Joaquim Pereira 359 - São Paulo SP - CEP 05658-000 - 3º andar - sala 4 - Fones: PABX (011) 6723-9031 e 6723-9286. Trata-se muito provavelmente de uma fraude, pois envolve o "encerramento de conta e transferência para a conta do beneficiário" de uma determinada importância. Claro, com um custo prévio para o beneficiário. E o mais preocupante é que para dar credibilidade, a carta que chega aos aposentados com toda uma identificação do DAPP, endereço, telefones e conta bancária. A informação é a melhor maneira de ajudar a coibir esse tipo de crime, por isso o Fibra Notícias abriu espaço para esta lamentável notícia.

Fonte: ABRAPP

Cuidado com novo golpe contra aposentados

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Como faz todos os anos, a Fibra irá colocar em campo no final des-te semestre uma de suas principais ferramentas para medir o índice de satisfação dos seus beneficiários. Entre junho e julho, uma equipe de pesquisadores do instituto de pesquisas Data Censo irá ouvir, por telefone, participantes ativos e assistidos residentes em todo o país para que emitam suas opi-niões sobre a Funda-ção. Como a escolha dos entrevistados é aleatória, qualquer um pode receber o convite para opinar e participar da pesquisa. Sendo as-sim, esperamos que os envolvidos efetivamente participem porque é de fundamental importância avaliar rotineiramente diversos parâmetros do nosso dia a dia, com o máximo de seriedade e conhecimento, para evitar discrepâncias com a realida-

de, com vistas a melhorar a situação em diferentes áreas que dizem res-peito a nossa atuação.

Vale lembrar que as pesquisas de opinião são importantes para afe-rir, através de dados, as mudanças necessárias dentro de uma preocu-

pação com a excelência e a melhoria contínua da qualidade dos ser-viços prestados, além de detectar o que pode ou não ser melhorado. No caso da Fundação trata-se de uma ferra-menta valiosa porque seus resultados não

servem apenas como parâmetro de avaliação pelos serviços prestados, mas também como orientação que aponta os anseios e necessidades dos participantes. As respostas têm re-flexo no aprimoramento dos proces-sos de gestão interna, inclusive nos parâmetros de análise e elaboração do planejamento estratégico.

Pesquisa de opinião na Fibra

Embora os custos desta modalidade de crédito sejam proibitivos, boa parte dos brasileiros continua usando o cheque especial para fechar suas contas mensais, com o que acaba pagando juros estratosfé-ricos que chegam a 185% ao ano. Pesquisa do Banco Central apontou que, mesmo num momento de cres-cimento da oferta de linhas com juros mais baixos, o volume de crédito no cheque especial cresceu 15,6% nos três primeiros meses de 2012 acumulando R$ 21,9 bilhões. Segundo as instituições financeiras, o perfil do endividado no cheque especial geralmente é de uma pessoa solteira, entre 25 a 35 anos, com renda mensal entre R$ 700 a R$ 2 mil que acabam incor-porando a linha de crédito ao salário para consumir.

Uso de cheque especial cresceu 15,6% em 2012

Educação Financeira

No último dia 30, os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optaram por continuar a trajetória de queda da taxa básica de juros (Selic), derrubando-a para 8,5% ao ano. Sem viés, a decisão de política monetária, que marca o início do voto aberto, foi unânime pela redução da taxa Selic em 0,5 ponto percentual. Na sua decisão, o BC considerou que, neste momento, permanecem limitados os riscos para a trajetória da inflação. O Copom se reúne novamente nos dias 10 e 11 de julho.

"O Comitê nota ainda que, até agora, dada a fragilidade da economia global, a contribuição do setor externo tem sido desin-flacionária", disse o comunicado da autoridade monetária. Esta é a sétima queda consecutiva da taxa básica de juros, levando a Selic ao mínimo histórico.

O corte veio em linha com a sinalização presente na ata da reunião de abril, que apontava um ajuste mais parcimonioso. Os dois últimos cortes foram de 0,75 ponto. Esta foi a primeira decisão do Copom depois da alteração das regras da caderneta de poupan-ça, que abriu espaço para uma maior flexibilização da política monetária.

Na visão de especialistas, a conjuntura econômica oferece oportunidades para testar os limites mais baixos da taxa Selic, tendo em vista o "am-biente externo, os dados de atividade e de inflação", com o que é esperada mais uma redução de 0,5 p.p. na reunião de julho, o que levaria a taxa básica a 8% ao ano.

Copom corta juro básico em 0,50 ponto

Fonte: Brasil Econômico

Entre junho e julho

pesquisadores irão ouvir

participantes ativos e

assistidos

Previc debate educação previdenciária

A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) promove em Brasília, entre 13 e 14 de junho, o seu VI Seminário de Educação Previdenciária. Os temas são Planeja-mento e Governança nos Programas de Educação Previdenciária e Financeira, pela PREVI/BB e Pro-teção ao Investidor e o Investidor Institucional, pela CVM. Será apresentado também o Programa de Popularização da BM&FBOVESPA, seguido pela palestra do IAJA sobre Integração com a Patrocinadora – Programa de TV Saldo Extra e da PREVIG sobre Processo de Customização no Pro-grama de Educação Financeira e Previdenciária.

Para o segundo dia do evento, será realizada a palestra da CBS Previdência sobre Controle, Acompanhamento e Monitoramento do Progra-ma de Educação Financeira e Previdenciária. A OABPREV-MG falará sobre a construção de seu programa e a ANAPAR e ABRAPP abordarão os temas Desejos e Necessidades dos Participan-tes em Educação Financeira e Previdenciária e Ações para Dinamizar e Apoiar as EFPCs nos Projetos de Educação Financeira e Previdenciária. A Previc também irá expor sua visão sobre os projetos de educação financeira e previdenciária apresentados nos três últimos anos, abordando as linhas de atuação da educação financeira e previdenciária.

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Governo diminui IOF

Através de Decreto nú-mero 7.726, publicado no Diário Oficial da União de 22 de maio passado, a Pre-sidenta Dilma Roussef redu-ziu as alíquotas do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relati-vas a Títulos ou Valores Mo-biliários – IOF. O referido Decreto alcança também os Fundos de Pensão e trouxe alterações na carteira de em-préstimo pessoal da Fibra, cuja cobrança do IOF caiu da alíquota de 0,0068% so-bre o saldo di-ário das ope-r açõ e s pa r a 0,0 0 41% ao dia.

Que o brasileiro atualmente está en-contrando dificuldades para pagar suas dívidas é algo que ninguém mais tem dúvidas. Outro indicador setorial di-vulgado em maio passado aponta para o problema. Segundo a Serasa Experian, a inadimplência do consumidor registrou crescimento de 4,8% em abril na com-paração com o mês de março de 2012. Na relação anual, o indicador apresentou alta de 23,7% e, nos primeiros quatro meses de 2012, apontou crescimento de 19,6%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, estes números demonstram que o consumidor está encontrando difi-culdades de honrar as despesas de início

Inadimplência cresce 23,7% em um ano

Decomposição do indicador serasa experian de inadimplência do consumidor (abril-março/2012)Inadimplência do Consumidor

Dívidas não bancárias Bancos Protestos Cheques Total

Variação 8,8% 4,3% -13,7% -7,4% 4,8%Peso 39,6% 49,5% 1,4% 9,5% 100%

Contribuição 3,5% 2,1% -0,2% -0,7% 4,8%

de ano, e que, aliadas ao endividamento crescente, elas se estenderam para além do mês de março, considerado o mais crítico do ano, fazendo com que abril registrasse a maior variação mensal para este mês desde 2002.

De acordo com a Serasa, a inadim-plência não bancária – cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia, água e energia elétrica – foi o que mais puxou o indicador para cima. As dívidas com bancos cresce-ram 4,3% no período, enquanto que títulos protestados e cheques sem fundo apresen-taram queda. O valor médios das dívidas também aumentou de janeiro a abril.

Educação Financeira

A família feliz e o patrimônio O maior patrimônio que pode-

mos formar durante toda uma vida é a nossa família. Formada por grupos de pessoas às vezes muito diferentes e divergentes entre si, o principal traço de união, o que mantém a comunica-ção sempre aberta entre os indivíduos desse grupo, são os elevados índices de sucesso no caminho pelo qual cada um resolveu trilhar.

Pessoas bem sucedidas costu-mam repassar para as várias gerações seguintes suas histórias, preservan-do ensinamentos, valores, tradições, moral, tudo o que alguém que está começando necessita para também obter sua realização pessoal. Não é simples concidência que, quanto mais membros atingirem seus objetivos de realização individual, mais unido será este grupo. Na verdade, este é o prin-cipal segredo de uma família feliz.

Também o patrimônio que esta família irá acumular ao longo dos anos e que lhe dará tranquilidade é

o resultado desta união, das decisões de todos os seus membros e de como eles enxergam o futuro. E, como tudo na vida, estas decisões dependem de muito pla-nejamento.

A sociedade que vivemos, no entan-to, trabalha contra isso. É imediatista e consumista em excesso, andando em um ritmo tão veloz que nos faz esquecer a vida pessoal e familiar, em troca muitas vezes de um sucesso efêmero e enga-noso. Quantas vezes só descobrimos isso muito tarde, quando já ficou difícil reunir as pessoas que amamos ao redor de nós, em nome de interesses comuns.

Quando quase não temos vida fa-miliar e trabalhamos 12, 14 horas por dia, passamos a maior parte do tempo tentando reduzir a nossa ansiedade e o estresse provocados no trabalho de pre-

servar o emprego e pagar as contas. Gastamos nosso tempo tentanto criar respeito, na busca de lazer, harmo-nia no relacionamento e de um futuro digno para nossos filhos, ficando para trás em relação a quem faz reflexão

pessoal e estabelece objetivos de vida.

C omo a v id a seria mais simples e fácil se já tives-semos tudo isso. E não é complicado. Basta uma pequena coleção de atitudes positivas em relação ao gerenciamento do

dinheiro ganho e gasto todos os me-ses e a união das pessoas de nosso grupo familiar em torno das mesmas ideias, colocando-as em prática ainda a tempo de apresentarem resultados. E logo você será mais um membro de uma família feliz. Então procure reagir enquanto ainda é tempo.

"Não é simples concidência que,

quanto mais membros atingirem seus

objetivos de realização individual, mais unido

será este grupo"

Fonte: Serasa Experian

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saúde

Anti-aging é questionado

Bastante popular no Brasil, nos últimos anos, a prática da medicina antievelhecimento ou anti -aging como é conhecida, está sendo questiona-da por um grupo de especialistas da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). Eles fizeram uma extensa revisão dos estudos científicos existentes sobre a tema e concluíram que faltam evidências científicas que justifiquem esta prática depois de consultar 164 referências bibliográficas, das quais 79 foram avaliadas. Os resultados foram apresentados durante o XVIII Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, realizado dia 22 de maio passado no Rio de Janeiro. Ele chegaram a esta conclusão principalmente no que se refere a eficácia da reposição hormonal e a suplementação de antioxidantes, vitaminas e sais minerais, propostos pelos praticantes do anti-aging. O Coordenador da Câmara Técnica de Geriatria, do Conselho Federal de Medicina (CFM), o médico Gerson Zafalon afirmou que as técnicas de antienvelhecimento causam mais danos do que benefícios, havendo, inclusive, aumento do risco de câncer.

moderação com Suplementos de cálcio

Resolução publicada dia 4 de junho pela Agência Nacional de Vigilância Sani-tária (Anvisa) definiu que o valor mínimo do Fator de Proteção Solar (FPS), que mede a proteção contra os raios UVB, passa de 2 para 6. Outra alteração prevê que a proteção contra os raios UVA terá que ser, no mínimo, um terço do valor do FPS declarado no produto.

Alegações como resistência à água terão que ser comprovadas por metodologias específicas definidas no texto. Os fabricantes só poderão indicar nos rótulos as expressões "resistente à água", "muito resistente à água", "resistente à água/suor" ou "resistente à água/transpiração" se comprovarem a característica.

A orientação sobre a necessidade de reaplicação, por exemplo, será obrigatória para todos os produtos – mesmo os mais resistentes à água. Além disso, fica vedada qualquer alegação de 100% de proteção contra as radiações solares ou a indicação de que o produto não precisa ser reaplicado. O prazo para a adequação dos fabricantes à norma é dois anos.

Fonte: Agência Brasil

Anvisa anuncia novas regras para protetores solares

Ronco forte aumenta chances de câncer

Fonte: Agência Estado

demonstrou o aumento do risco de apoplexias e de mortes causadas por problemas coronarianos.

Durante um período de 11 anos os pesquisadores contabi-lizaram 354 enfartes, 260 apo-

plexias e 267 mortes por estas do-enças. O pesquisador Ian Reid, da Universidade de Auckland, Nova Zelândia, afirmou na edição que o cálcio deveria ser um mineral pre-sente em uma dieta equilibrada e “não uma panacéia barata para o problema universal da osteoporose na menopausa”. Segundo os espe-cialistas, numa dieta equilibrada o cálcio é ingerido em pequenas quantidades ao longo do dia, o que facilita sua absorção pelo organis-mo, enquanto que os suplementos provocam aumentos bruscos do elemento no sangue.

O British Medical Journal pu-blicou um relatório em 23 de maio apontando a necessidade de usar com “precaução” os suplementos de cálcio porque eles podem au-mentar em 86% o risco de enfarte. O alerta é da pesquisadora Sabine Rohrmann, da Universidade de Zurique, Suíça. Os suplementos de cálcio costumam ser utiliza-dos para prevenir osteoporose em idosos e em mulheres na meno-pausa mas estudo realizado em Heidelberg, Alemanha, com 24 mil pessoas entre 35 e 64 anos,

Fonte: Agência EFE

Segundo pesquisas, os suplementos de cálcio podem aumentar em 86% o risco de enfarte.

Avaliando por 22 anos informações de mais de 1,5 mil pacientes através do estudo Distúrbios Respiratórios Obstruti-vos do Sono (DROS), cientistas da Universidade de Wisconsin -Madison(EUA), estabeleceram uma correlação importante entre o ronco forte e o aparecimento do câncer. Segundo eles, pessoas que roncam muito e sofrem de graves distúrbios respiratórios durante o sono tem chance quase cinco vezes maior de morrer da doença, o que pode ser explicado pelo suprimento inadequado de oxigênio durante a noite. Testes de laboratório comprovaram que a interrupção intermitente da respiração leva a um crescimento mais acelerado de tumores porque a falta de oxigênio estimula o crescimento de vasos sanguíneos que nutrem os tumores.

A DROS mais conhecida é a apnéia obstrutiva do sono, associada a obesidade, diabetes, pressão alta, ataques car-díacos e AVC’s. Os pacientes passaram por testes a cada quatro anos que incluíram análise de sono e respiração. Os resultados apontaram probabilidade de morte por câncer maior de acordo com a gravidade do distúrbio. Quem possuía DROS leve, apresentou 0,1 chance de morrer de câncer, na forma moderada a probabilida-de dobrou e com distúrbios graves de respiração aumentaram seu risco em 4,8 vezes. O estudo foi apresentado na conferência da American Thoracic Society, em São Francisco. Fon-

te: BBCFonte: BBC

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onde anda você?

"Além do trabalho de fisioterapia, temos

uma equipe de basquete em cadeiras

de rodas, que foi campeã paranaense

por três vezes"

Eram 4h30 da manhã de uma segunda-feira de 1995 na estrada que liga Passo Fundo (RS) à Medianeira (PR), quando Dari Luiz Kunzler acordou num dos momentos mais assustadores de sua vida. O motorista do ônibus em que ele e sua esposa Adilamar Kunzler estavam perdeu o controle e o veículo capotou por diversas vezes. “Do acidente, sai apenas com um corte no braço direito e 23 pontos, mas na hora não senti nada com a adrenalina. Consegui me soltar e quando vi, o ônibus já tinha atravessado na pista. Pedi ajuda aos moradores da região para jogar mato do lado do veículo, algo importante para sinalização do acidente”, lembra Dari. Depois da precaução, voltou para ver como estava sua esposa. “Ela me disse que não sentia as pernas e vi que deveria ter uma série de cuidados no seu transporte. Conseguimos um colchão de solteiro e a colocamos numa caminhonete para levá-la de forma adequada até o hospital mais pró-ximo”, conta. Com o acidente, Dila fraturou uma das vértebras e, se não tivesse recebido o socorro adequado nos momentos seguintes, o desastre po-deria ter sido ainda pior. “A sorte foi que recebemos treinamento de primeiros socorros em Itaipu e, na hora, até me surpreendi ao manter a calma naquela situação, principalmente por se tratar de alguém da minha família”, diz ele.

A história de Dari, no entanto, começa bem antes de tudo isso. Nascido em 1955 na cidade de Três Passos, no Rio Grande do Sul, veio para o Paraná aos 17 anos, quando seus pais tiveram que deixar a cidade natal para encontrar melhores oportunidades em Jardinópolis, hoje Serranópolis do Iguaçu, perto de Medianeira, onde alguns familiares estavam residindo. “Vendemos o sítio e meu pai comprou terras do meu tio perto da saída do Parque Nacional do Iguaçu”, conta. Nesse meio tempo, Dari cursava o segundo grau na escola da região e lá conheceu Dila, que viria ser sua esposa anos mais tarde. “Ela era minha confidente. Sempre me aconselhava e eu também fa-zia o mesmo. Mas éramos apenas amigos”, conta ele. Ele lembra que seus dotes musi-cais chamaram a atenção da garota, pois tocava saxofone num tipo de “bandinha”, bem comum no interior. Esse namoro, aliás, acabou tendo que esperar para acontecer porque Dari teve de servir o exército em Brasília. Eram meados da década de 1970, e só agora ficava mais ameno o regime militar, com a posse do presidente Ernesto Geisel. “Fiz parte da Polícia do Exército, a PE, que cuidava da segurança do presidente e do

Aventureiro de plantão

patrulhamento", conta ele. Quando suas obrigações com o exército terminaram, e em casa novamente, amigos de quartel o chamaram para um trabalho não muito distante dali, na construção de Itaipu.

Com o convite dos amigos de farda, Dari começou a trabalhar como segurança em 1977, na UNICON, consórcio de empresas brasileira encarregada da parte da construção civil da Binacional. Dois anos depois, foi trabalhar na CAEEB, empresa ligada a bina-cional, passando definitivamente para o quadro de Itaipu, também na área de segurança. Ficou até 2010, quando se aposentou, sendo seu último cargo o que hoje seria Supervisor de Segurança.

Do acidente de 1995, restaram memórias do tempo em que a esposa passou internada e, posteriormente, dos esforços com fisioterapia. Felizmente, naquele ano, dois cirurgiões que acabavam de voltar do Canadá, puderam realizar pela primeira vez no Brasil um procedimento de retirar parte do osso da bacia e, com isso, criar uma vértebra nova. Dois anos depois, ela estava caminhando novamente. “Somos muito gratos por tudo que foi feito. As cirur-gias e o tratamento seguinte foram todos cobertos pelo benefício do PAMHO”, conta ele, que na época até fez uma promessa junto com sua esposa de que, se ela voltasse a andar, iriam se dedicar às pessoas com necessidades especiais. Hoje, o casal tem uma ONG em Foz do Iguaçu chamada UDF (União dos Deficientes Físicos), que já conta com sede própria, com 400m de área construída e um centro de fisioterapia, resultado de muito esforço e parcerias com pessoas e entidades da comunidade. “Além deste trabalho, temos uma equipe de basquete em cadeiras de rodas, que foi campeã paranaense por três vezes, e esse ano estamos disputando para ver se chegamos no primeiro lugar. A UDF é uma extensão da nossa casa”, conta Dari, orgulhoso.

Aposentado há pouco mais de dois anos, ele curte mais o tempo livre. Tem duas filhas adultas e uma delas o presenteou com um casal de netos. Além dos compromissos com a UDF, o casal

mantém um hábito que vem desde 2000, quando Dila melhorou do acidente: viajar de moto com um grupo de amigos que começou a se formar lá mes-mo em Itaipu. Dari e a esposa viajaram por vários países, se aventurando com sua Suzuki V-Strom DL 1000. “Além das viagens que fizemos para os países na América do Sul, em 2009 alugamos uma moto em Barcelona e passamos por 7 países na Europa. Agora nos programamos todos os anos para fazer esse tipo de viagem. Todo mundo nos falava: ‘vo-

cês são é loucos!’ e eu só respondia: ‘quando fomos de ônibus, ele capotou. Agora que viajamos de moto nunca aconteceu nada’”, diz. O próximo projeto do casal é terminar de ajustar um motorhome que acabaram de comprar para tentar mudar um pouquinho o perfil das viagens. O casal também não dispensa um bailinho, e duas vezes por semana sai para dançar. Ele faz exercícios diários, pedalando sua bike com muito a viver ainda. “Sou grato por tudo que Deus me deu: uma família maravilhosa e amigos inesquecíveis. Tudo que conquistei foi com trabalho e dedicação e também por ter o prazer de trabalhar numa empresa onde, hoje, como aposentado, posso desfrutar dos benefícios que a Fibra proporciona”, conclui.

1 - Dari e sua esposa em uma de suas viagens pela América do Sul;

2 - O casal na pista de dança - duas vezes por semana saem para dançar;

3 - Dari e a esposa, ao centro, e as duas filhas, Daniele e Graciele;

4 - Dari na época que tocava saxofone na "bandinha", antes de ingressar no exército.

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Ausente Falecido Recusado Mudou-se Endereço

insuficiente

Carteira de investimentos da FibraABRIL 2012ALOCAÇÃO POR SEGMENTO

EVOLUÇÃO PATRIMONIAL (R$ mil)

RENTABILIDADE ACUMULADA EM 12 MESES

* MtM = Marcação a Mercado** IPCA + 6% a.a. alterada para IPCA+5,75% a.a. em 01/01/2012

DESEMPENHO

Débito do Patrocinador

ABRIL2012 Mês 2012 12

Meses24

Meses36

Meses60

Meses

Fibra (Contábil) 0,52 5,78 10,75 24,37 46,17 77,08

Fibra (MtM)* 3,35 10,72 18,75 33,24 61,06 92,94

IPCA+5,75%** 1,11 3,79 11,15 25,19 39,36 72,76

IPCA 0,64 1,87 5,10 11,95 17,84 30,63

CDI 0,70 3,18 11,26 23,01 33,74 67,66

IBOVESPA -4,17 8,93 -6,52 -8,45 30,72 25,55

DÓLAR 3,90 1,63 20,36 9,12 -12,20 -7,83

Segmento

MAR/12 ABR/12

R$ Milhões

Patri-mônio Líquido

R$Milhões

Patri-mônio Líquido

Renda Fixa 1.586,7 71% 1.593,6 71,2%

Renda Variável 401,2 17,9% 400,8 17,8%

Estruturados 57,9 2,6% 58,5 2,6%

Empréstimos 52,8 2,4% 52,9 2,4%

Imóveis 48,2 2,2% 48,1 2,2%

SUBTOTAL 2.146,8 96,1% 2.153,9 96,2%

Débito Patrocinador 85,8 3,9% 85,6 3,8%

TOTAL GERAL 2.232,6 100% 2.239,5 100%

3,8% DÉB. PATROCINADOR2,2% IMÓVEIS2,4% EMPRÉSTIMOS2,6% ESTRUTURADOS

17,8% RENDA VARIÁVEL

71,2% RENDA FIXA

investimentos

R$

2.2

39.5

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Com mais de 400 participantes do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Curitiba foi sede do IV Encontro de Previdência Complementar, principal evento do setor na Região Sul, promovi-do pela Associação dos Fundos de Pensão do Paraná (PREVIPAR). Entre 28 e 30 de maio passado, gestores e profi ssionais do segmento previdenciário discutiram o tema “Previdência Comple-mentar: O dilema da segu-rança solidária num ambien-te instável e individualista”.

Ao abrir a solenidade na segunda-feira, José Luiz Costa Taborda Rauen, presi-dente da PREVIPAR, desta-cou a constante melhoria na relação com os participantes – razão má-xima da existência dos fundos de pensão. “Reunidos sob a cobertura de um plano previdenciário mutualista, participantes compartilham dos ônus e ganhos do Plano Previdenciário. Neste ponto, acredito na segurança solidária”.

O Superintendente Geral da ABRAPP, Devanir Silva, disse que o sistema pode ser analisado em quatros ciclos. “Há 35 anos, vivemos o período da criação, seguindo a doutrina internacional. O segundo ci-

Encontro dos Fundos de Pensão da Região Sul discute segurança

clo marcou a consolidação: mostramos nossos fundamentos. Avançamos então para um tempo de revisão e alcança-mos elevado nível técnico chegando no momento atual, o quarto ciclo, que é o momento da mudança de patamar com os desafi os de como agregar 15 mil empresas aptas, mas ainda fora do sistema de previdência comple-

mentar”, afirmou ele.“A palavra é diversi-

fi cação e agora temos que sair da linha de conforto”, disse Wilma Gomes Tor-res, coordenadora geral de Monitoramento Atuarial da PREVIC.

Para o presidente da PREVIPAR, o encontro foi vitorioso. "Fomos recompensados por painéis e palestrantes do mais alto nível, e, certa-mente, as discussões seguirão às esferas de todo o Brasil”, disse. As mudanças sob a ótica do patrocinador, o papel da educação fi nanceira e previdenciá-ria, as teses jurídicas que ameaçam o sistema, qualidade de vida e migração dos planos foram temas abordados no encontro.

Fonte: Diário dos Fundos de Pensão

"A palavra é diversifi cação e

agora temos que sair da linha de

conforto"

A expectativa de vida do brasileiro aumentou 25,4 anos de 1960 a 2010, passando de uma média de 48 anos para 73,4 anos. A esperança de vida do Censo 2010 já havia sido divulgada em dezembro, mas a comparação da evolução em 50 anos foi feita recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE).

Com o brasileiro vivendo mais, o governo ainda não desistiu de impor uma idade mínima para as aposentadorias ligadas ao INSS. Em reunião com os líderes de partidos da base no Ministério da Fazenda, interlocutores do governo pediram prazo até o dia 10 de julho para apresentar uma proposta em substituição ao fi m do fator previdenciário.

Cresce a expectativa de vida do brasileiro

Fonte: Agência Estado

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