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Relatório de Estágio

Andreia Brás

Animação Sociocultural I

Ficha de Identificação

Nome: Andreia Sofia Casimiro Brás

Número de matrícula: 5006228

Estabelecimento de ensino: Instituto Politécnico da Guarda – Escola Superior de

Educação Comunicação e Desporto

Obtenção do grau de Licenciatura: Animação Sociocultural

Professor Orientador: Dr.ª Maria de Fátima Saraiva da Silva Costa Bento

Instituição Facultadora do Estágio: Centro Lúdico Cultural e Social de Vilar

Formoso.

Coordenadora do Estágio: Dr.ª Maria José Alves Nabais Mateus.

Início: 13 de Setembro de 2010

Duração: 3 meses

Conclusão: 13 de Dezembro de 2010

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Relatório de Estágio

Andreia Brás

Animação Sociocultural II

“Devemos acreditar que temos um dom para alguma coisa e que, custe o

que custar, havemos de consegui-la” (Marie Curie).

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Relatório de Estágio

Andreia Brás

Animação Sociocultural III

Agradecimentos

Nunca conseguiria ter chegado até aqui sem o apoio de algumas pessoas. Antes

de mais quero agradecer ao Instituto Politécnico da Guarda, em particular à Escola

Superior de Educação, Comunicação e Desporto.

Uma palavra de consideração para a minha orientadora na instituição, Dra.

Maria José Mateus, pelo apoio, ajuda e dedicação ao longo do meu estágio.

À técnica de animação, Fernanda Lopes que me ajudou a ambientar na

instituição e em tudo o que precisei, assim como a todos os elementos que fazem parte

desta instituição. Agradeço à minha professora orientadora de estágio Dra. Fátima

Bento pela ajuda e apoio tanto no estágio como na elaboração do relatório.

Às pessoas mais importantes da minha vida, os meus pais, pelo apoio, pela

educação que me deram e pelos valores que me incutiram. É para eles que vai o meu

agradecimento mais sentido.

Agradeço também a toda a minha família pelo apoio incondicional que sempre

me deram, em especial aos meus irmãos, amigos, e ao meu namorado. Acredito que o

carácter de uma pessoa é construído todos os dias, com as experiências que se vivem e

com as pessoas com quem nos cruzamos. A todas essas pessoas, que não referir aqui,

muito obrigada.

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Relatório de Estágio

Andreia Brás

Animação Sociocultural IV

Índice Geral

Índice de Figuras

Introdução ..................................................................................................................................... 1

Capítulo I – Contextualização do Estágio ..................................................................................... 2

1.1-Localização de Vilar Formoso ................................................................................................ 2

1.2- Caracterização da Instituição ................................................................................................. 5

Capítulo II- Animação Sociocultural: enquadramento teórico ...................................................... 8

2.1- Conceito de animação ............................................................................................................ 8

2.2- Papel e caracterização do animador ....................................................................................... 9

2.3- O Animador Sociocultural: oportunidades de intervenção .................................................. 13

2.4- Animação na Infância .......................................................................................................... 14

2.4.1- Animação Sociocultural e Ócio ........................................................................................ 16

2.4.2- Animação Socioeducativa no contexto da infância .......................................................... 17

2.5- Animação na juventude........................................................................................................ 18

2.6 - A Animação Sociocultural e a Educação Intercultural ....................................................... 21

Capítulo III- Estágio .................................................................................................................... 23

3.1- Plano de estágio ................................................................................................................... 23

3.1.1- Público-alvo ................................................................................................ 23

3.1.2- Recursos humanos ...................................................................................... 23

3.1.3- Recursos materiais ...................................................................................... 23

3.1.4- Objectivos ................................................................................................... 24

3.1.5- Actividades realizadas ................................................................................ 24

Reflexão Final ............................................................................................................................. 29

Bibliografia ................................................................................................................................. 30

Webgrafia .................................................................................................................................... 31

Anexos

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Relatório de Estágio

Andreia Brás

Animação Sociocultural V

Índice de Figuras

Figura 1 - Localização de Vilar Formoso ......................................................................... 2

Figura 2 - Brasão de Vilar Formoso ................................................................................. 4

Figura 3 - Logótipo da Instituição .................................................................................... 5

Figura 4 – Instituição ........................................................................................................ 5

Figura 5 - Instituição entrada principal............................................................................. 6

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Relatório de Estágio

Andreia Brás

Animação Sociocultural 1

Introdução

O presente relatório de estágio enquadra-se na unidade curricular de Estágio,

pertencente ao último semestre do plano de estudos da Licenciatura em Animação

Sociocultural, da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto

Politécnico da Guarda. O estágio decorreu no Centro Lúdico Cultural e Social de Vilar

Formoso e teve a duração de três meses, ou seja, do dia 13 de Setembro ao dia 13 de

Dezembro. Escolhi este local porque se situa perto da minha residência. Além disso,

neste local podia aplicar em contexto laboral tudo o que aprendi e desenvolvi ao longo

do curso e que será objecto de descrição, análise e reflexão ao longo do relatório.

Na instituição que facultou o estágio deparei-me com um bom ambiente de

trabalho onde as pessoas, desde as crianças às funcionárias, têm uma agradável relação,

o que me permitiu e facilitou uma rápida integração na mesma.

O relatório estrutura-se em três capítulos. No primeiro capítulo, procedo à

contextualização do estágio, nomeadamente, à caracterização da vila de Vilar Formoso,

aspectos geográficos, monumentos existentes, tradições e história. De seguida,

apresento a instituição que me acolheu enquanto estagiária, focando a sua história,

missão, valências e projectos que desenvolve.

No segundo capítulo, dedicado à Animação Sociocultural e respectivo

enquadramento teórico, abordo o conceito de animação e o papel do animador, assim

como os âmbitos específicos da animação e de intervenção durante o estágio, em

concreto, a Animação na Infância e na Juventude e a intervenção do animador nos

mesmos. Nesse sentido, contemplo questões como a animação e o ócio, a animação

socioeducativa e a animação e a interculturalidade. A opção pela abordagem da

Animação na Infância e na Juventude justifica-se pelo facto de ter sido essencialmente

com estes grupos etários que contactei e trabalhei ao longo do estágio. Por seu turno, a

inserção da problemática da animação e interculturalidade neste capítulo prende-se com

os projectos existentes e desenvolvidos pela instituição.

O terceiro capítulo, engloba uma caracterização do público-alvo com quem

estagiei, dos recursos humanos e materiais existentes na instituição, bem como os

objectivos estabelecidos para o estágio. Nele descrevo e analiso todas as actividades que

desenvolvi, indicadas pela minha orientadora ou por mim sugeridas. Termino com uma

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Relatório de Estágio

Andreia Brás

Animação Sociocultural 2

reflexão final em que procuro confirmar se os objectivos delineados foram alcançados e

os resultados obtidos profícuos e satisfatórios para o público-alvo com quem trabalhei.

Capítulo I – Contextualização do Estágio

1.1-Localização de Vilar Formoso

Vilar Formoso é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Almeida e

distrito da Guarda (Figura1) com 15,63 km² de área e 2481 habitantes (2001). A

densidade é de: 158,7 hab/km².

Figura 1 - Localização de Vilar Formoso

Fonte: www.google.pt/imagres

Vilar Formoso é um aglomerado populacional constituído por dois núcleos

separados pela ribeira de Tourões.

O núcleo situado mais a sul é o mais recente e desenvolveu-se a partir do século

XIX com a construção em 1892 do caminho-de-ferro que vai da Figueira da Foz até à

fronteira. A zona hoje conhecida pelo nome de Estação, quase que ainda não existia

quando em 1886 o abade de Miragaia fez a premonição do seu breve aparecimento.

O povoamento no território desta freguesia deve ser anterior ao séc.XII,

embora isso não possa afirmar-se positivamente da povoação sede da freguesia, e, claro

está, da Estação, que é, da actualidade. A toponímia é um cicerone óptimo nesta viagem

aos primórdios da freguesia. A norte da povoação de Vilar Formoso fica o sítio

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Relatório de Estágio

Andreia Brás

Animação Sociocultural 3

chamado Tegril, que parece ser, sem qualquer dúvida, um genitivo de nome pessoal de

origem germânica, Trasigildus, aludindo a uma “villa” Trasigildi organizada pelo século

IX ou X, na margem da ribeira de Tourões. Sendo assim, a conservação deste topónimo

prova a persistência de população que o conservaram até ao povoamento de Vilar

Formoso que pode ter tido o princípio nessa “villa” ou numa fracção dela, o velho

“villar” que, despovoado, veio a repovoar-se no século XII a partir de Castelo Bom. É

provável que a primitiva localização da actual povoação tivesse sido nas imediações da

vetusta Capela da Senhora da Paz (AnexoI), pois na primeira metade deste século foram

aí encontrados vestígios de construções antigas: alicerces de casas, soleiras de portas,

alicerces de azulejos, tijolos de pavimentos, entre outros. Sinais de um povoamento

local antiquíssimo são as sepulturas abertas na rocha (AnexoI), as quais têm sido

consideradas proto-cristãs, se não mais antigas. Pela sua situação em plena raia, sofreu

esta freguesia, desde a Nacionalidade, e por várias vezes, toda a sorte de assaltos, cercos

e devastações. E tornou a sofrer muito por ocasião da Guerra Peninsular. No termo da

povoação, no sítio do Chão dos Mortos, desenrolou-se em 1811 a famosa batalha

conhecida por Fuentes de Oñoro entre Massena e o exército anglo-luso, “cobrindo as

tropas literalmente esta freguesia e todas as circunvizinhas, tanto portuguesas como

espanholas, na distância de léguas”, como disse o abade de Miragaia. Esta batalha, que

devia antes chamar-se de Vilar Formoso e não de Fuentes de Oñoro, apesar de ganha

pelos defensores da independência nacional, valeu muitos prejuízos à freguesia, como já

tinha acontecido com a devastação provocada em 1808 por Loison e por Massena que,

para se vingar dos desastres de Junot e Soult, invadiu Portugal pelo Cimo Côa, e mais

tarde, quando da retirada das linhas de Torres Vedras, saqueando, devastando e

incendiando. Foi em Vilar Formoso que Lorde Wellington estabeleceu o seu quartel-

general, centro das evoluções estratégicas de Riba-Côa. (http://www.jf-vilarformoso.pt).

A organização paroquial de Vilar Formoso é seguramente anterior ao século

XIII, pois a sua igreja já é citada e taxada (15 libras) no arrolamento de 1320. A Igreja

Matriz e a Capela da Senhora da Paz, são obra dos Templários que D. Dinis substituiu

pela Ordem de Cristo. Foi uma abadia da mitra e do papa, tendo o abade uma renda que

rondava os 600 mil réis. Dava a terça e a dízima, mas ao contrário da maior parte das

igrejas do bispado não dava cera, nem censória e mortalhas, nem procuração. No templo

paroquial destaca-se a capela-mor coberta por um tecto mudéjar bem conservado,

policromo e de elegante ornato. Os altares são barrocos. Conserva ainda uma pia

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Relatório de Estágio

Andreia Brás

Animação Sociocultural 4

baptismal monolítica. Dignas de visita são também as capelas da freguesia e as casas

antigas, alpendradas, da Aldeia Velha. De visita obrigatória é o edifício da estação

ferroviária, um bom exemplar da arquitectura do século passado, com admiráveis

azulejos e uma velha locomotiva a vapor (AnexoI). A partir da década de 80, esta vila

sofreu um elevado crescimento a todos os níveis, beneficiando do facto de se situar

numa zona fronteiriça. O brasão de Vilar Formoso (Figura 2) é composto por um escudo

de prata, uma faixa ondeada de azul acompanhada de uma cruz de ordem do templo e

um molho de espigas de trigo verde atado de ouro. Em baixo uma locomotiva de negro,

realçada de prata, a coroa mural de prata contém quatro torres e o listel branco com a

legenda a negro, em maiúsculas “VILAR FORMOSO”.

Figura 2 - Brasão de Vilar Formoso

Fonte: www.jf-vilarformoso.pt

Quanto ao património edificado destaca-se o seguinte: BA 101 – Urbano / séc.

XX (1930); Alfândega Nova – Urbano / séc. XX (Arquitectura Modernista do Estado

Novo); Alfândega Velha – Urbano / séc. XX (Neoclássico); Casa da Rua da

Amoreirinha / séc. XVI (Manuelino); Estação de Caminhos de Ferro – Urbano / séc.

XIX.

No que diz respeito ao património religioso salienta-se: Igreja Matriz – Urbana /

séc. XVI (Conjectural); Capela do Santo Cristo - Urbano / séc. XIX (Arquitectura

Religiosa Popular); Capela de N. Sr.ª da Paz – Urbano / séc. XVI (Conjectural); Capela

de Santa Bárbara - Urbano / séc. XIX (Arquitectura Religiosa Popular); Capela de N.

Sr.ª da Conceição – Urbano / meados do séc. XX (Arquitectura Religiosa Popular).

No património arqueológico e etnográfico, destacam-se: Sepulturas medievais

do Caminho dos Galhegos – Rural; Sepulturas medievais da Pedra Libreira – Rural. O

património natural e lazer, é de referir essencialmente: Parque de Merendas da Ribeira

dos Toirões. Outros Locais de Interesse Turístico: Zona da Fronteira. Quanto às

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Andreia Brás

Animação Sociocultural 5

tradições: Festas e Romarias; Imaculada Conceição (8 Dezembro); Festa de Nossa

Senhora da Paz (15 de Agosto); Feiras; Mercado Mensal (1.º Sábado do mês).

Relativamente à gastronomia destacam-se os enchidos, no que diz respeito às

actividades económicas são de salientar a agricultura e o comércio.

1.2- Caracterização da Instituição

Figura 3 - Logótipo da Instituição

Fonte: Instituição

O Centro Lúdico Cultural e Social de Vilar Formoso é uma Instituição Particular

de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, que se constituiu em 24 de Julho de 1996,

para apoiar crianças e jovens da região e servir um conjunto de necessidades latentes na

população de Vilar Formoso.

Figura 4 – Instituição

Fonte: Própria

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Relatório de Estágio

Andreia Brás

Animação Sociocultural 6

Figura 5 - Instituição entrada principal

Fonte: Própria

No quadro da sua actividade multidimensional, o Centro Lúdico tem em

funcionamento as seguintes valências:

Ludoteca Fixa

Aqui potencia-se o desenvolvimento da personalidade do jovem através de jogos

didácticos, tendo em conta a função educativa, socializadora e orientadora. Nela os

jovens brincam e aprendem em contacto directo com vários jogos, com outros jovens e

interagindo com a comunidade.

Centro de Actividades e Tempos Livres - (ATL)

Destinado a crianças e jovens, possibilitando-lhes actividades de animação

cultural nos seus tempos livres.

Sala de Estudo

As crianças e jovens que usufruem da sala de estudo têm o acompanhamento de

uma equipa técnica especializada. Aqui são encorajadas a ultrapassar as suas

dificuldades na aprendizagem curricular, desenvolvendo a auto-confiança, a autonomia

e o gosto pelo saber.

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Relatório de Estágio

Andreia Brás

Animação Sociocultural 7

Atelier de “Experiências a Brincar”

Junto das escolas e jardins-de-infância do concelho de Almeida.

No concelho de Almeida, existe uma baixa taxa de cobertura de respostas sociais

face às necessidades crescentes de um tecido populacional desfavorecido e permeável

aos meandros nefastos de comportamentos que poderão ser de risco e que, conduzem a

processos de exclusão social, profissional e mesmo ao desequilíbrio familiar. No sentido

de colmatar esta lacuna, o Centro Lúdico Cultural e Social de Vilar Formoso

desenvolveu e desenvolve, actualmente, diversos projectos de cariz psicossocial:

- “Educar para Valores”, no âmbito do projecto vida.

- “Diálogo entre Culturas” no âmbito do projecto de continuidade do Instituto

Português da Droga e da Toxicodependência (I.P.D.T).

- “Projectos Mobilidade e Intercambio Nacional” no âmbito do Programa de

Apoio às Associações Juvenis (P.A.A.J) do Instituto Português da Juventude.

- “Jovens em Família” no âmbito do programa SER CRIANÇA.

- “Projecto mais Família” no âmbito do quadro Prevenir II.

- Diversos projectos do Programa de Apoio às Associações Juvenis P.A.A.J

do Instituto Português da Juventude I.P.J.

- “PLIM-PLUM do Ambiente” no âmbito do Leader II – Promover a Mudança

e Preservação do Ambiente.

- Projectos “ Mais Pessoa”.

- “Enlaces” do Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento

Social.

Formações:

- Formações Modulares Certificadas.

- Cursos de Formação e Educação para Adultos.

- Formação para a Inclusão.

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Relatório de Estágio

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Animação Sociocultural 8

Capítulo II- Animação Sociocultural: enquadramento teórico

2.1- Conceito de animação

Um dos conceitos fundamentais em redor do qual surgiu o estudo teórico da

animação sociocultural foi o de cultura. Será, pois, necessário determo-nos nele antes de

nos referirmos directamente ao conceito de animação sociocultural.

A ideia de cultura na animação sociocultural parte do conceito próprio de

antropologia cultural. Ou seja, um conceito muito mais amplo. É o conceito que

continua a estar muito bem expresso na definição estabelecida em 1871 pelo

antropólogo britânico Edward B. Taylor citado em Trilla (1998, p.20): cultura é “o

modo complexo que inclui conhecimentos, convicções, arte, leis, moral, costumes e

qualquer outra capacidade de hábitos adquiridos pelo homem na qualidade de membro

de uma sociedade”.

A ideia de cultura, sob esta concepção antropológico – cultural, refere-se, pois

ao conhecimento, valores, tradições, costumes, procedimentos e técnicas, normas e

formas de relacionamento que se transmitem e adquirem através da aprendizagem. É a

informação que se transfere socialmente e não geneticamente, o que se herda e se gera

na vida social e não o que se transmite e desenvolve no plano da pura biologia. A

animação sociocultural parte, assim, deste conceito amplo de cultura e não da noção

restrita própria da linguagem corrente.

A Animação Sociocultural é um conceito multidimensional e por isso mesmo, de

difícil definição e conceptualização. Podemos simplificar o conceito, centrando a nossa

reflexão nos fins: promoção de mudanças, de processos de desenvolvimento, em grupos

e/ou comunidades. Podemos, também, procurar conceptualizar a Animação

Sociocultural a partir da explicitação dos seus princípios e modelos de natureza

metodológica: implicação activa dos públicos com quem se trabalha na construção,

implementação e avaliação de projectos coerentes de actuação suportados num

adequado diagnóstico social da realidade; promoção de processos de autonomia e de

desenvolvimento sustentado nos grupos e comunidades com quem se trabalha;

abordagem sistémica, multidisciplinar e integrada da realidade social e cultural; entre

outros.

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Relatório de Estágio

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Animação Sociocultural 9

Ainda assim, a diversidade de âmbitos, de contextos e públicos da Animação

Sociocultural e a variedade de instrumentos a que pode recorrer e de actividades

concretas em que se traduz, tornam difícil a tarefa de a definir com facilidade.

No entanto, podemos defini-la de uma forma geral, citando Rui Canário (2000,

p.136), “a animação é o eixo estruturador de uma intervenção educativa globalizada que

apela a diferentes tipos de articulação: a articulação entre modalidades educativas

formais e não formais; a articulação entre actividades escolares e não escolares; a

articulação entre educação das crianças e dos adultos”. As definições de Lopes (2008,

p.95) e Ander Egg (2000) colidem com a apresentada pela UNESCO (1982), definido o

conceito de Animação Sociocultural como o conjunto de práticas sociais que têm como

finalidade estimular a iniciativa e a participação das comunidades no processo do seu

próprio desenvolvimento e na dinâmica global da vida sociopolítica em que estas estão

integradas.

Segundo Avelino Bento (2003, pp.120-121) Animação Sociocultural “(…) é

uma forma de acção sociopedagógica que, sem ser a única, se caracteriza pela procura e

pela intencionalidade de gerar processos de participação das pessoas em áreas culturais,

sociais e educativas que correspondam aos seus próprios interesses e necessidades”.

A Animação Sociocultural representa um conjunto de acções que devem

facilitar o acesso a uma vida mais activa, mais participativa e mais criadora, dominando

melhor as mudanças, comunicando-se melhor com os outros, cooperando melhor na

vida de sociedade da qual fazem parte, desenvolvendo assim a sua personalidade e

adquirindo ao mesmo tempo uma melhor e maior autonomia.

Podemos concluir que através de uma intervenção educativa globalizada e

participada, a animação desempenha um papel importante na elevação da auto-estima

colectiva relativamente a um território, à sua história e património cultural e ambiental e

na criação de uma vontade colectiva de mudança.

2.2- Papel e caracterização do animador

É complicado apresentar uma única definição do perfil do animador

sociocultural, visto que este não tem um perfil perfeitamente delineado. Contudo, um

animador pode ser definido como um trabalhador social que, a partir duma vocação

profissional, dum compromisso político ou de uma crença religiosa, tentam mudar a

sociedade trabalhando com o homem da rua, com os marginalizados, com os grupos,

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Animação Sociocultural 10

com a comunidade e com os demais carenciados, tendo um papel fundamental no tecido

social. Para referir o perfil do animador é preciso ter em conta as diferentes

classificações que lhe são atribuídas, ou seja, este pode ser visto como um animador

generalista e/ou animador especializado. Quanto ao primeiro pode dizer-se que é

alguém possuidor de capacidades e competências organizacionais que lhe faculta a

coordenação de actividades numa equipa, de um centro, de uma instituição, entre outros.

O animador especializado é aquele que pelas suas competências de formação

está destinado e capacitado a trabalhar com um determinado grupo, como por exemplo:

grupos que envolvam pessoas da mesma idade.

Relativamente a este assunto, podemos encontrar ainda outras propostas de definição do

mesmo perfil, tais como: o facto de o animador ser de certo modo um irradiador de

cultura e desenvolvimento crítico; o animador como monitor que tem como objectivo o

desenvolvimento por via da representação pessoal; o animador de grupo tal como o

nome indica trabalha com e dentro de um grupo, atendendo às dificuldades, problemas,

necessidades desse mesmo grupo; o animador coordenador está ligado a uma instituição

e tem a função de coordenar as actividades ali desenvolvida. Tendo em conta que a

animação socioeducativa/sociocultural abrange várias áreas de intervenção, o animador

tem também ele mesmo várias áreas de intervenção. Seguindo este fio condutor, ligado

à acção cultural temos o animador que se dedica essencialmente aos acontecimentos e

actividades culturais; o animador que envolve as suas actividades no extra-escolar está

ligado à actividade de formação; por fim, o animador que tem como objectivos as

causas sociais está presente na animação/acção social. O perfil do animador devido à

sua especificidade e identidade tem a tendência a ser confundida com outras áreas de

intervenção muito parecidas. Contudo, o animador é o lider central de toda a actividade

da animação, uma vez que é ele quem assume a responsabilidade de promover a vida do

grupo, dinamizando deste modo as vidas das pessoas. Para que o animador possa

desempenhar da melhor maneira as funções que lhe estão determinadas deve ter em

conta o ser, o saber e o saber-fazer, isto é, ele deve ter em conta a sua identidade, os

conhecimentos que possui, que pode e deve partilhar e, claro, ter em atenção os métodos

que irá utilizar para atingir os seus objectivos através das actividades predefinidas. O

animador é o indivíduo que deve promover da melhor forma o bem-estar, o

conhecimento, a responsabilidade, a autonomia, o sentido crítico da vida e de tudo o que

a envolve. De acordo com Ander-Egg. (2000), o papel do animador sociocultural

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Relatório de Estágio

Andreia Brás

Animação Sociocultural 11

consiste, pois, em desenvolver estratégias de mobilização (ou animação) dos actores

sociais para uma participação autónoma, voluntária, criativa e co-responsável

recusando, portanto, todas as formas de manipulação, paternalismo ou autoritarismo,

desempenhando uma função de mediação entre os actores (saberes, necessidades e

expectativas) e entre estes e o meio (recursos e instituições), tendo como finalidade o

desenvolvimento sociocultural da comunidade. Para Garcia (1987, p.32) o animador

deve ser: “Aquela pessoa que pela sua acção cria as condições mais favoráveis para

conseguir a realização humana. O papel do animador deve ser encaminhado para

conseguir que os membros do grupo se conheçam, se sintam e se esforcem para

chegarem a serem pessoas comunitárias.”

Numa missiva subscrita por todos os Animadores da estrutura CCJ/FAOJ (Casa

de Cultura da Juventude / Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis) e dirigida ao

Secretário de Estado da Juventude, chamava-se a atenção para o crescimento do número

de Animadores, após 1974, e para a necessidade do reconhecimento social da função,

pelo que se impunha a aprovação de um estatuto que conferisse segurança e estabilidade

ao exercício da profissão. Esse estatuto estabelecia o seguinte:

- O animador devia possuir adequada base cultural, possuir formação e dominar

a área e ter conhecimento do meio onde vai actuar;

- Possuir formação e bons conhecimentos no domínio das ciências humanas e no

ensino artístico, ter conhecimentos do meio onde este vai actuar;

- Desenvolver a sua actividade em tempo completo;

- Ter plena consciência das suas funções e na sua intervenção actuar sem

dirigismos em relação a grupos e associações;

- Possuir habilitações literárias de nível superior neste curso, assim como em

áreas culturais e artísticas.

Garcia (1987) traça de forma sucinta o perfil do animador, que teve, que ter as

seguintes características:

- Estar inserido no meio, ser capaz de conquistar a confiança e o apoio da

população com que trabalha;

- Ter disponibilidade para se adaptar às características do grupo e não o

contrário, apesar de poder vir a colaborar na modificação dessas características;

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Animação Sociocultural 12

- Ser politicamente progressista, caso contrário não estaria interessado num

trabalho que tem, como objectivo último, a consciencialização participante e criadora

dos grupos, das comunidades, das populações;

- Não ser identificado com uma organização partidária; não fazer uma

“intervenção selvagem”, não ter uma postura “heróica”, não assumir uma posição de

“porta-estandarte”;

- Não ter uma visão demasiado “romântica”, não considerar-se uma “vedeta”,

não sobressair do grupo, não se distinguindo, mas procurar fundir-se no próprio grupo;

- Saber ouvir e saber estar calado, estimular o grupo a agir, dar ao grupo e às

pessoas todo o protagonismo, ser maleável e flexível, usar uma linguagem precisa e

clara que se adapte às formas de comunicação locais;

- Ter uma enorme facilidade em comunicar com os outros, ser portador de uma

certa liberdade de acção, ter consciência que o horário do Animador não é compatível

com esquemas de horários rígidos, nem com uma mentalidade demasiadamente

burocrática;

- Saber usar a imaginação nas alturas próprias e saber dar ao grupo uma certa

sensação de improviso.

O animador como profissional tem um papel importante na vida do grupo e da

comunidade, lutando contra a marginalidade e a exclusão, através da prestação de

serviços de dinamização, promoção e animação cultural, traduzida na animação dos

tempos livres de crianças, jovens, adultos e 3ª idade, valorizando os contributos que

cada pessoa pode fornecer para a melhoria da qualidade de vida. O sentido da sua

missão é dar a todos o sentido de igualdade de oportunidades, compensar os

desequilíbrios socioculturais, contribuindo assim, para a integração/inclusão das

pessoas. Por último pretende-se que complemente as acções educativas da família e da

escola, procurando vivenciar e potenciar as múltiplas actividades socioculturais numa

perspectiva de desenvolvimento comunitário. Da observação do conjunto de práticas da

animação, está claro que não existe um só modelo de animação, nem um só estilo de

animador. Os modelos são diversos segundo o seu resultado e segundo a pessoa que está

apta para a animação. Podemos dizer que existem diferentes dimensões que o animador

deve reunir, assim como os valores que se consideraram mais importantes. Os traços

que o animador deve possuir fazem muitas vezes também alusão aos conteúdos

vivenciais e profundamente humanos que o animador tem de transmitir a todos os

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Animação Sociocultural 13

membros do grupo. Essas dimensões são: Cognitiva, Afectiva, Social e de

relacionamento, Moral e Física. Em todos os momentos tem de se estabelecer um

diálogo permanente com a realidade social, dela tirando dados e analisando tudo aquilo

que possa servir para dar resposta ao problema colocado. Os animadores consideram

estas dimensões como válidas, por isso tenta manter-se sempre as contribuições que

surgem da experiência dos próprios animadores.

2.3- O Animador Sociocultural: oportunidades de intervenção

A animação nasceu na Europa durante os anos 1950 e 1960 como resposta à

crise da identidade urbana, à descida da qualidade de vida e à atonia social provocada

pelo crescimento acelerado e a concentração de grandes massas de população sem

equipamentos culturais nem estrutura associativa. Ela é uma resposta institucional,

intencional e sistemática a uma determinada realidade social para promover a

participação activa e voluntária dos cidadãos no desenvolvimento comunitário e na

melhoria da qualidade de vida. Ela é um processo de intervenção, pois vai elaborar um

plano estratégico da realidade em que se vai interferir. Segundo Úcar (1992, p.109) a

Animação como tecnologia social pode ser uma intervenção no meio da comunidade em

que vamos actuar, pelos seguintes motivos: “é uma intervenção racional e

sistematicamente planificada; é o resultado de um processo de reflexão sobre a

realidade; marca-se num contexto e, portanto, nas opções ideológico-politicas vigentes;

tenta responder, eficazmente, às necessidades e problemáticas concretas de um grupo

social ou de uma comunidade; responde através da articulação sistemática, numa

concepção tecnológica, dos conhecimentos científicos ministrados pelas ciências

(psicologia, sociologia, comunicação, pedagogia, entre outras)”. A animação nasceu

como resposta a défices socioculturais. Quando alguém tenta dar resposta a um

problema ou necessidade, baseia-se nos conhecimentos que tem da situação que aborda

ou de situações análogas e tende a aplicar as respostas habituais, nas comunidades onde

estes estão a actuar.

Podemos dizer também que o animador pode actuar em centros de ensino

(realização de actividades extra-curriculares de centros docentes), em centros

penitenciários, em centros para a terceira idade, em centros de educação “especial” e

“especializados” e em centros psiquiátricos. Uma forma de favorecer actividades e

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Animação Sociocultural 14

relações sociais que, pela sua natureza popular, aberta e participativa, se podem incluir

dentro do âmbito da animação, é criar determinados equipamentos públicos e oferecer

determinados recursos materiais: zonas lúdicas e desportivas, parque infantis, espaços e

mobiliário urbano aptos para as reuniões e os encontros de moradores, entre outros. Não

existe um modelo único de intervenção adequada com grupos numerosos e cada

intervenção deve ter em conta a situação em que tem lugar, ou seja, onde estamos a

intervir. Por isso temos que analisar previamente as características do contexto e dos

destinatários da intervenção, apesar de muitas vezes sentirmos alguma dificuldade em

dispor das informações de que necessitamos. Para sabermos como intervir com uma

comunidade ou grupo temos que ter em conta, que não podemos ser inibidos e temos

que ter um grande à vontade para falarmos em público. O animador não pode evitar

ocasiões em que tem de intervir com colectivos numerosos e avaliar sempre os

resultados da sua intervenção; convém que ele use alguns truques para quando fala em

público, como levar alguns textos preparados, uma transparência para projectar, um

episódio para comentar, pedir uma opinião ao público, caso este tenha algum

esquecimento. Tudo isto é necessário na intervenção do animador, em comunidades,

grupos, em que ele vá intervir sem medo e receio, para uma boa intervenção.

2.4- Animação na Infância

Segundo Lopes (2008, p.315) “o desenvolvimento da Animação Infantil surgiu

com o Portugal democrático, ganhando expressão como forma de Animação

Socioeducativa”. Teve como objectivo central complementar as funções atribuídas

tradicionalmente à escola, pela via da Educação Não Formal.

A acção da Animação na Infância foi traduzida na execução de actividades de

carácter lúdico, destinadas a crianças entre os 8 e os 13 anos de idade, as quais se

podem desenvolver independentemente ou em articulação com a Educação Formal.

Num primeiro momento (anos 70), a Animação Infantil era encarada como um

conjunto de actividades que aconteciam no espaço exterior à escola – Educação Não

Formal. Estas actividades consistiam em: colónias de férias, passeios e visitas de estudo,

permitindo às crianças visitarem e conhecerem lugares e regiões diferentes dos seus

locais de residência. Deste tipo de actividades resultavam a partilha e a interacção das

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Animação Sociocultural 15

crianças entre si e com os seus monitores, criando-se assim uma dimensão

intergeracional.

Do mesmo modo, Trilla (1998) refere que a Animação Infantil tem como

primeiro objectivo permitir à criança que possa brincar, mas sobretudo que o faça em

condições que lhe permitam o seu desenvolvimento pessoal e em grupo.

Actualmente, não são unicamente agentes educativos a escola, pois, também se

educa a partir de muitas outras instituições, meios e âmbitos nem sempre reconhecidos

como especificamente educativos. Desta forma, a Animação Infantil é vista não só

como um conjunto de actividades escolares (Educação Formal), como também um

conjunto de actividades que se podem desenvolver independentemente ou em

articulação com a escola (Educação Informal e Educação Não Formal). Para Lopes

(2008), estas últimas actividades consistem na realização de acções de: expressão

dramática, plástica, musical, jogo dramático e jogo simbólico.

Lopes (2008) defende que qualquer acção a levar a cabo no domínio da

Animação Infantil deve obedecer a princípios que contemplem:

- A criatividade (envolvimento em áreas expressivas, que considerem formas

inovadoras e processos de aprendizagem estimulando a improvisação e a

espontaneidade);

- A componente lúdica (prazer na acção, alegria na participação num clima de

confiança);

- A actividade (geradora de dinâmica, fruto de uma interacção resultante da

acção);

- A socialização (envolvência com os outros);

- A liberdade (fruto de acções sem constrangimento e repressões na procura

permanente da liberdade);

- A participação (todos são actores protagonistas de papéis principais).

Jaume Trilla (1998) é da opinião que seria um erro pensar que a Animação

Sociocultural no meio Infantil tenta dar resposta unicamente ao reconhecimento

alargado do tempo livre infantil com o espaço educativo, apesar de a maior parte das

actividades desenvolvidas serem de carácter educativo, possuindo um leque de acções

muito distintas.

Segundo o mesmo autor, quando se fala em actividades do tempo livre Infantil é

mais correcto falar-se de “Ócio Infantil”, que é entendido como uma forma de usar o

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Animação Sociocultural 16

tempo livre e promover o bem-estar da criança enquanto realiza uma actividade. Deste

modo, o ócio não está na actividade em si, mas na atitude da criança quando a realiza.

Assim sendo, a Animação Infantil aproveita o potencial educativo do ócio para

gerar processos de desenvolvimento pessoal e social, prestando especial atenção à

actividade lúdica. Estabelece-se, então, uma relação intrínseca entre a Pedagogia do

Ócio e a Animação Sociocultural, originando uma interacção entre ambas, na qual

encontramos a Animação Sociocultural Infantil.

2.4.1- Animação Sociocultural e Ócio

A existência de tempo de ócio constitui um âmbito para levar à prática um

conjunto de acções reguladas por princípios norteadores da animação sociocultural,

prometedores de objectivos, finalidades e funções, em que se destaca: a participação, a

autonomia, o associativismo, a dinamização sociocultural, a utopia, a intervenção, o

desenvolvimento, a integração, a criatividade, a cultura, o recreio, a promoção e a crítica

social. É um facto que, com o desenvolvimento das sociedades tecnológicas actuais e

em todas as culturas, o fenómeno do ócio teve um crescimento e uma incidência social

sem precedentes na história. O ócio ocupa um papel dominante nos nossos modos de

vida, a sua prática foi-se tornando um vazio na vida familiar e quotidiana: passear,

viajar, ir ao campo, ver televisão, ler jornais ou revistas, ou ir de férias fazem parte deste

fenómeno. O ócio sob o ponto de vista individual, tem muito a ver com a vivência de

situações e experiências agradáveis e que dão prazer. Como fenómeno colectivo e

social, o ócio caracteriza-se por ser uma experiência generalizadora e múltipla nas

respectivas manifestações. Um fenómeno que, no passado, foi um sinal diferenciado de

culturas, civilizações e comunidades. Actualmente, é uma referência importante de

bem-estar e estilos de vida, mas também de desenvolvimento e qualidade, ao mesmo

tempo que um direito básico e independentemente da vida comunitária. Uma das

personalidades mais conceituadas no estudo do fenómeno do ócio é Manuel Cuenca

(1997) que considera que a animação sociocultural, ao longo da sua história, tem-se

preocupado com a correcta utilização do ócio na formação das pessoas. “A animação

sociocultual sempre se preocupou com o correcto uso do tempo de ócio e,

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Animação Sociocultural 17

tradicionalmente, tem mantido um diálogo enriquecedor com a denominada pedagogia

do tempo livre…” (Cuenca, 1997, p.343).

Trilla (1997), por seu lado, sustenta que existe uma coincidência entre a

animação sociocultural e a pedagogia do ócio apresentando-se crítico em relação às

tentativas de criação de diferenças escolásticas que conduzem normalmente a debates

estéreis e sem sentido. “No nosso actual contexto educativo e pedagógico, as

denominações «animação sociocultural» e «pedagogia do ócio» (ou a educação no

tempo livre) designam amplos e expansivos sectores da realidade socioeducativa, os

quais no entanto, caracterizam-se muito mais pelas coincidências existentes entre si, do

que pelas fronteiras que artificialmente se possam estabelecer para diferencia-los.”

(Trilla, 1997, p.28).

2.4.2- Animação Socioeducativa no contexto da infância

A Animação Socioeducativa possui uma grande tradição na história da

Animação Sociocultural em Portugal. Surge no fim dos anos sessenta, num contexto da

educação não formal e tende a uma educação global e permanente de carácter lúdico,

criativo e participativo. Aparecendo como consequência de uma herança directa da

tradição da educação popular, apresenta-se como uma acção assente em colónias de

férias, campos de férias, acampamentos e outras actividades de ar livre destinadas

essencialmente à infância e adolescência.

Decorre normalmente, ora como actividade complementar à escola, ora como

acção mais prolongada e levada a cabo em épocas de férias escolares. Procura prestar

um serviço à comunidade, através da animação do tempo livre dos mais jovens.

Enquadra um sector educativo em que confluem as componentes, social, ambiental e

educativa. Segundo Viché (1991, p.91) apresenta as seguintes características: “(…) este

âmbito é o mais intimamente ligado à educação popular e à educação em tempo livre.

Dentro deste âmbito vamos considerar as práticas de movimentos educativos:

movimento de colónias e centros de férias, a educação ecoterritorial, a educação de

adultos e as universidades populares.” Lopes (2008) propõe a definição de animação

socioeducativa como um trabalho específico, fora do contexto (institucional) com

crianças e pré-adolescentes (dos 7 aos 13 anos) contribuindo para o seu

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Animação Sociocultural 18

desenvolvimento bio-psico-social através de actividades em que seja feito apelo à

criatividade, afirmação pessoal e inserção na realidade próxima.

Martins (1977) caracteriza a animação socioeducativa destinada a uma faixa

etária específica, referindo que a importância desta acção social no contexto português

se manifesta por fomentar a criatividade e por estimular uma aprendizagem ligada ao

meio. “ A Animação Socioeducativa: Animação dirigida ao escalão etário dos 8 aos 13

anos – Animação Socioeducativa – pela importância que na prática está a tomar no

nosso país. Aqui é possível desenvolver as capacidades criadoras das crianças, a sua

socialização numa ligação à comunidade.(…) a animação não se pode fechar numa sala

em que o animador e as crianças desenvolvem actividades, é necessário uma abertura

permanente à comunidade, não querendo dizer isto evidentemente que elementos da

comunidade tentem limitar a relação pedagógica entre o animador e as crianças, ou

ainda que se recorram às “anti-pedagogias” festinhas de fim de ano em que os meninos

fazem uma representação para pais e familiares. Mas uma abertura que se traduza num

conhecimento do meio, geográfico, económico e social, em que as crianças reconhecem

os seus valores culturais próprios e se preparem assumindo hoje a compreensão desses

valores.” (Martins, 1977, p.4).

2.5- Animação na juventude

Segundo Sposito (1996) a definição do que é juventude precisa ser historicizada

e tratada sob a óptica relacional. A consideração sobre o que é ser jovem depende de

circunstâncias históricas determinadas, isto porque essa designação pode ultrapassar a

faixa etária habitual. Alguns factores influenciam essa realidade, tais como: o

prolongamento da escolaridade em diferentes sociedades, bem como o aumento do

período de convivência com o grupo familiar de origem. Desta forma, entender a

juventude em termos relacionais permite flexibilizar os limites etários inferiores ou

superiores, já que se é jovem sempre em função de uma peculiar relação com o mundo

adulto e com o universo infantil.

Com a evolução da idade, a escola e a família deixam de assumir a centralidade

que existia na infância. Os primeiros sinais de afirmação da identidade ligam-se a

tentativas de libertação da tutela e do controlo familiar. O tema identidade aparece,

assim, como importante já que esta fase é caracterizada como de “transição”, pois nela

se gesta um vir a ser e, ao mesmo tempo, uma construção do presente, tendo em vista a

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Animação Sociocultural 19

superação da infância. Neste sentido é importante frisar que a dimensão da cultura, e

consequentemente do lazer, surge como espaço privilegiado de práticas, representações,

símbolos e rituais no qual os jovens buscam demarcar uma identidade juvenil. Através

da dança, da música, da festa e de diferentes manifestações culturais, o jovem expressa-

se e insere-se no mundo, elaborando-o e construindo-o.

Uma outra característica, que aparece na faixa etária juvenil, é o sentimento de

pertença a um grupo, normalmente, regido por normas e regras como as de noção de

marca, a cultura da imagem, as tendências musicais e estéticas.

No campo da animação sociocultural e do lazer existem poucos estudos que se

dedicam à juventude e, na sua maioria analisam sujeitos tendo como referência as

manifestações culturais com as quais os jovens se envolvem, buscando justificar o lazer

como um elemento eficaz para retirar os jovens de condições ditas “marginais”,

contribuindo para uma vida mais saudável e regrada do ponto de vista do que é moral e

socialmente aceite. Em relação às opções de lazer para a juventude, devemos estar

atentos às diferentes expressões culturais geradas e vividas pelos grupos, pois tornam

visíveis as tensões e contradições da sociedade em que vivem. O lazer na juventude

constitui-se não apenas como um tempo libertado das actividades tradicionais ligadas ao

contexto da família, comunidade ou religião, mas envolve também novas obrigações

instituídas em prol da colonização da juventude, como as escolas e os grupos juvenis

organizados pelos adultos (Groppo, 2002).

Segundo Lopes (2008), a animação juvenil deve assentar num quadro de

referências que contemple:

- A liberdade: sentida na procura do desconhecido, o risco como processo de

acção, o imprevisível, a constante mobilidade;

- A promoção do associativismo: como meio de socialização e como canalização

de desejos e inquietações comuns e de aprendizagens diversificadas, nomeadamente, da

democracia, cultura, socialização, recreio e ócio.

- A participação: elemento fulcral de um programa de animação, importa

promover uma animação de juventude passando pela envolvência directa dos jovens.

- O voluntariado: geralmente ligado à exploração dos jovens a troco de pequenas

benesses, normalmente decorativas, relegando os jovens para funções secundárias.

A animação juvenil orienta a sua intervenção na prossecução dos seguintes

objectivos globais:

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Animação Sociocultural 20

- Proporcionar aos jovens alternativas para a animação do tempo livre e tempo

de ócio numa perspectiva educativa que os leve a assumir este tempo como um meio de

valorização pessoal e social;

- Fomentar a partir do tempo livre e do tempo de ócio, aprendizagens diversas

que os torne conscientes da prática dos valores da democracia, construindo neste caso o

associativismo juvenil uma potencial escola de formação cívica. Tais aprendizagens

podem assumir a forma de acções de voluntariado, de educação intercultural e

multicultural, pela participação em campos de trabalho internacionais para jovens, pela

frequência de albergues da juventude. A animação pode, ainda, constituir-se numa

tecnologia educativa ao serviço das aprendizagens formais, e um meio de integrar e

partilhar saberes, áreas, experiências e vivências;

- Favorecer o interagir e a inter-relação dos jovens mediante uma metodologia

activa, participada horizontal e de valorização da auto-estima e do protagonismo;

- Concretizar o triângulo constitutivo da animação na intervenção junto dos

jovens, isto é, uma vertente social por via do movimento associativo juvenil e do

voluntariado, na vertente cultural, em iniciativas como o teatro, a expressão dramática, o

jogo, as formas animadas, de modo a potenciar a valorização da comunicação inter-

jovens, através da expressividade, da criatividade e da vertente terapêutica, no aliviar as

tensões, a agressividade, a violência e as dificuldades de relação e socialização;

finalmente, na vertente educativa, como meio auxiliar de formas de aprendizagens

formais.

Por isso, um aspecto importante a ser considerado pelo animador sociocultural é

a necessidade de trabalhar com base nas próprias especificidades as linguagens em uso e

ou geradas pelos jovens linguagem clip, internet, publicidade, cultura Hip Hop, clubber

são elementos com os quais devemos aprender a lidar para nos aproximarmos da

juventude, mas o olhar deve ser critico, evitando os riscos de “culturalismos” e a

desconsideração para com as diferenças de classes sociais. (Melo, 2003). Desta forma,

estaremos a organizar a actuação profissional no campo do lazer para além do formato

tradicional e, portanto, considerar que o âmbito da cultura pode suscitar novas formas

de consciencialização e resistência dos grupos de jovens com os quais actuamos.

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Animação Sociocultural 21

2.6 - A Animação Sociocultural e a Educação Intercultural

Nunca como hoje se falou tanto de culturas e de multicultura, pois tudo se passa

como se o mundo tivesse subitamente “acordado” de um sono letárgico e se desse conta

de que, afinal, ele é intensamente policromático. O espanto é de tal ordem que alguns

cientistas sociais, como Samuel Huntington, não se coibem de antever um futuro

apocalíptico feito de guerras entre culturas e de confrontos entre religiões (Carneiro,

1999). O grande desafio cultural para a Europa é a escolha entre uma sociedade

multicultural ou intercultural. Actualmente não faz mais sentido falar de uma só cultura

e torna-se urgente um diálogo em que cada cultura reconheça a outra como diferente de

si, e não como inferior ou superior. O verdadeiro desafio consiste em passar do

multicultural ao intercultural, isto é, reconhecer e valorizar a diferença. Não basta

somente que as diferentes culturas consigam uma convivência no respeito mútuo e na

solidariedade, apesar do que isso só por si tem de positivo, mas devem conseguir uma

interacção significativa das culturas em presença. Desde esta perspectiva nenhuma

cultura é “intrusa” noutra sociedade, “nenhum indivíduo deve ser visto como um

“intruso cultural” na Europa. O conhecimento do contributo de todas as civilizações

para o pensamento humano, para a racionalidade é o ponto de partida essencial do

intercultural” (Perotti, 1997, p.23). Trata-se de assumir como própria a pluralidade do

nosso mundo, de aceitar que todos os seres humanos têm os mesmos direitos e merecem

o mesmo tratamento e dignidade e que as sociedades não podem continuar a ser ilhas

isoladas e fechadas ao mundo.

Na história da Animação Sociocultural em Portugal existem práticas educativas

associadas a programas de educação intercultural ligados a espaços não formais que

tiveram um relevante papel em aprendizagens diversas, da democracia, de dialectos, de

costumes, de crenças, de normas e de práticas da vida. A animação sociocultural

constitui um meio privilegiado para a promoção de programas de interculturalidade,

porque a génese desta educação intercultural radica no aprender a viver juntos, no

diálogo e na interacção com o outro de uma forma activa e comprometida com o

desenvolvimento humano, na promoção da participação comprometida rumo à

autonomia, no pluralismo, na tolerância, na solidariedade, na medida em que constituem

o alicerce da animação, dando azo a programas concertados capazes de converter os

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Animação Sociocultural 22

pressupostos teóricos numa prática educativa. A faixa etária com grande propensão para

a aprendizagem intercultural é a juvenil. Um vasto programa de iniciativas, visando a

educação intercultural, tem sido promovido junto deste público através de: inter-rails,

albergues de juventude, campos de trabalho internacionais e acções de formação

internacionais.

As nossas sociedades sempre foram diversas e plurais, tendo-se reconhecido ou

não, política e socialmente esta evidência. A interculturalidade é um processo que

procura o encontro e a comunicação entre as pessoas de diferentes culturas, em

condições de igualdade e com uma visão crítica, tanto sobre a sua própria cultura como

sobre a do outro. Com isto permite-se a descoberta de valores culturais diferentes e

favorece-se o desenvolvimento das culturas em contacto. Para que uma sociedade

chegue a ser realmente intercultural, todos os grupos que a integram devem encontrar-se

em condições de igualdade, seja qual for a sua cultura e opções identitárias.

A educação intercultural aparece como o recurso que contribui para melhorar a

comunicação, a relação e a integração entre culturas minoritárias de origem estrangeira

e a sociedade receptora. Entende-se este objectivo como um processo dinâmico que fará

frente a pressões de assimilação e tendências segregadoras por igual, para assegurar o

acesso das pessoas migrantes aos serviços e à participação comunitária em igualdade de

condições com o resto dos cidadãos. Isto implica, por um lado, fomentar a autonomia

social dos recém chegados na sua relação com os profissionais dos serviços e a

sociedade em geral. Implica também, potenciar ao máximo a sensibilização e o

conhecimento das diferenças culturais por parte dos profissionais, agentes sociais e

comunidade autóctone. Tudo isto para conseguir uma relação estreita entre membros de

uma sociedade em mudança, enriquecida pelo contacto entre culturas, com respeito pela

existência de características culturais diferentes, bem como de redes ou associações de

base ética, e geradora de serviços adaptados às necessidades de uma cidadania cada vez

mais plural e diversa.

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Animação Sociocultural 23

Capítulo III- Estágio

3.1- Plano de estágio

Enaltecer os dias comemorativos como fonte de valores e de uma verdadeira

educação para a cidadania é a finalidade que permitirá intervir nas necessidades

levantadas, junto do público-alvo crianças e jovens dos 6 aos 18 anos. Assim, propomos

a “Interculturalidade” como tema para a dinamização de ateliês diversificados tais

como: Expressão Plástica - decoração do espaço, confecção de trajes para a Festa de

Natal, origami, pastas de moldar, cabeçudos; Expressão Dramática - jogos dramáticos,

expressão e experimentação de situações improvisadas; Atelier de Culinária –

dinamização de um jantar de jovens “Fazes Tu, Janto Eu”; Atelier de TIC (Tecnologias

de Informação e Comunicação) – pesquisas temáticas e noções de interculturalidade;

Expressão Musical – criação de instrumentos e noções da sua origem.

Através da participação/empenho mútuo pretende-se contribuir para um

desenvolvimento integral e harmonioso destas crianças e jovens, promovendo estilos de

vida saudável.

3.1.1- Público-alvo

Na Instituição existe um público-alvo que engloba crianças e jovens dos 6 aos 18

anos de idade.

3.1.2- Recursos humanos

No que diz respeito aos recursos humanos, a instituição possui uma auxiliar,

uma técnica de animação, uma directora e três professoras de ensino básico que ajudam

as crianças na elaboração dos trabalhos de casa.

3.1.3- Recursos materiais

Relativamente aos recursos materiais, a instituição possui um hall de entrada,

uma cozinha, duas casas de banho, uma biblioteca, sala de leitura, um salão onde são

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Animação Sociocultural 24

realizadas as actividades e onde as crianças e jovens brincam e realizam jogos, dois

gabinetes, um espaço denominado “casinha das bonecas”, espaço dos legos, uma

dispensa e oito computadores com internet. (Anexo II)

3.1.4- Objectivos

Estabeleceram-se como objectivos de estágio os seguintes:

- Mostrar o trabalho do Animador Sociocultural;

- Proporcionar uma qualidade de vida diferente e incentivar as crianças e jovens

a participar em actividades;

- Desenvolver a aceitação das diferenças sociais, cognitivas, a expressão de

opiniões e sentimentos tendo sempre em atenção o respeito pelos outros.

- Desenvolver capacidades e o domínio das diferentes expressões: plástica,

dramática e musical.

- Incentivar a criança a ter uma relação de amizade e de apoio com as

animadoras, auxiliares e colegas.

3.1.5- Actividades realizadas

Realizei o estágio curricular no Centro Lúdico Cultural e Social de Vilar

Formoso num periodo de três meses, tendo ínicio no dia 13 de Setembro e terminando a

13 de Dezembro. Durante os três meses de estágio foram desenvolvidas várias

actividades com as crianças e jovens da Instituição. Resolvemos planear as actividades a

desenvolver por semana e por ateliers, que foram os seguintes: atelier de expressão

dramática, atelier de expressão musical, culinária, Tecnologias de Informação e

Comunicação (TIC) e expressão plástica. O atelier de expressão plástica foi o mais

utilizado para o desenvolvimento das actividades com as crianças, e também aquele em

que as mesmas mostravam mais interesse e se empenhavam mais. As actividades eram

realizadas todas da parte da tarde, uma vez que durante a manhã as crianças se

encontravam em aulas. Na parte da manhã eram preparadas as actividades e o material

necessário para a realização das mesmas. Seguidamente passo a descrever de forma

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sucinta as actividades que foram desenvolvidas com as crianças. Nos anexos (III e IV)

encontra-se um esclarecimento mais aprofundado das actividades e respectiva ilustração

das mesmas, bem como os objectivos e o material para a sua realização e o respectivo

cronograma de tarefas.

Na semana de 13 a 17 de Setembro foram desenvolvidas actividades no âmbito

dos atelies de expressão plástica e dramática. A expressão dramática é um meio através

do qual a criança pode de uma forma criativa, dar livre curso às suas ideias. Assenta na

estimulação a partir das imagens, da imaginação, das sensações e dos sentidos. Quanto à

expressão plástica é um dos modos mais característicos que a criança tem, não só de

observar e manipular a matéria, como também de comunicar ao exterior a sua particular

visão do meio e a necessidade de compartilhar o seu estado emocional. A expressão

plástica converte-se num óptimo meio para a iniciação das aprendizagens básicas, sendo

através do desenho, da pintura e da moldagem de formas que a criança melhor acede à

sua compreensão e utilização. As actividades desenvolvidas foram a leitura e elaboração

de uma banda desenhada, representação de uma peça de teatro alusiva ao Outono,

construção de puzzles e objectos em origami para terminar a semana realizámos jogos

dramáticos e actividades de equilíbrio. (Anexos VI, X, XI).

Durante a semana de 20 a 24 de Setembro efectuámos a construção de um painel

intercultural. Procedemos à construção de cabeçudos e pasta de sal no Centro Jovem um

espaço que se encontra na Escola EB 2, 3 /S de Vilar Formoso e onde todas as tardes de

quarta-feira nos dirígiamos para realizar actividades com as crianças e jovens. Esta

semana terminou com jogos dramáticos, através da observação de imagens e

representação de sentidos e sensações. (Anexos VIII, XI, XVIII).

A semana do dia 27 de Setembro ao dia 1 de Outubro, foi toda ela dedicada à

música uma vez que na sexta-feira se comemorou o dia da música. A música representa

uma importante fonte de estímulos, equilíbrio e felicidade para a criança. A criatividade,

a exploração e o desenvolvimento das capacidades musicais de memorização e de

interpretação são fundamentais para o desenvolvimento psicomotor, devendo assim a

criança construir os seus próprios instrumentos. Assim, durante a semana foram

construídos alguns instrumentos musicais como tambores, claves e maracas. Na quarta-

feira fomos ao Centro Jovem onde continuámos com a realização dos cabeçudos e

procedeu-se à pintura dos objectos elaborados em pasta de sal. Na sexta-feira foi então a

comemoração do “Dia da Música” em que se realizou um espectáculo musical com os

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instrumentos que as crianças elaboraram, juntamente com alguns que a instituição

possuí e seguiram-se danças variadas. (Anexos XIV, XVIII).

Na semana de 4 a 8 de Outubro, procedeu-se à conclusão do painel intercultural,

no Centro Jovem. Continuámos com as actividades dos cabeçudos e pasta de sal. Outra

actividade realizada, no quadro do atelier de Tecnologias de Informação e Comunicação

(TIC), foi a elaboração de um final feliz para a história “O menino negro”. Terminá-mos

a semana com os ensaios para a festa que têm como objectivo a comemoração do Natal

e com a qual se verificará a conclusão do estágio. (Anexos VII, VIII, XVIII).

A semana de 11 a 15 de Outubro, principiou com a realização de jogos

tradicionais e adivinhas. No Centro Jovem continuámos com os cabeçudos e terminou-

se a pintura da pasta de sal. Iniciámos a construção de objectos em pasta de sal na

instituição, visto ser uma actividade com sucesso e que nos foi solicitada para ser

elaborada também na instituição, uma vez que algumas crianças que estão na instituição

não frequentam o Centro Jovem porque se encontram ou em aulas ou noutras

actividades extra-curriculares. No dia 14 de Outubro fomos distribuir alimentos às

familias, alimentos estes vindos através do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a

Carênciados (PCAAC). No final desta actividade iniciámos a construção de espanta

espíritos, onde serão colocados os objectos feitos em pasta de sal. (Anexos XVIII, XIX).

À semana do dia 18 ao dia 22 de Outubro, atribuímos-lhe o nome de “Semana da

Alimentação”, visto que é um tema interessante e importante para as crianças.

Começámos a semana com a realização de dinâmicas de grupo e a construção de um

jogo de cartas alusivo à roda dos alimentos. Seguiu-se a elaboração de uma roda dos

alimentos, utilizando os catálogos dos supermercados para a sua construção. Com a

elaboração destas actividades tentámos mostrar e apelar às crianças para a importância

da roda dos alimentos e de comer todos os tipos de alimentos, para crescerem saudáveis.

(Anexo XII).

Do dia 25 ao dia 29 de Outubro, iniciámos a preparação do “Halloween”. Foram

construídos enfeites alusivos ao “Halloween” para decoração do espaço, construção de

morcegos, aranhas, bruxas, abóboras. No Centro Jovem continuámos com a feitura dos

cabeçudos e dos espanta espíritos. No dia 29 deste mês realizou-se a “Festa de

Halloween,” em que cada criança trouxe de casa bolos e sumos entre outras goluseimas

e passou-se uma tarde muito agradável cheia de música e muita diversão. (Anexos XV,

XVIII).

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Durante a semana de 1 a 5 de Novembro, principiámos a construção da

decoração do Centro Lúdico subordinada ao tema “Outono”. No Centro Jovem

continuámos com a construção dos cabeçudos e procedemos à construção de enfeites de

Natal. No dia 4 prosseguimos com a decoração do Centro Lúdico. Neste dia, realizou-se

ainda uma reunião com as estagiárias e com as restantes funcionárias, cuja ordem de

trabalho se relaciona com a Festa de Natal. concluímos a semana com os ensaios para a

festa. (Anexos IX, XVIII).

Do dia 8 ao dia 12 de Novembro, foram realizadas as seguinte actividades:

construção de mobis com folhas de Outono; construção de uma paisagem de Inverno

para a decoração do Centro Lúdico e confecção de chapéus em forma de castanha

alusivos ao S. Martinho. No centro Jovem prosseguimos com os cabeçudos e com a

elaboração de enfeites de Natal. No dia 8 e 11 de Novembro realizámos mais uma

entrega de alimentos do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carênciados

(PCAAC). A semana terminou com a realização dos ensaios para a festa final. (Anexos

IX, XVIII, XIX).

Na semana do dia 15 ao dia 19 de Novembro, efectuámos outra entrega de

alimentos do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carênciados (PCAAC).

Démos continuidade à elaboração da paisagem de Inverno. No Centro Jovem

prosseguiu-se com a elaboração dos cabeçudos e dos enfeites de natal. No dia 18 deste

mês iniciámos a pintura de rolhas de cortiça para a elaboração de enfeites de natal e

elaborámos uma carta formal dirigida ao Presidente da Câmara Municipal de Almeida,

com a finalidade de requerer o Pavilhão Multiusos de Vilar Formoso para a realização

dos últimos ensaios e para o dia da realização da festa. Concluímos esta semana com os

ensaios para a festa final. (Anexos IX, XVIII, XIX, XXI).

Durante a semana do dia 22 ao dia 26 de Novembro, começámos por construir

enfeites de natal para a decoração do Centro Lúdico. Foi necessário pintar novamente as

rolhas de cortiça e procedeu-se à construção de um ternó para colocar na paisagem de

Inverno. No Centro Jovem continuá-mos com os cabeçudos. A semana findou com a

entrega de alimentos do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carênciados

(PCAAC), os ensaios para a festa e a realização do jantar “Fazes Tu, Janto Eu.” Este

jantar, inserido no atelier de culinária, tem como objectivos mostrar os dotes culinários

dos jovens, proporcionar momentos de convívio entre os jovens e relaxar após uma

semana de trabalho. (Anexos XVI, XVII, XVIII, XIX, XXV).

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Animação Sociocultural 28

A semana do dia 29 de Novembro a 3 de Dezembro, iniciou-se com a recolha e

armazenamento dos alimentos do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a

Carênciados (PCAAC). O resto dos dias foram todos para a construção de adornos de

Natal para a árvore e decoração do Centro Lúdico. No dia 2 de Dezembro elaborámos

um desbobravél para as crianças levarem para casa, com a finalidade de avisar os pais o

dia e hora da Festa de Natal. Terminámos a semana com a realização dos ensaios para a

festa final. (Anexos XIX, XXII, XXV).

Na semana de 6 a 10 de Dezembro, concluímos a elaboração dos enfeites de

Natal e procedemos à decoração da árvore de Natal e do Centro Lúdico. A semana

terninou com os ensaios para a festa. No dia 13 de Dezembro, último dia do estágio

efectuou-se um ensaio geral para a festa. (Anexos XX, XXV).

A festa realizou-se no dia 21 de Dezembro, uma vez que o pavilhão só estava

disponível nesse dia, dado já estarem agendadas outras actividades e festas. No início

estávamos com algum receio em organizar a festa, mas correu tudo como planeado e

com êxito. (Anexo XIV). No final da festa houve um lanche convívio entre as crianças,

jovens e os seus familiares.

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Animação Sociocultural 29

Reflexão Final

Fazendo uma análise retrospectiva destes três meses, o primeiro pensamento que

me ocorre é que fico extremamente contente com a excelente experiência que tive ao

realizar o estágio curricular. No início estava com algum receio uma vez que as crianças

costumam ser, de uma maneira geral, rebeldes e nunca querem fazer “nada”. Ao

começar a interagir com elas e a conhecê-las melhor, mudei a minha opinião e

verifiquei que as crianças são fantásticas, sendo muito enriquecedores todos os

momentos passados junto delas tanto na realização de actividades como nas

brincadeiras existentes.

No decorrer destes três meses de estágio pretendeu-se pôr em prática tudo o que

desenvolvi e aprendi ao longo dos anos de curso, o que fez com que eu atingisse os

objectivos perante as actividades que desenvolvi. Durante estes meses de estágio tentei

aplicar todos os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, mas também fui

aprendendo com outras pessoas da instituição e ao longo de todas as pesquisas que fui

efectuando.

A realização deste estágio foi uma actividade importante, pois, para além de

obrigatória na conclusão da Licenciatura, dá-nos uma visão diferente da realidade e faz

com que adquiramos mais experiência, a nível pessoal e profissional. Para concluir,

posso afirmar que ao longo destes três meses passados no Centro Lúdico Cultural e

Social de Vilar Formoso, boas recordações trouxe de lá, bons momentos e boas

amizades, com as pessoas com quem colaborei e contactei, que serão sempre

recordadas. Todas as actividades propostas foram realizadas com sucesso e com uma

boa participação das crianças.

Fica por isso assinalado que, pelo empenho e determinação que incuti no meu

trabalho, a concretização dos objectivos inicialmente traçados foi plenamente atingida e

superada.

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Animação Sociocultural 30

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Anexos

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Listagem de Anexos

Anexo I- Monumentos de Vilar Formoso.

Anexo II- Instalações do Centro Lúdico.

Anexo III- Tabelas das actividades realizadas diáriamente.

Anexo IV- Cronograma Mensal de Tarefas

Anexo V- Desenhos de Outono.

Anexo VI- Teatro de Outono.

Anexo VII- Final feliz para a história do “Menino negro”.

Anexo VIII- Painel Intercultural/Estações do Ano.

Anexo IX- Paisagens de Outono e Inverno.

Anexo X- Origami.

Anexo XI- Jogos Dramáticos.

Anexo XII- Roda dos alimentos e Jogo de cartas dos alimentos.

Anexo XIII- Jogos Didácticos.

Anexo XIV- Construção de instrumentos musicais e comemoração do “Dia da Música”.

Anexo XV- Festa de “Halloween” e decoração do Centro Lúdico.

Anexo XVI- Autorização dirigida pais para a participação do seu educando no jantar “

Fazes Tu, Janto Eu”.

Anexo XVII- Realização do jantar “Fazes Tu, Janto Eu”.

Anexo XVIII- Centro Jovem – Actividades desenvolvidas.

Anexo XIX- Entrega de alimentos do PCAAC (Programa Comunitário de Ajuda

Alimentar a Carênciados).

Anexo XX- Ensaio com os jovens.

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Anexo XXI- Carta dirigida ao Presidente da Câmara Municipal de Almeida para

requisição do Pavilhão Multiusos de Vilar Formoso.

Anexo XXII-Desdobrável para divulgação da festa “Natal ao Ritmo das Culturas”.

Anexo XXIII- Guião e Poema da festa de Natal.

Anexo XXIV- Festa de Natal no Pavilhão Multiusos de Vilar Formoso “Natal ao Ritmo

das Culturas”.

Anexo XXV- Decoração de Natal do Centro Lúdico.

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Anexo I

Monumentos de Vilar

Formoso

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Estação de Caminho de Ferro Estação de Caminho de Ferro pormenor

Fronteira

Locomotiva

Igreja Paroquial de S. João Baptista Capela Nª. Senhora da Paz

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Capela Santo Cristo-Irmandade S. Cristo

Capela de Santa Bárbara

Sepulturas Antropomórficas

Fonte: http://www.jf-vilarformoso.pt/

Fonte:http://capeiaarraiana.files.wordpress.com/

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Anexo II

Instalações do Centro Lúdico

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Fonte: Própria

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Anexo III

Tabelas das actividades

realizadas diariamente.

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Anexo IV

Cronograma Mensal de

Tarefas

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Tarefas Mensais

Setembro Outubro Novembro Dezembro

Adaptação

Actividades de

Expressão Plástica.

Actividades de

Expressão

Dramática.

Actividades de

Expressão Musical.

Actividades de

Tecnologias de

Informação e

Comunicação

(TIC).

Atelie de Culinária

realização do jantar

“Fazes Tu, Janto

Eu”.

Dia Mundial da

Alimentação.

Construção das

Paisagens Outono e

Inverno.

Festa de

“Halloween.”

Decoração da

Árvore de Natal.

Elaboração da carta

dirigida ao

Presidente da

Câmara Municipal

de Almeida, para

requisição do

Pavilhão Multiusos

para a realização da

Festa de Natal.

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Tarefas Mensais

(continuação)

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Elaboração do

panfleto para

divulgação da

Festa.

Centro Jovem

Distribuição de

Alimentos do

Programa

Comunitário de

Ajuda Alimentar a

Carenciados

(PCAAC).

Reuniôes.

Festa de Natal “Ao

Ritmo das

Culturas.

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Anexo V

Desenhos de Outono

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Anexo VI

Teatro de Outono

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Fonte: Própria

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Anexo VII

Final feliz para a história do

“Menino Negro”

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História

O menino negro

Era uma vez...

Um menino negro que mudou de escola, porém quando lá chegou, todos exclamaram

espantados:

- Meu Deus, que menino tão escuro!

Quando a mãe o levava a escola, todos diziam segredinhos e olhavam para ele de maneira

diferente.

Ninguém queria brincar com ele e era posto de parte por ser diferente.

Um dia enquanto o menino tentava brincar com os colegas, um deles disse:

- Vai-te embora por tua causa, toda a gente está a olhar para nós!

Final 1

Era uma vez um menino muito escoro e toda a gente gozava com ele.

Um dia ele foi, e quando chegou diziam:

- Vai embora por causa tua todos olham para nos e ele foi.

Ele foi mas aparesseu. Rafael.

Final 2

Organizou uma festa e foi a casa dos seus amigos a ivitar atodus seus amigus y seus

amigos disseram seus amigos estabein y fórum todos a festa y forun amigus… Manal y

Yasmine.

Final 3

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Um menino negro que encontro um cão encontro uma casa foi ate o camião do

pai do menino negro e depois o menino encontro um camião vermelho o dono do

camião perguntou ou cão do menino negro se queria ser o cão dele mas o cão disse que

não e o menino negro ficou cão. Rafael e Bruno.

Final 4

Um menino encontrou dois meninos chamados Tito e Tiago e gostavam de jogar à bola.

Os dois meninos gostavam do menino negro.

João

Micael

Fim

Final 5

O menino estava a tentar brincar encontrou encontraram amigos e ele começou a

fazer laços de amizade .No dia eram todos amigos ele contou as culturas diferentes

todos os dias começaram a fazer as culturas na hora do almoço agradeciam por ter

alimentos .

Na sala de aula fizeram uma festa ele nuca mais esqueceu dessa tal festa .

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Nunca se deve por algum de par só por ele

ser diferente dos outros .Todos somos

iguais apesar da cor ou da cultura.

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Anexo VIII

Painel Intercultural/Estações

do Ano

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Fonte: Própria

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Anexo IX

Paisagens de Outono e

Inverno

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Fonte: Própria

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Anexo X

Origami

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Fonte: Própria

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Anexo XI

Jogos Dramáticos

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Fonte: Própria

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Anexo XII

Roda dos alimentos e jogo de

cartas dos alimentos

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Fonte: Própria

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Anexo XIII

Jogos Didácticos

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Anexo XIV

Construção de instrumentos

musicais e comemoração do

“Dia da Música”

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Anexo XV

Festa de Halloween e

decoração do Centro Lúdico

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Anexo XVI

Autorização dirigida aos pais

para a participação do seu

educando no jantar “Fazes

Tu, Janto Eu”

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Anexo XVII

Realização do jantar “Fazes

Tu, Janto Eu”

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Anexo XVIII

Centro Jovem

Actividades desenvolvidas

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Anexo XIX

Entrega de alimentos do

Programa Comunitário de

Ajuda Alimentar a

Carênciados (PCAAC)

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Anexo XX

Ensaios dos jovens

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Anexo XXI

Carta dirigida ao Presidente

da Câmara Municipal de

Almeida para requisição do

Pavilhão Multiusos.

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Centro Lúdico Cultural e Social de Vilar Formoso.

Avenida do Emigrante, nº 16 Vilar Formoso

6355-256 Almeida

Telef. 271 513 098

Exmº Sr. Presidente da Câmara Municipal de Almeida

Praça da Liberdade, Almeida

6350-130 Almeida

Vilar Formoso, 18 de Novembro de 2010

Exmº Sr. Presidente da Câmara Municipal de Almeida Dr. António Batista

Ribeiro, vimos por este meio solicitar a vossa excelência a requisição do Pavilhâo

Multiusos para a realização de um evento cultural que se realizará no dia 21 de

Dezembro. Sendo por isso necessário a autorização da requisição do Pavilhão no

respectivo dia e também todas as sextas- feiras que se antecedem ao dia 21 para a

realização dos ensaios. Sendo elas, o dia 26 de Novembro, 3, 10 e 17 de Dezembro.

Sem outro assunto, apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

----------------------------------------------------------------------------

(A directora do Centro Lúdico Cultural e Social de Vilar Formoso)

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Anexo XXII

Desdobrável para divulgação

da Festa

“Natal ao Ritmo das

Culturas”

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Anexo XXIII

Guião e Poema da Festa de

Natal

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Guião da Festa

Abertura da festa com um pequeno discurso da directora do Centro Lúdico Drª. Maria

José.

Entram os apresentadores…

Apresentador: Parece-me que hoje vai haver festa!

Apresentadora: Parece não, olha bem para mim… estou fantástica, não achas?

Apresentador: Muito bela… Bem…antes de mais boa tarde, vamos então dar ínicio ao

espectáculo…

Apresentadora: E como um bom espectáculo começa sempre com uma boa música,

nada melhor do que umas músicas de Natal para alegrar o pessoal.

Com vocês o coro musical…

(depois das músicas)

Apresentador: Tão bonitinhos eles, e cantam muito bem.

Apresentador: Sem dúvida que Anjinhos.

Bem como sabem, está a chegar uma época muito especial.

Apresentadora: É mesmo o Natal, onde a família se reúne, onde reina a paz, o amor e a

alegria…

Apresentador: É verdade, até as diferenças são postas de lado, é a magia do Natal.

Apresentadora: Nada melhor do que ouvirmos o poema “O menino de todas as cores”

que será recitado por Daniela Lopes.

(Poema)

Apresentador: Lindo poema… mas agora apetecia-me mesmo abanar o corpinho…

Apresentadora: E podes abanar esse esqueleto porque agora vamos dançar aquela

música, muito ouvida no Mundial, sabes qual é! Sabes, sabes…

Apresentador: Sei, sei, a música é daquela moça bonita, que se parte toda a dançar… a

Shakira…

Apresentadora: Essa mesma, com vocês a dança Waka Waka.

(Dançam a música)

Apresentador: uhuhuh… Grande som

Apresentadora: Viste aquele ratinho ali a passar… Ah que medo…

Apresentador: Eu não vi nada, mas espera aí que vou só ali atrás e já venho.

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Apresentadora: Eheh que medricas…

Com vocês “O ratinho da biblioteca”.

(Depois do teatro “O ratinho da biblioteca”.)

Apresentadora: Então apanhas-te o ratinho…

Apresentador: Bem falemos de outra coisa…

Apresentadora: Não sei se já pensaste alguma vez sobre um aspecto muito importante

no decorrer da vida… Sabes, quando acordamos num Mundo diferente do nosso, assim

de repente… e ao olharmos em volta apercebemo-nos que tudo é estranho,

desconhecido…

Apresentador: Hummm… Sei… e depois até sentimos que somos observados por

sermos diferentes.

Apresentadora: Que medo…

Apresentador: Mas olha, olha! Até pode correr bem!

Apresentadora: Sim, o mundo das cores é fascinante. Repara!

(Dança intercultural).

Apresentador: E como tudo o que é bom acaba rápido, nada melhor que terminar este

espectáculo com umas canções de Natal. Obrigado a todos.

(Fim).

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Poema

“O Menino da todas as cores”

Era uma vez um menino branco, chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos

brancos e dizia:

É bom ser branco

porque é branco o açúcar, tão doce

porque é branco o leite, tão saboroso

porque é branca a neve, tão linda.

Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os

meninos são amarelos.

Arranjou uma amiga, chamada Flor de Lótus que, como todos os meninos amarelos,

dizia:

É bom ser amarelo

porque é amarelo o sol

e amarelo o girassol

mais a areia amarela da praia.

O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra

onde todos os meninos são pretos.

Fez-se amigo de um pequeno caçador, chamado Lumumba que, com os outros meninos

pretos, dizia:

É bom ser preto

como a noite

preto como as azeitonas

preto como as estradas que nos levam a toda a parte.

O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os

meninos são vermelhos. Escolheu, para brincar aos índios, um menino chamado Pena de

Águia. E o menino vermelho dizia:

É bom ser vermelho

da cor das fogueiras

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da cor das cerejas

e da cor do sangue bem encarnado.

O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são

castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Bábá, que dizia:

É bom ser castanho

como a terra do chão

os troncos das árvores

é tão bom ser castanho como o chocolate.

Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:

É bom ser branco como o açúcar

amarelo como o sol

preto como as estradas

vermelho como as fogueiras

castanho da cor do chocolate.

Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de

meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.

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Anexo XXIV

Festa de Natal no Pavilhão

Multiusos de Vilar Formoso

“Natal ao Ritmo das

Culturas”

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Fonte: Própria

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Anexo XXV

Decoração de Natal do

Centro Lúdico

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Fonte: Própria

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Setembro

13 - 17

Atelier

Actividades

Objectivos Material

Segunda-feira

- Expressão

Plástica

- Ler uma história e elaborar

uma banda desenhada;

- Jogo de apresentação;

- Jogo de Mímica;

- Jogo do telefone.

- Desenvolver o conhecimento inicial das

crianças;

- Desenvolver a capacidade de

concentração.

Lápis;

Folhas de desenho;

Borracha;

Lápis de cor;

Almofadas

Terça-feira

- Expressão

Dramática

-Breve diálogo acerca do

Outono;

-Representação de um teatro

alusivo ao Outono;

-Jogos diversos (Jogo das

cadeiras, lencinho, corda,

raquetes)

- Promover momentos de reflexão acerca

de temas educativos que surgem

diariamente.

- Desenvolver a criatividade

Cadeiras;

Lenço;

Raquetes;

Corda

Texto para a representação da peça.

Quarta-feira

- Expressão

Plástica

-Leitura da peça de teatro

para relembrar;

-Elaboração de um desenho

livre relacionado com a peça

de teatro.

-Construção de puzzles

-Jogos diversos (jogos de

computador, cartas,

macaquinho chinês)

- Trabalhar a destreza manual, a

imaginação e a cooperação;

· Fomentar o prazer de brincar, criando.

Lápis;

Folhas de desenho;

Lápis de cor;

Borracha;

Puzzles;

Cartas

Quinta-feira

-Expressão

Plástica

-Origami

- Jogos livres

-Promover a exploração e descoberta de

diferentes técnicas e materiais.

Papel colorido;

Sexta-feira

-Expressão

Dramática

- Actividades de Equilíbrio

- Jogo das cavalitas e do

avião.

- Proporcionar a descoberta do seu

esquema corporal e das suas

possibilidades.

Quadrados de papel colorido de diversas cores.

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Setembro

20 - 24

Atelier

Actividades

Objectivos Material

Segunda-feira

- Expressão

Musical

- Articulação de ritmos/

sons;

-Jogo do ganso/ Tico e

Teco.

-Desenvolver a capacidade de atenção e

concentração.

-Instrumentos musicais diversos;

Terça-feira

- Expressão

Plástica

- Painel intercultural; -Sensibilizar para a diversidade Cultural. - Água;

- Tintas;

- Papel de cenário;

- Areia;

Quarta-feira

- Expressão

Plástica

- Cabeçudos;

- Pasta de sal

-Dar a conhecer os diversos usos que se

podem aplicar a diversos materiais.

- Cola em pó;

- Caixas de papelão;

- Jornais;

-Recipiente para fazer a cola;

- Espátula para diluir a cola;

- Água;

- Farinha;

- Sal

Quinta-feira

-Expressão

Plástica

- Continuação do Painel -Promover a exploração e descoberta de

diferentes técnicas e materiais.

- Tintas;

-Água;

- Palhinhas;

Sexta-feira

-Expressão

Dramática

- Dinâmica de grupo,

observação de uma imagem

descrição do que vemos;

- Através da representação

exprimir algo.

-Desenvolver a capacidade de imaginação

e criatividade.

- Imagens diversas.

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Setembro/Outubro

27 - 1

Atelier

Actividades

Objectivos Material

Segunda-feira

- Expressão

Plástica

- Construção de

instrumentos (maracas)

para o espectáculo

musical

-Saber explorar os diversos materiais,

reconhecendo a importância dos materiais

reciclados.

Copos de iogurte;

Arroz;

Cola;

Guaches;

Pincéis;

Fita-cola;

Jornais.

Terça-feira

- Expressão

Plástica

- Construção da secção

anterior;

- Construção de claves.

-Desenvolver a criatividade. Pau de vassoura;

Guaches;

Quarta-feira

- Expressão

Plástica

Centro jovem

- Construção de

Cabeçudos;

- Pintura da pasta de

sal;

-Dar a conhecer os diversos usos que se

podem aplicar aos diversos materiais.

- Cola em pó;

- Caixas de papelão;

- Jornais;

-Recipiente para fazer a cola;

- Espátula para diluir a cola;

- Água;

Quinta-feira

-Expressão

Plástica

- Construção de

tambores

- Reconhecer a importância dos materiais

reciclados.

Latas;

Papel autocolante colorido;

Fio;

Fita-cola;

Tesoura

Sexta-feira

-Expressão

Dramática

- Dia da Música

- Espectáculo musical;

- Danças

- Dar a conhecer o desfruto das actividades

desenvolvidas;

- Proporcionar momentos de convívio e de

relação entre todos os participantes.

-Instrumentos elaborados com os materiais reciclados.

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Outubro

4 - 8

Atelier

Actividades

Objectivos Material

Segunda-feira

- Expressão

Plástica

-Conclusão do painel

intercultural

- Desenvolver a capacidade de atenção e

concentração

- Água;

- Tintas;

- Papel de cenário;

- Areia;

- Purpurinas

Terça-feira

Feriado Feriado Feriado Feriado

Quarta-feira

- Expressão

Plástica

Centro jovem

-Cabeçudos;

-Pintura da pasta de sal;

-Utilização dos

instrumentos;

-Reunião com os

jovens.

- Dar a conhecer os diversos usos que se

podem aplicar aos diversos materiais;

- Cola em pó;

- Caixas de papelão;

- Jornais;

-Recipiente para fazer a cola;

- Espátula para diluir a cola;

- Água;

- Guaches;

- Pincéis

Quinta-feira

- TIC (Tecnologias

de Informação e

Comunicação)

- Elaboração de um

final feliz para uma

história. “O menino

negro”

-Proporcionar momentos lúdicos

promovendo as tecnologias de

informação e comunicação;

- Reconhecer a importância e a utilidade

dos diversos programas informáticos

- Computador para escreverem o final da historia.

Sexta-feira

-Expressão

Dramática

Ensaio com os jovens - Preparação para a festa

-----------------------------------------------------

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Outubro

11 - 15

Atelier

Actividades

Objectivos Material

Segunda-feira

- Expressão

Plástica

- Adivinhas

- Jogos tradicionais.

-Proporcionar momentos de convívio. Cartas;

Terça-feira

- Expressão

Plástica

- Construção de

objectos com pasta de

sal

-Desenvolver a criatividade e a

imaginação.

Pasta de sal;

Formas;

Quarta-feira

- Expressão

Plástica

Centro jovem

-Cabeçudos;

- Conclusão da pintura

da pasta de sal

- Dar a conhecer os diversos usos que se

podem aplicar aos diversos materiais.

- Cola em pó;

- Caixas de papelão;

- Jornais;

-Recipiente para fazer a cola;

- Espátula para diluir a cola;

- Água;

- Guaches;

- Pincéis

Quinta-feira

- Expressão

Plástica

- Distribuição de

alimentos do PCAAC

(Programa Comunitário

de Ajuda Alimentar a

Carenciados).

-Elaboração de espanta

espíritos.

- Ajudar pessoas carenciadas;

- Promover as artes, reconhecendo a

importância dos materiais reciclados.

-Rolos de papel higiénico;

-Cola branca;

-Jornais

Sexta-feira

- Expressão

Plástica

-Continuação da

elaboração de espanta

espíritos.

- Actividades livres.

- Desenvolver a criatividade, utilizando

diferentes materiais de trabalho,

nomeadamente materiais recicláveis.

-Rolos de papel higiénico;

-Cola branca;

-Jornais

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Outubro

18 - 22

Atelier

Actividades

Objectivos Material

Segunda-feira

- Dinâmica de

grupo

- Introdução à semana da alimentação;

- “ Quem gosta de…troca de lugar”;

- Ir à casinha e cada um procura o seu

alimento preferido;

- Promover a cooperação, a autonomia e a

auto-confiança;

- Fomentar a imaginação e a criatividade.

-------------------------------

Terça-feira

- Expressão

Plástica

- Desenho em cartolina (papel de cor)

sobre a categoria de alimentos de cada

grupo.

- Elaboração de um jogo de cartas

alusivo à roda dos alimentos.

- Trabalhar a destreza manual, a imaginação

e a cooperação;

· Fomentar o prazer de brincar, criando.

Cartolinas;

Tesouras;

Lápis de cor;

Lápis de carvão;

Borracha

Quarta-feira

- Expressão

Plástica

Centro jovem

-Cabeçudos;

- Espanta espíritos;

- Construção da roda dos alimentos;

- Fomentar o trabalho de grupo;

-Promover a exploração e descoberta de

diferentes técnicas e materiais.

- Cola em pó;

- Caixas de papelão;

- Jornais;

-Recipiente para fazer a cola;

- Espátula para diluir a cola;

- Água;

- Guaches;

- Pincéis

Quinta-feira

- Expressão

Plástica

- Fazer sacos com alimentos para

entregar às famílias.

- Recortar alimentos para a elaboração

da roda dos alimentos.

- Construção da roda dos alimentos.

- Tesouras

- Panfletos que contenham

diversos alimentos.

Sexta-feira

-Expressão

Dramática

- Ensaio com os jovens;

- Coreografia “ Shakira”.

- Preparação para a festa de natal.

----------------------------------

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Outubro

25 - 29

Atelier

Actividades

Objectivos Material

Segunda-feira

- Expressão

Plástica

- Introdução e

preparação do

Halloween;

- Recorte de morcegos e

fazer moldes através

dos mesmos para

decoração do Centro

Lúdico.

- Promover momentos de reflexão acerca

de temas culturais que nos rodeiam;

- Desenvolver a criatividade, utilizando

diferentes materiais de trabalho,

nomeadamente o recorte.

Cartolina;

Lápis de carvão;

Tesouras;

Terça-feira

- Expressão

Plástica

. Continuação da secção

anterior;

- Desenhar abóboras em

cartão e recortar

- Desenvolver a criatividade, utilizando

diferentes materiais de trabalho

Cartolina;

Lápis de carvão;

Tesouras;

Quarta-feira

- Expressão

Plástica

Centro jovem

-Cabeçudos;

- Espanta espíritos

- Jogos livres

- Fomentar o trabalho de grupo;

-Promover a exploração e descoberta de

diferentes técnicas e materiais.

- Cola em pó;

- Caixas de papelão;

- Jornais;

-Recipiente para fazer a cola;

- Espátula para diluir a cola;

- Água;

- Guaches;

- Pincéis

Quinta-feira

- Expressão

Plástica

- Preparação da

decoração do Centro

Lúdico para o

Halloween.

- Decoração de

abóboras.

- Conduzir à tomada de iniciativas e a

organizar-se no sentido de conseguir

desempenhar tarefas simples, procurando

nos outros a colaboração necessária.

- Faca

- Velas

Sexta-feira

- Expressão

Dramática

- Festa de Halloween

- Ensaio com os jovens

-Enaltecer dias comemorativos, como

fonte de valores e de uma verdadeira

educação para a cidadania.

------------------------------------------

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Novembro

1 – 5

Atelier

Actividades

Objectivos Material

Segunda-feira

Feriado Feriado Feriado Feriado

Terça-feira

-Expressão

Plástica

-Preparação da

decoração do Centro

Lúdico com o tema

Outono

- Conduzir à tomada de iniciativas e a

organizar-se no sentido de conseguir

desempenhar tarefas simples, procurando

nos outros a colaboração necessária.

Lápis de carvão;

Cartões ou caixotes de papelão;

Tesouras;

Revistas.

Quarta-feira

- Expressão

Plástica

Centro jovem

- Cabeçudos

- Elaboração de enfeites

de natal

- Fomentar o trabalho de grupo;

-Promover a exploração e descoberta de

diferentes técnicas e materiais.

- Cola em pó;

- Caixas de papelão;

- Jornais;

-Recipiente para fazer a cola;

- Espátula para diluir a cola;

- Água;

- Guaches;

- Pincéis

Quinta-feira

- Expressão

Plástica

- Continuação da

decoração do Centro

Lúdico.

- Reunião acerca da

festa de natal.

- Conduzir à tomada de iniciativas e a

organizar-se no sentido de conseguir

desempenhar tarefas simples, procurando

nos outros a colaboração necessária.

- Fomentar o trabalho de grupo.

--------------------------------------

Sexta-feira

-Expressão

Dramática

Ensaios

- Preparação para a festa de natal

--------------------------------------

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Novembro

8 - 12

Atelier

Actividades

Objectivos Material

Segunda-feira

- Expressão

Plástica

- Distribuição de

alimentos às famílias.

- Construção de mobis

com folhas de Outono.

- Ajudar as famílias carenciadas;

- Fomentar a imaginação e a criatividade.

Cartão;

Revistas;

Cola;

Tesouras;

Terça-feira

- Expressão

Plástica

- Inicio da construção

da paisagem de Inverno

- Trabalhar a destreza manual, a

imaginação e a cooperação;

- Fomentar o prazer de brincar, criando.

Lápis de carvão;

Cartão;

Borracha

Quarta-feira

- Expressão

Plástica

Centro jovem

-Cabeçudos;

- Elaboração de enfeites

de natal

- Continuação da

paisagem de Inverno

- Fomentar o trabalho de grupo;

-Promover a exploração e descoberta de

diferentes técnicas e materiais.

- Cola em pó;

- Caixas de papelão;

- Jornais;

-Recipiente para fazer a cola;

- Espátula para diluir a cola;

- Água;

- Guaches;

- Pincéis

Quinta-feira

- Expressão

Plástica

- Distribuição de

alimentos às famílias;

- Elaboração de

chapéus em forma de

castanha, alusivos ao S.

Martinho.

- Ajudar as famílias carenciadas.

- Fomentar a imaginação e a criatividade.

Lápis de cor;

Papel Castanho;

Tesouras;

Sexta-feira

-Expressão

Dramática

Ensaios - Preparação para a festa de natal

-----------------------------------------

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Novembro

15 – 19

Atelier

Actividades

Objectivos Material

Segunda-feira

- Expressão

Plástica

- Distribuição de

alimentos às famílias;

- Continuação da

elaboração da paisagem

de Inverno.

- Ajudar as famílias carenciadas;

- Trabalhar a destreza manual, a

imaginação e a cooperação;

- Fomentar o prazer de brincar, criando.

Lápis;

Borracha;

Cartão

Terça-feira

- Expressão

Plástica

- Pintura dos Alpes

(paisagem de Inverno)

- Jogos livres

- Desenvolver a criatividade, utilizando

diferentes materiais de trabalho;

- Fomentar o prazer de brincar, criando.

Guaches;

Pincéis;

Godés

Quarta-feira

- Expressão

Plástica

Centro jovem

-Cabeçudos;

- Elaboração de enfeites

de natal (renas)

- Conclusão dos Alpes

- Fomentar o trabalho de grupo;

-Promover a exploração e descoberta de

diferentes técnicas e materiais.

- Cola em pó;

- Caixas de papelão;

- Jornais;

-Recipiente para fazer a cola;

- Espátula para diluir a cola;

- Água;

- Guaches;

- Pincéis

Quinta-feira

- Expressão

Plástica

- Pintura de rolhas de

cortiça para a

elaboração de enfeites

de natal.

- Elaboração da carta

dirigida ao presidente

da Câmara Municipal

de Almeida.

- Desenvolver a criatividade, utilizando

diferentes materiais e técnicas de

trabalho.

Guaches;

Pincéis;

Godés

Sexta-feira

-Expressão

Dramática

Ensaios - Preparação para a festa de natal

------------------------------

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Novembro

22 – 26

Atelier

Actividades

Objectivos Material

Segunda-feira

- Expressão

Plástica

- Inicio da construção

de enfeites de natal para

a decoração do Centro

Lúdico.

- Construção de um

trenó com renas.

- Trabalhar a destreza manual, a

imaginação e a cooperação;

Cartão;

Cola;

Tesouras;

Lã;

Terça-feira

- Expressão

Plástica

- Continuação da

elaboração do trenó

- Segunda demão das

rolhas de cortiça.

- Desenvolver a criatividade, utilizando

diferentes materiais e técnicas de

trabalho.

Cartão;

Cola;

Tesouras;

Lã;

Quarta-feira

- Expressão

Plástica

- Colocação do trenó na

paisagem de inverno.

- Centro jovem

-Cabeçudos

- Fomentar o trabalho de grupo;

-Promover a exploração e descoberta de

diferentes técnicas e materiais.

- Cola em pó;

- Caixas de papelão;

- Jornais;

-Recipiente para fazer a cola;

- Espátula para diluir a cola;

- Água;

- Guaches;

- Pincéis

Quinta-feira

---------------

- Mudanças para novas

instalações.

------------ -----

----------------

Sexta-feira

- Expressão

dramática

- Culinária

-Ensaios

-Entrega de alimentos do

PCAAC (Programa

Comunitário de Ajuda

Alimentar a

Carenciados).

- Jantar Fazes Tu, Janto

Eu

- Preparação para a festa de natal

- Ajudar famílias carenciadas

- Mostrar e comprovar os dotes culinários

dos jovens,

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Novembro/Dezembro

29 - 3

Atelier

Actividades

Objectivos Material

Segunda-feira

- Expressão

Plástica

-Recolha de

alimentos

fornecidos pelo

PCAAC (Programa

Comunitário de

Ajuda Alimentar a

Carenciados).

-Descarga e

armazenamento dos

respectivos

alimentos.

- Construção de

adornos/enfeites

para a árvore de

natal.

- Ajudar as famílias carenciadas;

-Trabalhar a destreza manual, a

imaginação e a cooperação;

- Fomentar o trabalho de grupo

Tesouras;

Esponja;

Agulhas;

Linhas;

Arame;

Terça-feira

- Expressão

Plástica

- Continuação da

construção de

adornos/enfeites.

-Trabalhar a destreza manual, a

imaginação e a cooperação;

- Fomentar o trabalho de grupo

Tesouras;

Esponja;

Agulhas;

Linhas;

Arame;

Quarta-feira

Feriado Feriado Feriado Feriado

Quinta-feira

- Expressão

Plástica

- Continuação da

construção de

adornos.

- Elaboração de um

desdobrável.

Trabalhar a destreza manual, a

imaginação e a cooperação;

-Fomentar o trabalho de grupo.

Tesouras;

Esponja;

Agulhas;

Linhas;

Arame;

Sexta-feira

- Expressão

Dramática

- Ensaios - Preparação para a festa de natal

---------------------------------------------------------

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Dezembro

6 - 10

Atelier

Actividades

Objectivos Material

Segunda-feira

- Expressão

Plástica

-Conclusão da

elaboração dos

adornos / enfeites de

natal.

-Trabalhar a destreza manual, a

imaginação e a cooperação;

- Fomentar o trabalho de grupo

Tesouras;

Esponja;

Agulhas;

Linhas;

Arame;

Terça-feira

- Expressão

Plástica

- Decoração da

árvore de natal

- Conduzir à tomada de iniciativas e a

organizar-se no sentido de conseguir

desempenhar tarefas simples, procurando

nos outros a colaboração necessária.

- Fomentar o trabalho de grupo.

Todos os adornos e enfeites

criados com a ajuda das

crianças.

Quarta-feira

Feriado Feriado Feriado Feriado

Quinta-feira

- Expressão

Plástica

- Decoração do

Centro Lúdico.

- Conduzir à tomada de iniciativas e a

organizar-se no sentido de conseguir

desempenhar tarefas simples, procurando

nos outros a colaboração necessária.

- Fomentar o trabalho de grupo.

Todos os adornos e enfeites

criados com a ajuda das

crianças.

Sexta-feira

- Expressão

Dramática

Ensaios - Preparação para a festa de natal

--------------------------------

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Dezembro

13

Atelier

Actividades

Objectivos Material

Segunda-feira

-Expressão

Dramática

Ensaio Geral

- Preparação para a festa Natal ao Ritmo

das Culturas.

-----------------------------------

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Natal...

Ao Ritmo das

Culturas

Centro Lúdico Cultural e Social

de Vilar Formoso

No PAVILHÃO MULTIUSOS,

Pelas 16 HORAS

21 de DEZEMBRO

2010

Contacto:

Telef: 271513098

E-mail: [email protected]

Feliz Natal

Feliz Navidad

Sheng Tan Kuai Loh

Joyeux Noel

Merry Christmas

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PROGRAMA

Abertura da festa com a

directora Drª Maria José

Coro Musical: Rapsódia de Músicas de

Natal

Leitura do Poema: “Todos Diferentes,

Todos Iguais”

Dança “Shakira”

Peça de Teatro: “O Ratinho da Biblioteca” -

Projecto de Promoção da Leitura

Queres rir??

Dança: Um sonho meu…

Coro Musical: Rapsódia de Músicas de

Natal

Educar as crianças no sentido de

respeitar a diferença, promovendo

atitudes de partilha e respeito por

culturas e costumes diferentes dos

nossos.

Auto

rização

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radecem

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