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ESCOLA SECUNDÁRIA DE SAMPAIO CURSO: EFA (Educação e Formação de Adultos) Ano Lectivo: 2011/2012 ÁREA DE COMPETÊNCIA/MÓDULO NÚCLEO GERADOR/DOMÍNIO DE REFERÊNCIA CP 4 (Cidadania e profissionalidade – Módulo 4) Identidade e Alteridade (DR 1) Tolerância e Intolerância na Sociedade Contemporânea Ficha de Trabalho nº 2 (CP – Módulo 4) “As relações que se estabelecem entre homens, sociedades e civilizações podem ser destrutivas ou construtivas, pacíficas ou agressivas, dominadoras ou cooperantes, de rejeição ou de aceitação. Se nos períodos de paz assistimos ao desenvolvimento de civilizações, ao aumento do bem-estar, da qualidade de vida e do conhecimento, nos períodos de guerra, assistimos à destruição do outro e da sua diferença, naquilo em que acredita, no que pensa e no modo como vive. De entre os valores que orientam a nossa vida e escolhas, a tolerância é um valor positivo, preferível à intolerância, valor de cariz negativo. Toda a atitude dogmática, arrogante, que se quer inquestionável, que não tolera a diferença ou o estranho, gera a intolerância. O Catolicismo conheceu essa experiência (a evangelização assumiu inúmeras vezes o rosto do massacre, da tortura, da guerra religiosa). A actual concepção fundamentalista do Islão também provoca perseguições e chacinas. A ligação religião/política tem resultados explosivos, como, por exemplo, os atentados terroristas, desencadeando respostas que também esquecem a tolerância. Todas as manifestações de etnocentrismo (atitude do indivíduo que considera superior o grupo étnico a que pertence), de racismo (crença na existência de raças superiores) ou a xenofobia (atitude baseada em preconceitos e estereótipos negativos sobre outros povos e etnias por não partilharem a sua cultura ou religião, a única que consideram “verdadeira”) são manifestações de intolerância. Intolerância é a atitude de não aceitar aquele que é diferente de si, pelo modo como vive ou pensa, ou pelas suas características físicas, opções ideológicas, religiosas ou mesmo morais. A noção de tolerância tem sofrido transformações ao longo da história. A sua conotação mais comum prende-se com o acto de suportar com paciência, mas adquire uma conotação política e valorativa em detrimento da conotação espiritual. A tolerância implica a aceitação da diferença e do outro, mas não significa aceitar tudo . Defender a tolerância implica reconhecer limites ao intolerante,

Ficha nº 2 (cp 4)

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE SAMPAIOCURSO: EFA (Educação e Formação de Adultos)

Ano Lectivo: 2011/2012ÁREA DE COMPETÊNCIA/MÓDULO NÚCLEO GERADOR/DOMÍNIO DE REFERÊNCIA

CP 4 (Cidadania e profissionalidade – Módulo 4)

Identidade e Alteridade (DR 1)

Tolerância e Intolerância na Sociedade Contemporânea

Ficha de Trabalho nº 2 (CP – Módulo 4)

“As relações que se estabelecem entre homens, sociedades e civilizações podem ser destrutivas ou construtivas, pacíficas ou agressivas, dominadoras ou cooperantes, de rejeição ou de aceitação. Se nos períodos de paz assistimos ao desenvolvimento de civilizações, ao aumento do bem-estar, da qualidade de vida e do conhecimento, nos períodos de guerra, assistimos à destruição do outro e da sua diferença, naquilo em que acredita, no que pensa e no modo como vive.De entre os valores que orientam a nossa vida e escolhas, a tolerância é um valor positivo, preferível à intolerância, valor de cariz negativo. Toda a atitude dogmática, arrogante, que se quer inquestionável, que não tolera a diferença ou o estranho, gera a intolerância. O Catolicismo conheceu essa experiência (a evangelização assumiu inúmeras vezes o rosto do massacre, da tortura, da guerra religiosa). A actual concepção fundamentalista do Islão também provoca perseguições e chacinas. A ligação religião/política tem resultados explosivos, como, por exemplo, os atentados terroristas, desencadeando respostas que também esquecem a tolerância.Todas as manifestações de etnocentrismo (atitude do indivíduo que considera superior o grupo étnico a que pertence), de racismo (crença na existência de raças superiores) ou a xenofobia (atitude baseada em preconceitos e estereótipos negativos sobre outros povos e etnias por não partilharem a sua cultura ou religião, a única que consideram “verdadeira”) são manifestações de intolerância. Intolerância é a atitude de não aceitar aquele que é diferente de si, pelo modo como vive ou pensa, ou pelas suas características físicas, opções ideológicas, religiosas ou mesmo morais. A noção de tolerância tem sofrido transformações ao longo da história. A sua conotação mais comum prende-se com o acto de suportar com paciência, mas adquire uma conotação política e valorativa em detrimento da conotação espiritual. A tolerância implica a aceitação da diferença e do outro, mas não significa aceitar tudo . Defender a tolerância implica reconhecer limites ao intolerante, possibilitando-lhe a expressão dos seus pontos de vista, mas dentro da lei. Será legítimo, por exemplo conceder, aos partidos racistas, tempo de antena televisivo para apresentarem as suas opiniões? Está em causa a luta entre a força de inteligência, do raciocínio e da argumentação e a força da violência e da coacção física e psicológica.”

Elísio Gala/João Brás/Paulo Cafôfo, A.I. O Sujeito-Histórico Social, Lisboa Editora

1. O que distingue a tolerância da intolerância?Tolerância é um valor positivo como diz no texto é quando á actos bons é aceitar mas não aceitar tudo ou seja uma pessoa deve suportar o máximo que poder e todos tem os seus limites se alguém passar esses limites essa pessoa por alguma razão já esta a desrespeitar a outra e nesse momento a pessoa vai deixar de ser tolerante e aceitar e passa a ser intolerante e não deixar que essa pessoa goze ou a deite a baixo ou seja o que for a partir do momento em que alguém faz algo que outro não goste essa pessoa deixa de ser tolerante e por vezes acontece que as pessoas dizem as verdes umas às outras nesses momentos o que faz muitas vezes com que fiquem chateadas e se acabe a paz entre elas deixam de ser contractivas e passam a ser destrutivas dizem mal uma da outra falam não costas e dessa maneira a paz entre elas desaparece

2. O que origina manifestações de intolerância?

O desrespeito por parte de alguém uma situação menos agradável qualquer coisa que uma pessoa não goste e que a leve ao ponto de dizer “chega” não aceito mais tal situação assim e assim e deixa de tolerar aceitar isso quando aquilo acontecer de novo ela já se vai revoltar e defender o seu lado defender os seus direitos dar o seu ponto de vista dependendo da situação

3. Explicite o sentido da frase sublinhada.

Como diz devemos aceitar a diferença tanto física como psicológica devemos aceitar o preto, o branco, o amarelo seja de que cor for seja incapacitado ou não. Não alimentar o racismo não é por ser diferente que o pomos de parte mas não temos de aceitar tudo o que essas pessoas fazem por exemplo se um preto me faltar ao respeito eu não vou ter que aceitar isso só porque ele é preto ele tem os mesmo direitos que eu escritos nos 30 artigos da declaração universal dos direitos humanos. Tem de me respeitar assim como eu o respeito seja de que raça for basicamente devemos aceitar as pessoas mas não todas as suas atitudes.

“Somos livres de conservar e criar a religião que quisermos, desde que não se torne uma ameaça ao bem comum, à paz pública e à liberdade de consciência. A mensagem deve ser clara, devemos combater e desarmar aqueles que não respeitem os direitos e a dignidade dos outros, que não são tolerantes, que insistem em preservar os sentimentos da mais pura selvajaria e envidarmos os nossos maiores esforços para impedir a realização dos objectivos pelos quais lutam os fanáticos e os fundamentalistas. A escravatura está fora dos limites do razoável, como estão o abuso dos menores e das mulheres, a descriminação, o pronunciamento de sentenças de morte daqueles que blasfemam contra uma religião. Não e civilizado e não merece mais o nosso respeito do que qualquer outro incitamento ao assassínio a sangue frio”.

Daniel Dennett

4. Dê 3 exemplos de acontecimentos que ainda se verificam nos nossos dias e que considera intolerantes. Ilustre com imagens ou notícias retiradas, por exemplo, da Internet.

Os presos não faz sentido estarem noma cela sem fazer nada comem e bebem vivem a grande porem dentro de 4 paredes mas não pagam nada comem e bebem á conta do estado porque é que não pegam neles e os metem a limpar matas presos 4 a 4 por correntes e faziam eles por ganhar o seu próprio comer.

É intolerável que a policia hoje em dia não tenha autoridade nenhuma ao ponto de não poderem usar a pistola não poderem usar as armas que trazem presas á cintura na minha opinião hoje em dia a policia serve para passar multa acho que seria de grande utilidade darem armas que não matassem mas que aleijasse eu já presenciei casos onde ladroes fugiram da policia eles eram 4 os policias eram 2 dos 4 fugiram 1 por cada rua se os policias pudessem utilizar aqueles

“enfeites” que tem a cintura pelo menos 1 teriam apanhado e a partir desse apanhavam os outros se a policia tivesse autoridade muita coisa era diferente

É intolerante dar emprego a emigrantes quando temos milhares de portugueses a precisarem de trabalho no seu próprio pais muitas dessas pessoas com cursos mestrados doutoramentos pessoas cultas inteligentes com capacidades e em vez dos empregadores apostarem nos portugueses não eles preferem os emigrantes e porque? Por causa da mão-de-obra barata!

5. Faça uma pesquisa na Internet no sentido de averiguar quais as entidades e/ou associações que podem informar, proteger e apoiar as vítimas dos acontecimentos que referiu na questão anterior, bem como, os respectivos contactos.

No caso do emigrante é tratar de ver os ilegais e mandá-los para o pais deles os que estão legais ficam os que estão cá em trabalho ficam mas ate acabar o contrato depois é

primeiro os portugueses e se faltar trabalhadores ai podem vir de fora aqui no caso é mesmo uma questão da república discutir e fazer uma regra que assim o diga

No caso da polícia e também uma questão da república discutir isso e ver discutir isso porque a policia tem que ter autoridade a policia tem que ter espaço de manobra para poder apanhar os ladroes seja o que for

sem ter que estar a pensar que pode ser preso não faz sentido

No caso dos presos é igualmente uma situação que tem de ser discutida na república temos milhares de presos Portugal tem 91,9 mil Km2 e muito mato para limpar porque é que adem

de estar parados todos eles na “boa vida”.