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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: As representações publicitárias midiáticas e o consumo entre jovens adolescentes na sociedade contemporânea
Autor João Pereira Campos
Escola de Atuação Colégio Estadual Marcelino Champagnat - Ensino Fundamental e Médio
Município da escola Londrina - PR
Núcleo Regional de Educação Londrina - PR
Orientador Gilmar Arruda
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina - UEL
Disciplina/Área (entrada no PDE) História
Produção Didático-pedagógica Unidade Didática
Público Alvo Alunos do Terceiro Ano do Ensino Médio - Matutino
Localização Colégio Estadual Marcelino Champagnat - Ensino Fundamental e Médio. Rua São Salvador, 998.
Apresentação:
Esta Unidade Didática Pedagógica foi pensada com a
preocupação de produzir um material pedagógico que valorize
o cotidiano dos alunos. Assim, procuramos relacionar o
material pedagógico com a temática estudada, imagem
publicitária. Segundo Arruda (2011), um dos maiores desafios
da educação contemporânea, talvez seja o de enfrentar a
concorrência que os apelos sedutores das imagens publicitárias,
geralmente veiculadas pela mídia na sociedade de consumo,
causam nos alunos. Nesse sentido, a relação entre publicidade,
mídia e consumo pode afetar na vida pessoal do aluno, nas suas
relações com a escola e a sociedade. O objetivo é o de
apresentar uma alternativa ao ensino tradicional (positivista,
factual, fragmentado, de heróis), possibilitando novas
abordagens em diferentes perspectivas de análises dentro e fora
de sala de aula. A metodologia foi dividida em cinco ações
(utilização do material didático produzido para o PDE; uso de
imagem em sala de aula; caminhada pelo centro da cidade;
campanha publicitária na escola e produção de caderno de
texto dos alunos).
Palavras-chave (3 a 5 palavras) Material Pedagógico; Publicidade; Mídia; Consumo;
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UNIDADE DIDÁTICA
TEMA: IMAGEM PUBLICITÁRIA
APRESENTAÇÃO
Prezado leitor, é com muita satisfação que apresentamos a você esta Unidade
Didática Pedagógica. Esperamos que de alguma forma ela possa contribuir na sua
trajetória de vida e se transforme em um importante recurso para auxiliá-lo na sua
formação acadêmica e pessoal.
Esta Unidade Didática Pedagógica foi pensada com a preocupação de
produzir um material que valorize o cotidiano dos jovens adolescentes. Nesse
sentido, para um melhor aproveitamento e compreensão do leitor, dividimos essa
Unidade Didática Pedagógica em duas partes.
A 1° parte apresenta as reflexões teórico-historiográficas sobre as
representações publicitárias midiáticas e o consumo entre jovens adolescentes na
sociedade contemporânea. No entanto, não pretendemos com esse debate, esgotar
as possibilidades de estudo sobre esse conteúdo, nem fornecer respostas “prontas e
acabadas”, o nosso objetivo é o de contribuir para discussão dessa realidade
contemporânea presente em nossos dias atuais.
Na 2° parte dessa Unidade Didática Pedagógica, apresentamos a
metodologia com propostas de atividades didáticas que serão desenvolvidas com os
alunos. O objetivo é o de apresentar uma alternativa ao ensino tradicional
(positivista, factual, fragmentado, de heróis), possibilitando novas abordagens em
diferentes perspectivas de análises dentro e fora de sala de aula.
Assim, a metodologia foi dividida em cinco ações (utilização do material
didático produzido para o PDE; uso de imagem em sala de aula; caminhada pelo
centro da cidade; campanha publicitária na escola e produção de caderno de texto
dos alunos). Essas atividades didáticas deverão envolver além dos alunos, a
comunidade escolar e a sociedade como parte da implementação do Plano de
trabalho para o Programa de Desenvolvimento Educacional-PDE.
Após o desenvolvimento das atividades propostas, será desenvolvido um
Artigo científico contendo as análises das avaliações tanto dos estudos realizados
quanto da implementação em sala de aula. Bom trabalho.
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Parte 1
TÍTULO: As representações publicitárias midiáticas e o consumo entre jovens
adolescentes na sociedade contemporânea
Segundo Arruda (2011, p.2), “um dos maiores desafios da educação
contemporânea é o de enfrentar a concorrência dos apelos da sociedade midiática e
de consumo”. Nesse sentido, as imagens publicitárias veiculadas pela mídia, muitas
vezes, incentiva o aluno a um consumo exagerado de diferentes tipos de marcas de
mercadorias (lápis, cadernos, vestuários, tênis, produtos de beleza, bolsas,
celulares, entre outras) e na sua própria postura na escola.
Assim, o nosso objetivo é o de refletirmos se as marcas de produtos
publicitários, veiculados pela mídia, podem estimular o consumo entre jovens
adolescentes influenciando na formação de suas identidades pessoais e coletivas.
Primeiramente, precisamos entender que o consumo faz parte de nossas
vidas, mas, os apelos sedutores das campanhas publicitárias acabam incentivando a
atitudes consumistas e isso pode ser prejudicial para os grupos sociais.
Segundo Baumam (2008, p.41), “consumo é basicamente uma característica
e uma ocupação dos seres humanos como indivíduos. Consumismo é um atributo da
sociedade”. Ou seja, consumo está ligado às necessidades humanas, todos nós
precisamos consumir para sobreviver, água, comida, vestuário, moradia, nem que for
o básico para sobrevivência.
Agora, aquilo que nos proporciona desejos, vontades e anseios humanos é
consumismo. Por exemplo, uma pessoa comprou um tênis hoje, está novinho, mas
apareceu outro que a publicidade mostrou, então, essa pessoa vai e compra esse
tênis, isto é consumismo (desejo, vontade, prazer). Assim, essa relação entre a
publicidade, mídia e consumo pode afetar na vida pessoal do aluno, na sua relação
com a escola e a sociedade.
Segundo Ramos (2005), muitas linguagens já foram utilizadas em sala de
aula como fontes históricas: músicas, filmes, charges, fotografias, revistas entre
outras. Mas a publicidade foi pouco explorada. Então, a publicidade seria uma fonte
histórica?
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Segundo Ramos: Se considerarmos que o trabalho com a publicidade como documento histórico em sala de aula significa entender que esta faz parte da realidade do aluno e (também) permite desenvolver o raciocínio histórico, algumas indagações nos assaltam: Como se configura essa realidade? Como superar o tempo pontual e super-fracionado da publicidade dando-lhe significação histórica? (2005, p.99).
Segundo Kellner (1995, p.111), “em um certo sentido, a publicidade tornou-se
o discurso publico dominante do século XX, com suas imagens de mercadorias,
consumo, estilos de vida, valores e papeis de gênero deslocando outras formas de
discurso publico”.
Segundo Kellner:
[...] A importância da publicidade para a educação tem muitos aspectos. A publicidade constitui uma das esferas mais avançadas da produção de imagem, com mais dinheiro, talento, e energia investidos nessa forma de cultura do que em qualquer outra em nossa sociedade hiper-capitalista. A própria publicidade é uma pedagogia que ensina os indivíduos o que eles precisam e devem desejar, pensar e fazer para serem felizes, bem-sucedidos [...] A publicidade ensina uma visão de mundo, valores e quais comportamentos são socialmente aceitáveis e quais são inaceitáveis (1995 p.112).
De acordo com Ramos (2005), a linguagem utilizada pela publicidade, ou o
que ela quer que nós acreditemos, é fascinante, sedutora e cheia de persuasão
(sonhos de liberdade, prazer, sucesso, felicidade, entre outros) para atrair um
número maior de consumidores. Principalmente os jovens adolescentes que estão
em contato direto com a mídia, na qual, geralmente são veiculados os anúncios
publicitários.
Por exemplo: Quem não gostaria de possuir uma moto e ter asas da
liberdade? Ou fumar um determinado tipo de cigarro e ser o sucesso? Ou tomar uma
cerveja e ser o número um? Ou ter uma roupa de marca? Ou ter um tênis da moda?
Se junta a isso as imagens dos comerciais: carrões em alta velocidade, asa delta
sobrevoando lindas paisagens, jet ski e lanchas cortando os mares, alpinismo em
inúmeras montanhas desafiadoras, entre outras. Sempre com muita emoção,
aventura, prazer e felicidade.
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No entanto, a publicidade não enfatiza os danos causados principalmente
pelo consumo de cigarros e bebidas alcoólicas, como câncer, enfisema pulmonares,
cirroses hepáticas, limita-se a dizer que fumar é prejudicial à saúde ou se beber não
dirija. Além disso, não faz nenhuma reparação aos danos morais e frustrações de
não conseguir realizar aquele sonho anunciado pelos comerciais.
Segundo Ramos (2005), a publicidade acaba determinando grupos, “tribos”,
perfis, padrões sociais e atinge a todas as camadas da sociedade. Assim, as marcas
dos produtos podem representar um símbolo de “status”, destaque, aceitação e
poder dentro dos grupos. Isso vai depender de qual integrante desse grupo está na
“moda do momento”, a qual, geralmente é ditada pela mídia.
No entanto, só as campanhas e as estratégias publicitárias de venda são
insuficientes, por isso, as empresas buscam compreender o mundo do consumidor
adolescente procurando descobrir o “que” e “como” eles pensam, agem e quais são
suas necessidades e desejos.
Há campanhas publicitárias para todos os poderes aquisitivos da sociedade,
desde um condomínio de luxo a programas populares de moradia. Segundo
Hobsbawm (2007, p.496), as empresas destinam “suas campanhas a vender “não o
bife, mas o chiado”, não o sabonete, mas o sonho de beleza, não as latas de sopa,
mas a felicidade familiar”.
Segundo Ramos (2005), os apelos publicitários são geralmente veiculados
pela mídia. Podemos entender por mídia todos os meios de comunicação: jornais,
radio, televisão, cinema, música e atualmente a internet.
Segundo Zamboni: Presenciamos no século XX uma grande revolução tecnológica. Singularmente cito as formas de comunicação que reduziram de forma significativa o tempo para realizá-la e permitiram uma intensidade e uma qualidade no seu processamento jamais imaginados. Basta para isso lembrar os meios digitais, a informática e particularmente a Internet. O resultado mais visível de tudo isso é aquilo que passou a se denominar de Globalização (2005, p.7 - 8).
Atualmente, quase tudo se resolve em um “click”. Basta apertar um botão e
você está conectado na rede, com uma localidade ou com o mundo. Assim, todos
têm acesso à mídia, desde um radinho de pilha a um super computador. E os que
não têm ouvem ou assistem por meio de outras pessoas. Desse modo, a mídia é um
instrumento de comunicação poderoso.
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Segundo Ramonet (2003), durante muito tempo a imprensa e os meios de
comunicação representaram, na perspectiva democrática, um recurso que os
cidadãos tinham contra os abusos dos poderes tradicionais (legislativo, executivo e
judiciário).
A imprensa e os meios de comunicação representavam uma espécie de
“quarto poder” com a função cívica de denunciar as violações de direitos, criticando
e resistindo democraticamente as decisões ilegais, injustas e criminosas contra as
pessoas, sendo considerada a “voz dos sem-voz” (Ramonet, 2003, p.1).
No entanto, de acordo com Ramonet (2003), nos últimos quinze anos com o
avanço da globalização liberal, este “quarto poder” foi perdendo sua função de
contra poder. Foi sendo substituído por “grupos” econômicos planetários e por
empresas globais que passaram a assumir um papel mais importante do que os
próprios governos e os Estados como, por exemplo: a Viacom, a AOL Time Warner,
General Eletric, Microsoft, a Disney, entre outras.
De acordo com Ramonet (2003), essas empresas representam as políticas
adotadas pelo Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e a Organização
Mundial do Comércio nas suas reuniões em Davos, no âmbito do Fórum Econômico
Mundial. Essa política se reflete nos demais países do globo por aceitação,
conveniência ou imposição dessas empresas.
Isso ficou mais fácil, principalmente, segundo Ramonet (2003), após a
chamada “revolução digital” que rompeu as fronteiras tradicionais de se comunicar
(som, escrita, imagem) e representa um quarto modo de comunicação, onde as
pessoas podem se expressar, se distrair ou se informar. Embora essas informações
não sejam totalmente confiáveis, pois qualquer pessoa pode postar na rede o que
lhe for conveniente. Aliás, atualmente, toda informação deve ser analisada com certo
cuidado, pois representam os interesses dos grandes “grupos” de comunicação.
Segundo Ramonet (2003), muitos jornalistas deram suas vidas no dever
cívico de informar e denunciar os abusos cometidos por governos ou empresas que
querem monopolizar um determinado setor da economia ou da política. No entanto,
atualmente, os jornalistas não têm independência para realizarem seu trabalho com
ética, pois são empregados por estes grandes “grupos” de comunicação que estão
preocupados em defender seus interesses. A informação estaria contaminada pela
distorção e manipulação dos fatos. Uma alternativa para combater essa
“desinformação” seria a criação de um “quinto poder”.
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Segundo Ramonet: Basta, simplesmente, criar um “quinto poder”. Um “quinto poder” que nos permita opor uma força cidadã à nova coalizão dos senhores dominantes. Um “quinto poder” cuja a função seria a de denunciar o superpoder dos grandes meios de comunicação, dos grandes grupos da mídia, cúmplices e difusores da globalização liberal. Meios de comunicação que, em determinadas circunstâncias, não só deixaram de defender os cidadãos, mas, às vezes, agem explicitamente contra o povo (2003, p.3).
Assim, para combater e purificar essa contaminação da informação, Ramonet
(2003), propõe a elaboração de uma “ecologia da informação”, uma espécie de
informação “orgânica”, portanto, mais saudável e capaz de cumprir seu dever cívico
de informação com maior liberdade de expressão, a qual se constitui um dos
fundamentos da democracia.
Para Ramonet (2003, p.5), “a mídia é, atualmente, o único poder sem um
contra poder, criando-se dessa forma um desequilíbrio prejudicial para a
democracia”. Assim, Ramonet (2003), defende o Observatório Internacional da Mídia
como uma forma de exercer esse contra poder.
Segundo Ramonet: O Observatório Internacional da Mídia considera que a liberdade absoluta dos meios de comunicação, reivindicada em couro pelos patrões dos grandes grupos da mídia mundial, somente poderia ser exercida às custas da liberdade de todos os cidadãos. Esses grandes grupos irão reconhecer que, de agora em diante, acaba de nascer um contrapoder e que este tem vocação para unir todos aqueles que se identificam no movimento social planetário e que lutam contra o confisco do direito de expressão. Jornalistas, professores, ativistas sociais, leitores de jornais, ouvintes de rádio, telespectadores ou usuários da internet, todos se unirão para forjar uma arma coletiva de debate e de ação democrática. Os senhores da globalização declararão que o século 21 seria o século das empresas globais; o Observatório Internacional da Mídia (Media Watch Global) afirma que será o século em que a comunicação e a informação finalmente pertencerão a todos os cidadãos (2003, p.5).
Dessa forma, enquanto a sociedade não se organizar para exercer esse
“quinto poder” proposto por Ramonet (2003), ela continuará refém e dominada pelos
grandes “grupos” de comunicação. Os jovens adolescentes são os mais vulneráveis
a essa contaminação e manipulação, pois, estão em maior contato com a mídia.
Se junta a isso os apelos publicitários veiculados pela mídia e temos a
combinação perfeita para manutenção dessas empresas no poder e no controle da
sociedade. A publicidade produz os sonhos de liberdade, prazer e felicidade por
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meio de suas campanhas, a mídia manipula as informações e vende os anúncios
publicitários e todos consomem seus produtos.
Dessa forma, devemos questionar com os alunos os benefícios prometidos
pela publicidade para que possam fazer suas escolhas de vida propiciando o menor
prejuízo possível (moral, social, político, econômico e cultural).
PARTE 2
METODOLOGIA
Segundo Hobsbawm (2007, p.13), “quase todos os jovens de hoje crescem
numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado
público da época em que vivem”. Essa despreocupação com o passado e o
“presentismo” dos jovens adolescentes dificulta o trabalho com o ensino de história,
que procura articular o presente com as vozes do passado.
Segundo Arruda (2002, p.44), “o mundo está se tornando cada vez mais
descartável e sem memória”, assim, o que era consumido ontem, não é consumido
hoje e provavelmente não será consumido amanhã (idéias, valores, mercadorias,
entre outros), além de corrermos o risco de termos uma sociedade sem passado,
sem memória. A grande quantidade de informações (heróis, grandes homens, datas
e fatos), além de omitir a memória daqueles que efetivamente construíram a história,
não é significativo para o aluno.
Assim, segundo Schimidt e Cainelli (2005), atualmente a nova historiografia,
parece ter rompido com a idéia Positivista, factual, fragmentada, de heróis,
possibilitando novas abordagens e novas perspectivas para o ensino de história.
Dessa forma, as propostas de atividades pedagógicas desenvolvidas foram
divididas em cinco ações (utilização do material didático produzido para o PDE; uso
de imagem em sala de aula; caminhada pelo centro da cidade; campanha
publicitária na escola e produção de caderno de texto dos alunos). O objetivo é o de
apresentar uma alternativa ao ensino tradicional (positivista, factual, fragmentado, de
heróis), possibilitando novas abordagens em diferentes perspectivas de análises
dentro e fora de sala de aula.
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Quadro Geral de Ações a serem desenvolvidas com os alunos.
AÇÕES CONTEÚDOS OBJETIVOS TEMPO
1) Utilização do material produzido para o PDE.
A) Pesquisa sobre o perfil do aluno.
B) Conhecimento prévio do aluno.
C) Avaliação.
. Analisar o perfil do aluno.
.Verificar se as marcas de produtos publicitários influenciam na atitude de compra e na formação da identidade dos alunos.
. Verificar os conceitos que os alunos possuem (publicidade, mídia, consu-mo e consumismo).
. Verificar os conceitos apropriados pelos alunos.
3 aulas.
2) Uso de imagens.
A) Leitura de Textos.
B) Uso de ima- gens (vídeo, ilus-trações) em sala de aula.
C) Avaliação.
. Aprofundar o conhecimento do aluno através de texto científico. . Articular o conhecimento científico com o cotidiano do aluno.
. Utilizar outras fontes históricas além do texto escrito. . Identificar a relação entre a publici-dade, mídia e consumo através de imagens.
. Verificar os conteúdos apropriados pelos alunos.
5 aulas.
3) Caminhada pelo centro da cidade.
A) O museu Pe. Carlos Weiss e a construção da identidade pessoal e coletiva.
B) O comércio na região central de Londrina.
C) Avaliação.
. Avaliar como os alunos apropriaram-se do museu no sentido da constru-ção de identidade pessoal e coletiva. . Identificar semelhanças e diferenças ocorridas na sociedade.
. Observar como se articula a relação comercial com a publicidade, mídia e o consumo no centro da cidade.
. Relatório estabelecendo semelhan-ças e diferenças na sociedade de consumo.
6 aulas.
4) Campanha publicitária na escola.
A) Publicidade,mi- dia e consumo.
B) Avaliação.
. Minimizar os “danos” causados pelo consumo excessivo. . Utilizar os materiais multimídias da escola.
. Relatório sobre os resultados da campanha na escola.
6 aulas
5) Produção de caderno de textos dos alunos.
A) A relação entre publicidade, mídia e consumo.
B) Avaliação.
. Sistematização dos conteúdos estu-dados. . Produção de textos. . Oportunizar ao aluno ser o produtor do seu conhecimento.
. Produção de caderno de textos com as reflexões dos alunos.
2 aulas
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Plano de aula 1.A
Ação 1 . Utilização do material produzido para o PDE.
Conteúdo . Pesquisa sobre o perfil do aluno.
Objetivo . Analisar o Perfil do aluno. .Verificar se as marcas de produtos publicitários influenciam na atitude de compra e na formação da identidade dos alunos.
Atividade do professor . Explicar o que é o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) e sua importância. . Orientar os alunos a responderem o questionário sobre o Perfil do aluno e seus objetivos.
Atividade do aluno . Ler atentamente ao questionário e respondê-lo com o máximo de fidelidade possível.
Recursos . Questionário. . Caneta.
Tempo . 1 aula.
A) Responda o questionário:
Colégio Estadual Marcelino Champagnat - Ensino Fundamental e Médio
Pesquisa sobre o perfil do aluno.
1) Qual a sua idade?
( ) até 15 anos
( ) 16 anos
( ) 17 anos
( ) 18 anos
( ) outra. Qual? __________
2) Qual o seu sexo?
( ) masculino
( )feminino
3) Escolaridade:
( ) sempre estudou em escola pública
( ) já estudou em escola particular. Qual? ____________Quanto tempo?_________
4) Qual a renda familiar?
( ) até 1 salário mínimo
( ) até 3 salários mínimos
( ) de 4 à 6 salários mínimos
( ) acima de 6 salários mínimos
5) As campanhas publicitárias influenciam na sua atitude de compra?
( ) sim
( ) não
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6) Você consome produtos de marcas?
( ) sim
( ) não
( ) quando possível
7) Onde você busca informações antes de comprar algum produto?
( ) propagandas na mídia
( ) amigos
( ) familiares
( ) vendedores de loja
( ) na rua
( ) professores
8) Quando a propaganda de algum produto é boa, você sente mais vontade de
comprar este produto?
( ) sim
( ) não
( ) às vezes
9) O que mais chama a sua atenção nas propagandas?
( ) a trilha sonora
( ) situações vividas pelos personagens
( ) as imagens
( ) o design do produto
( ) os atores
( ) preço/promoção
( ) outras. Quais?________________________________________
10) As marcas de produtos publicitários podem influenciar na formação de sua
identidade pessoal e coletiva (estar na moda, “status”, poder dentro dos grupos,
outros)?
( ) sim
( ) não
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Plano de aula 1.B
Ação 1 . Utilização do material produzido para o PDE.
Conteúdo . Conhecimento prévio do aluno.
Objetivo . Verificar os conceitos que os alunos possuem (publicidade, mídia, consumo e consumismo).
Atividade do professor . Pedir para que os alunos respondam os conceitos sobre publicidade, mídia, consumo e consumismo em uma folha para ser entregue. . Depois que todos os alunos entregarem a folha com as respostas, o professor deverá trabalhar os conceitos so-licitados. . Pedir para que os alunos respondam novamente os con- ceitos e recolhê-los. . Comparar as duas respostas dos alunos a fim de obser- var as mudanças e permanências.
Atividade do aluno . Responder os conceitos solicitados pelo professor. . Fazer questionamentos para esclarecimentos de dúvidas.
Recursos . Folha de papel (caderno ou outras). . Caneta ou lápis. . Borracha.
Tempo . 1 aula.
1) Responda o que você entende por:
A) consumo:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
B) consumismo:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
C) publicidade:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
D) mídia:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________________________________
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Plano de aula 1.C
Ação 1 . Utilização do material produzido para o PDE.
Conteúdo . Avaliação.
Objetivo . Verificar os conceitos apropriados pelos alunos.
Atividade do professor . O professor deverá retomar os conceitos trabalhados e depois pedir para que os alunos produzam um texto. . Recolher os textos produzidos pelos alunos,
Atividade do aluno . Os alunos deverão refletir e produzir um texto.
Recursos . Folha de papel (caderno ou outras). . Caneta ou lápis. . Borracha.
Tempo .1 aula.
1) Produza um texto utilizando os conceitos trabalhados em sala de aula:
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Plano de aula 2.A
Ação 2 . Uso de imagens.
Conteúdo . Leitura de textos.
Objetivo . Aprofundar o conhecimento do aluno através de texto científico. . Articular o conhecimento científico com o cotidiano do aluno.
Atividade do professor . O professor deverá orientar os alunos para que façam a leitura dos textos e depois respondam as questões.
Atividade do aluno . Os alunos deverão fazer a leitura dos textos e depois responder as questões.
Recursos . Textos. . Folha de papel (caderno ou outras). . Caneta ou lápis. . Borracha.
Tempo 2 aulas.
1) Faça a leitura dos textos abaixo e depois responda as questões:
Texto 1: Enunciados de propaganda e publicidade.
[...] convém definir Propaganda e Publicidade, fazendo uma distinção bem nítida entre as duas palavras, uma vez que são usadas, geralmente, como sinônimas. Propaganda era uma congregação de cardeais da Igreja Católica Apostólica Romana que supervisava a difusão da fé cristã, nos países não-católicos, sendo ainda responsável pela organização do trabalho missionário. A congregação foi fundada em 1597, pelo Papa Clemente VIII, e organizada por Gregório XV, em 1622. Dessa data em diante, o colégio, destinado a educar missionários para posterior atuação em países não-católicos, recebeu o apoio de Urbano VIII, notável protetor da obra, e por isso foi chamado Colégio Urbano. A outra função importante da Congregatio de Propaganda Fide era a imprensa poliglota para tradução e difusão de livros sagrados e litúrgicos. A Propaganda, então, pode ser conceituada como: atividades que tendem a influenciar o homem, com o objetivo religioso, político ou cívico. Propaganda, portanto, é a propagação de idéias, mas sem finalidade comercial. A Publicidade, que é uma decorrência do conceito de Propaganda, é, também, persuasiva, mas com objetivo bem caracterizado, isto é: comercial. Portanto, a Publicidade é definida como arte de despertar no público o desejo de compra, levando-o à ação. Esta parte complementar da definição é muito importante porque, se a Publicidade não levar a ação. A sua finalidade precípua, que é de estimular vendas, não terá valor. A título de exemplo, e para que fiquem claras as definições de Propaganda e de Publicidade, que muitas vezes são usadas como sinônimas e até se confundem, convém exemplificar da seguinte maneira: o governo brasileiro, desejando que o povo beba mais leite, por motivo de saúde, manda afixar cartazes nas ruas e faz, em rádio e televisão, anúncios estimulando o público: “Beba mais leite”. Isto é propaganda, é divulgação de uma idéia com um objetivo evidente: aumentar o consumo de leite. Por outro lado, os industriais de laticínios, cujo interesse maior é o comercial, poderão reforçar a nova campanha de Propaganda, transformando-a, porém, em Publicidade. Poderiam, pois, acrescentar aos textos, após a palavra “leite”, a sua marca. E teriam, então, “beba leite X”, ou “beba leite Y”. Assim, quando se divulga um produto aliado à marca, faz-se publicidade. [...] Convém, ainda, criar outra definição de publicidade: conjunto de técnicas de ação coletiva utilizadas no sentido de promover o lucro de uma atividade comercial, conquistando, aumentando ou mantendo o cliente. A propaganda defini-se como: conjunto de técnicas de ação individual utilizadas no sentido de promover a adesão a um dado sistema ideológico (político, social ou econômico). [...] O que contribui um pouco para a confusão é o fato de ambas usarem os mesmos veículos de divulgação: jornais, revistas, rádio, televisão, impressos etc., e também porque, no Brasil, os termos propaganda e publicidade são, na prática, considerados sinônimos. (Adaptado de MALANGA, 1987, p.10-11 e 12).
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Texto 2: As representações publicitárias midiáticas e o consumo entre jovens
adolescentes na sociedade contemporânea
Segundo Arruda (2011, p.2), “um dos maiores desafios da educação contemporânea é o de enfrentar a concorrência dos apelos da sociedade midiática e de consumo”. Nesse sentido, as imagens publicitárias veiculadas pela mídia, muitas vezes, incentiva o aluno a um consumo exagerado de diferentes tipos de marcas de mercadorias (lápis, cadernos, vestuários, tênis, produtos de beleza, bolsas, celulares, entre outras) e na sua própria postura na escola.Assim, o nosso objetivo é o de refletirmos se as marcas de produtos publicitários, veiculados pela mídia, podem estimular o consumo entre jovens adolescentes influenciando na formação de suas identidades pessoais e coletivas. Primeiramente, precisamos entender que o consumo faz parte de nossas vidas, mas, os apelos sedutores das campanhas publicitárias acabam incentivando a atitudes consumistas e isso pode ser prejudicial para os grupos sociais. Segundo Baumam (2008, p.41), “consumo é basicamente uma característica e uma ocupação dos seres humanos como indivíduos. Consumismo é um atributo da sociedade”. Ou seja, consumo está ligado às necessidades humanas, todos nós precisamos consumir para sobreviver, água, comida, vestuário, moradia, nem que for o básico para sobrevivência. Agora, aquilo que nos proporciona desejos, vontades e anseios humanos é consumismo. Por exemplo, uma pessoa comprou um tênis hoje, está novinho, mas apareceu outro que a publicidade mostrou, então, essa pessoa vai e compra esse tênis, isto é consumismo (desejo, vontade, prazer). Assim, essa relação entre a publicidade, mídia e consumo pode afetar na vida pessoal do aluno, na sua relação com a escola e a sociedade. [...] De acordo com Ramos (2005), a linguagem utilizada pela publicidade, ou o que ela quer que nós acreditemos, é fascinante, sedutora e cheia de persuasão (sonhos de liberdade, prazer, sucesso, felicidade, entre outros) para atrair um número maior de consumidores. Principalmente os jovens adolescentes que estão em contato direto com a mídia, na qual, geralmente são veiculados os anúncios publicitários. [...]Se junta a isso as imagens dos comerciais: carrões em alta velocidade, asa delta sobrevoando lindas paisagens, jet ski e lanchas cortando os mares, alpinismo em inúmeras montanhas desafiadoras, entre outras. Sempre com muita emoção, aventura, prazer e felicidade. No entanto, a publicidade não enfatiza os danos causados principalmente pelo consumo de cigarros e bebidas alcoólicas, como câncer, enfisema pulmonares, cirroses hepáticas, limita-se a dizer que fumar é prejudicial à saúde ou se beber não dirija. Além disso, não faz nenhuma reparação aos danos morais e frustrações de não conseguir realizar aquele sonho anunciado pelos comerciais. Segundo Ramos (2005), a publicidade acaba determinando grupos, “tribos”, perfis, padrões sociais e atinge a todas as camadas da sociedade. Assim, as marcas dos produtos podem representar um símbolo de “status”, destaque, aceitação e poder dentro dos grupos. Isso vai depender de qual integrante desse grupo está na “moda do momento”, a qual, geralmente é ditada pela mídia. No entanto, só as campanhas e as estratégias publicitárias de venda são insuficientes, por isso, as empresas buscam compreender o mundo do consumidor adolescente procurando descobrir o “que” e “como” eles pensam, agem e quais são suas necessidades e desejos. Há campanhas publicitárias para todos os poderes aquisitivos da sociedade, desde um condomínio de luxo a programas populares de moradia. Segundo Hobsbawm (2007, p.496), as empresas destinam “suas campanhas a vender “não o bife, mas o chiado”, não o sabonete, mas o sonho de beleza, não as latas de sopa, mas a felicidade familiar”. Segundo Ramos (2005), os apelos publicitários são geralmente veiculados pela mídia. Podemos entender por mídia todos os meios de comunicação: jornais, radio, televisão, cinema, música e atualmente a internet. [...] A publicidade produz os sonhos de liberdade, prazer e felicidade por meio de suas campanhas, a mídia manipula as informações e vende os anúncios publicitários e todos consomem seus produtos. Dessa forma, devemos questionar com os alunos os benefícios prometidos pela publicidade para que possam fazer suas escolhas de vida propiciando o menor prejuízo possível (moral, social, político, econômico e cultural). (Adaptado de CAMPOS, 2011, p.3-4-5 e 7).
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2) Após a leitura dos textos responda:
1) Explique qual a diferença entre publicidade e propaganda. Dê exemplos.
2) Qual é o maior desafio da educação contemporânea? Justifique.
3) Qual é a diferença entre consumo e consumismo? Dê exemplos.
4) Explique qual é o objetivo das campanhas publicitárias.
5) Qual é a estratégia utilizada pelos publicitários para vender seus produtos?
6) Explique o que é mídia e qual é a sua importância.
Texto 3: Poema “Eu etiqueta”
“Em minha calça está grudado um nome Que não é meu de batismo ou de cartório Um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida Que jamais pus na boca, nessa vida, Em minha camiseta, a marca de cigarro Que não fumo, até hoje não fumei. [...] E fazem de mim homem-anúncio itinerante, Escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda Seja negar minha identidade, Trocá-la por mil, açambarcando Todas as marcas registradas, Todos os logotipos do mercado. [...] E bem à vista exibo esta etiqueta [...] Onde terei jogado fora Meu gosto e capacidade de escolher, Minhas idiossincrasias tão pessoais, [...] Por me ostentar assim, tão orgulhoso De ser não eu, mas artigo industrial, Peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é Coisa. Eu sou a Coisa, coisamente". [...] (ANDRADE, Carlos Drummond de. Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984). Disponível em http://pensador.uol.com.br/frase/MjAyODM0/.
3) Após a leitura do poema, faça uma reflexão e responda:
1) Qual é o nome do poema?
2) Quem escreveu o poema? Quando?
3) O que o poema representa no contexto da sociedade atual? Você concorda?
Justifique.
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Plano de aula 2.B
Ação 2 . Uso de imagens.
Conteúdo . Uso de imagens (vídeo, ilustrações).
Objetivo . Utilizar outras fontes históricas além do texto escrito. . Identificar a relação entre a publicidade, mídia e consumo através de imagens.
Atividade do professor . Explicar a importância de se trabalhar com diversos tipos de fontes históricas. . Promover o debate coletivo entre os alunos. . Verificar com antecedência se os materiais multimídia estão em perfeito estado de funcionamento.
Atividade do aluno . Assistir ao vídeo “É fim de mês”. . Analisar a letra da música “É fim de mês”. . Refletir sobre as imagens apresentadas no vídeo. . Analisar sobre as ilustrações que representam a relação entre publicidade, mídia e consumo.
Recursos . TV Pen Drive. . Folha de papel (caderno ou outras). . Caneta ou lápis. . Borracha.
Tempo . 2 aulas.
1) Após assistir o vídeo 1 Raul Seixas - É fim de mês (remixado) de Vinícius Freneda postado em 23/06/2010 e disponível em http://www.youtube.com/watch?v=CJX_JLX7mDM.
e o vídeo 2 - Raul Seixas - É fim de mês de Lídia Macedo postado em 08/07/2007 e
disponível em http://www.youtube.com/watch?v=mBBupTBKaHU.
Analise a letra da música “fim de mês” de Raul Seixas disponível em http://letras.terra.com.br/raul-seixas/77250/. Pesquise e responda:
1) Quem produziu o vídeo 1? Quando?
2) Quem produziu o vídeo 2? Quando?
3) Compare o vídeo 1 e o vídeo 2 e responda:
A) O que eles representam?
B) O que pretendem mostrar ou ocultar?
C) Qual a relação que existe entre o vídeo 1 e o vídeo 2 e a sociedade
contemporânea?
4) Quem é o compositor da letra “É fim de mês”? Quando ela foi composta?
5) Qual o contexto histórico brasileiro em que foi composta a letra da música “É fim
de mês”? Quais as semelhanças e diferenças com a época atual?
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Letra da música “É fim de mês”
É fim do mês, é fim do mês, do fim do mês, já sô freguês é fim do mês, é fim do mês, é fim do Mês! Eu já paguei a conta do meu telefone, Eu já paguei por eu falar e já paguei por eu ouvir. Eu já paguei a luz, o gás, o apartamento Kitnet de um quarto que eu comprei a prestação Pela caixa federal, au, au, au, Eu não sou cachorro não (não, não, não)! Eu liquidei a prestação do paletó, do meu sapato, da camisa Que eu comprei pra domingar com o meu amor [...] Eu já paguei o peg-pag, meu pecado, Mais a conta do rosário que eu comprei pra mim rezar ave maria. Eu também sou filho de deus Se eu não rezar eu não vou pro céu, Céu, céu, céu. Já fui pantera, já fui hippie, beatnik, Tinha o símbolo da paz pendurado no pescoço Porque nego disse a mim que era o caminho da salvação. Já fui católico, budista, protestante, Tenho livros na estante, todos tem explicação. Mas não achei! eu procurei! Pra você ver que procurei, Eu procurei fumar cigarro hollywood, Que a televisão me diz que é o cigarro do sucesso. Eu sou sucesso! eu sou sucesso! No posto esso encho o tanque do meu carro Bebo em troca meu cafezinho, cortesia da matriz. "there's a tiger no chassis"... [...] (SEIXAS, Raul. É fim de mês. Álbum: Novo Aeon 1975.)
2) Analise as ilustrações abaixo:
Ilustração 1 Ilustração 2 Ilustração 3
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Ilustração 4 Ilustração 5 Ilustração 6
Depois de refletir sobre as ilustrações, responda:
1) O que representam as ilustrações 1, 2, 3, 4, 5, 6?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2) Você acha que as ilustrações representam a sociedade contemporânea?
Justifique.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
3) Qual a relação entre publicidade, mídia e consumo que você pode perceber nas
ilustrações e como essa relação pode influenciar na formação de sua identidade.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________________________________
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Plano de aula 2.C
Ação 2 . Uso de imagens.
Conteúdo . Avaliação.
Objetivo . Verificar os conteúdos apropriados pelos alunos.
Atividade do professor . O professor deverá retomar os conceitos trabalhados e depois pedir para que os alunos produzam um texto.
Atividade do aluno . Os alunos deverão refletir e produzir um texto.
Recursos . Folha de papel (caderno ou outras). . Caneta ou lápis. . Borracha.
Tempo .1 aula.
1) Você acha que a publicidade, as marcas de produtos, a necessidade de estar na
moda, pode influenciar na formação de identidade pessoal e coletiva? Produza um
texto justificando a sua resposta.
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Plano de aula 3.A-B
Ação 3 . Caminhada pelo centro da cidade.
Conteúdo A) O museu Pe. Carlos Weiss e a construção da identidade pessoal e coletiva. B) O comércio da região central de Londrina.
Objetivo . Avaliar como os alunos apropriaram-se do museu no sentido da construção de identidade pessoal e coletiva. . Identificar semelhanças e diferenças ocorridas na sociedade. . Observar como se articula a relação comercial com a publicidade, mídia e o consumo no centro da cidade.
Atividade do professor . Comunicar a equipe pedagógica para a realização da Ação. . Conversar com os professores da turma que tem aula no dia da realização da Ação para que os alunos possam ser liberados não interferindo nas provas e trabalhos dos pro- fessores. . Agendar previamente a visita ao museu. . Orientar os alunos para que observem as semelhanças e diferenças existentes no museu. . Definir o roteiro da caminhada juntamente com os alunos após a visita ao museu. . Orientar os alunos para que observem como se articula a relação comercial com a publicidade, mídia e consumo no centro da cidade. . Distribuir comunicado aos pais para autorização da caminhada.
Atividade do aluno . Anotar o que observaram na visita ao museu e na cami- nhada pelo centro da cidade. . Documentar com fotografias ou filmadoras o trajeto per-corrido na caminhada. . Observar o que as pessoas são capazes de fazer para comprar ou vender seus produtos.
Recursos . Maquina fotográfica. . Filmadora. . Folha de papel (caderno ou outras). . Caneta ou lápis. . Borracha.
Tempo . 1 período de 5 aulas.
1) Após a visita ao museu preencha a tabela abaixo levando em consideração:
Antes Agora
Publicidade
Mídia
Consumo
Outras atividades que julgar importantes.
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Plano de aula 3.C
Ação 3 . Caminhada pelo centro da cidade.
Conteúdo . Avaliação.
Objetivo . Relatório estabelecendo semelhanças e diferenças na socie- dade de consumo.
Atividade do professor . Orientar os alunos para que façam um relatório descre- vendo a experiência após a visita ao museu e a caminha-da pelo centro da cidade.
Atividade do aluno . Relatar o que observaram entre a relação publicidade, mídia e consumo.
Recursos . Folha de papel (caderno ou outras). . Caneta ou lápis. . Borracha.
Tempo . 1 aula.
1) Após a visita ao museu e a caminhada pelo centro da cidade faça um texto relatando como a relação entre a publicidade, mídia e o consumo influenciam na vida das pessoas.
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Plano de aula 4.A
Ação 4 . Campanha publicitária na escola.
Conteúdo . Publicidade, mídia e consumo.
Objetivo . Minimizar os “danos” causados pelo consumo excessivo.
. Utilizar os materiais multimídia da escola.
Atividade do professor . Orientar os alunos para realização da campanha na esco-
la.
. Viabilizar o uso dos materiais multimídia da escola.
Atividade do aluno . Distribuir faixas e cartazes da campanha pela escola.
. Utilizar o site da escola e outros meios disponíveis para
realização e divulgação da campanha na escola.
Recursos . Material multimídia da escola.
. Folha de papel (caderno ou outras).
. Caneta ou lápis.
. Borracha.
. Cartolinas e faixas.
. Papel Kraft.
Tempo . 1 período de 5 aulas.
1) Os alunos deverão formar grupos e expor suas idéias em cartazes, faixas e
depois distribuí-las pela escola e no Site do estabelecimento de ensino.
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Plano de aula 4.B
Ação 4 . Campanha publicitária na escola.
Conteúdo . Avaliação.
Objetivo . Relatório sobre os resultados obtidos através da campanha na escola
Atividade do professor . Retomar os pontos positivos e negativos da campanha na escola.
Atividade do aluno . Produzir um texto relatando sua experiência e participa-ção na campanha.
Recursos . Folha de papel (caderno ou outras). . Caneta ou lápis. . Borracha.
Tempo . 1 aula.
1) Produza um texto relatando sua experiência e participação na campanha publicitária na escola.
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Plano de aula 5.A
Ação 5 . Produção de caderno de texto dos alunos.
Conteúdo . A relação entre publicidade, mídia e consumo.
Objetivo . Sistematização dos conteúdos estudados. . Produção de textos. . Oportunizar o aluno de ser o produtor do seu conhecimento.
Atividade do professor . Promover o debate entre os alunos sobre os conteúdos estudados. . Orientar a organização e produção dos textos.
Atividade do aluno . Produzir os textos.
Recursos . Folha de papel (caderno ou outras). . Caneta ou lápis. . Borracha.
Tempo . 1 aula.
1) Após a sua participação no projeto, produza um texto opinando se as marcas de
produtos publicitários, veiculados pela mídia, podem estimular o consumo entre
jovens adolescentes influenciando na formação de suas identidades individuais e
coletivas.
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Plano de aula 5.B
Ação 5 . Produção de caderno de texto dos alunos.
Conteúdo . Avaliação.
Objetivo . Produção de caderno de texto com as reflexões dos alunos.
Atividade do professor . Ajudar os alunos a organizarem seus textos para confec-
ção de um caderno contendo as suas produções.
. Disponibilizar o caderno de textos na biblioteca da escola.
Atividade do aluno . Organizar o seu texto.
. Colocar o nome do projeto, o seu nome, turma, escola,
disciplina, professor da disciplina.
. Digitar e imprimir a produção do seu texto.
Recursos . Folha de papel (caderno ou outras).
. Caneta ou lápis.
. Borracha.
. Computador.
. Impressora.
Tempo . 1 aula.
1) Após a revisão e a confecção do caderno contendo os textos dos alunos, o
caderno deverá ficar a disposição na biblioteca da escola.
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Referências bibliográficas
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Revista do Laboratório de Ensino de História | UEL, Londrina, V.8, Edição Especial,
out. 2002.
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2011.
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mercadoria. Rio de Janeiro: ZAHAR, 2008.
CAMPOS, João Pereira. Produção Didático Pedagógico. UEL, Londrina, 2011.
CHAMPAGNAT, Colégio Estadual Marcelino. Projeto político pedagógico. Londrina
2010.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes curriculares da educação
básica. História. Curitiba: SEED-PR, 2008.
HOBSBAWN, Eric. Era dos extremos: O breve século XX (1914-1991). 2° ed. São
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Pós-Moderna. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.) Alienígenas na sala de aula.
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MALANGA, Eugênio. Publicidade, uma introdução. São Paulo: Edima, 1987.
RAMONET, Ignacio. O quinto poder. [Publicado na edição brasileira do Le Monde
Diplomar n° 45, outubro de 2003, <www.diplo.com.br>; tradução: Jô Amado;
intertítulos da redação do OI] OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA n. 247. Disponível
em: <http://www.observatoriodemidia.org.br/artigo13.asp.> Acesso em: 21/10/2003.
RAMOS, Márcia Tetê. Por uma leitura crítica da linguagem publicitária em sala de
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Londrina, v. 11, 2005.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora, CAINELLI, Marlene. Ensinar História 1° ed. 2°
impressão, São Paulo: Scipione, 2005.
SILVA, Ezequiel Theodoro. Unidades de leitura: trilogia pedagógica, Campinas, SP:
AUTORES ASSOCIADOS, 2003.
28
ZAMBONI, Ernesta. Digressões sobre a educação e o ensino de história no século
XXI. In: História & Ensino: Revista do Laboratório de Ensino de História | UEL,
Londrina, V.11, 2005.
Ilustrações:
Ilustração 1 - Livro didático público - História. Vários autores - Curitiba: SEED-PR
2007. p.147.
Ilustração 2 - Livro didático público - História. Vários autores - Curitiba: SEED-PR
2007. p. 53.
Ilustração 3 - Livro didático público - História. Vários autores - Curitiba: SEED-PR
2007. p. 147.
Ilustração 4 - Livro didático público - Educação Física. Vários autores - Curitiba:
SEED-PR 2007. p. 41.
Ilustração 5 - Livro didático público - Educação Física. Vários autores - Curitiba:
SEED-PR 2007. p. 122.
Ilustração 6 - Livro didático público - Educação Física. Vários autores - Curitiba:
SEED-PR 2007. p. 114.
Web:
ANDRADE, Carlos Drummond de. Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984.
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SEIXAS, Raul. É fim de mês. Álbum: Novo Aeon 1975.
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VÍDEO 1 - Raul Seixas - É fim de mês (remixado) de Vinícius Freneda postado em
23/06/2010, http://www.youtube.com/watch?v=CJX_JLX7mDM. Acesso em
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VÍDEO 2 - Raul Seixas - É fim de mês de Lídia Macedo postado em 08/07/2007
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