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1 PREJUDICIAL, LESIVO, NEFASTO AOS INTERESSES BRASILEIROS! E' o contracto vergonhoso e immoral, cujaapprovação a"ltabira Iron"está pleiteando! ¦ rafe; * VAMOS esclarecer os leU torts sobre verda- detrás finalidade» om acçâo que o consórcio, financeira que se oe- eulta por detrás da "Itabira iton" pretende desenvolver no Brasil. Antes, porém, qmre- mo* mostrar-lhes o perigo que representa para os Interesses legítimos do palx uma «on- cessão como a que pMteam o ur. Perotvai Farquhar t hus amigo». Toda a vasta região irnde ** acham situada» tnatore» concentrações dt ml» nertos d* ferro do Brasil «mi seja a tmmensa bacia do rio pòce, oom tua» quisto» «f «ua, ttc. ficaria »ob o domínio * controlo absolutos desses magnata», aos quaes o gover- no concederia os maiores e mal» absurdo» favores, como. depois, »e verá. Cou lomo dissemos, o- inte- reste desse» magnata» i t%> portar minério dt ferra. Esse, porém, não i o Interesse do Brasil. O Interesse Brasil não i abastecer de minério de ferro a Industria pesada das grandes nações, mas ter a sua industria siderúrgica própria, base de sua Independência econômica, que sem ella nâo i possível. Em troca dos numerosos fa- vores que o governo lhe daria, a "Itabira iron", pelo contra- cto cuja approvação pleiteia, se propõe vagamente a cons- trutr, EM LOCAL DE SÜA ES- COLHA, uma usina para a re- ducção do minério. Os termos do contracto são, entretanto, bastante claros e por elle» st verifica que essa usina entrou na dança para "despistar" e que o único e verdadeiro ob- jecttvo da companhia ê garan- tir-se o monopólio da exporta- ção do minério. Nenhum brasileiro digno desse nome, nenhum patriota sincero pôde cruzar os braços deante do monstruoso allenta- do que a "Itabira iron" quer levar a effeito contra uma de nossas maiores riquezas e con- Ira a nossa própria sobera- nia.- O progresso do Brasil,'a sua transformação de paiz agrico- Ia, atrazado, em paiz indus- trial, a defesa nacional, tudo isso está na dependência dlre- cta da approvação ou não dei- ve contracto vergonhoso; pre- judicial, lesivo, nefasto nossos interesses. Contra a campanha de cor- rupção e suborno de Percival Fatquhar 'e dos plutocratas es- irangeiros que elle representa, A MANHÃ; conclanta a opinião publica do paiz para um gran- de movimento, que tenha por fim, impedir que o attentado criminoso se consuma. C^H^^^^S*^^ \} «JjjP ^^h^BF^M^^m^T^ '^W^^IsmmmuMaWkmm^N. 137 Rio, 4.'*fetra, 1 Outubro dt 1935 Anno 1 ¦ -*É^*-*»i^HIE W .*-»**- ^^*^sT ^^^sw ^ ¦! 0 ^^ÀSm mm^mmW mm ***-sW^^^^^^^L **^>>HBS3BnMEaMBSSSBES^^SSaBSS£S2SSSSSB^SESSSlBi àm\m\\\ ^^kmm\\m\ ^LmmmmWk ^^kmm. ^^9^^^^^^9smmmmmmmmm\^ Bi K ' ^^ ^kW ^^^^^L^^^^~^^mmBfk. _Üa^ A. .- mmmf ^^Umm\- W Um\ ^^lã V ^^^^ÜsSsJft^^aw » ¦ W,tMmm^^^^fc«**»«i^wj 9»m^r^ M jf^l ^H^^ ^L^L^L& ^LV^Lm ^m\\\\\m\\m^r^^ ¦ W V 9 ttemWMmmmtteÉmm fM^tmmm^Mm^^^mMftg^^mmmm.»\\t \w\. V*k êr 1 HI\W ^kwjmM ibZ7 H^EaO «wÇSs*1*^^ M H * ^»»»_ 1 *. ^^**»>->-*. **Ti*iffltTirrw?*g^"1*aTTf^=^-f'—*"j^^~ li > D K Mmmmrmm mmm^SÉm^ffmTSmlP^^ M U ^>i\ U.wmam^OtÊB^ ¦**T^l,--iSBÍfflS^*Ii^ \\I \m\T%\\\m\\\ smurn XmuT^^km mm^Ê^&Jàmw^^ mWíJm*w ^-à M*b ^tmmmmmmm. ^^ÊmmwB&^mY'éOs\' crfrnnmF fL^feiw JC& ^¦wmm L«^..i*-*1 K3BeL~^iv avHmS^ AAi*. I] ^^"^^ASl «fWIM aV. 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Ouvindo, na prisão, em Porto Alegre, o scientis-* ta e escriptor Dionelio Machado, presidente da Alliança Nacional Libertadora, no Rio 0. do Sul "Não se esqueça de qus neste Estado, aqui, nes- ta cidade, aqui, nasesu Luiz Carlos Prestes » PORTO ALEGRE, setembro —. (Correapondenela Rubem Brasa) No dia 18 de falho de 1935, Inveatlfcadore* prenderam, dentro da Livraria do Globo, na m da Pralk, em Porto «Ue*re, um homem qne dUtrlbntn boleltu* en- tre oa operorioa. Era sjrnphico Bernardlao Qarcla, A Alllanea Nnelonnl Llbertadorn, havia aldo fechada nor om decreto tnonatruoao. No boletim,- trabalhador cha* umvii «eus «ompnnhèiroa, para ama «creve de proteato. Lo-co deiiulw, foi preao outro «raphlco, Aiurclano Belchior, daa of- fli-tnuN do "Ulitrlo dc Notlclaa". Pela uma hora da jaadrusada, foi pres» em aua realdencla, dr, D-ronello Machado, arealdente do dir.i-torlo eátnduul da Alllanea Nacional Libertadora. ltyonello Mncltndo aaaumlu a reaponaabllidade do boletim em que on trabulhndnrea eram chamado* a lutar contra o decreto monatruomo. Tomnntlo, aaalm, o lusar doa operário* em frente da policia, Dyonello ficou Incurso no artigo 19 da Lei de Securan- «a, que pune quem... «'Incitar A sreve por luotlvd» extranho» Aa eoudlcSeN de trabalho". / CREVE LATáNTB O proceaso correu. Ainda está correndo. Os trabalhadores da grande casa editora «ue depuseram em Julxo ARROLADAS NA UKN1.iM.iIA declararam «úe áa cohdlçBe* de trabalho ato detea* tnvels. HlHNcraut mal* «ue OS EMPREGADOS DO GLOBO TÊM LATENTE O SENTIMENTO GREVISTA. E Isso ata acontece atoa. Acontece porque aa pouca* melhoria* conse-ratdas pelo» operário» nestes ultimo* anãos o foram aempre «an conaequea- cia de movimentos grevistas. E dlasernm mam «ue aa livraria existe um regimen de flacaltaaçAo de trabalho por meio de pa- peleta* «ue oa operários conalrteram humilhante e deahamano. E disseram alndn, «ue o* trabalhadores dn grande empresa, alo prejudicados por uma Sociedade Beneficente, controlada pelos patrOe* e cujns finanças nfto podem ser flscallsadas pelo* opera- rio* que aüo acua sócios è que soffrcm desconto em folha. Os trabalhadores da Livraria do Globo tinham, portanto, todo direito de faser uma greve de protesto contra fechamento da AUinnca Nacional Libertadora, Porque so um governo nacional, popular revolucionário, pfide tirar o* trabalhadores daquella* of- ftriuns e de todas as offlclna*, fabrica*, escrlptorlos, fasenda*, eatanclas, ualnns, navios e minas do Brasil, da *lruaçfto em qne «e encontram, aob a oppress&o e a ganância de algun* brasilei- ro* e estrangeiros podres de rico*. NO QUARTEL Estou conversando com D-ronello Machado no quartel do S.° Batalhfto da Brigada Militar. Pela» ruas em que andei, muitos gaúcho* me haviam falado delle, O seu desaasomhro e a aua ab- negacBo, ia firmeza que demonstrou na luta e demonstra aa pri* sdo, (iiü>iii de Dyonello Machado um chefe digno da Alllanea. Tenho iriibnllindo, nas fileiras libertadora*, com multo* homens admiráveis pela cultura, pela coragem, pela honestidade, pelo es- plritn de luta. Este é um. Dyonello Machndo é medico, e mnls ainda, «cientista. Seus trabalho* de psychlatra lhe düo um lugar de vanguarda no bloco cultural do BrasU. Um estudo que publicou sobre a deflnlçfio blo- loKlcn do crime, foi verdadeiramente consagrado em Bueuos AlrtH, Monterliléo e em todoN os meios cultos do continente, (tiiuulo aos seus trabalhos de escriptor, nada «ei, porque nfto II. Mus elle acaba de receber o Grande Prêmio Machado de Assis, dn Companhia Ktlltora Nacional, com um Tomancei "Os Ratos". Homem de cultura de verdade, Dyonello Machado tinha de formar contra o fascismo, contra o Imperialismo, contra o feu- ttullsnío. contra tutlo qne é contra a cultura, porque e contra a multidão. Elle sentiu que a cuima da cultura estft ligada, por to- Uas as raízes. & ktiiikIc causn Iiuimina. Entrou firme nn luta. Uns- ta ouvtl-o melo minuto, pura saber que elle ira nte o fim. "Estoo esperando n minha condenmacfto. Quero a llberda- de, porque tudo o revolucionário quer n liberdade para lutar, Mas ser eondeiiinado pela Lei Monstro, ê ser eondemnuilo pela lei que tutlo o enorme povo Brasil eondeninou desde o dia em que foi forjada" MISÉRIAS POLICIAES Á policia, pi-.ii-iiri.il Isolar Dyonello "linchado na prlsfto. erenn- do um ambiente Ue terror e Insegurança para as pessoas qne o (Contlnna na 7.- pagina) A FRANÇA E A INGLATERRA caminham para uma unidade de acçío HÍ&f mr%Bjs«W A^^^^ ^»«Wamfe^BJ»W''**Si3Í BaW-ammlammmlmmi^aBIIBamwJaa^I^^JxTKÍ~^^fe^*J B:WBKÍ&hEIa^SaWT^aal BjBJHaW^^Í->:':y-S'::>:-tfalSMEammHamr-KatMÍ^-3 H(K<%;^HPWHBi B3|jj2illIB^-Bli^^A^BHammi¦M^^^^^^aaa^^l^ftlut^Jt»B Um commandante do exercito abyssinio em uniforme de gala PABIS, 1 (United Press) Ao cahlr de noite de ho- ,1e a Franga e Inglaterra tinham dado mais um passo para completa, uni- dade de attltude, em face da crescente ameaça de guerra, na Bü>ropa, havendo observadores que prevêem que este palü apol- ara o Reino Unido contra a Ita- Ha. A maícha para o entendimen to franco-lnglez, seguiu-se a conversações da " Importância VI- tal" entre o primeiro ministro Pierre Lavai e sir dèorge Rus- sell Cterk, embaixador brltannl- co nesta capital, palestras em que, segundo se poude apurar, foi debatido o aspecto technlco da applicação de saneções por parte da Liga das NaçBes, con- tra o Estado aggressor. A possibilidade de accordo en- tre os governos de Paris e Lon- d res, visando acção contra a campanha militar quo vem sen- do preparada na África Orien- tal pelo prlmt-iro ministro Mus- solini. foi reforçada, segundo se v^lo a saber, poi- uni encontro que tiveram na embaixada da Inglaterra o primeiro ministro 'Lavai e o general Gümèiln, ehefe supremo do exercito trances, com o príncipe de Galles. De accordo com declarações d* personalidade bem informada â United Prtós, as negociações que vêm se desenvolvendo, nas ultimas horas, entre estadistas íxanco-inglezes, chegaram actu- elmente ft phase em que o gabi- neto de Lomdres pergunta ao de Paris, que explique a attltude que a França totmarâ, na even- tualidade de guerra entre a In- glaterra e a Itália; conseqüente ao conflicto Italo-ethiopico. Allegam os observadores que a Gra Bretanha tem todas as ra- zOes para acreditar que a Fran- ça a apoih.ru, no caso de guerra no Mediterrâneo. Personalidade official foi a ponto de declarar que "as probabilidades são de 3 para 1", em como o gabinete francez, em sua.reunlüo da pro- xima sexta-feira, quanto tiver de tomar decisão vital, em res- posta ao gabinete de Londres, se decidira em apoio da Inglaterra. OS DIPLOMATAS PAT/TJS- TRAM... PARIS, 1 (United Press) Uma palestra descrlpta por um porta-voz como sendo "da im- Contluu/a na ,-íi_ítftSjlB»_. _. ATIRA A- LUVA AO GOVERNO FEDERAL VIOLENTO ATAQUE DA "FEDERAÇÃO" AOS MINISTROS DA JUSTIÇA E DA MARINHA, A PROPÓSITO DO CASO DO ESTADO DO RIO 0 SR. GETULIO ESTA' SEM Greve * da carne na Bahia! A POPULAÇÃO da Bahia, indignada com o augmento do preço da carne, resolveu manifestar o seu descontentamento uma forma concreta e pratica: decretou a greve da carne! Desde ante hontem, qne ninguém compra carne em São Salvador! 0 povo mostra-se, mes- mo, disposto a ceder so- mente depois que os marchantes voltem atraz de sua resolução e desis- tam de augmentar o pre- ço do artigo. é tempo tambem dos cariocas darem uma licção a certos marchan* tes gananciosos. Está-se pagando a carne, entre nós, a um preço elevado, absolutamente inaccessi- vel á bolsa da população pobre. E' claro que a cul* pa não cabe aos donos de açougues, victlmas, tam- bem, da sordidez de cer- tos marchantes, não dos pequenos, que não têm força para dictar preços, mas dos grandes, dos do- nos de matadouros, asso* ciados a plutocratas, in- clusive agentes da alta finança internacion a 1, muito embora se esfor- cem por apparentar o contrario. ANTE ESTE DILEMMA: PROTESTO 0 DESABAFO VX ARÍ'IG(-' Q«é a "Federa- a 1 ção", de Porto Alegre, 1 f Publicou, ante-hontem, ^--, sobre o caso do Estado do Rio, náo deixa duvi- das sobre o dissídio aberto no situacionisrao federal pela in- debita intervenção do ministro da Justiça e da chamada "ca- morra paulista" na politica flu* minense. 0 artigo da "Federação" é, tanto mais importante é signi- ficativo quanto, dois ou tres dias antes, ç sr. Cardoso Mello Ne Uo, "leader" da ban- cada "constitucioanlista" de S. Paulo na Câmara Federal, de- clarou, com aquella santa bur- rice que Deus lhe deu, suspei- tar da authenticidade do tele- gramma de solidariedade do sr. Flores da Cunha no general Christovao Barcellos... 0 sr. Cardoso nâo encontrou outra défezu para a intromissão inde- sejftvel do nariz comprido e ob- sceno do sr. Ráo na politica da Praia Grande, senão essa sen- sacional declaração de que du- vidava de que o governador gaúcho tivesse o topete de dis- cordar do sr. Getulio, nesse co- mo em qualquer outro caso... Para que? 0 sr. Flores pisou na trouxa e respondeu á inno- minavel cincada do sr. Cardoso com o violento, artigo da "Fe- deração", em que diz, entre ou- trás coisas, o seguinte: "Como retrucará o almirante Protogenes ao ataque do gover- nador do Rio Grande do Sul? Como responderá o sr. Vicente Ráo á descqmpostura que d sr. Flores acaba de passar-lhe, com todos os sacramentos da franqueza gaúcha? E, sobretu- do, que fará o sr. Getulio Var- gas? Porque o artigo da "Fe- deração" colloca o presidente da Republica ante o seguinte di- lemma: ou prestigia, publica- mente, os seus ministros, ap- provando os actos por elles praticados no caso fluminense, e, pois, levantando a luva que por tabeliã lhe atirou o sr. Fio- res, ou engole calado, sem um protesto, o desabafo do gover- nador sul-riograndense. Verifi- ciida esta ultima hypòthese, em que situação moral ficariam o sr. Ráo e o almirante Protoge- nes? Informaôes fidedignas nos asseguram que o sr. Getulio vol- lou, agora, do Kio Grande com o coração amargurado. Formais OU PRESTIGIA SEUS MINISTROS, OU ENGOLE DO GOVERNADOR GAÚCHOmmmWÈÊÊ^$::<0^lmm ^mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm^^ mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm^^^^H mmmmmmmmmmmmmmmmmmm\mW^Sammm¥.' J: ^m^^^r^^ÊmW^^^^^t^^^Si KilfSiiiiiiiSiPií s^s^s^sr-^HlB-^-^-^^ wíw»«*x-»»òccí»wwsw.:^w Sr. Flores Cunha que procurasse agradar, desfa- zer-se em amabilidades, des- manchar-se em sorrisos, nada arranjou. O Rio Grande em pe- so está contra elle, á excepção do sr. Assis Brasil, que está com todo mundo, e do pequeno grupo do sr. Oswaldo Aranha, que i, como se sabe, o cândida- to do sr. Getulio á sua sueces- são. Ninguém mais. Todos es- tão fartos dos "despistamen- tos" do dictador "constitUcio- nal", todos, inclusive o sr. Raul Pilla, que tem fama de "trouxa". BALANÇO PARA SALDAR UM DEBITO 0 GOVERNO VAE PAGAR AO LLOYD BRASI- LEÍRO A QUANTIA DE RS. 4.724:250S000 Afim de ser cumprido o desépachò do presidente da Republica, que mandou entregar ao Lloyd Brasileiro a im- portancia de 4.725:250$000, o ministro da Fazenda solici- lou do st'ii collega da pasta da Viação providencias para que seja levantado pela referida empresa, o balanço geral, •,cm discriminação, em annexos, dos títulos geraes. Esse balanço será, em seguida, enviado ao Thesouro que pagará a quantia acima por conta do debito de trans- I porte do governo federal.{ 1 ILEGÍVEL»

PREJUDICIAL, LESIVO, NEFASTO AOS INTERESSES …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00137.pdf · «'Incitar A sreve por luotlvd» extranho» Aa eoudlcSeN de trabalho". / CREVE

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Page 1: PREJUDICIAL, LESIVO, NEFASTO AOS INTERESSES …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00137.pdf · «'Incitar A sreve por luotlvd» extranho» Aa eoudlcSeN de trabalho". / CREVE

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PREJUDICIAL, LESIVO, NEFASTOAOS INTERESSES BRASILEIROS!E' o contracto vergonhoso e immoral, cujaapprovação a"ltabira Iron"está pleiteando!

¦ rafe; *

VAMOS

esclarecer os leUtorts sobre a» verda-detrás finalidade» omacçâo que o consórcio,financeira que se oe-

eulta por detrás da "Itabiraiton" pretende desenvolver noBrasil. Antes, porém, qmre-mo* mostrar-lhes o perigo querepresenta para os Interesseslegítimos do palx uma «on-cessão como a que pMteam our. Perotvai Farquhar t husamigo». Toda a vasta regiãoirnde ** acham situada» a»tnatore» concentrações dt ml»nertos d* ferro do Brasil —«mi seja a tmmensa bacia do riopòce, oom tua» quisto» «f «ua,ttc. — ficaria »ob o domínio* controlo absolutos dessesmagnata», aos quaes o gover-no concederia os maiores emal» absurdo» favores, como.depois, »e verá.

Coulomo lá dissemos, o- inte-reste desse» magnata» i t%>portar minério dt ferra. Esse,porém, não i o Interesse doBrasil. O Interesse dó Brasilnão i abastecer de minério deferro a Industria pesada dasgrandes nações, mas ter a suaindustria siderúrgica própria,base de sua Independênciaeconômica, que sem ella nâo ipossível.

Em troca dos numerosos fa-vores que o governo lhe daria,a "Itabira iron", pelo contra-cto cuja approvação pleiteia,se propõe vagamente a cons-trutr, EM LOCAL DE SÜA ES-COLHA, uma usina para a re-ducção do minério. Os termosdo contracto são, entretanto,bastante claros e por elle» stverifica que essa usina entrouna dança só para "despistar"e que o único e verdadeiro ob-jecttvo da companhia ê garan-tir-se o monopólio da exporta-ção do minério.

Nenhum brasileiro dignodesse nome, nenhum patriotasincero pôde cruzar os braçosdeante do monstruoso allenta-do que a "Itabira iron" querlevar a effeito contra uma denossas maiores riquezas e con-Ira a nossa própria sobera-nia.-

O progresso do Brasil,'a suatransformação de paiz agrico-Ia, atrazado, em paiz indus-trial, a defesa nacional, tudoisso está na dependência dlre-cta da approvação ou não dei-ve contracto vergonhoso; pre-judicial, lesivo, nefastonossos interesses.

Contra a campanha de cor-rupção e suborno de PercivalFatquhar 'e dos plutocratas es-irangeiros que elle representa,A MANHÃ; conclanta a opiniãopublica do paiz para um gran-de movimento, que tenha porfim, impedir que o attentadocriminoso se consuma.

C^H^^^^S*^^ \} «JjjP ^^h^BF^M^^m^T^ '^W^^IsmmmuMaWkmm^ N. 137 — Rio, 4.'*fetra, 1 d» Outubro dt 1935 — Anno 1¦ -*É^*-*»i^HIE W .*-»**-

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-or* w wA GUERRA 0 SR. FLORES DA CUNHAE' QUESTÃO DE ALGUMAS HORAS" \

VICTIMADA "LEI MONSTRO"!Ouvindo, na prisão, em Porto Alegre, o scientis-*ta e escriptor Dionelio Machado, presidente daAlliança Nacional Libertadora, no Rio 0. do Sul"Não se esqueça de qus neste Estado, aqui, nes-ta cidade, aqui, nasesu Luiz Carlos Prestes»

PORTO

ALEGRE, setembro —. (Correapondenela 4é RubemBrasa) — No dia 18 de falho de 1935, Inveatlfcadore*prenderam, dentro da Livraria do Globo, na m da Pralk,em Porto «Ue*re, um homem qne dUtrlbntn boleltu* en-tre oa operorioa. Era • sjrnphico Bernardlao Qarcla, AAlllanea Nnelonnl Llbertadorn, havia aldo fechada nor

om decreto tnonatruoao. No boletim,- • trabalhador cha*umvii «eus «ompnnhèiroa, para ama «creve de proteato. Lo-codeiiulw, foi preao outro «raphlco, Aiurclano Belchior, daa of-fli-tnuN do "Ulitrlo dc Notlclaa". Pela uma hora da jaadrusada,foi pres» em aua realdencla, • dr, D-ronello Machado, arealdentedo dir.i-torlo eátnduul da Alllanea Nacional Libertadora.

ltyonello Mncltndo aaaumlu a reaponaabllidade do boletim emque on trabulhndnrea eram chamado* a lutar contra o decretomonatruomo. Tomnntlo, aaalm, o lusar doa operário* em frente dapolicia, Dyonello ficou Incurso no artigo 19 da Lei de Securan-«a, que pune quem... «'Incitar A sreve por luotlvd» extranho» AaeoudlcSeN de trabalho".

/ CREVE LATáNTBO proceaso correu. Ainda está correndo. Os trabalhadores da

grande casa editora «ue depuseram em Julxo ARROLADAS NAUKN1.iM.iIA declararam «úe áa cohdlçBe* de trabalho ato detea*tnvels. HlHNcraut mal* «ue OS EMPREGADOS DO GLOBO TÊMLATENTE O SENTIMENTO GREVISTA. E Isso ata aconteceatoa. Acontece porque aa pouca* melhoria* conse-ratdas pelo»operário» nestes ultimo* anãos o foram aempre «an conaequea-cia de movimentos grevistas. E dlasernm mam «ue aa livrariaexiste um regimen de flacaltaaçAo de trabalho por meio de pa-peleta* «ue oa operários conalrteram humilhante e deahamano.E disseram alndn, «ue o* trabalhadores dn grande empresa, aloprejudicados por uma Sociedade Beneficente, controlada pelospatrOe* e cujns finanças nfto podem ser flscallsadas pelo* opera-rio* que aüo acua sócios è que soffrcm desconto em folha.

Os trabalhadores da Livraria do Globo tinham, portanto, todo• direito de faser uma greve de protesto contra • fechamento daAUinnca Nacional Libertadora, Porque so um governo nacional,popular revolucionário, pfide tirar o* trabalhadores daquella* of-ftriuns e de todas as offlclna*, fabrica*, escrlptorlos, fasenda*,eatanclas, ualnns, navios e minas do Brasil, da *lruaçfto em qne«e encontram, aob a oppress&o e a ganância de algun* brasilei-ro* e estrangeiros podres de rico*.

NO QUARTELEstou conversando com D-ronello Machado no quartel do S.°

Batalhfto da Brigada Militar. Pela» ruas em que andei, muitosgaúcho* me haviam falado delle, O seu desaasomhro e a aua ab-negacBo, ia firmeza que demonstrou na luta e demonstra aa pri*sdo, (iiü>iii de Dyonello Machado um chefe digno da Alllanea.Tenho iriibnllindo, nas fileiras libertadora*, com multo* homensadmiráveis pela cultura, pela coragem, pela honestidade, pelo es-plritn de luta. Este é um.

Dyonello Machndo é medico, e mnls ainda, «cientista. Seustrabalho* de psychlatra lhe düo um lugar de vanguarda no blococultural do BrasU. Um estudo que publicou sobre a deflnlçfio blo-loKlcn do crime, foi verdadeiramente consagrado em BueuosAlrtH, Monterliléo e em todoN os meios cultos do continente,(tiiuulo aos seus trabalhos de escriptor, nada «ei, porque nfto II.Mus elle acaba de receber o Grande Prêmio Machado de Assis, dnCompanhia Ktlltora Nacional, com um Tomancei "Os Ratos".

Homem de cultura de verdade, Dyonello Machado tinha deformar contra o fascismo, contra o Imperialismo, contra o feu-ttullsnío. contra tutlo qne é contra a cultura, porque e contra amultidão. Elle sentiu que a cuima da cultura estft ligada, por to-Uas as raízes. & ktiiikIc causn Iiuimina. Entrou firme nn luta. Uns-ta ouvtl-o melo minuto, pura saber que elle ira nte o fim.

— "Estoo esperando n minha condenmacfto. Quero a llberda-de, porque tudo o revolucionário quer n liberdade para lutar, Masser eondeiiinado pela Lei Monstro, ê ser eondemnuilo pela lei quetutlo o enorme povo d» Brasil eondeninou desde o dia em que foiforjada"

MISÉRIAS POLICIAESÁ policia, pi-.ii-iiri.il Isolar Dyonello "linchado na prlsfto. erenn-

do um ambiente Ue terror e Insegurança para as pessoas qne o(Contlnna na 7.- pagina)

A FRANÇA E A INGLATERRAcaminham para uma unidade de acçío

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Um commandante do exercito abyssinio em uniforme de gala

PABIS,

1 (United Press) —Ao cahlr de noite de ho-

,1e a Franga e Inglaterratinham dado mais umpasso para completa, uni-

dade de attltude, em face dacrescente ameaça de guerra, naBü>ropa, havendo observadoresque prevêem que este palü apol-ara o Reino Unido contra a Ita-Ha.

A maícha para o entendimento franco-lnglez, seguiu-se aconversações da " Importância VI-tal" entre o primeiro ministroPierre Lavai e sir dèorge Rus-sell Cterk, embaixador brltannl-co nesta capital, palestras emque, segundo se poude apurar,foi debatido o aspecto technlcoda applicação de saneções porparte da Liga das NaçBes, con-tra o Estado aggressor.

A possibilidade de accordo en-tre os governos de Paris e Lon-d res, visando acção contra acampanha militar quo vem sen-do preparada na África Orien-tal pelo prlmt-iro ministro Mus-solini. foi reforçada, segundo sev^lo a saber, poi- uni encontroque tiveram na embaixada daInglaterra o primeiro ministro

'Lavai e o general Gümèiln, ehefe

supremo do exercito trances,com o príncipe de Galles.

De accordo com declaraçõesd* personalidade bem informadaâ United Prtós, as negociaçõesque vêm se desenvolvendo, nasultimas horas, entre estadistasíxanco-inglezes, chegaram actu-elmente ft phase em que o gabi-neto de Lomdres pergunta ao deParis, que explique a attltudeque a França totmarâ, na even-tualidade de guerra entre a In-glaterra e a Itália; conseqüenteao conflicto Italo-ethiopico.

Allegam os observadores quea Gra Bretanha tem todas as ra-zOes para acreditar que a Fran-ça a apoih.ru, no caso de guerrano Mediterrâneo. Personalidadeofficial foi a ponto de declararque "as probabilidades são de 3para 1", em como o gabinetefrancez, em sua.reunlüo da pro-xima sexta-feira, quanto tiverde tomar decisão vital, em res-posta ao gabinete de Londres, sedecidira em apoio da Inglaterra.

OS DIPLOMATAS PAT/TJS-TRAM...

PARIS, 1 (United Press) —Uma palestra descrlpta por umporta-voz como sendo "da im-

Contluu/a na ,-íi_ítftSjlB»_. _.

ATIRA A- LUVA AO GOVERNO FEDERALVIOLENTO ATAQUE DA "FEDERAÇÃO" AOS MINISTROS DA JUSTIÇA E DAMARINHA, A PROPÓSITO DO CASO DO ESTADO DO RIO0 SR. GETULIO ESTA'

SEM

Greve*

da carnena Bahia!

A

POPULAÇÃO daBahia, indignadacom o augmentodo preço da carne,

resolveu manifestar oseu descontentamento dèuma forma concreta epratica: decretou a greveda carne!

Desde ante • hontem,qne ninguém compracarne em São Salvador!0 povo mostra-se, mes-mo, disposto a ceder so-mente depois que osmarchantes voltem atrazde sua resolução e desis-tam de augmentar o pre-ço do artigo.

Já é tempo tambemdos cariocas darem umalicção a certos marchan*tes gananciosos. Está-sepagando a carne, entrenós, a um preço elevado,absolutamente inaccessi-vel á bolsa da populaçãopobre. E' claro que a cul*pa não cabe aos donos deaçougues, victlmas, tam-bem, da sordidez de cer-tos marchantes, não dospequenos, que não têmforça para dictar preços,mas dos grandes, dos do-nos de matadouros, asso*ciados a plutocratas, in-clusive agentes da altafinança internacion a 1,muito embora se esfor-cem por apparentar ocontrario.

ANTE ESTE DILEMMA:PROTESTO 0 DESABAFOVX ARÍ'IG(-' Q«é a "Federa-a 1 ção", de Porto Alegre,1 f Publicou, ante-hontem,^--, sobre o caso do Estado

do Rio, náo deixa duvi-das sobre o dissídio aberto nosituacionisrao federal pela in-debita intervenção do ministroda Justiça e da chamada "ca-morra paulista" na politica flu*minense.

0 artigo da "Federação" é,tanto mais importante é signi-ficativo quanto, dois ou tresdias antes, ç sr. Cardoso dèMello Ne Uo, "leader" da ban-cada "constitucioanlista" de S.Paulo na Câmara Federal, de-clarou, com aquella santa bur-rice que Deus lhe deu, suspei-tar da authenticidade do tele-gramma de solidariedade do sr.Flores da Cunha no generalChristovao Barcellos... 0 sr.Cardoso nâo encontrou outradéfezu para a intromissão inde-sejftvel do nariz comprido e ob-sceno do sr. Ráo na politica daPraia Grande, senão essa sen-sacional declaração de que du-vidava de que o governadorgaúcho tivesse o topete de dis-cordar do sr. Getulio, nesse co-mo em qualquer outro caso...Para que? 0 sr. Flores pisouna trouxa e respondeu á inno-minavel cincada do sr. Cardosocom o violento, artigo da "Fe-deração", em que diz, entre ou-trás coisas, o seguinte:"Como retrucará o almiranteProtogenes ao ataque do gover-nador do Rio Grande do Sul?Como responderá o sr. VicenteRáo á descqmpostura que d sr.Flores acaba de passar-lhe,com todos os sacramentos dafranqueza gaúcha? E, sobretu-do, que fará o sr. Getulio Var-gas? Porque o artigo da "Fe-deração" colloca o presidenteda Republica ante o seguinte di-lemma: ou prestigia, publica-mente, os seus ministros, ap-provando os actos por ellespraticados no caso fluminense,e, pois, levantando a luva quepor tabeliã lhe atirou o sr. Fio-res, ou engole calado, sem umprotesto, o desabafo do gover-nador sul-riograndense. Verifi-ciida esta ultima hypòthese, emque situação moral ficariam osr. Ráo e o almirante Protoge-nes?

Informaôes fidedignas nosasseguram que o sr. Getulio vol-lou, agora, do Kio Grande como coração amargurado. Formais

OU PRESTIGIA SEUS MINISTROS, OU ENGOLEDO GOVERNADOR GAÚCHO —

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Sr. Flores dá Cunhaque procurasse agradar, desfa-zer-se em amabilidades, des-manchar-se em sorrisos, nadaarranjou. O Rio Grande em pe-so está contra elle, á excepçãodo sr. Assis Brasil, que estácom todo mundo, e do pequenogrupo do sr. Oswaldo Aranha,

que i, como se sabe, o cândida-to do sr. Getulio á sua sueces-são. Ninguém mais. Todos es-tão fartos dos "despistamen-tos" do dictador "constitUcio-nal", todos, inclusive o sr.Raul Pilla, que tem fama de"trouxa".

BALANÇO PARA SALDAR UM DEBITO0 GOVERNO VAE PAGAR AO LLOYD BRASI-LEÍRO A QUANTIA DE RS. 4.724:250S000

Afim de ser cumprido o desépachò do presidente daRepublica, que mandou entregar ao Lloyd Brasileiro a im-portancia de 4.725:250$000, o ministro da Fazenda solici-lou do st'ii collega da pasta da Viação providencias paraque seja levantado pela referida empresa, o balanço geral,•,cm discriminação, em annexos, dos títulos geraes.Esse balanço será, em seguida, enviado ao Thesouroque pagará a quantia acima por conta do debito de trans- Iporte do governo federal. {

1

ILEGÍVEL»

Page 2: PREJUDICIAL, LESIVO, NEFASTO AOS INTERESSES …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00137.pdf · «'Incitar A sreve por luotlvd» extranho» Aa eoudlcSeN de trabalho". / CREVE

**nfh#iA Quarti-filra, 2 do Outubro ds 1939

I

ei

HA

cinco annos que o Estado da Bahia luta heroicamente pela sua autonomia. Nesses cinco annos, o sr. Getulio não tem feito senão cobrir de opprobrio a terra glo-riosá de tantos homens illustres. Esse ódio do dictador "constitucional" culmina, agora, na verdadeira provocação que é o ajuntamento integralista marcado parao próximo dia 6 na cidade de São Salvador. O sr. Getulio Vargas quer exhibir ao povo bahiano a sua tropa de choque. Quer mostrar-lhe que ella está — como

—— affirmou o "chefe Madeira de Freitas" — prompta para esmagar qualquer tentativa de perturbação da ordem", isto é, o menor gesto de revolta das populaçõesnortistas escravisadas contra seus exploradores e oppressores. Mas o povo bahiano saberá honrar as suas tradições de luta pela liberdade, não permittindo essa affronta

TERCEIROCONGRESSOFERROVIÁRIO

Nacionalização da Uo-poldlna Ralhvay

Sc o nivel de vida do proleta-rlado ferroviário nacional esta50 "Io abaixo do nivel de vida doproletarlado-ferrovinrlo Internarcional, o dos nossos companhei-ros da Leopoldina, em relação aoda maioria dos de outras ferro-vias do pala, esta naquella pro-porqão.• Dentre todas as grandes fer-rovias do Brasil é a Leopoldina a

. que conserva o mais baixo sala-rio aos seus ferroviários, a queludibria e sonega as leis sociacstrabalhistas aos seus servidores,a que explora mais cruelmente ajuventude que trabalha em de-p.osito e offlclnas humidas ondeos mais elementares preceitos dehyciene são despresados.

Para comprovar o que disse-mos basta que a Leopoldina pa-Ua aos diaristas por hora, parasonegar-lhe o pagamento dos do-mlngos e feriados, uo contrariodns demais grandes ferrovias queinantCm um salário diário, nãopor hora, mas pagam aos seustrabalhadores nâo só o descançosemanal como os feriados quehaja no mez. Pagando por horaa Leopoldina quando precisar deserviço extraordinário nada maistem a fazer que augmentar horasde trabalho, ou, ao Inverso,quando precisar fazer "econo-min" diminuir horas.

Essa maneira de agir da gran-de empresa é um modo de iudi-hrlar as leis de 8 horas e descan-so semanal.

A lei de ferias fo! concedidapela Leonnldina fechando offici-nas por 15 dias, isto é, dando nsférias em mossa para "justifi-car" que aquclla lei prejudicavao serviço.

A Leopoldina montem nas suas«.tímidas e infectas cfficinas edepósitos verdadeira legiíio dejovens aprendizes que trabalham,uns gratuitamente, outros comsalário irrisório, todos minandoa saúde e compromettendo suaadolescência.

Emquanto isso a Leopoldinacanalizla.pára os cofres de Lon-dres milhões e milhões de librasque podiam ficar nò-Brasil paramelhoramento não só da própriaferrovia, como do nivel de vidados seus trabalhadores t

Quem percorrer as offlclnas edepósitos da Leopoldina ao loncode sufls linhas com o propósitode observar como vivem seusferroviários, ficará commovido nn-te a brutalidade da exploração noslocaes de trabalhos de primitivatechnico, sem nenhuma •hygiene,sem segurança, com revoltantemenosnreso pela vida dos. seusoperários. VerA lambem o depnn-peramento estampado nas fei-ções dessa legião explorada, eu-jos salários nfio permittem umnalimentação sufficiente.

A nacionalização da Leopoldina'como jwnto de partida, para a

elevação do nível de vida dosseus ferroviários, é uma questão¦que se impõe, pois só uma em-presa nacional, sem a obrigaçãode mandar cada vez maiores di-vldendos em ouro para a agiota-gem Internacional, será capaz deattender ás necessidades maisImmedifttas dos seus servidorese servir melhor a toda zona poronde seus trilhos penetram.

A campanha pela nacionaliza-•ção .da Leopoldina Railway deveser agitada no 3." Congresso dosFerriviarlos do Brasil com oapoio da massa ferroviária dasdemais estradas de ferro e muitoparticularmente pela da São Pau-3o Ralhvay e da Great Westerncuja nacionalização sc impõe por-que nellas a brutal exploração sefaz sentir com todo o seu hedion-

. do horror.Que os companheiros cnncrcs-

sistns da Leopoldina verifiquemdesde já a miserabiiidurle que ns-soberba seus companheiros aolongo das linhas e rcflictnm sohrea urgente e inadiável necessidadede nacionalizar a grande ferroviapara que melhor sirva o Brasil eaos trabalhadores qne nella ve-getnm.

DUBVAL PEREIRA.

Associação e CaixaBeneficente dosGuardas de Presi-dios, Manicômios e

Classes ÂnnexasRealizam-se no próximo do-

mlngo, 6 do corrente, das 8 fiaII horas, as eleições para Direc*toria, Conselho Fiscal e Conse.lho Deliberativo desta Associa-ção.

A Commlssão Central Organi-zadora desta Associação, convl-da a todos os interessados a com-parecerem 5 sede da União Be-nefleente dos Chauffeurs, á ruaEvarista da Veiga n. 130, no diae hora estipulados acima, afimde suffragarem os seus candi-datos.

A Commissfio Central Organí-zadora — Aloysio Alves Barbo-sa, Alfredo do Luna Freire, Mar-cello Gomes Corrêa e MiguelJorge de Moraes.

REALIZA-SEa Convenção do PartidoTrabalhista da Inglaterra0 governo britannico aceusado de res-ponsavel criminal pela crise italo-ethiope

111118 m^S4fí^SÊ BÉ^gi:,.-y'-^'^^itiMmW*%.^mm^3SmM WmvPMfÊ mWKMMMJMM^Mj^Mmmmmm\\^W^^^SÊMf^^^BMMmÍMm\SM^tW'- ^s^LW-iMBL^L^L^ma ? >V>».;.,y :.Ç|

W&ê&vMsM w?i%MwM P-fzW'.m BPPWA-: '*iSÍ^-f&i&&«^ >4:>.jKAI^ss Ba»I^M&.kx:mr-vmwBk.. WmWmW^^mm 1\ \M\ máWmMWMwU^iáwÊ^BWÊ P"WWmmlímÊÊãm m\W$mÊWnm\ ÜÜ\'"'1ÊMmwÊÊÊÈm WimWÊÊÊIÈm m

Mac Donald passeando com Carlitos

Foi posto á disnosi-ção do Material

BellkoFo! posto á disposição do Ma-

teria] Bellico o tenente-coronel,Gustavo Cordeiro de Faria,

0 FURACÃO CONTIÍWAA ABRIR CAMINHO

WASHINGTON, 1 (U.P.) —O Departamento Meteorológicoannunciou que a tempestade quoassolou a ilha, de Cuba eontini>'ii.]. nbrir caminho, com a violen-

_cla de um furacão, ameaçandoalcançar ainda hoje á tardo aslinhas de navegação transatlan-

BRIGHTON,

1 (TJ.P.) —Na sessão de hoje, da Con-vençâo do Partido do Tra-balho, ora reunida nestacidade, diversos oradores,

analysando a situação Interna-cional, chamaram a attenção so-bre a possibilidade de novag-uerra europêa, provocada pelodissídio ltalo-ethiope. A attltudedo presidente do Conselho de Ml-nistros da Itália, também, foi se-veramente criticada por diversosdelegados ao ser discutida aquestão da appllcação de sane-ções pela Sociedade das NaçOes.

Emquanto os diplomatas e osestadistas francezes e Inglesestratam, em Paris, secreta e cau-telosamente, do programma dossaneções, o dr. Hugh Dalton d&inicio ao debate no selo da Con.venção, propondo a approvaçãodo relatório da Commlssão Exe-cuüva do Partido e da moçãofavorável &s saneções contra aItália, Incluindo o emprego daforça se essa medida se tornarnecessária para impedir a guer-ra ltalo-abexim.

O dr. Dalton declarou que oactuaf governo britannico eracriminosamente responsável pe-Ia contenda italo-ethlope. Ac-crescentou que, devido a attltu-de adoptada pelo governo bri-tannico, no confllcto slno-japo-nez, o sr. Mussollnl pensou que aItália podia proceder imitando acondueta do Japão, que fora Jul-gada direita".

O dr. Dalton declarou:"O facto de não terem apro-veitado os srs. Mac Donald e SI-mon a admirável opportunldadeque tiveram para falar claro aosr. Mussollnl e explicar-lhe agravidade da situação, foi umdos maiores crimes diplomáticosperpetrados no decorrer desteséculo".

Ninguém, entre nos, "odeia oInfeliz povo italiano; experimen-tamos, antes, um sentimento depiedade pela sua desdita, sob aleaderança desse fascista mega-lomanlaco, disse o dr. Dalton,

Sir Stafford Crlpps, que foi re-cebido sob apupos e nssoblos, de-clarou que era contrario á appli-cação das saneções, allegando quea medida envolveria a defesa con-tra ataques de forças militares e a"possibilidade de guerra", o queobrigaria o governo a empregaros nossos operários na acçãocontra a Itália".

Elle preveniu á Convenção doperigo de serem compromettidosos trabalhadores "pela machinamilitar capitalista — O leopardocapitalista não pôde mudar suasmalhas, mas freqüentemente asdisfarça, afim de occulta!-as aosolhos dos operários — sob amis-tosasíphroses e manifeslnções pa-çifIcas, p governo é a força queimntllè o imperialismo".

Lord Ponsonby pronunciou umdiscurso doclarando que "as san-cções não constituirão um com-partimenlo estanque: antes, pelocontrario, agitravarãn a situação ptornarão o demente ainda maislouco. Não me snbmptterei a me-didas provisórias de. precauçãonsslgnnrlns ha dezescis annos pe-lai nações imperíalistas e capi-tnlistas".

Lord Posonby recommendnu queo movimento trabalhista nno dêum passo que pfide transformar"ma disputa entre Mussollnl e a¦¦.thinpia em uma guerra euro-pia".

Diversos oradores apoiaram'ossrs. Crinns e Ponsonby, emnn.in-to outros receiam que o fascismose alastre por todo o mundo senno fnrem nnnlicadas as snncçõesnfim de dominar o sr. Mussoli-pi.INCLUSIVE O PF.CTTRSO A' FOR-

CA BRUTABRIGHTON, Inglaterra, 1 (U.P.) — Dando inicio aos debates

do Partido Trabalhista, o dr.Hugli Dalton propoz a adopeãorio relatório do Comitê Executivoe da resolução que favorece o es-

tubeleeimento de saneções contraa Itália, inclusive o recurso a for-ça bruta, se necessária, para evl-tar que a Itália faça a guerra con-tra a Ethiopla.

O dr. Dalton sustentou que ogoverno britannico é criminal-mente responsável pela crise Ita-lo-etliiopica. declarando que, pe'asua condueta em face da questãosino-Japoneza, induziu o primei-ro-ministro Benito Mussolini apensar que o que esta certo emfavor do Japão não está erradopara elle, ocerescentando: "O fra-casso de Mac Donald e de sir JohnSimon pelo facto de não teremaproveitado a optims opportuni-dade de falar claro a Mussolini, éum dos maiores crimes diploma-ticos perpetrados neste século".

EM GUARDA, CONTRA OFASCISMO!

BRIGHTON, Inglaterra, 1 (U.P*) — Falando hoje, por ocea-slão do inicio dos trabalhos daConferência do Partido Traba-lhista, Lord Ponsoby, leader doalludldo partido, declarou que,em conseqüência da disputa en-tre a Itália e a Ethiopla se ve-rlflcará uma guerra enropêa.

Lord Ponsoby instou para queo movimento trabalhista "sejasalvo de um passo que leva dadisputa entre Mussolini e aEthiopla A guerra européa."

Oa oradores que se seguiramapoiaram a opinião de LordPonsoby, emquanto outros bus-tentaram que, a menos que aLiga das Nações applique ean-cções destinadas a deter as actl-vldades do primeiro ministroBenito Mussollnl. o Fascismo. ,es-palhar-se-a -por todo mundo.

HENRI BARBUSSEe os funeraes em sua honra

»¦¦¦«¦ ¦ ¦¦ ¦¦¦ ¦¦¦¦¦¦! ¦ -'"¦¦ ¦¦****¦*¦ "¦****¦ *¦¦'*¦-*¦ '¦¦ *¦'¦' ¦'¦¦¦' *¦ ¦'¦¦ ¦*¦—*¦*****»«a—-a———^"Abyssinia... Abyssinia", eis o pensamentoque o preoecupou até o ultimo momento

MOSCOU, setembro de 1»36 —(Correspondência do dr. OsórioCésar) — De Vladivoetock nt«us fronteiras da Polônia, do marBranco ao Caspinno, a grandeRepublica da U. R. S.S. chora amorte de Henrl Barbusse.

Os Jornaes publicam grandesphotographias de Barbusse. in-termina veis artigos, lhe são con-sagrados, os cinemas projectamlongos films retrospectivos do es-crlptor durante suas viagem naU.R.S.3.; nas ruas, nas facha-das das casas, vêem-se cabeçtude Barbusse de des metros de ai-tura,, ao lado das de Linln, Stáline Vorochllov.

E Moscoc acaba de consagraraos restos mortaes do escrlptorfrnncez honras..., não ouso dl-zer regias. Parece que a U.R.S.S. chora & porda de um heroenacional e, verdadeiramente, pa-ra as pessoas daqui, as fron'»i-ras não são. geographicas: con-clderam os communistas do mun-do Inteiro como seus irmãos, Hi*--tem-se ligados a elles por laçoamais solidoa do que oa da raça •do sangue.

Demais, a França é hoje aamiga da Rússia, de modo sueglorlflcar Barbusse. ê uma ma-neira de honrar a França, de tor-nal-a aqui popular, de sublinhara approxlmação franco-russa,Além disso, o autor de "Feu" foio primeiro a se levantar contrao horror da guerra, e o pacto-franco-sovletlco não foi assigna-do com o fim de manter a pat?Qcantas razões para dar aqui aeste morto uma importância sym-bolica?

Mlle. Annette Vldal, a fiel col-laboradora ,e amiga de Barbusse,que o cuidou horas a fio até ofim, contou-me os últimos momentos do escrlptor:

— Doze horas antes de morrer,disse-me ella, elle me pergunta-va ainda com angustia: "Têm-senovidades da Abyssinia?. Seráverdade que se considera Wegrave? Que vamos fazer?" "Tra-taremos disso quando você esti-ver curado. Neste momento 6preciso você repousar," "Nâose tem o direito de se repousarneste momento. A questão daAbyssinla pode de novo metterfogo nas polvoras. Então não sepercebe que ê a guerra que vem 7•,!>ao ,h« vm minuto, a.peraer. Te-lephone- a Paris. Diga- aos cama-

radas que e preciso fazer tudopara Impedir que Isto recomece!A guerra..." Depois elle tecahla,esgotado, sobre o leito, o, r.a sua

fil ^M^^E^jiaíSsr^SmMmWÊÈ

Henri Barbussesemi-inconsclencla, eu ouvia quer&petia: "A Abyssinla... a Abys-slnia..." Foi o pensamento queo preoecupou até o seu ultimomomento...

Elle morreu no dia 30 de agos-to, ás 8 horas e 66 minutos damanhã. O governo soviético man-dou-o embalçaraar, como Lenin,e depois do dia 31 ao meio dia amultidão nSo cessou de desfilnrdeante seu corpo.

Não sei. depois da morto deBrland, acontecimento mais cv.m-movente. Em frente ao Conserva •tòrio de Moscou, de um brt»ncoazulado, a multidão, dirigida pormilicianos, faz silenciosamente acauda. Por ema larga escada demármore branco coberta por or.-.tapete vermelho, onde soU.ilosmontam gearda, chega-se á gran-de sala do Conservatório. iK-run-le 3 dias e 2 noites, os hymnosfúnebres não cessaram um ralmt-to de soar. executados por or-chestra de 50 músicos, os nelho-res da cidade, e por. grande* or-gaosc--''•-'¦• ¦•¦¦!¦•:-• -.'•«" ¦•...••VÀ /.'n

O catafalco desapporece de-

A próxima reforma da JustiçaSão muitas as transformações de que cogita o governo paraanarchisar de vez o nosso apparelhamento judiciário

O Governo cogita do refor-mar, mais uma vez, a Justiça'.

Se estivesse animado de boasintenções, como assoalha, e comoalguns Ingênuos teimam aindaem acreditar, teria ja homolo-gado o ante-projecto elaboradopor uma commlssão de teçhni-cos, quo elle próprio nomeou eque ha perto de twn anno lhepoz nas mãos o seu critério eponderado trabalho.

Alterando-o, como o fez, dealto a baixo, mutilando-o emproposições fundamentaes e In-troduzlndo-lho absurdos de queos seus autores nunca seriam ca-pazes, deixou o Governo bempatente que nâo o inspirou o de-sejo de servir á Justiça, mas sõ-mente o propósito de pSr a Jus-tiça a seu serviço., Aos actüaés detentores dò po-der é indifferente que o paiz dis-ponha de um apparelhamentojudicial modernizado e efficl-ente.

Não o preoecupam, absoluta-mente, nem o custo ca'da vezmais alto das demandas foren-ses, já agora inaccessiveis ã boi-sa do povo, constituindo um pri-vllegio para os afortunados, nema morosidade dos pronunciemen-tos judiciaes, que importa emverdadeira denegaçâo de Justiça.

S6 uma coisa o interessa: ê aopportunldade de crear novosempregos, dispondo delles paraa paga de seus "tires" gradua-dos, dóceis aos seu3 manejos,úteis aos seus arranjos.

Nenhuma concessão, nenhumarecompensa, aos pequeninos, aquem tudo se prometteu.

Tudo aos grandes, aos que Jâestão perfeitamente lnstalladosna vida e a quem, não obstante,

ainda se- asseguram majoraçõesabsurdas, nababescas.

Nenhuma protecção aos ma-gistrados de carreira, que aindase vêem despojados de suas ve-lhas prerogativas funcclonaes,conquistadas á custa de esforçossobrehumanos, em concursos pe-nosos, em préliosrenhidlssimos.

O próprio ministério publico,arvorado em poder coordenador,corporação da confiança imme-diata do Governo, com chefesnomeados e demlssivels ao sabordas sympathias pessoaes dos pre-siidentes da B*publlca, perde asua vitalicledade que a nossa tra-dição administrativa sempre con-sagrou e a Constituição de 34

0 discurso do profes-sor Hermes Lima e a

Câmara MunicipalFoi approvado, honteen, na

Câmara Municipal, um requerl-mento, pedindo a inserção nosannaes da casa, do discurso pro-ferido pelo professor HermesLima, por occaslão da homena-gem prestada ao sr. Pedro Er-nésto.

Tendo alguns vereadores daminoria combatido o requer!-mento, o sr. Tito Llvlo o defen-deu, dizendo que o discurso doprofessor Hermes Lima era umh*mno á liberdade, á essa liber-dade que ae pretende cercear.

O requerimento foi approvado,bem como outro que mandavaInserir na ácta o discurso pro-nunciado, na mesma occaslão,pelo sr, Pedro Ernesto,

i

tanto se eslorçou por deixar evl-dente.No emtanto, um batalhão desetenta juizes e promotores deInstrucção, inutilidade decoratl-va. de que os outros paizes jã sevao descartando como provada-mente nociva aos interesses daJustiça, incorpora-se, a frio, fisvlgas-mestras da organização ju-diclarla do Districto Federal,

perpetuo e inamovivel, no mes-mo plano dos pretores e dos pro-motores de carreira...Tudo isso, por que? Haverá

quem supponha que o Governopretenda-montar a sua machinacom elementos novos que lhepossam attenuar os inconvenien-tes ef augmentar as problematl-cas vantagens?

NSo. O motivo theorlco da In-novação é a necessidade de sub-stltulr por órgãos technlcos es-peciailsados o mechanismo ca-runchoso da Policia actual con-tra o qual tantos protestos me-recldos se elevam.

Entretanto, os futuros juizes epromotores de. instrucção serãorecrutados entre os próprios fun-ccionarios dessa mesma Policiaque se diz precisada de substitui-ção.

Um artigo do próprio projectode reforma determina expressa-mente isso...

Não adeanta, todavia, com-mentar mais essa burla do Go-verno.

Registremol-a, apenas.Pt oporclonemos, dia a dia, á

opinião publica do paiz, o conhe-cimento minucioso e documenta-do desse novo crime.

E ella que o julgue como a-,char melhor.

i baixo das coroas. Atras, cm oi-ma, velludos negros • vermelhoseítao dispostos em largas pregaiBarbusse esta Ia. Delle so sevêem, no meio das flores verme-lhas, as longas mãos de cera • orosto agudo, emaclado, ascético.

Nos cantos do catafalco, çu.t,-tro Jovens soldados, baloneta ca-lada, o quatro civis montam itguarda, Elles nao estão colloca-dos em faço da multidão, mus emface do morto, que elles contem-piam, rígidos, com uma esp-ulode fervor religioso. Os soldadossão substltcldos cada dez m'nu-tos, os civis em cada três mlru-tos. Pois. coisa commovente, osCivis s8o voluntários, hnn.uns,mulheres e crianças, e são nume-rosos, noite e dia, quo não se po-de conceder-lhes srmão alguns In-stantes o precioso favor de vetnro morio.

E a multidão! Jovens e velhos,homens e mulheres, operários, in-telelctuaes, camponezes silencio-sos, recolhidos, desfilam lenta-mente em redor do catafalco. A»mfiea mostram ás crianças o ros-to daqcelle que lutou toda a suavida para que elles nao vfio aomassacre; os mutilados da guer-ra, com suas muletas sonantes,param demoradamente, olham «se recordam.

Domingo —¦ quero dizer, lo desetembro, aqui não ha domingo,embora a gigantesca parada doCongresso da Internacional daJuventude Communlsta que das-fila como uma alegre mascaradapela cidade, a multidão que desfl-Ia deanto de Barbusse não dimi-nuiu. Passam aqui e depois vãoá parada. Parece verdadeiramen-te que a Juventcde vem primeirotomar "Ia releve du mort, re-cuellllr le mot d'ordre de celulqué s en va pour le transmettre úleur tour ; ceux qui viendrontet que Ia manlfestation du dehorsn est que le prolongement natu-relê de .Ia cerémonie fúnebre."

Mas, o mais Impressionante foia ceremonia da partida. A's 6horas, os amigos do escrlptor, osdirigentes da Internacional se In-clinam uma ultima vez deante doataude. Encontra-se li Bo-aKhun, Wilhelm Pieck, o secreta-rio geral do Partido Communlstaallemao, Stastova, «a velha boi-&!£sMiH^iW de.L*nm, aoia Margarida Nelken,z< *t¥r)l^í'*íM».e^ortBVjres re-onarios. Ha também os re-presentantes da Embaixada daFrança, que conduziram uma co-roa com esta inscripção: "A Em-baixada da França ao escrlptorfrancez Henri Barbusse".

Os amigos de Barbusse vêmdizer os ttltlmos adeuses. Vê-seum velho cambaleante, conduzidopor dois soldados. Elle tambémmonta guarda, as lagrimas cor-rem sobre seu longo bigode bran-co. Elle tem 76 annos. E' Lejeu-ne, o ultimo dos comunards.

Os escríptores ajancam paraconduzir o grande ataude. B nomomento de arguel-o, depois detantos cantos fúnebres, súbito a"Internacional" Irrompe, trlum-phante. A "Internacional" executada pela melhor orchestra deMoscou.

O ataude «f* posto sobre um car-ro baixo, multo simples, orna-mentado somente por quatro to-chás vermelhas • inteiramenterecoberto do floria. Elle C con-duzldo por seis cavailos recobertos de crepe negro. E o interml-navel desfile começa através dacidade. Elle vae durar cinco ho-ras. Quando o trem se mover, a*11 horas, haverá, ainda, no Con-servatorlo, no outro lado da cl-dade, delegações que ainda naotomaram parte na partida.

Em primeiro logar, aa bandel-ras vermelhas, envolvidas de cre-pe, a fanfarra, depois o coche.Atraz, os amigos pessoaes de Bar-besse, os dirigentes da Interna-cional, o Soccorro Vermelho, asdelegações antifascistas, os escri-ptores revolucionários. Em se-gulda um batalhão de soldados,baionetas caladas, um esquadrãode cavallarla com a estreita ver-melha na sella azul, artilheiroscom seus cascos e canhões. Porfim, a multidão, como um mar,com bandeiras vermelhas, ban-delrolas, centenas de retratos deBarbusse fixados em cartões.

O percurso é marcado por mil!-danos vestidos de branco, a pe ea cavallo. Atraz dellos. massasda multidão. Esquadrilhas dèaviões picam o céo nocturno comsuas luzes vermelhas. A's 10 ho-ras, a cabeça do cortejo chega ágare, envolta de pannos verme-lhos e negros, com um gigantescoretrato de Barbusse e uma: inseripçâo transparente com estas pa-lavras em francez: "Adeus, Hen-H Barbasse, fiel amigo dos traba-lhadores da ü.R.S.S." A praçaestá illumlnada como em plenodia, por projectores. No centro,um estrado foi erguido. (

O presidente do soviet de Mos-cou pronuncia um discurso, e depois delle. Andrc Marty. Elleslauream em Barbusse o comba-tente lnfatlgavel contra o raseis-mo, o imperialismo e o capitalis-mo que fazem a guerra. Por ul-tlmo, Michel Koltzov fala em no-me dos escríptores soviéticos, etermina em francez com estas pa-lavras:'U-Adleu'àml,'ádlbú'trêre".

Colloca-se o ataude num va-gao salão transformado em ca-mara ardente, cômpeltamenteforrado do panno vermelho noexterior, com um retrato de Bar-nuwe enouadrado de vermelho oprata. E o trem marcha lentamente, emquanto a multidão cantn a "Internacional".

Eu penso que, si se tivesse per-guntado a Barbusse onde elle preferia morrer, teria respondido"Em Moscou". Para elle, quesymbolo e que apotheose!

A rasteira

HONTEM, NA CÂMARAUMA SESSÃO SEM MAIOR INTERESSE

A Câmara teve hontem umasessão curta, sobre a acta fala-ram os srs. Gomes Ferraz, Oli-velra Coutinho e Corrêa da Cos*ta.No expediente, o sr. Jair Tovar. opposicionlsta do Espirito

Santo, tratou das demissões defuncdionarios públicos, ao tem-po do Governo Provisório, fa-zendo resurgir esse caso atravéso decreto do Poder Executivoque dá regulamentação ao ar-tlgo 18 das Disposições Transi-torias, da Constituição Federal.Terminou o sr. Jair Tovar re-querendo fosse o projecto a res-peito, em andamento nas Com-missões, submettldo a plenário. independentemente de parece-res, afim de neutralizar quaes-quer effeltos do Regulamentopresidencial

Terminada a oração do arTovar, que, aliás, n3o foi muitolonga, a Câmara passou a votara matéria constante da ordemao dia, que a excepção de doisprojectos que voltaram ás Cóm-missões, em virtude de emendas,íoi toda ella approvada.NAS COMISSÕES

O desinteresse no recinto, afalta de oradores para expi: \ições pesosaes, podem ser expllcados pelas actlvldades de li «ntem das Commlssões reun-dasno 3o andar do Palácio Tlraden-tes.A Commissão de Justiça ca-

O sr. Hufino ds Loy linha,hontem, uma cara de poucos ami-foi, quando entrou no .lury.

Be se tratasse de qualquer ou-tro promotor o facto não chama-ria a attenção porque a defesa dasociedade nos tempos que corremnio é tarefa qua permitia physio-nomias calmai, c, multo menos,sorridentes.

O sr. Loy, porém, 4 de umalovialidade apparatnsn, transbor-dante, commtinicatfva.

As suas "bolas", curam maisdepressa uma dflr de caneca doque um tubo Inteiro de aspirl-na.

Perto delle, a trlstesa corre maisperigo dn que a Innorencla ao la-do do Salles ou um bule de cháao alcance das mãos do juiz Ma-garlnos. -

Foi com pasmo, portanto, comestupefaecnn sincera, que o vi deóculos cabidos até a ponta do na-rir e a bocea retorcida num ri-etns dè cólera e de apprtnensüo.

G Ja me atormentava na pro-cura de uma motivo que Justl-ficasse aquelle estado aitarido omeu velho amigo, Costa Pinto, pormim intcrpellndo, promntifiron-selogo a me dizer o que santa.

Faço questão de accentuar,porém, que foi Inteiramente noraccaso que eu vim a saber dis-so... „

Está claro, homem, tranqull-llte-se!

N3o. meu caro. Seguro mor-reu de velho. Sou um homem po-bre. pae de filhos, entrado «ímannos, e o Loy é dndo a valcn-tio...

Mas, "você pôde confiar emmim!

Bem... Quando eu entrei nocartório do Salles, elle lá eslavalá, ás voltas com o .Inir. Folhes-va, em silencio, uns autos volti-mosos qne en depois verifiquei sc-rem os do Manso. A' certa oltura,parou. Tirou ns óculos. Limpou-os bem com o lenço. Tornou a col-locnl-os. E. então, perguntou,minto sério, en Jair: — "Se n sen-tençs foi de 25 annos por nne os¦nmoes só a noticiam a 28?? O-Tair levantou, innocentemente, oshombros. E elle continuou: —

Voei não está a ver que Isso tcommigo, que isso nada mais 6que uma rasteira que o Ary pos-sou em mim? Se a sentença ti-vesse a data de 28. eu, amanha,ao reassumir, ainda recorreria.Sendo de 2.r>. só o Collnres, ho|e.poderá fni-el-n. Mas o Collóres |áse manifestou favorável ao livra-mento. Logo, não ha de recor-'rer. E a decisão passa em julga-do. E o homem, amanhã, estará

i na«rBa'- • E' on nilf) * •"¦w rastei-' ra? Denois tossiu, endireitou orollarlnho e abraçou o Jair: —"No fundo, isso me envaidpce...Por que vem provar1 o niu?? Queel'es,mt5 temem. Oué''éttés."tiemsabem que. commtaif*. não hascntimenlalismol Vela li, se eume nasso!" Fez uma pausa pe-mienina e depois continuou: "—O Ary.se passou. Ficou com me-do dns inrnaes. E se esqueceu demdo. Mê dn*- dcifftms qi*--'1»*e"Isse o nroprin Mtnso... Qual!Nao seria o filho de meu pae!"Nisso, entrou no cartório o nro-motor Collires. Ouvin-lhe ainda orfesnbafo. E não se conteve: **—Deixe-se disso. Loy. Vopê. assimaté narere a viuva do Pinheiro..."~ -_*\ntes viuva do PinheiroHüeVn .Na2 ¦erni'n'-u. Nn bolsodo colide do sr. Cnllnrei' hulahu do Maranhão E foi com estaiara que voe* está vendo que cfando Pe,° corren>or' bu-

LE'0 GONDON.receu de factos que pudessemservir de divertimento ás gale-rias. O ar pomposo do er. LevyCarneiro e a manelrosidade do•sr. Salgado Filho não sao demolde a despertar muita curió-sidade de parte da gente do po-vo. São pitéos para outros pala-dares..,

Mas, a Commlssão de Finan-ças presidida pelo sr. João Sim-pliclo, do Rio Q. do Sul, sempredeu assumpto. Esse luminosodeputado apresentou nada me-nos de oito projectos tendentesa comprimir as despesas orça-mentarlas e salvar... a pátria.Suppressão de passagens de fa-yor.„nas Estradas de Ferro daüniao, abolição de gratuidadenos serviços de Correio, Telegra-phos e Telephones Offieiaes, tu-do Isso foi apontado como o ca-minho a seguir para resolver a•crise nacional...

Em certo momento, procuran-do uma Justificativa para medi-das de salvação publica tão ra-dicaes, o sr. João Simplicio ei-tou a "bíblia naclonal-soclalis-ta allemâ, perguntando aosseus collegas se a conheciam,pois era "um modelo de legis-laçao avançada» em matéria dequestões financeiras, o sr. Sim-pliclo sõ esqueceu de dizer queas dlrectrizes financeiras doFubrer eram as mesmas traça-das pelo Judeu Rathenau aotempo da economia de giierrá

A BAHIA REPELLIRAa affronta integralista

0 rea justamente dosfunecionarios muni-

— cipaes —Voltoua reunir-se, hontem. *.Commlssão Pró-Rea.'usamento

dos Funecionarios Munlcipaes,-que tomou conhecimento de va-rtas moções de apoio, enviadaspelos serventuários de diversasdependências munlcipaes, algu-mas das quaes subscriptas porrari de *uncc,0***»«,*os • ope-

«af n,lre,0Ut,*3,C0l8as * Commis-são resolveu incluir na Sub-Commissão de Publicidade, o d"

ma«s CaSalc,an,tl • "a Sub-Com"-

Bost s echn,oa ° dr- Pau*a

va7e??.âo,rarCa,,aParah0jen-

A publicação doscheques emittidospelos chefes de re-partições militares

nou ^níS*tr^ da Guerra «etorml.noui ao chefe do Departamentodo Pessoal do Exercito, a publl*Cação dos cheques emittidos pe-râ SSSÈ!

deDre*5í»,«Q8es millta.res contra o Banco do Brasil.

ftfflltaiêL* EBSSüBJBkmmSSBSIi

Os mosquitosverde ameaçam "concentrar-se na sloriosa capital bahla-na, no próximo domingo, 6de Outubro.

PIin'o Salgado e seus as-oeclas prctcndein iniciar naCidade do Salvad-ir, berçodas ninlr, gloriosas tradiçõesnnt-ionncK, a "guerra de-moi-te", a "guerra santa",ás liberdades democráticas.

(}uo altrontn e que escar-noo á face dn terra natal deCastro Alves!

A Imitia tem sido srnipreum dos mais heróicos p!o-neiros de todas ns Iiic-tnsenianclpadorns. Foi no seusolo que se travaram nsmais sangrentas pelejas, emdefesa da Independência Nn-olniiaJ Vni « «.,1 tw«'o auem

darrnbou definitivamente odomínio da Coroa Portugue-za no Brasil. Foi o seu filho— o genial Castro Alves — agrunde voz que arrebatou aNnçüo Inteira, em versoslinmortucs, pela Liberdade epe-n Abolição do9 Escravos

Mas, por isto mesmo, a "Balilu, orgulhosa de sunstradições llbcn-tarias, precisarepelllr, na altura a.s vellel-dados sinistras do sr. PiinioSal-rndo.

Ha 8 de Outubro do annoPR*, ido. o "Chefe Nacio-nal"... da bandalheira. Já fa-ihpsq pelas suas façanhascom n Cruz Vermelha, an-mmchivu o Estudo Integra-lista, com essas palavras si-nlstras, capazes de emnmdc-eqr os mais primitivos can.

nibaes do centro da África:"O communlsta estrangeiro,dizia elle, (e como "commu-munista estrangeiro" consl-derar-se-ia qualquer ndver-sarlo do governo) ?erá fuzl-lado. A Imprensa serú fecha-da durante trrn dias, paranüo nalielar o que faremoscom o caminunista estrun-gelro". F.' o masacre, o sup-pliclo collectlvo. E' o "SãoBni-tliolomeit" verde, annun-ciado com uma friêsa sluis-tra e sanguinária, própriadum nillnger ou de nm AlCânone.

.Mas, porque pretendem oschefe»; integralistas annlqui-lar a liberdade e os direitosdemocráticos?

Simplesmente, para impe-

dir as mínimas reivindica-ções popularesi para abafara consciência nacional, quedesperta, contra a inomina-vel exploração iraperialistade nossa Pntrln.

Na defesa dos grandes ma-' gnatas imperíalistas e seusagentes "nacionaes", os che-fes dos Integi-ulismo COM-BATERAM O SALÁRIO MI-NIMO, COMBATERAM ACAIXA B-E APOSENTADO-RIAS E PENSÕES, COMBA-TERAM AS GREVES DA"S. PAULO RAILWAV" EDA "CANTAREIRA", Fl-CANDO, DESTARTE, CON-TRA OS TRABALHADORESBRASILEIROS, A FAVORDE SEUS AMOS IMPERIA-LISTAS.

A dlctadura sanguináriado Integrnlismo não slgnlfl-

ca, pois, apenas a morte daLiberdade, mas também, acompleta escravidão nacio-nal, a venda INTEGRAL denossa Pátria ás grandes em-presas estrangeiras, financia-doras do movimento fascistano Brasil.

As liberdades democrá ti-cas nao podem servir de pre-texto ó existência de milíciasarmadas e mliltarlzadas, que,a serviço do Capital Flnnn-ceiro imperlallsta, pretendemmatar ii Democracia.As liberdades democratl-eas, ao contrario, precisam etra a bestialidade feroz dedevem ser defendidas con.seus pretensos nss.tssinos.E a Bahia — o gigante daIndependência <- da Aboli-

çuo — saberá, sem duvida,anniqullar, pulverizar 0*3

«ue pretendem levantar, nosolo brasileiro, o Santo Offt.do da inquisição fascista,A Bahia nindn ê a Bahia.A„B»h,íi ãe hoje ainda éa Bahia heróica r-a Aboli-

Cuo e da Independência, aBahia de Castro Alves e deJoanna Angélica, a Bahiainvencível na luta pela LI-herdade.Mas, por Isto mesmo, aBahia serú o campeão dabatalha contra o fascismo econtra a exploração imperia-

lista do Brasil, o soldadoInflexível das grandes pele-jas nacional - libertadoras,que se anniiitcinm nos horl-zontes pátrios.

FRANCISCOT>f AA."<^*íac*TR .3,

Cereutei COSTA PEiHI-tlUA

expediepTtb^Redaccflo, Admlnluiraçtic «1

OfflrlnaatRUA BVBIMOS AIRRS, Ul

End, tflejiraphlroí A MANH× TVlephont--.* _

DlreceBo „ . 0 0 , , 23^705Redacça» . „ , , <

AdmlaUtracão „

23-S0S323-0230S3-0231

Assignaturas :1 anão . , . , . «OSOOOa at-ie* 35*000

VeRda avulsa sIVq Rio e KSctheroy, 100 rei*

Ao» doralngoi, 200 rél»«Vo Interlox- .... SOO têim

Toda a correspondência so-bre a matéria reTerente á ad-ministração deve ser enviadaa 'Jerencia,

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Quarta-feira, 2 de Outubro de (935 himmt

OS CARIRFSInspirado do bem ftllo e lul»

.titule artigo il» l.lin» Flguelrv-do, Intltulnüo "Oi Carlrlt", ante-liontem publicado na 1* edl«no

. d* "A Noite", foi quo resolvi es-.rever dite desaretencloso estu-lo.

He.dv mui Jovrii que me affel-coei carinhosamente an estudoda inthropogcoxraphla amerlea-iu, e ero tal a mlnlm palsilo pnr-.iiei assiiitiplos que, em 10.1) ,im-lillquel um livro de historia —"CearA ('olonla" — s.vnlhese dnhistoria colonial do GenrA em queprocurei, entregando-me Ais pes-qulian dlfflcela dos unimos dn ml-nha terrp, esboçar um quadro II-mltado para a minha arllvldndeIntellectual de investigador, hu.s-vnndn proporcionar futuros tra-halhns que melhnrmcntc eselare-rerfio ehronlras c narrativa». .loi-rars, evitarão duvidas históricas,contradições Irritantes, niitiliziui-do, assim, o terreno para perniltrtlr a mim mesmo ou a outros,explicar a suecessuo dos aconteci-inentos da historia cearense, mos-liando todas as suas telarOcs mui-llllneares de causa r as conse-quenclas diversas e mulllformes.Assim penso nSo ser de todo umIntruso no assumptn nue tamhemlaoto empolfja a lntelligencla deI.Jrrji Figueiredo, embora dèllediscordando na aprr.-iai-iV, do va-Ior do aborígene "cariri".

Hn dois autorizados trabalhosd* F,hrenrelrh e Chamherlain quensplraram M. Cohen. que, em.pre.cioso estudo, classificou as lin-j-iim americanas em 12.1 familiaslingüísticas, assim distribuídas: 77na America do Sul e nas Anlilhas,'-< na America do Verte e 20 naAmerlea Central.

II. Cohen Isolou numa únicafamtlla o falar dns Índios "ca-rlrls". O sábio Mllict lambeml?olou a família "cariri".

Os "carlrls", mais correctomen-te."Karlrls", foram estudados pe-lo frade Bernardo de Nantes, quecorapòx Ura catechlsmo e no mes-mo estudou a trilm doa "Dzubu-cu*as". O padre Vleencfn Mamla-nt, que ralsslonoa os Índios "Kip-péis", escreveu uma grammaticae um catachiimo s6 sobre a língua"earÍriH, esse falar dós antigoshabitantes do hinterland nordes-tino. O catechlsmo do padre Vi-rendo Mamlanl è uma obra raris-íima é preciosa. Pompeu Sobrinhoem "Contribulçío para o estu-dó das affinidades do "Kariri",.fflrma que at* 192.1 a Blhliothe-ea Naeional a possuía e que teveupportunldade de consultai-a mui-Ias vens. Esta obra desappareceuda Blbliotheca Nacional, assègu-rs Pompeu Sobrinho, sem que osfunecionarios responsáveis pelaítuarda dos livros possam expli-car facto de tanta relevância, vis-lo representar para a bibiiothe-ea irreparável prejuízo.

0 "cariri'' era a língua faladaoutrôra em -uasl todo o sertfionordestino pelos selvagens que se

. derramavam no septentrluo do.Urasil, desde a parte cnrrespon-dente do rio São Francisco para

.o Norte até os sertões do Cearát* as vertentes orientaes do rioParnahyba, em pleno Piauhy. Eranssim bem vislo o domínio dos' "carir.ís",

.;, Affirmava o. sábio allemão. von'..Pt*men, qiie ó ihdiò'."cariri'.', queelle escrevia ora "Karírí'-• ora'''Uiriri'.', talava urna língua de- du-

vidosa affinidade, ao mesmo tem-no em que o autorizado sábioMartins classificava o "cariri" noseu. grupo inconsistente dos"finei-." ou "Coco".

Pompeu Sobrinho escreve que alingúa "cariri", como todas asnutras do continente americano, éuma língua extremamente sim-;jle». A construc.ão da phrãse, por

' UUiiitInI vara a A MANHA»

ser rudimentar em todas cilas, of-ierece um aspecto de impreislo-nante semelhança. A* palavrasMin invariáveis e nSo ha conjuga-çÃo do verbos como na língua••liipy".

O estudo dns affialdades temque ser principalmente orienta»do no sentido lexlcographlco, at-tertdcndo-se rigorosamente a hoinoplionia e homosenla e lambem,tanto quanto possível, A homotaxlu dns palavras dos Idiomas confrimtantes.

Os "carlrls" nfio foram tão bemestudados como os seus Irmãos"tupys". O teu falar foi pouco esIntitulo pelos catechlstas que pre-feriram ensinar aos seus ueoplii-Ios não "tupys" a lingua geral,nftgrcmlando-os com esses emvastos aldeiamentos mais proxmos do littoral.

Os "carlrls" alimentavam-se ex-elusiviiincute da oaca-e du- pesca

-Viviam cm pleno sertio c emraros trechos da costa. Inimigosdos "tupys" com elles vivlnm emlutas continuas. Ambos atreves-savam a rdade dn pedra polida.

Ao tempo do inicio da coloni-zaqâo. jú os "tupys" haviam ex-pulsado os "carlrls" do littoral.-menos árido do que o sertão emais abundante de caca c de pes-ça.

Quando nos dois séculos XVIIe começo de XVIII as "entradas"e as "bandeiras" devassaram ointerior do Brasil, ú procura

'debraços, de metacs e de pedraspreciosas, encontraram, além dasterríveis difficuldades maleriaes eclimáticas, o verdadeiro e gigan-tesco obstáculo: — a heróica re-jistencía dos Índios, principal-mente dos "cariris", que tive-ram suas terras roubadas pelaviolência.

Se a epopía das "bandeiras"merece n nossa admiração, maioradmiração merece a . resistênciaapresentada pelos gentios, quepreferiram sempre a morte A es-cravidão.

A.penetração das "bandeiras"nos sertões do nordeste, desde abacia do São Francisco A do Par-nahyba. na região das caatingas,offerece-nos aspecto ainda maisgrandiosamente épico.

A "bandeira" bahiana de Gar-cia d'Avilla, senhor dá Casa daTorre e a "entrada" do fnzendei-ro sergipano .Tono Mendes Lobatono penetrarem os esbrazeados ser-tCes nordestinos, nos fins do se-culo XVIII, encontrarem, por par-te dos "cariris",- maior resiste-a-cia a sua-cobiça do que mesmoa natureza do nordeste, com as va-ríadas: associações florísticas dosseus campos ondulados, ora abrin-do-se aqui em campinas ricasde hervas forrageiras, oro ali, es-tcndehdo-se em cobertos dé màttabaixa, aberta e rala, adiante, cmtabolelrós de ariscò, com a suavegetação arbustivà ou em chapa-das arenosas com a interessanteflora psamofila ou ainda em var-zens de soberba alluvião, largas ecobertas de carnau'hai.

Foram essas regiões de grami-ncas delicadas e leguminosns ras-'teiros e nutrientes que recebe-ram a primeira leva de desbrava-dores mineiros e bahianos, que.vieram fundafçurraes e .lavouras,curraes e lavouras que evolve-ram.re„adà*i,'.pilo... sangue ,,4os.-V(^lrls" .'q_e:;cóm »o»' Si tupj-_,?;._e.fundiram, com as-.raçasbíafieaj. .negra, surgindo' então dessa mes-tiçagem ,o perfeito

' typo ethni-

co, formador do caboclo nordes-tino, caboclo cuja esthetica dotypo àdstricto A sua simplicidadebiogenetica revela, na imperfeiçãoartística dos traços, a influenciapoderosa e viril do factor do alio-rigem "cariri".

WALTER POMPEU.

PORTUGAL

Oireajustamente dos, engenheiros

IMh CO MM IS SAO DO SYNDICA-TO NA (ARI AH A DOS

DEPUTADOSTJSnft commissRo do Syndicato"faifonal de Engenheiros esteve,honjtem, na Câmara dos Depu-

ladiás e fez entrega nos depu-tadote engenheiros d» trabalho.que to Syndicato elaborou sobre oíeajttstamento de vencimentos.

Rtjeeblda por todos oom gran-de asffabilidade, a commlsBfio ser?tIrtou crente de que encontra-rá ntoa collegas que têm assentona Clamara,. def«nsores reaes dosinterlesses da classe.

PORTUGAL DE SALAZARLB3BOA, 1 (U. P.) — Ò gover-uo publicou, hoje, uma nota des-

mentindo que o. governador de.Macau tivesse prohibido ali. a re-sidencia de colonos

' japonej-es,contrariamente As noticias propa-ladas, no estrangeiro.

O

titulo de "Inventor datetef-ntphla sem fio",atttibuldo a Marconi, se-griindo tudo indica, não

t . lhe cabe, poie direito. E'-iu» «ates do ex-snhlo Italiano eHCtu-tl ealxeiro-vlajnnte fascista,liou ws um homem lio mundo, quepoftstün a patente do "gourad-plione", apparellio "apropriado ú(ra-aamlssão phonetlea da pala-vm 4 distancia, com ou sem fios,atravfs do repaço, da terra ou da««¦ua". Esse homem foi o podrebrasileiro Landell de Moura, quefoi durante muito tempo vigárioda Igreja do Rosário, mn PortoAlejre. Sua patente foi forneci-d» pelo "Patent Office of Was-hlnfrton", <.m 1»00 e cota rejrls-fada sob o n». 8,279, nos arcblvosbrasileiros.

O d>. Kgydio Hervé, lente daVnivcrsldadè Technica do PortoAle«re, ê que foi praticamente o«ulor dessa descoberta histórica,estudando os documentos deixa-doa pelo sacerdote. O ",Tornai dnSfanha.", da capital gaúcha, quetratou do caso em grande repor-tosem, em 25 de junho de 11)8.1,chegou a transcrever a noticiadada pelo "New york Herald",de 4 do outubro de 1001, sobro ainvenção do padre brasileiro.-\ess«, época o citado jornal gaii-cho lembrou ao governo a con.venlencla de umn syndicanclu denosso governo no I)epnrtnmentodo Interior e no Bureau of Stnn»dards, da capital americana, a.i cates de nossa embaixada nnsKstatlos Unidos c com o fito dereivindicar para nosso patriota aKlorla que Marconi exhlhe.

Na verdade, a idéa é louvávele apresenta, não só a vantagemde se poder conhecer oom rtctn-lhes o que era o "gonradphor.e",'•orno a de apresentar mais nl.•íuns preciosos dados para a his»¦orla da rodio-têleõliòiil.-i. K Issosom falar no castigo que repçe-srntarln pnra o orgulhe ;o mitr-quez de Marconi o (lerpòjnmontode um titulo de inventor, queelle vive a comproincttcr Inmcti»tavelmente cm aventurns pollii-en? iníllenns dn um -t»ictitl-ta ôiide iiiiitiquer IiOihenj ile cti''»'.''"''

O

SR. VICENTE RA'0 evisto todas, as noitesna "Brasileira", no"Lido", no "O K,em todos, os antros, fi-

nalmente, onde se diverte nossaociosa, viciada e imrosltaria "jcu.nesse dorée". O sr. RAoésolteiroè, coijió todo rapaz solteiro temo direito de dlvcrtlr-se. Mas osr. Rio é também ministro daJustiça- e, pomo todo ministro,tem,, ou, pelo. menos, deve ter nobrigação de não perder a 11-nha... Isso do entrar As 4 damadrugada no seu apartamento,é lá com elle, dirão alguns. Xin--guem tem nada com Isso, dirãooutros..Está.certo. A hora cm quuo sr. Ráo se recolho não nos In-teressa. Interessa-nos, porém —e não somente a nós como a mui-ta gente — o bolicmio descaso doministro da Justiça pelos nego-cios de.sua pasta. Imaginem quoacaba de ser feita a sensacionalconstatação de que nada. menosdo 000 papeis dormem o somnoda innoccncia na pasta de s. ex.,aguardando despacho! Entre ei-les, ha muitos datados de inalo eaté abril deste .anno! Trata-se,portanto, de papeis que esperamlia seis mezes que-o ministro daJustiça dê uma folga nas suasactlvldiide.s nocturaus e se resol-va, de uma vez por todas, a des»pachnl-os! Os ¦ interessados sequeixam e com rnzão.

Em logar de andar conspirou-do contra o general Barccllos ccontra o sr. Flores da Cunha; cmlogar do andar tramando deposl-qfíçs de governadores, como o doMaranhão, e do Amazonas, etc;cm logar de andar por ahl fnlnn-do mal do governador do

'RioGrande do Sul e arrotando "pres-tlglo com o Getulio", não serlumelhor que o sr. Ráo fosse parucasa direltlnho, deixasse as múr»companhias, deitasse cedo, açor-dosse cedo,.. e despachasse ospapeis dependentes do seu pare»cer?

Porque, nesse andar, é possívelque o sr. ministro acabe "ébn-1 no"Copacabana", mas a verdade éque multa gente vae soffrer comIsso... O melhor, portanto. 6 o.sr. Ráo fazer força para compor-tnr-se melhor e cumprir os deve-res de seu alto cargo...

Não lhe chegam os snbbadog cvésperas de feriados? Depois'•'emendar" é sempre perigoso...Não faz bem á saude. ..

Á Lei dos Dois TerçosUm? communicação daLiga do Commercio doRio de Janeiro aos seus

associadosA Liga do Cnrhmereio ilo Min

tle Janeiro, nrevine, por nosso in-tcrinetlio, aos seus associados, queterminara no tlia III do próximomez o prazo pura ser entregue t'iInspccíoria il" Departamento Nn-eiònhl (lo Trabalho, a relação no-iiiiiinl tios empregados de com-pnnhias c fjrtnns çotiimerçitiès ouiiidtislrincs, tle ã.cordn com odecreto da lei dos dois ler-1ços.

As alludidas relações devem ser |;i|ii'csi'ii!.''il.'is em duas vias. se- Igtintlo o motleln hffit-lál,' isentas 'd. requerimentos c sollos.

As palavras de Sarmento de Beires aA MANHA enchem de orgulho e de esperançaos corações voltados para o culto de Portu-gal. Batido pela adversidade política, numostracismo que ha de ser para os de sua tem-pera, animados pela convicção philosophica,apenas o instante de um pesadelo a dissipar-se com o próximo fim da noite de todas astyrannias, elle se comporta como o soldadoperfeito, irreductivel na defesa de seu povo.0 combatente pertinaz. em cuja attitude seidentifica o caracter portuguez.

Passam os séculos. As raças fundem-se, no desmentido mais solenne aos precon-ceitos do purismo de sangue. Pela terra daslendas maravilhosas e das epopéas de tantobrilho cruzam povos de todos os quadrantes.Phenicios. gregos, carthaginezes, romanos,suevos, alanos, vândalos, moiros... Succe-dem-se os feitos que marcam estádios com-pletos de civilização. 0 que predomina, en-tretanto, no sangue luso — observe-se o he-roe, no perfil individual, ou a conectividadeem seus grandes momentos, nas eras de re-fulgencia como nos amargos períodos dedeclínio — é um só repontar da bravura tem-pestuosa do celta a serviço da generosidadee da candura do ibero.

Sarmento de Beires, resistindo ás for»ças acumpliciadas com a solerte dominaçãoda terra que jamais se rendeu á conquista,mesmo em seu recato de homem de acçso,palavras medidas, infenso ao cabotinismocom que os fascistas redoiram sua médio-cridade, agiganta-se aos nossos olhos e revi-ve em sua pessoa os grandes Varões do pas-sado. Os Viriato e os Sertorió do insubmissoPortugal.

As nações, através das lutas, no passo a pas-so do evoluir, marcham pelos altos e baixosdas crises econômicas, políticas e sociaes.AcçÕes de massas rompendo as barragens doconservantismo, derrocando as paliçadas daretrogradação. Felizes, porém, as que, nodescenso, experimentam, não obstante, o pro-

¦¦4»tn^ Immediato jfc energias não embotadas,f*ii^|i^t^^paf^e ^ífwWçam^

tancias que seria ocioso indicar, todas eílasdecorrentes mais de uma pressão externa doque de inexistentes omissões do povo, a ver-

dade não obscurecida pelos bons portugue-zes é a da impressão de que a velha pátriahiberna. Na quietude em que o observador su-períicial imaginaria a passiva submissão ápolítica de um povo e mais completo tratadode Methwen, comtudo, não tenhamos duvidade que se processa a libertação. E' falsa aversão que o "Financial News" espalha pelomundo. Os lusitanos estão longe de confor-mar-se com o programma de "toma e paga",satisfeitos com a extorsão tributaria recla-mada pelos banqueiros da City.. Diga-se, tam-bem, que somos nos, brasileiros, e não os go-vemos divorciados da nação, que permitti-mos as devassas e as exigências das missõesMontagu e Niemeyer... Não se acredite, pois,que o imperialismo ínglez, apoiado no gover-no meramente fiscal do sr. Salazar, reduza ácondição de colônia mais próxima a velha esenhoril Lusitânia.

Duas das figuras de maior projecção nahistoria contemporânea dos portuguezes,amargando uma e outra, com honestidade epatriotismo, as vicissitudes do exílio, teste-munham o que ha de real. Gago Coutinho, ovelho almirante que se formou no espirito deSagres, o inventor, o sábio, o descobridor denovas rotas inter-continentaes, symbolo dovalor imperecivel da raça, definiu o reinadoda patranha, o império do "bluff", a panto--mima do "Estado Novo", com aquelle seu po=der de synthese mordaz: — "Nunca se men-tiu tanto em Portugal...v

Sarmento de Beires, o raidman glorio--so, em cuja personalidade, irmã da de Ra=mon Franco, se incarna o cidadão que nãotrahiu a republica, o democrata fiel ao prin-cipio da liberdade, o revolucionario=cavallei=ro da causa do opprimido, esse é o represen=tante da geração que não somente critica.Sua tenacidade está posta á prova. No des-terro da África. Nos confins do Oriente. Bus--cando, afinal, entre Os irmãos brasileiros, umasylo que ha de ser o prolongamento do velholar, E' o portuguez inamoldavel. Pertence ágeração que luta. A' ^rí^^qúeíse^tTegi^mente em totfínrEnropa, no mundo inteirorA geração que triumphará.

PEDRO M0TTA LIMA.

CONTRA A GUERRA!ROMAIN ROLLAND LANÇA UM APPELLO

Romain Rolland, o grande es-criptor e lutador anti-guerrelroe anti-fasoteta, querido e admi-rado no mundo inteiro pela.èuns grandes obras e suas acçSeadestemida., dirigiu aó povofnancez e ao mundo o seguinteappello, que recebemos em cor-respondencla de Parlp: ¦

• "O abominável attentado quevae ser óommettldo contra o Po-vo Ethlopleo exhlbe aos olhos domundo a cara ' monstruosa d.fascismo mussolinosco. Nunca setinha-revelado.-sob traços maisaisquerosos, o cynismo de umsaque Imperlallata exigindo, coma simples allegação da. suti avl-dez e do seu poder militar, paraesmagar um. pequeno povo in-dependente. Nunca se Unha vis-to, despojado da, sua mascara, oenorme e imbecil apetite do glo-ria de um único indivíduo, quefaz o papel de César vom.tn-j.Incapaz de edlficar. capttB ope-nas de destruir, que não contamais com o sanguedo sou povodo que com o sangue dos outrospovos, que só tem olhos pài*aver a sua sinistra estatua, Ie-vantada sobro as ruínas da Ita-Ha, e da Europa, sem um olharpara o futuro desastroso que ar-ma para o seu palz, no o,1lo in-extlnguivèl das raças de c"ir con-tra a civilização' branca e nomassacre mundial do qiml sofaz lniciador...'

Nada adeanta maldizer. \oh«c

0 novo modelo debandeira de lança

da E. tO ministro da Guerra appro-

vou o modelo de bandeira delança, para o esquadrão de sar-gentos da Escola de Cavallaria.

dever 6 agir cada um de nds so--$>-bre o nosso próprio governo. E'preciso denunciar publlcat:.en:eas negociações .vergonhosas • aduplicidade, que deshonrahi aFrança e trahem as suas oi) ¦gações formaes para com a T.,i?ga das Nações, que elle co'otl'1-nue-para, desmoralizar, sú«tc»n-tando secretamente a crím.-"-sa aventura-africana. E' precisoinfligir-lho o combate indigna-do do nosso povo franeez. E'preciso, principalmente, reur.Ire consolidar todas as nossas for-ças, para entregar o poder emmãos mais seguras e nuiis llm-pas, e para preparar a vinda.deuma ordem ^oeial que nfio dei-xe logar para as maeliinaçuosdos políticos corruptos, provoca-dores do fascismo. ¦— (a)' Ro-maln Rolland.

UMA C0RÔA DE BRONZEA QARIBALDI

ROMA, 1 — (U. P.) — O en-carregado de negócios do Brasil,sr. Sylvlo Rangel de Castro, fle-pora uma corOa de bronze, quln-ta-felra, próxima, nos monumen-tos de Ciuseppe e Annita Gari-bàldl, erigidos no monte Janlcu-lum, commemorando, assim, oprimeiro centenário da "Guerrados Farrapos", na qual os doisguerreiros tiveram participaçãoproeminente.

A cerimonia terá a presençados representantes*" do governoitaliano, do pessoal da embaixo-da brasileira, do general EzloGaribaldl e de muitos vetará-nos garib.ildinos, que usnrilo atradicional camisa vermelha.

EM DEFESA DA CLASSE0 Syndicato dos Médicos de São Paulo movimen-tam-se em favor de um profissional ai jk-^áa-— pela ganância patronal

(Do corréspon-^S. PAULO, 1dente) — Pelo telephone — VeHficou-Be aqui o primeiro caso.cpftcreto de violência dos ex-'plbradores da medicina oontraum profissional. O dr.- NestorGranja, que ha cinco annos pi'es-tava seus serviços ü Beneficen-çla Portugueza, viu-se, de iimdia para outro e sem o mínimomotivo, summariamente dlspeu»»sado por essa . riquíssima asso-ciaçüo. Como conseqüência, oSyndicato dos Médicos abriu for-tlsslma campanha em prol deseu sdireitos, tendo realizadolima assemblía que esteve mui-to concorrida, tomando variasmedidas para a vietótia dacàu-sa. de seu collega. Em eommu-nlcado aos jornaes, a referidoassociação de classe convoca to-da a ciasse medica de S. Pauloa batalhar pelo dr. Nestor Gran-ja, como trabalhador Intc.llectualvictima da reacção patronal.

A CONFERÊNCIA DA PAZBUENOS AIRES, 1 (U. P.) —

A Conferência da Paz voltou á re-unir-se, hoje, ás cinco horas datarde, para a troca de idóas ge-raes.

Ficou resolvido, que os mem-bros da Commissãn Nculra seminam amanhã, ás quatro ho-ras.

A sessão plenária das seis ho-ras Terá a presença dos ex-belli-gerantes.

Contra a demissão deSpencer Bittencourt

Telegrammásdeprotesto

BELLO HORIZONTE; -1 (-Docorrespondente) — Ao ConselhoNacional do-Trabalho foi dirigi-do o seguinte telegrammn:" Presidente Conselho . Nacio-nal do Trabalho — Rio de Ja-neiro — Comitê Prd-UnidadeSyndical de Minas Geraes at-tendendo voto unanime assem-blea protesta perante esse Con-selho Contra processo demissãocompanheiro syndicallzado**-Spen.cer Bittencourt piela sua actua-ção defesa interesses trabalha-dores Brasil. — (a) Heitor Gua-rlento, secretario."

Ao presidente do Banco Por-tuguez do Brasil, também, foipassado o telegramma abaixo:"Presidente Banco Portuguezdo Brasil — Rio de Janeiro —Comit. Pro-Congresso UnidadeSyndical de Minas Geraes atten-dendo voto unanime assembléaprotesta perante essa directoriacontra processo demissão com-panhelro syndicailzado SpencerBittencourt pela sua actuaçãodefesa interesses trabalhadoresBrasil. — fa) Heitor Guariento,secretniro. "

DIA DE CHUVAUm Danço de Londres annunciou lá, hontem, que ti-

nha recebido os fundos necessários para o pagamentodos juros de um dos empréstimos brasileiros.Os jornaes, aqui, botaram "manchettes" divulgando a

noticia, como se fosse sensacional,Que sensação poderá produzir nos leitores, mesmo

num dia de chuva, uma noticia assim?Nenhuma..

De 1" de Janeiro a .11 de dezembro, sem excepeào dosannos bisextos, o Urasil não faz outra coisa tão t|íiotidin-na quanto o pagamento dos juros de todos os empréstimoscujos capitães descobriram mais que o elixii- da innga vi-d*i: a própria vida eterna.-..

O Brasil se levanla pagando, o Brasil se deila pagaii-K paga dormindo tal qual paga acordado.K' tradição..Esse exaggero tle honestidade mio ilie lem servido

de muito.Nas mesmas folhas que metteram pelos olhos da gen-te a faUil realidade, havia um telegrmnma de Maceió con-lindo as queixas de um medico, de volta da Europa, con->•-¦! o desconhecimento do nosso pàiz«nas velha; riaèões.

do

Entre os civilizados daqucllas bandas, isto aqui ain-da anda nos tempos primitivos,

Agora que a Abyssinia lhes foi revelada, hão de ima-ginar que, na terra lambem quente, n população deveráser, mais ou menos, semelhante á de Addis-Aheba, e ad-jaceneias, e os menos ignorantes, lembrando-se de algu-ma photographia vista, por acaso, numa publicação decostumes exóticos, informará que temos um rei e que orei se chama Momo...

Prelos... mestiços... inquilinos de choças... Foi ape-nas o que o '"Paris-Soir" achou para descrever o Brasil.Por isso vamos nos zangar? Nem com o "Paris-Soir" nemcom qualquer Paris. Os p-ctos não nos envergonham.Mestiços somos com muita honra, li quanto ás choças, aEuropa que olhe para o seu rabo... Choças por choças,tintes a. daqui que as de lá-.. E se não fosse o habito•mtigo de pagar, pagar, pagar o que cornou e o que nãocolheu, o Brasil já teria diplomatas que, cm vez de chá,tomariam providencias quando escutassem dizer, sobreelle, besteiras erradas.

Porque besteiras certas até dão um ar de caiiiara-drfgeni iiité.naaipna!, •.

<•¦:: .--:.-.., ;: ¦;,.- è I.YAfíO ..MOPrKYIU .

EXPLICANDO AO POVO^0 "Plano Simonsen', o eonlracto da "Habíra" e a•icravização do Brasil á finança internacional (2)

Vejamos, prime! roinctilo,quem sito os homens que, nuopinião do iiuiineiilniiulo Clin-Ifiiiibriiintl, querem

"snlvnr" oBrasil. Queju »'• IVoberto Si-inonsen, uiitor do projecln decrertetò do Instituto Nacionalde ivxporlucfto? Quem e Per-eivai l'arquliar, u homem tio••Habira"?

No discurso que pronunciouna sessão de II de selembro! daCâmara (losj)eputailns, llolier-tn Simpnsen teve 0 desplantede declarar: "Tudo «iiiantovou dizer é fruelo sincero dosestudos-,cm que,me tenho de-lido no campo da economianaeípnuJ. Nâo, tenho qualquerligação ou dependência eco-nnmieu, financeira, política ousocial, a cujas injuncçòcs, di-recta ou indirectniuenle, pos-sam estar subordinadas qsjiiii-nhos convicções" • Nunca}* se

• viu cynismo maior. Boberlosimonsen é apenas o seguinte:sociO da firma Murray, Sinion-sen. & Cia., represeniante noBrasil dos banqtíejros inglezesl.iizard Brothers; director daCompanhia Constnictora , de.Santos; director da CompanhiaNacional de Commercio; re-presenlanle na Câmara dosI-.nipregadores *dc São Paulo;correligionário do sr. GetulioVargas, cuja política reaccio-liaria tem nelle um de seusmais fortes pontos de apoio.hfurray, Simonscn & Cia., fo-ram os negociadores e inter-niediarios dos celebres em-prestiinns para a "defesa docafé", lão duramente esculpeI-,lados no Conselho do Com-niercio Ivxtcrior pelo lechnicoofficial, sr. Vnlentiin Bouças.Como grandes accionistas quedelle são, controlam o BancoNoroeste do Estado de SãoPaulo. Através da CompanhiaNacional de Comnieicio, reali-zaram grandes especulaçõesbolsistas com o café, ganíian-do niliharcs de contos e arrni-nando centenas de comniissa-rios e fazendeiros. Ainda ago-ra, acabam de organizar umaCompanhia Construclora Nu-cional — ou coisa que o valhaque já obteve do sr. ArmandoSalles, a conslriicçáo do novoviadueto do Chá c ontras obrasno valor de cerca de 51) milcontos e já tem pronieltida,pelo sr. Vicente Ráo, a cons-trucção da Penitenciaria doRio de Janeiro. A Cohstriicto-ra de Santos, dos Sinionsen,foi a famosa cessionária dosquartéis do Exercito, banda-Iheira.que tão tristemente ce-lebrizou 0 governo do sr. Epi-facio, Os Sinionsen agem cominjmensa habilidade. Para isso..não-.vaciJlám em,.subornar ef-.offímw*r, iueio inundo.... As»sitii é qiie á frente de stias em»prezas e arapucas collocanisempre filhos e apparentadosde poderosos do dia. O testa-de-ferro delles no Hanco Noro-este é um genro do generalTasso Fragoso. Na direceâo detal. Companhia Constnictora,que acabam de fundar, puze-ram um irmão do sr. Àrmaii-tio Salles, o engenheiro Fran-cisco de Salles, por signal con-cunhado de Boberto SinionsenOs advogados da firma chn-mam-se Cardoso de .Mello Net-to, "leader" da maioria da ban-

cada paulista na Cumaru Fe-denil, e Henrique Itaynia,"leader" da muioria ilu Assem-bléu Legislativa paulista. Osiioiiiens não são súpa, não...Envolvidos em iieguciatiis- du"cambio negro" e outras sa-fadezas, como representantesdos banqueiros hritunnicbsjunto uo instituto de Café, ogeneral Wnldoniíru de Lin{p,otllflo interventor em SãoPim-lo, fcl-os processar deVidn-mente, mus o resultado toique... o general Waldoiuiroteve tle deixar a inlervento-riu, onde foi substituído pelosr. Armando .Salles, parenteaffim de Boberto Sinionsen!Pois é esse homem que ousadizer, em plena Câmara riosDeputados, (pie "náo tem qual-quer ligação ou dependênciaeconômica, financeira, poli ti-ca ou social com quem querque seja" e (pie seus "planos"sào "fruelo sincero dos estu-dos ein que se lem detido nocampo da economia nacio-nal"!

Outro aventureiro egual nosSinionsen é Percival For-quliar, o homem da "Habira".1'arquiia'r é um represeniantetypico da alta finança,interna-cional. Por iletrnz rielío estãoquasi iodos os magnatas curo-pçiis e nortc-amerieaiios (Bois-chilil, Thysscn, liaring Bvo-Ihers), unidos cm torno dniininoral e esciiiitlahisa conçcs-são pleiteada por aqucllncompanhia pelo interesse com-muni de abastecerem as indüs-Irias financiadas ou controla-das pelos seus consórcios brtn-carios de minério de IVrro • apreço vil e de manterem o po-vo brasileiro escravizado ,ásgrandes potências iniperialis-Ias. Em torno de Farquliar es-Ia-se procurando erear o mys-terio, a lenda, o roínance!..Apresentam-no como uma po-bre creatura qu_ se arruinou"no serviço tio Brasil?, comoum Pedro Sem, (pie limitem li-nha e hoje não tem, como ummitigo nababo, coiulemnado,agora, o coitadinho! a morarno "Nalal-Ilolel", cujas dia-rias são de íífiç paia cima (sóo quarto) e a comprar depu-lados a 200 contos por cabe-ça... Aindii adiniilindó a hy-polbese de l*'ar(|iihar estar ar-ruinado, isso nada depòc a.seu favor. Prova sónienle quoelle foi um larapio inhabil, quese deixou enganar pelos colle-gas mais espertos. Quanto aosserviços prestados por elle aoBrasil, basta reler o que temosescripto sobre a doiuinaçàoimperialisln no nosso:.pàizjpa-ra que nos acuda logo o pa-trioUço.;de.scjo de.eiit'crn!áfc.(vp;tprimeira arvore. A Obr.rdè-es-'cravlzaçfio-dé-nossà pWfVnosmagiiiilas de Eoiulres, ParisBerlim e Nova York, t,.Ve sem.'pre em Percival Farquliar unide seus mais aclivos e esfor.çados "cooperaclores".

E' essaa gratidão que lhe devemos..Pelos personagens prinri-

pães, os leitores poderão, pór-lauto, fazer uma idéa da pc'i"tque os imperialistas estão qnc-rendo representar, agora, en-ire nos, ou, por outra, da "pe-Ça" que elles estão qucr'_nY!òpregar-nos com seus "pianosirracionaes e seus contrflctò.leoninos. ,'

a ca-Denunciandomòira paulista ¦•

Brasil Gerson exigiráque Salles Oliveira e Nu-ma idem expliquem o es-candaloso caso das di-vidas do "Estado de São

^-- Paulo"—-.•3. PAULO,- 1- (Do eorrespon-

dente) — Pelo telephone — Aopinião publica eontinu'a alta-monte interessada no caso doprocesso do jornnllsta BranilGerson, director de "A Plalêu",por dois prepostos do sr. Numride Oliveira. A crentja geral é dn(iue o conhecido financista, e ogoverno mexeram numa verda-delra casa de marimbondos, poisBrasil Gerson se mostra dispostoa transformar seu julgamentonum verdadeiro "jury" da -;a-morra que se apossou do prover-no paulista, chamando os seusmembros a explicarem publica-mente um sem numero de riçjgó-cios escandalosos. O julgftmen-to do director da "A Platía"será assim, uma verdadeira as-sembléa anti-imperialista. poissão sabidas as estreitas ligacScsde Armando Salles com magna-taa estrangeiros.

Entre os casos n.ue Berson exi-gira sejam debatidos no jury.figura a escandalosa historia (íopagamento dns dividas do jornal"Estado de SSo Paulo", rle pro-priednde do governador do Es-tado e quo ascendiam a cerca denc.000 contos. Numa de O li vel-ra, afim do que seu amigo pu-desse subir ao governo r.orisíi-tncional de Sío Paulo, de accôr-do com os magnatas estrangoi-ros que representa, empresto.-lhe o dinheiro para o resgatodos títulos, todos àssighíiflòs po-lo Sr. Silles Oliveira. Como ro-tribuição a esse serviço, o gover-nador facilitou-lhe negócios ex-casos, num lolnl do üO.noo con-tos.

O povo aguarda com rinsi.ila-de a abertura da phase publicano processo, para assistir aotlesmascaniméntò dos pretensos"salvadores tle São Paulo'1.

A !NGLAfERRA"PREPÁ=RA m\ "LIVRO

BRANCO"LONnTlRS, 1 — (II. P.) _ Kmconscquoncia ilos ataques da im- ;prensa itàllann A Inglaterra, os I

políticos hritiiniiirns declaramser mttiiii provável a próxima 'divulgação d,, um "Livro Br.in-i'n", explicando rnniri n CIrà-Bre-itinli.-i informará :í Itália sobr.-» o•ni ponto de vista em fnce _n !notullcto rom a l.thioiilft ,

0 FASCISMO liC"NEPTUNIA »\Os tripulantes do vapor i-ta»liano "Neptunia" estão pr.ohfbi-dos de ler a bordo1 jornaes ps-trangelros, quer pollli.os ou nãosob pena de prisão immediàta óde serem entregues fls áuforida-des fascinas no retorno'd<t viti-gem a Trlesle.A mesma tripulação recebeuordem do espionar os passagei-roa, devendo delatar os qúo ti.vessem jornaes estrangeiros aocommandanto do navioDurante a estadia do mesmono porto'de Buenos Aires os seustiipiilantes estavam prohibidoade frequentar determÍnados'.'co-

fés considerados ponto predile-cto de elementos anti-fascistassignificaria prisão.

Osr.

Biii'1'cto Pinto,"re-prcsenttuito do __'n.cclonállsmo iiiibíicò-niiCájmnra dos Dep\i-

lados, voltando de tinmviagem fi Eüroph,-/."fle-claiou que, em comparação comos paizes de nlóm-iimi', isto anuiera ,,m verdadeiro paraíso.Imaginem — disse elle — nue, ocusto da vida, no Brasil, é trêsvezes menor do que nn Europa"Tomadas assim sem mais éia-me, as palavras do sr. BarretoPinto, podem parecer verdadéi-ras e justas. .Mas, não são. Ospuizci-i europeus, como todo omundo capitalista, atravessamrealmente ima crise seria e pro-funda e suns populações vivem,lioje, na mais completa e negramlferin. A vida na Rmopa está,com effelto, cari.ssiiiih e dia adia augmermi o seu custo, semque este aúgmcMò encontre a tleivida compensiição iiiiina alta ra-zonvel dos ordenados e salários.JIns, dalii n concluir qu0 n vi(i;lno Brasil é iiiiin delicia, a dis-tnncia não 6 pequena, o custo duvida pode ser hiüts caro na Eu-ropa do que no Brasil, íims con-vem não esquecer que, lá comoaqui. clie está. em relação comos salários pagos. Um operiirio,em França, pode gunlini-BO 1'rau-cos por dia, mas, cm compensa-ção, paga o kllo de came a 25francos. Por sim vez, um opera-rio brasileiro pago 2.-J000 por umkilo do carne, mas, quando con-«nue Ktmliar 4 ei 5$ por dia,mõtte uma lança em África. Pa-ra o trabalhador, tt situação 6 u.mesma, portanto, na Europa co-mo no Brasil. Nn Europa comono Brasil, elle é coniléninatlb aviver niisòrnvelmcrite, sem con-forto, sem mesmo potler prover-se das coisas mais necessárias oIndispensáveis á sua esistencí;*:Dizer, assim, a seceo, que o Beu»sil é i(m pnraiso, coiu.rHini(u>com a 1'nropn, 6, pois. uma, Ui-verdade, é unia- pura m.vstlfif»-çílo. .\iinir:)l-;ii;iiie o Brasil 6 nnpariiiso, ina^j peica w Bíirrcví»Pi alo. • ™

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II

ÕS SELECCIÕNADOS CARIOCA E PAULISTAESTA NOITE BATEM-SE NO CAMPO DO AMERICA

ÕtüTestiréa domingo contra o America F. C.GEO OMORLE GRILLON'UM ENCONTRO DECISIVONÃO HAVERÁ EMPATE

Õ team do Flamengopara domingo

0 Club de Regatas Botafogopromoverá, domingo, magnitica competição

¦¦¦¦¦¦ f nirn-nllnl • .-••imii^mmmmmm*m~mmmmm* ^r»

:>Ü::>í:v>i.:':..; -.¦:'.':¦'- ''.¦' "X .X:>:y::xí:>v^:?Sí::'í:-;

'13&/ .- ' XX'XP

CaldeiraDomingo, o Flamengo vae jo-

gar as suas esperanças no cam-peonato frente ao America. Emtorno desse cotejo reina enormeinteresse.

A direeção technica do campeãode 1927, vae por cm campo o se-guinte team:

Germano — C. Alves e Mario— Allemão, Otto e Barbo/a — Sá,Caldeira, Alfredo, Nelson e Jar-bas.

ProsegmeTéíííèio Com

mentare-

Serít disputada, amanhã, maisaima rodada do torneio comple-montar dnL. C. B., com a rea-llzação das seguintes pelejas :

Alllndos x Santn Heloísa —•Rlnk de Campo Grande

Sylvio Fonseca, arbitro; SylvloV, Vasconcellos, fiscal; Fernan-do Zurll. chronometrista; HélioQulntaríllha, apontador' e .TonoBarccllos, delegado.

Portugueza x Costa Lobo —.Blnk de Campo Grande. .

Sylvlo Fondulpho de A. Pe-queno, arbitro; Adherbal dosSantos, fiscal; -Paulo Rodrigues;Chronometrista; George Gerard,apontador e Nelson Duprat, dele-gado.

Oco Omorl será. o adversáriodo famoso cumpono portUj*uozdo jlu-jltsu. Grilo I

A cidade sportlva exulta, ante-vondo um grundioso espoutaculo.No enrthnto, alguns "íatis" doidentifico sport nipponloo Ilida»gam-*e Omori será um •* Grio nd-veréitio pára o homem que ven-ceu o ex-campeão .mundial lua»kl, fortisaimo peso pesado Japo«nez.

Para provar a grande classe deOeò Omorl, basta dizer que aln«da'nüo foi derrotado em Jiu-jttsue empatou com Orado.

NAO HAVEItA* EMPATEConslderand» a possibilidade

de combate se tornar monótono,uma vez que terá a duração-deuma hora — 3 rouhda de vinteminutos — por exigência do prn-prio Grilo, caso termine, semvencido nem vencedor, haveráuma prorogação indefinida, Istoc, até que seja proclamado umvencedor.

0 Estylo enérgico dePedro Brasil contraas manhas de Russell0 far-west conlra a et«pitai — A attueia contraa energia — As demais

lulas de amanharedro Brasil .vae' enfrentar,

amanhã, o cow-boy.lackRiissell.O embate está despertando gran-de interesse, como

'. t natural,

uma vez que o cateher nacionalestã Invicto e Jack Russell é ohomem mais perigoso que elleenfrenta na presente têmpora-da. ' .

Jack Russell apresenta a ma-nha; a estuda do far-west, allia-da a uma violência..que oe des-encadt^n '"? ••« ic-.to e que, ge-rãirnéniè; uai-prehende o ádver-sario. ¦ • s '

O cow-boy é forte, .calmo, im-passível mesmo c malicioso. Bra-sil; representa o homem da cl-dade, acostumado &. ordem e aopoliciamento, fts garantias con.?-tltucionnèn. Sua maneira" dè lü-lurípiiina combinação de ener-.gia, de decisão, de firmeza. Vaedireito ao alvo, lealmente, spor-tlvamente e procura decidir áluta. Com elle não ha rodeios,não ha manhas, nem truçs, nemjogo de archtbnncada. Topa oadversário de frente e ataca des-assombradamente. Além disso éresistente e duro e não se deixadesnortear.

AS DEMAIS LUTASAdencoa faro a scml-flnal de

amanhã. Seu adversário serfi. oduro russo Zicoff.Xrrata-se de um embate que

promotte ser sensacional, dado oestylo opposto dos homens. EmAdencoa, nota-se a agilidade euma fôrma elegante de lutar quonão exclue efflclencla e vlolon-cia mesmo por vezes.

Em Zicoff 6 a força, a bruta-lidade. Nowlna,.o magnífico es-tyllstVftira' uma luta com o for-t'o J)udeu Kaplan.

' Cgrjríen Dias , Mercedes Bjir^J^^oas_re pre sen tantes do Flamengo

'ÍlEÍ9B^¥'

A natação das olym- Chega no dia 9 o peso fl I |- j y

piadas de 1936 médio Carmelino ljlSft;v i / -IU0 pugilista luso vem pe- i§f T <Y\ ||íle "Woiito Sermtoito" ggK Pf { / .

1>T' _,:,.¦: fTSc / y-xxx\yyy,:.

0 CIRCUITO CICLYSTICODE JUIZ DE FCVRAA sua realização no dia 13 do corrente —

0 encerramento das inscripçõesE' invulgnr o intereise pela*——; -_' ..

grande prova cycllstlca Circuito II ]~«a mp(fa[ha 0318da Cidade de Juiz de Fora, que, «"»» IUCUBUW H«»«organissada pela Liga Mineira do

O Club '.de" Regatas Botafogofarfi... realizar, domingo próximo,mais, Üm-concurso Intimo de na-tação com tres, provas abertasaos'clubs flatílga Carioca de Na-tajiço. -

O controle technico da compe-lição será

' feito pelos juizes da

L.i C N. ,quc, por'uma deferen-cia toda especial do Botafogo,patrocinara-o concurso".

Áos vencedores, o club deIbgen

"deRossI offerec'er&, logoapfw a realização de cada prova,medalhas de -prata 'e bronze, res-peotlvamente.

Ó pirogramma. ficou assim or-ganizndo: • .

Homens — Estreantes — 100metros nado livre. •

Homens — Prlnçipantes — 100metros, nadoi>Uvre, p fxãm-y^a^'¦

Homeris —' Prirnoíplantcs,)™

Homens — Qualquer classe —DO metros, nado livre.

Homens — Qualoure classe —Gnp motros, na?i do peito.

Moças — Estreantes — 100metros,-nado'livre.

Moças —"Qualquer classe —100 metros, nado,de costas.

. Infantis — Qualquer classe —100 metros, nado de costas.

Infantis— Qcalquer classe —50 metros, nado de peito.

As provas destinadas aos clubsda Liga Carioca, de Natação serãoas secclntes:

Homens — Principiantes ¦ —200 metros, nado livre.

Homens — Junlore —100 me-tros, nado de co.stns.

Infantis — Qualquer classe •—100 metros, nado livre.

Bara as provas Inter-clubs, astnsoripçiícpp: serão encerradas nasecretária da Ij. C. N. no dia 30

Da mesma fôrma que Los An-geles, em 1932, faz-se correr, de-liaixo dn direeção da FederaçãoInternacional de Natação, (Fifa),uma corrida de estafetas de 4x200metros em estylo livre, entre re-

PAULISTAS EO ENCONTRO

CARIOCASOs bandeirantes apresentarão um

rDÉ HOJE

forte combinadoM

Carmelino, que' não chegoucom seus patrícios Oliveira, Gri-Io e Liberato, chegara no.'dia. 9do^corrente, a bordo do "MonteSarmiento".

Q peso médio lusitano, I está.sendo esperado com- Interesse,pois, Ío nosso 'publico. deseja rerVér o .valente e aggresslvo pugi-.listai.-.que;, feerião -bélla-luta'. eom.Blanna e outros homens T(l*"va*-loTp^b» j»03ios:.írinBsr f.ij.*4Í« -í;,->'

Tendo-se. desenvolvido multoem combates feitos em Portugale na Hespanha, Carmelino voltaao Rio mais pesado, dentro dosmédios, com o seu potentepunch, que lhe deu tantas victo-rias por k. o.

No dia 9 teremos, pois, entrenós o valente, poso medlo portu-guez, cuja aggresslvldade o tor-na uma verdadeira.attracção emqualquer ring.

Piedade Coutinho

Cycllsmo, a entidade official docyclismo em todo o Estado, e pu-troclnada pelo "Correio de Ml-noa", será realizada no dia ISdo corrente.

Todos os clubs filiados a LigaCarioca de Cycllsmo, estão pre-parando equipes para concorre-rem ao grande certamen que *s-slgnala o inicio das actividade docycllsmo mineiro, aaslm comoserá a primeira prova offlcialdisputada no grande Estado.

Ate ao presente momento, trosEstados concorrerão ao Circuito,sendo Minas, Estado do Rio eDistrieto Federal. i

Nâo é esta a primeira vez queelles- se encontram, porquanto,por oceasião do campeonato !deresistência é do Circuito da Cl-dade, Já tivemos oceasião de as-sistlr a unia'empolgante disputa,em que os cydlstaí de Minas ci-veram ensejo de mostrar a.éuafibra, e, agora, cercados de umgrande Iníentlvo, que è o publicode.Juiz de Fora e outras cidadesde Minas, que irão assistir, agrande prova Inter-eatadual, ei-les terão opportunidade de fazeruma grande demonstração. desuas possibilidades.

Bangu', Vasco e SãoChrístovão desisti-ram do Campeonato

.xx: ExtraNa reunião.do Departamento

Autônomo da Federação Metro-politaha, levada a effeito, hon-tem, o? clubs Bangú, São Chris-tovâo ,c. Vasco desistiram ' docampeonato da Divisão Extra.-

Carolla

COMPETIÇÃO DE INVERNO DE NATAÇÃODISFOTAiiE DOMINGOrA^ fARDEí A rA REPRESENTAÇÃO DO BOQUEIRÃO

Pretos e Brancos

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myf^^mW9wÊÊÊifWm'I'" 'í'íxJ&Wffi&eWmÈBm\\MmM

í?erá- hoje o.ehcontro.dos com-binados há "cancha" illumiiiaàado America. Trata-se,' como sesabe, de úm cotejo de paulistase cariocas. Foram organizadosdois quadros, sehdo que o encon-tro estavo. marcado para uma dti-ta da semana passada, tendo sidoadiado em face do mão..tempo.O publico tem demonstrado inte-resse pela. realização da" peleja,espferando-o

' eoni curiosidade,tanto mais que 0 encontro offe-reco aspectos de lnedilismp!

O America àprdveltárá a noitede hoje para inaugurar os seusrofléctoros. O campo doe rubrosficou admlravelmente lllumlna-do. Pódc-se dizer mesmo que assuas InstallaçOes electricàs serãodaa melhoers.

OS QUADBOS

As esquadras já foram escala-das e serão as seguintes:

PAULISTA — Batataee, Juve-nal Arlindo; Ferreira, Gulma-rães e Oroztmb.o; Arjnandlnho,Mamede, Pompeu, Laka e De Mo-ri.

CARIOCA — Walter, C. Alveso Márlu: Zezé, Og e Cláudio; SA.Caldeira, Carola. Plácido o Jar-bas.

JUIZ — O arbitro do encontraserá Guilherme Gomes.

Rocha Villar, o me-lhor nadador nacional

presentantes das cinco partes dovencido.

Esta corrida, já fora do pro-jjramma olympieo, terá lofiar.noestádio de natação, a 16 de agosto,ás 21 horas, após os festejos deencerramento dos Jogos Olym-picos.

O' record estabelecido pela pri-meira vez, pela equipe americanaClapp, l.aufer, Kojalt, Weissmul-ler de !.'3fí"2 em 19'28 foi batidoem Los Angeles em 11)32 pelos ja-ponezçs .Miyazakl, Yusa, Toyoda,Yokoyama por quasi 40 segun-dos no tempo extraordinário de8'58'4. . I

Ha pouco tempo foi este re-cord, por muito ''extraordinárioque pareça, trazido no tempo de8,52*2" pela' equipe japonezaYusa. Ishiarada; Mákino, Neg.imi,durante a çimpcóriãlos Japão xEstados Unidos, dc natação cm'Toldo (Ranhos pelo Japão, com.1(1:27 pontos).

Em vistn disso parece não ha-ver muitas duvidas quanto ao rc-sultado da prova, embora as sur-presas não sejam raras no sport.A Europa, a África e a Austrálianãn devem ter muitas prohahili-dndes de ir roubar os louros ásduas grandes concorrentes — aAmerica e a Asin.

Na tarde do próximo domin-go, a Federação Aquática do Riodo¦ Janeiro'levara, fi eífeito, nopiscina do C. R. Guanabara, asupj. competição de inverno.

A primeira prova será corridafts 15 horas, devendo ser senoa-cional a sua disputa, apesar deoutras provas offerecerom umaspecto bem Interessante pelp.persp.ectiva da queda de variasmarcas.

Piedade Azeredo Coutinho, anadadora numero um do Brasil,mais uma vez defenderá as cOresdo corrente, as 18 horas,azul-turqueza, e possivelmenteconseguirá um novo record.

O Icarahy, desta feita, api o-sentara uma numerosa e liempreparada representação, capazdo derrotar ' o actual leader. daaquática.

Abaixo damos a representaçãodo Boqueirão que cuidadosnmon-

Carolinha", o tdolo dot"diabos rubros"

O corpo social - do América'- ie,solveu prestar uma homenagem aCarolla, offerecendo-lhe uma me-dallía de ouro, cravéjada de bri-lbantes.

A- cerimonia - da entrega estamarcada para hoje, quando deverealizar-se - o encontro Rio-SãoPaulo.

to preparada espera vencer «1-<runs pareôs.

lo pareô —Homens, qualquerclasse — 100 metros, nado dflpeito — Neopolo de And 'ade,Roberto Karl Schnelyvds.

8o pareô — Homeris, qualquerclasse — 200 metros, nado depeito — José Lincoln de Mattos,Igriésll Penha Marinho,

5« pareô — Homens, qcalquerclasse -— 100 metros nado decòstaa — Armando Revetz, Noedgdo Andrade. ' . . .

7» pareô — Homens, qualquerclasse — 400 metros, nado livre— Robert Karl Schnelwels.

8o pareô — Meninas— 60 me-tros, nado livre — Pauline Hen-riette Ibeas.

Do pareô — Mosquitos — 50metros, nado livre — Walter. Fer-reira.

lio pareô — Meninos de. 1* ca-thegprla — 50 metros, nado 11-vre —Nelson Orlando.

14"> pareô — Principiantes —

LE I AO

M

MOVIMENTOREVISTA DOCLUBE DECULTURAMODERNA

100 metros, nado livre —. LauroPires de Sá, Pedro Castro Monte,Juahito.Rodrieuez Lopes.

15° pareô — Principiantes —100 metros, nado livre —; VIrgilhPires de Sá. Jofto Eugênio Evan-gelista, Nelson Carvalho Ladeira,Ignesil PeijM Marinho. '

16o pij-.',3r—, Principiantes —100 met-.í5, nado de costae —Noedg de Andrade Muniz, Carlo«Eugênio Flores,

0 Domingo das grandes pelejasAmerica x Flamengo e Vasco x Botafogc

Plácido, meia-esqiier-dá dos cariocas

Torneio Extra da Fe-deração Metro-

oolitana

Romeu, commandante. ataque paulista

do

Os jogos de amanhaiI Em prosegulment.o ao torneioI c-vtra, da F. M. D., reallí.am-se! amanhã, mais dois bons encon-j tros, qne Rirão os seguintes:

Riinsú x Mavllis — Campo: doI Botafogo.

A rodada da Sub-Liga Carioca

S. C. AMERICA x ANCHIETA-_ UM DOS JOGOS MAIS

IMPORTANTESProsegulrâ no próximo domln-

go, o campeonato- da Sub-LIgaCarioca, com tres importantesjogos, que são os seguintes:

S. C. America x Anchieta.Tijuca x Sudan;Dcòdorô x Maracanã.

Concurso d'"A Manhã"DOS PEQUENOS CLUBS:

QUAL A TORCEDORA MAIS POPULAR?

•I QUAL O MELHOR JOGADOR?

( NUM EXOÒCTDÊ

Tião, que commandava a WÊí ^ÊÈÊÈÈp-offensíva dos "negros" WÊ *

^WW^

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'—"¦I '—¦¦'— '— I^l—'IMÍP.<»MJ|

mt. wm — ii — r — ri *>

Realiza-se na quarta-feira dasemana vindoura no gramado darua Figueira de Mello, o encon-

tro entre Pretos e Brancos, empriül do Gj-mnasio do São Chris-tovão.

Sá, ponta direita do Fia-mengo

Pode-se dizer que o próximodomingo será o dia dos grandesprellps.

Pelo menos se realizarão doismaiores cotejos, que se pode-ria • organizar na Liga ; Cariocae na Federação Metropolitana.'OAmerica defenderá o seu titulode invicto contra- o Flamengo, •o Vasco enfrentara o Botafogo,disputando novamente; a pelejaannullada. Ambas ; aa . pelejasexercerão enorme influencia noscampeonatos das duas Ligas. OBotafogo está a dois poritos^doVasco e o America a quatro doFlamengo. Dois clubs jogarão aasuas ultimas esperanças no cer-tamen.. No campeonato da LigaCarioca o Fluminense — úm doacandidatos mais sérios ao titulointeressando directardente no re-sultado do encontro America e

;íí. Flamengo.fj «jv --. ;— r- —'

Tronsferido para ho-je o match Flamengo

x TijucaA tabeliã do campeonato da L.

C. B. asslgnal&ra para hontem,a realização do prelio Flamengo:c Tijuca, cujo resultado poderáter grande Influencia na collo-cação dos concurrentes ao movi-mento do certamen. Attendendoâ Importância do alludido prelio.os dois 'grêmios,solicitaram suatransferencia para a noite dehoje, â L. C. B., que resolveu at-tender ao pedido.

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ÍjJjÍS-J-íjÍÍíXXjííÍjXj^^^

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Vital, o valoroso full-backamericano

PLAYERS CARIOCASi,

Page 5: PREJUDICIAL, LESIVO, NEFASTO AOS INTERESSES …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00137.pdf · «'Incitar A sreve por luotlvd» extranho» Aa eoudlcSeN de trabalho". / CREVE

t)uiria*ftlra, 2 dt Outubro dt 1936 **ihHff

Somente a parelha Tacy-Xuri confirmou sua inscripçãono Clássico "Criação Nacional" que será corrido emW.O.Os programmas de sab-

bado e domingoPara as reuniões de sabbado «-

dciiiitni.u (Icnram organizados ossȒǜintos proKrammas;

Dia 6: 1* Cnrrolra — Prêmio

53 ltH„ Netrro 52, Rllunl 40, UOrtlfiirla HO, Xcromiâ» 07, Ar*quero li*, e Taladro 68. 0* Ciurei-rn —. Prcmlo P1NOIDOH •—1.500 metros — 3:000|ono — on-lope 52 lu., ZIrtaob 1,4. i-oi-iAiOib 31. Apple Sauee 50, PebeteSO, Toliy .jo, Chounntirrlr DO. M'*

-,,..,«. . >n ......... m.„, .... ,y. « .... - ¦* ¦•*... . :v*J*|{^*l|>

OGARITA, vencedora do Prêmio "Real Academia de Ua-lia", da reunião de domingo ultimo. A filha de Ayrnes-trg e Algarabla i mais um producto da magnífica tur-

ma da letra "O", do Raras "Jaçatuba", deste annr,

APPLE SAUCE — 1.000 metros3:O0H3O0O — Bohemla 55 ks.,

Commodoro 58, Mollelro 52. Mou-resco 51, São Sepé 411 « Marqulta6ü. 2» Carreira — Prêmio KATE-TE — 1.400 metros — 3:0Q0$000

Xiró 62 ke„ Vasari 54, Xlah54, Jaçatuba 54, CMnto Real 5í« Grand Marnlcr 58. 3" Carreira

Prêmio LIBERTINO — 1.40ometros _ 3:000*0.00 — WeatBourrie Rose 4S ks.. Cio 52, Qua-ranl 5S, Legalista 52,. Ma'anCross 4S, Dlablcja 53 o Sou Joao-sinho 48. 4» Carreira — PrêmioKRUPPE — 1.400 metros —...'3-OOOSOOO — Ercole 58 kllos,Traeiijl. 4S, Pharaõ 60,-Galarim4S Piracicaba 52, Lagave 60,Salvador 53, Kruppe 52, Lente-jola 50 e Yonlta 57. 5' Carreira—' Permlo MOURESCO — 1.600metros— 3:0U0?000 — Libertino

tle One '53 e Ltimlne 68. Pre-mios do Bettlnjt: KRUPPH —Calco e Fingidor. .

Dia 0 — Ia Carreira — PreniloClássico CRIAÇÃO NACIONAL

1.600 metros — 12:000$000 —(50%) —Tacy 52 ks. e Purl 54.2" Carreira — -Prêmio SUNRISE-V 1,600 metros — 4:OOOÍOno —-Torpedo 5D ks., Oh 55, Natal 55,Miss Ba 53. Onerev.i 63, Cambuy53 e Dldlogita' 53. 3«« Carreira —Prêmio MANEQÜINHO — 1.000melros — 7:O0OJO0Q — Lanceta53 kllos. Epl 55. Utu* 55, Dolerita53. Flngcolet 55 e Sylphõ 55. 4"Carreira — Prêmio APROMRTO

1.600 metros — 4:000$000 —Mineral 50 ks., Hnrpaguo TiS,Siuhypo 55. Zarda 50, Irapuazl-nho õ0* Cartler 48. 5« Carrcir.i

Prêmio TANCIUARY — 1.G00metros .— .4:0001000 — Yayá 5-1

l.«i„ Vplrnnua 51, CuNsaco 5-,.Stuyor ss, Oiwaldo Aranhn 55.Aiapugy 07, Kutolt- 51 © Astro01. 0" Carreira — Prenilo IN-TláftVIKW — l.tlQO metros —4:000;<i00 — Seu Cabra! 40 ii.-i..Msneiiuluho 64, Venessiano 62lioyul sur SC, Viiiiibi 58, Pnvorl*to 50 e Murlcy 50. 7» Carreira —Prêmio .TEQUlTinA" — 1.500metros — 4:000$000 — Chimbo-razo 51 ka., Navy 56, AHetti) 51,Kl Tlsro 64, Kld 61. Lorralne 53«• Poma Neura 58. 8' Carreira —1'rcmlu MOSSORO' -- 2.000 me-tros — 6:000;000 — Luminar 03ks„ A)j.-ls Brasil 49, Algarve 40.Cn!»wã 52 e Le Ro! Nolr Cl. Pre-mios do Uettlnu*. TNOÜART —JNTERVIKW e .IEQUITIBA'.

Para a Exposição«leilãoJa so encontram alojndon nas

cocheli-Js do torliutdor Ernani d«Kn Uns quatorze potros nuclonr.esde crlaçllo e propriedade do sr.Lln.ioo de Paula Machado.

Esses animaem, (|Ue <.ao fl«u-rar na próxima exposlção-lellãodc produetos nacionaes, suo osBosulntes:

MIRORO*. masculino, zalno,por TliermoKcno c Mtgneaux.

DOMINO', masculino, tordllhopor Tliormogene e Donilnõea.

BOTUCATU', masculino, tordl*lho, por Thermogonc e Vera.

XODOSINHO, masculino, cantanho, por Thormogene e Xo.tô.

ORBERAVA, feminino, casta-¦nhn, por Tomy o Odnléa.XERIMBABO, masculino, cas*

tanho, por '1'nclturno e Xendl.FINÓRIA, ípmlnlno, alazão,

por Greelc Idol e Pine.. CAPITÃO, masculino,'castanho'

por Grcek Idol e Suganette.VODICA, feminino, alazão, por

Greek Idol o Vlenne.DUPONT, masculino, alazão,

por Pardal e Qua*.!?.TENDY, feminino, castanho,

por Pardal e Tentação.MARAPE',. masculino, casta-

nho, por Lolslr o Mulaga.GAZETA, feminino, alazão, por

Lolslr e Cirasspapet.XIQUE XIQUE, masculino,

castanho, por Sucury e Xllma.

UUr foi vendido. O sr. Loreto Gomez adquiriu,houlem, ao sr. Llnrieo de Paula.¦Machado o potro Utu'..

O filho de Taciturno e Utlnga,que se acha alistado no Prêmio...

da reunião de fo!transferido das cochelr.is do trel-nador Ernani de Freitas para asdo seu novo proprietário.

Em visita ao Haras das*Garças

O criador Antônio Luiz dosSantos Wtrneck npsulu hontsmpura u cidade do Kntro Rios, on-de visitara o Horaa dns çjarças,de sua propriedade.

Pum! na reproducçãov Paru o Horas "Mondislr", queo dr. a. J. Peixoto dc Castro pon-

aue nu cidade paulista do Lore-na, foi embarcada homem a cgunPcm!

A filha de Pulzartn o Mellnltavae exercer o mlr,ter do reprodu-cloro, devendo ser servldft pelogaranhno Taciturno.

lÃSTÃPrâblDÃ"Griilillcu-se com lOOglMW n

quem oiiirttiur, á nu S. ChrUlo*vio 489 A, unia puitu pcrdldnno dia 35, ciiuiv us praça» Tira*dentes e da Republica.

rWM mf- ' ym

^LWà'' _^Mm\m\ \\\\\\\\^ ,:*^'''*t>%

ÀliieidinoDO tAB. ALMEIDA CAROQSO t C-«

EXPLICANDOaos ferroviários da LeopoldinaPORQUE DEVEMOS LUTAR CONTRA¦—- A GUERRA E 0 FASCISMO —

-¦ A ENTRE OSHA PEQÜENOSCLUBSOS JOGOS DE DOMINGO NA DIVISÃO IN-

TERMEDIARIA DA FJI.D.~—~-SP0RT1NG CLUB X PORTUGÀL^BRASIL, 0

~— e n c o Nt Ro.^i,ro MOSfilil-MELHOR

1T7 TT3Em proscgulmento ao Cam-

p-eonato da divisão Intermedia-ria, a Federação Metropolitana,fará realizar no próximo do-mingo os seguintes jogos:SPORTIXG CLTJB DO BRASIL

X PORTIJGAL.EP.ASILCampo do Fludição Nacional.

VIAÇÃO EXCELSIOR TERSÜSRlVliHfl

Campo da rua José do Patro-c'.nlo.

CONFIANÇA X JARDIMCampo da rua General Silva

íellss — (Andarahy).O PORTUGAL-BRASIL HOME-

XAGEA A "A MANHA"Noite dansanU* no sabbado

Reollza-se, no próximo sabba-do, uma grandiosa noite dahsan-te, nos salões do S. C. Portugal-.Brasil, tito a rua de SanfAnna,115', promovida pela ."Ala Ru-lira", em homenagem "A MA-NHA".

Estão â frente dessa Iniciativaos incansáveis batalhadores dos-se grêmio, como 'se.i?im os sr3.Abel Silva, José Grossl. Menelau(5ilva. e Affonso Caetano, quepor certo alcançarão mais umaretumbante victoria com essafesta, que terá inicio âs 22,_etermlnarft üs 4 horas dá manhã.MAIS UMA IJNDA .VICTORIADO'KSTREM.A DO DEZERTO

F. CLUBNo domingo ultimo,- realizou,-

&? o esperado encontro entre, oEstrella do Dezerto x França F.C, sahindo vencedor do mesmoa e«mipe do Estrella do Dezerto,pelo score de 2x0.

O team vencedor estava assimconstituído: Carôlla (cap.) —Armando e Assis— Arlindo —Januário © Vicente — SanfAn-na;— Russo —-Antônio — Ar-naldo e Del.

INFANTnj SENHOR DOSPASSOS'

O director de sports, do gre-mio acima, pede por nosso tntèr-medio, o compareciwento dosamádoret. abaixo, . domingo,, nasede, as 18 e 30 horas:

Jorge — Elias —' Joffre —Pinto — Banze — Ananias —j0ão — Virgílio — Peru' — Pe-tombo — Maruca e os reservas:Demetrio — Setlm — Ignacio —jLiulz. e Joãozinho.

ENTROtl NO SEXTO-ANNODE EXISTÊNCIA

17. PIng-Pong — Brasil x-C*-rloca — Festival.

. 19 .Festival — Plng-Pong doClub.

20 Football — Brasil x Gu-raym.

23 Plng-Pong -— Brasil x Yo-landa.

27 Football — Brasil x Matriz.30 Plng-Pong — Brasil versus

Unidos.o brasil; obteve no do-

MINGO ULTIMO, 3 LINDAS.VICTOKIAS

Brasil A.-C. x PerseverançaF. Club. ,

-J.--*. Team

Brasil A. C. 4 x Perseveran-ça F. C, 1.

Goals feitos por Hélio, Mingo-te, e Oswaldo, 2.

2o. Team

Brasil, 2 x Perseverança, 1.Goal feito por Boi.

3o. Team

Brasil, 3 x Perseverança, 0.Goals d© Alberto,!, Affonso- 3

e Elpidio, 1.

0 Presidente do Oriente A. C*fala a "A Manha"

Com o titulo e sub-tltulo acl-ma, a .Ala Relvlndtcadora dosFerroviários da Leopoldina dlrl-«lu aos seus companheiros, a pro*poslto da moção apresentada naossemblea do 2ü ultimo, o seguln-te appello contra a guerra e ofascismo:"Companheiros: A luta contraa guerra e o fascismo está Intel-ra mente ligada &s no-isas retvln-dlcações mais immedlatas. Assim,está bem cairo* que, eendo o Syn-dieato órgão dos trabalhadores,não pode nem deve permlttlrque se abstenha dc incluir no seuprogramma esses pontos essen-cia es. .

Por Isso. a Ala Relvlndloadoralevou, para discussão da. assem-bléa do dia 28 próximo passado,uma moção de protesto contra aguerra e o fascismo, ao mesmotempo que solicitou a nossa adhe-são fi. grande .conferência anti-guerreira' promovida pelo' Parti-do Socialista do Brasil. '¦ '

Com esse gesto. está: convictade haver mostrado o . caminhojusto .a seguir .no momento çmquè lutamos por melhoria economlca e precisamos.defender asnossas próprias vidac;

De modo nenhum.isto significauma intromissão política deste oudaquelle partido 'no ' Syndicato.como berrou o trahld.or J. Gar-nler Bacellar. E', sim, uma- frentepopular de todas as organizaçõese indivíduos que não queiram seentregar'de corpo e alma tó ma-nobras dos imperialistas que, pa-ra satisfazerem<os seus interesses,saqntflraiK-mUhaeB evmilh3ee.de.kire6:ihuiaano».i-:r£i •"-.*..-,.•.- * im:

Mas. alguns oompanhetrois nãoquerem comprehender que. comas guerras imperialistas. sõ o po-vo é que sofre, só. os pobres etrabalhadores é quo sacrificam avida para sustentar luxos e vai-dades de uma classe de privlle-glados. Não comprphopdem quea guerra Italo-abysslnla, mesmoante.? da conflagração, já estaconcorrendo para sentirmos assuas conseqüências funestas.Que-rea- uma prova? As 35 mil tone-ladas de carne, vendidas a Ita-Ua. trarão o Inevitável augmentodo preço desse gênero aiim-.ntlcio. . •

Por outro lado. já se eiic.«-tram no Brasil três agentesfascismo, mascárando cynlca-menle a verdadeira missão qu*?trazem. — a de .aliciar carne pa*ra os canhões com que Mussollnl quer destruir o único Impérioda raça negra na África!

Apesar dos desmentidos, esses

••Íí.Faz annos hoje, o Interessante

"Gury" Roberto Tosta Parreira,íilho âo nosso companheiro, Be-•nsdicto Tosta Parreira.

A' noite, em sua residência, o*Gury" Roberto, offerece umamesad© doces aos seus amigui-•ohos.

**A MANHA" que tem no an-nlversariante um dilecto amigo,.felicita-o por tão faustosa data.

P.obertinho, que ê um torce-dor intransigente do Oriente, ai-rr.eja ser um substituto de Do-rníngos, pois não perde opportu-cidade em dar um "shoot" nobalão de couro.

AS AOmiDADES DO BRASILA. C. NO MEZ DE OUTUBRO

2 Ping-Pong — Brasil x MonteAlverne.

Football — Brasil x P. Al-vares Cabral.

Piu-f-Pong — Brasil x Na-viarrinho.

9 Ping-Pong — Brasil x In-íe-nacionai (Festivo!)

13 Domlngueira das 20 ás 24horas.

16 Pinr-Pong — Brasil x Ita-piru".

O valoroso Oriente A. C, quetem • a sua,, sede e campo, na. es-tação de Santa Cruz, um doscomponentes da Divisão lntcrme-diária da Federação Metropolitá-na, vinha, ultimamente, soffren-dn uma grave crise cm sua exis-tencia, em conseqüência do afãs-tamento , de alguns elementosprestigiosos, e que substituídosper outros que nada fizeram pe-lo club, tendo até mesmo fica-do á mercê «ie uma junta gover-.nativa que só ia accumulando di-vidas sobre dividas. -

Mas como não ha mal que sem-pre dure, no principio deste an-no uma dezena de associados,que ainda tinha amor ao pavi-lhão rubro, fez uma assembléageral e elegeu uma nova'directo-ria, cabendo a' presidência ao ab-negado • sportman. Severino Al-ves de Souza e Silva, què, graçasá sua dedicação extremada, aca-ba de conquistar para esse gre-mili o titulo de campeão, da di-visão intermediária. da F. M. D.(zona norte).; No domingo ultimo, conformedeterminava a tabeliã, o onzerubro media forças com o\ seucô-irmão o S. C. União, na "can-cha" da rua Nestor, em SantaCruz.

Após o jogo, procuramos ouvirSeverino Alves, o presidente quefaz 'milagres, acerca da sua actua-ção frente aos destinos desse•grêmio sportivo. .

Com aquella gentileza que lheè peculiar, Severino foi logo nosdizendo;.. , .

: — Eleito para dirigir os des-tinos do Oriente, m.iis por sene-rosidade de amigos, que niesnii'.pelo que eu pudesse .fazer embeaeficjo desse grêmio, necei-tei o. carpo (ahi entra a modéstiado acatado sportman)''.

A SITUAÇÃO FINANCEIRA

E. desde logo mandei fazer umbalancete, afim de ficar ao parda situação financeira do club.Foi constatado ilcsdc lofco n l'il1'licia, coisa aliás que eu já sa-bia, pois devia sede: Liga, cnnvxie mais alguns bicos. Conslnteinum relance dc olhos que o quefaltava ao club er.i (.iganiznçfio.e convoquei hnmediatamcnle osdemai*. dircetores e declarei, pe-remptiiri.imenle: ou vamos para afrente c ollocnmos o Oriente naposição que rncrei- entre os s« scò-icmâos ou, então, é preferível,o s- i desappareciinintu, pnis quenão posso ndiniltir que o no-me do meu querido gremiõ sc.ia ! birs.nlvo das criticas tnnrilazes o m>ii j Satisfeitos com n srpntilojtn d"liri das vezes por nniiclit-s «(iic ii-j synipnthiéO paredró 'lo Kreinio danhám o dever dc defendei-:). |'prtaçiin de .«nula Cru/, furniula-

As minhas palavras foram bem j mos os nossos votos d« felicidaóuvídíí, tanto assim que os meus j des ao campeão numero 1.

collegas de directoria procuraramdesde logo me auxiliarem no sen-tido de soerguer o Oriente, cadaqual trabalhando nas possibllida-des de suas forças, bem vê.

CUMPRINDO A SUA FI-NALIDADE'

Não era meu propósito dispu-tarmos a actual temporada na di-visão intermediária da Federação,sem que antes snlyessèmos todosos compromissos assumidos, acer-tadamente. on (-"-.(lamente, pelos¦i"/-ns antecessores.

Porém, o dliç: or-te.chnlco doOriente, que é lambem amadormilitante, me influiu c bem assimo meu extremécidn filho, e euquerendo que o meu líremio cum-prisse a sua fianlidade ou sejan pratica dos desportos, mais umavez, convoquei todos os directò-,res, assim como os amadoras doOriente A. Ç. e fiz-lhe uma ex-posição acerca do que eu cnnce-bo, na pratica da cultura physi-ca, e disse mais: nós podemosdisputar o campeonato de football,mas o club, não póile disoflr deum nicl.el, para dar o tal malfa-dado "bicho": as minhas ultimaspalavras foram abafadas com luir-.rhas e todos concordaram; eis ahio motivo por que eu filiei o clubá Federação Metropolitana.

Pedimos inscrincão para a tem-porada presente. Estou satisfeitis-simo com esses rapazes que sãouns abnegados, e dedicados dascores alvi-rubra e pretendo, mes-mo. fazer com que o club façauma excursão n «íunlqner Esta-'do da Federação Rrasileirn, poisque o onze Orienlino é compostodc niirOs amadores.

Podíamos enumerar as victo-rias dn team campeão? — inqui-rimos?

Como não? — respondeu-noso acatado paredro. — Para A MA-NHÃ estou promplo n fornecer to-dos os detalhes.

E proseguindo:Ven •(.mos o Santíssimo, peIo score de 2x0. o União peloscore dc 2x1,.o São losé pelo sco-re dc .1x1. O Camnn («randp neloscore de 3x1. Temos o cm-•,atc erm o União dc õx5. c no«mico encontro cm nue fomosderrotados, ganham >« os nnnlos.pois que o nosso adversário, oCnmnr Grande, incltiln do;s ioga-dores sem condição ile jogo.F. concluindo; agradeço áimprensa carioca, c rr.uito ospo•'•a'mente A M -NHã. que tem si-

'In semnre lão senernsa para comos periuenns cluhs, dns subnr

agentes fazem, entro ní*s, a pro-paganda aberta da guerra • or-gunlzam legiões de camisas-. .:fc.as. •

E mais: publicam, acintosa-monte,.pelos jornaes do náusea-bundo Cha teaubrland e outros or-gâos vendidos, o numero de "vo*luntarlos" que se apresentamdiariamente ao consulado Itália-no, tentando, desta fôrma, lllu-«llr os incautos. .

A propaganda da guerra 6 In-tenslsslma, apezar de ser.prohl-blda pela constituição brasileira.Entretanto,, ê feita pelos emls-sarlos da nior'.e,ffcientisM Mar<*coni, e Lambert Sorrentlno.

Tudo Isto noa mostra, compa-nhclrps, a .necessidade dé uirnalueta intensa para noa defend&r-mos do flag-ello guerreiro.

A moçScqive apresentou a AlaRelvlndlcádora traduz o senti-mento antl-íasclsta. não só dopovo .brasileiro, como tambémdo mundo Inteiro.

Ella representa a defesa dosnossos filhos e esposos, pães emães, noivos e noivas c, final-mente, dè toda a','ftir.illia dos quetrabalham.© desejam a paz.Contra a. moção só podem es-tar os Inconscientes * que nàoacham quê, nesse movimento, es-tão-em jogo ás nossas^Vldas nasmãos dos fazedores da guerra —-os imperialistas.

Contra òs trahldore3 como J«-cyr Barçellar, quo sô tem feitotrahlr a classe, como ficou bemprovado no caso .da regulamen-tação;. da^iel^e..^

ibalhós »rrõ¥lái*los ê v«Sonaitãr«¦mos osí-flrossosfcompanhelrosr.aque se unam na luta pelos direi-tos dos ferroviários do- Brasil.

Agora, o tal .Tacyr tirou a mas-cara defendendo, abertamente, aguerra de rapina da Itália fas-cista.

Companheiros, como somostambém; um paiz fraco e desar-mado poi Isso mesmo efstamòssujeitos á cublça das grandes pq-tencias imperialistas como a In-glatçrra, Japão, Itália, etc.

E' este o esclarecimento quea Ala Reivindlcadora tinhaaía-zer. todos os companheiros so-bre o que significa a lueta contraa guerra e o fascismo.

Ao mesmo tempo, concita apreparação mais concreta Ios co-mitég nós locaes de trabalho pa-ra garantirem.a greve, no mo-mo.nto em que for( opportuna."A Ala Reivindlcadora dos Fer-rovlarios da Leopoldina".••

,

PLA

LEIAMdiariamente:

0 GRANDE VESPERTINODE SAO PAULO

T1 <Hj^

E9DIRECÇAO DEBRASIL GERSON

—¦ A •¦¦"n 111 'UM wi——|gg

Quando deixava o serviço0 OPERÁRIO FOI COLHIDO E MORTOPOR UMA AMBULÂNCIA DO EXERCITO

Trabalhara o dia lodo. salis-feito c resignado com o parco sa-lario, o operário Joaquim Vieirada Silva, brasileiro, de côr par-da, com 40 annos de ednde, em-

I prrgádo na Cervejaria Rrahma er«'si«lenlc ã estação dc Realengo.

I A* tánlc, quando ressiVrn o In-I li.ii- cslafanV', .lónquini deixou aI cervejaria c ganhou a rua. ligeiro,

nari alcançar o comboio da Ccn-Irai, que o. levasse á residen-

I cia.

A morte espreitava-o. norém.E, na avenida do Mangue, quandobuscava atravessal-a, uma ambu-lancia do Exercito, que corria cê-lere. alcançou-o, dando-lhe mor*ti? immcdinta.

O c.i nmissario Atalibn, do 13"districto, seiente d.-i ocorrido,compiireceu no local, ioinandõ asprovidenCi is precisas e fazendoemnvcr o corpo para o necro-

teria.

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¦*—*••••*—¦***¦**»—*'*'*'»***——— nim i i ,m

Pelo Dr. LEITE DE CASTRO.

\\\w \\mffi&íi •* <* <' ¥£& âí-âum HiffitW?^^- v^bP^^^w^-^:5?^*^«x*^^W5

^MÉjUttjiMã|Q H^^Swi: •* •*:'*^*y?'-W'^E xxiaP*§%$$&$

B mo^Lmt omz-y'¦;>:'-¦ -¦ y^A\\\\m\

^LmmmmmW&j&$& f \^^^^^^^^^^^^^^^mmmmma\m

UU\U^M^M^M^MmÊÊaÊÊtmjá\V^ '« tmtimm.-^mtmmtMm-mL

Dr. Leite de Castro,, em seu gabinete de trabalho

O Álbum dasP:a 1 ri o tasé tirado da PATRIOTAS H i s 1 o r ia do

nosso BrasilTel. 24-2 11 1

VIDA SOCIALANNIVERSARIOS

Faz annos, hoje, a aenhorltaElOrn de Souzn Lotto, filha dosr. Antônio de.Souza Leilo.

. — Paz annos hoje o -auxiliardo commerclo, Jaclntho de Men-donca Filho.

scona, entre outros números, aderLü " héáÍ)an'íl°''a-""San Juan

VIAJANTES í :'}.A borda, do "Campos

seguiu, hontem, para

INOIVADOS

Contractaram casamento: o.sr,Pedro Itlbeiro da Silva com a se-nhorlta Cynlra Mattos; o sr.Joaquim Sardinha Netto com asenhorita Syhia Slbllls.

Com a senhorita Adalglza daRocha Machado, acaba de contra-tar casamento o sr. Ângelo PI-nho Valente, do nosso alto com- Saúdemerclo. ...

— Contractòu" casamento coma senhorita Edith, filha do in-dustrial .Iodo Leite Filho, o' ex-ofridial de Gabinete do, prefeitosr. Celso Mendonça, cobrador dai-refeitura.

Salles",'r.V"".""' '"'*"";'". ií,***"««. a Bahlai. oIllustre^ psychologo francez, pro-fessor Henri Wallon.PALLECIMENTOS

CASAMENTOSRenliza-se no-próximo sabbado,

o .enlace matrimonial, da senhori-ta Maria .da Cunha com o sr.Ary dos Santos Reis.— Realiza-se no dia'8 do cor-rente, o énlaoiá matrimonial ' dasenhorita Dallila Pereira de Sou-za, filha do sr. José Pereira deSouza Prata e sua exma. esposa,d. Lucilla Ferreira de Souza,com o sr. José Glorno.

O aetó civil effectuar-3e-á, 'na5." Pretória, às 13 horas e o re-ligioso as 18 horas, na Matriz deS. Luiz Gonzaga, em Madureira.

NASCIMENTOSLady, foi o nome que recebeu

a recem-nascldafllha do sr. Jo8oMoncorvo Gusmão o de d. AldaSilveira Gusmão.

¦—Acha-se enriquecido o lar dosr. Arlindo Leal e de d. A«elay-de Leal, com o nascimento dcuma linda creanço do sexo mas-culin o, nascida em l.» do mez

ALMOÇOSSob o patrocínio do Syndicato

Medico Brasileiro, reall.ia-sc,amanhã, no Beira Mar Casino, oalmoço de confraternização daclasse medlcr..

CONCERTOSNo Thent-o Municipal de NTI-cthoroy. realizara no dia 23 docorrente, um concerto a. senho-rlta AmoMa Versrara.

FESTASO Standard Phonic Drill Club.rommemorando a passatrem do 2."annlversario de sua

"fundação,farã realizar uma tarde dansan-le, domingo próximo, das 17 4s2» horas, em sua sede, il rua doRosário numero 13;., 3.' andar.— O Centro Gallego vae reali-

jzar um festival¦ártlsticó-daVsan-Ile, -no próximo .dia 12 de .oiitu-| i.ro, cir. beneficio do seu Fundudo .Soccorros. O .Crupo CômicoiLyrico Hispano-Americano toma-jrii parte nesse festiva], Jevando â

Falleceu ante-hontem, ernPe-tropplls, .o dr.... Jofio José de Mo-raes, ex-deputado estadual porPernambuco. .MISSAS

Os funcclonarlos do Centro demde numero 5, mandam ceie-brar, amanha, quinta-feira, ás. or¥' .£a isreia. de São Fran-cisco de Paula (altar-mór), mis-sa çm memória do dr. MarioBarbalho.Uchõa Cavalcanti, pâ-ra esse acto religioso convidamos seus parentes e amigos.

BALEADO NA AVE-NIDA ATLÂNTICAJosé Bezerra está pas»

sandòbemA MANHÃ noticiou,'em suaedição de domingo ultimo

¦}??¦. de. lie foi. vlctima o estu-dante de direlt "oJosê ' Bezerraquando conversava com dois cSf-legas em frente ao Posto 2-„V,?C0 hldo á- Ca?a de. Saúde SãoÍ.hÍ,.V?"1 ° 36ven acadêmico;,u, °,,esta,d0¦«• Principio se revés-iud.e alguma gravidade, apre-dentando accentuadas melhoras,estando mesmo em vias de com-pleto restabelecimento., .

ÕRÃPAZ NAOlÕ-WCASAR NÓPRA-

ZO PREFKADOB a noiva, desgosfosa,ingeriu um cock=tail de

foxicosOlga de Souza Gonçalves,' d»cor branca, com 19ânno3 de ida-ae e residente á.-' rua CapitãoBrandão, numero 10, casa m co-nheceu Affonso Roma e deiíe setornou noiva..

O rapaz, prudente pediu o pra-zo «lo um anr.o para o casório.O futuro sogTo, i.orem. obtém-perou que três mezes era o b?s-toiíte parn elle preparar-se. Ro-ma, talvez, para fazer o bonito,

bali tem necessidade de acaute-lar a sua sau'de evitando todosos excessos sportivos.2

: O repouso é tão necessário Co*mo os alimentos. Portanto, è in-dispensável que todos tenhampor norma o habito de dormirí-elo menos, 8 horas por dia™3

,0 álcool e o fumo devem 'sei.evitados, nao só por serem per-feilamente dispensáveis, comotambém pelo facto de prejudi.arera a sau'de. . ,

iJ*cJ**'-**'

.4. Ai refeiçCcs dewm ser feitasfjLnows

'certas, ' mastigando-sehem os alimentos, afim de que rdigestão seja normal.

Os dentes foram fcito3 paratriturar os alimentos, executando?ln"n4a p,r,,meira P**ase da dlges-tao Aquelle que os tem mal cui-flados ou ausentes, não poderáfazer uma digestão normal, po*que vae dar ao estômago «m tra*.balho cxhaustivo na transfor-gados". ,alimentos não másti,

SAs fezes e a urina'devem seieiimindos, normalmente, o tod*alteração na sua excreção mere-ce ser cuidada com. atterição.

¦ ¦¦ '.7

As noites de vigília é prazeres,concorrem para diminuir a ca-»pacidade physica de um jogador,que assim se 'vê

privado, dia adia, da resistência de suas ener*.gias orgânicas.

'.-¦'•¦> 8Todo aquelle que se entrega aosexcessos sexuaes, tem contra sidois inimigos: a fadiga t asdoenças venereas.com o cortejoalarmante de complicaçSes.

/ 9 -As doenças venereas podem soevitadas, bastando tão sóment»cuidados, hygienjcos e propala-ticos. Toda e qualquer molestistvenerea deve ser tratada com•-*máxima urgência.

10resistência , do homem ten,

ultrapassal-a é attinglrA

limites:j o t-nminho da ,insufficiencia"phv*.

|SiCa. O jogador deve cuidar dasau dc, evitando tudo que possapre.iudicar seu organismo.' Paratanto, deve evitar os excessos ,<1çtoda natureza e ouvir os conse-lhos do medico, e do technlco deseu club. .

v»n?0r,Í?u' «Quanto quo os -no-'^enta dias começaram a. valer.Hontem, ás ves-peras do terml*.cihMM VIa%°' Roma viu a imtÒH^sibllldade de cumprir o prometti-ao e, lépido, correu a avisar a.noiv-a, ponderando mesmo, quobem melhor seria acabar coá tu-do.

Olga acabrunhou-se com o fa-cto e decidiu morrer. Fura tan-to, animada pelo profU7ido d.-.»-posto que a empolRT.vf., fez mv.cock-tail" de Erunyaeol, ácidophenico e iodo, e betou-o todo.Levada a tresloucada ao Pos-ío Central; foi-il-.e àpplfcadã a là-vagem salvaldora e Olga, orio?.-da dos seus, vylloíi inai3 resl-gnada para 3ua rer:ldeccis,

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Page 6: PREJUDICIAL, LESIVO, NEFASTO AOS INTERESSES …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00137.pdf · «'Incitar A sreve por luotlvd» extranho» Aa eoudlcSeN de trabalho". / CREVE

¦¦.',' .

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tV-mtfiHA Quarta-feira, 2 de Outubro de 1935

A Favella também quer continuar no brinquedo, porém com as suas duasescolas fundidas numa só, para maior força e prestigio«O arbitro detal fusão será o nosso companheiro, Enfiado, que para tal fim foi seguroE'C0S DAS GRANDIOSAS FESTAS NO DOMINGO ULTIMO, DAESCOLA DE SAMBA "ESTAÇÃO PRIMEIRA", EM HOME-NAGEM AOS NOSSOS COMPANHEIROS GRAVETO E ENFIADO

WM - ¦.

Hpj^^B;v i-l^H Rl^kji^^l I^e* >*^'*^x*&.^Lh LiaiawQ^B

?? RadioCom a vlndn dos eHlucflCf- nn.

vãs, forte», us pequenas estnÇOeunntlgns nfto sotfrornm nada. Asqua prestavam estilo prestando,as que nfin preslavnm nfto pres.tam. Como no* não estamoslonge do Rio silo os progranvmnHque nos Importam...

Parecia, que mio bo achava umadjectlvo pnra qiinllflcur Qulnzi-n.hp\. -iNenhUm .. tinha a medidacerta. *Oü Sobrava na altura oun&o chegava hrí largura. Mas-t rangei o descobriu uni de bomtnjmanho: "plrandelltnno" — optrnndelllnno Qulnzlnho...

Sonla Burlamoqulem Silo Paulo.. ,

vae canlnr

DE CINEMADEPOIS DA QONSAfiRAQAO DA CRITIOA DOSINTELLEOTUAES, A COMSAORAÇAO DO PUBLICO

A directoria dd Escola de Samba Estação Primeira, ladeada pela sua porla-bandeira e pe-Io nosso companheiro, ENFIADO

? Por occaslão dos festejos nodomingo ultimo, pela Escola deSamba, Estação Primeira daMangueira, em homenagem aosnossos companheiros "Graveto"e "Enfiado", o sr. presidente daEscola de Samba Paz e Amor,prestou solidariedade. Houveuma coincidência, que a pustora,senhorita Fauslna ¦ Maria daConceição, ali presente, faziaannos.

Pet- uma ¦ g-éntlleza do repre-sentante do Paz e Amor. GaldlnoFernandes, o nosso companheiro"Enfiado" falou em. nome dasua Escola. O nosso conipanhel-ro aproveitando a opportunidadesaudou também 'a .anhlveraori-ante.

JequiáF.CIubO BAILE DE SABBADO

PRÓXIMOO Jequia K. Club, vae realizar,

sabbado próximo, ura grande bal-ié, em sua'- confortável sede, - napraia do Jequiá, Ilha do Gover-nador. -

As dansas desta tertúlia, .quepromettc ser encantadora, serãoimpulsionadas por iim cxccllenteconjuneto musical, dirigido pelo

PAULO DA PORTEUAem nossa redacçãoAS SUAS IMPRESSÕES SOBRE A SUA

CO-IRMÃ "RAINHA DAS PRETAS"

A autonomia dasEscolas de Samba

As Escolas de Samba mar-oham para a sua finalidade,como zeladoras, que são, dastradições da brasllldade.

Elias representam, hoje, ocarnaval do futuro — o car-naval das famílias —- como

'antigamente os -AncH6s;re-presentavàtn. -*¦'"'••*

A asosmbrosa evolução queora ae verifica, é oriunda deuma patriótica propagandaque vem sendo feita por umpugillo de foliões que toma*ram a si tão árdua quão hon-rosa tarefa.

Como sempre suecode, emtodos os emprehendimentos,oa vanguqrdeiros de . taes

"campanhas', são sempre vlctl-mas dos maldizentes, dos des-peitados, dos fanfarrões, queae arrogam a uma tal ou qualcelebridade que desapparecona correnteza daquelle rêoque passa ao longo do Pala-cio do Sómno, pe de Momo*segundo noB diz a. mytholo-fia.

Os membros da cruzada dosamba, que tomaram aoshombros a gloriosa tarefa de•leval-o e impol-o, consagran-do-o como uma. das maiorestradições do que é nosso, pü-:ramente nosso, vêm, agora,soffrendo as . picuinhas dosdespeitados, que, afinal, nãopassam de elementos derro-tistas.

Isto, certamente, não demo-verá, Enfiado e Graveto, deprosegulrem, de penná emrlste, na bella propaganda, aque se propuzeram, principal-mente o primeiro, que hamuitos annos, vem trabalhan-do em defesa do samba e dasEscolas, que tão dignamentetéjn sabido se conduzir.

Resta, agora, que a " Uniãodaa Escolas de Samba", comoentidade máxima, saiba in-oentlval.as, sem, todavia, lhesi-èconhecer o direito de fazeras suas festas internas home-nageando a quem muito bemlhes approuver, sem que te-nhom que pedir o beneplaci*to

' de quem quer que seja,

porque, afinal, embora filia,-dos, ás Escolas, são autono-ma* e têm os seus estatutosdentro dos quaes devem sereger.

IPelizmente, a União tem asua frente João CanalU, quejamais permittirá a menoroòacção; tem Servan, Carlosde Oliveira, que constituindouma trindade gigantesca, sa*bst-a, respeitar a autonomiadas Escolas e cumprindo fttoda a risca os Estatutos daentidade máxima.

A carapuça poderá ser. col-locada, na cabeça onde ellacouber.,.

VAGALUME.

Paulo da Portella, um dosprlnclpaes sambistas da nossametrópole, chefe supremo da Es-cola de Samba dá Portella, veluhontem, & nossa redacção, dizeralgo sobre a visita da sua Esco*Ia, no ultimo domingo, á sua co-Irmã "Rainha das Pretas".

Apôs os cumprimentos de es*tylo, Paulo assim se expressou:

— Por occaslão da nossa visita,eu reconheci, na co-irmã, umaperfeição na sua organização.Durante a nossa permanência,ali, tivemos uma grata Batista-çao pela formula do trato:.*,de,acolhimento. ^-..;..-.:..- -• >-.. .Ern.sutruua,. paj-a-^rmift&rinome da minha Escola, trans-mitto, por Intermédio "de vossascolumnas, o nosso abraço fra-ternal.

Por occaslão da visita, a Es*cola de Samba da Portella- can-tou o samba "Lele-HO...", de au-toria do Paulo da Portella.

Eil-o :"LELE-HO...

Mfeu bem, é preciso mudarEste modo de viverQuasi sempre ha barulho arran-1 [jado por vocêUma (: fulana que disse,Outra hora, beltrana falou,Vivemos nessa agonia, •Todo o dia Om Lele-Ho..."

. rotisiriiita C>:4-4o*-BiHito->f-diM-31As 4 horas.

O FESTIVAL DE HOJEPromovido pelo cantorde radio,

Mario Lucy, será realizado, hoje,nos salões do Cigarra Club, umgrande festival artistico-dansanteem homenagem ao senador Jonesda Rocha.

As dansas serão impulsionadaspelo magnífico Cigarra Jazz, gran-

Escola de Samba Paz èAmor

O ENSAIO DE SABBADOPRÓXIMO

Será. realizado, no barraco" daEscola de Samba Pai e Amor, nopróximo sabbado, um formidávelensaio.

Na roda do SambaA Escola dé Samba "Lyra do Amor" es-teve domingo ultimo em franca actividade

X .Escola de Samba "Lyra do^Amor",, .esteve, domingo' ultimo,ehi franca actividade.

¦ .Justamente;"no momento, qUeestá. Escola acha-se no auge doseu samba, chegou a directoriada União das Escolas de Sam-ba, 'acompanhada dos nossoscompanheiros Graveto e Enfia-do.

Por essa oceasião, a Escola,em peso, juntamente com a suadirectoria, qUe tem â frente asfiguras inconfundíveis de Couti-nho e Carlos de Oliveira, Imme*dlatamente offereceram aos vlsl-tantes as malotes provas de ami-zade e sinceridade.

Por todos estes motivos, asfestas de domingo ultimo, na"Academia" da-Escola de Sam-ba "Lyra do Amor", marcarampara os annaea do Cidadão Mo-mo, mais uma pagina de relevoo expressão, .

Os visitantes, durante a Suaestada na Escola, foram alvos degentilezas.'

Acclamados, mesmo, a todo omomento, com um slgnai do Im-mensa afflrmaçâo de victoria.

Em honra aos visitantes, fo-ram executados vários sambas,de autoria de "Cadhedra." .

PELO CAPACETE ATHLETICO CLUBASSEiMBLFA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Convocada pelo presidente, rea-liiar-sé-i, amanhã, uma assembléageral extraordinária.

A mesn-.a deverá ter inicio ás 20horas, cora a seguinte ordem dodia:

s) expediente;b) approvaçüo do Regulamento

Interno.c) eleição de cargos, vagos nn

directoria.d) nssumplos diversos.Solicitã-sc o pontual compare-

cimento' de todos os senhores as-sociados, no dia e horn acima, nasede social.

FESTIVAL DANSANTE

N'o próximo dia 6 (domingo), oCapacete Athlelico Club fará rea-iizar um animado baüe, dedicai»»!

exclusivamente aos seus associa-dos è Vxmas. famílias,

Servirão de ingresso os convi-tes que estão sendo distribuídosna sede social.

PIC-NfIC

Possivelmente ainda este mez,será levado a efeito, em uma dasnossas encantadoras ilhas um pie-nic...

Estando desde já em organiza-quo um esplendido programma, doqual constarão diversas prova:,esportivas e, finalmente, um ani-mndo baile, que será abrilhantadopor um dos jnzz-banns. mais emevidencia na capitai.

Capital Federaltemhro do 1935.

30 de

Assembléa GeralExtraordinária, nosabbado, na Escola

de Samba Paz eAmor

Por ordem do presidente daEscola de Samba "Paz eAmor", convida por nosso lti*termedlo, o cómaprecimentode todo o seu corpo social,pára comparecer ho próximosabbado, ás SO horas, afimde se reunirem ém uma as-sembléa geral extraordinária.'para tratar de assnmptos im-portantes.

'A nossa collega de ImprensaMarta Elisa' Silveira, de "Tuna-¦fra". Interpretou tini fo.\ lindo,hontem, na "Ipanema".

Fllms passados, presentes efuturos: ".Favella dos meus amo-res" — Aracy de Almeida; "Su-mam-se" — A Hora da Belleza eo Progranvma das Donas de Ca*sa; "Entiez Madome" — Anto-nlo Cláudio: "Cardeal de Rlche-leu" — Agenor Miranda; "Ta-peando os vivos" — ProfessorHuberto; "Doce Adcllna" — .Te-sy Barbosa; "O galã do Expres-so" —- Mareei Klass; "Fuzileirosda Fuzarca" — Joel e Gancho,ao plano Gndg; "Mnguasde cri-anca" — O Progrnmma Isfanlllda "Guanabara".

R. J.

Programmas para hojt:radio oi.ua

10 ás 12 horas — Discos, "Tln-dlo Indicador" e inforrnoçfiPR p-e-raes da edleRo matutina da. "AVoz do Brasil". 13 ás 13 horas

Discos. 13 ás 14 horas — Pro-grammn "A Voz da Belleza". IOfts 18,43 horas — Discos. 17,30fts 18 horas — Aula do gymnas-tica pela professora Polly Wettl.19,30 ás 23 horas (studlo) — Or-chestra sob a regência de ArnoldGluckmanh, Jazz Small Boy esous rapazes, Conjuneto Luper-ce Miranda, Olga Nobre, OscarGonçalves, Joel e Gaúcho, Rada-mês Onatnlll, Glauco Vianna, Tô*maselll, Fossatl, Eugênio "Martinse Romualdo .Miranda. 21 fts 21,30horas — Programma • "GeneralElectric'*, com a opereta "Bocca-cio", do Suppfi, pelo Conjuneto doOperetas da PRA 3. 21,30 as 22horas — Programma Jtlo-SitoPaulo. 22 as 23,30 horas — "AVoz do Brasil", jornal falado omusicado da PRA 3, tynriac.no dõ

PHII.LIPSengenheiro Elba Dias.

Das 19,30 ds 22,30 horas —Studlo: - Sonla Barreto, CecíliaRudg-e, Hai-old Erown, Isis Sil-vá; Manoel Araújo, Prof. Zé Ba-clirito,' Hervfi Cordovll, Namora-aatí.-du"Xuà, .razz. "Khiiiipft, - Amai-do- Estrellfl,. Iberê Comes Gros-sói e-á Grande.Orchestra Phillips,sob a direcção do"máestro' RomeuGhlpsman.

IPANEMADas 8 ás 9 horas — Informa-

ções de P. R. H. 8.-Das 9 ás 10horas — Aula de educação phy-sica infantil pelo professor TarsoCoimbra. Das 10 ás 11 horas —Discos populares. Das 11 ús 13horas — Supplemento musical doa,lmoço. Das 13 ás 13,15 horas-f- Aula de inglez pelo proles-

Aula de allemao pelo prof es-sor Huberto. Das 13,15 ás 14 lio-ras — Discos. Das 17 ás 18,30horas — Discos seleccionados.Das 18,80 ôs 18,45 horas — A Vozdo Commercio. Das 19,30 ás 22,30horas — Programma de estúdiocom os artistas: Joaquim Pimen-tel — Mareei Klass'— SylvlnhaMello !¦— Aracy de Almeida —Henrique Guimarães — RegionalPRH 8 Sextetto de cordas — TrioMilonfçulta —, Orchestra Marti.Dás 22,30 ás 24 horas —• Musicasdo Grlll-Room do Casino Atlnn-'tico.

Cambio do diaO mercado abriu estável e

funecionou firme, sendo aindamais'firme o fechamento.

. As taxas de abertura foram osBancos sacando a libra a 85$700e o dollar a 171480.'

No fechamento a libra era sa-cada a 83)800 e o dollar a 17)050,sem dinheiro.

O escudo foi vendido a J775, ea, peseta a 2)400.

O Bahco do Brasil vendia a H-bra a 58)120 e o dollar a 11)830.

Comprava a libra a, 90 dias, a56)920, e, avista, a 57$320: o dol-lar a 90 dias, a 11).*50 e, á vista,a 11)830..

Esta por poiicou dias a exlilbl*çao, no Alhumbra, do "FavelaiÍòh meus amores*-, a magnlfloitproduei-iio da Drusll Vox Film,quo o publico demito do eôro delouvores, produzido na Imprensapor críticos o intelleclunes. estneRperuiuln com verdadeira impa*ciência. O oxvellentc cclluloldonacional, a que a direcção arlls*tlcu de Humberto Mauro deuvalor excopclonnl e cm ijut» Car-meu Santos nttlngo ns Ndlosn.ieulmlnnncliiH do suecesso e dagloria, focaliza o morro fumosopara o desenvolvimento de fim-tasloso romance de amor, e mos-tra o Rio pela fuce plttoresca eqtinnl desconhecida da vida bil-mllde, ambiento em que, molodl-co e dolente, nnsce o samlm, anoss».*. musica folijuelorlca, cara*

cterlslica. Ha nrllstas quo. nu, li-Ia aão verdadeiras rcvelnçOes. A»,alin 6, por exemplo, Jnyme Cos*tn, por oerto uma das figura*máximas do nosso theatro, nusque por isso mesmo poderia pa*recer constrangido filmando eque, no entretanto, apparoce-no.sInteresnantlsslmo, a dicção nhu.i,n comlcldndo nnliii-.il, sendo porImo uma das razdes decisivas docxlto do "Fnvela dos mous amo-res", conjuntamente com SilvioCaldas, a vos moreno, da ctdude,Antonla Marsulo. multo slncern.Armando Louzndn excellente,sem esquecer o concurso preciosodn possonl do morro,, oom simescola de samba e o Moco "FI-quel firme". O film é distribuídopela D.F.B, e será o maior sue-cch.10 nacional do anno.

AS FOIIC-iN Qll* KM CONJII-riAUAM 1'AIIA A OUMPO.tlCAOIH-SXA IIKAlilKACAO KXTHA-OHDINAHIA UU*. E* "l».l.l..\"

Film em que so movimentamconsideráveis massas humanas —cinco mil figurantes! — no qualtodas sim leis e todos os recursos

mm ^*W-*''''fíÊ mm

I Em

Randolph Scott, quelem grande desempenho

em "Ella"

A Favella mobiliza-seO samba, no próximo corna*

vai, dadas as actividade-; e a itii-diativa que vem dando a Uniãodas Escolas de Samba, com JoãoCnnalli ú frente, protnette "aba-far n banca".

Dia a dia, novos e velhos núcleosse arregimentam para grande dc-monstrnção daquillo que é pura-mente nosso, brasileiro da gem-mo:_ o samba.

Ainda agora, o nosso compa-nheiro Enfiado, acaba de ser con-vidado para intervir no morro'daFavella, pois também elles que-rem continuar dentro dõ brinque-do. mas sem o prejudicial sepa-ratismo.

As duas escolas de samba exis-tentes no morro da Favella (lese-jnm-se unir numa «A. pois a uniãofaz a força na Favella.

Para os fins que acima foi es-cripto, vão se reunir, por essesdias, os maiornes do samba dotrndieeional morro.

Escola de Samba Decidi-*dos da Divisa

Esta Escola de Samba, sita árua Antônio Herriot, S0, me Olln-da, Nilópolis, também vae entrarem preparativos para ns próxi-mas pugnas do CÍdatlfio*>ío*»*n

A IMPRENSAê o meio ideal

paraPROPAGANDA• l.« . tjoolna oini ém*¦ires» qrje pela» aua» nume.roaat relaçBw mm o mundodo* oagocoa anUwim • ga»rantja nn auo-etn) dn tntao

3.* > Ella taberâ eauo-lha» e tornai aua «na oon.•êm.

S... • a uupreaa ai pn-hliòidade a o 'ornai «3oel-m-uto» «nidnt na «líi-eienuia 4a Drnpaaanda >

«.* -O lorsai • ora ti».biU> do huuiPm mud-ruu.D* rnnnhai» no a tarda aliaaamlira * li ,

•*»¦.¦ • Co annuuoo doa»feito «aíweuua, pelm nlhiia.it au t«;,irilo a an cnracüo

decidir da preferancia naaaonlha.

• o." - 8- tenaea, pumoti-tura, alguma duvida, a»,parimaniaa ¦

«•(.•- K *A Hciecüca" truareif!l«r(i cuu» urainr. (t ruaS Bento,1 II T-lriihnnBa.2-0370 no 2-241,-; - S Paula

Precisa de um pémecânico

Continua em nossa redacqãouma das listas da subscrlpçaoaberta em favor do operário Clu-mercindo Saraiva, vlctlmado numdesastre de trem e que precisade um pé mecânico, c de um parde muletas.Quantia já publicada . 836)000

Recebido hõiitômjDe João Mttla Martins,

por intenção da alniitil^ se,, pne , . i . . . -JOGO

I

da mocanlca são empregados pa-ra a composição dus visões so-berbas e sumptuarlas que em-molduram o romance magnífico,"Ella" é o espéctaculo que a CI-ticmatographia precisava produ-zlr para alcançar o apogeu do seudesenvolvimento. Todo o cellu-lplde luminoso ê um deslumbra*menlo sem par o seus grandesinterpretes são todos artistas dcrenome que já receberam as con-sagrações da Gloria. Para vivero papel de "Klla", foi escolhidaentre mil uma mulher que reúnea "belleza das dez mais lindasda America do Norte": "HelenGahagan, famosa nos palcos in-glezes e de Nova York o que es-trêa, victorlosamente, no cine-ma. Súa belleza è fascinante òsó- ella poderia, ser.:.' . "BUa"!.Randolph ScotV-Htelpft Maok í ejSrfgél 'Bruce '"'animam 6s;rtSútít0'8rapeis e é fora de duvida queesta prpduccão sensacional, queestréa, segunda-feira, no Broad-way, vae marcar' o aconteclmen-to culminante do anno artístico.'OtirAU o i>r:sTi\o dos milha-REIS 1)K ESTU1IANTKR, HVRLUTA» TENAZMENTE PELA

POSSE DE UM DIPLOMA?Esse gravíssimo problema so-

ciai é o quo a "Warner plasmounum film que é um hymno em

defesa da mocidade. Um estudoleal, sincero e também um firmeappello aos governos o que se ti-ra desse drama de quatro rapazes,que, juntos, entre festas e sorri-sos,, recebem os seus diplomasuniversitários, convencidos fleque, com o diploma conquista-riam o mundo e a felicidade! Fa-ra viver esse grande drama, aWerner First reunirá, no dia 14,no Odeon, com o celluloide Inti-tulado "Rumos da vldia" (Geh-tleman are born), um punhado dejovens astros, entre os quaes sedestacam: Franchot Tone, JeanMulr, Ann Dvorak, Margaret Lin-dsay e Ross Alexander, sob a di-recção de Alfred E. Green.PODE VM HOMEM MOIIIIER

DUAS VEZESfO que Interessa e frisar que

um homem cuja "morte", na qua-lidade de jogador foi insophismn-vel, poude depois "morrer" tran-qúillamente como príncipe para,dahí por dennte — não s*è per-turbem — continuar a viver avida que multo bem quizesse aolado da mulher que realmente oamava. Como Isso se veHficou eque o próximo film da Ufa— Dejogador a príncipe — que o Pro-gramma Art lanqará ainda eBtemez, na Cinelandla, irá explicaratravés de um argumento quefoge por completo ao vulgar.

HOLI.YWOOD, VISTA PORMARY EI.T.IS

As pessoas que se empenhamem pintar Hollywood como umaseduetora metrópole, foco de dis-sipaçtto e de alegria, ficariamsurprehendidas se, a respeito doassumpto, abordassem Mary El-lis, a protagonista de "Prlmave-ra em Paris"-que o Odeon nosvae dar segunda-feira.

Para Mary EUis, recem-chega-da á famosa cidade da Califor-nla, depois de viver em Londresmuitos annos, Hollywood 6 umacidade tranqullla e um pouco ca-cete, — "uma «idade burgueza,habitada por noctlvagos", na ex-pressão da grande cantora.JEAN HARI.OW DANSA E CAN-TA AO LADO DE .DEZ BEI.DA-

DES CALIPORNIANAS, EM«TENTAÇÃO DOS OUTROS"Para uma seqüência musicada

de "Tentação dos outros", o ro-mance-"feerle" qlié a MOtro-Gol-dwyh-Mayer vae tstrear segun-da-feirá próxima no Palácio, odirector Victor Fleming precisou,pnra que acompanhassem JeanHarlow na interpretação da can-ção "Rec.kiess", de dez "girls"bonitas, dignas de fazerem mnl-dura ao "giamour" da loura nu-mero Um de Hollywood .. e doUniverso.

Programmas para hoje:NO CENTRO

PALÁCIO — "Casta Diva".OEO.V — "Barão cigano".1IE.V — "Rosambo".Al.HAMllK.v — "A nossa ga-rota".GLoniA — "('rincão do ano!-

Icoei",.linOADWAY — "Assim amam

as mulheres".1.UPE1IIO — "Oh, Marietta!".PATIIE'-PALACE — "Nas azas

da morte".PAT1IE' — "Viva o barão" e"Carnera x Louls".PARISIENSE — "MIsslsslpl" e"Sob o luar dos pampas"..1IUS — "(i Alen" contra o Im-

perio do crime".lliEAlj — "Um casamento In-

glez",ELDORADO — "Gado bravo".METRÓPOLE — "Turandot" e"Sangue nn neve".TABARIS — "Mulheres vicio-

sas".CARLOS GOMES — "A grande

guerra" e "Tempos do estudan-les".

PARIS — «Eldorado" o "Pani-co aa Oaoa Branca".

NOS BAIRROSPOPULAR — "Além Uo Infer-

no"; "Um homezlnho valente" e"Ao soar do clarim".IPANEMA — "Codeles do ar"n "Pneus em fogo".PRIMOR — "A boa fada"; «O

Interrogatório" o "O prisioneirod «Deus".MEM DE H.V — "Confissão de

uma solteira".I.APA — "Folias do estudan-

tes".«'l-ARANY — "Heroos sub-flu-

vlaes".CENTENÁRIO — "O (luquo de

ferio".UIO nilAMCO — "Vaqueiro

milllonario".CATPMBY — "A2as nas tre-

vos".HADDOCK-LOBO — "Estudan-

tes" ©.''Vamos a America".AVENIDA — "Noite nupclnl".VARIETE* — "Pânico na Casa

Branca" e "O templo da belle-za".

PIEDADE — "Dansa das vir-gens".

MADUIIEIHA — "A marca dovampiro".

FLUMINENSE — "A mascottedo regimento".

S. CHRISTOVÃO — "Accusada,levante-se". ¦ •

PARQUE BRASIL — "No fun-do do mar".

REAL — "Rosas vienenses".EDISON — "O judeu Suss".MODELO — "O mysterio do

Casino".MASCOTTE — "O prisioneiro

de Deus" e "A fera de Rornéo".ENGENHO DE DENTRO — "A

mascotte do regimento".ALPHA — "Ahl vem os na-

vaes".IIEIJA-FLOR — "Ave do fo-

go". •.JOVIAL —, 4Na- pista do.tra-

VICTORIA — (Bmig-u») —"Yacht da fuzarca".

MODERNO — "Canção de Lis-boa". . .".

PALÁCIO VICTORIA — "Umgrito ha noite".

CLINICA DODR. J0SUE1 DE CASTRO

Com'cursos de especializaçãona America do Norte e na Ar-gentlna — Doenças di* Nutrição— Diabetes — Obesidade — Ma-gresa — Estômago — Intestino—¦ Figado — Rins — Medida doMetabolismo basal . Edifício Ka-nitz. Assembléa — 98 — C* and.Tel. 22*6G86 — 2."s. 4/s e 6,-s,de 17 horas em diante — 3.*s, 6.*se sabbados de 10 As 12 horas —Residência: Télephone 25-3942.

PARA SALVAR 0 MENINO,jogou o auto contra o posteSEBASTIÃO ROSAS, 0 CONHECIDO BO-

XEUR, FERIU-SE NA CABEÇAFoi. Impressionante o desastre

que so verificou ns 8 lioriix' damanha, de hontem, na rua Se-nador Pompeu, esquina de Vis-conde da Gávea.

Corria Aquella hora, pela ruaSenador Pompeu, o auto-trans*porte n. R.lllll, do S. T. do Re*glmenlo Naval. Dlrlgla-o, Sebus-Hão Rosas, o conhecido boxeurpertencente ao Regimento doFuzil ei ros Navae.i.

Ao defrontar a esquina da ruaVisconde da Gaveu, viu o moto-rlsta que um menino, proeurnn-do atravessar a run SenadorPompeu, seria colhido e, talvez,morto pelo carro. Foz, então, Se-bastião Rosas uma manobra ou-sada e rapidíssima. E evitou, re-

almente, o atropelamento dn ori».nnun, mus foi esbiirroiulur-se doencontro no poste existente tlnfrente ao prédio ifb n, 171.

O poste e a "iniirnuly.o" doprodlo ficaram grandêhienlo àva-rlndos, lendo uni estllliiujo de vi-Aro proiluzld» nm grnmle. feri-mento na cabeça do Sebastião"Rosas.

O menino, que se chama Pnn-Io, tem 6 annos de iduüo, o fi íl-lho de Manoel Gomes Aruujo oresido A ma Senador Pompeun. 1«4, sofltcii apenas ligeiras es*corlaçOes.

Sebastião Rosas, depois do me-dlcado no Posto Central (te As-slstencla, foi recolhido ao hos-pitai de sua corporação.

PERFUMARIA BRITOEssências natiiraes dlrectninenle das Usinas de. Grasse(França) e (l« Suls«a ao Consumidor em vidros Uesdo 10f-rnmmns embaluneni original.

AUGUSTO FONSECA BRITOmiA SF.VHOR DOÍ? PASSOS. 29 —¦ RIO mn !3-r»«nr

Despencou do alto dapedreira

A victima trabalhavano síal -—

Francisco Senna Tavares, de27 annos, trabalhava' no serviçode snl.

. Pouco se sabia de- sua vida.Uns dlzlam-n'o um ebrio inveterado. Outros affirmavam que elleora um vencido,, minado por nmprofundo desgosto.

Hontem, A tarde. ' Franciscosubiu ao alto da grando pedrei-rn, situada na rua Cardoso Marl-nho, perto do morro da Favella,o do lá despencou, morrendo como cra.nèo fendldo e o corpo total-mente mutilado.

A policia do lio districto es-teve no local, tomando as provi-dencias precisas e fazendo remo-ver o corpo para o Necrotério.

Departamento Uni-yeréiitaTio^ daj Socie*

dade Brasileira deCriminologia

Realiza-se íiòje, As 15 horas, Arua 7 de Setembro, 1-A, a sema-nal do Departamento Universlta-rio da Sociedade Brasileira deCriminologia.

Falarão os drs. PhlladelphoAzevedo e Romeiro Netto: o pri-meiro sobre "Acadêmicos Auxi-liares do Ministério Publico", eo segundo, sobre "A minha es-tréa na advocacia".

Serão distribuídos os livros of-ferecidos pelo dr. Lemos BrLtto eos prêmios relativos ao ultimoconcurso de theses.

t*++***4+*+^*A+++r+++++***++A+++r+t-r**»+*++»+»+*+++++++*i,+»+.

: BEBAMCÂFÊ GLOBO A'VENDA EM |:

4 latl *sa»a-ai a-a-s-s- -lasa-r aasaar -assa*- TODA PARTE

Um surúrúno Café "Colosso"DUDÜ', 0 CAMPEÃO DE LUTA LIVRE,

TEVE A CABEÇA RACHADA

De THEATRO

DR. AGOSTINHO DlCUNHA

(Da Santa Casa dé MIseri-cofdla).

CIANICA MEDICA — St-PHILIS £ DOENÇAS DA"PFAjIjE,

(eesemas, varlaies,uloeras, etc>

CONSUM.ORIO: EdifícioKex, 13o andar, sala 1.308(Cinelandla).DIARIAMENTE das 17 ho*ras em deante.

Tels.: 48-1658 « 32-2489. —

Sociedade Brasileirade Tuberculose

Em sessão ordinária, reúne-se, hoje, ás 20.30 horas, em suasede á Avenida Mem do Sá nu-mero 197, a Sociedade Brasilei-ra de Tuberculose, sob a presi-dencia do professor AntônioFontes.

A essa sessão comparecerá oconceituado tysiologi3ta da Bar-celona, na Hespanha, actualmen-te entre nós, o professor Rave-tia Gla y Armengol, que discursa-rá sobre assumpto dessa especia-Udade.

Da ordem do dia, consta maiso seguinte : .

Alulsio de Paula—"A cura datuberculose pulmonar, na cidadedo Rio de Janeiro.

Avilmar de Carvalho — "Avaccinação com o B. C. G„ porvia buccal, nos escolares do Ins-tituto Ferreira Vianna, da Pre-feitura do Districto Federal.

A. Ibiapina — "Anatomia Pa-tliologica do nervo phrenieo".

E. de Almeida Magalhães —"Nova theoria sobre a biologiado vírus da tuberculose".

Alberto Renxo — "Sobre asbronhiectasias".

1 Madrugada alta.Ò celebrado Du'du', campeão

de luta livre, acompanhado deum amigo, estava no Café Colos-so, rua da Lapa, para tomar ai-guma coisa. Na mesa ao ladodia, sua, bebem e comem, Edméade Almeida Lopes, residente árua Conde de Lage no. 23, e seuamante JoSo Carlos Bittencourtda Costa, funcclonarlo da, Re-partição Geral dos Telegraphos eresidente á rua Augusto Severon°. 68.

Orlando Américo da Silva, ouseja o "Du'du*v, fez-g» intimodo casal e, depois, sob a altapressão de vários whisl-eis, seis-mou de conquistar Edméa^ JoãoCarlos achou ruim. Mas "Du'-du'" insistiu. E, dentro de pou-cos minutos, o Café Colossotransformòu*se num authenticorlng.

No fim do "sururu"' o camn-peão de "catch" estava absolti-tamente batido, pois levara comuma garrafa no alto da caixa-pensante.

Du'du' medicou-se no PostoCentral de Assistência, os outrospersonagens cahiram no mundoe o interior do Café Colosso ficoudaquelle gelto.

A policia do fio. districto tevesciencio do espéctaculo.

Programmas para hoje:niVAl. — Pela Companhia de

Oomeilln.s Dulclna OHUon: "Ale-grla do' amar".

liruJltKlo — Pela Companhiade Revistas de Luiz lgleslas: "Uu.hora H". .

I-HICM.V — (Cana do Caboclo)— Pela Companhia Regional dcDuque: "Sonho do caboclo".

JOÃO CAKTANO — Pela Com-punhia do Theatro Escola: "Ci-clone". .

PAGAMENTOS NAPREFEITURA

Na Prefeitura serão effectiin-dos, hoje, os seguintes paga*mentos :

Na 1* secção:Câmara Municipal (no locar»,

prefeito, secretaria e gabinete dcprefeito, delegacias flscaes e fls-cães: K — "I» e .1 a Z.

Porteiros e contínuos dn-spcre.tarla; Pessoal- do extlricto DepD'f.¦laínenta-ao:¦•Matoilb-I.s.&íSQaô ;iloPessoal»e"informnríOeB".-- r -"••'..-.'::

Na 2a secção :Pessonl operário nomeado da

Secretaria Geral do Gabinete doPrefeito. Secretario da CâmaraMunicipal. Directoria Geral deFazenda e Inspectòria de Con.cessões. Bibllotheca Municipal.Directoria Geral do Patrimônio.Estatística e Archivo.

Movimento do portoENTRADAS 1>K IIO.MKM

De B. Aires esc. "Alcântara",

SAHIUAS DE HO.VTRHPara Iguapé esc. "itaipava".Para Houthampton esc. "M,

cantara".I*iira Penedo esc. "Itapuhy",Para Laguna esc. "Anita".

VAPORES ESPERADOS,B. Aires esc. "Santos" ... •>P. Alegro esc. "Cte. Alcidio*'

"iP. Alegro esc. "Tietê" . . ¦»Antonina cse. "Tutovn"A rica esc. "Arlca" .'. . . . ,3B. Aires esc. ".Massilia" üN. York esc. "Southern P." •;Gênova esc. "Oceania" . '.

. ':».

Hamburgo esc. "Cap Norte»B. Aires esc. "IKspnna" .Portos do Sul esc. "Cliuy"P. Alegre eso. "Itaptirí."" .'-.N. Vork esc. "Easten, Prln-

ce" P. do Sul "Carl lioc-pr-ke" •)B. Aires esc. "Auguslus" .B. Aires esc. "Alsinn" . ,.'.'

VAPOnES A SAI1IRLaguna esc. "Anna" . . .. .P. Alegre esc; "Com. Alcidio"'-P. Alegro esc. "Tietê" ..Polfania esc. "Santos" , ,'-

',Antonina esc. "Tutoya" . . .Arlca esc. í'Arlca"13. Aires esc. "Massilia" '.N. iTork esc. "Southern P.»'Gênova esc. "Oceania" . . .P. Alegre esc. "Itapura" . ,'Cabedello esc. "Itassucê" . ..Hamburgo esc. "Espana" . ,B. Aires eso.."Cap. Norte*-' .P. Alegre esc. "Aratimbú" .Amarração esc. "Chuv" . .P. do Pacifico "La Paz» . .B. Aires esc. "Eastern P."S. Francisco esc. "Laguna"Belém esc. "Rodrigues Al-ves"

Cabedello esc, "Araraquara"Belém esc. "Itapagc" . . „Gênova eso. "Auguslus" .Marselha esc. "Alslna" . .-Paranaguá o Antonina "Potl"

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PrevisSes do TempoPrevisões do tempo, elaborados

pelo Dpeartamento dc Aeronáuti-ca Civil, validas ate ás 18 horas,de hoje:

Máxima — 24,2 ¦Mínima — 19,1.Dlstricto Federal — Tempoameaçador, passando a instável;

chuvas. Temperatura estável.Ventos variáveis, com • roühdasfrescas.

Estado do Rio — a mesma

PAGAMENTOSNO THESOÜRO

Na pagadorla do Thesouro Na-clorial sento nagas, hoje, as g'e-R-utntes folhas do segundo diaútil:

Ministério da Fazenda — The-souro Nacional, Fiscalizarão d*Club, Loterias o Sociedades deEconomia Collectiva, Aposenta-dos da Fazenda.

Ministério da Educacflo e San-do Publica — Assistência a Psy-chopatas, Colônias e .Manicomii.Judiciário, Tnstituto Nacional d...Musica, instituto Oswaldo Cru:-Museu Nacional, Kscola Nacio-mil de Chlmica, Instituto Ben-jn.nun Constam.

.Ministério da Viaçao — Depar-lamento Nacional de Portos oNavegação e Avulsos.

Ministério dn Agricultura —Instituto dc Cliimica Agrícola,Departamento Nacional do Pro-priedadé Industrial c- Depártp.-mento Nacional de Sesruroa Pti-vados e Capitalização.

Ministério in .'ms-;»:;. — Dapsr*tamento d». Prnpaganaa e Diff*.,-são Cultural,

Page 7: PREJUDICIAL, LESIVO, NEFASTO AOS INTERESSES …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00137.pdf · «'Incitar A sreve por luotlvd» extranho» Aa eoudlcSeN de trabalho". / CREVE

,

íuarittfeira, 2 w Outubroifc 193» *mfhHtf t

Uma provo-caçãqpolicialOs acontecimentos de Villa babel não pas-sam de uma grosseira farça da policia-po-litiea mancommuna-4

da com os inte-gralistas

Os acontoolratntos da Urde dtdomingo ultimo, em Villa Kubel,não passaram <•• uma provoca*«ao policial. Nfto « crivei «ue o»popular*, «ncontrados no local,onde foram com o fim de lm-pedir, pela vala, que se realltai*M u parada dos Integralistas, lt*vassom coinstgo bombas de dy-namlto, revolvem, etc., uma vez<ju« «lies sabiam perfeitamente,«ue ali n&o se encoutravam, «pc*sas os "camisas verdes", e simmultas famílias e creanças.

Depois, mesmo que pensassem•m dissolver os Integralistas pe-La violência, elles nâo iriam parao local urinados e levando bom-bas nos bolsos. Isto por dois mo-tlvos: primeiro, porque nüo en-contrariam facilmente as bom-bas e os revolver»; segundo, por*que, mesmo que conseguissemestos armas, elles nüo Iriam dei-xar de fazer uso delia», quando•e estabeleceu a confusão, a bo*•ca em que foram atacados pelapolicia e pelos Integralistas.

Tudo n&o passou de uma farçaAa policia política, de uma pro-vocação, para Justificar vlolen-elas.

As armas e os petardos que osbelegulns dizem haver apprehen-dldo em poder de alguns popula-res, sahiram do deposito da Or-dem Social e foram levados aolocal pelos próprios investigado-res. Isto, alias, » um "truc" mui-to conhecido.

Uma prova flagrante do que setrata de uma farça da policia,macommunada com os integra-listas, pôde ser tirada do depol-mento feito no cartório da 3*Delegacia Auxiliar, por EduardoSoares de Almeida, uma das vi-«Umas.

Declara elle que um indivíduoestranho, lhe offereceu GJOOO,para levar um revólver até &Avenida 28 de Setembro, onde sedeveria realizar a parada dos slg-moldes. Como estivesse, sem tra-balho, ha muito tempo, e passan-do necessidades, acceitou a oi-íerta e foi levar a arma, sendo,porém, acompanhado pelo des-conhecido que Justificou o factodelle próprio não levar sua ar-ma, allegando que "era muitoconhecido da policia e que, na-turalmente, seria revistado as-sim «ue chegasse". Queria, por-tanto um portador para carre-gar seu revólver.

Continuando no seu depolmen-to, acerescenta Eduardo de Al*meida que: "Seguiram, Juntos,sendo que durante o trajegto, otal desconhecido lhe dissera que,se realizando uma festa em ho-monagem ao dr. Pedro Ernesto,desfilariam os integralistas. Ha-via « boato de que vários Indlvl-duos pretendiam aggredir o pre*feito e era dever de todo brasi-lelro defendel-o. Saltaram de-íronte ao Cinema Smart, na Ave*alda 28 de Setembro, sendo queo desconhecido, ao envez de lhepedir a arma, entregou-lhe outraa Isto, a vista de diversas pes-soas. Nessa oceasião, chegaramvários policlaes • (oi elle Edu-airdo preso".

Está ahi a provocação caracte-risada. Quem era o individuodesconhecido, senão um agentede policia, que conseguiu arras-tar o trabalhador & armadilha ?Então, se se tratasse, mesmo, de"um oomplot extremista", comoquer fazer crer a policia, este in-dividuo Iria entregar ao outroum revólver assim tão a,cclnto?a-mente, na presença de vários in-vestlgadores ?

Evidentemente, a farça estamuito mal feita, a ponto de nln-guem nella acreditar, nem mes-mo es Ingênuos. Mesmo accel-xando que as vlctimas tenhamleito taes depoimentos. Mystifi-«ação sobre mystifleação.

MAIS PRISÕESA Delegacia da Ordem Po-

iitioa e Social esteve agitada,hontem, á noite. Notava-se aligrande movimento. E' que, naexecução de seu plano de pro-vocação, varias diligencias fo-ram feitas e effectuadas diver-•as prisões. Atft a meia-noite,estavam, sendo tomados depoi-mentos de presos arrancados deseus lares sob o pretexto de"complot terrorista". Segundofomos informados, são os pro-prlos Integralistas que estão au-xlliando os investigadores daDelegacia da Ordem Social naexecução do plano de provoca-«5o.

ULTIMA HORA

QUEREMOSGENY LIVRE!

j. A«ÍV ?• do. -•• Congresso daJuventude, pede-nos a publicaçãodo seguinte:Ar, i° P°V0 CARIOCA - Quan-uo ha tempos atras conclamava*mos todo o povo da capital d»liepublica * mesmo todo o povotorno do ..? Congresso da Juven**"<••..? Que JA sentíamos a ne*çesslíade urgente d» fortalecertodas a» oritanlsaçOes popularese democráticas ameaçadas pelasanha fascista dos agentes doimperialismo «oi nossa terra.Quando mais tarde o Congres*so Nacional dn Juventude se viuvlctima de uma serie de vlolen-cins policlaes, sob o pretexto deque era um movimento extremle-ta, ainda uma vez appellamoa pa-ra o povo, convencidos como es-tarno», quo somente sua vontadeBobertina, e sua cohesao na luta,podara deter qualquer violênciaque so deseje processar contranos.

Apezar do apoio lnconteste queenenotramo» sempre no selo detodos os que comprehendem a ne*cçssldade da luta organlsada pordireitos líquidos, apezar da sym-'¦"?Ma pnorme que sempre ro-deou o Congresso, a policia con-minou a burlar a lei e ao povocom a continuação de violênciascontra os membros do Congresso.Os Jovens, porém, como diziamem seu manifesto, não recuaram,5S.m. -"««uarao perante qualquerdlfflculdade, por estarem con*vencidos de que lutam por JustI-ça, por vida melhor, por condi-ções verdadeiramente humanasde existência.

Cada dia mais se engrossam asnossas fileiras, vemos dlarlamen-le se Juntarem a nós outros Jo-vens que desejam obter uma vidadlfferente da que levam e quesentem que somente com a con-Juraçao de esforços poderão ob*ter verdadeiramente alguma cou*sa detestável.

O Congresso avança cada diamais e penetra na consciênciadas amplas camadas Juvenis detodo o pais numa pujante de-monstraçao de força e de tena*cldnd,e dignas da herança de lutaque trazemos de nossos antepas-sados nas lutas populares.

A reacç&o, porém, não desant-mou e com a prisSo de nossaquerida companheira Geny Glel-zer, pensou talvez acorvardar aavalanche moça que se desenca-dea através' as violências oom-mettldas contra ella.

Os moços não se acovardam po*rém, nem deante de covardlas, aocontrario, o crime inominávelque se commette contra Geny,presa ha mais de 60 dias, sof-frendo além das torturas do car-cere, as sórdidas façanhas dosbelegulns policlaes, somente ser*viu de incentivo á nossa campa-nha, que, possuindo uma lutado*ra da tempera de Geny, se lan-ça mais ousadamente a conquis-ta de seus direitos e da llberda-de de nossa companheira sacrl-ficada.

A luta pela liberdade de Genytem o especial significado de re-presentar a resposta altiva e dl-gna da mocidade brasileira aosarreganhos fascistas de gover-nantes atrabiliários, representaprincipalmente a prova de quenão nos acovardamos deante deviolência» e-de que» nio-fuirtme*6. solidariedade que nos cabe pe-,rante cada um de nossos compa-nheiros.

Queremos Geny livrei Quere-mos responsabilizar seus seques-tradores por qualquer mal quelhe tenha acontecido ou lhe ve-nha a acontecer e para isso que-remos apoio nunca desmentidode toda a população carioca, detoda a população brasileira.

Paes proletários, mães opera-rias, Irmãs infelizes de todos quetrabalham, estudantes, Jovenstrabalhadores, commercla rios,bancários, marítimos, médicos,advogados, engenheiros, homensde toda a categoria, mulheresque ainda não perdestes a noçãode sentimento humano, Geny estaprosa!

Geny n&o tem mãe, Geny é umaoperaria Injustamente sacrifica-da na luta por milhões de jo-vens brasileiros que necessitamde melhorar suas condições devida, attendel ao appello que orase voz faz.

Que ninguém falte 4 nossa as-sembléa, que todos a ellas com-pareçam, que todos se nanlfes-tem com sua presença, com seutrabalho de propaganda, dessaassembléa e que, conjugados osesforços de todas as pessoas ho-nestas, nós possamos arrancarGeny das mãos de seus algozes.- A C. O. do 1.° C. J.".

partidíOs resultados das

Ias de hontemá noite

Devido ao temporal, que desa-'oou sobre a cidade, hontem, âaoite, das partidas marcadas,ires foram transferidas paraíxoje, e duas se realizaram.

Os resultados foram os seguln-;es:

America x Villa — Venceu o7111a, 26x22, nos primeiros qua-•iros e nos segundos quadros,venceu o America pela contagemde 19x16.

Fluminense x Grajahú — Ven-i:eu, nos primeiros teams, o Flu-minense, por 22 x 17, e nos se-i-undos quadros, venceu o Gra-JahtJ, pela contagem de 20x17.

0 POVO RECLAMAUms rua de Olaria ás

— escuras —

0 "ckauffeur" « umavictima

0 capitão quiz forçal-o adesrespeitar e regula-mente da laspeeterla edeu uma parte falsa a—- seu respeite —

So accordo com o rogulamen-to da Inspoctoria do Trafego, o»-ehnuffours" de omntbue nfiopodem apanhar o nem deixarOfiltnr passageiros sonão nospontos de parada, conservandopara Isto a porta de entrada dovehlculo fechada durante todo opercurso da Avenida Rio Bran-co. Aconteco que alguns passa-gclros, mal Informados ou pou-co eduedos, acham que a res-pontwbllldade disto cabe aosmotorista e constant ementeprovocam debates e altercaçRendentro dos omnlbus, quando n&opodem saltar no ponto ou na es-quina que querem,

Neste caso esta o capitão doExercito Manoel Corria Dias daCosta, do Serviço Telegnaphlcedo Ministério da Vlação. Estemilitar, viajando num omnlbusda Vlação Excelslor, qulz saltarfora do ponto e.o motorista dovahlculo J. Gomes Pereira,recusou-se a abrir a porta, obo-decendo ao regulamento da In-spectorla do Trafego.

Injuslificavelmente, o caplt&oManoel Corrêa, prevalecendo-seda, sua posição, Insultou o"chauffeur", ameaçando até doaggredll-o physlcamente, e de-pois foi â Inspectorlr. dar partocontra a sua vlctima, allegandofalsamente que fora desacatado.

O motorista Justlno OomeaPereira esteve em nossa reda-cção, onde narrou o facto e pe*dlu que fizéssemos um appelloao ar. Rlograndlno Kruel, inspe-ctor geral do Trafego, no senti-do de não ser tomada em con-slderação a parte dada pelo ca-pltão Manoel Corrêa Dias daCosta.

BEATRIZ BANDEIRAProfessora de canto, lecciona

em casa on a domicilioResidência:

ANDRADE PERTENCE, 38.Tel. — 35-841»!»

50*1, DE ABATIMENTOPARA OS ESTUDANTES!"A mocidade não deve recuar", declara o representante

bahiano junto i Commissão OrganizadoraINTENSIFICA-SE A VENDA DE CONVITES PARA 0 PIC-NIC DE DOMINGO

VINDOURO, NA ILHA DE PAQUETV ilha de PaRealízou-so, hontem, ás 16,30

horas, na Casa do Estudante,mais umn reunião da CommlssuoOrganizadora da "Campanha dos601«."

Tomaram parte nessa reunlio,diversos representantes das Rsco*Ias superiores e secundarias.

FALA O REPRESENTANTE BA*MANO

Participou ainda da reuniüo, oestudante João José Araújo, se-crct.irio do Centro Acadêmico daFaculdade dc Direito da Bahia emembro da Associação Universlln-ria Bahlana.

O referido acadêmico, que veiurepresentar a mocidade de sua ter-ra junto á Commissão Organiza-dora, usou da palavra, concltandoos seus collegas cariocas a pro-seguirem na luta pela conquistados seus direitos.

Depois de descrever o entbusias-mo com que a juventude bahlanarecebeu o movimento estudantil,concluiu com as seguintes pala-vras:"A mocidade nSo deve recuar.Isso seria uma demonstração decovardia. A reacção não nos inli-mida. Lutaremos pela victoria donosso movimento, que será a vi-ctoria dos interesses e da causados estudantes brasileiros. A mo-cidade bahlana abraça, pois, amocidade carioca, e crntlnu'a nofirme propósito de lutar pelosseus Interesses. Mostremos que amocidade não se deixara cavalgarpelo despotismo dos que esbulhamseus direitos e cerceam sua liber-dade. Nãol Não estamos aindacom a consciência entorpecida,com os instinetos brutalizados IAvante I

O PIC-NIC DE DOMINGOVINDOURO

Na citada reunião, foram toma-das diversas medidas relativas aogrande pic-nic que u CommissãoOrganizadora fará realizar, do*

mlngn próximo, onquetá.

Cresce, dia a dia, o enthuslas*mo por essa grandiosa festa.

Dada a grande procura deconvites, pode presumir-se que es*se plc-nlc alcançara um notávelsuecesso, esperando-se, alím dis*ío, uma grande concorrência demoças.

Os convites para essa esperadafesta, custam apenas 28000, clan-do direito a bota e a bebidas. Du-rante o pic-nic, tocar* uma ex*cellente "Maiz-band", especial*mente contracada pela Comroii-sao Organizadora.

Os convites .podem íer encon*trndos nos seguintes pontos: AMANHA, das 16 ás 18 horas e das20,30 as 25 hora}), Casa do Estu-dante, Faculdade de Direito (como José Luiz, do barV Faculdadede Medicina (com o Teixeira) •Café Lamas. .

. A Commissão Organizadora, porintermédio, de A MANHA, pedea todos os estudante» que tenhamconvites em seu poder, que pres-tem contas dos mesmos, até âpróxima sexta-feira, dia 4 do cor*rente.

PEDINDO A ADHESAO OP«FICIAL

A Commissão Organizadora en*viou dra officio ao DlrectorioAcadêmico da Escola Nacional deHellas Artes, pedindo a sua adhe*são ao movimento estudantil.Amanhã, na reunião do citado Dl*rectorio, será discutido o assum-pto, sendo de esperar que tal apoionao seja negado, uma vez que osdemais directorios, sentindo •necessidade inadiável das medi-das pleiteadas, já adheriram offi-cialmente á campanha.

NOVAMENTE ADIADADeixou de reunir-se, bordem, no-

vãmente, ainda, por falta de nu-

COMO PENSAMAS CABEÇAS FASCISTAS DE ROMAQUAESQUER SANCCÕES IMPLICAM A RUPTURA DE RE-

LAÇÕES DIPLOMÁTICAS COM A ITÁLIA ——

A bancada govemistado Rio Grande do Sulromperá com o sr. Vicente Ráo!0 CASO DO ESTADO DO RIO ASSUME

MAIOR GRAVIDADEO adiamento da posse do alml-

rante Protogenes Guimarães, emvirtude de uma decisão da Jus-tlça Eleitoral, nâo trouxe ne-nhuma contribuição para a pacl-flcagão política do Estado doRio. Os ânimos continuam exal-tados, a despeito das "demar-ehes" emprehendldas com aquel-le objectlvo. E a medida que osdias se passam, a questão vaeassumindo novos aspectos demenor gravidade,

Hontem, falou-se, com insls-tencia, no pedido de demissão dointerventor Ary Parreiras. A'tarde realizou-se uma reunião se-creta da bancada do Rio Gran-de, nada transpirando a respeito.Todo, porém, ligado ao caso do

k ESTRITA DO SR. RENATO VIANNA,HONTEM, NO JOÃO CAETANO

Vehementes protestos dos artistas ludi-feriados — A policia, de armas em punho,

ameaça os manifestantes

Moradores de Pedro Ernesto,reclamam contra o facto de te-rem sido retirados os postes daíiluminação às. rua Dr. Xur.es,^aquelle subúrbio da Leopoldina.Os reclamantes dizem quf, além¦.listo, a referida rua fica, quandochove, cheia de lama. 'e o capim-sai cresce de r.iodo a se tornarum transtorno para a vida dos | realizarseus habit3.at.es.

E' de hontem, o escândalo dosdesmandos praticados pelo sr.Renato Vianna, na dlrecção doTheatro-Escola,

Ainda está bem viva a reper-cussâo que teve no nosso meloartístico e social o caso da sonogação de ordenados de actores ede haver falsificado ãocumen-tos.

Só com a intervenção do Ml-nistério do Trabalho, consegui-ram, os artistas ludibriados, íos-sem pagos os vencimentos a quetinham indiscutível direito.

Esses factos provocaram, con-tra o director do Theatro-Eseola,o mais justo e decidido movi-mento de repulsa, por parte dosartistas nacionaes.

Agora, o sr. Renato Vianna,annunoia a segunda temporadado Theatro-Escola e, por meioda imprensa mercenária, insultaa classe theatral, que convocauma reunião da "Casa dos Artis-tas", afim de protestar contra asprovocações partidas de quemnão tem, sob nenhum aspecto,autoridade moral para fazel-aa.O protesto foi unanime e vehe-mente, tendo o actor Jayme Cos-ta reptado o sr. Renato Vianna,a defender-se das aceusações quelhe são levantadas por artistashonestos e críticos idôneos.

Em seguida, numa assembléada "Casa dos Artistas", ficou as-sentada a expulsão do directordo Theatro-Escola do selo da

I classe theatral e que o? artistas''¦ não tomassem parte no represen-

I tação de "Cyclone", a peça em! 3 actos. com que ia ser inaugu-i rada a temporada deste anno.I conforme fôri annuncic.do.

Hontem, nâo obstante, a agita-I ção q\ie tal ánnuhcio vinha pro-» duzindo nos meios theatraes, pj sr. Renato Vianna conseguiu

estrêa, num verdadel| ro apparato policial, que causou

os maiores sobresaltos a todosquantos compareceram ao Thea-tra João Caetano.

A's 9 horas, o jornalista Arls-tides Basile, vindo de S. Pau-lo especialmente contratado ecom todas as despezas pagas pe-lo sr. Renato Vianna, Íe2, emscena aberta, uma saudação aodirector do Theatro-Escola, dl-sendo, além de outros logarescommuns, que: — "A união faza força no theatro".

Indignada, a classe de artistas,que se achava em peso no JoãoCaetano, protestou energicamente,fazendo sentir que jamais se uni-riam com o sr, Vianna, que in-suitaria estupidamente os artistasnacionaes, chamando-os de "pio-lhos e analphabetos".

E uma prova da geral revoltacontra o sr. Renato Vianna estavano próprio facto de não ser en-contrado um representante da ira-prensa carioca-que o quizesse sau-dar em "desaggravo", sendo ne-cessàrio contractar um jornalistaprovinciano.

Neste momento, a policia inva-de, de armas em punho, o thea-tro que, desde o inicio, jà se acha-va cheio de investigadores.

Deante de tamanha provocação,os artistas se relirnram e grandeparte da assistência, que só na-quelle momento tivera conheci-mento dos motivos que levarama classe a protestar.

Em frente ao .loão Caetano, es-lacionavam duas "viuvas ale-gres" lotadas de soldados da poli-cia militar, armados, e 8 iirnçn".de cavnllaria.

Durante o tumulto, os policiaes,em altitudes hostis, não nermit-tiram que os reporters entrassemno thentro.

Foi desla fôrma que o sr. Ren.ito Vianna realizou n sua mallogrn-dn estreia — um verdadeiro "cyolone" de protestos d.i classe thea-trai.

Estado do Rio, evidencia que asituação estfi resolvida,

A REUNIÃO DA BANCADAGAITCHA

A nota mais importante datarde, hontem, na Câmara, foia reunião seoreta, de portas tran-cadas a sete chaves, que a ban-cada governista do Rio Grandedo Sul effectuou, para ouvirpalavra de ordem trazida do Sul,a respeito do caso fluminense,pelo sr. João Carlos Machado,o homem da cabellelra a mlnua-no e das ldêas soltas...

Por mais aguçada que fosse acuriosidade,' no recinto da Ca-maira, por parte de alguns depu-tados, e da reportagem, nadatranspirou do conclliabulo. Sou-be-se, apenas, que o telegrammado sr. Flores da Cunha ao gene-ral Barcellos, era mesmo do sr.Flores . da Cunha, dizendo-semais pelos corredores que o si-

1 nistro sr. Vecenzo Rão estavaem mãos lenções, pois que a ban-cada governista do Rio Grandedo Sul, apezar dos pezares, iaromper fogo, de accordo com asordens trazidas pelo sr. CarlosMachado, contra o "democrata"ministro da Justiça.

Um symptoma curioso e quenão era nada de desprazer, semduvida, nenhuma, era a carecado sr. Cardoso de Mello Netto,que andava mais brilhante doque nos outros dias. Mais brl-lhante e mais preoecupada...O SR. ARY PARREIRAS QUERDEIXAR A INTERVENTOR1A

O sr. Ary Parreiras, segundo asnoticias divulgadas, hontem, te-ria solicitado exoneração da in*terventoria do Estado do Rio.Essa informação, entretanto nãofoi confirmada officialmente.

O interventor fluminense, es-teve, hontem, nesta capital tendoeonferenclado com o presidenteda Republica, com os ministrosda Marinha e da Justiça.

O provável substituto, do sr.Ary Parreiras, dizia-se, também,no caso de sua exoneração, serüo major Carneiro de Mendonça,ex-interventor no Ceará e noPará.

mero, o Dlrectorio Castrai de Es*tudantes.

Desic modo, a ma a-pcradiadhcstíi» á "campanha dos 60 *I'"16 poderá ter concedida na pro*xiinu reunião ordinária, tercu-fel-ra vindoura. '

OUVINDO OS ESTUDANTESMINEIROS

Encontra-se entre nos uma nu*merosa commissão de estudantesmineiros, que veiu a esta capital¦Jisputar partidas detportlvas, Palestrando com alguns membros deCom missão Organiiadora, ia"campanha dos W •!•", oi.com-ponentes da citada delegação tive*ram oceasião dc discorrer sobre odesenvolvimento da campanha emBelio Horizonte, onde todos os estudantes est&o lutando com cnthusiasmo pela victoria de sua cau-sa. Falaram, egualmente, sobre oslamentáveis acontecimentos' des-enrolados na Faculdade de Direi-to de Belio Horltonle. quando; »policia, covardemente, atacou o?Jovens acadêmicos, facto esse quemotivou a mais profunda indigna-çao popular.'

Os conduetorese motorneiros não são culpado}A Light- jogando com a vida dos passageiros e"manobrando" o Ministério do Trabalho, augmen*ta as suas rendas com as muitas e descontos——— nos salários dos trabalhadores —

DEU ENTRADA NO S. T. E. ORECURSO DOS PROGRES-

SISTASEncaminhado 'pelo Tribunal

Regional de Nlctheroy, deu;en-trada, hontem, na Secretaria doSupremo Tribunal Eleitoral, arecurso interposto pela UniãoProgressista. Fluminense, contraa eleição do almirante Protoge-nes Uuemarães .

O recurso é instruído por va-rios documentos, assignados pelosr. Ramon Alonso e 15 depu-tados progressistas.

O "HABlfiAS-CORPUS", EMFAVOR DV NELSON

O dr. Telles Barbosa requereiha dias. uma ordem de "habeas-curpos", em favor de NelsonChaves, indigitado autor dos fe-riinentos recebidos pelo depu-tado Capitullno dos Santos.

Tendo o juiz. Affonso Rozen-do se julgado incompetente, parudecidir cia medida requerida, odr. Telles Barbosa, renovou o pedldo encamlhhándo-o a CGri-tSuprema, onde deu entrada hon-tem

ROMA, 1 (U. P.)— A» vea-I pera de se reunir.a Commissão

dos Treze, corre pela Itália apergunta aobre que forma a JU-ga das Nações, em Genebra, to-marft conhecimento da mobiliza;-ção abexlm.

Personalidade com responsa-billdade official, declarou-me:"A Lija das Nações pôde agirnesse assumpto, mesmo conser-vando-se favorável a, Ethlopla,de sorte a controlar actoa de hos-tílidade que viriam augmentar,grandemente, o perigo com quese defrontam nossas colônias. OConvênio básico da entidade pre-vê amplos meios de tomar co-nhecimentos, e condemnar actoade aggressâo, como esses'em queesta se engajando a Ethlopla".

Nos círculos offlclaes se affir-ma que foram recebidas infor-niações das colônias, na AíricaOriental, estabelecendo qu© osethlopes não se retiraram 20 ki-lometros para dentro das ralasdivisórias, como annunelou o im-perador Haile Selassle, allegan-do-se que os abexlns mantêm ereforçam suas concentrações empontos estratégicos.

Os referidos círculos se mos-tram ansiosos com a sorte dosrepresentantes consulares e di-plomaticos da Itália na Abyssi-nia. Quanto aos funccionarlosfascistas que servem em AddisAbeba, embora não disponhamde outro meio de .transporte,para deixar o Império, que aferrovia' daquella capital aoporto de Djibuti, nà Sotnaliafranceza, soube-se todavia que,em caso de guerra, poderão dei-xar o paiz em aviões neutros»mandados de Khartum, no Su-dão ihglez, ou mesmo de Dju-buti.

O barão Alolsi, chefe da de-legação italiana em Genebra,permanece nesta capital, aguar-dando novas ordens do sr,Mussolini. -.'

Nas ultimas vinte e quatrohoras n&o se operou, virtual-mente, nenhuma alteração nasdemarches diplomáticas, nãotendo sir -Erlc Drummond nemo sr. D© Chambrun,, respectiva-mente embaixadores da ' Inglà-terra e da França em Roma, seavistado com os srs. Suvloh ouMiussolini, nem tão pouco confe-rendado entre si.

Os círculos do governo mos-tram publicamente pouca preoc-cupação, relativamente 6 reuniãoda Commissão dos Treze, em Ge-nebra, mas a coisa mudará nocaso de ser recommendada a ap-plicacão de saneções contra aItália.

No caso da Liga adoptar tal re-mendação — coisa que a maioriados círculos diplomáticos julgaimprovável, coni excepâo dos in-glezes — entende-se que não seapressariam a cumpril-a os paizesque beneficiam de balança com-mercial com a Itália, largamentefavorável.

Quaesquer saneções, daqueilasque os círculos inglezes insistem,que são necessárias para salva-guarda do prestigio do Institutogenebrino, implicarão immediata-mente na ruptura de relações di-plomaticas e econômicas com aItália. »

O regimen fascista mostra-seconfiante em que a política deMussolini triumpharú a despeitoda ameaça das saneções e da tehaz opposição da Inglaterra aoprogramma da Itália na ÁfricaOriental.

Frizam as autoridades que asforqas econômicas foram mobilizadas, assim como a força emhomens, emquanto que as fabri-cas e a finança trabalham comfins militares, (a.) S t w a r tBrovyn.

A Commissão Or-ganhadora pede a"A.Manhã"

quecontinue a desmas-carar os inimigos

dos estudantesA propósito de uma nota

que publicamos, sabbadopassado, desmascarando oaInimigos dos estudantes, re-cebomos, hontem, da Com-missão Organizadora da"campanha dos 50 ,|°M, o »e-gulnte offlcio:"A Commissão Organlta-dora da "Campanha dos 60•Io"* profundamente surpre-sa com as reportagens dessematutino, revelando oa Ini-mlgoa da causa dos estudan-tes e seus interesses na der-rota e no fracasso do nossomovimento, encarccldamen-te vem pedir que esse Jornalcontinue no seu esclareci-mento constante, mostrandocomo agem e quaee sâo re-almente os Interessados nocombate & Instrucçüo • asjustas melhorias que preten-demos, apoiados em nossasnecessidades.

Insistimos, desde o Iniciodo grande movimento, entesde outros esclarecimentos,que ser contra a "Campanhados 50 c|o", 6 ser inimigo doestudante, do povo e do Bra-sil. (a) A commissão orga-nlzaidora."

Continuando a publicar os tnossos apontamentos, tomadosno Lurgo do Machado, sobre ailiuuçilo dos trabalhadores dal.lglit, queremos demostrar a ra-tão por que •.¦**a poderosa em-presa traa em rigorosa vlgllan-cia os conduetores, motorneirose flscaes, que diariamente arrle-«am a vida por aaiarlos ralsern-vele.

Essa legião de operários que opolvo. imperialista explora e es-eravlsn, trabalha sob o mais du-ro policiamento, feito por umrtuoo de beneflclodos que a com-panhla gratifica bem, emquantopaga salários Insignificantes aopessoal do trafego • outras se-oçõea.

D.' apesar de serem ¦ ridículoseeses aaiarlos, supportam aindauma grande serie de descontoaque, a todo momento, poderiocrescer, desdo que se torne neces-sarlo augmen tar mais um pou*qulnlio as rendas da companhia.' De modo que, pagando caro umserviço mal feito, o carioca e ala-da obrigado a.ouvir que *se a Ct-dade Maravilhosa ae extendo tan-to e i tdo grande, devo A Light".B nos perguntamos: quem pagaos bondes de cortinas rasgadasc cheios de gotelras; quem paga1800 e mala por kllownt de luaque cueta $300, quem fica sembonde se se entope um boelroT...At ESTAÇOE* ¦ AGENCIAI DA

LIGHT' Façamos um resumo. • mais

approxlmado possível, da narra-Uva que nos fez um conduetor eda qual já, publicámos uma boaparte:

— E' conhecido o r61 de exl-genclas que a Municipalidade ea Saúde Publica fazem aos In-dustrlacs em greal para que dêmo máximo de conforto aos seusoperários. Tudo ae exige: pare-des lãdrllhadas, ¦ escarrado tros au-

ConvocaçõesCASA DOS ARTISTAS —• As-

sembléa geral extraordinária,hoje, as 17 horas, para tomarconhecimento de N uma publica-ção do associado» sr. RenatoVianna.

UNIÃO DOS AliFAIATES £CLASSES ANNEXAS— São con-vldados todos os associados acomparecerem ao festival queesse Syndicato realizará no pro-ximo dia 5 de outubro, no salão-theatro da Resistência, A rua Ca-merlno n. 66.

Os ingressos devem ser pro-curados eom a funcclonaria, nascfde social, todos os dias utels.

UNIÃO DOS TRABALHADO-KES EM PADARIAS — Assem-blêa requerida por 50 sócios «jul-tes, no próximo dia 13 de ou-tubro, ás 15' horas, para dis-cuss&o da unificação da classe.Os .requerentes devem apresen-tar-se'munidos das respectivascarteiras soclaes, para que maisde perto possam acompanharOs trabalhos.

temática», apparelhos sanitáriosem numoro e condtqSee euffl-cientes, tudo visando o male ciu-ramente pueilvel protager a sau-Je * t pruductlvldadc do assa-larlado.

Pois bem: grando numero dedependências da Light, ondofuncclonum principalmente as¦ecçAvs de trafego estão cm mui-fo peor estado que muitos dosparãtelros condemnadoi* pelagaude Publica.

Oe serviços publico* do gover-no exigem, mus a empresa 'cs-trangelra não liga Importando,naturalmente pelo» mesmos mo-tlvos que impedem o Ministériodo Trabalho de cumprir ae leissoclaesIMATERIAL MEXOVADO E OPE-

RAMOS EXPLORADOSA Inspeotorla do Concessões daPrefeitura obriga a retirada doomnlbus das emprezas nacionaes,para "concerto» o pinturas den-tro de U horas», mas a Lightfurou os olhos c os ouvidos dosíuncciouarios dessa repartição,

para que não vejam ae oortlnasimprestáveis doa bondes e as go-telras quo obrigam a abrir guar-da-chuva dentro dos vebleuloo.E por leso mesmo que lia troaannos nfto se muda um parafusodo» bondes. Quando se gastampelo uio, plntatn-sc do novo ourenovam-se algumas peças maisavariada», como poderá afflrmaro próprio encarregado do depo-sito de material.As avarias sao uma fonte dorenda para a companhia, poisquem as paga são os conduetorese motorneiro» o, ainda assim, empreços acima do custo.Noutros palzes, na Argentina,

por exemplo, as companhias deseguros se responsibillsam pelasavarias, mas no Brasil a Lightcobra logo dois bondes de umavez, tio freqüentes e avultadossão os descontos.Todo o material cota sendomais ou menos conservado fi. eus-ta de reparos, embora epteja '•'•

chado e retocado por fora, afimde que, ao terminar o contracto,a Prefeitura se veja atrapalha-alsülma com a triste farça que. aLight lhe prepara, como herançae que se prove ser a administra-çilo estrangeira ¦ ro.elb.or possUvel. Entretanto, as emprezas na-clonaea é que so esforçam emservir bem ao publico, chegandoatê 6, adquirir os typos mais mo-demos de omnlbus.

A cobrança das passagens niJnrditn Botânico é toda compll-cada e uma fonce de vexamesnüo s6 para os passageiros, co-mo para os conduetores «-ue sãoencontrados constantemento em"faltas" e se um passageiro pa-gou a passagest. da Galeria a Bo-tafogo, mas reoolv» Ir ao Lemoou Ipanema, a. companhia con-sidera o conduetor culpado porIsso, sendo o fiscal obrigado odar parte que aquelle passageirapassou de aecçRo.

Em logares como a Praia doFlamengo, Largo da Gloria e dlLapa, os passageiros e flscaes,ficam é. espera dos bondes emcompleto desabrigo, porque n&cinteressa 6. Light proteger *passageiros e muito menos oaseus empregados.Como estas, multas outras lrre.

gularldades praticadas impuneimente pela poderosa empreza im-pcriallsta, explora de modo • es»corchante o povo brasileiro!- '

CONCLUSÕES DA 1 .* PAGINA

0 general ChrisiovãoSarceilss apresentou-se

O general Christoyão Tiarcello»apresentou-se ao chefe do De-pártftmento do Pessoal do Exer-cito. por ter tomado posse, a 23do mez passado, da sua cadeirade deputado estadual do Estadodo Rio de Janeiro.

"A guerra é questão

de algumas horas"!portancia mais vital'», realizou-se, hoje, entre o Primeiro MInis-tro da França, sr. Plerre Lavaie o embaixador brltannico emParis, sir George Russell Clerk,manifestando a tendência dosestadistas europeus que so movi-mentam cautelososnente em faceda ameaça de uma crise conti-nental, decorrente de situaçãoitalo-ethiopica.

Sabe-se que os aspectos technlcos da applicação das saneçõespor parte da Liga das KaçSeaforam discutidos pelo PrimeiroMinistro francez e pelo leaderbrltannico. Nessa questão deli-cada repousa a possibilidade deuma guerra eu ropêa, caso a LI-ga decida Invocar as saneções.

Os, observadores salientaramque os italianos poderiam con-demnar semelhantes medidas a-doptadés pela Grã Bretanha co*mo um acto de aggressâo querepresenta.violação do protocol-lo e invocar a cooperação fran-ceza contra a Grã Bretanha.

A COLÔNIA ESTRANGEIRADEIXA ADDIS ABEBA

ADDIS ABEBA, 1 (UnitedPress) .— Os membros da colo-nia estrangeira acceleraram ospréparatlovs para a evacuaçãoda capital, hoje, pois cresce aImpressão de que a guerra entrea Ethlopla e a Itália' è somenteuma questão de algumas horas.

Uma multidão immensa partiuno que se descreveu em muitoscírculos como sendo "o tremque parte depois do ultimo", deAddis Abeba. Entre os que par-tiram figuram o general Virgin,da Suécia, antigo conselheiromilitar do imperador; uma uni-dade da Cruz' Vermelha e Her-bert K. Eklns, correspondenteda United Press e outros Jorna-listas, que se destinam a Harrar.

A colônia estrangeira sente emgeral que e situação ê de talmodo tenèa, que as hostilidadessão possíveis de um Instante pa-ra o outro. Acredita-se que osralds aéreos Italianos são dirigi-dos em primeiro lugar contra aseommunicaçSes e a. estrada deferro serfi, provavelmente, a pri-meira. coisa attinglda pelo ataqueItaliano.

O minúsculo duque de Harrar,vestido de uniforme, ' esteve naestação, afim de dar adeus aogeneral Virgin,-em nome de seupae.

GD3RALTAR, FORTALEZAINEXPUGNÁVEL

GILBRALTAR, 1 — (UnitedPress) — Com a chegada a estapraça de trinta e três offíclaesdas Forças Reaes Aéreas, a bor-do do vapor "KaisaHhind", pro-cedente dc Inglaterra, ficaramquasi terminados os preparativospara a defeza aérea da monta-nha que domina o Estreito.

Esse» officiaes tomarão contados civiões deixados nesta locali-dade pMo navio porta aeropla-nos "Olorious". cm sua recentevisita em transito para Malta.

A montanha ate ha pouco nãotinha defesa aérea, devido a nãopossuir um aeredromo adeaua-do. Agora, porôm, dispõe deum esplendido campo de avia-cão, no quai a suanrç^io tr.-.ba-lha desde ha seis mezea.

A população da Gibraitar con-

VICTIMADÀ "LEI MONSTRO"!procuravam. Investlg-ndore» poetado» n> porta do quartel anuntav-un o. nome» da» pe»»oa» que entravaiL. Todo» «"yí,™ l*l°*«o. Ba.ta .-ornar um facto. O chefe de policia fe» prender

"levar

nJKiSrT "m -í"en°r dc " """>* dc ,l,-ue» ««"o de An „XCaldeira de Sou» Cru». O rapiuola foi Informado de que «Vavapre»o porque «eu pne de re. em quando vlaltuva Dyoncllo. De-?«:-d* l"4,?*0' • ,,,enor' «»•¦«-•»¦« • «*eíe «le Pollela Vu" avK£!?.!? £ *^ p" ""P ern bom <ine elI« delxa»«e o E.tado, »«»Pena de c-nu-equencln. líune.ln». O a.sa»»lnlo do medico MarioCouto co «em numero de barbaridade» praticada» pela tolil a«nucfc. «..te» ultimo, tempo» nflo deixavam duvida. Sobre . £Spoderiam ser e»»a» «con»equenvlas funeata»".A vl-fllancu- tenorlata da policia ao ce»»ou depois de provi,dencla» enerfflcaa e reiterada» don advoaado» junto ao jul». queí."e,.0.",„ár .0.,.,,^pId.á».Br,,fB',¦¦ T"-— *'°v««e.ei.U«ur-

ft-'-"». ¦•»¦<» Antônio JVc.ple „ Cario» Octavlanc íe PaíÜ'J?VJ°* ¦d*°«»d,°« «e offeeécerant para defender o hom.» ô«ee»ta processado pela mal» e»lup1da e Ule-fal dn» lei». *

FALA DYONELIO MACHADO•.o..T-»"A»q,L, Sr° m° OT?n**> " Allalnça praticamente »C funedo-ttou um mez. !Se.«e curto pra»», e sob a mal» fero» e multlforme~^Õ5fíf"""«' ° ••»b*"no '«ve re-ultado» formidável». Poi

™m

líi «2íli íM5ert,*4" ™Il"c,e»cln Popular revolucionaria. Sua v°-ü;„*™d|c«a° de ,n*« «»"<* no *«ucho que elle nao podia ficarÍ2E-Í," '?*" ?"P,rem.?,d0 .""«¦'•«¦o -«.clonal. LutnmoP™m difllíçuldade» incrível». Citarei a» mr»tlilcavoe» dos político» e o cau-rior"M«qíe ",n.d0 "5Pér' »obre "" n,B"n» «Piorada» do intelm5ÓjM _ . W1"0 ?8? ««ínecer qne, neste E.tndo, aqui, nesta«af^M-üí™1 nn!Cen LuU CarI°" Pr"*e«- A reacçfio chegou a umÍSlVto!£r?me"it0.*.q,le °" ,0í?ne" «»"*"¦•«**•«. »« Te.peía do c™mlclo de 5 de julho, aconaelhavam ao povo, em mnncnettc». queníit„^MPareCe""«e ",0 -«eel>n».. -««'««e » PoUela tinha Ôrdêm deatirará menor «palavra subveinlva». Toda» a» palavra» l™re»5iw.".b.w -I W P"a """ K™***» -« «ervleo doí expTorâdore,.da massa. A ameaça, portanto, era a mais clara e brutal do mundo.A polida permlttla o comido, ma» era bom ninguém Ir, porquê techovor chumbo. De.de multa» hora» ante» do laldo da r«n?t?o ÓIrua» próxima» no Theatro S. Pedro estavam cheia» de cuvnllnrlade arma. embaladas, «oldado», -fuardas-civl», bòn\beío"r}n«»:

ÍJ if ^Símí""'^ F°*fm mUlt0" m,lh»*e» «• homen» do po"òí-ütKíL ^ "gb.J" """ü ""S*1" •«"*««»»». encheu o theatro.»"-£&£

1""1(ncon«e,n»vam á» »enhora» que subissem para o "ca-

marote». Ella» se negavam. SI houvesse mesmo tiroteio, ella»queriam estar n« platéa, para lutar também -e-tie.-fc.ildim„r"./.„a«C °J V°- "m e"tl">««n»n'o lormtdavel, uma espantosaSSÍS5SS,"° 1" c,B,f *".cIa' de cornífcn>. »«P"« «e honrar a po-?íia.ifr le tin»l<»,";r cluaa-, «» """n-lo. No interior, em iunumern»íííili  ° "ie?mo "C0Bt«ce«« Po* «»»» o ««o Grande, a palavraenergia.0'"

Í0' rep«,Id" ~"» «««¦Incrível rapide», uma incrível

NAO SE ESQUEÇA-.».*???* * A«Ví"M '"'* ,?*.adft aa -"««Udad. e eu, como «eupresidente, mettldo nesta prisão. Procuro-ae por todos o» meios.Impedir ¦ propaganda da» idén» libertadora». Temo» alndn^, mui-««.wü °-n fi E»tluuo? o«»IH>««o«. Ninguém »e illudn com o»gaúcho». Elle» eatflo cansados de gastar heroísmo pnro o bem dealgunsi exploradores e pnra o próprio mal. Desta ve», elle» lutampor elle» mesmo», com toda» as multidões do Brasil. Elle Ja foidemasiado explorado em sua generosidade e em «ua bravura. Brepito i

— "Nflo se esqueça que neste Estado, aqui,aqui, nasceu LuU Carlos Preste»",ne»ta ciando.

sidera Inexpugnável a poderosafortaleza, sob a protecçâo da es-quadra Ingleza, da artilharia doporto e das forças- aéreas, nãoexistindo o. mala leve receio.deataque por parte de um inimigoeventual.

A única maneira de atacar amontanha seria pelo ar. Por es-se motivo Intensificaram-se osexercícios de tiro antl-nereo pe-Ias baterias da fortaleza

A. efficiencia da artilhariaaníl-aerea obrigaria os a.ppare-lhos o. voar à grande altura enesso caso a montanha ofterece-cerla um alvo muito limitado eos atacantes correriam o riscode cjue suas bombag c.ihlsspm norc»rr'.torlo hespanhol, nas proxl-nvdades de Gibraitar.

0'ianto k popiilnqão civil dacidade, não se teme aue esta se-Ia alvo dos ataques inimigos,pois procuraria refugio nas fa-

inosas galerias, ou nas grutasque são inexpugnáveis,PIAS DE GRANDE IMPOR.TANCIA PARA A ETHIOPIA E• PARA O MTJNDO

NOVA TORK, 1 — (ünitedPress) — O correspondente daUnitei' Press em Addis Abebaradiographou para a America dl-zendo que o Imperador HaileSalassie, a respeito de sua decl=sâo de mobilizar suas tropas,,não^acredita que a guerra sejainevitável, dizendo que, "mesmoque 03 canhões Italianos através-sass^m sinistramente a fronteiraainda esperava officialmente queuma acção do ultimo momentotrouxesse allivio 6. situação, maeas chuvas diminuíram e não sepode perder tempo. E' obvia «importância que terão para mEthiopla e talvez para o mundoos próximos e poucos dias",,

Am-

Page 8: PREJUDICIAL, LESIVO, NEFASTO AOS INTERESSES …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00137.pdf · «'Incitar A sreve por luotlvd» extranho» Aa eoudlcSeN de trabalho". / CREVE

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Querem desviar milhares decontos dos cofres da Prefeitura!OS "GAN6STERS" DE CASACAi—¦•-"¦-:TEM 0 MONOPÓLIO 00 JOGO, NO RIO! -Q f||\ policia oi deixa em

paz, emquanto per-segue os contraveiv

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NUMERO AVULSO: 100 RÉIS |

fhttâLlMA*nTnnoi k

Um projecto destinado afavorecer os magnatas daindustria e do commercioâ dliptmi de multa pliittada, na Oimmi Muni-eipal. pilo dlraetar di lloyd Adriático, é una no-ambi Igual á quo dirrubiu o projecto dos ügurot

NUM. 137 ;: Rio de Janeiro. Quarta-feira. 2 deOutubro de_198S,

UM LATROCÍNIONA "TERRA DA LARANJA"A policia de Nova Iguassu' continua em diligencias, para desço-

brir o matador ou matadores de "João Serrador"Possuindo dois sítios, que va-

liam perto de duientos contos dereis, o lavrador João ManoelMartins, conhecido por "JoioSerrador", vivia comtudo um*vida modestíssima, talvez, mes-mo miserável,

Não ocoultava, porem, aua ai'tutelo prospera, como certacasta de avarentos Ao contrario,sentia-se bem em gritar, aos Vi-íinhoe • curiosos, o quanto apu-rtra na venda dos pomos cOr deouro, que pullulavam em euasplantações bem cuidadas.

Ainda mais: quando "JoãoSerrador" deixava o seu mundo

aua cfsinhola e seus laranjas*era para ir até Iguassú, e,

ahl, A vista de gente complexa,bons e mãos elementos, trocarnotas de alto valor, contrastantesoom aeus tamancos enlameadose com sua indumantarla um pou*co menos que miserável.

Essa pratica, que, talvez, fosseum goto Intimo A sua estranhapsychologia de homem rude etrabalhador, custou-lhe a vida.

Alguém, que se assenhoreoubem de aua prospera situação e

estivesse, entio, sob o tecto dacasa qu» elle habitava no logarconhecido por "Tatu Gamella".

OOM O CKANEO FBNDIDOQuando Cândida Gomes, lava-

deira de "João Serrador", en-trou de casa a dentro, para en-tregar a roupa lavada ao agrl-cultor, viu o seguinte e pavorosoquadro: o agricultor tombado,

Complot destinado a as-sasslnar o ministro da

Agricultura} • umdeputado

CIDADE DO MEXIOO, 1 (U.P.) __ O chefe de policia da ca-pitai annunolou que foi desço-berto um complot deetlnado aassassinar o ministro da Agrl-cultura, general Saturnino Ce-dlllo e seu sobrinho, o deputadoLuiz Uagarra, acerescentandoque estão Implicados no easo,como cúmplices, os cidadãos An-drés, Nava e Salazar, que forampresos.

Nava confessou que recebera,

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assim como seus companheiros,a somma de 10.000 pesos de Inl-migos políticos do ministro e dodeputado, para perpetrarem o

_ crime.

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oom o craneo fendldo • e pes*coca quaal decapitado.

A ARMA ASSASSINAFoi um afiado machado, a ar*

ma de que se serviu o assassinode "João Serrador". Para umexame demorado na policia Cen*trai de Nlcthoroy, a procura deImpressOes dlgltaes, a policia deIguassú fez seguir a arma comaquelle destino.A VICTIMA DEIXOU QUATRO

FILHOSO agricultor assassinado, dei-

xou quadro filhos: o saldado At-mando Theodoro Martins, do 3obatalhão da Policia Militar, e assenhoras Rosa, Maria • Almerln-da, todas casadas e aqui resl-dentes."João Serrador" era viuvo,com 50 annos e natural de Per-tugal.

TERIAM ROUBADO SOCONTOS?

Afftrma-se, em Nova iguassú,que o assassinado tinha, em suaresidência, 80 contos, em dlnhel-ra, que tenclonava collocar num I persuadindo A maioria dos verea-banco. aores _e que os leus interesses

Teriam, assim, o seu matador são mais respeitáveis do que osou matadores, carregado com da administração. Foi quando pie-aquella vultosa somma, apôs, te* nario rejeitou o projecto de leirem trucidado o infeliz e labo- que instituia a obrigatoriedade do

l rloso agricultor. I seguro de immovels na Prefeita-

As companhias de seguros con-seguiram, ha pouco, na CâmaraMunicipal, uma grande vlctorla,

O "gangstéT" de casaca, Guilherme Guinle, r*rda batota

Ae autoridades policiaes estão"perseguindo" o Jogo. Pelo me*no3, 6 o que ellas dizem e a im-premia, sua camarada, publicatodos os dias. Tão.actfva vemsendo essa "perseguição', queuma das autoridades, ao vascu-lhar uma espelunca, levou umaqueda e quebrou a perna.

AtP hoje, porém, não nos cons-ta esses solertes * Incansáveisvaseulhadores de espeluncas, te-unam dado um ar de sua graça,ali, pelos "casinos" luxuosos,onde os Irmãos Qulnle, "Pinto

Jacaré", Mario Brant, Rolla eAnthenor Mayrlnk Veiga pontlCl-cam, naturalmente em honra,nâo de sua sórdida ganância,mas do "turismo" • outras mys-tif ica ções do mesmo gênero...

Nesses antros dourados, atêmenores jogam, sem que a vlgl-landa dos nossos sherloeks, In-(.•umbldos da repressão A jogatl-na, ousem slquei", chamar a at-tencão dos donos da casa I

Como se explica que, sendoessas autoridades tão severas etão enérgicas—multas vezes atégrosseiras, violentas e deshuma*na9 _^. quando se trata de hu-mildes contraventores. seu en-thusiasmo repressivo se esfrie asimples approslrnação doa pala-cios luxuosos, em cujos salõeselegantes o magnata GuilhermeGuinle e o "dr." Mario Branttranqullla e calmamente, de pa,«m punho, gritam pari os "par-

eeíros" .isto é para ás suas vletl-mas infelizes: "Façam o Jogo!"" Façam o Jogo 1".

Como se explica que essas au-

torldades, de ordinário, «ocruéis no castigo aos Infractorespobre3 da lei, se mostrem tio so-licitas, tão complacentes, tãoge-n-fls. Justamente, com os respensa veia máximos por essa po-drldão j ,

O povo tem o direito de duvl-dar da honestidade dessas auto-rldades, pois, realmente, não écrivei qüe uma pessoa de b8a fése amolde a critério tão elásticoe suspeito. Nesse sentido, temosrecebido numerosas cartas deleitores d*A MANHA. Evidente-mente, não é intuito nosso en-dossar ou applaudlr. Bem exame

Geny Gleizer narra a sua odysséali

Em nova e longa carta a seu pae, a vietima da camorra paulista mostraa que requintes de baixeza desce a reacjao policial em nosso paiz

De todos os pontos do territo-rio nacional veip o mesmo gritode protesto contra o crime deSaltes de Oliveira: "Liberdadepara Geny Gleizer!". Mas, in-dlfl'erente ao clamor popular, ogoverno paulista, apoiado pelacumplicidade do governo fede-ral, continua a manter na prisãoa Indefesa menor, cuja slncerlda-

nem provas sufficlentes e cabaes, ,je causa temor aos que detém o '

0 novo procuradorda F. dos Marítimos

Realizou-se, hontem, á noite,na Federação dos Marítimos, emreunião do Conselho Deliberati-vo, a eleição para procurador da-quella Instituição de classe dosmarítimos.

Concorreram ao pleito dois can-dtdatos: o machlnista José Boni-facio Baptista Vieira, actualmen-te embarcado no "Campos", e opiloto, Nilo de Souza Pinto.

Saiu vlctorloso o primeiro dei-les, por 24 votos contra 13, dadosao ultimo.

«egundo ouvimos, hontem mes-md, á noite, nos meios marítimos,a vlctorla do sr. José. BonifácioBaptista Vieira é uma demons-tração concreta do prestigio deque elle desfrueta no seio dos tra-balhadores do mar.

os conceitos desprliporosos paraos agentes do poder publico,contidos nessas missivas ao nos-so Jornal. Mas, é verdade tam-bem que a attltude da própriapolicia, deixa margem bastantepara que o povo encontre fun-damento para suas graves sup-posições.

Nos bem sabemos porque acampanha de "perseguição" aojogo nem de leve attlnge os ma-guatas do panno verde. A culpa,no caso, nâo cabe a.s autorlda-des subalternas, Impedidas dequalquer acção que possa con-trarlor remotamente, alquer, osInteresses excusos desses magna-tas. A Impunidade destes ê col-sa qüe pia mais fino e tem aprestlglal-a "ordens de cima".E' o próprio governo, pela pes-soa de seus mais graduados re-presentantes, que protege a ex-ploração da jogatina pelos Gul-lherme Qulnle, Brant e "Pinto

Jacaré". Guilherme Guinle écommensal do presidente da Re-publica, seu conselheiro, seuamigo Intimo.

Quem pode com um malandrodesses, detentor de tantos tltu-los ? Assim, ft fácil á policia per-seguir os malandros das arapu-cas, sujas e sombrias dos bair-ros abandonados e dos morrosmiseráveis. Mas, damos um docea quem obrlgal-a a cumprir oseu dever, isto é, a fazer descero porrete da lei sobre as castasblindadas de um "rei da batota"da força e do prestigio de umGuinle...

por essas outras que de-E'nunelâmos como uma íarça re-voltante a "campanha de perse-gúição ao Jogo "tal como estfi.sendo feita pela policia e aquiestaremos, sritahdò,- até que onosso clamor seja ouvido ou, en-tão, as victimas dos exploradoresIgnóbeis se resolvam a fazer jus-tlça por suas próprias mãos.

poder mas se arrecelam do diade amanha. E nao contente comesse seqüestro clamoroso, Sallesde Oliveira ainda pretende com-pletar 0 seu crime, expulsandode nossa pátria uma Joven ru-maica que o povo brasileiro jade ha multo nacionalizou.

Publicamos hontem, üma cartade Geny Gleizer a seu pae, cartaque é um verdadeiro llbello para«eus perseguidores e detractores.Hoje, estampamos outra, datadade 29 do moz findo e escrlpta daCadeia Publica de São Paulo.Nella, como verão os leitores, acorajosa menina, narra singela-mente, como e porque foi p.repa,com palavras que nao deixamduvidas quaiUo á veracidade deseu relato, confirmado pela lm-prensa honesta da capital pau-lista.NAS GARRAS DA POMCIA-PO-

LITICA

Eis a carta de Geny;"Querido papae. — Fazem ho-je, 70 dias que estou presa. De-sejo quo o senhor saiba o que

-eu lenho passado desde o' tempode minha prisão. Nunca pensei(como até agora nilo posso acre- .ditar), que no Brasil haja leispermlttlndo semelhantes coisas.

A CommisBao Organlsadora doCongrviso da Juventude Prole-tarla, Popular e Estudantil, mar-cou uma reunião para o dia 15de julho, ás 20 horas na suasede.

Como esse Congresso ê legal,— tinha sue sede legal e seusjornaes eram vendidos em todasas bancas — e também porquefeo tratava de todos os interessesjuvenis, senti muito interesse emassistir a essa assemblêa. Depoisdo trabalho, ás 19,20 horas, ohe-guei ao Palacete Santa Helena.Ainda era cedo. Lá estavammais tres jovens e nôs ficamosconversando.

Pouco mais tarde chegaram iuns 20 ou 25 homens. Como' fl-cassem todos parados na porta,eu, apezar de nilo os conhecer,mas como era costume no Con-gresso, convidel-os a sentar. Econtinuamos conversando.

De repente, um dellcs mandou-| nos levantar, emquanto os outros

começaram a revistar nossos boi-

_^BB^^BHK«»BHa^^Bg»ÍlãB-I^B<TO^^

sos e todos os objectos que ha-via na sede.

Dois Inspectores ficaram naporta, fingindo adherentes (paramelhor tapear), convidando a én-trar os que vinham chegando.

Depois que haviam consegui-do um grande numero, levaram-nos para o Gabinete. AH fiqueiaté meia-noite. Nesse tempo,

mais de 12 investigadores fica-ram falando commigo — dlrl-gindo-me offensas, como porexemplo: "Lembranças uo povoamazonense". "Moqa seria nlose mette em política". Tambémnaquella noite encontrei lá o pre-sldente do Syndicato de Fiaçãoe Tecelagem, sr. Mario Rotta.

Elle se mostrava multo camaradacom oa demais policias...

Depois da meia-noite, velu odelegado da Ordem Social, dr.Eduardo Louzadn Rocha, quo memandou para o xadrez.

Era este um porão lmmundo,escuro, onde estavam mulheresbebedas... A comida era horrl-vel e nfto havia água. Tínhamosque dormir no cimento e sem ne-nhum agasalho.

Passaram-se dias. Todos osdias eu era chamada ao gabine-te do delegado, onde gritavamcommigo. Sabbado, quinto dia deminha prisão, depois que umamulher bebedn me havia espan-cado, tendo eu ficado doente,mandaram-me para o presidiopolítico do Paraíso (20-7-198B).

Eu sô pedia que me deixassemavisar o senhor. Mas todos da-vam risada de mim.

No dia 30 voltei ao Gabntetepara prestar declarações. O In-terrogatorlo durou das 16 da tar-de, ás 3,45 da madrugada. A es-se tempo, dois Inspectores tinhamido á minha casa, onde acharamuns livros e uns papeis já multoantigos. Por causa desses livroso lnspector Luiz Appollonlo mechamou 55 vezes de mentirosa,disse que eu era vulgar, que eunao prestava. Afinal ficou carl-nhoso, declarou que estava ner-voso e me offereceu 1:500$000por mez e tudo que eu desejasse,caso me passasse para a policia.

Claro que eu ri, multo e entUoelle ficou bravo commigo e meameaçou. A's 3,45 da madruga-da, quando acabei de prestar de-clarações, eu já estava quasldoente.

Uns dias mais tarde me leva-ram para a 5.» Delegacia. Depoisfui mandada para o Posto poli-ciai de Jardim do Chapadilo, emCampinas. Fiquei sozinha no xa-drez, 24' horas sem comer, no ci-inento puro, tremendo de frio.Mais tarde, veiu o delegado re-glonal de Campinas. Elle medisse que tinha ordem de medeixar ali naquelle xadrez, masnilo considerava isso huhmno en8o faria isso. Fui para a CadelaPublica da cidade. Ali fiquei 2semanas. Muitas vezes encon-trava meu nome nos jornaes. Osenhor me procurava. Tinha tan-ta vontade de dizer ortde esta-va, mas estava Incommunicavel.No ultimo dia, um repórter meviu. Gritei de longe meu nome.Elle comprehehdeu. No dia se-gulnte, já todos sabiam onde euestava. Então logo me tiraramda Cadela Publica. Fui para Mo-gy Mirim, para uma cadeia quesi'i tinha gente louca. Pareciaum hospital. Depois que eu cho-

A PROVÍNCIALEVANTA-SE CONTRA

DE SANTA FE'INTERVENÇÃO FEDERAL!

INICIADA A GRE'VE GERAL POR VINTE E QUATRO HORASDEZ DIAS OS TRABALHOS LEGISLATIVOSPROLONGADOS POR MAIS DE

portas. As autoridades do districto , nha, tendentes ú manutenção dnR03ARIO, 1 (ü. P.) — A Jun-

ta Interpartídaria de Agitação Pró-Defesa da Autonomk Provincial,ncaba de publicar um manifestodeclarando que resolveu manter oactual movimento, não obstanteter terminado a sessão do Con-çresso, até desapparccerem defi-altivamente as causas que motiva-ram a campanha.

Annuncia o documento qrie agréVe cessará ás 24 horas.

Diz ainda «pie a Junta decidiudesenvolver o movimento sem per-turbar a ordam e a tranquillidadepublicas.

INFORMAÇÕES DO MINISTÉRIODO INTERIOR

BUENOS AIRES, 1 (Ü. P.) -0 Ministro do Interior da Repu-blica Argentina, sr. Leopoldo Mel-lo informou aos jornalistas, queforam denunciados de Rosário deSanta Fé, alguns distúrbios, regis-tados conlra o dlnrio "Crônica"e contra o "Comitê Radical Anti-Personalista".

Além disso, no Collegio Nacio-nal Numero 2, penetrou um grupode cem pessoas, mie obrigaram oestabelecimento a fechar as suas

postal da mesma cidade denunciarnm uma columna dc duzentaspessoas que percoria as ruas, ai-

gumas conduzindo cartazes em queque pediam armas a.) governo daprovíncia para n defesa da autono-mia de Santa Fé.

O sr. Leopoldo Mello aceres-cc-ntou que esperava uma informa-eão documentada paru, chegado omomento opportuno, o Executivoadoptar ns medidas que as cir-cumslancias aconselhassem. In-terrogado sobre ns medidas dosministérios da Guerra e da Mari-

ordem, respondeu o mesmo tilular que na sua opinião esses doisdepartamentos terinm estudndo asituação, s. ex. recusou-se a for-necer maiores detalhes a respei-to.

O PROTESTO POPULARSANTA FF,\ Argentina, 1 (U.

P.) — Cinco mil pessoas toma-ram parte no meeting de protestoque teve lognr na Plaza Ks-panlin.

A alhuliila reunião popular te-ve por fim protestar contra aproposta intervenção federal na

província. A população dirigiu-se:ip6s o meeting pára o Palácio doGoverno, em frcnle ao qual ova-cinnou o governador e seus secre-tarios.

O governador lavrou um decre-lo pelo «mal as sessões do le-gislalivo serão prolongadas pormais dez dias.

ROSÁRIO, Argentina, 1 (U. P.)— O chefe de policia, sr. Paga-nini, informou esta noite, que acirculação dc todos os bondes,omnibus e outros vehiciilos pulili-cos serã rseluljelecida ainauhã,de mniiliã.

GRE'VE GERAL POR 24HORAS

SANTA FE', Argentina, 1 (U.,P.) — Foi iniciada, á meia-noite,,a greve geral por 24 horas, de to-cios os trabalhadores em servi-ços de transportes.

FORÇAS AQUARTELADASEM SANTA FE'

BUENOs AIRES, 1 (U. P.) —O Ministério dn Guerra confirmaque o 11" e 12° regimentos deinfantaria da guarnição de Rosa-rio se encontram aquartelados emSanta Fé.

rei bastante, elles resolveramme levar para Arthur Nogueira,uma pequena estação longe deSio Paulo. Lá fazia multo frio.Eu. nao tinha agnznlho. Fiqueisozinha com um policial. Nao ti-nha nem luz, nem água e nemcomida. Mais tarde, voltei a SaoPaulo, de onde logo me manda-

ram para o Rio de Janeiro (19 deagosto). Antes de embarcar pa-ra o Rio, o capitão Bruno, megarantiu que, no, dia seguinte, euIa ser entregue ao senhor.

Quando cheguei ao Rio, depoisde uma viagem de 24 horas (euembarquei em Mogy das Cruzeso no Rio saltei em Caseadura),estava cansada, doente,- com al"»'-pq cm estado horrível.

.. -^ Seraphlm me chamou.Elle affirmou que reconhecia afalta de taetlca da policia pau-lista. Prometteu me pOr logoem liberdade e me mandar rou-pa. Mas, apezar dessas promes-sas, fiquei 11 dias Incommuniua-vél e sem o direito de receberjornaes. Depois me mandaramoutra vez para 'Sâo Paulo.

No Gabinete de Investigações omesmo investigador Luiz Appo-lonlo, perguntou-me se depois doque havia passado, eu não tinhacreado juízo e se nSo aoceltava

cargo de policia. Quando elleouviu a minha resposta, disse íjueadmirava a minha coragem e queelle Ia me mandar para a minhaterra.

No dia 31 de agosto voltei pa-ra o presidio político do Paral-so.

Uns dias mais tarde vieram medl-íer que eu estava livre. Quaslchorei de alegria. Mas fui tirara terceira ficha no Gabinete.Depois me mandaram asslgnnrum papel: sclente na minha ex-pulsão.

Sô então eu soube que no dia21 de agosto, emquanto eu esta-va Incommunlcnvel, foi assigna-do um decreto de expulsão. Issotudo contra uma moça de minhaidade...

Depois me mandaram para aCadela Publico, onde me encon-tro, junto a 9 mulheres crlmlno-srs e aceusadas de roubo. Sem-pre perseguida.

Mas a policia ainda não seacha saltsfeita. Procurou me In-spltar, como fez o sr. Cardoso deMello Netto, um professor, paede família e defensor do povo.

Já é tarde, papae. Por hojechega. O senhor vae comprehen-

| der o que quer dizer Isso arauma moça indefesa e sem expe-rlencla.

Espero uma resposta. Acceltesaudade da sua filha GENY".SUBSCIUPÇAO PRO' CAMPA.NHA PELA LIBERDADE! DRGENY GLEIZER POR INICIA-T1VA DO CONGRESSO DA 3V-

VENTUDECommissao Organlsa -

âorã do Congressoda Juventude ....

A MANHADe um grupo de ope-

rnrlos do Lloyd Bra-sileiro (Da Ilha daConceição)

Um grupo de opera-rios da I. A. F.e B. J.

Dé um grupo de ope-rários do Lloyd Brasi-leiro (Ilha do Mocan-guG), como protestocontra a lnquallflca-vel Violência ....

O st. Pedro Ernestora. Inutilmente, alguns represe*-tanies munlcipaes se baterampela creação da lei que viria ca-naliznr para os cofres da muni-cipalidade vários milhares decontos sem crear para o povo osônus com que os patronos dasemprezas seguradoras, pretendertornar em argumentos contra eprojecto em discussão.' Ioutllmen- •le, o tr, Tito Llvio exclamou queMas companhias de seguros sãoladravazes" e que "por traz dei-ias estão os capitalistas estrangel-ros".

Prevaleceu o ponto de vista dosr. Augusto Alves, vereador pa-tronai, presidente do Lloyd Adria-tico e naturalmente, patrono des-te e das demais companhias queexploram o seguro.

O sr. Augusto Alves fora tioMis na defesa da soa companhia,que até os classistas da bancadados empregados, nfto discrepa-ram do seu voto, puramente pa-tronai. Talvez por isso, s. s. seanlmon a levar para a Gamara nmprojecto que transformado em lei.será apenas uma sangria nas fl-nanças da Prefeitura, donde tedesviarão milhares de contos.

UM PROTESTO ABSTJÊDO 1DESHONESTO

2O0SO0O1001000

18$000

31*000

513200

Já é sabido que o sr. AugustoAlves, capitalista ligado a umaempresa estrangeira, o LloydAdriático, é nm representante os-tenslvo dos interesses que seidentifiquem com os seus, pessoal-mente. Não poderá ser, portanto,no legislativo municipal, nem emlogar.algum, um interprete since-ro dos sentimentos ou das neces-sidades populares. O seu manda-to está subordinado a tuna seriede ambições, absolutamente con-trarias ás aspirações do povo, em-hora, em nome deste, s. s. queiralevar a bom êxito ás manobras pa-tronaes de que é Instrumento, co-mo é fácil se ver.

O sr. Augusto Alves, apresen-tou um projecto de lèi que man-da isentar das multas, por Infra-coãn regulamentar, todos os con-stitulntes que requererem o can-cellaménto das mesmas", dentrode um prazo que a lei determina-rá. O projecto, certamente, vae serdefendido pelo autor, em nome dopovo. Ora, tratando-se de dlsipen-sa de multas, é claro que • pre-sumpção geral è a de que se tra-tra de uma iniciativa de benèfl-cios para a eommunidade. Mas, tverdade é outra.PARA DESVTAR MILHARES DE

CONTOS DA PRE-FEITURA

O projecto do sr. Augusto Alves não visa beneficiar o pequeno commerci.o o operário, o lavra-dor, ou outro qualquer constituln-te pobre.

0_ presidente do Lloyd Adrlntt-co jamais defenderia a cansa des-ses explorados. S. a. quer i fa-vorecer os grandes indiistriaes. os"trusts", os concessionários, quenão querem recolher A Prefeítumo produeto das multas a que estãnsujeitos por infracções regnlamen-tarrs.

Tanto isso é verdade «jue o pro-prín autor do projecto, numa da*suns considerandas, diz que nmaioria dessas multas foi impôs-ta em conseqüência dc infracçõespraticadas por preposlos dos mui-tados".

Os multados são os capitalista»que por intermédio de um seurepresentante, não desejam pagarns multas, desapertnndo para osseus empregados, ou sejam ospropostos referidos no projecto.

A approvação deste importa nodesvio de milhares de contos doerário municipal, pois só de mui-tas a serem cobradas por InfracçSono regulamento dn venda de car-nes no Districto Federal, a Pre-feitura tem a receber' cerea de32 mil contos de réis. segundo nosinformou, hontem, um vereador.E' evidente, portanto, que os heneficiarios da lei em perspeetiv»são capitalistas e não o povo.

AINDA E' TEMPO DE EV1-TAR A SANGRIA

0 general Paes deAndrade, apre-

sentou-seO general Paes de Andrade,

commandante cia C" Região Mi-litar, apresentou-se ao D. P. E.por ter vindo a esta capital eompermissão do ministro da Guer-ra.:

O projecto absurdo e deshones-to ainda não entrou em dlscus-são. Ainda é tempo, portanto, deevitar a sangria.

O sr. Tito Livio ,por exemplo,que enfrentou os magnatas daAnglo, que não recuou deante dascompanhias de seguros, que pro-vocou a fúria fascista do sr. Jan-sen Muller, advogado da Bènefi-cencia Italiana, votando contra omarquei de Marconi, de certo nâoficará indifferente ao projecto desr. Augusto AlvcS. .vereadof d<classe.