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FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Disciplina/Área PEDAGOGIA Escola de implementação do ... Público Alvo Professores(as), equipe diretiva e pedagógica, funcionários(as)

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FICHA PARA CATÁLOGO

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: O(A) PROFESSOR(A) PEDAGOGO(A) NA MEDIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO

APRENDIZAGEM

Autor Marly Terezinha Martini

Disciplina/Área PEDAGOGIA

Escola de implementação do

Projeto e sua localização

Colégio Estadual Francisco Carneiro Martins – EMP

Rua Dr. Laranjeiras, 916 – Centro – CEP 85.010-030 –

Guarapuava - Paraná

Município da escola Guarapuava

Núcleo Regional de Educação Guarapuava

Professor Orientador Profª Me. Mariulce da Silva Lima Leineker

Instituição de Ensino Superior UNICENTRO

Relação Interdisciplinar

Resumo:

A presente pesquisa pretende identificar como se dá o

trabalho realizado pelo(a) professor(a) pedagogo(a) no interior

da escola.

Para tanto, desenvolveu-se o Material Didático

Pedagógico, com a finalidade de subsidiar a

intervenção/implementação do Projeto de Pesquisa apresentado

ao PDE, cujo tema aborda O papel do(a) professor(a)

pedagogo(a) na Gestão Escolar, no Colégio Estadual Francisco

Carneiro Martins – EMP.

Inicialmente, realizou-se a pesquisa de campo, que

apresentou a visão do corpo docente do período noturno do

Colégio, com relação ao trabalho desenvolvido pela equipe

pedagógica, bem como quais funções lhes são atribuídas.

A partir da pesquisa, foi idealizada a programação do

grupo de estudos, que será disponibilizado ao corpo docente,

equipe diretiva e pedagógica e funcionários(as) do

estabelecimento, tratando:

da gestão escolar;

do Curso de Pedagogia no Brasil;

das funções do(a) Professor(a) Pedagogo(a)

(SEED/PR) à luz das Diretrizes Curriculares

Nacionais do Curso de Pedagogia e do Edital n°

10/2007 – GS/SEED;

do PPP e do Regimento Escolar, com enfoque às

atribuições da equipe pedagógica;

apresentação do Plano de Trabalho do(a) Pedagogo(a)

– PTPe do Estabelecimento, para conhecimento e

avaliação da aplicabilidade.

Encerraremos os trabalhos do Grupo de Estudos com o

seminário: PEDAGOGIA DA AUTONOMIA, Saberes

Necessários à Prática Educativa – FREIRE (1996).

Desta forma, pretendemos propiciar aos(às)

professores(as) envolvidos(as), momentos de reflexão,

discussões e formação, que lhes permitam perceber de maneira

menos equivocada, o papel do(a) pedagogo(a), que tem na

dimensão pedagógica, sua função maior, no apoio e

atendimento a professores(as) e alunos(as) na articulação do

trabalho pedagógico.

Palavras-chave Pedagogia, mediação, ensino-aprendizagem, professor(a)

pedagogo(a), gestão escolar.

Formato do Material Didático

Unidade Didática

Público Alvo Professores(as), equipe diretiva e pedagógica, funcionários(as)

do estabelecimento.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNICENTRO – UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:

Unidade Didática

Título: O(A) PROFESSOR(A) PEDAGOGO(A) NA MEDIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO

APRENDIZAGEM

Professora PDE: Marly Terezinha Martini

NRE: Guarapuava

Tema: O papel do(a) professor(a) pedagogo(a) na Gestão Escolar

Disciplina: Pedagogia

Professor Orientador: Profª Me. Mariulce da Silva Lima Leineker

IES: UNICENTRO

GUARAPUAVA

2012

SUMÁRIO

Apresentação....... ....................................................................................................... ..... 03

Instrumento de Pesquisa....................................................................................................... 05

Ação Principal .............................................................................................................. ....... 08

1. Primeiro Encontro ................................................................................................ ... 08

Gestão Escolar.............................................................................................................. 08

Administração e/ou Gestão Escolar .................................................................... .... 09

Diagnóstico – resultado da pesquisa através dos gráficos.......................................... 09

Encaminhamentos ...................................................................................................... 09

Orientação Metodológica ........................................................................................... 18

2. Segundo Encontro ............................................................................................. ...... 19

Gestão Democrática .................................................................................................. 19

Gestão Democrática na Escola................................................................................... 20

Instâncias Colegiadas............................................................................................ .... 21

Encaminhamentos ..................................................................................................... 24

Orientação Metodológica........................................................................................... 25

3. Terceiro Encontro ............................................................................................... ... 26

O Curso de Pedagogia e as funções do(a) Pedagogo(a)............................................ 26

Abordagem Histórica do Curso de Pedagogia no Brasil ........................................... 26

Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia.......................................................... 27

Funções do Professor Pedagogo de acordo com o Edital nº 10/2007 – GS/SEED-

PR................................................................................................................................ 29

Estudo do PPP e Regimento Escolar com enfoque na figura do(a) pedagogo(a)....... 31

Encaminhamentos....................................................................................................... 32

Orientação Metodológica............................................................................................ 33

4. Quarto Encontro.......................................................................................................... 33

Plano de Trabalho do(a) Pedagogo(a) ou Equipe Pedagógica .................................. 33

Seminário: Pedagogia da Autonomia – Saberes Necessários à Prática Educativa –

Paulo Freire .............................................................................................................. 34

Encaminhamentos....................................................................................................... 34

Orientação Metodológica............................................................................................ 37

Referências Bibliográficas ................................................................................................... 39

3

A produção didático pedagógica, aqui apresentada, trata-se de uma Unidade Didática

que tem como finalidade subsidiar a intervenção/implementação do Projeto de Pesquisa

apresentado ao PDE, cujo tema aborda O papel do(a) professor(a) pedagogo(a) na Gestão

Escolar, com o título O(A) PROFESSOR(A) PEDAGOGO(A) NA MEDIAÇÃO DO

PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM, no Colégio Estadual Francisco Carneiro Martins –

EMP.

A presente pesquisa inclui a pesquisa de campo, fundamentada na pesquisa-ação e,

tem como objetivo central, identificar como se dá o trabalho realizado pelo(a) professor(a)

pedagogo(a) no interior da escola. Fez-se necessário para tanto, levantar o diagnóstico da

visão do trabalho do(a) professor(a) pedagogo(a)/equipe pedagógica aos olhos e à percepção

do corpo docente do estabelecimento, bem como quais funções lhes são atribuídas. A pesquisa

de campo foi instrumentalizada a partir de questionário (questões fechadas e abertas), cujo

preenchimento foi realizado pelo corpo de professores(as) do período noturno do Colégio.

Após a coleta de dados, far-se-á uma apresentação para o grupo, com ênfase aos

pontos vulneráveis e às dificuldades apontadas.

Em consonância com o resultado da pesquisa, a implementação ocorrerá a partir da

realização de grupo de estudos, programado com 16 horas presenciais e 16 horas a distância,

distribuídas em 04 encontros e, será disponibilizado aos(às) professores(as) do

estabelecimento.

Na programação, constam questões fundamentais que vão desde a gestão escolar,

democrática, participativa e compartilhada, apresentando os principais mecanismos de

participação com foco nas instâncias colegiadas, perpassando pelo Curso de Pedagogia no

Brasil, numa abordagem histórica, trazendo reflexões e discussões acerca das funções do

Professor Pedagogo (SEED/PR) à luz das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Pedagogia e do Edital n° 10/2007 – GS/SEED, enfatizando a mediação no processo ensino

aprendizagem, conforme prevê o Edital acima citado, quando se refere às atividades

atribuídas ao cargo, em especial daquelas que tratam do trabalho pedagógico escolar, como:

“[...] sistematizar, junto à comunidade escolar, atividades que levem à efetivação do processo

ensino e aprendizagem, de modo a garantir o atendimento às necessidades do educando; [...]”

(Edital n° 10/2007-SEED/PR) e, que está reforçado no pensamento SAVIANI:

APRESENTAÇÃO

4

[...] encontra-se tempo para tudo na escola, mas muito pouco tempo é

destinado ao processo de transmissão-assimilação de conhecimentos elaborados cientificamente. Cumpre reverter essa situação. Vocês,

pedagogos, têm uma responsabilidade grande nesse esforço de reversão. [...]

(1985, p. 28).

Far-se-á um estudo do PPP e do Regimento Escolar, com enfoque às atribuições da

equipe pedagógica, culminando com a apresentação do Plano de Trabalho do(a) Pedagogo(a)

– PTPe do Estabelecimento, para conhecimento e avaliação da aplicabilidade.

Encerraremos os trabalhos do Grupo de Estudos com um seminário: PEDAGOGIA DA

AUTONOMIA, Saberes Necessários à Prática Educativa – FREIRE (1996).

Desta forma, pretendemos propiciar aos(as) professores(as) envolvidos(as),

momentos de formação que lhes permitam perceber de maneira menos equivocada, o papel

do(a) pedagogo(a), que tem na dimensão pedagógica sua função maior, no apoio ao(a)

professor(a), ao atendimento aos(às) alunos(as), enfim na articulação do trabalho pedagógico,

que se refletirá numa contribuição significativa no processo de ensino aprendizagem,

contemplando a função social da escola, independente das teorias e práticas utilizadas, que é

a de intervir, transformar a realidade, a partir da apropriação, pelo(a) aluno(a), do

conhecimento historicamente produzido pela humanidade.

A presente unidade didática está organizada de acordo com a realização de cada

encontro do grupo de estudos, especificando os temas que serão trabalhados durante os quatro

encontros, apresentando a fundamentação teórica, bem como as ações a serem executadas e,

ao final de cada encontro, estão especificadas as orientações metodológicas.

O público alvo da pesquisa de campo é formado essencialmente pelos 31 (trinta e um)

professores(as) da Educação Profissional, na forma subsequente ao Ensino Médio, que atuam

no período da noite, no estabelecimento, dos quais 29 (vinte e nove) aceitaram a proposta,

participando da pesquisa.

Optou-se por esse segmento, tendo em vista o grupo possuir um perfil diferenciado quanto

à formação pedagógica, sendo composto por profissionais bacharéis nas mais diversas áreas,

carecendo-lhes, por vezes, de um olhar mais voltado para o pedagógico, da didática, disciplina

LEVANTAMENTO DO DIAGNÓSTICO

5

esta, que possibilita a compreensão e análise, por parte do(a) professor(a), das várias

tendências pedagógicas elaboradas na trajetória da história da educação, pois os cursos de

bacharelado não a ofertam, deixando uma lacuna na formação desses profissionais que se

aventuram na área da docência dos cursos técnicos da educação profissional.

Objetivamos, através do instrumento de pesquisa utilizado, levantar o maior número de

elementos que nos permitam efetuar uma intervenção que traga benefícios a toda comunidade

escolar, influenciando nas relações interpessoais, na comunicação entre todos os segmentos da

escola, no processo de ensinar e aprender, pois deve ser essa uma via de mão dupla, no

entendimento de como o(a) pedagogo(a) pode fazer a diferença no processo educativo.

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Título da Pesquisa: O(A) professor(a) pedagogo(a) na mediação do processo ensino

aprendizagem

Pesquisadora Responsável: Marly Terezinha Martini

Instituição a que pertence o Pesquisador Responsável: UNICENTRO/PDE.

Linha da pesquisa: Pedagogia

Orientadora: Profª Me. Mariulce da Silva Lima Leineker

Telefones para contato: (42)3035-1040 (42) 9930-8555

e-mail: [email protected]

Nome do voluntário:__________________________________________________________

Idade: ___________________ anos R.G. ______________________________

Responsável legal (quando for o caso): ___________________________________________

R.G. Responsável legal: _______________________________________________________

Eu,__________________________________________, RG nº ___________________

declaro ter sido informado e concordo em participar, como voluntário, do projeto de pesquisa

acima mencionado, sabendo que os resultados serão publicados; que será mantido em sigilo o

nome do participante e a Instituição a qual está vinculado; e que foi assegurado amplo acesso

aos dados por mim fornecidos e aos resultados da pesquisa.

Guarapuava, _____ de ____________ de _______

____________________________________

Nome e assinatura do voluntário

INSTRUMENTO DE PESQUISA

6

PESQUISA DE CAMPO

INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

1. Como você considera as ações do(a) professor(a) pedagogo(a), no contexto escolar:

( ) uma importante contribuição no processo ensino aprendizagem;

( ) quase imperceptível a sua presença.

( ) outro. Especifique: _________________________________________________

2. Você conhece, à luz do Edital nº 10/2007 – GS/SEED-PR a descrição das atividades

do cargo professor pedagogo:

( ) sim ( ) não

3. Quanto ao constante no Regimento Escolar do Estabelecimento de Ensino, no que se

refere às atribuições da Equipe Pedagógica, é de seu conhecimento?

( ) sim ( ) não

4. E, tratando-se do PPP do Estabelecimento, qual é seu conhecimento em relação ao

papel da equipe pedagógica:

( ) total

( ) parcial

( ) nenhum

5. Você já teve contato com o PTEP (Plano de Trabalho da Equipe Pedagógica) da

Escola?

( ) sim, detalhadamente

( ) sim, superficialmente

( ) não, desconheço totalmente

6. Na sua concepção, qual é a função do(a) pedagogo(a) no contexto escolar? Cite

algumas atribuições inerentes ao trabalho do(a) pedagogo(a).

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

7. Afirma Silva (2002 apud PANTOJA, Lígia Françoise Lemos; SÁ, Pedro Franco de.)

que: “... o planejamento é uma necessidade constante em todas as áreas da atividade

humana. Planejar é analisar uma dada realidade, refletindo sobre as condições

existentes revendo as formas alternativas de ação para superar as dificuldades ou

alcançar os objetivos desejados”. Como você percebe o planejamento da equipe

pedagógica?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

7

8. Freire (1996, p.107), nos diz que: "Ninguém é autônomo primeiro para depois

decidir. A autonomia vai se constituindo na experiência de várias, inúmeras decisões,

que vão sendo tomadas.”

Quanto a esta questão, você considera os(as) pedagogos(as) do estabelecimento,

autônomos na tomada consciente de decisões no cotidiano escolar?

( ) sim. Comente:______________________________________________________

( ) não. Comente:______________________________________________________

( ) outro. Justifique: ____________________________________________________

_____________________________________________________________________

9. Segundo Freire (2005, p.84): “[...] Daí que seja a educação um quefazer

permanente. Permanente, na razão da inconclusão dos homens e do devenir da

realidade. Desta maneira, a educação se re-faz constantemente na práxis. Para ser,

tem que estar sendo".

Diante deste pensamento, a equipe pedagógica do estabelecimento demonstra essa

busca constante de formação, para sua atuação como intelectual transformador?

( ) sim

( ) não

( ) outro. Comente: ___________________________________________________

____________________________________________________________________

10. O(A) professor(a) tem liberdade de tratar com o(a) pedagogo(a), principalmente de

questões pedagógicas, que permeiam o processo ensino aprendizagem?

Comente:

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

11. Como é o relacionamento aluno(a)-pedagogo(a)? Existe disponibilidade e abertura

que permita tal prática? Comente.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

12. Entre equipe pedagógica e direção percebe-se interação?

( ) sim

( ) não

( ) outro. Comente: ____________________________________________________

8

Serão realizados quatro encontros, programados para os meses de abril, maio e junho

de 2013. Apresentaremos na sequência, o encaminhamento planejado para cada encontro:

1. Primeiro Encontro:

Administração

e/ou Gestão

Escolar

GRUPO

DE ESTUDOS

Gestão

Escolar

Um pouco da História –

Administração Moderna:

fordismo, toyotismo e

volvismo

Gestão participativa,

democrática e

compartilhada

9

Administração e/ou Gestão Escolar?

Para Martins (1991 apud GUSMÃO et al, 2009, p.09), “[...] a administração é como

o processo de planejar para organizar, dividir e controlar recursos humanos, materiais,

financeiros e informacionais visando a realização de objetivos.”

Paro (1996 apud GUSMÃO et al, 2009, p. 10), por sua vez, define a administração

escolar como “[...] utilização racional de recursos para a realização de fins determinados”.

Ferreira afirma que:

[...] um processo de gestão que construa coletivamente um projeto pedagógico de trabalho tem já, na raiz, a potência de transformação[...], e

completa que é necessário atuar nas escolas [...] com maior competência,

para que o ensino realmente se faça e que a aprendizagem se realize, para que as convicções se construam no diálogo e no respeito e as práticas se

efetivem, coletivamente, no companheirismo e na solidariedade.

(FERREIRA, 2001, p. 113)

Conclui-se, em consonância com o pensamento de GUSMÃO (et al, 2009, p.18) que:

[...] a escola, como instituição social, deve ser administrada a partir de suas

especialidades, ou seja, a escola é uma organização social dotada de

responsabilidades e particularidades que dizem respeito à formação humana

por meio de práticas político-sociais e pedagógicas. Assim, sua gestão deve ser diferenciada da administração em geral, e, particularmente, da

administração empresarial.

1.1 Encaminhamentos:

1.1.1 Primeiro momento

No primeiro encontro do Grupo de Estudos, faremos a apresentação do resultado da

pesquisa de campo realizada com professores(as) do estabelecimento, justificando a

FUNDAMENTAÇÃO

Sugestão para acesso e leitura: O PAPEL DO PEDAGOGO NA GESTÃO E SUAS POSSIBILIDADES DE MEDIAÇÃO DO CURRICULO Disponível em: http://www.observatoriodaeducacaosuperior.ufpr.br/artigos_1/ARTIGO-

09.pdf.

10

inserção de temas a serem trabalhados, conforme segue:

Como você considera as ações do(a) professor(a) pedagogo(a)

no contexto escolar:

3%

10%

87%

uma importante contribuição no processo ensinoaprendizagem

quase imperceptivel sua presença

outro

7

22

0

5

10

15

20

25

SIM NÃO

Você conhece, à luz do Edital nº 10/2007 – GS/SEED-PR a descrição das atividades do cargo professor pedagogo:

11

21

8

0

5

10

15

20

25

SIM NÃO

Quanto ao constante no Regimento Escolar do Estabelecimento

de Ensino, no que se refere às atribuições da Equipe Pedagógica, é

de seu conhecimento?

6

22

10

5

10

15

20

25

TOTAL PARCIAL NENHUM

E, tratando-se do PPP do Estabelecimento, qual é seu

conhecimento em relação ao papel da equipe

pedagógica:

12

3

9

17

0

5

10

15

20

Você já teve contato com o PTEP (Plano de Trabalho da

Equipe Pedagógica) da Escola?

SIM,

detalhadamente

SIM,

superficialmente

NÃO, desconheço

totalmente

Na sua concepção, qual é a função do(a) pedagogo(a) no

contexto escolar? Cite algumas atribuições inerentes ao

trabalho do(a) pedagogo(a).

Atendimento ao professor, direção, aluno e pais.

Acompanhamento das atividades dos professores e rendimento

escolar dos alunos.

Auxílio ao aluno e ao professor com relação a conteúdos, ensino.

Cuidar da parte pedagógica.

“Apagar incêndios” em relação ao convívio professor/aluno e auxiliar

no andamento pedagógico quanto aos professores.

Intermediar as atividades e problemas na escola e comunidade

escolar. Realizar documentação necessária da escola. Informar sobre propostas e

avisos entre a comunidade escolar e NRE e outros. Planejar intervenções quando

necessário para sanar problemas internos.

Atendimento pedagógico aos alunos e professores. PPP, PPC, PTD

dos professores – analisar.

Apoiar o desenvolvimento do aluno, principalmente os alunos com

dificuldades no aprendizado.

Monitorar o registro de classe. Monitorar e garantir o cumprimento

do plano de aula. Monitorar a frequência e o rendimento escolar do educando,

comunicando o responsável, quando for o caso. Garantir a execução do PPP da

escola. Garantir o cumprimento do Regimento Escolar. Monitorar e garantir o

cumprimento do plano de aula.

13

Ferramenta necessária no auxílio da prática educacional, braço

direito do professor para a concretização do aprendizado, ou seja, ensino-

aprendizado.

Acompanhamento das práticas pedagógicas. Análise de processos

avaliativos. Análise dos Planos de Trabalho Docente.

Tentar identificar as causas do “mal” aprendizado do aluno, quais os

fatores e, em face disso, apontar aos professores qual o melhor caminho para um

melhor rendimento.

É o pedagogo responsável por fazer a interligação entre os

funcionários da escola, alunos e professores para que o colégio possa realmente

oferecer à comunidade o “trabalho” que se propõe: uma educação digna e

equivalente.

Auxiliar os professores quando “necessitável” para produção e lidar

com novas tecnologias.

Função está centrada na organização do trabalho escolar. Esse

profissional tem atualmente um papel multitarefeiro no ambiente escolar, mas

acredito que sua função seja na organização e efetivação do trabalho pedagógico,

com planejamento e articulação coletiva junto aos demais segmentos da escola.

Auxiliar professores e alunos na relação pedagógica destes.

Ensino nas séries iniciais, gestão, supervisão e orientação

pedagógica.

Orientar, colaborar no desenvolvimento das atividades pedagógicas

na escola. Acompanhar professores e alunos, administrando os processos

relacionados ao ensino aprendizagem.

O pedagogo deve atuar na prevenção da violência na escola,

gravidez na adolescência, enfim com projetos que busquem a melhoria do convívio

escolar, orientar os alunos no convívio em grupo e não atuar somente quando há

indisciplina dos mesmos.

Orientação e contribuição no processo de aprendizagem.

Ajudar nos conflitos professor/aluno/família participar de reuniões

que envolvam alunos, orientar professores.

Facilitador do processo ensino aprendizagem.

Auxílio ao professor, atualização sobre as condições extra classe dos

alunos.

Definir, junto com a direção, a linha pedagógica da escola, dentro

dos parâmetros da SEED, coordenar o corpo docente quanto ao PTD e seus

cumprimentos, bem como os 200 (duzentos) dias letivos, manter contato com a

família sobre o aproveitamento dos alunos.

Auxiliar o professor em suas atividades, atender os alunos, auxiliar

na forma de avaliação do professor, preenchimento correto do livro de chamada.

Dar apoio e orientação aos professores e alunos nas decisões e

procedimentos escolares.

Trabalhar em parceria com a direção e os professores, melhorando a

comunicação entre alunos, coordenadores, com auxílio minimizando problemas que

ocorrem no dia a dia.

Auxiliar o professor e aluno na aprendizagem, bem como orientar

nas dificuldades que possa aparecer no processo de ensino.

Orientação e supervisão ao professor e ao aluno no contexto escolar.

14

Afirma Silva (2002 apud PANTOJA; SÁ) que: “... o planejamento é

uma necessidade constante em todas as áreas da atividade humana.

Planejar é analisar uma dada realidade, refletindo sobre as condições

existentes revendo as formas alternativas de ação para superar as

dificuldades ou alcançar os objetivos desejados”. Como você percebe o

planejamento da equipe pedagógica?

Falho, pois se percebe que muitas vezes os objetivos e o foco são

desviados.

Muito engessado, principalmente para cursos profissionais.

Muitas vezes esse planejamento não é mostrado aos professores,

deixando transparecer que não há planejamento algum.

Planejamento é uma camisa de força.

Vejo como um departamento em separado, não havendo muita

interação com os docentes.

Como comecei a desenvolver meu trabalho no 2º bimestre, não

pude acompanhar esse trabalho principalmente por ter somente uma turma aqui,

mas essa temática deve estar presente tanto na atuação do pedagogo quanto do

professor.

Pode ser muito melhorado.

Nem sempre se percebe que existe um planejamento adequado que

atenda as necessidades dos alunos.

Não conheço o plano da equipe pedagógica, me parece que as

atividades, na maioria das vezes, são pouco planejadas.

Não conheço.

Primordial para definição de objetivos visando a evolução do

conhecimento.

Exatamente como o planejamento de acordo com uma realidade

vivida pelo aluno, trata-se cada caso de modo diferente.

Percebo o planejamento pedagógico quando observo o trabalho dos

pedagogos/pedagogas perante meus colegas e perante mim de alguma forma

“cobrando” cada profissional o desempenho de sua função da melhor forma

possível.

Bom.

O pedagogo ocupa um amplo espaço na organização do trabalho,

um articulador em todo processo de formação cultural que se dá no interior da

escola. Percebe-se quando os mesmos discutem e colocam em prática o PPP e o

Regimento Escolar, que legalizam o trabalho na escola. O planejamento é

fragmentado, em função da diversidade de funções que são atribuídas ao pedagogo,

através de ocorrências disciplinares, infracionais e administrativas.

Fundamental para traçar metas a serem alcançadas na melhoria

contínua do processo ensino-aprendizagem.

Não conheço o PTEP .

Desconheço.

Não tenho condições de opinar.

Algo extremamente necessário.

Não tenho conhecimento do planejamento de trabalho da equipe

pedagógica.

15

Não percebo.

Através da interação entre professores e o auxílio em questões.

Nosso colégio, pelas suas peculiaridades de Ensino Médio e

Profissionalizante, tem equipes pedagógicas heroicas, pois são três turnos e as mais

variadas situações para planejar, executar, avaliar. O planejamento acontece pela

via institucional e com ação pedagógica.

Em termos de planejamento, vejo que é feito uma elaboração de

projetos, de planejar as atividades, mas que muitas vezes não é colocado em

prática devido aos inúmeros problemas com os alunos e também tem a questão de

falta de professores.

Equipe que se preocupa com o bom andamento das atividades

didáticas da escola preocupando-se em dar suporte às ações docentes.

Planejamento é essencial para que as coisas funcionem de maneira

mais objetiva. É necessário que se faça e planejamento incluindo todos os

responsáveis, incluindo a equipe pedagógica.

É um planejamento que procura atender as necessidades da escola,

auxiliar professores e alunos nas dificuldades apresentadas no contexto escolar.

É a equipe pedagógica responsável pelo planejamento das

atividades escolares.

16

4

17

6

2

0

5

10

15

20

SIM

PA

RC

IALM

ENTE

O

OU

TRO

Quanto a autonomia, você considera os(as) pedagogos(as)

do estabelecimento, autônomos na tomada consciente de

decisões no cotidiano escolar?

A equipe pedagógica do estabelecimento demonstra a busca constante de

formação, para sua atuação como intelectual transformador?

49%

34%14%3%

SIM

PARCIALMENTE

NÃO

OUTRO

17

10%0%

3%

87%

SIM

NÃO

PARCIALMENTE

OUTRA

16 112

0

10

20

SIM NÃO PARCIALMENTE NÃO TENHO

OPINIÃO

Colunas 3D 1

Como é a comunicação/relacionamento entre aluno(a) e

pedagogo(a)? Existe disponibilidade e abertura que permita tal

prática?

SIM

NÃO

PARCIALMENTE

NÃO TENHO OPINIÃO

Entre equipe pedagógica e direção percebe-se

interação?

13

14

1

10

0

5

10

15

SIM NÃO PARCIALMENTE NÃO TENHO

OPINIÃO

OUTRA

O(A) professor(a) tem liberdade de tratar com o(a) pedagogo(a), principalmente de questões pedagógicas,

que permeiam o processo ensino aprendizagem?

18

O aprofundamento dos temas tratados em cada questão apresentada no questionário

será realizado com maior ênfase, no decorrer dos quatro encontros, conforme previsto na

programação.

1.1.2 Segundo momento:

O Profº Me. Adnilson José da Silva, professor da UNICENTRO, realizará durante o

período, um tratado com o grupo, sobre a Gestão Escolar, trazendo um pouco da história da

Administração Moderna, com enfoque nas mais recentes formas de administração e, como

tais modelos administrativos (fordismo, toytismo e volvismo) pautam a legislação

educacional e a organização escolar.

Apresentará ainda um paralelo entre administração e gestão escolar.

Traçará um paralelo sobre a gestão participativa, democrática e compartilhada.

Pesquisar, preparando material, para o próximo encontro,

sobre Instâncias Colegiadas:

Conselho Escolar;

APMF;

Grêmio Estudantil;

Conselho de Classe.

ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA

Inicialmente, pretende-se levar ao conhecimento dos(as) participantes o

diagnóstico levantado a partir da pesquisa realizada com os(as) professores(as) por ocasião

do preenchimento do instrumento de pesquisa aplicado. Entendeu-se necessária esta ação,

para justificar a definição dos conteúdos que serão trabalhados durante os encontros do

grupo de estudos.

Na intenção de situarmos a figura do(a) pedagogo(a) neste contexto, far-se-á uma

abordagem da Gestão Escolar, numa trajetória histórica a partir da Administração Moderna.

ATIVIDADE

À

DISTÂNCIA

19

2. Segundo Encontro:

G

Fundamentamos a reflexão pautada na base legal, que trata da gestão democrática,

desde a Constituição Federal, datada de 1988, especificamente no Art. 206, onde apresenta os

princípios que incidirão sobre o desenvolvimento do ensino no Brasil e, de maneira direta no

Inciso VI: “gestão democrática do ensino público, na forma da lei;” que vem complementado

na Lei 9394/96, ao conceder competência aos estados e municípios para a regulamentação da

gestão democrática via Sistemas de Ensino, no Artigo 3°, Inc. VIII, com a redação: “gestão

democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino” e,

no Artigo 14, acrescenta:

Os sistemas de ensino definirão normas da gestão democrática do ensino público na

educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes

princípios:

I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico

da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou

equivalentes. (BRASIL)

Conforme foi estabelecido nesta legislação, fica clara a intenção de delegar a estados

e municípios poderes de definição da forma de se fazer a gestão democrática, porém, ao citar

Instâncias

Colegiadas

Gestão

Democrática na

Escola

Gestão

Democrática

FUNDAMENTAÇÃO

Gestão Democrática

20

os princípios que regem esta gestão, garantem ao menos, a participação dos profissionais da

educação na elaboração do PPP (Projeto Político Pedagógico), bem como da comunidade

escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes, o que assegura um nível mínimo de

democratização a ser consolidado no país (Lei n° 9394/96).

Na gestão escolar, os interesses, bem como a opinião de todos os que compõem a

comunidade escolar devem ser considerados, de acordo com Paro:

[...] uma teoria e prática da Administração Escolar que se preocupe com a

superação da atual ordem autoritária da sociedade precisa propor como

horizonte a organização da escola em bases democráticas. E para a Administração Escolar ser verdadeiramente democrática é preciso que todos

os que estão direta ou indiretamente envolvidos no processo escolar possam

participar das decisões que dizem respeito à organização e funcionamento da

escola. (2008, p.160)

Segundo (GUSMÃO et al, 2009, p. 19),

Gestão democrática é o processo político através do qual as pessoas na

escola discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham, acompanham, controlam e avaliam os conjuntos de ações

voltadas ao desenvolvimento da própria escola. [...], tem como base a

participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito a normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões

e a garantia de amplo acesso às informações, aos sujeitos da escola.

Diante desta visão sobre a gestão democrática, automaticamente nos reporta à

participação da comunidade, porém deve-se ter presente que não se trata apenas da

participação na execução de ações, mas na decisão destas, pois segundo Paro:

[...] É importante ter sempre presente este aspecto para que não se tome a

participação na execução como fim em si mesmo, quer como sucedâneo da participação nas decisões quer como maneira de escamotear a ausência desta

última no processo [...] A participação da comunidade na escola, como todo

Gestão Democrática na Escola

Sugestão para acesso e leitura: Princípios básicos da GESTÃO DEMOCRÁTICA

http://www.youtube.com/watch?v=1iFAXyvm_9w&feature=endscreen&NR=1, acesso

em 21/11/2012

21

processo democrático, é um caminho que se faz ao caminhar, o que não

elimina a necessidade de se refletir previamente a respeito dos obstáculos e

potencialidades que a realidade apresenta para a ação. (2004, p. 16-17)

É relevante neste contexto, ressaltarmos a figura do professor pedagogo, que é o foco

central desta pesquisa, também como articulador junto à gestão democrática, de ações e

práticas que incentivem a participação, pois é também função deste profissional da educação,

criar, na comunidade escolar, a cultura da participação, inclusive na tomada de decisões.

A gestão democrática, que pressupõe participação, somente se efetivará, confirmado

em Paro, a partir da instalação de uma estrutura adequada à participação nas tomadas de

decisão de todos os setores existentes na escola, através de mecanismos instituídos, que

viabilizem e incentivem:

[...] processos eletivos para escolha dos dirigentes escolares; conselhos de escola formados pelos vários segmentos da unidade escolar (pais, alunos,

professores, funcionários) e com efetiva função política de direção de escola;

grêmio estudantil, associação de pais, professores e funcionários, como

fóruns de constante discussão dos múltiplos interesses, bem como outros recursos institucionais que facilitem o permanente acesso de todos os

interessados aos assuntos que dizem respeito à vida da escola [...] ( 2004, p.

79-80)

Material sugerido:

Vídeo: Profº Libâneo – Função Social da Escola - Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=6kk__FXVwC0&feature=endscreen,

último acesso em 15/10/2012.

Instâncias Colegiadas

“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola,

e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola

na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda,

considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país

democraticamente”. (FREIRE, apud Conselhos Escolares: Uma estratégia da gestão

democrática da educação pública. 2004, p.09).

22

Entre as instâncias colegiadas, entendidas como espaços de representação dos vários

segmentos da comunidade escolar, é que a gestão democrática ganha força para a

transformação da escola, pelos mecanismos de participação via:

Conselho Escolar – espaço de representação dos vários segmentos da escola

(pais, professores, alunos, profissionais da educação, funcionários,

comunidade), sendo uma das formas mais efetivas de participação da

comunidade escolar, estando previsto seu funcionamento na LDB, no Art. 14,

inciso II: “participação das comunidades escolar e local em conselhos

escolares ou equivalentes”. De acordo com o Estatuto do Conselho Escolar-

Governo do Paraná (2009), em seu Art. 2°:

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre

a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da

instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes

educacionais da SEED, observando a Constituição Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do

Adolescente, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, para o

cumprimento da função social e específica da escola. (PARANÁ, 2009, p.09).

Para VEIGA (2007, p.120), “Conselho Escolar é um dos instrumentos de

democratização da escola pública”.

APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários – importante instância

colegiada que promove o contato frequente entre pais, professores e

funcionários da escola, realizando um acompanhamento próximo do cotidiano

escolar, dando apoio e suporte à equipe diretiva, pedagógica e administrativa,

sempre em prol dos alunos, conforme previsto no Estatuto da APMF, do

Governo do Paraná, 2003, p. 05, no Art. 2°:

Consultar: Conselho Escolar – Publicações

Nesta página disponibilizamos a sistematização em Cadernos de Apoio do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, do Ministério da Educação. Disponível em:

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=277

23

A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão

de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento

de Ensino, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem

fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e

Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado. (PARANÁ,

2003, p. 05)

Grêmio Estudantil – Instância também de caráter deliberativo, com assento

assegurado no Conselho Escolar. A SEED-PR considera necessária essa

representação estudantil, afirmando ser este um dos princípios para a

democratização da escola.

Conselho de Classe – texto copilado da página Dia a Dia Educação – Gestão

Escolar – Conselho de Classe:

O conselho de classe é um dos mais importantes espaços escolares, pois

tendo em vista seus objetivos, segundo Dalben (2004), “é capaz de dinamizar o coletivo escolar pela via do processo de ensino, foco central do

processo de escolarização. É o espaço prioritário da discussão pedagógica.

De acordo com MATTOS (2005), não é o espaço de comparação de alunos,

em que se valida a construção de imagens dos alunos e alunas, feitas pelos docentes, no decorrer do ano letivo. (Disponível em

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?

conteudo=15, último acesso em 18/11/2012).

Na visão de Paro (2004, p. 114), a avaliação deve ser um processo permanente e

presente em todas as atividades e ações no interior da escola, objetivando a qualidade e

adequação do desempenho de todos os envolvidos e não apenas do aluno. Sendo assim,

afirma a importância, como nas demais instâncias colegiadas ou espaços de participação, que

o Conselho de Classe seja composto por professores, pais, alunos e funcionários.

De acordo com Cruz (apud MULLER; SCARPINI, 2012), o Conselho Participativo:

Aumenta o espaço de participação, como construção conjunta;

Provoca mudanças na cultura docente da escola;

Site para consulta sobre o Grêmio: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/subsidios_elaboracao_estatut

o_gremio.pdf, último acesso em 18/11/2012.

Sugestão de leitura e acesso: Professoras PDE: Ariane Andrade Bianco / NRE Guarapuava. Temática: Grêmio Estudantil

Rita Joseane da Luz Ziegemann / NRE Pitanga. Temática: Conselho Escolar Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/24596.pdf?PHPSESSID=2010012608300734, último acesso em 19/11/2012.

24

Gera tensões e conflitos;

Ensina a administrá-los como processos necessários ao crescimento do grupo

como equipe de trabalho.

Na visão da SEED:

Cumpre, portanto, a todos os profissionais da educação realizar

enfrentamentos no sentido de superar a estrutura de conselho de classe autoritária, burocrática e excludente, que serve mais para legitimar o

fracasso escolar do que para reorganizar o trabalho pedagógico e, mais

especificamente, o trabalho educativo didático que se concretiza na relação aluno-professor. (Disponível em

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?

conteudo=15, último acesso em 18/11/2012)

2.1. Encaminhamentos:

Iniciam-se as atividades do segundo encontro, com a presença da Coordenadora da

Equipe de Ensino do NRE de Guarapuava, a professora pedagoga Mariana Ferreira, que fará

uma explanação sobre a Gestão Democrática.

Na sequência, os(as) participantes, organizados(as) em (04) quatro grupos, a partir da

distribuição de cartões coloridos de (04) quatro cores, será proposta uma reflexão, sobre a

gestão democrática e, como ela se efetiva na escola, a partir de questões pré-elaboradas, que

culminará com a elaboração de um texto, que será socializado com o grande grupo.

Tempo previsto para a atividade: ................................................................. 1h 30 min;

Na sequência, mantendo os quatro grupos de trabalho, agora cada grupo organizará,

no laboratório de informática, o material pesquisado como atividade a distância, inclusive

com a apresentação de vídeos, tratando apenas de uma das instâncias colegiadas, ficando,

portanto uma instância para cada equipe de trabalho, para apresentação ao grupo.

Após, far-se-á o fechamento das apresentações, sintetizando as ações do Conselho

Escolar e da APMF.

Tempo previsto para atividade: ................................................................................1 h;

Sugestão para leitura e acesso:

MULLER, Sandra Scarpini. O Conselho de Classe e a organização do trabalho pedagógico:

uma interação possível?

Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2200-6.pdf., último

acesso em 22/11/2012

25

Para tratar sobre o Grêmio Estudantil, a professora Ariane Andrade Bianco, fará uma

abordagem sobre a importância do funcionamento desta instância, como espaço de

participação e despertar da consciência política no(a) aluno(a).

Tempo previsto para atividade: ..........................................................................30 min;

Apresentação do vídeo de um trecho filme Entre os muros da Escola, que trata do

Conselho de Classe:

A professora Mariana fará uma fala sobre a importância do Conselho de Classe numa

abordagem participativa.

Tempo previsto para atividade: ................................................................................1 h;

Entre os muros da escola –

Conselho de Classe – 6’21”

http://www.youtube.com/watch?v=DQq2Oj

28OAI., último acesso em 29/10/2012.

ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA:

A abordagem, bem como as atividades realizadas neste segundo encontro,

objetiva aprofundar estudos sobre a Gestão Democrática, subsidiando os(as)

participantes, na busca da efetivação que se pretende para as escolas, conforme previsto na

Constituição Federal, na Lei 9394/96, que estão em consonância com as políticas da

SEED-PR.

Tendo em vista que gestão democrática pressupõe participação, tratamos então

dos mecanismos para essa participação, as instâncias colegiadas, com um enfoque especial

ao Grêmio Estudantil e ao Conselho de Classe Participativo, haja vista que o Conselho

Escolar e a APMF, tem seu funcionamento garantido legalmente, na escola.

A apresentação do vídeo de um trecho do filme Entre os muros da Escola, que

trata especificamente do Conselho de Classe, será utilizada para iniciar a reflexão do

tratado sobre o Conselho de Classe Participativo.

Realizar leitura do livro de Paulo Freire – Pedagogia da

Autonomia, para ser apresentado em seminário no quarto e

último encontro do Grupo de Estudos.

ATIVIDADE A

DISTÂNCIA

26

3. Terceiro Encontro:

Para a compreensão dos fatos que envolvem toda essa problemática, fundamentamos

a pesquisa, com base em estudos realizados acerca da Pedagogia, que tem como objeto

principal de estudo, a educação e que, inevitavelmente, perpassará pela problemática do

campo de formação profissional do(a) pedagogo(a).

É fundamental para tanto, abordarmos a trajetória do curso de Pedagogia no Brasil,

que se refletirá na formação do(a) Pedagogo(a), apresentando as quatro principais

regulamentações:

Em 1939, temos a primeira regulamentação, por meio do Decreto-lei nº 1190 de 04

Funções do

professor

pedagogo de

acordo com

o Edital

10/2007 –

GS/SEED

O Curso de

Pedagogia e as

funções do(a)

Pedagogo(a)

Abordagem

histórica do

Curso de

Pedagogia no

Brasil

Estudo do PPP

e Regimento

Escolar com

enfoque na

figura do(a)

pedagogo(a)

Diretrizes

Curriculares

Nacionais do

Curso de

Pedagogia

FUNDAMENTAÇÃO

Abordagem Histórica do Curso de Pedagogia

no Brasil

27

de abril, quando foi instituído, pela Faculdade Nacional de Filosofia, da Universidade do

Brasil, o curso de Pedagogia. Visava à formação de bacharéis e licenciados em Pedagogia.

Em 1962, a segunda regulamentação é instituída por meio do Parecer CFE nº

251/62, quando algumas mudanças foram observadas no currículo do curso, em especial a

distinção entre a finalidade de formação do técnico de educação, por meio do bacharelado e a

do professor de disciplinas pedagógicas, na licenciatura.

Por força da Reforma Universitária, amparada pela Lei Federal nº 5.540/68,

aconteceu a terceira regulamentação do curso, pelo Parecer CFE nº 252/69, que traz

definições quanto ao currículo mínimo e duração para o curso, com vistas à formação de

professores(as) para o ensino normal e de especialistas, nas atividades de orientação,

supervisão e administração e inspeção, com atuação prevista em escolas e sistemas

educacionais. O Parecer, ao reconhecer tarefas distintas para cada habilitação, acabou

exigindo a presença de vários(as) pedagogos(as) em cada unidade escolar, fato este que

dificultou a efetivação da proposta, considerando-se o elevado custo e a precariedade

financeira das instituições públicas. (SILVA, 2003).

Trataremos na sequência, da quarta e última regulamentação do Curso de

Pedagogia, oficializada pela Resolução CNE/CP nº 001/2006 de 15 de maio de 2006,

aprovada pelo Conselho Nacional de Educação – CNE, que apresenta as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura – DCNP.

Em análise à Resolução CNE/CP n° 01/06 de 15/05/2006, entendemos que a

mudança substancial ocorrida foi ao que concerne às habilitações, conforme podemos

verificar nos artigos que se seguem:

Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso

de Pedagogia

DCNs do Curso de Pedagogia Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_

06.pdf.

28

Art. 4º - O curso de Licenciatura em Pedagogia destina-se à formação de

professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na

modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio

escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.

Parágrafo único. As atividades docentes também compreendem participação

na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, englobando:

I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação;

II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de

projetos e experiências educativas não-escolares; III - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo

educacional, em contextos escolares e não-escolares.

Art. 10 - As habilitações em cursos de Pedagogia atualmente existentes

entrarão em regime de extinção1, a partir do período letivo seguinte à

publicação desta Resolução.

E, que estão confirmadas por AGUIAR et al (2006, p.834):

Definida nestes termos supera-se de maneira definitiva aqueles modelos de

organização curricular estruturados para formação por “habilitação”, que

culminavam na formação dos denominados “especialistas em educação”,

como o supervisor, o orientador, o administrador, o inspetor educacional, entre outros.

Portanto, a partir dos dados acima, temos no atual contexto, a figura do(a)

pedagogo(a) generalista2 e, não mais a do(a) especialista

3.

1 A partir das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura,

regulamentada através da Resolução CNE/CP nº 001/2006 de 15 de maio de 2006, entram em regime de

extinção as habilitações de Supervisão Escolar, Orientação Educacional, Administração e Inspeção, previstas

no Parecer CFE nº 252/69.

2 Generalista – termo utilizado por SILVA (2003, p.42), SILVA (2006, p. 141, 142 e 145 apud PIMENTA –

Org).

3 Especialista – termo utilizado por SILVA (2003, p.17, 42 e 43), LIBANÊO (2006, p.70,73, 86, 87 e 95,

(apud PIMENTA – Org.), SILVA (2006, p. 135, 140, 141 e 142, (apud PIMENTA – Org.), FRANCO (2006,

p. 106), AGUIAR et al (2006, p.834).

Sugestão de leitura:

AGUIAR, Márcia Angela da S. et al. Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia no Brasil: disputas de projetos no campo da formação do profissional da educação. Campinas, vol. 27, n. 96 – Especial, p.819-842, out.2006.

Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v27n96/a10v2796.pdf.

29

Consideramos relevante destacar, de acordo com o Edital n° 10/2007 – GS/SEED-

PR, as atividades inerentes ao cargo do professor pedagogo:

I. Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Político-Pedagógico e do Plano de Ação da Escola;

II. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica

Curricular da Escola, a partir das Políticas Educacionais da SEED/PR e das

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

III. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração

de propostas de intervenção na realidade da escola;

IV. Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico

escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

V. Sistematizar, junto à comunidade escolar, atividades que levem à efetivação do

processo ensino e aprendizagem, de modo a garantir o atendimento às

necessidades do educando;

VI. Participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os

profissionais da escola e promover ações para a sua efetivação, tendo como

finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

VII. Analisar as propostas de natureza pedagógica a serem implantadas na escola,

observando a legislação educacional em vigor e o Estatuto da Criança e do

Adolescente, como fundamentos da prática educativa;

VIII. Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do Projeto

Político-Pedagógico e da Proposta Pedagógica Curricular da Escola, intervindo

Funções do professor pedagogo de acordo com

o Edital n° 10/2007 – GS/SEED-PR

Edital n° 10/2007 – GS/SEED-PR

Disponível em:

http://www.nc.ufpr.br/concursos_externos/seed2007/documentos/edital_1020

07_pedagogo.pdf. Último acesso em 20/11/2012

30

na elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na definição e

distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, da hora-atividade, no

preenchimento do Livro Registro de Classe de acordo com as Instruções

Normativas da SEED e em outras atividades que interfiram diretamente na

realização do trabalho pedagógico;

IX. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a

partir de critérios legais, pedagógicos e didáticos e da Proposta Pedagógica

Curricular da Escola;

X. Organizar e acompanhar a avaliação do trabalho pedagógico escolar pela

comunidade interna e externa;

XI. Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o

desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme

o Projeto Político-Pedagógico, a Proposta Pedagógica Curricular, o Plano de

Ação da Escola e as Políticas Educacionais da SEED;

XII. Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de

materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir da

Proposta Pedagógica Curricular e do Projeto Político-Pedagógico da Escola;

XIII. Participar da organização pedagógica da biblioteca, assim como do processo

de aquisição de livros e periódicos;

XIV. Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores da escola;

XV. Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores

da escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e

oficinas pedagógicas;

XVI. Organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a

garantir que esse espaço-tempo seja utilizado em função do processo

pedagógico desenvolvido em sala de aula;

XVII. Atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de propostas de

recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas

em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para efetivação do

processo de socialização e apropriação do conhecimento científico;

XVIII. Organizar a realização dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um

processo coletivo de formulação do trabalho pedagógico desenvolvido pela

31

escola e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de

intervenção decorrentes desse processo;

XIX. Informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento

escolar;

XX. Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do

Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a

comunidade escolar;

XXI. Orientar a comunidade escolar na proposição e construção de um processo

pedagógico numa perspectiva transformadora;

XXII. Ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de

acesso ao saber da comunidade escolar;

XXIII. Participar do Conselho Escolar, subsidiando teórica e metodologicamente

as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho

pedagógico escolar;

XXIV. Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua

participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;

XXV. Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas

as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do

compromisso ético-político com todas as categorias e classes sociais.

O trabalho será realizado com base no estudo do Regimento Escolar e PPP do

Colégio Estadual Francisco Carneiro Martins – EMP, objetivando traçar um paralelo entre as

funções do(a) pedagogo(a) previstas nestes documentos e o constante no Edital n° 10/2007-

GS/SEED-PR.

Estudo do PPP e Regimento Escolar com

enfoque na figura do(a) pedagogo(a)

32

3.1 Encaminhamentos

Inicialmente far-se-á uma apresentação no PowerPoint, sobre a trajetória do Curso de

Pedagogia no Brasil, apresentando as (04) quatro principais regulamentações, contendo todas

as mudanças e transformações sofridas no período, até chegar aos dias atuais, a Resolução

CNE/CP nº 001/2006 de 15 de maio de 2006, aprovada pelo Conselho Nacional de Educação

– CNE, que apresenta as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em

Pedagogia Licenciatura – DCNP.

Tempo previsto para atividade:.................................................................................1 h;

Após esta explanação, será distribuída, nos grupos já organizados, uma cópia da

Resolução CNE/CP nº 001/2006, propondo a leitura para conhecimento e análise das DCNs

do Curso de Pedagogia, destacando pontos relevantes, que serão socializados com o grande

grupo. Ao final, o mediador da atividade fará uma breve apresentação no PowerPoint,

concluindo a atividade.

Tempo previsto para atividade: ..........................................................................45 min;

Na sequência, será entregue, agora às duplas, tiras de papel, contendo atribuições do

professor pedagogo, conforme o Edital nº 10/2007- SEED/PR, as quais serão discutidas,

analisando sua aplicabilidade no cotidiano escolar, para apresentação ao grupo.

Tempo previsto para atividade: ............................................................................... 1 h;

Sugestões para reflexão:

Vídeo: O projeto político-pedagógico e a gestão democrática – Vasco Moretto

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=quQqZVR8v_g&feature=related, último acesso

em 21/11/2012.

Vídeo: Função social da escola Profº Adnilson José da Silva

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=0LEgw5nX83o&feature=endscreen,

último acesso em 16/11/2012.

Sugestão de acesso e leitura:

CARBELLO, Sandra Regina Cassol. A atuação do Pedagogo na Gestão Democrática da

Escola Pública: a participação da comunidade como um desafio.

Disponível em:

http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/1995/146,

acesso em 19/11/2012.

33

Inicia-se este momento apresentando o vídeo do Profº Vasco Moretto, que traz uma

visão sobre o PPP e a gestão escolar.

Far-se-á na sequência, um estudo do PPP e do Regimento Escolar, do Colégio

Estadual Francisco Carneiro Martins, via apresentação em PowerPoint, com foco específico

nas funções da equipe pedagógica, objetivando avaliar se os mesmos estão em consonância

com a legislação especifica já vista e, se de fato elas se cumprem, no cotidiano escolar.

Tempo previsto para atividade: .................................................................................1h;

4. Quarto Encontro:

Plano de Trabalho

do(a) Pedagogo(a) ou Equipe Pedagógica – PTPe

apresentação, análise e contribuições

ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA

Retomando o foco desta pesquisa, pretendemos neste encontro, desencadear uma

reflexão sobre a relevância do papel do(a) pedagogo(a) na gestão escolar.

Iniciaremos a abordagem pela formação desse profissional com base na trajetória

histórica do curso de Pedagogia no Brasil, com ênfase a todas as alterações ocorridas no

período, desde a criação do Curso até a atualidade, objetivando esclarecer e dissipar dúvidas

quanto ao trabalho efetivo do(a) pedagogo(a), levando também em consideração o

diagnóstico obtido por ocasião da pesquisa de campo, trazendo ao conhecimento dos(as)

participantes, à luz da legislação pertinente (Edital nº 10/2007 – SEED/PR, PPP e Regimento

Escolar) às funções e atribuições que competem à equipe pedagógica.

Provocar-se-á uma discussão com o grupo, considerando todo o estudo já realizado

pelos(as) participantes, levantando os fatores que dificultam a execução das ações, quando

planejadas, de serem executadas pela equipe pedagógica.

34

4.1 Encaminhamentos

Inicialmente, far-se-á uma breve explanação acerca de um plano de trabalho.

Na sequência será apresentado o Plano de Trabalho da Equipe Pedagógica do

Colégio, em PowerPoint, de forma comentada e discutida com o grupo.

Ao final da apresentação, será solicitada ao grupo, dividido em duplas, uma análise

crítica quanto à viabilidade do Plano apresentado, bem como a colocação de sugestões que

venham a contribuir para a melhoria do desempenho e da comunicação da equipe pedagógica

com todos os segmentos da comunidade escolar.

Tempo previsto para atividade: .................................................................................1h;

Dando início ao seminário, que terá como temática o livro PEDAGOGIA DA

AUTONOMIA, Saberes Necessários à Prática Educativa, de Paulo Freire, apresentaremos o

vídeo do mesmo nome, enviado à rede por Monica Tavares.

Seminário:

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA - Saberes Necessários à Prática Educativa

Paulo Freire

Vídeo: Pedagogia da Autonomia (Paulo Freire) 1 – por Monica Teixeira

Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=EbnjKDeZW40&NR=1,

último acesso em 23/11/2012.

35

Com a leitura realizada à distância e o material previamente organizado, o grupo

reunir-se-á em equipe, para preparar a apresentação a ser realizada durante o seminário.

Antes de iniciar das apresentações, far-se-á a leitura do texto: O ESPELHO:

Encontro de Saberes.

O ESPELHO: ENCONTRO DE SABERES

Uma parábola sobre o respeito ao diferente

Era uma vez...

... um professor curioso por saberes diferentes. Enquanto muitos achavam

determinadas posições crendices ou até ignorância, ele procurava desvendar os segredos

que fundavam os comportamentos e as opiniões das pessoas.

Um dia, nas andanças da vida, percorria um bairro pobre e foi a uma reunião para

discussão de problemas numa comunidade.

Durante a reunião, inesperadamente, o tempo fechou e começou a se ouvir um

vento forte. Ao primeiro relâmpago, seguido de forte trovão, a dona da casa correu para

cobrir o espelho com uma toalha.

Voltou à reunião e se surpreendeu com a ignorância do professor que não sabia

porque ela fora cobrir o espelho. Nessa comunidade era praxe cobrir os espelhos quando o

tempo fechava e, principalmente, quando relampagueava. Tinham esse costume para evitar

que o espelho atraísse raios.

O professor manifestou curiosidade, porque não conseguia imaginar o que num

espelho poderia atrair raios e, muito menos, como uma toalha poderia impedir que o

espelho atraísse raios.

Diante da curiosidade do professor, os participantes da reunião começaram a

buscar identificar a razão da atração dos raios. Francisco ponderou que não podia ser a

madeira da armação do espelho, porque a casa em que estavam era de madeira e, se

madeira atraísse raio, a madeira da casa também atrairia e com mais força, porque tinha

mais madeira do que o espelho. José continuou dizendo que não podia ser o vidro, porque a

casa tinha vidros nas janelas, que atrairiam os raios.

A curiosidade e a busca solidária das razões que fundamentavam o costume de

tapar o espelho com uma toalha aumentaram.

Aconteceu o inusitado. Sem se dar conta, num determinado momento o Jéferson

foi buscar o espelho e, com o espelho sobre a mesa, começaram a buscar o que o espelho

tinha que pudesse atrair raio. Não podiam ser os preguinhos que seguravam o papelão

atrás do espelho, porque na casa havia muitos pregos e maiores do que esses. Não podia

ser o papelão, porque caixas e objetos desse material também havia em abundância pela

casa.

36

Enquanto lá fora trovejava e relampagueava, os participantes da reunião

estavam em torno de uma mesa e desmontavam o espelho, procurando descobrir o que o

espelho tinha que pudesse atrair raios. A certa altura começaram a desmontar o espelho.

De repente, Felipe disse:

“Deve ser esta tinta, atrás do vidro, que transforma o vidro em espelho”.

Depois de muita reflexão e troca de idéias, chegaram à conclusão que deveria ser

esse o motivo da atração do raio. Só podia ser essa tinta.

Descobriram que essa “tinta” é do mesmo material com o qual se faz o pára-raio.

Portanto, o que parecia ignorância ou crendice tinha fundamento. Conversando sobre o

fato, chegaram à conclusão de que a quantia que havia no espelho era muito pequena para

poder atrair raios e gerar medo nas pessoas. Descobriram, ainda, que uma toalha esconde

o espelho dos olhos das pessoas, mas não tem nenhum poder de impedir um raio de

atingir seu alvo.

O professor não sabia que o espelho tinha nitrato de prata, nem que o nitrato

atrai raio, nem que o pára-raios é feito com ele. Aprendeu no diálogo com os que tinham

o costume de cobrir espelhos com toalhas, quando o tempo fechava, para evitar que

atraíssem raios. Os moradores nunca tinham parado para pensar sobre o costume de

cobrir espelhos com toalhas. Descobriram que, embora o material tivesse o poder de

atração, era muito pouco para, de fato, atrair algum raio.

E, no encontro respeitoso entre parceiros com saberes diferentes, o professor não

desqualificou seus interlocutores como ignorantes, nem desqualificou sua explicação

como crendice sem sentido. Os portadores do costume de tapar espelhos com toalha não

se recusaram a explicar por que tinham esse costume e, muito menos, deixaram de buscar

coletivamente o que, no espelho, tinha o poder de atrair raios.

No diálogo respeitoso, realizou-se um encontro de saberes diferentes e tanto o

professor como a comunidade aprenderam. O professor aprendeu que o material do pára-

raio, em pequena quantidade, está na tinta dos espelhos. Os membros da comunidade

descobriram que não há razão para ter medo, nem para tapar espelhos com toalhas,

porque a quantidade do material é muito reduzida para atrair raios.

O professor já esteve várias vezes na comunidade, em dias de tempo fechado, e

percebeu que não tapavam mais os espelhos com toalhas.

Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

Conselho Escolar e o respeito e a valorização

do saber e da cultura do estudante e da comunidade

Volume 3, p. 59 – 61.

37

Tempo previsto para atividade: .................................................................................2h;

Ao final do seminário, o Prof° Me. Adnilson José da Silva fará uma fala sobre o

tema.

ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA:

A apresentação do Plano de Trabalho da Equipe Pedagógica do Colégio faz-se

necessária, tendo em vista o diagnóstico levantado a partir da pesquisa de campo, que

apontou um alto índice de desconhecimento do PTPe.

Entendemos que a elaboração de um Plano de Trabalho pressupõe planejamento,

característica que também não ficou evidenciada, pelos(as) professores(as), quando

questionados(as) de sua percepção, acerca das ações planejadas pela equipe pedagógica.

Portanto, é de suma importância que o corpo docente, equipe diretiva e

funcionários(as), tomem conhecimento deste documento, pois certamente muitas das

ações planejadas, envolvem a comunidade escolar e, principalmente, para que estes

percebam que as ações pedagógicas não podem acontecer rotineiramente, no improviso.

Quanto à leitura e o estudo a ser apresentado em seminário, do livro de Paulo

Freire, Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários à Prática Educativa, que aborda

os saberes necessários para a prática educativa, acreditamos que será de grande valia na

formação dos(as) professores(as) participantes, pois oportunizará a reflexão de sua prática

pedagógica, de seu cotidiano dentro e fora da sala de aula. Nas palavras de Oliveira (apud

FREIRE, 1996, p. 09): “As ideias retomadas nesta obra resgatam de forma atualizada,

leve, criativa, provocativa, corajosa e esperançosa, questões que no dia a dia do professor

continuam a instigar o conflito e o debate entre os educadores e as educadoras”.

A partir das inquietações, reflexões, discussões e debates, que temos certeza essa

leitura provocará, poderemos avançar rumo às ações transformadoras tão buscadas, pela

via da escola.

38

Mensagem final: apresentação do poema de Marina Colasanti – EU SEI, MAS NÃO DEVIA.

O texto acima foi extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro,

1996, pág. 09.). Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/NjUxMDU/, último acesso

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