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Leitura de Macbeth de William Shakespeare como Condicionante na

Aprendizagem no Ensino Fundamental

Autora: Eliana S. Berft1

Orientador: Valdomiro Polidório2

Resumo: O presente estudo foi desenvolvido no Colégio Estadual Rocha Pombo – E.F.M.N. (Capanema – PR), buscando alternativas pedagógicas e metodológicas diferentes das que eram aplicadas em anos anteriores, de maneira a aproximar a literatura ao cotidiano dos alunos, com a utilização de pesquisas sobre o dramaturgo Inglês, William Shakespeare que, nos dias atuais, não tem o destaque merecido nas aulas de Língua Inglesa. Demos ênfase à obra de Macbeth, com diferentes estratégias, usando a tecnologia, importante ferramenta de apoio para a sala de aula, auxiliando metodologicamente o professor em suas ações. Na execução do projeto tentamos desenvolver nos alunos a criatividade, o interesse e, principalmente, o que pesquisou, permitindo-lhes conhecer as narrativas de importantes obras teatrais, de modo que isso se tornasse atrativo e divertido e que pudesse ser contextualizado com mais facilidade. No trabalho de Macbeth foi necessário conhecer o contexto histórico, tornando os alunos pesquisadores, promovendo o interesse dos alunos para a leitura de Macbeth, analisando o comportamento humano em suas ambições. Tentamos despertar a usar a criatividade na realização da leitura e incentivando-os ao gosto pela leitura, pretendendo que eles se envolvessem como agentes na construção de conhecimento em prol de uma aprendizagem significativa da Literatura Inglesa. Palavras-chave: literatura; William Shakespeare; Macbeth.

_____________________________ 1 Professora da Rede Estadual de Ensino, na cidade de Capanema. 2 Professor de Literaturas de Língua Inglesa da UNIOESTE - Campus de Cascavel - PR.

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Abstract: This study was carried out at Rocha Pombo High School in Capanema, Paraná State. With this study we tried to find different pedagogical and methodological strategies that were used last year. We also tried to approximate the literature to the quotidian of the students using researches about the English playwright William Shakespeare who in our days does not have the prominence deserved in English classes. We gave emphasis to the play Macbeth with different strategies using the technological assistance that were essential to the development of the practice activities and an important instrument to help the teacher in his/her English classes. In the development of this project we tried to help the students to develop their creativity, interest and mainly to read what they searched to know the narratives and the important roles with the objective of making this activity stimulant and funny and to be easily contextualized. In this work with Macbeth it was necessary to know the historical context, making the students researchers, promoting the interest about Shakespeare and his play Macbeth. To do this, they analyzed the human conduct and its ambition, instigating them to know themselves. We intended to stimulate them to use their creativity in the act of reading and stimulating them to the pleasure of reading. I also intended that they were involved as agents in the process of knowledge in favour of a significant learning of English Literature. Keywords: literature, William Shakespeare, Macbeth. Introdução

O intuito desse trabalho foi buscar o interesse, a motivação e explorar a

criatividade do aluno para a construção do conhecimento de cultura inglesa,

tornando o aprendizado mais significativo com pesquisas na Internet sobre autores

ingleses, dramatização de peças teatrais, construção de charges. Com essa

metodologia, o uso do computador para pesquisa e produção de material didático

envolveu os alunos como agentes na construção do conhecimento de uma

aprendizagem contextualizada da Literatura Inglesa, abordando seu aspecto

lúdico com o objetivo de tornar o conteúdo atrativo, não só na obra de Macbeth,

mas outros conteúdos de Literatura Inglesa. Esse projeto permitiu que os alunos

conhecessem as narrativas de importantes obras teatrais de modo bastante

divertido. Pelo fato de não estar presente nos conteúdos de Ensino Fundamental,

o estudo de Literatura Inglesa gera dificuldades de interpretação da linguagem

literária, refletindo assim, na falta de conhecimento da natureza do texto literário,

reproduzindo a ideologia burguesa e a repetição do livro didático.

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Nessa metodologia de ensino trabalhou-se com a obra Macbeth de William

Shakespeare e, para isso, foi necessário conhecer o contexto histórico, tornando

os alunos pesquisadores, promovendo assim, sua própria cultura e conhecimento.

As atividades relativas ao trabalho foram desenvolvidas com a utilização de filmes,

adaptação da peça para o teatro, pesquisas na Internet e leitura da obra desse

estudo. Fez-se necessário prover aos alunos os meios adequados para que

assimilassem o saber e aprendesse o processo de sua aprendizagem,

desenvolvendo o aluno leitor como aquele que entendeu a leitura e assumiu uma

posição em relação ao discurso, visão de mundo, desenvolvimento da consciência

crítica. Demonstráramos aos alunos que a literatura também é meio de

comunicação, fato esse que, muitas vezes, é esquecido como forma de ajudar os

estudantes a aprenderem inglês.

Portanto, os objetivos desse artigo visou mostrar a implementação do

trabalho de leitura com a obra de Macbeth de William Shakespeare com a turma

de 8ª série, do Ensino Fundamental, por meio de atividades teatrais, histórias em

quadrinhos, charges que explorou o tema e o gênero textual da obra.

Fundamentação Teórica

A realidade educacional retrata que os alunos não gostam de trabalhar com

textos na diversidade de gêneros, visto que, não se sentem estimulados,

dificultando assim, a leitura, a análise e a interpretação dos textos, porque não

conseguem entender o verdadeiro significado do enredo.

A tradução de todas as palavras ou frases passadas na lousa é requisitada

pelos alunos a todo o momento. Também, a triste realidade das escolas públicas

que não possuem materiais didáticos apropriados resultando numa carência de

recursos pedagógicos, principalmente, para as atividades de leitura em Língua

Inglesa. Os professores selecionam os materiais e os colocam a disposição dos

alunos, sendo que, muitas vezes, custeiam a compra do material, deixando de

trabalhar com os textos que pretendiam, por falta de recursos financeiros.

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O trabalho teve como finalidade despertar o interesse dos alunos e, então,

buscou-se como base a leitura da biografia de Shakespeare para a prática de

teatro e história em quadrinhos da obra Macbeth. Para os alunos lerem e

entenderem bem a Língua Inglesa é necessário buscar o conhecimento e a

informação. Alguns recursos são a Internet e os textos de diversos gêneros,

resolvendo desta forma, problemas profissionais, sociais e culturais.

Como aprender a ler? Conforme SHULTZ

“o exercício de leitura em Inglês deve-se iniciar a partir de textos com vocabulário reduzido, de preferência com o uso moderado de expressões idiomáticas e palavras difíceis. O grau de dificuldade do texto deve avançar gradativamente”. SHULTZ (2006, p.5)

Com o trabalho da leitura, os alunos terão chance de aprender e formar a

si mesmos para depois, sim, transformar o mundo em que vivem.

Acreditamos, também, que a leitura de literatura pode fazer com que os alunos possam ter um melhor aproveitamento em outras disciplinas. Deixamos a reflexão sobre a importância do papel do professor como promotor da leitura de literatura, o que compreende a escolha coerente do texto literário de acordo com o nível de conhecimento dos alunos e o aumento do nível desse texto para, desse modo, não somente criar gosto pela leitura e formar leitores, mas também contribuir para quem sabe no futuro termos leitores independentes. (POLIDÓRIO, 2010, p.08)

Ao selecionar a obra Macbeth de Shakespeare, o que pretendemos é

aguçar a atenção e a imaginação, despertando emoções e paixões pela leitura e

criar situações inovadoras de aprendizagem, proporcionando ao aluno do Ensino

Fundamental o prazer pela leitura de literatura, buscando alternativas

metodológicas diferentes, ou seja, uma maneira de aproximar o conteúdo

estudado na sala de aula com o dia a dia dos alunos. Percebemos que a falta de

interesse, motivação e dificuldades encontradas em relação à disciplina de Inglês

podem ser atribuídas pela maneira com que os conteúdos vêm sendo abordados,

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num processo desvinculado da sua realidade. Diante dessa proposta,

consideramos as condições de nossos alunos, bem como, as das escolas.

Ensinar é oferecer oportunidades para que o aluno tenha autonomia para

escolher entre várias opções de aprendizagem, E que melhor se encaixe aos seus

valores, à sua visão de mundo e com as circunstâncias que se deparar. É preparar

o aluno para a vida.

quando“... um professor desperta na criança a paixão pelos estudos (...) Isso ocorre (...) também no nível superior. Quando o aluno descobre que a maior e melhor escola é a que existe dentro dele mesmo, ninguém mais o segura (...) Ele (...) se encarregará de buscar os “infinitos conhecimentos e experiências” (...) que esperam por ele”. (ALMEIDA, 2000, p.64)

Propõe-se que a aula de língua inglesa constitua um espaço para que o

aluno reconheça e compreenda a diversidade da literatura, de modo que, se

envolva as possibilidades de construção e entendimento ao mundo que vive.

Espera-se que o aluno compreenda os significados sociais e históricos na

transformação e na pratica social.

Além do uso do livro didático recomenda-se que o professor utilize outros

materiais disponíveis na escola: livros didáticos, dicionários, vídeos, DVD, internet,

TV multimídia, etc.

No trabalho com o texto literário, a utilização de recursos audiovisuais,

como vídeos, filmes, trailers são utilizados para que a literatura em língua

estrangeira não seja rejeitada, pois essa experiência torna-se mais popular ao

difundir o texto literário e é de fácil acesso, em contraponto com a dificuldade de

lidar com o texto em sala de aula. É um olhar de viajante que se defronta com

outra cultura, sob a perspectiva de uma aventura, que pode trazer uma

experiência abstrata, sem que exista um confronto de ideias com o ato de ler,

independente se a literatura esteja ou não, ligada à vida do aluno.

Experiências de ouvir e ler histórias, muitas vezes excluídas da sala de

aula, se mostram significativas para os leitores, bem como, criar uma perspectiva

de investigação sobre o que acontece quando se lê e quando se interpreta a

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leitura. Para entender a leitura e ensinar sobre ela, é preciso ser um leitor que

sente prazer nessa prática, mediar textos e leitores.

“(...) Professor é, sim, um espelho de leitura, ou pelo menos, deveria ser.“ Por isso, o ensino de leitura deve partir das experiências individuais do professor enquanto leitor da discussão e diálogo com os alunos e com os outros professores e das histórias de leitura de cada um, partir para um novo rumo em relação à leitura com sua apropriação com a linguagem, e libertá-la dos vínculos com a alfabetização e a aprendizagem da escrita. (SILVA, 2003, p. 27)

Nesse sentido, o conhecimento da concepção da leitura como mera

decodificação, ajuda tanto professor quanto alunos a compreender a leitura e as

estratégias que possibilitam a formação de leitores proficientes para que saibam

não apenas ler o código escrito, mas também a realidade que os circunda,

estabelecendo e compreendendo as relações sociais, e propondo práticas de

mudança, para, dessa forma, romper com os paradigmas, os quais não

contribuem em nada para a sociedade. É evidente que os alunos e professores

devem possuir uma consciência critica para saber distinguir e selecionar essas

teorias, e a partir delas construir seu próprio conhecimento e suas estratégias de

leitura.

É importante deixar claro: para formar um leitor é imprescindível que entre a pessoa que le e o texto se estabeleça uma espécie de comunhão baseada no prazer, na identificação, no interesse e na liberdade de interpretação. É necessário que haja esforço e este se justifica e se legitima justamente através da comunhão estabelecida (AZEVEDO, 2004, p.1).

A escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar regras, não

apenas para que sejam seguidas, mas, principalmente, para que possam ser

modificadas. Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um

espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e

cultural em textos e em situações do dia a dia, de modo que se envolva e perceba

as possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que

vive. O ato de ler abre novas perspectivas para o aluno e cabe ao professor

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mediar a interlocução e sua multiplicidade de significados, com uma motivação

inicial e atividades que cativem e envolvam seus alunos. “A leitura crítica é

condição para a educação libertadora, é condição para a verdadeira ação cultural

que deve ser implementada nas escolas” (SILVA, 1996, p. 79-80). Para tanto, os

professores, pais e pedagogos precisam acreditar na importância da leitura para a

vida cultural e social, se quiserem contribuir para que os estudantes adquiram o

hábito de ler. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais

e historicamente construídos e o ensino de uma Língua Estrangeira Moderna é um

fator de ascensão social e de inserção educacional, em meio à diversidade cultural

que se apresenta nos meios sociais.

Toda Língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação. Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma

visão sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e

opaca. (DCE,-2008,-p.53). O ensino de Língua Estrangeira na Educação Básica é

ensinar e aprender vocabulário básico, para que os alunos aprimorem seus

conhecimentos, passíveis de transformação na prática social. Aprender é perceber

o mundo e maneiras de atribuir-lhe sentidos, formar subjetividades e permitir que

se reconheçam, no uso da língua, os diferentes propósitos comunicativos,

independente do grau de aprendizagem.

Sendo assim, as aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaço

de interações entre professores e alunos, percebidos nas representações e visões

do mundo que se revelam no dia a dia.

Para formar esses sujeitos interativos é fundamental a variedade de

atividades com gêneros discursivos, afirma BAKHTIN.

A riqueza e a variedade dos gêneros do discurso são infinitas, pois a variedade virtual da atividade humana é inesgotável, e a cada esfera dessa atividade comporta um repertorio de gênero do discurso que vai se diferenciando e ampliando-se que a própria esfera se desenvolve e fica mais complexa (BAKHTIN, 1992, p.279).

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Desse modo, os gêneros discursivos são fontes de conhecimentos no

processo de comunicação entre texto-leitor-autor e o mundo.

Diante do exposto, as Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira

Moderna do Estado do Paraná, 2008,-p.30, dizem que “a aula de LEM deve ser

um espaço onde se desenvolva atividade que explorem diferentes recursos e

fontes, afim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.” É

necessário que o conteúdo estruturante a ser trabalhado na prática educativa

entenda o discurso como prática social. Segundo MARCUSCHI (2002 p. 24). “o

discurso se realiza nos textos”, podendo ser explorado em seus diversos

gêneros. É importante que o aluno tenha acesso a textos de vários gêneros.

(SEED_ 2008 p. 30).

A leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra. O ato de ler se veio dando na sua experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo do pequeno mundo em que se movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo da sua escolarização, foi a leitura da “palavra mundo”. Na verdade, aquele mundo especial se dava a ele como o mundo de sua atividade perspectiva, por isso, mesmo como o mundo de suas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto em cuja percepção experimentava e, quando mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão ia aprendendo no seu trato com eles, na sua relação com seus irmãos mais velhos e com seus pais (FREIRE, 1988. p. 80)

Por meio do diálogo com a leitura e o mundo, os alunos poderão ter novos

sonhos, novas realizações, vivenciar novas realidades, ter novas perspectivas de

formação intelectual e cultural. A importância de peças como Macbeth. No

trabalho em sala de aula, espaço de interação entre professor/alunos, pode

motivá-los a vivenciar diferentes visões de mundo, deixando-os acessíveis à

leitura das obras de Shakespeare. Nesse sentido, Chiappini afirma: "A partir dos

mesmos, alunos e professores aprendem e ensinam um ao outro, construindo

novos contextos e situações, reproduzindo e multiplicando os sentidos em

circulação na sociedade." (CHIAPPINI, 2004 p.23).

A Literatura é uma ficção que recria uma realidade ou simplesmente

expressa fatos imaginários. A ferramenta da Literatura é a palavra, a que segue o

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estilo de cada autor que interpreta a realidade sob o seu ponto de vista ou

analisando o ponto de vista de uma sociedade e época.

Through literature it is possible to know different places, different people, different things and have different feelings. Literature can make us happy, sad, hopeful, hopeless, anxious, excited, etc. With literature people can dream and books can be good friends. (POLIDORIO, 2004 p. 40).

A literatura deve estar adequada ao conhecimento dos alunos e o

professor deve auxiliá-los a encontrar práticas apropriadas e acessíveis à

compreensão da leitura. O gosto pela leitura só ocorrerá a partir de leituras que

contextualizem o universo do leitor e lhes faça atribuir significações, relacionadas

a vivências e experiências próprias, ou que lhe sirva de entretenimento.

Esse estudo permitiu o trabalho em sala de aula com uma diversidade de

textos literários, com pesquisa em material didático e na Internet, abordagens

críticas de leituras, nas quais os alunos produziram com base nos textos

escolhidos, histórias em quadrinhos, charges e teatro, sempre a partir do contato

com a peça Macbeth de William Shakespeare. Isso provoca uma reflexão

teórica/metodológica acerca do uso das novas tecnologias de informação e

comunicação, no processo ensino-aprendizagem na Língua Inglesa da rede

pública Estadual, no Ensino Fundamental. Buscamos o referencial teórico nas

Diretrizes Curriculares de LEM, cuja abordagem, traz a concepção de língua

como discurso social, na perspectiva de contribuir para o incentivo da leitura:

O que se nota ao observar um aluno que aprende leitura em língua estrangeira é seu apego maior a determinados aspectos estruturais do texto (correspondência de som-letra, sílabas, morfemas e palavras) do que com unidades maiores. Enquanto estabelece uma “luta” com a língua tem sua atenção desviada e, dessa forma, deixa de ter acesso a maior número de informações, afastando-se assim para uma aproximação mais direcionada para o significado. Portanto, os professores de uma língua estrangeira precisam facilitar a aquisição pelos alunos de todas as pistas de linguagem relacionadas à leitura em uma língua estrangeira. (apud DCE,1992, TOTIS, ibidem, p. 35).

Muitas vezes, o professor de Literatura tem necessidades de ideias novas

e frescas para os seus planos de aula. Há muitas metodologias para ajudar o

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professor a desenvolver o projeto e apresentações, como, por exemplo, mostrar

aos estudantes a comunicação visual a partir da Internet ou de outras fontes,

para ajudá-los a entender a Literatura. Todas essas práticas metodológicas vêm

proporcionar ao aluno uma melhor aprendizagem.

Antes que os alunos concluam uma atividade literária, devem,

primeiramente, se envolver com a literatura. O professor pode ajudar nesse

processo, utilizando meios de comunicação visual como vídeos, fotos e projetos

para inspirar a sua criatividade e participação.

Para a aplicação das atividades, no primeiro momento, apresentamos aos

alunos a biografia de William Shakespeare, preparando perguntas temáticas de

obras do autor, com cenas do filme Macbeth, encontradas no Youtube, para que

os alunos assistissem. Debatemos com a turma o tema do vídeo, quando e onde

a história se desenrola, analisamos o protagonista. Pesquisamos em sites onde

Shakespeare nasceu e localizamos no mapa a cidade de Stratfort. Pesquisamos

também, suas obras mais famosas, enfim, conhecemos o dramaturgo para

despertar o interesse pela literatura Trabalhamos o filme de Macbeth, fizemos

relações da obra, analisando a ambição da época com a atual, e o que leva as

pessoas a agirem como Lady Macbeth. Segundo BAKHTIN (1996, p. 279). “O

escritor é como se fosse um prisioneiro da época em que viveu, e que cabe às

pessoas que vêm depois libertá-lo através do estudo de sua obra”. Em seguida,

realizamos uma discussão a respeito do enredo da narrativa e fizemos um

cronograma de atividades, no qual os alunos leram a obra Macbeth, depois

foram divididos em cinco grupos de estudo, referentes aos atos do enredo. Foi

escrita por cada grupo uma síntese de cada ato, na qual constavam as

impressões pessoais, além das falas mais relevantes para o entendimento do

ato. Finalmente, cada grupo representou seu trabalho. Depois de terem lido,

discutido e apresentado a cena do enredo de Macbeth eles começaram a

participar com mais emoção das aulas referentes à Literatura, com

questionamentos, discussões sobre outras obras de Shakespeare lidas por eles.

Assim, ocorreu uma aproximação mais efetiva nas leituras das aulas de língua

inglesa. Os resultados obtidos foram registrados com a opinião dos alunos e

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atividades pedagógicas desenvolvidas durante a execução do projeto para a

produção do material didático, disponibilizando-os a outros professores da Rede

Estadual de Ensino.

Desta maneira, é necessário que nós, professores desenvolvamos atitudes

positivas frente à disciplina de Inglês, enfatizando o conhecimento literário que

atenda às necessidades dos nossos alunos, buscando diversificar a metodologia

de ensino, despertando a motivação e o interesse, utilizando-nos de recursos

variados, evitando somente a memorização de conceitos gramaticais.

O uso de algumas estratégias de ensino e aprendizagem pode resgatar de

maneira agradável e articulada os objetivos do ensino de Língua Inglesa,

respeitando-se a formação do cidadão que vive numa sociedade integrada e

tecnológica.

O tema abordado não serve apenas para aprender LEM, mas levar à

reflexão, ao debate e ao posicionamento crítico, levando aos alunos a reflexão

sobre as situações que estão ocorrendo no momento, integrando os conceitos de

leitura com a intenção de aprendizagem.

A partir do reconhecimento de textos como representação da realidade, os

alunos passam a ter um papel diferenciado, deixando de serem, muitas vezes,

meros receptores de conhecimento, para ter uma atitude crítica, por meio da

interação ativa do sujeito com o discurso, no qual ele se posiciona diante do

mundo e reconstrói suas atitudes.

O uso de textos literários nas aulas de língua inglesa pode contribuir para

que essas aulas sejam mais dinâmicas, poderá haver melhores resultados porque

os estudantes prestam mais atenção e, consequentemente, há mais participação.

Trabalhar com textos curtos é um bom recurso para tornar a aula mais dinâmica,

desde que o professor use uma metodologia dinâmica. Essa metodologia consiste

em preparar um clima a respeito do tema do texto a ser trabalhado. Assim eles

entendem e isso faz com que se interessem pela leitura.

Para essa transformação do aluno, cabe ao professor:

criar condições para que o aluno não seja um leitor ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e

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entenda que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e próprios da comunidade em que está inserido. Da mesma forma, o aluno deve ser instigado a buscar respostas e soluções aos seus questionamentos, necessidades e anseios relativos à aprendizagem. (DCE 2008, p.56).

Segundo as DCEs, as aulas de LEM devem envolver a prática de leitura,

escrita e oralidade, para a aquisição de uma visão crítica acerca do mundo. E é

através da prática de leitura crítica que o aluno-leitor será capaz de posicionar-se

diante do mundo.

A Implementação do Projeto

A Produção Didática, na forma de Unidade Didática, faz parte da Proposta

de Capacitação do PDE como uma estratégia de ação que fez sustentar a

implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na escola no 2º semestre

de 2011, por uma educação efetiva com práticas docentes diversificadas e maior

interação didática entre professores e alunos.

Esta proposta pedagógica tem como o tema Leitura de Macbeth de William

Shakespeare como condicionante na aprendizagem no Ensino Fundamental,

conteúdo estruturante como prática social a ser utilizado para esta atividade de

leitura. Para a seleção do conteúdo foi levado em consideração o planejamento da

disciplina, contemplando o estudo das DCEs, ressaltando os gêneros textuais,

para a implementação do Projeto com os alunos de 8ª série do Ensino

Fundamental.

A implementação aconteceu no Colégio Estadual Rocha Pombo - EFMP, no

município de Capanema, onde a professora PDE é lotada e efetiva, com 40 horas,

na disciplina de Inglês. A opção por esta turma ocorreu após a explanação do

projeto pela professora PDE em um encontro com a direção da escola e equipe

pedagógica. O tempo planejado para desenvolver as atividades propostas foi de 8

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horas-aula, com possibilidade de alteração, mas ocorreu de acordo com o

planejado mediante o ritmo de acompanhamento apresentado pelos alunos.

Sabe-se que a leitura é importante para a aprendizagem de todas as áreas

interdisciplinares do conhecimento e, mais ainda, que ela é fundamental para a

relação do ser humano com seu contexto social. Para que isso ocorra deve-se

fazer uma leitura crítica. “A leitura só pode ser compreendida numa perspectiva

crítica, se admitir a possibilidade de interpretação, se revelar novos significados,

se o leitor estabelecer uma relação dinâmica com o texto”. (DALLA CORTE, 1998,

p 37). Essa relação leitura/leitor cria novos significados, a partir do momento em

que o texto que está sendo lido seja contextualizado, ou seja, que passe a fazer

parte do repertório do leitor, e que suas histórias pessoais ou leituras de mundo e

de vida adquiram novos sentidos para a sua aprendizagem.

O tema apresentado para a implementação apresentou resultados

positivos no sentido de despertar o interesse dos alunos pela leitura em geral e

curiosidade sobre a literatura de Shakespeare, bem como o prazer de ler obras de

valor universal. O professor, com tranquilidade, procurou despertar o gosto pela

leitura, pois pretendia aguçar a atenção e a imaginação, trazendo emoções e

paixões pela leitura com os diversos gêneros textuais através de teatro, histórias

em quadrinhos, produções de textos relacionados a Macbeth. Ao utilizar essas

práticas pedagógicas foi possível manter o interesse e a participação da turma nas

atividades, permitindo que os alunos conhecessem as narrativas de importantes

obras teatrais. Além de Macbeth, eles se interessaram por outras obras de

Shakespeare, de modo contextualizado e bastante divertido.

Para o aluno ler e entender bem a Língua Inglesa foi necessário buscar o

conhecimento e a informação existente na Internet e em textos de diversos

gêneros. E a leitura em Língua Inglesa iniciou-se a partir de textos com

vocabulário reduzido, com o uso moderado de expressões idiomáticas e com a

introdução de algumas palavras mais difíceis. O grau de dificuldade do texto foi

avançando gradativamente, de um entendimento superficial para um entendimento

mais aprofundado. Com o trabalho da leitura, os alunos tiveram a chance de

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entender o significado do texto, sem a tradicional prática de tradução de palavra

por palavra.

Acreditamos, também, que a leitura de literatura pode fazer com que os alunos possam ter um melhor aproveitamento em outras disciplinas. Deixamos a reflexão sobre a importância do papel do professor como promotor da leitura de literatura, o que compreende a escolha coerente do texto literário de acordo com o nível de conhecimento dos alunos e o aumento do nível desse texto para, desse modo, não somente criar gosto pela leitura e formar leitores, mas também contribuir para quem sabe no futuro termos leitores independentes. (POLIDÓRIO, 2010 p. 08)

E ao selecionar esta obra de Shakespeare, o que pretendíamos era criar

situações inovadoras de aprendizagem, proporcionando ao aluno do Ensino

Fundamental o prazer pela leitura de literatura estrangeira. No entanto, a leitura

deveria ser a atividade mais importante da escola, e percebe-se que não está

sendo feito, não estão sendo alcançados seus objetivos. Portanto, há a

necessidade de priorizar a formação continuada de professores para que tenham

condições de formarem-se e de formar leitores competentes, utilizando-se de uma

metodologia adequada. Ao pensar na tarefa de formar leitores, não há como não

pensar na relação leitura/leitor/mundo, pois não há como desvincular o sujeito de

suas experiências e de seu meio social.

Literatura é o mais perfeito meio de que o homem dispõe para revelar-se

ao mundo exterior e para trazer à tona o conjunto de sentimentos que formam o

ser humano. A literatura é uma arte, é a expressão do próprio homem, que

conduz ao autoconhecimento e desperta a imaginação, a literatura é o espaço de

criação, da liberdade de pensar, que desenvolve a criatividade humana, que leva o

individuo a refletir. Deve ser trabalhada de forma livre e criativa com diálogo

permanente entre os diversos gêneros textuais, para favorecer a aproximação

entre textos literários, porque a prática de leitura não nasce do acaso, mas do

envolvimento do planejamento de conteúdos estruturantes, devidamente

organizados nas redes de ensino.

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Grupo de Trabalho em Rede

O grupo de trabalho em rede do PDE reuniu professores de vários

municípios paranaenses que mostraram interesse em melhorar sua prática

pedagógica, participando do programa pela Internet. Coube a cada professor

escolher uma área de interesse e quinze professores inscreveram-se no meu

grupo. Destes, dez concluíram todas as atividades e as analisaram discutindo

junto comigo sobre questões pertinentes ao gosto pela leitura dos textos em

língua inglesa, com ênfase na literatura de Shakespeare, e também sobre outros

assuntos relacionados à Educação Básica Paranaense. A troca de ideias deu-se

por meio de um Fórum de Discussões que propiciou um enriquecimento do

trabalho desenvolvido. Alguns professores possuíam pouco conhecimento sobre

o uso do computador, mas, juntos, conseguimos superar os obstáculos e

desenvolver um bom trabalho. O trabalho em rede permitiu que os professores

acompanhassem o desenvolvimento de todo o processo, havendo uma troca

muito rica de leituras e estudos e os professores tornaram-se multiplicadores do

conhecimento que construímos juntos dentro de suas escolas. Eles partilharam

com seus colegas, da mesma forma que nós fizemos com os nossos colegas, o

aprendizado com as leituras e estudos do meu projeto e dos textos enviados.

Este embasamento permitiu uma maior reflexão e questionamento sobre nossas

práticas e, consequentemente, temos as mesmas reclamações, pois precisamos

ir além da busca teórica e precisamos redefinir os conceitos de formação de

leitores, com todos os meios midiáticos a disposição dos nossos alunos.

Trabalho com os Alunos

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Após identificar o tema e os assuntos estabelecemos relações entre

texto e contexto com a peça de Macbeth, com criação de histórias em quadrinhos

para ampliar o conhecimento da Língua Inglesa. Com o trabalho da biografia de

Shakespeare, os alunos encontraram a sala de aula repleta de títulos das obras e

frases do autor nas paredes, carteiras, saguão da escola e também alguns livros

de autor. Falamos do projeto de leitura e a importância da necessidade de se ler

para aprender e fizemos com que os alunos escolhessem um título e lessem,

comentassem com seus colegas e copiassem em seu caderno. Depois desse

momento, foi apresentada aos alunos a biografia de William Shakespeare,

provocando o interesse pela leitura, destacando trechos e preparando os alunos

para a análise interpretativa. Com várias dinâmicas, como: leituras variadas,

dedução sobre a escolha do título, livros, filmes, poemas ou até peças de teatros

para que os alunos identificassem a qual gênero pertencia, podendo ser individual

ou com ajuda dos colegas. E os alunos leram aquilo com o que mais se

identificaram sempre chamando a atenção dos alunos para a pronúncia da Língua

Inglesa, o figurino, o cenário, as características da época. Depois de assistir ao

filme Macbeth pesquisamos onde a história se desenrolou e constatamos as

impressões pessoais de cada aluno e suas observações sobre as falas de cada

ato. Dividimos os papéis das personagens entre os componentes de cada grupo e,

finalmente, cada grupo representou uma cena de cada ato, fazendo a

caracterização de época e a postura teatral adequada, que foi assistida por alunos

de outras séries de Ensino Fundamental, com o objetivo de divulgar o trabalho e

motivar outros professores a trabalhar de forma mais lúdica. Depois, elaboramos

questões sobre o comportamento de Macbeth e sua ambição de se tornar rei da

Escócia. Perguntamos paras os alunos o que elas acharam da atitude de Lady

Macbeth de manipular situações por ambição e se isso acontece hoje.

Organizamos atividades e registramos as opiniões em debate, avaliando-os de

acordo com o desempenho do grupo.

Considerações Finais

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Nessa proposta análise, interpretação e representação da obra de Macbeth,

envolvendo o computador como instrumento mediador do ensino/aprendizagem,

que foi adaptado ao estudo da Literatura, teve por objetivo despertar o interesse e

a motivação dos alunos de 8ª série do Ensino Fundamental, auxiliando-os no

processo ensino/aprendizagem de maneira agradável e criativa.

A pesquisa e a apresentação da peça Macbeth trouxeram à grande maioria

dos alunos o interesse pela busca do conhecimento e também o prazer em ler

obras de Shakespeare, levantando hipóteses e buscando alternativas que venham

ao encontro da construção do ato de ler. O trabalho em grupo, além de despertar

o interesse, mostrou também a importância de um bom relacionamento entre os

alunos e o professor. Assim, foi possível perceber que a escolha do material é de

fundamental importância para o bom desenvolvimento das atividades. Também é

preciso que o professor tenha conhecimento prévio das obras a serem trabalhadas

porque assim o direcionamento das atividades será satisfatório.

Mesmo com metodologia diferente, e com diferentes estratégias, ainda

observamos que muitos alunos só estudam para tirar “nota”, pois, quando foi

aplicada a produção didática em sala de aula, o que ocorreu no 3º bimestre, um

grupo de alunos não concluiu totalmente a sua tarefa, que finalizava a

apresentação da peça, alegando que já estavam passados e, portanto, não

precisariam fazer mais nada.

O uso do computador pode auxiliar todo o processo de ensino e

aprendizagem, mas o que ainda falta é a conscientização dos nossos alunos pela

busca constante do conhecimento. Fazendo uso de uma metodologia diferente da

habitual, ocorreu uma maior interação ente aluno e professor, e acabou quebrando

barreiras, pois tanto o professor como os alunos fazem parte de um mesmo

processo de criação e descobertas e essas ações, quando somadas, levam à

melhor compreensão do conteúdo abordado. Assim, ensinar usando o computador

como uma ferramenta mediadora no processo ensino/aprendizagem, é muito

eficiente, e produtivo, faz com que a aula se torne interessante e motivadora na

busca do conhecimento.

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Nessa proposta pedagógica é importante que o professor seja um mediador

muito dedicado, observador e presente na construção do conhecimento, pois a

educação de qualidade requer um plano de ensino com objetivos adequados e

bem definidos. A interação entre os alunos, professor e o conteúdo abordado no

processo de construção do conhecimento é fundamental para poder alcançar

realmente o significado da educação escolar, levando os alunos a aprender de

maneira atrativa, prazerosa e com muitos significados para o seu cotidiano, pois

eles foram protagonistas na construção do conhecimento.

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