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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: LETRAMENTO
Autor Maria Olésia Simões Faglioni
Escola de Atuação CEEBJA “Prof. Manoel Rodrigues da Silva”
Município da escola Maringá
Núcleo Regional de Educação Maringá
Orientador Profa. Dra. Cláudia Valéria Doná Hila
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá
Disciplina/Área (entrada no PDE) Língua Portuguesa
Produção Didático-pedagógica “Identidade” – Letramento e Gêneros Textuais
Unidade Didática (possível) para leitura.
Relação Interdisciplinar
História e Geografia (possibilidades)
Público Alvo
Alunos e Professores
Localização
CEEBJA “Prof. Manoel Rodrigues da Silva”
Rua Paranaguá, 430 – Zona 7 – Maringá-PR.
Apresentação
A leitura, mola propulsora de toda atividade humana, aqui proposta como objeto ensinável na escola e operacionalizada por práticas que levem o aluno a ler e (re)conhecer diferentes gêneros textuais, já que esses são instrumentos de inserção social e política e que permitem/colaboram para constante e progressivo letramento, condição essencial na formação de leitores ativos, autônomos e críticos, logo, sujeitos plenos no exercício da cidadania.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Letramento; Leitura; Gêneros textuais; Escolarização; EJA.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 3
MÓDULO I: CONTATO INICIAL .................................................................................. 4
MÓDULO II: GÊNERO 1 ............................................................................................. 5
MÓDULO III: GÊNERO 2 ............................................................................................ 7
MÓDULO IV: GÊNERO 3 .......................................................................................... 11
MÓDULO V: GÊNERO 4 ........................................................................................... 15
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 19
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APRESENTAÇÃO
Ler é outro modo de ouvir.
MARCOS BAGNO
Ler é ação exclusiva do ser humano que, quando detentor dessa habilidade,
pratica-a naturalmente, sem perceber o quanto e como a leitura molda, interfere em
seu cotidiano. Essa ação acontece por inúmeras razões: o homem lê para informar-
se, por prazer, para entender o que está escrito, “conversando”, interagindo com o
texto, pois ao ler, colabora com o texto interpretando e reconstruindo o sentido e as
intenções dadas pelo autor.
Ler é, também, trivial e tão natural que, na comunicação virtual (MSN,
Facebook, torpedos), nem se percebe que se está praticando uma atividade de
leitura - mola propulsora de toda e qualquer atividade humana e objeto de estudo
neste material, já que para ser um leitor ativo, autônomo e crítico, é necessário
conhecer, compreender e apropriar-se dos inúmeros tipos de textos que circulam na
sociedade, direcionados a públicos específicos, em situações determinadas e com
finalidades próprias.
Diante disso, é necessário que a escola promova o constante letramento do
aluno, levando-o a práticas de ensino que envolvam a leitura e a escrita, com o
objetivo de ler e (re)conhecer diferentes gêneros textuais, aprimorando os seus
conhecimentos e contribuindo para a sua formação como um sujeito cada vez mais
consciente e preparado para exercer a sua cidadania.
Assim, caro aluno, neste material você encontrará diferentes gêneros textuais,
para que você os leia, conheça, analise e se aproprie de suas características, de
forma eficiente e progressiva, consolidando e efetivando, consequentemente, sua
participação nesta sociedade tão exigente e multiletrada.
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MÓDULO I: Contato Inicial
1. CONTEXTUALIZANDO
Certamente você já percebeu que a identificação é o primeiro ato de uma
pessoa, em diferentes locais e situações.
Essa identificação, naturalmente exigida, é passaporte para toda e qualquer
ação do ser humano... mas o que a compõe? Como identificar alguém? Pelo nome?
Pela filiação? Pelos números de registro? Em síntese, o que é identidade? É sempre
individual? Esse é o tema de sua reflexão e estudo.
2. AGINDO
Para iniciar sua reflexão, trace o seu perfil, identifique-se, mostre quem é
você. Registre sua identidade em um pequeno texto.
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MÓDULO II: Gênero 1
1. CONTEXTUALIZANDO
Em seu texto, que chamaremos de texto A, no módulo I, você se apresentou,
mostrou sua identidade, com informações que julgou necessárias para o momento.
Agora, leia o texto B, reproduzido abaixo, e faça as atividades propostas.
2. EXPLORANDO O TEXTO
a) Que texto é esse?
b) Onde é encontrado?
c) Qual a sua finalidade?
d) Ao se identificar, em seu texto, você deu informações como nome,
idade, profissão..., isto é, você empregou recursos de linguagem que
mostraram sua origem, suas características e ações, construiu o seu
retrato. No texto B, que você leu, neste módulo, há os mesmos
recursos? O texto A, que você escreveu, e o texto B têm a mesma
finalidade, os mesmos destinatários? Explique.
i.den.ti.da.de
sf (lat identitate) 1 Qualidade daquilo que é idêntico. 2 Paridade absoluta. 3 Álg
Espécie de equação ou de igualdade cujos membros são identicamente os mesmos,
ou igualdade que se verifica para todos os valores da incógnita. 4 Dir Conjunto dos
caracteres próprios de uma pessoa, tais como nome, profissão, sexo, impressões
digitais, defeitos físicos etc., o qual é considerado exclusivo dela e,
conseqüentemente, considerado, quando ela precisa ser reconhecida. I. pessoal:
consciência que uma pessoa tem de si mesma.
Disponível em http://www.michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues portugues&palavra=identidade, acessado em 06.08.2011
6
e) Releia o texto que você escreveu e o texto B (gênero I), observando
suas semelhanças e diferenças. Depois, aponte as diferenças
marcando (1) para características do seu texto e (2) para
características do texto B, nas afirmações abaixo.
( ) Frases longas; linguagem pessoal.
( ) Texto curto; linguagem impessoal.
( ) Narra fatos, ações.
( ) Define, descreve.
( ) Texto dinâmico (com movimento).
( ) Texto estático (parado).
( ) Seleção de vocabulário, que é preciso.
( ) Despreocupação com o vocabulário.
( ) Subjetividade.
( ) Objetividade.
f) Copie, em uma única coluna, todas as afirmativas marcadas como
pertencentes ao texto B, nominado de Gênero 1. Essas características
permitem afirmar que esse gênero é um(a)
( ) classificado.
( ) verbete.
( ) notícia.
( ) bilhete.
g) Após comparar e delimitar as características dos textos, se fosse
solicitado a você para definir a palavra identidade, qual modelo você
seguiria? Por quê?
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MÓDULO III: Gênero 2
1. CONTEXTUALIZANDO
Observe, atentamente, a imagem e responda às questões propostas.
a) O que você vê?
b) É possível afirmar que a imagem foi construída por fragmentos de
diferentes rostos femininos? Essa construção pode representar a formação
do povo brasileiro? Explique.
c) Agora, leia o texto C.
BRASILEIRO*
Tentar identificar um brasileiro pelas suas características físicas é
praticamente impossível. Em primeiro lugar pelas enormes semelhanças que temos
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com outros povos da América Latina, cujas populações também são descendentes
de europeus, indígenas e africanos. Em segundo, porque uma parcela significativa
da população brasileira se originou da imigração europeia: italiana, alemã, árabe,
espanhola, portuguesa, japonesa, coreana e outras.
(...)
As características físicas de muitos brasileiros poderiam nos levar a pensar
que fossem estrangeiros. Para termos certeza de que são brasileiros, precisamos
ver os seus documentos e observar as suas características culturais. A língua que
falam, por exemplo – as várias maneiras de falar o português, próprias de cada uma
das regiões brasileiras.
Os hábitos alimentares também podem indicar que uma pessoa é brasileira e
até a região do Brasil de onde ela vem. O esporte preferido, o astro esportivo que
mais admira e o clube de futebol pelo qual torce também seriam pistas reveladoras
da sua nacionalidade brasileira.
O mesmo se poderia dizer das suas crenças, das festas populares de que ela
gosta, das figuras folclóricas das quais ouviu falar, das músicas que sabe cantar, das
personagens e fatos históricos que mais conhece e das datas cívicas que
comemora. Uma ou outra informação isolada poderia nos enganar, mas não o
conjunto dessas informações.
O que significa então ser brasileiro? Ter nascido no Brasil é uma resposta
correta, mas não totalmente. Muitos cidadãos brasileiros nasceram em outros
países, mas, como passaram a viver no Brasil, solicitaram ao governo a
nacionalidade brasileira. Com isso se tornaram brasileiros naturalizados, passando a
ter os deveres e os direitos estabelecidos pelas leis brasileiras.
Muitos brasileiros naturalizados perderam as características culturais de
origem e se tornaram muito semelhantes aos brasileiros nascidos e criados no
Brasil. (...) Em outras palavras, eles se abrasileiraram com o passar dos anos. Além
de serem legalmente brasileiros, são também culturalmente.
(...)
Podemos então concluir duas coisas importantes. Primeiro: há duas maneiras
para identificar quem é brasileiro – a legal e a cultural. A maioria absoluta da
população que vive no Brasil é brasileira das duas maneiras. Segundo: os aspectos
físicos (...) não permitem identificar com segurança a nacionalidade de uma pessoa.
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2. EXPLORANDO O TEXTO
1. O texto que você leu pode ser encontrado, principalmente, em
a. ( ) jornais diários.
b. ( ) revistas mensais.
c. ( ) dicionários, enciclopédias.
d. ( ) livros didáticos.
2. Pense em que ambiente é mais comum o contato com esse tipo de
texto, observe o conteúdo abordado, a linguagem empregada e
responda:
a) qual a finalidade desse tipo de texto?
b) para quem ele é produzido, destinado?
3. Quem escreve esse tipo de texto precisa ser qualificado, ter
conhecimentos sólidos sobre o assunto? Por quê?
4. Ao ler o texto C, você percebe que o autor
a. ( ) conta uma história.
b. ( ) defende um ponto de vista.
c. ( ) transcreve uma definição.
d. ( ) expõe informações, construindo saberes.
O que distingue os italianos, os brasileiros, os franceses, os ingleses, os alemães
etc. uns dos outros não são apenas os aspectos físicos, mas principalmente os
culturais.
Texto e título adaptados do capítulo 1 do livro História por Eixos Temáticos, p.19-24.
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5. De acordo com sua resposta anterior, esse texto seria
a. ( ) uma narração.
b. ( ) um artigo de opinião.
c. ( ) uma descrição.
d. ( ) um texto didático.
6. Considerando o título e o conteúdo do texto C, coloque (F) para falso e
(V) para verdadeiro nas afirmações abaixo.
a. ( ) O texto C trata da formação do povo brasileiro.
b. ( ) Só tem identidade brasileira quem nasce no Brasil.
c. ( ) A identidade brasileira não se dá apenas pelos traços físicos.
d. ( ) Indígenas, africanos e europeus são a origem do brasileiro.
e. ( ) Torcer pelo Santos (time de futebol) significa ser brasileiro.
7. Ao se naturalizar, um estrangeiro adquire a identidade brasileira?
Explique.
8. O texto permite, autoriza afirmar que a identidade brasileira é plural?
Por quê?
9. Os autores do texto se consideram brasileiros? Comprove com
recursos do texto.
10. Releia o texto, observando os tempos verbais empregados. Você
percebeu que ora há verbos no tempo presente e ora no pretérito
perfeito (passado)? Reflita, analise as informações dadas nos
diferentes tempos e justifique esse emprego.
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MÓDULO IV: Gênero 3
1. CONTEXTUALIZANDO
Como você viu e estudou nos módulos anteriores, identidade é assunto
recorrente, é apresentado em gêneros diversos, como no verbete de dicionário, em
livros didáticos, dentre outros veículos.
Essa temática também caberia no cinema? É possível estudar a identidade de
um povo em um filme? Há estudiosos que creem nessa possibilidade e desenvolvem
projetos para esse fim. Como? Leia o texto D, abaixo, e descubra...
Texto D
O povo brasileiro é formado por diversos grupos humanos que constituem as
identidades do país. Para desenvolvermos este projeto, escolhemos dentre estes
grupos, a figura do caipira, por retratar (ou apresentar) fortes traços do mundo rural
em contraposição ao mundo citadino. Para tanto, faremos a análise de três filmes
(Sai da Frente, Dois Filhos de Francisco e Tapete Vermelho), procurando observar
de que forma a figura do caipira é retratada, buscando ressaltar a influência da
sociedade capitalista neste processo. O projeto pretende instigar o aluno da Eja, por
meio de questionamentos sobre a visão que ele possui da identidade do caipira,
uma vez que (nós, do interior) temos sofrido forte influência principalmente de sua
forma de expressão oral. Ao trabalhar com a linguagem fílmica, a partir da eleição
das três películas acima, buscaremos discutir a temática das culturas e identidades
e como isso pode ser usado no ensino de História.
Palavras Chaves: Identidade, Caipira, Educação, Cinema.
Leni Virginia Costa Nickel. Identidade Cultural Brasileira: Algumas Reflexões a partir da Linguagem
Fílmica. Projeto de Pesquisa para o PDE.
Maio/2011.
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2. EXPLORANDO O TEXTO
Ao ler o texto, você certamente observou peculiaridades, algumas diferenças
em relação a outros textos que lê em seu cotidiano. Tente descobrir quais são (e o
porquê) respondendo às questões que seguem.
1. Assinale a(s) alternativa(s) que nomine(m) veículo(s) que traga(m),
divulgue(m) textos que lembrem esse texto.
a. ( ) Revistas e/ou jornais, em seções que tratam de lançamentos de
livros.
b. ( ) Capas de DVDs.
c. ( ) Contracapa de livros.
d. ( ) Capítulos de livros didáticos.
2. Os textos encontrados nos veículos assinalados na questão anterior
têm por finalidade
a. ( ) apresentar, de forma resumida e comentada, livros e filmes.
b. ( ) discutir obras de entretenimento.
c. ( ) promover estudos científicos sobre as obras.
d. ( ) relatar histórias reais.
3. O texto D, que você leu, tem como finalidade
a. ( ) relatar um fato acontecido.
b. ( ) promover um produto comercial.
c. ( ) apresentar, resumidamente, um objeto de estudo.
d. ( ) divulgar um filme, comentando-o.
4. Considerando as respostas anteriores, é possível afirmar que o texto D
é um (a)
a. ( ) resenha.
b. ( ) propaganda.
c. ( ) notícia.
d. ( ) resumo.
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5. Observando o assunto, linguagem e autoria do texto D, você afirmaria
que o texto circula em
a. ( ) qualquer ambiente.
b. ( ) esfera jornalística.
c. ( ) esfera escolar, acadêmica.
d. ( ) ambiente religioso.
6. O texto D é o resumo de um(a)
a. ( ) projeto de pesquisa acadêmico.
b. ( ) reportagem sobre três filmes.
c. ( ) artigo de opinião sobre filmes.
d. ( ) projeto de lançamento de filmes.
7. Dentre os diversos grupos sociais que constituem a identidade
brasileira, a autora do texto D escolheu um para desenvolver seu
trabalho.
a) Qual o grupo escolhido?
b) Que parcela de brasileiros esse grupo representa?
c) Como a análise será efetuada?
d) Que temática será discutida?
8. O projeto tem um destinatário específico. Qual é?
9. O produtor/autor do resumo é também o produtor/autor do projeto?
Comprove.
10. Qual a profissão da autora do texto? Justifique.
11. Você participaria desse projeto? Por quê?
12. Alguns requisitos para um bom resumo são:
a) linguagem e vocabulário adequados;
b) indicação de dados sobre o texto resumido;
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c) possibilidade de avaliar a compreensão global do texto original, o
desenvolvimento das idéias e a articulação entre elas;
d) citação do autor do texto original:
e) registro de diferentes ações do autor do texto de origem;
f) apresentação das idéias principais do texto original, sem
circunstâncias, qualificações ou descrições, ou seja, sem detalhes;
g) ser compreensível, isto é, não ter necessidade de recorrer ao
original para entender o conteúdo principal;
h) Palavras chave, no caso de resumo acadêmico/científico.
O texto D, analisado, contempla todos os requisitos relacionados, menos um.
Qual não foi citado, contemplado? Por quê?
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MÓDULO V: Gênero 4
1. CONTEXTUALIZANDO
O que a imagem passa, transmite a você? Emoções? Sentimentos de dúvida?
Inquietações, busca de identidade, já que a personagem parece “oculta”? Se for
isso, como mostrar tais sentimentos em linguagem verbal? Será que o texto F, a
seguir, corresponde? Leia e reflita...
Disponível em http://www.marielhidalgo.blogspot.com acesso em 05/09/2010.
Identidade Cleuza Maria da Silva Fernandes Eu sou tudo De repente ninguém Não sei se tudo ou nada. Sou a esperança de dias melhores A saudade que fica de dias passados Saudade e esperança mesclados. Sou o vazio que a morte deixa no coração E a certeza de que não se vive em vão Assim como da morte e da ressurreição. Sou tudo e nada sou Porque sentimento não se vê Assim como a fé e a vontade de vencer.
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2. EXPLORANDO O TEXTO
Dentre os textos já lidos e analisados, provavelmente o Texto F “mexeu” mais
com você, tenha causado alguma estranheza, talvez tenha feito aflorar algum
sentimento, alguma emoção... por quê? O que há de diferente nesse tipo de texto?
Reflita sobre isso realizando as atividades que seguem.
1. Como você “chama”/classifica esse tipo de texto?
2. Há uma finalidade prática, objetiva e racional nesse gênero textual?
Qualquer pessoa pode (ou consegue) produzi-lo? Por quê?
3. É possível determinar um interlocutor (destinatário) específico para esse
gênero? Por quê?
4. Releia o texto Identidade e marque as alternativas verdadeiras em
relação à forma/composição e à linguagem empregadas pela autora.
a. ( ) O texto foi escrito em versos.
b. ( ) A construção do texto foi normal, em prosa.
c. ( ) No texto há presença de rimas (semelhança de sons), o que
proporciona ritmo, musicalidade.
d. ( ) No texto Identidade há quatro estrofes e 12 versos.
e. ( ) A linguagem empregada no texto é denotativa, isto é, objetiva,
direta, real.
f. ( ) No texto há uma linguagem subjetiva, conotativa que mostra uma
visão e/ou percepção particular da autora.
g. ( ) O texto F, Identidade, é um poema.
5. No texto em estudo, o eu-lírico (a voz que fala no poema), aborda,
define, a sua identidade, especificamente. Você concorda com essa
afirmação? Por quê? É possível comprovar sua resposta com versos do
poema? Quais?
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6. A autora trabalha, na construção de seu poema, com a figura de
linguagem denominada antítese, que aproxima idéias contrárias, como
no verso “Não sei se tudo ou nada”. Essa ideia de oposição percorre,
perpassa todo o poema? Comprove com recursos/versos do texto.
7. Observe:
“Eu sou tudo
De repente ninguém
Não sei se tudo ou nada.”
a) Essa estrofe corresponde, poderia ser ilustrada pela imagem que
inicia este módulo? Explique.
b) O terceiro (último) verso da estrofe destacada retoma, resume a ideia
presente nos dois primeiros versos. Esse recurso de retomada, de
síntese do já dito é empregado nas demais estrofes? Comprove.
c) No último verso, ainda da estrofe em destaque, foi empregada a
figura de linguagem chamada de elipse, que consiste na omissão de
uma palavra ou expressão facilmente subentendida. Nesse verso
omitiu-se um verbo já empregado. Que verbo é esse?
d) A elipse também aparece na terceira e na quarta estrofes. Releia os
últimos versos dessas estrofes, lembre que a omissão se refere,
normalmente, a palavras/termos já empregados e responda: que
palavras foram omitidas?
8. A segunda estrofe do poema marca, mostra tempos diferentes da vida
do eu-lírico. Que palavras representam esses tempos e quais são eles?
9. Ainda na segunda estrofe, no último verso, a palavra mesclados se
refere às palavras anteriores (saudade e esperança) ou à ideia de
sentimentos? Justifique sua resposta.
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10. Para finalizar, mostre sua leitura e marque o que for verdadeiro em
relação ao poema Identidade.
a. ( ) A definição de identidade, sugerida pelo título, é concretizada em
todo o poema.
b. ( ) A identidade do eu-lírico é representada por sentimentos
antagônicos, opostos.
c. ( ) No poema não há marcas de espiritualidade e/ou religiosidade.
d. ( ) Na última estrofe do poema, a incerteza em relação à identidade
do eu-lírico, presente na primeira estrofe, é substituída, transformada
em certeza.
e. ( ) O recurso, empregado pela autora, de repetir, retomar palavras e
idéias, enfatiza e provoca convencimento, isto é, há, mesmo que
inconscientemente, uma tentativa de persuasão do leitor.
f. ( ) O eu-lírico conclui afirmando que é um ser contraditório: é tudo, já
que é sentimento; mas também é nada, pois sentimentos não se
veem.
g. ( ) Fé e vontade de vencer não são sentimentos do eu-lírico, não
fazem parte de sua identidade.
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REFERÊNCIAS
BENTES, A.C. Gêneros e ensino: algumas reflexões sobre a produção de materiais didáticos para a educação de jovens e adultos. In: KARWOSKI, A.M.; GAYDECZKA, B.; BRITO K.S. (Orgs.). Gêneros textuais: Reflexões e ensino. Palmas e União da Vitória: Kaygangue, 2005, p. 95-121.
DIONÍSIO, A.P. Verbetes: um gênero além do dicionário. In: DIONÍSIO, A.P.; MACHADO, A.R.; BEZERRA, M.A. (Orgs.) Gêneros textuais & ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2010, p. 135-148.
HILA, C.V.D. Ressignificando a aula de leitura a partir de gêneros textuais. In: NASCIMENTO, E.L. (Org.) Gêneros textuais: da didática das línguas aos objetos de ensino. São Carlos: Ed. Clara Luz, 2009, p. 151-194.
KLEIMAN, A. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: ______ (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de letras, 2004, p. 15-61.
MACHADO, A.R. (coord); LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L.S. Resumo. 7ª ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
MACHADO, A.R. Revisitando o conceito de resumos. In: DIONÍSIO, A.P.; MACHADO, A.R.; BEZERRA, M.A. (Orgs.) Gêneros textuais & ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2010, p. 149-162.
MARCUSHI, L.A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. ROJO, R.H.R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.