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FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · sujeitos históricos de significância locais e nacionais seriam menos importantes do que os de significância mundial,

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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: O papel da Escola na Educação Patrimonial no município de

Tamboara.

Autor Gislane Afonso dos Santos

Escola de Atuação Colégio Estadual Dr. Duílio Trevisani Beltrão – E. F. M.

Município da escola Tamboara

Núcleo Regional de Educação Paranavaí

Orientador Ms. Vanderlei Amboni

Instituição de Ensino Superior UNESPAR- Campus de Paranavai

Disciplina/Área (entrada no PDE) História

Produção Didático-pedagógica Unidade Didática

Relação Interdisciplinar

(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

Não

Público Alvo

(indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)

Professores

Localização

(identificar nome e endereço da escola de implementação)

Colégio Estadual Dr. Duílio Trevisani Beltrão – E. F. M.

Rua Marechal Floriano Peixoto n – Tamboara – PR

Apresentação:

(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras,

Nossa geração não foi educada a valorizar e preservar os patrimônios públicos, principalmente nessa região (noroeste) do Paraná, que por ser ainda muito jovem a maior parte da população não possuí uma consciência formada sobre este tema. Esta unidade didática foi elaborada a partir dos estudos desenvolvidos no Programa de

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fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

Desenvolvimento Educacional do Paraná – PDE – Turma 2010, com base nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação básica do Estado Paraná (história). Este material apresenta propostas de atividades que serão desenvolvidas com os professores e alunos, como parte da implementação do plano de trabalho proposto.O mesmo foi elaborado buscando superar a visão de que os sujeitos históricos de significância locais e nacionais seriam menos importantes do que os de significância mundial, além de problematizar questões do cotidiano da comunidade onde a escola esta inserida, cuja aproximação teórica e política com os estudos sobre a Educação Patrimonial tem sido cada vez mais crescente.

Além disso uma proposta metodológica que parta das histórias locais e do Brasil para a Geral possibilita a abordagem da história regional, o que atende a Lei n.13.381/01, a qual torna obrigatória, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, o trabalho com os conteúdos de História do Paraná. Por isso este material tem como premissa, problematizar com os professores que ministram aulas no Colégio Estadual Dr. Duílio T. Beltrão – Ensino Fundamental e Médio, do município de Tamboara, conteúdos específicos, a partir da temática e da metodologia da Educação Patrimonial. Esta unidade didática tem o objetivo de levar para as escolas, de forma simples mais objetiva, os conceitos de memória, patrimônio, e educação patrimonial, fazendo com que os professores e alunos absorvam o máximo de conhecimento e interesse na preservação do Patrimônio Histórico e Cultural. Para se trabalhar com a temática Educação Patrimonial foram utilizadas várias pesquisas através de fontes de natureza bibliográfica. Ou seja, referem-se aos trabalhos produzidos por especialistas dedicados ao estudo dessa temática, tais como Alfredo Bossi, Maria de Lourdes Parreira Horta, Leandro Henrique Magalhães, Ricardo Oriá, entre outros. Todas as atividades aqui desenvolvidas se basearam na metodologia proposta no Guia Básico de Educação Patrimonial de Maria de Lourdes P. Horta. A aplicação desta metodologia faz com que se desenvolvam atividades que levem os participantes à reflexão, descoberta e atitude favorável a respeito da importância e valorização do nosso Patrimônio Cultural, de uma forma prática e, dinâmica.

Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Educação Patrimonial – Preservação – Cidadania.

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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1. Professor PDE: Gislane Afonso dos Santos

1.2.Área PDE: História

1.3. NRE: Paranavaí

1.4. Professor Orientador IES: Vanderlei Amboni

1.5. IES vinculada: UNESPAR/FAFIPA

1.6. Escola de Implementação: Colégio Estadual Dr. Duílio T. Beltrão de

Tamboara – E.F.M.

1.7. Público objeto de intervenção: Professores da escola

Unidade Didática

O papel da Escola na Educação Patrimonial no município de Tamboara.

Apresentação

Esta unidade didática foi elaborada a partir dos estudos desenvolvidos

no Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná – PDE – Turma

2010.

O mesmo foi elaborado buscando problematizar questões do cotidiano

da comunidade onde a escola esta inserida cuja aproximação teórica e política

com os estudos sobre a Educação Patrimonial tem sido cada vez mais

fecunda.

Com base nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação

básica do Estado Paraná (História), busca superar a visão de que os sujeitos

históricos locais e nacionais seriam menos importantes do que os de

significância mundial, além de fazer leituras e reflexões teóricas de vários

autores. Este material apresenta propostas de atividades que serão

desenvolvidas com os professores e alunos, como parte da implementação do

plano de trabalho proposto.

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Propõe também utilizar uma metodologia que parta das histórias locais e

do Brasil para a Geral, possibilitando assim uma abordagem da história

regional, o que atende a Lei n°.13.381/01, a qual torna obrigatória, no Ensino

Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, o trabalho com os conteúdos

de História do Paraná.

Esta unidade didática tem como premissa, problematizar com os

professores que ministram aulas no Colégio Estadual Dr. Duílio T. Beltrão –

Ensino Fundamental e Médio, do município de Tamboara conteúdos

específicos, a partir da temática e da metodologia da Educação Patrimonial, de

forma simples mais objetiva, os conceitos de memória, patrimônio, e educação

patrimonial, fazendo com que os professores e alunos absorvam o máximo de

conhecimento e interesse na preservação do Patrimônio Histórico e Cultural.

Para se trabalhar com a temática Educação Patrimonial foram utilizadas várias

pesquisas através de fontes bibliográficas. Ou seja, referem-se aos trabalhos

produzidos por especialistas dedicados ao estudo dessa temática, tais como

Alfredo Bossi, Maria de Lourdes Parreira Horta, Leandro Henrique Magalhães,

Ricardo Oriá, entre outros.

Todas as atividades aqui desenvolvidas se basearam na metodologia

proposta no Guia Básico de Educação Patrimonial de Maria de Lourdes P.

Horta que tem as seguintes etapas: observação, registro, exploração,

apropriação.

A aplicação desta metodologia faz com que se desenvolvam atividades

que levem os participantes à reflexão, descoberta e atitude favorável a respeito

da importância e valorização do nosso Patrimônio Cultural, de uma forma

prática e, dinâmica.

1- Vamos começar nossos estudos analisando as fotos abaixo

Nossa geração não foi educada na perspectiva da educação patrimonial,

daí a pergunta: Como ensinar aquilo que não aprendemos? Qual a importância

da educação patrimonial para as novas gerações? Eis aí um desafio!

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Fonte: Revista Grande Noroeste-Tamboara Resgatando a história p06.

Fonte: Autoria própria

a) Descreva as imagens.

b) Para você o que essas imagens representam?

c) Existem semelhanças entre as imagens?Quais?

d) Você acha que as cenas representadas são de uma mesma época?

Justifique.

e) Por que Dr. Duílio é considerado o fundador de nossa cidade?

f) Para você analisar essas fontes históricas você teve muitas vezes que

recorrer a suas lembranças (memórias). Baseado nisso qual a importância

de se ter memória?

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2- Linha do Tempo: Nascimento e desenvolvimento da política patrimonial no Brasil

1910 – Início da preocupação com o patrimônio histórico e arquitetônico. Período em que o Brasil passava por uma crise política e de identidade.

1920 – Preocupação em valorizar o que era brasileiro tomou forma na produção dos intelectuais modernista, como Mario de Andrade.

1930 – Em 30 de novembro de 1937, Vargas assinou o decreto lei nº. 25, criando o Sphan (Serviço de Patrimônio Histórico Artístico Nacional), primeiro órgão federal dedicado a preservação, cujo a intenção era “abrasileirar os brasileiros”.

1980 – É nesse período que se intensificam os debates em torno de políticas públicas em relação à memória e ao patrimônio acirrando-se a medida em que o Brasil caminha para um processo de redemocratização.

Vamos agora nos aprofundar nas discussões sobre a concepção de patrimônio, memória, educação patrimonial que permearam a história, nessa linha de tempo?

3- O que é Patrimônio?

A palavra patrimônio vem do latim, pater que significa pai. Depois

passou a ser usada quando nos referimos a uma determinada quantidade de

bens ou riqueza de uma pessoa, empresa, associação ou de toda

uma população. Entretanto, a idéia de patrimônio público nasce com a

Para aprofundar o debate sobre o tema memória o professor (a) poderá

aplicar uma dinâmica chamada “EM CADA RETALHO, UMA HISTÓRIA”,

interessante para ser feita em grupo, porque permite que se trabalhem

vários aspectos de uma só vez como a memória, a cooperação e a união.

Livro (Jogos e Atividades Matemáticas do Mundo Inteiro, de Claudia Zaslavsky, páginas 139

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Revolução Francesa em 1789: após a morte de Luis XVI, os bens culturais que

pertenciam à realeza e à nobreza e estavam-nos diversos palácios e castelos

foram declarados de interesse de toda a população, por sua importância

histórica e artística. Sendo assim o que vem a ser patrimônio público?

É tudo aquilo que pertence ao Estado. Quando dizemos que tudo isso

pertence ao Estado, na verdade estamos dizendo que a União tem a guarda

desses bens, que são públicos e pertence a toda a população do país, pois

esse patrimônio foi construído a partir dos impostos que todos nós pagamos.

Podem se estabelecer muitas divisões dentro da noção de patrimônio,

como patrimônio ambiental (que se refere a qualquer bem natural como, por

exemplo, o pantanal), patrimônio edificados (igrejas, praças casas, prédios

públicos), patrimônio da humanidade (é formado por patrimônios naturais ou

culturais de qualquer país que tenham importância histórica, artística, ou

arqueológica universal, ou seja, para toda humanidade), patrimônio oficial

(conjunto de bens que representam uma nação, onde alguns desses bens

tornam-se símbolos do país. O Corcovado e o Pão de açúcar são exemplos de

símbolos do Brasil).

Revolução Francesa

Queda da Bastilha em 14 de julho de 1789.

Disponível: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bastilha

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Quando nos referimos ao Patrimônio Histórico podemos defini-lo como

um bem material, natural ou imóvel que possui significado e importância

artística, cultural, religiosa, documental ou estética para a sociedade. Estes

patrimônios foram construídos ou produzidos pelas sociedades passadas, por

isso representam uma importante fonte de pesquisa e preservação cultural. A

noção de patrimônio não se refere apenas ao conjunto de bens de uma

comunidade ou população, mas se estende a ponto de abranger todas as

coisas que são consideradas valiosas por uma pessoa. Ele está em diversos

lugares e compreende diversas atividades. Podemos observar que o patrimônio

cultural também esta presente nos livros que escrevemos na poesia, nas

brincadeiras, até mesmo, na religião que seguimos. Ele faz parte de nosso

cotidiano e dos valores que defendemos. Por isso o patrimônio cultural precisa

ser valorizado e preservado.

Há uma preocupação mundial em preservar os patrimônios históricos da

humanidade, através de leis de proteção e restaurações que possibilitam a

manutenção das características originais.

Mundialmente, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a

Cultura, Ciência e Educação) é o órgão responsável pela definição de regras e

proteção do patrimônio histórico e cultural da humanidade. Após detalhado

estudo de sua importância histórica ou artística é que um imóvel é tombado por

algum órgão do patrimônio histórico, e depois desse processo, esse imóvel não

pode mais ser demolido, nem mesmo reformado. Pode apenas passar por um

processo de restauração, seguindo normas específicas, para preservar as

características originais da época em que foi construído.

São patrimônios históricos brasileiros: Cidade Histórica de Ouro Preto

(Minas Gerais), Centro Histórico de Olinda (Pernambuco), Pelourinho,

Estação da Luz (São Paulo), Ruínas de São Miguel das Missões (Rio

Grande do Sul), Cristo Redentor (Rio de Janeiro), Conjunto Urbanístico de

Brasília, Palácio do Catetinho (Brasília).

São patrimônios históricos mundiais: a Pirâmides de Gizé (Egito),

Machu Picchu (Peru), a Estátua da Liberdade (Estados Unidos), a Muralha

da China (China), a Torre de Piza (Itália), o Coliseu de Roma (Itália), o

Palácio de Versalhes (França), a Torre Eiffel (França) e a Acrópole de

Atenas (Grécia).

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Você conhece o IPHAN?

O IPHAN nasceu no Brasil com o objetivo de inscrever no campo social

e político o registro das tradições brasileiras. Apoiadas por pesquisas

documentais, históricas e fotográficas o grupo de intelectuais que compôs a

instituição em seu primeiro momento, institucionalizou, pela primeira vez no

País, um conjunto de práticas voltadas à preservação cultural. Este órgão atua,

na gestão, proteção e preservação do patrimônio histórico e artístico do

Brasil. O IPHAN divide o Patrimônio Cultural em dois grupos: imaterial e

material.

Atividades

a) Para trabalhara idéia de patrimônio público, discuta com os alunos a questão dos telefones públicos.

Peça a eles um levantamento, nas redondezas da escola, de quantos telefones públicos existem, quantos funcionam bem e quantos estão danificados, identificando o tipo de defeito, se é de linha ou fruto de vandalismo. Pergunte aos alunos o que pode acontecer quando se está na rua, é preciso dar um telefonema urgente e o telefone está quebrado?

b) Peça aos alunos outros exemplos de patrimônios públicos que eles já viram danificados: transporte

público, banheiros públicos, praças etc.

c) Peça exemplos de patrimônio artístico, patrimônio religioso e patrimônio da humanidade para verificar se os conceitos foram bem compreendidos.

d) Peça aos alunos uma pesquisa sobre as cidades ou paisagens brasileiras que fazem parte do patrimônio da humanidade. Aproveite para perguntar que outras obras/cidades/paisagens fazem parte do patrimônio da humanidade e por que elas são importantes.

Disponível:www.antenados.net.br IPHAN

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4- Patrimônio Material e Imaterial

Disponível:www.MondialTravel.com.br

O Patrimônio Material protegido pelo Iphan, conforme a legislações é

composto por um conjunto de bens culturais, divididos em bens imóveis como

Atividades para aprofundamento:

Reportagem um: "Após briga e depredação, aulas em escola de SP serão retomadas na próxima segunda", disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u467296.shtml Reportagem dois : "Depredação das escolas é alvo de campanha de conscientização", disponível em: http://www.folhadealphaville.com.br/artigo/?id=6357 Reportagem três: "Depredação e vandalismo em escolas preocupam prefeitura de Barueri", disponível em: http://jrholanda.wordpress.com/2009/04/28/depredacao-e-vandalismo-em-escolas-preocupam-prefeitura-de-barueri/ Após a leitura das reportagens, deverão planejar ações que apontem possíveis soluções para os problemas apresentados, no sentido de reverter as situações de vandalismo e depredação que acontecem em algumas escolas buscando formas de conscientizar os/as alunos/as sobre a importância da Cultura da Paz nas escolas e a necessidade do respeito ao seres humanos e ao patrimônio público

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os núcleos urbanos, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais; e

móveis como coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais,

bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos.

Podem ser aplicados aos bens móveis e imóveis, de interesse cultural ou

ambiental: fotografias, livros, mobiliários, utensílios, obras de arte, edifícios,

ruas, praças, cidades, regiões, florestas, cascatas etc. Somente é aplicado aos

bens materiais de interesse para a preservação da memória coletiva. Pode ser

feito pela União, por intermédio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico

Nacional, pelo Governo Estadual, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico

e Artístico do Estado ou pelas administrações municipais, utilizando leis

específicas ou a legislação federal.

O Tombamento é a primeira ação a ser tomada para a preservação dos bens culturais, na medida em que impede legalmente a sua destruição. No caso de bens culturais, preservar não é só a memória coletiva, mas todos os esforços e recursos já investidos para sua construção. A preservação somente se torna visível para todos quando um bem cultural se encontra em bom estado de conservação, propiciando sua plena utilização.

5- Patrimônio Cultural Imaterial

Igreja Santo Antônio de Pádua Praça Princesa Isabel

Fonte: Autoria própria

Segundo a UNESCO é considerado Patrimônio Imaterial "as práticas,

representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com os

instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados -

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que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem

como parte integrante de seu patrimônio cultural.”

O Patrimônio Imaterial são nossas heranças que não podem ser tocadas,

mas que estão no imaginário das pessoas. Por isso, essas manifestações

imateriais só conseguem ser compreendidas pelas pessoas se houver uma

representação material delas como: uma festa católica, uma comida típica, um

hino, etc.

O processo de reconhecimento de bens culturais como patrimônio

imaterial, é chamado de Registro, que é considerado um instrumento legal

cujo objetivo é valorizar e reconhecer esses bens.

Os bens imateriais são agrupados por categoria e registrados em livros,

classificados em:

Livro de Registro dos Saberes, para os conhecimentos e modos de fazer

enraizados no cotidiano das comunidades;

Livro de Registro de Celebrações, para os rituais e festas que marcam

vivência coletiva, religiosidade, entretenimento e outras práticas da vida social;

Livro de Registros das Formas de Expressão, para as manifestações

artísticas em geral;

Livro de Registro dos Lugares, para mercados, feiras, santuários, praças

onde são concentradas ou reproduzidas práticas culturais coletivas.

Atividades

Trabalhando com documentos

Para aprofundar o debate sobre o tema patrimônio material e imaterial o professor (a) pode exibir e debater os seguintes vídeos:

Diversidade cultural constrói rico patrimônio, disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=_rFJmXjQ8mc&feature=relatedPatrimônio Mundial Natural, disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=oPl2MtaphFQ&feature=relatedHistória dos Museus, disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=KXRX_w4lmIo&feature=related

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Agora é com você!

• Com base nos vídeos, textos, documentos e discussões das aulas anteriores, elaborar, individualmente, um texto explicando o conceito de Patrimônio Material e Imaterial.

• Pesquise na internet, alguns bens patrimoniais tombados e registrados no Brasil.

Agora é com você!

DOC 2

Patrimônio público recebe proteção contra vandalismo no carnavalRedação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM. BR 16/02/2009 | 11h26 | Preservação

O patrimônio público do Recife como praças, monumentos, prédios históricos e imóveis em risco começam a receber tapumes e cercas de proteção contra o vandalismo. O isolamento assegura a preservação desses locais durante o carnaval. A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) iniciou os trabalhos no final de semana e deve prosseguir até a noite de sexta-feira (20).As Praças Sérgio Loreto, no bairro de São José, Joaquim Nabuco, em Santo Antônio, e Tiradentes, situada próxima ao prédio da prefeitura do Recife, foram os primeiros locais a receber a proteção. Durante os próximos dias, as Praças das Cinco Pontas, do Arsenal e a Pinto Damázio, na Várzea, serão protegidas contra a depredação.Além das praças, as igrejas Madre de Deus e Santo Antônio, o teatro de Santa Isabel e o edifício da Procuradoria da Fazenda Municipal também vão ser protegidos. De acordo com o diretor de Manutenção Urbana, Fernando Melo, o isolamento desses prédios é feito para a própria segurança do folião. “Alguns imóveis antigos estão em reforma e algumas peças como tijolos ou telhas podem se soltar e atingir a população. Por isso é necessário cercar”, explicou.A população do centro do Recife aprova a instalação dos tapumes. “Tem gente que não vem brincar carnaval, vem para destruir”, disse o taxista Nixon Leão. O bombeiro aposentado Cândido Lira, que freqüenta a Praça Joaquim Nabuco também apóia a iniciativa. “É importante proteger o patrimônio para mantê-los sempre erguidos”, contou.O trabalho é realizado em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural do Recife (DPPC) que realizaram vistorias nos prédios. Os cercados serão retirados dos locais na madrugada da Quarta-feira de Cinzas (25).Por Edilson Segundo, do DIARIODEPERNAMBUCO.COM. BR

DOC 1

[...] Essa definição está em consonância com a Convenção da UNESCO para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, ratificada pelo Brasil em 1° de março de 2006, que define como patrimônio imaterial:

"as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural". Texto adaptado.

Texto original disponível no site: http://www.iphan.gov.br/bcrE/pages/conPatrimonioE.jsf

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• Com base nos vídeos, textos, documentos e discussões das aulas anteriores, elaborar individualmente, um texto explicando o conceito de Patrimônio Material e Imaterial.

• Pesquise na internet, alguns bens patrimoniais tombados e registrados no Brasil.

6- Diferentes memórias ao longo da vida

Quem não se lembra de um acontecimento marcante acontecido quando

era criança? Uma festa, uma viagem, uma travessura, um passeio, Fotografias.

Nossa sociedade ao longo da história foi construindo determinada

memória. Mas não podemos entender a memória somente como

armazenamento de informações. A memória individual ou coletiva é também

tudo que se quer lembrar ou esquecer. Ela é a forma de se construir uma

imagem acerca de um lugar, de uma época, fato, ou pessoa. Podemos dizer

que a memória não se relaciona apenas com o passado, mas também com o

presente, já que a partir dela podemos caracterizar a nós mesmos e as idéias

que valorizamos.

As memórias coletivas são as mantidas por um grupo, uma família, uma

escola, qualquer tipo de entidade, povo ou país. Quando nos referimos a

memória de um país, devemos chamar de memória nacional.

Durante muito tempo a historia nacional somente valorizou a memória da

ação dos “heróis nacionais”, ou seja, a elite, se esquecendo dos outros grupos,

como os indígenas, africanos e imigrantes. Basta uma breve constatação nos

nomes das ruas e avenidas, nos monumentos históricos dos heróis nacionais

que povoam as praças de nossas cidades.

A opção por destacar determinados seguimentos sociais no lugar de

outros na memória coletiva, não ocorre por acaso, é na verdade uma tentativa

dos grupos dominantes, os chamados vencedores, de permanecer no poder.

Atividades

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Analisando a memória oficial do município de Tamboara:

1 - Há diferença de sentido entre a palavra memória no singular e memórias no

plural?

2 - Será que os nomes das ruas, avenidas e praças de nossa cidade e os

monumentos nelas construídos preservam alguma memória?

Para responder a estas questões, propor aos alunos que realizem,

individualmente ou em grupo, a seguinte atividade:

• Passeiem pelas praças, ruas, avenidas da cidade e fotografem os

monumentos que encontrarem as placas com os nomes das ruas,

avenidas e praças.

• Pesquisem quem são as pessoas que têm seus nomes registrados

nas placas e nos monumentos fotografados.

• Preparem uma apresentação para socializar para toda a sua turma

as fotografias tiradas e a pesquisa realizada.

• A partir do que levantarem, apresentar quais os sujeitos históricos

privilegiados, na preservação da memória realizada através dos

monumentos e toponímia.

• Os nomes das mais conhecidas avenidas e praças da cidade

valorizam a participação de quem na construção da cidade de

Tamboara: das pessoas mais ricas e poderosas como políticos e

empresários ou dos trabalhadores assalariados?

Aprofundando o debate

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Análise e interpretação da charge abaixo:Desconstruindo a História e seus heróis

Fonte: Schmidt, Mário. História Crítica do Brasil. São Paulo: Nova Geração, 1992, p. 94.

Questões para responder por escrito e debater:

• Após a observação atenta da charge, descreva a cena e identifique os personagens que a compõem.

• Na charge, o que os carneiros pensam dos personagens do out door? Como se sentem em relação a eles?

• Em sua opinião, os carneiros que aparecem na cena estão representando que grupo de pessoas da sociedade em que vivemos?

• Segundo a charge, como as pessoas representadas pelos carneiros participam da História? Você concorda com esta forma de participar da História?

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7- Educação Patrimonial

Fonte: autoria própria

Através da Educação Patrimonial, o processo de ensino e aprendizagem

pode ser ampliado, além do ambiente escolar onde toda uma comunidade pode

estar envolvida. Com isso tornar-se um instrumento a mais no processo de

educação cujo objetivo é despertar para uma consciência crítica para com a

preservação e valorização dos patrimônios locais. Tal conscientização é

construída por meio da interação da população com os patrimônios do local

onde vivem.

A Educação Patrimonial possibilita ao indivíduo fazer leitura do mundo

que o rodeia, levando a compreensão do universo sociocultural e da trajetória

histórico-temporal em que está inserido. Este processo leva ao reforço da auto-

estima dos indivíduos e comunidades e á valorização da cultura brasileira,

compreendida como múltipla e plural.

A metodologia específica da Educação Patrimonial pode ser aplicada a

qualquer evidência material ou manifestação da cultura, seja um objeto ou

conjunto de bens, um monumento ou sítio histórico ou arqueológico, uma

paisagem natural, um parque ou uma área de proteção ambiental, um centro

Colégio Estadual Dr. Duílio Trevisani Beltrão-EFM Autoria própria

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histórico ou urbano ou uma comunidade de área rural, uma manifestação

popular de caráter histórico ou folclórico, tecnologia e saberes populares.

O Patrimônio Cultural Brasileiro não se resume apenas aos objetos

históricos e artísticos, aos monumentos representantes da memória nacional, já

consagrados e protegidos pelos agentes e instituições governamentais.

Existem também outras formas de expressão cultural que fazem partem do

patrimônio vivo da sociedade brasileira: artesanato, culinária, religião danças,

festas, músicas, danças etc.

A educação patrimonial busca resgatar uma relação de afeto da

comunidade pelo patrimônio. Assim, desencadernável um processo de

aproximação da população ao patrimônio, à memória, ao bem cultural, de

forma agradável, prazerosa, lúdica.

Essa metodologia pode ser voltada a grupos de qualquer idade e aplicada a

qualquer bem cultural, desde museus até sítios culturais, como um córrego, por

exemplo. Ela consiste basicamente em quatro momentos:

Observação: O que está sendo visto? A discussão a respeito do patrimônio

leva o grupo a observar e pensar sobre o que está vendo. Nesta fase,

geralmente são utilizados jogos, como o de memória, para, de uma forma

lúdica, prender a concentração.

Registro: O segundo momento está voltado para que as pessoas demonstrem

o que acharam de mais significativo. O registro pode ser verbal, por meio de

desenho, escrita.

Pesquisa: Esta fase abrange a discussão no grupo sobre o patrimônio, as

dúvidas, opiniões, e uma pesquisa a partir de livros, revistas, jornais

entrevistas.

Apropriação: Este é o momento que o grupo tem para expressar, da maneira

que for mais conveniente e informal, o significado que ficou para cada um.

Não podemos deixar de lembrar que a metodologia aqui apresentada, foi

elaborada pela museóloga Maria de Lourdes Parreiras Horta, e a partir dela

poderá elaborar várias atividades, para se trabalhar com patrimônio.

Atividades

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Cine Pipoca: Filme Narradores de Javé.

Disponível: http://www.confrariadecinema.com.br/links/filme/narradores_de_jave/najpg.

Reunidos em equipe vamos responder algumas questões referentes ao filme que assistimos:

a) Qual o tema do filme? O que os realizadores do filme tentaram nos contar? Eles conseguiram passar a mensagem?

b) Por que se afirma que o filme discute questões ligadas a memória histórica e suas “verdades”.

c) Você assimilou/aprendeu alguma coisa com este filme? O quê?

d) Do que você mais gostou nesse filme? Por quê?

e) Javé é um lugar fictício, criado pelo enredo do filme. No Ceará temos umaJavé você sabia? Pesquise e nos traga algumas informações sobre esta cidade cearense que passou pro este mesmo problema mostrado no filme.

f) Pesquise e comente um pouco sobre a relação entre o progresso e o patrimônio histórico.

g) Para os personagens do filme por que era importante resgatar a memória e escrever a História daquele vilarejo?

Ficha Técnica:• Nome: Narradores de Javé• Direção: Eliane Caffé• Elenco: José Dumont, Matheus Nachtergaele,

Nelson Dantas, Gero Camilo, Nélson Xavier• Ano de Lançamento: 2003• Gênero: Comédia/Drama• Duração: 100 min.

Sinopse “Rodado entre junho e setembro de 2001 em Gameleira da Lapa, cidade do interior da Bahia, “Narradores de Javé” conta a história de um povoado que, ao ver a iminência de ter seu vilarejo inundado pelas águas de uma represa, vê como único modo de impedir o acontecimento na transformação do local em um patrimônio da humanidade

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h) Como você considera a importância da memória para uma sociedade?

i) Qual a relação do filme com a disciplina História?

j) Qual a relação do filme com seu cotidiano?

Atividades extraclasses: reconhecendo o patrimônio local

Dividir a turma em grupos de, no máximo, seis alunos. Cada grupo deverá eleger uma manifestação cultural ou arquitetônica de sua cidade para elaboração de uma pesquisa. Os grupos deverão fazer uma observação detalhada do bem escolhido (material ou simbólico). É interessante que os alunos levem algum material para fazerem anotações durante o trabalho de campo (vídeo, máquina fotográfica, gravador, lápis e papel). Através de registros, entrevistas, documentos, notícias e observação, os grupos deverão abordar os seguintes pontos durante a pesquisa:

- Importância histórica da manifestação ou monumento;

- Importância para a memória coletiva da região;

- Transformações sofridas ao longo do tempo;

- Preservação material e simbólica.

Os alunos deverão apresentar os resultados da pesquisa ao restante da classe. O material poderá ser apresentado no formato de:

- Vídeo;

- Fotografia;

-Banner;

Professor! Você poderá também propor uma visita a um museu próximo de sua cidade, como outra atividade

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FILMOGRAFIA:

Narradores de Javé Ano de Lançamento (Brasil, 2003). Direção: Eliane CafféDuracao:1h:42min.