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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
TÍTULO: LEITURA: PRÁTICAS SOCIAIS DE INFORMAÇÃO E DIVERSÃO
Autor Sílvia Andréia Ferreira da Silva
Escola de Atuação Escola Estadual “Gabriel Bertoni” - Ensino Fundamental
Colégio Estadual “Antônio Delfino Fragoso” - Ensino Médio
Município da escola Salto do Itararé
Núcleo Regional de Educação
Wenceslau Braz
Orientador Marciano Pereira
Instituição de Ensino Superior
Universidade Estadual de Ponta Grossa
Disciplina/Área (entrada no PDE)
Matemática
Produção Didático-pedagógica
Unidade Didática
Relação Interdisciplinar
Público Alvo Alunos de 5ª série
Localização Escola Estadual “Gabriel Bertoni” - Ensino Fundamental
Rua Eduardo Bertoni Junior 643 – centro
Apresentação:
Ao ministrar os conteúdos programáticos através de conceitos e abstrações, o professor torna as aulas de Matemática um ritual cansativo e que não motiva o aluno à aprendizagem; mais do que isso, tende a fazê-lo ter pavor de tal disciplina. Porém, quando o professor adota em suas aulas estratégias, como, por exemplo, a resolução de problemas, além de desenvolver nos alunos uma atitude positiva em relação à Matemática, ele oportuniza a construção do seu próprio conhecimento matemático – ressignificando este aprendizado – contextualizando-o de forma a não torná-lo uma repetição mecânica, mas um saber construído através da resolução de problemas do seu cotidiano. Contudo, torna-se necessário que haja uma dosagem seqüencial do nível de situações problemas a serem resolvidas, para que as mesmas se tornem desafiadoras, instigando o educando a aprender. Este estudo visa contribuir para um melhor entendimento acerca dos fundamentos que embasam o processo de ensino e aprendizagem da Matemática e a resolução de problemas no cotidiano da sala de aula.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras)
Matemática; Aprendizagem; Resolução de Problemas.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
SÍLVIA ANDRÉIA FERREIRA DA SILVA
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: APRENDER A LER,
COMPREENDER E SOLUCIONAR
PONTA GROSSA2010
SÍLVIA ANDRÉIA FERREIRA DA SILVA
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS; APRENDER A LER,
COMPREENDER E SOLUCIONAR
Unidade Didática apresentada como requisito obrigatório no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretária Estadual de Educação – SEED em parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG, Departamento de Matemática, do Setor de Ciências Exatas.
Orientador: Prof. Dr. Marciano Pereira
Ponta Grossa
2010
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Professora PDE: Sílvia Andréia Ferreira da Silva
Área PDE: Matemática
NRE: Wenceslau Braz
Escola de Implementação: Escola Estadual “Gabriel Bertoni” - Ensino
Fundamental
Público objeto da intervenção: 5ª série (6º ano).
PROFESSOR ORIENTADOR: Prof. Dr. Marciano Pereira
2. Tema de estudo do Professor PDE: Resolução de Problemas.
3. Título: Aprender a ler, compreender e solucionar.
Apresentação
" A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." Jean Piaget
Esta produção didática (unidade didática) visa atender às
necessidades dos alunos de 5ª série do Ensino Fundamental, no que se refere
à resolução de problemas.
Segundo o Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual
Gabriel Bertoni – E.F, na qual será aplicado este Projeto de Intervenção
Pedagógica, os pais e alunos são oriundos de população de baixa renda ou
assalariada, sendo que muitos dependem dos serviços prestados pelo colégio.
O compromisso estabelecido na formação do aluno cidadão requer o
enfrentamento e a superação de problemas por parte dos docentes e toda a
comunidade escolar, oportunizando condições ao aluno de tornar-se um
4
cidadão consciente, organizado e participativo na sociedade em que está
inserido.
Esta unidade didática apresenta uma metodologia diferenciada
para a resolução de situações problema que favoreçam o domínio da leitura e
por consequência a interpretação do problema.
Primeiramente se faz um convite ao aluno para que o mesmo
leia e aprenda. Depois indaga o leitor sobre qual tipo de problema mais gosta
de resolver e se lê com atenção antes de resolver a situação problema.
A seguir passa-se a apresentar alguns tipos de problemas e um
pouco da teoria sobre a resolução de problemas, coletados de teóricos da
área.
A seguir, são apresentados vários tipos de problemas
existentes, a metodologia da resolução de problemas e algumas situações
problema para serem solucionadas.
Com a aplicação das atividades desta unidade didática,
espera-se sensibilizar os alunos da Escola Estadual “Gabriel Bertoni” - Ensino
Fundamental, município do Salto do Itararé - PR, sobre a importância da
resolução de problemas no cotidiano dos cidadãos.
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Vamos ler e aprender ???
Um dos desafios do ensino da Matemática é a abordagem e
conteúdos para a resolução de problemas. Trata-se de uma
metodologia pela qual o estudante tem oportunidade de aplicar
conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de
modo a resolver a questão proposta (DANTE, 2003).
Para refletir:
- Quais os problemas que você mais gosta de resolver?
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- Quando você resolve uma situação problema, lê o enunciado com bastante
atenção? Não?!
Mas isso é fácil, pois existem diferentes metodologias de ensino que
possibilitam uma aprendizagem mais significativa, isto é, que seja carregada de
significado para os alunos, contribuindo para criar, em sala de aula, um
ambiente propício ao aluno para que problematize e investigue diferentes
situações por meio dos conhecimentos matemáticos. Deste modo, faz-se
necessário adotar uma metodologia de ensino que permita a aprendizagem,
inserindo-se neste contexto a Resolução de Problemas, por ser uma
abordagem que pode ser aplicada em diferentes níveis de ensino e diferentes
contextos, pois segundo Burak (1992), promove a contextualização dos
conteúdos matemáticos ao cotidiano do aluno de modo sutil e atraente aos
olhos dos educandos, já que tem como ponto de partida, um tema de interesse
do aluno (BURAK, 1992).
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Agora é com você
A ECONOMIA DO PÃO-DURO
FONTE: (SOUZA, 200, p.13).
Um avarento — que o povo apelidara Pão-Duro —, movido
pela mania mórbida de ajuntar dinheiro, resolveu, certa vez,
economizar da seguinte forma: no primeiro dia do mês, guardaria num cofre 10
centavo; no segundo dia, 20 centavos; no terceiro dia, 30 centavos; no quarto
dia, 60 centavos e, assim, dobrando sucessivamente, durante trinta dias
seguidos.
Quanto teria o Pão-Duro amealhado, desse modo, quando
terminasse o mês? Mais de cem reais? Menos de cem reais?
Para que o leitor não se sinta embaraçado, vamos dar alguns esclarecimentos.
Ao fim de uma semana, ou melhor, oito dias depois, o avarento
teria economizado apenas 960 centavos, isto é, R$ 96.
E no fim das 4 semanas?
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UM POUCO DE CONHECIMENTO MATEMÁTICO!!
A expressão “resolução de problemas” ocorre em muitas
profissões e disciplinas diferentes e tem muitos significados distintos. Dirimir
impasses (por exemplo, em política e negócios) é uma forma de resolução de
problemas em matemáticas seja mais específicas, ela comporta, contudo,
diferentes interpretações. As atividades classificadas como resolução de
problemas em matemática incluem resolver problemas mais simples, como os
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dos livros didáticos comuns, resolver problemas não rotineiros de quebra-
cabeças, aplicar a matemática a problemas de o mundo conduzir a novos
campos de estudo.
Resolver um problema é encontrar meios
desconhecidos para um fim nitidamente imaginado. Se
o fim por si só não sugere de imediato os meios, se
por isso temos de procurá-los refletindo conscientemente sobre como alcançar
o fim, temos de resolver, um problema. Resolver um problema é encontrar um
caminho onde nenhum outro é conhecido de antemão, encontrar um caminho a
partir de uma dificuldade, encontrar um caminho a partir de uma dificuldade,
encontrar um caminho que contorne um obstáculo, para alcançar um fim
desejado, mas não só alcançável imediatamente, por meios adequados.
Resolver problemas é a realização específica da inteligência e
é uma especificidade do homem. Se a educação não contribui para o
desenvolvimento da inteligência ela está obviamente incompleta. Entretanto, a
inteligência é essencialmente a habilidade para resolver problemas do
cotidiano, problemas sociais, problemas científicos, quebra-cabeças e toda
sorte de problemas.
De acordo com Dante (42005, p.25): “um problema é
qualquer situação que exija o pensar do indivíduo para
solucioná-lo: e um problema matemático é qualquer situação
que exija a maneira de pensar e conhecimentos
matemáticos para solucioná-la (p. 25).”
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OS VÁRIOS TIPOS DE PROBLEMA
Ao utilizar a resolução de problema como recurso à
aprendizagem de conteúdos matemáticos, o professor o faz de forma a
desenvolver o raciocínio do aluno, apresentando-os com graduação sequencial
das dificuldades.
Assim, podem-se caracterizar os problemas da seguinte forma:
-Exercícios de reconhecimento =
O objetivo deste tipo de atividades é levar o educando a
reconhecer, identificar ou lembrar um conceito específico, uma definição uma
propriedade, etc.
1) O professor ao propor um problema dessa espécie aos seus
alunos, deve primeiramente levar em conta o nível da série em que atua.
- Exercícios de algoritmos =
O objetivo deste tipo de atividade é treinar a habilidade em
executar um algoritmo e reforçar conhecimentos anteriores. Por serem
resolvidos passo a passo, são exercícios que nas séries iniciais pedem a
execução dos algoritmos das quatro operações de números inteiros.
- Problemas-padrão
A resolução deste tipo de problema envolve a aplicação direta
de um ou mais algoritmos já aprendidos e não demanda qualquer estratégia.
Pois sua solução se apresenta no próprio enunciado bastando transformar a
linguagem usual em linguagem matemática, identificando as operações ou
algoritmos necessários para resolvê-lo.
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Tais problemas não despertam a curiosidade do aluno e nem o
desafiam na busca de solução. Servindo apenas para lembrar e fixar os fatos
básicos através dos algoritmos das quatro operações fundamentais da
matemática e reforçar o vínculo que há entre essas operações e seu emprego
nas situações do cotidiano.
Distinguem-se os mesmos em duas categorias:
-Problemas-padrão simples, geralmente aplicados na primeira
série do ciclo inicial do ensino Fundamental.
-Problemas-padrão composto, utilizados na 3ª e 4ª série do
segundo ciclo.
-Problemas-processo ou heurísticos.
Esses tipos de problemas envolvem em sua solução,
operações que não estão contidas no enunciado. De maneira geral, não são
diretamente traduzidos para a linguagem matemática, tão pouco podem ser
resolvidos pela aplicação automática de algoritmos, já que exigem do aluno um
tempo para pensar e arquitetar um plano de ação, uma estratégia que o
conduzirá à solução. Daí serem mais interessantes que os Problemas-padrão.
Por aguçarem a curiosidade, os problemas-processo permitem
que o aluno desenvolva sua criatividade, sua iniciativa e seu espírito
explorador. Mas sua principal importância reside no fato de inicia+1r o aluno no
desenvolvimento de estratégias e procedimentos para resolver situações-
problemas, o que, muitas vezes, tem mais valor que encontrar a resposta certa.
- Problemas de aplicação
Estes problemas se referem a situações reais do cotidiano e
que exigem o uso da Matemática para serem resolvidos. Por isso também são
chamados de situações-problema.
Fazendo uso de conceitos, técnicas e procedimentos
matemáticos o aluno procura matematizar uma situação real, organizando os
dados em tabelas, traçando gráficos, fazendo operações, etc. na maioria das
vezes são problemas que exigem pesquisa e levantamento de dados. Tais
problemas podem ser desenvolvidos através de projetos que envolvam outras
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áreas do conhecimento, mas precisam estar relacionados a temas que
despertem interesse.
Aproveitando os dados acima, elabore um painel com dois
problemas de cada tipo apresentado.
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Como se Encaminha a Resolução de Um Problema
De acordo com Polya (1994, p. 12) são quatro as etapas
principais para a resolução de um problema:
Primeiramente, o professor deve levar o aluno à compreensão
do enunciado do problema:
a) O que se pede no problema.
b) Quais são os dados e as condições do problema?
c) Existe a possibilidade de fazer uma representação gráfica,
um esquema ou um diagrama?
d) É possível prever a resposta?
- Após a obtenção dos dados acima
questionados, os alunos, direcionados pelo
professor irão elaborar um plano de ação,
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desenvolvendo estratégias para solucioná-lo. Nesta etapa pode-se traçar um
roteiro para introduzir os alunos na resolução do problema:
a) Pense num plano para resolver o problema.
b) Descubra que estratégia poderá desenvolver.
c) Veja se conhece algum problema parecido com esse que
pode ajudá-lo a resolver este.
d) Procure organizar os dados em tabelas e gráficos.
e) Busque resolver o problema por etapas.
- E daí, conseguiu bolar um plano para resolver o problema?
Então, mãos a obra, vamos por em ação sua estratégia! Mas
antes siga o roteiro abaixo:
a) Execute o plano elaborado, verificando-o passo a passo.
b) Efetue todos os cálculos indicados no plano.
c) Execute todas as estratégias boladas, para obter diversas
maneiras de resolver o mesmo problema.
Logo que o aluno consiga resolver o problema, o professor deve pedir
que ele reexamine sua operação, fazendo uma verificação das etapas
percorridas. É como a prova dos nove, quando se verifica a veracidade dos
resultados obtidos. Nesse sentido o aluno deve:
a) Examinar se a solução obtida está correta.
b) Se existe outras maneiras de resolver o problema.
c) E se é possível usar o método empregado para resolver
problemas semelhantes.
Além de excelente exercício de aprendizagem esse processo
serve para detectar e corrigir possíveis enganos.
De acordo com Polya (1994, p. 12) são quatro as etapas
principais para a resolução de um problema: primeiramente, o professor deve
levar o aluno à compreensão do enunciado do problema:
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I. O que se pede no problema.
II. Quais são os dados e as condições do problema?
III. Existe a possibilidade de fazer uma representação gráfica,
um esquema ou um diagrama?
IV. É possível prever a resposta?
- Após a obtenção dos dados acima questionados, os alunos, direcionados
pelo professor irão elaborar um plano de ação, desenvolvendo estratégias para
solucioná-lo. Nesta etapa pode-se traçar um roteiro para introduzir os alunos
na resolução do problema:
I. Pense num plano para resolver o problema.
II. Descubra que estratégia poderá desenvolver.
III. Veja se conhece algum problema parecido com esse que
pode ajudá-lo a resolver este.
IV. Procure organizar os dados em tabelas e gráficos.
V. Busque resolver o problema por etapas.
E daí, conseguiu bolar um plano para resolver o problema?
Então, mãos a obra, vamos por em ação sua estratégia! Mas antes siga o
roteiro abaixo:
I. Execute o plano elaborado, verificando-o passo a passo.
II. Efetue todos os cálculos indicados no plano.
III. Execute todas as estratégias boladas, para obter diversas
maneiras de resolver o mesmo problema.
- Logo que o aluno consiga resolver o problema, o professor
deve pedir que ele reexamine sua operação, fazendo uma verificação das
etapas percorridas. É como a prova dos nove, quando se verifica a veracidade
dos resultados obtidos. Nesse sentido o aluno deve:
I. Examinar se a solução obtida está correta.
II. Se existe outras maneiras de resolver o problema.
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III. E se é possível usar o método empregado para resolver
problemas semelhantes.
Além de excelente exercício de aprendizagem esse processo
serve para detectar e corrigir possíveis enganos.
Cada vez que os alunos resolvem problemas, adquirem mais
experiências e estratégias para resolver outros. Para dar uma boa base
matemática aos alunos, os problemas além de desenvolverem o raciocínio,
garantem que o indivíduo se torne uma pessoa ativa e participante, capaz de
tomar suas próprias decisões e resolver seus próprios problemas matemáticos.
Há que se considerar, no entanto, que a palavra “problema”
pode se constituir em um obstáculo epistemológico, assim a sugestão é trocar
a palavra problema por desafio. O professor vai propor um desafio para os
alunos e isso com certeza despertará o interesse deles.
Agora é com vocês, leiam o problema abaixo e encontrem uma solução para o mesmo.
AS PÉROLAS DO RAJÁ
FONTE: (SOUZA, 200, p.81).
Um rajá deixou para as filhas certo número de pérolas e
determinou que a divisão fosse feita do seguinte modo: a
filha mais velha tiraria 1 pérola e um sétimo do que restasse;
viria depois a segunda e tomaria para si 2 pérolas e um
sétimo do restante; a seguir a terceira jovem se apossaria de 3 pérolas e um
sétimo do que restasse. Assim sucessivamente.
As filhas mais moças queixaram-se ao juiz alegando que por
esse sistema complicado de partilha seriam fatalmente prejudicadas.
O juiz — reza a tradição —, que era hábil na resolução de
problemas, respondeu de imediato que as reclamantes estavam enganadas; a
divisão proposta pelo velho rajá era justa e perfeita.
E ele tinha razão. Feita a partilha, cada uma das herdeiras
recebeu o mesmo número de pérolas.
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Pergunta-se: quantas eram as pérolas e quantas filhas tinha o rajá?
Resolução
As pérolas eram em número de 36 e deviam ser repartidas por 6 pessoas.
A primeira tirou uma pérola e mais um sétimo de 35, isto é, 5; logo tirou 6 pérolas.
A segunda, das 30 que encontrou, tirou 2 mais um sétimo de 28, que é 4; logo tirou 6.
A terceira, das 24 que encontrou tirou 3 mais um sétimo de 21 ou 3. Tirou, portanto, 6.
A quarta, das 18 que encontrou, tirou 4 e mais um sétimo de
14. E um sétimo de 14 e 2. Recebeu também 6 pérolas.
A quinta encontrou 12 pérolas; dessas 12 tirou 5 e um sétimo
de 7, isto é, 1; logo tirou 6.
A filha mais moça recebeu, por fim, as 6 pérolas restantes.
MAIS PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS
1.Uma pera custa igual a uma maçã, mas duas cerejas e
quatro peras custam igual a cinco maçãs. Se uma cereja custa R$ 0,20, quanto
custa uma pera?
2. Três árabes têm um irmão. Este irmão morre sem deixar
irmãos. Como se explica isso?
3. Torne verdadeira a igualdade abaixo, colocando sinais de
adição e subtração entre os números:
1 2 3 4 5 6 7 8 9=100
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ORGANIZANDO ENUNCIADOS, RESOLVENDO PROBLEMAS.
Os objetivos desta atividade são:
- Pensar quais são os dados imprescindíveis para que um problema seja resolvido;
- Resolver os problemas elaborados, verificando se os dados organizados são coerentes com as perguntas propostas.
METODOLOGIA
Em grupo de dois alunos ler o enunciado dos problemas para
descobrir e completar os elementos que estão faltando. Após completar os
dados que julgarem necessários, resolver os problemas.
Agora é com vocês, mãos a obra!
Adricreia é uma bruxa cega como um morcego! Ela vive
fazendo trapalhadas em suas porções por não enxergar bem. Ela
precisava de 13 aranhas vivas na sua porção de beleza, colocou 9 aranhas,
mas 4 delas escaparam. O resultado foi desastroso. Quantas aranhas
sobraram em sua porção?
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PENSE, TENTE, INVENTE! MAS SE NÃO CONSEGUIR DÁ UMA OLHADINHA NO ITEM ABAIXO...
Quantas aranhas ainda faltavam para completar as 13 que a bruxa precisava?Uh!Uh!
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FAZENDO COMPRAS
PROBLEMA
Marina tinha R$ 155,00. Seu irmão pediu emprestado R$50,00.
Mais tarde, Marina foi à banca e comprou 10 figurinhas, cada uma custando R$
2,00. Com o que sobrou do dinheiro, Marina foi ao Shopping e comprou um
livro, pagando em 5 parcelas iguais, não sobrando nenhum dinheiro depois
disso. Quanto custou cada prestação do livro?
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Leia com muita atenção o enunciado que se pede
Leia com muita atenção o enunciado para entender o que se pede. Esta é a etapa fundamental para se resolver um
problema! Nada vai adiantar se você ler com pressa e sem
atenção, e tentar sair resolvendo o problema de qualquer
maneira, ou "chutando" o que deve ser feito!
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Separe o enunciado em partes.
Esta etapa é muito importante, pois é aqui que você vai
determinar todos os passos seguintes. Evite ficar confuso
nesta parte!
Identifique o que é dado e o que é pedido
qé pedido Para isso, você irá considerar somente o que é importante.
Você já sabe o que é dado e pedido no exemplo anterior? Vamos circular o que
é dado, e sublinhar o que é pedido!
O
O Organize-se antes de começar a resolver o problema
Organize o que você identificou (dado e pedido), antes de
começar a tentar resolver o problema.
Resolver o problema por etapas
Agora sim! Vamos resolver o problema por etapas, de acordo
com toda a nossa organização até agora. Não tivemos todo este trabalho à toa!
Dados:
Valor inicial: R$ 155,00.
Valor emprestado: R$ 50,00.
Compra na banca: 10 figurinhas a R$ 2,00 cada.
Compra do livro: 5 parcelas iguais do que sobrou.
Valor final: R$ 0,00 (não sobrou nada).
Pedido:
Quanto custou cada prestação do livro?
1- Empréstimo:
R$ 155,00
18
- R$ 50,00
R$ 105,00
3- Sobrou:
R$ 105,00
- R$ 20,00
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R$ 85,00
2- Figurinhas:
R$ 2,00
x 10
---------------
R$ 20,00
4- Livro:
R$ 85,00 ÷ 5
= R$ 17,00
Solução:
Resposta:
Cada prestação do livro custou R$ 17,00.
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Quadrinho 1 - Fonte: http://files.nireblog.com/blogs3/joanninha_milla/files/222.bmp
Leia a tarja acima e preste muita atenção no tipo de contagem feita por Eddie Sortudo. Depois da leitura, coloque seu o que compreendeu sobre a mensagem contida na tarja e crie um modo diferente, mais correto de contar os elementos. Por que será que Eddie Sortudo está contando em frações decimais? Pode explicar isso?
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PROBLEMA POEMA
Circunferênciadividido por diâmetro
dá pi.Pi vezes diâmetrodá circunferencia.
3 lados,3 ângulos,
é o triângulo.4 lados
tem o quadrilátero.5 lados
tem o pentágono.6 lados
tem o hexágono.7 lados
tem o heptágono.8 lados
tem o octógono.9 lados
tem o eneágono.10 lados
tem o decágono.20 lados
tem o icoságono.
Multiplicação,potenciação
e divisão.
Raiz quadradausa divisão,potenciação
usa multiplicação.
Multiplicaçãoé o contrárioda divisão.
Divisãoé o contrário
da multiplicação.
21
Adiçãoé o contrárioda subtração.
Subtraçãoé o contrário
da adição. Subtração,radiciaçãoe adição.
O mde OBM
tem multiplicação,potenciação e adição.
Tem divisão,raiz quadradae subtração.
Maria Clara Cardoso
FONTE: www.somatematica.com.br/poemas/p18.html
Ôba !!! Agora é só montar o seu painel de leitura de problemas com dados das operações apresentadas no poema. Tente! Invente! Faça Algo diferente!
Mas... para isso...
Primeiro leia com atenção em voz baixa o poema acima. Depois elabore um painel do modo que achar melhor.
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PIRÂMIDES MÁGICAS
Peça para que um colega pense em número de 1 até 30 e que
não lhe diga.
Depois que ele diga em quais das pirâmides abaixo se encontra
esse número pensado.
Agora é só lhe dizer o número que ele pensou. Sabe como?
É só somar os números que estão no topo de cada pirâmide
indicada por ele.
Fácil não?
FONTE: www.somatematica.com.br
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Leia a tira abaixo e comente com seus colegas sobre os diferentes modos de se aprender Matemática.
.Fonte: http://files.nireblog.com/blogs3/joanninha_milla/files/222.bmp
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FONTE :www.somatematica.com.br
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FONTE: www.somatematica.com.br
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FONTE: www.somatematica.com.br
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FONTE: www.somatematica.com.br
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Leia a história abaixo e elabore um texto sobre a mesma.
26 de julho de 2006
Fonte: http://files.nireblog.com/blogs3/joanninha_milla/files/222.bmp
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Fechando a parede.
A fortaleza foi atingida por um canhão, e agora precisa de um soldado para vigiar possíveis invasões. Quantos tijolos serão necessários para fechar esta parede?
Fonte: www.somatematica.com.br
Solução
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Leia a história abaixo e solucione o problema do menino.
Fonte: http://files.nireblog.com/blogs3/joanninha_milla/files/222.bmp
SOLUÇÃO
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PROBLEMAS EM TIRAS
Metodologia
Em grupos, de dois alunos, ler e arrumar na ordem correta as
tirinhas matemáticas distribuídas. Ler com atenção e resolver o problema nelas
APRESENTADO.
Siga os exemplos abaixo:
ELE JÁ COLOCOU 48 FIGURINHAS
SEU IRMÃO DEU A ELE 22.
QUANTAS FIGURINHAS ELE AINDA PRECISA COMPRAR PARA
COMPLETAR SEU ÁLBUM?
JOÃO COLECIONA FIGURINHAS DE FUTEBOL.
O ÁLBUM PARA ESTAR COMPLETO DEVE TER 56 FIGURINHAS.
ELE RESOLVEU COMPRAR TODAS AS FIGURINHAS QUE FALTAM NA
SUA COLEÇÃO.
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PROBLEMAS EM TIRAS COM OS DADOS EM
SEPARADO
AS OUTRAS TINHAM QUANTIDADES IGUAIS.
JUNTARAM_________MOEDAS AO TOTO
UM GRUPO DE ______CRIANÇAS JUNTOU SUAS COLEÇÕES DE MOEDAS.
QUANTAS MOEDAS TINHA CADA UMA DAS CRIANÇAS?
SEIS DELAS TINHAM_________MOEDAS CADA UMA.
OS NÚMEROS DO PROBLEMA SÃO: 14, 57 E 630.
PROBLEMAS EM TIRAS E SEM NÚMEROS
PEDRO VAI TER QUE PEDIR A SUA MÃE________ REAIS EMPRESTADOS.
PEDRO QUER UMA BOLA QUE CUSTA_________REAIS.
ELE TEM _________REAIS.
ZECA E BENTO FAZEM PIPAS PARA VENDER.
NO FINAL DE SEMANA, BENTO FEZ________ E ZECA FEZ_____ PIPAS A
MAIS QUE BENTO?.
ZECA FEZ, ENTÃO .........PIPAS.
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REFERÊNCIAS
ATAÍDE, J.A.; GREGÓRIO, K.R.C. Resolução de problemas como metodologia de ensino: uma reflexão na EJA. Revista Brasileira de Informações Científicas. v.2, n.1, p.22-29. 2011. ISSN 2179-4413.
BURAK, D. Modelagem Matemática: Ações e Interações no Processo de Ensino- Aprendizagem. Dissertação de Doutorado, UNICAMP, Campinas, 1992.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais de Matemática / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. São Paulo: Atlas, 2005.
GENTILE, Paola. Memória não é decoreba in NOVA ESCOLA, Revista. Ed. 163. São Paulo: 2003.
JULIUS, Edward H. ARITMETRUQUES. 3ªed. São Paulo, Papirus, 1997.
PARRA, C. e Saiz. Didática da matemática. Buenos Aires: Secretaria de Educação, MCBA 1992.
POLYA, G.. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1994.
POZO, J. I. A Solução de Problemas: Aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Souza, J. C. M. MATEMÁTICA DIVERTIDA E CURIOSA - Rio de Janeiro: Record, 2001
www.somatematica.com.br/poemas/p18.html
http://files.nireblog.com/blogs3/joanninha_milla/files/222.bmp