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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Título: EDUCAÇÃO NUTRICIONAL: CONTRIBUIÇÕES PARA HÁBITOS SAUDÁVEIS

Autor: ROSIMEIRE AUGUSTO GUIZILINI

Disciplina/Área: CIÊNCIAS

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

COLÉGIO ESTADUAL SABÁUDIA

Município da escola: SABÁUDIA

Núcleo Regional de Educação: APUCARANA

Professor Orientador: Prof.ª Dr.ª: Patrícia de Oliveira Rosa da Silva

Instituição de Ensino Superior: UEL- UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

Relação Interdisciplinar: EDUCAÇÃO FÍSICA E ARTE

Resumo:

O sobrepeso na adolescência tem sido considerado um dos maiores problemas de saúde pública nos dias atuais, para o qual a mídia exerce grande influência com estímulo a propagandas de alimentos industrializados, que contribuem para o crescimento na sua prevalência e também caracterizado pela sua associação com diversos problemas de saúde. Dessa forma será objetivo deste estudo proporcionar momentos para os alunos refletirem sobre a importância da educação nutricional, que poderá contribuir para a aquisição de hábitos alimentares saudáveis. As atividades serão desenvolvidas no Colégio Estadual Sabáudia – Ensino Fundamental e Médio, com os alunos do 8º Ano, iniciando com uma pesquisa de campo, por meio do questionário “Você se Alimenta corretamente” que irá possibilitar um diagnóstico de seus hábitos alimentares, para analisar quais alimentos e em que quantidade os alunos estão ingerindo no seu cotidiano, composto de questões objetivas, visando identificar o conhecimento e o comportamento alimentar dentro e fora da escola, na tentativa de conscientizar os alunos sobre a qualidade e quantidade dos alimentos que devem ser ingeridos para manutenção da saúde. As intervenções pedagógicas consistirão na construção da pirâmide alimentar individual, textos, vídeos, jogos, cálculo do IMC e sua análise na tabela.

Palavras-chave: Sobrepeso; obesidade; alimentação saudável.

Formato do Material Didático: UNIDADE DIDÁTICA

Público:

ALUNOS DO 8º ANO DO COLÉGIO ESTADUAL SABÁUDIA - PR

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1 INTRODUÇÃO

A cultura do mundo moderno impõe às pessoas, desde a infância e a

adolescência, costumes inadequados que tendem a deteriorar a qualidade de vida,

enfraquecendo o organismo. Portanto, cabe a escola, através da educação,

promover a mudança destes hábitos para alcançar uma melhor qualidade de vida.

O sobrepeso na adolescência tem sido considerado um dos maiores

problemas de saúde pública nos dias atuais, para o qual a mídia exerce grande

influência com estímulo a propagandas de alimentos industrializados, que

contribuem para o crescimento na sua prevalência e também caracteriza sua

associação com diversos problemas de saúde.

Valorizar a importância da educação nutricional e incentivar a prática de

atividades físicas pode contribuir para minimizar a incidência de sobrepeso e

obesidade.

A disciplina de Ciências, baseada nas Diretrizes Curriculares tem a função

de orientar e incentivar através de práticas pedagógicas contextualizadas uma

mudança para, no mínimo, instigar a reflexão que irá auxiliar para uma melhoria da

qualidade de vida dos educandos.

Nesta Unidade Didática, pretendemos investigar como está a alimentação

dos adolescentes, especificamente dos alunos do 8º Ano, do Colégio Estadual

Sabáudia – Ensino Fundamental e Médio.

Considerando a tendência da prevalência do sobrepeso e da obesidade ao

final da adolescência (FARIAS JÚNIOR; SILVA, 2008, p. 64), o estudo poderá

contribuir para um melhor entendimento do problema e suas comorbidades,

propiciando informações para um direcionamento e a realização de algumas

intervenções pedagógicas que possam favorecer para melhoria de hábitos

alimentares.

O conteúdo deste material está organizado em cinco Atividades, as quais

permitirão a formulação de estratégias que venham influir para esta mudança de

comportamento.

Atividade I: Investigação dos hábitos alimentares dos adolescentes

Atividade II: Cálculo do Índice da Massa Corporal (IMC)

Atividade III: Construção da Pirâmide Alimentar.

Atividade IV: Classificação dos Nutrientes.

Atividade V: Doenças Relacionadas à Alimentação incorreta.

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2 OBJETIVOS

Esta unidade tem por objetivo proporcionar momentos para os alunos

refletirem sobre a importância da educação nutricional, que poderá contribuir para a

aquisição de hábitos alimentares saudáveis, fazendo-os compreender os princípios

básicos de uma dieta saudável e seus benefícios, para minimizar a prevalência do

sobrepeso e obesidade, a qual será detectada através do IMC.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA/ REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Por muito tempo, ter uma massa corporal mais avantajada era sinônimo de

saúde, tanto que a preocupação maior era com a desnutrição a qual está

relacionada ao déficit de crescimento, maior suscetibilidade a doenças, por falta de

nutrientes no organismo como vitaminas e ferro da alimentação (VITOLO; CTENAS,

1999 apud RESENDE; NAVARRO, 2008, p.150). Sabemos que tanto o excesso de

peso como a desnutrição são problemas que devem ser preocupantes e merecem

atenção tanto do governo como da própria família, assim de acordo com Nahas:

O excesso de gordura corporal é um dos maiores problemas de saúde em muitos países, especialmente os mais industrializados. Na última década este quadro de crescente obesidade populacional também passou a preocupar países em desenvolvimento, como o Brasil. Dados do IBGE mostram que, em nosso país, um em cada 10 adultos é considerado obeso e a tendência é de aumentar esta proporção. Nos Estados Unidos essa proporção é de três obesos em cada 10 adultos (NAHAS, 2010, p. 97).

Diante da maneira incorreta de se alimentar e a falta de atividades físicas

diárias, o sobrepeso e a obesidade podem ser considerados uma epidemia mundial

e se nós não começarmos a pensar em mudar esta realidade, o futuro pode ser

assustador.

A atividade física da criança, mesmo sendo espontânea, como brincar, correr, saltar, ir andando para a escola, etc., irá influenciar para que ela atinja seu padrão de crescimento geneticamente determinado além de influenciar na composição corporal, aumentar a massa óssea e prevenir a osteoporose e obesidade na idade adulta (MATSUDO; PASCHOAL; AMÂNCIO, 1997 apud RESENDE; NAVARRO, 2008, p. 154).

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De acordo com os autores acima citados, comportamentos simples de ir à

escola caminhando ou de bicicleta são atitudes que contribuem para minimizar o

ócio e despertar o interesse em movimentar o corpo melhorando sua condição física

e despertando-se para outras atividades ou esportes.

Com relação aos programas de reeducação alimentar, estes devem ser uma

maneira de prevenir ou tratar a obesidade, iniciando com mudanças de hábitos

alimentares sendo incorporados dentro da família para que haja um resultado

satisfatório, pois o adolescente por si só não consegue realizar essas mudanças, o

estilo de vida inadequado, a ser enfrentado para prevenção da obesidade, pode ser

considerado norma e não exceção entre os jovens (SICHIERI; SOUZA, 2008, p.

209).

No mundo inteiro, as pessoas estão consumindo mais alimentos de grande densidade energética com altos teores de açúcar e gorduras saturadas, ou excessivamente salgados. Essa forma de nutrição, aliada a um sedentarismo crescente, está ocorrendo muito rapidamente nos países em desenvolvimento que nos desenvolvidos. Consequentemente, as doenças crónicas são cada vez mais comuns nos países em desenvolvimento, especialmente nos mais pobres (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2003, p. 9).

Diante desta realidade, a Educação Nutricional mostra-se uma estratégia

que pode ser seguida para manutenção do peso e consequentemente da saúde,

pois os alimentos industrializados em sua maioria muito salgados, gordurosos ou

extremamente doces acabam por aumentar o índice de doenças associadas como

hipertensão e diabetes. De acordo com Sichieri e Souza:

O aumento da obesidade em crianças e adolescentes é particularmente preocupante, uma vez que a obesidade, principalmente na adolescência, é fator de risco para a obesidade na vida adulta. Entre crianças que aos quatro anos de idade eram obesas 20% tornaram-se adultos obesos, entre os adolescentes obesos esse percentual foi de 80%. (SICHIERI; SOUZA, 2008, p. 208)

Podemos entender que as crianças aprendem hábitos alimentares desde a

infância, e estes irão se fortalecendo durante o decorrer de sua vida, por ingestão

repetida de alimentos de acordo com os gostos, costumes e fatores sociais e

econômicos relacionados a cada família.

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Segundo Zancul e Oliveira (2007), nas últimas décadas, a alimentação da

população sofreu muitas alterações, os hábitos alimentares e o comportamento das

crianças e adolescentes tiveram grandes mudanças. Eles estão ingerindo maior

quantidade de alimentos calóricos e gorduras com a diminuição de frutas e verduras

e aumento de alimentos industrializados ricos em gorduras, porém nutricionalmente

pobres onde o consumo de alimentos naturais não é mais priorizado, aliados a

hábitos de ócio na maior parte do dia como: TV, Videogames e as próprias redes

sociais, onde permanecem por horas interagindo no WhatsApp, Facebook,

Snapchat, Twitter e outros. Muitos destes fatores fizeram aumentar o índice de

obesidade nas crianças e adolescentes nos últimos tempos. Por este motivo a

importância do estudo de campo, pois:

O estudo de campo procura muito mais o aprofundamento das questões propostas do que a distribuição das características da população segundo determinadas variáveis. Como consequência, o planejamento do estudo de campo apresenta muito maior flexibilidade, podendo ocorrer mesmo que seus objetivos sejam reformulados ao longo da pesquisa (GIL, 2008, p. 53).

Podemos perceber que o problema mais grave não é o ganho de peso, mas

os prejuízos à saúde que estão associados ao excesso de peso, e outros

transtornos alimentares como anorexia e a bulimia nervosa.

Visto deste ângulo, a disciplina Ciências, dialogando com a de Educação

Física dentro das escolas, tem papel importantíssimo para auxiliar neste processo.

Já com relação às mudanças das dietas alimentares a escola, em si, através de

programas de governo direcionados a alimentação saudável, é fator preponderante

para mudanças efetivas na dieta alimentar dos alunos. Dentro deste contexto, o

presente trabalho tem por objetivo direcionar estratégias para que os alunos se

conscientizem da importância de uma alimentação equilibrada e saudável,

juntamente às atividades físicas regulares, para que possam melhorar seu estilo de

vida, através de caminhadas, corridas e atividades recreativas durante o recreio.

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ATIVIDADE I

Conteúdo: Hábitos alimentares dos adolescentes

Número de aulas: 03

Ano: 8º ano

Objetivos: Diagnosticar o estilo alimentar dos alunos

Justificativa: Estamos diante de proporções alarmantes com relação ao

sobrepeso e à obesidade, portanto, as mudanças de atitudes tornam-se

fundamentais quando direcionadas às crianças e aos adolescentes. E quando se

pretende realizar uma conscientização nutricional, temos que realizar primeiramente

uma análise e um planejamento que visem adequações e adaptações de acordo

com o público-alvo a que se pretende focar, sendo fundamental destacar a

importância da educação nutricional na prática de hábitos alimentares saudáveis.

Segundo Gil (2008), existem algumas vantagens no estudo de campo com

relação aos levantamentos, pois este é desenvolvido no próprio local em que são

analisados os resultados, não necessitando de equipamentos para a coleta de

dados, tornando-se bem mais econômico. E com a participação direta do professor-

pesquisador tende a ser maior a probabilidade de os estudantes emitirem respostas

mais confiáveis.

Metodologia e Recursos: Iniciaremos com uma pesquisa de campo, por

meio do questionário “Você se Alimenta corretamente? (NAHAS, 2010) e do Canal

do Educador, o questionamento irá possibilitar um diagnóstico de seus hábitos

alimentares, para analisar quais alimentos e em que quantidade os alunos estão

ingerindo no seu cotidiano.

O questionário é composto por 15 questões objetivas, visando identificar o

conhecimento e o comportamento alimentar dentro e fora da escola, na tentativa de

conscientizar os alunos sobre a qualidade e quantidade dos alimentos que devem

ser ingeridos para manutenção da saúde.

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INVESTIGAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES E ATIVIDADES FÍSICAS

ESTE QUESTIONÁRIO TEM COMO OBJETIVO VERIFICAR COMO ESTÁ SUA

QUALIDADE DE VIDA. POR FAVOR, RESPONDA ESTE QUESTIONÁRIO SENDO O MAIS

VERDADEIRO POSSÍVEL

Colégio Estadual Sabáudia – Ensino Fundamental e Médio

Data: ______/ _______ / ______

Aluno(a)_____________________________________________________________

Idade: ______ anos.

QUESTIONÁRIO

1 - Você costuma tomar café da manhã?

a) ( ) sempre b) ( ) às vezes c) ( ) nunca

1.a - Se sua resposta foi sempre, o que você prefere comer/beber no café da manhã? ____________________________________________________________

2 - Você almoça todos os dias?

a) ( ) sempre b) ( ) às vezes c) ( ) nunca

2.a Em casa ou na escola e quais alimentos costuma ingerir nesta refeição?

___________________________________________________________________

3 - Quantas vezes por semana ingere frituras ou outros alimentos gordurosos como: carnes gordurosas, salsicha, linguiça, salgadinhos e mortadela?

a) ( ) nenhuma b) ( ) de 1 a 2 vezes por semana c) ( ) mais que 4 vezes

3.a Quais?___________________________________________________________

4 - Costuma jantar?

a) ( ) nunca b) ( ) de 1 a 2 vezes por semana c) ( ) de 3 ou mais

4.a Que tipos de alimentos costuma ingerir no jantar?

___________________________________________________________________

5-Você costuma comer frutas ao menos uma vez por dia?

a) ( ) sempre b) ( ) às vezes c) ( ) nunca

5.a Quais frutas e em que quantidade?____________________________________

6 - Você costuma comer legumes e verduras durante as refeições?

a) ( ) sempre b) ( ) às vezes c) ( ) nunca

6.a Quais?___________________________________________________________

7-Você come alimentos ultraprocessados como: bolachas recheadas, salgadinhos de pacote e macarrão instantâneo (miojo) com que frequência?

a) ( ) até 1 vez por semana b) ( ) 2 a 3 vezes por semana c) ( ) 4 a 6 vezes por semana

7.a Quais?___________________________________________________________

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8-Você come doces com que frequência?

a) ( ) até 1 vez por semana b) ( ) 2 a 3 por semana c) ( ) 4 a 6 por semana

8.a Quais________________________________________________________

9- Você bebe refrigerantes com que frequência?

( ) todos os dias ( ) não bebo refrigerante ( ) 2 a 3 dias por semana

10 - Consome sanduíches em lanchonetes?

a) ( ) diariamente b) ( ) 1 a 2 vezes por semana c) ( ) raramente

11- Durante seu dia-a-dia, você caminha ou pedala como meio de transporte? a) ( ) sim b) ( ) não c) ( ) às vezes

12- Você pratica regularmente algum tipo de exercício físico fora da escola ou vai à academia?

a) ( ) sim b) ( ) não c) ( ) às vezes 12.a Quais esportes?__________________________________________________

13 - Realiza as atividades de educação física em sua escola?

a) ( ) sim b) ( ) não c) ( ) às vezes

12.a Se sua resposta for negativa por qual motivo?__________________________

14 - Quantas horas por dias você passa no computador, celular ou assistindo TV?

a) ( ) 1 a 2 horas b) ( ) 2 a 4 horas c) ( ) 5 ou mais

15 - Quantos copos de água você bebe por dia?

a) ( ) quase não bebo água b) ( ) até 4 copos c) ( ) mais de 5 copos

Tabela 1 - Gabarito para conferência dos resultados

Questão 1 a) 3 pontos b) 1 ponto c) 0 ponto

Questão 2 a) 3 pontos b) 1 ponto c) 0 ponto

Questão 3 a) 3 pontos b) 2 pontos c) 0 ponto

Questão 4 a) 0 ponto b) 1 ponto c) 3 pontos

Questão 5 a) 3 pontos b) 2 pontos c) 0 ponto

Questão 6 a) 3 pontos b) 2 pontos c) 0 ponto

Questão 7 a) 3 pontos b) 1 ponto c) 0 ponto

Questão 8 a) 3 ponto b) 2 ponto c) 0 ponto

Questão 9 a) 0 ponto b) 3 ponto c) 1 ponto

Questão 10 a) 0 ponto b) 1 ponto c) 3 ponto

Questão 11 a) 3 pontos b) 0 ponto c) 1 ponto

Questão 12 a) 3 pontos b) 0 ponto c) 1 ponto

Questão 13 a) 3 pontos b) 0 ponto c) 1 ponto

Questão 14 a) 3 pontos b) 1 ponto c) 0 ponto

Questão 15 a) 0 ponto b) 2 pontos c) 3 pontos

Fonte: Adaptado Canal do Educador.

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Avaliação: Será utilizado como forma de avaliação um gabarito para possam

analisar quantos pontos fizeram e em seguida será mostrado a conclusão de cada

pontuação.

→ De 0 a 15 pontos

Reflita seus hábitos alimentares, e lembre-se sempre que uma alimentação

desregulada pode levar à obesidade, diabetes, hipertensão, problemas no coração,

desnutrição, entre outros. Reveja sua dieta alimentar e tente melhorar, seu corpo e

sua saúde agradecem.

→ De 16 a 30 pontos

Sua alimentação está boa, mas ainda não é a ideal. Analise seus hábitos

alimentares e verifique o que pode mudar.

→ De 31 a 45 pontos

Parabéns, você mostrou que sabe cuidar de sua saúde fazendo escolhas

inteligentes e equilibrada.

ATIVIDADE II

Conteúdo: Cálculo do Índice da Massa Corporal (IMC)

Número de aulas: 03

Ano: 8º ano

Objetivos: Identificar possíveis casos de desnutrição, sobrepeso e

obesidade.

Justificativa: Segundo Radaelli (2001), a obesidade está relacionada com

um excesso de gordura corporal, que ocasiona prejuízos à saúde do indivíduo,

coincidindo com um aumento de peso, no entanto, nem todo aumento de peso está

relacionado à obesidade, a exemplo de muitos atletas, que são “pesados” devido a

massa muscular e não pela gordura corporal.

Metodologia e Recursos: Após a análise dos alimentos consumidos pelos

educandos, será utilizado o cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal) para

identificar possíveis casos de desnutrição, sobrepeso e obesidade, o qual será

realizado com auxílio do Professor de Educação Física. O uso do IMC resulta ser

prático e simples para adultos, mas não é muito indicado para adolescentes por

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causa das rápidas alterações corporais. Assim, existe a classificação do estado

nutricional de adolescentes através da Tabela de IMC adaptada para crianças e

adolescentes.

Serão utilizados como recursos: a balança, o estadiômetro e as Tabelas de

IMC para crianças e adolescentes.

Tabela 2 - Cálculo do IMC

Dados

1. Idade______

2. Peso_______

3. Altura______

4. Fórmula IMC = Peso (Kg)

Altura (m)²

Cálculo

Fonte: Do autor

Com o resultado do cálculo do IMC, analise nas Tabelas abaixo, se você

está abaixo do peso, Normal, Sobrepeso ou Obeso.

Tabela 3 - Índice de Massa corporal crianças e adolescentes: Meninos

Idade

Anos

Meninos

Baixo peso

Meninos

Peso Normal

Meninos

Sobrepeso

Meninos

Obesidade

9 Menos de 16,0 16,1 - 18,8 18,9 - 21,3 Acima de 21,4

10 Menos de 16,6 16,7 - 19,6 19,6 - 22,4 Acima de 22,5

11 Menos de 17,1 17,2 - 20,3 20,4 - 23,6 Acima de 23,7

12 Menos de 17,7 17,8 - 21,1 21,4 - 24,7 Acima de 24,8

13 Menos de 18,4 18,5 - 21,9 22,4 - 25,8 Acima de 25,9

14 Menos de 19,1 19,2 - 22,7 23,3 - 26,8 Acima de 26,9

15 Menos de 19,8 19,9 - 23,6 24,0 - 27,6 Acima de 27,7

Fonte: Adaptado de Organização Mundial da Saúde (2007).

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Tabela 4 - Índice de Massa corporal crianças e adolescentes : Meninas

Idade

Anos

Meninas

Baixo peso

Meninas

Peso Normal

Meninas

Sobrepeso

Meninas

Obesidade

9 Menos de 14,5 14,6 - 18,7 18,8 - 21,5 Acima de 21,6

10 Menos de 14,9 15,0 - 19,4 19,5 - 22,7 Acima de 22,6

11 Menos de 15,5 15,6 - 19,4 20,4 - 23,7 Acima de 23,8

12 Menos de 16,1 16,2 - 21,3 21,4 - 24,9 Acima de 25,0

13 Menos de 16,1 16,9 - 22,2 22,4 - 26,0 Acima de 26,1

14 Menos de 17,3 17,4 - 23,2 23,3 - 27,0 Acima de 27,1

15 Menos de 17,8 17,9 - 23,9 24,0 - 27,8 Acima de 27,9

Fonte: Adaptado de Organização Mundial da Saúde (2007).

Avaliação: Os alunos utilizarão as tabelas para identificar como está sua

massa corporal. Neste momento será enfatizada também a importância das

atividades físicas para garantir um estilo de vida saudável, que compreende não só

uma alimentação saudável, mas também a incorporação de outras atividades no seu

dia-a-dia, tais como: andar de bicicleta, skate, jogar futsal e queimada.

Na sequência, os alunos irão construir uma tabela de IMC em forma de

circunferência grande de madeira, com as devidas informações para ser exposta no

pátio de acordo com o livro Caminhar e Correr - Saúde e bem-estar (ZANINELLI,

2014), com objetivo de complementar e disponibilizar para a comunidade escolar o

cálculo de maneira mais simples e prática, esta Tabela será fixada em lugar de fácil

acesso a todos.

ATIVIDADE III

Conteúdo: Pirâmide Alimentar - Um Guia para a Alimentação Saudável

Número de aulas: 14

Ano: 8º ano

Objetivos: 1. Identificar os principais tipos de alimentos que fazem parte da

alimentação do cotidiano dos adolescentes.

2. Comparar se a pirâmide alimentar da realidade socioeconômica do

estudante está ou não adequada confrontando-a com a pirâmide alimentar

recomendada pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2014).

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3. Escrever uma carta à família contando o que significa uma alimentação

saudável e que recomendações fariam para melhorar a alimentação da sua família.

Justificativa: Os guias alimentares são instrumentos de orientação e

informação à população visando promover saúde e hábitos alimentares saudáveis.

“A pirâmide alimentar é um instrumento de origem nutricional utilizado por

profissionais com o objetivo de promover mudanças de hábitos alimentares visando

a saúde global do indivíduo e a prevenção de doenças”. (ACHTERBERG et al.,1994

apud PHILIPPI et al., 1999).

A pirâmide é um instrumento construído graficamente, para que a população

entenda como distribuir os alimentos nas refeições de forma a consumi-los de

maneira equilibrada e saudável, ingerindo as quantidades corretas referente a cada

nível da mesma.

Metodologia e Recursos: Partindo do pressuposto de que os estudantes

têm algum conhecimento sobre os alimentos e seus nutrientes, eles realizarão a

construção de uma pirâmide alimentar de acordo com seus hábitos alimentares.

As intervenções pedagógicas consistirão, então, na construção da pirâmide

alimentar individual e na construção das Pirâmides Alimentares: Brasileira e de

outros países. A Pirâmide Individual será confeccionada pelos alunos, tendo como

base as respostas do questionário da Atividade I.

A pirâmide alimentar é uma maneira de ilustrar a ordem correta do consumo de

alimentos saudáveis. Na base da pirâmide encontram-se os alimentos que devem

estar presentes na alimentação diária em maior quantidade.

À medida que for subindo os níveis da pirâmide, a frequência ou quantidade

dos alimentos devem diminuir nas refeições.

Serão também disponibilizados vídeos para complementar o assunto.

AtividadeA- Construção Individual da pirâmide a partir dos alimentos consumidos

em seu dia a dia.

Número de Aulas: 2 h/a

Série: 8ª ano

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Figura 1 - Pirâmide Vazia

Atividades Fìsicas: ___________________________ Tempo: ________ Ingestão de água diária:________________________________________ Fonte: Radaelli (2001).

Refeições:

caféda manhã:______________________

lanche: ____________________________

almoço:____________________________

lanche:_____________________________

jantar:______________________________

ceia:_________________________________

Após a construção da Pirâmide individual, será trabalhado um texto para

fornecer informações aos estudantes sobre as Pirâmides alimentares com a

finalidade de fornecer as prioridades e em que proporções devemos consumir os

alimentos de cada grupo da pirâmide.

Atividade B: Estudo dos textos da Pirâmide Alimentar

Número de Aulas: 08 h/a

Textos para apoio das aulas

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Texto 1 - Pirâmide Alimentar

Adaptado de Santos (2016b), Nahas (2010) e Philippi et al. (1999)

A pirâmide alimentar pode ser definida como uma representação gráfica que

ajuda na orientação da população para a adoção de hábitos alimentares mais

saudáveis. De acordo com Philippi et al. (1999), “ao se analisar a pirâmide original

proposta nos Estados Unidos em 1992 pelo United States Department of Agriculture

(USDA), observa-se que o tipo , consumo e modo de preparo de alimentos no Brasil

e nos Estados Unidos diferem bastante”.

No Brasil, por exemplo, a primeira pirâmide foi desenvolvida em 1999,

entretanto, após esse período, ela recebeu uma reestruturação para se adequar

melhor à realidade do nosso país.

Existem vários tipos de pirâmides alimentares pelo mundo. Elas

normalmente apresentam variações, pois cada região possui uma especificidade na

dieta.

Cada país apresenta uma forma de alimentação típica de seu povo. Assim

sendo, não seria correto adotar a pirâmide criada nos Estados Unidos em nosso

país. Partindo desse princípio, foram feitas modificações para que a pirâmide

brasileira apresentasse características que refletissem a realidade do nosso povo.

No início dos anos 90, introduziu-se uma nova proposta para a alimentação saudável da maioria das pessoas, enfatizando mais a ingestão de cereais integrais, frutas e verduras. Alimentos ricos em gordura saturada e colesterol, refinados ou processados industrialmente, doces em geral e alimentos com altos teores de gorduras trans (biscoitos e bolachas em geral) passaram a ser considerados como dispensáveis numa dieta saudável, devendo ser consumidos com extrema moderação. A Associação Americana de Nutricionistas propôs a Pirâmide Alimentar, estabelecendo as prioridades e proporções dos diversos grupos de alimentos, dentro dessa perspectiva moderna (NAHAS, 2010, p. 215).

Como afirma o autor acima, apesar de ter sofrido diversas modificações a

pirâmide alimentar é uma excelente forma de distribuição dos alimentos para a

manutenção da saúde dos indivíduos.

De acordo com a Figura 2, a seguir.

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Figura 2 - Pirâmide Tradicional

Fonte: Philippi (2016).

Texto 2 - O que encontramos na Pirâmide Alimentar?

Por Vanessa Sardinha dos Santos (2016a)

A pirâmide alimentar apresenta os diferentes alimentos que fazem parte da

dieta de grande parte da população. Esses alimentos estão distribuídos de forma a

demonstrar quais devem fazer parte obrigatoriamente de nossa dieta diária e quais

devem ser ingeridos com moderação.

Na base da pirâmide, temos os alimentos que constituem a base de nossa

alimentação, ou seja, aqueles que devem ser consumidos diariamente. À medida

que seguimos em direção ao topo da pirâmide, aparecem os alimentos que devem

ser ingeridos em menor quantidade. No topo, estão alimentos como óleos,

gorduras, açúcares e doces, que, se consumidos em excesso, podem

desencadear problemas de saúde como hipertensão e obesidade.

A pirâmide atual brasileira foi proposta com base em uma dieta de 2000

Kcal, e os alimentos foram divididos em quatro níveis e estes estão subdivididos em

oito grupos.

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Para cada um desses grupos, foram estabelecidos os números de porções

diárias recomendadas para uma alimentação mais saudável. Vale destacar que cada

grupo tem sua importância, até mesmo o de óleos e gorduras, portanto, não se deve

excluir nenhum produto da dieta.

Veja também os oito grupos alimentares, os números de porções

recomendadas diariamente e quantas são suas calorias:

Tabela 5 - Grupos alimentares e o total diário de quilocalorias recomendado por grupo

ALIMENTOS PORÇÕES KCAL

Arroz, pão, massa, batata, mandioca

6 porções 900 kcal

Legumes e verduras 3 porções 45 kcal

Frutas 3 porções 210 kcal

Carnes e ovos 1 porção 190 kcal

Leite, queijo e iogurte 3 porções 360 kcal

Feijões e oleaginosas 1 porção 55 kcal

Óleos e gorduras 1 porção 73 kcal

Açúcares e doces 1 porção 110 kcal

Fonte: Santos (2016a).

É importante salientar que, no grupo dos carboidratos (arroz, pão, massa,

batata, mandioca) é sempre válido optar por produtos integrais, pois eles fornecem

mais fibras. Já no grupo dos vegetais, é importante sempre dar prioridade à sua

ingestão na forma in natura para que os nutrientes não sejam perdidos. Óleos,

gorduras, açúcares e doces devem ser ingeridos sempre em baixa quantidade, pois

seu consumo exagerado relaciona-se com a ocorrência de obesidade.

Além das informações a respeito da quantidade adequada de cada grupo de

alimentos, a pirâmide alimentar brasileira apresenta importantes informações que

melhoram a qualidade de vida da população. Uma dessas informações diz respeito à

importância da realização das três refeições principais e lanches intermediários

entre elas, ou seja, uma pessoa deve realizar o café da manhã, o lanche da manhã,

o almoço, o lanche da tarde, o jantar e o lanche da noite. Além disso, na pirâmide, é

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possível encontrar a recomendação sobre a prática de atividade física diária por,

pelo menos, 30 minutos.

Hábitos de vida saudáveis e uma alimentação balanceada são fatores importantes

na prevenção de várias doenças!

De acordo com a Figura 3, a seguir:

Figura 3 - Estrutura da Pirâmide Alimentar

Texto 3 - Níveis da Pirâmide

Por Karla Mansur Karam (2016)

Cada um dos níveis da pirâmide corresponde a um grupo de alimentos

(energéticos, reguladores, construtores e energéticos extras). Veja as porções a

serem ingeridas:

● Base da pirâmide: é composta por cereais (arroz, trigo), raízes e tubérculos

(batata, mandioca, mandioquinha, inhame) e massas (pães e bolos). São

alimentos ricos em carboidratos, responsáveis pelo fornecimento de energia

para o organismo (energéticos). Deve-se consumir de 5 a 9 porções por dia.

Sempre que possível, prefira os cereais e massas integrais.

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● Segundo nível: é composto por hortaliças (verduras e legumes) e frutas.

São alimentos ricos em vitaminas e minerais, responsáveis pela regulagem

das funções do organismo (reguladores). Deve-se consumir de 4 a 5

porções de hortaliças e de 3 a 5 porções de frutas por dia. Consuma frutas

com casca, sempre que possível e não adicione açúcar a salada de frutas ou

sucos.

● Terceiro nível: é composto por leite e seus derivados, carnes (todos os

tipos) e os ovos e leguminosas (feijão e similares). Ricos em proteínas,

responsáveis pela formação e manutenção dos tecidos do organismo

(construtores). Deve-se consumir 3 porções de leite e derivados por dia; 1 a

2 porções de carne e / ou ovos por dia e 1 porção de leguminosa por dia. No

preparo das carnes/ovos utilize pouco ou nenhum óleo. Prefira preparações

grelhada, assadas ou cozidas.

● Quarto nível: é composto por óleos, gorduras açúcares e doces. Pode-se

consumir de 1 a 2 porções por dia (energéticos extras).

Todos alimentos são importantes para que nosso organismo trabalhe e de

forma harmoniosa, pelo qual nenhum alimento deve ser utilizado de maneira a

substituir outro de nível diferente, pois cada grupo exerce uma função determinada.

De acordo com a Figura 4, a seguir.

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Figura 4 - Nova Pirâmide Alimentar Brasileira

Fonte: Philippi (2016).

Texto 4 - Recomendações baseadas na nova pirâmide

Por Ana Terra (2012)

Pratique exercícios físicos e atividades ao ar livre com frequência. Um estilo

de vida saudável é construído tendo como base a prática regular de atividade física,

a qual contribui para o alcance e a manutenção do peso saudável. Não se esqueça

de hidratar seu corpo. Consulte seu nutricionista a fim de descobrir qual é o peso

mais adequado para você. O ideal é que seja realizada uma avaliação de sua

quantidade de gordura corporal e músculos.

Foque na qualidade dos alimentos consumidos e não apenas nas

quantidades. A Nova Pirâmide dos alimentos não especifica as porções dos

alimentos em gramas. Ela é um guia simples que ajuda você a decidir como se

alimentar. Você vai passar a prestar mais atenção na qualidade da sua alimentação.

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Uma alimentação baseada em alimentos não industrializados é a mais

saudável. Prefira as hortaliças, as frutas, os grãos integrais e as gorduras saudáveis

como o óleo de canola e o azeite de oliva extra-virgem. Estes alimentos são ricos em

vitaminas, minerais e fibras. Além do mais, os cereais integrais são digeridos mais

lentamente, mantendo o organismo saciado por mais tempo. Os refinados devem ser

banidos para o topo (comer esporadicamente), juntamente com os doces.

Procure usar receitas saborosas, para trazer os alimentos saudáveis para

dentro da sua cozinha.

Prefira as carnes vermelhas magras, os peixes e as aves. Evite carnes

vermelhas gordas, grãos refinados, doces, bebidas adocicadas e alimentos ricos em

sal. Estes alimentos são ricos em calorias e pobres em nutrientes.

Os leites e seus derivados magros ou desnatados são mais saudáveis além

de serem ricos em proteínas e cálcio.

Lembramos que o objetivo da Nova Pirâmide alimentar é fornecer

informações gerais e ao mesmo tempo bastante úteis para a população sobre o

consumo de uma alimentação saudável. No entanto, estas informações não são

destinadas a oferecer um aconselhamento nutricional personalizado. Você deve

buscar orientações individualizadas com um nutricionista.

Avaliação- Apresentar ao aluno a pirâmide alimentar cientificamente aceita e

propor que os mesmos a comparem com a sua pirâmide, montada na etapa anterior,

fazendo com que respondam os seguintes questionamentos:

● Compare a nova pirâmide alimentar com a que você construiu e responda:

1- O que você observou de diferente entre as duas pirâmides?

Explique___________________________________________________________

2- Comparando a pirâmide que você preencheu com a pirâmide alimentar saudável,

em qual grupo se encaixam os alimentos que mais listou?

______________________________________________________________________________________

3- Analisando a pirâmide alimentar saudável, como você define sua alimentação?

______________________________________________________________________________________

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Vídeo: Aprenda a montar um cardápio diário saudável de acordo com a pirâmide

alimentar. Bom Dia Minas Rede Globo

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=U1kTVN2O-kg Tempo: 5:12

Será disponibilizado também um vídeo da pirâmide alimentar dos indígenas,

com intuito de mostrar a realidade de cada povo.

● https://www.youtube.com/watch?v=lWsKULSA3J0 – vídeo: Pirâmide alimentar

Tikuma, tempo 1: 59 min.

Avaliação: Sobre os vídeos, serão realizados debates e questionamentos para

melhor entendimento e compreensão.

Texto 5 - Nova Pirâmide Alimentar

Por Ana Terra (2012)

Na nova pirâmide alimentar entraram novos itens e novas proporções foram

ganhas. Na base estão as atividades físicas, peso adequado e hidratação. No

segundo andar permanecem os pães, arroz, cereais, massas, e os óleos como

azeite e óleo de canola passaram a dividir espaço com eles. Na terceira etapa

permanecem as frutas e legumes com proporções maiores a serem ingeridas, Na

quarta parte vêm às carnes magras, peixes, aves ovos e frutos do mar. Leites e

derivados vêm logo acima, e na ponta a manteiga, carnes vermelhas gordas,

açúcares, doces, sal, cereais refinados e refrigerantes que devem ser consumidos

esporadicamente.

As mudanças mostram que as gorduras, provenientes das nozes, dos óleos

vegetais e da carne de peixe entram em destaque; que os integrais destacam-se,

ficando em desvantagem os refinados; aparece a Inclusão das castanhas, nozes,

amêndoas e amendoins na alimentação; as fontes de proteína são divididas em

carnes brancas e carnes vermelhas.

Esta pirâmide alimentar traz algumas importantes inovações tais como: a

recomendação da prática regular de atividade física, promovendo um estilo de vida

saudável; foco na qualidade dos alimentos e não apenas na quantidade; é baseada

em alimentos não industrializados e mais saudáveis; entre outros.

O objetivo da Nova Pirâmide alimentar é fornecer informações gerais e ao

mesmo tempo bastante úteis para a população sobre o consumo de uma

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alimentação saudável. No entanto, estas informações não são destinadas a oferecer

um aconselhamento nutricional personalizado.

ESTUDANDO SOBRE O ASSUNTO:

1. Quais foram as mudanças observadas entre a pirâmide tradicional e a

nova pirâmide?

2. Quais vantagens observa-se na nova pirâmide alimentar? Explique.

3. Na nova pirâmide alimentar que alimentos se encontram no topo? Por

quê?

4. Por que os alimentos integrais passaram a fazer parte da dieta na

maioria das refeições?

5. Se ingerirmos alimentos inadequadamente, como por exemplo: excesso

de produtos gordurosos e doces, haverá consequências para nossa

saúde? Justifique.

6. O uso em excesso de sódio é prejudicial a saúde. Pesquise qual é a

quantidade ideal para nosso organismo, e quais as consequências do

consumo exagerado.

7. Sugestão de Jogo em Sala de Aula

Para assimilação dos conteúdos, os alunos irão confeccionar em grupos

pirâmides alimentares de alguns países e a pirâmide brasileira para posteriores

debates e exposição.

Atividade C: Jogo da Pirâmide dos Alimentos

Número de Aulas: 4 h/a.

Série: 8ª ano

Objetivos: Verificar por meio de observações e registros individuais se os

alunos conseguiram: aprender a estrutura da pirâmide alimentar; reconhecer as

funções dos alimentos; bem como reconhecer a importância de uma alimentação

saudável para ter uma melhor qualidade de vida.

Neste jogo devemos arrastar os alimentos para o lugar correto na Pirâmide

Alimentar!

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Fonte: Jogo... (2016).

Avaliação: Após a realização do jogo será perguntado aos alunos o que

acharam desse momento. É importante que apresentem suas observações e

dificuldades, como também sua pontuação. Serão propostos alguns

questionamentos como: “Quais alimentos da pirâmide são mais consumidos pela

população?”, “Que alimentos precisam ser consumidos com moderação? Por quê?”,

“Porque os alimentos mais saudáveis não são muito consumidos?” Nesse momento

o professor deve explicar sobre a importância dos alimentos para uma alimentação

saudável e de se respeitar a quantidade de cada alimento no momento das refeições

objetivando uma alimentação balanceada.

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ATIVIDADE IV

Conteúdo: Classificação dos Nutrientes

Número de aulas: 12 h/a.

Série: 8ª ano

Objetivos:

● Explicar os princípios de uma alimentação saudável;

● Fornecer informações aos alunos sobre o consumo dos alimentos saudáveis

e a importância desses alimentos;

● Conhecer os grupos dos nutrientes: sua classificação; função e as principais

fontes;

Justificativa: Os motivos pelos quais as pessoas escolhem seus alimentos

podem estar relacionados a diversos fatores. Segundo o Guia Alimentar do

Ministério da Saúde (BRASIL, 2005, p. 23), aquilo que se come e bebe não é

somente uma questão de escolha individual. A pobreza, a exclusão social e a

qualidade da informação disponível frustram ou, pelo menos, restringem a escolha

de uma alimentação mais adequada e saudável.

De acordo com Nahas (2010), os alimentos possuem uma função importante

na nossa vida. São eles que fornecem nutrientes para o bom funcionamento do

nosso corpo. De modo geral, você é o que você come. Os alimentos, de origem

vegetal ou animal, fornecem ao ser humano os nutrientes necessários ao organismo

- as substâncias que constroem e mantém as células, permitem o crescimento e

fornecem energia para os processos metabólicos vitais e as atividades do dia-a-dia.

Metodologia e Recursos: Para melhor entendimento sobre o assunto,

serão utilizados textos, vídeos, jogo e cruzadinha como formas de aprendizado e

assimilação dos conteúdos trabalhados.

● Vídeo 1: Aprenda o quanto comer para manter uma alimentação

saudável

● Programa Bem Estar com a Profª. Drª. Sonia Tucunduva Philippi e Dr.

Alfredo Halpern - Tempo: 36:05 min.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=j_x3D6MLARg

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● Vídeo 2: Domingo espetacular Alimentos inteligentes saiba como

manter a saúde em dia através da alimentação 1 - Tempo: 23:25

min.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=RMSbJ3eTSRs

Questionamentos

1. Qual a parte do vídeoclipe que mais chamou sua atenção?

______________________________________________________________

2. Esta atividade foi relevante no esclarecimento de suas dúvidas sobre o

assunto abordado no vídeo?

______________________________________________________________

3. Em seu convívio você consegue perceber quais pessoas já estão acima do

peso?

______________________________________________________________

4. Você encontra dificuldade em adaptar-se a uma alimentação mais

saudável?

______________________________________________________________

Avaliação: A avaliação pode ser feita em todos os momentos da aula:

durante a leitura do texto, apresentação dos vídeos, durante a apresentação

de comentários das respostas dos questionamentos e também das

contribuições individuais ou das contribuições do grupo como um todo,

analisando o envolvimento dos alunos nas atividades solicitadas.

Número de Aulas: 5 h/a.

Série: 8ª ano

Textos para apoio das aulas

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Texto 6 - Classificação dos Nutrientes

Adaptado de Nahas (2010) e Gewandsznajder (2015)

Cada alimento é formado por vários tipos de substâncias químicas. Quando

tomamos um copo de leite, por exemplo, ingerimos água, proteínas, carboidratos,

lipídios, vitaminas e sais minerais.

Mas atenção! Nenhum tipo de alimento contém todos os nutrientes de que

precisamos. É por isso que devemos manter uma dieta variada e equilibrada.

(GEWANDSZNAJDER, 2015, p. 33)

Calcula-se que existam em torno de 50 nutrientes considerados essenciais

para o ser humano, sendo classificados em cinco grupos:

● Carboidratos

● Gorduras

● Proteínas

● Vitaminas

● Sais Minerais

Um sexto componente vital na alimentação é a água, que representa o

constituinte mais significativo do corpo humano e que precisa está presente em

grande quantidade em nossa dieta diária.

Os nutrientes são, portanto, compostos químicos que desempenham

funções específicas no corpo, como por exemplo:

● Promover o crescimento e reparo dos tecidos (proteínas e minerais

como o ferro e o cálcio);

● Regular os processos orgânicos (vitaminas e sais minerais);

● Fornecer energia para os processos vitais e exercícios físicos

(carboidratos e lipídios).

Uma dieta saudável deve observar o aspecto quantitativo (número de

calorias ingeridas) e qualitativo (composição das refeições). Estas necessidades

energéticas e de nutrientes são características individuais e, ainda que a

composição (qualidade) da dieta recomendável siga um padrão geral para, toda

população, a quantidade (em quilocalorias - Kcal) é extremamente variável, em

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função, principalmente, do tamanho corporal, da fase do desenvolvimento e das

atividades físicas realizadas (NAHAS, 2010, p. 207).

Abaixo estão alguns exemplos de quantidade de energia contida em alguns

tipos de alimentos

Tabela 5 - Alguns alimentos e suas calorias

Alimento Quantidade Calorias Café com açúcar 1 xícara de 50 ml 33

Suco de abacaxi natural 1 copo de 240 ml 100 Costeleta de porco 2 unidades (100g) 483 Hamburger bovina 1 unidade (56g) 116

Salsinha 1 unidade (40g) 120 Biscoito Recheado chocolate 1 unidade 72

Biscoito integral de trigo 1 unidade (15g) 28 Banana 1 unidade (65g) 55 Batata 100g 83

Leite integral 1 copo 166 ovo 1 unidade 77

Fonte: A energia... (2016)

Texto 7 - Calorias: Energias nos Alimentos

Por Nahas (2010) e Philippi et al. (1999)

Caloria é a unidade de medida da quantidade de energia contida nos

alimentos. Esta energia pode ser utilizada ou armazenada no corpo, principalmente

na forma de gordura. Dependendo da idade, sexo e outros fatores (níveis de

atividades físicas diárias, fase de crescimento, gravidez etc.), a quantidade de

calorias diárias varia bastante. (NAHAS, 2010, p.208).

A dieta com 2.200 kcal pode ser aplicada para crianças, adolescentes do

sexo feminino, mulheres com atividade física intensa (como correr, andar de

bicicleta, fazer ginástica aeróbica) e homens com atividade física sedentária. A dieta

de 2.800 kcal foi calculada para homens com atividades físicas intensas e

adolescentes do sexo masculino. (WILKENING et. al., 1994 apud PHILIPPI et al.,

1999).

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Texto 8 - Alimentos Construtores

Adaptado de Gowdak e Martins (2015) e Vitolo (2003)

Os alimentos construtores são os colaboram na formação e no

desenvolvimento do corpo e na reconstituição de tecidos. A esse grupo pertencem

as proteínas, vários sais minerais, a água e certos tipos de gordura.

São fontes de proteínas: carnes (de mamíferos, aves, peixes), ovos, soja ,

feijão, pão de trigo integral, queijo, leite, entre outros alimentos.

As proteínas, como nutrientes plásticos, fazem parte da pele, dos músculos,

dos ossos, do sangue, dos cabelos, enfim, de todos os nossos órgãos.

Entre os sais minerais que têm função de nutriente plástico, destacam-se o

cálcio e o fósforo. Ambos fazem parte dos ossos e dos dentes (GOWDAK;

MARTINS, 2015). Além destas funções, este grupo de alimentos também é

responsável pelo fornecimento do mineral ferro. Este mineral tem a sua necessidade

aumentada na adolescência, em decorrência do crescimento rápido, ao aumento da

massa muscular, do volume sanguíneo e das enzimas respiratórias. Em decorrência

da menarca no sexo feminino, há a necessidade de um aumento no consumo de

ferro devido às perdas que ocorrem durante a menstruação (VITOLO, 2003).

Texto 9 - Alimentos Energéticos

Por César Silva Júnior (2010)

Os alimentos energéticos são ricos em açúcares e gorduras, na linguagem

científica são carboidratos e lipídios, esses alimentos fornecem energia para o

nosso corpo, assim como uma máquina, nosso organismo precisa de combustível,

principalmente se gostamos de brincar, correr, jogar bola, enfim fazer exercícios

físicos durante o dia. Para abastecer nosso corpo de energia devemos comer pão,

macarrão, cereais, arroz, milho, frutas e doces que são ricos em açúcares

(carboidratos).

Assim como um automóvel, quando gasta todo o combustível vai para a

reserva. Nosso organismo faz o mesmo, quando gastamos toda a energia de

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açúcares que ingerimos, nosso organismo vai buscar energia nas reservas de

carboidratos. Como conseguimos manter uma reserva? Simples, ingerimos

alimentos que vão se transformar em açúcar, por exemplo, as massas, batata,

mandioca, milho, trigo, também chamados de amido. O leite tem lactose e as frutas

a frutose que são açúcares naturais. Quando ingerimos o amido, a lactose e a

frutose, obtemos a glicose, que é necessária para o movimento dos músculos,

portanto, sem ela nossa máquina não tem energia para funcionar.

As gorduras (lipídios) são encontradas nas sementes, como soja, girassol,

milho, amendoim. As frutas também contêm óleos, são chamadas de oleaginosas,

como nozes, castanhas, amêndoas e avelãs, e ainda no azeite, na carne, no leite e

na gema dos ovos, na manteiga e na margarina. Alimentos gostosos como o

sorvete, batata-frita, chocolate também são ricos em gorduras. Esses alimentos

servem para manter as reservas de energia e aquecer nosso corpo. Quando

ingerimos uma grande quantidade de gorduras, nosso fígado que produz um líquido

chamado bile trabalha dobrado para quebrar as moléculas de gordura, por isso,

muitas vezes, nosso “estômago, fígado” reclama e sentimos mal-estar depois das

refeições ricas em gorduras.

Texto 10 - Alimentos Reguladores

Por João Usberco et al. (2015)

Os alimentos reguladores são coloridos, ricos em vitaminas e sais

minerais, são eles que regulam o funcionamento perfeito do nosso corpo. As

vitaminas e sais minerais são encontrados nas frutas, verduras e legumes Frutas:

maçã, banana, laranja, mamão, pera, melão, melancia entre outros. Verduras:

alface, rúcula, agrião, espinafre, almeirão, acelga, brócolis, couve, e muitas outras.

Legumes: tomate, pepino, cenoura, berinjela.

Como o organismo não consegue produzir todas as vitaminas e sais

minerais de que necessita, estes precisam ser obtidos pela alimentação.

Embora necessitemos de pequenas quantidades diárias de vitaminas, sua

carência pode provocar uma série de alterações indesejáveis e de doenças. Sendo

assim, é extremamente importante manter uma alimentação nutritiva e variada. As

vitaminas são responsáveis pelas reações químicas do organismo.

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Entre os sais minerais encontramos o ferro, que é um constituinte da

hemoglobina, proteína presente nos glóbulos vermelhos e que transporta o gás

oxigênio. O cálcio e o fósforo participam da formação dos ossos e dos dentes e

auxiliam na coagulação do sangue e na transmissão dos impulsos nervosos. O

potássio é responsável pelo metabolismo das proteínas e na contração muscular. O

sódio é importante para regular a quantidade de água que ingerimos. O iodo regula

o funcionamento da glândula tireóidea importante para o crescimento humano.

Tabela 6 - Tabela das vitaminas, suas fontes, doenças causadas pela falta delas

Fonte: Mayrink (2016).

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Tabela 7 - Sais Minerais, suas funções e fontes onde podem ser encontrados

Fonte: Mayrink (2016).

Texto 11 - Os diferentes tipos de alimentos

Por Fabiane Schmidt (2016)

De acordo com o guia alimentar para população brasileira, publicado no

portal saúde (2014), os diferentes tipos de alimentos foram classificados como:

Alimentos in natura: essencialmente partes de plantas ou de animais. Ex: carnes,

verduras, legumes e frutas.

Alimentos minimamente processados: quando submetidos a processos

que não envolvam agregação de substâncias ao alimento original, como limpeza,

moagem e pasteurização. Ex: arroz, feijão, lentilhas, cogumelos, frutas secas e

sucos de frutas sem adição de açúcar ou outras substâncias; castanhas e nozes

sem sal ou açúcar; farinhas de mandioca, de milho de tapioca ou de trigo e massas

frescas.

Alimentos processados: são fabricados pela indústria com a adição de sal

ou açúcar a alimentos para torná-los duráveis e mais palatáveis e atraentes. Ex:

conservas em salmoura (cenoura, pepino, ervilhas, palmito); compotas de frutas;

carnes salgadas e defumadas; sardinha e atum de latinha, queijos e pães.

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Alimentos ultraprocessados: são formulações industriais, em geral, com

pouco ou nenhum alimento inteiro. Contém aditivos. Ex: salsichas, biscoitos, geleias,

sorvetes, chocolates, molhos, misturas para bolo, “barras energéticas”, sopas,

macarrão e temperos “instantâneos”, “chips”, refrigerantes, produtos congelados e

prontos para aquecimento como massas, pizzas, hambúrgueres e nuggets.

Avaliação

A avaliação pode ser feita em todos os momentos da aula: durante a leitura

do texto, durante a apresentação de comentários e questionamentos ou durante

execução das atividades propostas e também das contribuições individuais ou das

contribuições do grupo como um todo, analisando o envolvimento dos alunos nas

atividades solicitadas.

Atividade B: Cruzadinha

Número de Aulas: 2 h/a.

Série: 8ª ano

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Vertical:

1 - Compostos químicos que desempenham funções específicas no corpo,

Encontrados nos alimentos.

Horizontal:

1- Alimentos que colaboram na formação e no desenvolvimento do corpo e na

reconstituição dos tecidos.

2- Também conhecidas como lipídeos, podem ser encontradas tanto em alimentos

de origem animal como de origem vegetal.

3- Alimentos que controlam e regulam várias atividades das células e funções do

corpo. Encontradas nas frutas, verduras e legumes.

4- Alimentos energéticos, ricos em açúcares, como o macarrão, pão, arroz, frutas e

etc.

5- Sal mineral que forma os ossos e dentes; atua no funcionamento dos músculos e

nervos e na coagulação do sangue.

6- Doença provocada pela carência de vitamina D.

7- Carnes, ovos, soja feijão, pão de trigo integral, queijo e leite entre outros

alimentos são fontes de:

8- O iodo é um sal mineral que regula o funcionamento de que glândula?

9- Sal mineral que forma a hemoglobina do sangue, ajuda a levar oxigênio e atua

na respiração celular.

10- Exemplo de alimento ultraprocessado; que contém aditivos.

Atividade C: Estudo do texto

Número de Aulas: 2 h/a.

Série: 8ª ano

Texto 12 - Roda de Leitura: Dieta do brasileiro é pobre em nutrientes e rica em

calorias

Por Gois e Menchen (2016)

De acordo com Gois e Menchen (2016) a dieta dos brasileiros é pobre em

nutrientes e rica em calorias, o brasileiro consome menos frutas, verduras, legumes,

leite e alimentos com fibras do que o recomendado.

Page 35: FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA · 1999 apud RESENDE; NAVARRO, 2008, p.150). Sabemos que tanto o excesso de peso como a desnutrição são problemas que

Ao mesmo tempo, ingere excesso de biscoitos, refrigerantes e outros

produtos industrializados com muitas calorias e poucos nutrientes.

O resultado dessa dieta é que brasileiros a partir de dez anos apresentam

padrões altos demais de ingestão de sódio (oriundo do sal), açúcar e gordura

saturada - substâncias associadas ao desenvolvimento de hipertensão, diabetes e

até câncer.

O consumo de vitaminas A, D e E, cálcio e fibras estão abaixo do

recomendado. A constatação é do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística), que ouviu 34 mil pessoas entre 2008 e 2009 para o primeiro estudo de

abrangência nacional sobre consumo individual de alimentos.

Foram considerados os produtos ingeridos dentro e fora de casa. "Embora

tenha uma alimentação ainda à base de arroz e feijão, que têm teores de nutrientes

bons, o brasileiro precisa melhorar o consumo de frutas, legumes e verduras e

diminuir o de sódio e de açúcar", diz André Martins, técnico do IBGE e um dos

responsáveis pelo estudo.

Falta Vitamina

De acordo com o endocrinologista Isaac Benchimol (2011 apud GOES;

MENCHEN, 2016), o baixo consumo de vitaminas e cálcio constatado pela pesquisa

pode levar ao desenvolvimento de osteoporose e a problemas nos olhos, na pele e

nos cabelos, entre outros.

Um dos "vilões" apontados por André Martins, do IBGE, é o refrigerante, que

já aparece entre os cinco produtos mais consumidos pelos brasileiros, atrás do café,

do feijão, do arroz e dos sucos e refrescos.

Mesmo ingeridos em quantidades menores, biscoitos, salgadinhos, pizzas e

doces também preocupam.

Outro problema é a escassez de frutas, verduras e legumes - alimentos que,

segundo a Organização Mundial da Saúde (2007), deveriam somar ao menos 400 g

por dia.

De acordo com a pesquisa, mais de 90% da população com dez anos ou

mais de idade consome menos do que isso. Metade sequer atinge 69 g diários -ou

seja, pouco mais de um sexto do ideal.

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Vamos conversar um pouco sobre o texto e responder as questões abaixo:

1) Sobre o que fala os textos acima?

2) Qual parte do texto que lhe chamou mais a atenção? Justifique.

3) Um trecho do texto diz: “o brasileiro precisa melhorar o consumo de frutas,

legumes e verduras e diminuir o de sódio e de açúcar" Justifique essa afirmação.

4) Qual é a consequência para nossa saúde, do baixo consumo de vitaminas e

cálcio?

5) Pesquisar quais são os malefícios do refrigerante, doces e salgadinhos para

nossa saúde. (Pesquisar no laboratório de informática e redigir em sulfite para

exposição).

ATIVIDADE D: Jogo da Forca

Número de Aulas: 3 h/a

Série: 8ª ano

Objetivo: Assimilar conhecimentos a respeito de alimentos (nutrientes,

funções, etc.).

Metodologia e Recursos:O professor pensa em um alimento, distribui esquema da

forca no EVA e dá uma dica para a turma com relação ao alimento. Por exemplo: se

pensou em tomate, a dica pode ser “alimento de origem vegetal”.

Este jogo pode ser realizado de diferentes maneiras como em dupla ou em

grupo, sendo que, nesses casos, os alunos é que escolhem os alimentos e dão as

dicas uns para os outros. (RADAELLI, 2001, p.69).

ATIVIDADE V

Conteúdo: Doenças relacionadas à alimentação e Transtornos alimentares

Número de Aulas: 6h/a

Ano: 8º ano

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Objetivos: Promover a conscientização de que o hábito de comer alimentos

saudáveis pode contribuir para promoção da saúde prevenindo assim carências

nutricionais, sobrepeso e obesidade.

Justificativa: Trabalhar as comorbidades causadas pela obesidade com

incentivo de hábitos alimentares saudáveis e a importância da prática de atividades

físicas rotineiramente, sempre orientados por um profissional de Educação Física.

Falar também de alguns transtornos alimentares como anorexia e bulimia.

Alimentação, nutrição e a prática regular de atividade física são referidas

como componentes de um modo de viver saudável, circunscrevendo-se na

atualidade entre os determinantes e condicionantes da saúde, e ocupam lugar de

destaque na agenda da saúde no mundo todo, em especial nas políticas de

Promoção da Saúde (BRASIL, 2006 apud RANGEL; LAMECO; GOMES, 2012).

Em alguns países, a utilização da internet como ferramenta de educação

nutricional começou a ser utilizada nos anos 1990, mostrando-se promissora frente

às intervenções convencionais, principalmente no que se refere aos hábitos

alimentares, podendo se aproximar ao aconselhamento alimentar individualizado

(BRUG et al. apud RANGEL; LAMECO; GOMES, 2012).

Metodologia e Recursos: De acordo com os Parâmetros Curriculares

Nacionais (BRASIL, 1996), a capacidade dos alunos de pesquisar, de buscar

informações, analisá-las e selecioná-las, além da capacidade de aprender, criar,

formular, ao invés de um simples exercício de memorização, o aluno deve ser capaz

de formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais.

Como forma de assimilação de conteúdos os alunos irão realizar pesquisas

no laboratório de Informática sobre doenças relacionadas à má alimentação suas

consequências e elaborar cartazes com figuras explicando sobre essas doenças e

suas consequências no nosso organismo.

Sugestão de sites para pesquisa:

https://www.abcdasaude.com.br/ -Temas de Saúde

www.saude.gov.br - http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/biblioteca

http://www.saudeemmovimento.com.br/ - Canais

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Palestras

Um profissional, da área de nutrição, ministrará uma palestra enfatizando

hábitos alimentares saudáveis e prejudiciais, esclarecendo como essas práticas

podem provocar diversas doenças, tirando dúvidas e orientando os adolescentes em

relação à escolha de uma alimentação saudável e balanceada para preservação da

saúde. Dando seguimento um profissional da área de Educação Física, irá discorrer

sobre a importância da atividade física para uma vida saudável e a prevenção de

diversas comorbidades. Após as palestras, suscitar possíveis questionamentos,

opiniões ou sugestões dos educandos. Pretende-se também esclarecer uma série

de fatores, inclusive socioculturais que, em conjunto, podem levar ao

desenvolvimento desses transtornos.

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9 CRONOGRAMA DAS AÇÕES

Cronograma de Atividades do Programa de Desenvolvimento Educacional

Atividades 2016

Atividades fev mar abr mai jun Jul Ago set out nov dez

Inserção na Escola X X X X X X X X X X

Definição do tema X X X

Levantamento e revisão Bibliográfica

X X X X X X X X X

Elaboração do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola

X X X X X

Revisão e correção do Projeto (Orientações nas IES)

X X X X

Entrega do Projeto X

Elaboração da Produção Didático-Pedagógica

X X X X X X

Revisão e correção do Material Didático (Orientações nas IES)

X X X X X X

Entrega da Produção Didático-Pedagógica

X

Atividades 2017

Grupo de Trabalho em Rede – GTR

X X X X X

Implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola

X X X X X X

Elaboração do Artigo Final

X X X X X

Revisão e correção do Artigo Final (Orientações nas IES)

X X X X X

Entrega do Artigo Final X

Implementação do Projeto de Intervenção pedagógica na Escola 2017

ATIVIDADES fev mar abr mai jun jul

Apresentação do projeto para Escola X

Apresentação do projeto para alunos X X

Aplicação do Projeto X X X

Avaliação do Projeto X

Análise do resultados X

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