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DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DO PRODUTO III POR: JOILSON RODRIGUES LUZIA PASSINATO
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Ano 2013BIRIGUI / SP
- FATEB -
fatebFaculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui.
- DPP III -Desenvolvimento doProjeto doProduto III
- CURSO -Desenho Industrial
- ALUNOS -Joilson Rodrigues BarreteLuzia Aparecida Passinato
FILAS DEESPERA
Trabalho de conclusão, apresentado ao Curso de
Desenho Industrial - disciplina de
Desenvolvimento do Projeto do Produto III - FATEB -Faculdade de Ciências e Tecnologia
de Birigui.
DPP - III
A obtenção do título em Bacharel em Desenho
Industrial, sob a orientação do Prof. Me. José Eduardo Zago no tema e no processo de
desenvolvimento do produto.
OBJETIVO
Prof. Me. - José Eduardo ZagoInstituição - FATEB -
Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui
Prof. Me. -Instituição - FATEB -
Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui
Prof. Me. -Instituição - FATEB -
Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui
TEMA
APR
OVA
ÇÃ
OOB
JETIVO
DPP - III
Aprovacao
Aprovado em:
____/____/___
FOLHA ~
~
Todos passamos por elas!
DEDICATÓRIA
Dedicam
os o d
esenvo
lvim
ento d
o pro
jeto a
os
nossos a
migos e
com
panheiros d
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enriquece
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l
aquelesque n
os apoiara
m
e pre
stigiara
m n
ossa
busca p
elo
conhecim
ento.
2013Ano
,,,,
O nosso amanhã só será pleno quando tivermos a certeza
de que nossos objetivos e metas foram superadosà medida em que quebramos velhos conceitos,
afim de evoluímos como seres humanos.
(Passinato; Rodrigues)
,,
,,
AGRADECIMENTOS...
Aos professores, que no decorrer de nossa caminhada,
contribuíram generosamente com nosso conhecimento, estimularam
nossa confiança, valorizaram nosso potencial e engrandeceram nossa
percepção do mundo.
Aos nossos familiares, que na partilha dos momentos,
acrescentaram gotas de paciência, humildade, respeito e
discernimento para compreendemos as transformações do dia-a-dia.
A nossos amigos, que nas situações de cada dia, conservaram a
essência do comprometimento, alegria e irreverência, amenizando a
pressão das tarefas, e formando vínculos duradouros.
E em especial, agradecemos a Deus que em sua totalidade nos
fortalece e nos enriquece com sabedoria; ilumina nossas mentes, e nos
inspira com a perfeição de suas obras.
,,
,,
- RESUMO -
Este trabalho tem como virtude,
expor a teoria das filas de espera num
contexto de desenvolvimento de produto,
com aplicação na própria Fila de espera.
Tendo como base os artigos científicos
publicados e as literaturas bibliográficas,
além da própria observação do sistema de
filas de espera.
Apresentamos as filas de espera de
forma presencial, ou seja, derivadas da
aglomeração de pessoas que aguardam em
pé umas atrás das outras e os decorrentes
fatores da problematização geradas pelas
filas de espera.
TEORIA DAS FILAS; OTIMIZAÇÃO DO TEMPO;
SUSTENTABILIDADE; VALORES HUMANOS.
Procuramos analisar os aspectos
humanos do usuário e sua interação com
o sistema da teoria das filas de espera e
assim reduzir os impactos ocasionados
da problematização entre eles.
Diante da preocupação com a
utilização dos recursos naturais de forma
desenfreada; Apontaremos uma possível
solução para um projeto de produto que
seja sustentável, atendendo o ciclo de
vida e a reutilização dos recursos
naturais. Mais do que isso, permitir a
r e a l i z a ç ã o d e n o v o s p r o j e t o s
estruturados nesse conceito, agregando
qualidade de vida ao usuário.
- PALAVRAS CHAVES -
- ABSTRACT -
- KEYWORDS -
THEORY OF QUEUES; TIME OPTIMIZATION;
SUSTAINABILITY; HUMAN VALUES.
This work has the virtue, exposing
the theory of queues in a context of
product development, applying the very
Queue. Based on the published scientific
articles and bibliographic literature,
besides the own observation system
queues.
Here queues in person, ie, derived
from the agglomeration of people waiting
standing one behind the other and the
resulting factors generated by the
questioning queue.
We tried to analyze the human
aspects of the user and his interaction
with the system theory of queues and
reduce the impacts caused during the
discussion between them.
Given the concern about the use of
natural resources so rampant, we point
out a possible solution to a design product
that is sustainable, given the lifecycle and
reuse of natural resources. More than
that, enable the realization of new
projects structured this concept, adding
quality of life to the user.
Figura 1 -
Figura 2 -
Figura 3 -
Figura 4 -
Figura 5 -
Figura 6 -
Figura 7 -
Figura 8 -
Figura 9 -
Figura 10 -
Figura 11 -
Figura 12 -
Figura 13 -
Figura 14 -
Figura 15 -
Figura 16 -
Figura 17 -
Figura 18 -
Figura 19 -
Figura 20 -
Figura 21 -
Figura 22 -
Fila de espera - Monotonia
Fila de espera presencial
Fila de Espera - Ambiente monótono e pobre em estimulos
Fila de Espera - Demora no atendimento I
Fila de Espera - Demora no atendimento II
Fila de Espera - Marcadores I
Fila de Espera - Marcadores II
Fila de Espera - Marcadores III
Fila de espera em agência bancária
Classificação da distribuição de renda
Mapa de gestão em sustentabilidade organizacional
Fila de espera em agência bancária
Fila de espera em agência bancária I
Representação do comportamento social - humor
Representação de fila de espera com humor - evolução
Senha para acesso à fila de espera
Fila de espera
Placa de circuito de sistema telefônico
Agner Krarkup Erlang - Matemático e estatístico
Fila de espera presencial
Alturas de trabalho para atividades manuais
Fila de espera em agência
1
5
6
9
10
11
14
15
16
16
17
17
19
20
20
23
26
28
29
30
30
31
Altura (mesas - objetos) recomendadas
Placa de bambu
Opções de placas de bambu
Módulo de células fotovoltaicas
Camadas das células fotovoltaicas
Superfície das células fotovoltaicas
Placa de alucobond
Aplicação do alucobond em construções
Bubinas de papel termossensível I
Bubinas de papel termossencível II
Ilustração de PE petroquímico e Verde
Sala de espera na agência bancária
Quiosque para agendamento
Display para visualização de seqüência de senhas
Porta eletrônica do Agência bancária
Catraca eletrônica
Recibo de agendamento via SMS
Recibo de agendamento impresso
Equipamento de agendamento
Desenho técnico - base quiosque
Desenho técnico - haste de fixação
Desenho técnico - parede
32
36
36
38
38
38
39
40
41
41
44
61
61
61
61
62
62
62
62
69
69
70
Figura 23 -
Figura 24 -
Figura 25 -
Figura 26 -
Figura 27 -
Figura 28 -
Figura 29 -
Figura 30 -
Figura 31 -
Figura 32 -
Figura 33 -
Figura 34 -
Figura 35 -
Figura 36 -
Figura 37 -
Figura 38 -
Figura 39 -
Figura 40 -
Figura 41 -
Figura 42 -
Figura 43 -
Figura 44 -
Figura 45 -
Figura 46 -
Figura 47 -
Figura 48 -
Figura 49 -
Figura 50 -
Figura 51 -
Figura 52 -
Figura 53 -
Figura 54 -
Figura 55 -
Figura 56 -
Figura 57 -
Figura 58 -
Figura 59 -
Figura 60 -
Figura 61 -
Figura 62 -
Desenho técnico - base inferior telhado do quiosque
Desenho técnico - teto superior - módulo
Desenho técnico - frente do equipamento para agdmt.
Desenho técnico - verso do equipamento para agdmt.
Desenho técnico - tela do monitor do equipamento agdmt.
Desenho técnico - suporte do entorno do equipamento ag.
Desenho técnico - teclas maiores
Desenho técnico - teclas menores
Desenho técnico - detalhe externo de saída do papel term.
Ícones de representação da Lei Federal 10.048
Representação fila de espera e tempo - Legislação
Desenho técnico - teto superior - parte B50
Desenho técnico - teto superior - parte A50
Desenho técnico - teto superior - parte B30
Desenho técnico - teto superior - parte A30
Desenho técnico - teto superior - parte B10
Teto superior - parte A10
Ilustração do material no interior da parede 70
71
72
73
74
75
76
77
77
79
80
81
82
83
83
84
91
92
1.1
1.2
1.3
1.4
INTRODUÇÃO
Objetivos
Objetivo geral
Objetivo específico
Justificativa
PESQUISA GERAL
A história das filas de espera
PESQUISA DE DESENVOLVIMENTO
A teoria das filas de espera
Filas de espera em modo presencial
A herança ocasionada pelo consumismo
Filas de espera no contexto - comportamento social
Fatores decorrentes do tempo de espera nas filas
Monotonia nas filas de espera
Ausência dos valores humanos
Perda da otimização do tempo
Marcadores de filas de espera - ineficientes
Estresse nas filas de espera
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Definição do problema
Lista de requisitos
Concepção do usuário
2.1
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
3.7
3.8
3.9
3.10
4.1
4.3
4.2
2.
1.
3.
4.
1
2
2
2
2
3
5
7
9
10
11
13
15
16
17
18
19
20
21
23
24
25
- SUMÁRIO -
- SUMÁRIO -
4.4
4.5
4.6
5.1
5.2
Sustentábilidade
Analogia - caixas eletrônicos e terminais eletrônicos
Ergonomia
PESQUISA DE MATERIAIS
Placa de bambu
Painel de células fotovoltaicas
Alucobond
Impressão em papel termossensível
Políetileno sustentável
CONCEPÇÃO DO OBJETO
Painel semantico
Painel estilo de vida
Painel expressão do produto
Painel tema visual
Geração de alternativas
Concepção do objeto - Quiosque
Concepção do objeto - Equipamento agendamento
Proposta final - Quiosque e equipamento agmt.
Interface - agendamento por horário e SMS
Interface - agendamento por agência e impressão
Sistema de agendamento
Proposta final no cenário ambiental
5.3
5.4
5.5
6.1
6.1.1
6.1.2
6.1.3
6.2
6.3
6.4
6.5
6.6
6.7
6.9
6.8
5.
6.
27
29
31
33
35
37
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45
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47
48
49
51
53
55
57
59
61
63
6.10
7.1
7.2
Considerações da proposta final
Especificações técnicas dos objetos
Especificações técnicas - Quiosque
Especificações técnicas - Equipamento agnd.
Considerações finais
Referências
Anexo - filas de espera - legislação no Brasil
8.
7.
10.
65
67
69
79
86
87
91
9.
- SUMÁRIO -
om os efeitos da revolução industrial, partir do século XVIII, houve uma alteração
no cenário da civilização, passando a concentrar grande número de pessoas nas
metrópoles. As metrópoles são grandes centros de circulação de pessoas, serviços,
mercadorias, capital e, por isso, oferecem enormes atrativos à fixação da população,
como a possibilidade de melhores empregos e moradia.
Pessoas migram internamente no país em busca de qualidade de vida e melhores
condições habitacionais nas grandes cidades. Essa densidade populacional maior, gerou
uma competição pelos recursos que as cidades podem oferecer. Para a aquisição dos
bens de produtos ou serviços, impulsionados pelo consumo, a filas de espera cumpri uma
função de organização social, vinculada à vida urbana.
Filas de espera constituem, portanto, em uma etapa inevitável para o acesso a um
sem-números de produtos e serviços, e até mesmo para o simples transitar no espaço
(IGLESIAS, 2009, P.2).
Filas de espera é tema de estudo e base de criação e desenvolvimento de um
produto de design.
C
Figura 1 - Filas de espera Presencial
1.
Pag. 1
nalisar a teoria das filas e
suas apl icações num mundo
globalizado e em constantes
m o d i fi c a ç õ e s , u t i l i z a n d o a
problematização como ferramenta
para busca de um modelo de
produto.
GERAL
JUSTIFICATIVA
eduzir os impactos ocasionados da
formação das filas de espera, otimizando o tempo
de espera de forma consciente e agradável
através de um produto ou serviço, estruturado na
Teoria das filas de espera de modo presencial;
que seja de caráter sustentável onde os
benefícios sejam voltados para os usuários.
(Agências bancárias).
IT FIS CU AJ T IV4 . A1
ETJ IVB OO E S P EC
ÍF
I CO
3.1
2.1
ETJ IVB OO G E R AL1.1
EJ TIB VOO S
ESPECÍFICO
a escassez dos recursos de
p r o d u ç ã o , o r i g i n a m - s e o s
chamados problemas econômicos fundamentais: O que Produzir?
Quanto produzir? Como produzir? e
Para quem Produzir?
E s t a s p e r g u n t a s s ã o
r e s p o n d i d a s d i a - a - d i a p e l a
economia e o Marketing, os quais
diretamente estimulam o aumento
do consumo fazendo girar a
economia do país, nos obrigando a
gerenciar maiores quantidades de
recursos, em bens de produtos ou serviços, ou
seja, a demanda é maior que a oferta, e portanto
implica no surgimento de filas de espera.
Esta por sua vez gera variáveis de
problematização entre usuário e sistema, o que
despertou o interesse do assunto para a busca de
um produto que ofereça melhor qualidade de vida
para usuário e prestador de serviço, agregando um
conceito sustentável, associado a otimização do
tempo e a organização, tendo como ideal as
futuras gerações que estão cada vez mais
exigentes e que não abrem mão da tecnologia
como aliada.
D
R
A
Pag. 2
- PESQUISA GERAL -2.
Pag. 3
A análise do desenvolvimento histórico de um determinado tipo de produto, assunto ou objeto tem por
finalidade, extrair dados para um novo desenvolvimento
de produto (LÖBACH, 2000. P. 144)
,,
,,
Pag. 4
egundo Carrión (2007) o
primeiro matemático, estatístico e
engenheiro que ideal izou os
conceitos de Engenharia de tráfego
e de Teoria da Filas de espera foi o
dinamarquês Agner Krarkup Erlang.
A teoria das filas tem como
objetivo desenvolver modelos
matemáticos que auxiliam no
atendimento às demandas em
contínuo crescimento aleatório.
Conforme descreve Carrión
(2007), Agner quando trabalhava na
empresa - Copenhagem Telephone
Company 1908 - teve que resolver
u m c l á s s i c o p r o b l e m a d e
determinar quantos circuitos são
necessários para proporcionar um
a t e n d i m e n t o a c e i t á v e l n a s
chamadas telefônicas.
Nessa s i tuação Er lang
percebeu que seu raciocínio o
a j u d o u a e n t e n d e r q u e a
matemát ica reso lver ia out ro
p rob lema, ou se ja , quantos
colaboradores são necessários
para atender um número de
chamadas telefônicas previamente
determinadas .
S
Figura 2 - Agner Krarkup Erlang (Matemático e estatístico)
A HISTÓRIA DAS- FILAS DE ESPERA -2.1
Pag. 5
Figura 3 - Placa de circuito de sistema telefônico
Segunda Grande Guerra Mundial deu forte impulso à aplicações militares.
á partir dos anos 50, as aplicações em outras áreas iniciaram um processo de
evolução na teoria das filas com grande aplicação na área civil.
Erlang trabalhou no desenvolvimento da área de tráfego nos sistemas de
chamadas telefônicas onde publicou:
Em 1909, “A teoria das probabilidades e as conversações telefônicas” em que
provou a distribuição de Poisson (Teoria de representação de chegadas dos
clientes ao sistema e tempo de atendimento), se aplica ao tráfego aleatório de
chamadas telefônicas.
Em 1917, “Soluções de alguns problemas na teoria de probabilidades de
importância nas chamadas automáticas de telefones” em que inclui sua fórmula
clássica de tempo de espera e tempo perdido. (CARRIÓN, 2007, P. 15)
A
P o r s e r m e m b r o d a
Associação dos Matemáticos
D inamarquêses , pe la qua l
estabeleceu contato com outros
matemáticos inclusive sócios da
C o m p a n h i a Te l e f ô n i c a d e
Copenhague.
Agner foi trabalhar para
e s t a c o m p a n h i a c o m o
colaborador científico e depois
como cabeça de seu laboratório,
provando que ligações telefônicas
distr ibuídas aleator iamente
seguiam a lei de distribuição de
Poisson.
Embora o modelo de
Erlang seja simples, a matemática
que está por baixo das complexas
redes de telefonia de hoje ainda
está baseada em seu trabalho.
Pag. 6
- PESQUISA DE DESENVOLVIMENTO -3.
Pag. 7
Dentro do processo de design, na fase inicial, faz-se a
análise do problema, no qual devem ser relacionadosos diversos fatos, conduzindo-os a uma ideia
de produto (LÖBACH, 2000. P. 14)
,,
,,
Pag. 8
Figura 4 - Fila de espera
Rede de filas - Conjunto de entidades
interligadas que oferecem serviços
(centros de serviço) e de usuários
(clientes).
Centro de serviço - Representa os
recursos do sistema, compreendendo um
ou mais servidores e um conjunto de
clientes que esperam pelo serviço.
Fila - Representa os clientes que estão
esperando pelo serviço, juntamente com
os que estão sendo atendidos pelos
servidores.
Filas de espera - Somente os clientes
que estão aguardando pelo serviço.
DEFINIÇÕES:
3.1 teoria das filas é um ramo da probabilidade que estuda a formação de filas,
através de análises matemáticas precisas e propriedades mensuráveis das filas. Ela
prevê modelos para demonstrar previamente o comportamento de um sistema que
ofereça serviços cuja demanda cresce aleatoriamente, tornando possível dimensioná-la
de forma a satisfazer os clientes e ser viável economicamente para o provedor do serviço,
evitando desperdícios e gargalos.
A disciplina da fila é o conjunto de regras que determinam a ordem em que os
clientes são atendidos. Há varias possibilidades: atendimento pela ordem de chegada,
atendimento aleatório, prioridade para certas categorias de clientes etc... Os estudos
sobre filas abrangem a organização e regulação do acesso a serviços com o princípio de
igualdade, não havendo possibilidade de atendimento ao mesmo tempo, a determinado
número de pessoas, protegendo assim a prioridade das que chegam antes.
A
- A TEORIA - DAS FILAS DE ESPERA
Pag. 9
potencial de filas como tema de estudos, alerta que são aglomerações de
pessoas, razão pela qual constituem excelente oportunidade para realização de
pesquisas (Abordagem do indivíduos em filas de espera). As filas podem ser presenciais,
e não presenciais.
A presencial exige permanência em pé ou sentado, atrás dos que
chegaram antes, organizadas por agendamento prévio ou por sistemas
de senhas, embora presenciais de atendimento, liberam o usuário para
realizar outras atividades já que não precisa permanecer em
determinada posição para o atendimento (IGLESIAS, 2009, P.2).
Os estudos sobre fi las
abrangem a organização e regulação
do acesso a serviços com o princípio de
igualdade, não havendo possibilidade
de atendimento ao mesmo tempo, a
determinado número de pessoas,
protegendo assim a prioridade das que
chegam antes. Fila não presencial é
invisível sem a presença física do
usuário, onde ele não tem informação
sobre o processo de atendimento, o
tempo previsto de espera ou o número
de pessoas à sua frente são os serviços
por telefone e internet (IGLESIAS,
2009, P.2)
NÚMERO DEESPERA567
Figura 5 - Senha para acesso à Fila de espera
O
xistem diversas aplicações da teoria das filas, que podem ser encontradas na
literatura de probabilidade, pesquisa operacional e engenharia industrial. Entre elas
destacam-se:
* Fluxo de tráfego - (aviões, carros, pessoas, comunicações)
* Escalonamento - (pacientes em hospitais, programas em computadores)
* Prestação de serviços - (bancos, correios, lanchonetes)
E
- FILAS DE ESPERA -EM MODO PRESENCIAL3.2
Pag. 10
icar numa fila de espera que
tenha movimento é menos tedioso que
numa fila com restrições de movimentos.
Muitas empresas se tornaram
inteligentes em entender a psicologia de
filas de espera.
Moni tores de T V com
imagens interessantes
a j u d a m u s u á r i o s a
e s q u e c e r d a h o r a , e
podendo ver e escutar aos
que completam seu tempo
de espera (atendimento) a
antecipação cresce e a
espera parece que vale a
pena. (CARRIÓN, 2007, P.
16)
Conforme publicado em artigo
por Tôrres, O. (2003, P. 2) na maioria dos
casos é impossível programar; assim, as
fi las , embora não dese jadas , são
inevitáveis.
F consumo está diretamente
re lac ionado à necess idade ou
sobrevivência e está presente na rotina
de todos.
Permanentemente uma parte
da renda dos indivíduos é destinada a
aquisição de bens ou serviços. Seja por
r azões de o rdens p rá t i cas ou
simbólicas.
A experiência de aguardar em fila
de espera é influenciada pelo ambiente
destinado ao local de espera, portanto a
expectativa do usuário esta associada as
emoção vivenciadas no local.
O
Figura 6 - Representação de FILA DE ESPERA com humor - Evolução.
A HERANÇA OCASIONADA PELO- CONSUMISMO -3.3
Pag. 11
C h o m e m , d u r a n t e s u a
existência tem inúmeras necessidades
que se tornaram prioritárias em sua vida.
As necessidades básicas do ser
humano são: alimentos, água, moradia e a
reprodução da espécie. Com o advento do
consumismo as necessidades humanas
passaram a serem ampliadas, e bens de
consumos tornaram se em consumismo
desenfreado, gerando a falsa sensação de
felicidade, o poder de comprar e possuir.
No Brasil, em particular, o
consumo aumentou junto com o poder
aquisitivo de classes que ascenderam
economicamente.
O onsiderando o aumento do
consumo, passamos a gerenciar maiores
quantidades de recursos, em bens de
produtos ou serviços, ocasionados pela
c rescen te demanda de compras
provenientes das facilidades dos cartões
de créditos, o que resultou em aumento
das Filas de esperas, estresse, perda da
ot imização do tempo, e doenças
modernas.
internet tornou-se
uma ferramenta cada vez mais
importante para as empresas, na
oferta de atendimento rápido e
conveniente aos clientes.
A c a p a c i d a d e d e
comprar, de fazer reservas e de
obter informações a qualquer
momento e sem um representante
do serviço modificou a maneira
como fazemos negócios, abriu
novas áreas no segmentos de
compra e venda, impulsionou a
economia e tornou muito mais
dinâmico o acesso a um leque
fi n i t o d e c o i s a s , a l é m d e
possibilitar gerar e administrar
empresas, bens de produtos ou
serviços sem mesmo possuir um
estoque ou área física, ou seja, a
transmissão de dados velozes
para substituir o produto.
A
Pag. 12
Quando alguém fura a
fila de espera a maioria
das pessoas finge que
não vê, o comportamento
é cordial e pacífico.
(Gretz, 1963, P. 12 )
FILAS DE ESPERA NO CONTEXO- COMPORTAMENTO SOCIAL -
vida atual torna-se cada vez
mais corrida e o tempo mais escasso;
Pessoas reclamam de falta de tempo.
O brasileiro não tem o hábito de
protestar no cotidiano, a corrupção de
políticos, o aumento de impostos, o
descaso com a saúde pública, as filas
imensas nos bancos e a violência diária só
leva a população às ruas em casos
excepcionais, segundo Iglesias (2007).
O brasileiro é protagonista do
fenômeno “Ignorância Pluralística” termo
utilizado pela primeira vez em 1924 pelo
americano Floyd Alport, pioneiro da
psicologia social moderna.
Conforme Iglesias (2007),
P u b l i c a d o e m s e u a r t i g o . E s s e
comportamento da Ignorância Pluralística
ocorre quando um cidadão age de acordo
com aquilo que os outros pensam, e não
por aquilo que ele acha correto fazer,
desse modo ele tem a necessidade de
pertencer a grupos, portanto ele não fala
de si mesmo sem falar do grupo a qual
pertence.
De acordo com o professor e
escritor do livro “É Óbvio” Gretz (1963),
apenas 4% dos clientes insatisfeitos
reclamam, 96% mudam para outras
marcas concorrentes. Reclamar é chato, é
difícil e aborrecedor, as pessoas não se
sentem bem reclamando, principalmente
quando não são atendidas.
A
Conforme publica Tôrres, O.
(2003) Normalmente, a fila resulta da falta
– deliberada ou não – de programação,
pois, se fosse possível organizar as
chegadas e os serviços, seria também
possível evitar completamente a espera
dos clientes e não haveria fila.
3.4
Pag. 13
Figura 7 - Representação do Comportamento Social - Humor
egundo Robert; Richard; (2009), o grau de paciência pode ser analisado da
seguinte forma: O usuário paciente é aquele que espera o tempo necessário até que a
instalação do atendimento esteja pronta para atendê-lo. (mesmo que os clientes
reclamem ou fiquem impacientes, o fato de eles esperarem para serem atendidos é
suficiente para rotulá-los como usuários pacientes, para fins da teoria da fila de espera).
S
xistem duas classes de chegadas de usuários impacientes. Os
membros do primeiro tipo chegam, avaliam o atendimento e a extensão da fila e
depois decidem ir embora.
Os membros do segundo tipo chegam, avaliam a situação, entram na
fila e, em seguida, depois de certo período de tempo, partem. O comportamento
do primeiro tipo é denominado RECUSA, enquanto o segundo é denominado
DESISTÊNCIA. (ROBERT,; RICHARD, 2009, p. 131)
E
Pag. 14
- FATORES DECORRENTES -DO TEMPO DE ESPERA NAS FILAS3.5
s observações realizadas nas
filas de espera demonstram que a fadiga é
um desses fatores decorrentes.
Fadiga é o efeito de uma
situação continuada, que provoca uma
redução da capacidade do organismo,
manifestando-se no sujeito de forma
psicológica como, cansaço geral,
aumento da irritabilidade, desinteresse e
maior sensibilidade a certos estímulos
como fome, calor, frio ou má postura; e
t a m b é m d e f o r m a f í s i c a c o m o
esgotamento das reservas energéticas,
alteração nas substâncias presentes na
urina e no sangue.
Conforme I ida (2005) em
alguns casos é relativamente fácil
localizar as fontes de fadiga, podem ser a
aplicação de exagerada carga muscular,
ambientes com ruídos, vibrações,
t e m p e r a t u r a s o u i l u m i n a ç õ e s
inadequadas.
onstata-se ainda a Sonolência
como sendo outro fator decorrente do
tempo de espera na fila, pois, refere-se à
sensação anormal do sono durante o dia,
podendo dormir em situações ou em
momentos inapropriados. A sonolência é
acentuada em ambientes com poucos
estímulos.
E por fim o Desconforto gerado
pe las s i tuações ac ima abordadas
complementa a lista de fatores decorrente.
O desconforto é o incomodo
causado pela sensação de desprazer,
a b o r r e c i m e n t o , m a l e s t a r e
constrangimento.
A C
Figura 8 - Fila de espera presencial
Pag. 15
- MONOTONIA - NAS FILAS DE ESPERA3.6
O ambiente ao qual a fila se
apresenta dispõe de condições agravantes
da monotonia, como restr ição dos
movimentos corpora is , loca is mal
iluminados, muito quentes, ruidosos e com
isolamento social (pouca possibilidade de
contato).
Segundo Gradjean (1998, P.
156) Ambientes de trabalho a meia luz e
quentes com isolamento social são outras
condições que contr ibuem para o
surgimento da monotonia.
ono ton ia é a reação do
organismo a um ambiente uniforme,
pobre em estímulos ou com pouca
variação das excitações (IIDA, 2005, P.
280).Os sintomas mais indicativos da
monotonia são uma sensação de fadiga,
sonolência, morosidade e uma diminuição
da atenção.
M
Causas externas: atividades repetitivas
delonga duração, com mínimo grau de
dificuldade, mas sem possibilidade de
desligar-se mentalmente de todo o
trabalho e tarefas de longa duração,
pobre de estímulos, com a obrigação de
atenção permanente (GRADJEAN,
1998, P 152).
monotonia do ponto de vista
médico- fisiologico.
Base Neurofisiológica: é uma
si tuação pouco est imulante, os
impulsos sensoriais aferentes devem
esgotar-se, o que faz reduzir o grau de
ativação do cérebro e reduzir o estado
funcional de todo o organismo.
A
Figura 10 - Fila de espera - Ambiente monotono,com cores uniformes e pobres em estimulos.
Figura 9 - Fila de espera - Monotonia
Pag. 16
AUSÊNCIA DOS- VALORES HUMANOS -3.7
s Valores Humanos são
i n d i s p e n s á v e i s p a r a u m b o m
desenvolvimento de uma sociedade, mas
infelizmente em nossa convivência social
eles não estão sendo preservados.
Alguns fatores como conflitos sociais,
aborto, violência, a influência das drogas,
a falta de respeito ao próximo, a falta de
educação para pessoas de baixa renda.
Atualmente esta mais em moda
dizer que devemos resgatar os valores do
que preservá-los. Perdemos a boa
maneira de se comportar de forma a
demonstrar certo respeito pelo próximo,
de sermos dignos. Assumindo a direção
contraria da humildade que prega assumir
os direitos e obrigações, erros e culpas. A
humildade é um sentimento de extrema
importância, porque faz as pessoas
reconhecerem suas próprias limitações, e
aprender com os erros.
Quando se fala em respeitar o
próximo, pensamos logo em respeitar
alguém com enormes diferenças; na
verdade precisamos respeitar todos.
Em busca da economia na mão
de obra e investimento em melhorias por
parte das operadoras, os usuários se
submetem a enfrentar a grandiosas filas e
aguardar muito tempo pelo atendimento,
gerando um descontentamento mútuo.
O
Figura 11 - Fila de espera - Demora no atendimento I
Figura 12 - Fila de espera - Demora no atendimento II
Estamos sempre querendo se
dar bem as custas dos outros, não há
respeito ao sentimento, necessidades,
nem vontade daqueles que se convivem
com as pessoas a todo tempo; da má
vontade ou até da não vontade do próximo
em fazer algo que não seja apenas suprir
suas próprias necessidades.
Pag. 17
PERDA DA - OTIMIZAÇÃO DO TEMPO -3.8
O timização do Tempo significa extrair o melhor rendimento possível de
algo, proporcionando melhor qualidade de vida, aumento da produtividade,
e diminuição do estresse.
A otimização do tempo também pode ser medida através da satisfação
do cliente quanto ao desempenho de um serviço e a sua percepção
daquele desempenho.
A vida moderna esta comprometida, pois pequenos atos já nos estressam, já
não temos mais paciência com nada. Tornamo-nos escravos da tecnologia. Tornamo-nos
sedentários. A demora no atendimento nas filas e a ineficiência do sistema tornam ainda
mais farto e pesado esse modelo de vida. A tecnologia continuará a provocar um impacto
significativo na velocidade das operações de serviços, já que pode ser usada de muitas
formas para reduzir e, em muitos casos, eliminar totalmente o tempo de espera do cliente.
Pag. 18
MARCADORES DE FILAS DE ESPERA- SISTEMAS INEFICIENTES -3.9
objetivo da teoria das filas é otimizar o desempenho de um sistema, reduzindo
seus custos operacionais. Em geral todo sistema de filas tem diferentes características,
mas suas formas de funcionamento são similares. Ou seja, existem formas de chegada e
formas de atendimento.
Para obter resultados de um modelo; é fundamental ter alguns dados de
entrada para alimentar as fórmulas de fila de espera, como por exemplo, a razão de
chegada, a razão de atendimento, grau de importância ou valores.
A teoria das filas, como tal, foi desenvolvida para atender a modelos
matemáticos que predizem o comportamento de sistemas que tentam providenciar
atendimento às demandas em continuo crescimento aleatório.
D
Figura 13 - Fila de espera - Marcadores I
evemos considerar que a desorganização é conseqüência de um sistema
ineficiente. Desorganização significa a ação de desorganizar; desordem; evidenciada por
falhas dos controles sociais tradicionais, confusões de papel, códigos morais conflitantes
e confiança em declínio nas instituições.
É a perda de influência das regras sociais de conduta existentes sobre os
membros do grupo. Uma sociedade em mudança desenvolve problemas sociais, pois não
há mudança social que deixe inalterado o resto da cultura.
O
O tempo de nossas sociedades
modernas é curto. É o tempo
do consumo, da impaciência.
E s c o l h i d o , p r e c i p i t a d o ,
a c e l e r a d o a i n d a p e l o
marketing, que favorecendo a
renovação incessante da
oferta de objetos e opções
inúteis, participa do aumento
exponencial do volume dos
resíduos. (KAZAZIAN, 2005,
P. 40).
Pag. 19
Figura 15 - Fila de espera - Marcadores III Figura 14 - Fila de espera - Marcadores II
ESTRESSE NAS - FILAS DE ESPERA -3.10
egundo (GRANDJEAN, 1998,
P. 165) A definição de estresse do trabalho
pode ser formulada como o estado
emocional, causado por uma discrepância
entre o grau de exigência do trabalho e os
recursos disponíveis para gerenciá-lo.
Quando se tem presente quão
frequentemente nos defrontamos com
estressores (e estresse) na nossa vida,
isto é, no dia-a-dia, no trânsito das ruas,
na profissão, no tempo de lazer, no
esporte, então torna-se claro que o
estresse faz parte da vida, que o
estresse é uma reação bem úti e bem
dimensionada reação para proteção da
vida em situações ameaçadoras.
(GRANDJEAN, 1998, 164 p.)
Em ambientes monótonos como
os encontrados nas filas de espera, acabam
por agravar o estado emocional dos
indivíduos, pois causa restrição dos
S movimentos corporais, além de tornar
a situação repetitiva com delonga na
duração.
O fator de não poder desliga-
se mentalmente da atenção nos
monitores de atendimento às senhas,
nos atendentes dos caixas, e na
própria movimentação da filas de
espera, torna um acontecimento
negativo, o qual caracteriza como
incapac idade de gerenc iar as
exigências do trabalho.
Esse fator agregados a outros
externos pode definir um quadro de
estresse no indivíduo, conduzindo-o a
manifestações de doenças, alterações
e m s e u h u m o r, p e r t u r b a ç õ e s
psicossomáticas e físicas.
Estresse pertence à vida assim
como o nascimento, nutrição,
crescimento, amor e morte
(GRANDJEAN, 1998, P.164).
Pag. 20
- DESENVOLVIMENTO DO PROJETO -4.DEFINIÇÃO DO
PROBLEMA
LISTA DE REQUISITOS
ANALOGIA - CAIXAS ELETRÔNICOS &TERMINAIS ELETRÔNICOS
Pag. 21
CONCEPÇÃO DO USUÁRIO
ERGONOMIA
SUSTENTABILIDADE
Design é um processo de resolução de problemas
atendendo às relações do homem com seu ambiente
técnico (LÖBACH, 2000. P. 14).
,,
,,
Pag. 22
- DEFINIÇÃO DO PROBLEMA -4.1A partir da observação social, estudos e analises realizados no uso do sistema
de Filas de espera, percebemos a formação de aglomerações de indivíduos em Filas de
Espera, dimensionadas por um sistema que não prevê o comportamento social em
expansão cuja a demanda cresce exponencialmente, gerando transtorno entre usuário e
provedores de serviço (agências Bancárias).
As agências Bancárias oferecem um ambiente uniforme e organizacional
constituído por padrões de atendimento viável economicamente apenas para si mesmas.
A dificuldade em compreender as necessidades dos usuários que se vê em uma situação
de monotonia, desconforto, e estresse dentro das agências ocasiona a insatisfação
imediata do usuário no desperdício do tempo no aguardo pelo seu atendimento.
Os marcadores utilizados atualmente cria uma sensação de labirinto forçando
usuário a percorrer da chegada ao ponto final para conseguir o atendimento e ainda sim
descobrir o gargalo no atendimento. Marcadores esses fabricados por materiais não
sustentáveis que estimula a pressão na exploração e degradação dos recursos naturais.
A tecnologia é uma ferramenta cada vez mais importante, e vem sendo utilizada
por empresas de vários segmentos, porém a geração atual ainda não encontra
acessibilidade para interagir com o sistema das Filas de espera, de modo a facilitar,
organizar e otimizar seu tempo de espera, tornando-a aliada na qualidade de vida entre
usuário e provedores de serviços.
Figura 16 - F i la de Espera em agência Bancár ia
Pag. 23
- LISTA DE REQUISITOS -
Proporcionar atendimento às Filas de
Espera em modo presencial nas agências
bancárias.
Manter a organização na Fila de Espera.
Minimizar a monotonia do ambiente,
ocasionada pela formação das Filas de
Espera.
Obter melhor qualidade de vida ao
usuário e prestador de serviço.
Que seja de caráter sustentável.
Otimizar o tempo de espera de forma
humana e agradável.
P r o p o r c i o n a r P r a t i c i d a d e e
Funcionalidade.
Possibilitar informações visuais de
maneira clara, simples e objetiva.
Obter uma estética agradável.
4.2
Pag. 24
- CONCEPÇÃO DO USUÁRIO -4.3
O chefe da família45 a 59 anos
33%
Carteira assinada
48%
ESTADOCIVIL
União estávelou casado
71%
Cartão de Crédito
Conta Corrente
Conta Poupança
POSSUEM
ES
CO
LA
RID
AD
E
MédioIncompleto
oucompleto
34%
SuperiorIncompleto
oucompleto
31%
73%
81%
53%
PARCELA DA RENDA POUPADA POR MÊS
No Brasil
15%
Tem dívidas
93%
Pagam em dia
83%
Controlam despesas
47%
C
Tal ascensão se
d e v e a o s p r o g r a m a s
sociais, como o Bolsa
Família, e à expansão do
crédito e do consumo. As
oportunidades de emprego
também aumentaram,
inclusive para os jovens e
pessoas que estavam
desempregadas passaram
a ter uma renda fixa.
71%Decidem a comprabaseado no preço
82%Defendem produtos
ecologicamente corretos
62%Realizam
coletaseletiva
25%Já compraramnestes sites
74%Compram em lojas de rua
76%Voltam a lojas
onde foram bem
atendidos
79%Conhecem
sitesde compras coletivas
64%Acreditam que a
atuação financeiravai melhorar
om a transformação social ocorrida no Brasil nas últimas décadas, um novo
termo começou a se destacar no dia a dia da população brasileira: a chamada nova classe
C. Como resultado do governo Lula, iniciado em 2003, e também das condições
econômicas internacionais favoráveis, cerca de 30 milhões de pessoas deixaram a linha
de pobreza, passando das classes D e E para a classe C.
Fontes: Diário Catarinense, Terça-Feira, 30 de Agosto de 2011
Pag. 25
Acesso a internet
81%
Computador
82%
Geladeira
94%
Micro-ondas
84%
TV - Tubo
50%
Lava roupas
93%
Carro
82%
TV LCDplasma / LED
50%
O QUE POSSUEM
Casa própria
83%
Educação
39%Móveis
39%Lazer ou Viagens
35%Carros
31%
Almoçamem casa
61%
PRINCIPAIS GASTOSBENS MAIS PROCURADOS
Extremamentepobre
Pobre, mas não
Vulnerável
Baixa Classe Média
Média Classe Média
Alta Classe Média
Baixa Classe alta
Até R$ 81
Até R$ 162
Até R$ 81
Até R$ 291
Até R$ 441
Até R$ 641
Até R$ 1.019
Até R$ 2.480
Até R$ 324
Até R$ 648
Até R$ 1.164
Até R$ 1.764
Até R$ 2.564
Até R$ 4.076
Até R$ 9.920
Acima de R$ 9.920
E
D
C
B
AAlta Classe
Até R$ 1.085
Até R$ 1.734
Até R$ 7.475
Até R$ 9.745
Acima de R$ 9.745
GrupoRenda
Familiar(pai, mãe e
2 filhos)
GRUPOS E RENDAS DA POPULAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DA
ClasseRenda
percapita
RendaFamiliar
Classificação daCPS / FGV
Figura 17 - Classificação da distribuição de renda -Fontes: Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) e Cent ro de Pol í t i cas Soc ia is da F G V. (S i te g1.globo.com)
É natural que a confiança em
parcelar as compras tenha aumentado com
o maior número de t raba lhadores
registrados que estão ganhando um salário
mínimo maior.
Da mesma forma que, com famílias
menores e alimentos mais acessíveis, o
poder de consumo tende a aumentar, já que
o consumidor não precisa comprometer sua
a renda apenas na compra de itens básicos.
E s s a C l a s s e d e
consumidores é capaz de se
interagir com aparelhos
tecnológicos com muita
facilidade, pagando valores
consideráveis por eles,
através de crédi tos em
cartões e financiamentos.
Porém, encontrão
dificuldades em pagamentos
por internet e se estressam
com filas de esperas, por ser
formada por uma geração
imediatista.
1ºSupermercados
alimentação
2ºEnergiaelétrica
3ºCombustivel
Pag. 26
- SUSTENTABILIDADE -4.4 s problemas ambientais ganhou escala
e maior repercussão no final da década de 1960
início da década de 70. A princípio parecia ter foco
l o c a l , o n d e r e s u m i a - s e à c r i a ç ã o d e
regulamentações relacionadas ao controle de
fontes de poluição, mas a preocupação dos
impactos provocados pelo crescimento
econômico e com a disponibilidade de recursos
naturais do planeta tornou-se motivos de
discussões formais pelos cientistas da época com
a criação do Clube de Roma em 1968, marcando
o começo do estudo do relacionamento entre
meio ambiente e crescimento econômico.
O trabalho enfatiza que a exploração e a
degradação dos recursos naturais limitariam o
crescimento da economia Mundial, chegando a
conclusão de que o planeta Terra não suportaria
mais o crescimento populacional por causa da
pressão sobre os recursos naturais e energético e
do aumento da poluição, mesmo considerando o
avanço das tecnologias, surgindo assim o termo
desenvolvimento sustentável originando o
conceito de eco-desenvolvimento.
O conce i to de desenvo lv imen to
sustentável, não é único mas converge para um
consenso, sua essência cada vez mais difundia e
assimilada pelas organizações, o que possibilita
um direcionamento em suas atitudes e na
definição de suas estratégias. ( FUJIHARA; G
L O P E S ; 2 0 0 9 , P . 1 5 )
O
Pag. 27
Um ano de consumo
energético humano equivale a 1 milhão
de anos naturais.
9 países concentram
60 % das reservas de
água doce: Brasil;
R ú s s i a ; C h i n a ;
Canadá; Indonésia,
E s t a d o s U n i d o s ,
Índia; Colombia; e
Zaire.
D e s d e 1 9 5 0 , a s
emissões de CO²
q u a d r u p l i c a r a m .
Daqui até 2020 a
p r o d u ç ã o d e
e l e t r i c i d a d e t e r á
dobrado por causa do
desenvolvimento e da
industrialização de
países como China e
a Índia.
6 9 3 m i l h õ e s é o
n ú m e r o a t u a l d e
i n t e r n a u t a s n o
mundo.
4% da população
mundial tem acesso à
internet.
10,3% da população
m u n d i a l p o s s u i
computador.
M a i s d e 5 0 % d a
população mundial
nunca utilizou celular.
Em menos de um
século, o número de
o b j e t o s q u e n o s
cercam mais que
d e c u p l i c o u .
1 0 m i l h õ e s é o
número de seres
humanos que haverá
na terra em 2050.
70% é a porcentagem
de crescimento das
emissões de CO²
d a q u i a t é 2 0 3 0 .
Até 2030 o consumo
d e c o m b u s t í v e i s
f ó s s e i s d e v e r á
a u m e n t a r 6 0 % .
1 chip eletrônico, para
ser fabricado, precisa
de 30 mil litros de
água.
23% da população
m u n d i a l p o s s u i
t e l e f o n e c e l u l a r.
Fontes: KAZAZIAN, T. Haverá a idade das coisa
leves - 2005. 1 - 194 p. Elaboração do autor.
O a u t o m ó v e l
c o n s o m e q u a t r o
vezes mais energia
por passageiro que
o s t r a n s p o r t e s
p ú b l i c o s .
A b a s e d e t o d a a
sustentabilidade é o desenvolvimento
humano que deve contempla um melhor
relacionamento do homem com os
semelhantes e a natureza.
ECONÔMICO AMBIENTAL
SOCIAL
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
O tripé da sustentabilidade aponta
a interligação dos âmbitos ambiental, social
e econômico, ou seja, não é possível ser
sustentável se um dos três aspectos não
e s t i v e r i n t e g r a d o à e s t r a t é g i a d o
desenvolvimento do projeto do produto.
Figura 18 - Mapa gestão em sustentabilidade organizacional
Pag. 28
- ANALOGIA - CAIXAS ELETRÔNICOS& TERMINAIS ELETRÔNICOS -4.5
O caixa eletrônico é um posto de trabalho relativamente complexo, que funciona
como uma mini agência bancária e cuja principal característica é a prestação de serviços
de modo ininterrupto. Os serviços disponibilizados são executados à base de auto-
atendimento, com acesso e funcionamento por cartão magnético.
São configurados por quiosques, localizados em pontos estrátégicos da cidade e
contém em seu interior uma máquina do tipo ATM (Automatic Teller Machine) ligada
diretamente a um computador central que permite aos seus usuários-operadores a
realização automática das mesmas operações efetuadas em balcões eletrônicos. Além da
retirada e depósito de dinheiro, são acrescidas de outras funções, como possibilidade de
depósitos em cheques, pagamentos de carnes, faturas e outras contas e serviços.
Os caixas eletrônicos dispõe de design em sua concepção, pois abrange áreas
de estudo como dimensionamento físico, aspectos cognitivos do funcionamento dos
sistemas inteligentes, além das relações do sistema homem-máquina-ambiente. O design
contribui para adequação dos parâmetros de segurança, sistemas de iluminação,
climatização, comunicação (cliente-central de atendimento), proteção e as relações às
facilidades de manutenção do posto.
Figura 19 - F i la de Espera em agência Bancár ia
O primeiro caixa eletrônico
do mundo foi fabricado pela
empresa britânica De La
Rue e foi instalado num
bairro no norte da Grande
Londres em 27 de junho de
1967 pelo Barclays Bank).
Pag. 29
Terminais Eletrônicos são postos de
trabalho informatizados, inseridos nos
processos de automação bancária, hoje
existentes em praticamente todos os bancos.
A principal característica desses
postos é a prestação de serviços bancários sob
a forma de auto-atendimento. O cliente-usuário
tem acesso pronto e automático às diversas
modalidades de serviços pelo banco: saques
de dinheiro, consultas, transferências de
valores entre contas diversas, realização de
financiamentos, obtenção de extratos
impressos, e outros serviços. Funcionam no
sistema On-Line, com operações em Real-
Time, ligados a um computador central, onde
são processadas todas as informações, e sua
utilização pelo cliente é feita através de cartão
magnético.
Apesar de todo o avanço tecnológico
e da busca de uma simplicidade cada vez maior
de funcionalidade por parte dos bancos, ainda
existe possibilidades de melhoras.
Figura 20 - Fila de Espera em agência Bancária I
Figura 21 - Fila de Espera em agência
Um caixa eletrônico, caixa multibanco, caixa
automático, terminal bancário ou remote
banking é um dispositivo eletrônico que
permite que clientes de um banco retirem
dinheiro e verifiquem o balanço de suas
contas bancárias sem a necessidade de um
funcionário do banco.
Muitos dos terminais também permitem
que as pessoas depositem dinheiro ou
cheques, transfiram dinheiro entre contas
bancárias, comprem cartões pré-pagos
para seus celulares/telemóveis ou até
mesmo comprem selos.
Pag. 30
- ERGONOMIA -4.6Conforme Grandjean (1998, P.1) A
ergonomia pode ser definida como a ciência da
configuração de trabalho adaptada ao homem.
Figura 22 - Alturas de trabalho para atividades manuais em relação à estatura.
O grande desenvolvimento da tecnologia
influenciou também a ergonomia: primeiro
as máquinas assumiram o trabalho pesado
do homem e hoje em dia o computador está
empenhado em assumir grande parte do
trabalho de rotina (GRANDJEAN, 1998,
P.1).
A contribuição da ergonomia no
design dos balcões eletrônicos (cliente-
equipamento), se dá principalmente, no
dimensionamento correto do console e no
posicionamento adequado do seu painel de
operações, em função da otimização - por parte
d o c l i e n t e - u s u á r i o - d a s r e l a ç õ e s
antropométricas de alcances, manejo e
condições de visualização e legibilidade do
vídeo onde aparecem as informações podendo,
ainda, contribuir também no projeto ergonômico
da lógica cognitiva do sistema como um todo
para torná-la efetivamente mais simples e
funcional.
A ergonomia procura a otimização de
um sistema pela adaptação das condições de
trabalho às capacidades e necessidades do
homem (GRANDJEAN, 1998, P.1).
Para exercer atividades simples a
curta distância visual, a superfície de trabalho
d e v e s e r e l e v a d a a t é q u e o
trabalhador veja bem o objeto
(teclado, monitor), sem forçar
demasiadamente a curvatura das
costas ou da nuca.
Se por motivos organizacionais ou
e c o n ô m i c o s e m u m
empreendimento forem recusadas
as mesas com alturas graduáveis,
ou se as máquinas não podem ser
i n s t a l a d a s e m s u p e r f í c i e s
reguláveis, deveria sempre tomar-
se como base as pessoas altas ao
invés das pessoas baixas, porque
pode-se aumentar a altura do chão
por meios artificiais (estrados,
pisos falsos, etc.) conseguindo
assim uma adaptação mais fácil
para as pessoas baixas do que
para as altas (GRANDJEAN,
1998, P. 46).
Pag. 31
Em trabalhos que exerçam atividades
m a n u a i s e m p é é e s s e n c i a l m e n t e
recomendada a serem seguidas são de 5 a 10
cm abaixo da altura dos cotovelos. A altura
dos cotovelos (distancia chão até o lado
inferior do cotovelo dobrado em ângulo reto,
com o braço na posição vertical) perfaz no
homem 105 cm e na mulher 98 cm. Pode se
extrair dessa informação, que pode se adotar
a altura média entre 95 cm a 100 cm para os
homens e de 88 cm a 93 cm para as mulheres
(GRANDJEAN, 1998, P. 46).
Para a configuração de locais para
exercer atividade, a escolha correta da altura é
de extrema importância, já que, se a área de
trabalho for muito alta, freqüentemente os
ombros serão erguidos para compensar, o que
leva a contrações musculares dolorosas na
altura das omoplastas, nuca e costas. Portanto
s e f o r m u i t o b a i x a , a s c o s t a s s ã o
sobrecarregadas pelo excesso de curvatura do
tronco, o que dá margem a queixas de dores nas
costas.
Figura 23 - Alturas de (mesas, ob jetos) recomendadas pa ra e x e r c e r a t i v i d a d e s manuais em pé.
A s m e d i d a s recomendadas nesta figura só tem valor de medidas de orientação geral, já que se baseiam nos va lo res méd ios antropométricos e não levam em consideração desvios individuais.
A s r e c o m e n d a ç õ e s
ergonômicas para dimensionamento
d o s l o c a i s d e t r a b a l h o s ã o
fundamentadas apenas em parte
mas medidas antropométricas;
modelos de comportamento dos
t r a b a l h a d o r e s e e x i g ê n c i a s
e s p e c í fi c a s d o t r a b a l h o ,
considerando os custo e benefícios
como grau de importância decisivo
(GRANDJEAN, 1998, P. 43).
A perspectiva atual da
e r g o n o m i a , t o r n a - s e c l a r a o
desenvolvimento sólido de qualquer
objeto, centrado em dados técnicos e
c ien t íficos , que min im izam o
desconforto e proporcionam uma
qualidade e produtividade nos
s i s t e m a s , m e l h o r a n d o a
competividade e qualidade de vida do
usuário.
Pag. 32
5. - PESQUISA DE MATERIAS -
Pag. 33
A configuração de um produto não resulta apenas das
propostas estéticas do designer industrial, mas também -
fortemente - do uso de materiais e de processos de
fabricação econômicos (LÖBACH, 2000. P. 162).
,,
,,
Pag. 34
- PLACA DE BAMBU -5.1
s bambus são as plantas de
mais rápido crescimento na Terra e
pertencem ao grupo dos materiais
renováveis. Além disso, uma energia
muito baixa é necessária para a sua
produção. O que diferencia o bambu, de
imediato, de outros materiais vegetais
estruturais é sua alta produtividade: dois
anos e meio após ter brotado do solo o
bambu possui resistência mecânica
estrutural, não tendo nesse aspecto
nenhum concorrente no reino vegetal.
As características do bambu
enquan to p lan ta , suas no táve i s
propriedades como material e sua
crescente aplicação no mundo indicam
uma gama de utilização com potencial
para atender a um desenvolvimento que
proporcione maior eqüidade social,
menor custo de produção, melhoria ao
meio ambiente, aumento da qualidade de
vida, geração de renda na propriedade
agrícola e melhor produtividade da terra.
Também proporciona bom resultado
estético e técnico.
O A chapa de bambu laminado
ap resen ta -se como um ma te r i a l
resistente, porém fácil de ser trabalhado
com maquinário de marcenaria. Recebe
bem os diversos acessórios de fixação
(cavilhas, parafusos, dobradiças), porém
desgasta, mais do que as madeiras
tradicionais, as lâminas e lixas das
máquinas, devido à presença de sílica na
composição do bambu.
O sol, os rios, o vento, o solo e os
vege ta i s , p r i nc i pa lmen te a
madeira, constituem recursos
e n e r g é t i c o s c h a m a d o s -
renováveis - uma matéria-prima
i n e s g o t á v e l ( s e f o r b e m
gerenciada), que produz poucas
e m a n a ç õ e s n a a t m o s f e r a
(KAZAZIAN, 2005. 99 p.).
Pag. 35
s Placas são fabricadas a partir de
pastilhas de bambu de 2 x 2 cm e 3 mm de
espessura, em cinco diferentes modelos.
As diferentes tonalidades são obtidas
através de um processo natural de tingimento
(carbonização), sem o uso de qualquer
corante. Durante o processo a matéria-prima
(bambu) passa por um tratamento por
imersão em água para a retirada de todo o
amido, em seguida é seca em estufa
atingindo entre 10 e 14% de umidade
(variação referente à umidade relativa do
ambiente).
Recomenda-se a aplicação das
placas em ambientes internos, podendo ser
aplicados em ambientes úmidos através de
aplicação de impermeabilização das placas.
O revestimento através deste
material, por ser orgânico e caloroso, sua
utilização pode criar ambientes acolhedores,
que refletem o caráter de lar, sendo em geral
um lugar convidativo à permanência. Outra
importante característica estética que o uso
da madeira proporciona ao ambiente interno
é o aspecto cenográfico que o material traz,
pela própria riqueza de significados que já lhe
é inerente. A madeira possui um apelo
e s t é t i c o i n t e n s o p a r a o u s u á r i o
principalmente por lhe ser um material
familiar. Para o homem, é natural associar a
madeira a funções práticas, cotidianas. De
acordo com Löbach (2001, p. 58), “são
funções práticas de produtos todos os
aspectos fisiológicos do uso”.
F i g u r a 2 4 - P l a c a d e b a m b u
Figura 25 - Opções de placa de bambu
A
A natureza não é só uma
fonte inesgotável de inspiração.
As características formais e
estruturais desta planta permite
ser cortada, e dobrada numa fase
de crescimento determinada,
mantendo a flex ib i l idade e
elasticidade (BARBERO, S.;
COZZO, B. Ecodesign. 2009,
Pag. 36
Figura 26 - Módulo de célula fotovoltaica
Figura 27 - Camadas da célula voltaica
Figura 28 - Superfície de célula voltaica
Pag. 38
cada hora que se passa, consome-
se no mundo cerca de um milhão de
toneladas de petróleo (BARBERO, S.;
COZZO, C. 2009, P. 214). Eis a razão por
que fontes de energia renováveis se expande
a horizontes infinitos.
A
Luz e energia são duas palavras que no decurso dos séculos e da evolução sócio-
produtiva adquiriram um papel fundamental para a vida quotidiana, para a
produção de bens e para as próprias relações sociais. A crescente procura de
energia tem duas conseqüências de enorme relevo: O aumento do
abastecimento a partir de fontes não renováveis e o conseqüente agravamento
das condições ambientais. Busca se com fontes de energias renováveis a
redução das emissões de CO² e a trava ao uso abusivo dos recursos naturais
(BARBERO, S.; COZZO, C. 2009, P. 130).
equenas mudanças contribuem
para a proteção dos recursos e do meio
ambiente, mas cabe aos indivíduos a
consciência ecológica, para leva-los, no
momento da aquisição, a fazer escolhas
sustentáveis.
P
As Células Fotovoltaicas é uma
solução sustentável de energia alternativa de
alta tecnologia e de última geração. As
células fotovoltaicas são colocadas na parte
superior da cobertura do telhado, ou seja, na
zona mais exposta às radiações solares;
desde modo, carregam-se durante o dia por
um painel e libertam a luz e energia
automaticamente à medida que se escurece
ou que haja maior volume de consumo.
Os painéis fotovoltaicos são de
polietileno 100% reciclado, e as células
Fotovoltaicas podem ser recicladas, graças à
estrutura em módulos flexíveis, que se
adaptam a todos os tipos de edifícios,
podendo ainda ser substituídos facilmente,
pois cada módulo pode ser retirado caso
se estrague, sem interromper o
funcionamento de todo o sistema.
O desprendimento de energia
pode ser utilizado no funcionamento do
equipamento de agendamento às Filas
de espera, na iluminação do quiosque
que abriga o equipamento ou até
mesmo na iluminação noturna do
paisagismo da praça ao qual está
localizado o quiosque.
- PAINEL DE CÉLULAS -FOTOVOLTAICAS5.2
Fontes: BARBERO, S.; COZZO, B. Ecodesign. luz
e energia. 2009, 130 - 151 p. Elaboração do autor.
Pag. 37
- ALUCOBOND -5.3É um material composto de alumínio,
formado por 2 chapas de alumínio de 0,5mm de
espessura e um núcleo maciço de polietileno de
baixa densidade.
As chapas de alumínio Alucobond são
termolacadas em processo contínuo "coil-
c o a t i n g " , c o m s i s t e m a s d e p i n t u r a
fluorpoliméricos, anti-pichação, repele a poeira
e resistentes ao intemperismo.
O A lucobond f o i i n ven tado e
patenteado na Suíça em 1965, pela Alusuisse,
hoje Alcan Composites, e inaugurou a classe
dos materiais compostos de alumínio,
internacionalmente conhecidos como ACMs –
A l u m i n u m C o m p o s i t e M a t e r i a l s . F o i
desenvolvido como um material resistente,
embora flexível e moldável, para o revestimento
de paredes em usos arquitetônicos. Além de ser
leve, muito plano, durável, inquebrável e de
amortecer vibrações, o Alucobond é facilmente
instalado e encontrado em uma extensa gama
de cores, ampliando paleta de cores, tanto
sólidas como metálicas e com efeitos especiais.
G r a ç a s a t a n t a s e x c e l e n t e s
propriedades o Alucobond encontrou muitos
usos além da Arquitetura, em aplicações como
Design de Interiores, Mobiliário, Imagem
Corporativa, Comunicação Visual, Transporte e
Indústria.
0,5 mm ALUMÍNIO
PLÁSTICO, O NÚCLEO.A BASE DO COMPOSTO
MINERAL
O MÉTODO DE PERFURAÇÃO E DOBRA PERMITE AO
MANIPULADOR PRODUZIR TODO TIPO DE FORMAS E TAMANHOS.
0,5 mm ALUMÍNIO
POSSIBILIDADE DE FABRICAÇÃO EM VÁRIAS ESPESSURAS, 3, 4, 5,
6 mm, E/OU SOB ENCOMENDA DO CLIENTE.
Pag. 39
Figura 29 - Placa de alucobond
O s p a i n é i s c o m p o s t o s
ALUCOBOND jamais libertam, ao longo
do seu ciclo de vida, substâncias nocivas
para o ambiente. É por isso, no
verdadeiro sentido da palavra, que se
pode dizer que é muito natural que em
m u i t o s p r o j e t o s s e u t i l i z e
ALUCOBOND® sob os aspectos
ambientais
A L U C O B O N D é
completamente reciclável, ou seja, o
material de núcleo e as chapas de
cobertura de alumínio são devolvidas ao
ciclo de material e utilizadas na produção
de material novo.
A L U C O B O N D é ,
mundialmente, o único painel composto
d e a l u m í n i o n ã o i n fl a m á v e l n a
arquitetura.
O núcleo mineral cumpre as
exigências muito elevadas, respeitando
às diretr izes da proteção contra
incêndios e alargando as possibilidades
da concepção e estruturação de
edifícios.
Esse composto pode ser
facilmente trabalhado, é resistente ao
impacto, à ruptura e às intempéries e,
principalmente, não é inflamável.
Figura 30 - Aplicação de alucobond em construções
Pag. 40
- IMPRESSÃO -PAPEL FOTOSSENSÍVEL5.4
Em todas as épocas, não por acaso,a
escrita respondeu no interior de cada cultura à
funções materiais ou espirituais (MANDEL,
1998. P. 18).
Um tipo de papel alternativo e muito
utilizado atualmente é o Papel Termossensível.
É o mesmo utilizado em impressoras
térmicas encontradas em caixas eletrônicos,
aparelhos de fax, caixas registradoras ou
máquinas de cartão de créditos, em diversos
estabelecimentos comerciais.
O papel termossensível é um papel
impregnado com uma substância química que
muda de cor quando exposto ao calor.
letras que contrastam com seu
fundo. Ao contrário das impressoras
matriciais, impressoras a laser e jato
de tinta que se utilizam de tinta e
emitem um som ruidoso.
O papel termossensível é fabricado
em sua grande maioria nas cores azul, amarela
e branca, resultado das ações e pigmentos das
substâncias químicas.
Suas aplicações se dão em Emissões
de cupons fiscais; Extratos bancários;
Comprovantes de cartão de crédito; Fax; Ticked
de pedágio; e outros...
O aumento significativo do uso desse
material é crescente, tendo em vista se trata de
um meio rápido e de baixo custo para a
impressão de dados, pois não requer tinta vez
que o cabeçote da impressora esquenta e
marca o papel, ficando preto, marcando as
Figura 31 - bubinas de papel termossensível
Figura 32 - Bubinas de papel termossensível II
Pag. 41
As qualidades em se optar pela utilização
desse material está no benefício em não necessitar
guardar o comprovante por um longo período.
As máquinas térmicas são silenciosas,
além do equipamento térmico chegar a operar de
seis a dez vezes mais rápido do que uma
impressora convencional.
No caso das bobinas térmicas, o custo por
metro é competitivo, já que uma bobina matricial
possui 22m, de acordo com a legislação da Cotepe,
enquanto a bobina térmica tem 40m.
Pag. 42
- POLIETILENO -SUSTENTÁVEL5.5
O po l ie t i leno sustentáve l , mais
conhecido como - Plástico Verde - é feito a partir
de fontes 100% renováveis, conforme validação
do laboratório internacional Beta Analytic.
O plástico verde, foi desenvolvido a
partir do etanol de cana-de-açúcar, tendo em
sua formulação resina de alta densidade. Com
inicialização de sua produção no ano de 2007, é
considerado um biopolímero (polímeros
produzidos por seres vivos, nos quais as
unidades monoméricas são respectivamente,
açucares, aminoácidos e nucleotídeos; ex:
Celulose, amido, proteínas, etc.)
O Plástico Verde consume cerca de 462
milhões de litros de etanol a cada 200 mil
toneladas produzidas, o que corresponde à
captura de 500 mil toneladas de carbono da
atmosfera.
O p l á s t i c o d e o r i g e m
renovável pode ser usado em
i n d ú s t r i a s a u t o m o b i l í s t i c a s ,
b r i n q u e d o s , e m b a l a g e n s d e
alimentos, cosméticos, artigo de
higiene pessoal e outros utensílios.
Os materiais industriais configurados com uma disposição agradável de
seus elementos alavancam as vendas das empresas, porque têm vantagem frente
as produtos de configuração pobre, atraindo a predileção dos interessados sobre tais
produtos (LÖBACH, 2000. P. 159).
Fontes: Fabricante Braskem (http://www.braskem.com.br/site.aspx/plasticoverde)
Pag. 43
Figura 24 - Floco de Polímero Sustentável
Fontes: Fabricante Braskem (Elaborado pelo autor)
Figura 33 - Ilustração de Pe petroquímico e verde
PE Verde pode ser reciclado pelo mesmo sistema já estabelecido para o PE Petroquímico.
Petróleo / Gás Natural.
P r o p r i e d a d e s físicas do PE.
PE Petroquímico PE Verde
PE
MESMASPROPRIEDADES
1 11= =hectarede terra
c a m p ode futebol
Tonelada deplástico Verde
ReciclagemRespeito ao Meio Ambientepara milhares de pessoas
U m M U N D Omais sustentável
82,5 Tde cana-de-açucar
7,200 ll i t r o d eetanol
Reduz
CICLO PRODUTOS VERDES
Pag. 44
- CONCEPÇÃO DO OBJETO -6.
Pag. 45
O mundo dos designers é regido pela busca constante do
entendimento do seu próprio mundo interior, onde ele cria um labirinto de ideias que se materializam em projeto
(CASTILHO; STRAUB; BIONDAN, 2004. P. 6).
,,
,,
O mundo dos designers é regido pela busca constante de
seu próprio mundo interior, onde ele cria um labirinto de
ideias que se materializam em projetos (CASTILHO;
STRAUB; BIONDAN, 2004. P. 6).
,,
,,
Pag. 46
- PAINEL SEMÂNTICO -6.1
PAINEL
- ESTILO DE VIDA -
6.1.1
6.1.2
Pag. 47
PAINEL EXPRESSÃO DO PRODUTO
PAINEL- TEMA VISUAL -
6.1.3
Pag. 48
A técnica desta fase é a associação livre
de ideias, o que sempre conduz a novas
combinações de ideias (LÖBACH,
2OOO. P. 153).
- GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS -6.2G erar ideias é a produção das diversas
alternativas possíveis para solucionar um
problema (LÖBACH, 2OOO. P. 153).
A produção de ideias foram baseadas
nas análises realizadas na fase de pesquisa,
tendo sempre em mente as ideias de forma a se
trabalhar livremente, sem restrições, buscando
sempre uma maior quantidade.
N e s t e m o m e n t o d e
criatividade buscamos executar
esboços de ideias ou modelos
tridimensionais de todos os detalhes
das alternativas mais promissoras,
para que fossem utilizadas como
coleta de opções, dados, e novas
combinações a serem comparadas
no processo de avaliação.
Pag. 49
Pag. 50
6.3
Pag. 51
PLACASOLAR
MATERIAISSUSTENTÁVEIS
PROTEÇÃO PARACHUVA E SOL
SEGURANÇA
EXPRESSÃOLIBERDADE
FÁCILACESSO
- CONCEPÇÃO DO OBJETO -QUIOSQUE
Pag. 52
PROTEÇÃO AOS FATORES AMBIENTAIS
ERGONÔMICA
FONTES RENOVÁVEIS
VISUAL AGRADÁVEL
FÁCIL ACESSO
VANTAGENS
- CONCEPÇÃO DO OBJETO -EQUIPAMENTO AGENDAMENTO6.4
Pag. 53
Pag. 54Pag.
PRATICIDADE
ERGONÔMICA
FONTES RENOVÁVEIS
VISUAL AGRADÁVEL
FÁCIL MANUSEIO
ACESSO RÁPIDO
VANTAGENS
- PROPOSTA FINAL - QUIOSQUE E EQUIPAMENTO PARA AGENDAMENTO6.5
Pag. 55
Pag. 56
- INTERFACE - AGENDAMENTOPOR HORÁRIO E SMS6.6
1
Seleção dos horários conforme preferência.
Liberdade de escolha.
Possibilidade em retornar ao menu anterior a qualquer instante.
Escolha dohorário para o agendamento
conforme disponibilidade
Opções de acordocom as necessidades
do usuário
Pag. 57
1 2 3
4 5 6
7 8 9
0 DEL
CANCELA
CORRIGE
CONFIRMA
Seleção da agência Bancária de sua
preferência.
1 2 3
4 5 6
7 8 9
0 DEL
CANCELA
CORRIGE
CONFIRMA
12
3 A 5
6 A 8
4
5
6
7
7 897133 906025
1 2 3
4 5 6
7 8 9
0 DEL
CANCELA
CORRIGE
CONFIRMA
Agilidade no fluxo de
atendimento de acordo com quantidade da
demanda
Facilidade na confirmação do agendamento
Envio de confirmação em até 2 min.
Legibilidade nas informações
tolerância de 5 min.antes do atendimento
segurança no atendimento
Pag. 58
- INTERFACE - AGENDAMENTOPOR AGÊNCIA E IMPRESSÃO6.7
1 2 3
4 5 6
7 8 9
0 DEL
CANCELA
CORRIGE
CONFIRMA
1 2 3
4 5 6
7 8 9
0 DEL
CANCELA
CORRIGE
CONFIRMA
1
Seleção da agência Bancária de sua
preferência.
Liberdade de escolha.
Possibilidade em retornar ao menu anterior a qualquer instante.
Escolha dohorário para o agendamento
conforme disponibilidade
Opções de acordocom as necessidades
do usuário
Pag. 59
1 2 3
4 5 6
7 8 9
0 DEL
CANCELA
CORRIGE
CONFIRMA
7 897133 906025
1 2 3
4 5 6
7 8 9
0 DEL
CANCELA
CORRIGE
CONFIRMA
7 897133 906025
12
3 A 5
6 A 8
4
5
6
7
Agilidade no fluxo de
atendimento de acordo com quantidade da
demanda
Facilidade na confirmação do agendamento
Impressão rápida Legibilidade nas
informações
tolerância de 5 min.antes do atendimento
segurança no atendimento
Pag. 60
proporcionaram comodidade ao
usuário. Junto a esse local estará o
display para visualização das senhas
e s e q ü ê n c i a d a o r d e m d e
atendimento.
O usuário tem a liberdade de
transitar por onde quiser, sem a
obrigação de aguardar nas filas de
espera até o momento do seu
atendimento.
Munido do comprovante ou
recibo do agendamento o usuário
precisa se deslocar a agência
previamente escolhida com até 5 min.
antecedentes ao horário agendado.
Ao chegar na agência, dentro
do horário correspondente o usuário
precisa digitar na catraca o numero de
i d e n t i fi c a ç ã o q u e
- SISTEMA DE AGENDAMENTO -6.8
Pag. 61
A proposta desse projeto consiste na
adequação dos elementos que se compõe para
formar o sistema de pré agendamento.
.O usuário tem a disponibilidade de
retirar uma senha que lhe garantirá o
atendimento.
O loca l de agendamen to fica
localizado em um quiosque na praça central, de
acordo com o centro comercial da cidade,
podendo ser estruturado ou dividido por pontos
comercias.
As agencias trabalharão integradas ao
sistema.A agencia bancária tem a obrigação de
disponibilizar uma porta de acesso direta para
os caixas e outra porta que permitira acesso aos
outros departamentos do banco.
A por ta automát ica l iberará a
passagem com cinco minutos de antecedência
ao horário agendado.
Na parte externa (pátio interno - local
correspondente aos caixas eletrônicos) da
agência ficaram fixados os assentos que
Figura 35 - Quiosque para agendamento
Figura 37 - Porta eletrônica de agência bancária
Figura 34 - Sala de espera
em agência bancária
Figura 36 - Display para
visualização de senhas
lhe permitirá acesso aos caixas. (O número
d e a c e s s o é o c o m p r o v a n t e d e
a g e n d a m e n t o q u e p o d e r á s e r
disponibilizado via impressão ou SMS)
Caso o usuário deseje retirar a
senha diretamente nas agências é possível,
pois o sistema executa as funções e
atualizações via WI-HI. Portanto as telas
com disponibilidade a horários e agências
estão sempre se modificando conforme
interação do usuário e as prestadoras de
serviços. Porém o usuário terá que
aguardar o atendimento
como os demais.
Conforme as senhas forem
sendo atendidas por um tempo menor
(dev ido a quant idade e grau de
dificuldade das ações) que o pré
estipulado, o sistema disponibilizará
novas senhas para atendimento.
As agências bancárias fornecerá
atendimento em todos os dias úteis aos
usuários que possuírem senhas entre os
horários: 11:00 as 16:00 hs. Quando
c o m p l e t a d o s t o d o s o s h o r á r i o s
disponibi l izados pelas senhas os
equipamentos de agendamento não mais
l iberaram senhas, retornando as
atividades no próximo dia útil.
As senhas serão sempre de
caráter diário, sendo invalidas para
agêndamentos em outros dias se não
aquele gerado no dia atual.
OBS: As especificações são para
o púb l ico em gera l ; As pessoas
portadoras de deficiência, os idosos com
idade igual ou superior a 60 anos, as
gestantes, as lactantes e as pessoas
acompanhadas por crianças de colo,
terão atendimento prioritário e portanto
não precisão dispor de agendamento,
porém é necessário se adequar aos
horários de atendimento da agência.
Pag. 62
7 897133 906025
7
7 897133 906025
Figura 41 - Equipamento de agendamento
Figura 38 - Catraca eletrôncia
Figura 39 - Recibo de agendamento via SMS
Figura 40 - Recibo de agendamento impresso
- PROPOSTA FINAL CENÁRIO AMBIENTAL -6.9
Pag. 63
Pag. 64
- CONSIDERAÇÕES -DA PROPOSTA FINAL6.10
Pag. 65
Com a evolução de cada etapa do
desenvolvimento do projeto, consideramos
que a proposta final atende os itens da lista
de requisitos, uma vez que contemplamos
nos seguintes tópicos.
SOCIAL: O projeto direciona o
usuário e os prestadores de serviços à
cumprir alguns procedimentos para a
execução do sistema que resultará na
otimização do tempo de forma agradável,
organizada, e coesa, diminuindo o estresse.
T r a z a p o s s i b i l i d a d e d e
proporcionar ao usuário a liberdade de
locomoção no período de espera pelo seu
atendimento, colocando-o em sinergia com
outros ambientes e pessoas, já que o
ambiente externo apresenta maiores
estímulos sensoriais e condições para
movimentos corporais.
O projeto minimiza os impactos da
monotonia, desconforto, e fadiga, gerados
pelas filas de espera em agências e ressalta
o usuário na satisfação de um atendimento
ágil e seguro ocasionado por uma proposta
de sistema eficiente.
E C O N Ô M I C O : O p r o j e t o
proporciona atendimento aos usuários
agindo na economia de custos, praticidade e
funcionalidade sem à perda da qualidade no
atendimento e respeitando as normas da
legislação.
O proposta final abrange o
agendamento por horário, isso resulta na
busca da seleção da agência com
m e l h o r d i s p o n i b i l i d a d e p a r a o
a t e n d i m e n t o , p e r m i t i n d o a e l a
desenvolver atrativos, propagandas,
marketing ou produtos para conquistar o
usuário e se promover em relação as
outras concorrentes.
O usuário por sua vez tem a
seu favor a vantagem de realizar outras
atividades em beneficio da otimização do
tempo ao qual antecede ao seu horário
previsto para o atendimento. Nesse
intervalo o usuário não está restrito a
uma única atividade, podendo conciliar
outros fatores de sua necessidade até
momento do atendimento.
O sistema tem outro fator
importante, o informativo de quantidades
de serviços ao qual o usuário pretende
atendimento. Essas informações podem
ser trabalhadas em forma de relatórios,
estatísticas, posicionamento, e custos,
uma vez que as agências podem dispor
de maiores ou menores quantidades de
colaboradores para o atendimento da
demanda, conseguindo flexibilidade
com os colaboradores no sentido de
reposicionamento do mesmo no setor
onde a demanda seja maior, evitando o
Pag. 66
efeito sanfona de contratações e demissões.
A nível de posicionamento, o
informativo auxilia a empresa (prestadora de
serviço) a estruturar seus recursos para
diminuir a sensação de insatisfação do
usuário a determinada agência e destacar
suas qualidades perante as demais.
Diante das enumeras ferramentas
que o sistema adequa, os prestadores de
serviços podem gerar melhor os recursos
financeiros em busca de melhorias sociais,
equipamentos, e instalações.
AMBIENTAL: O projeto esta
pautado no desenvolvimento humano e
sustentável, contemplando um melhor
re lac ionamento do homem com os
semelhantes e a natureza.
Os materiais uti l izados para
compor o Quiosque, o Equipamento de
a g e n d a m e n t o e o s i s t e m a , f o r a m
cuidadosamente selecionados para que
houvesse harmonia, estética agradável, e
transmiti-se sensações de bem estar.
Desenvolvidos a partir de fontes renováveis,
os materiais tem seu ciclo de vida voltados a
reciclagem e ao reaproveitamento de suas
propriedade.
A escolha desses mater ia is
configura uma disposição de características,
e qualidades que reforçam a proposta do
projeto, implicando na associação da
satisfação do usuário em interagir com
produtos que remetem à estímulos visuais,
sonoros, tateeis e psicológicos absorvidos
cores.
A tecnologia é um instrumento
aliada a proposta do projeto, por agregar
a capacidade de oferecer atendimento
rápido e conveniências aos usuários.
As fac i l idades que esse
recurso disponibi l iza modificou a
maneira de como pensamos e agimos
mediante a capacidade de obter
informações, adquirir e administrar bens,
produtos e serviços . Tornou dinâmico o
relacionamento das gerações atuais,
que não abrem mão, alterando as
percepções de costumes, culturas, e
hábitos. A tecnologia quando bem
utilizada transmite desejo entre o
produto e usuário numa velocidade
i m p r e s s i o n a n t e , u s o f r u t o d a
convergência das habil idades do
profissional com as qualidades do
material ou tecnologia.
- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICASDOS OBJETOS7.
Pag. 67
O próprio avanço dos sistemas informatizados de
representação, busca a máxima aproximação à ação de
desenhar com o próprio punho (CASTILHO; STRAUB;
BIONDAN, 2004. P. 6).
,,
,,
Pag. 68
- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -QUIOSQUE7.1
Figura 42 - Desenho técnico - Base quiosque -
Acessório: Parafuso de 8mm
Figura 43 - Desenho técnico - Haste fixação -
VISTA FRONTAL
VISTA SUPERIORe FRONTAL
FOLHA:
FOLHA:
PEÇA
PEÇA
MATERIAL
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
UNID. MEDIDA:
ESCALA
ESCALA
QUANTD.
QUANTD.
01 de 10
01 de 10
HASTE DE FIXAÇÃO
BASE QUIOSQUE
AÇO
ALUCOBOND e
PLACA DE BAMBU
CM
CM
1 / 10
1 / 10
01
01
Pag. 69
VISTA SUPERIORe FRONTAL
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
02 de 10
PAREDE
ALUCOBOND e
PLACA DE BAMBU
CM
1 / 10
01
2,1 cmPLÁSTICO, O NÚCLEO.A BASE DO COMPOSTO
0,05 cm ALUMÍNIO
0,3 cm PLACA DE
BAMBU
0,1 cm AGLUTINANTE
Figura 44 - Desenho técnico - Parede
Figura 45 - Ilustração do material no interior da
parede
0,05 cm ALUMÍNIO
Pag. 70
Figura 46 - Desenho técnico - Teto superior - Parte A10 -
VISTA SUPERIOR; FRONTAL; LATERAL
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
03 de 10
TELHADO
ALUCOBOND e
CÉLULAS FOTOVOLTAICAS
CM
1 / 10
01
Pag. 71
Acessório: Parafuso de 10mm
parte A
parte B
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
04 de 10
TELHADO
ALUCOBOND
CÉLULASFOTOVOLTAICAS
CM
1 / 10
01
Figura 47 - Desenho técnico - Teto superior - Parte B10 -
VISTA SUPERIOR; FRONTAL; LATERAL
Pag. 72
CÉLULAS FOTOVOLTAICAS
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
05 de 10
TELHADO
ALUCOBOND e
CM
1 / 10
01
Figura 48 - Desenho técnico - Teto superior - Parte A30 -
VISTA SUPERIOR, FRONTAL; LATERAL
Pag. 73
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
06 de 10
TELHADO
ALUCOBOND e
CM
1 / 10
01
VISTA SUPERIOR; FRONTAL; LATERAL
VISTA SUPERIOR, FRONTAL; LATERAL
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
TELHADO
ALUCOBOND e
CÉLULAS FOTOVOLTAICAS
CM
1 / 10
01
Figura 49 - Desenho técnico - Teto superior - Parte B30 -
Pag. 74
parte A
parte B
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
07 de 10
TELHADO
ALUCOBOND e
CM
1 / 10
01
VISTA SUPERIOR; FRONTAL; LATERAL
Figura 50 - Desenho técnico - Teto superior - Parte A50 -
CÉLULAS FOTOVOLTAICAS
Pag. 75
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
08 de 10
BASE QUIOSQUE
ALUCOBOND e
CM
1 / 10
01
Figura 51 - Desenho técnico - Teto superior - Parte B50 -
VISTA SUPERIOR, FRONTAL; LATERAL
CÉLULAS FOTOVOLTAICAS
Pag. 76
parte A
parte B
Figura 53 - Desenho técnico - Base inferior telhado do
quiosque -
VISTA SUPERIORe FRONTAL
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
09 de 10
BASE TELHADO
ALUCOBOND
CM
1 / 10
01
Pag. 77
Figura 52 - Desenho técnico - Teto superior módulo -
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
07 de 08
EQUIPAMENTO AGENDAMENTO
POLÍETILENO ePAINEL CÉLULAS FOTOVOLTAICAS
CM
2 / 1
01
VISTA SUPERIOR, FRONTAL; LATERAL
VISTAPRESPECTIVA
FOLHA:
PEÇA
QUANTD.
10 de 10
QUIOSQUE
01
Pag. 78
- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -EQUIPAMENTO AGENDAMENTO7.2
Figura 54 - Desenho técnico - Frente do equipamento para
agendamento -
VISTA SUPERIOR; FRONTAL; LATERAL
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
01 de 08
EQUIPAMENTOAGENDAMENTO
POLÍETILENO
CM
1 / 2
01
Pag. 79
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
02 de 08
EQUIPAMENTO AGENDAMENTO
POLÍETILENO
CM
1 / 2
01
Figura 55 - Desenho técnico - Verso do equipamento para
agendamento -
VISTA SUPERIOR, FRONTAL; LATERAL
Pag. 80
Figura 56 - Desenho técnico - Tela do monitor do equipamento para
agendamento
VISTA SUPERIOR; FRONTAL; LATERAL
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
03 de 08
EQUIPAMENTOAGENDAMENTO
LCD
CM
1 / 2
01
Pag. 81
Figura 57 - Desenho técnico - Suporte de entorno do
equipamento para agendamento -
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
04 de 08
EQUIPAMENTO AGENDAMENTO
POLÍETILENO
CM
1 / 2
01
VISTA SUPERIOR, FRONTAL; LATERAL
Pag. 82
Figura 58 - Desenho técnico - Teclas Maiores -
Figura 59 - Desenho técnico - Teclas menores -
VISTA SUPERIOR; FRONTAL; LATERAL
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
05 de 08
EQUIPAMENTOAGENDAMENTO
POLÍETILENO
CM
2 / 1
01
Pag. 83
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
05 de 08
EQUIPAMENTO AGENDAMENTO
POLÍETILENO
CM
2 / 1
01
VISTA SUPERIOR, FRONTAL; LATERAL
Pag. 84
Figura 60 - Desenho técnico - Detalhe externo da saída
papel termossensível - VISTA SUPERIORe FRONTAL
FOLHA:
PEÇA
MATERIAL
UNID. MEDIDA:
ESCALA
QUANTD.
06 de 08
EQUIPAMENTOAGENDAMENTO
POLÍETILENO
CM
1 / 1
01
VISTAPRESPECTIVA
FOLHA:
PEÇA
QUANTD.
08 de 08
EQUIPAMENTOAGENDAMENTO
01
Pag. 3Pag. 85
Pag. 4Pag. 86
- CONSIDERAÇÕES FINAIS -8.Re v e r n o s s a s a t i t u d e s ,
comportamentos, sensações e paradigmas
de como lidamos com a filas de espera no
contexto agências bancárias é estimulante.
Exige disciplina, educação cultural, e
principalmente um sistema ágil, flexível, e
eficiente. Reunir esses elementos e atender
os usuários de forma justa, e coerente sem
prejudicar os recursos naturais torna se um
desafio, porém, este projeto tem como
inovação, conciliar todas essas variáveis
transformando a maneira de como os
sistemas são estruturados e como nos
relacionamos com eles.
A possibilidade de reestruturar os
mecanismos existentes, exige uma forma de
pensar e agir divergente à de como
desemprenhamos atualmente. O acreditar
que é possível fazer, realizar e acontecer
depende de investimentos financeiros mas o
maior impacto esta na sociedade em remexer
os preconceitos e associar as mudanças
físicas ou psicológicas como uma forma
positiva de se alcançar os objetivos.
Desempenhar a t iv idades em
conjunto, sentindo-se parte de um todo,
modifica a realidade, move montanhas, e
transforma indivíduos em cidadãos com
deveres e obrigações.
A proposta deste projeto
apresenta aspectos e conceitos
aplicáveis nesse novo tempo de
p r o f u n d o s i m p a c t o s n a
sustentabilidade e na expansão das
classes sociais, Contudo extende se a
cada item, tecnologia, estudo ou
analogias o aprimoramento de
m e l h o r i a s c o n t i n u a s . O
enriquecimento no estudo dos tópicos
levantados ou outros que tenham
ligação com o tema, incluindo e o
avanço tecnológico em outras áreas
podem ser associadas ao projeto
como inspirações de novas soluções e
aplicações no produto.
O projeto final teve como
principio a qualidade de vida do
usuário e a problematização entre
prestador de serviço e usuário,
portanto o projeto está apto a ganhar
novas facetas, abordagens e soluções
de acordo com o critério de cada autor.
- REFERÊNCIAS -9.ALVES, I. N. C. N. A.; FRANÇA, A. L. D. A informação e o papel
termossensível. Os prazos de vida útil de dados e as orientações dos
fabricantes. Disponível em:<http://www.liber.ufpe.br/enegi/anais/GT_2_Artigo
_8.pdf> Acessado em: 24 de outubro de 2013.
BARBERO, S.; COZZO, B. Ecodesign. 1ª Edição. Tandem Verlag
GmbH: Edición h. f. ullmann, 2009. 10 - 250 p.
BAXTER, M. Projeto de Produto. 2ª Edição. São Paulo: Editora
Blücher, 2000. 260 p.
CARRIÓN, E. Teoria das Filas como Ferramenta para Análise de
Desempenho de Sistemas de Atendimento: estudo do caso do servidor da
UECE. Fortaleza: UECE, Ceará, 2007.
FILHO, J. G. Ergonomia do objeto. Sistema técnico de literatura
ergonômica. Caixas eletrônicos e terminais eletrônicos. 1ª Edição. SP: Editora
Escrituras. São Paulo, 2003. 117 - 119 p.
FUJIHARA, M. A.; LOPES, G. F. Sustentabilidade e Mudanças
Climáticas: guia para o amanhã. SP: Editora Senac, São Paulo, 2009. 10 - 15 p.
GASPARIN, G.; AMATO, F. Com renda de classe média, trabalhador
diz que só faz ‘o básico’. Portal G1.globo.com, 2012. Disponível
em:<http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2012/06/com-renda-
de-classe-media-trabalhador-diz-que-so-faz-o-basico.html> Acessado em 12
de Setembro de 2013.
GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: Adaptando o trabalho do
homem. 4ª Edição. RS. Porto Alegre. Editora Bookman, 1998. 14 - 338 p.
Pag. 87
GRETZ, J. R. É Óbvio. Qualidade ao Alcance de Todos. 12ª Edição.
Viabilização de talentos humanos, SP. São Paulo, 2001. 134 p.
IGLESIAS, F.; GUNTHER, H. Uma Análise psicossocial das filas.
Brasília, Universidade de Brasília, 2009.
IIDA, I. Ergonomia - Projeto e Produção. 2ª Edição. Editora Edgard
Blücher, 2005. 187 - 287 p.
KAZAZIAN, T. Haverá a Idade das Coisas Leves. 2ª Edição, SP:
Editora Senac, São Paulo, 2009. 3 - 194 p.
LÖBACH, B. Design industrial. Bases para a configuração dos
produtos industriais. 1ª Edição, SP. Editora Edgard blücher, 2000. 11 - 206 p.
PEREIRA, F. Quem é e o que pensa a nova classe média de SC. Diário
Catarinense, Santa Catarina, 30 agosto 2011. Pirâmide Social, 4 - 5 p.
QUEIROZ, O. Design moderno e ecológico. Disponível em:
<www.tivadesign.com.br> Acessado em 07 de novembro de 2013.
KRAVITZ, H. ALUCOBOND. Disponível em:<http://www.plangerre-
vestimentos.com/materiaisutilizados/alucobond.html> Acessado em 17 de
outubro de 2013.
NALINI, J. R. Ética geral e profissional, 6ª Edição. SP: São Paulo.
Revista dos tribunais, 2006, 57 p.
ROBERT, J. F.; RICHARD, B. C. Administração da produção e de
operações. O essencial. 1ª Edição. RS. Porto Alegre: Editora Bookman, 2009.
131 p.
STRAUB, E.; CASTILHO, M.; QUEIROZ, H.; BIONDAN, P. ABC do
Rendering. PR. Curitiba: Infolio Editorial, 2004. 13 p.
Pag. 88
THACKARA, J. Plano B - O Design e as Alternativas Viáveis em um
Mundo Complexo. SP: Editora Saraiva, SP: 2008. 250 p.
TÔRRES, O. F. Elementos da Teoria das Filas. Disponível
em:<http://ebooktake.com/view/ebook/aHR0cDovL3JhZS5mZ3YuYnlvc2l0ZX
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DE5NjYwMDlwMDAwMDYucGRmW2J3bl1FTEVNRU5UT1MgREEgVEVP
UklBIERBUyBGSUxBUw> Acessado em: 20 de abril de 2013.
MANDEL, L. Escritas. Espelho dos homens e das sociedades.SP.
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3 A C O M P O S I T E S . A l u c o b o n d . D i s p o n í v e l
em:<http://www.alucobond.com/alucobond-start.html?&L=6> Acessado em 19
de outubro de 2013.
Pag. 89
Pag. 90
ANEXO - FILAS DE ESPERA- LEGISLAÇÃO NO BRASIL -10.
LEI Nº 10.048, de 8 de Novembro de
2000. Art. 1º, As pessoas portadoras de
deficiência, os idosos com idade igual ou superior
a 60 anos, as gestantes, as lactantes e as
pessoas acompanhadas por crianças de colo,
terão atendimento prioritários, nos termos dessa
Lei.
LEI Nº 2.547, de 12 de Janeiro de 2000,
(Autoria do Projeto: Deputado Wilson Lima),
altera a Lei Nº 2.529, de 21 de Fevereiro de 2000.
Art. 1º Ficam as empresas públicas e
privadas, repartições, hospitais públicos e
privados, ambulatórios, bem como cartórios,
agências bancár ias, concessionár ias e
permissionárias de serviço público do Distrito
Federal, empresas de transportes aéreos e
terrestres, nacionais e internacionais, que atuam
em seu território, eventos culturais, shows
artísticos, cinemas e teatros, obrigados a atender
aos usuários dos seus serviços, em tempo
razoável.
P a r á g r a f o ú n i c o .
Excetuam-se do capitulo desta Lei
as Unidades de Terapia Intensivas
– U T I s e o s S e t o r e s d e
Emergências dos hospi ta is
públicos e privados.
Art. 2º Para os efeitos
desta Lei entende-se como sendo
de trinta minutos, no máximo, o
tempo razoável de espera para o
atendimento.
Art. 3º Tratando-se de
agências bancárias, o tempo
razoável de atendimento será de:
I – Até vinte minutos em
dias normais;
II – Até trinta minutos nos
dias de pagamento de
pessoal, dia de vencimento
d e c o n t a s d e
c o n c e s s i o n á r i a s , d e
tributos e em véspera ou
após feriados prolongados.
Art. 7º A denúncia da infração
poderá ser feita pelo usuário ou
por procurador com poderes
especiais, acompanhada de
p rovas mate r ia i s ou ou t ro
qualquer indicador.
Figura 61 - Ícones de Representação da Lei Federal
Pag. 91
LEI Nº 14.567, de 22 de Outubro de 2003. Assegura assentos em fila de espeta
em especial única para idoso, gestantes, lactantes, pessoas portadoras de deficiências, e
pessoas acompanhadas por crianças de colo usuários de serviços públicos.
(LESGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL 112º da República de 41º de Brasília).
1º Para controle do prazo de atendimento desta Lei deverá ser utilizada senha ou
qualquer outro instrumento que possibilite a identificação de data e horário de
chegada e de atendimento final do usuário pelo estabelecimento.
2º Deverá ser afixado, em local visível ao público, cartaz indicativo ou
informações do tempo máximo para atendimento conforme o previsto nesta Lei,
bem como seu número, e o telefone do PROCON.
5º O não cumprimento das disposições desta Lei sujeitá o infrator às penalidades
que serão estipuladas pela Subsecretaria de Defesa do Consumidor –
PROCON/DF, de conformidade com o que dispõe a Lei Nº 8.078, de 11 de
setembro de 1990, e o Decreto Federal Nº 2.181, de 1997.
Parágrafo único. Não se consideram, para efeito de reincidência, as infrações
ocorridas em um mesmo dia.
Parágrafo único. O tempo máximo de atendimento a que se refere este artigo
somente poderá ser exigido se não houver interrupção no fornecimento de
serviços de telefonia, energia elétrica ou transmissão de dados.
Art. 6º, No caso de cartórios, repartições e hospitais públicos e privados, a
responsabilidade pelo atendimento é de seu respectivo dirigente, a quem, se for
o caso, será imposta a penalidade correspondente.
Figura 62 - Representação Fila de espera e tempo - legislação
Pag. 92
fateb