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Editorial
FILAS, MACAS E...
E, de fato, os doentes não param de chegar, e têm,
sim, o direito de recorrer aos serviços de saúde em busca
de remédio para os seus males. O que não está certo
é o modo como o sistema de saúde está estruturado,
defi ciente na atenção primária, congestionado na atenção secundária, angustiando
pacientes e seus familiares e superlotando os hospitais e
postos de saúde.
INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 92 - MARÇO/ABRIL DE 2012
ImpressoEspecial
9912258304/2010-DR/CECREMEC
Pág. 2
JURÍDICO / EMENTAS:
Artigo: Erro Médico
Págs. 3, 4 e 5 Págs. 6 e 7 Pág. 8
PARA USO DOS CORREIOS
MUDOU-SEDESCONHECIDORECUSADOENDEREÇO INSUFICIENTENÃO EXISTE O NÚMERO INDICADO
FALECIDOAUSENTENÃO PROCURADOINFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SINDICO
REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL
EM____/___/___ ___________________
Artigo: Imagens
XIX Fórum de Discussões do Cremec XI Encontro das Câmaras Técnicas do Cremec
CXIII Fórum de Ética Médica do InteriorRussas/Ceará
Artigo: Publicidade Médica – Resolução CFM n.º 1.974/2011Análise Objetiva
I Curso de Condutas Médicas nas Intercorrências em Pacientes Internados
Fechando a edição
Heródoto descreve (História – Livro I – Clio – CXCVII) o curioso expediente que os Babilônios utilizavam para lidar com a falta de médicos no país. Quem adoecia era levado para a praça pública, onde dialogava com as pessoas que passavam pelo local, as quais tinham o dever de indagar do doente qual era o seu mal. Aqueles que já haviam contraído igual enfermidade, ou que conheciam alguém com o mesmo problema, auxiliavam o doente com exortações e conselhos, “prescrevendo” medidas idênticas às que haviam adotado, ou tinham visto outros enfermos empregarem em circunstância semelhante. Com isto, buscavam aumentar a chance do doente de alcançar a cura.
Convém recordar que o Pai da História viveu no século V antes da era cristã. Muitos médicos surgiram desde então, inúmeras fa-culdades de medicina foram abertas, mais de uma centena das quais no Brasil, sete delas no Ceará. Assim, parece razoável supor que não será exatamente a falta de médicos a difi culdade principal a enfrentar para garantir atendimen-to integral e resolutivo à saúde das pessoas. É verdade que, há poucos anos, em fi scalização realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Ceará, foi identifi cada uma pequena cidade do interior do Estado, em que havia um único médico, já com setenta anos de idade. Mas, certamente tratava-se de uma exceção. Dados atuais mostram que 9.784 médicos estão ins-critos no CREMEC, na condição de ativos. Destes, 7.438 informaram que residem em Fortaleza. O que sinaliza a primeira distorção, em termos da distribuição dos médicos pelos
184 municípios cearenses. E, ao mesmo tempo, aumenta a surpresa ante a notória carência de esculápios para o atendimento de centenas e centenas de enfermos que procuram os ser-viços médicos da capital, particularmente as emergências médicas. O fato concreto é que a visita aos hospitais que atendem urgências e emergências leva à constatação de cenários em que são vistos inúmeros doentes em macas, nos corredores, sem a mínima privacidade, longe
da condição satisfatória para um cuidado ético à saúde daqueles cidadãos.
Na notável obra “Enfermaria nº 6, Tchékhov, médico e escritor russo, visualiza um hospital de pequena cidade do interior, em que um médico, o Dr. Andriéi Efímitch, é tomado pelo desalento, e por fi m chega ao desespero, ao ter que atender trinta, depois quarenta pa-
cientes por dia, ano após ano, e ainda perceber que, não obstante seu esforço, a mortalidade não diminuía (talvez até aumentasse, dadas as condições insalubres em que eram atendidos os enfermos), e os doentes não paravam de chegar... Registre-se que o relato é de 1892. Se não fosse citado o autor, possivelmente al-guém iria deduzir que a matéria se referia aos dias de hoje, numa metrópole como, digamos, Fortaleza, com o agravante de que o número de pacientes entre nós é bem maior.
E, de fato, os doentes não param de chegar, e têm, sim, o direito de recorrer aos serviços de saúde em busca de remédio para os seus males. O que não está certo é o modo como o sistema de saúde está estruturado, defi ciente na atenção primária, congestionado na atenção secundária, angustiando pacientes e seus familiares e superlotando os hospitais e postos de saúde. Muito tem ainda que ser feito para que os serviços de saúde se tornem mais organizados e efi cientes. No entanto, parece indiscutível que, sem um acréscimo importante de recursos para o setor, os profi ssionais de saú-de continuarão a mourejar numa situação que todos consideram inaceitável, mas que tende a se tornar perene e só fará com que aumentem as fi las, as macas e os “piscinões”. Em vez dis-to, o CREMEC defende peremptoriamente o fortalecimento do SUS, o atendimento digno à saúde da população e melhores condições de trabalho para os médicos.
Dr. Ivan de Araújo Moura Fé Presidente do CREMEC
[email protected] Jornal Conselho
JURÍDICO / EMENTAS:
PARECER CREMEC nº 21/2011Assunto: informação da CID em relatóriosRelator: Dr. Antônio de Pádua de Farias MoreiraEMENTA: Sigilo profi ssional. Relatórios com número da CID. Consentimento por escrito e interesse do próprio paciente.
PARECER CREMEC n.º 23/2011Assunto: Armazenagem e Dispensação de psicotrópicos e medicamentos controlados em Unidade de Saúde sem farmacêutico respon-sável técnico.Parecerista: Conselheira Valéria Góes Ferreira PinheiroEmenta: De acordo com a legislação vigente é obrigatório para a armazenagem e dispensa-ção de psicotrópicos e outros medicamentos de controle especial que a Unidade de Saúde disponha de Farmácia e Farmacêutico respon-sável técnico.
PARECER CREMEC n.º 24/2011Assunto: Responsabilidade Médica sobre pa-ciente hospitalizado
Parecerista: Cons. José Roosevelt Norões LunaEmenta: Em termos objetivos, a Resolução 1.493/98 contempla as questões contidas na consulta, quando do seu Art. 1º: “Resolve: Determinar ao DiretorClínico do estabele-cimento de saúde que tome as providências cabíveis para que todo paciente hospitalizado tenha seu médico assistente responsável, desde a internação até a alta”.
PARECER CREMEC n.º 25/2011Assunto: Retorno de consulta médicaRelator: Cons. Lucio Flavio Gonzaga SilvaEmenta: A consulta, como ato médico com-pleto, envolve: a anamnese, o exame físico, a apreciação de exames complementares, o diag-nóstico e a conduta terapêutica. O retorno para sua complementação não deve gerar cobrança de honorários.
PARECER CREMEC nº 26/2011Assunto: Doença de AlzheimerRelatora: Dra. Patrícia Maria de Castro Tei-xeira
Ementa: Doença de Alzheimer. Portador.Alienação Mental. Doença Incapacitante.Legislação.
PARECER CREMEC nº 28/2011Assunto: Autorização para o exercício da me-dicina (médico estrangeiro)Relator: Dr. Antônio de Pádua de Farias MoreiraEmenta: Contrato de prestação de Serviços Médicos Voluntários.Município de Caucaia. Instrumento Jurídico Anômalo
PARECER CREMEC nº 31/2011Assunto: Emissão de novo atestado por uni-dade de períciaParecerista: Dr. Antônio de Pádua de Farias MoreiraEmenta: Unidade de perícia e recebimento deatestados. Direito do paciente de escolher omédico. homologação de atestados médicos.
A medicina tem sido, de forma crescente, alvo de questionamentos judiciais.
Sob o binômio “erro médico”, os procedi-mentos adotados pelos profi ssionais são objeto de investigação em querelas promovidas por pacientes e/ou seus familiares, na busca, quase sempre, de indenizações por supostas falhas cometidas.
Não há de fato fórmula que assegure uma blindagem contra a possibilidade de se respon-der a um processo perante o Poder Judiciário, mas podem ser buscados, numa forma pre-ventiva de exercer a profi ssão, elementos que proporcionem ao médico uma defesa segura de seus atos, o que certamente acarretará uma improcedência dos pedidos feitos, se razão ele tiver.
Mesmo ainda não se tendo a pacífi ca deci-são quanto à aplicabilidade pura e simples do Código de Defesa do Consumidor na relação médico-paciente, é, partindo deste diploma le-gal, que aqui se exemplifi ca posturas que devem ser adotadas por todos aqueles que prestam serviço e também pelos médicos.
A essência da relação médico-paciente, ul-trapassada a escolha do profi ssional com base na confi ança no mesmo, é a comunicação. O acesso à informação é de estrema signifi cância para a “saúde” da relação.
A clareza, a objetividade, a amplitude e a profundidade são aspectos que devem estar presentes quando da comunicação do médico para com aquele que se encontra sob seus cuidados, assim como para com aqueles que o acompanham.
O resultado fi nal da intervenção pode até não ter sido o esperado, mas se esta situação foi prevista, largamente detalhada previamente e autorizada, este fato, por si só, pode inclusive acalentar a revolta do paciente, desde que o mau resultado acontecido não seja oriundo de uma má prática.
No entanto se isto não acontecer, a apresen-tação de um termo de consentimento esclareci-do bem redigido, sem tecnicismos, constando a assinatura do paciente ou do responsável por este, será de grande valia para o médico, desde que o mau resultado acontecido não seja
oriundo de uma má prática – repete-se.De igual importância e talvez de maior
efetividade na defesa do profi ssional é o registro de todos os passos e evoluções verifi cados no tratamento de um paciente.
Não se pode interpretar apenas como uma obrigação burocrática a abertura do prontuário ou fi cha médica. Neles, deve constar o maior número de informações possível. É da analise destes documentos que, na grande maioria das vezes, decide-se sobre os reclames do paciente.
É sem sombra de dúvida, o principal ins-trumento de defesa a ser utilizado pelos médi-cos que exercem a medicina com a aplicação do seu bom conhecimento técnico.
Dois simples exemplos concretos da boa prática médica que certamente serão de grande serventia para o médico que tiver questionado seus atos.
*Advogado OAB/CE 17.614assessor da presidência do Conselho
Regional de Medicina do Estado do Ceará
Erro Médico*Hebert Reis
Artigo:
IMAGENS
Jornal Conselho [email protected]
Este jornal publicou em seu número 35, de setembro/outubro de 2002, às páginas 3-5, um texto, com ilustrações e fotos, pretensiosamente chamado de ensaio, versando sobre o Corredor serpeante em que eram largados os mais de cinqüenta pacientes no Hospital Geral de Fortaleza, SESA/SUS. Faz dez anos.
Naquele tempo, o autor foi ajudado por Veras EFT, hoje praticando patologia nos Estados Unidos, e Gomes KWP, praticante de medicina aqui mesmo na paróquia. O autor fazia o arremate de que era melhor existir aquilo do que nada existir.
Com um tanto mais de crueldade, todavia hoje, ainda mais reforça essa idéia, na vertente de que aquilo é uma extensão da vida dos moradores de rua (homelesses), que passam providencialmente a ter um teto. Se fossem somente esses!
Desde o corredor de 2002 até hoje não se percebem grandes mudanças. [Desde, ao modo de Tomás Antônio Gonzaga]. O CREMEC, nas pessoas do presidente Moura Fé IA, e de Menezes DB, junto ao SIMEC, representado por seu presidente Pontes JMA, visitaram aos fi ns de março ou começos de abril deste ano, a instituição que no Hospital Geral de Fortaleza é sucedânea do Corredor. Não se pode mais chamá-la de corredor, ganhou outro apelido, que aqui o cons. Menezes declina de pronunciar [Deleatur]
Desta vez, o conselheiro almeja enfrentar a instituição fi ccionalmente. O referido senhor convive, pela sua natureza e prática de vida, tanto com personagens reais quanto com personagens literários.
Eis que o cenário agora é o mais díspar possível, antípoda, de Lounge ou Lobby de um grande hotel americano ou brasileiro, dos que no terceiro mundo vicejam no primeiro; a imagem continua boa, porque aquilo é salão, entrada, de coisa símile de Hotel. Os personagens são reais, estão lá sofrendo suas dores, suando, perspirando, mesclando suas secreções e escrementos, comunitariamente. Usando velho provérbio português, ao modo pudico de Machado de Assis JM, em se espreitando, ventos aceitando
[Quem espreita, ventos aceita, ou quem se abeira, ventos cheira]. Privacidade zero. Aliás, istaqui não é uma revisita às crônicas de Machado de Assis, Balas de Estalo, da Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro, 1883/1886.
Não é esse De Assis, maior que todos, junto com o João (Rosa JG), que acode à mente ao se adentrar o Salão [Lounge, lobby]; é com toda certeza! como dizia o avô do conselheiro Lucas David da Costa, o Pátio dos Milagres (La Cour de Miracles), descrito em Notre Dame de Paris, de Hugo V-M, talvez também em Os Miseráveis, bem como nas ilustrações de Gustave Doré.
No entanto, quem disse que há romantismo no que abordamos? A visão é mesmo mais afi m do que se larga em El Portal del Señor, em El Señor Presidente, de Miguel Angel Astúrias, Prêmio Nobel de Literatura, livro que lhe foi [ao conselheiro] destruído, no meio de mais uns três
mil, no ano de 1979. Guatemala é o cenário, e no Portal vegetam os pordioseros. Paralaxeando, entra no bestunto também la Ultima Cena, do extraordinário Viridiana de Luis Buñuel, no que, inclusive, pelo depoimento dos médicos que cuidam dos que estão no...(expletive deleted), muitos, mesmo na condição degradante em se acham, nem querem sair dali, pois têm comida farta e teto. E não têm aonde ir sofrer, se fora dali. Além de receberem o benfazejo trabalho médico. Além do benfazejo atendimento médico. Além do benfazejo cuidado médico e dos demais da equipe de saúde.
Outra livre-associação mais longínqua fl ui das cenas derradeiras do fi lme (”M”) de
Fritz Lang, que tem título brasileiro de O Vampiro de Düsseldorf; um colegiado de marginais, que noutro contexto, mas não essencialmente diferente, quer fazer justiça com as próprias mãos (capturam eles o serial killer, que mata garotinhas, para ser pudico outra vez). A coisa desanda, pensa o cons. Menezes, no fato de se querer justiça, de se reivindicar justiça social.
Porém, os quase-pacientes hóspedes estão ali, como se justiça já estivesse sendo feita.
Sustando essa mixórdia artística, o cons. Menezes entende plenamente que o acesso universal ao SUS tem seus transbordamentos, suas exorbitações, que não se está exercendo caridade, mas justiça, e o que empecilho maior para o exercício da justiça, provém da carência de recursos; o conselheiro não treslê o cenário como problema de gestão, nunca fez isso, não será hoje que irá fazê-lo*. Como possível candidato ao... (expletive deleted) reivindica por mais abundante fi nanciamento do SUS. Não só. Mas, por hoje basta.
* Epizeuxe e litotes, ampliação e negação por ironia, o cons. Menezes, abusa de fi guras para registrar sua dúvida quanto a este fato singular.
Créditos de SF (Mr. Beans), foto trabalhada por Franco LM.
Cons. Menezes
COMISSÃO EDITORIALDalgimar Beserra de Menezes
Urico GadelhaFrancisco Alequy de Vasconcelos Filho
(Suplente)CREMEC
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Projeto Gráfi co: WironEditoração Eletrônica: Júlio Amadeu
Impressão: Gráfi ca Ronda
CONSELHEIROSAldaíza Marcos Ribeiro
Alessandro Ernani Oliveira LimaDagoberto César da Silva
Dalgimar Beserra de MenezesErika Ferreira Gomes
Eugênio de Moura CamposFernando Queiroz Monte
Francisco Alequy de Vasconcelos FilhoFrancisco das Chagas Dias Monteiro
Francisco de Assis ClementeFrancisco Dias de Paiva
Francisco Flávio Leitão de Carvalho FilhoHelena Serra Azul Monteiro
Helly Pinheiro ElleryHelvécio Neves Feitosa
Ivan de Araújo Moura FéJosé Ajax Nogueira Queiroz
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José Gerardo Araújo PaivaJosé Málbio Oliveira Rolim
José Roosevelt Norões LunaLino Antonio Cavalcanti Holanda
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Maria Neodan Tavares RodriguesOrmando Rodrigues Campos Junior
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Tales Coelho SampaioUrico Gadelha de Oliveira NetoValéria Góes Ferreira Pinheiro
REPRESENTANTES DO CREMEC NO INTERIOR DO ESTADO
SECCIONAL DA ZONA NORTEArthur Guimarães Filho
Francisco Carlos Nogueira ArcanjoFrancisco José Fontenele de AzevedoFrancisco José Mont´Alverne Silva
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SECCIONAL DO CARIRICláudio Gleidiston Lima da SilvaGeraldo Welilvan Lucena Landim
João Ananias Machado FilhoJoão Bosco Soares SampaioJosé Flávio Pinheiro VieiraJosé Marcos Alves Nunes
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SECCIONAL CENTRO SULAntonio Nogueira Vieira
Ariosto Bezerra ValeLeila Guedes Machado
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Givaldo ArraesEnd.: Rua Professor João Coelho, 66 - Sl. 28
Cep: 63.500-000 - Iguatu/CearáLIMOEIRO DO NORTE
Efetivo: Dr. Michayllon Franklin BezerraSuplente: Dr. Ricardo Hélio Chaves Maia
CANINDÉEfetivo: Dr. Francisco Thadeu Lima Chaves
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CRATEÚSEfetivo: Dr. José Wellington Rodrigues
Suplente: Dr. Antônio Newton Soares TimbóQUIXADÁ
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ITAPIPOCAEfetivo: Dr. Francisco Deoclécio Pinheiro
Suplente: Dr. Nilton Pinheiro GuerraTAUÁ
Efetivo: Dr. João Antônio da LuzSuplente: Waltersá Coelho Lima
Artigo:
4 Jornal Conselho [email protected]
FÓRUM DE DISCUSXI ENCONTRO DAS CÂMARAS TÉCNI27 e 28 de abril de 2012 - Beberibe - CearáXIX
Realizados nos dias 27 e 28 de abril de corrente ano, na aprazível cidade de Beberibe, o XIX Fórum de Discussões do CREMEC e XI Encontro das Câmara Técnicas do CREMEC. Estamos ilustrando fotografi camente os principais temas discutidos.
Da esq. para a dir.: a discussão se fez com a participação do Dr. José Maria Arruda Pontes, Presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará; consª Maria Neodan Tavares Rodrigues, da Comissão de Fiscalização do CREMEC; cons. Ivan de Araújo Moura Fé, Presidente do CREMEC; Dr. Helly Pinheiro Ellery, representante da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza e Dra. Isabel Maria Salustiano Arruda Pôrto, Promotora de Justiça de Defesa da Saúde Pública.
Já o tema A SAÚDE NO ESTADO DO CEARÁ foi discutido pela Coordenadora da 1ª CRES, Dra. Maria Verônica Sales da Silva.
A SAÚDE NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA
Abertura do Fórum realizada pelo Presidente cons. Ivan de Araújo Moura Fé e o Secretário Geral cons. Lino Antonio Cavalcanti Holanda.
DEBATE SOBRE PLANOS DE SAÚDE: Dr. João Gualberto Feitosa Soares, 3º Promotor de Justiça do DECON; cons. Lino Holanda e Dra. Maria Sidneuma Melo Ventura, Presidente da Associação Médica Cearense.
Durante a discussão das Câmaras Técnicas com o Dr. Sylvio Ideburque Leal Filho, coordenador das Câmaras Técnicas do CREMEC, o Dr. Francisco das Chagas Medeiros, da Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia apresenta requerimento no sentido de escolha de novos membros para sua câmara.
Mesa constituída para AVALIAÇÃO DO PAPEL DAS SECCIONAIS E REPRESENTAÇÕES DO CREMEC. Da esq.para dir.: Dr. João Antonio da Luz, de Tauá; Dr. Francisco Frota Pinto Júnior, de Aracati; Dr. Ricardo Hélio Chaves Maia, de Limoeiro do Norte; cons. Lúcio Flávio Gonzaga Silva, Vice-Presidente do CREMEC; Dr. Antonio Nogueira Vieira, Presidente da Seccional Centro –Sul; Dr. Raimundo Tadeu Dias Xerez, da Seccional da Zona Norte; Dr. Francisco Th adeu Lima Chaves, de Canindé; Dr. Maximiliano Ludemann, de Quixadá. Ausentes os representantes da Seccional do Cariri e de Itapipoca. Nota: Ajeitando os óculos, o Dr. Th adeu Chaves, autor do sumário abaixo:
RESUMO DO XIX FÓRUM DE DISCUSSÕES DO CREMEC.Correspondência . Th adeu Chaves Agora, na concretude das nossas terras alencarinas, lhe repasso abaixo algu-
mas das minhas simplórias refl exões sobre o último encontro cremequiano. Como sempre, nada de mais concreto saiu no fi nal do lereado, mas algumas cositas conti-nuam se mantendo e se fortalecendo - cada vez mais! - como evidentes na nossa área:
1 - O subfi nanciamento do SUS vai continuar;2 - As más gestões das unidades susianas também;3 - Os médicos estão cada vez mais fragilizados, desmotivados, desorganizados
e sem capacidade de reação;4 - Os planos de saúde vão continuar sufocando os médicos credenciados e
enganando seus clientes, o que signifi ca a tendência cada vez maior da judiciali-zação das questões de saúde individuais;
5 - Boa parte dos médicos adoecerá/morrerá cedo e os que sobreviverem não terão direito a uma velhice tranquila e decente;
6 - Ainda bem que me resta o conforto emocional de saber que contribuí para as duas herdeiras cá de casa (desde que elas eram miúdas) não seguissem a carreira médica.
[email protected] Jornal Conselho 5
SSÕES DO CREMECNICAS DO CREMEC
A Atividade REVISÃO FUNCIONAL DO CREMEC foi realizada sob a coordenação do cons. Menezes. Nesta atividade, participaram os conselheiros Málbio Rolim e Maria Neodam Tavares Rodrigues, da fi scalização; José Albertino Souza, da Corregedoria.
Primeiro plano: Alberto Farias, João Martins e Maria Sidneuma Ventura
Em primeiro plano: Francisco Parente Brandão, Áttila Queiroz e Eduilton Girão
Em primeiro plano: Sylvio Leal, Lucinete Gurgel Barreto e Augusto José de Araújo LIma
Fotografi as, edição e organização: Pedro Crisóstomo, Fátima Sampaio e Menezes DB
Antonio Nogueira Vieira, Roberto Wagner e Áttila Queiroz
Roberta dos Santos Silva Luiz e conselheira Valéria Góes
Nas fotos abaixo, ilustramos a expressiva, laboriosa, atenta e participativa audiência.
Apoio logístico: Fátima Sampaio, Luciana Capelo, Regina Holanda, Rui Pinheiro e Brito Júnior
6 Jornal Conselho [email protected]
cxiii fórum de ética médica do interior8 de março de 2012 - Centro Vocacional Tecnológico - Russas/Ceará
O município de Russas sediou em 08 de março do ano corrente no auditório do Cen-tro Vocacional Tecnológico - CVT, daquela cidade, o centésimo décimo terceiro Fórum de Ética Médica do Interior. Seguindo a pro-gramação, o conselheiro Lino Antonio Ca-valcanti Holanda abriu o Fórum falando em nome do presidente Ivan Moura Fé, ausente em virtude de viagem à Brasília; agradeceu a presença de colegas e autoridades e passou a palavra para a Secretária de Saúde da cidade de Russas, Marta Maria Dantas Nunes que explicou que falaria sobre a Situação da Saúde no Município através de suas coordenadoras Lidyanne Kelly, Adjoane Maurício Maciel, Rosilene Pascoal, Renata Bezerra Silva, Di-nair Ferreira e Nathizael Gonçalves Leandro. O tema Perspectivas da Área de Saúde da Nona CRES fi cou a cargo do Secretário de Saúde do Estado do Ceará, Raimundo José Arruda Bastos, que desenvolto, falou durante qua-renta e cinco minutos e, ao fi nal da preleção, tirou dúvidas. Após o horário de almoço, os trabalhos foram retomados com a palestra Segredo Médico e Atestados Médicos, a cargo do Secretário Geral do CREMEC, Lino An-tonio, que de forma didático-pedagógica foi aparteado pelos conselheiros Malbio e Luna nas dúvidas mais prementes. Em seguida, foi a vez do conselheiro José Roosevelt No-rões Luna falar sobre Relação com Pacientes e Familiares, seguido do conselheiro Málbio Oliveira Rolim, que de forma professoral, discorreu sobre Relação entre Médicos. O Fórum foi encerrado com os temas PSF e Responsabilidade Profi ssional, respectivamente com os conselheiros Lino Antonio e Málbio Rolim.
O conselheiro Lino Antonio Cavalcanti Holanda abre o CXIII Fórum de Ética Médica do Interior, ladeado pela Secretária de Saúde de Russas e pela Coordenadora do PSF do município
Renata Bezerra Silva, coordenador do Programa de Imunização
Conselheiro Málbio Rolim discorre sobre os temas Relação Entre Médicos e Responsabilidade Profi ssional
Conselheiro Luna doutrinando sobre Relação entre Pacientes e Familiares
Dinair Ferreira, coordenadora do Programa de Epidemiologia
Instantâneo do audiência
Adjoane Maurício Maciel, coordenadora do Programa Saúde da Mulher
A Coordenadora do PSF de Russas, Lidyanne Kelly, fala sobre o assunto
Rosilene Pascoal, coordenadora do DST/AIDS
Raimundo José Arruda Bastos, Sec. de Saúde do Estado do Ceará palestra sobre Perspectivas da Área de Saúde da Nona CRES
[email protected] Jornal Conselho 7
A Medicina consegue, como em poucos campos da atividade do homem, incorporar conhecimentos
e avanços que pareciam pouco prováveis até há pouco, além de estimular o indivíduo a cultivar esperanças de melhores dias, tanto sob o prisma quantitativo quanto qualitativo. Essas assertivas, de moto próprio, justifi cam o assédio aos médicos e pesquisadores vinculados às ciências médicas, da mídia em geral, sedenta por curiosidades, ou da mídia especializada, ávida por novidades científi cas que venham a satisfazer seus consumidores, compostos por uma infi nidade de leitores, ouvintes e/ou telespectadores. Tais fatos são facilmente comprovados ao testemunharmos a ampla presença da temática médica em programas televisivos, entrevistas, sítios da internet, jornais impressos e programas radiofônicos. Sem olvidar, ainda, a publicidade paga pelos profi ssionais de Medicina e/ou proprietários de clínicas com oferta de serviços médicos.
De início, em senso amplo, é oportuno conceituar e distinguir os termos publicidade e propaganda. Publicidade advém de tornar público, propagar, comunicar, disseminar ideia, divulgar informação ou fazer conhecer certa qualifi cação no meio social. Diferencia-se de propaganda, uma vez que, esta partilha certo caráter comercial, de comunicação tendenciosa, persuasiva, de convencimento ao consumo de certo serviço ou coisa. Sendo assim, o médico está autorizado a realizar publicidade desde que observe os termos do capítulo XIII do Código de Ética Médica de 2009, assim como, a recente resolução CFM 1974/2011, dentre outros diplomas normativos. Conscientes do potencial embutido na relação com os meios de comunicação, é mister a observação de um comportamento zeloso e equilibrado, tanto com a sociedade em geral quanto com a Medicina, em particular.
É pertinente mencionar que a preocupação com o tema não é nova. Citamos a remota 3ª Assembleia Geral da Associação Médica Mundial realizada em Londres, 1949, que cominou: “qualquer publicidade feita pelo médico deve respeitar as leis do país e as Resoluções do Conselho Regional de Medicina”; “utilizar a máxima cautela ao divulgar descobertas e/ou novas técnicas e/ou tratamentos, por canais não profi ssionais”; “guardar absoluto segredo de tudo que a ele se tem confi ado, inclusive depois da morte do paciente”. É oportuno, ainda, ouvir os termos do pronunciamento da Cons. Maria
Luiza Machado, publicado no Caderno Ciências de 2002 do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, ipsissima verba: na sociedade em que vivemos, eminentemente fundamentada na livre informação, a publicidade médica que não observe os preceitos médicos, pode banalizar a própria Medicina, cujo exercício está sob a fi scalização dos Conselhos de Medicina e mais especifi camente das Comissões de Divulgação de Assuntos Médicos.
Vigente a partir de fevereiro de 2012, a resolução CFM 1974/2011 estabelece, de maneira corajosa e mais abrangente do que resolução anterior sobre o tema (publicada em 2003), o conceito de anúncio, a divulgação de assuntos médicos, o sensacionalismo, a autopromoção e as proibições referentes à matéria, bem como, novos parâmetros para relacionamento com a imprensa e a sociedade. Na atual norma, foram acrescidos três anexos que servem como “modelos” orientadores
ao profi ssional da Medicina que decide realizar publicidade.
Na mencionada resolução, ratifi ca-se a atuação da Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos – CODAME, nos Conselhos Regionais de Medicina, como órgão fi scalizador e orientador da classe médica sobre o tema. Prevê-se, inclusive, a possibilidade do médico ou serviço médico consultar, previamente a divulgação de anúncio, a mencionada comissão a fi m de informá-lo da adequação ou não da peça publicitária aos ditames ético-normativos. Convém expor, com fi ns educativos, situações corriqueiramente observadas pelos membros da comissão e, por isso, motivo de chamamento dos profi ssionais aos conselhos de Medicina: especialidade divulgada, sem registro no conselho; não indicação do número de inscrição no conselho e do n.º de Registro de Qualifi cação de Especialista (RQE) do profi ssional nos meios de divulgação (incluindo
desde o carimbo profi ssional do médico, passando por seu receituário, placas em clínicas/hospitais, peças publicitárias de rádio, internet, TV ou em entrevistas aos meios de comunicação); não informação do nome/registro do diretor técnico da instituição, se publicidade de pessoa jurídica; anúncio de “especialidade” não reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (v.g., medicina estética, reprodução humana); anúncio de tratamento de órgãos, sistemas ou doenças (v. g., especialista em doenças do estômago ou da coluna) ou peças publicitárias de conteúdo autopromocional e/ou apelativo.
A CODAME-CE utilizando a penetração do jornal do CREMEC, não poderia se furtar a obrigação de informar, com precisão e objetividade; ainda que redundantemente, haja vista a ampla divulgação do conteúdo da novel resolução do CFM com abordagem nas publicações médicas do país inteiro, bem como às proibições nela contidas. De seu conteúdo, destacamos ser vedado ao médico: conceder entrevistas com o objetivo de autopromoção, visando angariar clientes; explanar sobre tema médico de forma sensacionalista, exacerbada; anunciar ser possuidor de título científi co sem a devida comprovação; dizer-se possuidor de equipamento ou aparelho capaz de lhe atribuir capacidade privilegiada; garantir ou prometer resultados ou insinuá-los; participar de anúncios de empresas ou produtos ligados à medicina (este último dispositivo alcança inclusive as entidades sindicais e associações de especialidades médicas); anunciar pós-graduação realizada para capacitação pedagógica em especialidade médica ou área de atuação, exceto quando estiver relacionado a especialidade e área de atuação registrada no Conselho de Medicina; expor a imagem de pacientes (mesmo com autorização expressa do mesmo), exceto quando em eventos científi cos; apresentar como suas descobertas científi cas que não sejam ou das quais não tenha participado; dar consulta através da mídia (oferta de consultoria de pacientes e familiares em substituição a consulta médica presencial); valer-se do sistema de consórcio e assemelhados; manter vínculo de qualquer natureza com a indústria farmacêutica ou assemelhados.
Para auxiliar os médicos, no sentido de tomarem conhecimento, de maneira ampla, de todas as especifi cidades contidas na resolução 1974/2011, convidamos o leitor a visitar o site www.cfm.org.br. Soma-se a isso, em caso de
Publicidade Médica – Resolução CFM n.º 1.974/2011
Análise Objetiva
Artigo
Cons. José Roosevelt Norões Luna Coordenador da CODAME
Cons. Renato Evando M. FilhoMembro da CODAME
A CODAME-CE utilizando a penetração do jornal do CREMEC, não poderia se furtar a obrigação de
informar, com precisão e objetividade; ainda que redundantemente, haja
vista a ampla divulgação do conteúdo da novel resolução do CFM com
abordagem nas publicações médicas do país inteiro, bem como às proibições
nela contidas.
O artigo continua na pág. 08
8 Jornal Conselho [email protected]
Fechando a Edição - março/abril de 2012
Teve início em 13 de abril último, o I Cur-so de Condutas Médicas nas Intercorrências em Pacientes Internados. O curso, uma promoção e realização do CREMEC, com coordenação das Câmaras Técnicas de Medicina Intensiva e de Urgência e Emergência, se estenderá de abril a outubro de 2012, e as aulas, ministradas a cada quinze dias dadas, no auditório do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará com
a seguinte programa-ção: Condutas Médi-cas no Paciente com Intercorrência na en-fermaria: abordagem, diagnóstico, critério de gravidade, tratamento e gestão clínicas do enfermo; Habilidades
básicas para condutas médicas intensivas; Condu-tas médicas nas intercorrências Cardiopulmonares; Condutas Médicas em intercorrências Neurovas-culares em pacientes internados em enfermaria hospitalar ; Condutas médicas em intercorrências uro-nefrológicas; Condutas médicas em inter-corrências Psiquiátricas; Condutas médicas em
intercorrências hematológicas; Condutas médicas em intercorrências digestivas; Condutas médicas em intercorrências endocrinológicas e Gestão dos cuidados do paciente crítico. Coordenação do curso: José Lindemberg da Costa Lima e Joel Isidoro Costa, respectivamente, representantes da Câmara Técnica de Medicina de Urgência e Emergência e de Medicina Intensiva; carga ho-rária de 144 horas, sendo, 84 horas com aulas\ palestras e 60 horas de práticas em laboratório de simulação de habilidades médicas. Segundo o doutor Lindemberg, o objetivo maior do curso “é o de aperfeiçoar habilidades e atitudes profi ssionais que envolvam o reconhecimento e comportamento médico diante de pacientes em situações difíceis ou especiais”.
Continuação do artigo Publicidade Médica, da pág. 07
Auditório do CREMEC e assistência ao curso.
Presidente do Conselho de Medicina, Ivan de Araújo Moura Fé, dá boas vindas aos participantes do curso, ladeado pelo coordenador do evento, José Lindemberg da Costa Lima.
necessidade para esclarecimentos de dúvidas e orientações, a CODAME do Conselho Regional de Medicina do Ceará se encontra a disposição da classe médica respondendo consultas concernentes à publicidade, no endereço: rua Floriano Peixoto, 2021, José Bonifácio, CEP 60.020-131, Fortaleza- Ceará; telefone: (85) 3230-3080; fax (85) 3221-6929; e-mail: [email protected].
In fi ne, por entendermos esclarecedor, citamos trecho de artigo do relator da resolução CFM 1974/2011, Dr. Emanuel Fortes, 3º Vice-presidente do Conselho Federal de
Medicina, in verbis: a mutabilidade dos meios de comunicação enseja uma refl exão constante sobre o relacionamento com pacientes. O CFM apresentou, com esta resolução, diretrizes adaptadas aos novos tempos. A sociedade espera do médico, o profi ssional a quem invariavelmente recorre em momentos de fragilidade e angústia, respeito a princípios e valores infl exíveis a práticas mercantis. Que todos nos cobremos uns aos outros. Destacamos, ainda, a doutrina do mestre Flamínio Fávero: o médico tem, naturalmente, direito de anunciar, mas deve ser sóbrio, comedido, recatado,
pudico nesses reclamos, quer nos títulos, quer na especialidade, quer nas dimensões, quer na forma, quer nas promessas, quer no local onde põe o anúncio. Lembre-se, sempre, que é o representante de uma profi ssão sobremaneira digna, honesta e respeitável
A CODAME Ceará não economiza esforços para cumprir seu desiderato, alicerçando o aprimoramento da publicidade médica e inserindo-a nos padrões éticos exigidos pela nova resolução. Agindo assim, contribui para tornar a categoria médica mais forte e merecedora de elevado respeito pela sociedade.