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FICHA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA 10º ANO - O QUE É A FILOSOFIA Filosofia 10º ano Ficha de avaliação formativa 1. A filosofia ocidental nasceu: A. na Grécia actual; B. na Grécia antiga; C. nos Estados Unidos; D. na Índia. 2. O sentido original da palavra “filosofia” é: A. conhecimento da amizade; B. indiferença perante a sabedoria; C. amor pelo conhecimento; D. ódio pelo conhecimento. 3. Originalmente, os filósofos eram pessoas que: A. procuravam acima de tudo a fama e o proveito material; B. ignoraram a natureza e não praticavam a reflexão; C. procuravam compreender-se a si próprios; D. faziam perguntas acerca dos vários aspectos significativos da natureza e da realidade humana. 4. A filosofia consistia na: A. procura de respostas para a curiosidade humana com base na observação cuidada e na razão; B. tentativa de criar e impor novos mitos; C. procura de explicações sobrenaturais para os fenómenos da natureza; D. procura de explicações naturais para o modo de vida humano.

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Page 1: Filo Sofia

FICHA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA 10º ANO - O QUE É A FILOSOFIA

Filosofia 10º ano

Ficha de avaliação formativa

1. A filosofia ocidental nasceu:

A.      na Grécia actual;B.      na Grécia antiga;C.      nos Estados Unidos;D.     na Índia.

2. O sentido original da palavra “filosofia” é:

A.      conhecimento da amizade;B.      indiferença perante a sabedoria;C.      amor pelo conhecimento;D.     ódio pelo conhecimento.

3. Originalmente, os filósofos eram pessoas que:

A.      procuravam acima de tudo a fama e o proveito material;B.      ignoraram a natureza e não praticavam a reflexão;C.      procuravam compreender-se a si próprios;D.     faziam perguntas acerca dos vários aspectos significativos da natureza e da realidade

humana.

4. A filosofia consistia na:

A.      procura de respostas para a curiosidade humana com base na observação cuidada e na razão;

B.      tentativa de criar e impor novos mitos;C.      procura de explicações sobrenaturais para os fenómenos da natureza;D.     procura de explicações naturais para o modo de vida humano.

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5. Os primeiros filósofos:

A.      acreditavam em tudo o que as antigas tradições diziam;B.      tinham sentido crítico e pensavam pela sua própria cabeça, procurando aos poucos

corrigir os seus próprios erros;C.      procuravam seguir as opiniões da maioria;D.     tentavam impor aos outros as suas ideias sem sentirem necessidade de as justificar

racionalmente.

6. A razão era para os primeiros filósofos e cientistas:

A.      a última coisa em que pensavam quando se falava em conhecimento;B.      o principal instrumento (a par da experiência) a que se devia recorrer para descobrir a

verdade;C.      apenas uma maneira de fazerem valer a sua opinião;D.     um sinal de atraso das sociedades.

7. Qual dos seguintes problemas é um problema filosófico?

A.      Já houve vida em Marte?B.      Como se formou o planeta Terra?C.      Será que a beleza é objectiva (está realmente presente nas coisas – ou objectos) ou

subjectiva (está apenas no sujeito – ou observador)?D.     Será que todos os números pares podem ser representados como a soma de dois

números primos?

8. Qual dos seguintes problemas não é um problema filosófico?

A.      A eutanásia e o aborto serão moralmente permissíveis?B.      Como deve numa sociedade justa estar distribuída a riqueza?C.      Será que existe vida para além da morte?D.     Haverá matéria suficiente no universo para que este deixe daqui a milhões de anos de

se expandir?

9. Ao colocarem em questão muitas das nossas principais convicções (a existência de Deus, por exemplo), os filósofos pretendem:

A.      saber se há alguma justificação racional a apoiar essas convicções;B.      criticar os outros apenas por criticar;C.      desprezar as convicções alheias sem nada oferecer em troca;D.     ser considerados originais e atrair as atenções.

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10. Será a filosofia uma ciência?

A.      sim, porque a filosofia consiste na procura, tal como as ciências, do conhecimento e da verdade;

B.      não, porque os problemas e métodos da filosofia são distintos dos problemas e dos métodos das ciências;

C.      sim, porque a filosofia, tal como as restantes ciências, baseia-se na experiência e na razão;

D.     não, porque as teorias dos filósofos não passam de opiniões e cada pessoa pode ter a sua.

11. Um problema é empírico quando:

A.      a experiência não é necessária para o resolver;B.      com o recurso à experiência não é possível descobrir a sua solução;C.      a experiência é tudo o que precisamos para descobrir a resposta;D.     não se pode resolvê-lo sem utilizar a experiência.

12. Um dos seguintes problemas é empírico. Identifique-o.

A.      Será que o aquecimento actual do planeta está a ameaçar a vida de algumas espécies animais?

B.      Quantos valores satisfazem a função x2 = 4?C.      Será que Deus existe?D.     Poderá qualquer objecto ser considerado arte?

13. Um dos seguintes problemas não é empírico. Identifique-o.

A.      Haverá verdades morais objectivas (aplicáveis a qualquer ser humano) ou os valores morais dependem do ponto de vista de cada sociedade, de cada cultura ou de cada pessoa?

B.      Qual a origem do sistema solar?C.      O desenvolvimento da personalidade é devido à hereditariedade ou ao papel do meio

ambiente?D.     Como se formou o universo?

14. Um problema é a priori quando:

A.      basta a razão para descobrir a sua solução;B.      a resposta tem de ser obrigatoriamente encontrada apenas com base no raciocínio

ou na razão;C.      a razão é necessária para o resolver embora só isso não chegue;D.     não é necessário recorrer ao raciocínio para o resolver.

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15. Um dos seguintes problemas é a priori. Identifique-o.

A.      Quantos satélites naturais tem Saturno?B.      O calor propaga-se melhor num bocado de madeira ou de metal?C.      O que dá ao Estado o direito de exercer o seu poder sobre a sociedade?D.     Haverá um dia cura para o SIDA?

16. Um dos seguintes problemas não é a priori. Identifique-o.

A.      Os animais não humanos têm direitos?B.      Será que a existência de um Deus perfeitamente bom é compatível com todo o mal

que existe no mundo?C.      O recurso a energias alternativas pode resolver a actual crise do petróleo?D.     Qual o valor de x na equação 2x – 1 = 0?

17. Saber se existem solteiros casados é um problema:

A.      empírico, porque é preciso investigar os muitos solteiros que há no mundo para ver se algum é, ou não, casado;

B.      a priori, porque basta raciocinar sobre o que as palavras “solteiro” e “casado” querem dizer para se perceber imediatamente que ninguém pode, em simultâneo, ser solteiro e casado;

C.      empírico, porque a experiência, só por si, basta para o resolver;D.     a priori, porque o raciocínio não é suficiente para encontrar uma solução para um tal

absurdo.

19. Os problemas das ciências são empíricos (excepto a matemática) porque:

A.      dizem essencialmente respeito a factos que se querem explicar, não a ideias;B.      em ciência, não basta reflectir demoradamente sobre um problema; é preciso testar

as soluções através da experiência;C.      todas as anteriores;D.     nenhuma das anteriores.

20. Em filosofia:

A.      debatemos conceitos: o conceito de justiça (em que consiste uma sociedade justa?), o conceito de bem moral (será o bem algo de objectivo ou depende do ponto de vista de cada sociedade ou pessoa?), etc.

B.      analisamos criticamente as várias respostas em busca da verdade e tentamos corrigir os erros cometidos no passado;

C.      procuramos justificar as teorias com base nos melhores argumentos disponíveis e sujeitamo-los a uma avaliação crítica;

D.     todas anteriores.

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 21. O principal objectivo da argumentação é:

A.      convencer os outros de que temos razão;B.      justificar racionalmente a verdade ou falsidade de uma afirmação;C.      justificar que somos melhores que o nosso oponente;D.     convencer o nosso oponente de que ele está errado.

22. Justificar racionalmente uma afirmação significa:

A.      dar a volta ao nosso oponente com um discurso bonito e cheio de palavras caras;B.      apresentar factos que provem o que dizemos;C.      apresentar razões em que podemos basear-nos para chegar à conclusão de que o que

afirmamos é verdade;D.     repetir o nosso ponto de vista as vezes necessárias para o nosso opositor se cansar e

desistir.

23. Os argumentos:

A.      são raciocínios porque as razões apresentadas permitem-nos chegar à conclusão que queremos justificar;

B.      não são raciocínios porque nem sempre as razões que apresentamos são correctas ou verdadeiras;

C.      são raciocínios porque argumentar dá-nos a prova de que o que afirmamos não pode ser falso;

D.     não são raciocínios porque a verdade vem dos factos e não do nosso modo de pensar.

24. Os elementos de um argumento são:

A.      premissas e razões;B.      frases e afirmações;C.      conclusão e afirmações;D.     premissas e conclusão.

25. As premissas dão-nos:

A.      a conclusão do argumento;B.      as razões que apoiam a conclusão do argumento;C.      todas as anteriores;D.     nenhuma das anteriores.

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26. A conclusão é:

A.      a razão em que o argumento se baseia;B.      a afirmação que o argumento pretende justificar;C.      todas as anteriores;D.     nenhuma das anteriores.

27. Um argumento pode ter:

A.      duas ou três premissas e uma conclusão;B.      duas conclusões e uma premissa;C.      várias premissas e várias conclusões;D.     várias premissas e uma conclusão.

28. Um argumento:

A.      pode ter várias premissas porque podemos ter várias razões para afirmar a conclusão;

B.      não pode ter mais que duas ou três premissas porque menos é melhor que mais; C.      pode ter várias conclusões porque pessoas diferentes podem tirar várias conclusões

com base nas mesmas premissas;D.     não pode ter mais que duas ou três premissas porque em filosofia é assim.

29. Num bom argumento:

A.      as premissas não conseguem justificar a conclusão por não serem todas verdadeiras;B.      as premissas deverão ser todas verdadeiras;C.      há uma maioria de razões verdadeiras, embora nem todas tenham de o ser;D.     as premissas falsas também justificam a conclusão.

30. Num mau argumento:

A.      algumas das premissas são falsas e, por isso, não servem de justificação à conclusão;B.      todas as premissas têm de ser falsas;C.      a maioria das premissas tem de ser falsa;D.     ter premissas falsas não é uma razão para rejeitar um argumento.

31. Um argumento é válido quando:

A.      as suas premissas são verdadeiras;B.      as suas premissas são falsas;C.      a conclusão não pode ser falsa se as premissas forem verdadeiras;D.     a conclusão não pode ser falsa.

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32. Um argumento válido:

A.      não pode ter premissas falsas;B.      tem de ter premissas maioritariamente verdadeiras;C.      não pode ter premissas verdadeiras;D.     pode ter premissas falsas.

33. Num argumento que se sabe ser válido, se discordarmos da conclusão temos de:

A.      esquecer o argumento e manter a nossa opinião;B.      mostrar que pelo menos uma das razões propostas em defesa da conclusão é falsa;C.      mostrar que todas as premissas são falsas;D.     pretender teimosamente que o argumento é inválido.

34. Um argumento inválido não é um bom argumento porque:

A.      mesmo que todas as premissas sejam verdadeiras, a conclusão continua a poder ser falsa;

B.      nem todas as premissas são verdadeiras;C.      ainda que algumas das premissas sejam verdadeiras, a conclusão pode ser falsa;D.     nem todas as premissas são falsas.

35. A validade é uma característica que:

A.      se aplica a afirmações e a argumentos;B.      só se aplica a argumentos;C.      só se aplica a afirmações correctas;D.     todas as anteriores.

36. A validade é uma característica que se refere:

A.      à relação de consequência lógica entre premissas e conclusão num argumento;B.      à relação entre um argumento e a realidade;C.      à relação entre uma afirmação e a realidade;D.     à relação entre as regras de um jogo e certas jogadas particulares.

37. A verdade é uma característica:

A.      dos argumentos;B.      das premissas dos argumentos;C.      das afirmações;D.     todas as anteriores.

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38. A verdade é uma característica que se refere:

A.      à relação entre premissas e conclusão;B.      à relação entre um argumento e a realidade;C.      à relação de consequência lógica entre afirmações;D.     à relação entre uma afirmação e a realidade.

39. Um argumento é bom quando:

A.      tem premissas verdadeiras;B.      é válido e tem todas as premissas verdadeiras;C.      é válido e tem uma maioria de premissas verdadeiras;D.     tem conclusão verdadeira.

40. A argumentação é importante em filosofia porque:

A.      sem argumentos não há razões para aceitar uma solução que os filósofos proponham para um problema filosófico em vez de outra solução qualquer, por muito diferente que seja da primeira;

B.      sem argumentos, as teorias dos filósofos não podem ser consideradas verdadeiras ou falsas;

C.      nenhuma das anteriores;D.     todas as anteriores.