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concepcao sobre a filosofia do direito, reabilitacao e amnistia
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Filosofia do Direito
ConteúdoIntrodução....................................................................................................................................2
1. Conceito de Filosofia do Direito...............................................................................................3
1.1. Função da Filosofia do direito...........................................................................................3
2. Reabilitação..............................................................................................................................4
2.1. Origem Histórica da Reabilitação......................................................................................5
2.2. Função e vantagens da reabilitação..................................................................................6
3. Perdão / Amnistia.....................................................................................................................7
3.1. Espécies de Amnistia.........................................................................................................7
4. Consciência...............................................................................................................................8
4.1. Tipos de consciência..........................................................................................................9
4.1.1. A consciência imediata ou espontânea........................................................................9
6. Efeitos do TRC........................................................................................................................10
Conclusão...................................................................................................................................12
Bibliografia.................................................................................................................................13
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Filosofia do Direito
Introdução
O Presente trabalho versa sobre a filosofia do direito, tema muito importante porque se
temos que debruçar sobre aspectos gerais da própria disciplina que é nesse caso a
filosofia do direito, falaremos mais adiante no desenvolvimento, de subtemas como a
reabilitação, perdão ou amnistia, consciência e Trc.
A filosofia do direito, não é uma disciplina jurídica ao lado das outras, não é sequer,
rigorosamente uma disciplina jurídica, é uma actividade mental ou ramo da filosofia que
se ocupa do direito, é um capitulo particular da filosofia, portanto podemos afirmar que
a filosofia do direito é de certo modo semelhante a sociologia jurídica porque em termos
da sua essência, não são no fundo disciplinas jurídicas, mas estudam concretamente o
comportamento da ordem normativa de modo a analisar se as normas ou seja, o direito
positivo coadunam com aquilo que é a realidade social, a filosofia do direito efectua
uma critica aos legisladores que por vezes são muito fechados em termos de elaboração
das normas e não tem em conta muitas vezes os factos sociais que vão surgindo dia-a
dia necessitando-se de um pouco de argumentos filosóficos e sociólogos na construção
de uma norma jurídica, portanto, a filosofia do direito vem ajudar ao próprio direito
com princípios éticos e morais no que concerne a formação de normas mais justas.
A metodologia patente no presente trabalho é de natureza bibliográfica, contudo
recorremos também ao uso de matérias publicadas na internet.
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Filosofia do Direito
1. Conceito de Filosofia do Direito
Para sabermos o conceito de filosofia de direito é necessário definirmos o que é direito e
o que é a própria filosofia, A palavra direito vem do latim “directum” que significa
aquilo que é recto, que está de acordo com a lei. Nasceu junto com o homem, que é um
ser eminentemente social. Tem por finalidade regular as relações humanas, para
assegurar as condições de equilíbrio da coexistência dos seres humanos e da vida em
sociedade.
A Filosofia, segundo a etimologia grega, quer dizer amor ou estudo da sabedoria,
amizade, o termo é deveras expressivo. Os primeiros filósofos não concordaram em ser
chamados de sábios, por terem consciência do muito que ignoravam, preferiam ser
conhecidos como amigos da sabedoria, ou seja filósofos, a filosofia reflete no mais alto
grau essa paixão da verdade, o amor pela verdade que se quer conhecida sempre com
perfeição, tendo-se em mira os pressupostos últimos daquilo que se sabe. (Reale,
Miguel, Pág. 5)
A filosofia do direito, não é uma disciplina jurídica, mas é própria filosofia enquanto
voltada para a ordem da realidade, que é a “ realidade jurídica “. Nem mesmo se pode
afirmar que seja filosofia especial, porque é a filosofia, na sua totalidade, na medida em
que se preocupa com algo que possui valor universal, a experiencia histórica e social do
direito.
O direito é realidade universal. Onde quer que exista o homem, ai existe o direito como
expressão de vida e de convivência, e exactamente por ser o direito fenómeno universal
que é ele susceptível de indagação filosófica (Reale, Miguel, Pág. 9)
1.1. Função da Filosofia do direito
Na filosofia do direito deve refletir-se, pois, a mesma necessidade de especulação do
problema jurídico em suas raízes, independentemente de preocupações imediatas de
ordem pratica.
Enquanto o jurista constrói a sua ciência partindo de certos pressupostos, que são
fornecidos pela lei e códigos, o filósofo do direito converte em problema o que para o
jurista vale como resposta ou ponto assente e imperativo. Quando o advogado invoca o
texto apropriado da lei, fica relativamente tranquilo, porque a lei constitui ponto de
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Filosofia do Direito
partida seguro para o seu trabalho profissional, da mesma forma, quando um juiz
profere a sua sentença e a apoia cuidadosamente em textos legais, tem certeza que esta
Cumprindo a sua missão de ciência e de humanidade, porquanto assenta a sua convicção
em pontos ou em cânones que devem ser reconhecidos como obrigatórios
A missão da filosofia do direito é, portanto, de critica da experiencia jurídica, no sentido
de determinar as suas condições transcendentais, ou seja aquelas condições que servem
de fundamento á experiencia, tornando-a possível (Reale, Miguel, Pág. 10).
2. Reabilitação
A reabilitação é um direito que deve ser respeitado e garantido. A ressocialização, por
sua vez, acontece paulatinamente, a medida em que a sociedade da oportunidade por
direito para àqueles que desejam recomeçar suas vidas.
Desse modo, o princípio da dignidade da pessoa humana é o respaldo para que aqueles
que cometeram e pagaram por seus crimes possuam uma nova chance, sendo vistos
como cidadãos e não como ex-presidiários.
Dignidade humana é uma qualidade inerente ao ser humano, decorrente do simples
facto de existir, fazendo parte de uma característica natural do próprio homem. A
dignidade da pessoa humana é princípio fundamental irrenunciável e inalienável.
O homem é credor de um mínimo de direitos, os quais independem de qualquer critério,
com exceção do simples fato de possuir condição humana, tendo sob seu domínio
características atribuídas apenas ao seres humanos.
Segundo Pena Júnior (2008, p. 10) a dignidade da pessoa humana é tão importante que,
mesmo aquele que a desconhece, merece tê-la preservado. Desse modo, a admissão
como verdadeiro de que a dignidade é essencial a todos os seres humanos, pressupõe, de
alguma maneira, que todos os outros direitos consagrados ao homem na Declaração
Universal dos Direitos Humanos possam decorrer da dignidade humana e a ela devem
observar.
Seguindo essa linha, é de se concluir que o só facto de ser pessoa humana é suficiente
para que se possua dignidade, base dos valores morais de uma sociedade.
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Filosofia do Direito
A reabilitação tem o intuito de ressocializar e esta tem como objetivo o direito à
humanização do período de transição da vida condicionada na instituição carcerária, ao
Direito a uma nova vida em paz com a sociedade. Desse modo, aquele que delinquiu e
cumpriu sua pena, passa a ser o centro de reflexão sobre a óptica dos direitos humanos.
Conceituar o que seriam os direitos humanos não é tarefa simples, no entanto, é comum
ouvir que são aqueles próprios da pessoa humana, direitos os quais nenhum ser humano
pode ser privado, sob pena de violação de sua honra, qualidade subjetiva por
excelência.
Para Cezar Bitencourt, Reabilitação trata-se de medida de política criminal que
objectiva restaurar a dignidade pessoal e facilitar a reintegração do condenado à
comunidade, que já deu mostras de sua aptidão para exercer livremente a sua cidadania.
Reabilitação, portanto, é a declaração judicial de que o condenado cumpriu (ou foi
julgada extinta por outra forma) a sua condenação, estando apto a viver em sociedade,
devendo desaparecer os efeitos decorrentes da sentença criminal e ser imposto sigilo
sobre os registros dos antecedentes criminais
2.1. Origem Histórica da Reabilitação
Esse instituto não tem origem recente. Suas raízes estão deitadas no direito romano, a
qual se destinava a cancelar integralmente os efeitos da condenação e restituir ao
condenado todos os direitos e dignidades subtraídas pela sentença condenatória.
Manzini lembra que: ”O instituto da reabilitação se vincula, historicamente, à restitutio
in integrum dos romanos e precisamente à indulgentia (individual) do Príncipe”. Essa
tinha um conteúdo mais amplo que a atual reabilitação e que não era, então, outra coisa
mais que um efeito da graça.
Por seu turno, Nelson Hungria preleciona que: ”De facto, alguns trechos do Digesto e
do Código (no título: "De sententiam passis et restitutis"), fazem referência ao caso da
restituição do condenado aos direitos e dignidades de que a sentença o privara. O
cancelamento dos efeitos da condenação podia ser parcial ou total, chamando-se, nesse
último caso, "restitutio in integrum". É fora de dúvida, porém, que a reabilitação não
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Filosofia do Direito
teve, no direito romano, o caráter de instituto sistematizado com que se apresenta na
actualidade”.
2.2. Função e vantagens da reabilitação
A reabilitação tende a devolver, a capacidade para o exercício de cargos, direitos,
honrarias, dignidades ou profissões das quais foi privado, como conseqüência da
condenação imposta.
Quanto à sua natureza, a reabilitação é vista como uma graça concedida ao réu, direito
do condenado ou como complemento dos sistemas penitenciários.
Como graça, é acto de liberalidade e de clemência do Chefe de Estado; como direito
subjetivo, consiste na declaração da regeneração, desde que presentes todos os
requisitos exigidos em lei; por fim, encarada como complemento dos sistemas
penitenciários, é vista como o último estágio do regime progressivo de cumprimento de
penas. Discute-se, também, se trata-se de instituto de direito penal ou de direito
processual penal.
A doutrina maioritária entende que se trata de instituto de natureza penal, ainda que
possa estar ligado a regras processuais.
Conclui-se então que a reabilitação é uma medida de política criminal, tratando-se de
direito subjetivo do condenado, que visa colaborar na sua reintegração a sociedade.
Apresentado o pedido ao juiz, caberá a ele examinar apenas os requisitos de tempo
decorrido da extinção da pena e se o condenado comprovou, por documentos, o bom
comportamento, sendo vedado ao magistrado tecer quaisquer comentários ou juízos a
respeito da pessoa do reabilitando, sobre seu passado criminoso, elaborando hipóteses
sobre sua reincidência.
O instituto tem um grande alcance, na medida em que garante o sigilo sobre os
processos suportados pelo reabilitado, o que lhe assegura o direito à intimidade,
protegendo-o da mácula de condenações que, certamente, poderiam prejudicar o futuro,
impedindo-o de se reintegrar à sociedade.
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Filosofia do Direito
3. Perdão / Amnistia
A amnistia significa perdão ou esquecimento, é o acto pelo qual o poder público (poder
legislativo, mais especificamente) declara impuníveis, por motivo de utilidade social,
todos quantos, até certo dia, perpetraram determinados delitos, em geral políticos, seja
fazendo cessar as diligências persecutórias, seja tornando nulas e de nenhum efeito as
condenações. Enquanto a graça ou indulto, concedido pelo chefe de Estado, suprime a
execução da pena, sem suprimir os efeitos da condenação, a anistia anula a punição e o
facto que a causa.
Amnistia, em linhas gerais, é o acto estatal, geralmente do Poder Legislativo, através do
qual o Estado renuncia à imposição de sanções ou extingue as já pronunciadas. A
amnistia, como está na origem semântica do termo a palavra “anistia”, como “amnésia”,
deriva do grego amnestía, que significa esquecimento ou seja provoca um
“esquecimento” das infrações cometidas, isto é, cria uma ficção jurídica, como se as
condutas ilícitas nunca tivessem sido praticadas.
3.1. Espécies de Amnistia
A doutrina jurídica distingue duas espécies de anistia: a) amnistia penal; b) amnistia
tributária e previdenciária.
A Amnistia tributária e previdenciária extingue infrações administrativas dos
contribuintes, mas não abrange eventuais crimes ou contravenções (. Ela tem como
objetivo diminuir a carga fiscal das empresas e é concedida mediante lei específica do
órgão legislativo que instituiu os respectivos tributos ou contribuições.
Por sua vez, a amnistia penal extingue a responsabilidade penal para determinados
factos criminosos. Consiste na decisão do Estado de não punir as pessoas já condenadas
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Filosofia do Direito
ou que podem vir a ser condenadas por certos atos praticados, que são tipificados
penalmente.
Ela tem como consequências:
I) Evitar a punição, para os casos em que já houve a condenação penal pelo tribunal;
II) extinguir o processo judicial, para os casos em que as pessoas sob julgamento não
tenham sido ainda condenadas;
III) evitar que o processo seja instaurado, para os casos em que os indivíduos suspeitos
da prática dos delitos ainda não foram processados.
A amnistia se estende aos crimes conexos, não exclui a responsabilidade civil e o
amnistiado não pode ser considerado reincidente.
Em razão da amnistia penal tornar inaplicável a norma primária ao caso a que ela se
refere, extinguindo-se por completo a pena e seus efeitos, ela é irrevogável, uma vez
que sua eventual revogação equivaleria à imposição retroativa de penalidades
prejudicando o réu ou condenado.
4. Consciência
É uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso diz-
se também que ela é um atributo do espírito, da mente, ou do pensamento humano. Ser
consciente não é exactamente a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no
mundo e do mundo, para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte.
Consciência, no aspecto moral, é a capacidade que o homem tem de conhecer não
apenas valores e mandamentos morais e aplicá-los nas diferentes situações.
A consciência é uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais
como subjetividade, autoconsciência, semiciência, sapiência, e a capacidade de perceber
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Filosofia do Direito
a relação entre si e um ambiente. É um assunto muito pesquisado na filosofia da mente,
na psicologia, neurologia, e ciência cognitiva.
Alguns filósofos dividem consciência em consciência fenomenal, que é a experiência
propriamente dita, e consciência de acesso, que é o processamento das coisas que
vivenciamos durante a experiência (Block 2004). Consciência fenomenal é o estado de
estar ciente, tal como quando dizemos "estou ciente" e consciência de acesso se refere a
estar ciente de algo ou alguma coisa, tal como quando dizemos "estou ciente destas
palavras".
4.1. Tipos de consciência
A consciência é a perceção imediata do sujeito daquilo que se passa, dentro ou fora
dele, é talvez uma das maiores fontes de problemas de toda a filosofia, por ser ao
mesmo tempo o facto mais básico e também o que traz mais dúvidas quanto ao que na
realidade é.
Podem-se distinguir dois tipos de consciência, a consciência imediata e a refletida.
4.1.1. A consciência imediata ou espontânea
Caracteriza-se por ser a que remete para a existência do Homem perante si mesmo, no
momento em que pensa ou age. A consciência refletida ou secundária é a capacidade do
Homem recuar perante os seus pensamentos, julgá-los analisá-los.
A consciência possibilita ao Homem pensar o mundo que o rodeia e é nela que estão
enraizados o sentimento de existência e o pensamento de morte, por exemplo. A
consciência é a essência do ser humano e fonte de conhecimento e de verdade.
De acordo com Descartes, e o seu princípio "penso, logo existo", a consciência surge
como fundamento e modelo de todo o conhecimento. Através dela sabe-se que se existe
e que se é, ou seja, uma coisa pensante, uma alma separada do corpo.
Para Espinosa, a consciência é a fonte de ilusões. Somos conscientes dos nossos desejos
e representações, facto que torna a consciência um conhecimento incompleto, que
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mantém o Homem ignorante das causas que produzem conhecimento verdadeiro e total.
Assim, a consciência não é de modo algum lugar de conhecimento verdadeiro.
4.1.2. A consciência refletida ou Moral
Existe ainda a consciência moral que é a consciência que os seres humanos possuem e
que os permite distinguir o que uma acção tem de moralmente prescrita ou proibida.
Segundo Nietzsche, a consciência moral, a voz da consciência, é na realidade a
expressão de sentimentos que não têm nada de moral.
5. Truth reconcilation comission
A TRC significa Comissão Verdade e Reconciliação foi um corte como a justiça
restaurativa corpo montado na África do Sul após a abolição do apartheid. As
testemunhas que foram identificadas como vítimas de violações graves dos direitos
humanos foram convidados a dar declarações sobre sua experiências, e algumas foram
selecionadas para audiências públicas. Perpetradores de violência também podem dar
testemunho e pedido de amnistia da acusação civil e criminal. ( Boraine, Alex. 200, pág
34).
O TRC, o primeiro dos dezanove realizada internacionalmente para a fase de audiências
públicas, foi visto por muitos como um componente crucial da transição para a plena e
livre democracia na África do Sul. Apesar de algumas falhas, é geralmente (embora não
universalmente) pensado para ter sido bem-sucedida. O Instituto para a Justiça e
Reconciliação foi fundada em 2000 como a organização sucessora da TRC.
A TRC foi criada em termos de a Promoção da Unidade Nacional e da Reconciliação,
nº 34, de 1995, e foi baseado na Cidade do Cabo. As audiências começaram em 1996. O
mandato da comissão foi a de dar testemunho, registo e, em alguns casos amnistia
subvenção para os autores de crimes relativos a violações de direitos humanos, bem
como a reparação e reabilitação. O TRC teve um número de membros de alto perfil,
incluindo o Arcebispo Desmond Tutu (presidente), Alex Boraine (vice-presidente), Sisi
Khampepe, Wynand Malan, e Emma Mashinini. (Tutu, Desmond. 2000. "No Future
without forgivens, pág 17)
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6. Efeitos do TRC
A ênfase da TRC sobre a reconciliação está em nítido contraste com a abordagem
adoptada pelos tribunais de Nuremberg e outros desnazificação medidas. Devido ao
sucesso percebido da abordagem de reconciliação em lidar com violações dos direitos
humanos após a mudança política tanto de factores internos ou externos, outros países
instituíram comissões semelhantes, embora nem sempre com o mesmo escopo ou da
provisão para cobrar aqueles atualmente no poder. A eficácia da justiça restaurativa
método utilizado pela Comissão Verdade e Reconciliação em relação a do retributivo,
método empregado nos Julgamentos de Nuremberga é debatido.
A eficácia da Comissão TRC foi medida em uma variedade de níveis, ou seja, sua
utilidade em termos de trazer a verdade do que aconteceu durante o regime do
apartheid, os sentimentos de reconciliação que poderia ser ligados à Comissão, e os
efeitos positivos tanto a nível nacional e internacional que a Comissão trouxe em uma
variedade de caminhos, desde o ambiente político da África do Sul para o econômico.
As opiniões dos três grupos étnicos foram medidas neste estudo: a africanos britânica,
os Afrikaners, e o Xhosa.
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Conclusão
Em jeito de conclusão, podemos aferir que a filosofia do direito tem o seu papel
primordial na sociedade em geral e no mundo jurídico, porque de certa forma vem
questionar muitos dogmas existentes nas normas jurídicas e questiona aqueles que estão
legitimados para efectuarem o uso dessas leis, a filosofia do direito, faz uma abordagem
critica daquilo que é certo ou errado para que de certo modo faça “jus “ ao principio da
justiça.
No que tange a Reabilitação é muito relevante falar desse tema na actualidade sendo que
existem muitos casos de pessoas que apos o cumprimento da pena, não conseguem se
reintegrar na sociedade, a reabilitação trata-se de medida de política criminal que tem o
objectivo de restaurar a dignidade pessoal e facilitar a reintegração do condenado à
comunidade, concluímos igualmente que a reabilitação, esta ligado também com a
amnistia que é um perdão ou esquecimento da pena, portanto estes temas estão ligados
entre si e contribuem de forma positiva para o crescimento ou evolução do sistema
penal, por fim fim menção ao Trc, que foi um movimento instituído na africa do sul por
Desmond Tutu no período de transição do apartheid para um regime democrático, este
movimento foi um sucesso e contribuiu para o surgimento de novos movimentos em
africa.
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Bibliografia
Reale , Miguel, “ Filosofia do direito “ , 19 ed ,- São Paulo, Saraiva, 1999
PENA JÚNIOR, Moacir César. “Direito das pessoas e das famílias “: doutrina e jurisprudência. São Paulo: Saraiva, 2008.
Manzini, V. (1950) Diritto penale italiano. Nouva edizione. (Vol.3) Torino: Vtet.
Boraine, Alex. 2001. "A Country Unmasked: Comissão Verdade e Reconciliação da África do Sul dentro."
Tutu, Desmond. 2000. "No Future without mercy"
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