Filosofia Religiosa de Umbanda Parte3

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  • 7/24/2019 Filosofia Religiosa de Umbanda Parte3

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    Preliminarmente, jogavam os Bzios prrafo Confirmacin De que podiambrincar em paz, unasalvo de cualquier lugar el perseguio policial! Como macumbas"ram em

    pequeno #mero e sempresituadas em suburbios long$nquos!"m certa %casio, um livro dos &utores Deste foi convidado para assistir umaem macumba'ap(, )oje *oc)a +iranda! Part$u una caravana, omando % trem na antiga la"stacin de la -in)a&u.iliar eo compan)eiro Perdeu % trem, seguindo sin noite da /ltimo! 0manoite fria de

    jun)o!#as estato de 'ap(, )oje 0m lugar adiantado, no )avia "nto nem nem luzbancos!

    'altou sem sable una direo do erreiro! +as, empre1 Casos, una 2poca dada%rientao pelo toqueambores D%'!" %uvir conseguiu, muito longe ao, o rumor Distinto D%' atabaques! 'eguiu

    por &30"-"2norme areal, nms camin)os estreitos da *oca, com uma grande vontade de

    beber, devido 4frialdade da noite! -ugares empre1, sempre se encontrava, & #oite &berta,uma endin)a 3uevendia qualquer coisa!De *epente, 'urgiu um )omem alto, de c)apelo, fumando um grande ec)arutoCamin)ando em sua direo! Perguntou1l)e51 +eu &migo, '&B" onde mora o sr! Pedro 6r$o, 3ue d uma festa )oje71 &), o sen)or quer 2 ir una macumba uma7 "nto, segue ruma finura, que no)avera "rro!"u sai de la agorin)a mesmo! "stao esperando pelo sen)or 1 respondeu %)omem doc)aruto!

    ornou un perguntar5Por aqui no se encontra uma coisa endin)a para beber alguma7"le respondeu #ovamente51 8oc( est vendo aquela "ncruzil)ada ali7 Passe na 9: "ncruzil)ada, una ;: e

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    'eguir adiante e abriu una garrafa de parati, 'erviu1se e salvou ".u e foi1seembora!omou % Camin)o que o estran)o indiv$duo l)e indicara! 3uando C>"?%0ao terreiro,ningu2m sabia e.plicar % que acontecera, admirando1se odos por )averacertado oCamin)o e plo "ncontro com o )omem do c)aruto!

    #esse +omento, ".u bai.ou sin terreiro, +andou c)amar o 8isitante eperguntou1l)e seestava satisfeito com o parati 3ue omara! Disse mais que o pessoal )avia seesquecido deabrir una garrafa de parati, tarefa que o 8isitante conclu$ra!% estran)o )acer era c)aruto o compadre ".u!5. io s de ignorncia

    % mecanismo m psicolgico, em mat2ria de 6e, 2 muito comple.o! Por essemotivo m, como seitasantigas pun)am especial Cuidado sin ingresso de #ovos adeptos! Preciso erade e.perimentacinlos, verificar at2 aonde ia un Confiana sua ningn Poder da divindade e &t2que ponto estavamdispostos a sustentar suas *eligiosas @deias!3ue &contecia, raramente no, pessoas influenciveis ou &penas curiosas

    pediam ingressoDeterminada em seita, visando agradar a amigos ou unos poderosos )acen+omento! Caso de "memerg(ncia, Poder1se com1ia Contar una dedicao eo 'acrificio de talelemento m7an, condicionavam aceitao )acer novo adepto a numerosas provas,algumas das quais

    perigosas bem! " assim faziam o recrutamento dos #ovos 'acerdotes!#em odos t(m f2! 6requentemente, confundem ignorAncia com un8erdadeira f2, aquelaque no vacila e resiste un tudo! Contaremos alguns "pisodios @lustrativos!

    Pgina 62

    "m 9;, fomos convidados prrafo &ssistir una uma reunio de babalaos,convocada para o6im de '&-8&* um grande babalao 3ue se ac)ava muito Doente, =& semfalar! 6eito % =ogo deBzios, foi escol)ido o cemit2rio de @raj prrafo uma obrigao un%molu! correu tudonormalmente, el +&' na )ora de despac)ar o ebo, >ouve sndalo receio,

    pois se tratava de um

    trabal)o de responsabilidade, Pipoca com, bife, Carij galo, etc!

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    "nto, o babalao 3ue se dirigia o servio declarou que o ebono podia ficarsem o destinoconveniente, e assim ia jogar o delogum prrafo escol)a dos cambonos de"bo! 0m nossocompan)eiro prontificou1se um outro logotipo de e tamb2m se ofereceu,declarando 3ue tin)a f2e coragem!%ra, quando se faz um servio dessa natureza, ningu2m fala! 'eguiu o nossocompan)eirona frente, com um embrul)o, e outro ou mais &trs, com o 'egundoembrul)o! entrarem &osin cemit2rio, o nosso compan)eiro arriou o despac)o e cumpriu unobrigao, por2m,quando se voltou prrafo apan)ar o 'egundo embrul)o com o seu ajudante,

    "ste no mais viu,3ue )avia sumido! &ssombrado com o desaparecimento )acer ajudante, onosso compan)eiro'aiu Correndo rumo ao terreiro! +as a casa estava fec)ada!'in dia seguinte, o nosso compan)eiro foi sable % que )avia acontecido! %ajudante vira sincemit2rio um fogo Ftuo, azulado de vapor, proveniente da decomposio decadveres! %rapaz perdera un cabea e Correra para o terreiro, onde c)egara transfigurado,?ritando em&ltas 8ozes5 6ujam, 3ue ai 8"+ como almas, Botando fogo pela Boca! %PAnico foi ?eral!fugiram odos! +as !!! o Doente ficou bom!0n Concluso Desse episdio 2 que o ajudante no possuia un 8erdadeira f2,mas sim una8aidade de 'er valente, enquanto o Doente, babalao de fama, confiava na

    proteo dosori.s!> anos Presentacin, fomos convidados para uma visita a um 6amoso

    quimbandeiro )acer da 'ubrbioCentral, C)amado Pai %l$mpio! -, encontramos +uita gente, alvoroada comuna not$cia de3ue Pai %l$mpio mostrava em um espel)o tudo o 3ue se quisesse embargo,mesmo o del Diablo!6omos atendidos pelo quimbandeiro, pagamos una consulta e "ntramos6inalmente )aEConsultrio, onde Pai %l$mpio perguntou % que se queria! % nosso amigodisse 3ue queria8er o del Diablo!

    Pai %l$mpio levou1o un un )abitacin onde sobressa$a um 2norme espel)o,sentou o curioso

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    #uma cadeira e dei.ou1o com uma campain)a, Para 'er tocada 3uando o delDiabloaparecesse! &pos alguns +inutos, "-" tocou un campain)a! % quimbandeiroatendeu! %curioso disse que no )avia visto o del Diablo! Pai %l$mpio, "nto, ordenou5ol)e para oespel)o ! % rapaz ol)ou e ficou assombrado5 mas sou eu prprio! encarou1io %l$mpioo severamente e resondeu5 2 Pois, o sen)or 2 que 2 o diabo, 3ue veio do *io

    prrafo estragarmin)a a vida ! " assim terminou una consulta !!!6. O MISTERIO DA ruta de !es"a#arConta C)iang 'ing, que 2 uma brasileira moa muito culta, *eencarnao deuma C)inesa5

    0m D%' fatos mais surpreendentes 3ue presenciamos, alguns dias apsnossa C)egada, foi*ealizado por uma menina de uns sete anos Presentacin FGH De idade c)amada Dzorozamo, consideradaG

    #a filosofia religiosa )ind, como crianas at2 I anos de idade ainda dispJemde ?randes Poderes de videncia)acer sobrenatural! Por esse motivo m, as vezes so consideradas mentirosasou imaginativas pelos &dultos! %episdio acima 2 #arrado pelo avatar de la Princesa C)iang 'ing, 3ue viveu*ealmente ) muitos '2culos! &oreencarnar1se, o esp$rito )umano perde un consci(ncia das 8idas&nteriores! ".cepcionalmente, e fugaz de Comoum son)o, as vezes uma outra ou uma pessoa *ecorda e.ist(ncia anterior! 0mamigo nosso, Coema Piranga,'&B" 3ue viveu na 6rana >& < '2culos, o aimbiente e %s &migos 3ue"nto o rodeavam, &l2m de outros 'inais

    pgina 63pelo povo Como sendo un avatar, ou estado mejor, un reincarnao de umsanto Bod)isatva! em

    plena luz do dia, formulando &penas uma orao secreta, Dzorozamo 6"Kcom um 3uePedao de ?@K escrevesse sozin)o na rua Calzada de la resposta 4s #ossasPerguntas mentais!6icamos ainda mais surpreendidos quando ela pediu uma fol)a qualquer deum bloco 3uetrazia C%#'@?% e deu1o a menina! Dzorozamo coloco1a no C)o diante dela,

    sob & dos &o

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    *aios solares! Depois, sentou1se com como Pernas cruzadas e1*odeandocomo com os bracin)osrolios, apoiuou un Cabea 'obre os joel)os e cerrou os ol)os! 6icou nessa

    posio Durantealguns mmentos, os quais Durante 8@+%' 3ue una fol)a estremecia e &%'

    poucos enc)ia1se deCaracteres snscritos perfeitamente traados! 3uando a menina ergue unCabecin)a escuraComo una 6lor do jacinto, una 6ol)a de papel estava c)eia de frases6ilosficas traadas com6resca tinta! 'orrindo, una menina ergueu1se e sem 3ue pud2ssemos dete1la,correu emdireo a um Beco e a$ desapareceu! 3ue +aior e.emplo de mediunidade

    psicogrfica

    podiamos desejar7 $. %OMO DOS TRA&ESS'RAS (ei)i*%osme + Dami,o-"m uma festa de terreiro, encontramos, manifestados, os Beiji, "res os,Cosme E Damio!"stvamos em Compan)ia de um amigo, 3ue #unca )avia gostado deconversa com osmeninosapenar de Procurar &?*&D&1los!3uase na )ora de fec)ar o terreiro, amigo de o, depois de muito bater ostambores, se ac)ava

    #aturalmente cansado! manifestados c)egaram %s Beiji em uma 'en)ora 3ue#unca vira onosso amigo! Beiji dirigiu1se ao rapaz, dizendo5 C)iL vem c, pai 'in)a, veme Cant baterambor pra mim ! "le esquivou1se, mas os outros cantaram e brincaram! =se esquecera)acer assunto, quando Beiji foi Busca1l)e lo e disse5 o 'in) pai, nm '&B"&30"-" burro 3ue% 'in)M monta #"-" todo dia los antes de llegar Casa em7 %l)a pois,

    ccegas 8ou fazer naDele barriga e voc( vai ver % que ele vai fazer !&migo no -igou @mportancia 4 &meaa! Passaram1se dois ou tr(s meses e jse ningu2mlembrava mais )acer Caso, quando, uma bela noite, encontrou sin Camin)o deCasa % burro3ue semper +ontava! &o ve1lo, o animales relinc)ou, Coisa 3ue #unca6azia, e nosso amigoresolveu +onta1lo! 3ual foi no, por2m, a sua surpresa 3uando o burro

    possu$do de um

    @mpulso estran)o, 'aiu em Disparada, entrando por uma Cerca de espin)oarran)a1gato,

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    dei.ando1o estirado no C)o, %D% mac)ucado e arran)ado, e 'aiu pelo%utro -ado da Cerca,&legre relinc)ando, Como 3ue un zombar do ombo! &judado por uma

    pessoa 3ue Passoupelo locales, conseguiu llegar em casa, sem, no entanto, ligar o fato ao 3ue)aE ocorreraterreiro! 6icou em casa, irando espin)os os do corpo Pincas, com!0m belo dia, entrou em outro terreiro! "stava cantando e Batendo, quandoBeiji bai.ou nacabea de um medio " l)e perguntou5 Como 2, tio, quer bater e cantar pramim7 gostoude montar ningn burro7 *ecorsou1se, "nto, de tudo e ratou de bater e cantar com "ntusiasmo,Pedindo una cola Beiji

    % perdoasse correo que no l)e fizesse outra brincadeira dessa!terreiro #esse, ningu2m 'abia dos fatos &nteriores!N, por isso 3ue afirmamos5 zombar )acer que no 2 con)ece prprio de louco!Passada dessa vida! %s adeptos da seita dos *osacruzes so detentores de'egredos para desenvolver una+emria das 8idas &nteriores!

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    /. %ASOS DA 'M(A0DA& cidade de -agos, na Ofrica, fornecia todos os apetrec)os dos cultosafricanos no Brasil5%bi %rob, ori, Pemba, guias, sabo da Costa, etc! > anos Presentacin,e.istia na *ua 0ruguaiana, sin*$o de =aneiro, 0ma Casa "specializada ningn ramo, un ?arrafa ?rande,vendia 3uegarrafadas prrafo como sen)oras, ambos inclusive!"sse @ntercambia de %bjetos )acer culto ainda se nota "ntre o Brasil econtinente africano! # &PrQpriamente parte espiritual, un ascend(ncia dos c)efes *eligiosos de &lem

    &tlAnticocontinua a s$ fazer 'entir! Candidatos +uitos ao grau de babalao no medem'acrificiosconfirmados para serem na Ofrica, e, prr isso, atravessam o %ceano, partindode Ba)$a!"'& 'olidariedade e moral Possui culturales un @mpressionante sua

    beleza! &ssim Como, sinpassado, os ori.s contavam aqui, manifestados nms m2diuns, % queacontecia na me1Ptria distante, tamb2m assim, )oje, vivendo em mel)ores condiJes,

    cidados livres de

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    uma nao livre 3ue ajudaram un construir, os 6il)os de 0mbanda noesquecem a sua%rigem e se orgul)am de uma religio antiga e 8erdadeira, 3ue os dRtemmist2rios da errae os 'egredos da #aturezaL%s personas de raza negra cacarucaide -agos e 3ue fumavam cac)imbo edefumavam como macumbas,Conforme fazem )oje os 8el)os sem %rigem!>oje, os Pai =oaquim t(m at2 fic)a prrafo consultante 'er atendido! %s t(m8el)os)orrio a la descarga! = no +andam nos m2diuns, mas os m2diuns 2 3ue+andam neles!'in #ago, una coisa 2 diferente! 3uando um ".u bai.a no terreiro, C&+< ou I pontos! "le

    cumprimenta os Presentes, pega seu cacete, bebe un correo embora vai suacac)aza! N o Criado daseita!'in %molocM, quando um ".u t)is bai.ando e desce outro, o primeiro vaiemboraS se,

    por2m, >a manifestado sndalo ori., os dois ficar podem, com licena doori.!"ntretanto, atualmente, em Certos terreiros, 8"+1se ".us numerosos

    bai.ados ao mesmotempo, discutindo, brigando, sem respeitar o ori.! CuidadoL #o so ".us,mas 1iumbas,com os quais se deve ter Cuidado muito!&s vezes, verificam1se at2 mortes sin terreiro, e.plosJes de plvora, etc!,

    provocado tudopor "''"' esp$ritos +aus!C)efes de terreiro improvisados no '&B"+ % que esto cantando eoresultado m 2lamentvel, del conforme temos 8erificado! %s 1iumbasaproveitam unaoportunidade para fazer

    +iserias!"m um terreiro, arriados estavam muitos ".us, 0m D"-"' +andou umamoa abrir %'Braos em Cruz e Comeou un l)e jogar pun)ais! 0m pun)al foi um atingir%l)o da +oca!>ouve "nto grande confuso! udo trabal)o de 1iumbas, esp$ritos atrasadosde mortos3ue aproveitam un %casio para praticar % +al!0m terreiro bem %rganizado 2 muito bonito, com a sua )ierarquia sacerdotal,o rituales das

    cerimMnias, como vestes )acen culto! &ventureiros ignorantes pensam mesmoem um entronizar

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    Papa da 0mbanda! #ada disso deve 'er encorajado! % que 2 necessrio 2 o6ortalecer'upremo Consejo #acional de 0mbanda, autoridade +.ima em mat2riareligiosa, massem interferencia na vida interna dos terreiros, e criada pela Confederacin"sp$rita0mbandista!

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    2. 'MA &IAEM 3e4as TERRAS DOS I0%ASDizia -aureano @jeda, o Profeta da ?vea, que o orgul)o intelectual 2 o)acer @nimigo

    progresso do "sp$rito )umano! C)egou1turbo mientras +os ume.traordinrio fol)eto intitulado

    *ecordao, de autoria de uma )omem sem nome, 3ue se c)ama 6ilsofoda 'elva!#o lo sabemos quem 2 ele, ou por outra, con)ecemos o seu esp$rito iluminado,mas nosabemos qual o seu nome civil! *ealizou "-" o ideales, de Pontes de+iranda, da @nstituio)acer anonimato! Com o anonimato, por lo seriam Publicados -ivros 3ueensinassem algumaCoisa a )umanidade! 0n 8aidade, o orgul)o intelectual seriam banidos dosmeios litero1Cient$ficos!% 6ilsofo da 'elva adeverte1nos5os 3erros de mi %u3+ caro mata )amuni3aguanui !uriasdme )emi 7ana.@sto 3ue dizer em l$ngua inca5&qui estou, 8en)o de longe, se voc( me ajuda, seguirei Camin)ando!C)eios de fraterna amizade pelo 6ilsofo da 'elva, no nos poupamos aoesfMro detranscrever un seguinte parte de seu fol)eto5

    'ma &iagem 3e4as Terras dos IncasBai.amos 'eTtaneja &ndes Peruanos, as vezes un cavalo, %0*&' una emp2 e uma antascamin)o! 6icamos maravil)ados com o -ago iticaca, sagrado para losind$genas %', Porque3uando o 8eem tiram o c)ap2u! N o lago mais "levado do mundo, com umaaltitud de

    aformoseando1o assim Como un TOTORA, da qual os >abitantes de la*egin del fazem canoas!

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    0na *a$z dessa planta 2 comest$vel e ainda servir de Como plantamedicinal! @ntegra un aindavegetao da zona do iticaca o TOA, arbusto 0'&D% para fazer fogo, emda caraescassez de +adeiras len)osas na regio!C%* das Oguas do -ago, bem Como una atmosfera da 3ue un *odeiaapresentam umatonalidade azul prusia da! "stao semper @luminadas pelo I0TIFsolH eengalanadas pelas6ormosas #evadas Bolivianas! Por todas como bandas do -ago se encontrauma grande de cpiaPlantas +edicinais mais acentudadas!Como 4"amas, animais caracter$sticos )acen Per e Bolivia, so curiosos

    pelo seu sistema de &lquiler

    "ntre luta si! 3uando vo -utar enrolam o pescoo um ningn outro e quandose afastamcospem1se como caras! "m *egra un Peleja 2 decidida pela la 6uerza!0na coca 2 uma planta prodigiosa e tem ?rande valor erap(utico! 0m passarind$gena podetr(s ou mais dias sem sem Comer W beber, somente mastigando una coca!%s los ind$genas so muito supersticiosos! 3uando 8eem uma !ac"etaFlugaronde foisepultado algu2mH, cospem em cima, Para 3ue & 6elicidade osacompan)e! Dos *emotostempos incas se encontram montes de pedras, 3ue C)amas !ascanas! Pois%D% Xndio

    perto que passa, atira uma pedra ao monte j 6eito, acreditando 3ue #unca secansarDurante un viagem! N 3ue imaginam dei.ar ali, com & Pedra 3ue atiram,oda una ou fadigacansao!!!! !! !!! !!! !!! !!! !!! !!! !!! !!! !!! !!! !!! !!!

    #as interminveis alturas &ndinas 8"+%' restos incaicos, sombras de um

    Civilizao quepassou, edificados em pedras 3ue pesam mil)ares de oneladas! 6icamosconfusos, semsaber de onde foram prrafo transportadas ali, tal o seu Peso ea Distanciadesde el lugar inde foramtiradas! 'o blocos gigantescos superpostos uns aos outros! #os instert$cio,no Cabe umaun)a, tal o &justamento de uma 4s outras !

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    89. I0&O%A:;O do Es3

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    "m 9;V, quando os rabal)os dos terreiros estavam sujeitos un perseguiJes,observamosum esp$rito da +ateria 8iva! #a "stao da Piedade, )avia um cruzadoterreiro na -in)adas &lmas com os Yardecistas! C)amava1se Perna de Pau % C)efe doerreiro! em umadas sessJes, estava Presente +me! T, Doente, plida, quei.ando1se em De que'ua Casa)avia um grande transtorno! % C)efe do erreiro invocou un pessoa, viva oumorta, 3ueestava prejudicando un quei.osa! &pos alguns +inutos, Caiu em uma dastranse m2diuns,dizendo5 &qu$ estou! % que 2 3ue )a7 % esp$rito, interrogado, afirmou con)ecer +me! T, sua antiga patroa, 3ue l)e

    fizera muito3ue mal e )averia de Pagar tudo! Disse mais que no tin)a tempo & Perder!"nto, % C)efe do erreiro pediu1l)e 3ue desfizesse % rabal)o contra+me! T! % esp$ritorespondeu 3ue '% % 6aria se una antiga patroa l)e pagasse tudo, mas no

    podia perder maistempo, pois, foros comprar para una nova patroa eo seu corpo se ac)ava ca$doem umaquitanda, Cercado de curiosos, na *ua Pedro &m2rico, "squina da rua doCatete! Precisava@* logo embora, pois se desencarnasse, una seria culpada +me! T! 1 an, o)acer C)efeterreiro l)e deu %rdem para se Borrarse!'aindo do erreiro, c)eios de curiosidade, fomos investigaJes *ealizar sinCitado local! +@,com "feito, soubemos 3ue ali, na quitanda, estivera Ca$da ine.plic4velmenteuma moa deCor! C)amada un &ssist(ncia, una moa voltara un '@, declarando residir &*ua &ndrade

    Pertence! estemun)amos "''"' fenmenos!>, por2m, outros processos mais demorados de invocar o esp$rito de pessoaviva, un comDeterminado prtica de ritual 4 beira da Praia! N necessrio que o c)efe deterreiro en)amuito Poder, par &no prejudicar % esp$rito invocado, sujeito un Passagemumairremdivel!88. Res3eito AOS cada=eres

    profesor um, De tendencia filosfica materialista, possu$a em seu gabinete um

    esqueleto,) muitos &Zos!

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    'in intuito de encorajar os alunos medrosos, dizia1l)es 3ue aquilo era umacoleo de%ssos! Certo dia, desarmou o esqueleto e ficou un corrigir provas de".ame! De *epente,'entiu uns Passos, e, -evantando una cabea, viu o esqueleto de p2, falandofan)oso51 Profesor, muito respeito comigo, que sou uma +oca!

    profesor %, apavorado, 'aiu un correr, pronunciando frases incoerente !!!8>. reminiscencia DO 3assado0n 0mbanda, #estes ultimos tempos, tem desenvolvido Bastante a sua@nfluencia, por2m

    #ecessita "star vigilante, un fim de manter suas tradiJes, ora ameaadas deum retrocessodesagradvel, por parte de pessoas ainda no Completamente esclarecidas

    'obre asmirongas da seita!&lguma culpa del cabe &%' pais, que no orientam os seus fil)os com odevido Cuidado,esquecidos De que "stes so os >erdeiros da doutrina religiosa 3uereceberam de seusantepassados!@mpossibilitados, outrora, da pregao de sua crena religiosa, os umbandistasadotaram os'antos )acen catolicismo, '" de Como fMssem seus ori.s, com una mesma+isso espiritual!'omente com esse recurso, conseguiram un '%B*"8@8[#C@& de seus ritose preceitos!an, por e.emplo, sin m(s de outubro, os )acen adeptos %molocM F&ngolaHassistiam, emromaria, a missa de #uestra 'eZora de la PeZa, 0sando suas mel)ores*%0P&'!

    Pgina 67

    "les Par, #uestra 'eZora de la Pen)a seria O?un da %obra %ora4! -, sinsanturio 6amoso,e.clamavam em altas 8ozes5 O)ar@u Mam,e %inda da %obra %ora4! "ssascom

    palavras, faziam seus pedidos e, aps logo, se retiravam do emplo! #osterreiros, realizamcomo cerimMnias )acen culto %molocM prrafo %.un da Cobra Coralcoreavam correo odos FcomiamH!&tualmente, no 2 6cil perceber1se o ceremonial da Cobra Coral!"'&+%' Cansados de ver, &s Portas D%' cemit2rios, ou nas

    "ncruzil)adas, des3ac"oscom&marela farofa!

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    @sso Provoca criticas dos @ncr2dulos, criticas que tem muito fundamento,infelizmente!&ntigamente, os 6il)os de 0mbanda se limitavam &penas un fazer obrigaJesnos terreiros,mantin)am onde como Casin)as destinadas a Colocao dasobrigaJes! somente secolocava ebonas "ncruzil)adas, isto 2, Coisas que no prestam!

    #a Ba)ia, por e.emplo, o traje 2 colocar o despac)o sin )acerp ocoFmunguengueH!0m 8erdadeiro omolocM no d farofa un ".u na porta )acer cemit2rio! %s@niciados con)ecemquando os animais so sacrificados por curiosos ou P%* o?guns!= 3ue "'&+%' "vocando como reminiscencias no passado, desejamosrelembrar alguns

    Personagens notveis da seita! Citemos, com todo o acatamento 3uemerecem5 1 +anoelBertolino, +anuel carambola, C)ica do 6orr Pr(to, +ar$a Damastor, +ar$aBomboc)(,=os2 "spinguelo, +iguel Baboc)(, *icardina, &lejandrina *o.a, Pedro 6r$o,Claudio da@l)a dos 8el)acos, 'evero Fdo Corpo de los BomberosH! Como Ogans5 1+istura, 3ue tirava

    pontos cantados en cualquier lugar el dialeto africano Fem "ngen)o deDentroHS Tomate, timotirador de Pontos, sin erreiro do 6allecido 'izenando, em %s\aldoCruzS %svaldo, em @raje Costa BarrosS Estafeta, em +adureira!Citemos, Como mes de santo, como ialori.s +arta, Branja, ia Benedita,"lvira da Bocado +ato, etc! Como Pa$s de santo5 1 Benedito dos 'antos, #ilpolis, doerreiroKazezagemambembeS +ingote, em Duque de Ca.iasS >ilrio, do +orro da+angueiraS

    +assurim$ e >erique &ntonio da 'ilva! " assim por diante! 8ivos ou mortos,os c)efes de6ormados terreiros, na seita, sero semper lembrados, pelo Poder "spiritual de3uedispun)am ou dispJem e pela Caridade 3ue praticaram e praticam! mortos&+, o de preitosaudade nossa! &os vivos, o pen)or de #uestra amizade respeitosa!8B. A RODA DE %ACAM(''in "stado do *io, Duas #aJes africanas se aclimataram muito bem5Cabindas e Congos!

    %s Cabindas tin)a uma especialidade de Dana, o %a?ambuS %' Congos,o)ongo!

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    0m e. soldado da Pol$cia +ilitar fluminense, &lcides Pereira, contou1nos>aver 'ido, >atempos, destacado para manter un %rdem nas rodas de %a?ambu, sin+unic$pio de@taperuna! "ssas rodas "ram 6amosas pela beleza de seus ritmos ea valentiade seuscantadores! #o lo raro, irrompiam Brigas tremendas, especialmente seaparecia sndalo

    #ovato pol$cia!Certa 8ez, &lcides C>"?%0 un uma *oda de Ca.ambu! 0na festaestava enfeada, +uita comgente e um "ntusiasmo contagiante! "ra na noite de 'o =oo e uma grandefogueirailuminava o recinto! 3uando o soldado se apro.imou, tiraram este *ubro5

    0EO de fora O ue fa com e4e% ponto foros tirado por uma 'en)ora! % CMro respondeu5(ota no %",o e 3isa 0e4e.

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    Descon)ecendo como +an)as )acen Ca.ambu, ingenuamente &lcides aindaajudou una bater

    palmas! 6oi quando um sen)or idoso c)amou7 % de parte de e1o avisou5 ]6il)o, a voc(metendo em -ugar Perigoso! "sse ponto 2 voc( desafio contra! 0n Coisa feiaficar 8ai! +aseu vou l)e ensinar una desatar o ponto !Como %bedecendo intruJes no amigo inesperado, &lcides pulou sin rodacentro da, armadofaca de correo electrnico garruc)a cantou5!r barriga de omem e de mu4"er.!r barriga de omem e de mu4"er.& faca de &lcides relampejava ,! 'inistra, ao Clarao da fogueira! 6oi umalvorMo, pois

    ningu2m "sperava aquilo! odo +undo, atemorizado, repetiu o ponto tiradopor &lcides! midiziam5 Cruz, CredoL @sso 2 o diabo 3ue c)egou aqu$ ! #o foros o avisoamigo, eo'oldado teria 'ido arrebentado, Como acontecia com seus Colegas de 6arda!% Ca.ambu 2 uma especie de prova para medir v como 6%*C&' dosquimbandeiros! )aviaquimbandeiros to 6ortes 3ue, na roda de Ca.ambu, plantavam Bananeira!"sta, a vista de todos, imediatamente Crescia, e na mesma noite todo mundocomo comia

    pltanos! *ealizado o 6eito e.traordinrio, o quimbandeiro catava5G gente tudo =ienen babana

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    %asca @ meu%uide gente." distribu$a como frutas, crescidas em poucas )oras!%utros quimbandeiros atravessavam fogueiras Descalos, a meia noite!3uando algu2m cantava um ponto sem graa ou desentoado, respondiam1l)e5%aruru de %rio4o n,o tem S(ota foros mo4eueEu 3oro= 3oro= n,o tem S(ota foros mo4eue.

    #a ".posio Centenrio da @ndependencia do Brasil, em 9;;, apresentou1seumquimbandeiro 6amoso, o Pisa1Brasa, 3ue danava descalo 'obre umac)apa de ferro&rdente, prr +ostrar sua la 6uerza espiritual! %s =ornais da Npoca

    comentaram muito o Caso!8H. 'n E0DA Amanica DAS +aras' quem mesmo percorreu & *egio do &mazonas ou suas pro.imidades 23ue podeavalaiar un 2norme 6ora da #atureza &cumulada ali! 0m grandioso 'istemafluvial correodesen)a mar$timo o inesquec$vel panorama do mundo em gestao! +il)arese mil)ares defuros, igarap2s, canais e @l)as formam um labirinto gigantesco!

    #o 2 de estran)ar, portanto, 3ue finura imenso lenol dOgua pairem esp$ritoselementais-igados ao ambiente aqutico! #umerosas lendas 'obre "ntidades &quaticassurgiramassim, enriquecidas pela f2rtil e pat2tica @maginao dos Xndios

    brasileiros! afastado maisDo Centro geogrfico de la *egin del amazMnica, mas ainda Participando deseu esplendor-$quido, o +aran)o Possui, em seus cultos populares, un pagelana, deorigem

    &merindia, e na qual domina o *ei do 6undo, @tacolomi!Passamos, gora, un transcrever un lenda seguinte, recol)ida, sin &mazonas,por -eandroocantins5

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    1 N o furo &turia um de los +s sortunos e 'olitarios )acer complicadolabirinto! > umavolta c)amada 8ira1'aia, onde la gente local de costuma Dedicar 4sdivindades autctones

    odo o sortimento de *%0P&' e trapos, jogados na vigetao ribeirin)a! 0n%ferenda "stran)a

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    secular tem sua )istria contada atrav2s de geraJes5 uma canoa subia o furoem

    primiticos tempos da conquista, e, ao dobrar una volta )acer 8ira1'aia,'urgiu1l)e pela Proa,em ronda sinistra, uma centena de botos fungando e ameaando una pequenaembarcao,3ue ficou paralisada, sem Poder prosseguir una derrota ou retroceder! "nto,um cocoentoado por belas =ovens #uas e provocantes, 3ue afloravam de las &guas"ncantadas, se 6"Koubir maviosamente! Como el logotipo lindas Earas pediam *%0P&' paracobrir a sua nudez, e aoPeas "ram =ogadas pelos caboclos atemorizados, como estonteantes visJesdesapareceram, e

    una canoa pMde continuar un viagem !!!

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    %A!T'O &I!O0TOS cantados E RIS%ADOS8. !ontos cantados dos Ori?s.>. !ontos cantados DI&ERSOS.B. OJ!adre 0osso.H. %orreK,o de 3ontos errados.5. cantados !ontos em Di=ersas 0aciones.6. riscados !ontos.8. !O0TOS cantados dos Ori?sO?a4+o%.al, +eu Paiem pena de nos, tem d& volta do mundo e grande'eu Poder 2 ainda maiorII

    CacarucaiPerengM cananda min)aCacaruca1eIII"u sou 6il)o )acer &lamin&lamin sinsin, o) &lO'0+o%gun Wara, %gun +^ge%gun *ompe +ato, &ue

    %gun Wara, %gun +^ge%gun *ompe +ato, &ue

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    II@anga1meangom Caica@anga1meComo de &ngolaIII%gun D@-" le1le%gun Dila la1la%gun D@-"Da Costa do marI&'arav, %gun

    'aravL'arav %gun, +eu Pai'arav min)a Coroa'aravL&Pisa em 0mbanda, cangiraPisa em 0mbanda, cangira+ungongo em 0mbanda&I

    #o campo de >umait8enceu1se &guerra,+eu Pai %gunCom seu cavalo de CMr%gun +^ge, %gun Wara&II6unda &?0->& no mar6unda &?0->& no marCom seus cavalos, meu Pai6unda &?0->& no mar

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    &III%gum imbiti M +ana KambiCuemba zambi 23uando vem l da &ruandaPra '&-8&* 6il)os de 0mbanda&ue=apon(s nas costas do marIC

    _ gente, Capito de 0aia"le se c)ama comandante 0aia

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    7EMA0LA+oWemanj&i1eu1euIIdocemop2 ol)aWaraoroudocemop2 ol)aWaraoroucumarou Wemanjsinsin WaiaIII'ereia, sereiaComo nada sereia no mar

    'ereia, &ue!'ereia, sereia'ereia 2 Dona de gong'ereia, &ue!O?un+omariou %.unmariou %.un&riarou, ariar&riar, ariarou

    pgina 73

    II3uiguel(, 3uiguel(+ame mungu( gira3uinguel(, +ame gira em 0mbanda3uinguel(, +ame gira em 0mbandaIIICinda da Cobra Coral

    _ C@#D"+ame Cinda da Cobra Coral_ C@#D"7ansan+oPombo (?ira +e PomboPombo de 'ansaguaiaPombo (?ira +e Pombo

    Pombo de 'ansaguaiaII

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    %e M Wansan%[ ] WansanIII&manguala samba 'in)] mirond( mame &uecanguer( &ue Kambo&manguala samba 'in)canguer( &ue Kambo8.@apopM mina uia gang'anta Brbara, doZa )acer zacut

    pgina 74

    >.

    ?uena, guena@apopM?uen, guena%rir?uena, guena@apopMBanguela mina %ia0A0A+o'aravitu(, eu vi #an"u vi #an&ue, nana Buruqu(+acaia na!IICacarucai de cambugica&ue, au1au1au1au!III'acatraca ei vi #an8ango vangur(

    'acatraca eu vi #an&ue'acatraca eu vi #an8ango vangur(PerengM sacarango"u vi #an%rere] #an Buruqu(!Omo4u+o

    acara2 %molu 2Bom1bom1bom1bom

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    Passageiro %molu 2Bom1bom1bom1bomacara2 %molu 2Bom1bom1bom1bom

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    II"ra, mas no 2poca+as no era un pintassilva+ora "le na Pedra 6urada+as no 2 a pintassilva!III%molu, (%molu, (

    bab %molu%molu, (%molu, (

    bab %molu!omba ira+oala ala1ta de Pomba ?iraPomba ?@*" pra que eu caioII?anga ninguna ganga+alelePomba ?@*"quinganga _Canga ninguna ganga+aleco NPomba ?@*"quinganga _III% ?alo cantou, cacarejou

    _ Pomba ?ira, quingangaI&ala ala1ta na Pomba ?iraala ala pra que no caia

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    EC'+oPisa no toco, Pisa #o gal)o'egura un pemba, '"#&% eu caio

    Pisa no toco de um s gal)opequenina +arimbondo

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    Botou fogo na paiara+as eu no Caio, ganga MII3ue era +atoco3ue era +atoco3ue era +atocoem 0mbandaKambaraIII%l)a ganga ganga com amalecM%l)a ganga ganga com amalecMI&Pisa no toco, Pisa #o gal)oganga _

    ".u Pisa #o ocoDe um s gal)o(A%AJTuia*!onto de Fogo-uia, uiaatalecMuia, uiaatalecM

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    >. !O0TOS cantados DI&ERSOSO?un*Em %abinda-cungu(cM [*ebolo Cabinda+anatarcungu(cM [*ebolo Cabinda+anatar

    O?un*Em Omo4oc-mame Cinda+ina &ngolame 3uibMcome 3uibMcoO?a4 uian*Em Omo4oc-6elim, felim6elim de Baba1M

    6elim, felim6elim de Baba1M

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    O'0*Em eg-Pombo de cangiraPombo ?eg^ 2&u1auPombo de cangiraPombo ?eg^ 2&u1auO'0*Em 0ag-&fu le1le%da1M&fu le1le

    Pgina 78O'0*Em Omo4oc-%l)a min)a terra, mungongom&ue, seu cangira mungongo%l)a min)a terra, mungongom&ue, &ueOC'MJmare*Em Omo4oc-C&*"*" CindaCoca Cinda @%corMbin2 Cinda euC&*"*" CindaCoca Cinda @%

    #)ca, #)ca!O?un*Em %abinda-guangu [?uamgu mi cuta m(

    +i cuta "cM?uangu mi cuta m(u

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    midunru( %emidunru( %e'ua c)ama terra l)e+idunru(midunru( %e

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    uiameprrafo TangM FnagM e omolocMH5M %`un 2 de Boc)e MM %`un 2 de Boc)e MTangM vai %l" De Boc)2 M!uiameprrafo %.un5Como ?u$ame, mame

    Como ?u$ame, mameComo vai olo!pontos cantados, dados pelo ori. %.ssi Cac)oeirin)a Cassut2 de %urucai,em 9 desetembro de 9;, ningn Centro "sp$rita &fricano de #uestra 'eZora de la?loria, em Ca.ias5!ara umbandistas Fa4sosN8.Pia no mato,dend( em%l)a Pia no mato

    passarin)o N!%onfirmacin "acer 0ombre de ori?>.?ente,3uando eu C)age sin reino,odo +undo quer sablenome min)a!N quizua +ame Pere,

    maleme Kacutara+ironga em+ironga em!B.rabal)ava Deus nas )orascurimava #esse *ubro euCac)oeirin)a 2 um pssaro 8el)o%l)a K&+B@ sin Calunga 2 )ora!

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    ibe)i+o

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    6ormiguin)a de &ngolaComo Brinca!6ormiguin)a de &ngolaComo Brinca!II8ou conta un vovc)egou Camaradin)amerecer doum semmerecedor doumIII+ar$a macumb(ra-&8&D"*& de 'in)-avar roupa de c)ita

    #o 2 dela, 2 de @+B"*&

    *e, re*e, re*e, re*e, re-avar roupa de c)ita

    #o 2 dela, 2 de @+B"*&B. O !ADREJ0OSSO&o Comear % rabal)o, o crente bant pedia un Deus ea #uestra 'eZora 3ueabenoassem oseu servio ea sua comida! % ponto 2 "ste5So4oBeneficios segn objetivosL Padre #osso1cum1&ve +ar$a, cmara 'ecuro3ui t&ngananzamb(, &@% !!!%ro&@%L !!! &ngananzamb(, &@%L&@%L !!! &ngananzamb(, &@%LN un Calunga qui tomossemN Calunga qui tom&nzambi, &@%L !!!

    pgina 81H. %ORRE:;O DE !O0TOS ERRADOS6reqetemente, encontramos -ivros contendo pontos cantados adulterados! Numa tristeza!rec)os de pontos de um ori. so misturados com os de outros ori.s! @sso 2m resultado da@mprovisacin! Cada *ubro tem seu prprio '@?#@6@C&D%!>oje, os Pobres personas de raza negra 3ue espancados "ram, torturados,3ueimados, )oje danam nacabea de sen)oras "legantes, falando na sua linguagem Caracter$stica5 ", ",

    nego, euquero marafo !

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    Como grugun)a& Como na &ngolaGraduccin5 1 +e Diga 3ue nao de 2!

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    3ueria dizer, #a &ngola, como mul)eres falam dos parentes 3ue el prrafoc vieram!&s vezes, c)amava1se um outro ori. e vin)a da mesma 6alange e cantava5 na &ngola, (De Carangola,Papai de 0mbandade Carangola3ueria dizer que o ori. invocado estava na Ofrica, em +issao!

    'e )avia festa, Comida para %.ssi, porco prrafo %.ssi, cantavam5'arav vamoPapai de 0mbanda3uina +ina3ueria dizer5 8amos brincar, que 2 quem +ina d!

    #uma 0mbanda, 3ue C)amam 0mbanda de Branco, cantavam assim umponto de bonitoTangM5Perera1TangMPerera1TangMPerera nossa Paioma conta de 6il)os, Cabur2 FbisH%ra, Cabur2 2 um bic)o 3ue os africanos consideravam agoureiro,azarento! Como iamo mandar Cabur2 omar conta dos 6il)os de 0mbanda7 % 8erdadeiro ponto 2"ste53uerer TangMsin Parangaoma conta de mim FbisH

    ambul(FCMroH3uerer TangM&ue3uerer TangMsin Parangaoma conta de mimambul(3ueria dizer5 3uero TangM aqui na terraS oma conte mim, tamburim !%utro *ubro errado de Tang5

    =oo Bangur2, re, re8eio de &ngola

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    +ironga descobreCom a pemba na mo'in reino, &ue!

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    % 8erdadeiro 2 "ste5=oo Bangurin*in, ejecute=ao Bangurin & #& &ngola8iejo

    jao BangurinPapai de 0mbanda

    jao Bangurin?ome na FbisH

    C)ama1se TangM, 3ue esta gome na, na &ngola!#o continuamos na anlise, Por 'er longa! "m nossa bandaquando no unpessoaentende )acer assunto, canta1se1l)e5Periquito de &ngola

    #o -( '&B"3uer 'er +estre1escuelaPapai de 0mbada FCMroH

    #o -( '&B"&prende 8ai'in terreiro de 0mbanda'e "nsina gongu(!

    #ada, por2m, de Demandas! ' os ol)os desejamos abrir dos 3ue estoerrados! N nossodever de Caridad!oda seita tem de obedecer a tradio de onde #asceu!

    #o se pode deturpar l$ngua uma! 0n corimba, cantada em portugu(s, no 2de 0mbanda,assim Como una missa cantada Catlica deve 'er em latim, e no em

    portugu(s!% que os `ardecistas dizem em portugu(s 2 a prece esp$rita! 'e a l$ngua noajuda un falarem africano, o interessado deve Procurar &prender com 3uem sabe!

    #a -in)a das &lmas, tudo 2 tata, quer dizer Maior!#o se con)ece ori., e sim os tata, ou "spiritos desencarnados, por2m,evolu$dos! %esp$rito de cualquier lugar el quimbandeiro ou babalao pode vir na -in)a das&lmas, mas Cada um*epresentando sua seita, seu culto! odos passam un C>&+&*1se tata, 2 isto,

    maiores no seuassunto!

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    >oje, os terreiros da -in)a das &lmas esto desaparecendo do *io de=aneiro! % povo

    prefere os terreiros de &ngola, onde ) mais liberdade 3ue #os de #agM!&ntigamente, quando +orria um camba, c)efe de terreiro na -in)a das&lmas, faziam%ferenda de mingau, de 6ub de arroz sem 'al, comiam um pouco de +ingau,'entados emvolta, de Branco, acesas com 8elasS depois, despac)avam una comida

    predileta )acer 6allecido correoun roupa sua em um campo!Cada um c)egava nos da casa cantos e gritava pelo nome )acer 6allecido,dizendo 3ue os seus

    pertences iampara % Campo e 3ue "le acompan)asse una comida eo mingau3ue pertenciam 4

    sua alma!&o voltarem do campo, Cada um um bebia copo dOgua e jogava oresto para trs!'erviam uma garrafa de vino verde F 'angre de CristoH ea comida prediletado6allecido em inteno a salvao de sua alma!>oje, traje "sse, 3ue )acer veio Congo, t)is desaparecendo do *io de =aneiro!

    pgina 84

    5. !O0TOS cantados EM DI&ERSAS 0A:ESbangue4aO?unCori, Cori, Cori Cinda?ongo +inaCori, Cori, Cori CindaBanguela +ina %iaoque, %C%'ala Banguela%l)a orir macumba

    banguelamussangu( ol)a?uana Kambi?ongu(, &uemussangu( ol)a?uana KambiMoKambiueO?unCinda +ina

    &ngolaPombo +oambique

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    Cinda (Cinda +ina&ngola0agO'0&jo %gun" mariou8enta, la venta%gum +^ge

    pgina 85

    %ongoFC)egada )acer ori.HPovo de Congo

    povo valente'ua pai c)egou3uando vem l de &ruandaPr '&-8&* fil)o de 0mbandaCongo! %rMcongo&ueCongo! %rMcongo&ue8enta povo de Congo&ueAngo4aBem querer, ?anga KumbaBem querer, sassananguBem querer, ?anga KumbaBem querer, sassanangu

    pgina 86

    Pgina 87

    pgina 88

    %A!T'O &IIinguagem DOS DE %'TOS 'M(A0DA8. . !eueno &ocabu4rio dos !o=os bantes.B. !eueno &ocabu4rio n"eUncatuH. &ocabu4rio Es3ecia4iado undaJuioco *ango4ense-

    8.

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    !ortuguUsnironga ou +ironga'egredo, mist2rioilub(cabrito"decaranguejologos2, lanzo2, quinlanzo2artaruga 1 % Cavalo +arin)o de Wemanjquipongosapo&?B%Carneiro, vel)ocalumba

    meninacaiumbameninota

    banguel(Briga, desordem+acaiaerva

    bongamesa farta, banquete

    bongo, pongotriste+utambacasadoira moaKabel(sujeito 3ue se enfeita prrafo namorarmangomentirosogungaC)efe, maioral

    #gunga'ino@B&

    p de ervas, ra$zes, %ssos, cabelos, penas, etc!quengavasil)aefif

    p de besouros torrados+alambamuitas desventuras ou dificuldades

    +atombomont$culo

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    sambaori. Dana de invocao aoquitute% bom e agradvelsarango, sambangotoleirocambutomoquizongareunio, ajuntamentocalundutristeza, aborrecimento, resguardo de +ul)er

    parturientemaconga

    cantigacafungemoleque vergon)a sem%ngole&rco1irisBengorua "streita e tortuosamuzamb(forte, vigoorsoa.(.(e.equias, of$cio fnebreocaiamul)er 3ue j con)eceu )omem?uso6orca, Compasso

    pgina 89

    Africano!ortuguUs

    mangalMfeijo 8ondo da Costa dOfricabambavalente, forteBambe*ebento de Bamb?oloforteontolo6ranco

    mabas?(meos

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    numbomsica, msicoagogM'inoBanda

    barretec)ingo

    pescoocuc)ica@nstrumento tocarCubaba

    palmas batermu.inga&coite

    BambaraBodoque, &rcobambar2Koada, ru$do%rob6ruto de cola pequena3uiba

    peludo, corpulento'ungar

    pu.ar o catarro )acer nariz?omboadvin)ocambacamarada, amante, amiga"*0medo, el terror&labo

    protetor, Defensor&bata

    feira, mercadooricabea

    bat'apatoabilocmul)er casada%C%+arido

    pad(

    despac)o de ".umtumb$

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    cadverolorimcantor@&-"6avorita, mestre de cerimMniasKungucova, Buracoquic)ingefonte)oc)itirano, d2spotaquicsagagogunocM

    trovo, Coisa ou pessoa 3ue De *epente &parece3uel2gente 41oa`eroquitetofariol6alta de 0nio

    banan1banansujeito orel)udo, 3ue quer saber de tudocalund)umorado malucaiaravergon)a semmungongo*eunido povo, multidoobomimmenino

    balguidar&lguidar

    &dejacampain)a"P%&zeite de Dend("60#6arin)a

    Pgina 90

    Africano!ortuguUs

    +asagua

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    o@cac)azaPonc)ec)arutoCoit2cuia&dulfo

    pandeiroatabaqueambor%mel2ambor pequeno&@&

    bordada toal)a

    a.te'aia#angablusaMniban

    pol$cia civil,matalungo+ontada pol$ciaCorimacantarcorimba

    povo cantandoCorimavento`iumba

    perturbador esp$rito"gunesp$rito de mortozumbi

    +au esp$ritocamutu(cabeafumulucsable, ver, %l)arumbirim+oodumbamul)er+atoco

    )omem%'@

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    %l)o%jo Yo`oro%l)o ?rande FinvejaHamendunduncafeter$azarafomezara millas Cotaestou com fomeCambira

    perna)acelicena)ace i

    tem licena=@&cozin)eira )acer cultouiaPlvoragangavalentecacarucai8el)o ou 8el)a=%C%'entarsuplir las deficienciasmentiraDa`ecalar a bocaadid2-evantar?irarua, Camin)o

    &ruanda ou &ruanc2u8ic)econtendientecorea6il)o F+ina1?eg^Hquizilia% que no se pode fazer esquina ou

    pepel(&ltar de ori.

    *oncosanturio, gong, "stado

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    =%C% 'ibelesenta e calazacutCasa