FIM DO PACTO COLONIAL PRIMEIRO REINADO PERODO REGENCIAL SEGUNDO REINADO

Recordando...Fonte Pesquisada: http://revistaescola.abril.com.br/historia

Fim do Pacto ColonialFonte: http://veja.abril.com.br/historia

Primeiro ReinadoMaio 1823Medidas Autoritrias: Enviu tropas Assemblia Dissolveu a Constituinte Nomeou novo Conselho de estado Outorgou a primeira Constituio brasileira, de carter absolutista, sob a qual o Imperador teria ampla interferncia nos demais poderes constituintes. Imperador absolutista Outras crises contriburam para o declnio do Imperador D. Pedro I: Crise econmica; Movimentos separatistas no nortee nordeste (Frei Caneca fuzilado); Assassinato do jornalista Lbero Badar (opositor de D. Pedro I). Houve forte reao nas ruas. Assim, isolado, D. Pedro I abdicou ao trono em favor do filho Pedro (5 anos).

Perodo Regencial1830 a Junho 1831Regncia Trina Provisria: Senadores Nicolau de Campos (moderado), Carneiro de Campos (restaurador), Brigadeiro Lima e Silva (Guarda Nacional Imperial)

Maio 1824

Regncia Trina Permanente: formada por trs moderados, 1831- 1834 Braulio Muniz, Costa Carvalho e pelo Brigadeiro Lima e Silva. Criaram a Guarda Nacional, para represso aos revoltosos. Regncia Una de Padre Diogo 1834- 1837 Feij: reformou a Constituio de 1824 (Ato Adicional de 1834; Descentralizou o poder.

1824 a 1830

Abril 1830

1837- 1840

Regncia Una de Arajo Lima: retrocesso nas conquistas liberais alcanadas com o Ato Adicional de 1834. Retorno centralizao.

Contexto scioeconmico do Segundo Reinado

Fatores que contriburam para o declnio do 2 Reinado Lei proibindo o trfico de escravos; Abolio dos escravos (Lei urea - 1888); Implantao do trabalho assalariado; Guerra do Paraguai e endividamento por compra de armas;

NAVEGAO

Fatores que contriburam para o declnio do 2 Reinado

BANCOS

Contexto scioeconmico do Segundo ReinadoMapa Conceitual do Segundo Reinado

Fortalecimento dos republicanos com o apoio; dos militares (orgulhosos por derrotarem o Paraguai); Rompimento da Igreja com a Monarquia, quando o Imperador (contrariando as determinaes do Papa); recusou-se a caar as organizaes religiosas que mantinham clrigos Maons em seus quadros.

A ERA MAUPerodo de salto industrial no Segundo Imprio. Baro e Visconde de Mau: Irineu Evangelista de Souza (Gacho). Incentivos ao B. de Mau: Tarifa Alves Branco (1844) medida protecionista que aumentou a tarifa alfandegria e por conseguinte, a arrecadao do Tesouro (que se encontrava debilitado) e Lei Eusbio de Queiroz (1850) lei de extino do trfico de escravos

Investimentos de Mau: Fundio de ferro e bronze. Construo de bondes e ferrovias (estrada de ferro at Petrpolis). Iluminao a gs. Implantao de estaleiros. Telgrafo submarino. Navegao a vapor. Banco Mau & Cia, com filiais na Inglaterra, Argentina, Uruguai, Paris e NY. Falncia de Mau As idias polticas de Mau tinham carter liberal. Ele foi defensor do abolicionismo e contrrio Guerra do Paraguai (fato que muito desagradava a Inglaterra) e forneceu recursos de defesa Montevidu. Por conta de suas idias, inimigos conspiravam contra seus negcios e investimento, condio que culminou com a falncia do seu Banco e no endividamento pessoal, to logo foi decretada a tarifa Silva Ferraz em 1860, cuja legislao reduziu as taxas de importao de mquinas, ferramentas e ferragens.

ESTRADA DE FERRO MAU Inaugurada em 1858 A primeira ferrovia do Brasil.

Em 1854, o Baro de Mau inaugurou a primeira estrada de ferro brasileira, a Porto Mau - Raz da Serra, reduzindo o tempo de viagem 4 horas para 23 minutos (14,5 kms). A locomotiva que transportou a comitiva imperial recebeu o nome de Baronesa, em homenagem Joaquina, esposa do Baro de Mau. Logo, o roteiro de viagem a Petrpolis comeava por via martima at Porto Mau, depois, seguia por trem at Raiz da Serra e finalizava de carruagem at Petrpolis.

D. PEDRO II (nome completo: 15 nomes)Pedro de Alcntara Joo Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocdio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga Alta Nobreza Genealgica Por descendncia paterna, o Imperador Pedro I era: Oitavo Duque da Casa de Bragana e seu nome era precedido pelo honorfico "Dom" (Senhor" ou "Lorde") desde o nascimento; Neto do rei portugus Dom Joo VI (Portugal/Brasil) e sobrinho de Dom Miguel I (Portugual). E Por descendncia materna... Filho da Arquiduquesa Maria Leopoldina da ustria; Neto de Francisco II (ltimo monarca do Sacro Imprio Romano-Germnico); Sobrinho de Napoleo Bonaparte e primo carnal dos Imperadores Napoleo II (Frana), Francisco Jos I (ustria-Hungria) e Dom Maximiliano I do Mxico. O Imperador era genuinamente brasileiro, nascido no Pao de So Cristvo, possua extrema cultura e era apaixonado pela Educao. Em 1862, anotou no seu dirio pessoal: "Nasci para consagrar-me s letras e s cincias ". Suas reas e domnios do saber constituiam-se de: Antropologia, Geografia, Geologia, Direito, Astronomia, estudos religiosos, lingusica, filosofia, pintura, escultura, teatro, msica, qumica, poesia, tecnologia, alm de dominar os seguintes idiomas: latim, francs, alemo, ingls, italiano, espanhol, grego, rabe, hebraico, snscrito, chins, provenal e tupi. No final de seu imprio, havia trs livrarias em So Cristvo contendo mais de 60.000 livros.

Do casamento de D. Pedro II com D. Teresa Cristina nasceram:Faleceu aos 2 anos causa desconhecida

Princesa Isabel D. Pedro IIRenunciou ao ttulo de nobreza para casar-se com o Prncipe Luiz A. de Saxe. Faleceu aos 23 de febre tifide.

Faleceu aos 2 anos de febre amarela.

D. Teresa Cristina

D. Pedro II

D. Teresa Cristina

Princesa Isabel

Conde DEu

D. Luiz

D. Antnio

D. Pedro de Alcntara Lus Filipe Maria Gasto Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orlans e Bragana

(Petrpolis, 15 de outubro de 1875 Petrpolis, 29 de janeiro de 1940)

Igreja de Santa Isabel da Hungria Caxambu

Com seus pais, Princesa Isabel e Conde DEu

E aos 40 anos

Segundo narrativa histrica, a Princesa Isabel no conseguia engravidar visitou Caxambu, na provncia de Minas Gerais, para um tratamento com as guas minerais daquela cidade. Religiosa, estabeleceu contato com o representante eclesistico local e fez a promessa de construir um santurio no local caso conseguisse conceber um filho. Assim, aps o nascimento do seu primognito D. Pedro de Alcntara de Orleans e Bragana, foi erguida a Igreja de Santa Isabel da Hungria.

INSTRUMENTO DE RENNCIA do Prncipe Dom Pedro de Alcntara de Orlans e Bragana, filho da Princesa Isabel e do Conde dEu (para casar-se com a Condessa checa Isabel Maria Adelaide Dobrzensky. Eu o Principe Dom Pedro de Alcantara Luiz Philippe Maria Gasto Miguel Gabriel Raphael Gonzaga de Orleans e Bragana, tendo maduramente reflectido, resolvi renunciar ao direito que pela Constituio do Imperio do Brazil promulgada a 25 de Maro de 1824 me compete Cora do mesmo Paiz. Declaro pois que por minha muito livre e espontanea vontade delle desisto pela presente e renuncio, no s por mim, como por todos e cada um dos meus descendentes, a todo e qualquer direito que a dita Constituio nos confere Cora e Throno Brazileiros, o qual passar s linhas que se seguirem minha conforme a ordem de successo estabelecida pelo Art. 117. Perante Deus prometto por mim e meus descendentes manter a presente declarao. Cannes 30 de Outubro de 1908 Assinado: Pedro de Alcantara de Orleans e Bragana

bitoO Imperador D. Pedro II faleceu em Paris, no pequeno Hotel Bedford , situado Rua de L Arcade, n 17 no dia 5 de dezembro de1891

O Imperador D. Pedro II manteve a serenidade at o fim. Segundo fontes histricas, em vida, ele tambm era to equilibrado que at mencionou, no momento em que foi obrigado a partir para o exlio no meio da madrugada:

Se tudo est perdido, que haja calma. Eu no tenho medo do infortnio.

Cortejo fnebre de D. Pedro II na Frana(Do livro As Barbas do Imperador, de Lilia Moritz Scwarcz).

"...Para desconforto do governo brasileiro, D. Pedro II recebeu na morte o tratamento e honras de chefe de Estado; o ento presidente francs, Sadi Carnot mandou um ajudantede-ordens ao Hotel Bedford para apresentar psames. O ritual em Paris durou trs dias e depois o corpo seguiu para Portugal, onde o pousaram ao lado de Teresa Cristina... ...Paralelamente, nos jornais europeus, as imagens do ex-imperador se multiplicaram e transformaram o enterro de D. Pedro II em uma cerimnia de grande projeo, abrilhantada pela presena de boa parte da realeza europia..."

ALGUNS LEGADOS HISTRICOS DO SEGUNDO REINADO

Pao de So CristvoTombado em 11 de maio de 1938, pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional IPHAN. No Pao de So Cristvo nasceram D. Pedro II, D. Maria da Glria e a Princesa Isabel. Homens ilustres como Jos Bonifcio de Andrada e Silva freqentaram o Palcio e participaram da Histria do pas. O Palcio foi residncia da Famlia real de 1808 a 1821; pertenceu famlia imperial de 1822 a 1889; abrigou a primeira Assemblia Constituinte Republicana de 1889 a 1891 e sede do Museu desde 1892. Atualmente abriga o Museu Nacional, uma das unidades da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

COLGIO PEDRO II RJ mais conhecido comoCP2Incio do Sculo XIX

ESTRADA DE FERRO D. PEDRO II Atual Central do BrasilAs obras comearam em 11 de junho de 1855 e em 29 de maro de 1858 foi inaugurada a seo que ligava a Estao da Aclamao (Campo de Santana) Freguesia de Nossa Senhora da Conceio de Marapicu (atual Queimados), totalizando 48,21 km.

Catedral de Petrpolis Rio de Janeiro A Catedral em Petrpolis uma construo em estilo neogtico francs do sculo XVIII, teve a sua pedra fundamental lanada em 1884, sob o patrocnio de D. Pedro II e da princesa Isabel. Foi executada em alvenaria de pedra aparelhada e apresenta obra de cantaria de granito.

No seu interior existem obras esculpidas em mrmore de Carrara, destacando-se a Capela Imperial que est situada direita, na entrada principal da Catedral, em mrmore, nix e bronze onde est o sepulcro com relquias dos Santos Mrtires, So Magno, Santa Aurlia e Santa Thecla. Tambm na Catedral, encontram-se as Esttuas jacentes do Imperador D. Pedro II e sua esposa D. Teresa Cristina.

Palcio Imperial de Petrpolis (atual Museu Imperial)

Espetculo Som e Luz MIP

O Imperador visitava as obras, percorria a p ou a cavalo as ruas, os quarteires. Gostava de cumprimentar as pessoas e era querido pelos colonos. D. Pedro II era madrugador, almoava s 9 horas e jantava s 16 horas. Mas toda quinta-feira, o jantar era no Palcio da Princesa Isabel, o palacete amarelo.

Quando Petrpolis estava nascendo, o Imperador tinha 22 anos. A construo do Palcio (sua residncia favorita) iniciou em janeiro de l845 e levou mais de 10 anos para ser concluda.

Palacete da Princesa Isabel

LTIMO BAILE DA ILHA FISCAL [1]Baile oferecido pelo Visconde de Ouro Preto nao chilena e aos comandantes e oficiais do encouraado Almirante Cochrane,

O raro relgio de quatro faces no torreo, de mais de 100 anos, foi instalado pela firma Krussmann, funcionando atravs de corda, que dada 2 vezes por semana.

LTIMO BAILE DA ILHA FISCAL [2]

Menu e Carta de Vinhos do ltimo Baile

Convite impresso do ltimo Baile Intransfervel

Convidados saindo de madrugada ao final do ltimo Baile (5 dias depois o Imperador foi deposto e exilou-se com toda a famlia na Europa)

Conforme o crdito da Veja, Editora Abril, edio 2166 ano 43 n. 21, 26/05/2010, a foto pertence ao acervo da FUNDAO BIBLIOTECA NACIONAL BRASIL

Fontes Consultadas

Livro: Schwarcz, Lilia Moritz, As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trpicos So Paulo: Companhia das Letras, 1998.Sites: http://www.youtube.com http://multirio.rio.rj.gov.br http://www.culturabrasil.org http://imperiobrazil.blogspot.com http://www.revistamuseu.com.br http://visitarpetropolis.wordpress.com http://www.google.com.br/search (Imagens) http://www.imagensviagens.com/br5_petropolis.htm http://www.guiadepacobaiba.xpg.com.br/ferrovia.htm http://ler.letras.up.pt (Revista da Faculdade de Letras) http://veja.abril.com.br/historia (Revista Veja na Histria) http://www.iel.unicamp.br/cedae/Exposicoes/Expo_Fi/arvore.html http://aureliobraga.wordpress.com/about/segundo-reinado-economia Siglas: MMP - Museu Mariano Procpio (Juiz de Fora) MIP - Museu Imperial de Petrpolis (Rio de Janeiro) CGJM- Coleo Guita e Jos Mindlin (So Paulo) Composio Visual e Textual: Blan Tavares

Grata por sua ateoBlan Tavares Disciplina: Histria Prof. Marcelo SENAC Copacabana TGT Noite Rio, 06/02/2012