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Fisiologia Pulmonar Fisiologia Pulmonar Dra Tatiane Melo de Oliveira Orientador: Dr Carlos Zaconeta www.paualomargotto.com.br Brasília, 14/6/2012 Unidade de Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF

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Fisiologia PulmonarFisiologia Pulmonar

Dra Tatiane Melo de OliveiraOrientador: Dr Carlos Zaconeta

www.paualomargotto.com.brBrasília, 14/6/2012

Unidade de Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF

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Volumes PulmonaresVolumes Pulmonares

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Capacidade Residual Capacidade Residual FuncionalFuncional

CRF - volume que permanece no pulmão após uma expiração normal.

Valor estimado da CRF é de 15% da capacidade pulmonar total.

Devido a complacência da caixa torácica.

Provoca instabilidade das vias aéreas terminais e espaços aéreos, prejudicando a troca gasosa.

CRF dinâmica aumenta a CRF/CPT até 37% em virtude da alta frequência respiratória.

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Capacidade Residual Capacidade Residual FuncionalFuncional

No RN, o CFR é responsável pelo fornecimento de O2 durante o choro ou dieta.

A CRF pode diminuir alguns minutos após a alimentação por SNG.

Aumento do volume abdominal e após aumento do volume torácico, sem que o diafragma seja capaz de estabilizar o gradil costal.

Principalmente em prematuros submetidos a grande volume de dieta (> 20mL/Kg).

Solução: Dietas com menor volume, durante períodos maiores ou de modo contínuo.

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Capacidade Residual Capacidade Residual FuncionalFuncional

Espontâneo X Cesariana

No parto espontâneo, consegue-se formar a CRF após as primeiras respirações, o que não acontece na cesariana.

Maior permanência de líquido nos pulmões;

Produção de adrenalina endógena, fator estimulador da absorção do líquido pulmonar, que está presente no trabalho de parto vaginal.

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Ventilação Pulmonar e Ventilação Pulmonar e AlveolarAlveolar

VE (Volume Minuto): VC x FR

VA (Volume Alveolar): (VC - VEM) x FR

VEM - Volume do Espaço Morto

Espaço morto anatômico - traquéia, brônquios e pulmões

Espaço morto alveolar - alvéolos não perfundidos

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Ventilação Pulmonar e Ventilação Pulmonar e AlveolarAlveolar

A Ventilação alveolar pode ser considerada adequada quando mantém dentro de limites fisiológicos a tensão dos gases respiratórios no sangue que passa pelos pulmões.

Assim, a única medida satisfatória da ventilação alveolar nas diversas situações clínicas é a determinação da pressão parcial de CO2 no sangue arterial.

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Ventilação Pulmonar e Ventilação Pulmonar e AlveolarAlveolar

O consumo de O2 dos RNs prematuros e enfermos está aumentado na fase REM.

Devido ao aumento da frequência respiratória pelo maior volume minuto no sono REM, uma vez que o volume corrente não se altera.

RN < 34 semanas, a posição altera a ventilação, sendo que a posição prona induz ao maior volume minuto, em virtude da elevação do volume corrente, levando a melhor oxigenação.

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Distribuição da Distribuição da Ventilação e PerfusãoVentilação e PerfusãoA relação ventilação alveolar/perfusão capilar ideal é aquela em que o ar inspirado distribui-se uniformemente a todos os alvéolos, de tal modo que as pressões parciais de oxigênio sejam iguais.

A mecânica pulmonar e a gravidade são responsáveis pela desigualdade da ventilação e perfusão nas unidades pulmonares.

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VentilaçãoVentilaçãoCostuma-se considerar a pressão pleural como uniforme em toda a cavidade, mas há um gradiente pressórico entre o ápice e as bases, sendo ela mais baixa nas regiões superiores e mais alta.

Fatores que contribuem para o gradiente pressórico:

efeito do peso dos pulmões;

efeito da gravidade sôbre a caixa torácica;

suporte dos pulmões que é fornecido pelos hilos e conteúdo abdominal.

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VentilaçãoVentilaçãoVentilação alveolar:

A concentração gasosa no início do bronquíolo terminal aproxima-se do ar inspirado, enquanto a do alvéolo, próxima à área de troca, tem valores iguais ao do sangue.

No RN não há o mecanismo de ventilação colateral, uma vez que não existem poros ou canais desenvolvidos.

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VentilaçãoVentilação

A ventilação alveolar no RN é maior do que no adulto, quando comparada ao peso corpóreo.

Por outro lado, o espaço morto é discretamente mais alto.

A ventilação alveolar está intimamente ligada ao metabolismo, e sendo a relação consumo de O2/ventilação alveolar igual no RN e adulto, o RN então, tem uma demanda de troca gasosa 2 vezes maior que do adulto.

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PerfusãoPerfusão

A principal função da circulação pulmonar é distribuir sangue em fina camada às unidades respiratórias, de tal modo que as trocas gasosas possam ocorrer.

Os capilares distribuem-se em uma área de 85% a 95% do total da superfície alveolar.

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PerfusãoPerfusão

No primeiro mês de vida o fluxo pulmonar aumenta devido a diminuição da resistência vascular, que se inicia ao nascimento, quando há hiperinsuflação pulmonar e vasodilatação por melhora da hipóxia fetal.

Nas semanas seguintes, a resistência diminui pela involução da camada muscular média.

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PerfusãoPerfusãoO pulmão pode ser dividido em 3 zonas de perfusão:

1. Zona I - Regiões Superiores dos Pulmões

Perfusão capilar diminuída (pressão alveolar > pressão capilar)

2. Zona II

Pressão arterial é mais elevada que a pressão alveolar, mas esta é maior que a pressão venosa.

3. Zona III

Pressão venosa e arterial é maior que a pressão alveolar

Zona IV – Diminuição considerável do fluxo sanguíneo (adjacente ao diafragma).

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PerfusãoPerfusão

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PerfusãoPerfusão• Para o estudo do grau de desigualdade da relação

V/Q:

P(A-a)O2 = PAO2 x PaO2

PAO2 = (PB – PH2O) FiO2 – PACO2 x (FiO2 + 1 – FiO2)/R

PB - Pressão Barométrica Local

PH2O – Pressão de vapor de H2O no alvéolo

FiO2 – Fração inspirada

PACO2 – Pressão de CO2 no sangue arterial

R - Constantede troca gasosa (0.8 repouso)

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PerfusãoPerfusão• O RN não tem suas trocas alvéolo-capilares

inteiramente desenvolvidas.

• É máxima quando o alvéolo cessa sua forma.

• A superfície de troca aumenta com aumento de alvéolos à custa da transformação alveolar dos sáculos terminais.

• Em RN pretermos a P(A-a)O2 é alta, existindo uma relação inversa entre a pressão e a idade gestacional.

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PerfusãoPerfusão• O O2 é transportado por 2 meios:

• Dissolvido no plasma

• A quantidade de O2 dissolvido é proporcional a pressão parcial de O2 e ao seu coeficiente de solubilidade (lei de Henry).

• 1mL de plasma = 0,03mL O2

• Ligado à hemoglobina

• 1g hemoglobina = 1,34mL O2

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PerfusãoPerfusão• Curva de Oxiemoglobina

• Quando amostra de sangue dessaturada é colocada em equilíbrio com PaO2 entre 0 e 100 mmHg, uma saturação é obtida para cada valor de pressão de O2.

• Mantendo-se pH 7.4 e CO2 40 mmHg

• Pontos da curva:

• Quando a curva se horizontaliza – importante diminuição da pressão não acarreta diminuição significativa da saturação e aumento de O2 alveolar acarretará pequeno aumento do conteúdo de O2.

• Nas pressões entre 10 e 40 mmHg – Facilitação da dissociação do O2 e da hemoglobina com melhor aproveitamento celular.

• A curva não é fixa.

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PerfusãoPerfusão• O P50 do RN com 1 dia de vida é baixo,

indicando um acentuado desvio para esquerda da curva.

• Este desvio está relacionado a HgF.

• Permite que mais O2 seja transportado mesmo com baixas pressões de O2.

• A menor capacidade da HbF liberar O2 é parcialmente compensada pela sua maior concetração.

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Mecânica RespiratóriaMecânica Respiratória

• Inspiração – pressão alveolar > pressão atmosférica = gás flui para dentro dos pulmões.

• Expiração – pressão alveolar < pressão atmosférica = gás sai do pulmão

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Mecânica RespiratóriaMecânica Respiratória• Pressão Pleural

• Pressão na superfície pleural;

• Medida pela pressão intra-esofágica.

• Pressão Transpulmonar

• Diferença de pressão através do pulmão;

• Medida pela diferença de pressão entre entre o alvéolo e a superfície pleural.

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Mecânica RespiratóriaMecânica Respiratória

• Pressão transrespiratória (PSR)

• É a diferença através do sistema respiratório – pulmão e gradil costal

PSR = Pressão alveolar – Pressão atmosférica

• Avalia alterações que ocorrem durante a ventilação mecânica.

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Princípios de análise dos Princípios de análise dos fatores mecânicos da fatores mecânicos da

respiraçãorespiração• Os movimentos respiratórios baseiam-se em 2 sistemas

elásticos: os pulmões tendendo a diminuir o volume e o gradil costal tendendo a aumentar o volume.

• Forças que devem ser sobrepujadas:

1. Mudança na tensão elástica

• A elevação da tensão elástica pulmonar está relacionada ao aumento da expansão.

• A medida que a tensão elástica do gradil costal diminui na inspiração, ocorre aumento do esforço dos músculos respiratórios.

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Princípios de análise dos Princípios de análise dos fatores mecânicos da fatores mecânicos da

respiraçãorespiração2. Fricção em virtude do movimento respiratório

• Entre as moléculas do ar e a parede do trato respiratório.

• Depende da anatomia das vias aéreas e da velocidade e da densidade do fluxo aéreo.

• Em virtude do movimento do tecido não elástico nos pulmões e gradil costal

3. Coesão entre as paredes úmidas, com necessidade de pressão de abertura para que ocorra movimentação do ar.

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Princípios de análise dos Princípios de análise dos fatores mecânicos da fatores mecânicos da

respiraçãorespiração• A área ACD é

equivalente ao trabalho puramente elástico e a elipse AB1C equivale ao trabalho viscoso.

• A expiração é passiva.

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Mecânica EstáticaMecânica Estática• Comportamento viscoelástico dos pulmões

• Retração elástica

• As propriedades retráteis dos pulmões se relacionam fundamentalmente à forma helicoidal das fibras elásticas e colágenas.

• Histerese

• Para uma determinada pressão transpulmonar o volume pulmonar na fase inspiratória é menor que na fase expiratória.

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Complacência Complacência pulmonarpulmonar• É a facilidade com que os pulmões podem ser

expandidos.

• É basicamente determinada pela retração elástica do tecido pulmonar.

Complacência = Alteração do volume/Alteração da pressão

• Valores baixos são encontrados quando há dificuldade de expansão pulmonar – edema, pneumonia.

• Valores elevados são encontrados nas alterações do parênquima com diminuição da retração elástica – enfisema.

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SurfactanteSurfactante• Molécula com atividade de superfície que exercem

uma menor atração sobre as moléculas .

• Quando concentrada na superfície, ela dilui as moléculas do líquido, reduzindo a tensão superficial, por formarem uma película superficial insolúvel que tende a se expandir espontaneamente na superfície.

• O surfactante é imprescindível para manter os alvéolos adequadamente insuflados com o mínimo de gasto energético por parte dos músculos respiratórios.

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SurfactanteSurfactante• Se altera quando a área alveolar se modifica.

• Alvéolos dos ápices são maiores que os da base

• Os pneumócitos tipo 2 são responsáveis pela a produção o surfactante.

• Surgem com 24º semanas de gestação

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Mecânica DinâmicaMecânica Dinâmica• Fatores físicos que determinam resistência ao

fluxo aéreo

• Quando os pulmões insuflam, o calibre e o comprimento das vias aéreas aumentam, resultando na diminuição da resistência friccional ao fluxo aéreo.

• A pressão necessária para gerar fluxo aéreo dependerá do tipo de padrão do fluxo.

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Fatores físicos que Fatores físicos que determinam resistência ao determinam resistência ao fluxo aéreofluxo aéreo

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Fatores físicos que Fatores físicos que determinam resistência ao determinam resistência ao fluxo aéreofluxo aéreo

• Equação de Poiseuille – para o fluxo laminar, a pressão para porduzir um certo fluxo varia diretamente com o tamanho do tubo e inversamente à quarta potencia do raio.

P = V8nl/πr4

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Resistência ao fluxo Resistência ao fluxo aéreoaéreo• A resistência total das vias aéreas é a diferença das pressões

obtidas na boca e nos alvéolos dividida pelo fluxo aéreo.

• A resistência pulmonar é a diferença das pressões da boca menos pressão intrapleural divida pelo fluxo.

• A resistência inspiratória é menos dependente do volume pulmonar que a resistência expiratória, uma vez que esta sofre influência da compressão dinâmica das vias aéreas.

• A resistência pulmonar é elevada no RN devido a resistência ocorrida no nariz e pela epiglote ser elevada próxima ao palato (dificuldade de respirar pela boca).

• No prematuro a resistência é ainda mais elevada devido a vias aéreas menos calibrosas e pelo menor volume pulmonar.

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Constante do tempoConstante do tempo• Cada unidade

respiratória constituída pelo bronquíolo e pelos alvéolos tem a sua própria elasticidade e resistência, o que faz com que a ventilação não seja para todas elas.

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Nota: do Editor do site www.paulomargotto.com.br

. Consultem também:Avaliação da severidade clínica nos recém-nascidos sob assistência respiratória/escore preditivo de

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Bases da ventilação pulmonar mecânica no recém-nascido

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Assistência respiratória ao recém-nascidoAutor(es): Jefferson Guimarães Resende, Paulo R. Margotto

Surfactante pulmonar exógenoAutor(es): Paulo R. Margotto   

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